Vetri d’Arte Júnia Siqueira Nina Orlow Designers
Desde 1998. Peças especiais em vidro: quadros, vidros decorados para janelas, móbiles, puxadores, utilitários como saboneteiras, centros de mesa, mosaicos, luminárias, acessórios para móveis, anéis, brincos e colares. Reutilização/Reciclagem Transformação e arte. Conscientização sobre a importância da coleta seletiva. Vetri d’Arte
A Base Art. 225. Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Constituição da República Federativa do Brasil Promulgada em 5 de outubro de 1988 AGENDA 21 GLOBAL www.mma.gov.br www.pnud.org.br
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CAP. 3
Combate à pobreza
CAP. 8
Integração do meio ambiente e desenvolvimento
CAP. 21
CAP. 4 Mudança dos padrões de consumo
Resíduos sólidos e esgotos Vetri d’Arte
O que é o Vidro?
O vidro é um material transparente ou translúcido, liso e brilhante, duro e frágil. Os vidros formam-se a partir de líquidos inorgânicos super-resfriados e altamente viscosos, não apresentando estruturas cristalinas, apesar da sua aparência sólida nas temperaturas usuais. Os líquidos que dão origem ao vidro possuem uma estrutura reticular polimerizada com baixo nº de coordenação, o que garante ordem em pequenas distâncias.
Composição do Vidro • 73% de Areia (Sílica) • 11% de Calcário (Cálcio) • 14% de Barrilha (carbonato de sódio) • 2% de Feldspato (alumina) Vetri d’Arte
Composição do Vidro Óxido
% crosta terrestre
% vidros comuns
SiO2 (sílica)
60
74
Al2O3 (alumina)
15
2
Fe2O3 (Óxido de Ferro)
7
01
CaO (cálcio)
5
9
MgO (magnésio)
3
2
Na2O (sódio)
4
12
K2 (potássio)
3
1
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73% de Areia (Sílica) AREIA - Constituída praticamente de sílica (SiO2), que é a base da grande maioria dos vidros. Pode ser retirada de praias tanto do mar como de rios, ou de jazidas situadas em vales onde se acumularam através dos tempos. Fornece o óxido de silício.
A AREIA É uma denominação que se emprega para designar quase qualquer tipo de rocha ou mineral, naturalmente moído. Dióxido de silício, etc. Uso: construção, pavimentação, fabricação de vidros, abrasivos, etc. www.britannica.com/ebc/art/print?id=32&articleTypeId=0
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14% Barrilha (carbonato de sódio) é o principal fornecedor de óxido de sódio. Embora seu percentual em peso não seja tão grande, representa o maior custo entre as matérias-primas dos vidros sodo-cálcicos. Podemos dizer que 60% do custo de uma composição é devido à barrilha que tem por finalidade baixar o ponto de fusão da sílica. As barrilheiras Nas costas mediterrâneas da Espanha e da França, Portugal, ilha de Madeira, Marrocos e em outros lugares vivem plantas que absorvem sódio dos solos salinos, acumulando-o em seus tecidos. Essas plantas, quando queimadas, dão cinzas ricas em carbonato de sódio. É o caso da barrilheira, de nome científico Salsola kali. Essas expressões passaram a denotar as cinzas da planta e são usadas até hoje. No Brasil o carbonato de sódio é conhecido como barrilha. Nos países de língua inglesa, é conhecido como soda ash, ou cinza de soda.
Barrilheira (Salsola kali) [Ref. 17] A produção de barrilha na Espanha era como uma atividade agrícola, pois todo ano as plantas eram semeadas, cultivadas e colhidas. As plantas secas ao sol eram queimadas em buracos no chão ao longo de vários dias. No fim da queima, o material nos buracos era removido e vendido na forma de blocos. Eram necessários cerca de 4 kg de planta seca para se obter 1 kg de barrilha. Esta atividade se estendeu desde o século XVIII até as primeiras décadas do século XIX, quando se extinguiu com o surgimento do produto sintético. A Espanha chegou a ser a principal fonte européia de barrilha. A soda que vinha do Alicante, no sul do país, era considerada a melhor, e continha até 25% de carbonato de sódio (só para comparar, o teor no produto sintético moderno é superior a 99%).
www.eca.usp.br/.../img/carbonato_de_sodio.jpg
11% de Calcário (Cálcio) É uma rocha constituída de carbonato de cálcio (CaCO3), que é extraída, britada e moída, até a obtenção da granulometria desejada. Fornece o óxido de cálcio (CaO) ao vidro.
Extração e comércio de pedras e calcário. Bairro do Corvinho, s/n Cidade - Salto de Pirapora/SP
Calcário oolítico, Itaboraí, Rio de Janeiro
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Autor:E.Zimbres
2% de Feldspato (alumina)
É um mineral constituído de um alumino silicato de sódio e potássio. A razão de sua utilização é pelo óxido de alumínio ou alumina (Al2O3).
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Tipos de Vidro Sodo-Cálcio: Aplicação: embalagens em geral: garrafas, potes e frascos Vidros plano: indústria automobilística, construção cívil e eletrodomésticos- 90% do vidro fabricado. Boro-Silicato: Aplicação: utensílios domésticos resistentes e choque térmico - Contém Oxido de Boro – (Tipo Pyrex) Ao chumbo: Aplicação: Cristais, copos, taças, cálices, ornamentos, peças artesanais (o chumbo confere mais brilho ao vidro) de Vidros - Utiliza-se óxidos e terras raras durante a fundição, acarretando mudanças na estrutura química do vidro.
Coloração
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CACO DE VIDRO - Utilizado em praticamente todas as indústrias de vidro, pois além de 100% recicláveis, diminuem o consumo energético, aumentam a capacidade de extração e também aumentam a vida útil dos fornos. Vetri d’Arte
Preservação do meio Ambiente Geração de Empregos Preservação do meio ambiente Embalagens de vidro podem ser totalmente reaproveitadas no ciclo produtivo, sem nenhuma perda de material. A produção a partir do próprio vidro também consome menor quantidade de energia e emite resíduos menos particulados de CO2, o que também contribui para a preservação do meio ambiente. Outro aspecto é o menor descarte de lixo, reduzindo os custos de coleta urbana, e aumentando a vida útil dos aterros sanitários. O vidro é 100% reciclável e pode ser reciclado inúmeras vezes. Ao agregarmos o caco na fusão, diminuímos a retirada de matéria-prima da natureza. 10% de "cacos" > 4% ganho energético 1 ton de "cacos" > economia de1,2 ton de matérias-primas 10% de "cacos" > reduz em 5% a emissão de CO2 (Protocolo de kyoto) www.abividro.org.br Vetri d’Arte
Preservação do meio Ambiente Geração de Empregos
- 46% das embalagens de vidro são recicladas no Brasil somando 390 mil ton/ano. - Desse total, 40% são oriundos da indústria de envaze, 40% do mercado difuso, 10% do "canal frio" (bares, restaurantes, etc) e 10% do refugo da indústria. -Nos EUA, o índice de reciclagem gira em torno de 40%, correspondendo a 2,5 milhões de toneladas, na Suíça (92%), na Finlândia (91%), na Noruega e Bélgica (88%).
Associação Brasileira de Embalagens www.abre.org.br/meio_reci_brasil.php
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Floatglass
É a técnica mais utilizada atualmente para a fabricação de vidros planos. Cerca de 90% das fábricas utilizam este método. O vidro é fundido e passa por dois cilindros de aço. Esta fita de vidro passa flutuando por um tanque de estanho líquido até um cilindro de aço que o apanha e leva-o até o canal de resfriamento, reduzindo a sua temperatura e eliminando tensões internas.
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UM POUCO DA HISTÓRIA DO VIDRO
Ninguém sabe exatamente quando e onde foram feitas as primeiras peças de vidro. - +- 7000 anos a.C. no Egito e na Mesopotâmia (Iraque). - também na Grécia, na China e no Tirol (Áustria). - está intimamente ligada com a fabricação da cerâmica (desde 8000 a.C. no Egito). -A fabricação do vidro independente da cerâmica só foi possível por volta de 1500 a.C. - Na biblioteca do rei Assírio Assurbanipal 650 a.C. foi encontrado o seguinte texto: "Pegue 60 partes de areia, 180 partes de cinzas de plantas marítimas, 5 partes de giz e você terá o vidro". •A grande revolução - por volta de 200 a.C. - com a invenção da cana de vidreiro ferramenta de aço refratário com até 150cm de comprimento e 1cm de diâmetro com furo interno, usada até os nossos dias. •Uma cidade importantíssima na história do vidro foi Veneza, tida como o maior centro comercial da idade média. •As fábricas de vidro empregavam mais de 8000 pessoas. •A maior conquista dos venezianos foi a fabricação de cristal com brilho irreproduzível na época e transparência absoluta. www.cristaisdegramado.com.br/institucional.php Vetri d’Arte
Um pouco da história do vidro Murano Em meados do século XV, as autoridades de Veneza, com receio de que o segredo da composição do vidro e da técnica de fabricação se espalhasse pelo mundo confinou os vidreiros na Ilha de Murano com a desculpa de que o manuseio do fogo em fornos rudimentares poderia incendiar e destruir a já famosa cidade. Vidreiros desertores eram condenados à morte.Os fiéis eram premiados com mordomias conferidas a nobres. Ilha de Murano concentrou a produção vidreira, distribuindo seus produtos para o mundo inteiro, firmando a expressão “vidro di Murano” como sinônimo da técnica artístico-artesanal então utilizada. Vetri d’Arte
La soffiatura a lume del vetro borosilicato e la vetrofusione. I VETRI DI SANDRO BORMIOLI Bottega in Altare (SV). Via Roma 39, Liguria-Tel. +39 019 584506. Puoi chiamarci su Skype in chat o in voce cercando l'utente costantino.bormioli
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Um pouco da história do vidro – no Brasil
Iniciou-se com os holandesas no período entre 1624 e 1635, em Olinda e Recife (PE), 1ª oficina de vidro pelos artesãos que acompanharam o príncipe Maurício de Nassau fabricava vidro para janelas, copos e frascos. Fechou com a saída dos holandeses. 1812- 1825 Português Francisco Ignácio da Siqueira Nobre - instalação de uma indústria de vidros na Bahia produzia vidros lisos, frascos, garrafões e garrafas. - 1839 é fundada no Rio de Janeiro a Companhia Nacional de Vidros São Roque, com 43 operários e caracterizada por processos inteiramente manuais - 1878, Francisco Antônio Esberard fundou a fábrica de Vidros e Cristais do Brasil, em São Cristóvão (RJ) - vidros para lampiões, janelas, copos, garrafas, frascos e artigos de mesa. Empregava 600 pessoas entre operários e artistas do vidro, estando ativa até 1940. Até o século XX, a produção de vidros no Brasil era essencialmente artesanal, utilizando os processos de sopro por vara e prensagem, sendo as peças produzidas uma a uma. Séc. XX a indústria vidreira se desenvolveu com a introdução de fornos contínuos e equipamentos semi ou totalmente automáticos para produção em massa. Em 1982, uma indústria francesa e uma inglesa se unificaram e construíram a primeira fábrica de vidros float no Brasil, S P. Hoje produzem até 1800 toneladas de vidro por dia, gerando 15.550 empregos diretos com a produção de vários tipos de vidros num total de mais de 1.700.000 toneladas por ano. Vetri d’Arte
A nossa história ...... 1997/8 - Curso do Prof Laerte – técnicas diversas... Vários cursos..... 1998 – Vetri d´Arte 1999 - Compra de mais um forno... Bazeres, amigos, espaço no Shopping Jardim Sul, entrevistas, programas de TV, revistas, lojas, empresas.
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Centro de mesa Vetri d’Arte
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Marli Vetri d’Arte
Qual é a nossa pegada ecológica?
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Parabéns! Vocês acabam de receber uma prova de Amor! A reciclagem não é apenas um Ato de reutilizar algum material. Na verdade, é uma prova de Amor à Natureza, aos Seres deste Planeta, deste Universo e, em última conseqüência, a nós mesmos. Amem e Amem-se. Respeitem e Respeitem-se. Reciclem e Reciclem-se. Vetri d’Arte.
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PARABÉNS!!!!! Obrigada. CAPÍTULO 36 Promoção do ensino, da conscientização e do treinamento Capítulo 40 Informação para tomada de decisões Júnia junia.siqueira@globo.com Nina
ninaorlow@gmail.com
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Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco), da Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho (Sert), promove, desenvolve, divulga e comercializa o artesanato paulista. Coordenadora no Estado de São Paulo do Programa de Artesanato Brasileiro (PAB), a Sutaco estimula a produção do artesanato para criar oportunidades de geração de renda e emprego, resgatando formas tradicionais de expressão cultural do povo paulista. Para fazer o cadastro, o profissional deve levar duas fotografias, um selo dos correios para envio da carteira, RG, CPF e comprovante de residência e três peças prontas de cada técnica artesanal que deseja cadastrar. Sutaco – Rua Boa Vista, nº 170 Edifício Cidade I, 3º andar, Blocos II e III Centro - São Paulo - SP Outras informações no site www.sutaco.com.br
O Setor de Qualificação Profissional da SUTACO informa que estão abertas as inscrições para monitores de artesanato. Os interessados deverão ser obrigatoriamente artesãos cadastrados na SUTACO e estar com o cadastro em validade. O curriculum e plano de curso poderão ser entregues pessoalmente e/ou via email: imoraes@sp.gov.br / maugusta@sp.gov.br Os cursos têm duração de 40 horas, divididas em 10 aulas de 04 horas com vinte alunos em cada turma. Maiores informações: 3241.7331 / 3241.7330 – Isabela ou Marlene Vetri d’Arte
Brasil 500 anos – Objeto Design -99 Exposição Vestir ecológico – Usos e Tendências - Nature Market -2000 Reciclagem nos ambientes KODAK – São José dos Campos -2000 Expo Glass Shopping Paulista – -2000 Expo Glass South America – -2000 Jornada da Moda – aproveitamento de materias de reciclagem – SIGBOL Out/2001 Curso de capacitação para profissão de Vidraceiro – COORPEL – jul 2001 Participação e colaboração com o Programa de Incentivo à Reciclagem - Radio Eldorado e posto Aster 2000 a 2002 Participação e colaboração com Programas de Incentivo à Coleta Seletiva – Instituto GEA 2000 a 2002 Palestras de Educação Ambiental nas Escolas e Associações de Bairro Participação da FIMAI/SIMAI – 2003 Participação do RECICLE-SHOW - 2003 Exposição com incentivo à Coleta Seletiva na Casa da Cultura de Santo Amaro -2003 Participação da Conferência Municipal do Meio Ambiente –2003 Participação como expositor do Fórum Mundial da Educação –2004 Participação como expositor da FEILIMP 2004 Palestrante da Jornada da Cidadania – Polícia Militar /SP 2004 Evento “Luxo do Lixo – Reduzir , Reutilizar e Reciclar” SESC Interlagos- 2004 Exposição de Artistas Vidreiros no Clube Alemão - 2006 Exposição “Dia Nacional da Construção Social” – SMA/Sinduscon 2007 Vetri d’Arte