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Série I , Ano 1 , 4.º Trimestre outubro/ novembro/ dezembro 2013 1 euro

METROPOLITANO DE LISBOA faz 54 anos

Centro de Atendimento CARRIS/METRO Já abriu

Consulte os sites da CARRIS e METRO DE LISBOA através dos QR Codes acima



EDITORIAL

Novos desafios nos esperam… É com satisfação que realçamos o 54.º aniversário do METROPOLITANO DE LISBOA, que se comemora no próximo dia 29 de dezembro, agora num contexto de integração operacional com a CARRIS. Os nossos parabéns a todos os trabalhadores do METROPOLITANO DE LISBOA que foram distinguidos pela sua dedicação de largos anos à Empresa. No âmbito desta integração, foram dados mais alguns passos importantes, dos quais destacamos a abertura do Centro de Atendimento comum que está a ter bastante sucesso, com uma taxa de utilização crescente. Também não podemos deixar de referir o grande desafio que ambas as empresas têm pela frente, concretamente no combate à fraude, que tem vindo a aumentar, penalizando fortemente as empresas do setor dos transportes, com especial incidência na CARRIS e no METRO. Para além do muito que já vinha a ser feito neste domínio, estão agora a ser estudadas e implementadas novas medidas de combate à fraude, para que, de uma forma integrada, se venham a conseguir resultados positivos ao nível do aumento da receita. Finalmente, destacamos a quadra festiva em que nos encontramos, que é propícia ao

reforço dos laços de solidariedade e amizade entre colegas, amigos e familiares. Pese embora, todos nós sabermos que os tempos que temos vivido não têm sido os melhores, começam a aparecer pequenos sinais de inversão da atual situação de crise, que fazem despertar alguma esperança de que, pouco a pouco, se venha a iniciar um processo de retoma económica no nosso país. Neste período de dificuldade e de incerteza, teremos de acreditar na nossa capacidade, individual e coletiva, para enfrentarmos, com muito trabalho, empenho e imaginação, os novos desafios que nos esperam e contribuirmos para que as nossas empresas se tornem mais fortes e competitivas, para poderem responder positivamente aos desafios que têm pela frente. Desejamos a todos os nossos leitores, bem como aos seus familiares e amigos, os melhores votos de Boas Festas e que 2014 venha a ser um ano com saúde, trabalho e felicidade.

António Martins Marques

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NATAL 2013

Mensagem de Natal do Conselho de Administração Aproximando-se o Natal, queremos transmitir aos colaboradores da CARRIS e do METROPOLITANO DE LISBOA os nossos melhores votos de Boas Festas. Mesmo vivendo um período de dificuldades e constrangimentos, que nos limitará na habitual troca de presentes, o Natal deverá, sempre, ser aproveitado para, pelo menos, dedicarmos um pouco mais do nosso tempo àqueles de quem gostamos: os nossos familiares, os nossos amigos e os nossos colegas. A família e os amigos são, bem sabemos, dois pilares fundamentais para o nosso equilíbrio e bem-estar, ajudando-nos, tantas vezes, a vencer momentos difíceis, que temos de saber atravessar e de ultrapassar. Por isso, neste Natal, mesmo que não possamos oferecer presentes materiais,

sejamos capazes de demonstrar aos nossos familiares e a todos que nos estão próximos o importante que eles são para o nosso bem-estar e para o nosso equilíbrio. Sobretudo, saibamos dizer-lhes e demonstrar-lhes que iremos estar mais atentos na valorização dos nossos relacionamentos, afetivos e emocionais. Se o soubermos fazer, seremos pessoas melhores, com isso contribuindo para que o mundo, o nosso mundo, possa ser melhor. Este é, indubitavelmente, o espirito do Natal. É importante que, crentes e não crentes, o saibamos concretizar. O ano de 2014 será mais um ano difícil, em que continuarão a ser exigidos a todos sacrifícios. Porém, pela primeira vez, ao fim de vários

anos de grandes dificuldades económicas e sociais, existem alguns sinais, pequenos, sem dúvida, mas positivos, quer na Europa, quer em Portugal, de que o ciclo recessivo, em que temos vivido, se começa a inverter, o que nos permitirá começar a percorrer o caminho de regresso, de modo gradual, a formas de normalidade de vida coletiva. Não podemos desistir de querer ter um futuro melhor, para nós e para os nossos filhos e netos. Não podemos, pois, deixar de querer fazer parte desse futuro melhor, dando o nosso contributo ativo para a sua concretização. Que 2014 possa ser o início deste caminho é, seguramente, o melhor voto que cada um de nós poderá expressar e desejar ver concretizado. Para todos, um bom Natal.

Pedro Bogas

Luís Barroso

Manuela Figueiredo

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NATAL 2013

CARRIS e METRO DE LISBOA comemoram Natal “Lisboa, os Três Magníficos e o Natal no horizonte” Os três tradicionais e históricos ascensores de Lisboa são parte integrante do roteiro turístico da capital e proporcionam uma viagem única a alguns dos pontos mais emblemáticos de Lisboa. Não é por acaso. Mesmo ao lado de cada ascensor, existe um miradouro que oferece uma vista deslumbrante sobre aquela que é considerada uma das cidades mais belas do mundo. Este foi o propósito da CARRIS para o desenvolvimento da campanha “Lisboa, os Três Magníficos e o Natal no Horizonte”, que decorre entre os dias 3 de dezembro e 6 de janeiro. A campanha pretende despertar a curiosidade do público para a possibilidade de se efetuar uma viagem ímpar nos Ascensores de Lisboa, na época do natal, através de uma manipulação fotográfica que representa a invasão natalícia sobre as mais refinadas vistas que cada miradouro nos proporciona. Esta campanha tem, ainda, como objetivo desincentivar a tendência que, nos últimos anos, se tem vindo a agravar, de vandalismo dos ascensores da Bica, Lavra e Gloria, através do grafitismo das respetivas cabinas, o que se traduz, para além, da degradação da imagem positiva da Empresa e da cidade, sobretudo junto dos turistas, num aumento de

custos para a CARRIS, traduzido num montante anual de cerca de 9.000 euros, respeitante a trabalhos de limpeza exterior dos referidos ascensores, para além dos custos de imagem e de perda de receita que não são possíveis quantificar. Esta campanha pretende, também, chamar a atenção dos stakeholders da Empresa para a possibilidade de utilizarem ações de comunicação, nestes veículos da CARRIS, históricos na cidade, associadas a uma época festiva como a presente ou a um evento de referência que ocorra na cidade de Lisboa ou em Portugal, potenciando, de uma forma ímpar e diferente, o reforço das respetivas imagens e a promoção dos seus serviços e produtos, o que se traduz numa nova vertente comercial que importa explorar. Com o desenvolvimento deste tipo de campanhas, a CARRIS pretende progressivamente captar um conjunto de receitas extra à sua exploração, impulsionando uma nova geração de proveitos fora da atividade central da Empresa.

Mais uma vez, Presente Consigo Sob a designação “Presente Consigo”, a CARRIS e o METROPOLITANO DE LISBOA levam a cabo várias ações de solidariedade social durante todo o ano. No âmbito do

A CARRIS e o METROPOLITANO DE LISBOA, cientes da sua responsabilidade no domínio social, juntaram esforços para marcar a quadra natalícia. Foram organizadas atividades para os colaboradores, proporcionaramse momentos diferentes e divertidos às crianças da cidade de Lisboa e, mais importante, ajudou-se quem mais precisa. Natal, deu-se a segunda edição da “Linha da Alegria”, uma iniciativa com o objetivo de angariar bens junto de colaboradores e clientes, para a instituição ENTRAJUDA. Concertos de Natal no METRO – Mantendo a tradição de celebrar o Natal junto dos seus clientes através da música, tiveram lugar nas estações, vários concertos que contaram com a presença da Banda da CARRIS, do Sexteto da Banda Sinfónica da PSP, do Coro Voz Maris, entre outros.

Cria o teu Natal Foi lançada a segunda edição do projeto “Cria o teu Natal “ através de desenho, dirigido aos filhos de trabalhadores da CARRIS, com idades até os 14 anos. out/ nov/ dez | 2013 | 5


ATUALIDADE

Cine Natal

Comboio de Natal

Desejos

Durante quatro dias, os filhos dos Colaboradores da CARRIS e do METROPOLITANO DE LISBOA tiveram a oportunidade de participarem nas sessões de cinema, nas instalações da CARRIS, em Miraflores. Fazendo uso de uma parceria já estabelecida com a Zero em Comportamento, o METRO proporcionou uma ida ao cinema, no auditório Alto dos Moinhos, a crianças carenciadas, e também aos filhos dos colaboradores METRO e CARRIS.

Nos dias 4 e 11 de dezembro, a carruagem ML 7 foi o palco de várias sessões de animação, como “A hora do conto” e mostras de teatro, proporcionando momentos diferentes a vários grupos de crianças. No dia 15 de dezembro, realizouse um comboio de Natal “interno” dirigido aos colaboradores e familiares do METRO e da CARRIS, com animação e a presença do Pai Natal.

À semelhança do ano anterior, realizou-se a ação de apadrinhamento dos desejos de Natal dos seniores residentes no Lar da Associação Evangélica de Chelas.

Uma refeição quente

Ler custa pouco

O já tradicional almoço de natal aos semabrigo realizou-se no dia 14 de dezembro no refeitório do PMO III, na Pontinha, em apoio ao C.A.S.A. (Centro de Apoio aos SemAbrigo), com a participação de diversos voluntários da CARRIS e do METRO.

Pelo segundo ano consecutivo, os colaboradores da CARRIS e do METROPOLITANO DE LISBOA, tiveram a oportunidade de comprar livros com desconto, na Feira do Livro organizada pelas duas Empresas, entre 18 de novembro e 13 de dezembro.

Elétrico de Natal Pelo trigésimo terceiro ano consecutivo, o Elétrico de Natal da CARRIS saiu à rua para alegria das centenas de crianças que nele andaram. A conduzir, mais uma vez, esteve o Pai Natal.

Visita do Conselho de Administração Este ano, o Conselho de Administração visitou as várias instalações da CARRIS, partilhando com os colaboradores os seus desejos de boas festas.

A sua opinião conta No dia 13 de novembro, decorreu, no Auditório do Complexo de Miraflores, a apresentação de resultados do Estudo de Clima CARRIS/METRO 2013. Este estudo, realizado em parceria com o ISCTE-IUL, teve como base as opiniões e atitudes dos colaboradores da CARRIS e do METROPOLITANO DE LISBOA relativamente ao Clima Organizacional, à Relação Indivíduo-Organização, às Práticas de Gestão de Recursos Humanos e à Satisfação Organizacional. Aferiramse, ainda, aspetos como a opinião sobre a integração operacional e a comparação entre ambas as empresas e a evolução de cada uma, tendo em consideração o último ano. Os resultados apurados no relatório final da CARRIS destacam que o nível geral de satisfação é positivo na maioria 6 | out/ nov/ dez | 2013

dos indicadores, registando-se alguma insatisfação relativamente a certos aspetos respeitantes às recompensas, benefícios e incentivos. Conclui-se que os colaboradores estão satisfeitos com o clima de funcionamento interno, salientandose, particularmente, a implementação do correio eletrónico para todos. Os colaboradores mantêm, também, um nível elevado de identificação com a Empresa, apreciando o espaço de modernização da CARRIS, bem como a qualidade do serviço prestado ao cliente. No METROPOLITANO DE LISBOA, a opinião geral sobre o clima organizacional é positiva no que diz respeito ao ambiente de trabalho e à colaboração entre os membros de equipa, sendo a comunicação dentro das áreas de trabalho adequada e a informação dada aos colaboradores apropriada à

realização das respetivas funções. O estudo revela, ainda, que os colaboradores estão satisfeitos com o clima de funcionamento interno, tendo uma opinião positiva acerca da comunicação interna, apreciando, particularmente, a existência de correio eletrónico para todos na Empresa, que foi implementado em 2012. Não obstante a identificação com a Empresa, consideram que esta precisa de melhorar determinadas práticas de desenvolvimento organizacional e de capital humano. O sumário do relatório final encontra-se disponível, para consulta, nos portais internos de ambas as Empresas. As medidas e ações concretizadas, com base nas sugestões apresentadas, serão comunicadas periodicamente para que o plano de ação que decorre do estudo possa ser acompanhado por todos.


MENSAGEM DO PRESIDENTE

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MARKETING

CARRIS e METRO unem-se para abrir “Centro de Atendimento” conjunto Os clientes da CARRIS e do METROPOLITANO DE LISBOA têm agora uma forma mais simples e direta de esclarecer todas as dúvidas e obter informações no que respeita às suas deslocações diárias na cidade de Lisboa. A CARRIS e o METRO, focados na satisfação do seus clientes e querendo disponibilizar um serviço de atendimento ao público comum às duas empresas, inauguraram, no passado dia 23 de setembro, na sede executiva do METRO (Barbosa du Bocage) o “Centro de Atendimento CARRIS METRO”. Com a concretização deste projeto, os clientes dos dois operadores passaram a contar com uma forma mais simples e direta para esclarecer todas as suas dúvidas e obter informações sobre as suas deslocações em Lisboa. Através de um único número de telefone e endereço de email (21 3500 115 e atendimento@carrismetro. pt) a CARRIS e o METRO DE LISBOA passam a estar mais ligados e mais próximos dos seus clientes. Para além do serviço prestado aos clientes das duas Empresas, o Centro de Atendimento passou, também, a assegurar o serviço de telefonistas, sendo que todos os contactos telefónicos provenientes e/ou direcionados para os colaboradores da CARRIS e METRO passam a estar centralizados neste novo serviço. Este serviço surge no âmbito da estratégia em curso de integração operacional definida para a CARRIS e METRO e consiste na oferta de um serviço multicanal capaz de dar respostas integradas às principais necessidades na área de atendimento ao público, nas vertentes comercial, operacional e institucional, otimizando as duas empresas os meios técnicos e os recursos humanos já existentes. De momento, este serviço conta com o know how de uma equipa composta por nove colaboradores vindos de diversos serviços da CARRIS e METRO. Ana Caetano, Ana Cunha, António Campos, Dina Silva, Fátima Franco, Isabel Moita, João Silva e Sílvia Rodrigues dão diariamente imagem e voz a quem procura resposta a pedidos das mais variadas vertentes: títulos de transporte e tarifas mais 8 | out/ nov/ dez | 2013

adequadas; quais os percursos da CARRIS e/ou do METRO mais aconselháveis; horários de funcionamento dos vários serviços das empresas; objetos perdidos e achados.

37.482 chamadas O Centro de Atendimento registou, desde 23 de Setembro até 31 de outubro, um volume de 37.482 chamadas (17.699 atendidas, 19.783 efetuadas). No novo endereço de correio eletrónico, foram recebidos/tratados cerca de 1.000 emails, destacando-se os pedidos de informação sobre tarifário, Lisboa Viva e horários e percursos. Relativamente ao atendimento telefónico, o tipo de chamadas que apresenta maior volume está relacionado com o serviço de telefonistas, agora assegurado pelo Centro de Atendimento, com cerca de 10.000 chamadas. Do universo de contactos telefónicos efetuados pelos clientes CARRIS/METRO, os assuntos que geraram maior número de chamadas estão relacionados com: perdidos e achados (2.363 contactos), Lisboa Viva (2.275 contactos), tarifário (1.454 contactos) e horários e percursos (1.427 contactos). De referir, ainda, que foram respondidos 830 telefonemas relacionados com Greves. No que diz respeito ao nível de serviço desempenhado pelo Centro de Atendimento, salienta-se que tem vindo a melhorar significativamente tendo, na última semana de outubro, atingido os 89.4 por cento. Este resultado é um reflexo das melhorias que foram sendo introduzidas ao longo deste tempo, no âmbito da formação e dos procedimentos, mas fundamentalmente do esforço de todos os elementos envolvidos no Centro de Atendimento que procuram no seu dia-a-dia prestar o melhor serviço aos clientes das duas Empresas.


MARKETING

Boa tarde, em que posso ajudar? Após 36 anos na CARRIS, em várias funções, João Silva, ingressou no novo Centro de Atendimento. Isabel Moita, com 18 anos de METROPOLITANO DE LISBOA, deixou de ser telefonista e passou a tirar dúvidas dos passageiros de transporte público em Lisboa. O balanço dos dois é claramente positivo. Sentem-se desafiados e não param de aprender. Conheça dois dos colaboradores do novo serviço das duas empresas. João Silva passou 36 anos na Estação de Santo Amaro, que considera uma segunda casa, sente saudades dos colegas que deixou para trás, mas está feliz no novo papel no Centro de Atendimento. Atende “muitos e muitos telefonemas” todos os dias e consulta o email. Diz que, no novo posto puxam por ele e isso agradalhe muito. No início até estava receoso, com a mudança de local de trabalho e de colegas, mas não para de elogiar a nova equipa, que o ajuda e o faz sentir-se bem-vindo. Isabel Moita já é bem-vinda na sede do METROPOLITANO DE LISBOA há 18 anos. Juntou-se ao marido na Empresa e tem sido feliz desde então. Foi contínua e telefonista. Gostava muito da equipa com quem trabalhava mas, à semelhança de João, elogia a nova equipa que se formou, pelo ambiente que criou, pelo espírito de entreajuda, essencial em todo o processo de integração dos serviços das duas Empresas. Ambos dão indicações sobre os trajetos e os títulos de transportes e tentam encontrar objetos perdidos na frota da CARRIS e na rede do METRO. Confirmam que maior parte dos que telefonam são bem educados, apesar de haver chamadas menos simpáticas. Para João, o segredo do atendimento ao público, para além de saber as respostas às questões colocadas, é ter calma, boa disposição, boa educação e não levar para o trabalho os problemas de casa. Isabel acrescenta que é preciso saber falar e, sobretudo, saber ouvir. Pouco habituados a computadores até aqui, estão satisfeitos por usá-los, cada vez de forma mais natural, para ajudar os passageiros. João lê e escreve mensagens de correio eletrónico e Isabel, destaca as listas de perdidos e achados, às quais tem acesso, com um clique. Do que depender de João e Isabel, o Centro de Atendimento, continuará a ser um sucesso, atestado pela enorme quantidade de telefonemas e mensagens de correio eletrónico recebidos diariamente. out/ nov/ dez | 2013 | 9


INTEGRAÇÃO

Integração: o que tem sido feito Nomeada a 23 de agosto de 2012, a administração conjunta da CARRIS e do METROPOLITANO DE LISBOA, tinha como objetivo principal a integração das duas Empresas. Muito fez para cumprir esse objetivo, sem nunca esquecer a principal função das duas Empresas: transportar Lisboa.

Nomeada pelo Governo há mais de um ano, a administração conjunta da CARRIS e do METROPOLITANO DE LISBOA tem a missão prioritária de desenvolver e concretizar o processo de integração operacional da CARRIS e do METROPOLITANO DE LISBOA, bem como estudar e preparar o modelo de abertura à exploração, por entidades privadas, dos serviços de transporte p re sta d o s p o r e sta s E m p re s a s . Neste sentido, tem vindo, desde o início das suas funções, a promover, numa lógica de gestão integrada, a consolidação e o desenvolvimento da qualidade do serviço de transporte público que é prestado em Lisboa, nos seus diferentes modos, por forma a reforçar a complementaridade modal e a intermodalidade, tendo em vista a obtenção de importantes ganhos de eficiência e de produtividade.

clientes, a obtenção da informação e dos esclarecimentos de que necessitem, nas vertentes comercial, operacional e institucional, a que acresce a otimização, nas duas Empresas, dos meios técnicos e dos recursos humanos alocados a esta atividade;

O que tem sido feito

• Substituição, ao nível da comunicação interna, dos meios existentes em cada empresa por uma revista única, a “VIA LX” e por uma newsletter única;

N o ú l t i m o a n o, o p ro c e s s o d e integração operacional da CARRIS e do METROPOLITANO DE LISBOA temse traduzido em diversas medidas, de que cumpre destacar a adoção de um conjunto de projetos comuns, salientando-se, entre outros, os seguintes: • Transformação dos Espaços Mob e dos Gabinetes de Cliente em “Espaços Cliente”, com uma nova imagem comum e um atendimento orientado, transversal e homogeneamente, para os clientes das duas Empresas; • Disponibilização de um centro de atendimento comum às duas operadoras que vem permitir, aos

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• Criação de um diagrama comum das redes CARRIS/ML , onde os clientes podem visualizar, de uma forma integrada, todas as linhas de metropolitano e as principais carreiras de autocarros e de elétricos, evidenciando as diversas alternativas oferecidas e os principais pontos de interface das redes das duas empresas; • Criação de uma newsletter externa, que tem por objetivo comunicar aos clientes, as atividades mais importantes levadas a cabo pelas duas empresas;

• Potenciação de sinergias, através da prestação de serviços de manutenção, pelas oficinas do METROPOLITANO DE LISBOA à área de carros elétricos da CARRIS; • No âmbito do processo de renovação da certificação do METROPOLITANO DE LISBOA, a equipa de qualidade e ambiente da CARRIS levou a cabo a auditoria de ambiente no metropolitano; • Partilha de meios humanos e materiais existentes nas áreas centrais das duas empresas, nomeadamente no marketing e na logística;


INTEGRAÇÃO

• Contratação partilhada do fornecimento de bens e serviços, maximizando o efeito de escala, por recurso à figura de agregação de entidades adjudicantes, com ganhos muito significativos para ambas as empresas; • Aquisição de serviços de fornecimento de energia elétrica em alta tensão (AT), média tensão (MT) e baixa tensão especial (BTE) para as instalações das empresas e a alocação de equipamentos de impressão/multifunção e aquisição de serviços da respetiva manutenção/ suporte técnico.

M el h ores res u ltados económicos A CARRIS refletiu, de forma positiva, nos seus resultados, o efeito conjugado das várias medidas implementadas. Verificou-se, globalmente, uma redução significativa dos gastos operacionais e um aumento dos proveitos, que permitiram, uma vez mais, que o exercício se tenha concluído com um EBITDA positivo de 14,9 milhões de euros. É de referir que este resultado

foi alcançado num quadro em que a Indemnização Compensatória, atribuída pelo Estado, foi reduzida em mais de 63 por cento, tendo passado de 53 milhões de euros, em 2011, para 19,5 milhões, em 2012. Merece realce a significativa melhoria da taxa de cobertura dos gastos diretos da exploração pelas receitas, antes de indemnizações compensatórias, que aumentaram 24,9 por cento no modo autocarro e 39,1 por cento no modo elétrico, consequência do acréscimo de receita e de uma redução muito significativa nos gastos, em ambos os modos, tendo-se cifrado, respetivamente, em 90,8 por cento e 146,9 por cento, o que coloca, uma vez mais, a CARRIS como um dos operadores mais eficientes, no plano europeu.

assinalável na história da Empresa, comparando muito positivamente com os resultados obtidos em redes congéneres de metropolitano. A taxa de cobertura dos gastos operacionais pelos rendimentos operacionais (sem os subsídios à exploração e os trabalhos para a própria empresa) foi de 65 por cento, em 2012, o que constitui uma melhoria de 24 por cento face ao período homólogo, espelhando, desta forma, o significativo aumento da performance operacional da empresa. Ainda no âmbito do processo de integração operacional em curso na CARRIS e no ML, desde setembro de 2012, cumpre realçar que se verificou uma redução global de 165 colaboradores de diferentes níveis funcionais e hierárquicos, no conjunto das duas Empresas.

EBITDA positivo de 20,9 milhões de euros

Relativamente às instalações físicas, encontra-se em execução um programa de rentabilização e redução dos ativos imobiliários das empresas, que, entre outros, implicará a transferência, até ao final do primeiro trimestre de 2014, de todos os trabalhadores do METROPOLITANO DE LISBOA, atualmente localizados na sede executiva da Avenida Barbosa du

O M E T RO P O L I TA N O D E L I S B OA concretizou, também, em 2012, uma redução muito significativa dos gastos operacionais e um aumento dos rendimentos operacionais, o que lhe permitiu alcançar um EBITDA positivo de 20,9 milhões de euros, um marco

Rentabilização e redução dos ativos imobiliários

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INTEGRAÇÃO

Bocage, para o Parque de Material e Oficinas III, situado na Pontinha, o que permitirá a alienação do imóvel libertado e a consequente obtenção de receitas extraordinárias, aliviando assim os custos suportados pelo erário público com estas em presas.

Perda de passageiros e fraude Ao longo do ano de 2013, a CARRIS e o METROPOLITANO DE LISBOA têm dedicado grande atenção à perda estrutural de passageiros que tem afetado todo o sector e, por isso, também, a CARRIS e o METRO. Perda, recentemente, agravada por um aumento da fraude. De modo a inverter esta situação, têm sido

tomadas diversas medidas, abrangendo muitos domínios da atividade das duas Empresas, quer na área da operação, designadamente através do reforço da articulação entre as duas redes, quer no domínio do marketing, através do desenvolvimento de ações inovadoras e integradas de promoção e de divulgação do transporte público, quer, ainda, no domínio da qualificação dos Recursos Humanos, melhorando e desenvolvendo as suas competências, designadamente, pela melhor orientação para o serviço ao cliente. Também no combate à fraude estão, neste momento, a ser preparadas novas medidas, quer no plano legislativo, quer no plano operacional, de que deverá resultar uma diminuição significativa dos níveis de fraude ao longo dos próximos meses.

Em 2014 No próximo ano, a CARRIS e o METROPLITANO DE LISBOA prosseguirão a sua atividade, aprofundando e consolidando os respetivos processos de reestruturação e de integração operacional, no quadro de administração e ge stã o co m u m , e m q u e h o j e funcionam. Assim, será dada especial atenção e relevo aos seguintes aspetos: • Manter elevados níveis de qualidade da oferta, reforçando a perspetiva sistémica de uma rede urbana, ainda que operada por duas Empresas, evidenciando uma melhor articulação entre as duas redes, quer no plano operacional, quer no comercial e tarifário, quer, ainda, no domínio do marketing; • Procurar novas formas de fidelização e de captação de novos clientes; • Reforçar o combate à fraude na utilização do transporte público; • Prosseguir ações de redução dos custos e de aumento da produtividade, de modo a acomodar a redução do apoio financeiro do Estado, pela significativa redução já anunciada das Indemnizações Compensatórias; • Manter os EBITDA positivos, condição indispensável para a sustentabilidade das Empresas; • Preservar e consolidar o equilíbrio do tecido social, em ambas as empresa, reforçando o clima de diálogo e de concertação indispensáveis ao seu normal funcionamento. Ao mesmo tempo, a CARRIS e o ML prosseguirão os trabalhos técnicos, financeiros e jurídicos necessários para que, ainda no próximo ano, o acionista possa concretizar um processo de concessão, conforme previsto no Orçamento de Estado para 2014 e nos termos anunciados pelo governo. Assegurar a sustentabilidade de ambas as empresas, bem como a sua capacidade para continuarem a atuar, de forma ativa, na mobilidade de Lisboa e da sua área metropolitana envolvente, são, afinal, os nossos desafios principais em 2014.

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cultura

Cultive-se METRO aos quadradinhos O METROPOLITANO DE LISBOA ajudou a divulgar a 24.ª Edição do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora (FIBDA), que se realizou de 25 de outubro a 10 de novembro. A parceria de divulgação traduziu-se na cedência de espaço nos seus meios para a comunicação do evento, designadamente na rede de cartazes METRO, com a colocação do cartaz do evento, e espaço nas estações Alfornelos e Amadora-Este para colocação dos quiosques informativos. À semelhança de anos anteriores, os colaboradores da Empresa puderam ter a oportunidade de visitar gratuitamente o Festival, tendo sido igualmente lançado pelo METRO um passatempo para a oferta de bilhetes para o AmadoraBD para os seus clientes.

Um café no seu cartoon As obras de António Antunes, cartoonista reconhecido mundialmente, colaborador do Expresso e diretor do festival “World Press Cartoon”, que decoram a estação Aeroporto foram transformados em chávenas. A Vista Alegre Atlantis, conhecida marca portuguesa de porcelana, estabeleceu uma parceria com o METROPOLITANO DE LISBOA, e produziu quatro conjuntos de chávenas de café, com o nome “A Viagem”, tendo como temas “Músicos”, “Escritores”, “Atores” e “Pintores”. As peças estão disponíveis para venda aos colaboradores da CARRIS e do METRO a preços especiais.

Um mimo de espetáculo O METROPOLITANO DE LISBOA associou-se ao MOV’es - mostra cultural, sendo a linha azul o palco de uma performance única, levada a cabo por 25 atores do Grupo de Teatro de Carnide e tendo como banda sonora a música “VIVA” projeto musical do álbum Movimento Perpétuo para Carlos Paredes (Sam The Kid). Os atores andaram de carruagem em carruagem a imitar os gestos quotidianos dos passageiros: sentar, levantar, olhar a janela, sorrir. A mostra terminou na estação de Carnide, e, tal como no início, os atores mimetizaram breves movimentos sincronizados, inspirados nos movimentos quotidianos dos passageiros.

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Tecnologia

Lisboa, MOVE-ME A aplicação lisboa.MOVE-ME, disponível gratuitamente para sistemas Android e IOS, foi apresentada a 24 de outubro. A apresentação decorreu no auditório do METROPOLITANO DE LISBOA, no Alto dos Moinhos, e contou com a presença de Sérgio Silva Monteiro, Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações. Esta app garante acesso a toda a informação sobre a rede de transportes públicos da Área Metropolitana de Lisboa (AML). Na aplicação consegue-se obter informação sobre as próximas partidas de veículos, a partir do local onde se encontram (ou através de outra localização que indiquem); tempos de espera associados; localização das paragens e principais pontos de interesse que estão ao alcance dos utilizadores. A aplicação permite ainda construir, em tempo real, rotas e planear viagens através da descrição de pontos de passagem definidos pelo utilizador e que, interligados, originam uma rota à sua escolha. O “lisboa.MOVE-ME” é um projeto da OPT - Optimização e Planeamento de Transportes, empresa que se foca no desenvolvimento de projetos de I&D orientados para o sector de transportes, que integra informação em tempo real ou a informação planeada, dos principais operadores de transporte da AML: CARRIS, METROPOLITANO DE LISBOA, Rodoviária de Lisboa, Transportes sul do Tejo (TST), Vimeca e Scotturb.

Portal VIVA em pleno funcionamento Desde o dia 14 de outubro que é possível requisitar o cartão Lisboa VIVA online, através do PortalVIVA.pt. Este portal concentra a informação necessária sobre 19 Operadores de Transporte e de Mobilidade da Área Metropolitana de Lisboa (AML), permitindo ao seu utilizador aceder a informação sobre cartões VIVA, tarifários, serviços, notícias e campanhas dos operadores e a informação sobre os descontos e vantagens associados ao cartão Lisboa VIVA. Para além da sua componente informativa, constitui um serviço disponibilizado pela OTLIS e Operadores para o carregamento de passes e zapping em cartões VIVA. Através do Portal VIVA, um utilizador que esteja registado pode requisitar cartões VIVA, carregar títulos de transporte ou simplesmente consultar os movimentos efetuados com o seu cartão Lisboa VIVA, onde quer que tenha um acesso à internet. Os pedidos de cartão Lisboa VIVA online apenas são possíveis a clientes para os perfis normal, criança e 3ª idade. Para o público em geral o Portal VIVA é uma ferramenta útil e simplificadora da acessibilidade aos meios de transporte público de passageiros.

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Parcerias

Lisboa Viva com mais vantagens O cartão Lisboa Viva tem vindo a aumentar o seu número de parcerias, tanto anuais como pontuais, fazendo com que o cliente possa usufruir de descontos com o seu título de transporte. O cartão conta já com 34 parcerias anuais e neste último trimestre, estabeleceu novas parcerias. Conheça-as.

É um centro de impressão digital e o parceiro ideal de todos aqueles que queiram imprimir qualidade nos seus suportes de comunicação, imagem e divulgação. Os portadores do cartão Lisboa Viva podem, agora, usufruir de dez por cento de desconto em todos os serviços das lojas “Lets Copy” no Amoreiras Shopping Center e no Atrium Saldanha. simbolo bike zone

logotipo bike zone

A “Bike Zone” é uma marca líder no mercado do ciclismo que tem um conceito novo de serviço neste sector. Para além da loja online, existem lojas da marca em todo o país que vendem produtos de topo. Os portadores do cartão têm acesso a descontos que vão desde os 5 por cento em compras inferiores a 150 euros até doze por cento em compras superiores a 4.000 euros. Os utilizadores do Lisboa Viva têm, ainda, desconto de vinte por cento nos serviços de oficina e Body Scanning.

Mais um parceirO A CARRIS tem demonstrado, mais do que nunca, uma crescente preocupação no estabelecimento de diversas parcerias, procurando alcançar o máximo de benefícios para seus colaboradores e seu agregado familiar. Durante o mês de agosto, foi celebrada mais uma parceria, desta vez com a ZON. Para ter mais informações sobre a parceria e aderir, basta ligar 800 990 099. Os protocolos de colaboração celebrados, até ao momento, abrangem os colaboradores da CARRISTUR e CARRISBUS. Para mais informação sobre todas as parcerias, aceda a Parcerias CARRIS no portal myCARRIS.

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cultura

CARRIS comemora 141 anos em Santo Amaro

Sérgio Monteiro, Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações

“Hoje a CARRIS é uma empresa saudável e pronta a enfrentar os desafios do presente e do futuro”, assim o afirmou o secretário de estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações nas comemorações dos 141 anos de história da CARRIS O Auditório da Estação de Santo Amaro encheu-se para comemorar os 141 anos de história da CARRIS no passado dia 18 de Setembro. Com a presença de Sérgio Monteiro, Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, foram premiados os tripulantes com mais horas de condução sem acidentes, os colaboradores mais antigos na Empresa e, ainda, os colaboradores que contribuíram para o sucesso da CARRIS, criando projetos inovadores. “Hoje, operacionalmente, a CARRIS é uma empresa saudável e pronta a enfrentar os desafios do presente e do futuro e, por isso, quero deixar aqui o meu agradecimento a vós pelo trabalho que todos os dias fazem dentro da Empresa em prol da razão de ser dessa mesma Empresa: os clientes”, Sérgio Monteiro deixou estas palavras aos colaboradores da CARRIS presentes na estação de Santo Amaro após ter lembrado que, no último 16 | out/ nov/ dez | 2013

exercício, a CARRIS alcançou mais de três milhões de euros de EBITDA positivos.

Agradecimento a Silva Rodrigues Sérgio Monteiro aproveitou a sua intervenção para deixar uma palavra de “profundo agradecimento” a José Manuel Silva Rodrigues, anterior presidente da CARRIS e METROPOLITANO DE LISBOA afirmando que, na sua presidência, “do ponto de vista operacional, a CARRIS consolidou-se, nos últimos anos, como nunca se tinha consolidado anteriormente”. O responsável da tutela continuou, dizendo que, graças a Silva Rodrigues, “a CARRIS tornou-se num exemplo de modernidade, de gestão responsável do ponto de vista social e ambiental, no setor público dos transportes”.


141 anos da CARRIS

“Mais racional, mais eficiente, mais efIcaz e mais económica” Luís Barroso, administrador da CARRIS e do METROPOLITANO DE LISBOA, usou da palavra para fazer um balanço dos passos dados rumo à total integração das duas Empresas, numa altura que passava um ano sobre a integração destes dois operadores de transporte público em Lisboa, referindo que, com efeito, no espaço de apenas um ano, os clientes de ambas as empresas, passaram a usufruir, entre outros projetos, de um tarifário comum, foram abertos vários “Espaço Cliente” e um Centro de Atendimento, foi criado um diagrama de rede comum aos dois operadores. Do ponto de vista da organização interna, têm-se concretizado a contratação comum de serviços; apostou-se no conhecimento da CARRIS para prestar serviço ao METROPOLITANO e vice-versa ou, apostou-se numa comunicação única e integrada. Luís Barroso ressalvou os bons resultados económicos da CARRIS, nos primeiros sete meses do ano, lembrando que o EBITDA passou de 565 mil euros, em 2012, para 3.361 mil euros em 2013, com mais venda, menos gastos operacionais e menos subsídios do Estado. Apesar de todos estes factores, Luís Barroso, deixou a mensagem de que há ainda muito trabalho pela frente, nomeadamente no aprofundar da integração. Luís Barroso, administrador da CARRIS e do METRO, fez o balanço da integração das duas Empresas

Prémios Após a intervenção de Luís Barroso, foram entregues diversos prémios aos colaboradores da CARRIS. Jorge Manuel de Almeida, motorista da Estação da Pontinha, foi o primeiro a ser chamado ao palco, para ser reconhecido pelas suas 39 mil horas de condução sem acidentes. No que toca à condução sem acidentes, destacouse, também, o guarda-freio Luís Filipe Gonçalves Jorge que atingiu 36 mil horas sem acidentes. Seguiu-se a condecoração aos 52 colaboradores que, em 2013, completaram 35 anos de serviço à CARRIS. Para terminar, foram distinguidos os colaboradores que se distinguiram com ideias e projetos inovadores que podem contribuir para modernizar e melhorar os procedimentos da CARRIS. Os premiados, para além do reconhecimento público e do diploma, foram, ainda, presenteados com algumas ofertas cedidas por empresas com as quais a CARRIS tem promovido diversas parcerias.

Os prémios de Boa Condução, Antiguidade e Inovação tiveram o apoio de:

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141 anos da CARRIS

Jorge Almeida, distinguido por ter conduzido 39 mil horas sem acidentes, com Sérgio Monteiro, Luís Barroso e Pedro Bogas

“Não há maus motoristas na CARRIS”

Jorge Almeida Diz não ter segredos para vencer o prémio de boa condução. Para alcançar esta marca “basta” trabalhar, ser profissional e ter alguma sorte.

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Jorge Almeida, motorista da CARRIS, venceu um prémio de boa condução, por ter conduzido 39 mil horas sem acidentes. Entrou para a Empresa há 32 anos, tendo sido auxiliar de mecânica, fiel de armazém, mecânico e guarda-freio, antes de se tornar motorista. O segredo é gostar do que faz. Jorge Manuel Ferreira Almeida mudou-se de Sabrosa para Lisboa muito cedo. Aos 13 anos trabalhava numa mercearia. Já depois de passar por outro estabelecimento comercial juntou-se à CARRIS, a 6 de abril de 1981. Já lá trabalhavam um irmão e dois primos. Jorge via uma posição na Empresa como “um sonho”, pois era uma empresa grande, respeitável e sinal de uma vida estável. Começou nas Amoreiras, a trabalhar nas oficinas. Trabalhou como auxiliar, foi fiel de armazém e, após tirar um curso, voltou às oficinas como mecânico. Mas o que queria era conduzir. Conseguiu mudar-se para o Arco do Cego onde foi guarda-freio por cinco anos. Pelo meio ainda conseguiu jogar Hóquei em Campo pela Empresa, sendo capitão de equipa anos a fio, e praticar atletismo, que ainda, pratica, na equipa de veteranos. Tornou-se motorista no início dos anos 90, mudando-se para a Estação da Pontinha. Conduz as carreiras 731 e 754 e considera ser bem tratado, transportando passageiros, na sua maioria, bemeducados apesar de situações negativas como a fraude crescente. Diz não ter segredos para vencer o prémio de boa condução. Para alcançar esta marca “basta” trabalhar, ser profissional e ter alguma sorte. Pratica uma condução defensiva e, com a experiência, já sabe antecipar algumas situações, algo que aprendeu enquanto guarda-freio. Quantos aos colegas, tem poucas dúvidas. Por “culpa” da formação da CARRIS, não há maus motoristas na Empresa.


Código da Estrada

Código da Estrada muda a 1 de janeiro

A Lei n.º 72/2013, que entra em vigor no próximo dia 1 de janeiro, vem introduzir significativas alterações ao Código da Estrada e, particularmente, para determinados condutores, nos quais se incluem os tripulantes da CARRIS. São introduzidos dois novos conceitos:

Utilizadores vulneráveis Abarca peões e velocípedes, com especial relevância para crianças, idosos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida ou portadoras de deficiência. Refere a Lei que os condutores no exercício da condução, particularmente na realização de manobras, como por exemplo as ultrapassagens e mudanças de direção, devem ter especial atenção aos referidos utilizadores vulneráveis, não podendo causar-lhes situações de insegurança e de perigo.

Zona de coexistência Considerada como uma área da via pública especialmente concebida para ser partilhada por peões e veículos, devidamente sinalizada e onde vigoram regras especiais de trânsito, nomeadamente os utilizadores vulneráveis podem utilizar toda a largura da via pública, sendo mesmo permitida a realização de jogos; instituído o dever recíproco dos condutores, que não devem comprometer a segurança e comodidade dos restantes utilizadores da via pública, e dos utilizadores vulneráveis que devem evitar atos que impeçam ou dificultem o trânsito; obrigatoriedade de ceder a passagem a outros veículos para quem saia de uma zona de coexistência. Outra importante alteração diz respeito à circulação dos velocípedes que vem regular a convivência destes veículos com os restantes utilizadores da via pública. São de realçar as seguintes regras: os veículos motorizados,

durante a manobra de ultrapassagem a um velocípede devem guardar deste uma distância lateral mínima de 1,5 metros para evitar acidentes e devem ocupar a via de trânsito adjacente à do velocípede que pretendem ultrapassar; os veículos motorizados devem ceder a passagem aos velocípedes que atravessem a faixa de rodagem nas passagens assinaladas para a sua travessia; os velocípedes podem circular a par, até dois velocípedes, salvo em vias com reduzida visibilidade ou quando exista intensidade de trânsito. No âmbito destas alterações é, ainda, clarificada a polémica questão da circulação em rotundas. Assim, passa a ser proibida a circulação pela via mais à direita da rotunda, salvo para sair da rotunda no ramo de saída imediatamente a seguir. São exceções os veículos de tração animal, os velocípedes e os automóveis pesados, os quais podem usar a via mais à direita, com a condição de facultar a saída aos restantes veículos. De extrema importância, encontra-se a alteração do conceito de condução sob influência do álcool para diversos tipos de condutores, nomeadamente aos de Automóveis Pesados de Passageiros, como é o caso da CARRIS. Para estes condutores considera-se condução sob influência do álcool quando o condutor apresente uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 0,2 grama/litro, sendo a anterior de 0,5 grama / litro. Assim, para estes condutores, a condução com taxa de alcoolemia igual ou superior a 0,2 g/l e inferior a 0,5 g/l constitui contraordenação grave e a condução com taxa de alcoolemia igual ou superior a 0,5 g/l constitui contraordenação muito grave. Qualquer uma destas situações, para além da respetiva coima é também punida pela sanção acessória de inibição de conduzir. Sem prejuízo de leitura atenta à referida Lei, procuramos salientar, embora de forma resumida, os aspetos mais relevantes agora introduzidos, especialmente os que afetam mais diretamente os motoristas da CARRIS. out/ nov/ dez | 2013 | 19


54 anos do METROPOLITANO DE LISBOA

54 anos a transportar Lisboa A 29 de dezembro de 1959, Lisboa passou a andar de metro. No primeiro ano, com 11 estações e uma rede de 6,5 quilómetros, a curiosidade foi tanta que 15 milhões de pessoas testaram o novo transporte. Hoje em dia, a rede do METROPOLITANO DE LISBOA percorre mais de 43 quilómetros, divididos por 55 estações eM 4 linhas. Em 2012, o número de passageiros transportados foi quase de 800 milhões.

Em 1959, os lisboetas passaram a andar de metro mas, desde 1888 que existiam projetos para um sistema de caminhode-ferro subterrâneo para Lisboa. Nessa data, Henrique de Lima e Cunha, engenheiro militar, publicou na revista “Obras Públicas e Minas”, um artigo com a sua ideia, que previa já um sistema completo de linhas, formando uma rede. Mais tarde, nos anos 20 do século XX, dão entrada na Câmara Municipal de Lisboa dois projetos, respetivamente, de Lanoel d’Aussenac e Abel Coelho (1923) e de José Manteca Roger e Juan Luque Argenti (1924), que não tiveram seguimento.

Retoma da economia Com a retoma da economia no pós II Guerra Mundial, e no seguimento das políticas de eletrificação e a p rove i ta m e nto d o s f u n d o s d o Plano Marshall, surge a decisão de se construir um metropolitano em Lisboa. A Sociedade Metropolitano de 20 | out/ nov/ dez | 2013

Lisboa é constituída a 26 de janeiro de 1948 tendo como objetivo o estudo técnico e económico de um sistema de transportes coletivos que aproveitasse o subsolo da cidade.

M ais de 1 5 mil h õ es testaram a novidade Em 1957 as obras suscitavam tanto i nte re s s e n a p o p u l a çã o, q u e o METROPOLITANO DE LISBOA inicia a edição de folhetos intitulados “Manual do Mirone”, onde constavam as características do futuro metropolitano bem como os métodos construtivos. Em 1959 assiste-se à inauguração oficial e, no dia seguinte, à abertura ao público do 1º escalão da rede. A rede do METRO tinha então 6,5 quilómetros de extensão e 11 estações, com términos em Sete Rios, Entre Campos e Restauradores, confluindo num troço comum na estação Rotunda até à estação Restauradores em forma de “Y”. Às três da madrugada do dia 30 de dezembro já havia filas


54 anos do METROPOLITANO DE LISBOA

é considerado o material mais adequado para a decoração das estações, face ao seu reduzido custo e por ser um material típico português. O 1º escalão de construção da rede foi concretizado em fases sucessivas. Assim, em 1963 entra em exploração o troço Restauradores/Rossio, em 1966, o troço Rossio/Anjos e, por último, é completado em 1972 com a ligação Anjos/Alvalade. Por razões conjunturais houve, a partir de 1972, uma interrupção nos projetos de expansão inicialmente previstos para a rede. Este interregno só viria a terminar, como veremos adiante, em 1988.

A nacionalização

intermináveis à porta das estações para utilizar esse novo meio de transporte. As escadas rolantes da estação “Parque” também constituíram uma atração. A afluência foi tal que, algumas estações viram-se forçadas, por questões de segurança, a cancelar temporariamente a venda de bilhetes para as pessoas não invadirem os cais. Foi um importante acontecimento para a cidade e constituiu um enorme êxito, tendose elevado a 15,3 milhões o número de passageiros transportados no primeiro ano de exploração. O METROPOLITANO DE LISBOA era, ao tempo da sua inauguração, o décimo quarto da Europa e o vigésimo quinto no mundo. O pioneiro fora o Metropolitano de Londres, em 1863, a partir da ideia de Charles Pearson, o inventor deste meio de transporte. Em 1960, por iniciativa do METROPOLITANO DE LISBOA, é também elaborado

um filme didático, que contou com a participação especial de Artur Agostinho, oferecendo uma explicação global ao público sobre este modo de transporte, nunca antes visto em Portugal.

Em 1975 o METROPOLITANO DE LISBOA é nacionalizado. Em 1978, passa a Empresa Pública, sendo publicados novos estatutos, e a empresa passa a denominar-se Metropolitano de Lisboa E.P. Entretanto teve lugar um programa de prolongamento da extensão das naves e dos cais das estações, inicialmente preparados para uma exploração com composições de duas carruagens, por forma a permitirem a exploração em toda a rede com composições de quatro carruagens. Estas obras foram efetuadas sem interrupção da exploração.

A rede cresce A 27 de janeiro de 1963 é inaugurada a estação de METRO do Rossio e a 28 de setembro de 1966 o M E T RO P O L I TA N O D E L I S B OA continua a expandir-se abrindo ao público mais três estações: Socorro, Intendente e Anjos. Em 1972, o 2º escalão da 1ª fase da rede do METROPOLITANO DE LISBOA, é concluído a 18 de junho com a abertura do troço até Alvalade, que traz à empresa um acréscimo de passageiros de 35 por cento em relação ao semestre homólogo do ano anterior. As intervenções artísticas no METRO continuam a ser executadas por Maria Keil e o azulejo out/ nov/ dez | 2013 | 21


54 anos do METROPOLITANO DE LISBOA

Em 1988, dezasseis anos depois da última inauguração são abertas ao público duas novas extensões, Sete Rios (Jardim Zoológico) – Colégio Militar/Luz e Entre Campos – Cidade Universitária. A primeira compreendendo as estações Laranjeiras, Alto dos Moinhos e Colégio Militar/Luz e a segunda a estação Cidade Universitária.

Anos 90 Em 1993, entram em exploração duas novas extensões, Cidade Universitária – Campo Grande e Alvalade – Campo Grande. A estação Campo Grande, que se encontra inserida no complexo dos viadutos do Campo Grande, constitui a primeira estação elevada da rede e a segunda estação de correspondência do METROPOLITANO DE LISBOA. Nesta data é também inaugurada a 1ª fase do segundo Parque de Material e Oficinas (PMO II), em Calvanas, o acesso a estas instalações é feito em viaduto a partir do nó ferroviário adjacente à estação do Campo Grande. Em 1995 é concretizada a desconexão do nó da Rotunda (Marquês de Pombal), obra fundamental no âmbito da reestruturação e expansão da rede. São, assim, criadas duas linhas distintas e dado o primeiro passo para o

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estabelecimento de uma rede. Em 1997 abrem ao público as extensões Colégio Militar – Pontinha, na Linha A (Azul), e Rotunda (Marquês de Pombal) – Rato, na Linha B (Amarela). Passam a existir duas linhas independentes com correspondência nas estações Rotunda (Marquês de Pombal) e Campo Grande. Em finais de 1997 é interrompido o serviço de exploração entre Restauradores e Rossio para permitir a ligação Rossio – Baixa/Chiado e Restauradores – Baixa/Chiado. Devido ao incêndio ocorrido a 19 de outubro de 1997 na estação Alameda, só em março de 1998 é reposto o serviço entre Areeiro e Martim Moniz (antiga estação Socorro) constituindo esta data o início da exploração com três linhas independentes, Linha A (Azul) Pontinha – Restauradores, Linha B (Amarela) Campo Grande – Rato e Linha C (Verde) Campo Grande – Martim Moniz (Socorro).

A primeira linha desde 1959 Em abril de 1998 abre a exploração do troço Rossio – Baixa/Chiado – Cais do Sodré. A estação Baixa/Chiado é uma estação dupla, tendo nesta data aberto à exploração apenas a estação respeitante à linha C (Verde). A outra

parte, pertencente à linha A (Azul), tem a sua abertura à exploração prevista para agosto de 1998, permitindo então a correspondência entre as linhas A e C. Em maio de 1998 abre à exploração a nova Linha D (Vermelha), Linha do Oriente. Trata-se de um marco particularmente importante na história do METROPOLITANO DE LISBOA pois é a primeira linha completamente independente que é inaugurada desde a entrada em exploração da rede em 1959. Para além da remodelação da estação Alameda que passa a ser uma estação dupla permitindo a correspondência entre as linhas C e D, esta linha inclui seis novas estações: Olaias, Bela Vista, Chelas, Olivais, Cabo Ruivo e Oriente. Não abriram ao público, nesta data, as estações Cabo Ruivo e Olivais. A linha D tem uma importância relevante, não só pela estruturação urbana que veio conferir à região da cidade que atravessa, como pelo facto de ter constituído uma via privilegiada de acesso, através da estação Oriente, ao grande evento que foi a Expo ’98. Em fevereiro de 1999 entra em serviço de exploração a nova geração de material circulante ML 97. Na mesma data entram em funcionamento industrial as instalações do novo Parque de Material e Oficinas (PMO III), na Pontinha.


54 anos do METROPOLITANO DE LISBOA

Uma sucessão de novidades Em novembro de 2002, abre à exploração o troço Campo Grande – Telheiras na Linha Verde, iniciando-se assim a 1.ª fase do prolongamento desta linha para Noroeste. Em março de 2004, abre à exploração o troço Campo Grande – Odivelas na Linha Amarela, com cinco novas estações, Quinta das Conchas, Lumiar, Ameixoeira, Senhor Roubado e Odivelas. Pela primeira vez o METROPOLITANO DE LISBOA sai dos limites do concelho de Lisboa. Em maio de 2004 abre à exploração o troço Pontinha – Amadora Este na Linha Azul, com duas novas estações, Alfornelos e Amadora Este. Em dezembro de 2007 abre à exploração o troço Baixa/Chiado – Santa Apolónia na Linha Azul com duas novas estações, Terreiro do Paço e Santa Apolónia. Em agosto de 2009 abre à exploração o troço Alameda – S. Sebastião na Linha Vermelha com duas novas estações, Saldanha II e S. Sebastião II.

43,2 q u iló metros e 55 estações Em julho de 2012 o METRO abriu ao público o prolongamento da linha Vermelha entre as estações Oriente e o Aeroporto. Este troço passa a abranger três novas estações: Moscavide, Encarnação e Aeroporto e acrescenta uma extensão de 3,3 quilómetros à rede. A abertura deste novo troço configura um momento de especial importância para a Área Metropolitana de Lisboa, com especial impacto nas acessibilidades ao Aeroporto de Lisboa. Assim, Lisboa conta com quatro linhas autónomas, com cerca de 43,2 km de comprimento e 55 estações. Trata-se de uma rede pensada de uma forma global e intermodal de forma a serem otimizados todos os recursos da cidade em termos de transportes. Venham mais 54 anos!

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54 anos do METROPOLITANO DE LISBOA

Obrigado! A 29 de dezembro, o METROPOLITANO DE LISBOA agradece aos seus colaboradores mais antigos, a dedicação à Empresa. Vinte e sete colaboradores recebem o emblema de 30 anos. Cento e vinte e cinco colaboradores recebem o emblema relativo aos 20 anos. Parabéns a todos 30 anos de serviço

Álvaro Pinheiro Exploração Comercial

António Ferreira Gestão da Manutenção

António Paulino Gestão de Empreendimentos

Fernando Moreira Exploração Comercial

Isabel Filipe Gestão da Manutenção

Jaime Alves Gestão de Empreendimentos

João Fernandes Gestão da Manutenção

João Inocentes Gestão da Manutenção

João Miranda Gestão da Manutenção

João Silva Exploração Operacional

Joaquim Sousa Exploração Comercial

Jorge Cardoso Gestão da Manutenção

Jorge Costa Gestão de Empreendimentos

José Pestana Exploração Comercial

José Silva Gestão da Manutenção

Manuel Castanheira Gestão da Manutenção

Mário Reis Gestão da Manutenção

Mário Sousa Gestão de Empreendimentos

Nuno Cruz Gestão de Empreendimentos

Otília Ferreira Rec. Humanos e Desenvolvimento Organizacional

Pedro Rolim Gestão da Manutenção

Rui Pina FERCONSULT

Serafim Marques Gestão da Manutenção

Vitor Santos Gestão Financeira

Vitorino Martins Exploração Comercial

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54 anos do METROPOLITANO DE LISBOA

20 anos de serviço Abel Manuel Silva Soeiro, Exploração Comercial Adérito Manuel Maurício Silva, Sistemas e Tecnologias de Informação Alcina Céu Carujo Leitão, Exploração Comercial Álvaro Manuel Heitor Chambel, Gestão da Manutenção Amílcar Miguel Morais Fernandes, Exploração Comercial Ana Cristina Almeida Pimentel Teixeira, Exploração Comercial Ana Maria Vitarela Augusto, Exploração Comercial Ana Paula Costa Fernandes Leal, Exploração Comercial Ana Paula Meira Gomes Almeida, Exploração Comercial Anabela Andrade Ramos Gonçalves, Exploração Comercial Anabela Correia Carvalho Cunha, Exploração Comercial Aníbal Saramago Carreira Rodrigues, Exploração Comercial Antero Luís Penedo Afonso, Secretaria Geral e Direção de Assuntos Juridicos António Carlos Soares Amadeu, Exploração Comercial António Cruz Costa, Exploração Comercial António Fernando Anunciação Gil, Exploração Comercial António José Nogueira Guerreiro, Exploração Comercial António José Pimentel Sousa Pereira, Gestão da Manutenção António José Rodrigues Boino, Gestão da Manutenção António José Silva Monteiro, Gestão da Manutenção António Manuel Martins Gonçalves, Exploração Comercial António Manuel Moreira Pereira, Exploração Comercial António Manuel Raposo Feliciano, Exploração Comercial António Simões Faria, Exploração Comercial Aquilino José Galhano Loureiro, Gestão da Manutenção Carla Margarida Moita Carmo Matias, Secretaria Geral e Direção de Assuntos Juridicos Carlos Fernando Espírito Santo P. Luz, Exploração Comercial Carlos José Louro Baptista, Gestão de Empreendimentos Carlos Manuel Flores Carraca, Exploração Comercial Carlos Manuel Lobato Cepeda, Exploração Comercial Carlos Manuel Santos Marques, Exploração Comercial Carlos Miguel Vieira Sousa Rodrigues, Gestão da Manutenção Celso Baltimore Esteves Silva, Gestão da Manutenção César Manuel Rodrigues Torcolo Magueijo, Autoridade da Segurança David Manuel Santos Bacelar, Gestão da Manutenção Dina Esmeralda Gomes Monte, Qualidade e Ambiente Eduardo Jorge Antunes Dias, Exploração Comercial Eduardo Nogueira Teixeira, Secretaria Geral e Direção de Assuntos Juridicos Fernando Alexandre Ribeiro Oliveira Leal, Exploração Comercial Fernando Jorge Lourenço Sousa, Exploração Comercial Fernando Jorge Marçalo Fernandes, Gestão de Empreendimentos Fernando Manuel Bento Pinto, Exploração Comercial Fernando Ribeiro Caria, Gestão Financeira Filipe Gomes Monteiro, Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional Filomena Paula Rico Pires Romeiro, Gestão da Manutenção Gilberto Dias Pinto, Exploração Comercial Helder José Rodrigues Vaz, Gestão da Manutenção Helena Maria Ribeiro Cardoso Mendonça, Exploração Comercial Isabel Maria N P F M Almeida Vasconcelos, Gestão Financeira Isidro Manuel Dias, Gestão da Manutenção Ismael Santos Laires, Gestão da Manutenção João Carlos Abreu Sousa, Secretaria Geral e Direção de Assuntos Juridicos João Carlos Simões Torres, Gestão da Manutenção João Diogo Roboredo Helena, Gestão da Manutenção João Manuel Freixo Galante, Exploração Comercial João Paulo Deus Flores, Exploração Comercial João Paulo Pereira Costa Reis Exploração Comercial João Pedro Silva Garcia Moreira, Gestão de Empreendimentos João Ricardo Rodrigues Pinto Ascensão, Gestão da Manutenção Joaquim António Pata Ribeiro, Gestão da Manutenção Joaquim Gonçalves Fernandes, Exploração Comercial

Jorge Miguel Almeida Ferreira, Gestão da Manutenção José Carlos Estevão Silveira, Gestão da Manutenção José Fernando Ribeiro Cerqueira, Gestão da Manutenção José Francisco Cardoso Fiães, Exploração Comercial José Luís Carmo Santos, Secretaria Geral e Direção de Assuntos Juridicos José Luís Espadaneira Valente, Exploração Comercial José Manuel Coelho Gaspar, Gestão da Manutenção José Manuel Marreiros Silva Viegas, Gestão da Manutenção José Manuel Silva Marques, Exploração Comercial José Manuel Vitória Andrade, Exploração Comercial José Pereira Teixeira, Exploração Comercial José Zimpl Ribeiro Almeida, Gestão da Manutenção Judite Filomena P G Pinto Costa Pereira, Marketing e Comercial Leonel Roque Mira Infante, Exploração Comercial Luís Augusto Lopes, Gestão da Manutenção Luís Aurélio Pera Bastardinho Silva, Exploração Comercial Luís Fernando Pinheiro Borges, Exploração Comercial Luís Francisco Pequito Gil, Exploração Comercial Luís Manuel Santos Figueiredo, Exploração Comercial Luís Manuel Santos Torres, Exploração Comercial Luís Manuel Tomás Alves, Exploração Comercial Luís Miguel Arega Sousa Lopes, Gestão da Manutenção Manuel Galvão Louro, Gestão da Manutenção Manuel Joaquim Trindade Cardoso, Gestão da Manutenção Manuel Martins Bras, Gestão de Empreendimentos Maria Alexandra Quadros Figueiredo Dantas, Estratégia e Desempenho Corporativo Maria Regina Lourenço Ferreira, Assessora do Conselho de Administração Mário António Oliveira Esteves, Gestão Financeira Mário Jorge Santos Matias, Gestão da Manutenção Miguel Luís Oliveira Branco, Gestão da Manutenção Nuno Miguel Oliveira Branco, Exploração Comercial Paulo Jorge Alfar Silva, Exploração Comercial Paulo Jorge Correia Cabrito, Gestão da Manutenção Paulo Jorge Gouveia Morgado, Gestão da Manutenção Paulo Jorge Loura Miranda, Exploração Comercial Paulo Jorge Martins Almeida, Exploração Comercial Paulo Jorge Matos Galvão, Exploração Comercial Paulo Jorge Silva Pereira Alves, Marketing e Comercial Paulo José Pereira Cesário, Exploração Comercial Pedro Jorge Serras Santos, Exploração Comercial Pedro Manuel Pires Serra, Exploração Comercial Pedro Renato Serra Peres, Gestão da Manutenção Porfírio Manuel Lemos Ferreira, Exploração Comercial Renato Marques Silva, Exploração Comercial Ricardo Jorge Fernandes Mestre, Qualidade e Ambiente Ricardo José Aragão J V Carvalho, Exploração Comercial Rogério José Ganhão Barbeiro, Exploração Comercial Rosa Fátima Ramos Paiva, Exploração Comercial Rui António Martins Correia, Gestão da Manutenção Rui Manuel Amaro Sequeira, Exploração Comercial Rui Manuel Moura Cruz, Exploração Comercial Rui Manuel Rodrigues Pereira das Neves, Gestão da Manutenção Rui Manuel Santos Carvalho, Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional Rui Manuel Silva Sabugueiro, Exploração Comercial Rui Miguel Prata Cruz, Gestão da Manutenção Sandra Soares Freire Vaz, Exploração Comercial Serafim Pires Rodrigues, Exploração Comercial Sérgio Emanuel Sousa Almeida, Exploração Comercial Sérgio José Coutinho Canelas, Gestão da Manutenção Teresa Isabel Espadinha Churro Leitão, Exploração Comercial Venâncio Manuel Graça Anacleto, Exploração Comercial Vitor Carlos Rebelo Gonçalves, Gestão da Manutenção Vitor Manuel Aguiar Costa Dantas, Exploração Comercial Zeferino Miguel Duarte Gonçalves Rodrigues, Gestão da Manutenção

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Fraude

Alerta antifraude! Utilizar os transportes públicos sem ter um título de transporte válido não é um problema novo mas, em época de crise financeira, este tipo de fraude aumentou, representando perdas significativas nas receitas da CARRIS e do METROPOLITANO DE LISBOA. As duas Empresas estão unidas no combate a esta situação.

26 | out/ nov/ dez | 2013

A fraude no transporte público afeta, de forma diferente, a CARRIS e o METROPOLITANO DE LISBOA. Sendo a operação da CARRIS realizada em “regime aberto”, é natural que a fraude afete a CARRIS de forma mais grave que ao Metropolitano. Apesar de o METROPOLITANO DE LISBOA operar em “regime fechado”, nem por isso deixa de sofrer deste problema, embora em menor grau. Sendo certo que se trata de um problema que não será possível eliminar, é absolutamente necessário que seja reduzido a níveis aceitáveis. Na sequência da divulgação de um estudo sobre a fraude na CARRIS e no METRO, realizado pela Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa, o Conselho de Administração constituiu um Grupo de Trabalho, composto por quadros das duas empresas, com o objetivo de analisar as medidas e procedimentos que poderão ser adotados para a redução da fraude.

Medidas mais eficazes Apesar dos esforços que, em diversos âmbitos, as empresas têm desenvolvido ao longo do tempo, outras e mais eficazes medidas terão de ser tomadas. Não se tratam, contudo, de medidas da exclusiva responsabilidade das empresas. Também do ponto de vista legal ou do encargo de outras entidades, haverá que proceder a melhorias. A aplicação do Regime Geral das Infrações Tributárias às infrações, cometidas nos transportes, a partir do início do próximo ano, passando os serviços de finanças a instaurar e instruir os processos e a aplicar e cobrar as respetivas coimas, é uma medida muito positiva e há muito esperada, pela expectável eficácia que trará ao processo.

Missão de todos os colaboradores Contudo, enganam-se os que associam a redução da fraude apenas à atuação das equipas de fiscalização. Este é um problema que deve mobilizar todos os colaboradores, cada qual no âmbito da missão que lhe está atribuída. A alteração da atitude comercial dos Tripulantes e Agentes de Tráfego, apelando à maior atenção à entrada dos clientes, cuja campanha já se iniciou, é uma medida preventiva de extrema importância. A melhoria do desempenho e da segurança dos


Fraude

Agentes de Fiscalização através da promoção das ações de formação adequadas, é outro exemplo de medidas de cariz interno. Ainda do ponto de vista operacional, haverá que procurar incrementar o efetivo da fiscalização, apesar das presentes dificuldades, aumentar a visibilidade e o seu papel dissuasor, assim como estudar e refletir sobre algumas questões de ordem técnica e metodológica.

Mais apoio da PSP O maior envolvimento e mais eficaz apoio da PSP no acompanhamento de ações de fiscalização, nomeadamente em áreas e períodos mais críticos, é uma medida importante, embora atualmente seja já possível contar com a importante colaboração da polícia. Também ao nível da comunicação se considera necessário proceder a algumas alterações. Ao longo do tempo, várias campanhas de comunicação foram desenvolvidas, nem sempre sendo possível concluir, claramente, dos seus resultados. A reorientação do foco da comunicação para os clientes “cumpridores”, como aliados das empresas contra os infratores, será uma opção possível. Do ponto de vista legislativo também seria útil equacionar algumas medidas, como sejam a graduação do valor das coimas em função da gravidade da infração ou reincidência do infrator e a promoção do pagamento voluntário das coimas, através duma política de descontos, como meio para a simplificação burocrática dos processos. A fraude é, pois, um problema de grande complexidade e, como tal, deve mobilizar as empresas e seus colaboradores, assim como outras entidades com responsabilidades nesta questão.

A fraude é, pois, um problema de grande complexidade e, como tal, deve mobilizar as empresas e seus colaboradores, assim como outras entidades com responsabilidades nesta questão.

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Responsabilidade Social

CARRIS e METROPOLITANO DE LISBOA socialmente responsáveis

CARRIS E METROPOLITANO DE LISBOA, tendo em conta à atual situação económica, têm unido esforços para levar a cabo ações de responsabilidade social, quer interna, quer externamente. 28 | out/ nov/ dez | 2013

CARRIS e METRO “Metem o Nariz” pela Operação Nariz Vermelho A CARRIS e o METRO, pela mão da administradora Manuela Figueiredo, entregaram à Operação Nariz Vermelho um “cheque simbólico” com a quantia angariada, resultado da boa vontade dos colaboradores das duas empresas que, em conjunto, atingiram a quantia suficiente que permite, com muito orgulho, adotar a “Dra. Ginjação”, que irá durante um ano levar muita alegria a muitas crianças. O objetivo da iniciativa “Meta o Nariz Por esta causa” foi o de estimular a responsabilidade social, o trabalho

de equipa e o voluntariado entre a comunidade de trabalho envolvendo a empresas numa causa social, através da distribuição de narizes vermelhos pelos colaboradores, que aceitaram o desafio de usar o símbolo Nariz Vermelho, para recolher com os amigos, familiares e colegas fundos que revertessem para o trabalho da Operação Nariz Vermelho nos hospitais. Entre os colaboradores da CARRIS e do METRO foram embalados cerca de 6000 narizes, tendo sido nomeados embaixadores em vários locais das empresas o que permitiu a dinamização desta ação, e houve, ainda, quem desse a cara pela campanha.


Responsabilidade Social

Grupo de Estudos de Cancro da Cabeça e Pescoço Em setembro, “O Grupo de Estudos de Cancro da Cabeça e Pescoço (GECCP) ” celebrou a “Semana Europeia de Luta Contra o Cancro de Cabeça e Pescoço”. E sta s co m e m o ra çõ e s e st i ve ra m presentes nas estações de Metro de Praça de Espanha, Oriente, Cais do Sodré, Entrecampos e Terreiro do Paço.

Fundação AMI Em outubro, o METRO apoiou a Fundação AMI, no seu 21.º Peditório, cujas receitas reverterão a favor da sua missão de emergência nacional. Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas - Em outubro assinalou-se também o Dia Mundial da Osteoporose e a Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas colaborou na sua comemoração. Foram distribuídos folhetos alusivos ao tema a toda a população em centros de saúde, hospitais e em várias estações.

Liga Portuguesa Contra o Cancro Em novembro, o METRO associou-se à Liga Portuguesa Contra o Cancro, através da divulgação e cedência de espaço para o seu peditório nacional, em várias estações. A receita do peditório irá contribuir para rastreios de deteção precoce de cancro da mama, apoio a doentes oncológicos, suporte de despesas de medicação, próteses e ajudas técnicas a doentes desfavorecidos financeiramente e ainda no apoio à investigação e formação em Oncologia.

colaboradores da Empresa que têm vindo a contribuir para esta causa solidária. O valor da venda das tampas recolhidas no Metro reverterá integralmente a favor da compra de material/equipamento ortopédico para o lar de idosos do Centro Paroquial de Almada.

Missão Kanimambo A parceria com a Missão Kanimambo – teve lugar internamente e externamente tendo o prazo terminado em 31 de outubro. Graças à boa vontade dos colegas e dos clientes foi possível contribuir com bens necessários à proteção das crianças com albinismo em Moçambique.

Federação Nacional de Entidades de Reabilitação de Doentes Mentais Em outubro o METRO doou à FNERDM - Federação Nacional de Entidades de Reabilitação de Doentes Mentais, 500 mochilas existentes em stock há já vários anos, não podendo ter outra utilização, nem mesmo ser comercializadas, permitindo assim um apoio à primeira edição da “Caminhada pela Saúde Mental”, que decorreu no dia 20 de outubro ao longo de um percurso de 3 km, em simultâneo nas cidades de Lisboa e Faro, contribuindo para a inclusão social de pessoas com problemas de saúde mental.

Centro Paroquial de Almada Foram recolhidos 412 quilogramas de tampas de plástico nas instalações do Metro. O número obtido deve-se à dedicação e empenho dos muitos out/ nov/ dez | 2013 | 29


Dentro de Portas

Nasce a Brigada de Resíduos Em julho, nasceu a Brigada de Resíduos, composta por António Costa Pereira, Carla Santos, David Barreiros, Dina Monte, Duarte Felgueiras, Fátima Muralha, Gonçalo Lima, João Assunção, Lurdes Ferreira e Vítor Cruz, equipa coordenada por Ana Cerdeira e com o apoio de Ricardo Mestre. A equipa garante a correta gestão dos resíduos do METROPOLITANO DE LISBOA. Pretende verificar e fiscalizar o cumprimento das exigências legais em termos de gestão de resíduos; realizar auditorias em matéria de gestão de resíduos e elaborar relatórios no âmbito das auditorias realizadas, designadas por Fichas de Visita da Brigada de Resíduos. No âmbito das auditorias realizadas, têm sido propostas diversas ações de melhoria, cuja implementação tem sido genericamente executada e com o que se tem, efetivamente, garantido a melhoria da gestão de resíduos no ML. De assinalar a recetividade por parte de todos os auditados, quer no decurso das auditorias realizadas, quer posteriormente na implementação das ações de melhoria.

ReCrie Está a decorrer o concurso “ReCriar”, que consiste na apresentação de trabalhos, por parte dos colaboradores do METROPOLITANO DE LISBOA, que reutilizem e recuperem materiais habitualmente utilizados nas atividades profissionais diárias da empresa, e que, habitualmente, após a sua utilização, seriam resíduos. Os trabalhos apresentados serão submetidos à avaliação de um júri e serão selecionados e avaliados em termos de criatividade e funcionalidade, sendo atribuídos três prémios e realizada uma exposição.

A todo o gás para proteger os clientes Sempre a pensar na segurança de quem transporta, o METROPOLITANO DE LISBOA, com a colaboração do Regimento de Sapadores Bombeiros/ RSB-Unidade de Controlo Ambiental (UCA), da PSP e do Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC), realizou um simulacro na estação Saldanha I, a 12 de outubro. O cenário escolhido foi a libertação de um gás tóxico a partir de uma mochila abandonada num local da estação, situação que configura um dos riscos identificados no plano de segurança interna das estações da rede.

30 | out/ nov/ dez | 2013


Participadas

5 anos de Partilha O Mob Carsharing, primeiro serviço de partilha de carros em Portugal, comemorou o seu quinto aniversário com a inauguração de um novo lugar no Taguspark.

A 30 de setembro de 2008, no Parque das Nações, a CARRISTUR apresentou um conceito então pioneiro em Portugal: o Carsharing. Trata-se de um modelo de partilha de automóveis, muito usado em vários países, com grande sucesso. Hoje, passados cinco anos, a CARRISTUR acredita ter introduzido em Portugal um novo paradigma de mobilidade, pois, possibilita aos seus clientes, o uso de um automóvel com as vantagens que isso implica, sem que estes tenham que suportar os diversos custos associados à posse de uma viatura própria. No Mob Carsharing há, ainda, uma outra grande vantagem - o cliente acede aos carros do serviço com o cartão que suporta todos os títulos de transporte público em Lisboa – o Lisboa Viva – permitindo passar facilmente do transporte público para este transporte público individual, e que está disponível em pontos estratégicos de fácil acesso a esta rede. Atualmente o Mob Carsharing conta com 320 clientes, entre empresas e particulares, portugueses e estrangeiros residentes em Portugal, e protocolos com 27 entidades.

500 mil quilómetros Nestes cinco anos, foram percorridos mais de 500 mil quilómetros em partilha de carros, que permitiram aos clientes poupar até 72 por cento de custos relativamente à utilização e manutenção de um veículo próprio e retirar da estrada entre 4 a 10 veículos próprios. Através de um estudo realizado pelo Instituto Superior Técnico, em parceria com o Mob Carsharing, verificou-se que 8 por cento dos utilizadores do serviço venderam os seus carros e que, quatro por cento indicou vontade de o vender num futuro próximo, entre outros dados que atestam a eficácia do serviço. out/ nov/ dez | 2013 | 31


Um dia na vida de…

O METRO é a minha C.A.S.A. Guilherme Rodrigues

Guilherme Rodrigues trabalha no METROPOLITANO DE LISBOA há 32 anos. Hoje em dia, guia alunos de escolas e outros interessados pela imensa arte das estações de metro e apoia os muitos jornalistas que se interessam pela Empresa, entre outras tarefas. Quando não está a trabalhar, está a ajudar quem mais precisa. Lidera uma equipa da C.A.S.A. e todas as semanas distribui refeições de faca e garfo a semabrigos de Lisboa. 32 | out/ nov/ dez | 2013

Guilherme Rodrigues juntou-se ao METROPOLITANO DE LISBOA em 1981 como auxiliar de oficina. Ficou nove anos nas oficinas antes de se tornar escriturário. Hoje em dia, a sua vida profissional na Empresa divide-se. Trabalha na Secretaria Geral e Direção de Assuntos Jurídicos, tendo tarefas que vão desde ler e selecionar as principais notícias do dia sobre o METROPOLITANO DE LISBOA e transporte público em geral até ao acompanhamento de jornalistas em reportagens pela rede do metro. Sempre que há solicitações de escolas ou de outro grupo de interessados, veste a pele de guia e dá a conhecer, ao pormenor, a arte presente nas estações de Metro.

Museu com horário alargado Sem nenhuma formação em história ou arte, foi aprendendo sobre estas duas disciplinas à conta de muito ler e pesquisar na internet. Ainda hoje, antes de uma visita, gosta de refrescar o conhecimento. Afinal, a responsabilidade é grande, dá a conhecer pormenores que estão à vista de todos mas nos quais, poucos reparam. Vê as estações de metro como um “museu com horário alargado” e como um “complemento ao Museu do Azulejo”. Sem pensar muito, lembra que, debaixo de Lisboa moram obras de artistas como Maria Keil, Manuel Cargaleiro, Françoise Schein ou Federica Matta. As estações a visitar dependem sempre do interesse dos visitantes, sendo acertadas com antecedência com Guilherme.

Uma refeição de faca e garfo Guilherme sempre gostou de ajudar e há cerca de sete anos, não foi difícil um amigo convence-lo a juntar-se à C.A.S.A. (Centro de Apoio aos Sem-Abrigo). Lidera uma pequena equipa que distribui mais de cem refeições quentes por semana, para se comerem de faca e garfo, por oposição às habituais sandes. A sua equipa recicla comida. Ou seja, aproveita as refeições cozinhadas que alguns restaurantes não vendem, individualiza-as e distribuía-as. Uma vez por ano, alarga o número de pessoas que serve e ajuda a organizar um almoço de Natal, com a ajuda do METRO. Hoje em dia, já tem empresas que se oferecem para pagar a refeição. No fim, fica-lhe a dúvida. Quem ajuda quem? É que, se os sem-abrigos precisam da comida que Guilherme lhes leva, ele já não vive sem o sentimento de ajudar.


Um dia na vida de…

Volta ao mundo Se a paixão de Guilherme pelo METRO e por ajudar é grande, o seu gosto por viajar não lhe fica atrás. Os colegas brincam com ele, dizendo que não sabem que países lhe faltam conhecer. Guilherme, a custo, lembra-se de alguns. Índia e Bulgária, por exemplo. O gosto terá nascido na Marinha e não mais o largou. Quando foi diretor do Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do METROPOLITANO DE LISBOA teve o prazer de organizar várias viagens e de levar os colegas a ver o mundo. Não gosta é de viajar à toa ou só para ir à praia. Gosta de ter um tema. O gosto pelas grandes civilizações levou-o à Grécia, Roma e México. O interesse pela II Guerra Mundial levou-o, entre outros locais, a Dresden ou ao antigo Campo de Concentração de Auchwitz. A lista de temas e de locais visitados continua.

Sempre a cultura O gosto pela cultura é grande e materializa-se na leitura e gosto pelo cinema. Gosta que os livros “se agarrem às mãos” e, quando tal acontece, devora-os e lembra-se do que eles lhe ensinam. Destaca os escritos de Oriana Fallaci, escritora e jornalista italiana, as obras do também italiano Umberco Eco ou, ainda, os romances de Catherine Clement. Mas, gosta de muitos mais autores e títulos. No cinema, destaca “Voando sobre um ninho de cucos”, de 1975, com Jack Nicholson ou “Uns e os outros”, filme francês de 1981 estrelado por Geraldine Chaplin, que passa em revista a II Guerra Mundial. O teatro, que interpretou no Centro Cultural da Empresa, é outra das suas grandes paixões, para além da Empresa em si, onde conviveu com grandes figuras e onde vai aprendendo no dia-a-dia. out/ nov/ dez | 2013 | 33


dentro de portas

Breves Ajudar o Gil De 1 de julho a 31 de agosto decorreu, na CARRIS, uma campanha interna de recolha de telemóveis e respetivos componentes, que resultou na angariação de 39 carregadores de telemóveis, 27 telemóveis, seis auriculares, entre outros objetos. O material foi enviado para a EMC, empresa que recicla e decompõe os componentes, tendo o valor dos mesmos, revertido para a Fundação do Gil.

CARRIS em Conferência Europeia A 17 de setembro, o ISQ organizou a Conferência Europeia de Responsabilidade Social, que teve lugar nas suas instalações. A CARRIS foi convidada a participar, dando o seu testemunho enquanto empresa Certificada em Responsabilidade Social, fazendo-se representar por Miguel Araújo, membro integrante da equipa operacional do processo de Certificação. Foram referenciados os desafios e oportunidades que este processo trouxe à CARRIS, bem como as perspetivas que a Empresa tem relativamente a esta temática.

A sua bicicleta anda de metro Desde 20 de setembro que é possível o transporte de bicicletas no METRO durante todo o período de funcionamento do serviço. O transporte pode ser realizado no máximo de duas bicicletas por carruagem, desde que não se verifiquem grandes aglomerações de passageiros, nem seja perturbado o normal funcionamento do sistema. Esta medida pretende incentivar a intermodalidade entre modos de transporte, combinando o modo suave com o metropolitano.

Wi-Fi debaixo de Lisboa Os clientes do METRO poderão, a partir de dia 29 de dezembro, ter livre acesso à internet a partir do computador ou telemóvel em algumas das estações. Este projeto, sem custos para a empresa, visa proporcionar aos clientes mais qualidade na viagem.

Galeria Underdogs No âmbito de uma parceria entre o METROPOLITANO DE LISBOA e a Galeria de Arte Underdogs foi cedido a título de empréstimo a frente de uma carruagem ML79 para estar presente na exposição “Trains & Generations”, que decorreu de 1 a 23 de novembro. 34 | out/ nov/ dez | 2013


dentro de portas

METRO abre as suas portas Após o sucesso da primeira edição em 2012, a Trienal de Arquitetura organizou a segunda edição de Lisboa Open House nos dias 5 e 6 de outubro. Ao longo desse fim-de-semana, vários edifícios da cidade de Lisboa voltaram a abrir as suas portas ao grande público de forma completamente gratuita. O METRO DE LISBOA não foi exceção, proporcionando uma visita às Estações Aeroporto; Encarnação e Moscavide, que contou com 32 visitantes. O ponto de encontro foi na estação do Aeroporto, onde teve inicio a visita com uma breve resenha histórica do METRO.

Bem-vindos! A 12 de setembro, a CARRIS e o METRO receberam a visita de uma delegação da RATP, operador de transportes francês, que veio conhecer as soluções operacionais integradas, e particulares em cada uma das Empresas, modelos de governança, forma como são definidos os níveis de serviço dos operadores, os modelos de tráfego e projetos futuros.

Timisoara em Lisboa No passado dia 19 de setembro, a CARRIS recebeu a visita da Câmara do Comércio, Indústria e Agricultura de Timisoara, da Roménia. Esta visita organizada pela Escola Profissional Cristóvão Colombo, no Funchal, teve como objetivo dar a conhecer as boas práticas da Empresa ao nível da Igualdade de Género, uma dimensão que tem sido muito desenvolvida, quer graças aos imperativos legais, quer pelo enorme esforço e interesse da CARRIS.

Integrado no projeto de remodelação e ampliação da estação Areeiro, a 17 de novembro de 2013, entrou em funcionamento o novo átrio sul. Com intervenção arquitetónica de Alberto Barradas, o novo átrio conta com a participação da artista Júlia Ventura, que realiza uma intervenção plástica sob o título genérico “ As Meninas”, ao nível das paredes cobertas de azulejos (tímpanos e nas escadas entre o átrio/Sul e o cais de embarque). Com a abertura do novo átrio, o METROPOLITANO DE LISBOA efetuou o encerramento do átrio norte para prosseguir com as obras de remodelação da estação Areeiro, integradas no projeto que visa o alargamento do comprimento dos cais das estações da Linha Verde para 105 metros, conferindo a possibilidade de exploração de composições de seis carruagens.

Areeiro tem novo átrio

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dentro de portas

Tripulantes da CARRIS de parabéns! A 2 de novembro procedeu-se a mais uma entrega de Prémios Desempenho + aos tripulantes da CARRIS. No âmbito do 2.º Quadrimestre de 2013, foram distinguidos 68 Motoristas e Guarda-freios, sendo de destacar José Gomes e Nelson Adriano que, ao longo de 19 sessões, foram sempre distinguidos. Esta sessão, com o patrocínio do Grupo PT, decorreu nas Salinas do Samouco, promovendo o conhecimento geral sobre a prática de extração de sal, assim como a observação de várias espécies de aves, existentes na área de Alcochete. Foi uma manhã de convívio e satisfação, que procurou consolidar o espírito de equipa. Nesta sessão foram, ainda, distinguidos pela primeira vez, sete tripulantes. Parabéns!

Cartão Ticket Restaurant

Os colaboradores da CARRIS e do METRO recebem o seu subsídio de refeição através do Cartão Ticket Restaurant. A alteração do meio de pagamento deste subsídio, teve por base as vantagens oferecidas aos colaboradores e às Empresas, concedendo um maior poder de compra, visto o pagamento do subsídio de refeição passar a ser livre de qualquer imposto ou contribuição para valores diários até 6,83 euros, representando um maior rendimento disponível no final do mês, cerca de 150 euros anualmente, e mais flexibilidade, uma vez que pode ser utilizado em mais de 4.000 estabelecimentos alimentares incluindo os bares e refeitórios da CARRIS e do METRO.

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dentro de portas

Agenda repleta! Depois de um verão cheio de música, a Banda de Música dos Empregados da CARRIS, entrou no último trimestre de 2013 com uma agenda repleta e com várias atuações da Banda, da Orquestra e do Coro. A festa começou, no São Martinho, com uma atuação da Orquestra Ligeira no almoço de Magusto. No dia 3 de novembro, teve lugar a missa pelos sócios falecidos, na igreja da Boa Hora, com acompanhamento do Coro da CARRIS. Vinte dias depois, realizou-se o tradicional concerto anual da Banda, aberto a todos os sócios e colaboradores da CARRIS e METRO DE LISBOA, no Museu da CARRIS. A Orquestra Ligeira esteve presente, no dia 30 de novembro, no Mercado de Natal que decorreu no Campo Pequeno. Já em dezembro, a Banda, a Orquestra Ligeira e o Couro, estiveram presentes, com duas atuações, na Aldeia de Natal, no Parque Eduardo VII. No âmbito das iniciativas levadas a cabo pelo METROPOLITANO DE LISBOA, a Banda e a Orquestra Ligeira efetuaram dois concertos de Natal, na Estação do Cais do Sodré e na Estação do Marques de Pombal, respetivamente. A Direção da Banda de Musica dos Empregados da CARRIS deseja a todos os músicos, sócios e simpatizantes um Feliz Natal e um Bom Ano de 2014, cheio de música.

A ARECA não para Sueca

Em novembro, teve lugar mais um Campeonato de Sueca, organizado pela ARECA e disputado com grande entusiasmo. Parabéns a todos!

São Martinho

A ARECA festejou o São Martinho, no dia 11 de novembro, oferecendo castanhas aos seus associados

Natal

No dia 8 de dezembro a ARECA celebrou a quadra natalícia pelo terceiro ano consecutivo. Realizou-se um almoço no Restaurante Jardim da Luz, em Carnide, que decorreu num ambiente de grande amizade e contou com a presença de cerca de 60 associados e familiares.

Atualizem-se

A ARECA solicita aos seus associados, que atualizem os seus dados, nomeadamente os contactos de email, na secretaria (contacto telefónico 213613017). Desejamos a todos os associados e familiares e demais colegas, muitas Boas Festas e um Próspero ano de 2014. out/ nov/ dez | 2013 | 37


Dentro de Portas

Grupo Desportivo faz 100 anos!

Em 2014, o Grupo Desportivo da CARRIS comemora o seu centenário. Fundado em 9 de dezembro de 1914, iniciou a sua atividade de carácter lúdico e desportivo, de modo regular. Destinava-se a promover a prática saudável de desporto, bem como a promoção de atividades de lazer, fomentando-se o espírito de grupo. Desde cedo, o Grupo Desportivo tornouse num “Clube Empresa” bastante eclético, movimentando dezenas de praticantes em modalidades tão diversas, como Xadrez, Damas, Futebol, Basquetebol, Andebol, Natação, Ténis, Voleibol, Atletismo e Ténis de Mesa. Do ponto de vista lúdico, promoviam-se atividades relacionadas com a Filatelia e o Teatro. Mais tarde, surgiram, o campismo, em 1951 e o automobilismo, em 1955. Durante muitos anos, a prática desportiva foi sendo desenvolvida sob

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a influência da então FNAT (Fundação Nacional para Alegria no Trabalho), hoje transformada na Fundação INATEL.

O presente Nos dias de hoje, o Grupo Desportivo continua ativo mas ajustou-se à nova realidade. Mantém quase todas as modalidades iniciais mas oferece outras como Cicloturismo, Karaté, Krav Maga ou Hóquei em Campo. Também do ponto de vista dos praticantes, alargou-se a mesma aos familiares dos colaboradores. Do ponto de vista competitivo, praticamente, todas as modalidades se encontram filiadas nas Federações respetivas, competindo nos respetivos quadros de competições regulares. A CARRIS, através do seu Grupo Desportivo, deu a conhecer diversos campeões distritais e mesmo

nacionais. Ainda hoje são conhecidos os feitos dos anos sessenta, principalmente, na modalidade de Ténis de Mesa, com diversos títulos nacionais conquistados.

O futuro O Grupo Desportivo pensa sempre no futuro. Em mente está a inauguração das novas instalações na Estação de Miraflores e a possibilidade de vir a desenvolver ginásios para a prática desportiva, no interior das Estações de Miraflores e Musgueira. No passado, como no presente e, essencialmente, no futuro, o Grupo Desportivo continuará a servir os objetivos da CARRIS, promovendo a construção do espírito de equipa, com a satisfação de pertencer a uma Empresa, também ela, centenária e de futuro.


dentro de portas

Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do METROPOLITANO DE LISBOA Curso de iniciação à fotografia Em setembro e outubro, decorreu, pela primeira vez no CCDTML, um curso de iniciação à fotografia, em parceria com o Estúdio 8-A. Cerca de dez associados tiveram a oportunidade de aprender e aperfeiçoar as técnicas de fotografar.

Futebol e Andebol As equipas de andebol e futebol do CCDTML iniciaram a sua época competitiva, com a participação nas provas organizadas pela Fundação Inatel.

Pesca Desportiva Em outubro, realizaram-se duas provas convívio de “Pesca Americana”. A primeira realizou-se no dia 5, com a participação de 5 equipas. A segunda realizou-se no dia 20 com a participação de 4 equipas.

Grande noite de Fados O CCDTML organizou uma Grande Noite de Fados, no dia 29 de novembro, nas instalações do Refeitório da Pontinha, com a participação dos fadistas Maria da Nazaré, Nuno de Aguiar, Deolinda de Jesus, Carlos Fonseca, Augusto Jorge e dos músicos Ricardo Rocha e Marco Oliveira.

De bicicleta para o trabalho Inserido na Semana Europeia da Mobilidade, o CCDTML em colaboração com o Metropolitano de Lisboa, participou no passado dia 20 de setembro, na 3.ª edição da iniciativa “Bike to Work”. Dez colegas deixaram os carros em casa e foram de bicicleta para o trabalho.

Almoço convívio de sócios aposentados Realizou-se, a 19 de outubro, em Viana do Alentejo, mais uma edição do tradicional almoço de convívio de associados do CCDTML na reforma, que contou com a presença de cerca de 250 pessoas.

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correio do cliente

CORREIO DO CLIENTE

Sugestões e elogios “Parabéns pelo profissionalismo da funcionária Liliana Pôlha, do Centro de Atendimento. Obrigada pela simpatia e pelo bom serviço prestado, esclarecendo todas as minhas dúvidas para que o meu assunto seja devidamente reencaminhado” “Todos os dias úteis, viajo no autocarro 751, e todos os dias existem três a cinco pessoas que, para além de não terem título de transporte, exalam um cheiro nauseabundo. Ora, de acordo com o vosso regulamento de utilização de transportes públicos, nenhuma destas situações é permitida. Com isto, sugiro que os senhores fiscalizadores frequentem mais vezes este percurso”. Ação de melhoria: De acordo com os meios disponíveis será intensificada a fiscalização na rede da CARRIS.

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“ Tenho que elogiar o serviço efetuado por Carlos Graça Fernandes, com muito brio e responsabilidade, no atendimento ao público na Estação do Campo Grande”. “Sou utilizadora da paragem nova do aeroporto. Está muito bonita mas é pouco funcional para os utentes. Não há qualquer proteção, em dias de vento não se pode estar, se chove, nem o chapéu-de-chuva se pode abrir porque o vento na área não deixa. Quando vier o sol também não deve existir uma sombra. Assim como não há um banco para esperarmos pelo transporte.” Ação de melhoria: Demos conhecimento à ANA – Aeroportos de Portugal, entidade responsável pelo abrigo colocado na paragem referida, que nos informou

ter já solicitado a colocação de proteção “guarda-vento” para a nova paragem de autocarros, bem como a instalação de bancos fixos. “Não se trata de uma sugestão mas de um agradecimento pela forma como o pessoal de serviço nas estações da Bela Vista e da Alameda me atendeu quando me senti mal, devido a uma subida de tensão. Ajudaram-me e deram-me todo o apoio e graças a eles apanhei com facilidade um táxi para seguir para o hospital. O meu agradecimento à D. Susana (Bela Vista), ao segurança da mesma estação e ao Sr. João Araújo que me acolheu no cais da Alameda. O METROPOLITANO DE LISBOA pode orgulhar-se dos funcionários que tem ao seu serviço”.


Em Forma

Conhecer e combater a diabetes O Dia Mundial da Diabetes (WDD), a 14 de novembro, é a maior campanha a nível mundial de consciencialização sobre a diabetes. Fique a conhecer esta doença.

O que é a diabetes? A diabetes é uma doença crónica caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar (glucose) no sangue. À quantidade de glucose no sangue, chama-se glicemia. Ao aumento da glicemia, chama-se hiperglicemia. A diabetes é uma situação muito frequente na nossa sociedade e a sua frequência aumenta muito com a idade, atingindo os dois sexos. Em Portugal, calcula-se que existam entre 400 a 500 mil pessoas com diabetes. A diabetes é uma doença que surge quando o organismo não produz insulina suficiente ou quando não consegue utilizar eficazmente a insulina que produz.

P rincipais tipos de diabetes Diabetes tipo 1 - Nas pessoas com diabetes tipo 1 o pâncreas deixa de produzir insulina, muito subitamente. O tratamento consiste na administração de insulina e ocorre maioritariamente em crianças e adultos abaixo dos 30 anos de idade. Diabetes tipo 2 - O pâncreas deixa de funcionar mais lentamente e de um

modo geral, esta forma de diabetes é diagnosticado numa fase mais tardia da vida. É mais comum em pessoas que têm familiares com diabetes tipo 2 e é muito mais vulgar do que a de tipo 1, representando cerca de 90% das pessoas com diabetes. Os sintomas são o aumento dos níveis de açúcar no sangue, muita sede, urinar frequentemente, perda de peso sem explicação, cansaço e aumento de apetite.

Como saber se a diabetes está bem controlada? O controlo da diabetes é feito junto do médico ou enfermeiro, que avalia a glicemia mediante exames laboratoriais. Se necessário, o médico recomendará automonitorização.

Como tratar O controlo da diabetes é feito mantendo os níveis de glicose no sangue o mais próximo possível dos parâmetros normais. Este objetivo é conseguido através da combinação de alimentação equilibrada, exercício físico, tratamento com comprimidos ou insulina.

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Propriedade

VISTO DE FORA Diretor António Martins Marques (CARRIS) Diretor-adjunto Miguel Rodrigues (METROPOLITANO DE LISBOA) Conselho Redatorial Ana Maria Lopes; Filipa Bandeira de Melo; José Bagarrão; José Maia; Luís Vale; Margarida Loureiro e Nuno Correia. Apoio Fotográfico Gabinete de Marketing da CARRIS Direção de Marketing e Comercial do METROPOLITANO DE LISBOA Fotografia de capa da autoria de José Eusébio Alpedrinha, participante da 1.ª maratona fotográfica CARRIS/METRO • Editor

Edifício Lisboa Oriente, Av. Infante D. Henrique, nº 333 H, 49 1800-282 Lisboa Telef. 218 508 110 Fax 218 530 426 Email: lpmcom@lpmcom.pt • Impressão RPO • Periodicidade: trimestral Tiragem: 10.500 exemplares • Distribuição gratuita aos colaboradores e reformados da Companhia CARRIS de Ferro de Lisboa e do METROPOLITANO de Lisboa Assinatura anual: 4 euros • ISSN: 2182-092X Depósito Legal nº 357.024/13 Isento de Registo no ICS ao abrigo do artigo 9º da Lei de Imprensa nº 2/99, de 13 de janeiro • Companhia CARRIS de Ferro de Lisboa Alameda António Sérgio, 62 Complexo de Miraflores 2795-022 Linda-a-Velha E-mail: linha.aberta@CARRIS.pt METRO DE LISBOA Av. Barbosa du Bocage, 5 1049-039 Lisboa

www.CARRIS.pt www.metrolisboa.pt 42 | out/ nov/ dez | 2013

Adoraria fazer uma emissão de rádio num elétrico NUNO MARKL

Radialista

O que pensa dos transportes públicos em Lisboa? Penso muito bem, sinceramente. Acho notável a evolução que tem havido, por exemplo, naquilo que é, hoje, viajar de Metro: uma experiência cultural e não apenas uma fria maneira de encaixar centenas de pessoas num comboio debaixo da terra para as levar de casa para o trabalho e viceversa. Se a CARRIS e o METRO não funcionassem tão bem, tinha tirado a carta de condução mais cedo? Acreditem que sim! Mas a verdade é que, mesmo com carta, qualquer lisboeta fará melhor se deixar o carro em casa e tirar partido daquilo que a CARRIS e o METRO têm para oferecer. Eu não tenho outro remédio porque, hoje em dia, moro fora de Lisboa e tenho de levar o carro, mas cada vez mais me parece que, à semelhança do que acontece noutras cidades, como Londres, é disparatado gastar gasolina e criar poluição para nos movermos dentro da cidade quando temos uma rede de transportes públicos eficiente. Para quando uma emissão de rádio a bordo de um autocarro, elétrico ou metro? Não é nada que não me tenha já passado pela cabeça. Adoraria fazer uma emissão num elétrico. É capaz de ser o meu meio de transporte preferido

e talvez eu tenha essa imagem meio mágica e mítica na cabeça porque não o uso muito, não existe nas zonas da cidade em que habitualmente me movo. Mas quando uso, e sobretudo se for um dos antigos, continua a ser uma experiência encantadora. Na sua caderneta de memórias há cromos CARRIS e METRO? Há sobre a CARRIS. Nos anos 80, parte da minha existência era feita nos autocarros da CARRIS. Ainda apanhei os verdes de dois andares, e fazia a Estrada de Benfica toda para ir desde a zona do Califa à escola D. Pedro V, em Sete Rios. E nas minhas muitas idas adolescentes ao cinema, São Jorge, Tivoli, Império, parte da experiência implicava a viagem no autocarro. E é claro que há a famosa história em que rebentei acidentalmente com o farol de um autocarro de dois andares quando ele passou e me abalroou a mochila. A culpa não foi do condutor do autocarro, mas sim da minha ideia de querer parecer fixe sentando-me naquelas guardas de ferro que havia ao pé da paragem do Califa. Sentei-me, armado em bom, sem ver que ia um autocarro a passar. Só senti o impacto e vi o farol partido a rodopiar no chão. Não devia ter falado nisto. Vocês ainda me vão obrigar a pagar o farol! Isto foi para aí em 1985. Já prescreveu, certo?


Museu da CARRIS

Evoluir e inovar O Museu da CARRIS é um espaço dinâmico, sempre em evolução onde estão sempre a ter lugar eventos e inovações, para além de toda a história que tem para contar. Núcleo I renovado O Museu da CARRIS reabriu ao público após obras de remodelação, com novos conteúdos e uma linguagem museológica mais contemporânea e dinâmica. Esta mudança visa cumprir dois objetivos: estimular o entusiasmo pelo conhecimento da cidade de Lisboa e dos transportes públicos, e ser uma ponte entre o seu presente, passado e futuro. O Museu passa agora a integrar a história do METRO no seu percurso. O Museu pretende tornar-se num polo cultural de referência na cidade. Ao albergar projetos artísticos versáteis, ajudará a desenhar um futuro sustentável, através da arte e inovação pela criatividade.

Novo serviço educativo O Museu lançará agora o seu novo Serviço Educativo, adaptado a esta nova realidade e para isso, conta agora com um programa vocacionado e adaptado a públicos variados – crianças, jovens, escolas, famílias, adultos e públicos com necessidades específicas. Define como estratégia a realização de atividades pedagógicas, lúdicas e interativas, que estimulem o pensamento, sensações e

ideias, incentivando a participação e a releitura dos lugares e objetos, através de visitas orientadas, oficinas, cursos, férias escolares e festas de aniversário, dando a conhecer, de forma dinâmica a importância dos transportes públicos na cidade de Lisboa, adquirindo o sentido de partilha, respeito pelo próximo, estimulando a responsabilidade e o dever cívico.

Mercadito da Carlota A 5.ª edição do Mercadito de Natal da Carlota, maior evento de moda infantil em Portugal, realizou-se a 1 de dezembro. Para além da venda de roupa para crianças, tiveram lugar várias atividades organizadas pelo Serviço Educativo do Museu para alegria das crianças e seus pais.

Novo espaço, a mesma animação O Serviço Educativo do Museu continua a apostar na inovação, graças à abertura de um novo espaço, disponível para festas de aniversário. Leve o seu filho e mais quinze amigos para conhecerem o Museu de forma divertida visitando-o, brincando e fazendo uma pequena viagem de elétrico dentro da estação de Santo Amaro. Há

ainda uma mini-oficina e a participação num jogo tradicional.

Um café no 28 Aberto desde agosto, o 28 Café é um novo espaço a conhecer. Criado em parceria com o Museu, fica situado junto ao Castelo de São Jorge. O espaço recria, ao pormenor, um dos mais emblemáticos elétricos da capital. O serviço é de cafetaria, com petiscos e refeições ligeiras, com lugares sentados e em pé.

Arte Após uma primeira exposição - “Tempos de Vista - Zona Desativada” - que decorreu na antiga Carpintaria Mecânica em 2012 e permitiu reabilitar e inaugurar este espaço, avançamos agora para uma segunda fase de exposições entre outubro 2013 e março 2014. A proposta é um ciclo de residências artísticas e respetivas exposições, em que cada artista do Colectivo convidou um artista português ou estrangeiro com que desejasse trabalhar, por partilhar o mesmo estilo de pensamento, método e processo plástico. Venha visitar-nos e traga a família e amigos!

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