43 minute read
O panorama fiscal e financeiro das regiões espanholas: o que se segue para Espanha? - Nuno Francisco
O panorama fiscal
Por Nuno Francisco*
Advertisement
e financeiro das regiões
espanholas: o que se segue para Espanha?
Em março de 2020, Espanha medida, comércio – mas gerou um procura, que representa para os gestores entra em estado de emergência abrandamento significativo sobre a uma dupla frente de combate. e adota políticas de confina- maioria das atividades, uma retração A pesquisa indica que é também na mento e distanciamento social na capacidade de investir e de suportar singularidade desta crise que se identifià semelhança do que vimos em o risco por parte das empresas. Se o cam os principais problemas que agora Portugal cinco dias mais tarde, a 19 de seu impacto é generalizado, é ainda enfrenta Espanha que, em setembro março. O travão sobre a pandemia foi mais evidente o choque que provocou de 2020 já se encontrava em risco necessário para frenar a proliferação de sobre as pequenas e médias empresas, de se converter num dos países do contágios covid-19. também a eco- cujas tesourarias e estruturas de gestão mundo em que o SARS-coV-2 está nomia espanhola sofreu consideráveis financeira têm geralmente uma capaci- a ter um impacto mais nefasto sobre perdas durante o primeiro trimestre, dade menor de absorção de desgastes de a saúde, sobre a capacidade de gestão com uma quebra do PiB na ordem média ou longa duração. económica da saúde pública, e sobre dos 5.2%. Se se considerar o nível de persistên- a capacidade financeira de suportar
No segundo trimestre 2020, o estudo cia ou duração de uma crise, então este desgaste: o peso de setores como “Q2 2020: Análise Macroeconómica também nesse aspeto a covid-19 é uma o turismo e transportes em Espanha – e Fiscal covid-19: Perspetivas para as crise sem precedentes: o relativo desco- setores transversalmente mais afetados finanças de Espanha e dos seus gover- nhecimento da origem e características em toda a Europa – é considerado nos regionais”, publicado em junho do SARS-coV-2 e ainda a incapacida- muito significativo na produção de 2020, confirma um impacto ainda de de prever quando estará disponível riqueza interna, representando o setor mais notório não só no panorama da uma vacina que seja simultaneamente turismo apenas um total de 12% do saúde pública, mas também sobre a eficaz e segura, não permitem aos ana- PiB. contudo, este impacto não é capacidade de resiliência dos sistemas listas, nem no melhor cenário, perspe- simétrico em toda o país, tornando-se e sobre a própria geração de valor da tivar o fim do problema no curto ou mais evidente em regiões como as ilhas economia na sua globalidade. Numa médio prazo. Baleares e canárias, que este ano regisperspetiva tímida, e a prolongar-se o A pandemia gerou um conjunto tariam uma contração na ordem dos confinamento por um período mais ou de impactos que lhe são próprios: as 11-12%; e um impacto mais ténue em menos longo – ou até considerando a significativas assimetrias nos países regiões tradicionalmente mais orienpossibilidade de novos confinamentos europeus gerado pela adoção mais ou tadas à produção industrial, como é – o estudo antecipa uma quebra na pro- menos heterogénea de medidas de con- o caso de Navarra ou País Basco, que dução na ordem dos 21%. um cenário finamento; o relativo desconhecimento registariam uma quebra de 7% em otimista apontaria para uma quebra em relação a crises semelhantes no 2020. na ordem dos 16%, segundo dados de mundo contemporâneo que permitis- também a dívida financeira e a dívimarço do Banco de Espanha. sem gerir de forma igualmente singular da comercial começam a evidenciar
O confinamento não paralisou na esta crise de um ponto de vista da sinais de deterioração, quando até totalidade a economia – ainda que gestão da saúde pública e da gestão finais de 2019 mostravam-se relativaalguns setores se tenham ressentido económica, e não esquecendo a impor- mente estáveis, e com uma tendência amplamente, como é o caso do setor tante conciliação destas duas esferas; e de evolução positiva. A dívida finando turismo, transportes e, em certa ainda o duplo choque sobre a oferta e a ceira das regiões espanholas situava-se
nos 295 milhões em 2019, sendo que devido ao aumento de atrasos nos pagao rácio de dívida-PiB estabilizara já em mentos por parte de entidades priva2015, atingindo os 23.7% do PiB no das. Efetivamente, e à semelhança do final de 2019. O estudo considera que que registamos em Portugal, os fundos o nível de aumento de endividamento disponibilizados pelas administrações das regiões em 2020 e 2021 estará e as linhas de apoio financeiro covid assim na dependência de dois fatores: serviram sobretudo para capitalizar as por um lado, se o Governo central tesourarias e suprir falhas na liquidez, irá decidir estabelecer novos fundos e apenas em menor parte foram utilinão-reembolsáveis, à semelhança do zadas para liquidação de pagamentos que fez a 2 de maio de 2020, com o em atraso. anúncio de um fundo extraordinário também no setor público os atrasos capacitado em 16 biliões; por outro, se se começam a registar, sendo que esta as transferências para as comunidades tendência de aumento, ainda que ténue, irão sofrer impacto e refletir já este já se vinha a verificar num período prénovo cenário macro (note-se que em -pandemia. O estudo indica que a dívi2020, três quartos das receitas totais das da comercial total da Administração regiões já são obtidas através das trans- Pública no final de 2019 se elevava a ferências da Administração do Estado). 8.5bn.
Já a dívida comercial das regiões– até As conclusões do estudo apontam então estável– situava-se em março nos também uma necessidade premente de 4.5 biliões, sendo que 73% deste valor reprogramar a despesa por parte das estava relacionado com o setor da saúde. administrações centrais e regionais, de
A plataforma multissetorial para os modo a poder financiar as necessidaatrasos nos pagamentos (PMcM) aler- des que surgiram e/ou se acentuaram tava em março para o facto de que com a covid-19, alocando a despesa 500 mil PME poderiam entrar em não a uma diminuição da dívida, mas insolvência nos meses que se seguiriam, canalizando-a para o investimento nas compras públicas de bens e serviços, e na capacitação dos serviços com mais recursos humanos disponíveis.
Se este relatório levantava ainda a questão se o terceiro trimestre do ano que agora termina iria inverter a curva do impacto sobre a economia e o tecido empresarial espanhol, ou se, por outro lado, iria acentuar ainda mais o ciclo de contágios– coincidindo este com o início do outono e o regresso à atividade em pleno já em setembro -, não deixa agora margem para dúvidas de que o cenário traçado se agrava. A atenção volta-se assim não só para as políticas do BcE em apoio do esforço dos estados Europeus, mas sobretudo para a capacidade de os países controlarem e conterem a pandemia durante os próximos meses do ano. Se alguma certeza permanece será a de que a fatura a pagar pela crise da covid-19 não se limitará apenas a 2020 e que 2021 será ainda um ano de incerteza para as administrações e para a comunidade de negócios europeia.
* Head of Portugal do BFF Banking Group E-mail: info-pt@bffgroup.com
Pagou IVA em Espanha? Saiba como recuperá-lo connosco, contacte-nos já!
¿Pagó IVA en Portugal? ¡Descubra cómo recuperarlo con nosotros, contáctenos ahora!
Os clientes do Santander já podem utilizar o Apple Pay para efetuar pagamentos de uma forma mais simples e segura, sem ser necessário ter cartão bancário ou dinheiro. Os clientes apenas têm de aproximar o seu iPhone ou Apple Watch de um terminal de pagamento e pagar de modo contactless. Todas as compras são autenticadas com Face ID, Touch ID ou com o código de acesso ao dispositivo. Os clientes também podem utilizar o Apple Pay no iPhone, iPad e Mac para fazer compras de um modo mais rápido e prático em apps ou na internet com o browser Safari, sem ter de criar contas e preencher formulários. A segurança e privacidade estão presentes em todos os pagamentos com o Apple Pay. Quando é efetuada uma compra, o Apple Pay utiliza um número de cartão específico, pelo que o número original do cartão nunca é armazenado no dispositivo ou nos servidores da Apple, nem é partilhado pela Apple com os comerciantes. O Apple Pay é fácil de configurar. No iPhone, basta abrir a app Wallet e adicionar um cartão de débito ou crédito do Santander. Assim que o cliente o adicionar a um dos dispositivos, o Apple Pay fica disponível e pronto a ser utilizado para pagar. Esta inovação insere-se no objetivo do Santander de simplificar a vida financeira dos clientes, criando soluções para que possam pagar as suas compras com qualquer dispositivo móvel em todo o mundo, de uma forma simples, rápida e segura. Entretanto, a “Euromoney” elegeu o Santander como o “Melhor Banco do Mundo em Diversidade e Inclusão”, bem como o “Melhor Banco do Mundo para PME”, na edição de 2020 dos prémios “Excelência em liderança”. É a terceira vez em cinco anos que o Santander é distinguido a nível global pelos serviços prestado às PME e a primeira vez que é eleito na categoria de diversidade e inclusão. O grupo implementou várias medidas de apoio à diversidade e inclusão, como a criação de uma licença parental global mínima em todos os seus mercados. Estabeleceu também uma série de objetivos para promover estes valores dentro do grupo, tais como conseguir uma percentagem de mulheres membros do conselho de administração entre os 40 e os 60% até 2021, entre outras medidas. Em Portugal, 43% dos membros do conselho de administração são mulheres. De referir também que, nos últimos dois anos, o Santander alcançou a classificação mais alta no “Índice de Igualdade de Género” (GEI), da Bloomberg. Sobre este prémio, Ana Botín, presidente do grupo Santander, afirmou: “temos o compromisso de construir um banco mais responsável e estabelecemos uma série de objetivos ambiciosos para melhor atingir este propósito. Ainda há muito por fazer, mas temos conseguido verdadeiros avanços e estamos muito gratos por a ‘Euromoney’ reconhecer os nossos esforços no sentido de criar uma organização mais diversificada e inclusiva”.
novo Banco distinguido novamente ao nível de melhor site bancário integrado
O Novo Banco foi distinguido, pelo entre as quais se destaca NBnetwork, do online de garantias bancárias, um segundo ano consecutivo, como “Best o seu serviço de Internet Banking para processo que rapidamente assumiu um Integrated Corporate Banking Site in empresas. peso muito relevante no total de pedidos Western Europe”, no âmbito dos prémios O NBnetwork é uma solução intuitiva e de garantias submetidos ao banco. “2020 World’s Best Digital Bank Awards”, com uma cobertura funcional alargada, Paralelamente, o Novo Banco lançou da revista especializada “Global Finance”. que permite às empresas a realização de também o NB Marketplace, um portal de O Novo Banco tem permanentemente um vasto leque de operações de forma e-commerce, que está disponível para investido para se tornar o melhor banco simples, autónoma e eficaz. comerciantes locais em várias regiões comercial em Portugal para a era Digital, O atual contexto de covid-19 originou do país, no site novobanco.pt e desencom capacidades de self-service de novas necessidades às empresas e volveu novas API’s de open banking que referência, relacionamentos omnicanal que requereram respostas rápidas e de permitem consultas e transações atrainteligentes e integrados, que permitam acesso à distância. Nesse âmbito, o vés de soluções de third-party providers uma experiência de cliente inovadora e Novo Banco disponibilizou várias novas (designadamente, entre outras, transfedistintiva nos vários pontos de contacto funcionalidades no NBnetwork, entre as rências, pagamentos de serviço, carrecom o banco, com soluções personali- quais se destacam: pedidos de morató- gamentos ou pagamentos à segurança zadas, simples, cómodas e geradoras ria de crédito para empresas, negócios e social, etc.). de valor. empresários em nome individual; possi- Entretanto, o Novo Banco foi, mais uma A renovação deste prémio, pela “Global bilidade de candidatura online à Linha de vez, nomeado o melhor banco na presFinance”, reforça o reconhecimento da Crédito de Apoio à Economia Covid-19 tação de serviços de custódia de títulos qualidade das soluções digitais do Novo e à Candidaturas à Linha de Crédito em Portugal 2020, também pela “Global Banco para o mercado empresarial, para Micro e Pequenas Empresas; pedi- Finance”.
endesa ganha quota em portugal e já lidera no segmento empresarial
A Endesa continua a aumen- caso da comercialização do tar as suas quotas de mer- gás natural, a Endesa está cado em Portugal. De acor- também presente no setor do com os dados do último empresarial (B2B) com uma boletim mensal da Entidade quota de 12,8% nos grandes Reguladora dos Serviços clientes e com o objetivo de Energéticos (ERSE), sobre manter o segundo lugar no o Mercado Liberalizado de mercado português de gás Eletricidade, a Endesa lide- natural.” ra o segmento empresarial Os mesmos dados revelam (B2B) em Portugal, somando que no segmento residenas quotas de mercado dos grandes con- cial, a Endesa é a comercializadora que sumidores, consumidores industriais e maior número de clientes captou, desde pequenos negócios. janeiro, tanto em eletricidade como no De acordo com Miguel Mendes, dire- gás natural. Segundo estima Inés Roque, tor B2B da Endesa Portugal, “no setor diretora B2C da Endesa Portugal, “em da eletricidade, tal como acontece breve, atingiremos os 500 mil clientes. em Espanha, o objetivo é consolidar A nossa estratégia baseia-se na transa nossa posição de líder natural no parência, a digitalização e a inovação”. mercado empresarial português. Neste Ao mesmo tempo, de acordo com o momento temos uma quota no seg- último relatório mensal da ERSE sobre o mento empresarial de aproximadamen- mercado liberalizado de eletricidade, o te 22,4%, com o objetivo de crescer número de consumidores cresceu 2,4% em número de clientes em todos os em julho, face ao mesmo mês de 2019, e segmentos, com especial enfoque no atingiu os 5,3 milhões de clientes. São segmento de menor consumo e tam- ainda mais 12,1 mil do que em junho, bém no setor público administrativo. No divulgou o regulador.
indra implementa sistemas de controlo de temperatura em aeroportos de espanha
A gestora dos aeroportos espanhóis Aena entregou à Indra, uma das principais empresas mundiais de tecnologia e consultoria, a implementação do sistema de controlo de temperatura de passageiros, através da instalação de câmaras termográficas em 13 dos seus aeroportos mais movimentados em termos de tráfego aéreo e passageiros. A Aena está a trabalhar em estreita colaboração com a Autoridade Espanhola de Saúde Exterior nas operações de vigilância e controlo, fornecendo os meios tecnológicos necessários para a instalação e uso de câmaras termográficas. O contrato foi adjudicado à Indra num processo de concurso público. As câmaras da Indra foram instaladas nos aeroportos Adolfo Suárez Madri-Barajas, Josep Tarradellas Barcelona-El Prat, Palma de Maiorca, Málaga-Costa del Sol, Alicante-Elche, Ibiza, Gran Canária, Tenerife Sur, Valência, César ManriqueLanzarote, Sevilha, Fuerteventura e Menorca. O sistema inclui câmaras fixas na zona de chegadas e câmaras móveis de backup, que permitirão realizar verificações aleatórias em qualquer lugar do terminal. A tecnologia usada pela Indra distingue-se pela sua elevada precisão e sensibilidade.
Breves
Insolvências disparam e abertura de novas empresas continua em queda
Em agosto passado, registou-se em Portugal um aumento de 64,5% nas insolvências, com 199 empresas a fechar portas, ou seja, mais 78 que no período homólogo de 2019, de acordo com os dados mais recentes da Iberinform, filial da Crédito y Caución. O relatório da empresa de análise financeira mostra ainda que, nos primeiros oito meses de 2020, o aumento das insolvências foi de 10,6%, com um total de 3.342 insolvências, ou seja, mais 319 do que no mesmo período do ano passado. Comparativamente com o mesmo período acumulado de 2019, verifica-se uma subida de 13,1% em Lisboa e de 9,3% no Porto. Os crescimentos homólogos mais signifi cativos verificaram-se em Angra do Heroísmo e Castelo Branco, com subidas de 50%. Por setores, o da construção e obras públicas é o único a registar uma diminuição (de 4,4%) no número de empresas insolventes face a 2019. Os maiores aumentos encontram-se nas áreas de telecomunicações (+66,7%) e hotelaria e restauração (+29,2%). Ainda de acordo com a análise da Iberinform, a constituição de empresas em agosto teve uma quebra de 10,2%, diminuindo de 2.920 em 2019 para 2.621 em 2020, menos 299 novas constituições. Em termos acumulados, verifica-se um decréscimo de 29,9%.
Lisboa é a 75.ª cidade mais inteligente do mundo
Lisboa ficou em 75º lugar no ranking das cidades mais inteligentes do mundo, de acordo com a segunda edição do “Smart City Index”, que avaliou 109 cidades de todo o mundo à luz de dados económicos e tecnológicos, com base num inquérito realizado aos cidadãos sobre o alcance e impacto das políticas que visam tornar a sua cidade inteligente. A avaliação final tem por base cinco áreas-chave: saúde e segurança, mobilidade, atividades, oportunidades e administração. A cidade de Lisboa é a única portuguesa na lista. Entre os indicadores analisados, o acesso à habitação a custo acessível figura no topo das preocupações dos lisboetas, sendo identificado por 77,3% dos inquiridos como uma área de intervenção prioritária. Neste segmento, 81,4% dos inquiridos consideram que é um problema encontrar casa, cuja renda seja equivalente a um máximo de 30% do salário mensal. Para além da habitação, os fatores que mais pesam na avaliação da cidade e que os lisboetas identificam como áreas de intervenção prioritária são o trânsito (55,6%), a corrupção (44,8%), os transportes públicos (41,2%), a poluição do ar (41,2%), o desemprego (40,8%) e os serviços de saúde (38,3%). Do lado oposto, os lisboetas mostraram-se satisfeitos
Breves
com a oferta cultural da cidade e os espaços verdes, bem como na evolução tecnológica e com a velocidade e fiabilidade da internet.
Portos nacionais movimentaram menos mercadorias em 2019
De acordo com o último relatório divulgado pelo regulador AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, referente ao ano passado, a que o “Jornal Económico” teve acesso, os portos nacionais, incluindo os das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, movimentaram mais de 85 milhões de toneladas de mercadorias em 2019, o que representou uma diminuição de 5,6% face a 2018. Assim, de acordo com o relatório “Tráfego Marítimo de Mercadorias no Contexto da Intermodalidade”, da autoria da AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, “deste valor, 81,9 milhões de toneladas foram registadas no continente, o correspondente a 96%, 1,2 milhões de toneladas na Região Autónoma da Madeira e 2,2 milhões de toneladas na Região Autónoma dos Açores”. A AMT enumera ainda a informação disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estatística, pela Pordata e por vários operadores, concluindo que no ano de 2019 foram movimentadas, pelos diversos modos de transporte (nomeadamente marítimo, rodoviário, ferroviário e aéreo), cerca de 243,9 milhões de toneladas de mercadorias, um valor inferior em 3,4% ao volume registado no ano anterior.
Nacex Portugal regista crescimento de 30% no primeiro semestre de 2020 e lança Nacex.Shop
A Nacex Portugal, a empresa de transporte expresso da Logista em Portugal, registou um crescimento de 30% no seu volume de envios durante o primeiro semestre de 2020, resultado do aumento de expedições motivado pela pandemia de covid-19, e lança agora o serviço Nacex.Shop, para dar resposta a este crescimento de forma sustentada. O novo serviço da transportadora contará, nesta fase de arranque, com cerca de uma centena de pontos de recolha de encomendas, entre quiosques, tabacarias e lojas de conveniência de postos de abastecimento. Porém, o objetivo é atingir os 300 pontos NACEX.Shop até ao final do ano. “Houve nos últimos meses um crescimento do e-commerce que contribuiu para que registássemos um aumento do número de expedições e de novos clientes, que foram fidelizados por via da elevada qualidade do serviço que continuámos a prestar nesta altura mais conturbada”, considera João Jales, country manager da Nacex Portugal. “Este aumento do nosso volume de expedições levou ao lançamento em Portugal do serviço Nacex.Shop, que já está presente em Espanha” e que iria contar com cerca de dois mil pontos de recolha de encomendas até ao mês passado, explica o responsável.
garland Logística aumenta área dedicada ao e-commerce em 240% nos últimos quatro anos
Em apenas quatro anos, a Garland Logística aumentou dos seis mil para os 20.400 metros quadrados a área dedicada à logística de e-commerce, transformando-se num dos principais players nacionais no negócio. A aposta na expansão de infraestruturas dedicadas à atividade de e-commerce acompanha o crescimento do volume de negócios que a empresa regista nesta atividade. Em 2019, a Garland Logística faturou mais 85% relativos a operações de comércio eletrónico face ao ano anterior. Atualmente, a Garland dispõe de 6.400 metros quadrados no centro logístico de Cascais, mil metros quadrados nos dois CL em Aveiro, 12 mil metros quadrados em ambos os CL instalados na Maia, e mil metros quadrados em Vila Nova de Gaia, dedicados à logística de e-commerce. Com uma carteira de clientes, em que predominam marcas líderes em moda, entre as quais a Farfetch, a pandemia causada pela propagação do novo coronavírus veio diversificar os setores de atividade a que a Garland presta serviços de comércio eletrónico, passando a integrar também marcas da área alimentar. Desde o início de março, a Garland Logística viu o número de expedições diárias, em Portugal, aumentar em cerca de 50% face a período homólogo do ano passado. A pandemia tem vindo a revolucionar a forma como as pessoas vivem e se relacionam. Um dos sinais mais evidentes é o forte crescimento do número de novos utilizadores dos canais digitais, consequência do confinamento e das restrições de deslocação. Segundo um estudo da Group M realizado em meados de abril, a pandemia também gerou um crescimento do e-commerce entre 40 e 60% face aos valores de 2019, nalgumas categorias relevantes como o retalho alimentar em Portugal.
dunany Foods conquista novos clientes em portugal e espanha
A Dunany Foods, empresa de pro- no início deste ano. dução de refeições pré-cozinhadas Com os novos clientes (grandes refrigeradas, está a exportar 85% da superfícies de distribuição alimentar) sua produção, a partir da unidade de e uma nova gama de refeições, a lanSamora Correia, e pretende aumen- çar este mês, a Dunany Foods prevê tar a sua capacidade produtiva. A continuar a consolidar o seu volume empresa de origem espanhola, que de negócios, neste primeiro ano de produz em Portugal através de uma atividade, apesar da crise global. fábrica localizada em Samora Correia, A Dunany Foods Portugal espera conseguiu recentemente aumentar a ainda aumentar as suas operações sua carteira de clientes, com dois em breve, com a expansão da sua novos contratos em Espanha e um unidade industrial, no âmbito de em Portugal, adianta Sergio Rodrigo, um projeto de investimento, que foi diretor-geral da empresa, que lançou entretanto submetido a apoios do a sua atividade industrial em Portugal Portugal 2020.
iberdrola líder no fornecimento de energia à indústria em portugal
A Iberdrola reforçou a “liderança no segmento industrial português, reiterando continuamente o seu compromisso com a eficiência energética”, revela a empresa energética. “De acordo com dados do regulador, a Iberdrola mantém a liderança no fornecimento de energia ao segmento industrial português, com uma quota de 22,8% do mercado”. A energética salienta também “a sua aposta no cumprimento das metas ambientais europeias como via única para um desenvolvimento económico robusto e sustentável”. “O processo de descarbonização e transição energética fazem parte da identidade corporativa da Iberdrola há mais de 20 anos. A preservação do meio ambiente, em simultâneo com o desenvolvimento económico e social, são os alicerIntegrada na estratégia de expansão e crescimento da empresa, a nova plataforma na Maia irá servir as zonas norte do distrito do Porto, aumentando a capacidade da Santos e Vale para as recolhas e entregas de proximidade nesta região. Esta plataforma está equipada com os mais sofisticados meios logísticos que vão possibilitar um aumento no processamento dos envios na zona da Maia, permitindo assim, uma otimização dos tempos de entrega e de recolha na região. “Enquanto operador logístico, temos que ser o pilar de consistência e segurança nas cadeias de abastecimento. É esta proximidade que nos diferencia no mercado e que queremos continuar a manter para que os nossos clientes possam fazer crescer os seus negócios com toda a segurança.”, ces da sua atuação. De referir que os investimentos, que permitiram à empresa antecipar a transição energética desde então, ultrapassaram os 100 mil milhões de euros”, adianta a companhia. “A Iberdrola é líder mundial na produção eólica e está na vanguarda das demais energias renováveis, posicionando-se entre os maiores produtores de energia no mundo”. “Um setor energético mais verde trará ganhos efetivos em termos de riqueza e emprego. Representará igualmente um salto apreciável na proteção dos recursos e do meio ambiente. E, não menos importante, apoiará de forma significativa a balança comercial do país e da Europa, reduzindo a dependência face ao exterior”, salienta a
santos e Vale abre nova plataforma na maia
mesma fonte, em comunicado.
referiu Joaquim Vale, administrador da Santos e Vale. Com mais de cinco mil metros quadrados de área, a plataforma está inserida na zona industrial da Maia e irá processar os envios dos concelhos da Maia, Trofa, Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim. De referir que esta nova plataforma é a 22ª da empresa e faz parte da rede de distribuição, transporte e logística da Santos e Vale, que é composta por 18 plataformas de cross docking e quatro plataformas de logística que servem os seus clientes.
Gestores em Foco
Sandra Marina Guerreiro Maria Celeste Hagatong (na foto) vai manter-se na presidência do conselho de administração da Cosec, num novo mandato que se estende até 2022. Na Assembleia Geral da companhia, Foto realizada no passado dia 1 de setembro para eleger os novos órgãos sociais para o mandato 2020-2022, foram também eleitos para este novo mandato os anteriores administradores não executivos, Pedro Silva Fernandes e Paolo Cioni.
Na presidência da Comissão Executiva permanece Thierry
Etheve, enquanto Miguel Gomes da Costa se mantém como presidente do Conselho Fiscal, órgão que integra
Isabel Lacerda e José Vairinhos como membros efetivos.
Como membros da Comissão Executiva mantém-se Ana
Carvalho, responsável pela área comercial, de marketing e comunicação, tendo sido eleito Placido Furnari para assumir o pelouro de risco.
Foi eleito para presidir à Assembleia Geral da Cosec Pedro
Rebelo de Sousa.
Guillermo Fadda (na foto) é, desde este mês, o novo diretor comercial da SEAT na Europa. O novo responsável irá liderar a área de Vendas da empresa no continente, cargo recém-criado para potenciar o crescimento da empresa na região. Irá reportar ao vice-presidente comercial da SEAT, Wayne Griffiths. Guillermo Fadda conta com 25 anos de experiência no grupo Volkswagen e era até agora vice-presidente comercial do Volkswagen Group Argentina.
Javier Sánchez-Prieto (na foto) é o novo executive chairman do grupo Iberia. O novo responsável máximo da companhia aérea de bandeira espanhola substitui no cargo Luis Gallego. Licenciado em economia e gestão, pela Universidade Complutense de Madrid, e com uma pós-graduação em engenharia de aviação técnica, pela Universidade Politécnica de Madrid, Javier Sánchez-Prieto esteve ligado, nos anos mais recentes, à área de Planeamento Estratégico e Gestão Financeira da Iberia. Anteriormente, foi membro da equipa fundadora da subsidiária low-cost Iberia Express, com responsabilidades ao nível do planeamento estratégico, finanças, compras, sistemas de TI, frota aérea, recursos humanos e assuntos jurídicos da companhia.
Breves
Sabadell se alía con Sanitas en seguros de salud
Banco Sabadell y Sanitas han firmado un acuerdo de venta de seguros de salud para los próximos cinco años con el objetivo de impulsar la contratación de estos productos entre los clientes particulares, autónomos y pymes del banco. Sanitas ya era distribuidor exclusivo de BBVA para este tipo de pólizas. La entidad financiera aportará a la alianza su red comercial en España, con más de cinco millones de clientes, a través de sus 1.678 oficinas y 6.394 gestores. Hasta ahora, su socio de referencia en seguros médicos era DKV. Además, BanSabadell Seguros Generales, compañía aseguradora participada por Banco Sabadell, y Sanitas han acordado la suscripción en coaseguro de este nuevo seguro de salud. Banco Sabadell mantiene su acuerdo con DKV Seguros aunque solo para seguros de deceso para particulares y de subsidio para autónomos.
SEUR pone en marcha su nuevo centro logístico en Segovia
SEUR sigue adelante con sus planes de expansión y acaba de inaugurar una nueva nave en Segovia con el objetivo de ampliar su capacidad para mejorar su servicio y ser más competitivos en la región. Esta nueva instalación se encuentra en Valverde del Majano (Calle Fresno, 48), y cuenta con 1.400m2, doblando en extensión a la anterior, lo que permite también aumentar la eficiencia y rapidez en sus operaciones gracias a una cinta automatizada que puede dar servicio a 20 conductores. Dispone también de muelle de descarga para agilizar los procesos y una cámara de frío de 30m3 con la que se mejora la conservación de los productos que lo requieran. Con este nuevo centro en Segovia y con el aumento de producción, la compañía ha incorporado a cinco repartidores más y a dos operadores de nave para dar servicio a todos sus clientes de la zona, sean cuales sean sus características e incluyendo los servicios de comercio electrónico.
Forestalia inicia los trámites para construir 100 parques de renovables en Aragón
Forestalia iniciará antes de finalizar este año la tramitación para la construcción de más de un centenar de parques fotovoltaicos y eólicos en las tres provincias de Aragón. El conjunto de las actuaciones supone la puesta en marcha de 6.000 nuevos megavatios (MW), más de dos tercios de la potencia actualmente en servicio de toda la Comunidad de Aragón. Forestalia presentará los proyectos ante el Ministerio de Industria y el Gobierno aragonés en función de su potencia o de sus características. “Forestalia no alberga dudas respecto a que las administraciones dispondrán
Ferrovial vende su participación en dos de sus autopistas de portugal por 171 millones
Ferrovial, a través de su filial de autopistas Cintra, ha alcanzado un acuerdo con el fondo DIF Infrastructure VI, gestinado por DIF Capital Partners, para la venta de su participación del 49% en la autopista Norte Litoral y del 48% en Via do Infante, que forman parte de sus activos en Portugal, por un valor total de 171 millones de euros. Según ha informado la compañía, tras esta operación, Cintra tendrá un contrato para la gestión de ambos activos. El cierre de la operación se producirá cuando reciba la aprobación de las autoridades portuguesas y las entidades financieras. La compañía que preside Rafael del Pino mantiene su participación en la Autopista de Azores. En 2016, DIF Infraestructure IV, otro fondo gestionado por DIF Capital Partners, se hizo con una participación del 51% de la autopista Norte Litoral y del 49% de Via do Infante. Las autopistas NorteLitoral y Via do Infante, basadas en pagos por disponibilidad, se encuentran en Oporto y Algarve.
galp cierra la transacción con aCs y se convierte en el mayor operador solar de la península ibérica
de la empresa, cuyas cuentas se reflejarán en los resultados financieros de Galp bajo el método de participación. Esta transacción es el resultado de un acuerdo inicial alcanzado el pasado 22 de enero con el Grupo ACS, modificado posteriormente, entre otros motivos, para establecer una JV entre las dos partes, como se anunció en julio. Ya se han recibido todas las aprobaciones Galp y ACS han cerrado la transacción necesarias por parte de socios y autopara la creación de una joint venture ridades con respecto a este acuerdo (JV) que les permita desarrollar 2,9 GW modificado. en proyectos solares fotovoltaicos en El porfolio de 2,9 GW incluye una selecEspaña. Galp adquiere el 75,01% de ción de proyectos de alta calidad reparla empresa solar resultante, mientras tidos por toda España, incorporando que ACS mantiene una participación del los 914 MW de activos recientemente 24,99%. Se ha establecido una estructu- comisionados y un pipeline en diferentes ra de gobierno para el control conjunto etapas de desarrollo.
mercadona vende 27 supermercados al fondo LCn Capital partners por 180 millones
La cadena de supermercados Mercadona ha cerrado la operación de venta de los locales en los que tiene 27 establecimientos por 180 millones de euros al fondo estadounidense LCN Capital Partners European Fund III. La operación, que ha gestionado la consultora CBRE, se ha realizado bajo la fórmula sale-leaseback, de manera que Mercadona seguirá ocupando los establecimientos en alquiler y el cambio de dueño no afectará al funcionamiento de las tiendas. Estos inmuebles están repartidos por España, aunque la gran mayoría de los supermercados están en Andalucía, Cataluña y la Comunidad de Madrid. Para Paul Santos Robson, direcWorten y la energética EDP han firmado un acuerdo de colaboración para comercializar instalaciones fotovoltaicas en España, tanto en las tiendas que tiene la compañía en la península y en Canarias como en su canal online. En virtud de este acuerdo, EDP se encargará de todas las gestiones y permisos administrativos necesarios, así como del montaje y de la puesta en marcha de la instalación, según han subrayado ambas compañías. Además, los clientes contarán con una plataforma de monitorización y gestión de la instalación en tiempo real que les permite consultar desde su teléfono móvil la producción y el autoconsumo que
tor nacional de Inversiones Retail en CBRE, “las operaciones de sale-leaseback vuelven a ser frecuentes en el mercado retail y otros sectores donde las compañías buscan incrementar su liquidez y optimizar su balance”. Los ingresos por la venta de estos supermercados permitirán a Mercadona abordar con una mayor agilidad este proceso de transforma-
Worten y edp se alían para vender productos fotovoltaicos en españa
ción, que prevé culminar en 2023.
están realizando en cada momento y optimizar su rendimiento. La energética ha subrayado que se trata de una alianza estratégica que permite acercar la energía solar a particulares y negocios y promover el autoconsumo gracias a la firma de distribución de electrodomésticos y electrónica de consumo.
Breves
de los medios y en su caso refuerzos necesarios y multiplicará su empeño en que la presentación de sus expedientes permita agilizar las tramitaciones y facilite el trabajo de dichas administraciones, aspecto clave para que cristalice el impulso que los proyectos de renovables deben aportar al desarrollo económico y social de Aragón contribuyendo al principio de Transición Energética que reclama el país en su conjunto”, ha resaltado la firma. El grupo de origen aragonés desarrollará la mitad de sus nuevos proyectos, 3.000 MW, en 66 parques fotovoltaicos y eólicos en la provincia de Teruel, con una inversión de 2.400 millones.
Iberdrola compra una cartera de proyectos eólicos de 400 megavatios en Brasil
Iberdrola, a través de su filial Neoenergia, ha alcanzado un acuerdo con PEC Energia para la adquisición de una cartera de proyectos eólicos en desarrollo en Brasil que suman una potencia de 400 megavatios (MW). Según informa Iberdrola, su filial brasileña continúa acelerando su apuesta renovable en el sector eólico de Brasil, donde ya cuenta con más de 3.500 MW en operación. Estas nuevas instalaciones, que abarcarán una superficie de cerca de 8.000 hectáreas, estarán situadas en la sierra de Gameleira, en el estado de Bahía. La operación incluye un derecho de opción de compra sobre otros proyectos eólicos en la misma región, que podrá ser ejercida en un futuro por la filial de Iberdrola. Con esta nueva operación, el grupo liderado por Ignacio Sánchez Galán realiza su séptima adquisición en lo que va de año y da un nuevo paso en su posicionamiento en mercados con gran proyección renovable.
Bankinter se estrena en Irlanda con la hipoteca más barata
Avantcard, filial de Bankinter, ha anunciado que va a entrar en el mercado hipotecario irlandés. Para ello, la firma presentará una gama de productos hipotecarios con condiciones muy competitivas sobre lo que se comercializa en ese país, explican fuentes del banco español. Ofrece las hipotecas más baratas del país, con hipotecas de tasa fija a partir del 1,95%. También aporta una competencia adicional al mercado hipotecario irlandés con sus nuevos productos de tasa fija a tres, cinco y siete años. La empresa, que tiene su sede en Carrick-on-Shannon, con una segunda oficina en Dublín, lleva dos décadas operando en el mercado irlandés con créditos al consumo, aunque el pasado año pasó a manos de Bankinter, banco que también opera en Portugal y Luxemburgo, además de España. Hasta ahora Avantcard estaba especializada en tarjetas de crédito y préstamos personales, pero ahora Bankinter pretende en esta nueva etapa que se especialice en hipotecas, aprovechando el destacado negocio hipotecario que tiene en España y Portugal.
Prifer Group apresenta soluções globais desde a engenharia e desenvolvimento à produção e montagem de componentes
industriais O grupo português Prifer, sediado em Aveiro, distingue-se no setor industrial não só pela sua elevada componente tecnológica, como também pela sua cadeia de valor integrada verticalmente, podendo desenvolver e produzir os mais diversos tipos de peças, em metal, plástico ou alumínio, tendo ainda capacidade de produção dos moldes que lhes dão origem. Dos principais fabricantes automóveis às empresas de tecnologia e eletrodomésticos, os clientes da Prifer abrangem os mais diversos setores. Textos Clementina Fonseca cfonseca@ccile.org Fotos DR
Encontrar uma solução com- vos, eletrodomésticos ou máqui- zado no distrito de Aveiro, “com pleta (chave na mão) em nas de vending– representa uma as marcas a focarem-se cada vez áreas de fornecimento de importante mais valia, que pou- mais no desenvolvimento dos elevado grau de incorpo- cas empresas podem dar. Segundo seus produtos, subcontratando a ração tecnológica – como Bruno Bessa, diretor da divisão sua produção, o grupo Prifer é o caso de quiosques interati- de Metal do grupo Prifer, locali- assume-se como um parceiro glo-
bal para soluções globais, com uma cadeia de valor integrada verticalmente, que cobre desde a conceção e industrialização do produto, passando pelos processos industriais necessários à sua produção (incluindo os moldes e ferramentas) até à sua assemblagem e embalamento”, exemplifica Bruno Bessa.
No total, o grupo possui nove empresas, dedicadas a seis grandes áreas de atuação: engenharia e desenvolvimento, moldes, plástico, alumínio, metal e engenharia de superfícies (ver caixa). “temos ganho muitos clientes pelo facto de integrarmos muitas operações, nas mais diversas áreas”, evitando que estas empresas “tenham de recorrer a vários fornecedores apenas para a produção de uma peça”, afiança Bruno Bessa. Esta é a diferenciação que o grupo acredita garantir-lhes uma vantagem competitiva, por adicionar de uma forma clara valor aos clientes, mesmo em relação a grandes multinacionais de produção de moldes ou de máquinas, nomeadamente no mercado espanhol. “Podemos realizar e integrar várias operações, através de um
O grupo possui nove empresas e 13 fábricas, dedicadas às áreas de engenharia e desenvolvimento, metais, plásticos, injeção de alumínios, moldes e engenharia de superfícies
único ponto de contacto, evitando recorrer a vários fornecedores para os vários processos, reduzindo os erros e concentrando a responsabilidade pelo produto apenas em nós”.
Entre os principais clientes do grupo estão multinacionais estrangeiras como a Renault, Plastic Omnium, ineos, Visteon, Faurecia, Bosch, JAc, teka, Airbus, indra, Roca, Schmitt, Shark ou Aspöck. “Os nossos clientes são um motivo de orgulho para nós, não só pela relevância que têm nas suas respetivas áreas de atuação, mas sobretudo pela relação de lealdade e confiança que têm connosco, acompanhando-nos há vários anos e incentivando o nosso crescimento e progresso, através dos desafios que nos lançam”.
O grupo exporta cerca de 80% da sua produção, para mais de 30 países, desde a china, a Marrocos, até aos EuA ou canadá, e opera através de 13 fábricas.
A maior área de atividade continua a ser a dos moldes, que representa cerca de metade do volume de negócios do grupo e é “a divisão com maior presença internacional”. A divisão de moldes, com quatro operações em Portugal, produz moldes até 40
A Prifer colabora com diversas universidades e uma das vertentes de I&D que procura desenvolver é a exploração de novas tecnologias, como a injeção de magnésio e a transformação aditiva
toneladas, para os mais diversos setores, com particular incidência na indústria automóvel.
A Prifer Metals é uma das 13 fábricas criadas pelo grupo administrado por carlos Neves e João Prior. Aquando da sua criação, há 43 anos, o grupo dedicava-se ao fabrico de produtos de plástico, sobretudo para o setor agrícola, expandindo progressivamente a sua cadeia de valor para responder à procura do mercado e aos desafios lançados pelos seus clientes. Crise com algum impacto na ati- de algumas das nossas divisões, vidade derivado do abrandamento geral
Atualmente, conta com mais de da economia, devido ao fecho de 700 colaboradores e depois de ter determinados mercados e à incerfaturado cerca de 80 milhões de teza provocada pela pandemia da euros em 2018, o grupo encontra- covid-19. A estratégia de diversi-se numa fase de ligeiro abran- ficação comercial que tem vindo damento, sobretudo nas áreas a ser seguida pelo grupo atenuou que sentiram mais a crise glo- definitivamente este impacto”, bal, como o setor automóvel ou o realçou Bruno Bessa. No entanto, setor de lazer (onde produz, por “temos boas perspetivas para outros exemplo, máquinas de jogo slot e negócios, no metal, para compenvending). “Existirá, naturalmente, sar outras áreas”, acrescenta o resum abrandamento do crescimento ponsável. Esta é uma das áreas que tem vindo a crescer, desde que foi criada há cerca de um ano.
Novos investimentos para aumentar e modernizar produção Para desenvolver as operações nas suas diversas áreas, o grupo tem em curso vários projetos de investimento, nas mais diversas áreas de atividade. O vasto plano de investimentos em curso e outros planeados para execução nos próximos anos destina-se à modernização tecnológica das várias divisões, ao aumento da sua capacidade produtiva e à expansão da sua presença na cadeia de valor, enquadra o mesmo responsável. “com este plano ambicioso, o grupo Prifer
Alta tecnologia e desenvolvimento de soluções integradas
O grupo Prifer é constituído por nove empresas dedicadas à área industrial, de engenharia e desenvolvimento ou à área comercial, pretendendo assim garantir uma solução global “chave na mão” para determinadas aplicações industriais. Com uma forte presença internacional, exporta a grande maioria da produção a partir das suas unidades fabris e do centro de competências, localizados na região de Aveiro. A maior empresa do grupo é a Prifer Technical Molds, que concebe, desenha e e produz moldes até 40 T de injeção de plástico, aluminio e zamak, tendo também capacidade interna de os ensaiar (500 T a 3,200 T, 2K e 3K). Estes são destinados a diversas peças, essencialmente para o setor automóvel. Outros setores procuram moldes para a produção dos seus equipamentos industriais (máquinas ou ferramentas) ou para os seus produtos finais. A Prifer Metals é a empresa mais recente, criada no ano passado, com capacidade a nível de corte, puncionagem, quinagem e soldadura, e dedica-se à produção de pequenas e médias séries de peças e estruturas metálicas e à montagem de componentes. Esta empresa produz desde máquinas de jogos slot para casinos, má-
quinas de vending e venda de bilhetes, quiosques multimédia, até mobiliário urbano, peças para incorporação em elevadores, entre muitos outros produtos. Além da conceção e desenvolvimento dos moldes que dão origem às peças, bem como da sua produção, a Prifer faz ainda a montagem dos componentes eletrónicos que integram as máquinas, apresentando, assim, uma solução global, que poucas empresas de subcontratação conseguem oferecer. A Prinemo é a operação do grupo dedicada à engenharia e desenvolvimento de produtos e ferramentas, tendo a capacidade de fazer o desenvolvimento e acompanhamento de um novo produto ou ferramenta, desde a sua conceção até à industrialização. A Prifer – Fundição dedica-se à injeção de alumínio e zamak (100 T a 1,600 T) , tendo também capacidade interna a nível de maquinação, acabamentos de superfície (polimento, rebarbagem, granalhagem, vibração, etc.) e revestimentos de superfície (cromagem e pintura a pó e a líquido). A J. Prior dedica-se à injeção e extrusão de plástico (50 T a 1,150 T), com capacidades a nível de acabamento e assemblagem de produto e com um centro logístico com frota própria. Finalmente, a Prirev Surface Engineering dedica-se aos serviços de acabamentos de superfície técnicos e estéticos, numa grande variedade de materiais, através do PVD e WS2.
pretende preparar as suas várias atividades para as indústrias do futuro, acompanhar a evolução tecnológica e responder aos desafios colocados pelos seus clientes. Novos projetos, muitas vezes exigem investimentos em novas soluções e tecnologias, e não faz parte do AdN da Prifer desconsiderar novos projetos apenas porque estes exigem que exploremos tecnologias que não temos de momento”, acrescentou Bruno Bessa.
Para alavancar o ambicioso plano de investimentos, a Prifer conta com incentivos concedidos ao abrigo do Portugal 2020 e de outros programas nacionais e comunitários.
O grupo mantém ainda uma forte colaboração com as universidades de Aveiro e do Minho e com a Faculdade de ciências e tecnologia (Fct) da universidade Nova de lisboa. uma das vertentes de investigação que a Prifer está a desenvolver é a exploração de novas tecnologias, como a injeção de magnésio e a transformação aditiva.
La fusión entre CaixaBank y Bankia abre
una nueva era en el sector bancario
La nueva entidad nacida de la fusión entre Caixabank y Bankia, que mantendrá el nombre de CaixaBank, tendrá unos activos de más de 664 mil millones de euros, el 25% del sector en España. Espera ahorrar 770 millones de euros cada año y ganar 290 millones más. Textos Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos DR
Los consejos de administración de caixaBank y Bankia, celebrados el pasado 17 de septiembre, aprobaron el proyecto de fusión de ambas entidades que dará lugar al banco líder en España. Aunque los costes de reestructuración ascenderán a unos 2.200 millones de euros, el resultado de la fusión prevé unos ahorros anuales de 770 millones de euros a partir de 2023 y la generación de nuevos ingresos por importe de 290 millones, según la comunicación enviada a la comisión Nacional del Mercado de Valores (cNMV). En cifras, una plantilla conjunta de más de 51 mil empleados, 6.600 sucursales y más de 664 mil millones de euros en activos, lo que coloca a la nueva entidad por delante del Banco Santander, actual líder del mercado español. la fusión será por absorción con un canje de acciones que se ha comunicado a la cNMV y que se ha fijado en 0,6845 acciones de la nueva caixaBank por cada una de Bankia. Evidentemente, caixaBank tiene un tamaño mayor que Bankia y controlará el 74,2 % del nuevo grupo. la operación se espera cerrar durante el primer trimestre de 2021, una vez recibidas todas las autorizaciones regulatorias, entre ellas la del Ministerio de Asuntos Económicos y la de la comisión Nacional de los Mercados y la competencia. “En una fusión como esta ganamos todos. lo importante es que las entidades bancarias estén respaldadas y todos queremos que los bancos españoles sean solventes, con liquidez y cuentas fuertes”, afirma Manuel Romera, profesor del iE Business School. “Se fusionan porque no tienen futuro ni viabilidad”, añade. En un entorno marcado por los bajos tipos de interés y las dificultades económicas sobrevenidas por el covid19, el futuro de los bancos cada vez es más complejo. Hay más presión en el sector y para sobrevivir los bancos deben reducir costes.
El anuncio de esta operación a comienzos de septiembre sorprendió por el momento y por los protagonistas, pero no por la fusión en sí. desde hace tiempo que el mercado viene advirtiendo de la necesidad de acometer un proceso de consolidación y la pandemia por coronavirus sólo ha servido para acelerarlo. “Sabadell encajaba mejor con Bankia pero no quiso fusionarse”, recuerda Romera. En estos momentos, los bajos tipos de interés, la notable presión regulatoria, la inexistencia de grandes beneficios empresariales que permitan otro tipo de negocio y los retos de la digitalización convierten la fusión en una cuestión de supervivencia. los expertos señalan que la fusión ya se había intentado en 2012 entre el entonces presidente de Bankia, Rodrigo Rato, y de la caixa, isidro Fainé. Entonces la necesidad no era tan acuciante y no consiguieron ponerse de acuerdo por el reparto de cargos y discrepancias políticas. Meses después Bankia fue rescatada.
Accionistas y clientes
Ambas entidades bancarias aprobaron también la ecuación de canje de 0,6845 acciones ordinarias nuevas de caixaBank por cada acción de Bankia y estiman que el beneficio por acción para los accionistas de Bankia se incrementará en un
69% sobre las estimaciones para 2022 y en un 28% en el caso de los accionistas de caixaBank. Asimismo, los objetivos de solvencia del nuevo banco se situarán entre el 11% y el 11,5% y, tras los saneamientos adicionales consecuencia de la operación, presentará la ratio
Digitalización del sector
La fusión de Bankia-CaixaBank va a suponer un empuje a la digitalización del sector que va a obligar al resto de los bancos a reactivar su área digital. Según Ángel Barbero, profesor de estrategia digital en EAE Business School, el banco resultante de la fusión debería preocupar al resto porque tanto Bankia como CaixaBank son entidades con gran madurez digital y, aunque a corto plazo no resulten tan eficientes como de manera individual, a la larga supondrán un acicate para otras entidades. Según indica el profesor, “la fusión será complicada, especialmente en el terreno digital y transaccional, dado que son dos bancos “muy diferentes”, con “áreas muy desarrolladas, con departamentos muy consolidados y las estrategias estaban bastante definidas”. Por su parte, Marc Sansó, profesor de innovación en EAE Business School, comenta que “esta fusión es un movimiento político-económico qué hará trastabillar los cimientos del sector porque no será el único: Banc Sabadell, Ibercaja y Liberbank, entre otros, esperan turno en esta tercera oleada de fusiones que dejará un panorama mucho más concentrado (mala noticia para el cliente) y racionalizado, pero muy lejos todavía de estar preparado para lo que viene”. de morosidad más baja en España, del 4,1% y una cobertura confortable del 64%. En cuento a los clientes, el cierre de oficinas, el cambio en los números de cuenta o la modificación de sus ofertas son algunas de las consecuencias que podría tener esta fusión. A la espera de conocer más detalles de la operación se podría producir un cierre de un de cada cuatro sucursales para evitar la duplicidad. la reducción de la plantilla es una de las mayores incógnitas. Según fuentes del sector, el número de trabajadores afectados por el ERE podría situarse en alrededor de los 8.000 o 7.500. los dos bancos tendrán la sede social en Valencia. El canje establecido supone que los accionistas de caixaBank representarán, inicialmente, el 74,2% del capital de la nueva entidad, y los de Bankia, el 25,8%. criteriacaixa, entidad controlada al 100% por la Fundación Bancaria ‘la caixa’, se mantendrá como accionista de referencia de caixaBank con alrededor del 30% del accionariado. El fondo de rescate FROB, controlado por el Estado, alcanzará el 16,1% de la nueva entidad y tendrá un consejero. El presidente de Bankia, José ignacio Goirigolzarri, será el presidente ejecutivo de la nueva entidad y Gonzalo Gortázar será el consejero delegado. El futuro consejo estará formado por 15 personas, el 33% mujeres y nueve son independientes. Además habrá un consejero externo, Fernando ulrich, presidente no ejecutivo del banco portugués BPi, controlado por caixaBank.