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ARTE Conheça o trabalho de Tiago Magro em parceria com Luciano Forestiero
A quarantine installation by Tiago Magro Art | Design | Gallery Miami
Photography: Messi Schneider Fashion: By B. Brickell Hair/Make-up: Dinho Payan/Studio-D Model: Alexandra Tomacheski
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Em um momento em que o mundo parou, a arte enfrenta grandes mudanças e desafios. Mas para alguns artistas, essa pausa mundial foi também um momento de criar oportunidades de mostras digitais e novos acervos, estudar novas técnicas e se renovar.
Mas Tiago Magro foi muito além. Numa parceria com Luciano Forestiero e com o projeto Art Can Not Stop, ele apresenta “Isolamento, Uma Instalação de Arte em Quarentena”.
Diante das adversidades e obstáculos, uma coisa se tornou clara na comunidade criativa: a arte não pode parar. Esse foi o mantra de Magro nas últimas duas semanas em que concluiu uma instalação gigantesca, isolando-se completamente durante dez dias, trancado na galeria de Luciano Forestiero em Miami, cobrindo mais de 3.000 pés quadrados de paredes brancas com seu grafite multimídia exclusivo e sua marca registrada em estilo de colagem. Essa jornada desafiadora de expressão criativa isolada forçou Tiago a levar ao extremo as diretrizes de quarentena do país e lhe permitiu criar um ambiente totalmente imersivo que rapidamente se tornou uma luz de esperança, positividade e perseverança para a comunidade, local e internacional.
As circunstâncias globais mudaram radicalmente a vida de praticamente todas as pessoas ao redor do mundo. 42
Quer seja em lutas com a saúde física e emocional ou por suportar um ônus financeiro causado pela restrição do “trabalho não essencial”, as pessoas estão lutando. Apesar de tudo, uma coisa ficou clara para Magro: a arte não pode parar. Não pode parar até porque para ele mesmo, como artista, a expressão criativa é como oxigênio. E para outros, que procuram inspiração, positividade e alegria nos artistas, também é uma válvula de escape. As pessoas precisam da luz que a arte traz em suas vidas, agora mais do que nunca.
Tiago foi inspirado a lutar contra essas forças, usando a plataforma e as habilidades necessárias para fazer a diferença.
“A instalação é dividida em cinco partes: A Criação, que representa de onde vem o nosso dom, o nosso talento e o que fazemos com ele. A segunda parte é A Civilização, de onde viemos, quem somos e quem sou eu, e com isso passamos para A Integração, que ilustra partes de nossa história entendendo a civilização e como interagimos com tudo o que criamos a nossa volta, registrando como reagimos, transitando para a quarta parte, que é A Identidade, entendendo quem sou como ser humano. E com este entendimento chegamos à parte final, que é O Propósito e por que estou aqui, a descoberta do que devo fazer, e a arte é o meu propósito. Sinto que todos nós, criativos, temos que usar nosso dom para fazer algo maior do que nós mesmos, e especialmente neste momento em que é tão fácil nos perdermos. Quero usar minha arte como inspiração para as outras pessoas entenderem quem são e o que fazem aqui. O importante é nós entendermos quem somos, antes de entender a que viemos e que temos uma comunhão com Deus, e que isso nos torna maiores do que tudo isso”, afirma Magro.
“Acompanho faz tempo o trabalho do Tiago Magro, e em um momento repleto de incertezas, nos juntamos para criar algo maior que qualquer um de nós, algo que inspirasse e pudesse servir de exemplo para outras pessoas. A Art Can Not Stop - e assim como colaboramos entre nós - acredita que podemos engajar ainda mais pessoas nessa forma de enxergar a arte e tudo o que ela engloba. Nosso plano é organizar mais instalações e ações de arte mundo afora, com o intuito sempre de inspirar as pessoas a continuarem criando e colaborando entre si”, afirma Forestiero da Art & Design Gallery.
Por Jade Matarazzo Premiada fotógrafa brasileira, formada pelo Art Institute of Fort Lauderdale. Também realiza projetos para beneficiar artistas brasileiros no exterior. Email: jade@jadephotoart.com
O artista brasileiro Tiago Magro faz instalação de arte durante a quarentena
é incerto!
O Covid-19 chegou como um soco no estômago da sociedade, junto a muita tristeza e insegurança. Foi preciso um lockdown, fechar fronteiras, proibir o direito de ir e vir para dar uma trégua à natureza, ao trabalho escravo, ao desaforo e à ostentação desenfreada.
Ninguém tem a fórmula de como será. Lendo as matérias, assistindo aos noticiários e às lives dos mais brilhantes profissionais e estudiosos, concluímos que ninguém arrisca qualquer previsão, somos reféns de uma nova era.
Desse modo, vemos uma conscientização geral. O mundo da moda não ficou de fora, pois as pessoas perceberam que não precisam de tanto, assim, estão valorizando os produtos de qualidade, o conforto, e priorizando materiais eco-friendly.
Com a quarentena, as marcas precisaram se adaptar ligeiramente a esse novo cenário mundial, necessitando ponderar consciência, qualidade e durabilidade e abandonar práticas dependentes de liquidações e de estoques superlotados. Visto isso, podemos observar pelas mídias sociais clientes cada vez mais exigentes que cobram das marcas um posicionamento em relação a suas ações, uma vez que suas campanhas ficam apenas nas palavras e muitas vezes não mostram suas práticas. Nessa época todo cuidado é pouco, visto que uma conduta equivocada pode gerar uma repercussão negativa e consequentemente o “cancelamento” digital.
Percebemos nitidamente dois lados. Nesse momento em que as pessoas estão voltadas ao seu lar e à família, o consumidor consciente se limita aos produtos necessários e que acrescentem no conforto do dia a dia. Por outro lado, é possível identificar um aumento no consumo em alguns segmentos, como por exemplo na moda e na decoração. Esse acréscimo provavelmente é justificado pelo maior tempo livre e as inúmeras campanhas com ofertas tentadoras.
O futuro é incerto. Essas novas práticas serão permanentes? Ou têm prazo de validade? Torcemos para que sejamos sábios e sensatos para absorver essas lições da maneira mais positiva possível. Karoline Delgobbo Produtora de moda, casting, contato kdbackstagemiami@gmail.com instagram @karodelgobbo
Máscaras. O novo escudo poderoso no combate à pandemia. Há décadas já vinha sendo utilizada em países orientais em seu cotidiano, assim, vista como item normal para essa população, o que para nós – ocidentais – era exagerado e inusitado.
Ocasionalmente podíamos observá-las em algum editorial ou presente em algum desfile, mas com um caráter de protesto, como mencionando de forma radical a indignação com a poluição extrema do planeta.
Neste ano, o evento que foi o start inicial no uso das máscaras foi o “Paris Fashion Week”, pegando muitos de surpresa, uma vez que os primeiros rumores em relação ao Covid-19 teriam chegado à Europa de uma maneira preocupante. Algumas modelos e influenciadores de mídia social assistiram aos shows usando esse item de modo que combinassem com seu look. A marca Marine Serre saiu na frente, com vários modelos usando-as na passarela. E mal sabíamos que esse seria um item essencial dali para a frente.
Desse modo, as máscaras foram um item de união e solidariedade, visto que várias empresas, entidades e pessoas comuns se uniram para sua confecção, visando garantir que ninguém ficasse sem a sua. Seu uso é um sinal de amor ao próximo, já que não serve somente para proteção de quem está usando, mas também para proteger os outros à sua volta. Agora que estamos na fase de reabertura, vemos pessoas sem consciência e que simplesmente não a usam, mas a maioria a leva como item indispensável, dado que é a proteção contra o inimigo invisível.
Dessa forma, já podemos observar que o item permanecerá nas futuras coleções de diversas marcas, seja combinando com a roupa ou não. Símbolo de algo misterioso, em razão de que a expressão se dá pelo olhar. Espero que essa moda seja viral, já que agora está tão presente em nossas vidas. Karoline Delgobbo Produtora de moda, casting, contato kdbackstagemiami@gmail.com instagram @karodelgobbo 56
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