"Gente em Acção" nº 37 - Junho 2004

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Nº 37 - Junho 2004

EDITORIAL Final de ano lectivo.... Primeiro Balanço!

NESTE NÚMERO Visitas de Estudo.........

Ambiente..............

Espanha......................... 8 - 9 “Porquê Reciclar” ....................... 6 Caça às Pilhas .......................... 6 Milho Transgénico .................... 11

Centro

de

Recursos...

Internet .................................... 11 Baús Pedagógicos ...................... 11

Talentos................

Especial “Livros” ......................... 10 “O Rio Tejo Pede Ajuda” ............ 13 “Uma História” ............................ 13

Desporto Escolar..........

Lisboa .................................... 13 Vila Viçosa / Estremoz ............. 16

Notícias / Projectos..

Ténis / Registo ........................15

DESTAQUE

Oficina de Teatro ........................ 3 Agricultura Biológica ................... 4 A Escola e a Assembleia .......... 5 E n t r e v i s t a . . . . . . . . . . . . . Dia Mundial da Criança .............. 12 Inês Gouveia............................ 2 Rivers of Portugal ...................... 14 Viagem ao “Badoka Park” ........... 15 A nossa aluna Inês Gouveia foi uma Encontros com a Tradição .......... 16 das vencedores da Final Nacional das Olimpíadas da Leitura. Os seus colegas tiveram o prazer de a entrevistar. Para ler nas páginas 2 e 3. Na imagem, o convívio com os escritores.

Mais um ano lectivo que termina e com ele alguns alunos e docentes se vão. Outros virão que acolheremos com a mesma dedicação, profissionalismo e carinho. Primeiro ano efectivo de Agrupamento e muita coisa ainda por fazer e melhorar, até porque o nosso objectivo, é e será sempre melhorar os “Serviços” que disponibilizamos à comunidade. A todos, alunos, Pais e Encarregados de Educação, Docentes e Não Docentes que se empenharam arduamente nesta, nossa (de todos) tão nobre tarefa da educação, um muito obrigado !.... e para o ano?!.... esperamos, no mínimo o mesmo apoio, dedicação, compreensão, corresponsabilização ... Aos alunos que agora terminam o 9ºano, uma palavra de amizade e esperança, que o sucesso pessoal e profissional vos acompanhe nesta caminhada pela vida e.... que voltem, pelo menos para uma pequena visita.... Balanço, temos que falar em balanço, o titulo assim o exige, mas que outro balanço se pode fazer desta nossa actividade que não seja sempre positivo? Temos feito por cumprir com dignidade, rigor e total dedicação o nosso papel e assim trabalhado no sentido de proporcionar sempre mais aos nossos alunos em particular e a toda a comunidade em geral. É visível o volume de investimentos que tem sido feito nas escolas do Agrupamento, mas muito mais ainda está por fazer. As férias, pelo menos para alguns, e para esses o importante é não se esquecerem de “as” a gozar e aproveitar no seu todo, não perdendo de vista o seu sentido / significado positivo..... Divirtamse!..... revemo-nos em Setembro, até lá - Fiquem Bem!

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DESTAQUE

Aluna do nosso Agrupamento de Escolas vence

Final Nacional das Olimpíadas da Leitura GENTE EM ACÇÃO

Inês Gouveia, aluna do 6º ano de escolaridade, correspondeu ao desafio lançado pela professora de Língua Portuguesa; a Biblioteca da Escola adquiriu as obras seleccionadas e a jovem escolheu para concorrer a obra de António Mota, Filhos de Montepó. O seu trabalho versou a proposta de um final diferente. «Dei-lhe um final feliz porque as obras deste escritor têm sempre finais muito tristes»», no dizer da jovem escritora. Na final das Olimpíadas da Leitura que se realizou no dia 7 de Maio, no Oceanário do Parque das Nações estiveram os 25 finalistas vindos de todo o país, os quais foram seleccionados num universo de 30 mil concorrentes. Esta etapa, que apurava 5 vencedores, constava de uma derradeira prova em que tiveram que escrever um texto que incluísse as palavras água e lápis. Inês construiu uma história que intitulou de “Mariana

COLABORADORES Professores, Alunos Pessoal não Docente e Enc. Educação

impressões e a discutir pormenores das obras com os escritores que admiram. As 7ªs Olimpíadas da Leitura são uma iniciativa promovida pela Fundação Círculo de Leitores, com o apoio dos jornais DN e JN, dos Ministérios da Cultura e da Educação, do IPLB e Triudus.

ENTREVISTA CLÁUDIA, INÊS, SÍLVIA, CAT . VILELA (7º A)

A nossa vencedora e o Golfinho”. Depois deste desafio esperava-os uma recompensadora visita guiada ao Oceanário enquanto aguardavam o momento de conhecer os vencedores. Momento de espera descontraído e marcado pela amizade, espontânea, como só as crianças sabem fazer. Na iniciativa, onde estiveram alguns dos autores das 15 obras seleccionadas, foi deveras emocionante ver estes jovens a trocar

EDIÇÃO Centro de Recursos

IMPRESSÃO Semedo - Soc. Tipográfica, Lda. Castelo Branco

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Os cinco vencedores

No passado dia 7 de Maio, a aluna Inês Gouveia, da nossa escola, participou na VII edição das Olimpíadas da Leitura, que se realizaram no Oceanário do Parque das Nações em Lisboa, onde ficou classificada entre os cinco vencedores. Por esse motivo decidimos fazer-lhe uma entrevista. Aqui está ela: Gente em Acção - Porque é que pensaste em inscrever-te? R.: “Já me tinha inscrito no ano passado, só que ganhei, apenas, um diploma, e como queria ir mais longe para alcançar os meus objectivos, inscrevi-me novamente e fiquei nos 25 primeiros finalistas.”


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INÊS GOUVEIA Vencedora das “Olimpíadas da Leitura” G.A. - Qual foi a sensação de ser um dos 25 finalistas? R.: “Primeiro senti-me emocionada pois era a primeira vez que me acontecia uma coisa destas, depois pensei que era só receber os prémios, mas enganei-me porque tivemos de fazer uma prova.” G.A. - Como foi quando lá chegaste? R.: “Quando cheguei à sede do Círculo de Leitores fiquei espantada pois nunca pensei que fosse tão grande, mas mesmo assim consegui estabelecer amizades com alguns dos finalistas. Ao chegar lá, fomos tomar o pequeno-almoço enquanto esperávamos pelo resto dos concorrentes, depois apanhámos o autocarro para o Oceanário, onde iria decorrer a prova.” G.A. - Em que consistia a prova? R.: “A prova era sobre o lápis e a água, e nós tínhamos de fazer uma pequena história sobre essas duas coisas, e a minha intitulou-se «Mariana e o Golfinho».” G.A. - Como era a tua história? R.: “A minha história baseava-se numa menina chamada Mariana que estava a pintar com o seu lápis cor de

Os vinte e cinco finalistas no Oceanário

água na praia, e de repente vê um golfinho ferido a dar à costa. Como teve pena do golfinho chamou os tratadores de golfinhos, que trabalhavam no Oceanário, e pediu para eles irem buscar o golfinho. Quando lá chegou, o golfinho tornou-se logo na grande atracção do Oceanário, e para que este nunca mais se esquecesse da Mariana, esta deu-lhe como recordação o seu lápis cor de água.” G.A. - Quais foram os escritores famosos que lá encontraste? R.: “Entre muitos escritores famosos que conheci, os que mais me fascinaram foram: a Mª Alberta Menéres, o António Torrado, o actor André Gago que descobri também ser um escritor, Inês Pedrosa e Luísa Fortes da Cunha.” G.A. - Qual foi o prémio que recebeste? R.: “Recebi uma impressora multifunções e uma máquina fotográfica digital.” G.A. - Como ficaste quando recebeste os prémios? R.: “Fiquei emocionada porque nunca pensei chegar onde cheguei, e fiquei também satisfeita porque os prémios não eram nada maus!”

ENTREVISTA

OFICINA DE TEATRO PROF. GRAÇA PASSOS

A oficina de teatro é uma oferta extracurricular da escola onde se desenvolve um trabalho de iniciação às artes performativas através da abordagem ás linguagens da arte contemporânea (movimento criativo, rap, fotografia, vídeo, teatro, música) sendo as actividades definidas em função das motivações dos alunos e das propostas das professoras convidadas. Pretende-se promover o crescimento colectivo e individual com partilha de referências estéticas, artísticas e pedagógicas, desenvolvimento da escuta do outro e da concentração individual e colectiva, o uso do corpo como instrumento de comunicação e desenvolver a autodescoberta criativa favorecendo a relação entre o indivíduo e o grupo . No primeiro período o trabalho, orientado pela performer Margarida Mestre, desenvolveu-se em torno de imagens da vila recolhidas, pelos alunos, que foram trabalhadas em termos de movimento. No segundo período o trabalho, orientado pela coreógrafa Filipa Francisco, desenvolveu-se em torno de listas de coisas que os alunos acham que os fazem felizes utilizando o rap , a dança, voz, a fotografia . Neste período as alunas escolheram a peça “ À beira do lago dos encantos “ de Maria Alberta Menéres e convidou-se a actriz Sandra Faleiro para fazer um workshop para iniciar as alunas na arte da representação. Os resultados e o processo de trabalho desenvolvido em cada um dos períodos foi apresentado à comunidade educativa acompanhado de documentação elaborada pelos professores e alunos. Graça Passos, Martínia Gordino e Tiago Forte foram os professores responsáveis pela oficina de teatro e a participação dos profissionais envolvidos foi assegurada pelo CENTA no âmbito do protocolo estabelecido com o agrupamento de escolas de V.V.Ródão.


PROJECTOS

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AGRICULTURA BIOLÓGICA NA ESCOLA

ANA, JACINTA, CÁTIA, LILIANA RIBEIRO, NIKITA, PEDRO, ANTÓNIO, IRINEU, CARINA, LILIANA GONÇALVES (8º A) E PROF. CARLA NUNES E G. PASSOS a turma resolveu distribuir as alfaces do viveiro pelos alunos, professores e funcionários da escola aproveitando para divulgar a agricultura biológica.

Tudo começou no ano passado quando estávamos no 7ºano, tivemos a ideia de fazer uma horta biológica que instalámos num pequeno terreno junto do campo do H que nós preparámos.

No início do ano lectivo 2003/2004 decidimos apanhar a azeitona que havia nas oliveiras da Escola. No início do mês de Novembro distribuímos tarefas pelos alunos e professores para trazerem o material necessário para a apanha da azeitona (panais, garranchos, escadas de madeira caixas, serrotes, luvas e fato próprio). Depois da azeitona ser apanhada e as oliveiras limpas, a D. Emília ofereceuse para temperar as azeitonas para conserva.

Apanhámos o lixo, arrancámos a erva, retirámos as pedras, que usámos para fazer um pequeno muro de delimitação da horta , cavámos e adubámos com composto biológico da Tapada da Tojeira.

Plantámos batateiras, semeámos alfaces, beringelas, coentros e salsa. Os coentros e a salsa não nasceram , as beringelas secaram, as batateiras deram batatas pequeninas e nasceram muitas alfaces. Como estávamos já no fim do ano

O Filipe com a ajuda de outros colegas foi podar as oliveiras. Depois de limpar a azeitona foi preparada para conserva, utilizando água da fonte (natural), sal grosso, ovo, louro, oregãos, limão, uma colher de pau e uma barrica. Metemos a água dentro de uma bacia e juntámos o sal, mexemos com a colher de pau e metemos o ovo para ver se a água estava suficientemente salgada, depois pusemos a água dentro da

barrica e juntámos as azeitonas, o louro, os oregãos e o limão às rodelas. Este ano também trabalhámos na horta. Começámos por voltar a preparar o terreno porque durante as férias as ervas daninhas voltaram a crescer. Plantámos tomateiros, cebolas e batateiras trazidos pela D. Graciosa, Irineu e pelo António e semeámos alfaces, feijão, beringelas, alface e flores.

Cada um de nós elaborou uma proposta de rótulo para os frascos das azeitonas, mas havia muitos rótulos diferentes e decidimos fazer uma votação em que toda a comunidade escolar, podia votar no seu preferido. O rótulo que ganhou foi o do David Ventura e estamos a preparar a azeitona de conserva para a vender na semana da Escola para a angariação de fundos para a viagem de finalistas do próximo ano lectivo. Achámos que este projecto foi interessante porque pudemos aprender alguns aspectos da cultura da nossa região e ficámos com mais informação sobre o solo, a qualidade dos alimentos e os o.g.m.s. Mas o melhor é que na nossa horta nós praticámos agricultura biológica.


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PROJECTOS

PROJECTO “EU E OS OUTROS” MADGA HENRIQUES (COORD. DO PROJECTO) Este projecto foi concebido a partir do tema escolhido pelos professores do 1º ciclo e abrange todos os alunos do Concelho de Ródão. Iniciou-se com uma acção de formação para os professores e prosseguiu até ao final de Junho com uma sessão de duas horas por semana/ escola. A equipa de trabalho foi constituída pela pedagoga Elvira Leite, pela professora/produtora Graça Passos, pela psicóloga educacional Patrícia Pacheco, pela coordenadora Magda Henriques (história de arte) e

Porto do Tejo (1º e 2º Anos)

Perais e Alfrívida

Perais e Alfrívida

pelos formadores especializados, Maria João Garcia (dança) e José Rosinhas (artes plásticas). A apresentação pública do trabalho desenvolvido decorrerá no dia 21 de Junho na sede do agrupamento. Com a finalidade última de colocar as linguagens da arte contemporânea ao serviço da comunidade educativa este projecto, orçado em 13 000€, foi desenvolvido no âmbito do protocolo com o agrupamento e totalmente financiado pelo CENTA.

Porto do Tejo (3º e 4º anos)

Fratel

Vila Velha de Ródão

Sarnadas


NOTÍCIAS DA ESCOLA

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A ESCOLA E A ASSEMBLEIA PROF. JORGE GOUVEIA, HEROS MEDRANO (9º A); AIDA C APINHA (9º A) No dia 7 de Junho cumpriu-se a última etapa da participação da nossa escola no projecto “ A Escola e a Assembleia”: o debate na Assembleia da República. Depois da elaboração das propostas de recomendação, da confirmação da aceitação do mesmo pela coordenação do projecto, do acto eleitoral que mobilizou os alunos do 2º e 3º ciclos e da reunião preparatória que elaborou a moção a apresentar à Assembleia, pelos deputados do círculo de Castelo Branco, eis-nos chegados ao momento mais ambicionado: estar presentes no Palácio de S. Bento e ocupar, no hemiciclo, o lugar de deputado conquistado por direito próprio. A entrada no edifício da Assembleia da República transmitiu de imediato a sensação de admiração pela imponência do edifício e por tudo aquilo que representa no funcionamento da nossa democracia. Neste lugar mereceu-nos especial destaque os Passos Perdidos, assim conhecidos por ser o local de espera e de descontracção dos deputados da nação, antes das reuniões no plenário, na sala de sessões. Os trabalhos da X Sessão Parlamentar “A Escola e a Assembleia” subordinados ao tema A construção da Europa: a importância do Desporto Escolar a nível local, nacional e europeu, decorreram a um ritmo vivo: A manhã empenhou os deputados, distribuídos por três comissões de trabalho onde se discutiu empenhadamente e se prepararam as moções que iriam ser votadas na sessão da tarde. A tarde transportou-nos para a sala do Senado onde os deputados ocuparam os seus lugares e os trabalhos foram abertos com a presença do Senhor ministro da Educação, David Justino, que deu as boas vindas aos presentes... depois de apertar o seu casaco… e afirmou também ele ter sido atleta e ter começado a sua actividade enquanto desportista, na escola. A apresentação de perguntas ao

de adquirir esses hábitos.”

governo decorreu animada tendo a destacar a atitude madura e responsável dos deputados presentes que confrontaram o governante e o seu acompanhante com realidades pouco agradáveis às quais tiveram que dar respostas concretas. Da intervenção do ministro retivemos os seguintes compromissos: Cerca de metade dos estabelecimentos de ensino não têm pavilhões para a prática desportiva. O governo está empenhado em criar nas escolas todas as condições para a prática do desporto. O desporto ajuda a fazer uma escola melhor. Ainda temos escolas que trabalham em condições miseráveis, temos que acabar com essa realidade. Em relação ao 1º ciclo o governo tem a intenção de aumentar o desporto e para esse fim vai apoiar as autarquias. O Desporto Escolar é o jogo, a aposta do futuro.

Mensagem final do ministro: “Nada se faz sem esforço, é preciso muita dedicação e capacidade de sofrimento para atingir os objectivos que traçamos para a nossa vida. O Desporto Escolar é uma das formas

Aos deputados que legitimamente o questionaram lançou o desafio de contribuir para a resolução dos problemas que existem em cada escola: motivando os colegas, colaborando com os professores, participando activamente na vida dessas escolas. A delegação de Castelo Branco recebeu a simpática visita da deputada do círculo de Castelo Branco, Dra. Cristina Granada, que durante a manhã acompanhou os trabalhos da 2ª Comissão. Neste encontro informal deu testemunho da sua actividade enquanto deputada e realçou a importância deste projecto para a vivência da cidadania por parte dos jovens. Lembrou que a imagem pública da Assembleia da República, por vezes pouco positiva, pode mudar quando o cidadão e os jovens conhecerem melhor o trabalho nela realizado. No encerramento da sessão este presente o senhor presidente da Assembleia da República, Dr. Mota Amaral. Da sua intervenção retivemos a convicção de que este projecto enriquece a Assembleia pois é uma das melhores formas de ir ao encontro aos cidadãos. Lançou o desafio aos presentes, afirmando que estes constituem um grupo no qual os actuais políticos depositam a maior esperança. Terminou desejando que levem desta sessão uma recordação duradoura.

O nosso deputado em pleno trabalho preparatório e no Hemiciclo (em cima)


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AMBIENTE

Porquê Reciclar? CLUBE DA FLORESTA “OS GRIFOS” É próprio dos seres vivos produzirem resíduos; os mesmos serão, ou não, reaproveitados por outros seres vivos. O ser Humano não foge à regra. Até há poucos anos os resíduos que produzíamos eram reaproveitados, regra geral. Até porque eram em muito menor quantidade. Reaproveitávamos os pregos, as latas, os recipientes de plástico; reaproveitávamo-los dando-lhes outra utilidade. Os resíduos orgânicos íam para os animais ou para o estrume; era frequente ter-se um porco, galinhas, ovelhas ou, simplesmente, um cão ou um gato; actualmente até para o cão ou gato compramos os alimentos, e não só, e obtemos resíduos; resíduos a que temos de dar um destino. A sociedade transformou-se. Compramos quase tudo o que precisamos e deitamos fora tudo o que

não nos interessa, aumentando, sempre, o volume de lixo. Assim surgiu o abandono, puro e simples, do lixo, mais tarde as lixeiras a céu aberto e, actualmente, os aterros sanitários. Mas a cada tipo de lixo o seu destino. É nesse sentido que podemos, e devemos, valorizar os vários tipos de desperdícios produzidos. Daí a importância da reciclagem. Damos uma reutilização ao lixo, uma reutilização, agora já não doméstica, mas a nível de toda a comunidade. É por isso importante separar o papel, os plásticos, o metal, o vidro, as pilhas, os óleos usados, os pneus, as madeiras, as rolhas, os medicamentos, as radiografias e, se possível, os resíduos orgânicos. Colaborando todos é mais fácil criar um melhor Ambiente.

Concurso “Caça às Pilhas” – Um Balanço CLUBE DA FLORESTA “OS GRIFOS” Já pensaste que, se cada pilha contaminar 10 m3 de água, só este ano evitámos a contaminação de mais de 30 000 m3 desse precioso líquido?

Classificação

Dos muitos resíduos que produzimos contam-se as pilhas usadas. O nosso Agrupamento de Escolas organiza, de há vários anos, o Concurso “Caça às Pilhas” e, este ano lectivo, participou no Concurso “Pilhas de Livros” organizado pelo Modelo. O Modelo recolheu mais de 3 milhões de pilhas; o nosso Agrupamento contribuiu com mais de 4 000. Durante o presente ano lectivo recolhemos mais de 3 000 pilhas usadas.

1º - Traquinas do Porto do Tejo 1053 2º - Grupo “As Raparigas” 563 3º - Grupo “Bate na Avó” 562 4º - Gr. “Pequenos Heróis do Ambiente” 513 5º - Agr. de escolas de Oleiros 371 6º - Grupo “As Melhores Amigas” 283 7º- Grupo “Os Três Sócios” 271 8º – Grupo “Pretty Girls” 201 9º - Grupo “Shinchan” 173 10º - Grupo “Clube das Aranhas” 106 11º - Professor Paulo Candeias 90 12º - Grupo “Lobos do Mato” 79 13º - Grupo “As Girls” 74 14º - Professora Lucinda 22 Total de pilhas entregues

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Milho Transgénico entra no mercado europeu H. CARDOSO, D. PIRES, J. ANDRADE (8ºA)

A Comissão Europeia decidiu, no dia 19 de Maio de 2004, autorizar a entrada do milho BT11 no mercado comunitário, pondo fim à moratória que tem impedido a comercialização dos transgénicos na Europa. Este milho de conserva para pipocas foi aprovado por 15 comissários com os votos contra de Portugal, França, Áustria, Dinamarca, Grécia e Luxemburgo e a abstenção da Espanha, Alemanha e Bélgica. As organizações ambientalistas Greenpeace e Amigos da Terra já se manifestaram contra esta violação do princípio da precaução que obriga a que o desconhecimento sobre os efeitos de um produto para a saúde humana impeçam a sua comercialização protegendo os consumidores e apontaram também as lacunas da legislação relativas à etiquetagem e à coexistência da agricultura convencional, biológica e transgénica que impeçam a contaminação cruzada. “O BT11 já está presente na Europa, embora apenas na alimentação animal e em produtos derivados, como óleos, bolachas ou compotas”1 A autorização agora concedida diz respeito às importações e Bruxelas terá que analisar vários pedidos para a entrada de o.g.m.s. 1-Jornal Público,20 de Maio de 2004


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VISITAS DE ESTUDO

NA VISITA DE EMRC

ENCONTRÁMOS ARTE E BELEZA NATURAL ANA MARTINS (9º A) identidade da vila. De seguida fomos até ao santuário de Nossa Senhora da Penha de França. Fica no alto de uma serra muito alta. Aqui encontrámos um convento de Dominicanos, com um santuário que parece ter sido construído em épocas diferentes. A imagem de Nossa Senhora que alí se venera é feita de pau preto mas disseram-nos que não é a imagem de origem. Mais uma hora de viagem e estávamos em Ciudad Rodrigo. Aqui, o único monumento visitado foi a catedral, muito rica em granitos trabalhados. Mais uma hora de viagem e estávamos, agora na cidade da Guarda. O mais importante que

encontrámos foi a Sé que bastante nos surpreendeu, porque nós também temos coisas bonitas. Não visitámos todos os monumentos por falta de tempo mas sabemos que existem ali algumas igrejas dignas de ser visitadas: S. Vicente, Santa Maria da Vitória, Santa Maria Madalena e São Tiago. Mais um pouco de viagem, agora é Castelo Novo. É na verdade uma aldeia digna de ser visitada. Já foi sede de concelho, tem castelo, muitas casas de granito, muitas flores, alguns chafarizes e muita água boa. Agora, só faltava uma coisa, chegar às nossas casas para descansarmos. Isto aconteceu pelas 19 horas, depois de dois dias que não esqueceremos.

Uma panorâmica do centro histórico de La Alberca PUB

Há muito que esperávamos os dias 14 e 15 de Maio. Foram dois dias grandes para os alunos da disciplina de EMRC e para os professores e funcionários que nos acompanharam. Do programa desta visita de estudo fazia parte, como destino, a região de La Alberca, com passagem por algumas cidades de interesse turístico e monumental. No meu trabalho, apenas tratarei os aspectos artísticos e históricos dos monumentos que visitámos. A primeira cidade que tivemos ocasião de visitar foi Cória, cidade muito importante no mundo católico, por ter sido uma das primeiras dioceses da Hispânia, situada a poucos kilómetros da fronteira com Portugal, na saída por Termas de Monfortinho. Aqui, os monumentos mais importantes que encontrámos foram o castelo amuralhado e a catedral imponente que pudemos visitar e apreciar. A catedral tem dois estilos diferentes (românico e gótico) o que nos leva a concluir que foi construída em épocas diferentes. É curiosa a situação do coro desta catedral – ao centro. Daqui, seguimos para a cidade de Plasência. Trata-se de uma cidade fundada por Afonso VIII, em 1186. Está situada nas margens do rio Jerte e foi berço da mais importante nobreza da Extremadura. Nela apreciámos sobretudo, a Plaza Mayor, as arcadas, o Ayuntamiento, e a torre do relógio. Já cansados, chegámos a La Alberca. Era nossa intenção ir a pé até ao Vale das Batuecas mas foi impossível, em virtude de ser muito longe. Mas nada se perdeu porque tivemos ocasião de visitar o museu que nos representa todo o Vale, com as suas pinturas e gravuras rupestres da época do Neolítico. No dia seguinte dispersámo-nos por La Alberca, para fazermos as nossas compras. Trata-se de uma vila muito antiga, com uma construção típica em que predomina a madeira. Vimos que existe preocupação em conservar aquele estilo que marca a


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VISITAS DE ESTUDO

DOIS DIAS DE CONVÍVIO, POR TERRAS DE ESPANHA MAS... A PLASÊNCIA NUNCA MAIS!... A LUNOS DO 8º A Nos dias 14 e 15 de Maio, logo de manhã cedo, partimos para uma longa viagem que há muito tempo esperávamos. Tratou-se da nossa visita de estudo de EMRC a La Alberca, em Espanha. Somos os alunos do 8º ano e fomos encarregados de descrever todo o ambiente de camaradagem que se viveu nestes dois dias. Na nossa opinião, tudo correu muito bem, se nos esquecermos das traquinices de alguns colegas menos responsáveis. Mas de modo geral podemos afirmar que o convívio entre alunos, professores e funcionários foi óptimo. Gostámos de tudo quanto vimos, mas receberam-nos muito mal na cidade de Plasência. Quando estávamos a comer as nossas merendas, ao lado de um relvado, à entrada da cidade, um dos jardineiros ligou a água de rega daquela secção para correr connosco daquele lugar. Tivemos de recolher, à pressa as nossas merendas, debaixo da água que nos caía em cima. Não pisámos a relva, não fomos mal educados para com ninguém e no entanto fomos corridos pelo funcionário do “Ayuntamiento” que se ria desta situação, em forma de gozo. Ninguém gostou da maneira como fomos tratados. Alguns dos professores que nos acompanhavam fizeram participação desta situação, na polícia

Os “heróis” de Plasência

e no Ayuntamiento. A polícia respondeu depois, mas o presidente do “Ayuntamiento”, até esta data, calou. E quem cala, consente!... A Plasência nunca mais... Continuámos viagem pela serra, até La Alberca, passando por Bejar, ora subindo ora descendo. O ambiente era de alegria e de sã camaradagem. Pelo meio uma música a nosso gosto, um bolinho, uma graça e uma vontade grande de chegar ao nosso destino. Em La Alberca, rapazes para um Hotel e raparigas para outro, mas isto aconteceu porque não havia quartos com casa de banho privativa para todos. O jantar, num dos Hotéis , foi maravilhoso, embora já estivéssemos mentalizados que a cozinha de Espanha é muito diferente da nossa. Seguiu-se uma visita nocturna pela vila e pelas 22 horas pudemos passar uns momentos de boa disposição na discoteca do Hotel. Houve diversão e boa disposição entre todos. Queremos aqui referir que no Hotel em La Alberca, todo o seviço foi impecável e nós fomos recebidos como príncepes. No dia seguinte, a boa camaradagem continuou durante a visita a Nª Sª da Penha de França e dali até à nossa terra. Todos gostámos imenso deste espírito de convívio que existiu entre todos que não vamos esquecer.

A paisagem de Espanha ALUNOS DO 7º A

Nos passados dias 14 e 15 de Maio de 2004, fizemos a habitual viagem de estudo da disciplina de EMRC, a Espanha.Visitámos Cória, Plasência, La Alberca, Peña de Francia, Ciuad Rodrigo, Guarda e Castelo Novo. Durante a viagem, observámos uma longa campina que começava em terras de Idanha-a-Nova e que se estendia até terras de Plasência . Verificámos que estes solos se dedicam a uma cultura intensa de tabaco. A partir dali, observámos um relevo muito acidentado e montanhoso. No campo observámos várias espécies do mundo vegetal, tais como: carvalhos, azinheiras, sobreiros, castanheiros, eucaliptos, flores campestres, etc.esta vegetação também é característica de Portugal. No meio deste ambiente também observámos elementos relativos à fauna, como por exemplo: porcos pretos, águias, peneireiros, pegas rabudas, cabras monteses, vacas, cavalos, burros, touros, entre outros. Nas montanhas lá longe, vimos neve, e alguns colegas nossos ficaram com pena de não poderem observar esse local mais de perto. Depois já perto de Bejar, vimos um rio com dimensões razoáveis, e uma barragem realmente grande.Com esta visita de estudo, pudemos concluir que o nosso país vizinho, para além de ter uma vasta quantidade de terrenos descampados, tem também uma grande diversidade de relevo e de paisagem.


TALENTOS

O LIVRO

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Viagem ao Mundo da Fantasia

CATARINA RODRIGUES (5º A) Um amigo verdadeiro É ele Com quem posso contar Inspirar–me Sem me perder no caminho Ele é tudo para mim O meu amigo é assim. Sem ninguém para conversar Chamo a Cinderela A princesa mais bela. Quando a dona tristeza vem Leio e ela não existe mais Porque os pesadelos e as [madrastas Começam a assombrar O livro abre-se e faz uma barulheira Mas isto não é brincadeira À noitinha vem o João Pestana Dizer aos meninos para ir para a [cama E leva–os para os sonhos de [encantar O livro é tudo para mim Conta-me histórias sem fim ANA CATARINA; ANA PATRÍCIO (5º A) Para mim um livro é um amigo Com quem nos podemos distrair, Descobrir mundos encantados Ou assombrados. Para mim um livro é viajar, Sonhar e imaginar, fazendo Novos amigos tais como a Bela Adormecida ou um valente herói! ANA R ITA CARDOSO (5º A) Um livro é uma história que fica na [memória Podemos ler, reler, tornar a ler Quantas vezes nos apetecer. Eu preciso ler para estudar Assim sempre aprendo a brincar, [rir e amar A sonhar mais alto e mais longe Um livro para mim é … Um amigo em quem se pode [confiar.

PROF. G LÓRIA (EB1 V. V. RÓDÃO) Ai, que horror! Ai, que aflição! Onde está o meu tapete? O meu mágico tapete da [Imaginação! Será que desapareceu A minha fiel companhia! Será de ter sido usada Tanto de noite como de dia?

Livros, Livros… PROF. LUÍSA FILIPE Lê-los é aprender Inventar mil histórias Viajar por mundos Raros e longínquos Observar, brincar, rir Sonhar…

Para mim um livro é... JOANA ALVES; ANA SÍLVIA (5º A) Ler é sonhar Imaginar para conseguir viajar Vou voar sem parar Rir e inventar Os meus amigos vou ajudar a Saber amar… RITA AFONSO (5º A) Um Livro é… um amigo para brincar Inventar coisas novas Viver aventuras divertidas Reviver histórias de encantar Odiar as personagens más Recordar os heróis Livro é um amigo para não esquecer Viver aventuras na imaginação Sonhar, brincar, amar, imaginar…

Longinquamente ouvi, Numa voz sussurrada: - O tapete foi à manutenção Não fiques preocupada! Finalmente regressou Mas com tamanho diferente. Devido a tanta utilização Ofereceram-me uma carpete Para durar eternamente!

Os Livros MÓNICA TOMÁS (5ºA) Para mim um livro é um amigo Que eu gosto de ler Os desenhos são coloridos Ajudam-me a crescer Eu gosto dos livros Porque gosto de aprender. INÊS GOUVEIA (6º B) Para mim um livro é Algo que podemos ler sentados, [deitados ou em pé. Para mim um livro é alegria Que nos faz companhia E nos entretém noite e dia. Para mim um livro é Um contador de histórias E memórias Que encanta e às vezes nos [espanta Que até nos assusta E vamos esconder-nos debaixo da [manta. É um tapete mágico que nos leva [em mil aventuras Mas às vezes fazemos travessuras, E pagamos pelas nossas [diabruras. Mas sobretudo para mim um livro é Um amigo que levo sempre comigo!


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INTERNET Os Perigos do CHAT PROF. LUÍS COSTA Os meios de comunicação social têm noticiado, um pouco por todo o mundo, casos de fugas de casa, raptos e casos de pedofilia relacionados com o uso da Internet. Neste artigo vamos tentar alertar-te (e aos teus pais) para os perigos que, de facto, corres ao navegar na Internet e como evitá-los. Para os jovens, a Internet é um meio de comunicação muito apelativo: oferece serviços que permitem fazer novos amigos, discutir passatempos e gostos, aprender línguas, fazer trabalhos de casa, tirar dúvidas, ouvir música, jogar… enfim, todo um mundo a descobrir. As salas de chat (conversa) permitem comunicar de uma forma imediata e em tempo real com qualquer pessoa, num qualquer canto do mundo – ou no prédio ao lado – sobre qualquer assunto que se possa imaginar. O principal problema deste meio de comunicação é que se não recorrermos ao vídeo, não temos maneira de saber se estamos mesmo a falar com quem julgamos… As pessoas com quem falamos na Internet, por mais que pareçam, podem não ser bem intencionadas. Os jovens podem fazer-se passar por adultos e adultos mal-intencionados podem fazer passar-se por crianças ou

jovens com o objectivo de obter informações de carácter pessoal (nome, morada, locais que frequenta, etc.). Também podem transmitir materiais e informação desadequada a jovens (sobretudo pornografia). PARA OS PAIS Proibir o uso da Internet não é solução. A Internet, quando bem utilizada, é uma excelente fonte de informação que pode ajudar muito o percurso escolar do seu filho. Existem riscos em todos os sectores da nossa sociedade. Se você explica ao seu filho estes riscos e toma as medidas adequadas para os proteger, o mesmo deve acontecer em relação à Internet. Aqui ficam algumas sugestões: · Converse com o seu filho ou filha sobre os possíveis riscos que existem na Internet e sobre o abuso sexual; · Use o computador e a Internet com os seus filhos. Deixe que eles lhe mostrem os seus sites favoritos; · Coloque o computador num local da casa onde todos tenham acesso e não no quarto do menino ou menina.

CENTRO DE RECURSOS Dê as seguintes instruções aos seus filhos: · Nunca devem fazer amizades com pessoas que tenham conhecido na Internet; · Nunca devem enviar fotografias deles através da Internet a pessoas que não conheçam pessoalmente; · Nunca devem enviar informação pessoal que sirva para os identificar; · Nunca devem descarregar fotografias enviadas por pessoas desconhecidas; · Nunca devem responder a mensagens obscenas, agressivas ou de carácter sexual.

Dicas para uma navegação segura: C – Cuidado! As pessoas que encontras on-line podem não ser quem dizem! H – Habitua-te a guardar para ti a tua informação pessoal. A – Atenção! Combinar encontros através da Internet é perigoso! T – Tens de avisar um adulto sempre que alguma conversa on-line te faça sentir desconfortável!

Projecto Baús Pedagógicos – A Hora do Conto

Um primeiro e breve balanço… agrado por todos, professores e alunos porque descansar é preciso. Convém também lembrar agora, o papel lúdico do livro que podemos melhor usufruir em tempo de férias. Lembrar aos mais novos que sempre podem requisitar na Biblioteca livros para ler nas férias, lembrar aos pais que o livro é sempre um investimento útil que podem ofertar aos seus filhos e decerto irão colher frutos desse investimento porque uma criança que lê é uma criança que sabe mais que terá mais facilidade em aprender. Finalmente agradecer, à Fundação Calouste Gulbenkian pelo apoio precioso com o financiamento que nos deu e que permitiu adquirir a maior parte dos livros e outros materiais dos Baús, às Juntas de Freguesia de Vila Velha de Ródão e de Fratel pela sua

contribuição, à Associação de Estudos do Alto Tejo, pela sua ajuda preciosa na vinda das Contadoras e, claro à Escola pelas horas que concedeu à responsável por este projecto. Não podíamos terminar este balanço sem um agradecimento muito especial às Educadoras dos Jardins de Infância e às professoras do 1º Ciclo que connosco trabalharam neste projecto, motivando os seus alunos para os trabalhos que realizaram e que sem a sua ajuda e colaboração ele não teria sido possível.

COM O APOIO DA

Foram tantas as histórias que contámos, mas mais ainda as que ficaram por contar… Tentámos acima de tudo motivar, despertar a imaginação, criar o apetite pelo livro, o amor pela leitura… Foram meses que passaram tão velozes e chegámos ao fim do ano lectivo com a sensação que todo o tempo, deste projecto, foi bem empregue. Pela receptividade das crianças, pelo prazer que deu estar com elas, sentir o encanto e o espanto com que sempre recebiam o conto contado e lido (às vezes…), pelos trabalhos (lindíssimos!!!) que fizeram à volta da palavra contada, pela ansiedade com que recebiam o baú com os livros novos… Chegou a hora de descansar e as férias são recebidas sempre com

PROF. LUÍSA FILIPE


DIA DA CRIANÇA

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DIA MUNDIAL DA CRIANÇA EDUCADORA FERNANDA PASCOAL A fim de comemorar o Dia Mundial da Criança, no dia 1 de Junho de 2004, as crianças do Jardim de Infância de Porto do Tejo realizaram um espectáculo dedicado a todas as crianças do mundo. Houve teatro de Fantoches com a peça “A história da Quadradinha” e seguiu-se a dramatização da “História da Carochinha e do infeliz João Ratão”. Estiveram presentes o Jardim de Infância de Vila Velha de Ródão, os mais pequeninos da Creche da Santa Casa da Misericórdia e os alunos do 1º Ciclo da Escola do Porto do Tejo. Foi um espectáculo de dedicação, partilha e respeito entre todos, mostrando que os mais pequenos sabem ser bons actores e também espectadores. A todas as crianças que não puderam assistir desejamos um feliz Dia da Criança… todos os dias!

Que pena! TIAGO E RÚBEN (EB1 V. V. RÓDÃO) No dia 28 de Maio de 2004 os alunos da EB1 de V. V. Ródão, não puderam ir às comemorações do Dia Mundial da Criança em Sarnadas de Ródão. Convidaram—nos para visitar o Museu do Azeite e ver um teatro de fantoches e nós ficámos muito tristes por não ir. Não fomos porque a Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão não nos deu transporte. As outras escolas do concelho de Vila Velha de Ródão também não puderam ir porque não houve transporte.

ASSOCIAÇÃO DE PAIS Para comemorar o Dia Mundial da Criança, realizou a Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, um almoço convívio no dia 6 de Junho de 2004, entre pais, alunos e demais comunidade educativa. O convívio contou com a presença da Srª Presidente da Câmara Municipal, que distribuiu camisolas e bonés pelas crianças do Agrupamento, e do Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Vila Velha de Ródão, que comparticipou nas despesas do referido almoço, com a colaboração por parte do Conselho Executivo, na cedência do material para a execução do mesmo, que se fez representar pela Vice Presidente do Pré-escolar. A Associação de Pais agradece a presença de todos os pais e familiares e entidades participantes a colaboração prestada, esperando ter

DIA D

ANA PAIVA (9º A)

Foi há 60 anos, no dia 6 de Junho de 1944, que ocorreu o famoso dia D. Este dia ficou para a História da Humanidade como o dia do início da libertação da Europa que se encontrava sob o domínio nazi. O desembarque, a maior operação de desembarque da história militar, foi realizado nas praias francesas da Normandia e aí milhares de soldados perderam a vida para libertar o mundo da opressão de um ditador que usava a guerra para atingir

proporcionado um dia de agradável confraternização.

Considerando que o objectivo do evento era de confraternização entre toda a comunidade educativa, a Associação de Pais lamenta, a fraca adesão, por parte do pessoal docente e não docente do Agrupamento. os seus fins. Se te interessa este tema deixo aqui algumas sugestões: Filmes: “O Resgate do Soldado Ryan”, de Steven Spilberg; série: “Irmãos de Armas” de Steven Spilberg.


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Visita de Estudo a Lisboa ALUNOS DA EB1 PORTO DO TEJO Os alunos das escolas do 1º ciclo do Porto do Tejo e Vila Velha de Ródão realizaram uma visita de estudo a Lisboa, no dia 4 de Junho. Visitámos o Mosteiro dos Jerónimos, o Padrão dos Descobrimentos e a Torre de Belém. Estes monumentos retratam a época dos Descobrimentos Portugueses. Na igreja gostamos muito de ver as colunas, os arcos, os vitrais, os túmulos e as capelinhas. Os elementos decorativos estão relacionados com as grandes viagens dos navegadores, onde está presente o estilo Manuelino. Almoçamos no jardim em frente aos Jerónimos. A parte da tarde foi passada no Zoo, começamos a nossa visita com uma sessão fantástica de leões marinhos e golfinhos. Estes animais fizeram habilidades e acrobacias que entusiasmaram todos os espectadores. Depois vieram às bancadas cumprimentar alguns meninos. O resto do dia foi ocupado a visitar “as casas” dos restantes habitantes do zoo. O reptilário, a aldeia dos macacos, os corpulentos elefantes, os jacarés, os ursos, os leões, os tigres, as aves,... e até o cemitério de gatos e cães. Nunca mais esqueceremos um dia tão bonito e cheio de recordações. Queremos agradecer à Junta de Freguesia de Vila Velha de Ródão esta magnífica viagem os bilhetes da entrada no zoo e a companhia simpática do Senhor Presidente da Junta de Freguesia e da sua esposa. O nosso muito obrigado.

RÚBEN GONÇALVES (EB1 V. V. RÓDÃO) No dia 4 de Junho os alunos da EB1 de V. V. de Ródão e da EB1 de Porto do Tejo foram a Lisboa visitar o Mosteiro dos Jerónimos, o Padrão dos Descobrimentos, a Torre de Belém (por fora) e o Jardim Zoológico. Nós almoçámos num parque ao pé do Mosteiro dos Jerónimos. À tarde fomos ao Jardim Zoológico. Havia lá: gazelas, macacos, cobras, lagartos, golfinhos, leõesmarinhos, pinguins, cágados, elefantes, hipopótamos, rinocerontes, tigres, leões... Do que eu mais gostei do Zoo foi do espectáculo com os leões-marinhos e com os golfinhos. Depois de vermos o Zoo viemos para casa, mas antes parámos na área de serviço de Aveiras para comer e brincar um bocadinho.

UMA HISTÓRIA JI V. V. RÓDÃO (TEXTO COLECTIVO) FECHAMOS OS OLHOS E VEMOS HISTÓRIAS NA NOSSA CABEÇA [PENSADORA... HISTÓRIAS DIVERTIDAS: DO REI A FUGIR DE TRÊS [RAPOSAS QUE O QUEREM MORDER. DAS GALINHAS QUE QUEREM FUGIR DA CERCA DOS TRÊS PORQUINHOS QUE QUEREM BRINCAR E FAZER UM PIQUENIQUE.

VISITAS | TALENTOS

O Rio Tejo pede ajuda ALUNOS DA EB1 PORTO DO TEJO

O rio Tejo nasce em Espanha Na serra de Albarracin E nas rochas vai deslizando Corre em direcção à foz [(Lisboa, S. Julião da Barra) Sempre rolando, sempre rolando. Quem é? Quem é? É o nosso rio E um rio da natureza, Um rio que não é nosso. O rio Tejo corre, Corre no seu leito O leito é a cama do rio O rio que tenho no peito. É o rio da nossa terra O rio que nos dá paz O rio que nos alegra O rio que nos satisfaz. O rio Tejo alerta: - Por favor não me sujem! Seria um rio sem valor Limpeza, paz, amor Que gosto há em sujar? Paz? Sim eu quero O melhor do mundo é amar Faço-vos este pedido, Vocês homens do futuro Salvem a Natureza!

OU AINDA DE UMA VACA [VAIDOSA COM A CARA VERDE, UMA FLOR ATRÁS DA ORELHA E OS LÁBIOS PINTADOS COR DE [ROSA.

Sejam ecologistas Defendam a Natureza Protejam o Ambiente Digam não à poluição!

FECHAMOS OS OLHOS E VEMOS.

Água é vida! Água é vida!


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PROJECTOS | OPINIÃO

The Most Important Rivers of Portugal Área de Projecto 5ºA The Minho is about 300km long. It starts in Serra de Meira in Spain and it flows into the Atlantic Ocean near Caminha. The Cávado is about 135km long. It starts in Serra do Larouco and it flows into the Atlantic Ocean at Esposende. The Douro is about 913km long. It starts in Serra de Urbion in Spain and it flows into the Atlantic Ocean between Oporto and Vila Nova de Gaia. The Vouga is about 136km long. It starts in Serra da Senhora da Lapa and it flows into the Atlantic Ocean at Aveiro. The Mondego is about 227km long. It starts in Serra da Estrela and it flows into the Ocean at Figueira da Foz. The Tejo is about 1593km long. It starts in Albarracin in Spain and it flows into the Atlantic Ocean at Lisbon. The Sado is about 65km long. It starts in Serra do Caldeirão and it flows into the Atlantic Ocean at Setúbal. The Guadiana is about km long. It starts in Campo Montiel in Spain and it flows into the Atlantic Ocean at Vila Real de Santo António.

OPINIÃO

Um Plano de Emergência, para quê? PROF. A. ESCARAMEIA (PRES. ASSEMBLEIA ESCOLA) Um dos problemas que mais tem preocupado os agentes da educação, nos últimos tempos, tem sido a “Segurança nas Escolas”. A segurança deve ser uma preocupação de todo o poder público e de toda a comunidade, em colaboração com a população educativa: pessoal docente e não docente, alunos, pais, encarregados de educação e representantes autárquicos. Ela é um dos direitos fundamentais do ser humano. Na nossa escola, há que reconhecer, em abono da verdade, que muito se fez, desde a elaboração do “Plano de Emergência” até à sensibilização de toda a população escolar. No entanto, há uma certeza que se constata todos os dias: o nosso “Plano de Emergência” não é sinónimo de segurança. A comprová-lo, apontamos,

apenas alguns factos que todos vemos mas ninguém ousa solucionar: 1. Existe uma Avenida em frente da Escola que no princípio deste ano lectivo se tornou parque de estacionamento dos carros dos professores e funcionários, sem condições para o efeito, em virtude de não ter largura suficiente, ocupando os veículos parte da via. 2. A parte livre desta via é usada, com muita frequência, como pista de velocidade, onde alguns ases do volante mostram as suas habilidades. 3. Muitos dos alunos utilizam esta via pública, quando se dirigem para a escola, quando saem e quando esperam os autocarros. 4. As lombas para evitar as altas velocidades que foram prometidas em Setembro passado, ainda não foram colocadas. 5. Todos os dias, sem excepção, vemos carros colocados sobre as

faixas de passagem de peões. 6. Todos os dias, sem excepção vemos veículos estacionados frente ao portão da escola, impedindo que, em caso de emergência, entrem no recinto da mesma, carros de bombeiros ou ambulâncias. Esta situação foi denunciada no princípio do ano lectivo. Estamos no fim e é com tristeza que constatamos nada se ter feito, até esta data, apesar das promessas. Apelamos ao executivo da escola, em quem pomos a nossa confiança, que continue a lembrar a autarquia, sobre o dever de solucionar esta grave situação. P.S. – Já depois de termos alinhavado estas linhas, verificámos ter havido um foco de incêndio, junto ao sobreiro grande, (em 16 de Junho) tendo sido extinto pelos funcionários da escola. E se fosse preciso recorrer ao pronto socorro dos bombeiros? De certeza que estes não entrariam na escola, porque a situação atrás referida se mantém.


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TÉNIS

REGISTO

PROF. JORGE GOUVEIA Gente em Acção acompanha o desempenho dos seus alunos, nas actividades que realizam dentro e fora das Escolas do Agrupamento, nas diferentes instituições do concelho e em diferentes áreas de actividade. Nesta edição damos conhecimento aos nossos leitores da qualidade demonstrada por um conjunto de jovens atletas da secção de ténis do Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento os quais, pelos resultados obtidos, contribuem com um assinalável prestígio para o concelho de Vila Velha de Ródão. Durante o corrente ano são vários os atletas em destaque e vários os títulos alcançados. Merecem contudo destaque os atletas Eduardo Rodrigues, aluno do 9º ano que obteve

o título de campeão regional de CADETES. Este troféu foi obtido nos courts do Albi, no dia 9 de Maio; o atleta Bruno Silva, aluno do 7º ano, juntou ao seu currículo desportivo o título de campeão regional de INFANTIS, conquistado nos courts de Vila Velha de Ródão, no dia 30 de Maio. Estes foram os atletas que desta feita mais se destacaram mas novos talentos, rapazes e meninas, estão na forja os quais, apesar da idade, começam a mostrar as suas capacidades, tendo disputado algumas finais e meias-finais nos respectivos escalões. Demonstrativo da qualidade demonstrada fica a seguinte constatação: dos 13 atletas da Associação de Ténis de Castelo Branco que fazem parte do ranking nacional, no escalão de INFANTIS (12 aos 14 anos), 10 pertencem ao CMCD. É admirável! Parabéns aos atletas, aos seus treinadores e ao clube que, há dez anos a esta parte, dá o apoio necessário e que estará orgulhoso deste feitos.

VIAGEM AO BADOKA PARK ANTÓNIO CARLOS (A. A. E.) Foi com grande entusiasmo e alegria que o pessoal não docente da nossa escola organizou mais uma viagem de convívio desta vez ao badoka Park. Com a companhia agradável de alguns docentes o grupo lá partiu...sempre com apetite aguçado. Apesar do calor e do pó tudo correu pelo melhor, num clima de boa disposição.

DESPORTO Jogo de Andebol na Escola E.B. 2,3 da Quinta das Palmeiras – Covilhã A nossa escola participou na primeira fase deste evento, realizando quatro jogos, relativos à primeira fase, ao nível do Centro de Área Educativa de Castelo Branco. Destes quatro jogos a equipa representante da nossa escola venceu dois jogos (um em casa e outro fora), contra a Escola E.B. 2,3 do Teixoso, saindo derrotada na final pela equipa representante da Escola da E.B. 2,3 Quinta das Palmeiras. Apesar da nossa equipa não ter ficado apurada para a fase seguinte do Torneio realizada ao nível das Direcções Regionais de Educação, a sua prestação foi extremamente positiva e a equipa deu mostras de ser capaz de obter sucessos num futuro próximo.

Torneio inter-turmas de Basquetebol No passado dia 5 de Maio realizouse o torneio inter-turmas de basquetebol, tendo participado no torneio oito equipas masculinas e seis femininas. Participaram alunos do 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos. A equipa vencedora do torneio masculino foi a do 9º ano e do feminino também foi uma equipa do 9º ano.

Torneio inter-turmas de Ténis de Mesa Com a participação de alunos dos diferentes anos, foi realizado no dia 12 de Maio o Torneio de Ténis de Mesa. Participaram vinte e oito alunos. O torneio feminino foi ganho pela Inês Carreiro, 6º B ; em 2º lugar ficou a Magda do 9º A e em 3º lugar ficou a Ana Castelo do 9º A. No torneio masculino ficou em 1º lugar o Bruno Silva do 7º A; em segundo ficou o Miguel Milheiro do 7º A e em 3º ficou o Henrique Carrilho do 9º ano.

Torneio inter-turmas de Futebol Com uma forte adesão por parte dos alunos, realizou-se no passado dia 26 de Maio o Torneio de Futebol. Inscreveram-se nove equipas masculinas e seis femininas. O torneio foi ganho por uma equipa do 9º ano (masculina) e por uma do 8º ano (feminina).


ÚLTIMA

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VISITA DE ESTUDO

ENCONTROS COM A TRADIÇÃO

A VILA VIÇOSA E ESTREMOZ

«Quem conta um conto...»

No passado dia 3 de Junho, as turmas do 5ºA, 6ºA e 6ºB foram fazer uma visita de estudo ao Palácio de Vila Viçosa e a Estremoz, acompanhados pelas professoras Mª Teresinha, Luísa Filipe, Elsa Flor e Isabel Mendonça. Estava um dia muito quente e nas curvas de Nisa alguns meninos enjoaram. A viagem decorreu sem outros sobressaltos até pararmos para descansar um pouco e comer o primeiro lanche. Seguimos viagem para Vila Viçosa onde tínhamos combinado estar às 11.30h. Logo depois de Estremoz começámos a ver, ao longo da estrada, muitas pedreiras de mármore, que é uma grande riqueza desta região. Também pudemos ver muitas vinhas e a nossa professora explicou-nos que o vinho desta região é muito famoso. Já em Vila Viçosa tivemos que esperar algum tempo para visitar o palácio. Mesmo assim valeu a pena porque este palácio era belíssimo. Visitámos as lindíssimas salas e quartos, decorados com magníficas mobílias, pinturas (muitas delas do próprio rei D.Carlos), tapeçarias, porcelanas e pratas. Uma das coisas que mais gostámos de ver foi os tectos decorados, o quarto do Rei e da Rainha. No quarto da Rainha havia um piano e os berços dos príncipes quando eram bebés. Também a cozinha era enorme e pudemos lá ver milhares de panelas em cobre e até formas de bolos e pudins. Dentro deste palácio até havia uma capela para os reis e acompanhantes. Nos jardins pudemos ver os pavões e até um veado. Depois da visita ao palácio fomos todos almoçar aos jardins ali perto. No final do almoço, comemos um gelado e seguimos para Estremoz. Em Estremoz passeámos um pouco pelo centro da cidade e pelos jardins e tirámos fotografias junto ao lago do Gadanha. Regressámos por fim a Vila Velha mas, primeiro, ainda parámos em Nisa para acabar as merendas. Gostámos muito da nossa visita de estudo e só foi pena fazer tanto calor e os nossos colegas enjoarem pois não puderam aproveitar tanto como nós!

«Quem conta um conto...» é uma expressão bem conhecida que inicia um dos mais repetidos ditados da tradição oral do nosso país. Ela foi o mote que ajudou a dar vida a uma iniciativa da responsabilidade do Núcleo de Estágio de Língua Portuguesa da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Vila Velha de Ródão, ENCONTROS COM A TRADIÇÃO, ocorrida no passado dia 11 de Junho, no Núcleo Museológico do Azeite de Sarnadas de Ródão. A sala do Núcleo Museológico encheu-se numa manifestação de respeito e interesse pelo legado dos nossos antepassados, pela nossa identidade e pela convicção que «a experiência é a mestra da vida» e que «os velhos mandamentos são ensinamentos». O programa contou com as palavras sábias da Professora Doutora Antonieta Garcia, da Universidade da Beira Interior, que falou sobre «Os Contos Populares na era da massificação»; com a referir que estes Encontros marcaram apresentação do Dr. Francisco o encerramento das actividades deste Henriques, da Associação de Estudos Núcleo de Estágio que, ao longo de do Alto Tejo, que desenvolveu uma todo o presente ano lectivo, interessante abordagem d’«As homenageou também os Sarnadas de Ródão na Etnografia ensinamentos da sabedoria popular, ao Regional»; com a presença sempre adoptar como sua a mensagem sábia muito aguardada do Contador de das palavras do poeta António Aleixo: histórias António Fontinha. Para além Contigo em contradição destes três magníficos oradores, a Ana Pode estar um grande amigo, Vilela, o Diogo Pires e a Inês Lucas Duvida mais de quem está levaram aos presentes três Sempre de acordo contigo. testemunhos da tradição oral da nossa Dado que «só uma pedra não faz região: «De cavalo não se faz doutor», parede» e que «a gente toda é que «Quadras Populares» e «A Fonte Boa sabe tudo» o Núcleo de Estágio de Sarnadas». Participaram ainda agradece a todos quantos ajudaram a nestes encontros as Cantadeiras de que este sonho se tornasse realidade. Sarnadas de Ródão e o Rancho Folclórico do Retaxo. Foram momentos de partilha de saberes, aos quais se seguiu uma prova de sabores da região: o típico caldo verde, o enchido, o presunto, o queijo e o pão. Um dos nossos alunos em acção Resta ainda

PROF. HELENA MARQUES (ORIENTADORA DE ESTÁGIO)


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