Relatório de gestão da incubadora de linguagens digitais para economia solidária (1)

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Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências da Arte. Faculdade de Artes Visuais. Curso de Tecnologia em Produção Multimídia.

RELATÓRIO DE GESTÃO DA INCUBADORA DE LINGUAGENS DIGITAIS PARA ECONOMIA SOLIDÁRIA 2014­2016


Sumário. Apresentação. O projeto. a. Histórico. b. Objetivos. c. As metas. d. A metodologia. Infraestrutura. e. Ambientes. f. Equipamentos. Equipe. Atividades. g. Eventos Acadêmicos: i. Encontro Nacional de Incubadoras Programas/Projetos Universitários de Economia Solidária. UnB, Agosto de 2014. ii. LABIC, Laboratório Ibero Americano de Inovação Cidadã, Rio de Janeiro, novembro de 2015. iii. Presença no Hiperorgânicos do laboratório NANO da UFRJ, Rio de Janeiro, novembro de 2015. iv. Simpósio Internacional de Inovação em Mídias Interativas. h. Redelati. i. Eventos de Formação. i. Seminário Extensão Inovadora, promovido pelo ICSA, em março de 2014. ii. Workshop Start ups para Economia Solidária, promovido pela ILDES em fevereiro de 2015. iii. Encontro com Camila Nardon, proprietária da ARCCUS aceladora de start ups, sobre empreendedorismo na Era Digital. Em fevereiro de 2016. iv. Encontro com Cláudio Alfonso, LABLIVRE, promovido pela ILDES e Clube de Design sobre Tecnologias Livres. v. Encontro com Felipe Alves, ex­Artemísia, sobre negócios de impacto social. promovido pela ILDES em maio de 2016. vi. Encontro com Tata Kinanboji, presidente do Instituto Nangetu de Cultura Afro sobre o projeto Azulear, promovido pela ILDES em junho de 2016. vii. Encontro com Ramiro Quaresma, professor da UFPa, sobre o projeto Cinemateca Paraense, promovido pela ILDES em junho de 2016.


viii. j.

Encontro com Adailton Lima, professor da UFPa, sobre o projeto Rota Urbana, promovido pela ILDES em Julho de 2016. Atividades com a comunidade. i. Workshop de Torno em Olaria na Cerâmica Chicano, em Santa Bárbara, Pará. ii. Workshop de Design Thinking na Cerâmica Chicano em Santa Bárbara, Pará. iii. Encontro com Natura e Lablivre para desenvolvimento Cardboards Google. iv. Fórum Belém 2.0 ­ Edição Patrimônio. Promovido pela ILDES e Clube de Design em março de 2015. v. Fórum Belém 2.0 ­ Edição Mobilidade Urbana. Promovido pela ILDEs e Clube de Design em agosto de 2015.

Produtos. k. Aplicativo Pedal Alerta. l. Sistema de Monitoramentos dos Planos Municipais de Saneamento Básico. m. Captura e Autoração de DVD Mestre Palinha. n. Museu Virtual de Odontologia. o. Publicação Redelati. p. Livro Boca de Ferro. q. Programa Cartografia Cultural da Terra Firme. r. Histórias na HQ Belém 400 anos da SECULT. s. Plataforma interativa Circulando. Projetos Incubados. t. Plataforma de Mídia Colaborativa Circulando. u. Associação Vem Pará Rua. v. Cerâmica Chicano. w. Cartografia Cultura Digital. x. Vida K7. y. Editora de Games Polvo de Botas. Parcerias firmadas. Clipping​ . Metodologia de Incubação. Quadro de Execução de Etapas e Metas. Quadro de Execução Financeira. Desenvolvimento Tecnológico. z. Pure Data. aa. Processing. bb. Sensores de Movimento. cc. Vídeo Mapping e tecnologias de projeção. dd. Google Street View.


Desenvolvimento Acadêmico. ee. Inserção ao PPC do Curso de Produção Multimídia. ff. Envolvimento dos alunos. gg. Programa Cartografia Cultural da Terra Firme. hh. Programa de Produção de Conteúdo. A ILDES na FAV. Considerações Finais, projeções futuras.


1. APRESENTAÇÃO. A Incubadora de Linguagens Digitais de Empreendimentos de Economia Solidária​ – ILDES, é um projeto da FAV|UFPa​ , com parceria com ​ CNPQ e SENAES​ , que visa promover projetos dentro das linguagens digitais voltados à economia solidária que tencionem a geração de renda e inclusão digital, ora voltada para comunidades tradicionais da Amazônia e pessoas em situação ou área de risco, ora para o desenvolvimento de projetos dentro da área educacional que visem a inclusão social, a valorização do patrimônio histórico­cultural e a inovação tecnológica. Os princípios que norteiam o desenvolvimento de projetos pela incubadora são o da gestão colaborativa​ , do ​ incentivo à economia criativa e a relevância de suas ações para o ​ desenvolvimento da Amazônia​ . Entendem­se por linguagens digitais produtos desenvolvidos a partir da tecnologia digital tanto on­line quanto ​ off­line​ , tais como games, aplicativos, revistas digitais, sites, blogs, ​ webtv​ , quadrinhos digitais, mídias sociais e softwares que funcionem através de computadores, celulares, ​ gadgets​ e dispositivos móveis variados. Espera­se com este projeto, promover tanto a economia solidária quanto a economia criativa, incorporar na juventude estudantil paraense princípios de desenvolvimento econômico junto com o desenvolvimento sustentável e quem sabe, garantir aos jovens que tiverem trabalhos contemplados pelo edital, uma forma de sobrevivência que aproveite todo o capital criativo e cultural que as pessoas da Amazônia possuem e podem transformá­los em negócio, ou mais que isso, em riqueza.



1.1 Histórico. O convênio iniciou­se em janeiro de 2014, sob o processo número ​ 420278/2013­3, via CNPQ, mas a equipe só foi formada oficialmente em março do mesmo ano. Desde

que soubemos da aprovação da proposta, iniciamos um processo de captação de recursos humanos para nortear as ações que seriam efetivadas a partir de então, então foram procuradas as pessoas que são referência na Economia Solidária na Universidade Federal do Pará, processo que chegou ao nome do diretor do Instituto de Ciências Econômicas Professor Dr. Armando Lírio. O mesmo, após alguns encontros, propôs a criação de um ​ workshop de Extensão Inovadora​ , do qual fizemos parte, junto com outros programas relacionados à Economia Solidária na Universidade. De então, foi possível estabelecer parcerias e iniciar um plano de trabalho para captar ideias e empreendedores que quisessem entrar na seara dessa atividade econômica tão peculiar à Região Amazônica. A formação da equipe iniciou com uma administradora, um designer de interação, um economista e contador. Da equipe original, apenas o economista permaneceu, pois foi percebido o baixo rendimento dos dois outros técnicos. Ainda assim, fizemos uma série de eventos de formação tanto na extensão inovadora, quanto na Economia Solidária, conforme demostra o ​ quadro de execução​ . Nosso primeiro processo de incubação foi com a Cerâmica Chicano, uma associação de mulheres negras do interior do Pará que trabalha com artesanato de cerâmica na comunidade Chicano, no Município de Santa Bárbara, Pará. Com ele realizamos encontros de gestão, capacitação em design e torno. A partir de então, iniciamos a busca por projetos para incubar dentro das linguagens digitais, firmamos parcerias com outras incubadoras, programas, laboratórios, atuamos na transferência tecnológica de outros centros para o nosso laboratório e nos esforçamos para inserir a Incubadora de Linguagens Digitais na ​ estrutura pedagógica do Curso de Produção Multimídia.


Agora, espera­se que o mesmo seja inserido na estrutura da FAV, visto que atende alunos de outros cursos da faculdade e pretende ser um celeiro para inserção dos jovens no mercado de trabalho em uma ECONOMIA CRIATIVA, SOLIDÁRIA e preocupada com o desenvolvimento local sustentável. b. Objetivos da ILDES. Promover o ​ desenvolvimento de linguagens digitais em diversas manifestações na área da ​ economia solidária que observem as necessidades da realidade da Amazônia em relação às suas ​ comunidades tradicionais, seu patrimônio histórico e questões voltadas à inclusão social e digital e a inovação para os processos tradicionais de economia da Região. c. Metas e Etapas. (Conforme modelo SINCONV). Metas Etapas 1. Implantação do Laboratório de 1.1. Compra de equipamentos. Incubação 1.2. Ocupação de sala para ECOSOL.

2. Formação de Equipe.

2.1. Seleção de bolsistas; 2.2. Formação de bolsistas (treinamento e atividades de formação).

3. Seleção de projetos de Incubação.

3.1 Edital de seleção de empreendimentos em economia solidária. 3.2. Eventos de formação em economia solidária. 3.3. Fórum Belém 2.0.

4. Execução dos projetos.

4.1. Criação do espaço de co­working. 4.2. Elaboração de Plano de Negócios e de Ação. 4.3. Legalização de Empreendimentos em ECOSOL.

5. Parcerias estratégicas para atuação 5.1 Workshop para formação de Rede em ECOSOL. de Ecosol.


5.2. Criação de projetos em parceria. 5.3. Captação de Recursos para projetos Incubados. 6. Documentos Acadêmicos.

6.1. Publicação em Congressos, Seminários e Eventos ligados à Linguagens Digitais e/ou ECOSOL.

(QUADRO 01 ­ Metas e Etapas do Projeto). c. Metodologia de Incubação​ . A incubação da ILDES é aplicada como um processo de ​ extensão inovadora​ , apoiando­se em conceitos de Paulo Freire para nortear a troca de saberes entre comunidade e academia, do ​ Design Centrado no Usuário de Donald Norman e na Modelagem Cognitiva​ de Lúcia Leão. Ao analisar os três conceitos, fica claro que o trabalho extensionista é basicamente um processo de troca de conhecimentos, longe da soberba academicista que outorga à Universidade a hegemonia do conhecimento. As atividades do conhecimento na Universidade envolvem o tripé ​ Ensino – Pesquisa – Extensão​ , no entanto, a estrutura existente no sistema de ensino, não apenas nas universidades, mas desde o ensino de base, impossibilita a presença do aluno como um ser pensante, ou do professor como um tutor, orientador ou pesquisador. A própria disposição das salas de aulas são altamente hierárquicas, enfileiradas e com isso, segregadoras. Na frente sentam os alunos mais aplicados, atrás a turma da bagunça e no palco a figura do professor, onipotente, detentor de todo o conhecimento. Paulo Freire coloca que “no processo de aprendizagem, só aprende realmente aquele que se apropria do aprendido, transformando­o em apreendido.” (FREIRE, 1982) nossa estrutura hierárquica educacional não permite isso. No entanto, o processo de mudança é muito simples de ser aplicado e exige uma mudança cultural sobretudo dos tutores desse processo.


Dessa forma, tanto Freire quanto Norman (1988) chegam à um denominador comum quando Freire afirma que O homem não poder ser compreendido fora de suas relações com o mundo. O homem é um ser da práxis, da ação e da reflexão.” (FREIRE, 1982), fato defendido por Norman em seu Livro ​ Design of Everyday Things​ , onde coloca que o ser humano deveria ser o ponto de partida da criação e desenvolvimento de produtos industriais, fato até então de certa forma ignorado tanto pela indústria, quanto pelas áreas exatas da academia. Tal entendimento nos levam ao terceiro conceito, de ​ Modelagem Cognitiva​ , na qual "dois campos do saber (A e B) são cojetados e desse confronto emerge um novo saber (C)" (LEÃO, 2002, p. 16). Este terceiro saber proporciona uma nova visão sobre os campos que se confrontam, o que para tanto, faz essa fusão entre a Academia e Saberes Locais, e que encontra no laboratório um espaço de experimentação focado na interatividade e nas trocas possíveis com a sabedoria popular, o fazer amazônico e a cultura regional. Assim, os primeiros momentos de discussão com comunidades e empreendedores de Economia Solidária foram de troca de conhecimento e saberes. De apreendimento de processos e seleção de ideias para a formação da Incubadora de Linguagens Digitais. Para isso contamos com os eventos de formação. De Extensão Inovadora promovido pelo Instituto de Ciências Econômcias e os workshops promovidos pela ILDES. O segundo momento foi de formação estrutural, definição do papel da ILDES na estrutura acadêmica da Faculdade de Artes Visuais. Para isso criamos o Clube de Design, o Fórum Belém 2.0 com temas específicos, ingressamos no projeto REDELATI da Secretaria de Cultura Digital do Ministério da Cultura e repensamos disciplinas e o próprio ​ Plano Pedagógico do Curso de Produção Multimídia para aumentar o poder de engajamento dos alunos no empreendimento de economia solidária e/ou criativa.


O terceiro momento foi o de trabalhar com os projetos incubados, tanto de Empreendimentos de Economia Solidária, quanto de desenvolvimento de produtos digitais, tais como DVD, curtas, livros, ​ podcasts​ , aplicativos, sites e outros. O trabalho com os produtores e empreendedores usaram as ferramentas usadas com os alunos de Produção Multimídia, que envolve roteirização, storyboards, protótipos e desenvolvimento. 3. Infra­Estrutura. a. Ambientes. Usamos 04 espaços no prédio Anexo da Faculdade de Artes Visuais, equipados com recursos do projeto: 1. Laboratório de Áudio ­ Estúdio de gravação que pode receber grupos musicais diversos para producão de áudio. 2. Laboratório de Edição ­ Conta com uma ilha de edição doada pela FUNARTE pela participação da ILDES no projeto REDELATI. 3. Sala de experimentação e pesquisa. 4. Espaço de Co­working da Incubadora ­ Conta com estações de trabalho para edição e produção de conteúdo digital.

(Imagem 01 ­ Co­working ILDEs.)


(Imagem 02 ­ Co­working ILDEs.)

(Imagem 03 ­ Co­working ILDEs.) b. Equipamentos. 1. Sensores de movimento. a. Leap Motion. b. Kinect. 2. Computadores. a. 03 MAC MINI 2.5 DC/2X2G/500G/AP/BT­BRA. b. 03 HP Pavillions. c. 02 notebooks Dell Core i7. d. 02 Ihas de Edição Dell Core i7. 3. Projetores. a. 02 Projetores PRO 8500. 4. Periféricos. a. 01 impressora multifuncional wifi.


b. c. d. e. f.

01 Superdrive Apple. 04 TV monites LED 32 polegadas. 01 Apple TV. 10 kits Google Cardboard. Mesa digitalizadora.

5. Captura de Imagem. a. Rico Theta. b. G16 Nikon. (Na espera de envio). c. Mini­estúdio pop­up. d. Action Cam. e. Webcam. 6. Equipamentos de áudio. a. 02 amplificadores. b. 02 microfones de lapela. 4. EQUIPE. Coordenação. Profº MsC. Acilon Himercírio Baptista Cavalcante Professor efetivo do Instituto de Ciências da Arte, da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará, onde é Coordenador da Graduação Tecnológica de Produção Multimídia. Atua nas áreas de Educação, Cibercultura, Mídia Digital, Arte Mídia, com projetos de extensão que procurem criar mecanismos de geração de renda através de linguagens digitais para o desenvolvimento da Amazônia. Foi professor de Teatro, Educação e outras Mídias da Escola de Teatro e Dança da UFPA. Mestre em Artes, ICA/UFPa. É especialista em Semiótica e Cultura Visual pela UFPa, Arquiteto, Urbanista, Designer e Artista Multimidia. Recebeu o prêmio “Ideias Criativas para o 20 de Novembro” (2010), da Fundação Palmares, com o portal olhosnegros.org, site que orienta informações sobre ações afirmativas em torno da cultura afrodescendente na Amazônia; Bolsa de Produção Cultural para a Internet (2010), da FUNARTE, com o projeto mapadoInferno.com, pesquisa científica que trata da relação entre o Inferno de Dante e a Cibercultura; Bolsa de Intercâmbio e Difusão Cultural (2010), do Ministério da Cultura, que permitiu apresentar sua pesquisa o III Congresso Europeu de Comunicação ECREA 2010, realizado em Hamburgo, na Alemanha. Menção honrosa no “II Prêmio Cauê de Arquitetura 2003”, do IAB SP, com a proposta de Revalorização Turística, urbana e cultural da Orla de


Itaituba­Pa. Atividade Profissional: Arquiteto voluntário do IDESAMA, onde desenvolve atualmente projetos de Saneamento Básico e projetos de moradia sustentável para produtores rurais no interior do Pará. Foi professor titular do IESAM desde 2005, nos cursos de Comunicação Social Multimídia e Design Projeto do Produto. Foi vice­coordenador de Multimídia entre agosto de 2005 e junho de 2009. Professor de pós­graduação nos cursos de Design Gráfico, Design Digital e Produção de Eventos. Foi ainda Diretor de Criação da Taboo Design onde realizou um série de projetos para o mercado publicitário, com clientes como CELPA, Vale, UFPa, CESUPa e Agências de Comunicação. Pesquisadores. Professora Msc. Sâmia Batista e Silva Professora efetiva do Instituto de Ciências da Arte da Faculdade da Artes Visuais da Universidade Federal do Pará (ICA/FAV/UFPA), atuando na Graduação Tecnológica de Produção Multimídia e nas graduações de Artes Visuais e Museologia, sendo responsável pelas disciplinas de design gráfico, tipografia e imagem digital. É Mestre em Comunicação, Linguagens e Cultura pela Universidade da Amazônia, com pesquisa em processos de design participativo realizada junto à Associação das erveiras e erveiros do Mercado do Ver­o­Peso em Belém­PA. Especialista em Design Gráfico pela Universidade Belas Artes de São Paulo e graduada em Comunicação Social pela Universidade da Amazônia. Co­fundadora do escritório Mapinguari design, que atua em projetos de design social, ambiental e corporativo, além de projetos culturais relacionados à cultura visual na Amazônia, como “Letras que Flutuam: mapeamento dos abridores de letras da Amazônia”. Foi diretora da Associação dos Designers Gráficos do Brasil (ADG/BR) e delegada setorial de design no Ministério da Cultura. Recebeu o Prêmio Economia Criativa do Ministério da Cultura (2011), pelo desenvolvimento da metodologia “Design Participativo com comunidades de base comunitária da Amazônia”. Bolsistas Graduados CNPQ. Rodrigo Beckmann Genu ­ DTI ­ C. Possui graduação em Comunicação Social: habilitação em multimidia pelo Instituto de Estudos Superiores da Amazônia (2010). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Design de Interação, arquitetura da informação e experiência do usúario. Atuou no desenvolvimento de ferramentas de Design Participativo nos Workshops de formação promovidos pela ILDES e com a Comunidade Chicano em Santa Bárbara. Criou a


primeira Identidade Visual da Incubadora, bem como website e blogue. Edmilson Macedo de Campos ­ DTI­C. Possui Graduação em Economia pela Universidade Federal do Pará e Graduação em Contabilidade pelo Instituto de Estudos Superiores da Amazônia. Atuou no desenvolvimento do planejamento dos empreendimentos de economia solidária, bem como na organização contábil e legalização dos empreendimentos. Wane Guilherme Rodrigues Cerqueira ­ DTI­C. Possui Graduação em Administração com habilitação em Gestão Ambiental pelo Instituto de Estudos Superiores da Amazônia. Não desenvolveu um trabalho significativo durante o projeto, fato que levou à sua substituição ainda na fase inicial. Bolsistas de Iniciação Técnica Industrial CNPQ. Lúcio Heleno Lisboa de Oliveira ­ ITI­A. Produção Multimídia UFPA ­ Matrícula: ​ 201311340017 Graduando em Tecnologia de Produção Multimídia. Bolsista de Iniciação Tecnológica e Industrial A. Ensino Médio (2o grau) pelo CEDUCS, Brasil (2008). Desenvolveu a segunda e atual identidade visual da ILDES e foi atuante no processo de Incubação dos outros projetos, levando conhecimentos relativos à produção de mídias digitais tanto de áudio, quanto audiovisuais, websites e peças de comunicação. Autou significativamente também no processo de Rede de Laboratórios de Inovação ­ REDELATI ­ do MINC, chegando à ir ao Interlab da Universidade Federal de Santa Maria para atuar na transferência de tecnologias daquele laboratório para a ILDES. Finalizou apresentando um Painél durante o IV Simpósio Internacional de Inovação em Mídias Interativas promovido pelo Media Lab da Universidade Federal de Goiânia, onde mostrou os trabalhos desenvolvidos por ele na ILDES. Maria de Nazareth Saraiva de Lima ­ ITI­A. Produção Multimídia UFPA. Matrícula: ​ 201411340005 Bolsista de Iniciação Tecnológica e Industrial A. Graduanda em Tecnologia em Produção Multimídia (UFPA). Ensino Médio (2o grau) pelo EEIFM


Tenente Rêgo Barros, Brasil (2013). Atuou diretamente no projeto da Cartografia Cultural Digital realizada no Bairro da Terra Firme. Transformou o mesmo projeto em Trabalho de Conclusão de Curso onde está atualmente desenvolvendo um aplicativo de geo­referenciamento dos trabalhos, já concluído, e uma plataforma de incubação de projetos de Economia Criativa para os grupos do Bairro da Terra Firme em Belém. Raphael Peixoto Corrêa ­ ITI­A. Moaccyr Kalley Pinheiro Costa ­ ITI­A. Bolsista de Iniciação Tecnológica e Industrial A. Ensino Médio (2o grau) pelo Centro de Estudos Impacto, Brasil (2010). 5. ATIVIDADES. a. Participação em eventos políticos e acadêmicos. 1. Encontro Nacional de Incubadoras Programas/Projetos Universitários de Economia Solidária. UnB, Agosto de 2014. 2. LABIC, Laboratório Ibero Americano de Inovação Cidadã, Rio de Janeiro, novembro de 2015.

Imagem 04 ­ Participação no LABIC­Rj. Fonte: Acervo.


Imagem 05 ­ Participação no LABIC­Rj. Fonte: Acervo.

Imagem 06 ­ Participação no LABIC­Rj. Fonte: Acervo.

3. Presença no Hiperorgânicos do laboratório NANO da UFRJ, Rio de Janeiro, novembro de 2015. O hiperorganicos serviu para se fazer um experimento de arte e performance em rede, usando as tecnologia desenvolvidas para a integração dos seis laboratórios que fizeram parte do programa Redelati. Neste, o performer Vítor Grilo do Cerará interagiu com sua projeção filtrada por scketchs em processing com uso do Kinect, pelos 05 laboratórios restantes.

Imagem 08 ­ Participação no Hiperorgânicos em Niterói­RJ. UFRJ. Fonte: Acervo.


Imagem 08 ­ Participação no Hiperorgânicos em Niterói­RJ. UFRJ. Fonte: Acervo.

4. Simpósio Internacional de Inovação em Mídias Interativas. O IV SIIMI, serviu para integrar todos os bolsistas e apresentar os trabalhos da ILDES, UFPa. Além de termos apresentado para persquisadores externos o

Programa Terra Firme Digital, que agora se chama Cartografia Cultural Digital .

Imagem 09 ­ Confraternização dos bolsistas e professores da ILDES. UFRJ. Fonte: Acervo.

b. Redelati ­ Rede de Laboratórios de Tecnologia e Inovação. (VIDE RELATÓRIO ANEXO). c. Eventos de Formação. i. Seminário Extensão Inovadora, promovido pelo ICSA, em março de 2014. ii. Encontro com Luan Rodrigues, sobre arte e projeção na Amazônia.


Imagem 10 ­ Conversa com Luan Rodrigues. Fonte: Acervo.

iii.

Workshop Start ups para Economia Solidária, promovido pela ILDES em fevereiro de 2015. Seminário de abertura do Workshop com Lu Bessa do projeto COROATÁ.

Imagem 11 ­ Workshop Start ups para ECOSOL. Fonte: Acervo.


Imagem 12 ­ Workshop Start ups para ECOSOL. Fonte: Acervo.

Imagem 13 ­ Workshop Start ups para ECOSOL. Fonte: Acervo.

iv.

v. vi.

Encontro com Camila Nardon, proprietária da ARCCUS aceladora de start ups, sobre empreendedorismo na Era Digital. Em fevereiro de 2016. Encontro com Cláudio Alfonso, LABLIVRE, promovido pela ILDES e Clube de Design sobre Tecnologias Livres. Encontro com Felipe Alves, ex­Artemísia, sobre negócios de impacto social. promovido pela ILDES em maio de 2016.


Imagem 14 ­ Encontro com Felipe Alves, Artemísia. Fonte: Acervo.

Imagem 15 ­ Chamada para Encontro com Felipe Alves, Artemísia. Fonte: Acervo.

Imagem 16 ­ Encontro com Felipe Alves, Artemísia. Fonte: Acervo.


vii.

Encontro com Tata Kinanboji, presidente do Instituto Nangetu de Cultura Afro sobre o projeto Azulear, promovido pela ILDES em junho de 2016.

Imagem 18 ­ Encontro com Tata Kinaboji, Instituto Nangetu. Fonte: Acervo.

Imagem 19 ­ Encontro com Tata Kinaboji, Instituto Nangetu. Fonte: Acervo.

viii.

ix.

Encontro com Ramiro Quaresma, professor da UFPa, sobre o projeto Cinemateca Paraense, promovido pela ILDES em junho de 2016. Encontro com Adailton Lima, professor da UFPa, sobre o projeto Rota Urbana, promovido pela ILDES em Julho de 2016.

ii. Atividades com a comunidade.


i.

ii.

iii.

Workshop de Torno em Olaria na Cerâmica Chicano, em Santa Bárbara, Pará. (Ver Relatório Anexo). Workshop de Design Thinking na Cerâmica Chicano em Santa Bárbara, Pará. (Ver Relatório Anexo). Encontro com Natura e Lablivre para desenvolvimento Cardboards Google.

Imagem 20 ­ Encontro no LABLIVRE. Fonte: Acervo.

iv.

Imagem 21 ­ Encontro no LABLIVRE. Fonte: Acervo Fórum Belém 2.0 ­ Edições de Patrimônio e de Mobilidade Urbana.

O Fórum Belém 2.0 é um produto do Programa de produção e difusão cultural da FAV|UFPa, vinculado aos projetos ​ REDELAB do Ministério da Cultura, ​ ILDES do CNPQ|SENAES e ​ Clube de Design da FAV|UFPa. Tem por objetivo ser um espaço aberto de discussão sobre tecnologias que podem melhorar a vida do cidadão nas


grandes cidades e conurbações presentes na Amazônia. É composto por ​ 03 espaços de discussão que são promovidos ao longo do ano. Este ano de 2015 terá 03 edições, sendo elas: Patrimônio e Cultura​ ; Mesa redonda realizada em maio de 2015, com a presença do Curso de Museologia da UFPa, Museu Paraense Emílio Goeldi, Museu da UFPa, Museu de Odontologia do Pará e Projeto de Cartografia Cultural do Bairro da Terra Firme, em Belém Pará. Mobilidade Urbana: Este será um evento de Arte e Tecnologia a ser realizado dia 20 de agosto de 2015 no Teatro Cláudio Barradas. Envolve iniciativas na área tecnológica que buscam facilitar a mobilidade urbana em Belém. Mesa aberta com membros de projetos e entidades ligadas à mobilidade urbana de Belém: Rota Urbana; Bike Belém; Bike Anjo; CicloBelém; Patinadores de Belém; Funtelpa.

Imagem 22 ­ Arte Fórum Belém 2.0. Fonte: Acervo


Imagem 23 ­ Fórum Belém 2.0 Mobilidade. Fonte: Acervo

Imagem 23 ­ Fórum Belém 2.0 Mobilidade. Fonte: Acervo

Produtos​ . jj. Aplicativo Pedal Alerta.

Imagem 24 ­ Fórum Belém 2.0 Mobilidade. Fonte: Acervo


Pedal alerta é um aplicativo de mapeamento dos locais e horários em que já ocorreram acidentes ou assaltos à ciclistas em Belém. O objetivo é criar um panorama para munir a polícia de informações para facilitar sua atuação. Outro aspecto do aplicativo é conectar pessoas em torno do modal bicicleta, apontando encontros, grupos de ciclismo, passeios e estabelecimentos onde o ciclista é bem vindo. O aplicativo é resultado do encontro com a comunidade durante o segundo Fórum Belém 2.0 e envolveu a participação do LABLIVRE, Ciclomobilidade Pará, Secretaria de Segurança Pública e ILDES. Disponível na PlayStore: kk. Sistema de Monitoramento dos Planos Municipais de Saneamento Básico. Esse sistema surgiu a partir da lei dos Planos Municipais de Saneamento Básico, de forma à fornecer à população informações sobre os planos durante seu período de vigência. Esse projeto envolveu o IDESAMA, FUNASA e ILDES. ll. Captura e Autoração de DVD Mestre Palinha. Esse projeto de criação do DVD do ​ grupo de Carimbó do Município de Salinópolis no Pará​ , onde a incubadora Coroatá de empreendimentos solidários e criativos usou a ILDES em seus equipamentos e recursos humanos para capturar e autorar o DVD do grupo de Carimbó do ​ Mestre Palinha. mm. Museu Virtual de Odontologia. O MUVAPO, é uma parceria do Curso de Graduação em Museologia, Conselho Regional de Odontologia e ILDES, onde nn.Publicação Redelati. Ver relatório anexo. oo.Livro Boca de Ferro.


Imagem 25 ­ Capa do Livro. Fonte: Acervo

pp. Programa Cartografia Cultural da Terra Firme.

Imagem 26 ­ Reunião Cartografia Cultural Digital. Fonte: Acervo


Imagem 27 ­ Reunião Cartografia Cultural Digital. Fonte: Acervo A ​ Cartografia Cultural da Terra Firme​ , é um projeto extensionista da aluna de Museologia Vanessa Malheiros, que identificou cerca de 100 pontos de interesse cultural no Bairro da Terra Firme em Belém. A ILDES atutou no geo­referenciamento, criação de material gráfico, banco de dados e site do projeto. Além de ampliar para um programa da Faculdade de Artes Visuais, que agora conta com apoio de mais professores a alunos de Artes Visuais, Cinema, Museologia, além dos mesmos de Multimídia. Diponível em: ​ www.cartografiacultural.org qq. Histórias na HQ Belém 400 anos da SECULT​ . Projetos Incubados. rr. Plataforma de Mídia Colaborativa ​ Jornal Circulando.


O Jornal Circulando é uma plataforma de mídia de iniciativa de alunos do ensino médio e pré­vestibular, que trata de temas relativos à juventude, carreira, cidadania e ensino. Disponível em: ​ http://www.circulandobelem.com/ ss. Associação Vem Pará Rua. O ​ Vem Pará Rua​ , é um projeto Social local iniciado em Janeiro de 2015, por jovens paraenses e tem como objetivo mostrar o potencial criativo existente e nossa cidade gerando impacto, colaboração e negócios. Disponível em: ​ http://www.vempararuapa.com/


tt. Cerâmica Chicano. uu. Cartografia Cultural Digital. vv. Vida K7. ww. Editora de Games Polvo de Botas. Parcerias firmadas. 1. Lablivre ­ Laboratório de Tecnologias Livres da UFPa. 2. Instituto de Desenvolvimento Sócio Ambiental da Amazônia. 3. Incubadora Coroatá de Empreendimentos Culturais. 4. Secretaria de Cultura Digital do MINC. 5. Labinter ­ UFSM, RS. 6. MediaLab ­ UFG, GO. 7. Vila das Artes ­ Ceará. 8. LABCAM ­ Laboratório de Cidades Amazônicas ­ FAU UFPa. Clipping. 1. (20.01.2015) Portal da UFPA ­​ ​ A Faculdade de Artes Visuais (FAV) da UFPA, em uma iniciativa da Incubadora de Linguagens Digitais (ILD), realiza oWorkshop “Startups para Economia Solidária” do Projeto de Criação deStartups para Empreendimentos Solidários. O workshop tem como finalidade o esclarecimento de dúvidas em relação à concepção de projetos multimídia e startups… Veja mais em.. https://www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=9960 2. (14.08.2014) Portal da UFPA.​ A Incubadora de Linguagens Digitais de Economia Solidária (ILDES), desenvolvida na Faculdade de Artes Visuais (FAV) do Instituto de Ciências da Arte (ICA) da Universidade Federal do Pará (UFPA) realizará o I Workshop de Capacitação em Ferramentas Digitais para Extensão Inovadora. Com o objetivo de dar suporte tecnológico aos


programas.. Veja mais em.. https://portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=9384 3. (12.02.2015) Revista Pará +​ . ​ A Faculdade de Artes Visuais (FAV) da UFPA, em uma iniciativa da Incubadora de Linguagens Digitais (ILD), realiza o workshop “Startups para Economia Solidária” do Projeto de Criação de Startups para Empreendimentos Solidários. O workshop tem como finalidade o esclarecimento de dúvidas em relação à concepção de projetos multimídia e startups que atuem na área da Economia Solidária. Veja mais em.. http://paramais.com.br/workshop­startups­para­economia­solidaria­recebe­ins cricoes/ 4. 21.01.2015. AGENDA ADM.​ ​ Estão abertas a inscrições para o ​ Startups para Economia Solidária. ​ O evento será realizado na Incubadora de Linguagens Digitais para Economia Solidária (ILDES), que fica no terceiro andar do prédio anexo da Faculdade de Artes Visuais, Campus Profissional – UFPA – Guamá…. Veja mais em..​ http://www.agendaadm.com/workshop­startups­para­economia­solidaria/ 5. 31.08.2015. Blog Locomoção​ . Discutir os problemas de mobilidade urbana em Belém e propor soluções por meio da tecnologia. Esse foi o mote da segunda edição do “Fórum Belém 2.0”, que aconteceu no último dia 20, no Teatro Universitário Cláudio Barradas. Veja mais em.. https://locomocao.wordpress.com/ 6. 07.04.2015. Entrevista cedida à EBC rádios. Disponível em.. http://radios.ebc.com.br/em­conta/edicao/2015­04/universidade­do­para­prom ove­economia­solidaria 7. 12.08.2015. Entrevista cedida ao Programa Multicampi da Rádio web UFPa, disponível em http://radio.ufpa.br/novaradio/index.php/nesta­semana­no­universidade­multic ampi 8. 20.07.2015. Brasis.vc. ​ “O Fórum Belém 2.0 faz parte de um Projeto de Extensão do qual sou coordenadora, o Clube de Design, originado na Graduação Tecnológica de Produção Multimídia da UFPA. Me angustiava perceber que os alunos de Produção Multimídia desenvolviam projetos nas nossas disciplinas mas que esses projetos não se tornavam realidade, já que geralmente não atendiam a problemas reais. Percebemos que os alunos poderiam atender a demandas diárias oferecidas pela própria cidade de Belém, e assim nasceu o Fórum Belém 2.0.” _ Sâmia Batista, que organiza o Fórum Belém 2.0, juntamente com o Professor Acilon Cavalcante, coordenador do curso de Tecnologia de Produção Multimídia da Universidade.. Veja mais em.. http://brasis.vc/prato_feito/forum­belem­2­0/


Quadro de Execução de Etapas e Metas. Quadro comparativo da execução de metas e etapas. Indicadores físicos de execução Realizado até o período

Previsto no projeto

Meta Etapa s s Data Início 1.

1.1 ­

março/2 014

1.2 ­

2.

Data Término

Indicador Físico Qtde. (descrição)

%

8

28

100

junho/20 Junho/2015 Sala 15

0

1

100

2.1 ­

janeiro/2 janeiro 2016 bolsistas 014

3

9

100

2.2 ­

março 2014

1

6

100

3.

3.1

Dezemb Julho 2014 ro 2014

Projetos 4 Selecionados

0

0%

3.2

Março 2015

Junho 2015 Projetos 4 Selecionados

8

100%

3.3

Abril 2015

Agosto 2015

Eventos

2

2

100%

4.

4.1

Junho 2015

Agosto 2015

Workshop

5

5

100%

4.2

Dezemb Maio 2016 ro 2015

Legalização 3 dos empreendime ntos

2

66%

5

5.1

Março 2014

Junho 2014 Workshops

2

2

100%

5.2

Julho

Julho 2015

4

1

25%

dezembro/2 Equipamento 015 s

Qtde.

abril 2014

Seminário.

Projetos


2015

5.3

Dezemb Maio 2016 ro 2015

Recursos

200 mil

0

0%

6

6.1

Dezemb Dezembro ro 2015 2015

Publicações

4

2

50%

6.2

Dezemb Julho 2016 ro 2015

Registro

2

1

50%.

Quadro de comentários e justificativas sobre a execução de etapas e metas do projeto. Metas e Comentários e Justificativas da situação de execução Etapas Meta 1_ Etapa _1

O laboratório foi montado com equipamentos que visassem o desenvolvimento de mídias digitais e produções audiovisuais. Para tanto, ocupamos uma sala na qual foi fixado o laboratório e centro de produção digital, um estúdio de audio e um estúdio de edição de vídeo.

Meta 2 Etapa 1

Meta 2 Etapa 2

A equipe foi formada inicialmente por um designer multimídia, uma administradora e um contador economista, todos formados e já atuantes no mercado, no entanto, apesar de já serem profissionais, não encontramos neles a dedicação necessária para o desenvolvimento dos projetos, à excessão do bolsista de economia que se manteve ativo até o fim do projeto. Para tanto, optamos por substituir dois bolsistas formados por bolsistas estudantes de produção multimídia, que demostraram destresa e compromisso no desenvolvimento dos trabalhos. Com a equipe formada, pedimos informações às referências em economia solidária de dentro da Universidade Federal do Pará, de onde surgiu o professor Armando Lírio do ICSA que se prontificou à propor um seminário de 03 dias sobre o assunto com outros programas que possuem afinidade com o tema, desta surgiram o programa de Engenharia de Alimentos, o Projeto COROATÁ, nós da ILDES e mais dois projetos de Economia e Nutrição. Adicionamos à este evento dois momentos onde foi possível passar a nossa parte do conhecimento em criação de blogues, mídias digitais e softwares de gerenciamento de projetos gratuitos e on­line. Deste evento participaram os mesmos programas presentes no evento proferido pelo ICSA e a troca de informações foi profícua para trabalharmos em parceria com o COROATÁ no desenvolvimento de mídias audiovisuais, autoração de dvds, sites e produtos que ajudem na divulgação da cultura de grupos tradicionais da Amazônia.


Meta 3

Edital Motirõ de economia Solidária.

Etapa 2

Moritõ no tupi significa coletivo, o que nos levou à criação de um edital para selecionar propostas que quisessem serem incubadas na ILDES dentro de 05 categorias: Educação, Resíduos Sólidos, Mídias Comunitárias, Tecnologias Sociais e Economia Criativa. No entanto, mesmo com toda a divulgação não obtivemos nenhuma inscrição, o que nos levou à mudar a abordagem.

Meta 3 Etapa 2

Com o fracasso da primeira iniciativa para captar projetos, resolvemos abrir um curso divido em 3 workshops para o desenvolvimento de projetos em ECOSOL, sendo eles ECOSOL, para esclarecer sobre o que é, onde trouxemos palestrantes para discorrer sobre o tema. O segundo sobre linguagem digitais e o último sobre Design de Interação. Foram incristos ao todo 58 participantes, de onde tiramos 06 projetos que posteriomente viraram 03. Em paralelo à esses projetos, embarcamos na tentativa de incubar um grupo de mulheres negras artesã do interior do Pará conhecido como Cerâmica Chicano. Com elas desenvolvemos duas oficinas de torno, uma de desing de interação e corrigimos problemas legais de documentos.

Meta 3 Etapa 3

Meta 4 Etapa 1 Meta 4 Etapa 2

De forma a agregar outros professores da Faculdade de Artes Visuais para o projeto, em 2015 criamos o Programa de Produção e Difusão de Conteúdo Digital da Amazônia, onde puxamos o projeto Clube de Design e Belém 2.0, ambos voltados ao desenvolvimento de tecnologias sociais para empoderamento do cidadão. Tivemos como resultado o SISPMSB, que é um sistema de controle dos Planos Municipais de Saneamento Básico, em parceria com a FUNASA; O Projeto Terra Firme Digital, programa de inclusão e capacitação para a criação de um bairro digital na área da Terra Firme em Belém, conhecido pelos altos índices de violência e baixo IDH, projeto desenvolvido a partir de sua cartografia cultural, que posiciona 90 pontos de interesse cultural e afeta indiretamente 268 pessoas num bairro de cerca de 90 mil habitantes; O Museu Virtual de Odontologia, que cria a memória da Odontologia na Amazônia; O aplicativo para ciclistas andarem com segurança pela cidade e o próprio Fórum Belém 2.0, que em duas edições se tornou um excelente espaço para discussão de temas que afetam a vida dos cidadãos de Belém e que podem gerar produtos para empoderamento social. O espaço da Incubadora foi idealizado como espacó de co­working, onde os trabalhos afins em Ecosol se ajudam mutuamente. Foram feitas uma série de workshops sobre o desenvolvimentos dos empreendimentos seguidas de reuniões com a equipe econômica para o desenvolvimento dos planos de negócio. O desafio agora é


tornar os empreendimentos auto­sustentáveis. Meta 4 Etapa 3

Meta 5 Etapa 1

Meta 5 Etapa 2

Meta 5 Etapa 3

Meta 6 Etapa 1

Nesta etapa, 2 empreendimentos estão sendo legalizados, para serem também inseridos no sistema de Economia Solidária, o Jornal Circulando e o Vem Pará Rua. A previsão de conclusão desses trabalhos é até maio deste ano. O primeiro workshop foi com o intuito de criar uma rede dos programas relacionados à Economia Solidária na UFPa. Nesse intuito conseguimos agregar 4 programas: Coroatá; ILDES, Mercado Institucional de Alimentos e Engenharia para Todos. A necessidade de mão de obra específica para determinadas áreas nos fez recorrer à outros setores da Universidade, dos quais destacam­se o LabLivre, que nos dá suporte no desenvolvimento das Tecnologias Sociais, o Coroatá, no desenvolvimento de ações junto à comunidades do Interior e o ICSA, que nos dá suporte no desenvolvimento de ações sobre Economia Solidária. No momento estamos trabalhando na captação de recursos para os projetos da ILDES. Participamos do LABIC onde conseguimos apoio da Fundação Mozilla, entramos no prêmio Santander Universidade Solidária e estamos trabalhando em outros editais como o PROEXT 2016. Este ano estamos dedicando à publicação dos resultados. Participaremos do Simpósio Internacional de Inovação em Mídias Interativas da UFG em Goiânia e estamos submetendo os artigos em revistas da área de ECOSOL e Mídias Interativas.

Quadro de Execução Financeira. Natureza da despesa Códi go

1. Total Desembolso R$ SENAES

Contrapartida Convenente

Especificação

01

Custeio

R$ 22.600,00

100%

0%

02

Capital

R$ 25.514,00

100%

0%

03

Transferência do Custeio para Capital

R$ 24.514,00

04

Devolução

­ R$


9.217,40 Total geral

R$ 38.896,60

Desenvolvimento Tecnológico. xx. Pure Data. yy. Processing. zz. Sensores de Movimento. aaa. Vídeo Mapping e tecnologias de projeção. bbb. Google Street View. Desenvolvimento Acadêmico. ccc. Inserção ao PPC do Curso de Produção Multimídia. ddd. Envolvimento dos alunos. eee. Programa Cartografia Cultural da Terra Firme. fff. Programa de Produção de Conteúdo. A ILDES na FAV. Curso

Qntd TCC

Projetos Incubados. Coop. Técnica

Museologia

1

2

0

Cinema

0

0

3

Artes Visuais.

2

2

0

Multimídia.

1

4

8

Trabalhos de Conclusão de Curso. TCC ­ Cartografia Cultural da Terra Firme. autora: Vanessa Malheiros. Museologia. TCC ­ Cartografia Cultural Digital, Thiago Gonçalves, Maria Lima e Diandra Suely. ​ Produção Multimídia. TCC ­ Crownd Sourcing. Autor: Moaccyr Kelley. ​ Artes Visuais. TCC ­ Cyberpunk. Autor: Keoma Calandrini. ​ Artes Visuais.


Empreendimentos de Economia Criativa e/ou Solidária. Vem Pará Rua ­ Aluna Ana Laura. ​ Artes Visuais. Cartografia Cultural Digital ­ Aluna Vanessa Malheiros. ​ Museologia. Jornal Circulando ­ Aluna Landara Mendes. ​ Produção Multimídia. Vida K7 ­ Aluno Lúcio Oliveira. ​ Produção Multimídia​ . Editora Fabricata ­ Aluno Leon Lima, Diandra Suely. ​ Produção Multimídia. Considerações Finais, projeções futuras. ­ O Jornal Circulando possui uma tiragem de 2000 exemplares, trabalhando diretamente com mais de 2000 alunos do ensino médio em escolas públicas. ­ A Cartografia Cultural Digital trabalha com 268 produtores culturais do bairro da Terra Firme. ­ A cerâmica Chicano atua numa comunidade com cerca de 40 famílias. ­ Criamos como tecnologias sociais o SISPMSB, Blogues, Produções Audiovisuais e no momento estamos trabalhando em dois aplicativos para o Terra Firme Digital e os ciclistas de Belém. ­ O Curso de Produção Multimídia está plenamente integrado à ILDES, tornando­a parte ativa do desenvolvimento do curso. ­ Estamos na fase de concepção de 03 cursos de pós­graduação ​ lato sensu com temáticas voltadas ao empreendedorismo de impacto social que atue na Economia Criativa e na Economia Solidária. ­ Conseguimos formalizar o Coletivo Vem Pará Rua, de tal forma que a Associação agora pode pleitear financiamentos para seus projetos sociais. ­ A transformação da Cartografia Cultural Digital em programa de Pesquisa e Extensão, aumenta a aderência dos professores dos 04 cursos da Faculdade de Artes Visuais e rompe uma barreira histórica que a Universidade Federal do Pará possui para com seu entorno, nos bairros do Guamá e Terra Firme. ­ O aplicativo Pedal Alerta é a primeira ferramenta de mapeamento colaborativo da violência em Belém, além de incrementar a cultura da bicicleta e a mesma enquanto modal possível para os problemas de mobilidade urbana de Belém.


ANEXOS. Anexo 01 ­ Catálogo REDELATI. Disponível em http://issuu.com/acilonnicolaalighieri/docs/catalogo_digital_final


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