PALAVRA DO PRESIDENTE
felipe rosa
O Brasil que queremos As denúncias recorrentes da corrupção sistêmica que, a cada ano, drena quantias exorbitantes do erário, oferecem um momento oportuno para a intensificação do debate em torno do manifesto “O Brasil que Queremos”, lançado pela Associação Comercial do Paraná (ACP), na trilha aberta pelo “O Paraná que Queremos”, uma iniciativa louvável da seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O citado documento tem como enfoque primordial a ética e o combate sem tréguas à corrupção que envolve as três esferas de governo, fazendo com que o País apareça com destaque na relação das economias que ostentam os índices mais aberrantes da roubalheira mundial. Tal anomalia insidiosa e degradante deve ser combatida com veemência pelas organizações da sociedade, dentre as quais a ACP tem a obrigação de se postar. Diante de uma situação nutrida pela precariedade de critérios éticos e morais na condução dos gastos públicos, a motivação primordial do documento é a exigência de respeito integral ao Estado Democrático de Direito assentado sobre princípios republicanos, à livre iniciativa, direito de propriedade, pluralismo político e, acima de tudo, à dignidade humana. Em relação ao Estado, não é admissível que este se sobreponha à sociedade, a quem, na verdade, deve servir. Ao invés de transferir determinadas funções à iniciativa privada, o gigantismo do sistema público acaba promovendo a elevação dos custos, desperdício, peculato, privilégios, altos vencimentos e prepotência. Ao contrário, a Federação é que deve ser forte a fim de que seus integrantes (União, estados e municípios) cumpram suas competências e funções com eficiência, mediante a melhoria da qualidade dos gastos públicos, incentivo às parcerias público-privadas e aprimoramento da atuação das agências reguladoras. Enfim, “O Brasil que Queremos” convoca a sociedade para exigir transparência e moralidade na administração pública, visivelmente amordaçada pelo excessivo crescimento e pela corrupção. Nossos argumentos estão fundados na ética, verdade, honestidade, justiça, lealdade, paz, segurança e oportunidades para todos. Mas, em primeiro lugar, com absoluto respeito ao lema de nosso pavilhão: Ordem e Progresso! Edson Ramon presidente da ACP
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Presidente Edson José Ramon Diretoria Sinval Zaidan Lobato Machado - 1° Vice-Presidente José Eduardo de Moraes Sarmento - 2° Vice-Presidente Antônio Miguel Espolador Neto - 3° Vice-Presidente Oriovisto Guimarães - 4° Vice-Presidente Odone Fortes Martins - 5° Vice-Presidente Dalton Zeni Rispoli - 6° Vice-Presidente – 1° secretário João Edison Alves Camargo e Gomes - 7° Vice-Presidente – 2° secretário Edda Deiss de Mello e Silva - 8° Vice-Presidente – 3° secretário Airton Hack - 9° Vice-Presidente - 1° tesoureiro Marcelo Bernardi Andrade - 10° Vice-Presidente – 2° tesoureiro Marco Antonio Peixoto - 11° Vice-Presidente Jean Michel Patrick Tumeu Galiano - 12° Vice-Presidente Ernani Lopes Buchmann - 13° Vice-Presidente Camilo Turmina - 14° Vice-Presidente Luís Antônio Sebben - 15° Vice-Presidente Gláucio Geara - 16° Vice-Presidente Walter Roque Martello - 17° Vice-Presidente Monroe Olsen 18º - Vice-Presidente Jaime Sunye Neto - 19° Vice-Presidente Jorge Carvalho de Oliveira Júnior - 20°Vice-Presidente Benedito Kubrusly Júnior - 21° Vice-Presidente Déborah Regina Wolski Dzierwa - 22° Vice-Presidente Kazuco Akamine Ferraz - 23° Vice-Presidente Carlos Eduardo Guimarães - 24° Vice-Presidente Conselho Superior (Ex-Presidentes) Werner Egon Schrappe (1990/1992) Eduardo Guy de Manuel (1994/1996) Ardisson Naim Akel (1996/1998) Jonel Chede (1998/2000) Marcos Domakoski (2000/2004) Cláudio Gomes Slaviero (2004/2006) Virgílio Moreira Filho (2006/2008) Avani Tortato Slomp Rodrigues (2008/2010) Sócio Benemérito Rui Barreto Conselheiros Abdo Dib Abagge, Áureo Simões, Belmiro Valverde Jobim Castor, Beatriz Sera, Carlos Antônio Gusso, Edmundo Kosters, Fernando Antônio Miranda, Jaime Canet Júnior, Jefferson Nogarolli, João Carlos Ribeiro, João Elisio Ferraz de Campos, Joel Malucelli, Jonel Chede Filho, Jorge Nacli Neto, Leonardo Petrelli Neto, Luis Celso Branco, Luis Alberto de Paula Cesar, Norman de Paula Arruda Filho, Omar Camargo Filho, Omar Rachid Fatuch, Paulo Cruz Pimentel, Paulo Mourão, Pedro Joanir Zonta, Roberto Demeterco, Roberto Fregonese, Rogério Mainardes, Ruy Senff, Sergio Tadeu Monteiro de Almeida e Wilson Ferro Delara Conselho Deliberativo André Kompatscher, Arnaldo Miró Rebello, Carlos Eduardo do Nascimento, Claudio Roth, Dionisio Wosniak, Estefano Ulandowski, Eduardo Cristiano Lobo Aichinger, Evaldo Kosters, Gabriel Veiga Ribeiro, Hamilton Pinheiro Franck, Henrique Domakoski, Hélio Ballaroti Júnior, Henrique Lenz Cesar, Izabel Kugler Mendes, Jacques Rigler, José Carlos Infante Bonato, José Eliseu Galva, José Maria Mauad Abujamra, Ludovico Szygalski Junior, Marino Garofani, Maurício Frischmann, Márcia Cardoso, Naim Akel Neto, Niazy Ramos Filho, Paulo Roberto Brunel Rodrigues, Renato Cezar Scarante, Miguel Zattar Filho, Nelson Mozart Weigang Júnior, Teichum Hiramatsu e Walmor Weiss Conselho Fiscal Titulares: Oclândio José Sprenger e Ciro Serenato Suplentes: Irene Gobetti Vissoni, Gilberto Deggerone e Wilma Kurth Heussinger Conselho EDITORIAL Pedro Chagas Neto – Coordenador Osvaldo Nascimento, Bernadete Zagonel, Luiz Teixeira de Oliveira Jr., Rogério Mainardes, Jean Michel Galiano, Ursula Poli, Anderson de Souza e Airton Hack
A Revista do Comércio é uma publicação da Associação Comercial do Paraná - ACP. Rua XV de Novembro, 621 80020-310 Curitiba PR 41 3320 2929 Fax 41 3320 2535.
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_jornalista responsável: Ana Costa MTB 3478/13/59 _colaboração: Karina Magolbo MTB 4207/17/47 _assesssoria de imprensa: Pedro Chagas Neto, Lucian Haro e Ivan Schmidt _projeto gráfico e diagramação: Ideale Design, ideale@idealedesign.com.br _comercialização: Saltori Assessoria Comercial 41 3016-9094, vicente@saltori.com.br _tiragem: 8 mil exemplares _impressão: Serzegraf _Assessoria de Imprensa da Associação Comercial do Paraná - ACP secretária: Darcília Tirapelli 41 3320 2559 acpimprensa@acp.org.br. Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Associação Comercial do Paraná - ACP.
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índice
Capa
24 Ciclofaixas
12 Em clima
de final de ano
Comércio se organiza para o Natal e prevê crescimento de 30%
Em Curitiba, espaço garantido para os ciclistas
38 Como encantar
o cliente
Case de sucesso mostra que o empreendedorismo está em todo lugar
VITRINE
22 A luta pelo TRF
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40 Ponto de venda:
no Paraná
Benefícios imediatos para advogados e cidadãos
acp EM NÚMEROS ACP Faz mais por você no meu bairro tem em casa Notícias sucesso
10 16 19 22 28 38
um aliado
Deixe o consumidor sentindo-se bem dentro de seu comércio
Vitrine boa ideia comportamento na estante Gastronomia crônica
40 44 46 48 49 50
agenda ULC
Em novembro a Universidade Livre do Comércio ainda está em plena atividade, e dá tempo de adquirir mais conhecimento em diversos segmentos antes do final do ano. Para se inscrever, não é necessário ser associado da Associação Comercial do Paraná. A ULC fica na própria ACP, à rua XV de Novembro, 621, 4º andar. Informações
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em novembro Atenda o Cliente Como Ele Quer Ser Atendido 21 a 24 de novembro às 19h Cada comércio tem sua característica, assim como o cliente de cada segmento. Você sabe como seu cliente quer ser atendido e quais são suas necessidades? Então venha fazer este curso que vai dar dicas importantes para aprimorar o seu negócio.
07 a 10
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21, 23, 24 e 25
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Não basta apenas ter bons produtos e preço justo. O visual da loja e a vitrine também são itens indispensáveis para aumentar as vendas, por isso, o comerciante precisa estar atento às novidades da arte do vitrinismo, a fim de atrair mais consumidores.
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acp em números
greves comprometem vendas do dia das crianças forma que pagou o presente (Estimulada Única) à vista, em dinheiro parcelado, com cartão de crédito à vista, com cartão de crédito à vista, em cartão de débito
a prazo, com carnê à vista, em cheque não sabe
60% 21% 16% 4% 2% 1% 0%
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64% 25% 6% 4% 0% 0% 1%
Embora as expectativas para o Dia das Crianças fossem boas para o varejo, a intenção de vender 11% a mais ficou aquém do esperado e alcançou apenas 3% de aumento em relação ao ano passado. A informação é resultado de uma sondagem feita pelo Instituto Datacenso a pedido da Associação Comercial do Paraná (ACP). Segundo os lojistas ouvidos, as vendas foram abaixo da expectativa devido, principalmente, à greve dos bancos e Correios, temperaturas mais baixas, crescimento da inflação e aumento da taxa de juros. Apesar da queda, o levantamento frisa que os consumidores gastaram mais com o presente neste ano. O tíquete médio da compra ficou em R$ 137,00, 37% mais do que os R$ 100 de 2010. Como não poderia ser diferente, os presentes mais procurados foram os brinquedos (59%), seguidos pelas roupas e acessórios (20%), calçados e bicicletas (9% e 4% respectivamente). A maioria dos consumidores pagou a compra à vista, em dinheiro, seguido do parcelado no cartão de crédito (21%). A sondagem ouviu 400 consumidores e 200 lojistas com potencial de vendas para o Dia das Crianças, entre os dias 13 e 17 de outubro. A margem de erro é de 5%.
antes
depois
Base: 400 entrevistas A maioria preferiu comprar à vista em função dos descontos.
Comparativo das vendas do Dia das Crianças deste ano com o ano passado (Estimulada Única)
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27% 27% 42% 4%
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superior igual inferior não sabe
antes
após
Base: 200 entrevistas Volume de vendas na semana do Dia das Crianças ficou abaixo da expectativa.
produto acp
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em clima de final Uma sondagem encomendada pela As-
sociação Comercial do Paraná ao Instituto Datacenso revela que os comerciantes curitibanos estão otimistas com o Natal deste ano e esperam um aumento em torno de 14% nas vendas, em comparação ao ano passado. A chegada das novas coleções, o aumento dos estoques e a entrada do 13º salário são os principais fatores desta confiança. Outro dado interessante do levantamento é a intenção de contratar funcionários. Dos 200 lojistas consultados, 52% afirmaram que vão procurar mão de obra temporária e 11% disseram que optarão pelos efetivos. Os segmentos que mais vão contratar, segundo a pesquisa, serão as lojas de departamentos, calçados, vestuário, livrarias e papelarias. A maioria dos comerciantes (80% deles) disse que aumentará os estoques em 32% para essa temporada de final de ano. Para quem já definiu as estratégias de promoção de vendas, as principais ações serão: lançamento de novas coleções, chegada de novos produtos; realização de promoções; kits promocionais e investimentos em propaganda. A sondagem ouviu 200 comerciantes de Curitiba entre os dias 22 e 26 de setembro, com margem de erro de 7%.
Otimismo O economista Cláudio Shimoyama explica que o lojista curitibano está confiante com o desempenho das vendas nesta temporada, apesar da desaceleração da economia (câmbio, aumento da taxa de juros e redução do crédito), em função principalmente do mercado de trabalho, que ainda apresenta dinamismo, e da entrada de recursos como o 13º salário, gratificações e restituições do imposto de renda.
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de ano fotos: felipe rosa
Quanto ao comportamento do consumidor, o especialista afirma que pelo desempenho do Índice de Confiança do Consumidor Curitibano (ICCC) - apresentado pelos índices de Situação Presente (ISP) e Índice de Expectativas Futuras (IEF) -, percebe-se que eles estão mais cautelosos com as compras a curto prazo, mas continuam confiantes com relação à expectativa de melhora nas condições financeiras e num bom desempenho da economia.
Pesquisa revela que comerciantes curitibanos estão otimistas com as vendas de Natal e contratarão mais mão de obra
Percepção de mercado De acordo com o empresário Rui Carlos Machado, coordenador da Câmara Setorial de Confecções e Calçados da Associação Comercial do Paraná, o aumento na expectativa de contratação de funcionários para este final de ano se dá principalmente pelas vagas já abertas e pela dificuldade que os lojistas têm em encontrar mão de obra qualificada. Segundo ele, “o comerciante tem que estar preparado para o final de ano não só com um bom estoque de mercadorias, mas também com um aumento de pessoal com bom nível de treinamento”. Ainda conforme Machado, o clima natalino, por si só, já traz um aumento significativo na demanda do comércio, sem contar a entrada do 13º, que invariavelmente aquece as vendas. Com relação à expectativa de faturar 14% mais neste ano, o empresário afirma que o percentual está um pouco acima do esperado para o ramo de vestuário, se considerar a atual conjuntura econômica e compará-la com a mesma época do ano passado. “Mas acredito que se pudermos contar com temperaturas favoráveis e vitrines atrativas, poderemos alcançar facilmente esse patamar”, ponderou ele.
_Shimoyama: “o comerciante está otimista em função principalmente do dinamismo do mercado de trabalho e da entrada de recursos como o 13º”
_Machado: “Se pudermos contar com temperaturas favoráveis e vitrines atrativas, poderemos alcançar facilmente os 14% de aumento”
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em clima de final de ano
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Implicações Trabalhistas A grande característica do trabalhador temporário é a necessidade transitória da empresa, como o aumento de mão de obra pontual, no caso do Natal. Para os advogados trabalhistas Alessandro Marcos Brianezi e Thais Perrone Pereira da Costa Brianezi, a contratação de um temporário tem que ser, necessariamente, via empresa para este fim, cadastrada no Ministério do Trabalho. “É um contrato especial, por escrito, com anotação na Carteira de Trabalho”, explica Thais, frisando que o temporário tem contrato de três meses, que pode ser prorrogado uma única vez por mais três meses, desde que autorizada pelo Ministério do Trabalho. Brianezi afirma que a Lei 6019/74, que reza sobre as condições do trabalho temporário é muito clara na questão salarial e dos benefícios. “Paridade de salário, adicional noturno, hora extra e fundo de garantia recolhido pela empresa são obrigatórios”, diz o advogado, acrescentando itens como férias proporcionais, vale transporte, adicional de periculosidade e insalubridade, tudo como se o funcionário fosse contratado. De acordo com os advogados trabalhistas, a lei oferece grande proteção ao trabalhador temporário, que só difere do contratado por não ter direito a aviso prévio ou seguro desemprego, apesar de que já existe um projeto de lei tramitando para garantir também este direito aos temporários. Para saber mais sobre a Lei 6019/74, conhecendo-a na íntegra, acesse www.jusbrasil.com.br.
_Thaís e Alessandro Brianezi, advogados trabalhistas: “o empresário já percebeu que os riscos da informalidade são muito grandes”
_Programe-se Chamada de Capital do Natal, Curitiba já está se preparando para as festividades, deixando a agenda lotada de programações natalinas. Escolha a sua!
De 25 de novembro a 18 de dezembro Natal do HSBC Espetáculos às sextas, sábados e domingos Horário: 20h30 De 26 de novembro a 23 de dezembro Feira Especial de Natal Praças Osório e Santos Andrade
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1º de dezembro, às 21h30 Iluminação da decoração do prédio da Associação Comercial do Paraná Com apresentação das crianças do Música para Todos - Programa de Inclusão Musical da UFPR
De 27 de novembro a 23 de dezembro Natal 3D no Shopping Curitiba Local: Fachada do Shopping Curitiba 20h30, 21h10 e 21h50
De 1º a 23 de dezembro Casa do Papai Noel Local: Parque da Fonte, São José dos Pinhais Horários: de 2ª a 5ª feira, das 18h00 às 22h30; de 6ª a domingo, das 17h00 às 22h30 Entrada: R$ 3,00 (segunda a quinta) e R$ 4,00 (sexta a domingo)
De 30 de novembro a 23 de dezembro Espetáculo Galeria de Luz Novidade no Natal curitibano, que iluminará dois quarteirões da rua XV de Novembro
02, 09, 16, e 21 de dezembro Árvore Encantada Local: Radisson Hotel Curitiba Horário: 21h00
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Temporários à Vista O empresário já começou a se preparar para o movimento de final de ano, afinal, o Natal vem sempre acompanhado da expectativa de ser a melhor data para o comércio. Em média, o faturamento real do varejo apresenta crescimento de 30%, quando comparado a novembro, e tal perspectiva exige uma estrutura eficaz de atendimento. Diante deste cenário, o mercado de trabalho temporário movimenta uma parcela importante da economia brasileira. Em 2010, as contratações aumentaram em 6,4% em relação a 2009, e a tendência é que este ano a proporção seja a mesma. Vânia Montenegro, Diretora de Serviços de Recursos Humanos do Grupo Employer RH afirma que a contratação de temporários para o Natal tem um aumento médio estimado em 70%, variável de acordo com a região e estado. “Para o comércio, as vagas mais solicitadas são de vendedor, cobrança, caixa, estoquista e empacotador; no setor de logística, movimentação de mercadorias, carga e descarga, enquanto nos frigoríficos, mão de obra para produção e promoção”, lista Vânia, acrescentando que cerca de 40% dos temporários são efetivados posteriormente.
_Vânia Montenegro: “os temporários precisam ter comprometimento, disposição para o aprendizado e pró-atividade”.
Fique por dentro da programação completa da cidade no site: www.curitibacapitaldonatal.com.br
De 5 a 19 de dezembro, a partir das 19h00 Festival de Natal Local: Rua XV de Novembro, em São José dos Pinhais 11 de dezembro Passeio Ciclístico de Natal Informações na Secretaria Municipal do Esporte e Lazer De 13 a 15 de dezembro, 20h30 Natal de Neve Espetáculo de som e luzes no Paço da Liberdade, na praça Generoso Marques
16, 17, 18, 22 e 23 de dezembro, 20h30 Natal de Luz, Natal com Jesus Local: Bosque do Instituto Salette Entrada: 2 kg de alimento não perecível ou R$ 3,00 por pessoa. Crianças até 10 anos não pagam.
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a a c p fa z m a i s p o r v o c ê . a a c p fa z m a i s p o r v o c ê . a a c p fa z m a i s p o r v o c ê a a a c p fa z m a i s p o r v o c ê . a a c p fa z m a i s por
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segurança para
a empresa A Associação Comercial do Paraná oferece o
que há de melhor em termos de serviços de proteção ao crédito aos seus associados. Ela possui o maior e mais tradicional banco de dados sobre transações comerciais no país, advindo das informações comerciais transmitidas através do movimento associativo empresarial de todo o Brasil. Para o associado Luis Felipe Zafaneli Cubas, proprietário da Funerária Pires, um dos maiores benefícios em ser associado da ACP é ter acesso às informações oferecidas acerca do histórico de crédito do cliente. “Elas trazem segurança para que a empresa possa contatar com seus clientes e parceiros, minimizando os riscos de inadimplência”, diz.
Os serviços oferecidos pela ACP trazem informações atualizadas e confiáveis, indispensáveis ao comércio de hoje
Associada à ACP há 58 anos, a Funerária Pires é uma organização com traços de empresa familiar e, de acordo com Cubas o comércio hoje exige uma atualização rápida para que se possa atender às necessidades dos clientes. “A exigência do consumidor também aumentou, juntamente com a responsabilidade e compromisso da empresa, não deixando margem para erros”, Felipe Zafaneli Cubas explica. Trazendo consigo a experiência de outras gerações, mas mantendo o mesmo princípio de bom atendimento e respeito ao cliente, a
O segredo do sucesso, “tempo para se manter tanto no mercado, é
foco no cliente e nas suas necessidades”
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16 16 _Felipe Zafaneli Cubas, proprietário da Funerária Pires
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segurança para sua empresa
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funerária gere uma força da própria evolução do negócio. Cubas comenta que muitas tarefas foram introduzidas na atividade, fazendo com que cada função seja desempenhada por diferentes profissionais, cada qual com sua qualificação específica. A história da empresa soma mais de cem anos de atividade, apesar de seu registro oficial na Junta Comercial do Paraná ter sido efetivado apenas em 1968, lembra Cubas, frisando que quando se cuida de pessoas num estado emocional fragilizado, é preciso garantir apoio, confiança e respeito. “Essa é a filosofia que a empresa procura em seus colaboradores, e é com base nesse princípio que a empresa acredita ter conseguido fazer sua história se estender pelos anos”.
“ _Milton Alceu Weiser, proprietário da Eletrolândia
Com os anos a gente fez uma boa freguesia porque temos um bom atendimento” Milton Alceu Weiser,
A melhor orientação
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Para Milton Alceu Weiser, proprietário da Eletrolândia, a ACP sempre dá a melhor indicação e orientação a respeito de seu negócio. Ele frisa: “sempre que temos uma dúvida, somos muito bem orientados pela Associação”. Em 1946 a Eletrolândia foi aberta por Weiser, que algum tempo depois convidou o irmão para ser seu sócio. Hoje, com quase 90 anos de vida, o empresário ainda atende alguns clientes, contando que conversa com os mais antigos e ajuda os funcionários da loja quando têm alguma dúvida. A concorrência, segundo Weiser, torna o comércio hoje mais difícil. “Antes havia poucas lojas. Pudemos aproveitar o crescimento da cidade vendendo bastante”, lembra. Para ele, estar no mercado tantos anos é fruto de um trabalho com honestidade e perseverança. Depois de uma pausa, Weiser enfatiza: “mas o importante é a perseverança, porque há épocas difíceis e boas”.
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no meu bairro tem
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interação entre o comércio e os moradores A Avenida Marechal Floriano Peixoto vai ga-
nhar 7,3 quilômetros de novas calçadas, entre a rua Arthur Hauer e o terminal do Carmo. A revitalização prevê a recuperação de 3.486 metros das seis pistas e duas faixas de estacionamentos da avenida Marechal Floriano, no trecho entre a Linha Verde e a rua Waldemar Loureiro de Campos. “Sem sombra de dúvida a revitalização é importante e vem em boa hora, pois vai proporcionar uma maior interação entre o comércio da região e os moradores”, afirma Júlio Fagundes, Coordenador do Conselho de Bairros Comércio Vivo da ACP para os bairros Boqueirão, Hauer e Carmo. Também faz parte da revitalização a implantação de nova iluminação pública, que seguirá as mesmas características da Avenida Padre Anchieta, com luminárias especiais para as calçadas e ciclofaixas. Na reforma viária da Marechal está prevista a construção da primeira ciclofaixa da cidade, com pista especial de cor diferenciada.
A revitalização da Marechal Floriano Peixoto traz nova vida ao comércio e aos moradores da região, enquanto Santa Felicidade já se prepara para o Natal
Outro projeto que está em estudo e deverá colocado em prática até o final do ano é a instalação de câmeras de segurança. Segundo Fagundes, a expectativa é que elas contribuam significativamente para a redução dos assaltos e práticas de vandalismos como pichações, porém, no momento a questão maior é como viabilizar os recursos financeiros necessários para esta ação. “Estamos cogitando uma discussão com a comunidade empresarial da região para se fazer uma ‘parceria’ para a compra desses equipamentos, a exemplo do que já está ocorrendo em outros bairros de Curitiba”, comenta o coordenador, frisando que, a princípio, as câmeras devem ser instaladas do Shopping Cidade até o terminal do Carmo. “O apoio da Associação Comercial do Paraná, não só no Boqueirão, mas também no Carmo e no Hauer, tem sido fundamental”, diz Fagundes, pontuando o auxílio na sensibilização do Poder Público no sentido que as demandas mais urgentes dos bairros sejam atendidas.
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A Marechal Floriano Peixoto vai ser revitalizada e os comerciantes estão animados
19 _Júlio Fagundes é o Coordenador do Conselho de Bairros Comércio Vivo da ACP do Boqueirão, Carmo e Hauer
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no meu bairro tem interação entre o comércio e os moradores
Natal em Santa
ealizar Queremonsdre uma gra rnização confrate omunidade entre a c iantes, e comercdo o reavivannatalino” sentido e Moro
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Ana Lúc
A Associação do Comércio e Indústria de Santa Felicidade (ACISF) solicitou este ano para a presidente da Fundação de Ação Social, Marry Ducci, a instalação da árvore de Natal da FAS no bairro. “Somos o segundo polo turístico do Paraná e gostaríamos de trazer a árvore de 12 metros de altura”, revelou a presidente da ACISF e conselheira do Comércio Vivo de Santa Felicidade, Ana Lúcia Leite Moro, que também está buscando parcerias para decoração dos postes coloniais e do portal (monumento) de Santa Felicidade. Outra iniciativa para melhorar as vendas, especialmente agora no final do ano, é a campanha de incentivo às vendas. Para isso, a Associação do Comércio e Indústria de Santa Felicidade reuniu lojistas da região para um bate-papo sobre campanhas neste sentido, objetivando a criação de atrativos que estimulem a compra no bairro e fomente os negócios. O projeto tem a intenção de desenvolver campanhas de longo prazo, desdobrandose em etapas, nas quais as datas comemorativas motivem e norteiam as ações. “Já fizemos um briefing inicial, agora o próximo passo é conversar com uma agência de publicidade e finalizar a primeira proposta para apresentar aos comerciantes”, ressalta Ana Lúcia. Em parceria com o Conselho do Comércio Vivo da Associação Comercial do Paraná, a ACISF solicitou novamente a inclusão de duas obras na Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2012: a revitalização de toda a Rua Nicolau José Gravina e abertura de alguns metros de acesso interrompido na Via Veneto. “Essas obras facilitariam o acesso à região, diminuindo o fluxo de trânsito na Avenida Manoel Ribas”, explica a conselheira.
Decoração de Natal dos Vinhos Durigan em 2010
_Cartilhas para um comércio mais seguro
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A Associação do Comércio e Indústria de Santa Felicidade está distribuindo cartilhas com orientações para um comércio mais seguro. A ideia é alertar aos comerciantes para condutas simples que podem ser tomadas no dia a dia para evitar a ação de criminosos. Mais informações podem ser obtidas com a instituição pelos telefones 3273-4605 e 3016-4705.
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felipe rosa
em casa
a luta pelo TRF no Paraná Em entrevista à Revista do Comércio, o presidente da Associação Paranaense dos Juízes Federais (Apajufe), Anderson Furlan, defendeu a criação de um Tribunal Regional Federal no Paraná. Segundo ele, um dos motivos seria a demora no julgamento de processos em segunda instância no Tribunal Regional Federal da 4º Região, sediado em Porto Alegre, e que atende as demandas do Estado. Na entrevista, Furlan também comentou o movimento “O Paraná que Queremos”, criado para pedir mais transparência e combater a onda de corrupção no Legislativo. Confira na íntegra esta conversa.
r c Quais as vantagens que o PR terá com a implantação do TRF?
Anderson Furlan: As principais vantagens são: a) os advogados paranaenses não mais precisarão se deslocar ao Rio Grande do Sul para realizar atos processuais; b) Curitiba se tornará destino de advogados e outros profissionais do Mato Grosso do Sul, de Santa Catarina e do interior do Paraná, que para cá se deslocarão para realizar sua atividade profissional perante o novo TRF, gerando um considerável impacto financeiro no mercado local, principalmente em hotéis, restaurantes e outros ramos da prestação de serviços (como cursos e eventos); c) os cidadãos paranaenses ganharão com a celeridade a ser imprimida pelo novo TRF, que, com menos processos, poderá oferecer respostas mais rápidas, ao encontro dos anseios e da necessidade da população por um serviço judiciário eficiente; d) o TRF do Paraná será o principal formulador da jurisprudência nacional sobre tráfico de drogas e outros assuntos aduaneiros, visto que terá sob sua jurisdição a faixa de fronteira pela qual entra a maior parte das drogas e o contrabando de mercadorias. r c A campanha “O Paraná que queremos” está atingindo seus objetivos? Quais os resultados já mensurados?
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AF A campanha foi um sucesso estrondoso, pois tirou o cidadão da letargia cívica em que se encontrava e fez com que fossem realizadas mudanças importantíssimas em algumas instituições. Depois que quase 20 mil pessoas se reuniram na Boca Maldita para protestar, naquele que foi o maior evento popular do Paraná após o movimento pelas Eleições Diretas, a Assembléia Legislativa aprovou a Lei da Transparência dos gastos públicos, que depois foi estendida a todos os Municípios do estado, vários funcionários foram afastados, alguns deputados não foram reeleitos, processos de aposentadorias foram revisados, bens foram bloqueados e se aumentou o controle sobre as atividades legislativas. Indo além, o Deputado estadual Marcelo Rangel, um dos poucos apoiadores do Movimento, apresentou projeto de lei para que a Lei da Ficha Limpa seja aplicada a todos os cargos comissionados do Estado. Resumindo, o Paraná ganhou maturidade cívica e repartições públicas que atuavam nas sombras da vigilância da sociedade e nas falhas da legislação passaram por um aprimoramento e estão se sujeitando ao efetivo controle das instituições responsáveis e da sociedade.
c O CNJ vem sendo duramente questionado pelas medidas de controle recentemente anunciadas? Qual é a posição da Apajufe sobre a questão? r
AF A Apajufe não fez consulta formal aos seus associados sobre essa questão. Minha opinião pessoal, comungada por vários colegas, é que o CNJ vem atuando de maneira correta e eficaz. O texto constitucional é claro ao dispor que caberá ao CNJ receber e conhecer de reclamações contra juízes, independentemente da atuação da Corregedoria do Tribunal local, ou seja, o CNJ pode processar e julgar diretamente os juízes. Qualquer tentativa de se diminuir a competência do CNJ é inconstitucional. Obviamente, como tem atuado firmemente, a atuação do CNJ acabou causando desconforto em Tribunais que eram omissos ou complacentes no julgamento de seus magistrados. Aliás, é emblemático que no caso que chegou ao STF um juiz do Maranhão queira ser julgado pela Corregedoria do Tribunal e não pelo CNJ. Emblemático porque, segundo foi divulgado na imprensa, em 2007 a Corregedoria local recebeu mais de 100 reclamações contra juízes e até 2011 nenhuma havia sido julgada.
c A sociedade sempre reclama da morosidade do Judiciário e das elevadas custas processuais? Que medidas seriam recomendadas para eliminar o gargalo? r
AF A taxa de litigiosidade no Brasil é muita alta. Qualquer demanda pessoal tem potencial para chegar ao Judiciário. Muitas vezes lides sem importância e até mesmo temerárias são ajuizadas. Isso sem contar as empresas que se valem da morosidade para não pagar suas obrigações com os credores. O que precisa ser feito é uma reforma da legislação orientada pelo pragmatismo econômico e não pelo viés formalista estéril. É necessário que se aperfeiçoem os sistemas de solução extrajudicial de controvérsias, como o arbitramento, bem como sejam diminuídos os números de recursos e, principalmente, sejam elevadas as custas para recursos que sejam julgados improcedentes. Anderson Furlan é juiz federal, presidente da APAJUFE, especialista, mestre e doutorando em Ciências Jurídico-Econômicas pela Faculdade de Direito de Lisboa, autor do livro Direito Ambiental, além de vários outros livros e artigos, publicados no Brasil e no exterior.
em casa
procurador defende ECA
com esclarecimentos sobre os principais pontos da legislação. Segundo o procurador “a legislação prevê a dedução de até 1% do Imposto de Renda devido por pessoas jurídicas e 6% para pessoas jurídicas que fizerem doações para os Conselhos dos Direitos das Crianças e Adolescentes”. Entretanto, sublinhou que a administração pública não pode se omitir da meticulosa atenção aos problemas sociais da infância, “pois, caso contrário, estará sendo aberta uma brecha para o ingresso na criminalidade”.
Daniela Carvalho
O procurador geral de Justiça do Paraná, Olympio de Sá Sotto Maior Neto, em almoço com integrantes do Conselho Político da Associação Comercial do Paraná (ACP), pediu o apoio da instituição para campanhas de combate à corrupção e defesa da aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente. O presidente da ACP, Edson José Ramon, considerou extremamente importante a ligação direta entre a instituição e o Ministério Público, sobretudo “no encaminhamento de soluções para estas questões relevantes do ponto de vista da sociedade”. O presidente reiterou a necessidade da “criação de uma cultura de legalidade e defesa dos valores da ética e solidariedade”. Uma das campanhas para a qual o procurador pediu a parceria da ACP é “O que você tem a ver com a corrupção?”, salientando a necessidade do acompanhamento da destinação dos recursos transferidos pelos contribuintes ao governo. Referindo-se particularmente ao estatuto, o procurador reiterou “a diferença abissal entre o discurso dos governantes e o que se destina, na prática, para a infância e juventude”. De passagem citou o reduzido número de creches, a escassa assistência materno-infantil e os poucos programas de capacitação profissional para o mercado de trabalho. Sotto Maior fez uma defesa enfática do Estatuto da Criança e do Adolescente, lembrando que o documento “não rompeu com as relações de autoridade no setor educacional, não havendo qualquer proibição da imposição de disciplina por parte das escolas”.
Olympio Sotto Maior pediu apoio da ACP para campanhas de esclarecimento
Atos de indisciplina O sistema educacional, afirmou o procurador geral, está amparado pelo estatuto a dar respostas aos atos de indisciplina, “desde que tais respostas primem pelo conteúdo pedagógico”. Entretanto, chamou a atenção para o profundo desconhecimento que a sociedade tem do estatuto, “além do mito que não se pode punir e nem a polícia pode apreender crianças infratoras”. O procurador revelou, ainda, que o apoio de entidades como a ACP na divulgação e esclarecimentos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente “será fundamental na defesa do cumprimento do que determina a Constituição, ou seja, prioridade à infância e juventude na formulação de políticas públicas específicas”. Uma das sugestões foi a elaboração de uma cartilha
_Sotto Maior: “a diferença abissal entre o discurso dos governantes e o que se destina, na prática, para a infância e juventude”
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ciclofaixas, mais uma vitória da ACP Projeto visa promover o bem-estar e movimentar as atividades do comércio de rua
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Com dias e horários determinados, as bicicletas terão lugar exclusivo para circular, a partir de agora, no centro de Curitiba. São as chamadas ciclofaixas, pistas criadas especialmente para este meio de transporte e que garantirão mais segurança às pedaladas, em pelo menos um domingo por mês. A novidade foi anunciada pelo prefeito Luciano Ducci na recente visita que a presidente Dilma Rousseff fez à cidade, mas a ideia já era uma antiga reivindicação do projeto Centro Vivo, da Associação Comercial do Paraná. Segundo Antônio Miguel Espolador Neto, vice- presidente da ACP, “as ciclofaixas visam estimular o uso da bicicleta como meio sustentável de transporte e movimentar, também, as atividades dos comércios de rua com a presença dos ciclistas”. O roteiro ajudará, ainda, na formação de novos estabelecimentos como lanchonetes, bicicletarias e lojas especializadas em artigos esportivos, para atender essa demanda dos ciclistas. Por enquanto, o trajeto passa pelas ruas XV de Novembro, Marechal Deodoro, Emiliano Perneta, Visconde de Nácar, André de Barros e Mariano Torres, mas deve ser ampliado, pretendendo a implantação de novos trajetos até o final deste ano. A Prefeitura prevê, ainda, que as pistas funcionem como nova opção de lazer à população.
Cesar Brustolin/SMCS
A marcação vermelha no chão determina o espaço dos ciclistas, que ficará liberado um domingo por mês
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aberta a temporada de negociações Gilson Abreu
De olho nas vendas de Natal, comércio estimula inadimplentes a quitarem suas dívidas. Facilidades vão desde o parcelamento da conta até desconto no pagamento à vista
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_Schmitt: “emprestar o nome, extrapolar o orçamento e a perda do emprego também predominam entre as causas de inadimplência”.
26 _ Simone: “o comércio deseja que o cliente volte a comprar, e o comprador tem incentivos para fazer isso”
Com o intuito de estimular os devedores a quitarem suas dívidas, especialmente nesta época do ano por conta do incentivo da entrada do 13º salário, o comércio abriu a temporada de negociações com os inadimplentes, tentando garantir o bom desempenho das vendas do final de ano. Bom para quem quer limpar o nome, melhor ainda para os lojistas, que prospectam um aumento de 14% nas vendas em relação a 2010, de acordo com uma sondagem encomendada pela ACP ao Instituto Datacenso. Segundo o mesmo levantamento, o nível de inadimplência do consumidor curitibano subiu nos últimos meses: de março a setembro, por exemplo, o calote dobrou e passou de 6% para 12%, reflexo de um cenário com maior restrição de crédito, elevação dos juros e alta da inflação. “Esses seriam os principais responsáveis pelo aumento no número de pessoas com dificuldades para pagar suas contas, seguidos por ‘emprestar o nome’, extrapolar o orçamento e a perda da renda”, explica o economista Maurílio Schmitt. O especialista explica, ainda, que embora existam restrições para aquisição de certos produtos e redução de prazos para quitação de dívidas, a concessão de crédito continua se expandindo em ritmo superior à expansão dos rendimentos presentes dos consumidores. “Assim sendo, cresceu significativamente o sentimento de que o grande número de contas a pagar, como consequência da elevação de preços, representam ameaças à manutenção do equilíbrio dos orçamentos individuais ou familiares”, sustentou Schmitt. “O momento é propício, no entanto, para tentar acertar as pendências, porque o comércio deseja que o cliente volte a comprar e o comprador, por sua vez, tenha incentivos para fazer isso”, afirma a supervisora de serviços da ACP, Simone de Cássia Masucci, que vê a demanda do Serviço de Recuperação de Crédito (SRC) da entidade aumentar bastante nesta época do ano. De acordo com Simone, o serviço funciona principalmente para pequenas contas (em média R$ 200 a R$ 300) e atende cerca de 800 empresas. “No SRC, a dívida do cliente devedor registrada no Serviço Central de Proteção de Crédito (SCPC) é negociada pela ACP com juros mais acessíveis e condições de pagamentos mais favoráveis, para estimular a quitação da dívida. O contratante acompanha o pagamento através de relatório semanal e o recebimento é depositado na conta corrente dele,” explicou ela. O cliente ainda pode pagar a dívida à vista, com desconto, ou parcelar em três vezes.
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reconhecimento ao mestre
_ Gabrieli Schwambach, de 11 anos, recebe prêmio pelo primeiro lugar no concurso de redação
“A escola é considerada por muitos uma extensão de suas casas, e é esse conceito que devemos ter, pois é nela que encontramos aqueles que servirão de peças fundamentais para a nossa formação: os professores”. Com essas palavras simples, mas muito emblemáticas, a estudante Gabrieli Schwambach, de 11 anos, residente da cidade de Corbélia, no oeste do Paraná, ganhou o concurso de redação “Por que devo respeitar meu professor?”, promovido pelo Conselho da Mulher Executiva (CME) da Associação Comercial do Paraná (ACP). O concurso fez parte do movimento “Meu professor, meu exemplo”, criado para tentar resgatar a imagem social do mestre. Como parte das ações de conscientização, foi realizado, no dia 8 de outubro, um evento no Canal da Música, em Curitiba, para lembrar a importância do professor na formação ética e moral da criança. A programação contou com apresentações musicais, homenagens e depoimentos de autoridades, além do sorteio de brindes aos profissionais do magistério.
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Paraná Business Internacional Debate na Fesp mostrou que participação em feiras e eventos abre novas perspectivas para o mercado O Brasil está diante da excelente oportunidade de conquistar novos mercados para o produto industrializado, sublinhou Edson José Ramon, Preisdente da ACP, mas não pode “esquecer o dever de casa, removendo os problemas que afetam o desempenho das empresas, tais como a excessiva carga tributária, a desoneração da folha de pagamentos e, principalmente, a burocracia”. Ramon explicou que qualquer investimento produtivo exige um prazo mínimo de dez anos para alcançar pleno amadurecimento, destacando que “as empresas não podem ficar à mercê de mudanças repentinas na legislação”.
Feiras gigantescas
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O executivo do Lufthansa City Center, Pablo Bernhardt, lembrou que a Alemanha é o país com o maior know how na realização desse tipo de evento (mais de 300 por ano com 17 milhões de visitantes), mas já está transferindo essa competência para a China, que tem feiras gigantescas, com infraestrutura moderníssima, em Pequim, Xangai e Cantão. Por sua vez, os empresários Joel Malucelli e Wolney Bettiol responderam várias perguntas sobre suas atividades. Malucelli disse que “as oportunidades estão aí e devem ser agarradas”. Bettiol, um dos donos da Bematech, uma multinacional que nasceu em Curitiba, foi pelo mesmo caminho e confessou ter dois grandes ídolos com trajetórias de sucesso: Ronaldo Fenômeno e Steve Jobs. Por infeliz coincidência, minutos antes o plenário havia sido informado do falecimento do criador da Apple.
Comitiva polonesa A Associação Comercial do Paraná (ACP), em parceria com a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e secretarias de Indústria e Comércio do estado do Paraná e de Curitiba, recebeu para um almoço de trabalho, em outubro, uma delegação formada por administradores públicos e empresários da Região de Wielkopolska (Polônia), chefiada pelo vice-governador Leszeck Wojtasiak. O presidente Edson José Ramon, da ACP, lembrou a recente viagem da comitiva de empresários paranaenses que acompanhou o governador Beto Richa em vários países europeus, incluindo a Polônia, referindo-se a Wielkopolska e sua capital, Poznan, destacando a pujança econômica da região. Ramon disse, ainda, que a instituição desenvolve vários programas de estímulo ao relacionamento internacional, por meio da atuação do Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais (CONCEX-RI), a exemplo das parcerias possíveis entre empresas de Wielkopolska e do Paraná, “que certamente constituem o principal objetivo desse encontro de trabalho”.
Daniela Carvalho
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Presidente da AL na ACP
De olho no Brasil
A Associação Comercial do Paraná poderá ter um espaço semanal na programação da TV Sinal, que transmite as atividades desenvolvidas pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). O compromisso foi sugerido pelo deputado Valdir Rossoni, presidente do Legislativo, que no dia 17 de outubro, falou aos integrantes do Conselho Político da Casa e demais convidados. Durante o debate que se seguiu à explanação do deputado, foi ventilada a ideia da participação mais efetiva da ACP no processo de transparência implantado pela atual mesa diretora da Alep, aventando-se então a assinatura de convênio entre as duas instituições, concedendo à ACP um espaço semanal de 30 minutos para um programa de debates, questionamentos e informações. O presidente da ACP, Edson José Ramon, determinou estudos para a elaboração do convênio, em parceria com os representantes do Legislativo indicados pelo deputado Valdir Rossoni, “a fim de que tenhamos condições de assiná-lo no prazo mais breve possível”.
O embaixador da Áustria no Brasil, Hans Peter Glanzer, esteve na Associação Comercial do Paraná (ACP), no último dia 19, para participar de um café da manhã com empresários paranaenses, promovido pelo Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais (Concex-RI). Na ocasião, ele apresentou um rápido panorama da atual situação econômica e falou da intenção que os austríacos têm de estabelecer relações comerciais com o Brasil. De acordo com ele, a Áustria tem vínculos históricos com o país desde o século XIX, quando as primeiras relações diplomáticas foram estabelecidas. Segundo o embaixador, “há atualmente 200 empresas austríacas instaladas no Brasil, uma das maiores delas inclusive (a Haas do Brasil), presente na cidade de Curitiba”. Glanzer também falou apresenta uma economia industrial bastante forte. “A Áustria apresenta uma economia firme e espera 3% de crescimento no Produto Interno Bruto (PIB). A taxa de inflação está em 3% e o índice de desemprego é um dos menores da União Européia, com 4%”, disse.
_15 Anos de Arbitragem Fundada em 1996, meses antes da promulgação da Lei de Arbitragem Brasileira, a Câmara de Mediação e Arbitragem (Arbitac) da Associação Comercial do Paraná completa, neste mês, 15 anos de existência. Em todo esse tempo, a iniciativa apresentou-se pioneira na criação de um Instituto de Mediação no Paraná, atuando na resolução extrajudicial de conflitos. Para marcar a data, a Arbitac realiza no dia 21 de novembro o evento “Arbitragem Brasil - 15 anos”, em Curitiba, onde serão ouvidos ícones da história da arbitragem, incluindo o autor da Lei, Marco Maciel, e pavimentadores do futuro do instituto de arbitragem do Brasil. Na ocasião, será feito, também, o lançamento dos novos regulamentos de Arbitragem e Mediação da câmara, fruto de mais de dois anos de estudos e debates, que consolidarão a posição de vanguarda da Arbitac no cenário nacional de solução extrajudicial de controvérsias. O evento será realizado no 9º andar do prédio da ACP e começa às 19h30.
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elegerão o presidente nacional. Nos estados, a entidade contará com, no mínimo, cinco representantes, exceto aqueles estados muito pequenos, que poderão ter um conselho regional abrangendo mais de uma localidade”, explica o coordenador da Câmara Setorial de Arquitetura da Associação Comercial do Paraná, Jucenei Monteiro. Segundo ele, a criação do CAU é uma vitória da classe e representa o resgate de uma reivindicação histórica dos arquitetos e urbanistas, representando um importante passo para a regulamentação autônoma da profissão.
Classe regularizada Pela primeira vez arquitetos terão reconhecimento próprio,totalmente desvinculados à regulamentação profissional dos engenheiros
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Após 52 anos de debates, os arquitetos e urbanistas brasileiros finalmente celebram a regulamentação da profissão no país. Sancionada no último dia de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a lei federal nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010, cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), responsável por fiscalizar e reorganizar a atuação da categoria. A versão aprovada pelo Congresso é de autoria da Casa Civil da Presidência da República e prevê que o CAU passe a ser o conselho de classe dos arquitetos e urbanistas e não mais o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA). O ano de 2011 é o ano da transição do CREA para o CAU e a atuação do Conselho começa, efetivamente, em 2012. Serão funções do novo Conselho: proteger a sociedade quanto ao exercício irregular e/ou inadequado da profissão de arquiteto e urbanista; influir na formulação das políticas públicas para garantir ganhos para a sociedade (nas áreas de habitação, mobilidade, planejamento territorial urbano, preservação do patrimônio edilício e natural); regulamentar a organização da profissão, desde a formulação dos currículos mínimos das universidades, o cálculo da quantidade de profissionais formada a cada ano, a conscientização sobre a ética profissional, até as campanhas de esclarecimento à sociedade sobre o papel da arquitetura e urbanismo na sociedade contemporânea. “Quanto à organização em âmbito nacional, haverá o Conselho Federal (CAU-BR), constituído por um representante eleito de cada estado, que, quando empossados,
Visita do vice-cônsul norte-americano à ACP O vice-cônsul dos Estados Unidos no Estado de São Paulo, Jonathan Posner, foi homenageado no início de outubro com um café da manhã oferecido pelo Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais (Concex/ RI), da Associação Comercial do Paraná (ACP). Mais de 100 convidados, entre representantes dos governos estadual e municipal, diretores e conselheiros da Casa, membros do corpo consular, empresários e estudantes, participaram da recepção. O representante consular respondeu a várias perguntas e informou que transmitirá as informações colhidas em seus contatos com empresários paranaenses ao Departamento de Comércio, em Washington. “Há muitas pontes que podemos construir juntos”, adiantou. Em nome do presidente Edson José Ramon, o diplomata foi saudado pelo vice-presidente Odone Fortes Martins, coordenador do Concex/RI, que discorreu sobre o programa “ACP das Nações” e dos frequentes contatos com governos e delegações empresariais de vários países.
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_Luta pela restauração das liberdades O presidente da OAB Paraná, falou à Revista do Comércio sobre os temas em debate na XXI Conferência Nacional dos Advogados.
Advogados debatem liberdade, democracia e meio ambiente A finalidade é reafirmar o compromisso da OAB em defesa das causas da cidadania e da democracia
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O presidente da seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), José Lúcio Glomb, que assumiu o cargo em janeiro de 2010, foi conselheiro da instituição nas últimas três gestões (2001-2009), além de presidir o Instituto dos Advogados do Paraná. Natural de Porto União (1951), Glomb concluiu o curso de Direito na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 1976, dedicando-se à advocacia trabalhista. A entidade colaborou efetivamente na organização da XXI Conferência Nacional dos Advogados, que se repete em Curitiba depois de 33 anos. Na época (1978), a Conferência reuniu aqui os mais importantes advogados do País e tornouse um marco na luta pelo retorno do Estado de Direito, depois de mais de duas décadas de domínio militar. Glomb explicou que o encontro nacional dos advogados tem a finalidade de reafirmar o compromisso da Ordem em defesa das causas da cidadania e da democracia. Estão confirmadas as participações de grandes juristas, ministros de Estado, do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), totalizando 114 palestrantes. Segundo Glomb, a conferência de abertura estará a cargo do jurista Dalmo Dallari, que vai discorrer sobre o tema central. No encerramento, Luis Roberto Barroso falará sobre “Democracia, desenvolvimento e dignidade humana: uma agenda para os próximos dez anos”.
r c A Conferência Nacional dos Advogados, que em 1978 foi realizada em Curitiba, foi determinante na luta pela volta do Estado de Direito. Quais os grandes temas em debate na atualidade?
José Lúcio Glomb: A conferência de 1978, quando a OAB era presidida por Raimundo Faoro e, aqui, por Eduardo Virmond, foi de importância capital para o restabelecimento das garantias do cidadão. Ela é relacionada com a restauração do habeas corpus, pois naquela época as pessoas eram presas por divergirem do pensamento dominante e não dispunham de garantia básica do habeas corpus. Pois agora nossa conferência trata ainda da defesa das liberdades. Ainda trataremos do meio ambiente, pois sem uma atenção firme teremos problemas muito sérios, atingindo nossos descendentes. Acrescento que hoje estamos às voltas com a corrupção que corrói as entranhas do poder. A discussão sobre o papel do Conselho Nacional de Justiça revela, por exemplo, a resistência do Poder Judiciário. A transparência é a melhor receita para a imagem do Judiciário, como dos demais poderes. r c Qual é a posição da entidade em relação ao controle social da mídia?
JLG Somos contra. Categoricamente contrários. O controle social da mídia pode levar à restrição da liberdade de imprensa. Temos o direito de ser informados e o direito de informar deve ser respeitado integralmente. Para excessos existe a Justiça, que tem atendido aos reclamos. Gosto de lembrar que a liberdade de expressão é a matriz da democracia.
c Os níveis de violência são preocupantes. As autoridades do setor têm produzido respostas condizentes com a dimensão do problema? r
JLG A violência influi diretamente no comportamento das pessoas, no seu modo de viver. É intolerável que, por tanto tempo, não tenha ocorrido um combate forte e eficiente con-
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> tra ela. Segundo as estatísticas, foram mais de um milhão de mortos no trânsito nos últimos 20 anos. São 50 mil por ano. Mais que a maioria das guerras. As prisões não recuperam e temos mostrado isso pela nossa Comissão de Direitos Humanos, que elas são verdadeiros depósitos de pessoas. Então, buscamos sempre melhores condições nas prisões. E o Paraná está dentre os Estados em pior situação. Devo dizer que o governador Beto Richa e o secretário de Segurança, Reinaldo de Almeida César, nos informaram sobre planos consistentes, com verbas federais, para a construção de novos presídios. Também foi lançado um plano de recuperação do efetivo policial, reequipamento das forças policiais, serviços de inteligência e cooperação entre os mais diversos níveis policiais.
Ouro, prata e bronze As três empresas que enviaram o maior número de funcionários para participar dos cursos do Prospera Lojista 2011, programa de aperfeiçoamento oferecido pela Associação Comercial do Paraná (ACP), por meio da Universidade Livre do Comércio (ULC), receberão, no dia 6 de dezembro, um selo especial para reconhecer que estão aptas a atuar no mercado. Os selos “Empresa Qualificada” nas versões bronze, prata e ouro, serão concedidos com base no número de funcionários que frequentaram as aulas, tendo por base o tamanho do quadro funcional de cada empresa. A frequência dos participantes será medida pela participação nos dois cursos do programa: tanto no “Lucrar”, que é destinado a empresários, quanto no “Qualificar”, que é voltado a funcionários. A cerimônia de entrega dos selos será realizada no 8º andar da entidade, às 18h30.
c Na luta contra a corrupção no poder público, especialmente quanto aos Diários Secretos da Assembleia Legislativa, a sociedade tem motivos para sentir-se gratificada pelas soluções apresentadas em nome do Poder Legislativo? JLG A luta contra a corrupção deve ser intensa e sem tréguas. A campanha por um “Paraná que Queremos”, livre do submundo da corrupção, dos cargos fantasmas – aliás, os cargos de confiança deveriam ser radicalmente eliminados, pois incentivam o uso da máquina pública para fins pessoais – foi uma campanha vitoriosa pela participação significativa da sociedade, que deu um basta. Foram tantas as entidades de classe a se insurgir, tantos cidadãos que participaram, que o resultado veio. Ainda que não na extensão desejável, nota-se uma melhoria no Legislativo do Paraná e isto abre a expectativa de um futuro melhor. Mas não podemos abaixar a guarda. Devemos permanecer sempre vigilantes e cobrar dos nossos representantes o que está na Constituição: todo poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido, por seus representantes.
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Falando de Segurança Pública O comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Marcos Teodoro Scheremeta, esteve na Associação Comercial do Paraná (ACP), no dia 13 de outubro, para participar de uma reunião do Conselho Político da casa. Durante o encontro, foram discutidos os principais gargalos da segurança pública do estado e de que forma a sociedade civil organizada pode contribuir para diminuir a criminalidade. O coordenador do Conselho Político da ACP, Marco Antônio Peixoto, abriu o debate falando da importância que as forças policiais têm no dia-a-dia dos cidadãos, seja coibindo as ações criminosas ou realizando operações pacificadoras. Segundo ele, “a comunidade tem procurado ajuda porque confia no serviço dos profissionais dessas corporações”, disse. O comandante da PM, por sua vez, ressaltou a relevância do debate ocorrer na ACP, em especial pela representatividade que a casa tem e pela influência não só econômica, mas também política da entidade. De acordo com o que ele revelou, a corporação vive, atualmente, uma defasagem no efetivo policial e, dos 30 mil homens necessários para atender toda a demanda do estado, há apenas 14 mil trabalhando.
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Assuntos como Novos Negócios e Mídias, Marketing, Administração Portuária, Networking, Sustentabilidade, Transporte Urbano e Redes Sociais já foram abordados. Olsen e sua equipe conseguiram ampliar o conhecido “Feirão do Imposto” para mais cidades do interior do Paraná, passando de oito no ano passado para 29 este ano, levando conhecimento à população sobre a incidência de impostos em produtos comprados. Esta ampliação foi conseguida por intermédio de articulações com outras instituições como FIEP, CRC, OAB entre outras.
15 anos O Conselho de Jovens Empresários da ACP está em festa no mês de novembro. Durante a comemoração dos 15 anos do CJE, o coordenador Monroe Olsen reúne sua diretoria e diretores de gestões passadas, no dia 17 de novembro, em um encontro para troca de experiências e recordações. Nesta gestão, Olsen tem se destacado pelo empenho e dinamismo em fazer do Conselho de Jovens um grupo atuante e de representatividade na ACP e demais instituições, como o Conjove e Conaje, movimento estadual e nacional de Jovens Empresários, respectivamente. O Conselho é composto por jovens empresários (de micro a grandes empresas), atuantes em diversos segmentos da economia, que encontram no CJE um espaço para auxiliá-los na realização de novos negócios, proporcionando oportunidades de aprendizado e ampliação de networking, entre outros benefícios. Com o objetivo de promover o crescimento pessoal de cada participante, o CJE contribui na formação de jovens lideranças locais, estaduais e nacionais, capazes de transformar os cenários do mercado, seja através do exercício de liderança empresarial ou política.
Histórico
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O CJE começou a funcionar em novembro de 1996, a partir do grupo que formava a Câmara Jovem da ACP, tendo como seu primeiro coordenador Alexandre Caiado, com a vice Luciane Nardelli. Hoje, as discussões no CJE abrangem muitas áreas do conhecimento, todas pertinentes e relevantes ao jovem empresário, bem como aos empresários mais experientes.
Ações institucionais do CJE O Conselho de Jovens Empresários está em constante atuação. Entre as suas ações estão o Bumerangue de Ideias, evento já tradicional onde um empreendedor, em um bate-papo informal, discorre sobre sua trajetória de vida e interage com os ouvintes, gerando aprendizado mútuo; a Feijovem, evento festivo que reúne empresários para um momento descontraído e que gera networking e o projeto da ACP “Do Brasil que temos, para o Brasil que queremos”, que conta com apoio e trabalho do CJE. Segundo o coordenador do CJE, Monroe Olsen, já está programado para março de 2012 o evento Líder Sul, o qual trará aos participantes assuntos pertinentes à área empresarial, se será aberto ao público empreendedor e estudantil. Agende-se! Afinal... Amigos, Amigos. Negócios Fazem Parte.
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Traiano na ACP
O sistema de transporte coletivo de Curitiba foi tema de um painel de discussões, no dia 10 de outubro, dentro do Bumerangue de Ideias do Conselho de Jovens Empresários da Associação Comercial do Paraná. O convidado para conduzir o evento foi o engenheiro Gelson Forlin, que é especialista em transporte público, auditor técnico e diretor operacional de quatro empresas operadoras de ônibus da cidade. O engenheiro fez um panorama da evolução do modelo de transporte urbano adotado pela Prefeitura, passando pelos primeiros ônibus que faziam o transporte de passageiros na década de 1970 até chegar aos mais modernos biarticulados movidos a biocombustíveis que circulam hoje. Forlin falou, também, da importância de promover acessibilidade para todos. Segundo ele, “o transporte induz o desenvolvimento das cidades” e, atualmente, 97% da frota de ônibus de Curitiba opera com embarque especial para portadores de necessidades físicas.
O deputado estadual Ademar Traiano, líder do governo na Assembleia Legislativa do Estado, participou de uma reunião do Conselho Político da Associação Comercial do Paraná (ACP), no início de outubro. Na ocasião, o parlamentar foi questionado a respeito do curso das negociações com as concessionárias que administram as rodovias pedagiadas do Paraná e, entre outros assuntos, o que mudou com a criação do movimento “O Paraná que Queremos”, formulado por entidades representativas de classes e sociedade civil organizada em busca de maior transparência na gestão pública estadual. Sobre o andamento das tratativas do pedágio e sobre a possível instalação de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os contratos de concessão de rodovias, o deputado afirmou ser contra a criação da comissão porque “ninguém quer negociar sobre pressão”. Na opinião do parlamentar, a melhor solução para a questão é o constante diálogo com as concessionárias, na tentativa de encontrar soluções práticas e eficientes de resolver os atuais problemas rodoviários do estado. Traiano defende, ainda, que “a instalação de uma CPI é prejudicial para qualquer negociação”.
Daniela Carvalho
Bumerangue de ideias
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_Selos e carimbos Os Correios lançaram, no dia 21 de outubro, os selos comemorativos e o carimbo do Natal 2011. A cerimônia foi realizada no auditório Carteiro Osvaldo Teixeira, no edifício-sede da companhia, em Curitiba. Várias autoridades da cidade foram convidadas para participar da solenidade, entre elas o presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Edson José Ramon. O diretor adjunto, Carlos Henrique Richter, que conduziu o lançamento, explicou que o evento foi trazido para a sede dos Correios neste ano para dar a oportunidade de mais empregados participarem. Ele ressaltou a beleza das peças lançadas, “não só pela estética, mas pelo significado. Os selos vão divulgar a alegria do Natal e também a fé cristã”, explicou.
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sucesso
como encantar o cliente Um case sucesso que chama atenção pela incrível capacidade de agregar valor a um serviço tão simples: vender pipoca
Respeito pelo cliente e inovar sempre. O que deveria ser
seguido por todos os comerciantes é o diferencial do empresário Valdir Novaki, nascido em São Mateus do Sul, que foi bóia fria até os 18 anos. Em busca de melhores oportunidades Valdir mudou-se para Curitiba e ficou 12 anos na fila da Urbs para obter seu ponto. “Escolhi vender pipoca porque era o que o dinheiro dava na época, mas sempre acreditei no que estava fazendo. Queria que fosse algo diferente, focado no bom atendimento, asseio e qualidade”, revela. Hoje Valdir tem CNPJ e administra o seu carrinho de pipoca como uma grande empresa: “controlo cada centavo em planilhas do Excel”, conta. Todos os dias ele começa trabalhar às sete horas da manhã, quando inicia o preparo dos ingredientes e, ao meio-dia, vai para o seu ponto, que fica na Praça Tiradentes, em Curitiba, onde permanece até às 20h30. Para se diferenciar da concorrência, Valdir também criou um kit higiene – guardanapo, sache de fio dental personalizado e uma bala de hortelã – que é entregue junto com a pipoca. “Tive a ideia do kit quando vi uma cliente que comeu minha pipoca e, depois, limpou a mão no pacote. Fiquei constrangido vendo aquilo e pensei: não posso deixar meus clientes com as mãos sujas!”. O carrinho também oferece um cartão-fidelidade (a cada cinco pipocas, você ganha uma) e o cartão “Oba - Dúzia de Dez”, que tem o seguinte sistema: cliente compra o cartão no começo do mês, paga
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por 10 pipocas e ganha 12. “Criei este método porque notei que, a partir da metade do mês, as vendas caíam um pouco. Dessa forma, tenho garantia de vender esse número de sacos de pipoca por mês, e posso me planejar para investir no negócio”, diz. Ele conta que o investimento inicial para comprar o carrinho personalizado e os materiais de uso diário e de divulgação passou de R$ 30 mil, dinheiro que trouxe resultado, pois hoje ele vende cerca de 150 panelas de pipoca por dia. E ele frisa que vale a pena inovar, porque o cliente gosta de novidade. “Se eu ofereço algo a mais, isso ajuda a conquistar clientes e fidelizar os já existentes. Eu quero que os fregueses não desviem o olhar do meu carrinho”, afirma.
Palestras Mas, o que faz a Pipoca do Valdir ser especial? A escolha dos ingredientes, o asseio, a simpatia, e principalmente, a vontade de fazer diferença. E todo este cuidado chegou longe. Hoje Valdir também virou palestrante e é considerado um grande empreendedor. “Minhas palestras são motivacionais. Mostro para as pessoas de que forma eu iniciei e como administro meu negócio”, explica. Além de todas as inovações, o empresário também tem um site para divulgar seu carrinho – www.pipoqueirovaldir.com.br –, “A internet está aí para todas as pessoas. Por que um pipoqueiro não pode ter um site?”.
O investimento se estende à limpeza do local e ao avental com cada dia da semana identificado, para mostrar ao cliente que sempre usa um limpo.
_Valdir da Pipoca: “a próxima novidade é transformar minha marca em franquia. Já recebi propostas até do Marrocos”.
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vitrine
ponto de venda:
um aliado Pesquisa revela que 81% das decisões de compra são tomadas no ponto de venda, e parte desta escolha se dá pela correta exposição dos produtos e layout adequado das lojas
“O maior erro na hora de montar seu ponto de venda (PDV) é visar a loja e os funcionários, e não os consumidores”. Esta afirmação é de Regina Blessa, palestrante especializada em ponto-de-venda e autora dos livros Merchandising no Ponto-deVenda e Merchandising Farma. Para a especialista, o olhar do consumidor é o mais importante, e ele deve ser o maior estímulo para a montagem do PDV, afinal, o que funciona para um produto não funciona necessariamente para o outro, pois tudo depende do público do comércio, do display do produto e do posicionamento da ação. Mas existem algumas regras básicas para se comunicar bem no ponto de venda. Regina cita algumas delas: “o primeiro é colocar preço em tudo de forma clara, bem como glamourizar as promoções; segundo, não poluir o visual sobre os produtos, ou seja, um material promocional do fornecedor por metro quadrado, não mais que isso; terceiro, não encher de cartazes a loja, pois eles cobrem os produtos; quarto, fazer que os materiais institucionais da loja sejam delicados e agradáveis ao olhar”. Resumindo, criar uma atmosfera de compra, pois o consumidor avalia o PDV e os produtos quase em conjunto. “Se o consumidor se sentir bem dentro da loja, certamente será fiel a ela”, frisa a especialista. >
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_Regina Blessa é doutoranda em design pela Universidade de Aveiro-Portugal, mestre em Ciências da Comunicação pela USP, com graduações em Propaganda e em Belas Artes, com cursos de marketing na Columbia University, Fundação Getúlio Vargas e New York University, bem como proprietária do site www.varejonatv.com.br.
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ponto de venda: um aliado
PDV x Vitrine Qual é a diferença entre os dois? Regina explica que PDV é o interior da loja, com suas gôndolas e equipamentos montados para a exposição dos produtos; já vitrine é uma exposição com a intenção de chamar a atenção dos passantes, atraindo-os para o interior do comércio. “Com tantas opções de lojas e de varejos virtuais, é necessário mais que uma boa mercadoria para fazer com que os consumidores saiam de casa e escolham justamente a nossa loja”, ensina a especialista. Portanto, mais do que nunca, é preciso criar um design diferenciado e agradável para vencer a concorrência e promover as vendas. Ela compara: “a loja precisa ser considerada um palco de teatro onde paredes, teto, piso, equipamentos, vitrines e comunicação sejam coadjuvantes dos atores principais – os produtos”.
_Como criar uma atmosfera de compra Regina Blessa dá algumas dicas de itens básicos que influenciam na hora da compra. É claro que é preciso considerar a característica de cada negócio e a heterogeneidade dos PDV´s, a fim de utilizar com bom senso estes itens: fachadas, luminosos, vitrines, arquitetura; música ambiente e aromas característicos; iluminação, movimento, cores; decoração e ambientação de cada seção; pilhas de promoções e ofertas; espaços apropriados para andar sem bater nos outros; ar-condicionado e plantas; aspecto e uniformes dos funcionários; variedade de produtos; estacionamento fácil; banheiros, fraldários e áreas de descanso; atendimento e “sorriso” dos funcionários e gerente ou dono da loja.
_Cores
As combinações de cores devem atrair o público-alvo ou destacar mercadorias específicas. Crianças são atraídas por cores primárias (vermelho, azul, amarelo e verde); adolescentes, por cores fortes e quentes; esportistas, por cores radicais e vivas; compradoras de lingerie por tons pastéis (suaves); homens executivos, por cores apagadas (cinza, azul-marinho), e assim por diante. Para lojas pequenas, a cor é fundamental para contrastar ou acompanhar a coleção apresentada na vitrine. Já para as grandes lojas, o importante é a clareza nas paredes, teto branco para economizar luz, e os elementos de decoração dando os tons escolhidos para harmonizar com os demais elementos informativos.
A música cria um envolvimento indispensável no ambiente da loja, e pode acrescentar ou depreciar a atmosfera geral. Atualmente, os varejistas usam tipos variados de músicas para estimular o comportamento dos consumidores. Pela manhã, por exemplo, quando os clientes da terceira idade preferem fazer suas compras, as músicas devem ser suaves e calmas. Na hora do almoço, a das compras rápidas, o ritmo pode ser mais acelerado. À tarde, que é o horário preferido para fazer as compras “do mês”, as donas-de-casa sentem-se melhor com músicas atuais, porém, leves. Entre 17h00 e 19h00, que a mais movimentada nos mercados, o ritmo deve ser acelerado, de forma que as compras sejam feitas mais rapidamente, evitando filas nos caixas. À noite, novamente música suave e sossegada para quem enfrentou o dia no trabalho e quer um pouco de paz para fazer as compras inadiáveis.
_Aromas
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A maioria das decisões de compra é baseada na necessidade ou na emoção, e o olfato é o sentido que mais nos provoca emoções. Um perfume ou cheiro dá personalidade ao ambiente, e evoca lembranças, desejos e sentimentos como fome, saudade, desagrado e até felicidade. Hoje, existem empresas que desenvolvem qualquer tipo de cheiro ou perfume para serem usados em promoções, em anúncios de revistas e em lojas para despertar os desejos num produto específico. Um exemplo é colocar cheiro de pipoca na gôndola de pipoca; cheiro de bacon perto dos salgadinhos do mesmo sabor, ou um forte perfume de flores perto de alguma água sanitária floral. Para alguns produtos, essa estratégia costuma aumentar as vendas normais em mais de 20%.
Fonte: livro Merchandising no Ponto-de-Venda
_Sons
serzegraf
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boa ideia
limpo Divulgação
Primeiro foi preciso estudar o mercado, fazer o planejamento estratégico e financeiro. Depois, falou mais alto o espírito empreendedor, a coragem e a persistência
_A tabela de preços dos serviços pode ser encontrada no site da empresa, e promoções são feitas periodicamente
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Em abril deste ano um novo serviço está disponível aos curitibanos, por meio da empresa O Esquadrão do Carro, que tem como sócios José Ângelo Simão, Juliana Ares Pereira e Rodrigo de Assis Corrêa, que antes eram servidor público, gerente administrativa e coordenador de expansão de franquia, respectivamente. Com um investimento inicial de aproximadamente R$ 200 mil, os sócios encontraram na escassez de tempo das pessoas seu nicho de mercado, propondo um lava-car que vai até elas. “Oferecemos comodidade, conveniência e segurança”, comenta Assis Corrêa, frisando que a empresa também tem um forte apelo ecológico quanto à redução do desperdício de água no planeta, bem como pela não utilização de produtos químicos abrasivos nos veículos, como os lava car tradicionais. Para a realização dos serviços, os sócios dizem que usam apenas produtos de primeira linha, sendo a maioria deles importados, a fim de criar valor agregado ao serviço e, paralelamente, maior qualidade de acabamento final. “A nossa filosofia de trabalho não pretende preencher ou ocupar o espaço daqueles profissionais do setor que oferecem serviços similares por R$ 20,00 ou R$ 25,00”, explica Juliana, confirmando que a intenção é ser uma referência no segmento de limpeza automotiva tanto pela qualidade ofertada quanto pelo pioneirismo. Segundo Simão, os serviços mais requisitados entre os oferecidos são: limpeza completa com cera, impermeabilizante de lataria, higienização e hidratação dos bancos em couro, higienização completa, cristalização do párabrisa, remoção de manchas ácidas em vidros e purificação de dutos de ar.
Roberto Dziura Jr.
“Oferecemos comodidade, conveniência e segurança”
_ Os empresários do O Esquadrão do Carro
Agenda Cheia O Esquadrão do Carro atende empresas de grande porte com agendamento uma vez na semana, bem como os clientes que compram os pacotes em sites de compras coletivas e, aos sábados, ficam à disposição no posto Petrobrás do Bairro Alphaville, em Pinhais. Assis Corrêa explica que o convênio com as grandes empresas necessitam de uma demanda mínima de 15 carros por dia, mediante agendamento prévio. Hoje a empresa conta com uma van, a qual consegue realizar até 50 limpezas por dia. Ela tem em sua estrutura equipamentos de última geração como compressores de ar, pistolas pneumáticas, gerador de energia, sistema de exaustão, painéis de controle de energia e demais adequações físicas aprovadas por engenheiro elétrico e projetista, por meio de um book técnico profissional. Compõem o quadro funcional da empresa oito pessoas, registradas pelas normas da CLT, e os agendamentos são otimizados via site. “Nossa divulgação é bem simples, basicamente panfletagem e banners em locais estratégicos, além de e-mail marketing e sites de compra coletiva. Mas o que funciona mesmo é o boca a boca!”, revela Assis Corrêa, contando que esperam obter o retorno do investimento inicial em até 36 meses.
No início de 2012 entrará em operação o segundo veículo do O Esquadrão do Carro, e será iniciado o processo de comercialização de franquias
O Esquadrão do Carro é pioneiro no sistema de atendimento itinerante, autônomo e de grande volume, ofertando serviços de limpeza completa, impermeabilização de lataria, polimento, espelhamento, cristalização de vidros e lataria, higienização interna e também de dutos de ar, hidratação de bancos de couro e remoção de mancha ácida dos vidros
Serviço
O Esquadrão do Carro - Limpeza e Estética Automotiva www.oesquadraodocarro.com.br
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comportamento
tempo para tudo O único bem distribuído igualmente na humanidade é o tempo. Todos têm dias de 24 horas, e somamos a fortuna de dois milhões e 592 mil segundos por mês para utilizarmos da melhor forma possível
às vezes parece que umas pessoas têm mais tempo que as outras, mas o que acontece é que os bem-sucedidos valorizam, poupam e usam o tempo com inteligência, e por isso ele rende mais. O grande segredo é estar no comando, reduzindo a ansiedade interna e estresse. Porque é você que escolhe o que faz. Esta frase simples e verdadeira é a assinatura dos profissionais da Prestus, uma empresa inovadora e pioneira no mundo em um conceito diferente que visa apoiar profissionais de altaperformance ofertando um Clube de Serviços com Assistentes Pessoais 24 horas. O CEO desta empresa é Alexandre Borin, que, depois de atuar por oito anos em uma empresa de telecomunicações, indo de trainee a diretor em menos de dois anos, deixou o cargo para fundar a Prestus. “Foi o acúmulo de responsabilidades que me fez ter a ideia da empresa”, conta Borin, que é formado pela Unicamp em Engenharia Elétrica, pós-graduado em Marketing e MBA Executivo pelo IBMEC. Borin conversou com a Revista do Comércio para falar do assunto motivador de toda esta mudança em sua vida: o tempo. 46
r c Quais são os maiores vilões da “falta de tempo”?
Alexandre Borin: Podemos enumerar diversos “vilões” da falta de tempo, mas precisamos começar por aceitar o fato de que nós mesmos somos os principais responsáveis por escolher o que fazer e o que não fazer. Para citar alguns exemplos: muitos escolhem mal suas prioridades; outros se mantêm ocupados justamente para não terem que escolher; muitos abraçam atividades demais, enquanto outros, ao menor sinal de que tem algum tempo livre, se lançam a novas atividades e empreitadas, ao invés de aproveitarem melhor sua vida.
r c Como um empresário pode se organizar melhor?
AB Começar por dedicar mais tempo ao que importa realmente ao seu negócio. A resposta pode estar em mais tempo com o cliente, mais tempo para recrutar talentos, mais tempo para a escolha de suas prioridades...
r c Qual o tempo ideal para um gestor dedicar aos seus funcionários?
AB Eu conheci apenas um gestor, muito bem sucedido, que se orgulhava em dizer a todos que passavam nada menos que a metade do seu tempo tentando garantir que tinha as pessoas certas nas atividades certas. Isto depende muito do tipo de negócio que lideramos, mas, no mínimo, o gestor deve se fazer “disponível”. Isto significa que não basta apenas aplicar a política de “portas abertas” se o gestor continua com seu notebook aberto à sua frente enquanto recebe seus liderados.
r c Se a agenda está apertada, como “afrouxá-la” sem perder qualidade?
AB A utilização de uma “Lista de Prioridades” em paralelo com uma “Lista de Tarefas” é uma das combinações mais poderosas, quando o assunto é ajustar os afazeres. Técnicas interessantes como GTD (Getting Things Done), de David Allen, ajudam-nos na criação de Listas de Tarefas (recomendo o uso de um caderno de papel), onde
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O grande segredo é estar no comando, reduzindo a ansiedade interna e estresse.
listamos o que temos por fazer, e controlamos os pontos importantes com símbolos, como “fazer”, “delegar”, “cobrar”, “feito”, “lembrar no futuro”. Isto é para o dia a dia, porém na hora de focar, é a “Lista de Prioridades” que deve servir de apoio.
r c Bons serviços e atendimento estão ligados ao tempo?
AB Eu diria que bons serviços estão associados à adequação entre a necessidade (do cliente) e a capacidade (da empresa), e não apenas ao tempo. No mundo dia-e-noite que vivemos, por exemplo, os consumidores precisam consumir e resolver seus problemas também depois do expediente, quando eles têm “mais tempo”. Muitas empresas já perceberam isto e estão tendo mais disponibilidade para atendê-los em horários estendidos e com maior comodidade.
Alexandre Borin, CEO da Prestus
_Conheça alguns conselhos de personalidades internacionais de grande destaque no empresariado: Mantenha uma atitude positiva
c Como um empresário detecta que pode terceirizar uma atividade que o faz perder tempo? r
AB Em geral, somos ineficientes sempre que fazemos coisas “simples demais” para a nossa experiência ou “complexas demais” para a nossa especialidade. Basta observar quais atividades precisam ser feitas “PARA você”, mas não “POR você”: estas são as que devem ser terceirizadas. Terceirizar atividades é uma das formas mais gratificantes de se colocar foco nos que realmente importa, enquanto temos a retaguarda que merecemos. E merecemos!
“Existem poucas chances de sucesso quando o mau humor predomina”. Andrew Carnegie Cuidado com o sucesso
“O sucesso é um péssimo professor. Ele seduz pessoas inteligentes a pensar que nunca irão falhar”. Bill Gates, fundador da Microsoft Faça pelo prazer de fazer
“Eu não faço as coisas pelo dinheiro. Faço porque gosto de fazer!”. Donald Trump, CEO da Trump Organizations
c É possível ser um empresário bem su- cedido e, ainda assim, ter tempo livre? r
AB Claro que é! Aliás, deveria ser obrigatório, se analisarmos o assunto sob a ótica da sustentabilidade. Sustentabilidade, de uma maneira simplificada, é consumir os rendimentos, sem consumir o capital principal. Não ter tempo livre é sinal de que estamos consumindo o capital principal, que é nossa qualidade de vida. O verdadeiro sucesso preserva parte do tempo livre. E o que fazer com este tempo livre é uma das (nossas) escolhas mais importantes!
Esteja atento às oportunidades
“Eu faço as coisas quando a oportunidade se apresenta”. Warren Buffett, investidor Seja realista
“Encare a realidade como ela é, não como ela foi ou como você gostaria que ela fosse”. Jack Welch, Ex-CEO da General Electric
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crédito
na estante
_O que estou lendo?
Freakonomics – o lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta Autores: Steven D. Levit e Stephen J. Dubner Editora: campus
Estou lendo “Freakonomics – o lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta”, que apresenta uma linguagem acessível, descrevendo assuntos da vida das pessoas comuns e os ligam à economia. Uma das perguntas que fizeram e responderam foi: o que mata mais crianças nos EUA: ter uma arma em casa ou uma piscina? Ter uma piscina é a resposta. Mas não se chegou a ela com base em “achismos”, e sim, a partir da análise de dados e indicadores de mortalidade de crianças americanas por acidente nas suas próprias casas. Esse é um exemplo de como relacionar o dia a dia com a economia. Um livro bastante atraente. Vale a pena! Dr. Marcus Vinícius Todesco é Diretor Comercial da Amil Assistência Médica Internacional S.A.
O Gerador de Ideias: 60 Ferramentas Paras Grandes e Novas Ideias Este é um eficiente manual que trará benefícios a qualquer pessoa envolvida em inovação, vendas, marketing, publicidade, desenvolvimento de negócios ou de novos produtos. Seu autor oferece, nesta obra, ferramentas para resolver problemas de maneira mais eficiente, criar novas oportunidades de crescimento, melhorar o desempenho da equipe de forma imediata, ajudar a vender com mais impacto e também alcançar resultados de liderança inovadora.
Quanto Vale o Meu Negócio? O Empresário no Divã “Quanto vale o meu negócio?”, é um livro que vai ajudá-lo administrar melhor o seu negócio. Uma boa gestão pode refletir, em longo prazo, em um elevado crescimento qualitativo e produtivo de uma empresa. Por conseguinte, chamará à atenção de compradores – se tiver à intenção de vender à sua empresa –, ou de investidores em ações, dependendo do quadro atual da empresa.
Google Marketing, O Guia Definitivo do Marketing Digital O autor, um dos consultores e pensadores sobre internet mais celebrados do país, traz nessa obra os 8 pês do marketing digital e, por meio deles, apresenta como pesquisar seu mercado-alvo levantando tendências e movimentos quase imperceptíveis de concorrentes e consumidores, utilizando redes sociais e o próprio Google. Um retrato completo e atual da internet como ferramenta de negócios.
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por Restaurante Andejo
gastronomia
rendimento 2 porções
camarão saint jaques Em 2009 Fernando Caruccio Junior abriu o Andejo, depois de ter construído uma bela história no Paraná como empresário do ramo gastronômico, iniciada em 1997, com casas conhecidas como Saanga Grill Iguaçu, Saanga Assador Criolo, Saanga Grill Estação e Churrascaria do Contorno. Qualidade é o que define seus restaurantes. No Andejo, situado no bairro Batel, em Curitiba, o cardápio resgata pratos tradicionais da cozinha internacional, com a supervisão do Chef Carlos Eduardo Teigão, e o Camarão Saint Jaques é um deles.
Acompanhament Arroz a grega o e batata palha
_ingredientes
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molho
unidades de camarão graúdo (aproximadamente 80gr. por unidade) requeijão cremoso sal, pimenta e limão para temperar alcaparras picles mostarda amarela maionese Serviço
restaurante andejo 41 3026.1106 www.andejo.com.br
_preparo Tempere o camarão com o sal, pimenta e limão. Faça rolinhos finos com o requeijão e recheie os camarões com os rolinhos de requeijão cremoso. Empane os camarões no leite, farinha de trigo e farinha de rosca, necessariamente nesta ordem. Depois de empanados, frite em gordura hidrogenada. _molho Pique os temperos do molho e depois misture com a mostarda e a maionese.
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crônica
a lição da borboleta autor desconhecido
Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo. Um homem sentou e ficou observando, por várias horas, o esforço da borboleta para fazer com que o seu corpo passasse através de um pequeno buraco para que ganhasse a liberdade. Então, por um instante, ela parou, parecendo que tinha perdido as forças para continuar, como se tivesse ido o mais longe que podia, não conseguindo fazer mais progressos. Foi aí que o homem decidiu ajudar. Pegou uma tesoura e cortou delicadamente o restante do casulo. A borboleta, então, saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta esperando que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem e ela saísse voando.
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Nada disso aconteceu. A borboleta ficou ali rastejando, como corpo murcho e as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura é o modo que a natureza criou para mantê-la viva, fazendo com que o fluido do corpo da borboleta vá para suas asas. Só assim seu corpo se fortaleceria e ela estaria pronta para voar assim que se libertasse do casulo. Algumas vezes, o esforço é justamente tudo o que precisamos na vida. Se nos fosse permitido passar pela vida sem obstáculos, não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.
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