Gente em Acção nº 51 - Junho 2009

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Diário de Bordo Este “Diário de Bordo” assinala o fim de vários ciclos. Por um lado, é o último bilhete desta equipa do Conselho Executivo, uma vez que o Director eleito tomou posse no dia 24 do corrente mês, dando-se assim cumprimento ao previsto no novo modelo de gestão dos Agrupamentos de Escolas. Por outro lado, termina também o ciclo de colocação de professores que durou três anos. Este ciclo e muito em especial o ano lectivo que agora finda foi marcado por profundas alterações que vieram causar grande instabilidade, sentida por toda a comunidade educativa. Assistimos a uma torrente de legislação que veio alterar profundamente a vida nas escolas em todas as suas vertentes, desde o tipo de vínculo dos professores, passando pelo estatuto do aluno e pela revogação do diploma que regia as Necessidades Educativas Especiais, até ao novo modelo de gestão. Este veio criar um sentimento de desconforto que para ninguém foi benéfico. Apesar de todas as vicissitudes, o balanço do trabalho realizado por toda a comunidade escolar durante estes três anos – e especialmente durante este ano lectivo – é claramente positivo, sendo de salientar o espírito de entrega, empenho e dedicação de todos quantos colaboraram em todas as actividades que se realizaram. Assim, gostaríamos de deixar uma palavra de agradecimento e os votos dos maiores sucessos pessoais e profissionais a todos quantos deram o seu melhor pelas crianças do nosso Agrupamento e que não estarão connosco no início do próximo ano lectivo. Quanto àqueles que continuarão a caminhada connosco, só podemos desejar que o futuro nos traga mais serenidade e melhores condições para continuarmos a desempenhar o digníssimo papel que nos é confiado – ensinar e educar os nossos jovens! Boas Férias!

ENTREVISTA: DR. PAULO CANDEIAS DIRECTOR DO AGRUPAMENTO

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O Conselho Executivo

APOIOS:

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III SARAU DE GINÁSTICA


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[ENTREVISTA IMAGINÁRIA]

Um testemunho do 25 de Abril Cátia Isaías; Catarina Santos e Ana Rita Tomé (8º A) - Pai, por que é tens tanta admiração por este militar? - Porque ele ajudou o meu país a tornar-se livre. -Mas não preferias que tivessem sido civis como tu a conseguir essa liberdade? - Estando o País em guerra, só podiam ter sido militares a mudar o estado das coisas. - E qual era o estado das coisas? - A pior de todas as coisas era não haver liberdade. - Eu não consigo imaginar essa falta de liberdade. Como era viver sem ela? - Era terrível. Era como se uma pessoa quisesse respirar e lhe faltasse ar. As pessoas tinham medo de quase tudo. Tinham medo de falar nos cafés e nos empregos, porque podia haver alguém a ouvir o que diziam, e isso poderia ter consequências terríveis. - Que consequências? - Uma pessoa podia ser presa por dizer mal do regime e das suas figuras cimeiras ou apenas por denunciar a existência de censura e de uma guerra em três frentes africanas.

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TRIBUTO PÓSTUMO A SALGUEIRO MAIA

- Mas isso era crime? - Para um regime ditatorial era, porque só havia um partido, uma opinião e uma polícia para fiscalizar tudo o que se passava no País, tendo, ainda por cima, poderes ilimitados para prender, para torturar e até para matar. -Para matar? - Sim, para matar. Durante quarenta e oito anos foram mortos homens e mulheres sem que ninguém tivesse de responder perante a justiça por essas mortes. -Então, e os jornais não denunciavam esses crimes? -Não podiam, porque existia Censura, e era essa instituição que decidia aquilo que podia ser dito, utilizando um grosso lápis azul para cortar as palavras e as frases consideradas inconvenientes para o

regime. -Então, e a guerra? -A guerra era um dos aspectos mais terríveis da vida em ditadura, porque representou a perda de mais de dez mil vidas só de portugueses e dezenas de milhares com marcas daquelas que o tempo não apaga, nem no corpo nem no espírito. -E por, que durou tanto tempo essa guerra? -Porque os dirigentes da ditadura não aceitavam que os povos africanos da Angola, Moçambique, Guiné, Cabo Verde e São Tomé alcançassem a independência a que tinham direito e pela qual há tanto tempo esperavam. No entanto, países como a Grã-Bretanha, a França, a Espanha e a Bélgica já tinha decidido fazer a guerra as suas descolonizações. Portugal manteve-se teimosamente só, e isso custou a vida a muitos jovens da minha geração. -E iam todos para a guerra? -Foi mais de um milhão em treze anos. Mas ouve muitos que se recusaram a fazer a guerra e que partiram para países como França, Alemanha, Suécia ou Bélgica. -E foram muitos? -Foram centenas de militares. Esses escolheram o exílio, porque tinham o direito de não fazer uma guerra em que não acreditavam. - E como foi que os militares começaram a perceber que era preciso mudar o estado das coisas? - Excelente pergunta. Isso aconteceu porque tinham sentido de justiça e porque começaram a conviver com os milicianos. Quem eram os milicianos? -Eram estudantes que se via forçados a interromper os seus cursos para irem fazer a guerra. Esses estudantes tinham formação política ganha nas universidades, tinham lido livros e ouvido

canções do José Afonso e de outros cantores que se opunham ao regime. Claro que desse convívio nasceram novas ideias e sobretudo a convicção de que o País tinha de ser libertado e seguir no caminho da Democracia para se poder modernizar e progredir. - Portanto foi assim que apareceram homens como Salgueiro Maia. - Precisamente. Eram homens sensíveis e com um grande sentido de justiça social. Eram pessoas bem formadas e de princípios morais fortes. Por isso concluíram que só pela força das armas a mudança poderia ser feita. -Porque? -Porque a ditadura tinha grandes meios de repressão, embora já estivesse muito enfraque-cida por tantos anos de guerra, ainda por cima de uma guerra que não podia ser ganha, até porque as grandes potências como os Estados Unidos e a União Soviética eram favoráveis à libertação. Se isso aconte-cia, o regime português tinha os dias contados em África e na Europa. -É então assim que apareceram as oficinas que fizeram o 25 de Abril? -Sim, eram homens jovens que não queriam continuar a fazer uma guerra absurda e que queriam também ter uma palavra a dizer em relação ao futuro da sua pátria. E mostraram ter grandeza para não quererem o poder para eles. Logo que a situação ficasse estabelecida entregaram o poder aos civis. - E quem eram esses civis? - Eram os cidadãos organizados nos partidos democráticos. - Que partidos eram esses, pai? - Eram o PCP, o mais antigo de todos, criado em 1921, o PS, fundado na Alemanha em 1973, o PPD e o CDS, criados só depois de

o 25 de Abril. - E foram esses partidos que ocuparam o poder? - Sim, mas só depois de ter havido uma Constituição nova em 1976 e eleições democráticas logo em 1975. Tudo foi feito de uma forma rigorosa, transparente e participada, porque os militares que fizeram o 25 de Abril eram democratas. Se não fossem, podíamos ter tido uma outra ditadura, mas de tipo militar. - Portanto, tudo correu da melhor maneira. -Quando há um processo tão profundo de mudança, nada corre como está previsto. Há sempre avanços e recuos, contra-tempos vários e forças que resistem há mudança. Isso aconteceu também em Portugal. Mas, felizmente, as coisas passaram-se de forma pacífica, sem violência e com bom senso, o que foi extraordinário ao fim de quase 50 anos de ditadura. -E isso deveu-se a homens como Salgueiro Maia? -Sim, a ele e a muitos outros mais. Ele tornou-se uma figura mais destacada, porque foi a ele e à sua unidade de blindados que o regime se rendeu ao Largo do Carmo, perto da hora do almoço do dia 25 de Abril, porque, depois de derrubado o poder anterior, não quis lugares políticos nem patentes militares especiais. Voltou a Santarém e quis fazer a sua vida normal junto da sua família. -Isso não é muito habitual numa situação como essa de que estás a falar, pois não? -Não, de facto é uma atitude rara, o que o torna ainda mais digno de admiração. Ele cumpriu uma missão militar, que também era política, e depois regressou ao lugar de onde partira naquela noite única na nossa história. - E tu achas que o exemplo dele é hoje bem conhecido? -Infelizmente não é,

porque já passaram muitos anos, porque a memória das pessoas é curta e porque são hoje poucos os que têm presente a importância da acção dos militares. Depois houve outro factor que ajudou a criar uma espécie de lenda à volta do seu nome. -Qual foi? -Foi o facto de ele ter morrido ainda jovem de uma doença terrível e de não ter conseguido vencer a batalha contra essa doença. Acho mesmo que foi a ú nica grande batalha que esse homem perdeu na sua vida, e bem merecia tê-la ganho, porque era valente, porque era digno…

-Porque era um herói. -Exactamente, filho, porque era um herói, e as crianças e os jovens como tu precisam mais de heróis do que de ídolos. -E qual é a diferença? -Um ídolo é alguém que se destaca na música ou no futebol, mas um herói é alguém que se bate por uma causa levada e que está disposto a morrer por ela, como aliás podia ter acontecido com Salgueiro Maia e com os seus companheiros nesse dia 25 de Abril 1974. Os heróis ajudam-nos a mostrar aos mais novos que as causas e os ideais são sempre mais importantes que as conveniências e os interesses, que são, normalmente, passageiros e individuais. - Prometo que não me esqueço de Salgueiro Maia. - Fazes bem, e sobretudo nunca te esqueças de o associar ao 25 de Abril, que foi fruto da acção corajosa de militares jovens que queriam pôr fim á guerra e implantar a democracia. - Mas isso já foi há tanto tempo! - É verdade que sim, mas ai de nós se pensarmos que

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Dr. Paulo Candeias Mariana Alves (8º A); Rubem Gonçalves (9º A) - O que o levou a candidatar-se para o cargo de director? Candidatei-me ao cargo de Director do Agrupamento de Escolas porque gosto do que faço, uma vez que presido ao órgão de gestão e administração do Agrupamento há alguns anos. Mas a minha candidatura também foi motivada pela vontade, capacidade e conhecimento de que o meu contributo é válido para a melhoria do serviço educativo em Vila Velha de Ródão. Para além do que referi anteriormente, foram surgindo naturalmente manifestações de apoio e encorajamento da parte do corpo docente e não docente, dos pais e encarregados de educação, assim como de muitos outros elementos da comunidade que reforçaram a minha decisão e respectiva candidatura.

- Que ideias levava para o Plano de Intervenção? Como é natural e vocês entenderão, o presente espaço não permite uma abordagem completa de todas as ideias que nele estão patentes. Como também sabem, o regulamento do concurso limitava a 5 o número de páginas do plano de intervenção o que não permitia incluir a totalidade das ideias que se tem para cumprir os objectivos a que nos propomos. Uma das ideias mais relevantes diz respeito à valorização da “escola”, organização que cumpre uma finalidade social vital, a qual não pode ser feita sem a valorização individual e colectiva dos actores docentes, não docentes, discentes e também pais e encarregados de educação e restantes elementos da comunidade educativa. - Quais foram os seus principais sentimentos durante a campanha? E depois? Já antes referi não considerar ter havido campanha, contudo assumo ter sentido um sem número de estados emocionais, uns mais estimulantes que outros.

Conclusão da Página 2 a democracia e a liberdade, uma vez conquistadas, duram para sempre! Quando pensamos assim, é mais de meio caminho andado para as perdemos. Para além disso, o 25 de Abril, mesmo tantos anos depois, continua a representar valores como a solidariedade, a camaradagem, a tolerância e a esperança, que são essenciais para estes país ter o futuro digno e o desenvolvimento que merece; e nunca te esqueças de que foi o 25 de Abril que abriu as portas à modernização de um país que estava atrasado e fechado sobre si mesmo, isolado, com medo da mudança.

Nota: Entrevista imaginária criada com base num artigo sobre Salgueiro Maia, “Capitão de Abril”

- Agora que foi eleito, qual é a sua posição quanto às imensas greves nacionais dos professores que cada vez apresentam mais e mais descontentamento? Julgo ter respondido a esta questão na anterior, pois também cabe a cada docente usar ou não do seu direito, não me competindo qualquer acção desmotivadora ou desincentivadora. Todos eles foram gratificantes no final, uma vez que todos contribuíram para uma consciencialização do papel a desempenhar como director. Também me possibilitaram adquirir outras perspectivas, noções e conhecimento de problemas que me escapavam por estar absorvido e concentrado noutras matérias, áreas e tarefas a que a função obriga. Depois, não houve depois, mas sim durante. O durante foi longo demais, mercê da metodologia do processo eleitoral que a legislação promove. Ansiedade foi o que mais senti, até porque considero terem estado em análise e avaliação cerca de 10 anos de exercício profissional.

outros quereres que se sobrepõem ao meu: o Governamental, sobretudo das diferentes hierarquias do Ministério da Educação e o da Comunidade Educativa, docentes, não docentes, discentes, pais e encarregados de educação e restante comunidade. Entendo que a escola pública é uma resposta nacional, mas também local.

- Para si quais são as principais metas que quer atingir enquanto director da nossa escola? As metas e objectivos serão as da comunidade e constarão do projecto educativo do nosso Agrupamento para os próximos anos. O nível de sucesso educativo, assim como a qualidade desse sucesso estão na primeira linha das minhas preocupações. Garantir um processo de ensino aprendizagem de qualidade para todas as crianças do Agrupamento é fundamental. Mas, acima do meu querer, existem

- Sabendo que, cada vez que há uma greve da função publica é tradição não haver aulas, quais são os seus objectivos para tentar diminuir essa adesão? Como vocês sabem, a greve é um direito de todo e qualquer trabalhador e como tal pode ser exercida pelos funcionários na defesa dos seus interesses. Não me compete promover acções de diminuição da adesão a não ser que o motivo seja interno e eu seja legalmente competente para encontrar uma solução de compromisso que satisfaça

- Quais são os grandes problemas da nossa escola? Não existem grandes problemas, contudo a quantidade de alunos é uma preocupação, uma vez que leva inclusive à redução dos meios ao alcance da escola, nomeadamente de recursos humanos.

- O que pensa que os alunos acham da sua eleição? É sem dúvida uma questão interessante, contudo cabe-vos a vocês pronunciarem-se nesse sentido. A vossa opinião colectiva relativamente à minha eleição é um conhecimento que gostaria de ter. - Por último, e porque não queremos estar a ocupar o seu tempo, como acha que a nossa escola é vista pela população local? Não se trata de estarem a ocupar o meu tempo, pois a prestação de informações à comunidade educativa na qual estão inseridos é parte das minhas obrigações. Relativamente à opinião que a nossa comunidade tem da escola, o que posso afirmar é com base nos inquéritos anuais que habitualmente fazemos a essa comunidade relativamente ao grau de satisfação pelos diferentes serviços prestados. Posso afirmar-vos que o grau de satisfação da maioria dos inquiritos é de nível superior (ou seja, Muito Bom). - Obrigado pelo tempo que nos dispensou.

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- Como desenvolveu a sua campanha eleitoral? Não houve propriamente campanha eleitoral, nem entendo que tivesse de haver. Contudo reconheço que havia e há um trabalho feito ao longo dos anos em que estou à frente do órgão de gestão e administração do Agrupamento que foi reconhecido pela comunidade escolar e não só. Para além disso, disponibilizei-me e fui ao encontro dos actores mais

as partes.

directamente envolvidos na eleição e apresentei-me, assim como às ideias base da minha candidatura.

GENTE EM ACÇÃO

[ENTREVISTA]

DIRECTOR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA VELHA DE RÓDÃO

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[ACTIVIDADES | VISITAS DE ESTUDO] VISITA DE ESTUDO DE E.M.R.C.

Lamego

PLANO NACIONAL DE LEITURA

Um blog sobre Inês de Castro

As alunas Ana Rita Tomé e Inês Pinho do 8º A corresponderam ao desafio do Plano Nacional de Leitura e da Fundação Inês de Castro e empreenderam a tarefa de construir um blog e de nele publicar conteúdos relacionados com o tema submetido a concurso: Inês de Castro.

Como já vem sendo um hábito na nossa Escola, nos dias 22 e 23 de Maio, o Departamento de Ciências Sociais e Humanas organizou a visita de estudo para os alunos inscritos na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica. Esta visita teve como destino principal a cidade de Lamego, pois esta é um marco do ponto de vista Histórico e religioso. Do programa constava, a visita ao Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, à Sé de Lamego e como não poderia deixar de ser, uma vez que nos encontrávamos na região do Alto Douro Vinhateiro, visitámos as Caves da Murganheira, que pelas suas características (escavadas no granito azul da região) são únicas no Mundo. Todas as visitas realizadas foram guiadas, o que para nós foi especialmente enriquecedor. O local onde ficámos instalados também era muito bom e com uma excelente comida, além de se localizar dentro da cidade, o que nos permitiu conhecer e apreciar a cidade durante o dia e também à noite. No dia seguinte, uns melhor dormidos do que outros, seguimos viagem com destino a Sernancelhe, onde a preservação das ruas e dos monumentos se destacava. O almoço realizou-se num parque de merendas onde todos pudemos repousar. Outro dos nossos destinos foi a vila de medieval de Trancoso. Quando saímos do autocarro começámos por apreciar o meio envolvente, sentando-nos um pouco, enquanto isso, o Professor Jorge Gouveia decidiu desafiar com sucesso um repuxo existente na praça. Azar dos azares teve o nosso colega Tiago Lopes, pois ao fazer a mesma proeza ficou bem fresquinho, diga-se molhado. Ao passarmos as muralhas, sentimo-nos realmente numa magnífica vila medieval, Já de volta ao autocarro saboreamos as típicas sardinhas doces, características da localidade. Uma vez no percurso de volta, não pudemos fechar olho, sabe-se lá porquê!? Passado é passado, e tenho esperança que um dia a D. Filomena ainda nos possa esclarecer! Para findar, consideramos que estes dois dias foram excelentemente passados pois, tanto na ida como na vinda o tempo foi pouco para todos brilharem enquanto cantavam as músicas favoritas, jogando, conversando e tudo num ambiente de grande cumplicidade e companheirismo, uma vez que os anos lectivos envolvidos na visita de estudo se situavam entre o 6º ano ao 9º ano. Para acabar em beleza e para não comprometer o sucesso da visita demos a “tal” saltadinha ao McDonald´s. Até à próxima visita!

Foi um trabalho interessante, que permitiu um contacto mais próximo com a temática e que envolveu as duas alunas

num processo de escrita bastante estimulante para a criatividade das alunas envolvidas.

As alunas construíram o seu blog e estruturaram um trabalho que contemplou uma pesquisa bibliográfica sobre o tema e a reescrita da história dos amores trágicos de Pedro e Inês, a partir da obra de José Jorge Letria, o Amor de Pedro e Inês.

Visita de Estudo ao Fundão

Inês Pinho, Vanessa Gonçalves (8º A) No dia 17 de Abril foi realizada uma visita de estudo à Feira de Orientação Profissional, e à fábrica da moagem no Fundão. Na Feira de Orientação Profissional podemos ver várias profissões como por exemplo: culinária, manicura, cabeleireira, astronomia, curso de chefe, turismo, por entre muitas mais. Fomos almoçar à Acrópole. Na fábrica da moagem podemos ver como antigamente eram poucos trabalhadores para inúmeros trabalhos, também podemos ver uma exposição de arte do pintor Pedro Chorão, cujo trabalho se expressava muito em inúmeras figuras. Lá encontramos imensos quadros e, num deles, havia simplesmente uma risca preta e um rectângulo e em mais um via-se que se expressava uma linda mulher. Num certo andar da fábrica existia numa parede um quadro em homenagem aos antigos trabalhadores com as suas fotos a preto e branco. Perto da fábrica existiam linhas-férreas que antigamente facilitavam o transporte de trigo e de farinha pelo comboio. Com a fábrica ainda se mantinha em pé a maior chaminé da fábrica. De regresso passamos por uma igreja antiga e seguimos para a escola.


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INSEGURANÇA Daniel Tomé; Rubén Moreira; Ruben Gonçalves; Joana Galvão (9º A); Ana Rita Tomé; Vanessa Gonçalves (8º A) ano anterior. Registou-se, também, um aumento dos homicídios voluntários (mais de sete por cento) e dos casos de ofensas à integridade física (aproximadamente 15 por cento). No ano passado, foram assassinadas 143 pessoas, mais dez do que em 2007 (um aumento de 7,5 por cento), e 761 foram agredidas violentamente, mais 99 que no ano anterior (uma subida de 15 por cento). As autoridades detectaram 138 casos de tráfico de seres humanos em 2008, a maior parte envolvendo mulheres brasileiras e moçambicanas, num domínio onde as denúncias são limitadas principalmente pela “opacidade social, o encobrimento” e estereótipos sociais que “impedem a identificação” de potenciais vítimas. A violência doméstica em Portugal matou dez pessoas, com mais de duas mil queixas mensais comunicadas à polícia, a maior parte sobre mulheres, um «aumento significativo» em relação a 2007 apontado no Relatório. Segundo os dados divulgados, registou-se uma média de 2312 queixas mensais por violência doméstica, equivalendo a 76 queixas diárias, a maior parte comunicadas à Polícia de Segurança Pública. As origens da criminalidade não podem apenas ser imputadas às mazelas socio-económicas. É um facto que milhares de portugueses foram retirados da miséria e outros tantos foram elevados à classe média tanto pelo crescimento económico, quanto pelos programas governamentais de ajuda financeira a idosos, aposentados rurais e às famílias com estudantes. Mas se a pobreza diminuiu, porque continua a

criminalidade a crescer? Se o ministro que vive ao lado do presidente pode roubar, porque é que o pobre que votou nele não pode? Só quem está desatento é que não vê que a criminalidade organizada em grupos, os ditos «gangs», em Portugal é praticada por adolescentes. O problema está em definir o conceito «Juvenil». Quando é que se é jovem, ao falarmos de criminalidade? Os especialistas e técnicos defendem que a partir dos 11-12 anos se tem uma verdadeira percepção do «bem ou do mal». Alguns dos países que nos servem de referência para tantas coisas, já condenam a penas de prisão os actos praticados por miúdos com idade igual ou superior a 11 anos. É o correcto? Não sabemos, mas não deixa de prevalecer um sentimento de impunidade nos países onde tal não acontece. Por que razão em Portugal só a partir dos 16 anos é que os jovens são responsáveis e responsabilizados pelos seus actos? Sendo que até essa idade são os pais quem respondem, na maioria dos casos, por actos que desconhecem por lhes ser impossível acompanhar os filhos como seria desejável e proveitoso. A sociedade actual é em tudo diferente da dos nossos avós, as exigências são inúmeras e para lhes fazer face há que exercer uma actividade profissional que assegure o sustento familiar e todo um leque de responsabilidades financeiras e sociais que, a não serem assumidas, põem em risco a sobrevivência e o conforto a que todo o agregado familiar tem direito! O tempo em que só o «chefe de família» saía diariamente para trabalhar pertence ao passado. As razões reportam-se a duas realidades inquestionáveis:

um vencimento não é suficiente para fazer face às necessidades diárias e a mulher passou a ter o merecido direito de se realizar pessoal e profissionalmente. A criminalidade organizada existe. Actua diariamente ao lado de cada um de nós que podemos ser a próxima vitima. Vivemos num pais que a cada dia que passa nos afasta mais da segurança de tempos idos, do poder passear, sozinho ou em grupo a qualquer hora do dia ou da noite sem receios, com descontracção. Assistimos há meses ao assassinato do «Berto Maluco», um dos elementos da «noite» do Porto com requintes de um profissionalismo nunca antes visto, naquele tipo de crime em Portugal. Assistimos ao assalto (não sem antes ter havido um ensaio) da carrinha de transporte de valores da Prossegur e já soubemos de outra tentativa nos mesmos moldes, no entanto, frustrada. Por conseguinte, se temos crimes com associação criminosa no nosso País, porque razão em Tribunal, essa é sempre a primeira acusação a cair? É porque é usada como moeda de troca entre o Ministério Público e os Advogados de defesa? É porque não se consegue provar? Lá estamos nós em confronto com o Código de Processo Penal. Apesar de todos os argumentos utilizados pelos defensores dos princípios deste documento, o balanço dos especialistas desta área continua a ser-lhes desfavorável. Não há dúvida que o

documento em causa continua a precisar ser revisto, uma vez que já não acompanha a realidade e as necessidades prementes de agir rápida, eficaz e pedagogicamente. Na nossa modesta opinião, a legislação actual não resolve o problema de fundo. Os legisladores têm obrigação de estar mais atentos aos sinais da sociedade. Já há muito tempo que é notório um aumento da criminalidade, da violência e dos métodos adoptados. A sociedade não pode ser triplamente prejudicada pela criminalidade: - quando é Vitima; - quando facilita a vida aos agressores; - quando paga a sua reintegração sem que ela aconteça. Se a prisão não é o castigo adequado, que sejam estudados e que se apliquem outros métodos. Onde estão as penas de recuperação de bens sociais? Porque não se criam penas que obriguem os condenados a construir? Talvez isso lhes ensine o quão difícil é construir, quando comparado com o destruir. Concluímos pois: - que o Governo não assume os números expressos no RASI (Relatório Anual de Segurança Interna; - que alguma Oposição está a fazer politiquice com assuntos sérios; - que a população produtiva deste País está farta de ser vítima deste fenómeno e da apatia e descrédito da Justiça; - que não se pode fazer muito mais que escrever o nosso descontentamento!

Texto produzido no âmbito do concurso “ENTRE PALAVRAS”, promovido pelo Jornal de Notícias. A notícia referente à participação dos nossos alunos nesse concurso foi publicada no jornal “Gazeta do Interior” de dia 20 de Meio

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Uma das realidades indesmentíveis dos nossos dias é o crescimento galopante da criminalidade em todos os seus aspectos: violência, número e organização. Negar este facto é negar a realidade! Todos os dias nos chegam notícias, através da comunicação social, de vários actos criminosos – o assalto a mais uma dependência bancária ou a uma bomba de gasolina, o roubo de automóveis por carjacking, assaltos a ourivesarias, supermercados, tribunais, carrinhas de valores, a residências particulares, o furto ou arrombamento de caixas multibanco, actos cada vez mais violentos com o recurso a armas de fogo. É um facto que a criminalidade está a aumentar no país, comprovada inclusivamente pelas estatísticas oficiais. E os cidadãos mostram-se, impotentes, cada vez mais preocupados. A criminalidade violenta aumentou 10,7 por cento em 2008 face a 2007, de acordo com o Relatório de Segurança Interna relativo ao ano passado, que o Governo apreciou em Conselho de Ministros e apresentou no Ministério da Administração Interna. A criminalidade geral teve uma subida de 7,5 por cento. O Relatório Anual de Segurança Interna de 2008 indica que as forças de segurança registaram um total de 421.037 crimes (mais de 1100 por dia), dos quais 24.313 foram graves e violentos. Entre os crimes violentos, destacam-se os assaltos a bancos e a bombas de gasolina, que aumentaram praticamente para o dobro. Verificaram-se 230 roubos a bancos, contra 108 em 2007, e 468 assaltos a postos de abastecimento de combustível, contra 241 no

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[PROJECTOS]

AUMENTO DA CRIMINALIDADE

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[EXTRA-MUROS] AO SERVIÇO DA COMPLEMENTARIDADE PARA UMA COESÃO TERRITORIAL

ADRACES ADRACES A ADRACES – Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul opera na BIS - Beira Interior Sul desde 1992, na prossecução e concretização de soluções inovadoras e integradas na relação entre crescimento económico e protecção da natureza, factor que constituirá o progresso potenciador da obtenção da coesão social e económica do território. Tem a sua sede em Vila Velha de Ródão e, enquanto Associação Privada sem Fins Lucrativos, a ADRACES tem como missão promover, de forma integrada e sustentável, o desenvolvimento económico, cultural e social das populações da sua zona de intervenção, que inclui as áreas rurais dos concelhos de Castelo Branco, Idanhaa-Nova, Penamacor e Vila Velha de Ródão. Enquanto gestora de Programas e Iniciativas Comunitárias e Nacionais para a Beira Interior Sul (BIS), a associação definiu como estratégia central de intervenção a mobilização dos recursos humanos e a exploração equilibrada dos recursos endógenos para, através da criação de condições que propiciem a melhoria da qualidade de vida das populações, atingir o desenvolvimento integrado e auto-sustentado da região. A ADRACES está, assim, vocacionada para promover e protagonizar acções inovadoras, qualitativas e com dimensionalidades que transcendem o estritamente económico. Em termos gerais, a sua acção centra-se nas seguintes áreas: · Apoio técnico para o desenvolvimento rural: componente que integra a formação e o apoio para a integração no mercado de

trabalho; o apoio à criação de microempresas, à criação de serviços locais, à organização da produção e dinamização da comercialização dos produtos agrícolas locais, à dinamização do turismo em espaço rural; fomento da utilização das novas tecnologias; · Estímulo ao estabelecimento de parcerias com entidades públicas e privadas nas mais variadas áreas de intervenção; · Criação de parcerias transnacionais com o objectivo de acolher e partilhar as boas práticas e de obter informação útil para a inovar/renovar as estratégias utilizada pela associação. Para a consecução destas ambições, tem sido necessário construir ideias e mitos mobilizadores, mudar valores, alterar mentalidades, criar esperanças renovadas, ensaiar métodos e soluções alternativas. Dois instrumen-tos comunitários se denotaram incontornáveis na prossecução destes objectivos, nomeadamente a Iniciativa Comunitária LEADER, de que a ADRACES foi gestora desde 1992 e, a Iniciativa Comunitária EQUAL. Na sua leitura atenta do território e pela sua importância e sucesso na supressão de carências específicas em zonas rurais e na impressão de dinâmicas territoriais conducentes a um desenvolvimento sustentável e integrado, importa destacar o novo

programa a gerir pela ADRACES – o Eixo 3 do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural 2007-2013). No espaço comunitário e mundial cada vez mais plural, onde o fenómeno da globalização e a correspondente intensidade de fluxos se impõe de forma irreversível, o posicionamento dos territórios rurais na cena global exige estratégias cada vez mais complexas e ambiciosas. O reconhecimento de que os territórios rurais devem apostar na preservação dos recursos naturais e histórico-culturais veio

política europeia e nacional para o Desenvolvimento Rural, a Estratégia tem como objectivo central a Valorização dos Produtos Tradicionais de Qualidade, o Desenvolvimento do Turismo em Espaço Rural e a Dinamização e Diversificação Económica. O Grupo de Acção Local (GAL) – nome pelo qual é designada a parceria – consiste numa parceria multifacetada, com competências nas várias áreas e sectores da vida autárquica, económica, social, cultural e de desenvolvimento do território, complementares e representativas da

despoletar novas oportunidades que concentram um mercado de actividades como o artesanato, o turismo, os produtos agroalimentares de qualidade, a gastronomia, a cultura, imprimindo uma perspectiva transversal e multifuncional. Foi com base nestas premissas que se definiu a Estratégia Local de Desenvolvimento (ELD) para o período de 2007-2013. Elaborada de forma participada e activa por uma parceria ampla e representativa dos actores mais relevantes do território e tendo por base as orientações e prioridades da

sociedade civil e agentes socioeconómicos e culturais mais expressivos, não só território de intervenção do GAL, como da Região da Beira Interior Sul. A diversidade da parceria e a sua motivação e disponibilidade para a participação conjunta e concertada no desenvolvimento de projectos de desenvolvimento rural pressupõem uma estratégia inovadora e activa que potencie a criação de condições para, partindo dos recursos endógenos do território, estender os efeitos benéficos das

intervenções à promoção da coesão social e territorial. A ADRACES é também uma entidade formadora acreditada pela DGERT Direcção Geral do Emprego e Relações de Trabalho, possui já uma experiência consolidada na actividade formativa através da concepção de Planos Formativos diversificados e para públicos-alvo diversificados. A oferta formativa preconizada pela ADRACES está orientada, sobretudo, para dois modelos de formação, os quais estão directamente associados a públicos e objectivos diferenciados. Por um lado, a formação de longa duração, formação profissionalizante orientada para a integração no mercado de trabalho de jovens à procura do primeiro emprego; e, por outro lado a formação de curta duração de carácter mais ocupacional e/ou integração no mercado de trabalho relacionada com áreas do domínio social e ofícios tradicionais, destinada a um público de idade mais avançada, em particular mulheres e desempregados de longa duração. Os projectos desenvolvidos dão prioridade aos jovens e às mulheres, sendo o principal benefício a confiança depositada nos habitantes dos meios rurais e na sua potencial capacidade para identificar o que se adequa melhor ao seu ambiente, cultura, tradições de trabalho e competências. Actualmente as acções de formação desenvolvidas pela ADRACES têm enquadramento no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), nomeadamente no Programa Operacional Potencial Humano (POPH).


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25 DE ABRIL A Revolução de Abril Cátia Isaías (8º A); Diogo Pulga (7º A) Com o objectivo de informar e sensibilizar os alunos para o que foi o verdadeiro 25 de Abril, assistimos na nossa escola a um filme, intitulado “Capitães de Abril”, realizado por Inês de Medeiros, que também participou nele como actriz. Para melhor conhecerem esta data histórica, muitos alunos do 2º e 3º Ciclos escreveram poesias para o Concurso “Primavera de Abril“, organizado pelo Departamento de Línguas, o qual contou com a inscrição de 48 poemas. Dois alunos do Clube de Jornalismo estiveram na mesa de voto (Cátia Isaías e Diogo Pulga) situada no Polivalente, durante a tarde da quarta-feira, dia 29 de Abril. Todos os alunos, professores e funcionários tiveram direito a eleger o seu poema favorito, tendo alguns autores feito campanha convencendo os leitores a votar no seu texto. Após a votação, procedeu-se à contagem dos votos, chegando-se ao seguinte resultado: - 1º Classificado – Diogo Pulga com o texto 21 “ Primavera de Abril”, que obteve 19 votos; - 2º Classificado – Joana Mendes e Patrícia Ribeiro com o texto 32 “ 25 De Abril”, que obteve 9 votos; - 3º Classificado – Pedro Piçarra com o texto 35 “ Liberdade”, obteve 8 votos. Aos vencedores foram atribuídos prémios oferecidos pelo Conselho Executivo. Só nos resta dizer que foi uma actividade muito interessante, que ficámos a saber mais sobre esta Revolução e que todos os participantes estão de parabéns por terem dado o seu contributo para este concurso se realizar.

1º Classificado Diogo Pulga (7º A) Primavera, revolução De cores e sentimentos Abril, revolução De sonhos e liberdade.

GENTE EM ACÇÃO

[ACTIVIDADES]

CONCURSO DE POESIA

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Primavera, nascem os Cravos nas armas dos soldados. Abril, nasce e esperança Nas almas dos namorados. Primavera de Abril, Vêm os soldados dar liberdade Ao povo desesperado.

3º Classificado Pedro Piçarra (7º A) Um ramo nas da florista, Barulhos não sei de onde, Eram pombas esvoaçando, Levados os cravos da florista Que liberdade foram espalhando. A luz que o povo não via, O sabor daquela água tão amarga, As correntes que amarravam, povo O nosso povo que lutava, Pela liberdade e direitos, Que os militares conquistaram Viva o 25 de Abril, viva a liberdade, VIVA PORTUGAL!

2º Classificado Joana Mendes e Patrícia Ribeiro (8º A) 25 de Abril vitórias nos deixou Com a ditadura a acabar E Portugal Sem Salazar ficou Portugal chorou Lágrimas de alegria Pela grande revolução Que aconteceu naquele dia 25 do meu coração Relembra toda gente Os períodos em que a oração Era hábito corrente Soldados a marchar Contra Salazar Todos fomos lutar

EXPOSIÇÃO

Dia Nacional do Cigano Prof. Clara Vaz não só, para a compreensão, o respeito e a aceitação relativamente à sua forma de estar e de ser, acreditando a sua coordenadora que o desconhecimento poderá estar na base de toda a intolerância de que este povo tem sido alvo. A exposição esteve patente de 5 a 15 de Junho, de forma a que esta mensagem pudesse chegar a um maior número de pessoas possível.

E-Mail: gente_vvr@megamail.pt

O Projecto Multicultural promoveu no passado dia 5 de Junho, no polivalente do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão uma exposição intitulada “Ciganos, Filhos do Vento.” Com esta iniciativa o Projecto Multicultural pretendeu divulgar junto de toda a comunidade educativa um pouco mais sobre este povo, sobre a sua cultura, organização social e regras internas. Com esta iniciativa o Projecto Multicultural, teve como objectivo apelar a toda a comunidade educativa e


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alunos do Pré-Escolar

Jardim Zoológico vista pelos

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A Visita ao

GENTE EM ACÇÃO

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Cristina - acima - e Gonçalo - à direita (JI Porto do Tejo)

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Cátia (JI Sarnadas)

Tomás (JI Fratel)

Rúben (JI Fratel)

Beatriz (JI VVR)


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A Viajar também se aprende... EB1 Porto do Tejo (Turma C) No dia 5 de Junho O Fluviário de Mora visitámos Observando montes e vales, Num autocarro viajámos Ó terra maravilhosa Milhares de turistas te visitam Chamando-te planície alentejana Os meninos que a avistam O professor Peixoto nos acompanhou Mas que boa companhia Estava sempre atento E com muita alegria Também a professora Terezinha Acompanhou a turma D Chamando a atenção a tudo Com um sorriso na carinha. Num lago vivem duas lontras O Cristiano Ronaldo e a Marisa Estão lado a lado Em tão boa harmonia No dia 5 de Junho Era o dia do Ambiente A viajar também se aprende Para ser inteligente Havia muitos peixes E cada um com a sua cor A pequenada estava feliz No meio daquele corredor

[A PÁGINA DOS MAIS PEQUENOS]

FLUVIÁRIO EB1 Sarnadas 5 de Junho, 8h 45m. O autocarro parou em frente à Escola. A ansiedade é grande. O momento tinha chegado: A viagem até Mora, para visitarmos o Fluviário. Na aula de Estudo do Meio, fizemos um guião, com a ajuda da nossa professora, com os pontos principais da visita e o itinerário. Nas mochilas, o farnel. - Professora, falta muito? – perguntou o Ruben, impaciente. - Estamos quase a chegar. A chuva, essa, acompanhou-nos toda a viagem, mas nem por isso nos tirou o entusiasmo. Depois de uma curta paragem na Ponte de Sor, chegámos enfim! O Fluviário estava logo ali! Afinal o que é o Fluviário? – É um aquário dedicado aos rios. O único da Europa!! – tinha-nos dito a nossa professora. Lá dentro, percorremos o rio da nascente até à foz e abríamos a boca de espanto, com a variedade de peixes e outras criaturas. O senhor Paulo, do Agrupamento, disse-nos que o esturjão, desapareceu dos nossos rios e que há outros peixes, chamados exóticos, que vivem agora nos rios portugueses. São imigrantes – diz o Diogo. Pois … - Ah! Mas do que eu mais gostei foi das lontras! Murmurou a Sónia. Pois é, esta visita, fez-nos pensar, que temos que preservar os nossos rios para que eles não morram.

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VISITA DE ESTUDO A MORA

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O senhor Paulo é pescador Mas que grande orador! Toda a rapaziada escutava Quando ele falava

“Primavera” - Soraia (JI Fratel)

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Toda a viagem choveu Mas valeu a pena ! Quem me dera lá voltar Que o saber não ocupa lugar.


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Dia Mundial da Criança EB1 V. V. Ródão (TurmaA) No dia 1 de Junho, tivemos a visita dos nossos colegas mais novos do Agrupamento, os nossos ex-colegas dos Jardins de Infância de Vila Velha de Ródão e Porto do Tejo e, as respectivas Educadoras de Infância que, também já foram nossas! Logo de manhã, ocupámos grande parte da nossa salinha onde apresentámos duas histórias em powerpoint a todos os convidados. Para que tudo corresse bem, tivemos a ajuda preciosa do professor Hélder. Pintámos a nossa alegria e os nossos sonhos em cartazes colectivos, com uma paleta de mil cores e muita imaginação. Também fomos ao ginásio onde fizemos exercícios divertidos num circuito por estações, organizado pelo professor Natário. Na parte da tarde, deslocámo-nos à sala TIC e jogámos no computador. Quando regressámos à nossa salinha lemos um livro que falava dos Direitos da Criança e, ainda experimentámos um jogo interessante intitulado: “A Viagem”. Gostámos muito. Resta dizer que tivemos direito a um crachá feito pelos professores Hélder e Clara.

Vamos perseguir o f… E-Mail: gente_vvr@megamail.pt

EB1 V. V. Ródão (Turma A)

A Família Feliz A Família Feliz enfeitada com fantasias feitas com fitas, folhas e flores foi festejar o Dia da Família à floresta da Fada Fabiana, no fim de semana. Houve festa com flautas e fados à roda da fogueira. Os felizes filhos fizeram fila para comer doce de figo, filhós e farófias fantásticas. Falaram, falaram de familiares famosos até ficarem fatigados. Finalizaram a festa com um fabuloso festival de foguetes. A Família feliz é muito fixe!

Na terça-feira, dia 19 de Maio, o professor Hélder e um grupo de alunos do 9º ano surpreenderam-nos com três histórias em powerpoint. Estivemos muito atentos pois, os nossos colegas apresentaram histórias de encanto e encantadas. As histórias tinham os seguintes títulos: “A Carochinha e o João Ratão”, “As arcas misteriosas” e “ O diário de um cão”. Ouvir os nossos colegas Bianca, Joana, Carolina, Daniel e Rúben Gonçalves foi um desafio para nos tornarmos grandes leitores do mundo, como eles! Foi um momento bonito.

Surpresa Super-Boa

Visita à exposição da professora Clara Carolina Moreira (EB1 V. V. Ródão) No dia 21 de Maio, 5ª-feira eu, a minha professora e a minha turma fomos visitar uma exposição de objectos de outros países, além do nosso. Eu levei camisolas de alguns sítios, uma de Lisboa , dos Açores, de Chicago e os outros colegas levaram também alguns objectos, uns do México, outros de Brasil e até o Bjorn levou um computador da Holanda. Gostei muito, achei bastante interessante, é uma maneira de mostrar a quem nunca teve a possibilidade de sair do nosso país o que por lá podemos ver e encontrar.

EB1 V. V. Ródão (TurmaA)

A Minha Mãe EB1 V. V. Ródão (Turma B) A minha mãe é linda Linda e amorosa Amorosa e carinhosa Carinhosa e amiga Amiga de ajudar Ajudar a fazer os trabalhos Trabalhos de Matemática Matemática divertida Divertida é a minha mãe Mãe querida que adoro Adoro do fundo do coração Coração de alegria Alegria para a minha mãe Mãe , por quem dou tudo Tudo o que tenho Tenho todo o meu amor Amor para a minha mamã Mamã jeitosa Jeitosa e brincalhona Brincalhona é a mãe Mãe que nunca esqueço.


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Abecedário dos Provérbios

Poemas

João Pedro (8ºA)

Jessica Antunes (8º A) Sinto a brisa tocar no meu rosto, como que, por magia enfeitiça todo o meu ser. A grandeza da natureza faz-me sonhar alto e em silêncio como se de mim se apoderasse. É mágico! Cores, cheiros, ilusão, fantasia, tudo tem outro brilho, quando fecho os olhos e como por magia consigo ser uma planta com brilho e alegria. Sinto a brisa ao de leve tocar O cheiro e o brilho, A natureza que me faz levitar.

Rita Tomé (8º A) Estava a ver uma paisagem E pus-me a pensar. O que faz o girassol girar? Talvez o mar? Ou a força do ar? Pensei, pensei Mas não sei ao que cheguei Porque algum dia eu descobrirei.

Catarina Santos (8º A) Gira, gira o girassol Numa dança de beleza Todo vestido de fogo Que ilumina a natureza

A cavalo dado não se olha o dente. Burro velho não aprende línguas. Casa roubada, trancas à porta. De pequenino é que se torce o pepino. Em casa onde não à pão, todos ralham e ninguém tem [razão. Faz o bem, sem olhares a quem. Galinha de aldeia, não quer capoeira. Há mais marés, que marinheiros. Ira e cobiça, não queiras havê-las por companheiras. Janeiro quente, traz o diabo no ventre. Longe da vista, longe do coração. Mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar. Não há rosa sem em espinhos. O homem põe e Deus dispõe. Por morrer uma andorinha, não se acaba a Primavera. Quem brinca com o fogo queima-se. Rezar ao santo até passar o barranco. Santos da casa não fazem milagres. Todo o burro come palha. A questão tão é saber [dar-lha. Uma desgraça nunca vem só. Vão-se os anéis ficam os dedos. X Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.

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[TALENTOS]

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Sopra, sopra o vento em vão Na sua dança festiva Agitando o girassol Pela a sua cor colorida

Abecedário dos Provérbios Tiago (8º A)

A casa que não tem gatos, tem muitos ratos. Boi velho, rego direito. Cão que ladra, não morde. De mau grão, não sai bom pão. Em casa de ferreiro, espeto de pau. Filho de peixe sabe nadar. Grão a grão, enche a galinha o papo. Homem de bem, tem palavra de rei. Imita a formiga e viverás sem fadiga. Janeiro fora, cresce uma hora. Ladrão de tostão, ladrão de milhão. Migalha também é pão. Ninguém nasce ensinado. O primeiro milho é dos pardais. Pela boca morre o peixe. Quem não arrisca não petisca. Roma e Pavia não se fizeram num dia. Se queres boa fama, não te demores na cama. Todo o burro come palha. A questão é saber dar-lha. Uma desgraça nunca vem só. Vão-se os anéis, ficam os dedos. X Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.

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Azeitona e fruta: umas vezes muito, outras vezes nenhuma. Burro calado torna-se sábio. Cães grandes nunca se mordem. Deus dá nozes a quem não tem dentes. É andando que cão encontra o osso. Fidalgo sem dinheiro, castelo sem ameias. Gaiola aberta, pássaro morto. Homem calado, muito cuidado. Imita a formiga e viverás sem fadiga. Junta-te aos bons, serás com eles, junta-te aos maus, serás pior. Lida de dia, à noite, alegria. Mais vale perder um minuto na vida, do que a vida num minuto. Não há fumo sem fogo. O amor é como a lua: quando não cresce é forçoso que diminua. Palavras loucas, orelhas moucas. Quando é velho o cão, se ladra é porque tem razão. Rápida amizade, arrependimento certo. Se não tens o que gostas, gosta do quem tens. Trabalha de menino é pouco, mas quem o desprega é louco. Um dia não são dias. Vinho novo e pão quente são inimigos da gente. X Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.

David Tomás (7º A)


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[TALENTOS]

BENEDITA E OS GATOS Bianca Nawratil (9º A) Era uma vez uma menina chamada Benedita que adorava gatos, ou melhor amava animais sobretudo gatos, mas havia 2 problemas: O primeiro problema é que a mãe da Benedita era alérgica aos pelos dos gatos. E o segundo problema é que o pai da Benedita detesta animais (gatos sobretudo). No dia 25 de Maio que é quando a Benedita faz anos .Ela tinha um melhor Amigo que se chamava Bernardo ele sabia que ela amava gatos e também sabia o quanto a Benedita gostava de ter um Gato e foi quando ele lhe resolveu oferecer-lhe um gato no dia do seu aniversário. Mas aqueles dois grandes problemas dos pais da Benedita, o Bernardo não sabia porque a Benedita nunca lhe tinha contado, porque se esqueceu completamente e nunca mais se lembrou de lhos contar. A coisa mais importante que ele sabia era que a Benedita sabia tudo sobre gatos (As raças de gatos que existiam, como educar um gatinho, as coisas que eles precisavam etc. …) Uns dias antes do Aniversário da Benedita o Bernardo perguntou á sua melhor amiga: - Benedita qual é a raça de gatos que tu um dia gostarias de ter? E a Benedita respondeu: - Olha Bernardo para te ser sincera a raça que mais gostaria de ter era um siamês. Mas porquê perguntou ela? - Por nada era só curiosidade. Respondeu o Bernardo. -Ah ok. Respondeu a Benedita. O Bernardo foi para casa todo contente porque sabia o gato mais desejado pela sua melhor amiga. O Bernardo chegou a casa e perguntou á sua mãe: - Mãe, mãe podes vir comigo á loja dos animais para comprar um gatinho siamês? -Um gato? Siamês? Para quê? Perguntou a mãe: -Ó mãe é para a minha melhor amiga Benedita. Respondeu o Bernardo. -uf…. Mas pregaste-me cá um susto é que eu por instantes pensei que o gato era para nós, mas ainda bem

que não é, porque sabes filho a mãe não tem tempo para cuidar de animais e ainda por cima moramos num apartamento e o animal ia-se fartar de estar aqui todo o dia fechado e também de estar sozinho em casa … Mas é claro que posso comprar um gatinho para a tua amiga Benedita…. Respondeu a mãe do Bernardo. - Sim mãe, eu sei dessas coisas todas e de mais coisas, como por exemplo sei que eles quando são pequeninos gostam de ter a nossa atenção toda só para eles e que eles necessitam de muito amor e carinho e que ocupam uma grande parte do nosso tempo. Respondeu o Bernardo. - Sim senhor filho como é que sabe dessas coisas todas? Perguntou a mãe. - Sabes mãe a minha melhor amiga gosta muito de gatos e explica-me algumas coisas sobre os gatos, disse o Bernardo. - Ah tá bem Bernardo. Então filho quando é que queres ir comprar o gato para a tua amiga? Perguntou a mãe. - Não sei mãe talvez amanhã…. Respondeu o Bernardo - Tá bem filho. Respondeu a mãe. Bem chegou o dia de o Bernardo e a mãe irem comprar o gatinho para a Benedita…. Eles combinaram ir á loja de animais á tarde porque era quando a mãe do Bernardo tinha mais tempo… Entretanto chegou a mãe a casa, chamou o Bernardo e lá foram á loja comprar o gatinho. Ao passar de carro pela loja os olhos do Bernardo brilhavam de alegria, olhando para dentro da loja com aquele olhar fixo viu um gatinho siamês, ao ver esse gatinho vira-se para a mãe e diz: - Mãe, mãe é mesmo aquela que eu quero para oferecer á Benedita porque é pequenino. E a mãe responde: - Tá bem filho, mas primeiro temos de perguntar quantas meses ou semanas tem o gatinho. Entraram na loja e a primeira coisa coisa que fizeram foi perguntar ao senhor a idade do gatinho. E o senhor respondeu: - Minha senhora este gatinho tem 9 semanas.

- Que bom mãe tem a idade suficiente para ir para a casa da Benedita. Disse o Bernardo. -Tens razão filho, assim este gatinho como tem 9 semanas, tem a idade certa para se acostumar com a sua nova família humana, assim é mais fácil para a Benedita e a família se habituarem ao gatinho e o gatinho a eles. Respondeu a mãe do Bernardo. - Ora aí está mãe, vês como tu também sabes algumas coisas sobre gatinhos e não são só essas razões, assim como ele é pequenino a Benedita podeo educar como ela quiser. Disse o Bernardo. - Pois é filho, a mãe sabe algumas coisas sobre gatos mas tu sabes ainda mais. Respondeu o Bernardo. - Olhe nós vamos mesmo levar aquele gatinho. Disse a mãe do Bernardo para o senhor da loja. - Muito bem, minha senhora então espere aí que eu vou busca-lo. Disse o senhor da loja. Assim que o senhor deu o gatinho o Bernardo e a Dona Madalena (que era a mãe do Bernardo) pagaram o gatinho, o Bernardo não quis saber de mais nada. A única coisa que ele queria era que chegasse o dia de amanha (dia 25) dia do Aniversário da Benedita, ele queria que chegasse esse dia para ver a reacção da sua amiga ao ver o gatinho. Entretanto quando iam a caminho de casa a Benedita liga ao Bernardo… O Bernardo atendeu, a Benedita pediu-lhe se ele a podia ajudar nos preparativos para a festa. E o Bernardo respondeu logo que sim. Entretanto o Bernardo conta á mãe: - Ó mãe podes me levar á casa da Benedita, é que ela pediu-me para a ir ajudar com os preparativos da festa de aniversário que é amanhã. E a mãe respondeu: - Claro que posso filho, vamos agora passar por lá. E o Bernardo respondeu: - Obrigado mãe és um amor!!!! A mãe do Bernardo sorriu, quando acabou de ouvir o elogio que o filho lhe fez. Chegaram á casa da Benedita e a dona Madalena deixou lá o seu filho e combinou com ele as horas que ela o iria buscar

entretanto a Benedita veio á rua e ao ver o Bernardo ficou mesmo muito contente, foi ao pé deles e disse: -olá! Está tudo bem com vocês? E O Bernardo e mãe responderam: - Sim está, e contigo? E a Benedita respondeu: - Comigo também está tudo bem. Ó Dona Madalena você não quer cá ficar connosco um bocadinho? E a Dona Madalena respondeu: Ó minha querida eu ia adorar ficar cá com vocês, mas infelizmente não posso tenho de ir trabalhar. A Benedita respondeu: - Não faz mal Dona Madalena, mas amanhã vai vir á minha festa de Aniversário? E a mãe do Bernardo respondeu: - É claro que não vou faltar ao teu Aniversário minha querida! E quantos anos é que vais fazer Benedita? A Benedita respondeu: - Olhe Dona Madalena faço 17 anos. A Dona Madalena respondeu: - Já vais fazer 17 aninhos! Que bom, quem me dera a mim ter a tua idade! Bem meninos a conversa está muito boa mas eu tenho que ir trabalhar. Costuma-se dizer que” quem não trabuca não Manduca”. A Benedita e Bernardo responderam: -Adeus e bom trabalho. E a mãe do Bernardo respondeu: - Obrigado meninos. Até logo! Quando a mãe do Bernardo se foi embora a Benedita e o Bernardo foram fazer as coisas que faltavam para a festa de Aniversário da Benedita, enquanto faziam as coisas para amanha iam falando e o Bernardo como estava ansioso em relação á reacção da Benedita disselhe mas atenção não lhe disse o que era a surpresa. O Bernardo diz á Benedita: -Benedita estou ansioso pelo dia de amanhã, sabes é que eu tenho uma surpresa para ti e tenho a certeza que a vais adorar. E a Benedita respondeu: - Que bom! E posso saber o que é que é a surpresa? Sabes é que sou muito curiosa! E o Bernardo respondeu: - Benedita surpresa é surpresa, e eu não te vou dizer o que é, amanha irás

ver. A Benedita respondeu: - Ok Bernardo. Eu irei aguardar pelo dia de amanhã. Bem meu amigo acho que já acabámos de fazer tudo. Vamos ver um bocadinho de televisão? Parece que ouvi dizer na televisão que agora ia dar um documentário sobre animais. Queres ver esse documentário? O Bernardo respondeu: É claro que quero a minha mãe só me vem buscar às 21h. Bora lá ver o documentário sobre animais e já agora sabes me dizer se é sobre gatos? A Benedita respondeu: - Não meu caro, não é sobre gatos mas é sobre cães e eu sei que é o teu animal favorito. O Bernardo respondeu: -Ah ok. Parece que tu agora vais aprender um pouco mais sobre os cães. A Benedita respondeu: - Pois é. Parece que sim, e a Benedita Sorriu. Mas infelizmente o tempo passou depressa. O Bernardo estava tão atento ao documentário que nem deu pelas horas passarem. Entretanto ouve-se a campainha da porta a tocar. A Benedita foi ver e era a mãe do Bernardo. A Benedita disse: -Bernardo a tua já chegou. E o Bernardo disse: - Já! Entretanto olha para o relógio e viu que já eram 21h15 epá como o tempo passou tão depressa. A Benedita respondeu: É normal Bernardo o tempo passar tão depressa nós estávamos entretidos a ver o documentário. Bem amigo até amanhã. O Bernardo respondeu até amanhã Benedita. No caminho de regresso a casa o Bernardo começa a falar do gatinho e de repente lembrou-se de um pormenor muito importante, ele vira-se para a mãe e diz: -Mãe, mãe! Lembrei-me de uma coisa muito importante, nós não temos comer para o gatinho tem de ir comprar. E a mãe responde: Possa filho até me assustaste, está descansado que a mãe lembrou-se dessas coisas todas e já fui á loja comprar e já lhe dei comer antes de te vir buscar. O Bernardo diz:


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caixa e deu-a directamente á Benedita. Aquele momento foi um momento de suspansse para todos. A Benedita abre a caixa e tcharam. Era o Gatinho que ela sempre quis ter. A Benedita até se emocionou, porque nunca lhe passou pela cabeça que o Bernardo lhe oferecesse o gatinho dos sonhos dela. Os pais da Benedita ficaram contentes por um lado, mas por outro tristes por causa dos problemas mas como se costuma dizer “Há sempre uma solução para tudo”. Entretanto os pais da Benedita foram para rua falar sobre o gatinho, e chegaram a um acordo que é … Ficam com o gatinho porque eles gostam muito da Benedita e não a querem ver triste. A Benedita não sabia deste acordo. Entretanto a Benedita diz na frente de toda a gente. - Bernardo obrigado por me ofereceres o gatinho, mas lamento muito uma coisa eu não posso ficar com ele, eu esqueci-me de te dizer uma coisa muito importante e devia ter-te dito mas vale mais tarde do que nunca. Os meu pai detesta gatos e a minha mãe é alérgica aos pelos dos gatos diz a Benedita com os seus olhitos cheios de lágrimas por não poder ficar com o gatinho. Mas eu não o vou abandonar, porque é a pior coisa que se pode fazer aos animais, e eu detesto as pessoas que façam isso. Tudo bem eu sei que ás vezes os animais sobretudo os cães crescem mais do que os as pessoas pensavam, mas existem “instituições” que aceitam animais…. E não é abandoná-los que se resolve esse problema. Entretanto os pais dela dizem: - Não filha tu podes ficar com o gatinho, eu vou fazer um esforço para me habituar a ele e se Deus quiser ainda hei-de gostar muito de gatos disse o senhor Dinis (Pai da Benedita). - E eu filha vou marcar uma consulta para ver se a Médica me pode receitar alguma coisa por causa da minha alergia aos pelos dos gatos. Disse a Dona Olga que era a mãe da Benedita). A sério? Vocês deixa-me mesmo ficar com o gatinho? Diz a Benedita. - Sim filha nós estamos mesmo a falar a sério. Reponderam os pais da Benedita. -Obrigado, Gosto tanto de vocês meus queridos pais… Respondeu a Benedita. E a Benedita abraçou os pais e até houve aplausos e assobios.

-Filhota nós fazemos tudo só para te ver feliz. Responderam os Pais dela emocionados. Bem meus amigos não pensem que a festa ficou por aqui, se vocês o pensaram estão muito enganados, pois porque depois deste momento, a festa foi um espectáculo ou melhor foi fixe, as pessoas divertiramse imenso havia música para todos os gostos e feitios e muito mais. A Benedita adora aquele gato, vejam vocês que ela até lhe comprou uma escova própria para os gatos só para o pentear, comprou-lhe também uma casota para ele dormir entre outras coisas, ah e mais o pai dela adora aquele bichano, vejam só que o senhor Dinis até leva o bichano no carro quando ele vai á casa dos Pais, bem pelos vistos a ideia dele sobre os gatos mudou muito, até leva o Bichano ao Veterinário, aquele bichano agora é como se fosse o “ filho mais novo” dos pais da Benedita. E o Bernardo vai todos os dias ver aquele bichano, ele também gosta muito dele. Ah, pois é já me esquecia de vos dizer uma coisa… Essa coisa é nome do gatinho, o bichano chama-se Pantufa. Bem meus amigos pelos vistos a história acabou bem, a Benedita ficou com o Pantufa e estão todos muito felizes da vida. As mensagens que eu vos quis passar com esta história é que mesmo que vocês pensem que está tudo perdido, meus amigos é um erro enorme vocês pensarem isso, porque como já disse, mas volto a dizer há sempre uma solução para tudo só para a morte é que não! E a outra não é uma mensagem mas sim um conselho: Peço-vos por tudo nunca abandonem um animal mesmo que vocês já estejam fartos dele, nunca façam isso, vocês podem não saber mas os animais têm sentimentos e vocês ao abandoná-los estão a magoá-los muito. Vejam só vocês que até há pessoas que são capazes de matar estes pobres animais até há pessoas que os matam de propósito por favor Passem este conselho que é muito importante porque no nosso país e não só há muitos animais que são abandonados ao longo do ano milhões deles são abandonados por razões estúpidas.

Um momento com...

1-Nome? António da Conceição B. Escarameia.

Joana Mendes; Patrícia Ribeiro (8ºA)

2-Data de nascimento? 26 de Julho de 1937. 3-O seu filme preferido? Em geral , filmes cómicos. 4-A sua música preferida? Tenho gostos muito pessoais: -Da música clássica aprecio, sobretudo, a de Mozart, pela sua melodia, bem ritmada. -Da música actual, toda a que seja melódica, ritmada e feita com arte. 5- Quando era pequeno qual era a profissão que gostava de ser? Médico, padre ou farmacêutico. 6-O seu livro preferido? O que estiver a ler na altura. Geralmente, leio livros de opinião, actualização pastoral litúrgica e técnicos de informática. 7-O seu perfume preferido? Não uso perfumes. 8-O seu lugar preferido/ou onde gostaria de ir? Polónia e Rússia. 9-O animal que gosta mais? Aves de canto (por exemplo, canários). 10-O prato de comida preferido? Um bom “Cozido à Portuguesa” ou um prato de feijões pretos da Lardosa, com atum e bom azeite da nossa região. 11-O seu maior desejo/ sonho? Ver todos os pais responsáveis pela formação cívica e moral dos seus filhos. 12-As coisas que lhe dão mais prazer na vida? Conviver com os amigos. 13-Para o tempo livre? Ler e descansar. 14-Os momentos mais marcantes da sua vida? Os meus difíceis tempos de estudante. Ainda hoje tenho pesadelos motivados pelos muitos exames que aconteciam, por meados de Junho. Outrora, os cursos superiores eram muito mais exigentes do que hoje. 15-Memória de vida? A primeira comunhão, o Exame da 4º classe e a Ordenação Sacerdotal. 16-A personalidade que mais admira? O saudoso João Paulo II.

E-Mail: gente_vvr@megamail.pt

- Uf! Que alivio pensei que também te tinhas esquecido mas ainda bem que não. És a maior mãe do Mundo. A mãe do Bernardo sorriu. Hoje é o grande dia, é o dia 25 de Maio, ou seja, é o dia do Aniversário da Benedita. O Bernardo anda tão Nervoso e ansioso para ver a reacção da sua amiga ao ver o gatinho, que ainda se vai esquecer de alguma coisa vocês iram ver. - Bernardo ó Bernardo, vamos embora filho, é que se não vamos chegar atrasados. Disse a mãe - Vou já mãe espera um pouco. Respondeu o Bernardo. - Está bem filho, olha estou á tua espera no carro. Disse a mãe. -Tá bem mãe. Respondeu o Bernardo. A Dona Madalena foi andando para carro mas não levava a surpresa da Benedita, não se lembrou porque já estava um pouco atrasada, entretanto o Bernardo entra no carro e ele também nunca mais se lembrou do Gatinho. Vêem eu bem vos disse que ele se ia esquecer de alguma coisa, foi-se esquecer da coisa mais importante. Mas antes de a mãe do Bernardo ir embora lembrou-se e disse para o Bernardo: - Filho espera aqui um pouco que eu já venho. -quer dizer mãe disseste para eu me despachar e agora tu ainda vais a casa a fazer o quê é que eu não sei. Respondeu o Bernardo. - Olha filho vou a casa buscar o gatinho que tu te esqueceste, para a próxima não te digo é nada que ade chegar a hora de queres dar a prenda e não a tens. Respondeu a Mãe. - Pronto mãe desculpa, ainda bem que te lembraste. Respondeu o Bernardo. Chegaram á casa da Benedita. Tocaram á Campainha e de repente aparece a Benedita. -Entrem, entrem estejam á vontade. Disse a Benedita. Ao passar pela sala os familiares da Benedita ficaram muito sérios a olhar para o Bernardo, Por causa da caixa que ele trazia, é que sabem a caixa era um pouquito grande, mas ninguém perguntou o que era. As pessoas que tinham sido convidadas pela Benedita tinham chegado todas. Bem no fim de cantarem os Parabéns, chegou a parte da Festa mais esperada por toda a gente que lá estava, até a Benedita estava ansiosa por causa da tal dita surpresa do Bernardo. O Bernardo foi a última pessoa a dar a prenda e todo contente lá foi ele buscar a

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[THE ENGLISH PAGE] TRABALHOS DOS ALUNOS DO 1º CICLO

YOUNG LEARNERS

Joaquim (EB1 VVR)

Carolina (EB1 VVR)

Mariana Tavares (EB1 VVR)

E-Mail: gente_vvr@megamail.pt

Carolina Moreira (EB1 VVR)

Carolina Moreira (EB1 VVR)

Patrícia (EB1 VVR)

Mariana Santos (EB1 VVR)


51 | JUNHO 2009

III Sarau de Ginástica Prof. João Natário; Prof. Gonçalo Barreto

Mais uma vez se realizou o Sarau de Ginástica, neste ano lectivo intitulado “Chegou a hora do Adeus”, organizado pelo grupo de Educação Física: João Natário e Gonçalo Barreto. Esta actividade realizouse no dia 9 de Junho, pelas 20.00, no pavilhão desportivo da Escola de Vila Velha de Ródão, tendo sido antes realizado um jantar convívio para toda a comunidade educativa, proporcionado pela associação de pais deste Agrupamento. É de salientar o grande entusiasmo por parte dos alunos,

quer na preparação quer na actividade em si. O evento contou com a participação de todos os alunos do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, assim como as classes convidadas da Prof. Magda Rocha, nomeadamente: Classe do Desporto Escolar do Agrupamento de Castelo Branco e “Ginástica de Manutenção”. É de extrema importância salientar a participação e a envolvência manifestada de toda a comunidade escolar (Órgão de Gestão; Encarregados de Educa-

ção; Professores; Pessoal Administrativo; Auxiliares de Acção Educativa) que se manifestaram de forma bem positiva, quer durante a realização da actividade, quer no jantar convívio antes desta. É de salientar que além de contribuir para todo o desenvolvimento do aluno a vários níveis, também contribuiu de forma bem visível para uma maior aproximação da comunidade escolar e uma maior aproximação dos Encarregados de Educação ao Meio Escolar em que o REDACÇÃO

COORDENAÇÃO Prof. Helena Marques Prof. José Batista (Clube de Jornalismo) GRAFISMO E PAGINAÇÃO Prof. Luís Costa

8º A: Ana Rita Tomé Beatriz da Conceição Catarina Santos Cátia da Conceição Inês Costa Inês Pinho Joana Mendes Mariana Alves Patrícia Ribeiro Vanessa Gonçalves

aluno está inserido. Sendo assim, é importante a continuidade deste evento nos próximos anos lectivos, para que todos, principalmente os alunos, possam usufruir de todo o enriquecimento que a realização destes eventos lhes poderá proporcionar. Por fim gostaríamos de agradecer publicamente a colaboração da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão e todos os intervenientes que de uma forma ou de outra colaboraram na realização do evento.

9º A: Bianca Nawratil Daniel Alexandre Tomé Ruben Filipe Gonçalves COLABORADORES: Professores, Alunos Pessoal não Docente e Enc. Educação IMPRESSÃO: Jornal RECONQUISTA - Castelo Branco E-MAIL - gente_vvr@megamail.pt NA INTERNET - www.anossaescola.com/rodao

E-Mail: gente_vvr@megamail.pt

7º A: Andreia Dias Pedro Pequito Diogo Pulga

GENTE EM ACÇÃO

[MAGUSTO | DESPORTO]

ENCERRAMENTO DO “DIA DO AGRUPAMENTO”

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GENTE EM ACÇÃO

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“Crescer em Segurança”

[ÚLTIMA] UM DIA DIFERENTE

O Nosso Passeio de Barco! Ana Rita Pereira (EB1 VVR) A professora Beatriz levou-nos a andar de barco no rio Tejo, convite do pai da Érica. O pai da Érica é pescador nos tempos livres e aproveita esse tempo para pescar e guiar os barcos de recreio. Neste passeio pelo rio vi ondas pequenas que o

barco fazia ao deslizar na água. Íamos todos contentes. Tudo para nós era uma novidade. Vimos rochas muito grandes que pareciam portas para o rio passar, chamadas Portas de Ródão. Vimos grifos e as margens do rio cheias de

verdura muito bonita. Fomos uns sortudos, porque comemos uma merenda deliciosa oferecida pelas mães de dois meninos e pelo professor Hélder. Eu gostei muito do bolo de chocolate. O passeio acabou com muita alegria e com vontade de voltar outra vez.

No último dia de aulas realizaram-se uma série de actividades promovidas pela GNR. Os nossos alunos e professores puderam experimentar slide e rappel, bem como montar a cavalo e fazer um circurto de Prevenção Rodoviária em bicicleta.

João Barateiro (EB1 VVR) No dia 15 de Junho, Segunda-feira, fomos andar de barco desde o Cais de Vila Velha de Ródão à Estação do Fratel. Quando chegámos ao Cais colocámos coletes para estarmos protegidos em caso de emergência. As professoras Beatriz e Licínia puseram-nos protector solar para nos proteger do sol. Depois…começou a viagem. A primeira coisa por onde passámos e vimos foi a ponte sobre o Tejo. Quando chegámos às Portas de Ródão vimos: grifos e ninhos de cegonhas pretas. Fiquei admirado, quando o pai da Érica nos disse que nas Portas de Ródão o rio tinha 40 metros de

profundidade e mais à frente 90 metros. Lá em cima estava o Castelo do Rei Wamba. Uns metros mais à frente vi uma ilha e uma península. E também vi dois comboios a passar na linha do caminho-de-ferro. A seguir fomos comer qualquer coisa, fizemos um piquenique. Estava na hora do regresso, a aventura tinha sido fantástica, até fomos marinheiros…de água doce. Finalmente, chegámos ao ponto de partida, e lá estava o autocarro Volvo para nos levar de regresso à nossa Escola. Nota: O nosso planeta azul tem uma natureza de encantar.

Instantâneos Instantâneos

E-Mail: gente_vvr@megamail.pt

Instantâneos

ão” “Direito à Educaç ) Margarida (JI Fratel

O condutor que venha da Zona Industrial para a Estrada Nacional nº18 depara-se com este poste que lhe impede a visibilidade à sua esquerda e coloca problemas de segurança. Será difícil encontrar uma alternativa segura? PEDRO RIBEIRO (7º A)

Ao chegar ao Alvaiade podemos encontrar esta placa,com a intenção de nos avisar de que faltam 0 km para chegar. PEDRO RIBEIRO (7º A) Em pleno labor


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