Revista do Comercio ACP 2012-02

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PALAVRA DO PRESIDENTE

felipe rosa

Prioridade aos interesses nacionais No início de mais uma caminhada, faço questão de lembrar os postulados básicos do manifesto “O Brasil que Queremos”, lançado pela Associação Comercial do Paraná, com a finalidade de oferecer à sociedade uma plataforma de enfrentamento aos desafios reservados para 2012. Assim sendo, a primeira recomendação é não diminuir o otimismo e a determinação de investir no admirável potencial do País, sempre levando em conta que o esforço conjunto do setor produtivo é a principal alavanca do crescimento com distribuição de renda e justiça social. É também pressuposto imprescindível crer na força do trabalho, assim como será de vital importância a dinamização dos movimentos reivindicatórios pela implantação de mecanismos institucionais que agilizem, por exemplo, o combate à corrupção e os desvios éticos na administração pública. Nos últimos tempos, ocasionando perdas sensíveis para a sociedade, tem-se observado uma evidente escalada da visão ideológica que, em não poucos aspectos, sobrepuja até mesmo os elevados interesses nacionais, além de fazer da ética e da transparência valores corroídos pela corrupção, peculato, desperdício e até mesmo a formação de quadrilhas para agir no interior do aparelho de Estado. Diante disso, cabe aos empreendedores que lutam pelo desenvolvimento elevar a voz contra as absurdas taxas de juros que os tornam indefesos e dependentes do sistema financeiro. Por outro lado, é também imperioso prosseguir apontando o efeito nocivo do chamado custo Brasil, autêntico garrote fiscal que, na contramão de uma política econômica estimulante, conspira contra a produção de riquezas e a geração de empregos e renda. Edson Ramon presidente da ACP

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unika

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Presidente Edson José Ramon Diretoria Sinval Zaidane Lobato Machado - 1° Vice-Presidente José Eduardo de Moraes Sarmento - 2° Vice-Presidente Antônio Miguel Espolador Neto - 3° Vice-Presidente Oriovisto Guimarães - 4° Vice-Presidente Odone Fortes Martins - 5° Vice-Presidente Dalton Zeni Rispoli - 6° Vice-Presidente – 1° secretário João Edison Alves Camargo e Gomes - 7° Vice-Presidente – 2° secretário Edda Deiss de Mello e Silva - 8° Vice-Presidente – 3° secretário Airton Hack - 9° Vice-Presidente - 1° tesoureiro Marcelo Bernardi Andrade - 10° Vice-Presidente – 2° tesoureiro Marco Antonio Peixoto - 11° Vice-Presidente Jean Michel Patrick Tumeu Galiano - 12° Vice-Presidente Ernani Lopes Buchmann - 13° Vice-Presidente Camilo Turmina - 14° Vice-Presidente Luís Antônio Sebben - 15° Vice-Presidente Gláucio Geara - 16° Vice-Presidente Walter Roque Martello - 17° Vice-Presidente Monroe Olsen 18º - Vice-Presidente Jaime Sunye Neto - 19° Vice-Presidente Jorge Carvalho de Oliveira Júnior - 20°Vice-Presidente Benedito Kubrusly Júnior - 21° Vice-Presidente Déborah Regina Wolski Dzierwa - 22° Vice-Presidente Kazuco Akamine Ferraz - 23° Vice-Presidente Carlos Eduardo Guimarães - 24° Vice-Presidente Conselho Superior (Ex-Presidentes) Werner Egon Schrappe (1990/1992) Eduardo Guy de Manuel (1994/1996) Ardisson Naim Akel (1996/1998) Jonel Chede (1998/2000) Marcos Domakoski (2000/2004) Cláudio Gomes Slaviero (2004/2006) Virgílio Moreira Filho (2006/2008) Avani Tortato Slomp Rodrigues (2008/2010) Sócio Benemérito Rui Barreto Conselheiros Abdo Dib Abagge, Áureo Simões, Belmiro Valverde Jobim Castor, Beatriz Sera, Carlos Antônio Gusso, Edmundo Kosters, Fernando Antônio Miranda, Jaime Canet Júnior, Jefferson Nogarolli, João Carlos Ribeiro, João Elisio Ferraz de Campos, Joel Malucelli, Jonel Chede Filho, Jorge Nacli Neto, Leonardo Petrelli Neto, Luis Celso Branco, Luis Alberto de Paula Cesar, Norman de Paula Arruda Filho, Omar Camargo Filho, Omar Rachid Fatuch, Paulo Cruz Pimentel, Paulo Mourão, Pedro Joanir Zonta, Roberto Demeterco, Roberto Fregonese, Rogério Mainardes, Ruy Senff, Sergio Tadeu Monteiro de Almeida e Wilson Ferro Delara Conselho Deliberativo André Kompatscher, Arnaldo Miró Rebello, Carlos Eduardo do Nascimento, Claudio Roth, Dionisio Wosniak, Estefano Ulandowski, Eduardo Cristiano Lobo Aichinger, Evaldo Kosters, Gabriel Veiga Ribeiro, Hamilton Pinheiro Franck, Henrique Domakoski, Hélio Ballaroti Júnior, Henrique Lenz Cesar, Izabel Kugler Mendes, Jacques Rigler, José Carlos Infante Bonato, José Eliseu Galva, José Maria Mauad Abujamra, Ludovico Szygalski Junior, Marino Garofani, Maurício Frischmann, Márcia Cardoso, Naim Akel Neto, Niazy Ramos Filho, Paulo Roberto Brunel Rodrigues, Renato Cezar Scarante, Miguel Zattar Filho, Nelson Mozart Weigang Júnior, Teichum Hiramatsu e Walmor Weiss Conselho Fiscal Titulares: Oclândio José Sprenger e Ciro Serenato Suplentes: Irene Gobetti Vissoni, Gilberto Deggerone e Wilma Kurth Heussinger Conselho EDITORIAL Pedro Chagas Neto – Coordenador Osvaldo Nascimento, Bernadete Zagonel, Luiz Teixeira de Oliveira Jr., Rogério Mainardes, Jean Michel Galiano, Anderson de Souza e Airton Hack

A Revista do Comércio é uma publicação da Associação Comercial do Paraná - ACP. Rua XV de Novembro, 621 80020-310 Curitiba PR 41 3320 2929 Fax 41 3320 2535.

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_jornalista responsável: Ana Costa MTB 3478/13/59 _colaboração: Karina Magolbo MTB 4207/17/47 _assesssoria de imprensa: Pedro Chagas Neto, Lucian Haro e Ivan Schmidt _projeto gráfico e diagramação: Ideale Design, ideale@idealedesign.com.br _comercialização: Saltori Assessoria Comercial 41 3016-9094, vicente@saltori.com.br _tiragem: 8 mil exemplares _impressão: Serzegraf _Assessoria de Imprensa da Associação Comercial do Paraná - ACP secretária: Darcília Tirapelli 41 3320 2559 acpimprensa@acp.org.br. Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Associação Comercial do Paraná - ACP.


fesp


índice

29 Fique por Dentro

Nova coluna da Revista do Comércio dá dicas aos empresários

36 Vitrine

Paço da Liberdade revitaliza o Centro de Curitiba com tradição e cultura

44 Sucesso

Pioneirismo no comércio de ponta de estoque de calçados na Rua Teffé

capa

12 Nota Fiscal Eletrônica

Lei entrou em vigor em 2012 e promete segurança aos comerciantes

20 Em Casa

Palestra com Lair Ribeiro movimenta ACP

acp em números comércio notícias no meu bairro tem 8

10 16 30 40

comportamento na estante Gastronomia crônica

46 48 49 50


agenda ULC

Um novo ano começa e, com ele, os cursos da Universidade Livre do Comércio. Para se inscrever, não é necessário ser associado da Associação Comercial do Paraná. A ULC fica na própria ACP, à rua XV de Novembro, 621, 4º andar. Informações 41. 3 3 20 2 92 9 e 41. 3 3 20 2 9 9 0 ou sac@acp.org.br e u l c @ a c p.o rg . b r

cursos de fevereiro 06 a 10 Matemática Financeira com HP12c das 19h às 22h

06 a 10 Técnicas Avançadas de Negociação das 19h às 22h

06 a 10 Vitrinismo e Visual de Loja das 19h às 22h

09, 11 e 13 Introdução à Fotografia (manhã) das 09h às 12h e das 10h às 14h (no dia 13)

09, 11 e 13 Introdução à Fotografia (noite) das 19h às 22h e das 10h às 14h (no dia 13)

13 a 15 Marketing de Relacionamentos das 19h às 22h

13 a 15 Prevenção a Fraudes das 19h às 22h 13 a 16 Atenda o Cliente como Ele quer Ser Atendido das 19h às 22h

13 a 16 Rotinas de RH das 19h às 22h

13, 15, Análise de Crédito Pessoa Física 16 e 17 das 19h às 22h 26 a 30 MS Excel 2007 Básico das 19h às 22h

27 a 29 Comportamento do Consumidor das 19h às 22h

27 a 29 Vendas – Atitudes e Técnicas dos Campeões das 19h às 22h

comportamento do consumidor 27 a 29 de fevereiro, das 19h às 22h O que o consumidor espera de sua empresa, produto ou serviço? Esta pergunta pode ser respondida de diversas formas, porém, um ponto em comum entre todas elas é uma só palavra: motivação. Ninguém consome nada se não estiver motivado a comprar, e é este o objetivo deste curso.

Marketing de Relacionamentos 13 a 15 de fevereiro, das 19h às 22h Atender, reconhecer e cuidar do cliente. Este é o objetivo deste curso, que procura ensinar a fidelizar clientes e estabelecer relacionamento abrangente com a tecnologia da informação, a qual proporciona os subsídios necessários para uma boa relação empresa-cliente.

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acp em números

Natal foi 6% melhor A estabilidade da economia interna aliada à redução

dos impostos e incentivo ao consumo no final do ano possibilitou um incremento de 6% nas vendas do Natal de 2011, em relação a 2010. O dado foi revelado por uma sondagem encomendada pela Associação Comercial do Paraná (ACP) ao Instituto Datacenso e mostra, também, uma nova tendência para o ano de 2012 – a evolução financeira das classes C e D. “Apesar de a expectativa ficar um pouco aquém do esperado, que era vender 10% a mais, foi um bom resultado para o comércio, considerando que o Natal de 2010 teve uma base forte, com economia aquecida e baixa inflação”, explicou o economista Cláudio Shimoyama, responsável pela pesquisa. O levantamento mostrou, ainda, que os dados coletados entre comerciantes e consumidores de Curitiba, em relação ao Natal, ficaram acima dos percentuais verificados em grandes metrópoles, como São Paulo, por exemplo.

Comparativo das vendas de Natal deste ano com ano passado X Segmento (Estimulada Única)

Principal destino do 13º salário

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DAS VENDAS NO NATAL 2011

AVALIAÇÃO DAS COMPRAS 100% 100% 100% 100%

20% 27% 20% 47% 9%

27% 20% 40% 33% 27%

47% 53% 33% 20% 55%

7% 7% 9%

100% 100% 100% 100% 100%

50% 50% 33% 33%

20% 30% 44% 28%

30% 20% 22% 34%

5%

100% 100% 100% 100%

100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10%

compras pagar poupan- quitar em geral contas ça/inves- dívidas (atuais) timento (antigas)

viagem construção/ reforma casa

1%

10% 5% 15%

1%

29% 37% 23% 40%

3%

23% 15% 50% 20%

10%

Inferior Não sabe TOTAL

39% 48% 23% 25%

19%

Superior Igual

32%

Roupas/Vestuário Calçados/Artigos Esportivos Móveis e Eletros Utilidades Domésticas/ Variedades Cosméticos e Perfumaria Informática/Eletrônicos Celular/Smartphones Brinquedos Joalheria/Bijuterias/ Relojoaria Livraria e Papelaria Supermercado/Rede Lojas de Departamentos TOTAL

(Estimulada Única)

34%

RAMO DE ATIVIDADE

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Com base no levantamento, os segmentos que mais contribuíram para o crescimento nas compras do final do ano passado foram os das roupas e acessórios, calçados e artigos esportivos, brinquedos, livraria e supermercados. O número de presentes também aumentou em 2011, embora o valor gasto na compra tenha diminuído. A mesma sondagem realizada em novembro apontava que os consumidores comprariam, em média, cinco presentes e gastariam R$ 100,00 em cada um deles. Na prática, eles compraram seis presentes, com valor médio de R$ 84,00 cada. A forma de pagamento preferida pelos curitibanos na temporada de final de ano foi à vista, em dinheiro, seguido de parcelado no cartão de crédito. Ainda segundo Shimoyama, o consumidor não resistiu às compras e destinou boa parte do 13° salário para os presentes. A outra fatia do benefício serviu para pagar as contas.

carteira de habilitação

Fonte: Datacenso/ ACP - Base: 200 entrevistas

Fonte: Datacenso/ ACP - Base: 141 entrevistas

Os segmentos de Roupas/Vestuário, Calçados/Artigos esportivos, Brinquedos, Livraria/Papelaria e Supermercados tiveram seu volume de vendas no Natal 2011 superior ao Natal de 2010. E Móveis/Eletros , Celulares e Lojas de Departamentos venderam igual ano passado.

Ao contrário da Pesquisa do mês de novembro, que o principal destino do 13º salário seria para pagar as contas, o consumidor utilizou seu 13º salário primeiramente para as compras.


SICOOB


capa

nota fiscal eletrônica agora é lei Medida entrou em vigor na virada do ano e promete dar mais agilidade às transações comerciais do dia a dia

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capa

Quando lançada, a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deixou muitos empresários brasileiros receosos, pois achavam que seriam “invadidos” pelo fisco com a implantação do sistema. Hoje, porém, quem pretende trabalhar corretamente, dentro das normas fiscais, não tem com o que se preocupar. Segundo afirmam especialistas do setor, a emissão do documento via internet é uma grande revolução no mundo dos negócios, pois acaba de vez com a papelada que se acumulava nas empresas. Fica mais fácil, também, consultar as notas antigas e tornam-se mais raros os equívocos cometidos na emissão dos documentos. Mas e na prática, o que muda com a obrigatoriedade da NF-e? Quem responde é a contadora Ivone Marisa Hartmann, da Câmara Setorial de Contabilidade da Associação Comercial do Paraná (ACP). De acordo com ela, o sistema traz maior agilidade e segurança às transações comerciais cotidianas, eliminando principalmente a burocracia. “Com o armazenamento eletrônico, mais seguro e acessível, fica mais rápido e fácil consultar as notas. Não há mais necessidade de formulários gráficos, o Danfe (Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica), por exemplo, pode ser impresso, agora, em uma folha comum. Também não é mais obrigatório manter as notas encadernadas”, disse. Ainda segundo a contadora, a NF-e reduz erros de escrituração devido à eliminação de equívocos de digitação de notas fiscais. Além disso, simplifica as obrigações acessórias, pois inicialmente a Nota Fiscal Eletrônica prevê dispensa de Autorização de Impressão de Documentos Fiscais – AIDF. “No futuro, outras obrigações acessórias poderão ser simplificadas ou eliminadas”, completou Ivone. Para cumprir a medida instituída pelo governo e auxiliar seus associados a ingressar no campo eletrônico, a ACP oferece uma implantação rápida e econômica da NF-e. Fácil de operar, o aplicativo via internet funciona 24 horas por dia e pode ser acessado de qualquer equipamento com conexão banda larga ou dedicada. >

O sistema traz maior agilidade e segurança às transações comerciais cotidianas, eliminando principalmente a burocracia

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capa >

felipe rosa

nf-E AGORA É LEI

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_ Ivone Hartmann: “com o armazenamento eletrônico, mais seguro e acessível, fica mais rápido e fácil consultar as notas”

A entidade oferece, também, suporte permanente para o esclarecimento de dúvidas, treinamento a quem for operar o sistema, além de emitir o Certificado Digital (documento eletrônico que comprova a identidade de uma pessoa, empresa ou site, e garante a segurança das transações online) obrigatório para implantação da NF-e. O investimento para instalação do sistema pode, ainda, ser lançado como despesa no Imposto de Renda, trazendo benefícios fiscais ao associado.

Certificado Digital _Entenda o passo a passo da emissão de NF- e pela ACP

A1

O associado precisa ter, primeiro, o Certificado Digital do tipo A1; serviço também oferecido pela ACP; Depois, é preciso credenciar-se no site da Receita Estadual (www.fazenda.pr.gov.br), onde o usuário receberá uma senha de acesso com a qual já poderá simular a emissão das notas no próprio site da ACP; Com a senha em mãos, o lojista já pode emitir a NF-e pelo site da Receita Estadual e, se quiser, pode inscrever-se no treinamento oferecido pela ACP para aprender a operar o sistema. A aula dura, em média, uma hora e meia e as turmas são formadas sempre às quartas-feiras. Para emitir a nota pelo site da ACP é necessário usar, porém, a senha de associado da entidade.

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A ACP mantém, ainda, um suporte para o esclarecimento de dúvidas (em horário comercial), pelo telefone (41) 33202929 ou pelo e-mail sac@acp.org.br


movimento pro ufpr

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comércio

as franquias estão em alta O Paraná está em quarto no ranking brasileiro em número de unidades franqueadas, e o terceiro em número de franqueadores

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Nos últimos dez anos, o segmento de franquia tem crescido de forma consistente no Brasil, deixando o mercado mais maduro, com grandes redes atuando no setor, bem como apoio governamental na forma de linhas de crédito e condições diferenciadas. De acordo com Daniel Alberto Bernard, Diretor Geral da NetplaN Consultoria, São Paulo e Rio de Janeiro ainda concentram a maioria das redes do setor de franquia, porém, o Paraná é o terceiro estado brasileiro em franqueadoras, e está em quarto lugar no ranking de número de unidades franqueadas. Bernard comenta que, em 2012, o segmento deve seguir crescendo bem acima do PIB, que está previsto na faixa dos 3,3%. “Possivelmente o setor de franquias irá crescer em média de 15%”, afirma otimista o consultor, que está sediado em Curitiba e atende cerca de 200 redes de franquias, quase 10% do mercado paranaense. Em 2010, o segmento que mais cresceu foi o alimentício, com a marca de 40%. O consultor diz que o mercado como um todo cresceu 20%: “o número de lojas em shopping centers aumentou bastante, e elevou o percentual de pessoas que consomem refeições fora de casa”. Ele aponta setores como esporte, saúde, beleza e lazer, além de educação e treinamento, como os segmentos mais em alta.

_Diferenças Dentro do segmento de franquias, há uma divisão: franquia e microfranquia. Bernard explica as características da segunda: “a microfranquia é um conceito utilizado pelo BID-Banco Interamericano de Desenvolvimento para definir franquias cujo investimento inicial é inferior a R$ 50 mil, ou 3 vezes o PIB per capita do país. São negócios concebidos para serem abertos em grande quantidade, com pouca ou nenhuma necessidade de exclusividade territorial e forte controle exercido pela central. Atende uma demanda importante das classes B e C, sendo que a entrada no mercado de consumo de 40 milhões de habitantes torna este tipo de negócio altamente atraente para esta classe média emergente, que considera as franquias tradicionais de investimento muito elevado e não querem se aventurar com empreendimentos pequenos e independentes, com apoio do SEBRAE”. Segundo o consultor, estima-se que cerca de 300 mil brasileiros busquem atualmente investir numa franquia, porém 200 mil prefeririam investir num negócio de investimento inferior a R$ 100 mil. “A microfranquia supre exatamente esta demanda reprimida, e a nossa consultoria foi a responsável pela adaptação deste conceito internacional de negócios ao mercado brasileiro”, frisa Bernard. Mas, afinal, qual é a diferença entre um empresário e um franqueado? O consultor ensina que um empresário é um empreendedor independente, que deixou de fazer tudo sozinho e passou a coordenar uma equipe. “Já um franqueado é um tipo específico de empreendedor, que aceita correr riscos, desde que administráveis”, finaliza. >


comércio

_Quer ter uma franquia? O Diretor Geral da NetplaN Consultoria, Daniel Bernard, faz um roteiro com os cuidados para quem deseja adquirir uma franquia. Siga os passos e bons negócios!

1. Auto-análise de perfil e expectativas; 2. Decisão de avaliar franquias como opção de investimento; 3. Primeiro contato com franqueadores: telefônico/ pessoal; 4. Eliminação de oportunidades menos interessantes; 5. Análise de crédito do franqueado; 6. Entrevistas pessoais em profundidade com franqueador; 7. Recebimento e análise da Circular de Oferta de Franquia; 8. Recebimento e análise do Pré-Contrato de Franquia (opcional);

9. Recebimento e análise do Contrato de Franquia; 10. Fechamento do negócio e assinatura do contrato; 11. Treinamento inicial do franqueado; 12. Recebimento dos Manuais; 13. Abertura de sua empresa; 14. Treinamento inicial da equipe; 15. Início da operação de seu negócio.

_Daniel Alberto Bernard: “estima-se que cerca de 300 mil brasileiros busquem, atualmente, investir numa franquia”

2001

esp 13%

alim 13%

educ 12%

_Evolução dos Negócios

vest 7%

Veja nos gráficos ao lado, fornecidos pela ABF, Associação Brasileira de Franchising, o crescimento das franquias, por segmento, na última década, no Brasil:

foto 5% mov 4% veic 3%

legendas ACE ACESSÓRIOS PESSOAIS E CALÇADOS ALIM ALIMENTAÇÃO EDUC EDUCAÇÃO E TREINAMENTO ESP ESPORTE, BELEZA, SAÚDE E LAZER FOTO FOTOGRAFIAS, GRÁFICAS E SINALIZAÇÃO HOTEL HOTELARIA E TURISMO INFO INFORMÁTICA E ELETRÔNICOS LIMP LIMPEZA E CONSERVAÇÃO MOV MÓVEIS, DECORAÇÃO, PRESENTES E IMOBILIÁRIAS NEG NEGÓCIOS, SERVIÇOS E OUTROS VEIC VEST

VAREJOS VEÍCULOS VESTUÁRIO

neg 37%

ace 2% limp 2% info 1% hotel 1%

2010 esp 16% vest 9%

alim 20%

educ 7% ace 6%

mov 5% veic 4% hotel 2% foto 2% limp 1% info 1%

neg 28%

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comércio

Boa Vista Serviços

e o novo scpc Empresa subsidiária da ACSP oferece o que há de mais moderno em informações creditícias. ACP é uma das acionistas

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Criada para conferir mais competitividade ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), base de dados comerciais que serve de apoio para milhões de lojistas em todo o Brasil, a Boa Vista Serviços (BVS) veio acompanhar as tendências do mundo dos negócios, cada vez mais concorrido. Subsidiária da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que detém 60% das ações da empresa, a BVS também é formada pelas instituições de maior expertise do ramo creditício nacional. Entre elas: Associação Comercial do Paraná (ACP), Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, Câmara dos Dirigentes Lojistas de Porto Alegre, TMG Capital e Equifax. A Associação Comercial do Paraná, aliás, é pioneira na criação de banco de dados para consultas de restrição ao crédito e desenvolvimento do associativismo na região Sul do País. Junto com a ACSP, idealizou e pôs em prática, na década de 50, o antigo Sistema de Proteção ao Crédito no Paraná (SEPROC) e o expandiu para todo o Estado. No ano de 2001, mais uma vez em companhia da Associação Comercial de São Paulo, consubstanciou a criação da Rede Nacional de Informações Comerciais (Renic) trazendo todo o interior do Paraná para participar desse processo. A Renic foi a primeira rede a disponibilizar aos empresários paranaenses informações de crédito em nível nacional. Visão estratégica e defesa do associativismo sadio e representativo, são os fatores que a ACP

atribui como determinantes para que fosse convidada pela ACSP a fazer parte da Boa Vista. Ao longo de seus 122 anos de história, a entidade realizou investimentos intelectuais e financeiros, contribuindo para a consolidação do sistema de informações creditícias. A ACP também reforça que a recente parceria com a BVS oferece a melhor tecnologia aos empresários do Estado, além dos melhores produtos e serviços disponíveis atualmente no mercado. A BVS foi criada com altos investimentos em recursos tecnológicos, financeiros e de inteligência, visando unificar e profissionalizar a atuação das entidades nos serviços de consulta de CPF’s, ganhando-se dessa forma uma estrutura altamente especializada.

Propriedade assegurada Destaca-se no novo modelo de gestão de informações instituído pela Boa Vista, a preservação da exclusividade do território de cada entidade associada que contribuiu para a formação do novo cadastro.


anĂşncio


em casa

vender significa saber ouvir “A arte de vender bem começa por saber ouvir bem”. Esse é o principal conselho do maior palestrante nacional de Marketing e Vendas da atualidade para quem quer ter sucesso nos negócios

felipe rosa

De acordo com o médico e neurolinguis-

20

_ o médico e neurolinguista lair ribeiro

ta Lair Ribeiro, é ouvindo que se percebe a hora certa de tornar o que se vende algo indispensável na vida do cliente. Segundo o especialista, algumas pessoas têm um “talento mágico” para a comunicação, sendo capazes de influenciar compradores e fazer com que eles absorvam ideias em tempo recorde. “O mais fascinante de tudo isso, porém, é que qualquer um pode obter esse dom”, afirmou. Para que isso aconteça, Ribeiro revela que não há truques, basta seguir algumas dicas e ter paciência. “Roma não foi construída em um dia. Você precisa misturar os ingredientes certos, como quando vai fazer um bolo”, elucidou. O primeiro passo é o aperto de mão, que precisa ser convincente. “40% das transações comerciais que não dão certo, são perdidas no aperto de mão”, alertou o palestrante. Outras técnicas como gravar o nome do cliente e repeti-lo algumas vezes durante a conversa (para que haja um contato mais amigável); fazer perguntas abertas, que façam o consumidor visualizar o produto como se já o tivesse comprado, evitando aquelas cuja resposta sempre será sim ou não; e encantar o cliente sem ser sufocante, podem ajudar, e muito, nas relações do dia a dia. Outro ponto importante levantado por Ribeiro é causar boa impressão. Para isso, o vendedor tem que ter uma aparência adequada para a ocasião, sendo coerente com o que diz e faz. Tem que estar atento ao visual da loja e, ainda, ao público que pretende atingir, fatores fundamentais para ajudar a impulsionar as vendas. >



em casa

vender significa saber ouvir

>

“O vendedor tem que ter uma aparência adequada para a ocasião, sendo coerente com o que diz e faz”. lair ribeiro

_ Caminho das pedras Em recente visita à Associação Comercial do Paraná (ACP), quando esteve ministrando um treinamento para vendedores, gerentes e franqueados de concessionários de veículos de Curitiba, Lair Ribeiro, deu outras dicas preciosas de como fidelizar e conquistar clientes. Ele, que é médico especialista em cardiologia decidiu, ainda muito jovem, como seria sua trajetória profissional. Mesmo com a aquisição de conhecimento, encontrou maneiras de agregar valor à sua formação, usando experiências para criar um diferencial no seu trabalho. Ribeiro viveu e atuou durante 17 anos nos Estados Unidos, onde garante que ensinou a 3 mil norte-americanos “a arte de vender”. Em oito passos, Lair Ribeiro ensina o caminho das pedras para bater metas e alcançar sucesso nas vendas:

os 8 passos 1. A comunicação eficaz e direta é funda-

mental na hora da venda, pois qualquer informação mal compreendida atrapalha o negócio

2. Saiba mensurar que tipo de vendedor você

é, analisando cada processo do seu atendimento, levando em consideração os atendimentos diários, fechamentos, comissões, para saber quanto ganha por cliente atendido

3. Aprenda a conhecer suas regras para fe-

char o negócio, pensar no que acerta e no que erra, para começar a acertar sempre e ser um melhor vendedor >

22


em casa

podem aprender a arte “ deTodos vender”

lair ribeiro

4. Cuidado com sua linguagem corporal, pois ela demonstra seu interesse pelo produto

5. Aposte sempre no pós-venda, para fidelizar os clientes. 96% dos clientes insatisfeitos não reclamam

6. Cuide com a abordagem do seu produto, para não atrair o público errado e afastar o público certo. Por isso tenha foco no seu cliente

7. O contexto valoriza o produto. Por isso conheça bem o produto que vende, seu histórico. Estude e esteja sempre informado sobre o que está vendendo

8. Tente escutar seu cliente, não só ouvir, pois quem ouve não vende. Saiba o nome do cliente, faça perguntas abertas, exercite-as, e seja amigo dele

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em casa

2012 um ano de

boas expectativas

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em casa

_ Shimoyama: “o entusiasmo do comerciante tem a ver com o aumento do salário mínimo e redução de impostos para alguns produtos”.

fotos: felipe rosa

Com a evolução financeira dos consumidores de baixa renda, das classes C e D, melhor desempenho da economia doméstica em 2011 e queda de juros para alguns produtos, o varejo apresenta otimismo no início de 2012 e desenha um ano cheio de bons negócios para o comércio. Uma sondagem realizada pelo Instituto Datacenso, a pedido da Associação Comercial do Paraná, ouviu 200 lojistas curitibanos, entre os dias 11 e 12 de janeiro, e revela que 76% deles espera, neste ano, um desempenho nas vendas superior ao de 2011 – que já foi muito bom. De acordo com o economista Cláudio Shimoyama, responsável pela pesquisa, o aumento no salário mínimo, a redução de impostos e o pleno emprego em Curitiba, também podem justificar o sentimento de entusiasmo. Os principais segmentos que devem impulsionar os bons ares para o comércio em 2012 são os de vestuário, calçados, móveis, eletroeletrônicos, brinquedos e cosméticos. A previsão de crescimento médio é de 1,8 % ao mês. No ramo calçadista, por exemplo, a expectativa é muito positiva. Segundo o empresário Antônio Miguel Espolador Neto, dono de uma grande rede de lojas em Curitiba, “um crescimento anual de 10% é o que esperamos para este ano”. Para os joalheiros, a confiança segue mais ou menos no mesmo rumo, com aumento esperado entre 7 e 8%, em relação a 2011, conforme afirma o empresário Camilo Turmina, da Camilo Joalheiros. Na percepção dele, à medida em que o governo for flexibilizando o dinheiro e reduzindo os encargos, a situação pode ficar ainda melhor. >

_ Espolador Neto: “um crescimento de 10% no ano é o que esperamos”.

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em casa 2012: um ano de boas expectativas

>

“ aAuemxepnetcatratdieva é

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c amilo da ca turmina , milo joalh eiros

_ Desconfiança

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_ o empresário camilo Turmina está confiante nos resultados do ano de 2012.

fotos: felipe rosa

A instabilidade da economia preocupa, no entanto, 19% dos lojistas ouvidos pelo Datacenso, que afirmam estar receosos com os resultados em 2012. Eles creem que os negócios fechados neste ano não serão capazes de superar os do ano passado. Ainda segundo o levantamento, 58% dos lojistas acreditam que a proximidade com a Copa do Mundo de 2014 poderá contribuir para o crescimento das vendas. Enquanto 22% acham que o fato de ser um ano político aumentará o consumo nos próximos meses. “Os comerciantes não percebem influência do período eleitoral nas vendas. Isso se deve ao fato do sentimento da população em relação à imagem desgastada dos políticos, que acaba influenciando de forma negativa”, explicou Shimoyama. Maurílio Schmitt, também economista, lembra que clássica e historicamente períodos eleitorais ampliam a liquidez da economia, gerando vagas e aquecendo alguns setores, como as gráficas. O especialista também defende que a melhor aposta para este ano é que os negócios se expandam a um ritmo muito parecido ao de 2011. De acordo com ele, a dilatação na oferta de crédito e a evolução da massa salarial farão de 2012 um ano positivo para o comércio, mas sem taxas tão vigorosas como as de 2011.

_ Schmitt: “a melhor aposta é que os negócios se expandam a um ritmo muito parecido ao de 2011”.


vaquinha


em casa 2012: um ano de boas expectativas

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Schmitt explica a tese: os últimos e principais resultados disponíveis para o PIB (3º trimestre de 2011), medidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam clara desaceleração de crescimento da generalidade das categorias de produção e do consumo que o compõem. Os números também mostram que o consumo das famílias - onde se insere de forma objetiva a atividade de comércio – vem sistematicamente declinando nos últimos quatro trimestres apurados, o que está diretamente associado ao forte e expressivo aumento das operações de crédito do sistema financeiro com pessoas físicas (indivíduos e famílias). Outro fator que determina o consumo das famílias tem a ver com a evolução da massa salarial. A massa de rendimentos reais (poder de compra efetivo) também vem apresentando desaceleração: de uma expansão de 8,15% entre 2009 e 2010, passou para um aumento de 4,60% de janeiro a outubro de 2010 para janeiro a outubro de 2011. “Tudo assim sopesado e medido, indica que 2012 será, certamente, um ano de crescimento para o comércio”, afiançou o economista.

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fique por dentro

SCPC score A ACP está disponibilizando um novo produto

para seus clientes: o SCPC Score. Ele agrupa os consumidores em faixas de risco, tendo como parâmetro o comportamento médio esperado em termos de inadimplência. São modelos probabilísticos criados para dar apoio as decisões de crédito, os quais estimam o comportamento futuro do prospect ou do cliente, indicando a probabilidade de inadimplência nos próximos 6 ou 18 meses. Veja como funciona o Score:

COMO? _ Gerente Geral da Barigui - Celso Vanelli

• alto risco

• médio risco

• baixo risco

0

0

Recebem score “0” os clientes que possuem débitos ativos no momento da consulta.

1

1

Recebem score “1” os clientes que não possuem histórico de movimentação nos últimos 3 anos.

A Barigui Financeira, no mercado há 15 anos, sempre com foco no crédito consignado para funcionários públicos, federais, estaduais e municipais, decidiu ampliar seu portfólio de produtos em 2008 e estruturou as operações

de Crédito Direto ao Consumidor CDC e o Crédito Imobiliário, que é o financiamento com garantia do imóvel. Estas operações têm risco diferenciado, portanto, necessitam de ferramentas de análise de crédito eficazes e adequadas a cada segmento. O Gerente Geral da Barigui, Celso Vanelli, explica que optou pelo SCPC Score por diversos motivos. “Levantamos nossa base e efetuamos um Back Test, identificamos que a ferramenta teve uma excelente aderência ao segmento que estamos atuando. Afirmo com toda a segurança que o produto traz um excelente resultado: nossa inadimplência teve considerável redução desde a implantação, pois fica muito mais fácil decidir a quem liberar o crédito”, afirma.

você sabia?

12,51 49,11

21,49

que o registro de inadimplentes é fundamental para

sua cobrança? Para aquele consumidor que insiste em não pagar a dívida, o Registro no SCPC inclui o nome no serviço ACP BVS e restringe o acesso às compras ou ao crédito, até que a dívida seja quitada. O passo-a-passo é simples, informe-se diretamente na Associação Comercial do Paraná. Veja no gráfico a eficiência de um serviço como este.

dados de abril/maio/junho 2011 Gráfico de Índices 2011 COMERCIANTES - fonte data censo

7,22

1,84

1,81

2,39

3,63

ESTUDO SOBRE RECUPERAÇÃO ATRAVÉS DE ENVIO DE CARTA / REGISTRO até 10 dias até 30 dias até 60 dias até 90 dias

até 120 dias até 150 dias até 180 dias acima de 189 dias

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fotos: felipe rosa

notícias

Lojas qualificadas Sete empresas curitibanas atuam, neste ano, com o selo de certificação “Loja Qualificada 2012”, concedido pela Universidade Livre do Comércio (ULC) da Associação Comercial do Paraná (ACP). O selo é uma forma de reconhecer os lojistas que participaram do programa de capacitação profissional “Prospera Lojista”, oferecido pela entidade. As empresas receberam a certificação na categoria ouro: Tele Sete Comércio de Telefonia Eletrônica, Materiais de Construção Proteção, Moda Executiva, Boa Ideia Comércio de Roupas, Galeria Jovem e Mais Q Dengo, e na categoria prata: Maison des Caves – Adegas e Bebidas.

Mulher, simplesmente mulher O Conselho da Mulher Executiva da Associação Comercial do Paraná (ACP) entregará, no dia 8 de março, o troféu “Mulher, Simplesmente Mulher 2012” para a Ministra-Chefe da Casa Civil, da Presidência da República, Gleisi Hoffmann. A cerimônia será realizada no Restaurante Madalosso, no bairro Santa Felicidade, em Curitiba, a partir das 11h30.

Líder Sul em Curitiba

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Projeto desenvolvido pela Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje), o Líder, tem realizado encontros em vários estados com o objetivo de estimular o surgimento de novas lideranças no setor empresarial. A próxima edição está marcada para os dias 14 a 16 de março, no auditório do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, sob a coordenação do Conselho de Jovens Empresários (CJE), da Associação Comercial do Paraná, denominado Líder Sul e depois de dez anos, pela primeira vez realizado no Paraná, abrangendo Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Constam do evento a reunião da diretoria do Conaje, a reunião ordinária das diretorias estaduais, conferências e painéis sobre sustentabilidade, associativismo, desindustrialização e empreendedorismo. O tema geral do encontro é “Do Brasil que temos para o Brasil que queremos”.


anĂşncio


acp

felipe rosa

notícias

Sala Magna Maria Christina

divulgação

A sala Magna de reuniões da ACP, localizada no 8º andar do prédio da entidade, chama-se, agora, Sala Magna Maria Christina de Andrade Vieira, em homenagem a ex-presidente da Casa (1992-1994). Na placa que homenageia Maria Christina também está a frase: “A ética, a cidadania, os direitos humanos e a justiça. Esses princípios constituem o meu ideal de vida”, dita pela ex-presidente em seu mandato.

Decoração natalina O Natal de 2011, em Curitiba, contou com muitas atrações patrocinadas pela Prefeitura Municipal e demais instituições, entre elas a Associação Comercial do Paraná (ACP) que, além da decoração especial da fachada do prédio localizado na esquina das ruas XV de Novembro e Presidente Faria (na região central), montou um palco coberto na praça Santos Andrade para apresentações diárias da Fábrica de Brinquedos Papai Noel, até a véspera do Natal. Para levar a animação aos bairros, a ACP utilizou um caminhão-palco sobre o qual a família Horn encenou seu tradicional auto de Natal.

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ACPrev é destaque em revista O Plano de Benefícios e Previdência Privada da ACP (ACPrev), desenvolvido e administrado pelo Fundo Paraná de Previdência Multipatrocinada, foi um dos destaques da matéria “Fundos Instituídos crescem e se aprimoram”, publicada pela revista Fundos de Pensão da Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), recentemente. Segundo a publicação, o serviço é considerado um case de sucesso, por possibilitar, por exemplo, a adesão de parentes dos contribuintes ao plano, além de possuir um amplo programa de divulgação com diversos canais de atendimento aos beneficiários. O site muito bem estruturado, os simuladores de benefício e esclarecimentos sobre tributação e incentivos fiscais também são citados como diferenciais do ACPrev.


divulgação

felipe rosa

notícias

Rede Verde-Amarela A Boa Vista Serviços, administradora do SCPC, com a cooperação da Associação Comercial do Paraná (ACP) lançou recentemente a Rede Verde-Amarela, plataforma de compartilhamento de informações comerciais de pessoas físicas envolvendo milhares de entidades representativas do comércio, em todo o País. A rede é formada por mais de 2,2 mil associações comerciais, clubes de diretores lojistas, sindicatos varejistas e entidades similares abrangendo a totalidade dos municípios brasileiros. O modelo será sustentado pelo banco de dados da empresa, considerado o mais completo do gênero em todo o território nacional.

Samek fala sobre energia O diretor geral da Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional, Jorge Miguel Samek, esteve na ACP, a convite do Conselho Político, a fim de explanar aos associados o andamento da produção de energia elétrica no País. Itaipu fechou o ano de 2011 com a produção de 92,2 milhões de MWh, equivalente a 16% de toda a energia consumida no Brasil, ou 43 horas de todo o consumo mundial. Samek revelou os planos do governo de seguir explorando o potencial hidráulico abundante no Brasil, lembrando que “em nenhum outro lugar do mundo existe essa possibilidade de utilização de energia limpa”.

Dentro de alguns anos, Curitiba contará com mais um projeto de Oscar Niemeyer, a exemplo do museu que leva seu nome (Museu do Olho), uma das mais belas obras arquitetônicas do País e ícone da paisagem urbana da cidade. Em recente visita ao Rio de Janeiro, o presidente da ACP, Edson José Ramon, pediu pessoalmente ao arquiteto a criação do projeto do futuro Centro Integrado da Administração Municipal da capital paranaense. Segundo disse o presidente, que foi acompanhado pelas secretárias municipais Dinorah Botto Portugal Nogara (Administração) e Suely Hass (Urbanismo), “na verdade, trata-se de um presente da Associação Comercial do Paraná a Curitiba na comemoração de seus 319 anos de fundação”. A ideia da implantação do CIAM pretende atender o plano da municipalidade quanto à agregação dos inúmeros órgãos da administração direta e indireta. Uma das sugestões é que o projeto contemple um espaço para a ACP realizar cursos de treinamento e especialização, além de atividades artísticas e culturais.

Dabney Jorge Nana

ACP presenteará Curitiba nos seus 319 anos

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vitrine

paço da liberdade A REVITALIZAÇÃO DO PAÇO MUNICIPAL, UM DOS PRINCIPAIS MONUMENTOS DE CURITIBA, DEU VIDA NOVA AO CENTRO DA CIDADE

A revitalização do centro da capital paranaense pedia uma recuperação de equipamentos capazes de estimular o consumo cultural na região, reintegrando a população que há muito estava distanciada. Segundo Celise Helena Niero, Gerente Executiva do SESC Paço da Liberdade, o objetivo era tornar o local acessível aos curitibanos e turistas. “Esta restauração significou a recuperação de uma parte da história da cidade e também de um importante passo para a construção do futuro, ainda mais se considerarmos as constantes melhorias da região, que acompanharam a restauração do Paço, seja no setor de serviços quanto na formatação de novos equipamentos culturais”, explica.

Do chão ao te o prédio foi reto, todas mostrando trastaurado pintura originaços da l

Início Em 2006 foi assinado entre a Prefeitura de Curitiba e o Sistema FECOMERCIO SESC SENAC Paraná o acordo de concessão ao SESC Paraná para o restauro, preservação e ocupação do Paço Municipal como espaço de cultura. Em 2009, o SESC Paraná reabriu as portas com a denominação “Paço da Liberdade”, uma determinação da Lei nº 2/1948, que instituiu ao edifício, onde funcionava a municipalidade da capital, o nome – PAÇO DA LIBERDADE.

restauração

Rafa Leik

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Do chão ao teto, todo o prédio foi restaurado. “Em algumas partes as nove camadas de tinta, acumuladas ao longo dos anos de ocupação do prédio, foram retiradas para apresentar traços da pintura original, que em cada sala traduz uma identidade”, conta Celise. O que não pode ser recuperado, sofreu intervenções correspondentes às novas normas de engenharia e segurança, que são visíveis aos visitantes, como determina as normas dos processos de restauro, a fim de que o novo não se confunda com os aspectos originais. “A nova iluminação, as adaptações para acessibilidade e os banheiros – que não existiam na arquitetura original – hoje traduzem as intervenções do mundo contemporâneo na história, respeitando características da arquitetura ou de preservação, como a iluminação especial e o elevador hidráulico, que diminui o impacto na estrutura do prédio”, explica Celise. >


Paço da Liberdade

Valéria Prochmann

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_Café do paço

O prédio, que já foi sede da Prefeitura de Curitiba, hoje tem biblioteca, um centro de informação digital e oficinas de inclusão e aperfeiçoamento para navegação na rede.

O SESC Paço da Liberdade realiza apresentações artísticas como shows, mostras de cinema e exposições de arte. Oferece também cursos e oficinas com o objetivo de promover o desenvolvimento dos participantes em vertentes de cultura, educação e aperfeiçoamento profissional. Outros diferenciais são: a biblioteca com acervo selecionado, uma livraria que abrange publicações de escritores locais e globais, um centro de informação digital para acesso gratuito à internet e oficinas de inclusão e aperfeiçoamento na utilização dos recursos de navegação na rede. Por se tratar de um prédio histórico, tombado como patrimônio cultural, o SESC Paço da Liberdade também oferece monitorias ou mediações agendadas para grupos. A Gerente Executiva do SESC Paço da Liberdade destaca que um dos principais projetos é o de Educação Patrimonial. “Desenvolvemos há quase três anos em Curitiba, na busca de ampliar as possibilidades do exercício do olhar para o patrimônio cultural. O projeto acabou de receber, no âmbito estadual, o prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, organizado pelo Ministério da Cultura e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional- IPHAN”. A diretriz do projeto é buscar novos ângulos e despertar a visão crítica sobre a arte, a cultura e o patrimônio cultural. Tudo isso, com uma máquina fotográfica em mãos e um monumento a ser conhecido: o Paço da Liberdade. Quem participa do projeto, no contra turno escolar, são estudantes do ensino fundamental, todos de baixa renda.

Rodrigo Bellé

O Paço da Liberdade

37 _crianças durante um curso no Paço da Liberdade


Paço da Liberdade

Anelise Rodrigues

fábio silva

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_A programação do Paço da Liberdade Em 2012 vários ciclos de conferências, palestras e cursos serão realizados. Os temas contemplam conteúdos arte, economia, sustentabilidade, educação, cultura, política e estética.

Valéria Prochmann

_ a fachada do paço no final da tarde

As ações no campo da música vão desde o projeto Música no Café, que acontece semanalmente no Café do Paço, aos concertos e shows na Sala de Atos. O SESC Paço da Liberdade também mantém um estúdio, totalmente equipado, aberto para os músicos. Há ainda as oficinas previstas, no Laboratório de Arte Eletrônica, como a de vídeo para web, moda e tecnologia, música eletrônica. O projeto de Educação Patrimonial, o Pacote de Poesia e as discussões literárias são ações que entram no seu terceiro ano.

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mais informações podem ser obtidas no telefone (41) 3234.4200 ou no site www.sescpr.com.br/eventos/pacodaliberdade _ a Biblioteca do Paço


NF-e


no meu bairro tem

planos e projetos para 2012 Sorteio de prêmios e criação da Praça da França estão entre os planos das associações para este ano

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no meu bairro tem

As associações de moradores e comerciantes dos bairros do Seminário e a COMSERSUL (Associação do Comércio e Prestadores de Serviços da Região Sul) estão com planos e muitos projetos para 2012. Dois grandes projetos fazem parte das metas da Associação dos Moradores e Comerciantes do Seminário (ASSEMI) – a criação da Praça da França e uma Campanha do Bairro Vivo. “A ideia da Praça da França é criar um espaço multiuso, com uma casa de cultura francesa, espaços de lazer e educação em parceria com a Aliança Francesa, com eventos como feiras gastronômicas, culturais e comunitárias”, explica Fraçois Fournier, presidente da Associação dos Moradores e Comerciantes do Seminário. Ainda de acordo com Fournier, a Campanha do Bairro Vivo irá mostrar a importância da região. “Queremos mostrar o potencial de nossos bairros, o comércio no desenvolvimento da qualidade de vida da população e o seu potencial turístico para a cidade. Observo que as Campanhas do Bairro Vivo aumentam a eficiência das políticas da administração municipal através da consulta e da participação ativa do conselho dos bairros junto à ACP”. Para Fournier, o maior problema do Seminário é disseminar a importância do comércio da região. “A ACP nos trouxe a força da união e do idealismo. Ainda estamos estruturando a associação e nosso maior objetivo é defender o comercio vicinal. O comércio local, de bairro, é o diferencial de uma região, é o que define a identidade, o DNA de uma cidade”, diz.

_ Fraçois Fournier - presidente da Associação dos Moradores e Comerciantes do Seminário

A ideia da Praça da França é criar um espaço multiuso com uma casa de cultura francesa, espaços de lazer e educação, em parceria com a Aliança Francesa”

Fraçois Fournier , dos presidente da Associação do Moradores e Comerciantes Seminário

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no meu bairro tem planos e projetos para 2012

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_Prêmios A parceria da COMSERSUL (Associação do Comércio e Prestadores de Serviços da Região Sul) com a ACP é recente, mas muitos projetos já estão em pauta. “Estamos elaborando uma campanha com o sorteio de um carro e demais prêmios para o Dia das Mães deste ano, uma ação para incentivar e aumentar as vendas e empregos frente aos grandes shoppings da cidade, fortalecendo assim todo o comércio da região”, anuncia Adelson Batista, presidente da COMSERSUL. Batista diz que a infra-estrutura da região melhorou bastante. “Mas todos sabem que uma cidade é uma eterna obra inacabada, há e sempre haverá solicitações á serem feitas. Nos da COMSERSUL, estamos sempre ouvindo nossos associados, associações de moradores e sociedade civil organizada, para que em conjunto possamos achar as saídas, contribuindo assim para o crescimento do nosso bairro.

_A praça da frança A Praça da França tem uma das oito árvores tombadas pelo Patrimônio Histórico do Paraná, o que a torna ainda mais especial. O anjico-branco que está no local possui representatividade para a história e identidade do Estado, e foi uma das primeiras árvores a ser tombada, na década de 70. Situada na rua Teixeira Soares, esquina com a Avenida Silva Jardim, a Praça da França está no Bairro Seminário, que é composto por uma população de cerca de 7.400 habitantes, em apenas 2,13km2, em média. O nome Seminário vem do fato de ali estar localizado o primeiro Seminário da Igreja Católica da Diocese do Paraná, cuja pedra fundamental foi lançada em 1896, e onde hoje é localizado o Colégio Paranaense Marista.

Estamos elaborando uma campanha com o sorteio de um carro demais prêmios paraeo Dia das Mães deste an o”

Adelson Ba tista, Presiden te da CO

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MSERSUL


serzegraf


sucesso

o número certo São 26 anos vestindo os pés dos curitibanos, de forma pioneira, com muito profissionalismo e espírito empreendedor

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Em um país com tantas idas e vindas na economia, política, mercado e moda, está quase cada vez mais difícil ver empresas que sobreviveram às sucessivas crises e se mantiveram no mercado. Uma delas é a Gloriana Calçados, uma empresa destaque no setor calçadista de Curitiba, fundada no final de 1984 pela empresária Glória Leitão Simões. A loja já nasceu inovando, sendo a primeira ponta de estoque de calçados do Brasil, e a primeira a se instalar na Rua Teffé, inaugurando a fundação da primeira rua temática do setor. O pioneirismo tem origem numa mulher forte e determinada, que já foi bancária, demonstradora de produtos de beleza, funcionária em loja de roupas e calçados e que aproveitou sua experiência no segmento para montar sua empresa. “Comecei comprando sapatos das próprias lojas de Curitiba, mas as vendas foram aumentando de forma tão rápida, que parti para as compras direto das fábricas”, recorda Glória. A empresária conta que sua aliança e um anel de brilhantes foram penhorados para comprar os primeiros sapatos. “Hoje viajo a cada 60 dias para renovar o estoque, a fim de ter sempre novidades para meus clientes”, diz Glória, que atualmente conta com a ajuda das duas filhas para tocar o negócio. _ O sistema de exposição dos produtos e acessórios é montado de forma que o cliente visualize os modelos e fique à vontade para experimentá-los.


sucesso

Famosos como Ney Matogrosso, Elza Soares, Fábio Assunção e Elias Gleizer, entre outros, são clientes da Gloriana Calçados.

O mercado Segundo a empresária, a ponta de estoque deve ter preço menor do que a metade do mercado, ainda que ofereça modelos exclusivos e marcas famosas. “O curitibano prefere variedade à qualidade”, sinaliza Glória, comentando que vende mais sapatos masculinos do que femininos. Amiga de muitos fabricantes, laços que fez devido aos vários anos neste mercado, ela conta que isso lhe traz alguns benefícios, como receber mercadorias especiais, guardadas só para sua loja. “Geralmente tenho cerca de 1.500 pares de sapato como giro”, afirma Glória. Assim como diversos empresários dos mais variados segmentos, a Gloriana Calçados sofreu com a crise do Plano Collor, iniciado em 1990. “Ele quase me derrubou”, conta Glória, que conseguiu se manter firme e, por isso, se destacou no mercado e ganhou prêmios como o de Mulheres Empreendedoras em 2009, e o Prêmio Cidade de Curitiba pela Câmara Municipal da cidade em 1999 e em 2010. De acordo com Glória, a moda muda, as crises passam, e o que fica é a oferta do diferencial. “Hoje o consumidor quer conforto, e este é o meu produto que mais gira”, revela a empresária, frisando que o maior movimento da loja é de clientes que conhecem e frequentam o local, principalmente depois da mudança ocorrida na Teffé, que retirou o estacionamento da rua.

_ A loja que inaugurou o segmento de ponta de estoque de calçados no Brasil

clientes encontram “ Meus aqui a união de qualidade e preço baixo”

Glória Leitão Simões

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comportamento

objeção: uma poderosa arma nos negócios Comumente a objeção está ligada a falta de segurança ou conhecimento do produto ou serviço

Todo vendedor ou empresário já passou pela situação seguinte: ao ressaltar um ponto positivo sobre um produto, um negativo era levantado pelo cliente. Comum? Sim, mas isso não significa o insucesso total em suas vendas. De acordo com os especialistas, um cliente com objeção na conversa da venda pode ser um dos seus maiores compradores, se for convencido que o produto é realmente bom. O empresário Joacir D. Baggio, formado em engenharia e administração, sócio da Taylor Made Ltda., respondeu à Revista do Comércio algumas das questões sobre as objeções em vendas, a fim de minimizar as dúvidas dos vendedores e empresários sobre o assunto.

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O cliente pode dizer um “não” querendo confirmar uma compra

joacir baggio


O vendedor precisa aprender a conhecer qual o tipo de benefício aquele cliente procura no produto.

r c A objeção de um cliente significa necessariamente que ele não vai com- prar?

Joacir Baggio: Não necessariamente. Frequentemente a objeção é falsa, funcionando como defesa para a falta de confiança do cliente ou porque ainda não está seguro daquela compra.

r c É possível transformar um “não” em um “sim”?

JB O cliente pode dizer um “não” querendo confirmar uma compra. Por exemplo, se o vendedor perguntar se há algum problema em entregar o produto no dia seguinte e o cliente disser “não”, estará confirmando a compra. Mas o que realmente importa é saber quanto o vendedor conseguiu passar de segurança, confiança, ao cliente para que ele tome uma boa decisão de compra. Devemos lembrar que muitas vezes o cliente compra e o vendedor apenas atende entregando o produto. Mas quando o cliente precisar de ajuda para decidir sua compra, o vendedor deve estar presente e construir uma relação de confiança com o cliente. Se ele não fizer isso, o cliente vai se defender com argumentos conhecidos como: passo amanhã ou vou pensar. r c Em sua opinião, um bom vendedor tem quais características?

JB Nos dias de hoje um bom vendedor, aquele que vende e conquista o cliente, precisa entender um pouco do comportamento humano, ser um bom ouvinte e não deixar que sua determinação se transforme em ansiedade. r c Todo mundo tem um vendedor dentro de si ou isto é um talento nato?

JB Todos temos um vendedor dentro de nós que pode ser mais desenvolvido e até nos tornar bons

profissionais de vendas. Mas venda não é só arte e nem só técnica. Assim como os grandes artistas, alguns nascem com muito talento, mas precisam de um aprimoramento técnico. O que importa dizer é que estamos vendendo alguma coisa o tempo todo, claro, sem objetividade, sem técnica. Levar isso dessa forma para o ambiente profissional será o mesmo que achar que o assovio do banheiro é um concerto. Mas quem assovia bem no banheiro pode se aperfeiçoar cursando uma boa escola de música. r c Quais são os maiores erros de um vendedor na tentativa de convencer um cliente a levar seu produto?

JB Não ouvir o cliente, ficar jogando informações e comparações que o cliente não consegue processar faz ele se sentir idiotizado por não entender do que o vendedor fala. O vendedor precisa aprender a conhecer qual o tipo de benefício aquele cliente procura no produto. Alguns querem carro para dar segurança e conforto aos filhos, outros, com o mesmo carro, procuram parecer melhor sucedidos. Se o vendedor fala apenas do carro, sem procurar relacionar suas características com os benefícios que aquele cliente procura, estará cometendo um grande erro. Claro, se o cliente entrar na loja já decidido a comprar aquele carro, dependendo da ocasião e da necessidade, poderá suportar o inimaginável porque já tomou a decisão de compra.

r c Quais são as atitudes necessárias para se manter o foco no cliente?

JB Não dá para criar, produzir ou vender um produto sem ouvir o cliente. Quando a demanda existe, aí sim se gera sucesso nas vendas. Deve-se conhecer o cliente, ouvir realmente as necessidades (muitas delas ainda nem identificadas racionalmente) para atendê-las, praticando empatia (colocar-se no lugar) e comunicando efetivamente o que deseja, são chaves para competência e foco.

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Ricardo Garcia

na estante

_O que estou lendo?

A Corporação. A História Secreta do Século XX e o Início do Governo Autor: Nicholas Hagger Editora: Cultrix

Estou lendo “A Corporação”, escrito por Nicholas Hagger em 2004 e traduzido e publicado pela Cultrix em 2009. Este livro ajuda na compreensão dos eventos políticos que marcaram o Século XX, e eu destaco as duas Grandes Guerras Mundiais, pelas proporções e pela desgraça humana que elas representaram. A origem dessas Guerras pode ser encontrada nas disputas entre as Corporações, cuja essência é representada pelos monopólios, ao esgotarem as disputas no plano político sem sangue, pela partilha e saque do mundo. As guerras são a política com sangue. A política é a guerra sem sangue. Assim é a história do Século XX. A humanidade precisa se livrar das corporações para resgatar o mundo humano: universalista com “U” maiúsculo, um universalismo que assegure e respeite a identidade, a cultura e a independência nacional de cada povo, de cada nação e de cada país.

Gracialino Dias é historiador, Mestre em Educação e Trabalho, Doutor em Educação, Estado, Política e Sociedade e Professor Associado do Setor de Educação da UFPR

Empreendedores Sociais Os autores John Elkington e Pamela Hartigan mostram, numa linguagem leve, como os chamados empreendedores sociais vêm contribuindo para o aperfeiçoamento da gestão moderna e agregando valor ao negócio, uma vez que eles apresentam características semelhantes aos empreendedores com fins lucrativos, afinal, as ações sociais de impacto global ganham notoriedade diariamente, ao mesmo tempo em que os mercados se aperfeiçoam com as práticas inovadoras destas ações.

Falta de Oportunidade! Quem Disse? Onde Está O Empreendedor? Esta publicação reúne uma revisão feita pela autora de um seleto grupo de pesquisadores sobre o espírito empreendedor e suas várias facetas, partilhando também as próprias experiências e conhecimentos da autora, adquiridos por meio de mais de 20 anos de atuação no serviço público. É um instrumento importante no auxílio ao planejamento de novas ações no processo de desenvolvimento, transformação e formação dos servidores, de modo inspirar uma nova geração de empreendedores no setor público.

Loops - o ciclo do sucesso das pequenas empresas

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Neste livro, os consultores Mike Chaet e Stephen C. Lundin ensinam os pequenos empreendedores brasileiros a terem sucesso, ainda que eles estejam entre os mais corajosos do mundo. Entremeado a uma história muito elucidativa está um método claro, consistente e fácil de aplicar, baseado no conceito de loops, que são os ciclos dos empreendimentos de sucesso. Assim, minimiza-se os motivos que mais fazem as empresas fecharem antes do quinto ano de vida: falta de planejamento e conhecimento de gestão.


gastronomia

Carpaccio de salmão defumado e ostras No verão, nada melhor do que uma iguaria leve e com sabor de mar. Esta é a proposta do Chef Fabiano Campelo, do Restaurante Porto Campelo, localizado em Matinhos, Paraná, com esta entrada cheia de requinte, com ingredientes suaves ao paladar.

por Porto Campelo Restaurante preparo fácil rende 2 porções

_ingredientes

Rúcula à vontade (devem cobrir o fundo do prato) Salmão defumado (caixa com 100 gr.) 6 Ostras naturais 2 Colheres de sopa de azeite extra virgem 1 limão 2 Colheres de sopa de alcaparras, com o caldo 1 Colher de chá de mostarda branca 1 Colher de chá de mostarda preta 1 Colher de café de mostarda Dijon Queijo parmesão ralado e orégano à vontade

_preparo Faça o berço de rúcula, acrescente o azeite de oliva extra virgem, o suco de limão e as alcaparras (aproveite o molho das alcaparras para substituir o sal). Coloque sobre a rúcula os filetes de salmão (já pronto, comprado em supermercado) e meia dúzia de ostras naturais. Coloque mais uma camada de azeite de oliva extra virgem, suco de limão e alcaparras. Para decorar o prato, use mostarda preta, mostarda amarela e, ao centro, uma colherinha de mostarda Dijon, finalizando com uma pitada de orégano e queijo parmesão ralado.

Harmonização vinho branco Chardonnay ou vinho tinto Syrah

Serviço Porto Campelo Restaurante Rua Valdir Muller, 334 Centro Matinhos, PR 41. 3473 - 3347

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crônica

o agricultor Autor Desconhecido

Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados uns dos outros. Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições. Todos que viviam ali trabalhavam na roça do senhor João, dono de muitas terras, que exigia trabalho duro, pagando muito pouco por isso. Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé Alegria. Era um jovem agricultor em busca de trabalho. Foi admitido e recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali. O jovem, vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova. Cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de plantar flores no jardim e nos vasos. Aquela casa, limpa e arrumada, destacava-se das demais e chamava a atenção de todos que por ali passavam. Ele sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, por isso tinha o apelido de Zé Alegria. Os outros trabalhadores lhe perguntavam: “como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando, com o pouco dinheiro que ganhamos?”. O jovem olhou para os amigos e disse: “bem, este trabalho hoje é tudo que eu tenho. Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei trabalhar aqui, sabia das condições.

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Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando. Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer”. Os outros, que acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo destino, o olhavam admirados e comentavam entre si: “como ele pode pensar assim?”. O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção do fazendeiro, que passou a observálo à distância. Um dia o sr. João pensou: alguém que cuida com tanto carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda. Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda. Num final de tarde, foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da fazenda. O rapaz aceitou prontamente. Seus amigos agricultores novamente foram lhe perguntar: “o que faz algumas pessoas serem bem sucedidas e outras não?”. A resposta do jovem veio logo: “em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que não somos vítimas do destino. Existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende de cada um”.


vetor sistemas


claro


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