Revista do Comercio ACP 2012-06

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TESTE O SEU PERFIL DE RISCO EMPREENDEDOR

BRASIL TEM IMPOSTOS E ENCARGOS MAIS ALTOS DO MUNDO

TURISMO

R E V I S TA D A A S S O C I A Ç Ã O C O M E R C I A L D O PA R A N Á

COMPORTAMENTO DO DÓLAR DEIXA O SEGMENTO EM SUSPENSE

2012 N. 162

DESINDUSTRIALIZAÇÃO

JUNHO

COMPORTAMENTO


Seu evento merece o maior e o melhor.

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PALAVRA DO PRESIDENTE

Uma das principais conquistas das instituições da classe empresarial foi a formação de entidades representativas que permitiram o fortalecimento dos setores produtivos e econômicos, propiciando a defesa e a difusão dos princípios da economia de mercado e da livre iniciativa. Sem favor nenhum, o sistema associativista que a Associação Comercial do Paraná representa e do qual faz parte, exatamente por não depender da liberação de recursos públicos ou receitas compulsórias, é a instância que, por suas características, melhor cumpre a função de reivindicar diante das autoridades constituídas, o rigoroso controle dos gastos públicos e gestão eficaz no atendimento dos reclamos da sociedade. Dessa forma, o nosso sistema representativo das categorias produtivas, como legítimo porta-voz dos segmentos da produção de riqueza e renda, fortalecido ao longo dos anos por sua atuação cada vez mais coerente, conta hoje com a solidariedade de seus associados e o respeito das instituições dos meios políticoinstitucionais. Em consequência, cresce ainda mais a responsabilidade do sistema, tendo em vista a repercussão com que pode e deve alçar publicamente as bandeiras para a construção do Brasil que queremos. Com essa visão preferencial, líderes experientes e provados em sua capacidade empreendedora estão à frente das entidades que representam os interesses do empresariado em geral, atuando em conjunto para contribuir na formação de um ambiente socioeconômico pujante, do tamanho do Brasil. Cabe ao sistema, portanto, continuar trabalhando para dar maior visibilidade pública e política a seus componentes, na medida em que permanece firme na histórica posição de vanguarda nos embates em prol da construção de uma sociedade livre e democrática.

Edson José Ramon Presidente da Associação Comercial do Paraná

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Presidente Edson José Ramon Diretoria Sinval Zaidane Lobato Machado - 1° Vice-Presidente José Eduardo de Moraes Sarmento - 2° Vice-Presidente Antônio Miguel Espolador Neto - 3° Vice-Presidente Oriovisto Guimarães - 4° Vice-Presidente Odone Fortes Martins - 5° Vice-Presidente Dalton Zeni Rispoli - 6° Vice-Presidente – 1° secretário João Edison Alves Camargo e Gomes - 7° Vice-Presidente – 2° secretário Edda Deiss de Mello e Silva - 8° Vice-Presidente – 3° secretário Airton Hack - 9° Vice-Presidente - 1° tesoureiro Marcelo Bernardi Andrade - 10° Vice-Presidente – 2° tesoureiro Marco Antonio Peixoto - 11° Vice-Presidente Jean Michel Patrick Tumeu Galiano - 12° Vice-Presidente Ernani Lopes Buchmann - 13° Vice-Presidente Camilo Turmina - 14° Vice-Presidente Luís Antônio Sebben - 15° Vice-Presidente Gláucio Geara - 16° Vice-Presidente Walter Roque Martello - 17° Vice-Presidente Monroe Olsen 18º - Vice-Presidente Jaime Sunye Neto - 19° Vice-Presidente Jorge Carvalho de Oliveira Júnior - 20°Vice-Presidente Benedito Kubrusly Júnior - 21° Vice-Presidente Déborah Regina Wolski Dzierwa - 22° Vice-Presidente Kazuco Akamine Ferraz - 23° Vice-Presidente Carlos Eduardo Guimarães - 24° Vice-Presidente Conselho Superior Coordenador: Jorge Nacli Neto (Ex-Presidentes) Werner Egon Schrappe (1990/1992) Eduardo Guy de Manuel (1994/1996) Ardisson Naim Akel (1996/1998) Jonel Chede (1998/2000) Marcos Domakoski (2000/2004) Cláudio Gomes Slaviero (2004/2006) Virgílio Moreira Filho (2006/2008) Avani Tortato Slomp Rodrigues (2008/2010) Sócio Benemérito Rui Barreto Conselheiros Abdo Dib Abagge, Áureo Simões, Belmiro Valverde Jobim Castor, Beatriz Sera, Carlos Antônio Gusso, Edmundo Kosters, Fernando Antônio Miranda, Jaime Canet Júnior, Jefferson Nogarolli, João Carlos Ribeiro, João Elisio Ferraz de Campos, Joel Malucelli, Jonel Chede Filho, Leonardo Petrelli Neto, Luis Celso Branco, Luis Alberto de Paula Cesar, Norman de Paula Arruda Filho, Omar Camargo Filho, Omar Rachid Fatuch, Paulo Cruz Pimentel, Paulo Mourão, Pedro Joanir Zonta, Roberto Demeterco, Roberto Fregonese, Rogério Mainardes, Ruy Senff, Sergio Tadeu Monteiro de Almeida e Wilson Ferro Delara Conselho Deliberativo Coordenador: Estefano Ulandowski André Kompatscher, Arnaldo Miró Rebello, Carlos Eduardo do Nascimento, Claudio Roth, Dionisio Wosniak, , Eduardo Cristiano Lobo Aichinger, Evaldo Kosters, Gabriel Veiga Ribeiro, Hamilton Pinheiro Franck, Henrique Domakoski, Hélio Ballaroti Júnior, Henrique Lenz Cesar, Izabel Kugler Mendes, Jacques Rigler, José Carlos Infante Bonato, José Eliseu Galva, José Maria Mauad Abujamra, Ludovico Szygalski Junior, Marino Garofani, Maurício Frischmann, Márcia Cardoso, Naim Akel Neto, Niazy Ramos Filho, Paulo Roberto Brunel Rodrigues, Renato Cezar Scarante, Miguel Zattar Filho, Nelson Mozart Weigang Júnior, Teichum Hiramatsu e Walmor Weiss Conselho Fiscal Coordenador: Oclândio José Sprenger Titular: Ciro Serenato Suplentes: Irene Gobetti Vissoni, Gilberto Deggerone e Wilma Kurth Heussinger Conselho EDITORIAL Coordenador: Pedro Chagas Neto Osvaldo Nascimento, Bernadete Zagonel, Luiz Teixeira de Oliveira Jr., Rogério Mainardes, Jean Michel Galiano, Anderson de Souza e Airton Hack

A Revista do Comércio é uma publicação da Associação Comercial do Paraná - ACP. Rua XV de Novembro, 621 80020-310 Curitiba PR 41 3320 2929 Fax 41 3320 2535.

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_jornalista responsável:Ana Costa MTB 3478/13/59 _colaboração: Karina Magolbo MTB 4207/17/47 _assesssoria de imprensa: Pedro Chagas Neto,Ivan Schmidt,Giorgia Gschwendtner e Leandro D. Filus _projeto gráfico e diagramação: Ideale Design, ideale@idealedesign.com.br _comercialização: Saltori Assessoria Comercial 41 3016-9094, vicente@saltori.com.br _ tiragem: 8 mil exemplares _impressão: Serzegraf _Assessoria de Imprensa da Associação Comercial do Paraná - ACP secretária: Darcília Tirapelli 41 3320 2559 acpimprensa@acp.org.br. Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Associação Comercial do Paraná - ACP.


anĂşncio


índice

capa

boa ideia

08 PARA ONDE IR?

42 Negócio de mãe

O segmento de turismo aquece com a chegada das férias de julho.

imagens meramente ilustrativas

vitrine

44 Planejamento

fotos: divulgação

Ambientes pequenos projetados com harmonia e praticidade para solteiro.

46 Você é

14 Arte Urbana

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é a solução

comportamento

comércio vivo

Empreendedorismo na vida de quem acabou de dar à luz.

O graffiti visto sob outro prisma.

AGENDA sucesso COMÉRCIO INDICADORES ACP EM CASA

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empreendedor?

Faça o teste e descubra o seu perfil de risco.

NOTÍCIAS NO MEU BAIRRO TEM NA ESTANTE GASTRONOMIA crônica

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agenda ULC

Nas férias de julho, a Universidade Livre do Comércio não oferecerá cursos. Mas junho está aí! Aproveite para se inscrever, pois, para participar, não é necessário ser associado da Associação Comercial do Paraná. A ULC fica na própria ACP, à rua XV de Novembro, 621, 4º andar. Informações 41. 3 3 20 2 92 9 e 41. 3 3 20 2 9 9 0 ou sac@acp.org. b r e u l c @ a c p.o rg . b r

Comportamento do Consumidor 11 a 13 de junho, das 19h às 22h Quando, porquê, como e onde as pessoas escolhem comprar ou não um produto? Combinando elementos da psicologia, sociologia, economia e antropologia social, este curso compreende o processo de tomada de decisão do comprador, tanto individualmente quanto em grupo, sugerindo estratégias de marketing inteligentes e eficazes.

cursos de junho 11 a 13 Ciclo de Serviços das 19h00 às 22h00 11 a 13 Comportamento do Consumidor das 19h00 às 22h00 11 a 13 Básico de Exportação das 19h00 às 22h00 11 a 14 Gestão de Crédito Pessoa Jurídica das 19h00 às 22h00 11 a 15 MS Excel 2007 – Intermediário das 19h00 às 22h00 11 a 15 Vitrinismo e Visual de Loja das 19h00 às 22h00 16 e 17 Passivo Trabalhista das 19h00 às 22h00 18 a 21 Análise de Demonstrativos Financeiros das 19h00 às 22h00 18 a 21 Atenda o Cliente como Ele Quer Ser Atendido das 19h00 às 22h00 18 a 22 Técnicas Avançadas em Negociação das 19h00 às 22h00 25 a 28 Vendas – Atitudes e Técnicas dos Campeões das 19h00 às 22h00 25 a 29 Oratória: Como Falar em Público das 19h00 às 22h00

Vitrinismo e Visual de Loja 11 e 15 de junho, das 19h às 22h Não basta apenas ter bons produtos e preço justo. O visual da loja e a vitrine também são itens indispensáveis para aumentar as vendas, por isso, o comerciante precisa estar atento às novidades da arte do vitrinismo, potencializando seu caixa e atraindo mais consumidores.

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capa

Para onde ir? As fĂŠrias de julho estĂŁo chegando e, com elas, o segmento turĂ­stico esquenta as turbinas para a alta temporada de vendas de pacotes de viagem

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capa

Julho é tempo de frio e de crianças e adolescentes em casa, por conta das férias escolares. Uma das saídas mais utilizadas para aproveitar este tempo em família é organizar uma viagem com todos, o que faz o setor turístico aquecer bastante, considerando esta uma alta temporada do ano. Segundo o presidente em exercício do Sindetur – Sindicato das Agências de Turismo do Paraná – Paulo Cezar Pereira Gruber, tradicionalmente o mês de julho é importante para o turismo, tanto emissivo quanto receptivo. “Com o crescimento do poder aquisitivo do brasileiro, este ano mais pessoas poderão viajar, impulsionando o setor como um todo, desde passagens e hotelaria, até locação de veículos”, diz Gruber. As expectativas para o setor são boas, porém, segundo o presidente do Sindetur, a estabilização do dólar será imprescindível para o crescimento das vendas, principalmente de pacotes e viagens internacionais. “Se a moeda americana voltar para perto de R$ 1,85, os destinos mais procurados para as férias de julho serão no exterior. Caso isso não aconteça, o nordeste será a bola da vez”, afirma o presidente. Esta previsão é reiterada pela empresária Marcia Tramujas Karam Varela, diretora da Karamgatur Passagens e Turismo, apontando Orlando, o Mediterrâneo e Cancun como os campeões de vendas. Para ela, as viagens ao exterior e ao nordeste brasileiro são tão procuradas nesta época porque os viajantes, principalmente do sul do país, querem fugir do frio. “Ainda precisaremos aguardar o comportamento do dólar, pois é ele que determina a viagem de quem resolve de última hora”, afirma. De acordo com Gruber, que também é empresário do segmento de turismo, os pacotes previamente montados representam maior participação nas vendas, porém, os destinos do Brasil ficaram mais caros em proporção ao exterior, isso porque, segundo Marcia, a mão de obra brasileira é muito cara, o que é repassado aos preços finais. “O consumidor de turismo hoje pesquisa muito, mas aceita sugestões”, diz a diretora da Karamgatur. >

divulgação

tradicionalmente o mês de julho é importante para o turismo, tanto emissivo quanto para o receptivo

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capa para onde ir?

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On-Line O segmento de turismo, da forma tradicional como conhecemos, representado pelas agências, tem sofrido um forte ataque por parte das empresas on-line, bem como pela venda de passagens aéreas realizadas diretamente nos sites das companhias. Gruber comenta que, muito embora lícitas, ao comprar diretamente estes serviços pela internet, o cliente fica privado do elo de ligação entre ele e o prestador de serviço, fundamental diante de qualquer problema que possa surgir. “O papel do agente de viagem vai muito além de vender, pois ele tem a devida competência para resolver a questão, apresentando soluções para que a viagem dos sonhos não se torne um pesadelo”, diz o presidente do Sindetur. A questão é tão delicada que o Sindetur lançou, em 2011, a campanha “Viaje com Agente”, a fim de esclarecer ao passageiro as vantagens de ter ao seu lado um profissional conhecido, com muitos anos de prática e formas reais de contato. Pela evolução do comércio on-line, e com a velocidade da evolução da tecnologia, Gruber acredita que ainda há que se chegar a um ponto comum de mudança, unindo o atendimento a preços competitivos. “Quem se adequar vai crescer, e os demais infelizmente vão sucumbir”, prevê.

Ainda precisaremos aguardar o comportamento do dólar, pois é ele que determina a viagem de quem resolve de última hora

divulgação

marcia tramujas karam varela, diretora da karamgatur

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_ Marcia e Eliana Tramujas, diretoras da Karamgatur


divulgação

capa

Dicas para viagem com crianças É sempre divertido, mas cheio de preocupações. Quem viaja com crianças, o que é a maioria dos casos das saídas durante as férias de julho, sempre precisa ter alguns cuidados extras. Confira 10 dicas essenciais para sair bem na foto!

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Na hora de escolher o roteiro, não viaje para lugares com temperaturas muito baixas, evitando gripes e resfriados.

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Se optar por um hotel, verifique se ele oferece opções de lazer para as crianças. Veja também se será preciso adicionar camas ou berços no quarto reservado.

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Prefira hotéis que ficam localizados em pontos estratégicos, ou seja, próximos a farmácias e supermercados.

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Leve os brinquedos deles, preferencialmente os silenciosos como livros, bonecos, games ou lápis de cor para não atrapalhar outras pessoas durante a viagem. Se a viagem for longa, faça paradas para tomarem um lanche ou irem ao banheiro.

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Se for viajar de carro, não se esqueça da cadeirinha específica para cada idade da criança.

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Estabeleça um limite para os gastos e informe as crianças sobre isso.

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Monte uma necessaire com remédios, fraldas, mamadeiras, chupetas e outros objetos importantes de uso pessoal.

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Durante o trajeto, leve guloseimas como bolachas, barrinhas de cereais e frutas para saciar a fome.

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Aparelhos de música com fones são essenciais para as crianças de distraírem durante a viagem.

10 Reserve uma mala de mão com objetos e mudas de roupas extras, principalmente se estiver com crianças menores de dois anos.

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sucesso

Turismo ampliou negócios na capital paranaense

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Washington Cesar Takeuchi

a rede hoteleira deville acompanhou o crescimento de curitiba apostando no desenvolvimento Curitiba tornou-se, nos últimos anos, um ponto turístico de atração nacional e internacional. Os negócios e eventos movimentam a capital paranaense que está em pleno desenvolvimento e, cada vez mais, necessita da ampliação da infraestrutura, voltada a recepcionar a quantidade de pessoas que passam pela cidade todos os anos. Acompanhando sempre esse crescimento, a família Canet percebeu a carência do setor hoteleiro em Curitiba, tomando a decisão de investir neste mercado. Em 1974, Jayme Canet Junior e João Canet Neto, seu irmão, implantaram em Curitiba a Rede Deville. A partir deste fato, “o compromisso com a qualidade dos serviços prestados aos hóspedes, desde as instalações físicas, decoração dos ambientes, profissionalismo e competência dos colaboradores, bem como uma rigorosa atenção aos mínimos detalhes”, passaram a ser fundamentais na consolidação da marca, segundo Cícero Vilela, diretor de marketing e vendas da rede. Com a visibilidade no mercado alcançada, a rede expandiu o empreendimento. Para Vilela, a ampliação dos negócios aconteceu em duas fases. A primeira voltou-se ao interior do Paraná, levando em conta a consolidação do grupo e a experiência no agronegócio. “Assim, foram sendo construídas as unidades de Maringá, Cascavel e Guaíra”, diz ele. Na segunda fase, o foco foi direcionado para outras regiões do país, como São Paulo, Porto Alegre, Cuiabá e Salvador. A expansão planejada pela rede não vai parar, porque a marca Deville, nos próximos anos, deve instalar duas novas unidades em Campo Grande (MS) e Campinas (SP). Continuando a obra de ampliação do grupo que, em 1993, abriu o primeiro hotel cinco estrelas de aeroporto do Brasil, o Deville Guarulhos, atualmente franqueado da bandeira Marriott.


sucesso >

Washington Cesar Takeuchi

turismo na capital paranaense

Questionado sobre a situação do mercado hoteleiro no Brasil e as projeções futuras, tendo em vista a realização da Copa do Mundo, por exemplo, Vilela demonstrou otimismo. Principalmente em relação ao Paraná e Curitiba. “Sob o ponto de vista de negócios, a localização de Curitiba é estratégica, pela proximidade com São Paulo, Rio de Janeiro e estados do Sul, sem falar dos países como Argentina, Uruguai, Chile e Peru. O Paraná ainda oferece grandes oportunidades para investimentos, tanto no agronegócio, quanto em outros ramos como automobilístico, químico e petroquímico, tecnologia da informação e outros”, analisa o diretor. Apesar de Curitiba dispor de centros de eventos e, de grande parte dos visitantes virem à cidade para fazer negócios ou participar de eventos, ela ainda não é referência em termos do turismo voltado para o setor. Vilela considera que os números são favoráveis, mas “talvez esteja faltando uma divulgação mais intensa de Curitiba, destacando sua infra estrutura e diferenciais, de modo a auxiliar a captação de maior número de eventos de porte”.

divulgação

Turismo e negócios

parceria A respeito da parceria entre a Rede de Hotéis Deville e a Associação Comercial do Paraná (ACP), Cícero Vilela afirma que “A Rede de Hotéis Deville vem mantendo, ao longo dos anos, relacionamento positivo e produtivo com a ACP, tanto na capital, como nas cidades do interior do estado, nas quais temos unidades. A ACP tem sido nossa cliente em diversas oportunidades, realizando eventos e hospedando dirigentes e convidados quando necessário. De nossa parte, temos utilizado os serviços de informações creditícias oferecidos pela ACP, o que tem nos ajudado a minimizar riscos na concessão de crédito aos nossos clientes, tornando nossa operação mais segura e rentável. Acompanhamos também as iniciativas da ACP em Curitiba, mobilizando o poder público e a iniciativa privada, em torno da valorização e preservação do Centro da cidade, importante polo de comércio e prestação de serviços para a população, pela oferta de transporte público e proximidade dos endereços buscados pelos usuários. Tais iniciativas devem ser apoiadas e reconhecidas, pelo benefício que trazem a toda a comunidade que reside e trabalha na Região Metropolitana”.

Compromisso com a qualidade dos serviços prestados aos hóspedes cícero vilela diretor de marketing e vendas da rede deville

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comércio vivo

Arte urbana fotos: divulgação

Movimento e cor povoam a cidade, muitas vezes com graffitis de artistas que se expressam nos mais diversos lugares de Curitiba

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_ Elisabeth Prosser, doutora em meio ambiente e desenvolvimento, mestre em educação e professora de história da arte

Uma arte que dialoga diretamente com as pessoas, pois é criada e pensada para estar nas ruas, não em museus ou espaços fechados. Isso é arte urbana. Em evidência nos últimos anos no Brasil, em função do surgimento de artistas que mexem com graffiti e da valorização dessa expressão, a arte urbana retoma o conceito original do espaço público comum, onde há interação, diálogo, convivência mútua entre a arte e as pessoas, o que dá legitimidade às cidades. Elisabeth Seraphim Prosser, doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento, mestre em Educação, especialista e professora em História da Arte, diz que estamos cercados de arte no ambiente urbano, mas não percebemos isso. “Ela está na arquitetura, no traçado urbano, no design de objetos e automóveis, nos outdoors e cartazes, nas capas de revistas nas bancas pelas quais passamos todos os dias. Como o graffiti ocorre em meio aos inúmeros estímulos visuais do meio urbano, frequentemente passamos por ele e não nos damos conta de que está ali uma obra de arte de primeira”, ressalta. Segundo Elisabeth, para conhecer melhor esse universo, é preciso olhá-lo com mais atenção, se deixar embriagar pelas cores, pelos traços, pelas expressões muitas vezes distorcidas dos personagens, tentando ler o seu sentido. “A arte urbana feita por adolescentes e jovens pode ser considerada um grito, um ‘olhe-me, ouça-me, estou aqui e proponho mudanças’”, frisa. >


comércio vivo >

arte urbana

_ mídia alternativa As paredes da cidade são uma mídia alternativa para a manifestação do pensamento, das inquietações e das angústias de uma grande parte da população de uma cidade: seus adolescentes e jovens. Ao mesmo tempo, elas servem de espaço para a sociabilidade, o humor e para a construção de relações entre eles, explica a especialista. Para ela, ao invés de simplesmente ignorar esta forma de arte, considerando-a indesejável por inserir ainda mais estímulos visuais à paisagem urbana, deveríamos nos perguntar por que estes atores sociais “invadem” esse espaço, entendendo o que está por trás desta manifestação e o que a motiva. “A parede, a porta de garagem, os equipamentos urbanos tornam-se suportes da expressão de um segmento da sociedade que não se deixa ser ignorado”, diz Elisabeth, frisando que, na pichação e no graffiti não autorizado, é latente a questão da transgressão e da aventura de “pintar e correr”, desafiando a sorte e o sistema estabelecido, contra o qual se opõem. “No graffiti autorizado, há o exercício da arte e são construídas produções que surpreendem e encantam artistas, admiradores e críticos da arte”, completa.

_ Projeto da ACP Hoje são inúmeros os projetos, nas grandes cidades, de integração e apoio à arte do graffiti, e a Associação Comercial do Paraná (ACP), antenada com a cultura, também entra na onda com o Projeto Arte Urbana, cujo objetivo é criar uma galeria de arte a céu aberto, com artistas curitibanos que se sobressaem no graffiti. Segundo Iroclê Wykrota, consultora da ACP para o Centro Vivo e Comércio Vivo, o trabalho contribuirá com a restauração de fachadas públicas e privadas, danificadas em função das diversas formas de desgastes e do tempo. “O objetivo é coscientizar comerciantes e moradores curitibanos sobre a Arte Urbana e suas características, demonstrando os benefícios de manter as vias públicas conservadas, desde as calçadas até as fachadas, sem distinguir o que é público ou privado, pois a cidade é responsabilidade de todos”, diz Iroclê. As ruas São Francisco e Nestor de Castro são os lugares onde o projeto terá início. “Estas ruas se encontram em mau estado de conservação, abandonadas e com um grande movimento. Gostaríamos que esta ação servisse de exemplo para sua aplicação nos diversos bairros de Curitiba”, comenta Iroclê. Assim como nas galerias de arte, um tema foi escolhido para desenvolver com os artistas que se destacam no graffiti e a comunidade em seu entorno: Memórias de Curitiba. Iroclê explica que este será um dos primeiros temas, e o mais importante deles, pois será o ponto de início para despertar reflexão e conhecimento, sentimentos de pertencimento à comunidade, importância dos patrimônios públicos e a preservação da cidade.

O projeto será inscrito na Lei Rouanet para a área de incentivo à cultura e valorização do patrimônio público e privado. Por este motivo, será uma grande oportunidade para participação e contribuição de recursos.

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comércio

: Orgânicos opção de muitos O crescimento do consumo destes produtos é notório, e o Paraná é o estado com maior número de produtores de orgânicos no País

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fotos: divulgação

Apesar de ser mais caro – em alguns casos até 100% –, o consumo de produtos orgânicos tem expansão anual de 40% e, no Paraná, responde por 15 mil empregos diretos no campo, gerados pelos 5.600 produtores paranaenses que trabalham com esse segmento, todos produtores familiares. O número expressivo coloca o Paraná como o estado com maior número de produtores de orgânicos no País, porém, em volume, a liderança está com São Paulo, ressalta o engenheiro agrônomo Iniberto Hamerschmidt, coordenador estadual de holericultura convencional de orgânica no Emater – Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural. Desde 1996, quando o setor começou a ser acompanhado pelo Emater, a produção do estado passou 4,5 mil toneladas por ano para 139.866 toneladas. Dos 300 produtores que existiam na época, hoje 5.600 cultivam grãos, frutas, legumes e verduras, em 12.038 mil hectares. “A receita bruta anual com a venda de orgânicos é estimada em R$ 110 milhões”, completa Hamerschmidt. A produção de folhas, legumes e verduras está concentrada nas cidades da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), assim como a de plantas medicinais. Nas regiões sudoeste e oeste, também há produção de holerículas, soja e açúcar mascavo. >

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comércio >

orgânicos: opção de muitos

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fotos: divulgação

Por ser um produto mais caro, a comercialização de orgânicos não é em grande escala

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O empresário e produtor Aguilar de Agassis Siqueira da Silva produz orgânicos desde 1975, em Colombo, próximo à Estrada da Graciosa. “Minha produção é de alface lisa, alface crespa, alface americana, alface roxa, escarola, agrião, rúcula, rabanete, couveflor, brócolis, couve, cenoura, repolho, beterraba, salsa, cebolinha e outras verduras de época”, lista, comentando que a produção iniciou com o intuito de abastecer uma rede de lanchonetes que a família possuía na época. Segundo Silva, a maior dificuldade é combater as pragas sem usar produtos químicos, e seu grande diferencial é a irrigação. “Tentamos por algum tempo nos acostumar com o uso de produtos naturais como fumo, álcool e cal, entre outros, mas não deu certo”, lembra o empresário, frisando que, se a irrigação não for feita com água limpa, se torna um grande problema: “investi bastante neste ponto. São poucos os produtores que possuem a irrigação com poço artesiano como o nosso”, orgulha-se. Por ser um produto mais caro, a comercialização de orgânicos não é em grande escala. “Os produtos mais vendidos são as folhas. Os moradores da região são meus maiores consumidores, principalmente os que residem no Alphaville”, comenta Silva, dizendo que normalmente os clientes levam pouca quantidade, porém, compram mais vezes por semana, a fim de consumir produtos sempre fresquinhos. “A maior parte da produção atende estabelecimentos de nossa propriedade, como a Pousada Fazenda Ribeirão das Flores, e as Lanchonetes Jatinho e Aerosubs, ambas no Aeroporto Internacional Afonso Pena”, afirma.

_ Barreiras Atualmente, o maior problema enfrentado pelo agricultor que pretende se iniciar na produção de orgânicos é o período de transição para recuperação e limpeza do solo. Hamerschmidt relata que o processo pode exigir um prazo de um a três anos, dependendo da propriedade, gerando um queda na renda do produtor, o que vem a ser um grande problema adicional. O governo disponibiliza uma linha de financiamento através do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf) Agroecologia, mas, para conseguir um prazo maior de carência para iniciar o pagamento do financiamento, é necessário um bom projeto. Como alternativa, os interessados podem buscar ajuda no Emater, em um dos 140 escritórios distribuídos pelo Estado. “Lá os pequenos produtores interessados terão orientação gratuita sobre o que e como fazer para se adaptar a lei de produção de orgânicos, bem como de como conseguir a certificação”, instrui o engenheiro agrônomo, afinal, de acordo com a nova legislação de produtos orgânicos, o produtor precisa ser certificado para colocar os produtos no mercado. O custo anual para a certificação é de cerca de R$ 400 por ano para um grupo de 10 produtores. No Paraná, o Tecpar – Instituto de Tecnologia do Paraná – é um organismo certificador.


carta aviso


indicadores acp

Mais da metade dos inadimplentes planejam pagar as contas Desemprego, doenças e excesso de gastos estão entre as causas do atraso no pagamento das contas

foto: FELIPE ROSA

A área de atendimento ao consumidor da Associação Comercial do Paraná (ACP) realizou 876 entrevistas com consumidores que procuraram a instituição durante o mês de maio, com a finalidade de verificar suas restrições de crédito. Do número total de entrevistados, 37,4% (328 pessoas) estavam com o crédito barrado no comércio e 30% (264) haviam recebido carta do estabelecimento comercial informando que seu nome seria incluído no SCPC. Para 104 pessoas (11,8%), a motivação da consulta era saber se o nome constava do SCPC, mesmo com o débito pago, enquanto 26 consulentes (2,9%) relataram o roubo e uso indevido de seus documentos por terceiros.

As causas da inadimplência dos consumidores, cuja idade varia entre 21 a 60 anos, com distribuição equilibrada entre homens (53%) e mulheres (47%), passam pela perda do emprego, empréstimo do nome, descontrole de gastos, queda da renda e doenças na família. No item emprego/desemprego a amostragem indica, no entanto, um dado contraditório para explicar a falta de pagamentos das dívidas, tendo em vista que 72% dos entrevistados revelaram estar empregados e apenas 19% confirmaram o desemprego. Carnês (293), cheques (236), cartões de loja (176), empréstimos (93), cartões de crédito (69) foram as formas de pagamento utilizadas pelos compradores que deixaram de saldar os débitos na primeira semana de maio. Muito embora 36% tenham mostrado interesse em pagar as contas, 38% pretendem renegociar com o credor e 10% pagar a dívida imediatamente. Entre os credores, segundo respostas dos inadimplentes, 42% tomaram a iniciativa de oferecer alguma vantagem para a quitação do débito, ao passo que 52% não demonstraram interesse em facilitar o pagamento. Pouco mais da metade dos inadimplentes (53%) pretende continuar comprando e 38% vão aguardar a melhoria das condições financeiras. A pesquisa foi coordenada por Simone Scuissatto, supervisora da área de serviços.

20 20 Desemprego é a principal causa da inadimplência


indicadores acp

Em levantamento encomendado pela ACP, lojistas apostam em aumento de 7% nas vendas deste ano

nem tudo são flores no dia dos Namorados. De acordo com pesquisa do Instituto Datacenso, contratada pela Associação Comercial do Paraná (ACP), os casais de hoje priorizam presentes utilitários, dando preferência para roupas, perfumes, joias e calçados, ao invés das tradicionais rosas vermelhas, que ocupam o 7° lugar no gosto dos entrevistados. Essa diversidade de preços e opções coloca o Dia dos Namorados no roteiro das datas mais importantes para o comércio. Segundo o Datacenso, mais da metade dos 200 comerciantes entrevistados acredita em aumento de 7% nas vendas em comparação com o mesmo período do ano passado. Vale destacar que em 2011 o balanço já registrou melhora de 6% em relação a 2010. O Instituto também ouviu 200 consumidores, 77% com idade entre 18 e 35 anos, que pretendem gastar 2% a mais que em 2011, saltando da média de R$ 137 para R$ 139,31 em gastos. Para isso, a grande maioria, terá que contar com o parcelamento no cartão de crédito. De acordo com os comerciantes, essa ainda é a principal forma de pagamento utilizada pelos clientes.

Uma das datas mais importantes do comércio, período bom para aquecer as vendas neste inverno.

foto: FELIPE ROSA

Pesquisa comprova importância do Dia dos Namorados no comércio

Comércio aguarda bons resultados com as vendas do dia dos namorados

_ Dia dos Namorados no Brasil A data foi inspirada no Dia de São Valentim (Valentine´s Day), que acontece nos Estados Unidos, no dia 14 de fevereiro. Em 1949, o publicitário João Dória, a pedido de uma loja de departamentos paulistana, adaptou o Dia dos Namorados para o Brasil, como uma forma de aquecer as vendas de junho. Representantes do comércio escolheram o dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio (santo português conhecido pela tradição de casamenteiro) para celebrar a data no país.

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Comércio vendeu em abril 2% a mais que em março

Gabriel Rosa

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Índice de inadimplência no comércio de Curitiba em queda pelo segundo mês consecutivo

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Sondagem realizada pelo Instituto Datacenso para a Associação Comercial do Paraná (ACP), após entrevistas com 200 comerciantes e número igual de consumidores nos dias 2 e 3 do mês de maio, demonstrou que em abril o volume de vendas do comércio foi 2% superior ao de março, crescendo na mesma proporção em relação ao mesmo período de 2011. Foram entrevistados proprietários de microempresas (77%), pequenas (19%), médias (4%) e grandes (2%). Os consumidores gastaram, em média, R$ 510 em compras, 6% a mais em comparação com o mês anterior. A renda familiar dos consumidores variou de R$ 1,4 mil a R$ 2,3 mil (40%), de R$ 2,3 mil a 4,5 mil (36%) e mais de R$ 4,5 mil (12%). O volume de vendas à vista, em abril, foi 21% maior que o de março, com 86% dos compradores preferindo a utilização do cartão de crédito. Segundo o economista Cláudio Shimoyama, consultor da ACP e coordenador da pesquisa, os fatores que contribuíram para a diminuição do índice de inadimplência no comércio curitibano foram queda da inflação, aumento real de 9% do salário mínimo em janeiro, corte dos juros e baixo desemprego. Os produtos preferidos pelos compradores foram roupas e acessórios (39%), calçados (23%), cosméticos (9%) e eletroeletrônicos (9%).

Saldo foi positivo para o comércio em abril

Dia das Mães O desempenho das vendas em relação ao Dia das Mães, segunda data mais importante no planejamento dos estabelecimentos comerciais, registrou o crescimento médio de 7,8%, em comparação com o mês anterior. A pesquisa ouviu 200 comerciantes entre os dias 14 e 15 de maio, com preferência para os ramos de vestuário, calçados, móveis, joias, eletroeletrônicos, telefones, entre outros. A expectativa da maioria dos comerciantes, segundo apurou o Instituto Datacenso, era vender 6% a mais em comparação com o mesmo período no ano passado, mas o crescimento chegou a 7,8%. Em 2011, o crescimento médio de vendas estimuladas pelo Dia das Mães foi de apenas 3%, em relação ao mesmo período em 2010.

A expectativa era vender 6% a mais em comparação ao mesmo período no ano passado


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Brasil precisa direcionar esforços para preservar a água disponível em seu território

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Um dos recursos naturais que atualmente despertam maior preocupação sobre a disponibilidade futura é a água. O assunto foi debatido no Bumerangue de Ideias do Conselho de Jovens Empresários (CJE), da Associação Comercial do Paraná (ACP), no mês de maio. O tema foi abordado pelo biólogo José Roberto Borghetti, mestre em ecologia aquática e nutrição de peixes pela Universidade de Washington (EUA) e também consultor nacional da FAO, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), para alimentação e agricultura. Ele discorreu sobre o Aquífero Guarani, uma das maiores reservas subterrâneas de água no mundo. Segundo Borghetti, hoje somente 2,5% de toda água existente é doce, estando as reservas localizadas em terras úmidas e nos pólos. Desse total, somente 0,08% está disponível para consumo, tornando a situação preocupante para as projeções futuras. A agricultura tem um desperdício de 50% do recurso em sua produção, alertou Borghetti, para quem “é preciso trabalhar melhor o uso dos recursos naturais”. Nesta perspectiva, o Aquífero Guarani é uma grande vantagem no cenário brasileiro. Só no Paraná, o aquífero está presente em 65% do território. “Infelizmente não há uma norma adequada e bem definida de quanta água se pode retirar”, diz Borghetti. Justamente pelo potencial econômico e industrial do país, é necessário que mudanças aconteçam na mentalidade das autoridades e investimentos maciços sejam realizados no setor. Presente em nove estados e nos quatro países do Cone Sul, o aquífero é importante para diversas áreas como agroindústria, turismo e consumo em geral. A grande dificuldade da exploração, além da falta de legislação, está na demorada reposição da água encontrada e extraída. Por ser proveniente de rochas existentes no subsolo há bilhões de anos, a renovação do recurso retirado demora a ser reposto pela natureza.

foto: felipe rosa

Produção agrícola desperdiça 50% da água utilizada

Borghetti apresentou as potencialidades do Aquífero Guarani

Futuro A população aumenta, mas a água disponível permanece estável, quando não diminui, apontando ainda mais para o risco de acabarmos sem esse recurso vital. Grande parte dessa preocupação é em decorrência do consumo a qualquer custo e da exposição do recurso à poluição. Para Borghetti, uma solução viável seria um acordo entre o governo e as pequenas e médias empresas sobre o uso correto da água. “As grandes empresas já fazem isso, porque o reuso é benéfico para a própria empresa”, comentou, referindo-se ao tratamento diferenciado da preservação da água. Outra alternativa visualizada seria remunerar os produtores pela proteção do recurso disponível em sua propriedade. Atualmente, algumas tentativas de captar a água por meios diferenciados têm surgido, porém, a um custo ainda elevado, o que intensifica a necessidade de buscar o equilíbrio entre economia, produção e ecologia, visando conservar e preservar a natureza.


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ACP recebe embaixadores da União Europeia Em almoço oferecido pelo Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais (Concex–RI), representantes destacaram a relação comercial e sanguínea com o Paraná

A passagem de embaixadores da União Europeia pelo Paraná, entre os dias 12 e 15 de maio, também teve escala na Associação Comercial do Paraná (ACP). Cerca de 20 representantes do bloco, incluindo Croácia (futura integrante da UE), foram recebidos em almoço promovido pelo Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais (Concex-RI). A portuguesa Ana Paula Zacarias, embaixadora chefe da União Europeia no Brasil, destacou a importância do encontro com o meio empresarial e lembrou que a UE, atualmente com 27 países, possui excelente relação diplomática e comercial com

o Brasil. “A União Europeia é a maior importadora de bens agrícolas brasileiros e o nosso investimento no Brasil é maior do que em países como Índia e China”, informa. Segundo a representante do grupo, a crise nos países europeus não compromete as relações comerciais e o euro continua estável, aumentando a confiança do bloco. Ana, que já foi cônsul de Portugal no Paraná, se mostrou surpresa com o crescimento do estado nos últimos 15 anos e, durante o pronunciamento, destacou três pontos fundamentais para o desenvolvimento econômico de uma nação: consolidação fiscal, políticas estruturais e promoção de investimento sem divulgação do crédito.

foto: felipe rosa

Delegação da União Europeia visita ACP

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em casa

Certidões negativas têm duração de 120 dias

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a Associação Comercial do Paraná (ACP) comemorou, em ato que contou com a presença do secretário estadual da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, e do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, a formalização das instruções normativas baixadas pelo Estado e município, determinando a ampliação do prazo de validade para 120 dias, das certidões negativas de débitos fiscais emitidas pelas duas esferas governamentais. Na oportunidade, Edson José Ramon, presidente da ACP, homenageou o secretário e o prefeito entregando-lhes placas alusivas à iniciativa, que considerou “um grande passo na desburocratização do serviço público, tão necessária e reclamada pelos empresários não somente do Paraná, mas de todo o país”. O secretário Luiz Carlos Hauly assinou a Norma de Procedimento Fiscal editada pela Receita Estadual e o prefeito Luciano Ducci o decreto nº 670/2012, dispondo sobre a ampliação do prazo de validade das certidões negativas em ambas as instâncias. Solicitação nesse sentido havia sido encaminhada pela ACP ao governo do Estado e à Prefeitura de Curitiba. “O pronto atendimento ao nosso pleito, que trará benefícios para milhares de empresários na capital e no interior, dá visibilidade ao diálogo e interação existentes hoje entre empresários e agentes públicos”, assegurou Ramon. Hauly relembrou sua participação como parlamentar em eventos liderados pela ACP, tais como a luta pela manutenção da unidade do território paranaense e os royalties pela produção de energia elétrica, enfatizando “a nova luta que nasce nessa Casa, qual seja a campanha nacional que reivindica a ampliação dos limites do mar territorial paranaense, para que o Estado seja recompensado devidamente pela produção de petróleo em sua costa”. Segundo o secretário da Fazenda, a campanha será lançada na próxima semana pelo Movimento Pró-Paraná. Na conclusão do evento, o prefeito Luciano Ducci afirmou que a ampliação do prazo das negativas de débitos fiscais para 120 dias “é uma conquista da Associação Comercial do Paraná, cuja mobilização nos levou a entender a importância da medida”. Para dar um vislumbre do alcance da mesma, Ducci revelou que em 2011 a municipalidade emitiu 150 mil certidões negativas e, cerca de 50 mil até o final do mês anterior. Com a ampliação do prazo, os ganhos não serão apenas de empresários ou pessoas físicas, “mas também e, principalmente, na economia e desburocratização no atendimento aos munícipes”, afirmou.

fotos: felipe rosa

Hauly e Ducci formalizam norma, que atende reivindicação da ACP

O secretário da Fazenda Luiz Carlos Hauly esteve na ACP

ACP homenageia governador Beto Richa O presidente Edson José Ramon entregou ao governador Beto Richa uma placa em agradecimento à iniciativa da ampliação do prazo de validade das certidões negativas, de 60 para 120 dias, emitidas pela Receita Estadual. A ACP foi portadora de antiga reivindicação da classe empresarial que agora passa a contar com um período maior de duração do respectivo documento, indispensável nas negociações de financiamentos junto às instituições de crédito. ACP reconhece medida governamental



em casa

Dados confirmam fenômeno da desindustrialização no Brasil Altas taxas de juros e carga tributária elevada acentuam desmotivação do setor

Pesquisas recentes e medidas sazonais do governo pois se deparam no Brasil com os impostos e encargos federal trazem à tona o fenômeno da desindustrialização. Segundo sociais mais altos do planeta. Oliveira, que também é o IBGE, a produção industrial recuou cerca de 3% no primeiro triprodutor de cosméticos, lembra que em 1994 as indúsmestre de 2012, cravando o sétimo resultado negativo em compatrias representavam 30% do PIB, enquanto hoje, giram ração com os meses anteriores. em torno dos 15%. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Outra questão fundamental é conSocioeconômicos (Dieese) caracteriza a desindustrialisiderar que os países industrializazação como uma situação na qual tanto o emprego indos acompanham, nas últimas três dustrial como o valor adicionado da indústria se redudécadas, a expansão progressiva do zem como proporção do emprego total e do PIB, respecsetor de serviços, o que exige mão de tivamente. Países ricos como Estados Unidos, Alemaobra com alto grau de especialização nha, Inglaterra e Japão, com renda per capita superior a – um dos maiores problemas sociais US$ 30 mil ao ano, também sofreram o processo, mas o do país. Além disso, outros fatores alto padrão de vida dessas nações, fruto do extenso pecontribuem para a desindustrialiríodo de industrialização no passado, apresenta oscilazação, caso da excessiva valorização ção decorrente da própria dinâmica de suas economias, cambial, dos problemas de infra esnão acarretando no empobrecimento da população. trutura, além das altas taxas de juros Com uma queda contínua, o Brasil não completaria e carga tributária elevada. seu ciclo industrial, tendo um processo de desaceleração O presidente da Associação CoJorge Carvalho Oliveira Jr precoce, com o crescimento de novos setores, principalmercial do Paraná (ACP), Edson José mente na área de serviços. No médio prazo, enfrentaríamos cresRamon, ressalta que a instituição foi uma das primeiras centes déficits em conta corrente e reduções na geração e qualidade a se manifestar contra os juros bancários, destacando dos empregos. que o problema não está apenas no Sistema Especial de No Brasil, a renda per capita anual se aproxima dos US$ 9.455 Liquidação e de Custódia, o famoso Selic. e a indústria possui um caráter de transformação, agregando uma Ainda assim segundo Oliveira, é necessário reformar parcela pequena, 15,5%, ao produto nacional, numa participação outros setores, para que indústria não apresente queda que já foi de 27,2%. no faturamento, como indica a pesquisa da Federação A entrada facilitada de produtos importados, limitando a comdas Indústrias do Paraná (FIEP), comprovando baixa petitividade na exportação e no próprio mercado interno, está ende 0,7% no primeiro trimestre de 2012. “Nossa política tre as principais queixas do setor. Um levantamento da Comissão de crédito, por exemplo, é inviável. Um cartão de créde Defesa da Indústria Brasileira (CDIB), divulgado no ano passadito cobra por atraso até 14,5% de juros ao mês, ou seja, do, comprova o fechamento de várias indústrias na última década, uma dívida de R$ 1.000,00 em janeiro pode chegar a R$ pressionadas pelo avanço das importações chinesas. 3.911,00 em doze meses. Enquanto isso, a Constituição Para o vice-presidente da ACP, Jorge Carvalho Oliveira Jr., muidetermina que os juros por atraso não devam ultrapastos empresários são obrigados a buscar alternativas fora do país, sar 1% ao mês”, conclui.

Muitos empresários são obrigados a buscar alternativas fora do país, pois se deparam no Brasil com os impostos e encargos sociais mais altos do planeta.

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Plano Brasil Maior Em agosto de 2011 a presidente da República, Dilma Rousseff, lançou o plano Brasil Maior, visando uma nova política industrial, tecnológica e de comércio exterior no país. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a previsão era desonerar cerca de R$ 25 bilhões em tributos em um período de dois anos. A concorrência internacional levou o plano a reduzir para zero a alíquota de 20% para o INSS de alguns setores sensíveis ao câmbio, tendo como contrapartida uma contribuição sobre o faturamento, com alíquota a partir de 1,5% de acordo com o setor. Em abril deste ano, o plano ganhou um novo fôlego e novos ramos da indústria, totalizando 15, obtiveram a desoneração da folha de pagamento, beneficiando a mão de obra intensiva presente nos setores de móveis, plásticos, têxtil, autopeças, material elétrico, ônibus, naval e aéreo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também destacou as indústrias de TI, call center, couro e calçados, que já estão trocando a contribuição patronal (20% do INSS) pela contribuição de 1,5% ou 2,5% sobre o faturamento bruto. Apesar das medidas positivas, especialistas e representantes do setor industrial cobram a adoção de políticas definitivas e impactantes a ponto de solucionar os problemas enfrentados pelo setor. O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (fiep), Edson Campagnolo, se mostrou animado com o pacote, mas chamou a atenção para algumas reformas fundamentais. “É preciso enfrentar as mudanças estruturantes necessárias e fazer reformas definitivas, como a tributária, fiscal, trabalhista e previdenciária. Só assim a indústria brasileira será verdadeiramente competitiva”, declarou. Os números, aparentemente expressivos, do plano Brasil Maior, também foram minimizados por especialistas. Estudos econômicos mostram que o corte de impostos para os 15 setores equivale a um dia de receita do governo e que a injeção de R$ 45 bilhões no BNDES, principal fonte de crédito para investimentos de longo prazo no país, foi a medida de maior impacto na economia.

fotos: Jorge Junior

em casa

Jorge Carvalho Oliveira Jr, empresário e vice-presidente da ACP

Edson Campagnolo, presidente da Fiep

Paraná em melhores condições O levantamento do IBGE minimiza os efeitos da desindustrialização no estado. No âmbito nacional, o Paraná registrou o maior aumento na produção em março, 9,8% a mais que em fevereiro. No primeiro trimestre de 2012, o estado foi o terceiro que mais cresceu, com melhora de 7,4%, contraponto à média nacional, com queda de 0,5% em março e 3,0% no trimestre. Para o presidente da Fiep, Edson Campagnolo, a atração de novos investimentos para o Estado deve manter a atividade industrial elevada neste ano e em 2013. “Temos várias plantas industriais se instalando no Paraná até o ano que vem, o que deve manter os bons indicadores de nossa indústria”, afirmou. Entre os empreendimentos, Campagnolo destaca a instalação das unidades da Potencial Biodiesel, na Lapa, da Sumitomo (pneus), em Fazenda Rio Grande, da Caterpillar (máquinas agrícolas), em Campo Largo, e da Paccar (caminhões), em Ponta Grossa, além do investimento bilionário da Klabin (papel e celulose) em Ortigueira.

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foto: Felipe Rosa

Presidente da ACP destaca bandeiras da entidade no programa PR Empreendedor Edson Ramon defendeu a redução dos juros e spreads bancários e salário regional compatível.

Ramon enfatizou bandeiras da ACP

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A edição de maio do programa PR Empreendedor, pela TV Sinal (canal da Assembleia Legislativa do Paraná), dedicada à Associação Comercial do Paraná (ACP), contou com a presença do presidente da instituição, Edson José Ramon. Durante cerca de 30 minutos, Ramon expôs algumas bandeiras da Casa e comentou assuntos de interesse nacional, como os spreads bancários – diferença entre os custos de captação de recursos pelos bancos e a taxa cobrada dos consumidores – além do excesso de juros no país. “A ACP foi uma das primeiras instituições a levantar a questão dos juros. Muito se fala da Selic, mas os spreads bancários continuam abusivos. Para lucrar, os bancos somam até os índices de inadimplência em cima do valor praticado”, comenta. A independência política da ACP foi ressaltada por Ramon. O presidente destacou que a instituição possui receita própria e não se vale de vínculos governamentais, podendo exigir os direitos do setor

produtivo de forma integral. Uma das últimas ações da Casa foi questionar o aumento do salário mínimo regional em 5% acima da taxa de inflação, valor que reflete na competitividade do Paraná. Vale lembrar que o estado possui a maior remuneração básica do país. Para Ramon, algumas questões como redução da carga tributária e desburocratização dos serviços devem ser revistas, melhorando as condições do empresariado e trazendo um aumento real dos salários. Por fim, o presidente comentou a cartilha “O Brasil que queremos”, desenvolvida pela entidade em parceria com a Ordem de Advogados do Brasil (OAB-PR) e cobrou competitividade e representatividade do Paraná no governo. “Temos que melhorar as estradas, o Porto de Paranaguá e aumentar o mar territorial do Paraná para ganhar mais no pré-sal, lembrando que temos fortes representantes no ministério e no Senado. Hoje, nosso estado é um dos que mais dá ao Brasil e um dos que menos recebe”, destacou Ramon.



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CNJ reconhece credibilidade da Justiça do Paraná Corregedor-geral expõe conquistas e dificuldades enfrentadas no Judiciário estadual Natural da cidade de Castro (PR), Noeval de Quadros é formado em Direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Na década de 80 iniciou suas atividades como juiz. Passou a ocupar o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), em 2005, e, cinco anos depois, assumiu a corregedoria da Justiça do Paraná. No fim do ano passado tomou posse da chefia da Corregedoria Geral. Alguns desafios do Judiciário são discutidos na entrevista concedida pelo desembargador Noeval de Quadros à Revista do Comércio.

r c Quais os principais problemas enfrentados pela Corregedoria Geral da Justiça?

Noeval de Quadros: Incumbe à Corregedoria opinar sobre o funcionamento de todos os serviços da Justiça, segundo norma regimental. Então, avolumam-se os problemas à medida que o Judiciário cresce de tamanho. E no Paraná, nos últimos anos, em face de uma política muito forte de expansão dos serviços, o número de varas, juízes e servidores tem crescido a olhos vistos. Por isso, a Corregedoria tem de aparelhar-se para que os serviços de atendimento ao usuário da Justiça fluam bem, com presteza e eficiência, em todos os níveis. Dentre os 91 tribunais brasileiros, já somos o 5º em porte. r c O recente noticiário sobre a atuação do CNJ teve alguma repercussão no Tribunal de Justiça do Paraná?

Noeval de Quadros: Não mudou absolutamente nada. A decisão do Superior Tribunal Federal (STF) de manter poderes concorrentes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com as corregedorias locais apenas confirmou o que já se fazia: todos os processos disciplinares, todas as reclamações contra juízes e desembargadores são processadas no tribunal local, mas com cópia de todas as decisões para exame do CNJ que poderá, em qualquer caso, avocar e julgar ele próprio a questão, se entender que o tribunal está sendo leniente. No caso do Paraná, nunca tivemos nenhum juiz punido pelo CNJ, porque a Corregedoria tem procurado exercer o seu papel com eficiência e investigar todas as denúncias, levando ao conhecimento do Órgão Especial, que aplica as penas que forem merecidas.

32 Corregedor-geral expôs desafios do Judiciário


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r c Devido à natureza do trabalho realizado pelo Judiciário, o senhor concorda que a estrutura do poder está aquém das demandas?

Noeval de Quadros: Sim, pela importância do serviço que o Judiciário presta, entendo que o Poder Judiciário poderia estar mais bem estruturado, pelo menos no que tange à Justiça Estadual. Reconheço que as Justiças Especializadas (Eleitoral, Federal e Trabalhista) recebem recursos da União e por isso não padecem dos males da falta de verba, que assola os tribunais estaduais. A publicação “Justiça em Números”, do CNJ, revelou que em 2010 o Paraná ficou em penúltimo lugar no ranking da despesa estadual x PIB, ou seja, foi dos que menos receberam do orçamento do Estado, em relação ao PIB: 0,44%, acima unicamente do Estado de São Paulo. Portanto, enquanto os órgãos governamentais e segmentos sociais não se convencerem de que é preciso investir mais no Judiciário, será utopia imaginar um serviço de melhor qualidade. Mesmo assim, o Paraná conseguiu, no ano de 2011, uma pequena melhora no seu orçamento e isto se refletiu positivamente: passamos de uma posição incômoda, na rabeira, para o 3º lugar em produtividade, entre os 27 tribunais estaduais, considerando apenas o ano de 2011, segundo divulgou o CNJ, no dia 10 de abril de 2012.

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c A seu ver, o número atual de desembargadores é suficiente?

Noeval de Quadros: Com o aumento da produtividade dos juízes em primeiro grau, isso está se refletindo no aumento do trabalho em 2º grau, ou seja, dos desembargadores, por isso que o Tribunal tem procurado dar melhor estrutura aos gabinetes (com mais auxiliares) e não afasta a hipótese de aumentar o número de desembargadores, se estudos verificarem essa necessidade. Por enquanto, nosso tribunal ainda é considerado um dos mais rápidos para levar os recursos a julgamento.

r c Quais os fatores que mais influem na lentidão do julgamento dos processos?

Noeval de Quadros: Muitos e variados são esses fatores. Não dá para dizer um ou outro. Cito a estrutura deficiente do Judiciário, a profusão de recursos previstos em lei e que muitas vezes impedem que o processo chegue ao final, o abuso na prática de protelar, a necessidade do trânsito em julgado para o cumprimento das decisões, a ausência de padronização de procedimentos e por aí afora. Estamos agora entrando na era do processo eletrônico e com os inúmeros recursos tecnológicos à disposição, a Corregedoria vai ter como controlar melhor o prazo de duração dos processos e tomar providências para localizar e acabar com os “gargalos” ou excessos.

r c Qual seria a quantidade racional de processos que cada juiz ou desembargador deveria receber anualmente?

Noeval de Quadros: Isso depende da natureza do processo que cada juiz ou desembargador recebe. Nos Juizados, o rito é informal e pode o número ser maior. Os de natureza criminal demandam audiência e são mais demorados. E assim por diante. Então, estamos agora fazendo um estudo para verificar, com base na média ponderada, qual a carga de trabalho que o juiz de determinada categoria suporta. A partir desse número, teríamos de criar nova vara. Por ora, prevalece o que diz o art. 217 do Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado: será criada nova vara sempre que o número de processos autuados por ano ultrapassar 400 (quatrocentos) feitos, não computadas as execuções, na vara cível, e de 200 (duzentos) na área criminal. Esse número, todavia, nunca foi obedecido, por falta de orçamento para criação de novas varas. Para se ter uma ideia, tivemos até 2010 varas da Fazenda Pública em Curitiba que tinham perto de 100 mil processos cada uma, em tramitação. Hoje, felizmente, foram criadas novas varas e o serviço está começando a desafogar. Mas em alguns lugares ainda está no limite do suportável.

r c No âmbito da Corregedoria Geral, qual a avaliação que o senhor faz do Judiciário paranaense? A sociedade está bem servida?

Noeval de Quadros: Não é bairrismo, não, mas eu agradeço a Deus todos os dias porque temos um Judiciário que realmente se destaca, pela qualidade dos seus julgados e pela expressiva produtividade. Ademais, em 2011 obtivemos o 3º lugar geral e o primeiro lugar entre os tribunais de médio e grande porte no quesito de produtividade. Isso é um fato significativo porque temos um número de juízes que ainda não é o ideal, mas comprova que nossos magistrados são probos, operosos e extremamente dedicados. Na parte disciplinar, os problemas existem, mas são em número infinitamente menor do que vemos proporcionalmente em outras unidades da Federação. Podemos dizer, sem medo de exagerar, que a população do Paraná tem motivos de sobra para se orgulhar do seu Judiciário, e para confiar nele.


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Sindilojas distribuirá produtos da Boa Vista em Ponta Grossa foto: felipe rosa

Convênio foi assinado na princesa dos campos, visando ofertar aos comerciantes dinamismo e confiabilidade

34 Sindilojas distribuirá produtos da Boa Vista Serviços em Ponta Grossa

Os presidentes Edson José Ramon e Antenor Alberti Guimarães, respectivamente da Associação Comercial do Paraná (ACP) e Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa (Sindilojas) assinaram no Hotel Barbur, em Ponta Grossa, convênio de cooperação entre as duas instituições, mediante o qual o Sindilojas assumiu oficialmente a condição de distribuidor dos produtos da Boa Vista Serviços no município. Equipes do Sindilojas e Boa Vista Serviços iniciaram a visitação aos estabelecimentos do comércio varejista, a fim de apresentar as vantagens de produtos consagrados no mercado nacional de informações creditícias, com destaque para o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), dentre outros. O presidente Edson José Ramon, da ACP, ressaltou a importância do convênio firmado com o Sindilojas, “instituição respeitada pela ampla gama de serviços prestados ao comércio varejista de Ponta Grossa”, enfatizando que “o apoio do Sindilojas nessa empreitada nos dá a certeza de pleno êxito”. Ramon assinalou que o SCPC “é um instrumento dinâmico e confiável de informações sobre concessão de crédito aos consumidores, fundamentado num banco de dados de base nacional”. O banco de dados operado pelo SCPC conta com o respaldo de 2,2 mil associações comerciais e empresariais de varejo em todo o Brasil, dispondo de 350 milhões de informações e atendimento a mais de sete milhões de consultas diárias, abrangendo 1,2 milhão de clientes diretos e indiretos. Para o presidente do Sindilojas, Antenor Alberti Guimarães, a assinatura do convênio com a ACP, “é relevante para as empresas do comércio varejista de Ponta Grossa, tendo em vista o acesso às informações de um banco de dados que conquistou a confiança do mercado nacional, pela superior qualidade de seus serviços”.


ceproc


foto: Felipe Rosa

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Presidente da CACB defende associativismo

Presidente da Câmara quer aproximação com ACP

ACP e Câmara avaliam crescimento consciente Para estreitar o diálogo entre o poder público e os interesses da indústria, do comércio e dos cidadãos, o Conselho Político da Associação Comercial do Paraná (ACP) se reuniu no mês de maio, com João Luiz Cordeiro (PSDB) atual presidente da Câmara Municipal de Curitiba. A conversa caminhou para um acerto entre ACP e Câmara, viabilizando a aproximação entre as entidades, a fim de exercitar a cidadania plena, por meio de constante participação da Casa nos temas discutidos pelos vereadores. O presidente da ACP, Edson José Ramon, enfatizou que o encontro foi principalmente uma troca de ideias para promover o debate dos subsídios necessários para o bem-estar da sociedade. Outros temas citados na reunião foram a instalação e reforma dos banheiros públicos e a reclamação dos comerciantes em relação às pichações.

fotos: Felipe Rosa

O engenheiro civil e empresário José Paulo Dornelles Cairoli, presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), esteve em Curitiba dia 17 de maio, quando proferiu palestra para diretores, associados e gestores da Associação Comercial do Paraná (ACP), a convite do presidente Edson José Ramon. Cairoli ressaltou o papel fundamental do associativismo no processo político e econômico, acima de tudo “na conquista do país ideal que ainda não temos, pois no nosso as minorias sempre pagaram a conta”. O líder empresarial lembrou que parte dessa culpa “é da sociedade que sempre se omitiu, assim como foram omissas as associações de classe”. Cairoli afirmou, ainda, que não vê necessidade de discutir sobre o partido que está no poder, “pois todos são iguais, embora o principal seja o Partido do Ministério da Fazenda”. Do seu ponto de vista, o “que importa é a sociedade ser mais ou menos participativa”. O presidente da CACB sublinhou a importância do projeto de conscientização para uma construção coletiva do fortalecimento da imagem das entidades de classe, que “precisam adquirir maior visibilidade pública e política”. Na saudação ao líder nacional da categoria, o presidente da ACP, Edson José Ramon, destacou as bandeiras históricas defendidas por ambas as instituições, tais como a desoneração da atividade produtiva pela redução dos tributos e a aprovação das reformas estruturais.

36 Cairoli defendeu fortalecimento das instituições empresariais

Associativismo prendeu a atenção dos participantes


foto: Felipe Rosa

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Ruijter fala sobre imigração holandesa

Dirigentes das cooperativas agroindustriais da região dos Campos Gerais (Batavo, Castrolanda e Capal), sediadas em Carambeí, Castro e Arapoti, integrantes da Fundação ABC, participaram no mês de abril, de evento promovido pelo Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais (Concex-RI), na Associação Comercial do Paraná (ACP). Estiveram presentes José Roberto Ricken, da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e o cônsul Robert Ruijter. Os líderes cooperativistas Gaspar João de Geus (Batavo), que representou o presidente Renato Greidanus, Eric Bosh (Capal) e Frans Borg (Castrolanda), discorreram sobre o pioneirismo e a fase contemporânea do cooperativismo, lembrando a criação da primeira cooperativa em Carambeí, para o incremento da produção de leite e a fabricação de manteiga e queijo. O diretor do Parque Histórico de Carambeí, Dick Carlos de Geus, salientou que “a pujança econômica do sistema cooperativista no Brasil, que fatura R$ 32 bilhões anuais, em média, começou em 1925, em Carambeí. E, ainda hoje, trabalhamos com o mesmo entusiasmo, pensando nas futuras gerações”.

foto: Felipe Rosa

Fundação ABC mostra avanços do cooperativismo

Primeira edição do Leilão Bumerangue tem resultado positivo

Leilão Bumerangue tem saldo positivo Promovido pelas Câmaras Setoriais da Associação Comercial do Paraná (ACP), o primeiro Leilão Bumerangue foi realizado no final de abril, no restaurante Piemonte Grill, em Santa Felicidade. Participaram do evento cerca de 100 pessoas, resultando um saldo positivo de R$5 mil em produtos arrematados. Segundo o coordenador do leilão, Camilo Turmina, a quantia será destinada para a promoção do próximo leilão, que pretende ajudar duas instituições beneficentes. Na última quinta-feira de cada mês será realizado o Leilão Bumerangue, que pretende contar com a presença dos associados e pessoas convidadas.

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divulgação

notícias

_DR. EDGARD KATZWINKEL JUNIOR

Curitiba terá evento sobre arbitragem A arbitragem como forma de resolver conflitos fora do âmbito do Poder Judiciário, nos últimos anos, tem crescido consideravelmente no país. Soluções rentáveis têm sido encontradas pelas partes, ao confiar o caso a um ou mais árbitros, tanto no prazo mais rápido com que conflitos são resolvidos e, acima de tudo, no fato de que não caberem recursos contra as decisões. >

Visando atingir um público-alvo composto por desembargadores, juízes, advogados e empresários, o Escritório Katzwinkel&Advogados Associados, especializado em direito empresarial e societário, vai promover no dia 14 de junho, em Curitiba, um evento sobre arbitragem, com a participação dos especialistas Pedro Batista Martins, João Bosco Lee e Edgard Katzwinkel Júnior. As conferências vão tratar dos principais temas referentes ao processo de arbitragem, discutindo, por exemplo, as vantagens da modalidade em relação aos processos tradicionais. Segundo Katzwinkel, “além de oferecer uma solução muito mais rápida, o fato das partes poderem escolher as pessoas que vão julgar o litígio permite que o conflito seja analisado por pessoas que realmente entendem da matéria objeto da discussão. Ou seja, o árbitro pode ser um profissional das mais variadas áreas”. O evento terá lugar nas dependências do Hotel Radisson, (Avenida Sete de Setembro, 5190), a partir das 8 horas, contando com o apoio do Instituto dos Advogados do Paraná (IAP) e em parceria com a Associação Comercial do Paraná (ACP), por intermédio da Câmara de Mediação e Arbitragem (Arbitac). As inscrições são gratuitas e informações adicionais podem ser encontradas no site www.ekj.adv.br ou pelo e-mail palestra@ekj.adv.br.

Ponto Ativo retomou as atividades na ACP Aulas de informática voltadas para terceira idade retomaram as atividades do Programa Ponto Ativo, da Associação Comercial do Paraná (ACP). No mês de maio, as pessoas cadastradas no projeto passaram a frequentar as aulas nas segundas e quartas-feiras, na ACP. Nesse ano, o Ponto Ativo disponibilizará apenas as aulas de informática em sua sede e está fechando parcerias para oferecer as outras atividades como alongamento e yoga, por exemplo, em espaços diferenciados. Os interessados devem entrar em contato pelo telefone 3320–2537, em horário comercial.

38 Programa voltado à terceira idade retomou o atendimento


serzegraf


no meu bairro tem

Praticar o ippuc

associativismo O objetivo das associações dos bairros Capão da Imbuia e Fazendinha é o mesmo, incluindo o trabalho para revitalização e buscando a participação da comunidade O ato formal ou informal de reunir um grupo de pessoas ou empresas com o mesmo interesse, representando e defendendo as ideias dos associados, é denominado como associativismo. E com ele os grupos de pessoas, ongs ou empresas ganham mais força para vencer barreiras, trabalhar em políticas públicas e conquistar mais espaço em qualquer nicho de atuação. O presidente da Associação dos Empresários do Capão da Imbuia (AECAPI), José Juvanci Silva, diz que a maior meta para 2012 é divulgar e praticar o associativismo. “Feito esse ponto, todos os demais virão naturalmente, pois não seremos mais um, e sim todos”, explica. Segundo Silva, a principal demanda local é ter uma entidade que congregue todos tendo em mente um só objetivo: o benefício de todos. “Cada um está fazendo sua lição de casa, no entanto, essa tática não funciona mais diante das características da sociedade de hoje. É necessário entender que, mesmo tendo boas ideias, fazer sozinho é sinônimo de isolamento. Grandes ideias não vão pra frente sem a participação da comunidade”, diz. Ainda de acordo com Silva, o bairro Capão da Imbuia está com cerca de 24 mil moradores e, destes, aproximadamente 2.900 são comerciantes locais, sendo a participação do setor de serviços em torno de 20%. >

40 _ No alto, imagens do bairro do fazendinha acima, o bairro do capão da imbuia


no meu bairro tem

> Praticar o Associativismo A quinta reunião itinerante do Comércio Vivo irá acontecer em junho, no Bairro Bigorrilho

“Com tantos comerciantes, ainda falta uma identidade ao bairro. Muitos dizem que o DETRAN fica no Tarumã, quando na verdade fica no Capão da Imbuia, o que também acontece com a Paraná Esporte - Universidade dos Esportes”, revela. Isso sem contar com o único Museu de História Natural da capital, que também fica no bairro e sequer recebe a visita do ônibus de turismo. Segundo Silva, a maior reivindicação da Associação é acesso ao bairro. “A parceria com a ACP traz segurança nas ações. Antes estávamos sozinhos e, hoje, nosso nome está vinculado ao da ACP, e isso é muito importante”, afirma o presidente. Ele comenta que, se por um lado a parceria com a ACP abre portas, por outro pede que tenham ética, trabalho e muita responsabilidade. “Estamos cientes desse caminho e temos certeza que cumpriremos nosso dever”, diz. Apesar de pequeno, a infraestrutura do Capão da Imbuia é boa, porém, as ruas precisam de mais atenção. “Durante anos vêm sendo feitos somente reparos, o que tem deixado o asfalto como uma colcha de retalhos. É hora de se fazer um trabalho mais duradouro”, prevê Silva. Para tanto, já está iniciada uma obra que faltava há muito tempo no bairro: uma passagem de nível na Linha Verde.

A meta divulgarpeara 2012 é a s s o c i a t i v p ra t i c a r o ismo jos

é juvan ci silva presid , en empres te da associa ç ários d o capã ão dos o da im buia

_Revitalização Já Osvaldo Anderson Vasconcelos, presidente da Associação Comercial do Fazendinha e Região, diz que muitas são as reivindicações do local, como segurança e infraestrutura, mas que, aos poucos, o bairro vai se estruturando. “Em março foi realizado um jantar para anunciar o início da revitalização das ruas Raul Pompeia e Carlos Klemtz, onde contamos com a presença de 106 lojistas representando 59 estabelecimentos comerciais da região. O Prefeito Luciano Ducci e Clever Ubiratan Teixeira de Almeida, presidente do IPPUC, prestigiaram o jantar”, conta Vasconcelos. Outro ponto importante, segundo o presidente, é criar uma identidade ao bairro. “Queremos criar um prato típico para o bairro Fazendinha, com feijão, lembrando os tropeiros que deram o nome ao bairro”, revela. Mais uma ideia pioneira é a primeira promoção do comércio local, que deverá acontecer em agosto, com a 1ª Liquida Fazendinha, que contará com a participação por adesão das lojas de confecções e calçados. As promoções para o Natal também já estão na pauta. “Vamos realizar a segunda Promoção Natal Iluminado, com instalações de mangueiras luminosas em 200 postes nas principais ruas da região, e a 9ª Mega Promoção Natal Premiado 2012, com a participação de 150 estabelecimentos comerciais da região e com sorteio de 10 prêmios, sendo o primeiro lugar um carro zero”, adianta.

Q u e re m prato típoisc criar um bairro Faz o para o feijão, lemendinha, com t ro p e i ro s b ra n d o o s nome ao bque deram o a i r ro osv

aldo an ders presid ente da on vasconce los, a co m e r cial do ssociação fazend inha e r egião

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boa ideia

Negócio de mãe Tendência da atualidade é transformar a maternidade em um momento empreendedor, para não sair do mercado de trabalho nem deixar a família de lado

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quem é mãe sabe que não é nada fácil conciliar a vida maternal com a carreira profissional. Com a chegada do novo membro da família, muitas mulheres acabam “abandonando” o trabalho para se dedicar exclusivamente ao filho. Mas, nem sempre esse é o melhor caminho, pois algumas delas acabam ficando fora do mercado por muito tempo e, quando decidem retomar suas atividades, já é tarde demais. Um movimento que existe nos EUA há tempos vem tomando forma aqui no Brasil. Chama-se “empreendedorismo materno”. É um conceito para mães que, preocupadas com seus filhos e com o bem-estar da família, estão se adaptando e criando uma forma de trabalhar dentro de casa. O perfil, na maioria das vezes, é de executivas bem-sucedidas que abriram mão de altos salários, após concluir que o mundo corporativo não está preparado para somar com a maternidade. Michelle Prazeres, mãe de Miguel, de 1 ano, doutoranda em Educação e mestre em Comunicação e Semiótica, criou o blog Empreendedorismo Materno, pois estava angustiada com as questões da volta ao trabalho. “Resolvi coletar e publicar histórias de mães, não só para me ajudar como para ajudar mulheres que estariam na mesma situação que eu, pensando em mudar, mas sem ter força ou coragem”, lembra Michelle. O público do blog é formado por seguidores de perfis diversos, mas a maioria é de mães empreendedoras e que desejam se inspirar nas histórias para – quem sabe um dia – empreender. “Eu edito o blog sozinha, mas tenho o apoio de muitas pessoas e instituições do universo materno, como o Clube das Mães, pais blogueiros, Espaço Nascente, Abraço Materno e a Sampa Sling”, diz a empreendedora. >


Não existe uma fórmula e cada história de empreendedorismo será singular, assim como a maternidade

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negócio de mãe

_ Michelle Prazeres, do blog Empreendedorismo Materno

_histórias

_contrate

A primeira história do blog foi de Priscila Castanho, da Abraço Materno. Uma história comovente, segundo Michelle, e que a inspirou em sua trajetória. “Priscila descobriu sua vocação depois da maternidade, num processo de autoconhecimento muito parecido com o que eu passei logo depois”, declara Michelle. Não existe uma fórmula e cada história de empreendedorismo será singular, assim como cada maternidade é única, explica Michelle. “Posso afirmar, com base nas histórias que tenho ouvido e na minha própria, que é ilusão achar que vamos trabalhar menos e nos dedicar mais aos filhos. Na verdade, trabalha-se muito. Às vezes mais do que antes, mas ganhamos a tão sonhada flexibilidade de horários, que nos permite ajustar melhor a vida às demandas dos pequenos, em especial quando são ainda bebês. Por isso, as mães podem esperar mais trabalho, mais flexibilidade, mas muito mais responsabilidade e a necessidade de correr atrás todo mês, por não ter nada ‘seguro’. A parte boa é que vem junto uma maior autonomia e a presença constante ao lado de nossos filhos”, reflete.

Criadora da campanha ‘Contrate uma mãe empreendedora’, nascida logo depois da articulação da rede de mães empreendedoras, Michelle pensou que este seria um caminho alternativo para ajudar esta nova mão de obra do mercado de trabalho. “Quando já tinha algumas mães cadastradas, quis incentivar as empresas e pessoas a contratarem estas mães, porque juntas podemos ser mais”. O design da campanha foi criado – é claro! – por uma mãe, a Thany Sanches, afinal, Michelle só contrata, sempre que possível, o serviço de mães autônomas e empreendedoras. “Acho que a campanha pode tornar esta uma iniciativa ainda mais ampla”, almeja. Para os próximos meses, ideia é expandir ainda mais a campanha, de modo a chegar a empresas que se interessem em apoiar a causa. “Acredito que quanto mais mães puderem trabalhar com flexibilidade para se dedicar a seus filhos, maior é a chance de termos pessoas amadas e felizes no mundo. E, como consequência direta, um mundo mais fraterno”, conclui Michelle.

As mães estão se adaptando e criando um ambiente de trabalho dentro de casa, para poderem ficar mais perto dos filhos


vitrine

Planejamento é a solução

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normalmente, a casa de uma pessoa diz muito a respeito dela, porém, certas características costumam ser mais comuns quando falamos de pessoas solteiras que moram sozinhas e optam por um imóvel pequeno, mas personalizado. Segundo dados do IBGE, as residências brasileiras com apenas um morador aumentaram de 8,6% para 12,1% nos últimos dez anos, fenômeno que ocorre principalmente nos grandes centros urbanos. Vários fatores explicam esse aumento, sendo um deles a verticalização das cidades, o que também fez com que os domicílios ficassem cada vez menores, favorecendo empresas que se dedicam a suprir as necessidades desse público no que diz respeito ao mobiliário. A consultora Graziella Oliveira, da Especialle Ambientes Planejados, loja especializada em móveis projetados, localizada em São José dos Pinhais (PR), explica que na hora de elaborar um projeto específico é essencial uma entrevista com o cliente, a fim de encontrar soluções para o dia a dia dele. “Como hoje temos várias opções de acessórios para cada ambiente, a média de custo é bem varia-

Exigente, público solteiro representa mais de 12% das residências brasileiras e preza pela organização, aproveitamento de espaço e funcionalidade do lar

da para cada perfil, mas geralmente fica em torno de R$ 8 mil a R$ 13 mil”, estima a consultora, frisando que, no caso dos solteiros, existe um pouco de falta de experiência na escolha dos móveis, pois eles preferem determinada peça por ela ficar visivelmente bonita, sem levar tanto em conta a praticidade. É neste momento que entra o atendimento personalizado, que tem condições de oferecer ao cliente opções que ajudam, com a palavra de ordem: praticidade. “Um eletrodoméstico que não pode faltar, por exemplo, é o microondas, assim como armários com lugares específicos para alimentos e utensílios”, diz Graziella, frisando que a máquina lava e seca gera aproveitamento de espaço, fazendo com que o restante do ambiente possa ser usado como despensa. Ela dá mais dicas: “muitas vezes, em função do espaço menor na sala de TV, ou até mesmo do espaço reservado para home office, o ideal é usar um sofá-cama, que além de sofá funciona bem como um dormitório para visita”, exemplifica, afirmando que todo o layout é desenvolvido de acordo com o gosto e as necessidades do cliente. >


vitrine >

planejamento é a solução

_ Homens x Mulheres O público-alvo para este nicho de mercado é composto de pessoas que estão indo morar sozinhas pela primeira vez, bem como estudantes que acabaram de conquistar sua independência financeira. Entre os ambientes mais solicitados para serem otimizados estão, de acordo com Graziella, a cozinha e a sala de televisão. “As pessoas se preocupam com a opinião de amigos e colegas sobre a escolha e o resultado final destes ambientes, que devem ser harmônicos, práticos e confortáveis”, comenta a consultora. Existem diferenças entre homens e mulheres que procuram uma empresa especializada para elaborar um projeto. Segundo a consultora, os homens costumam acatar com maior facilidade as ideias do profissional responsável, enquanto as mulheres se dedicam a pesquisar tendências. “O homem busca soluções práticas com acessórios funcionais, entretanto, não procura criar uma identidade tão forte. Diferentemente da mulher, que quer imprimir sua personalidade na decoração”, destaca. Além do conforto e personalização, a preocupação ao conceber projetos em espaços pequenos envolve a questão da funcionalidade. Algumas técnicas do design de interiores podem fazer verdadeiras mágicas para proporcionar a sensação de amplitude, explica Graziella. “O uso de tons pastéis e uma cor mais forte, com foco em um objeto, trazem maior atenção para a peça e deixam o ambiente mais iluminado”, sugere, frisando o uso de espelhos, que também funcionam, especialmente se colocados em fundos de corredores ou paredes contrárias. “Desenvolvemos soluções para criar harmonia em todos os ambientes, de acordo com o sonho de cada cliente”, finaliza.

_ dicas práticas Algumas regras valem para todos os ambientes pequenos. Veja algumas dadas pela consultora da Especialle Ambientes Planejados:

Ambientes pequenos _ Graziella Oliveira, consultora da Especialle Ambientes Planejados

Prefira as cores claras, nos tons pastéis que, com a utilização de outros acessórios, criam um resultado final melhor, criando sensação de amplitude ao espaço.

Móvel de família “Sua casa é seu espaço e nele sempre vai estar sua personalidade”. A melhor opção é tentar todas as maneiras para encontrar um espaço especial para essa peça.

Não deve ter Peças grandes, independente do lugar, que atrapalhem a circulação.

Criatividade ou praticidade? As duas palavras tem que caminhar juntas. Cada apartamento tem seu espaço a adaptar e cada cliente tem sua personalidade. Abusar é uma boa escolha, pois, no universo da decoração, não tem certo e errado, feio ou bonito, o importante é achar o ponto ideal.

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comportamento

Você é empreendedor? _ fases e coletivo Conhecidos como visionários, dotados de ideias realistas e inovadoras, os empreendedores naturalmente são capazes de enfrentar obstáculos

quem não quer ser mais um

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na multidão geralmente é chamado de empreendedor, que é aquele que deixa um rastro de motivação, criatividade e sucesso. E se engana quem pensa que um empreendedor pode ser achado somente dentro das grandes empresas; ele pode – e é – achado também dentro de casa, na comunidade, em uma organização não-governamental ou em qualquer lugar onde existam pessoas. José Dornelas, palestrante, consultor, autor de livros best-seller e professor nas principais escolas de negócios do Brasil afirma que o empreendedor precisa saber ser flexível e entender quando é o momento de mudar os rumos do negócio, antes que seja tarde demais. “Geralmente eles têm visão de longo prazo, uma busca incessante pela oportunidade e têm senso de liderança”, diz Dornelas a respeito do perfil destas pessoas. Porém, segundo o palestrante, nem sempre este tipo de perfil é uma característica de nascença. “Têm pessoas que já tem este perfil e outras que atentam para esta ação mais empreendedora ao longo da vida, e isso pode acontecer aos 30, 40 ou 50 anos, pelos motivos mais diversos”, explica.

Assim como existe o ciclo de vida de uma empresa, também existe diferença entre as fases do empreendedorismo. Dornelas frisa que quem está no início tem uma paixão, e forma uma equipe para tornar o seu sonho realidade. “Já quem tem a empresa empreende estratégias para o crescimento”, distingue, frisando que a mesma pessoa pode ter estas diferentes fases ao longo de sua trajetória empreendedora. Por outro lado, o consultor diz que tem profissionais que focam em uma das fases e se dão bem nela, não conseguindo abranger a próxima, sem que isso seja apontado como um defeito. Hoje em dia também se fala muito em “empreendedorismo coletivo”, que Dornelas define como sendo o oposto do “eu”: “é não ser o superhomem ou a mulher-maravilha, mas ter várias pessoas buscando um objetivo comum”, explica. Para o consultor, este é um conceito que também pode ser aplicado em qualquer tipo e tamanho de organização. Mas, afinal, os empreendedores estão sempre certos? A resposta é “não”. Eles cometem vários pecados, e Dornelas aponta como o maior – e mais comum – a falta de planejamento. “Ela é a principal causa da ansiedade, que é uma tecla que bato muito. Quem quer fazer tudo rápido, sem plano e respeitando cada passo, tem grandes chances de errar”, ensina Dornelas. >

_ José Dornelas: “a empresa não só precisa sobreviver, mas também ser incorporada ao projeto de vida do empreendedor”


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você é empreendedor?

_ qual o seu perfil de risco? Para saber a resposta desta pergunta, assinale qual a alternativa correta para cada uma das afirmações. concordo

não concordo

1. Eu prefiro montar um negócio que precise de mim apenas nos finais de semana ou trabalhar em tempo parcial, mantendo meu emprego como funcionário de outra empresa.

2. Estou disposto a cancelar o plano de saúde da família, as atividades de lazer e até penhorar minha casa própria para reservar dinheiro para o negócio.

3. Eu quero minha mulher/marido perto de mim e ambos deverão deixar o emprego atual para se dedicar ao negócio próprio.

4. Após pesquisar em vários bancos e não achar alternativas convidativas de acesso a recursos, pois os juros são altos, eu aguardarei um pouco mais e adiarei a criação de meu próprio negócio até que os juros caiam.

5. Prefiro assumir sozinho todos os empréstimos para começar o negócio, mesmo sabendo que não tenho garantias para arcar com a dívida, a ter um sócio para dividir a propriedade da empresa.

6. Se após abrir a empresa surgir um grande cliente com uma encomenda que eu sei que não posso atender por falta de recursos para comprar matéria-prima, eu desisto e digo para voltar em outro momento quando a minha empresa crescer.

7. Prefiro começar o negócio mesmo sem saber exatamente quanto de dinheiro precisarei a esperar demais e eventualmente deixar a oportunidade passar.

8. Eu acredito que empreendedores de sucesso não se preocupam demais com detalhes e análises de cenários. Por isso, eu prefiro acreditar totalmente no meu sonho a imaginar que problemas surgirão e impedirão meu negócio de prosperar.

9. O principal segredo do sucesso dos empreendedores é o planejamento. É claro que apostar alto é importante, mas antes é preciso ter certeza que vai dar certo.

10. Se a gente se preocupar demais com os detalhes do negócio nunca o colocaremos em prática, pois ficaremos planejando em demasia. A vida é tão curta... Se não houver ousadia e apostas grandiosas não chegaremos ao sucesso.

gabarito perfil de risco extremo

concordo > 2, 3, 5, 7, 8, 10

não concordo > 1, 4, 6, 9

perfil de aversão total ao risco

concordo > 1, 4, 6, 9

não concordo > 2, 3, 5, 7, 8, 10

E os perfis intermediários? Talvez sejam os mais equilibrados e com boas chances de empreender com sucesso. Extremos nem sempre representam as melhores respostas. Pense nisso! _ Este teste foi desenvolvido com base no livro “Empreenda quase sem Dinheiro”, de José Dornelas, especialista em empreendedorismo, presidente da Empreende e autor do best-seller “Empreendedorismo, transformando ideias em negócios”. www.josedornelas.com.br.

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na estante

O que estou lendo?

Metanoia Autor: Roberto Adami Tranjan Editora: gente

Monica Andreia Cunha empresária, proprietária da Anma Presentes

Fernando Pires

Atualmente estou lendo “Metanoia”, um livro que mostra uma nova maneira de enxergar a realidade. É a transformação. É se livrar dos entulhos, liberando espaço para o novo. É a mudança de paradigmas.

Monte Seu Próprio Negócio Este livro contém exemplos e ferramentas para facilitar a administração de um empreendimento, incluindo casos de sucesso, identificação de um perfil empreendedor, passos para a produção de bom plano de negócios, estratégias de marketing e uma visão geral sobre a lei da micro e pequena empresa.

Tempo é Lucro Desenvolvendo o conceito de gerenciamento de projetos para o desenvolvimento de novos produtos, a publicação relata como as empresas devem proceder para identificar as necessidades de seus clientes e introduzirem a importância do conceito dos 10 Ps (Ten-P ParadigmTM).

Steve Jobs em 250 Frases Publicado em 2011, o livro conta que Steve Jobs, CEO da Apple, foi um dos empreendedores mais visionários de sua geração, fazendo com que a sabedoria e os conselhos que ele compartilhou com o mundo sejam uma excelente maneira de obter um insight exclusivo da mente do homem mais importante do último século.

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gastronomia

por restaurante Quitanda

Bife Rolê

preparo fácil rende 4 porções

ingredientes 1kg de bifes tamanho médio (coxão mole) 1 colher (sobremesa rasa) de sal 3 dentes de alho amassados 1 cebola picada 1 porção de cheiro verde picado 1 cenoura cortada em palitos finos no comprimento, para ficar dentro do bife 1 pimentão vermelho cortado em tiras finas,

Nada como uma boa comidinha caseira para abrir o apetite! No restaurante Quitanda Gastronomia Caseira, os empresários Eduardo Dollenga e Nelson Bolduan uniram o charme e a beleza de umas das primeiras residências construídas no Centro Cívico, em Curitiba, a um sistema A La Carte rápido, com entradas cortesia da casa. Uma das receitas mais tradicionais, com gosto e cheirinho de casa de vó, é este bife a rolê. Bom apetite!

no comprimento, para ficar dentro do bife 50g de bacon cortado em fatias finas 1/2 copo (americano) de óleo 3 copos (tipo americano) de água quente 2 colheres (sopa) de farinha de trigo, dissolvidas em um pouco de água.

modo de preparo Abra bem os bifes, passe o sal e o alho, coloque os recheios: cebola, cenoura, pimentão, bacon e cheiro verde. Enrole e prenda com um palito de madeira. Numa panela de pressão, coloque o óleo e doure todos os bifes, adicione a água e deixe na pressão por 20 minutos, aproximadamente, em fogo baixo. Desligue o fogo, deixe sair a pressão da panela, retire a carne e engrosse o molho com a farinha de trigo dissolvida na água. Coloque o molho sobre os bifes.

acompanhamento Purê de batata ou arroz branco.

Serviço

Restaurante Quitanda Gastronomia Caseira 41 3352-6718 www.quitandacuritiba.com.br


crônica

Eu desisto por Thais Cadorim

É isso mesmo, entreguei os pontos, não dá mais, acabou. Essa frase soa com tanta força, não é? Mas é verdade, eu desisti mesmo. De um monte de coisas. Desisti de reclamar de quem não quer aprender. Decidi me concentrar em quem quer... E se você olhar bem direitinho, perto de você tem um monte de gente sedenta de conhecimento. Desisti de tentar emagrecer para ser igual a todo mundo. Resolvi ter o peso que eu devo ter, por uma questão de saúde, por uma questão de bem-estar. Só isso. Desisti de tentar fazer com que as pessoas pensem do jeito que eu gostaria que elas pensassem. Achei melhor buscar respeitar o outro do jeito que ele é. Imagina se o mundo fosse feito de milhões de pessoas iguais a mim... Ah, isso ia ser um tormento! Desisti de procurar um emprego perfeito e apaixonante. Achei que estava na hora de me apaixonar pelo meu trabalho e fazer dele o acontecimento mais incrível da minha vida, enquanto ele durar. Desisti de procurar defeito nas pessoas. Achei que estava na hora de colocar um filtro e só ver o que as pessoas têm de melhor. Defeito todo mundo acha, quero ver achar qualidades em quem parece não tê-las. Desisti de ter o celular mais “psico-tecno-cibernético” do mercado. Agora eu só quero um telefone, pra falar. É muito frustrante comprar o mais novo modelo e dias depois ver que ele já foi superado. É pra isso que a indústria trabalha. Aproveitei o gancho e apliquei o conceito também a outros produtos: relógio, computador, máquina fotográfica, carro.

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Desisti de impor minha opinião sobre tudo. Decidi que de agora em diante vou ouvir todas as opiniões, mesmo as contrárias, e vou tentar tirar proveito de cada uma delas. É mais barato compartilhar as opiniões do que brigar pra manter só uma. Desisti de ter tanta pressa. Tudo na vida tem seu tempo, e se não acontecer, não era pra acontecer. Não quer dizer que eu vou “deixar a vida me levar” e parar de correr atrás do que eu acredito, mas não vou me desesperar se eu perder o vôo. Sei lá o que vai acontecer com o avião... Desisti de correr da chuva. Tem coisa mais bacana que tomar banho de chuva? Há quanto tempo você não sente aquele cheiro de terra molhada? E se o resfriado chegar, qual o problema? Não vai ser o primeiro nem o último. Desisti de estudar por obrigação. Agora eu faço da leitura um momento de prazer... Cadeira confortável, pezão pra cima, um chocolate quente, meu amor do lado... Os livros agora ficaram menores e mais fáceis, mesmo que seja a CLT ou a NBR 9004. Desisti de buscar uma planilha de indicadores toda verdinha. Os índices são assim mesmo, às vezes melhoram, às vezes pioram. Isso é o mundo real. Eu não vou deixar de fazer a gestão sobre eles, mas decidi que não vou mais sofrer por isso. Bons ou ruins eles devem gerar aprendizado e isso é o mais importante. Desisti de trabalhar para fazer o meu sistema da qualidade ser perfeito. Eu prefiro mantê-lo sob controle, funcionando, ajudando as pessoas, ajudando os processos, dando resultados, mesmo que aos poucos. Com essa filosofia eu ganhei um monte de parceiros, ao invés de cultivar inimigos. Se eu fosse você, desistia também... Tem um monte de coisas que você faz, carrega e sente, que não precisa. Pense nisso!


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