ÍNDICE
COLONO: origem da data Nesta data comemora-se aqueles que foram essenciais para o desenvolvimento do Brasil, os colonos que vinham de outros países para se instalarem no país e trabalhar principalmente no desenvolvimento da agricultura. A data de 25 de Julho foi instituída como Dia do Colono em 1968, com a criação da Lei Federal 5.496 em 5 de Setembro daquele ano. Mas a comemoração já era conhecida fazia um bom tempo. Desde 1924, quando ocorriam as celebrações do centenário da vinda dos alemães para o Rio Grande do Sul, a data foi reconhecida e usada para lembrar os colonos. A história conta que em 1822, quando foi declarado independente, o Brasil não dispunha de um exército eficaz para a defesa de todo o território nacional, principalmente da região sul, na época, uma região
subdesenvolvida e muito exposta às investidas das tropas espanholas. O governo central brasileiro encontrou solução na imigração europeia, para ocupar a terra e investiu na colonização para a região. Os colonos preenchiam as lacunas de segurança e serviam como exército de reserva na região sul, onde os espanhóis insistiam em reivindicar suas posses. O governo investiu em propaganda na Europa, para convencer as pessoas a virem com suas famílias para o sul do Brasil e ofereceu vantagens nem sempre cumpridas em sua plenitude. Entre estas vantagens estavam: passagens pagas, direito à cidadania, isenção de impostos e direito à posse de uma ou duas colônias de terra (24 a 48 ha). Nesta época, início do século XIX, a Alemanha e a Itália não existiam como países unificados e passavam por intensas transformações sociais
em seus territórios com a industrialização tardia e movimentação de pessoas do campo para as cidades. Como já postamos aqui no Blog, a unificação alemã somente ocorreu em 1871. Na mesma época, ocorreu a unificação da Itália, consolidada somente em 1929, com o Tratado de Latrão, entre Mussolini e o Papa Pio XI. Chegando à terra prometida, os imigrantes se deram conta que o discurso era somente propaganda e a luta, na qual estavam acostumados a travar pela sobrevivência no solo europeu, teria que continuar. A terra prometida era muito diferente daquela descrita nas propagandas. Eram regiões rudes, desprovidos da infra-estrutura mínima, como por exemplo, estradas e com donos - os
nativos. Esta colonização teve seu marco inicial em 25 de julho de 1824, com a chegada de 39 imigrantes alemães no Porto de Tebas na Real Feitoria da Linha Cânhamo, atual cidade de São Leopoldo, RS. 25 de julho foi a data da chegada dos primeiros imigrantes alemães em solo brasileiro, de maneira organizada e em grupo. Desde então, é comemorada a data por seus descendentes, em toda a região sul e em outras regiões do Brasil. As primeiras atividades destas pessoas, independentemente de sua formação e profissão, foi o de trabalhar a terra para garantir o alimento, este conseguido somente após a primeira colheita.
MOTORISTA: origem da data Dia 25 de julho é celebrado o Dia do Motorista, que mobiliza diversas entidades para educar os motoristas e estimular uma direção mais defensiva e segura. Tudo isso porque, na mesma data, é celebrado o dia de São Cristóvão, o padroeiro dos condutores. São Cristóvão virou um santo por uma história bastante peculiar. Para começar, o nome Cristóvão remete àquele que “leva Cristo” ou que “carrega Cristo”, e tem uma grande relação com sua história. Segundo a lenda, São Cristóvão era filho de um rei pagão que, depois do seu nascimento, dedicou a criança ao deus Apolo e o nomeou como Reprobus. Ele foi crescendo e se tornou grande e forte, decidindo então que serviria apenas a alguém muito forte, corajoso e poderoso, assim como ele. Algumas versões da lenda dizem
que ele virou um verdadeiro gigante. Após muito procurar, ele conheceu um rei que considerava muito poderoso. Depois disso, conheceu Satanás, a quem começou a servir. Mas, no fundo, no fundo, Reprobus não achava nenhum dos dois realmente corajoso. Ele teria se convertido à fé cristã anos mais tarde, mas ainda assim não estava profundamente convencido. Nesse tempo, por exemplo, contam que ele não via a necessidade de orar ou jejuar, mas de ajudar as pessoas a atravessarem um rio muito perigoso na região. Até que, um dia, percebeu que a criança que carregava nos braços ia ficando cada vez mais pesada, tornando o transporte cada vez mais difícil. Ao chegar do outro lado, a criança se revelou como o próprio Cristo e, por isso, ele passou a ser co-
nhecido como Cristóvão, aquele que carrega Cristo. A morte Depois do milagre envolvendo Jesus, São Cristóvão recebeu a ordem de enviar o bastão no chão do deserto. No lugar, nasceu uma palmeira, um milagre que levou muitas pessoas à conversão. Anos mais tarde, o santo foi decapitado pelo rei pagão que governava a região e se irritava com a pregação que Cristóvão fazia do cristianismo. Bem, você deve estar se perguntando o que fez com que ele virasse o padroeiro dos motoristas, certo? A verdade é que o dia 25 de julho foi estabelecido como uma homenagem a quem trafega por esse país, pegando péssimas estradas para transportar
cargas e pessoas. Nos dias de hoje, ser um motorista é ainda mais difícil, pois as estradas estão mais violentas, o número de acidentes aumentou e muitos motoristas são imprudentes. Cada um deles conta com a proteção e auxílio de São Cristóvão, para que consigam carregá-los no meio das estradas perigosas como fazia no rio perigoso que tinha onde morava. Com essa proteção, eles conseguem superar os desafios com mais facilidade. Vale lembrar que a data de São Cristóvão e do Dia do Motorista, celebrado em 25 de julho, é muito confundida com o dia 30 de junho, quando é comemorado o Dia do Caminhoneiro. Esse dia de julho é marcado por muitas homenagens e reverências a São Cristóvão.
MOTORISTA CAMINHONEIRO: os desafios de exercer a profissão São horas atrás do volante, dias fora de casa e metas a cumprir. Saudade da família e os perigos nas estradas fazem parte da rotina diária dos motoristas de cargas. Você vai ler agora, os relatos de dois motoristas que falam sobre os desafios de exercer a função. Gláucio Aparecido Costa de 43 anos está na profissão há quase cinco anos. Antes de ser caminhoneiro, trabalhava com vendas de produtos de agropecuária. Mudou de área ao ver um anúncio para vaga de motorista. Viagens Na nova empresa disse que realiza até cinco viagens por mês, metade do que fazia quando trabalhava com uma carreta. As viagens duram de uma semana a 15 dias e, segundo ele, uma das maiores dificuldades é a saudade. Casado, pai de um menino e de uma menina, Costa disse que conversa com a família todos os dias. “Quando eu comecei a trabalhar, meu menino já era grandinho e às vezes ele ia comigo nas viagens mais curtas. Agora com a pequenininha ficou mais dolorido ficar fora de casa”, afirmou ele. Costa contou que devido as constan-
tes viagens já perdeu momentos importantes como aniversários do filho e o nascimento da caçula. Ele também não pôde estar presente quando a avó morreu. Rotina Para Costa, ter a oportunidade de conhecer vários lugares é um dos atrativos da profissão. É preciso, entretanto, lidar com o medo dia a dia devido aos perigos nas estradas e o riso de assaltos. Segundo ele, quem está começando agora, precisa gostar muito do que faz para valer a pena. Apesar da falta de reconhecimento da importância da profissão, Costa ressalta que os caminhoneiros movem a economia do país. “Para você estar usando seu celular hoje, chegou até você por um caminhão. Seu carro não anda se você não tiver combustível, que chega até o posto por meio de um caminhão. O café da manhã, aquele leite, aquela farinha que fez o pão, tudo passou por um caminhão”, disse. Um dia de cada vez Para o motorista de São Carlos Jovan Rodrigues, de 34 anos, trabalhar com o caminhão é levar uma vida
“O café da manhã, aquele leite, aquela farinha que fez o pão, tudo passou por um caminhão”
de liberdade. “Eu descarrego a carga em um lugar e de lá não sei para onde vou. Isso é gostoso, te dá um prazer. Você viver literalmente um dia de cada vez”, afirmou. Por outro lado, as viagens são solitárias e ficar a maior parte do tempo fora não é fácil. Caminhoneiro há 10 anos, Rodrigues não viu o nascimento do primeiro filho porque estava fora a trabalho. “Perdi o nascimento dele por meia hora. Perdi outros momentos importantes também devido às viagens. Sou uma pessoa ausente e quando estou longe sinto saudades dele, da
família, dos amigos”, contou. Trabalho dificultado Rodrigues disse que já foi mais apaixonado pela profissão, mas a falta de incentivo e os altos custos para manter o caminhão acabam dificultando o trabalho. “Já tentei sair várias vezes, mas não consigo. Caminhão é um vício. Qualquer caminhoneiro que você encontrar na vida não consegue sair da profissão. Ele até tenta, mas volta. Parece um imã que puxa de volta”, brincou. Depoimentos relatados em en-
“Eu descarrego a carga em um lugar e de lá não sei para onde vou. Isso é gostoso, te dá um prazer”
trevista ao site G1 de notícias.
Avanços tecnológicos melhoraram a produtividade e a vida no campo
Em meados da década de 1980, enquanto resolvia terríveis exercícios de física na escola, um professor calmamente respondia às nossas perguntas, apenas dizendo: “É muito simples: a resposta está no gráfico”. E ele provava que a informação estava de fato lá, com todos os detalhes, bem diante de nossos olhos. Com a evolução da tecnologia, novas formas de pesquisa e de aprendizagem se tornaram parte de nosso cotidiano. Mais do que simplesmente procurar por respostas, tivemos que
reaprender a formular as perguntas, e a lidar com termos que nem sequer existiam há algum tempo. Dos mais simples, como e-mail, navegador de Internet e modem, aos mais complexos, como Internet das Coisas (IoT, ou Internet of Things), Big Data, Mobilidade e Nuvem. Ainda assim, é muito mais fácil, hoje, ter acesso a informações sobre qualquer assunto. Basta uma busca na internet. E isso muda totalmente a forma de atuação de todos os setores. Ao olhar para a agricultura, incluindo o Brasil como um dos maiores
produtores do mundo, vemos que o plantio e a colheita também passam por essa mudança. À primeira vista, essas alterações parecem menos radicais do que em outros segmentos, e são normalmente associadas a processos de mecanização e automação nos campos. No entanto, olhando mais de perto, é possível notar que tecnologias de ponta já transformam radicalmente a produção de alimentos e a utilização de m a té r i a s- p rimas. Com o uso da tecnologia, chegamos à agricultura de precisão, que, por meio de dados específicos, permite melhor uso da terra e dos recursos naturais, utilização mais assertiva de pesticidas, mão de obra reduzida, menos intervenções e, consequentemente, menor custo. Veja, a seguir, três exemplos de como isso acontece:
um acompanhamento completo do ambiente, que antes demorava mais e exigia o trabalho de muitas pessoas. 2. Por meio das imagens de folhas e frutos, é possível identificar pragas, muitas vezes, em estágios assintomáticos, e que não poderiam ser percebidas a olho nu. Com essa informação, pode-se antecipar as ações para isolar uma área ou definir a aplicação de determinados pesticidas, a fim de evitar a perda de investimentos ou uma falha de colheita.
Por meio das imagens de folhas e frutos, é possível identificar pragas, muitas vezes, em estágios assintomáticos, e que não poderiam ser percebidas a olho nu.
1. Drones e UAVs (aviões controlados à distância por meios eletrônicos e computacionais) fazem uma varredura aérea de toda a extensão das propriedades, fornecendo informações sobre o número e a saúde das plantas e o uso da terra. Isso permite
3. Com internet, o campo consegue gerenciar a si mesmo. Colheitadeiras inteligentes se ajustam sobre o melhor caminho, estações de irrigação interagem com sensores meteorológicos, ligando ou desligando, conforme necessário, e sensores de solo medem a qualidade da terra, oferecendo “alertas” sobre a falta de um nutriente específico ou de uma proteção para a cultura. Fornecer e garantir precisão nos processos agrícolas pode ser uma das muitas perguntas que o nosso “gráfico” atual é capaz de responder.
Atenção para a saúde do homem do campo Com nome difícil de pronunciar e praticamente ausente do noticiário, a paracoccidioidomicose é uma doença endêmica grave que afeta um a três de cada 100 mil habitantes do Brasil – em especial trabalhadores rurais. O contágio ocorre quando, ao revolverem a terra na lida do campo, as pessoas inalam o aerossol formado pela poeira e outros componentes do solo, entre eles, os fungos do gênero Paracoccidioides.
A paracoccidioidomicose (PCM) é adquirida por via inalatória. Os fungos podem ficar em vida latente nos pulmões durante cerca de cinco anos antes de se manifestarem. Se a pessoa infectada não consegue eliminar o agente invasor nos pulmões, a tendência é que este alcance os vasos sanguíneos, se propague para diferentes órgãos e outras áreas do corpo, em especial as mucosas e a pele, gerando, eventualmente, casos bastante graves. A doença, que se tornou endêmica no Centro-Oeste do Brasil, mas se manifesta também em outras regiões brasileiras e em outros países da América Latina, em especial nas áreas de expansão da fronteira agrícola, afeta principalmente os homens, pois as mulheres são favorecidas pelo hormônio progesterona, que atua como protetor natural. Um dos sintomas é a falta de ar, devido ao comprometimento do parênquima pulmonar. Alcançando as mucosas e a pele, o fungo causa lesões horríveis. O tratamento padrão consiste na administração de sulfa, fornecida gratuitamente aos pacientes. Depois de alguns meses de tratamento com o antifúngico, os sintomas desaparecem. Mas isso não significa que a doença tenha sido debelada. De fato, o Paracoccidioides pode sobreviver no
organismo durante anos e recidivar. Há casos de pacientes que, após 10 anos de tratamento, suspenderam o uso da medicação e tiveram recidivas.. Essa incrível resiliência do Paracoccidioides tem consequências bastante severas. Porque, considerando-se o cansaço provocado por um tratamento tão prolongado, é compreensível que os pacientes, principalmente os menos informados, suspendam o uso da medica-
ção após o desaparecimento dos sintomas. Mas, neste caso, além da recidiva, existe o agravante de o fungo apresentar resistência ao antifúngico anteriormente utilizado, o que exige a troca de medicamento. Deve-se registrar também que o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas favorecem a instalação da doença e desfavorecem a cura, devido à debilitação da resistência natural do organismo.
A paracoccidioidomicose (PCM) é adquirida por via inalatória. Os fungos podem ficar em vida latente nos pulmões durante cerca de cinco anos antes de se manifestarem.
Outros fatos que marcam o 25 de Julho
1898 - Os Estados Unidos invadiram Porto Rico durante a Guerra Hispano-Americana. Ainda hoje Porto Rico pertence aos Estados Unidos. 1917 - A holandesa Margaretha Geertruida Zelle, conhecida como “Mata Hari”, foi condenada à morte aos 41 anos por espionagem durante a Primeira Guerra Mundial. 1934 - Nazistas que queriam a unificação entre a Áustria e a Alemanha assassinaram o chanceler austríaco Engelbert Dollfuss. 1966 - Uma bomba explodiu no aeroporto de Recife, onde pousaria o avião do marechal Costa e Silva, candidato à sucessão do presidente Castello Branco. 1978 - Nasceu, na Inglaterra, Louise Brown, o primeiro bebê de proveta. 2000 - Minutos depois de decolar de Paris com destino a Nova York, um Con-
corde caiu devido a uma falha mecânica, matando as 109 pessoas a bordo e outras 4 em terra. Foi o primeiro acidente fatal envolvendo o jato supersônico. 2009 - O piloto de Fórmula 1 Felipe Massa, da Ferrari, sofreu um acidente após ter sido atingido por uma mola que se soltou da suspensão traseira do carro de Rubens Barrichello, da Brawn GP. O acidente ocorreu durante os treinos do Grande Prêmio da Hungria, em Budapeste. Depois de a mola atingir a cabeça de Massa, o piloto desmaiou e bateu contra a barreira de pneus. 2010 - Com vitória sobre a Rússia por 3 sets a 1, a Seleção Brasileira de Vôlei Masculino se tornou a maior campeã da Liga Mundial. Foi o 9º título, contra 8 da Seleção Italiana. A competição foi disputada em Córdoba, na Argentina.
Curiosidades sobre caminhões e caminhoneiros A vida na estrada gera muita história, risada e um pouquinho de confusão para os estradeiros, desde paradas inusitadas, caminhões diferenciados e até um pouco de humor. Como todo bom conto merece ser falado, separamos algumas das principais curiosidades sobre esse universo para você se divertir. A primeira caminhoneira é do Brasil Carinhosamente chamada de Tia Neiva, Neiva Chaves Zelaya foi considerada a primeira mulher a adotar a profissão para a consultoria Rank Brasil. No início dos anos de 1950, ela tirou habilitação, comprou um caminhão e começou a transportar cargas por todo o país. E se os caminhões sumissem? O transporte rodoviário é o mais utilizado para transportar cargas e pessoas no país, por isso, se os caminhões deixassem de existir de uma hora para outra, haveria uma grande defasagem de produtos, alimentos e de itens cotidianos. Até arrumar uma solução via ar ou mar, levaria um bom tempo! Como surgiram as famosas frases de para-choque? Essa também foi uma criação tupiniquim, mas teve a inspiração dos hermanos! No final do século 19, os argentinos utilizavam uma técnica de decoração das carrocerias que continha desenhos personalizados e frases. Por volta da década de 80, a mania chegou aqui, porém as frases foram o forte. O maior pneu do mundo O engraçado é que duas empresas fabricam o maior pneu do mundo, a Titan e a Michelin. Ambas criam modelos nas mesmas dimensões idealizados para caminhões gigantes usados em minas. Eles possuem 4,03 metros de diâmetro e 1,50 metro de largura e pesam mais de 5 toneladas.
CAÇA-PALAVRAS
S U D O K U
DESAFIO DE LÓGICA
Pistas 1. Nem a pickup nem o SUV teve problema no câmbio. 2. O carro com problema no motor tem 10 mil km a menos que a pickup. 3. O veículo com problema na embreagem tem 10 mil km a menos que o SUV.
4. O carro do Luiz tem 20 mil km a mais que o carro com problema na embreagem. 5. O carro do André não tem 30 mil km. 6. O SUV está com problema no freio. 7. O SUV é do Samuel ou tem 60 mil km. 8. O carro com problema no motor tem 50 mil km ou é um crossover.