Nº 42 - Março 2006
Simulacro de Incêndio Páginas 4/5
ENTREVISTA Num grande exclusivo do nosso jornal, temos o prazer de apresentar uma entrevista com um ganso patola supostamente infectado com o vírus H5N1 (a famosa “gripe das aves”.) O nosso repórter fotográfico apanhou, inclusivé, um pinto a ser vacinado com TAMIFLU!!! Página 3
CARNAVAL O nosso Agrupamento comemorou o carnaval em vários locais e momentos Páginas 12, 13 e 16
EDITORIAL (Encerrado para validação...)
Boa Páscoa!
www.anossaescola.com/rodao
NOTÍCIAS DA ESCOLA
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PARLAMENTO DOS JOVENS ANA CATARINA VILELA (9ºA) Como já vem sendo hábito nos anos anteriores, irá realizar-se este ano a famosa SESSÃO DO PARLAMENTO DOS JOVENS (já no seu XII ano), inserida no Projecto designado por A Escola e a Assembleia e promovido pela Assembleia da República (AR) em estreita cooperação com o Ministério da Educação, cujo principal objectivo é a divulgação dos valores e das práticas democráticas e a educação para a cidadania nas escolas. Este ano, o tema seleccionado pela Comissão de Educação, Ciência e Cultura para ser debatido pelos jovens dos 2º e 3º ciclos das Escolas Básicas participantes, será: Educação e cidadania para a segurança rodoviária. Como forma de preparação para essa sessão na AR, todos os anos são realizadas igualmente as Reuniões Preparatórias dos respectivos Círculos, onde os jovens deputados das Escolas participantes (no caso da nossa escola, as alunas Aida Capinha Lista I, e Ana Vilela Lista A) se reúnem para decidir em conjunto o Projecto de Recomendação a apresentar pelo respectivo Porta-Voz na Sessão Parlamentar, a decorrer na AR, em
Lisboa. A Reunião do Círculo no qual a nossa Escola está inserida, teve lugar na passada quarta-feira, dia 8 de Março de 2006, na EB 2, 3 João Roiz em Castelo Branco, e foi presidida por um júri, do qual fazia parte o Deputado Ribeiro Cristóvão, do Círculo de Castelo Branco e um membro da Equipa da AR. Nessa reunião, os Deputados puderam obter informações gerais sobre a organização da Sessão a realizar no Parlamento, e tiveram de debater e escolher de entre as várias medidas propostas por cada escola, as mais sucintas, para formar o Projecto de Recomendação que irá ser levado à AR, e será apresentado pelo Porta-Voz escolhido do nosso círculo no próximo dia 29 de Maio. Cada Escola dispôs de 3 minutos para defender o seu Projecto, em que pôde apresentar as suas medidas, as quais foram no final discutidas pelos representantes de cada Escola, e pelo júri presente, para decidir o respectivo Projecto de Recomendação. Foram escolhidas no nosso Círculo 6 medidas, das quais fazem parte 2 da nossa Escola. A seguir ao debate para a escolha do Projecto de Recomendação, procedemos à eleição do Porta-Voz do Círculo, onde foi eleito o Deputado que
irá apresentar o nosso Projecto de Recomendação na AR. O Porta-Voz escolhido foi a aluna da Escola de Vila de Rei, Melody Bommon. A seguir à eleição do Porta-Voz, passámos à votação da pergunta a apresentar no PAOD. Após 1 minuto de apresentação da pergunta de cada escola, a escolhida foi a pergunta da Escola de Vila de Rei (relacionada com o caso Incêndios), e irá ser apresentada no PAOD pela aluna Ana Santos da Escola Cidade de Castelo Branco. Todos concordámos, sem sombra de dúvida, que foi uma reunião bastante agradável, e que mesmo não ficando a nossa escola com um lugar de destaque na Assembleia da República, resta-nos aguardar pelo tão esperado dia 29 de Maio e apoiar os nossos deputados para fazerem boa figura!!
“A Escola e a Assembleia” selecciona alunos do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão para a Assembleia da República
COLABORADORES Professores, Alunos Pessoal não Docente e Enc. Educação
EDIÇÃO Centro de Recursos
IMPRESSÃO Semedo - Soc. Tipográfica, Lda. Castelo Branco
gente_vvr@megamail.pt NA INTERNET www.anossaescola.com/rodao
A participação no projecto “A Escola e a Assembleia” tem uma forte tradição na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Vila Velha de Ródão que apresenta um conjunto de 8 participações, com 6 presenças na sessão final que se realiza todos os anos na Assembleia da República. A participação neste projecto deve-se a uma intervenção assumida pela Escola na educação para a cidadania, procurando com este envolvimento sensibilizar os nossos jovens para as regras do funcionamento da democracia. Em cada ano e de acordo com a temática definida, os alunos efectuam as necessárias pesquisas, debatem ideias e traçam conclusões que são enviadas para avaliação pela coordenação do projecto. A selecção das escolas e das propostas de recomendação é feita com base neste processo que se desenvolve ao longo do 1º período lectivo. O Jogo da democracia continua com a constituição de listas e com o processo
eleitoral que envolve geralmente uma animada e criativa campanha. No ano lectivo em curso, o apuramento dos alunos que representarão o Agrupamento de Escolas na Assembleia da República decorreu no dia 23 Fevereiro. Candidataram-se quatro listas cuja dinâmica mobilizou a escola tendo levado a uma participação em massa com uma percentagem de votantes que rondou 93% dos alunos. O resultado do acto eleitoral ditou a vitória da lista I com 45 votos, seguida da lista A com 24 votos, da lista C com 15 votos e da lista B com 10 votos. Os jovens deputados seleccionados segundo a aplicação do método de Hondt foram os seguintes: Aida Maria Borrego Capinha - Lista I; Ana Catarina Manso Vilela - Lista A O processo conclui-se no dia 29 de Maio com a sessão em Lisboa na Assembleia da República.
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ENTREVISTA
GANSO-PATOLA Ave supostamente infectada com o vírus H5N1, a famosa “gripe das aves” CATARINA VILELA (9º A)
As análises efectuadas aos nove gansos-patolas que apareceram mortos no areal da praia da Torreira, deram negativo à presença do vírus da gripe das aves, mas pregaram um grande susto… Gente em Acção que se encontra sempre atento ao que de importante se passa, procurou entrevistar um companheiro dos animais mortos, para indagar das razões dessas mortes. Gente em Acção:O que acha desta publicidade que a comunicação social tem feito à espécie? Ganso-Patola: Infelizmente essas notícias sobre nós apareceram pelas piores razões. Muito nos agradaria que fossemos notícia pelas nossas qualidades, que diga-se são muitas. Caro Ganso, diga-nos por favor como têm sido tratadas as aves migratórias desde que o problema da gripe das aves começou a ser falado tão intensamente. Em primeiro lugar queremos agradecer, em nome dos meus companheiros, que têm alguma reticência em dar a cara, a oportunidade que nos deram para explicar a nossa posição… mas adianto-lhe já que nos têm tratado muito mal e que nos acusam de coisas que nem nós conhedcemos Tem-se apercebido do problema da gripe das aves. Que cuidados estão a adoptar no contacto com outras aves com sintomas da doença? Por acaso temos evitado contactos com aves que se apresentam adoentadas, mas se quer que lhe diga o que temos visto e que nos preocupa é ver muitas aves domésticas fechadas aos milhares, em barracões, com a falta de higiene, sem espaço, alimentadas a produtos pouco indicados. A nossa preocupação é menos elevada porque até à data os casos conhecidos indicam que a transmissão da doença se deve essencialmente ao transporte e comércio de aves domésticas. Mas os cientistas dizem-nos que as aves selvagens e sobretudo as
migratórias, é que são os portadores da doença. Não digo que eles não tenham razão porque, veja, percorremos partes do mundo que estão cada vez mais poluídas ou infectadas com vírus que antes não conhecíamos. Mas não podemos ser nós a pagar com as asneiras que o homem anda a fazer no mundo. Sabe onde aconteceram os casos mais graves? Eu digo-lhe, em países do continente africano e asiático, onde as condições de vida são mais difíceis e a miséria é maior. O que pensa da vacinação de aves domésticas? Penso que é positivo, tomara nós
também termos acesso a essa possibilidade, pelos menos não nos perseguiam tanto. Mas segundo a OMS corremos o risco de uma pandemia, o que a acontecer seria catrastrófico. Nem queremos pensar nisso, por isso todos os cuidados são poucos. Mas por favor não nos matem até nos exterminarem; tomem-se é medidas de prevenção, pois a infecção faz-se através das fezes e das secreções. Veja lá se não tenho razão em dizer que os humanos preocupam-se demais com umas coisas e menos com outras: sabe quantas pessoas morrem de doença cardiovascular? Uma em cada três pessoas. Não é mais grave do que a falada pandemia?
O ESSENCIAL SOBRE A GRIPE DAS AVES A gripe aviaria é uma doença que preocupa os estados e que implica a tomada de medidas de precaução em todos os países, nomeadamente Portugal. Para que possam saber um pouco mais sobre a doença, Gente em Acção recolheu algumas informações actualizadas sobre o problema e que cada um de nós pode consultar os seguintes sites: http://www.spea.pt/pdfs/gripe/Info_avianflu.pdf www.gripedasaves.pt Não existe qualquer registo confirmado de transmissão da doença, entre aves selvagens infectadas e o ser humano; O H5N1 não é, actualmente, contagioso entre humanos e os casos verificados de seres humanos infectados foram associados a um estreito contacto com aves domésticas infectadas. O risco de seres humanos contraírem a doença através de uma ave selvagem é remota, a não ser que tenha existido contacto com aves infectadas ou os seus excrementos. Os casos de gripe aviária encontrados em Grécia, Itália, Eslovénia, Bulgária, Áustria e Alemanha, foram confirmados como casos de aves contaminadas pela estirpe H5N1. Estas aves mortas infectadas na Europa são selvagens; são cisnes, provavelmente todos da espécie Cygnus olor, que ocorrem naqueles países vindas das zonas do Mar Negro. Estas aves não existem em Portugal no estado selvagem, salvo raríssimas excepções.
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NOTÍCIAS DA ESCOLA
O SIMULACRO 7ºA A aula de Língua de Portuguesa foi surpreendida com um toque contínuo da campainha. A turma ficou muito admirada, pois normalmente esta não toca. A chefe de fila ficou indecisa e esperou pela ordem do professor. Após essa ordem, saímos da sala ordenadamente e caminhámos até ao ponto de encontro (campo de jogos). Embora o professor não tenha levado consigo o livro de ponto, procedeu-se à contagem dos alunos
da turma e confirmou-se a presença de todos. Assistimos depois ao resgate das vítimas que se encontravam na Biblioteca, na qual ocorreu o fogo. Os bombeiros foram competentes e rápidos na operação de salvamento. A Ana Rita, nº5, ficou muito preocupada com a sua prima, que se encontrava no interior, embora soubesse que era simulacro. E ainda verteu algumas lágrimas...! Depois da situação controlada, o
comandante dos Bombeiros demonstrou-nos o funcionamento das macas e outros materiais de socorro, bem como os cuidados a ter em situações de risco. Aprendemos muito com esta acção e desejamos que nunca seja necessário utilizar a nossa experiência numa situação real. Ler artigo sobre Segurança e o Simulacro na página seguinte
SECRETÁRIO DE ESTADO DA CULTURA NO CENTA CONCEIÇÃO BELO COSTA (CENTA) No passado dia 24 de Fevereiro, o CENTA [Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas] recebeu o Secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho, na sequência de uma série de visitas a estruturas profissionais das artes do espectáculo da região, financiadas pelo Ministério da Cultura, e que tinham como objectivos gerais conhecer o trabalho que desenvolvem. O CENTA desenvolve actividades em áreas artísticas diferentes, nomeadamente, na área da dança e das artes plásticas, que têm por objectivo a promoção da arte contemporânea. Neste sentido, esta estrutura dá apoio à criação através de residências artísticas e propõe acções que aproximem a comunidade das linguagens artísticas e dos criadores; são exemplo disto a realização de vários projectos de formação de carácter contínuo e de carácter pontual. As residências artísticas permitem que o criador usufrua de um espaço de ensaios, e que tenha maior disponibilidade, uma vez que está desenquadrado da sua realidade diária, para investigar, pensar, experimentar, ensaiar, momentos vitais no processo criativo. Para o mês de Março estão previstas residências com Miguel Pereira, com Filipa Francisco e Idaia Erbaleta. Em Abril com Rute Esteves e João Félix e com um grupo de alunos finalistas em Artes, da Escola Secundária do Fundão. Em Agosto já está confirmada a presença do Teatro Praga. Dentro da Formação, área a que o CENTA atribui grande importância, não
só pelo papel que esta desempenha na criação de públicos mais atentos, sensíveis e críticos, mas pelos benefícios intrínsecos à experiência artística, da ordem do desenvolvimento pessoal, estão neste momento em curso no Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão o Projecto de Formação Artística Contínua do 1º Ciclo, articulando as disciplinas de dança e das artes plásticas com conteúdos de Língua Portuguesa e de Estudo do Meio, e a Oficina de Teatro, que é uma oferta extracurricular da escola para os alunos do 2º e 3º ciclos. No Estabelecimento Prisional de Castelo Branco decorre o Projecto ®existir, sob a orientação da coreógrafa Filipa Francisco. Para que estas dinâmicas sejam mais diversificadas e possam chegar a outras faixas etárias da população escolar e a outros concelhos foi criado o Programa de Formação Artística para Jovens da Beira Baixa e do Alto Alentejo, ateliers pontuais, que envolvem as artes plásticas, a dança e o teatro, e que, por serem realizados nas instalações do CENTA, permitem o usufruto do espaço ao ar livre e a abordagem de questões que se prendem com a observação e a conservação do Meio Ambiente. Este ano este programa será iniciado já em Abril, bastando que qualquer escola e/ou professor interessado inscreva os seus alunos. No âmbito das Artes Plásticas, esta estrutura vai dar inicio, no final de Março, a Visitas Guiadas pelo Núcleo de Arte Contemporânea instalado na Tapada da Tojeira, que possibilita o contacto com alguns conceitos importantes como os
conceitos de Site Specific, Arte Efémera, Land Art, ou Instalação. O Secretário de Estado da Cultura visitou a exposição de trabalhos do primeiro Projecto de Formação Artística do 1º ciclo, “Eu e os Outros” (na fotografia), o NAC e visionou alguns registos videográficos (Projecto Salgueiral). Estruturas como o CENTA são de grande importância pelo trabalho invisível que realizam, no alimento à investigação e inovação artística, proporcionando recursos, e na criação de dinâmicas que envolvam a comunidade, aproximando-as simultaneamente de linguagens artísticas contemporâneas e da sua própria identidade cultural, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida.
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NOTÍCIAS DA ESCOLA
Por uma Cultura de Segurança PROF. JOÃO GOULÃO que se prevê possam vir a ocorrer em determinadas áreas, gerindo de uma forma optimizada os recursos disponíveis. Assim, um plano de emergência constitui um instrumento simultaneamente preven-tivo e de
Sessão de esclarecimento da Protecção Civil aos alunos do 1º Ciclo É uma constatação a preocupação por parte das populações e nomeadamente da população escolar relativamente às questões de segurança quer colectiva quer individual. Teoricamente conhecemos os riscos – porquê e como se produzem, mas será que sabemos as melhores atitudes a tomar em caso de emergência? Assim, é fundamental informar sobre as atitudes mais adequadas perante riscos de origem natural ou de natureza tecnológica. Para tentar dar resposta a esta e a outras questões, realizou-se na nossa escola em colaboração com o Serviço Municipal de Protecção Civil, Bombeiros e Forças de Segurança (GNR), no dia 22 de Março, durante a manhã um exercício do Plano de Emergência e Evacuação. Se a preparação para a emergência, entendida numa perspectiva do saber agir face a uma atitude de acidente, é uma tarefa extremamente importante para todos os que directa ou indirectamente, trabalham na área do socorro ou de gestão de risco, não menos o é para a comunidade escolar que, informada dos riscos que corre, deverá estar habilitada a uma actuação
Exposição na nossa escola
adequada, quer na sua auto-protecção, quer na colaboração estruturada com as entidades de socorro. Não importa só uma evacuação organizada para que ela seja possível. É indispensável que cada um conheça os riscos que corre, os meios de que dispõe e como actuar. Um Plano de Emergência pode definir-se como a sistematização de um conjunto de normas e regras de procedimento destinadas a minimizar os efeitos das catástrofes gestão opera-cional, uma vez que ao identificar os riscos, estabelece os meios para fazer face ao acidente e quando definidas as equipas de intervenção, lhes atribui missões. Temos consciência que falta fazer muito, mas não podemos esquecer os condicionalismos próprios de uma escola e aqueles impostos por uma construção de décadas, bem como o sempre problemático orçamento exíguo, que permite apenas dar passos curtos para suprir as carências existentes. Nesta imagem e nas restantes, em cima e à direita: momentos do simulacro
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DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL 2 DE ABRIL DE 2006 PROF. LUÍSA FILIPE Desde 1967 que o dia 2 de Abril, data de nascimento de Hans Christian Andersen, é celebrado como o Dia Internacional do Livro Infantil, que tem por finalidade promover o gosto pela leitura e atrair a atenção das crianças para os livros. Este dia costuma ser assinalado nas Bibliotecas de todo o mundo com actividades várias à volta do livro infantil que nas duas últimas décadas tem evoluído positivamente quer no seu conteúdo, quer nas ilustrações, cada vez mais atractivas. Este ano vamos assinalar a data, mais uma vez com o apoio da Associação de Estudos do Alto Tejo, lançando mais um conto popular adaptado ao público infantil e com o apoio do Centro Municipal de Cultura, Câmara Municipal e Juntas de Freguesia contamos entregar um livro a cada criança dos Jardins de Infância e do 1º Ciclo, cuja capa reproduzimos nesta página. Em cada ano, uma das secções da IBBY organiza as comemorações desta data, convidando um autor e um ilustrador do seu país a produzirem, respectivamente, um texto (que aqui reproduzimos). No presente ano foram autores da mensagem Ján Uliciansky e do cartaz Peter Cisárik da Eslováquia.
O DESTINO DOS LIVROS ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS Os adultos perguntam com frequência o que se passará com os livros quando as crianças deixam de lê-los? Esta poderia ser uma das respostas: “Carregamos os livros em grandes naves espaciais e enviamo-los para as estrelas” Maravilhoso...! Os livros são na realidade como as estrelas que brilham na noite. Há tantos que não se podem contar e por vezes estão tão longe de nós que não nos atrevemos a ir buscá-los. Imaginemos, no entanto, a escuridão que reinaria se um dia todos os livros, esses cometas do nosso universo cerebral, desaparecessem e deixassem de emitir essa energia sem limites do conhecimento e da imaginação humanos…Deus meu! Dizes que as crianças não podem entender semelhante ficção científica? De acordo, então regressarei à terra e permitir-me-ei recordar os livros da minha própria infância. Porque isso foi o que me veio à memória quando estava a contemplar a ursa Maior, a constelação que nós, os eslovacos, chamamos “O Grande Carro”, já que os livros que mais queria me chegaram num carro… Bom, não a mim em primeiro lugar, mas à minha mãe. Aconteceu durante a guerra. Um dia estava ela à beira do caminho quando apareceu um carro ziguezagueando. Era um carro de feno puxado por cavalos, mas carregado até acima de montões de livros. O condutor disse à minha mãe que estava a levar os livros da biblioteca para um lugar seguro, para evitar que os destruíssem. Por essa altura, a minha mãe não era mais do que uma rapariga que ansiava por ler e à vista daquele mar de livros os seus olhos brilharam como estrelas. Até então apenas vira carros carregados de feno, palha ou esterco. Mas um carro cheio
de livros era algo como um verdadeiro conto de fadas. Assim que teve coragem, perguntou: - Por favor, poderia ao menos darme um livro desse grande monte? O homem sorriu, concordou com a cabeça, saltou do carro, e soltou uma das abas do carro enquanto dizia: “- Podes levar para casa tantos quantos os que caiam no solo! Os livros caíram ruidosamente sobre o poeirento caminho e pouco depois a estranha carreta desaparecia por trás de uma curva. A minha mãe apanhou-os, enquanto o seu coração saltava no peito de emoção. Quando acabou de lhes tirar o pó, verificou que entre eles, por acaso, havia uma edição completa de contos de Hans Christian Andersen. Nos cinco volumes de diversas cores não havia uma única ilustração, mas, de uma maneira um tanto milagrosa, estes livros iluminavam as noites que a minha mãe tanto temia. Durante essa guerra ela havia perdido a sua mãe. Mas quando lia aqueles livros, ao cair da noite, cada um deles proporcionava-lhe um raio de esperança, secretamente ilustrado no seu coração por umas pestanas que se fechavam, até que se deixava calmamente adormecer, pelo menos durante algum tempo. Passaram os anos e aqueles livros chegaram às minhas mãos. Levo-os sempre comigo pelos caminhos poeirentos da minha vida. De que pó falo, perguntas? Ah! Quem sabe se não estava a pensar no pó das estrelas que poisam nos nossos olhos quando nos sentamos a ler numa noite escura. Se é assim, é porque estamos a ler um livro. Depois disso podemos ler todo o tipo de coisas. Um rosto, as linhas de uma mão, as estrelas…
As estrelas são livros que iluminam o céu de noite. Quando duvido se vale a pena escrever outro livro, olho o céu e digo que o universo na realidade não tem limites e que ainda há lugar para a minha pequena estrela!
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A BIBLIOTECA NÃO É LOCAL DE CASTIGO PROF. L UÍSA F ILIPE É hábito nalgumas escolas (se calhar infelizmente muitas…)pelo nosso país fora, pensar-se que a Biblioteca da Escola é o local preferido para enviar os alunos que se portam menos bem e são convidados a sair da sala de aulas dizendo-lhes: “De castigo vais para a Biblioteca!” Só pessoas com uma visão muito reducionista do papel que uma Biblioteca desempenha ou deve desempenhar numa Escola podem pensar desta forma. A Biblioteca não é local de castigo. Nem pode ser associada a tal. Se desejamos o melhor para os nossos alunos, se pretendemos que eles atinjam o sucesso educativo, se pretendemos estimular neles o prazer de ler para que alcancem os melhores resultados ao nível das aprendizagens, temos que encarar a Biblioteca da Escola como aquilo que ela deve ser de acordo com os seus verdadeiros objectivos. E desses principais objectivos destacamos: * Proporcionar a todos os que a utilizam (alunos, docentes e não docentes) a plena utilização dos
recursos aí existentes, que são variados – livros, vídeos, DVDs, Cds multimédia, Internet, revistas, jornais, folhetos…. * Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho; * Estimular neles o hábito e o prazer da leitura e o interesse pela cultura nacional e universal; * Proporcionar aos professores apoio na sua actividade de ensino e na diversificação de situações de aprendizagem; * Apoiar os alunos na aprendizagem e na prática de competências de avaliação e utilização da informação, em qualquer suporte, incluindo o suporte informático, para que se tornem cidadãos intervenientes e capazes na sociedade da informação; * Apoiar e promover os objectivos educativos definidos de acordo com as finalidades e currículo da Escola; Pretende-se que todos encarem a Biblioteca da Escola como um espaço aberto a toda a comunidade educativa, permitindo a procura autónoma de informação, auxiliando os que necessitarem nessa procura, na
realização de trabalhos variados, na ocupação de forma lúdica dos tempos livres dos alunos, na sua formação para que sejam utentes na sua vida futura de outras bibliotecas e cidadãos melhor formados e informados. Cabe-nos o papel de motivar alunos e professores para o uso correcto e necessário da Biblioteca da Escola como um verdadeiro local de aprendizagem, de entretenimento, de procura da informação que desempenha um papel de relevo no rendimento escolar. Pretendemos que a comunidade educativa encare a Biblioteca da Escola como um espaço aprazível e agradável e nunca um local de castigo, um espaço de reconciliação com os livros e a leitura e não uma prisão onde os alunos sejam “obrigados” a estar. Aliás, seria uma cruel ironia, pois todos os que amamos a leitura sabemos o quanto ela é libertadora: ler é sonhar, ler é viajar, no espaço e no tempo, ler é uma janela aberta para o mundo…
1º Encontro de Jornais Escolares da Beira Interior No dia 1 de Fevereiro de 2006 fomos à Guarda para participarmos no Encontro de Jornais Escolares e Clubes de Comunicação / Jornalismo que foi organizado pela Escola Secundária Afonso de Albuquerque e realizado no auditório do IPJ. Na sessão inaugural, o presidente do conselho executivo da Escola Afonso de Albuquerque fez a recepção às escolas participantes no encontro e deu algumas indicações e opiniões sobre jornais escolares do nosso país. A 1ª sessão foi coordenada por Eduardo Madureira (jornalista do “Público na Escola”) e por Joaquim Igreja (jornalista do “Expressão”), que falaram sobre a realidade dos jornais escolares actuais e respectivos Clubes de Comunicação e Jornalismo e os seus principais problemas. Mencionaram também como eram vistos os Jornais escolares por um jornalista. A construção de cada número de jornal e a estruturação dos clubes também foi abordada. Após um merecido pequeno-almoço,
HELENA NUNES; INÊS GOUVEIA; HELENA NUNES (8ºA)
passámos à 2ª sessão coordenada por Hélder Sequeira (director do Diário da Guarda e professor do IPG). Nessa sessão falou-se sobre a criação e as condições de um jornal. A lei de Imprensa, os jornais e os deveres de jornalista foram também abordados nessa sessão. Posteriormente fomos até à Escola para almoçar e aproveitámos também para visitar a Exposição que tinha como tema os jornais escolares de todo o país, os antigos jornais da ESAA e os 13 anos do Jornal “Expressão”. Entre todos estes jornais estava o nosso! Por volta das 14:30, começou a 3ª sessão, em que se falou da revista Fórum Estudante e da comemoração dos seus 15 anos. A representante da revista Fórum Estudante, Laura Alves falou da composição da redacção e conteúdos da mesma. Após uma pequeníssima pausa, iniciou-se a 4ª sessão que foi coordenada novamente por Eduardo Madureira. Nesta última sessão, foram discutidas ideias para os clubes, jornais, revistas e
páginas “on-line”. Também foram abordadas as formas de mobilização dos jovens para a escrita. Após a 4ª sessão fizemos a nossa viagem de volta a casa. Com este encontro aprendemos mais sobre jornais escolares, sobre o seu modo de concepção e também sobre revistas juvenis e convivemos com vários “entendidos na matéria”. Foi muito interessante e divertido.
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MOMENTOS:
... o Mundo, os Acontecimentos e a Divulgação de Saberes - na BE. PROF. MARIA HELENA MARQUES
No Gente em Acção de Dezembro, por razões que se prendem com as datas em que o palpitar ligeiro e constante da vida da nossa Escola acontece, não foi notícia a actividade de final de período que, pelo seu valor, merece referência nesta edição. O tema escolhido foi a música, o livro de destaque foi o Cancioneiro Infantil de Rita Ana Domingos: a melodia e as letras, duas linguagens universais que unem multidões, às
250 Anos sobre o nascimento de um Génio A BE associou-se, de 27 de Janeiro a 3 de Fevereiro, ao resto do mundo na lembrança e celebração dos 250 anos do nascimento de um dos maiores vultos da música clássica de todos os tempos: Wolfgang Amadeus Mozart. Fê-lo através da música e de uma exposição relativa à vida e à obra deste génio que continuará a encantar o mundo com a sua inigualável forma de interpretar o mundo e as emoções comuns a todos nós.
quais se juntaram a pintura, a arquitectura e a escultura, num percurso de conhecimento que começou no século XII e se desenvolveu até ao século XX. Assim aconteceu no dia 11 de Dezembro na nossa Escola. Vieram os nossos alunos, a comunidade educativa e, em total novidade, o Conservatório Regional de Castelo Branco, que ofereceu aos presentes um concerto pedagógico de músicas de composi-
tores menos conhecidos do grande público, seguido da actuação de um dos coros juvenis desta Instituição. Foi um momento rico e original de partilha entre comunidades lectivas e educativas do qual muito nos orgulhamos. O lema do momento foi da responsabilidade de Fernando Pessoa: «Deus quer, o homem sonha e a obra nasce». Mas deixemos que outros testemunhos falem por si...
Pares Famosos da Literatura A Literatura, a magia da escrita, não é mais do que a recreação da realidade quotidiana do ser humano, naquilo que ele tem de mais legítimo e verdadeiro. Essa recreação assume inúmeras visões e formas de expressão, tantas quantos forem os olhares, as sensações daqueles que as produzem. Também à semelhança do que acontece na vida real, o tema «Amor» assume o papel principal. Saúl Dias dá-nos um exemplo: Por toda a parte Caminhei na sombra, anos e anos, na busca de encontrar-te. Procurei-te na Vida. Procurei-te na Arte E, agora, encontro-te afinal por toda a parte. Dia 14 de Fevereiro celebrou-se, à semelhança de todos os anos, o dia de São Valentim, padroeiro de todos
os namorados. Prestámos homenagem, através de uma exposição de trabalhos feitos pelos nossos alunos, a alguns dos Pares Famosos da Literatura Universal: Romeu e Julieta, Carlos e Joaninha, Obélix e Falbala, entre muitos outros. Celebrámos assim, a entrega, a partilha e a vida que nos bate, com toda a legitimidade, no peito. «Uma imagem vale mais do que mil palavras», deliciêmo-nos com a imagem que se segue para depois vermos a capacidade de criação dos nossos alunos.
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Dia do Pai
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Dia de todos os Pais e do de cada um de nós Pai: um ombro, um abraço, um amigo... para sempre! Foi o título que demos à mais recente actividade realizada pela BE. Prestámos homenagem a todos os Pais, através do olhar atento e do saber criativo da Professora Anabela Ramalhete, juntando-lhe as palavras carinhosas do escritor Mário Quintana. Parabéns a todos os Pais e a todos os Filhos que têm o privilégio de os ter na vida ou na memória. Fiquem com as palavras. As mãos de meu pai... As tuas mãos têm grossas veias como cordas azuis Sobre o fundo de manchas já da cor da terra - como são belas as tuas mãospelo quanto lidaram, acariciaram ou
fremiram da nobre cólera dos justos... Porque há nas tuas mãos, meu
velho pai, essa beleza que se chama simplesmente vida. E, ao entardecer, quando elas repousam nos braços da tua cadeira predilecta, uma luz parece vir de dentro delas. Virá dessa chama que, pouco a pouco, longamente vieste alimentando na terrível solidão do mundo, como quem ajunta uns pobres gavetos e tenta acendê-los contra o vento? Ah! Como os fizeste arder, fulgir, com o milagre das tuas mãos! E é, ainda, a vida que transfigura as tuas mãos nodosas... essa chama de vida que transcende a própria vida ... e que os Anjos um dia chamarão de alma.
Google Earth e Google Mars Google Earth é um programa que permite localizar praticamente qualquer lugar do planeta por meio de imagens de satélite. É como se tivéssemos a sensação de sobrevoar a Terra, de acordo com o roteiro da nossa escolha, conseguindo identificar construções, ruas e estradas e até mesmo o desenho de um campo de futebol. Actualmente, o programa permite girar uma imagem, marcar os locais que você conseguiu identificar para visitá-los depois, medir a distância
entre dois pontos e até mesmo ter uma visão tridimensional de uma determinada localidade, embora a resolução seja melhor para cidades americanas ou outras mais conhecidas. O Download deste programa é totalmente gratuito e fácil de executar. Para fazer o download deste programa basta ir a: http://earth.google.com/ Mas o motor de buscas Google está agora também a oferecer aos utilizadores mapas de Marte à distância de um clique com o serviço «Google Mars». O utilizador tem assim a possibilidade de ver o Planeta Vermelho de três formas diferentes e entender melhor a sua topografia. Os mapas foram elaborados pelo Google a
INÊS GOUVEIA (8ºA)
partir de imagens de duas sondas da Nasa, a Odyssey e a Global Surveyor, que há anos giram na órbita de Marte. O visitante do «Google Mars», em http://www.google.com/mars/, pode viajar pelo planeta através de fotografias em infravermelhos, tons a preto e branco ou imagens em relevo e a cores. A empresa norte-americana prevê actualizar as informações a cada poucas semanas e, em breve, vai disponibilizá-las através do Google Earth, o atlas virtual. Além deste serviço, em 2005, o maior motor de buscas na Internet apresentou também o Google Moon, que mostra os lugares das seis alunagens das missões Apollo. Agora que já sabem algo mais sobre estes dois programas do que é que estão à espera… Vão lá experimentálos!!!
PROJECTOS EM ACÇÃO
PODCASTS
PROF. LUÍS COSTA
O que é um “podcast”? “Podcasting” é, numa acepção simples, a livre distribuição de ficheiros áudio ou vídeo através da Internet. E o que tem isso de especial, podem perguntar? O “Podcasting” tornou-se, em apenas cerca de um ano, num fenómeno de comunicação que se está a tornar tão ou mais popular que os blogues. Este formato oferece a possibilidade do ouvinte poder subscrever um “podcast” de que goste usando um agregador RSS - este garante-lhe a recepção automática da última edição do “podcast” no seu computador. Depois… é só ouvi-lo onde e quando quiser: os “podcasts” são ficheiros .mp3, podendo portanto ser exportados para CD, para uma “pendrive” ou para o nosso leitor de .mp3 portátil! Actualmente encontram-se “podcasts” de todo o tipo, tamanho e feitio: desde gravações feitas por cibernautas anónimos sobre a sua série de TV favorita até gravações profissionais (programas de humor, por exemplo). Encontram-se facilmente conteúdos de qualidade, como por exemplo programas de rádio e televisão. Neste número vamos destacar, especificamente, “podcasts” para o estudo da língua inglesa, sugerindo os seguintes sítios para explorar: h t t p : / / w w w. e l t p o d c a s t . c o m / index.html http://www.teachingenglish.org.uk/ think/resources/podcast.shtml informação sobre a utilização de podcasts, sugestões, etc, etc http://www.podcast.net/show/ 74629 podcast específico para alunos de inglês http://bardwellroad.podomatic.com/ podcast elaborado por estudantes de inglês (também é blog) http://www.englishcaster.com/ blogs/ Blog / podcast sobre expressões idiomáticas e calão.
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CONSUMO E AMBIENTE P .F F ROF
Ao pensar no ambiente tem de pensar-se, desde logo, no consumo. Nós vivemos na chamada sociedade de consumo; e é este que, em última análise, leva ao esgotamento dos recursos. Habitualmente relacionamos consumo com a nossa economia de fim de mês; ou com a satisfação das nossas necessidades mais básicas, com a nossa qualidade de vida. Ao preocuparmo-nos com a nossa qualidade de vida, ou coma nossa saúde, preservamos o ambiente (pelo menos do ponto de vista da nossa saúde ou da saúde pública); ao preocuparmo-nos com a poupança económica também poupamos recursos. Genericamente falando, os recursos podem traduzir-se no seu valor económico. Por exemplo, ao evitarmos o supérfluo, poupamos; ao consumirmos alimentos “menos t r a b a l h a d o s ” , preservamos a nossa economia (nem sempre de modo visível). Outro exemplo: ao preferirmos produtos p r o d u z i d o s regionalmente, além de contribuirmos para a economia local, aspecto com que nos devemos
ERNANDO ERREIRA
preocupar, estamos, em princípio, a contribuir para uma economia de recursos que seriam necessários para disponibilizar produtos longe do local em que foram produzidos. Todos nós conhecemos alguém, um possível vizinho, que nos possa ceder, por exemplo, produtos hortícolas. Talvez até sejam de melhor qualidade e, por outro lado, será um pequeno gesto na viabilização de toda uma estrutura social, de combate à desertificação, de um pequeno contributo para uma alternativa rural. Nós não podemos, ou podemos muito pouco, alterar situações que nos ficam muito distantes; mas todos nós podemos tomar pequenas decisões, no nosso dia a dia, que poderão fazer a diferença. Dizem os ecologistas: “Pensar Global, Agir Local”.
CONCURSO
“CAÇA ÀS PILHAS” A classificação (número de pilhas entregues) até ao dia 22 de Março de 2006 é a seguinte: 1º - Grupo “Os Pulgas” 2º - Grupo “Os Ninjas de Vila Velha de Ródão” 3º - Grupo “The Best Friends” 4º - Grupo “As Rebeldes” 5º - Grupo “Os Traquinas do Porto do Tejo” 6º - Grupo “Fura Namorados” 7º - Grupo “Os Mortos” 8º - Grupo “Os Moranguitos” 9º - Grupo “Detectives” 10º - Grupo “Os Pipocas das Sarnadas” 11º - Grupo “Os Boienses” Total de Pilhas Entregues:
2692 2145 973 791 470 213 201 108 75 56 39 7763
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TALENTOS
Queda das letas: «Os Comos da Tuma» JOANA E COMPANHIA (8º B) Estava tudo normal nesse dia, as mesmas zangas, os mesmos problemas, os mesmos jogos, mas faltava uma coisa, ou melhor, o «r». Tudo começou quando a professora fez a chamada: - «Andé Banco, Andé Cadoso, Buno...» Toda a turma se calou, O berburinho do costume silenciou-se. Mais tarde alguém disse: - É impessão minha ou a stoa tá a goza connosco? Depois foi a vez da Inês Gouveia falar: - Floes, tu também já estás contaminada. E eu queia chatea-te com isso. Todos ficaram admirados com a súbita perda do «r». Nos momentos que se seguiram ninguém se atreveu a falar. E... a pati desse dia nada voltou a se como ea!
“ Que pavoíce!”
«O nosso dia de Veão»
FÁBIO MOREIRA; HELENA; INÊS P INTO (8ºB)
ANDRÉ CARDOSO; B RUNO; RAFAEL (8ºB)
Inês – Vá Lena, vamos começá! Helena – Começá a faze o quê? Fábio – Vamos falá sobre caça! Inês – Nem pensá! Helena – Deve havê coisas mais intessantes que isso! Fábio – Não há não! Caçá é supé divetido! Inês – Ai! Tás pavo! Fazé compas é que é! Helena – Tens azão, mas tu abusas, não é Inês Odigues? Fábio – Pea lá, se tu és Odigues eu sou Moeia?! Inês – Moeia de môe o quê? Helena – Sei lá! Môe qualque coisa que se môa! Fábio – Paem de gozá com o meu Moeia! Inês – Vamos é começá a falá de coisas intessantes e divetidas! Helena – Tipo aquele tava línguas! Fábio – O ato oeu... Inês - ...a olha da gaáfa do... Helena - ...ei da ússia!! Que pavoeiice! Inês – Que pavoeiice pava!
Ea uma vez o senho Buno, o senho Andé e o senho Afael. Todos foam faze uma viagem à paia. Lá encontáam tês velhos amigos, o Banco, o Humbeto e o Moeira. Fomos todos ve as apaígas. Passados dez minutos encontámos seis apaígas sozinhas. Como o Humbeto é um «macho man» foi te com elas e peguntou: - Queem companhia de seis belos apazes? - Pode se.- E lá foam Elas chamavam-se Buna, Afaela, Andeia, Humbeta, Fabiana e Andeia Banca. Foi um gande dia. À tadinha, os apazes foam cavalheiros e leváam as apaígas a casa. Foi um belo dia de Veão!
Vila Velha de Ródão, 14/03/2006 Querida Sisi!
Instruções para ver televisão FÁBIO MOREIRA (8ºB) 1ºLiga-se o televisor. 2ºEscolhe-se o canal. 3ºA partir da meia-noite nunca se deve ter o som no máximo, porque os vizinhos podem ir lá ralhar. 4ºDeve escolher-se bem o canal, para não se estar a mudar constantemente. 5ºSe quer dormir a ver televisão, não desligue o televisor, deixe que tudo aconteça normalmente.
Como vai a vida aí na cidade? Já soube que é uma cidade pequena e inútil! Bem, mas deixemos isso para conversar noutra altura! Bom, eu sei que é um pouco estranho voltarmos a falar depois destes 5 anos em que não nos vemos, mas… bem, tu já sabes que eu sou um pouquinho, só um pouco “cusca” e soube há dias que tu estás grávida! É verdade, aqui na Vila, não se fala doutra coisa, é a Sisi para ali, é a Sisi para acolá, é como tu já sabes… não há sítio nenhum onde não se fale disso! Então e como é que ficou o teu marido, imagino… o pobre do rapaz! Já lhe contaste quem é o pai, pois, porque escusas de mentir porque eu sei muito bem, ou melhor toda a gente já sabe que andaste com o Ti’ Inácio da Mercearia… Bem, mas eu não te quero chatear mais, por isso, despeço-me com muitas saudades tuas. Dá beijinhos à família.
VERA NUNES (8ºB)
Instruções para pregar uma partida Bem, já sabes quem é a tua vítima? Já escolheste o local? Se sim presta muita atenção, se não…despacha-te a fazê-lo! Antes de mais, aviso já, que tens que conhecer muito bem a zona que queres armadilhar, tens que saber se a tua vitima passa por esse local, quando e onde, caso contrário, podes apanhar alguém que não tem culpa de nada! Agora vamos à armadilha, ora… quais as melhores para utilizar? Bom é um pouco difícil escolher a armadilha, porque também depende do local onde a queremos colocar! Depois de analisares o local, para ver qual o melhor método de apanhar a pessoa, monta-a com muito jeito e muito cuidado, para não danificares nada, e com toda a certeza de que funciona! Convém que, a seguir à montagem, verifiques se tudo está a correr bem. Depois esconde-te de trás do arbusto, ou do poste mais próximo da armadilha! Ouviste e seguiste tudo com muita atenção?…muito bem! Olha, lá vem ela! Vem acompanhada de muita gente! Ó não ficou parada. Será que desconfia de alguma coisa?! Ah vai avançar, estava a ver que não…vai ficar presa, vai ficar presa! Ah…não! Não acredito, ela…! Ups! Apanhei a pessoa errada! ATENÇÃO: Nestes casos só há uma coisa a fazer… CORRE O MÁXIMO QUE CONSEGUIRES!
NOTÍCIAS
Carnaval ALUNOS DA EB1 PORTO DO TEJO No domingo gordo, o Carnaval dos Jardins de Infância e das Escolas do 1º ciclo saiu à rua. Havia muita gente para nos ver passar e a animação estava no ar. A criatividade foi muita e os disfarces ganharam vida com o empenho de todos e a algazarra das crianças.
Visita de GNR à EB1 Porto do Tejo
No dia 7 de Março veio à nossa escola uma equipa do SEPNA (Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente) da Guarda Nacional Republicana. Vieram chamar-nos a atenção para a protecção da Natureza e do Ambiente. Alguns conselhos que nos deram foram: · Não fazer fogo na floresta; · Não deitar químicos nos rios; · Poupar a água; · Não cortar as árvores; · Fazer reciclagem do lixo.
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O Desenho Infantil EDUC. MARIA EMÍLIA VILELA “Embora tenha observado centenas de crianças enquanto desenhavam, nunca me aborreci e até hoje continuo maravilhada pelo modo como as crianças podem exprimir-se e revelar as suas atitudes através das imagens gráficas.” Elizabeth Hunsterberg
imita a escrita do adulto, fazendo traçadas horizontais e paralelas, oscilantes e em ziguezague, da esquerda para a direita, querendo com isso transmitir algo, lendo ela própria o que escreveu ou pedindo às pessoas mais próximas dela. No seu primeiro contacto com a pintura, pinta turbilhões ou aglomerados de cor sem se preocupar com a relação cromática mas apenas movida pelo prazer de mexer em tintas com amplos movimentos do braço. É por volta dos 2, 4 anos que o gesto se torna mais lento e mais dominado. Do emaranhado de linhas curvas surge a forma arredondada ou alongada, a primeira forma esquemática a partir da qual a criança vai elaborar o seu vocabulário figurativo. É a fase pré – figurativa, durante a qual é frequente a criança falar enquanto desenha. Passado algum tempo após a conclusão do desenho, a criança já não se lembra do que a motivou. A partir dos 4 anos, representa a figura humana com forma de girino ou cabeçudo. O círculo representa a cabeça e o tronco, não diferenciados dentro do círculo são desenhados os olhos, a boca e o nariz. Além da figura humana a criança representa casas, carros, animais, árvores, etc......
É a partir do conhecimento da criança que nós, os adultos, nomeadamente os pais, professores e educadores podemos e devemos encontrar a atitude pedagógica mais adequada às diversas fases do seu conhecimento. O conhecimento da criança baseiase necessariamente, na observação do seu comportamento. A criança revelase através do que faz, pelo que os seus desenhos, pinturas e objectos devem ser observados com seriedade e não com falsas apreciações ou exageradas manifestações de êxtase, decepção ou indiferença. Se por um lado, a criança sente tristeza perante a indiferença do adulto, por outro lado, acaba por se tornar insensível ao aplauso sistemático. O que ela pede é que a tomem a sério. Para isso, é preciso saber ler ou entender a pintura infantil para que não se cometam erros, quantas vezes causadores de graves perturbações. O mundo plástico da criança é estruturalmente diferente do do adulto. Tem valores próprios de Bibliografia: cada fase da sua evolução, desde a SALVADOR, Ana Conhecer a garatuja dos primeiros anos ao criança através do desenho desenho pré-figurativo e figurativo dos LUQUET O desenho Infantil anos posteriores. Aos 18 meses, a criança inicia a sua actividade gráfica: risca com o que encontra à mão sobre qualquer superfície. Até aos 2 anos e meio, traça rabiscos ou garatujas, movida pelos impulsos e segundo as suas possibilidades psico–motoras. Aos 3, 4 anos Diogo Dias (JI Porto do Tejo)
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CARNAVAL EDUCADORA NATÁLIA BALHAU (JI PORTO TEJO) auxiliares e pais que quiseram associar-se a esta actividade. Cansados de andar, mas satisfeitos com a iniciativa, dirigiram-se para a Estalagem de Vila Velha de Ródão, onde a Câmara Municipal ofereceu um lanche a todas as crianças que participaram no desfile. Mais uma vez a colaboração dos pais foi As crianças que frequentam o Jardim de Infância de Vila Velha de Ródão participaram, no dia 26 de Fevereiro, no desfile de Carnaval que percorreu as ruas do Porto do Tejo ao som da “Bombrando”. A água serviu de inspiração aos disfarces das crianças, educadoras, professores, muito importante e indispensável para o sucesso desta actividade. Quando todos os membros da comunidade educativa se empenham no trabalho que ocorre no Jardim de Infância, o êxito que queremos para as nossas crianças é mais fácil de alcançar. EDUC. MARIA EMÍLIA VILELA No passado dia 24 de Fevereiro, a E.B.1 de Porto do Tejo, juntamente com o Jardim de Infância, festejaram o Carnaval. Foi uma festa! Fizemos um concurso de disfarces
para eleger o Rei e a Rainha do Carnaval. Cada criança desfilou para mostrar o seu traje e elegemos as “Pop Star” como Rainhas e o “Noddy” como Rei. Foi muito divertido!
NOTÍCIAS | TALENTOS
Instruções para fazer torrar a paciência I NÊS GOUVEIA (8ºB) Com certeza já terá notado ou passado pela situação de uma pessoa lhe torrar a paciência. Para quem não sabe, torrar a paciência de uma pessoa é, em termos científicos, pressionar a capacidade nervosa de uma pessoa até um certo ponto em que o cérebro dessa pessoa, simplesmente, entrar em choque e a pessoa, na maior parte das vezes, têm uma R.R.E. (Reacção Raivosa Exterior). Esta reacção consiste em gritos, agressão ao próximo (mesmo sem este lhe ter feito nada), uso de calão ofensivo e outros, para descarregar a carga nervosa. Para realizar esta tarefa é necessário escolher uma pessoa que nem tenha muita nem pouca paciência, pois se tiver pouca a reacção será rápida e não poderá desfrutar do seu feito e se a paciência for muita você acabará por desistir. Atenção! A pessoa que escolher têm de ser também fraca, meio amiga e sem grandes capacidades de pontaria se não corre o risco de levar uma grande surra, de perder um amigo ou de levar com uma pedra na cabeça ou noutra parte do corpo. Já escolheu? Óptimo, então agora siga as seguintes fases. Na primeira fase o que deve fazer é começar por pregar uma ou duas e chateie e irrite o sujeito ao máximo. O sujeito vai começar a evitá-lo e a fazer caretas de uma pessoa quando se está a enervar. Quando vir estes sinais passe para a segunda fase. Siga o sujeito e se tiver à mão umas pedrinhas atire-lhas às costas e às nádegas. Se não tiver pedrinhas qualquer coisa serve desde bagas a pauzinhos, desde que não sejam muito grandes. Vai verificar-se, depois de se ter feito as fases que a pessoa irá começar a dizer-lhe para a deixar em paz. Não obedeça. Na terceira fase comece a insultá-lo de uma forma não muito rude. Goze com ele até ao sujeito começar a bufar como um toiro enraivecido. Quando isto acontecer ele terá uma R.R.E. e aí estará concluída a sua tarefa. Retire-se de imediato e fique num sítio de onde possa observar a reacção. Para mais informações consulte o site www.chatos&companhia.com ou mande-nos um e-mail para torrarpaciência@quechatice.com ou então telefone para o número 565656.
TALENTOS
Quando se Ama ALICE BARRETO (8ºA) Quando se ama sente-se Quando se ama o coração bate [mais forte Quando se ama suspira-se Quando se ama emocionamo-nos Quando se ama toca-nos a alma Quando se ama vive-se como nunca [se viveu Quando se ama quer-se bem a [alguém Quando se ama nasce-se de novo Quando se ama fica tudo mais lindo Quando se ama tudo [fica mais fácil Quando se ama perde[-se o medo Quando se ama está [tudo completo.
Fogueiras NUNO OLIVEIRA; RAFAEL MARQUES (8ºA) Vestes louras, lindas Em ventos descontro[lados ou brandos Percorrem toda a casa Até saírem pelas [varandas. Juntam-se pessoas Que podem pasmar ou [rir. As mãos frias ficam [quentes. Na tarde, arde a [chama Eterna como o som de gargalhada. Tanto ardor, tanto calor Num torpor de fantasia. Nos seus olhos há encantos e [desencantos Nos seus pensamentos alegria Queimar ou destruir, aquecer ou [usufruir São rápidos, são lentos, de acordo [com os ventos. É uma fogueira que aquece todos [os cantos.
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O DIA C ÁTIA SOFIA; DANIELA VENTURA (8ºA) Nas lindas manhãs frias, Que eram louras e brandas, Das grandes varandas, Ouviam-se as crianças rir. Naquela tarde de ardor, A eterna tarde atordoada, Com tom de torpor, Era a vida anunciada. Nos pensamentos dos lentos [cantos, O encanto dos breves ventos.
Um dia (meu poema) ALICE BARRETO (9ºA) Um dia descobri que beijar uma pessoa para esquecer outra, é uma estupidez. Tu não só queres esquecer a outra pessoa, como pensas muito mais nela. Um dia eu descobri que apaixonarme é inevitável... um dia descobri que as melhores provas de amor são as mais simples. Um dia eu percebi que o comum não nos atrai... Um dia eu percebi que ser classificada como “boazinha”, não é bom... Um dia percebi que a pessoa que não nos liga é a que mais pensa em nós. Um dia soube a importância da frase: “tu tornas-te eternamente responsável por que cativas”. Um dia eu percebi que sou muito mais importante para alguém, mas não dava valor a isso. Um dia percebi como aquele amigo me faz falta, mas depois pensei que já era tarde demais. Enfim, um dia percebi que apesar de viver quase um século (ou assim me parece...), esse tempo todo não é o suficiente para realizar todos os meus sonhos, para dizer tudo o que tem de ser dito... Não há remédio... ou me conformo com a falta de algumas coisas na minha vida ou luto por realizar todas as minhas loucuras... Quem não compreende um olhar tãopouco compreenderá uma longa explicação.
Imagem 8ºA (AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA)
Num campo de girassóis Há liberdade e harmonia As árvores frescas do campo Baloiçam com alegria. Círculos pendentes de um fio Amarelos como o sol Estrelas do meio-dia! Recordações de infância Num campo de nostalgia.
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DESPORTO
Futsal Feminino 4ª Jornada do Campeonato Distrital SÍLVIA CAPINHA (9ºA) No seguimento do campeonato do Desporto Escolar de Futsal feminino, chegou a vez da nossa equipa (Vila Velha De Ródão) jogar contra a equipa da Escola Cidade de Castelo Branco. As equipas estavam muito eufóricas no início do jogo, embora a Escola Cidade de Castelo Branco tenha marcado golos logo no início. No primeiro período, a equipa adversária já ganhava por 2-0. Após o segundo período, a equipa de Castelo Branco chegou aos 5-0. Mas não foi por isso que a escola de Vila Velha perdeu a motivação. No entanto, as nossas adversárias continuavam melhor e chegaram aos 9-0, mas a nossa equipa conseguiu ainda marcar um golo e acabar o
tercei-ro período com 9-1 para a Escola Cidade de Castelo Branco. A nível de resultado, o jogo não correu muito bem para a Escola de Vila Velha de Ródão, pois a Escola Cidade de Castelo Branco ainda marcou mais um golo no último período acabando o resultado final
por ficar nos 10-1. Mas o importante é participar...
Corta-Mato Escolar
GRUPO DA TURMA 9ºA (ÀREA DE PROJECTO - “ACTIVIDADES DESPORTIVAS”)
Realizou-se no passado dia 11 de Janeiro o corta-mato escolar. A participação foi bastante aceitável, uma vez que correram 84 dos alunos da escola. De entre estes, apenas 3 desistiram e 2 foram desclassificados. A prova realizou-se no interior e no exterior da escola e teve início pelas 10 horas da manhã. O primeiro escalão
a correr foram os Benjamins (alunos do 1º ciclo). Nas raparigas venceu a Andreia Dias e nos rapazes o vencedor foi o João Gouveia. Depois dos Benjamins, correram os Infantis. A vencedora feminina foi a Ana Catarina Cardoso e o vencedor masculino foi o Pedro Faustino.
Seguiram-se os iniciados com vitórias de Inês Gouveia e Fábio Moreira. Por fim, correram os juvenis, com vitória feminina para Andreia Mendes e masculina para Nuno Oliveira. O balanço final, a nível de participação e organização foi considerado muito positivo.
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ÚLTIMA
O Carnaval das Pop Stars
Este carnaval foi muito divertido. Quando as famosas estrelas “pop stars” chegaram à Escola, começaram logo a refilar com todos os alunos e a dar muito nas vistas pois de tão importantes que eram não deixavam aproximar os fans em demasia . O grupo era formado por sete famosas que são as que vamos referir agora: Ana Pinto , Joana Alves, Rita Afonso, Joana Semedo, Rute Santo, Joana Marques e Inês Gouveia. Depois de desfilar na passerelle com muito estilo, diga-se, também fomos nós que animámos o desfile, fizemos vários comboios e rodas, onde tentámos que todos os alunos participassem sem vergonha de dançar. Tivemos foi muita pena que a festa acabasse logo a seguir ao desfile de máscaras. Ainda tínhamos muito para dar da energia que nos caracteriza.
JOANA ALVES; RITA AFONSO (7ºA)