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PALAVRA DO PRESIDENTE
felipe rosa
Modelo precisa de revisão A Associação Comercial do Paraná, ao longo dos anos, tem se mantido fiel aos valores da ética e transparência, defesa da livre iniciativa, liberdade de expressão e outras conquistas meritórias da sociedade. Outro princípio inalienável da instituição é a resoluta defesa do diálogo, respeitado o direito ao contraditório e a posições ideológicas diversas que, entretanto, não devem inibir o esforço conjunto que resulta no entendimento entre as partes. Acompanhamos com interesse o debate sobre a necessidade de revisão das elevadas taxas de juros praticadas pelo sistema bancário, nas quais estão incluídos os spreads, uma das bandeiras alçadas pela ACP. É crescente a insatisfação dos meios políticos e do setor produtivo, enfim, da sociedade organizada, reivindicando a baixa imediata do custo financeiro dos empréstimos e financiamentos concedidos a pessoas físicas e jurídicas. A presidente Dilma Rousseff já se pronunciou publicamente a favor da redução dos spreads praticados no Brasil, dentre os maiores do mundo. A mais recente manifestação sobre o assunto partiu do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, ao anunciar que a instituição está disposta a cooperar com o governo na redução dos spreads. “O modelo de financiamento do país precisa ser revisto”, afirmou o presidente do Banco do Brasil. A rigor, a posição apenas corrobora o pensamento da classe empresarial que não consegue colaborar ainda mais com o desenvolvimento, porque é cerceada pela carga tributária e juros bancários absurdamente elevados. Só teremos sucesso e só poderemos superar os gigantescos obstáculos se conseguirmos ecoar esta luta entre a classe produtiva do país, que ainda não se manifestou com a ênfase necessária sobre a questão.
Edson José Ramon Presidente da Associação Comercial do Paraná
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Presidente Edson José Ramon Diretoria Sinval Zaidane Lobato Machado - 1° Vice-Presidente José Eduardo de Moraes Sarmento - 2° Vice-Presidente Antônio Miguel Espolador Neto - 3° Vice-Presidente Oriovisto Guimarães - 4° Vice-Presidente Odone Fortes Martins - 5° Vice-Presidente Dalton Zeni Rispoli - 6° Vice-Presidente – 1° secretário João Edison Alves Camargo e Gomes - 7° Vice-Presidente – 2° secretário Edda Deiss de Mello e Silva - 8° Vice-Presidente – 3° secretário Airton Hack - 9° Vice-Presidente - 1° tesoureiro Marcelo Bernardi Andrade - 10° Vice-Presidente – 2° tesoureiro Marco Antonio Peixoto - 11° Vice-Presidente Jean Michel Patrick Tumeu Galiano - 12° Vice-Presidente Ernani Lopes Buchmann - 13° Vice-Presidente Camilo Turmina - 14° Vice-Presidente Luís Antônio Sebben - 15° Vice-Presidente Gláucio Geara - 16° Vice-Presidente Walter Roque Martello - 17° Vice-Presidente Monroe Olsen 18º - Vice-Presidente Jaime Sunye Neto - 19° Vice-Presidente Jorge Carvalho de Oliveira Júnior - 20°Vice-Presidente Benedito Kubrusly Júnior - 21° Vice-Presidente Déborah Regina Wolski Dzierwa - 22° Vice-Presidente Kazuco Akamine Ferraz - 23° Vice-Presidente Carlos Eduardo Guimarães - 24° Vice-Presidente Conselho Superior Coordenador: Jorge Nacli Neto (Ex-Presidentes) Werner Egon Schrappe (1990/1992) Eduardo Guy de Manuel (1994/1996) Ardisson Naim Akel (1996/1998) Jonel Chede (1998/2000) Marcos Domakoski (2000/2004) Cláudio Gomes Slaviero (2004/2006) Virgílio Moreira Filho (2006/2008) Avani Tortato Slomp Rodrigues (2008/2010) Sócio Benemérito Rui Barreto Conselheiros Abdo Dib Abagge, Áureo Simões, Belmiro Valverde Jobim Castor, Beatriz Sera, Carlos Antônio Gusso, Edmundo Kosters, Fernando Antônio Miranda, Jaime Canet Júnior, Jefferson Nogarolli, João Carlos Ribeiro, João Elisio Ferraz de Campos, Joel Malucelli, Jonel Chede Filho, Leonardo Petrelli Neto, Luis Celso Branco, Luis Alberto de Paula Cesar, Norman de Paula Arruda Filho, Omar Camargo Filho, Omar Rachid Fatuch, Paulo Cruz Pimentel, Paulo Mourão, Pedro Joanir Zonta, Roberto Demeterco, Roberto Fregonese, Rogério Mainardes, Ruy Senff, Sergio Tadeu Monteiro de Almeida e Wilson Ferro Delara Conselho Deliberativo Coordenador: Estefano Ulandowski André Kompatscher, Arnaldo Miró Rebello, Carlos Eduardo do Nascimento, Claudio Roth, Dionisio Wosniak, , Eduardo Cristiano Lobo Aichinger, Evaldo Kosters, Gabriel Veiga Ribeiro, Hamilton Pinheiro Franck, Henrique Domakoski, Hélio Ballaroti Júnior, Henrique Lenz Cesar, Izabel Kugler Mendes, Jacques Rigler, José Carlos Infante Bonato, José Eliseu Galva, José Maria Mauad Abujamra, Ludovico Szygalski Junior, Marino Garofani, Maurício Frischmann, Márcia Cardoso, Naim Akel Neto, Niazy Ramos Filho, Paulo Roberto Brunel Rodrigues, Renato Cezar Scarante, Miguel Zattar Filho, Nelson Mozart Weigang Júnior, Teichum Hiramatsu e Walmor Weiss Conselho Fiscal Coordenador: Oclândio José Sprenger Titular: Ciro Serenato Suplentes: Irene Gobetti Vissoni, Gilberto Deggerone e Wilma Kurth Heussinger Conselho EDITORIAL Coordenador: Pedro Chagas Neto Osvaldo Nascimento, Bernadete Zagonel, Luiz Teixeira de Oliveira Jr., Rogério Mainardes, Jean Michel Galiano, Anderson de Souza e Airton Hack A Revista do Comércio é uma publicação da Associação Comercial do Paraná - ACP. Rua XV de Novembro, 621 80020-310 Curitiba PR 41 3320 2929 Fax 41 3320 2535.
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_jornalista responsável: Ana Costa MTB 3478/13/59 _colaboração: Karina Magolbo MTB 4207/17/47 _assesssoria de imprensa: Pedro Chagas Neto, Ivan Schmidt e Giorgia Gschwendtner _projeto gráfico e diagramação: Ideale Design, ideale@idealedesign.com.br _comercialização: Saltori Assessoria Comercial 41 3016-9094, vicente@saltori.com.br _ tiragem: 8 mil exemplares _impressão: Serzegraf _Assessoria de Imprensa da Associação Comercial do Paraná - ACP secretária: Darcília Tirapelli 41 3320 2559 acpimprensa@acp.org.br. Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Associação Comercial do Paraná - ACP.
claro
índice
capa
10 Acessibilidade é
16 Em Casa
uma necessidade
Tornar o comércio acessível é mais que uma questão de cidadania
Troféu Mulher Simplesmente Mulher é entregue à Ministra-Chefe da Casa Civil
comércio
40 Vitrine
Negócio exclusivo para homens que é um sucesso total
boa ideia
42 Sabor com Saúde
Comida light congelada é opção para quem tem restrição alimentar
46 Sucesso
agenda notícias conaje no meu bairro tem 8
9 26 34 38
Dentro de uma garrafa, a tradição e a supremacia da Casa Valduga
fique por dentro na estante Gastronomia crônica
44 48 49 50
errata Na edição nº 159 da Revista do Comércio, referente ao mês de março do corrente ano, na matéria sobre
Páscoa – páginas 18 a 20 –, foi suprimido o crédito fotográfico, que é de Felipe Rosa
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Os meses de abril e maio estão movimentados na Universidade Livre do Comércio. Escolha seu curso ou palestra e inscreva-se, lembrando que, para participar, não é necessário ser associado da Associação Comercial do Paraná. A ULC fica na própria ACP, à rua XV de Novembro, 621, 4º andar.
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cursos de maio 07 a 11
Oratória para Vendedores das 19h às 22h
14 a 16
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14 a 16
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23 a 27
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23 e 24 Redes e Mídias Sociais das 19h às 22h 23 a 27 Vitrinismo e Visual de Loja das 19h às 22h
14 a 17 Liderando para Alta Performance em Vendas das 19h às 22h 17
Palestra: Vendas – Ontem, Hoje e Amanhã das 19h30 às 21h30
21 a 1º/06 Matemática Financeira com Excel(2ª, 4ª e 6ª) das 19h às 22h 21 a 23
A Arte de Contratar Funcionários das 19h às 22h
21 a 24
Análise de Crédito Pessoa Física das 19h às 22h
21 a 25
MS Excel 2007 – Básico das 19h às 22h
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Técnicas de Vendas das 19h às 22h
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acessibilidade Ê uma necessidade Simples adaptaçþes melhoram a mobilidade nos estabelecimentos comerciais, e atingem um público ainda maior
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De acordo com o último censo do IBGE (2010), existem no Brasil mais de 45 milhões de pessoas com necessidades especiais, sendo que a maior parte é economicamente ativa, independente, consome e contribui para movimentar a economia. Com um nicho tão grande, os lojistas precisam prestar atenção neste público específico, começando por simples adaptações que melhorem a acessibilidade e mobilidade nos estabelecimentos. O presidente da rede Lady&Lord Cabeleireiros e Estética, Kyrlei Boff, já atende esta demanda, e afirma que todos os clientes com deficiência têm acesso às lojas. “Quase todos os dias nós atendemos um cliente com necessidade especial e, para atendê-los da melhor maneira possível, nossas sete lojas em Curitiba estão adaptadas. Este cliente é muito especial para nós e nos interessa muito”, comenta. Boff explica que, muitas vezes, apenas a criatividade já resolve o problema do acesso. “Muitos penkyrlei boff, sam que as mudanças são radicais da lady & lord na loja, quando, na verdade, é mui- presidente CABELEIREIROS e estética to simples. E o cliente fica muito feliz por se sentir incluído”, diz. Ele cita como exemplo as cadeiras dos lavatórios, que em sua rede não são fixas, para que um cadeirante possa encostar sua cadeira e lavar o cabelo tranquilamente. Como o foco da Lady&Lord Cabeleireiros e Estética é a família, deixar de atender um cliente especial, segundo Boff, é deixar toda uma família decepcionada. “São 30 anos no mercado recebendo várias gerações. Se uma avó, ou avô está de cadeira de rodas ou mesmo um cliente quebra a perna, temos que estar preparados. Não pensamos apenas no cliente com alguma deficiência, é todo um universo de pessoas”, justifica. Outro exemplo de cidadania é a Livrarias Cultura, que tem 11 lojas no Brasil, todas adaptadas. O arquiteto Fernando Brandão, proprietário do escritório Fernando Brandão Arquitetura + Design e responsável pelo projeto das livrarias, diz que a acessibilidade é essencial. “Todas as lojas têm elevador, espaço de circulação com mais de um metro e vinte e banheiros adaptados”, lista. Brandão conta que está surgindo um novo conceito em arquitetura: o Design Universal. “Vamos inaugurar uma loja no Recife com este novo conceito. Ela será acessível para todo tipo de pessoa e, para isso, será em rampa, para que todos tenham o mesmo acesso, espaço amplo e elevador”, adianta. Para o arquiteto, hoje não se considera investimento abrir uma loja acessível, pois não existe nem cogitação na possibilidade de não dar mobilidade a todos os clientes.
divulgação
acessibilidade éuma necessidade
Este cliente é muito especial “para nós e nos
interessa muito.
_Fernando Brandão, arquiteto responsável pela acessibilidade nas Livrarias Cultura do Brasil todo
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capa acessibilidade é uma necessidade
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_Acesso Obrigatório Já o arquiteto Alberto Celli, proprietário do escritório de arquitetura Alberto Celli Arquitetos, explica que a acessibilidade vai muito além do uso de elevadores especiais e rampas com inclinações reduzidas: ela é obrigatória em todos os projetos comerciais e demais projetos, de acordo com a Lei 10098, de 23 de março de 1994. “Segundo a Lei, todo projeto deve atender à acessibilidade em todos os seus parágrafos. Caso contrário, os órgãos de governo não fornecem o alvará de funcionamento”, explica Celli. Além disso, o arquiteto alberto celli, destaca que todo ambiente da arquiteto loja deve ser pensado para ser acessível. “Para criar um ambiente de venda mais propício para clientes com deficiência, deve-se projetar móveis adequados à suas necessidades”, diz, exemplificando os apoios complementares dos caixas, produtos no ângulo de visão e previsão de espaços de circulação satisfatórios entre gôndolas, expositores e demais elementos que poderão existir na loja.
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Segundo a lei, todo projeto deve atender à acessibilidade em todos os seus parágrafos
divulgação
_selo
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_ irajá de brito vaz anunciou que o Projeto Acesso vai começar
Encontra-se em tramitação na Câmara dos Deputados a PrO secretário dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Curitiba, Irajá de Brito Vaz, anunciou em 2011, em Foz do Iguaçu, a criação do Selo de Acessibilidade e o início do funcionamento do transporte gratuito porta-a-porta – Projeto Acesso –, para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. O Secretário explicou que o Decreto Federal n˚5296 de 2004 e a norma da ABNT NBR9050 são os instrumentos balizadores para difundir o Selo de Acessibilidade no comércio. “O Selo, entretanto, precisa ser regulamentado e está em tramitação na câmara de Vereadores de Curitiba”, comenta. Vaz destaca a importância da ACP neste processo. “A parceria da secretaria com a ACP é muito forte, principalmente na conscientização dos lojistas. Neste ano, teremos varias ações importantes em parceria com a Associação”, conclui.
capa acessibilidade é uma necessidade
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_Design Universal O conceito de Design Universal relaciona-se ao “Design Inclusivo” e ao “Design para Todos”. Significa um enfoque diferenciado para produtos, serviço e ambientes que podem ser usados por todas as pessoas, independentemente da idade, habilidade ou condição de saúde. Na prática, estas ideias se transformam em coisas como: Superfícies suaves nas entradas, sem escadas Portas e corredores internos mais largos Alavancas para abertura de porta, nada de botões redondos Chaves elétricas com painéis grandes e planos ao invés de pequenas chaves de comutação Botões nos painéis de controle distinguidos pelo tato Iluminação mais brilhante nos locais de trabalho Placas de instruções com tamanho de letra adequado a quem não enxerga bem Uso de símbolos (ícones) ao lado das etiquetas com texto Linhas de visão e texturas bem demarcadas nos caminhos Possibilidade de escolha de diversas línguas nos auditórios Rampa de acesso dentro das piscinas, para crianças, animais ou pessoas em dificuldade Televisores com zoom A ideia é que todos possam usufruir dos ambientes e dos objetos. Pense nisto em seu próximo projeto!
_O Poder da Mobilização A ACP traz uma excelente notícia. O Projeto das Escadarias da Rua Padre Anchieta está pronto, graças a uma parceria incentivada pelo Conselho de Bairros do Comércio Vivo da Associação Comercial do Paraná (ACP), com o Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no Estado do Paraná (sindARQ-PR), que desenvolveu o projeto gratuitamente. A novidade visa melhorar o acesso dos moradores da Região de um dos bairros que mais cresce em Curitiba, o Bigorrilho, tendo o cuidado de atender as especificações de acessibilidade. Para isso, contou com a participação dos arquitetos Ricardo Mesquita e Ana Carmen de Oliveira, especialistas nesta batalha de acessibilidade para todos. O projeto conta ainda com uma área de lazer, que com certeza deverá se tornar um ponto de encontro na região. Segundo Iroclê Wykrota, consultora da ACP para o Centro Vivo e Comércio Vivo, os próximos passos são de ordem técnica: “iremos percorrer a Secretaria de Urbanismo, a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Curitiba e a Copel, para discutir alguns aspectos técnicos”.
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em casa
Troféu Mulher Simplesmente Mulher
fotos: felipe Rosa
Na homenagem a Gleisi Hoffmann, presidente da ACP enfatizou que Paraná dá mais a União do que recebe
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a ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, recebeu no último dia 8 de março, em almoço servido para mais de 800 pessoas no restaurante Madalosso, em Santa Felicidade, o troféu “Mulher Simplesmente Mulher” em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Justificando a escolha, o presidente Edson José Ramon enfatizou “a iniciativa sábia e inteligente do Conselho da Mulher Executiva”, lembrando também que ao receber a homenagem a ministra representava todas as mulheres que “lutam para transformar sonhos e anseios em realidade”. Ramon enalteceu, ainda, a vocação para a atividade política demonstrada por Gleisi desde a militância no movimento estudantil. Na sua alocução, o presidente reiterou que “a participação da ministra Gleisi Hoffmann na gestão federal ampliará sua contribuição para o progresso do Paraná”, destacando que “a digna ministra bem sabe que o Paraná é uma das unidades federativas que menos recebem em troca do que dá e da exponencial geração de riquezas que aporta à economia nacional”. Ramon disse, ainda, que a ministra-chefe da Casa Civil “sabe que o momento é oportuno para repensar as grandes questões que persistem em afligir o estado” e, por esse motivo terá “importância fundamental nesse processo, tendo em vista sua inegável sensibilidade para a causa paranista”. >
em casa >
mulher simplesmente mulher
gleisi agradeceu a homenagem, que fez questão de repartir com todas as paranaenses, conclamando-as a prosseguir lutando pelo inteiro reconhecimento dos direitos da mulher, assim como por uma sociedade justa e igualitária. “Grandes sacrifícios foram feitos em muitos países, inclusive no Brasil, mas a discriminação contra a mulher ainda existe”, assegurou. Um aspecto dessa luta, segundo Gleisi, está no trabalho não remunerado feito pelas mulheres, na condição de esposas, mães, companheiras e organizadoras da casa. “Estudo feito pela ONU” – revelou – “mostra que se esse trabalho fosse remunerado o Produto Interno Bruto global seria acrescido em 30%”. Citando as conquistas sociais que o governo federal tem alcançado no combate à pobreza, a ministra lembrou a atenção dada às mulheres e crianças, sobretudo nas áreas de saúde e educação. “Um dado importante liberado recentemente mostra que 7% da população saíram da pobreza no ano passado”, disse. Revelou também que um exemplo da capacidade feminina está na ação do Conselho da Mulher Executiva da ACP, “do qual participei com muito orgulho”, que criou mais de 50 conselhos nas associações comerciais do interior. A ministra Gleisi Hoffmann recebeu também a saudação de Marlene Wiedermann, vice-coordenadora do Conselho da Mulher Executiva (CME).
Felipe Rosa
Conquistas sociais
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em casa
áfrica do sul Encontro com empresários sulafricanos teve lugar na Associação Comercial do Paraná
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Uma comitiva de empresários da África do Sul, com atuação nos setores de engenharia, arquitetura, construção civil, transportes, tecnologia e turismo, entre outros, foi recebida no dia 14 de março na Associação Comercial do Paraná (ACP), em evento conjunto realizado pelo Conselho de Comércio Exterior (Concex-RI), Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e Consulado Geral da África do Sul em São Paulo. Na bolsa de brindes entregue aos convidados pelos visitantes, destacava-se a popular vuvuzela que tanto sucesso fez durante os jogos da Copa do Mundo de 2010. Os empresários sul-africanos estavam acompanhados pelo embaixador no Brasil, Mpkama Mbete e pela secretária-adjunta de Comércio Exterior, Bongi Ludidi, no ato representando a vice-ministra do Comércio e Indústria, Thandi TobiasPokolo. Alguns dos empresários participantes da missão desenvolveram ou executaram projetos relacionados com a organização da Copa do Mundo. Eles conversaram com empresários interessados que atuam em campos similares, tendo em vista a realização da próxima copa no Brasil, com a finalidade de iniciar entendimentos que poderão evoluir para a realização de negócios.
gabriel Rosa
busca negócios no Paraná
_ Mpkama Mbete: “o Paraná é a quinta economia mais importante do Brasil”.
_Oportunidades O embaixador Mpkama Mbete salientou a parceria da África do Sul com o Brasil na sigla Brics, lembrando que a determinação do governo de seu país é encontrar novos mercados e oportunidades de negócios e o Paraná, que é a quinta economia mais importante do Brasil, dispondo de apreciável infraestrutura em aeroportos, portos, rodovias e energia, “não poderia ficar fora de nossa agenda”. Segundo o diplomata que assumiu recentemente a embaixada da África do Sul no Brasil, o comércio bilateral entre ambos os países tem oscilado nos últimos anos, segundo dados da Câmara de Comércio Brasil-África do Sul. Em 2010 o Brasil exportou mercadorias (chassis, autopeças, automóveis, carne, máquinas e outros), no valor de US$ 1,3 bilhão e importou do citado país US$ 753 milhões em metais preciosos, carvão, motores e aço.
em casa
Associação Paranaense dos Juízes Federais r c Quais as metas principais da nova diretoria?
nova diretoria fala sobre a continuidade das ações já iniciadas e as principais metas para 2012
Antônio César Bochenek: Em primeiro lugar, a nova diretoria dará continuidade às ações desenvolvidas pelas diretorias anteriores. A Apajufe e suas atividades aumentaram consideravelmente, e é necessário responder às expectativas dos associados e da sociedade. Duas grandes reivindicações estão na pauta: a criação do novo TRF6 com sede em Curitiba e a aprovação do projeto de lei que cria cargos de juízes federais para as Turmas Recursais. A defesa dos direitos e prerrogativas da magistratura são questões presentes, bem como a luta em defesa do Estado Democrático de Direito.
r c A sociedade sempre reclama da lentidão e dos altos custos da Justiça. O que fazer para mudar a situação?
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Continuar as ações realizadas até agora, buscar a legitimação da associação e da magistratura, além de intensificar as parcerias com as demais instituições públicas e privadas, são as metas de Antônio César Bochenek, novo presidente da Apajufe. O Presidente da ACP, Edson José Ramon, congratulou-se com o novo presidente da instituição, lembrando também a excelente gestão realizada pela diretoria presidida pelo juiz Anderson Furlan, sob a qual “a Apajufe conquistou o respeito e a admiração da sociedade paranaense”. Formado em Direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), atualmente exerce o cargo de juiz federal do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e é professor da 4ª Região da Escola de Magistratura Federal do Paraná. Até 2013, Bochenek responderá pelo comando da Associação. A seguir, os principais tópicos de sua entrevista.
Antônio César Bochenek: Os tribunais e o judiciário sempre são taxados de caros e lentos. Contudo, ao menos na justiça federal, a máxima não prevalece. Desde a instalação dos juizados especiais federais (2002) não há pagamento de custas em primeira instância, sem contar que aquele que não pode arcar com as custas, nos processos de competência da justiça federal, poderá utilizar os benefícios da justiça gratuita. De outro lado, quem paga custas na justiça federal o faz em valores mínimos. A previsão legislativa estabelece valores baixos a serem cobrados a título de custas judiciais. Quanto à morosidade ou lentidão, penso que a questão não é tão simples de responder, mas ouso levantar algumas pistas: o sistema recursal brasileiro prevê um número elevado de recursos e os processos judiciais afunilam nos tribunais superiores, com número reduzido de juízes para decidir sobre todas as questões que lhes são submetidas. De outro lado, a litigância judicial excessiva, justamente por não haver ônus ou pagamento de custas, leva as pessoas a valer-se do sistema judicial como última forma de obter o reconhecimento ou restabelecimento dos direitos. Ainda, o executivo é responsável pelo ajuizamento de muitas demandas e não atende a contento as expectativas sociais quanto à prestação do serviço público. As reclamações deságuam no judiciário, sem contar inúmeros outros fatores. A Apajufe, enquanto associação de classe, também participa de ações no sentido de informar e promover mudanças quanto aos adjetivos pejorativos que assolam o judiciário como um todo. >
em casa
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associação dos juízes elege nova diretoria
u ral apresenótroias e d fe a iç t s ju A is satisfat respostas mcaadas anteriores, q u e n a s d é o m o a u m e n to d e inclusive c es condenaçõ ek,
foto: Arquivo APAJUFE
elege nova diretoria hen ésar Boc Antônio C APAJUFE te en id pres
r c Na condição de juiz federal, que quadro o senhor descreve no Paraná, em relação aos crimes que dizem respeito a esta esfera?
Antônio César Bochenek: Nos últimos anos os órgãos investigativos ganharam notoriedade, a exemplo da Polícia Federal e Ministério Público Federal. As diversas ações isoladas ou conjuntas desses órgãos representaram no aumento quantitativo de ações penais ajuizadas na justiça federal, principalmente nas áreas dos crimes contra o sistema financeiro, organizações criminosas, corrupção, repressão ao tráfico internacional de entorpecentes e contrabando, entre outros. A justiça federal apresentou respostas mais satisfatórias que nas décadas anteriores, inclusive com o aumento de condenações. Pode-se dizer que tivemos uma evolução, mas é preciso avançar mais.
r c O que a sociedade pode esperar da justiça federal?
Antônio César Bochenek: A sociedade pode esperar e contar sempre com justiça federal como parceira na construção de uma sociedade melhor. A Apajufe demonstrou nos últimos anos que está ao lado da sociedade participando ativamente de movimentos sociais como “O Paraná que queremos” e o encaminhamento do projeto de lei da transparência, aprovado pelo legislativo paranaense. Um novo desafio foi lançado para a Apajufe, ou seja, auxiliar na formação da universidade livre do legislativo. Desse modo, ao participar ativamente de ações sociais a Apajufe contribui para uma sociedade mais justa e democrática.
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Depois de dois turnos, o projeto permanece indefinido, trazendo dúvidas e insegurança aos comerciantes
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o projeto de lei do vereador Caíque Ferrante (PRP), que prevê o agendamento obrigatório para entrega de produtos e serviços em domicílio, ainda é dúvida para os empresários. Apesar de ter sido aprovado em dois turnos de votação, o projeto continua aguardando a definição final. Posteriormente ainda será necessário submeter o projeto à sanção do prefeito Luciano Ducci. No inicio de 2012, o vereador Caíque Ferrante (PRP) propôs à Câmara Municipal de Curitiba um projeto de lei que obrigaria os fornecedores a fixarem turnos e horários específicos para a entrega domiciliar. O projeto divide os horários de entrega em turnos da manhã, tarde e noite, que poderão ser escolhidos pelo cliente. Se houver descumprimento ao que estabelece o projeto, a empresa será penalizada com multas, em valores atualizados pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ou outro que venha a substituí-lo. No momento em que o projeto foi à votação, integrantes da Associação Comercial do Paraná (ACP) e gerentes de grandes redes varejistas demonstraram preocupação com a situação. A viabilidade da lei foi questionada pelos empresários que lembraram a necessidade de mudanças estratégicas nas empresas, com o aumento dos gastos. Por exemplo, a contratação de mais funcionários e compra de veículos, além de ser preciso repensar a logística do sistema de entregas.
Divulgação
Lei da entrega agendada aguarda definição
_ O vereador Caíque Ferrante
Para o presidente da ACP, Edson José Ramon, o projeto de lei deveria ser melhor equacionado, exatamente para não prejudicar o consumidor e tampouco causar problemas para os comerciantes. Por sua vez, o autor da proposta, vereador Caíque Ferrante acredita que “como as empresas prestadoras de serviços de entrega, na maioria das vezes desrespeitam os horários pré-agendados, ou simplesmente não os estabelecem, o projeto em questão visa garantir o direito do consumidor e também disciplinar as empresas responsáveis pelos respectivos serviços”, justificando a apresentação do projeto, que dará condições ao consumidor de planejar quando e como receberá o produto adquirido. Para os vereadores que se posicionaram favoráveis à lei, entre eles o líder do prefeito Luciano Ducci, João do Suco (PSDB), essa é uma maneira de amparar o cidadão no que diz respeito às compras. “A Câmara está prestado um grande serviço ao cidadão curitibano”, disse.
A Felicidade é descrita em sorrisos.
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em casa
Fotos: felipe Rosa
De tudo um pouco
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_ dona josephina arriola em sua loja que funciona há 55 anos
“Com um só artigo, loja de bairro não vai”. Esta é a afirmação de uma comerciante que, por mais de 50 anos, está filiada à ACP
quem já imaginou encontrar no Rebouças um mini-shopping? O termo é bastante contemporâneo para o empreendimento que já funciona há 55 anos, mas ao mesmo tempo é a melhor definição que lhe pode ser atribuída. A loja Confecções Santa Terezinha, abriu suas portas em 1957 e conseguiu superar, ao longo dos anos, o avanço do comércio vendendo de tudo um pouco. A responsável por essa conquista é a senhora Josephina Arriola, mais conhecida como Dona Phina, que aos 82 anos conta com muita lucidez e animação a história de sua vida. A loja foi fundada a partir da necessidade que o próprio bairro apresentou na época. Na cidade só existiam armazéns que acabavam vendendo vários produtos, desde comida até agulhas de costura. Dona Josephina conta que muitos reclamavam que as mulheres queriam comprar fio para costura e demoravam na hora de escolher, atrasando quem estava esperando para comprar comida. A partir disso, algumas pessoas sugeriram que ela abrisse uma loja, pois, afinal, conhecia muita gente do Rebouças, bairro que desde os nove anos era sua casa. Assim, decidiu abrir um comércio de calçados, armarinhos e lã. O novo comércio logo chamou a atenção e as senhoras da região foram correndo conhecer. A casa de madeira, que também era o lar de Josephina e sua família, foi enchendo. As outras lojas da cidade ficavam em lugares distantes e estabelecimentos bastante conhecidos como Jerusalém e Casa das Linhas, localizados na área central, tinham a preferência da maioria dos clientes. A chegada da loja Confecções Santa Terezinha facilitou a vida de muita gente, aproximando os produtos das pessoas. >
em casa
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de tudo um pouco
_Início da Concorrência
A loja foi fundada a partir da necessidade que o próprio bairro apresentou na época. Na cidade só existiam armazéns que acabavam vendendo vários produtos, desde comida até agulhas de costura. fotos: felipe rosa
Compreendendo as necessidades que foram surgindo, Josephina incluiu novos itens em seu estabelecimento, passando a vender tecidos e brinquedos. “Era o progresso”, explica ela para definir o que acontecia na Curitiba dos anos 60. Empresas maiores começaram a se instalar para vender produtos diferenciados como brinquedos e com a chegada da concorrência, ela decidiu retirar esse produto do estoque. A clientela foi aumentando e surgiu a necessidade do crédito. Depois de dois anos com a loja aberta, Josephina foi procurar a Associação Comercial do Paraná, que forneceu as fichas para as compras a prazo. Em 2011 fez 50 anos que a comerciante do Rebouças se associou à ACP, decisão que considerou de grande importância para orientar suas atividades. “É o nosso sindicato”, observa ela num enfoque bastante pessoal. Dificuldades fazem parte da vida, ainda mais quando o negócio já dura tantos anos. O momento econômico mais desesperador foi durante o governo Sarney, quando o então presidente anunciou a tablita. Josephina estava em férias na praia, como descreve, e foi obrigada a retornar voando para Curitiba, diante da necessidade de recalcular todas as dívidas dos clientes e remarcar o preço dos produtos. Teve sorte porque para os clientes a dívida havia diminuído, mas grande parte concordava em pagar o valor real, ou seja, o que deviam antes.
Josephina Arriola: aos 82 anos e em dia com as tendências do mercado
_clientela fiel “Começou com as mães e agora já chegaram as netas”, narra com ar de felicidade a comerciante que conseguiu fidelizar a clientela e conservá-la ao longo da existência da loja. Muitas aparecem somente para conversar, como membros da família. Josephina atribui esse feito a seu interesse pelas novidades, estar sempre em dia com as tendências da moda e, especialmente, a idade e os desejos das clientes. Admite, também, que com o passar do tempo o comércio do bairro foi crescendo, porém, voltado ao público masculino, com lojas de automóveis e motos, seguindo uma linha contrária à sua. Além da boa administração, para ela o funcionário é uma peça fundamental da loja. “Nenhuma funcionária ficou aqui por menos de 10 anos”, resume. A lojista
sempre escolheu as candidatas mais jovens, às quais ensinava as normas do bom atendimento, a seu ver, o segredo de qualquer negócio. Em 2010, tomou a decisão de passar a loja para uma de suas herdeiras, Maria das Graças, hoje no comando da Confecções Santa Terezinha. A filha, que desde muito cedo se interessou pela loja, topou o desafio de administrar o empreendimento. “Para continuar o que foi plantado”, diz. Nesse momento, depois de uma reforma que modernizou a antiga casa de madeira, a loja passa por uma fase de mudanças, tendo informatizado o sistema de fichas. Como sempre fez, a Santa Terezinha buscou se adaptar às novas tendências com o objetivo de permanecer por muitos anos, se possível mais 50, fazendo da comunidade sua razão de ser.
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fotos:gabriel Rosa
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Especialista fala de varejo Tendências do comércio varejista e novas formas de relacionamento com os consumidores, além das perspectivas para o desempenho do setor nos próximos anos, foram alguns dos temas abordados por Júlia Monteiro, especialista em análise de empresas de varejo, consumo e shoppings centers, em palestra promovida pela Universidade Livre do Comércio (ULC), no dia 15 de março passado, no auditório da Associação Comercial do Paraná.
ACP apoiará evento de procuradores em Foz do Iguaçu O presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Edson José Ramon, recebeu a visita da presidente da Associação dos Procuradores do Estado do Paraná (Apep), Isabela Martins Ramos, acompanhada do vice-presidente Norberto Castilho e da procuradora Ieda Bonilha, diretora de eventos da instituição. Os dirigentes da Apep vieram comunicar a realização na cidade de Foz do Iguaçu, no mês de outubro vindouro, do 28º Congresso Nacional de Procuradores do Estado, no centro de convenções do Hotel Bourbon, com a participação de mais de 700 procuradores de todos os estados. A ACP será uma das entidades apoiadoras do congresso.
Debate público sobre transparência
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O Paraná realizou a 1ª Conferência Estadual Sobre Transparência Pública (Consocial), no último mês. No Paraná, a instituição é presidida pelo Secretário Estadual de Controle Externo, Mauro Munhoz. Com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), o evento selecionou 36 delegados que representarão o Estado na Conferência Nacional. A proposta da 1ª Consocial é abrir a discussão sobre os gastos públicos entre a sociedade civil. Segundo a conselheira da ACP e também delegada, Malu Gomes, a participação da sociedade civil não deve acontecer somente no momento da Conferência, mas no dia a dia. Essa é a oportunidade da população participar da fiscalização do poder público, atuando de maneira organizada.
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Agência de Internacionalização
Selo “Gás+Seguro Premiado”
O presidente Edson José Ramon, da ACP, prestigiou o lançamento da Agência de Internacionalização do Paraná em evento presidido pelo governador Beto Richa, no Palácio Iguaçu. A iniciativa da criação da agência é do secretário Ricardo Barros, da Indústria, Comércio e Relações com o Mercosul, com a finalidade de criar um ambiente favorável para negócios no PR, mediante a reunião de entidades ligadas ao comércio exterior. Referindo-se à iniciativa governamental, Ramon afirmou que a ACP atua no segmento mediante o Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais (Concex-RI), que mantém o programa “ACP das Nações” a fim de fomentar acordos de cooperação entre empresários paranaenses e estrangeiros. Segundo ele, a agência, da qual a ACP é integrante, “ampliará significativamente a atuação do Paraná e das empresas paranaenses no mercado internacional”. Participam da agência, cujo conselho será presidido pelo empresário Rui Lemes, vice-presidente da Fecomércio e com larga experiência na área, empresas e instituições privadas, pessoas físicas, além de órgãos estaduais e municipais. O governador Beto Richa explicou que a agência pretende mapear as potencialidades do Paraná, com vistas à inserção de seus produtos no mercado externo. Desde 2010 o Paraná recebeu R$ 9 bilhões em investimentos no setor produtivo e mais R$ 15 bilhões estão em negociação.
A Associação Nacional de Entidades Representativas de Revendedores de Gás Liquefeito e Petróleo (FERGAS) lançou em Curitiba, no mês de março, o projeto “Gás + Seguro Premiado”, que oferece aos consumidores de gás de botijão (GLP) um seguro de compra. O evento foi realizado em parceria com a Fecombustíveis, Agência Nacional do Petróleo, Gás Legal, Sinregás-PR e ACP. O seguro será uma garantia para o cliente em caso, por exemplo, do botijão explodir na residência. Durante trinta dias esse seguro ficará disponível no valor de R$ 3 mil. Para o presidente da FERGAS, Álvaro Chagas, esse é o primeiro passo para o consumidor entender quem é o bom revendedor e quem não é. A principal meta da iniciativa é diminuir a procura pelos postos ilegais de comercialização do gás. Além do seguro, o projeto prevê uma atração para o cliente. Junto com a apólice está uma raspadinha, que concederá um prêmio de R$ 1 mil para o consumidor. O número será sorteado no primeiro sábado de cada mês, posterior a compra do botijão, pela Loteria Federal. Os revendedores e entregadores também serão contemplados, cada um com o mesmo valor. Para participar é necessário se cadastrar no site (www.fergas.com.br).
Ramon vai cuidar dos assuntos estratégicos da CACB
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João Paulo Dornelles Cairoli, presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), comunicou ao presidente Edson José Ramon (ACP) que a vice-presidência exercida pelo líder classista paranaense passou também a englobar os assuntos estratégicos de interesse da entidade nacional. O presidente Edson José Ramon sublinhou que ambas as instituições empresariais têm como causas comuns a redução dos juros e spreads bancários, diminuição dos encargos trabalhistas e combate à corrupção no serviço público, entre outras. Disse, ainda, que a oportunidade será utilizada para dar visibilidade nacional às bandeiras de luta alçadas pela Associação Comercial do Paraná.
WAGNER BVS
gabriel Rosa
notícias
Secretaria Municipal de Trânsito detalhada
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Criada para substituir a Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran), a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) iniciou suas atividades no dia 16 de janeiro, com o desafio de gerir e fiscalizar a engenharia de tráfego da capital paranaense. No último mês, com o intuito de conhecer as atividades deste novo órgão e entender melhor seu funcionamento, a Associação Comercial do Paraná (ACP), por meio de seu projeto Centro Vivo, recebeu o secretário responsável pela pasta, Marcelo Araújo. O coordenador do projeto Centro Vivo e vicepresidente da Casa, Jean Michel Galiano, enfatizou a importância da visita de Araújo e afirmou o compromisso da entidade em colaborar com os trabalhos da nova secretaria. “Nossa intenção não é a crítica, mas, sim, a participação. Sabemos da missão desafiadora assumida pelo secretário e queremos ajudar a agregar valores ao projeto não só a curto, mas a médio e longo prazo”, disse ele. Já o presidente da entidade, Edson José Ramon, reiterou a importância da pasta junto ao comércio da cidade, lembrando que o trânsito, muito mais do que carros, envolve pedestres, transporte coletivo e estacionamentos. “São questões que mexem diretamente com o dia a dia de lojistas e consumidores”, enfatizou. Ainda segundo ele, “o encontro foi fruto de demanda da sociedade curitibana, que está ávida para conhecer as propostas da nova pasta”.
Diretor da BVS fala sobre proteção ao crédito O diretor comercial da Boa Vista Serviços, José Wagner Simpioni, esteve em fevereiro na ACP para conversar com a equipe comercial, de serviços e tecnologia da informação. O tema foi o potencial dos produtos de proteção ao crédito no Brasil e, particularmente, no Paraná. Para o gerente comercial da ACP, Esdras Marinzeck Leon, esse encontro foi importante para troca de informações e percepções do mercado de proteção ao crédito da região. Os bancos de dados de proteção ao crédito tem a função vital de reunir, organizar e analisar informações de pessoas físicas e jurídicas, com a finalidade de realizar negócios mais eficientes e seguros, afinal, quando os agentes econômicos não conseguem distinguir os bons dos maus pagadores, o resultado é a elevação da taxa de juros, a fim de suprir a inadimplência de alguns.
fotos: felipe Rosa
notícias
Câmaras Setoriais da ACP promovem leilão
Gazin Móveis fecha negócio com ACP
Foi lançado pela coordenação das Câmaras Setoriais um projeto de integração com os empresários. A partir de abril serão realizados leilões bumerangues, na última quintafeira do mês, em um restaurante de Santa Felicidade. A proposta do leilão é que o empresário leve um produto de sua empresa (ponta de estoque) para leiloar e em troca ganhará créditos para realizar seus lances. Também haverá um espaço de 10 segundos para apresentar a empresa. Poderão participar amigos e familiares convidados, que nesse caso levam algo do acervo particular (de R$ 50 a R$ 500). Segundo o coordenador das Câmaras Setoriais, Camilo Turmina, o objetivo do leilão é promover a confraternização, além de angariar fundos para os eventos das camâras, realizados na ACP. A arrecadação é destinada a pagar o jantar, 10% serão destinados a projetos beneficentes e 5% ficarão com o leiloeiro, indo o restante para o caixa. O primeiro evento está marcado para o dia 26 de abril, no restaurante Piemonte. Gabriel Rosa
A Gazin Móveis, sediada em Douradina, na região noroeste do Paraná, fechou contrato com a ACP para iniciar a utilização dos serviços de proteção ao crédito, o SCPC. O acordo será tanto para as consultas no momento da concessão do crédito, como a negativação dos clientes inadimplentes com o objetivo de recuperar esses créditos. A Gazin aparece entre as maiores e melhores empresas do país de acordo com pesquisa realizada pela Revista Exame. Também foi contemplada com diversos prêmios importantes, entre eles o de Melhor na Gestão de Pessoas, instituído pelo Valor Carreiras. O grupo possui no Brasil mais de 170 filiais espalhadas em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Acre e Amazonas além de quatro fábricas nas cidades de Douradina (PR), Vilhena (RO), Candelária (RS) e Feira de Santana (BA). Com 44 anos de história, tem grande solidez no mercado varejista e atacadista brasileiro, comercializando móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, utilidades domésticas, consórcios, seguros e serviços. Além das filiais, atualmente o grupo é formado por 14 centros de distribuição, quatro indústrias de colchões e estofados e 10 unidades de negócio.
ACP mantêm parceria com Sicoob/PR 32
O presidente da Associação Comercial do Paraná, Edson José Ramon, assinou um contrato que reafirma a parceria com o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil, no Paraná, no último mês. O acordo entre ACP e Sicoob/PR amplia o negócio entre as duas instituições. A partir desse contrato, o Sicoob/PR passa a oferecer taxas diferenciadas para capital de giro aos associados da ACP.
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conaje
brasil do futuro Líder Sul reuniu em Curitiba empreendedores da região Sul demonstrando que os jovens querem entender e participar do futuro do país
felipe rosa
Promovido em conjunto pela Confede-
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_ Grande representatividade dos jovens empresários do Brasil no evento
ração Nacional de Jovens Empresários (Conaje) e Conselho de Jovens Empresários (CJE) da Associação Comercial do Paraná, com patrocinadores nacionais e regionais, o Líder Sul, maior evento brasileiro de jovens empreendedores, abrangendo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, foi realizado no último dia 16 de março em Curitiba, no auditório do Museu Oscar Niemeyer, mais conhecido como Museu do Olho. Sob o lema “Do Brasil que temos, para o Brasil que queremos”, o encontro teve como conferencistas Ozires Silva, primeiro presidente da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) e membro da equipe que construiu “a martelo” o Bandeirante, primeiro avião fabricado no Brasil e Mário Gazin, presidente do Grupo Gazin, rede de varejo e atacado com cerca de 170 filiais em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Acre. Participaram também como debatedores os empresários Benyamin Fard (Biovita), Roberto Argenta (Calçados Beira Rio), e o executivo Yoshio Kawakami, presidente da Volvo Construction Equipment Latin America. Na abertura do evento, o presidente da ACP, Edson José Ramon ressaltou “a oportunidade dos jovens empresários de exercitar o diálogo em busca de novas oportunidades e se espelhar na experiência de vencedores como Ozires Silva e Mário Gazin, ilustres cidadãos que encheriam de orgulho qualquer país em que tivessem nascido”. O presidente do CJE, Monroe Olsen, também fez uma saudação aos participantes, lembrando o esforço feito para a realização do Líder Sul e Marduk Duarte, presidente da Conaje, agradeceu a presença de delegados de 20 estados da Federação, representando jovens empresários que querem contribuir para a construção “de um Brasil mais livre e justo”. >
conaje >
brasil do futuro
O grande entusiasta da aviação brasileira, Ozires Silva, que falou sobre expectativas de futuro lembrou que “no ocaso da vida, ainda não consegui ver o Brasil com o qual sempre sonhei e que ainda não é o que deveria ser”. Nesse aspecto conclamou os jovens empreendedores a enfrentar os desafios com a convicção “que a jornada será muito bonita e que os esforçados serão vitoriosos”. O engenheiro formado e, mais tarde, professor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), o mais importante centro formador de engenheiros do país lembrou que nos últimos 40 anos “mudanças essenciais ocorreram no mundo alterando nossa maneira de viver”, demonstrando que “no século XXI a aceleração do desenvolvimento será mais intensa, estimulando-nos a aproveitar o momento atual para construir o futuro”. Reconhecendo que assim como a globalização é uma realidade, Ozires citou o exemplo da China para enfatizar que “os desafios e oportunidades também serão globais”. A China vende seus produtos no Brasil, “mas os nossos produtos ainda não são vistos por lá e não podemos ficar fora desse cenário, da mesma forma que devemos desbravar outros mercados ainda fechados para nós”. Com visão realista, Ozires enunciou a tese geopolítica da união de forças dos governos e iniciativa privada para chamar a atenção do mundo para o potencial da América do Sul, lembrando a necessidade de revisão da desregulamentação excessiva a fim de aumentar o índice de participação de nossos empresários na competição sistêmica mundial, mais uma vez citando os exemplos da China e Coreia do Sul. Lembrando a participação na equipe que criou a Embraer e construiu o protótipo do Bandeirante, em São José dos Campos (SP), Ozires afirmou com voz embargada que, atualmente, aeronaves fabricadas pela antiga estatal privatizada por capitais nacionais, operam em tráfego comercial em mais de 90 países. Em contraponto, sublinhou que no Brasil de 2012 apenas 60 cidades são servidas pela aviação comercial. Nos Estados Unidos estão em operação 1,7 mil aviões fabricados pela Embraer, ao passo que no Brasil existem apenas 28. Ozires informou também que a Embraer não participa do projeto de compra de jatos supersônicos pelo Ministério da Aeronáutica. Ao concluir a alocução, aplaudido de pé, Ozires Silva sublinhou que as responsabilidades pessoais não devem ser transferidas para terceiros, receitando a necessidade de paixão para fazer e avançar: “É possível. Nós somos capazes. Com conhecimento e trabalho árduo chegaremos lá”. >
Gabriel Rosa
_Desafios e oportunidades globais
_ Roberto Argenta, dos Calçados Beira Rio
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brasil do futuro
Fotos: Gabriel Rosa
_Empresa não cresce sozinha Para Mário Gazin, presidente e fundador do Grupo Gazin, a décima terceira maior rede de varejo do País eleita a melhor empresa para trabalhar no Paraná pela organização Great Place to Work, a opinião de Ozires Silva tornou-se ação no conceito de Empresa 3.0 aplicado pelo grupo. “Esta é a tendência do mercado. A empresa hoje não cresce sozinha, ela desenvolve também os seus colaboradores por meio do incentivo ao intraempreendedorismo, não esquece a comunidade onde está inserida, cuida do meio ambiente por meio da gestão de seus resíduos e gera riqueza para o país”, complementou. O empresário destacou, ainda, a importância do colaborador empreendedor dentro das empresas. “Este profissional todo mundo quer em sua equipe. Ele sabe aonde quer chegar, pensa no negócio de maneira global, é líder e se preocupa com todos. É diferente do funcionário comprometido que traz resultados, mas que trabalha por si”, comentou. O empresário deu ainda algumas dicas para aquele que quer começar um negócio. “Empreendedor, seja persistente, comprometido e invista em sua empresa. Viva, respire as metas definidas e você chega lá”.
_Empresários abordam oportunidades
_no alto, Yoshio Kawakami, presidente da Volvo _ acima, Mário Gazin, presidente do grupo que leva seu nome
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a, ainda No ocaso da vi id r o Brasil não consegusevmepre com o qual e ainda não é sonhei e qu a ser. o que deveri Ozires Silva
O evento contou também com importantes executivos que participaram dos painéis sobre inovação, associativismo e sustentabilidade. Roberto Argenta, presidente da Calçados Beira Rio, trouxe sua experiência, lembrando que “o empreendedor de sucesso é um propulsor do desenvolvimento. Onde houver empreendedores arrojados e corajosos o município vai bem e cresce”, afirmou. Segundo o empresário, o Brasil precisa de novas lideranças para tocar o país e os jovens devem tomar a frente dessa tarefa. “É preciso incentivar aqueles que fazem e produzem. Os jovens são comprometidos, mas é fundamental ter consciência dos seus deveres sociais individuais colocando o trabalho em primeiro lugar, com o objetivo de ser o melhor no que faz”, revelou. Já Benyamin Parhtam Fard, diretor administrativo da Biovita Consultoria Ambiental ressaltou o grande mercado potencial de resíduos sólidos urbanos. Esses resíduos podem gerar energia se utilizada a tecnologia de incineração. “Hoje mais de 50% das cidades ainda utilizam os aterros sanitários como destino do lixo. Só que este tipo de recurso polui o meio ambiente, contamina pessoas e ainda, nos dias de hoje, não são suficientes para dar vazão a todos o resíduos produzidos pelas grandes cidades. O uso do lixo para gerar energia é um grande negócio já utilizado nos Estados Unidos e, em boa parte dos países da Europa”, acrescentou. A combustão do lixo gera vapor que pode movimentar indústrias e até cidades. É um processo limpo e controlado, podendo diminuir o volume de lixo orgânico em até 90%. O presidente da Volvo Construction Equipment Latin America, Yoshio Kawakami, baseou-se no tema principal do evento para desenvolver seu pensamento. “Queremos um país que respeite o cidadão, que eduque, desenvolva e empreenda. Os empresários e empreendedores precisam ser valorizados. Somos aliados do sistema, geramos empregos, riquezas e fazemos a máquina funcionar”, finalizou.
anĂşncio nota fiscal
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no meu bairro tem
Desenvolvimento
e Modernização Santa Felicidade , Cajuru e Região pretendem aumentar a união entre as entidades representativas e os líderes dos bairros Em abril, a Associação do Comércio e Indústria de Santa Felicidade (ACISF) completa 25 anos de fundação. Uma história que registra, além de muitas conquistas em benefício dos empresários, também um esforço inigualável para preservar as características do bairro, que ficou conhecido internacionalmente como uma pequena parte da Itália em Curitiba. Hoje, Santa Felicidade é um dos principais pólos turísticos e gastronômicos do Paraná, recebendo, em média, 240 mil turistas por ano. Sob o comando da empresária e jornalista Ana Lucia Leite Moro, a Associação é a porta voz, não apenas dos comerciários perante autoridades públicas e entidades civis, mas também de toda a comunidade. “Temos por finalidade buscar recursos municipais, estaduais e até federais, para atender as necessidades tanto de empresários quanto reivindicações do bairro como um todo”, explica. Ana Lucia lembra as conquistas recentes alcançadas a partir do esforço da ACISF e outras entidades que beneficiaram a região. Dentre elas, a manutenção e pintura de postes decorativos de iluminação na área central da Av. Manoel Ribas; nova parceria para manutenção do monumento Portal, o Natal em Santa, a revitalização da Av. Toaldo Túlio e a revitalização da Av. Fredolin Wolf, do Pilarzinho até Santa Felicidade. “Não podemos deixar de citar também outras vitórias da ACISF, como maior união entre as entidades representativas e líderes do bairro, bem como o comprometimento do setor público com as reivindicações da entidade”, afirma a presidente. >
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no meu bairro tem
_Comunicação Durante o ano de 2012, a Associação Empresarial do Cajuru e Região (AECAJ) pretende comunicar o quanto for possível. “Boa comunicação gera informação, formação, conscientização, ação concreta, constante e inteligente”, diz José Carlos de Oliveira, presidente da AECAJ. Desde o ano passado este tem sido o foco da Associação, como Jornal AECAJ, o site (aecaj. com.br) e a web rádio (radioplena.com.br) que, em março deste ano, começou a programação ao vivo. Segundo Oliveira, a parceria com a ACP é fundamental na soma de esforços. “Como partícipes de primeira hora do Conselho de Bairros do Comércio Vivo, sentimo-nos fortalecidos, posto que, se as dificuldades são comuns às demais associações, a soma de ideias e esforços para superá-las alargou os horizontes; os resultados começaram a aparecer, se não na velocidade desejada, seguramente com a consistência típica do que é construído com razão e cuidado”. Em julho, a AECAJ completa onze anos de existência, com ação legal e ética, conquistas e avanços. “Ainda temos muito trabalho pela frente”, afirma José Carlos de Oliveira, admitindo que, apesar dos problemas, a região tem evoluído e os índices nos mais diversos segmentos têm sido cada vez melhores.
fotos: divulgação
> desenvolvimento e modernização
_ Para José Carlos de Oliveira, comunicação é fundamental
_Planos para 2012 Em março foi realizada, em parceria com a Associação Comercial do Paraná (ACP), o primeiro Café da Manhã com os contadores da região de Santa Felicidade. O evento reuniu cerca de 20 contadores, na sede da instituição na Avenida Manoel Ribas, 5408, Casa dos Contos. O objetivo foi esclarecer para os contadores como funciona o sistema de nota fiscal eletrônica da ACP e o Certificado Digital. que é obrigatório. Outros importantes projetos que estão em andamento para 2012 são: Implantação do novo Museu da Imigração Italiana (Projeto Casteval e ACISF), Natal 2012, Ações na busca de novos associados e o jantar em comemoração aos 25 anos de ACISF.
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Barba, cabelo e bigode
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Quem apostava que a profissão de barbeiro estava extinta, se enganou. Não só está com força total como mostrou-se ser um excelente segmento de mercado, inclusive já prevendo novidades no setor. Meire Ferreira percebeu que os homens estavam cada vez mais vaidosos e ganhando espaço no ramo da estética. Por outro lado, não havia lugar para eles nos salões de beleza tradicionais, predominantemente femininos. Foi assim que, em 2007, a empresária inovou, montando um mix que une a antiga barbearia com modernos equipamentos e serviços. Assim nasceu a Barbearia Clube, montada aos moldes americanos e europeus que, hoje, tem um movimento médio de 1500 homens por mês. “A ideia é resgatar o serviço de barbeiro aos outros que o homem moderno faz, como podologia, manicure, depilação e limpeza de pele”, afirma Meire, que faz constantemente pesquisas de mercado e com seus clientes para se manter antenada às novidades. Atuante dentro de um público classe A e B, a empresária comenta que o investimento inicial foi na casa dos R$ 200 mil. Em dois anos, já tinha tido o retorno investido e resolveu ampliar, repaginar e trocar alguns equipamentos, gastando mais R$ 80 mil. “É preciso ser criterioso, conhecer o mercado e os fornecedores, tendo uma visão geral de onde está pisando para ter sucesso”, ensina Meire. Segundo a empresária, nenhum negócio hoje em dia gera muito lucro. É claro que existem boas margens, mas a disciplina, de acordo com ela, é fundamental. Por isso quem chegar à Barbearia Clube vai sempre encontrar Meire por lá, atendendo, fiscalizando e sempre atenta desde a higiene até o lixo, passando pela qualidade dos produtos e profissionais. “Nenhuma empresa anda sozinha. Para manter o nível e a qualidade, a presença do dono é essencial”, diz. >
divulgação
Sabe quando você tem aquele presente para dar mas não tem ideia do que seja? Tem gente que já pensou nisso por você!
_Meire Ferreira: a pioneira em somar barbeiro a outros serviços na Barbearia Clube
> barba, cabelo e bigode
_De pai para filho
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Uma arte. Assim muita gente define o ofício de barbeiro. Um trabalho lento, onde é preciso paixão e precisão, habilidade com as lâminas e capricho. Tudo isso é encontrado nos cinco profissionais que exercem esta função com maestria na Barbearia Clube, um ambiente aconchegante e familiar. Inicialmente, a empresa era para atingir os “enta”. Porém, Meire conta que o sucesso foi grande, e o pai trouxe o filho, que trouxe o avô, o tio, o padrinho... E acabou numa grande família. “A Heineken entrou como parceira e possibilitou fazermos a sala da frente, que é como uma sala da casa das pessoas, com televisão, sofá, geladeira e, é claro, cerveja!”, revela a empresária. Outros locais da casa também são igualmente aconchegantes. As cadeiras de barbeiro são todas originais das décadas de 20, 30, 40, 50 e 60. A comunicação que faz o marketing da casa é descontraída, que aguça a curiosidade dos clientes, pois demonstra o espírito da Barbearia que, no último ano, fez um espaço dedicado ao Dia de Rei, para noivos, aniversariantes, formandos ou apenas para um encontro entre amigos. Para o futuro, a empresária conta que tem planos já sendo estudados. “Fora do Brasil tem um movimento para o atendimento diretamente nas empresas”, comenta, já de olho neste novo nicho de mercado.
_Um pouco da história A profissão de barbeiro é muito antiga. Na Grécia, as imagens utópicas das divindades mitológicas assumiam um ideal de beleza e perfeição corporal, o que fez com que os homens quisessem se igualar a eles. Foi quando surgiram os primeiros salões de beleza e a profissão de barbeiro. Os homens pertencentes à nobreza e os guerreiros, apresentavam cabelos compridos, sustentados por faixas, correntes ou condecorações. Os adolescentes copiavam os penteados de Apolo e Arquimedes, enquanto os velhos e filósofos usavam cabelos longos e barbas densas, como símbolo de sabedoria. As barbas e bigodes eram cortados com lança, à imagem de uma sociedade de gladiadores. Os escravos, que não se distinguiam dos homens livres, apresentavam cabelos curtos e lisos, não se permitindo barbas nem bigodes. Nas antigas culturas, quem pegasse na barba ou cabelo de uma pessoa, era severamente punido, pois significava um atentado à honra e uma intromissão em sua psique. Assim, a profissão de barbeiro foi associada à manutenção da saúde física do indivíduo. Somente no século XX, a figura feminina foi permitida nas barbearias, tanto no exercício da profissão quanto como cliente.
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boa ideia
Sabor com Saúde Uma fatia de público que precisa de alimentação especial. Para atingir este público nasceu, em 2002, a Prato Light, uma empresa fundada por uma nutricionista especializada em alimentação para diabéticos. Porém, em 2009, as sócias Heloise Peratello e Cilene Ribeiro, pesquisadora em História da Alimentação e Nutricionista, respectivamente, assumiram a empresa e, desde então, ampliaram o cardápio e, hoje, atingem pessoas que necessitam de dietas especiais e diabéticos. “Além do nosso cardápio, também personalizamos os pratos, elaborando programas alimentares de acordo com as preferências do cliente ou objetivos pessoais”, afirma Heloise, apontando como os principais a perda de peso, reeducação alimentar ou melhoria de um quadro clínico. >
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divulgação
De alimentação para diabéticos a pratos balanceados para o dia a dia, uma empresa que descobriu um nicho original de mercado
_ As sócias-proprietárias da Prato Light, Heloise Peratello e Cilene Ribeiro
Higiene, qualidade e pontualidade são fundamentais.
A Prato Light ainda tem uma linha de kits especiais, que trazem combinações de pratos, sopas, lanches e sobremesas para vários dias de alimentação, como os kits de dietas sem lactose, kit rico em fibras, kit rico em cálcio (muito interessante para idosos com problemas de osteoporose), kit rico em ferro, entre outros. O outro público seria o de pessoas que não tem necessidades especiais de alimentação, mas que desejam ter uma vida mais saudável. “Em todos os casos, o maior destaque é para a praticidade. Os pratos são entregues congelados, utilizando uma técnica que mantém os nutrientes e o sabor dos alimentos, sendo necessário somente o descongelo em micro-ondas”, explica a sócia-proprietária. Para as empresárias, higiene, qualidade e pontualidade são fundamentais. Neste sentido, elas comentam que o treinamento dos funcionários é essencial, bem como as escolhas dos ingredientes, fornecedores, armazenamento e manipulação.
Os pratos são entregues congelados, utilizando uma técnica que mantém os nutrientes e o sabor dos alimentos, sendo necessário somente o descongelo em micro-ondas
_ Um dos deliciosos pratos: escalopes ao vinho
_Planos e Crescimento A cada dia aumenta o diagnóstico de pessoas com diabetes, intolerâncias alimentares e necessidades de cuidar da alimentação por problemas de saúde, este é um nicho de mercado que tende a aumentar. “A busca por refeições saudáveis é uma tendência, assim como a falta de tempo”, diz Heloise, garantindo que é possível ter uma dieta balanceada, muito saborosa e o melhor: sem ter que ir para o fogão. Prevendo um crescimento de 30% em 2012, a Prato Light, pretende deixar o gostinho da comida cada vez mais caseiro e, para isto, pretende investir em pesquisa e desenvolvimento. “Também queremos ampliar nossa linha de produtos, inserindo, por exemplo, papinhas infantis no cardápio”, adianta Heloise, frisando que também pretendem abrir um bistrô para que as pessoas possam se servir no próprio local de entrega das refeições. Para divulgar seu produto, as empresárias optaram por utilizar mídia impressa (panfletos, materiais gráficos e inserção de anúncio em revistas de delivery) como marketing, bem como deixar o site sempre atualizado, sendo um canal importante de informação e, inclusive, de encomenda on-line. “Também vamos começar a trabalhar de forma mais ativa com mídias sociais, como Facebook e Twitter”, avisam.
_Salmão com alcaparras
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fique por dentro
O empresário tem acesso às pequenas informações para a tomada de decisão
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A indústria automobilística deve registrar crescimento entre 4% e 5% nas vendas este ano. Esta é a expectativa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Considerando a forte e crescente influência desse setor, o Certocar – como foi batizada a solução da Boa Vista Serviços, voltada para esse segmento – proporciona ao cliente dados essenciais para sua tomada de decisão relacionadas à compra e venda de veículos. O gerente de seminovos da Slaviero, WillenHaus de Medeiros, diz que o Certocar é um produto pioneiro, que atende às necessidades das empresas que trabalham no segmento de veículos. “A Slaviero começou a utilizar o serviço da Certocar em fevereiro de 2012, pensando no fator credibilidade que os produtos da ACP e Boa Vista Serviços, oferecem, aliado ao baixo custo”. De acordo com Medeiros, a empresa não pode correr riscos e que o maior benefício é a economia. A Certocar conta com uma base de dados ampla, sólida e confiável, sendo assim, os veículos que recebem em troca estão garantidos quanto à procedência. “Os benefícios vão desde a garantia em recebermos um veículo desembaraçado, passa pela venda ao cliente final, que percebe essa vantagem, e termina em economia. Com a Certocar reduzimos em mais de 70 % os custos de consulta”, explica. A solução é especialmente voltada a empresas que negociam compra e venda de veículos, seguradoras, transportadoras, operadoras logísticas e de veículos, bem como empresas que contam com operações de crédito em geral. “Em nossa atividade, a consulta sobre a procedência, débitos, sinistros e restrições à venda é fundamental. Quem não tem uma ferramenta confiável não consegue ter sucesso, o risco é muito grande. Aí entra a Certocar, que com o aval da ACP, oferece para a rede de comercialização de veículos um produto completo e a preço justo”, conclui Medeiros. A Slaviero utiliza outros serviços da ACP como o registro de SCPC e cheque. “O serviço de consultas de SEPROC e SCPC promove uma maior segurança nas vendas a crédito e nos permite analisar a situação do cliente de maneira rápida e simplificada. A falta destes serviços promoveria um aumento em nossa inadimplência, resultando em prejuízos financeiros”.
divulgação
mais credibilidade nas negociações com baixo custo
produto Certocar é umatende pioneiro, que des das às necessida e trabalham empresas qu de veículos no segmento s de Medeiro da slaviero WillenHaus seminovos de e nt re ge
_Sem o risco da inadimplência Segundo o Banco Central, a taxa de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) para pessoa física continua em alta, tendo passado de 7,4% para 7,6%.O Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) é a única informação que existe no mercado de pessoa física inadimplente no comércio e prestadores de serviços de todo o país. A Associação Comercial do Paraná tem mais de 150 milhões de informações à disposição dos seus associados. Com o SCPC, antes de efetivar a venda, o empresário pode diminuir os riscos da inadimplência no seu estabelecimento. A Senff, empresa especializada em criar e administrar cartões de crédito e de fidelização utiliza, desde 2001, a Carta de Aviso. De acordo com o coordenador de cobrança da empresa, Alexsandro Lima, o envio da Carta de Aviso reforça as ações de cobrança. “Ela leva o cliente a entrar em contato com a Senff e negociar as suas dívidas, antes de ter o seu nome negativado”, explica. Com a Carta de Aviso, a empresa informa clientes inadimplentes sobre a inclusão de seus nomes no registro de devedores do SCPC. No momento que recebe a notificação, o consumidor é incentivado a quitar seus débitos para que seu nome não fique exposto no mercado, evitando que o seu acesso ao crédito seja bloqueado. “Se não utilizássemos esse serviço, a própria negativação perderia forças, uma vez que o cliente somente ficaria ao par da situação do seu crédito só quando fosse necessário utilizá-lo”, diz Lima. Além da Carta de Aviso, a Senff utiliza a Consulta ao SCPC, Negativação, Vídeo Cheque, Confira Fone e Confira RG.
serzegraf
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sucesso
paixão pelo vinho
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_João e Juarez Valduga: preservando a tradição familiar
divulgação
Na Casa Valduga, ao conhecimento e à tradição foram incorporados investimentos em modernas tecnologias e equipamentos
Criada em 1875 com a chegada da Família Valduga no Brasil, a Casa Valduga evoluiu com novos processos, mas não abriu mão da produção limitada em seus vinhedos próprios, localizados no Vale dos Vinhedos e na Encruzilhada do Sul (RS). Os vinhos da Casa Valduga recebem todos os cuidados para que sejam preservadas as características de cada variedade e, por isso, a vinícola dedica especial atenção à elaboração dos espumantes, sendo uma das primeiras vinícolas brasileiras a dominar e desenvolver o método champenoise de vinificação. Já os tintos de guarda amadurecem em barris de carvalho franceses e americanos e, no final do período, passam para a cave apropriada, adquirindo um fino bouquet. Os brancos, por sua vez, repousam em tanques de aço inox durante curto período, para que mantenham os seus aromas primários e possam ser consumidos ainda jovens. Tudo começou no final do século 19, com a chegada da Famiglia Valduga ao Brasil, vinda da cidade de Rovereto, na Itália. Em 1875 começaram o cultivo dos primeiros parreirais em meio ao Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul. Três gerações depois, os investimentos em qualidade e tecnologia cresceram e os prêmios multiplicaram-se pelo mundo. A marca, que leva o nome da família, transformou-se em símbolo de padrão de excelência. Hoje, a vinícola é comandada pelos irmãos Erielso, Juarez e João Valduga, que continuam a transmitir a paixão pelo vinho a seus descendentes. >
A Casa Valduga construiu o primeiro Complexo Enoturístico do Brasil e hoje é uma das maiores atrações do Vale dos Vinhedos, no município de Bento Gonçalves
sucesso PAIXÃO PELO VINHO
divulgação
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_acima adega Valduga, no vala dos vinhedos Rio Grande do Sul _abaixo, as parreirais da família Valduga, no Rio Grande do Sul
_ Novo Conceito Referência na elaboração dos espumantes ícones de seu terroir, e responsável por rótulos premiados como o 130 Anos, a Casa Valduga inova mais uma vez, apresentando um novo e inédito conceito no Brasil. Dentro da garrafa, a tradição e supremacia da vinícola. Fora da garrafa, rótulos que possuem uma nova forma de comunicação com o consumidor. “A partir de agora, além de sentir no paladar os diferentes padrões e as distinções entre as categorias de espumantes, os rótulos vão trazer novidades que representam o novo conceito desenvolvido pela Casa Valduga: oferecer conhecimento aliado aos mais refinados aromas e sabores do nosso terroir, para que os apreciadores sejam informados e se sintam mais seguros no ato da escolha”, comenta o neólogo João Valduga. Além de conter os meses de envelhecimento em cave – que conferem características distintas a cada espumante –, os novos rótulos também informam sobre o método pelo qual o vinho foi elaborado (exceção para o Reserva Moscatel, que leva um “M” no selo), indicação e safra, categoria do espumante (Reserva ou Gran Reserva) e tipo (Nature, Extra Brut, Brut e Demi-Sec). Mas a preocupação com o consumidor não termina por aí! “Para o consumidor que desejar obter ainda mais conhecimento sobre os espumantes, um QR Code inserido no contrarrótulo armazena todas as informações sobre o vinho”, revela João Valduga. Basta posicionar a câmera do celular em frente ao QR Code e, em um clique, será possível conhecer o processo detalhado de elaboração do espumante.
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na estante
_O que estou lendo? Estou lendo o livro O Menino do Pijama Listrado. A obra de John Boyne descreve a história de uma improvável e bonita amizade entre duas crianças de nove anos e como esta amizade torna melhor a adaptação de Bruno à nova vida, bem diferente daquela que estava acostumado em Berlim. Enquanto nazistas perseguiam judeus, Bruno e Samuel passavam tardes conversando. O livro é emocionante e muito bem escrito, vale para refletir sobre a importância das amizades no desenvolvimento social. O Menino do Pijama Listrado Autor: John Boyne Editora: Cia. das Letras
Michele Wormsbecker pedagoga do CMEI Vila Verde II, em Curitiba
Negociar é Preciso Criado na Wharton School of Business e baseado no programa de treinamento de executivos do professor G. Richard Shell, este livro ensina como atingir os objetivos da negociação. O autor mostra o estilo exclusivo de comunicação para cada pessoa se tornar um negociador mais confiante, explorando a psicologia e os padrões ocultos que regem toda situação de negociação com base em seis pontos-chave do poder de influência emocional.
Empresas Feitas para Vencer Mostra como transformar o bom em ótimo e como transformar uma boa organização numa organização que gera excelentes resultados sustentáveis. O autor, Jim Collins, trata, essencialmente, dos princípios atemporais do processo de transição de boa empresa para grande empresa. A obra é baseada em uma pesquisa com empresas norte-americananas, mostrando quais são os fatores que criam organizações duradouras de qualquer tipo.
know-how As oito competências que separam os que fazem acontecer dos que não fazem é a base deste livro de Ram Charan, que amplia a capacidade de alcançar um bom desempenho, em benefício não apenas de suas carreiras, mas também de suas empresas e da economia. As ideias apresentadas fornecem a base para fazer a coisa certa e tomar sempre as melhores decisões, ajudando a desenvolver a rara habilidade de fazer excelentes avaliações.
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gastronomia
noix hermano Contra Filé com Batata Roesti (mini batata suíça) e Provoleta ao Chimichurri
O outono está chegando e, com ele, as temperaturas mais frias, que pedem pratos mais quentes e cheios de sabor. O Restaurante Vila Roti abre seu cardápio e ensina uma das receitas mais pedidas da estação. Bom apetite!
por Vila Roti Restaurante preparo fácil rende 1 porção
_A Carne Tempere a carne com sal e pimenta. Grelhe o contra filé em uma frigideira bem quente com os 15 ml de óleo de milho, uma vez de cada lado, sem mexer muito na carne. O ponto correto é mal passado; se desejar o filé mais passado, grelhe com a frigideira tampada ou coloque em forno quente por alguns minutos, até atingir o ponto desejado.
_A batata
_ingredientes
Rale a batata, crua, em ralo médio. Misture com o parmesão ralado. Coloque em uma frigideira de teflon pequena. Faça uma camada de batata com parmesão e deixe até dourar, vire a preparação até ficar dourada dos dois lados.
_A provoleta 180g de contra filé
Grelhe a fatia de provolone em uma frigideira de teflon, bem quente, até dourar, dos dois lados.
15ml (1 colher de sopa)
_O Molho
(de preferência um filé alto) de óleo de milho
180g de batata ralada 20g de parmesão ralado 20ml de azeite de oliva 2g de chimichurri
(mistura de ervas secas, muito tradicional na Argentina e no Uruguai, pode ser comprado pronto), que também pode ser substituído por cheiro verde
Misture o chimichurri ao azeite de oliva. Tempere com um pouco de sal. Deixe pegar gosto o maior tempo possível. Essa mistura pode ficar pronta em maior quantidade e deve ser mantida em pote fechado e limpo por até um ano. Quanto mais tempo, melhor.
_Modo de Servir Sirva o contra filé grelhado com a batata roesti ao lado, coberta pela provoleta e regue tudo com o chimichurri.
20 g de queijo provolone Sal e pimenta do reino a gosto
_harmonização Com qualquer vinho tinto, especialmente os mais encorpados. Da carta da casa, a sugestão é o Montes Alpha Syrah, com 91 pontos para Robert Parker. Também vai muito bem com cervejas, como a Way American Pale Ale ou a Bodebrown Wee Heavy.
Serviço
Restaurante Vila Roti _tel: 41 3352 0226 www.vilaroti.com.br
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crônica
A gente
se acostuma Marina Colassanti
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão. A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
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A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto. A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado. A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.
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