"Gente em Acção" 53 - Março 2010

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Última Página: Veja como votar!

7 MARAVILHAS NATURAIS DE PORTUGAL

Diário de Bordo Terminou o segundo período deste ano lectivo. Decorridos 7 meses desde o seu inicio, várias foram as iniciativas que os profissionais em exercício de funções no Agrupamento de escolas promoveram e em que participaram. Do lado do pessoal não docente registamos o seu grande empenho, dedicação e brio, pois de outra forma não teria sido possível obter níveis de satisfação tão elevados, uma vez que nos temos vindo a confrontar com um maior nível de exigência versus redução de efectivos. Pelos Docentes constatamos com agrado que estamos a criar um corpo coeso, dinâmico e colaborativo, apesar de grande parte dele ser novo no Agrupamento. Vamos entrar na recta final do presente ano lectivo, o terceiro período. Aos alunos serão exigidas mais provas dos seus conhecimentos, competências e aptidões, em particular os do quarto e sexto anos, que realizarão as provas de aferição e os do nono que realizarão os exames nacionais. Nessas provas de âmbito nacional, é bom que tenhamos presente, não está só em causa o “valor” do aluno, senão também o dos seus professores e o da escola/agrupamento. Queremos bons resultados porque todos trabalhamos para isso, mas sobretudo porque é sinónimo de um bom desempenho e do dever cumprido em cada um dos nossos alunos. Mas para professores e funcionários existem novos desafios, nomeadamente o que assumimos recentemente com a administração educativa de sermos “Unidade de Aferição”, isto é, o Agrupamento vai organizar a nível distrital o processo de realização das provas de aferição. É uma tarefa grande, dada a nossa dimensão, uma vez que teremos que organizar o processo de recolha, reuniões de classificadores, distribuição de provas por classificador, nova recolha, inserção informática de dados, etc., etc. Mas há mais, desde logo o processo de implementação de um sistema de melhoria continua, assente numa auto-avaliação do serviço prestado à comunidade e para o qual todos vamos ser chamados a contribuir: pais e encarregados de educação, funcionários, professores e alunos. Estamos todos comprometidos e empenhados em construir uma escola que cumpra os seus objectivos educativos com a máxima qualidade e com a qual todos nos identificamos e orgulhamos de frequentar. Um Bom 3º Período para todos nós.

Semana da Leitura 2010 PARLAMENTO DOS JOVENS

Deputada

A Direcção

APOIOS:

Páginas 2 a 5

ENTREVISTA

Hortense Martins

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GENTE EM ACÇÃO

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[ENTREVISTA]

DEPUTADA HORTENSE MARTINS

“Primeiro que tudo, tinha como objectivo estudar, ser

boa

aluna, ter boas notas para tirar um curso.” Alunos do 6ºA e 6ºB opinião, dava a minha opinião, mas separando as coisas. Desde sempre participei em associações, fui dirigente da Associação dos Hotéis de Portugal. Esse facto foi importante em termos de intervenção cívica.

GENTE EM ACÇÃO – Com que idade começou a sua actividade política? Hortense Martins – Eu iniciei-me, na política activa, há apenas seis anos. Isto significa que eu, a dada altura, talvez em 1998, decidi aderir a um partido político. Eu sempre fui muito interventiva, no sentido de que, quando tinha a vossa idade e andava na escola, gostava muito de dizer qual era a minha opinião, de intervir, de participar e de me empenhar em tudo aquilo que me era permitido. Claro que, primeiro que tudo, tinha como objectivo estudar, ser boa aluna, ter boas notas para tirar um curso. Só a seguir, com mais envolvimento na comunidade, comecei a pensar em que partido poderia inscrever-me e, naquela altura, decidi inscrever-me no Partido Socialista, porque achava que era o partido que tinha mais a ver comigo. Mas, eu não pertencia propriamente a nenhum órgão do partido. Claro que qualquer pessoa, a partir do momento em que faz 18 anos, de algum modo também participa, porque tem de fazer a escolha em que partido vai votar, tem de

escolher o seu partido, não é verdade? Portanto, acaba por ter de escolher o partido em que vai votar ou decidir em quem vai depositar a sua confiança, dando-lhe o seu voto. E, no fundo, foi esse o percurso que, a pouco e pouco, me levou a intervir politicamente de forma mais intensa. Há cinco anos fui convidada a integrar a lista do Partido Socialista nas eleições legislativas e fui eleita como deputada à Assembleia da República. Nessa altura, o círculo de Castelo Branco elegia 5 deputados e agora já só elege 4. A que actividades se dedicava antes de exercer o cargo de deputada? Fiz muitas coisas antes de ser deputada! Tive um percurso normal. Logo após ter acabado o ensino secundário em Castelo Branco, fui para Lisboa estudar Gestão de Empresas. Depois de terminar o curso, fui à procura de emprego. E embora às vezes pensasse que até gostaria de participar numa missão

num país estrangeiro, essa ideia foi ficando para trás. A verdade é que, na altura em que eu andava a estudar, também não havia muitos programas destes que agora há, como o Erasmus e outros que permitem aos estudantes irem estudar lá para fora, interromper ou continuar os seus estudos em países estrangeiros. O primeiro emprego que eu tive foi na TAP, mas, claro, não era a pilotar aviões. Como o meu curso é de Gestão de Empresas, trabalhei no Gabinete de Análise Económica da TAP. A dada altura, tive de vir para Castelo Branco por causa de certos projectos familiares, nomeadamente para gerir o hotel da minha família. Então resolvi deixar o meu emprego na TAP, deixar Lisboa e vir para Castelo Branco. Entretanto, durante oito anos, fui administradora e directora de um jornal – A Gazeta do Interior. Eu, enquanto directora do jornal, consegui separar as coisas e não queria intervir politicamente e, por isso, a minha actividade política ficou, durante todo esse tempo, em “banho-maria”. Quando escrevia artigos de

O que mudou na sua vida depois de ter sido eleita deputada da Assembleia da República? Mudou muita coisa! Antes de ser deputada, trabalhava em Castelo Branco, depois de ter sido eleita, tive de me mudar, durante a semana, para Lisboa, apesar de a minha família continuar a morar e trabalhar cá. Posso fazervos uma descrição da minha semana de trabalho: geralmente, nas segundasfeiras de manhã, estou em Castelo Banco para fazer actividades relacionadas com o distrito, para atender os cidadãos; à tarde já tenho de estar em Lisboa; às terças-feiras tenho as reuniões das comissões a que pertenço, em regra a Comissão dos Assuntos Económicos e do Grupo de Trabalho do Turismo; nas quartas-feiras de manhã, tenho a reunião da Comissão de Orçamento e Finanças, de tarde, tenho o plenário que é a reunião onde estão presentes todos os deputados; na quintafeira de manhã decorrem as reuniões dos grupos parlamentares, à tarde há plenário novamente; na sexta-feira de manhã há o plenário, onde normalmente os deputados votam os assuntos que estiveram a discutir durante a semana; às sextas-feiras à tarde, regresso ao distrito de Castelo Branco, onde fico durante o fim-de-semana e aproveito para estar com a minha família e fazer algumas actividades políticas, nomeadamente ir

a reuniões partidárias, ir a inaugurações, aceitar convites que me fazem… E é assim a vida de um deputado. Às vezes é necessário estar em contacto permanente com as entidades do distrito que represento mas, actualmente, com a Internet, com os meios de comunicação que existem, como o telefone, já é possível estar comunicável a qualquer hora. Depois, se for necessário vir cá de repente também é possível porque, agora, com a A23, conseguimos vir muito rapidamente e já houve situações de ter de cá vir para uma reunião e ter de voltar para Lisboa no mesmo dia. Portanto, a minha vida mudou bastante, mudou essencialmente nesta questão de falar de política a toda a hora! Que profissão sonhava ter quando era criança? Quando eu era criança, eu gostava de ser professora, gostava muito de ensinar. Ainda cheguei a dar aulas, quando dirigi um hotel, fui convidada para dar umas aulas dentro da área do Turismo e cheguei a ser professora. Não é tarefa fácil! Porque, às vezes, os meninos não se portam muito bem e não facilitam a tarefa aos senhores professores. Mas é muito estimulante quando se tem alunos interessados, quando se pode ajudar as pessoas para que estas progridam. Pensa que por ser mulher é mais ou menos fácil estar na Assembleia? Porquê? É uma questão difícil. Eu não tenho, nem nunca tive, complexos por ser mulher. Hoje, as mulheres já

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“Nunca me senti discriminada pelo facto de ser mulher.” Continuação da Página 2 adquiriram os mesmos direitos, pelo menos no nosso país. Sabemos que noutras sociedades não é assim e que têm os seus direitos limitados. No nosso país, foi a partir do 25 de Abril de 1974 que muitos direitos das mulheres foram conquistados e hoje em dia, acho que já adquiriram na sociedade um estatuto social a que tinham direito naturalmente, o que não quer dizer que não existam problemas. São questões que requerem alguma luta por alguns direitos e sobretudo pela prática desses direitos. Sou dirigente e presidente das mulheres socialistas de Castelo Branco; para quê? Para organizar debate e discutirmos soluções que permitam às mulheres ultrapassar certos problemas que persistem, como a violência doméstica com mulheres, idosos e jovens, e também questões de discriminação salarial, por exemplo. Se calhar os meninos e as meninas em casa ajudam nas tarefas do lar; da mesma maneira? Uns sim outros não, não é? Os que têm irmãs, ficam no

sofá a ver televisão e os que só são rapazes talvez ajudem mais. É nestas questões que é importante perceberem que todos têm que colaborar nas tarefas com a mesma responsabilidade. Na Assembleia, a Lei das Quotas, ou seja, a Lei da Paridade obriga a que nas listas para os órgãos, não só para a Assembleia da República mas também para as Câmaras Municipais, tenha que haver 33% de um sexo diferente. Nunca me senti discriminada pelo facto de ser mulher. Das actividades que desenvolve, qual é aquela que considera mais gratificante? O que para mim é mais gratificante é ajudar a dar resposta e resolver problemas que me sejam colocados, sobretudo quando diz respeito ao nosso distrito. É conseguir sensibilizar um ministro para a importância de uma estrada ou de uma outra situação como, por exemplo, o apoio aos idosos ou aos jovens, ou às questões do emprego. Às vezes sou confrontada com empresários que querem ajuda para encontrar uma solução que

evite uma falência… Ficamos sempre muito contente quando conseguimos evitar um problema ou ultrapassá-lo. Um deputado tem de se dedicar em exclusivo à política? Um deputado pode optar por estar em exclusividade de funções ou ser deputado e fazer outras coisas. As duas coisas podem interessantes mas, para mim, carreira de deputado para mim não é carreira! Pode dar mais de si em termos de intervenção política quanto mais ligado estiver às questões da vida real, e se nós vivermos só no mundo da política, afastamo-nos do impacto de certas coisas para a vida das pessoas. Portanto, é útil que numa Assembleia Municipal, como na Assembleia da República estejam não só pessoas com várias profissões, mas também com funções diferentes. Considera que a comunicação social transmite a verdadeira imagem da classe política? Penso que tudo depende

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Breve Biografia da Deputada Hortense Martins Data e local de Nascimento: 21-09-1966, Taberna Seca (Castelo Branco) Habilitações Literárias: Licenciatura em Organização e Gestão de Empresas

Deputada Hortense Martins desloca-se ao Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão Beatriz e Cátia Isaías (9º A) A deputada Hortense Martins, eleita pelo Partido Socialista para a Assembleia da República pelo distrito de Castelo Branco, esteve na nossa escola para uma sessão de esclarecimento sobre o tema do projecto Parlamento dos Jovens. Os alunos gostaram muito de a ter recebido, pois não é todos os dias que uma escola como a nossa recebe uma deputada da nação. A Senhora deputada falou-nos acerca do funcionamento da Assembleia da República e das tarefas que os deputados desempenham. Os alunos tiveram o privilégio de a questionar e de verem todas as suas perguntas respondidas de forma clara e completa, e verificámos que ela não se furtou às perguntas de natureza mais pessoal e nem às mais incómodas. No final da sessão, os alunos agradeceram à senhora deputada a sua disponibilidade.

Patrícia Ribeiro, Joana Mendes (9º A) A deputada Hortense Martins, eleita pelo círculo eleitoral de Castelo Branco, em representação da Assembleia da República, visitou o nosso Agrupamento no dia 22 de Fevereiro, para nos explicar como funciona o Parlamento do nosso país. No decurso da tarde em que esteve connosco, a Srª deputada explicou-nos não só como funciona a Assembleia da República, o trabalho desenvolvido pelos deputados, mas também satisfez a nossa curiosidade acerca do seu percurso de vida. Os alunos fizeram-lhe várias perguntas, que tinham preparado previamente, para esclarecer as suas dúvidas e para satisfazer a sua curiosidade.

Profissão: Gestora de Empresas Cargos que Desempenha: Deputada na X Legislatura; Membro da Assembleia Municipal de Castelo Branco; Presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Castelo Branco; Membro do Secretariado da Federação do Partido Socialista de Castelo Branco; Membro da Comissão Política da Federação do Partido Socialista de Castelo Branco; Membro da Comissão Política da Conselhia de Castelo Branco.

Fonte: www.parlamento.pt

OPINIÃO Patrícia Ribeiro, Joana Mendes (9º A) Na nossa opinião, achamos que foi uma tarde diferente e interessante, pois não é todos os dias que temos na nossa presença uma deputada da Assembleia da República.

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Nome Completo: Maria Hortense Nunes Martins

NOTÍCIA

GENTE EM ACÇÃO

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DEPUTADA HORTENSE MARTINS

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[ENTREVISTA]

“É na escola que podemos preparar cidadãos com capacidade para fazer avançar o nosso país” Continuação da Página 3 da responsabilidade. Qualquer notícia deve ser dada com seriedade e não deve servir apenas para vender mais. Quando se trata da classe política, fala-se sempre com desprezo. Dizse o que todos gostam de ouvir e muitos gostariam de dizer. Eu, francamente, não tenho muitas razões de queixa: se vocês virem nos jornais as coisas que eu vou mandando ou fazendo, eles vão publicando. De um modo geral, penso que não é sempre dada a imagem real do que cada um faz, o que seria fácil, uma vez que o podem saber através dos telefones e dos mails. Podiam divulgar melhor e não mostrar apenas o lado menos bom.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

DEPUTADA HORTENSE MARTINS

Que imagem pensa que os nossos jovens têm da classe política e o que contribui para essa imagem? Apetecia-me devolver a pergunta, pois eu gostava de perceber qual é a imagem que os nossos jovens têm da classe política e o que contribui para essa imagem. Hoje em dia, já há muitos jovens que participam nos partidos políticos, nas “JOTAs”. Eu não aderi à política pela via de uma juventude partidária, mas há muitos que o fazem e começam muito cedo a intervir politicamente. Não sei bem qual a imagem que os jovens têm, mas penso que não deve ser muito diferente da dos adultos e resulta do facto de nem sempre compreenderem que um deputado não detém o poder executivo, o que significa que, embora discutamos o orçamento, nós não temos orçamento! Podemos

influenciar, podemos pedir para ser feito, mas não podemos obrigar a fazer. Temos um poder de controlo, de fiscalização e de denúncia, mas não o poder executivo! Penso que a política é uma actividade nobre e que devemos evitar falar mal genericamente. Que papel podem os jovens desempenhar na vida do nosso país? Uma parte da minha resposta tem a ver com aquilo que nós temos vindo aqui a falar. Os jovens são muito importantes, são o futuro e é na escola, através da formação de jovens com capacidade de intervenção, que nós podemos preparar cidadãos com capacidade para fazer avançar o nosso país. Se não tivermos jovens que se interessem pela escola, que sejam qualificados para desempenhar as suas actividades, o nosso país não irá para a frente. É dos jovens que depende a nossa sociedade. É também com o contributo dos jovens que estão no activo que se consegue pagar as reformas daqueles que já deram o seu melhor ao país. É este espírito de solidariedade entre gerações que mantêm o país mais justo. Hoje a juventude tem condições para ser muito mais informada do que nós fomos. Eu, por exemplo, nunca participei, enquanto estudante, numa sessão do parlamento jovem. Que significado atribui à figura de Camões como símbolo de Portugal? Eu atribuo-lhe uma grande importância; foi o nosso maior poeta, eu também o estudei, há um dia dedicado a este nosso maior poeta a que chamamos Dia de Camões e das Comunidades

Portuguesas, lembramos com isso também os nossos emigrantes. Isto também nos faz lembrar o que foi e é ser português: não sermos racistas, termos uma mente aberta para aceitar outras culturas, para recordar feitos de grande significado mundial onde demos a conhecer outros povos ao velho mundo que era a Europa. Lanço-vos o desafio de visitar o Museu dos Descobrimentos em Belmonte, é muito interessante e vocês vão descobrir um pouco de Camões lá. A República é o regime ideal para Portugal? Porquê? Eu sou a favor da República. Conhecemos, aqui bem perto de nós, um regime monárquico. A diferença é que o direito a ser rei adquire-se pela família. Na República, encontramos o Presidente da República através da votação. Há candidatos aos diversos cargos que se apresentam, e é o povo português que os escolhe. Nós optámos pela República e não por um regime baseado na sucessão familiar. Em que consiste a imunidade parlamentar? A imunidade parlamentar tem que ver com a necessidade de proteger os políticos quando estes defendem posições que são impopulares. Em situações de grande convulsão social os políticos, por vezes, defendem certas causas que não são do agrado de todos. Por isso, são protegidos por esse instituto que lhes dá a faculdade de só poderem ir a tribunal em determinadas condições. Qualquer deputado tem de pedir autorização ao Presidente da Assembleia da República para poder

depor em tribunal. Isso não impede, por exemplo, que um deputado, caso seja indicado como testemunha, vá a tribunal depor como qualquer cidadão. Porque é que não temos deputados das minorias? Eu não sei se não temos deputados das minorias! Mas até é bom que não se repare nisso, porque significa que estas estão bem integradas. Eu não sei, à partida, a origem das pessoas, o que significa que estas têm a possibilidade de se integrar na sociedade. Lembro-me, por exemplo, de uma colega cabo-verdiana, que até costuma tratar dos assuntos da imigração porque lhes dizem muito respeito. Por outro lado, as pessoas, para poderem ser eleitas, têm de pertencer a um partido político. Eu não sei se essas minorias a que te referes passam por esse processo. Se pensarmos um pouco, na Assembleia da República há muitos deputados que são descendentes de deputados. Apesar de não vivermos numa Monarquia, há famílias onde o debate político está sempre presente e as pessoas integram-se mais cedo na vida política por esse facto, o que pode dificultar o acesso à política activa das minorias que referes, mas não só a essas. Que resultados podemos ou devemos esperar com a introdução da educação sexual nas escolas? Quando tratamos destas questões da educação sexual e outras queremos que os jovens estejam melhor informados para evitar aqueles efeitos nocivos como a gravidez

indesejada, saber como é que os assuntos relacionados com a sexualidade se processam, terem quem os apoie e responda às suas dúvidas e interrogações. Por isso é um assunto importante e que cremos dever estar presente em todas as escolas. Porquê tanto tempo até termos educação sexual nas escolas? Este assunto é o resultado de um processo que se desenvolve em etapas. Se calhar até à anterior legislatura não tinha havido nenhum grupo parlamentar que tivesse apresentado este projecto e que tivesse havido condições para a respectiva aprovação. Na anterior legislatura, o Partido Socialista apresentou um projecto que foi alvo de muitas discussões, mas que reuniu condições para ser aprovado. Na altura houve discussões acerca dos pais estarem ou não envolvidos nestas questões, perten-cerem aos grupos de reflexão e participarem nas reuniões de preparação. No nosso país existem muitas adolescentes grávidas. Como podemos parar esse problema? Claro que é um problema, porque é algo de indesejável. No fundo, este problema está ligado à questão da Educação Sexual nas escolas. O grupo parlamentar do PS apresentou um projecto que se tornou lei e que está para ser implementado nas escolas. Considero que este é um assunto muito importante, porque os jovens devem estar na posse de toda a informação sobre estas questões para

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[ENTREVISTA | DO ARQUIVO]

“É importante a criação de gabinetes nas escolas onde os adolescentes possam obter informação e ajuda” Continuação da Página 4 poderem fazer escolhas acertadas. Daí que seja importante a criação de gabinetes nas escolas onde os adolescentes, rapazes e raparigas, possam ir em busca de informação e de ajuda. Quando acontece uma gravidez indesejada, é necessário que a adolescente tenha todo o apoio possível, tanto a nível de saúde física e psicológica, como a nível familiar. Mas, para que isso seja cada vez mais uma situação de excepção, é necessário que os jovens estejam bem informados. A gravidez é algo de muito belo, mas só é uma coisa boa quando é desejada. Um dos problemas do interior é o da

desertificação humana. O que podem os deputados fazer para combater este problema? Este é realmente um dos problemas que mais afectam estas regiões mas nós, como deputados, tentamos lutar contra ele através da proposta de criação de infra-estruturas, defendendo a isenção de portagens nalgumas autoestradas (ex. A23), enquanto tivermos regiões com índices de desenvolvimento inferior à média nacional, apoiando a instalação de empresas que criem emprego e riqueza na região evitando a saída das pessoas para outros locais. Mas o combate à desertificação não se faz apenas com palavras, é preciso apoios reais e concretos que possibilitem a existência das condições. Qual o contributo

deste projecto (Parlamento dos Jovens) para a aproximação com os órgãos de soberania? Eu venho à vossa escola convidada por vocês mas, no fundo, foi a vossa participação neste projecto que me trouxe aqui para debater estes assuntos. Também vos quero dizer que as escolas podem fazer visitas ao Parlamento para melhor perceberem como é que funciona a Assembleia e compreender melhor o trabalho dos deputados. Fico à vossa disposição para o que considerem oportuno, ouvir as vossas sugestões e ajudar-nos a desempenhar melhor o nosso papel de deputados. Eu fico à vossa espera na sessão distrital e depois no Parlamento, em Lisboa, e espero que orgulhem os vossos professores e a vossa escola com o vosso desempenho.

DO ARQUIVO No “Gente em Acção” nº 19, de Junho de 1997, encontramos um artigo sobre a participação de um aluno da Escola C+S de Vila Velha de Ródão no projecto “A Escola e a Assembleia”, precursor do actual “Parlamento dos Jovens”. Aqui ficam alguns excertos da página 3 da referida edição.

Deputados de Palmo e Meio

recomendações das crianças e dos jovens é, na sua opinião, positivo. “Os adultos, de um modo geral, respeitam as crianças, embora ainda existam muitos problemas. Como o trabalho infantil”, refere. O discurso que efectuou na Assembleia ficou mesmo por aí, embora “na minha turma me tivessem dito para eu afirmar que eram necessários mais feriados”. Mas aquilo que realmente preocupava Sérgio Alves “é o facto de não existirem muitas actividades em Ródão. Esse é um grande problema.” Uma situação que aquele deputado iria alterar rapidamente, nem que fosse só por “um dia”. Mesmo não querendo ser político, Sérgio Alves gostou da experiência e voltaria a repeti-la “se fosse necessário, até porque o próprio representante da Assembleia da Repúbica referiu que as nossas propostas eram melhores que as dos políticos verdadeiros”:

A DIRECÇÃO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA VELHA DE RÓDÃO GOSTARIA DE AGRADECER AOS SEGUINTES FORNECEDORES AS OFERTAS QUE FIZERAM DURANTE O SEGUNDO PERÍODO LECTIVO:

António Ezequiel | Glaciar

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Fora dois, os jovens que, num universo de 118, de várias escolas do país, representaram o nosso distrito - Duarte Manuel Antunes Gonçalves, de 12 anos, natural de Proença-aNova, onde estuda na Escola C+S, no 6º ano e Sérgio Ribeiro Alves, de 11 anos, aluno do 6º Ano da nossa escola. Sérgio Alves não quer ser político: “Prefiro ser médico. É isso que quero ser. A política não me fascina, há muitos políticos que não dizem a verdade... Por outro lado, a minha mãe não queria que eu fosse político”, explica. De cara franzina e conhecedor dos problemas que afectam as crianças, Sérgio Alves optou por não fazer figura de corpo presente como acontece com alguns políticos da nossa praça. Falou e falou muito bem, mas em representação do distrito, não da lógica dos partidos. O projecto que ajudou a aprovar acerca das

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[PNL | PLANO NACIONAL DE LEITURA]

A Floresta RESUMO DO LIVRO OPINIÃO - IMPRESSÕES DE LEITURA

Sérgio Silvestre (6º A) Eu gostei muito do capítulo II, porque é quando a Isabel inicia uma grande amizade com o anão. Outra personagem que eu achei muito engraçada foi o cientista, o Doutor Máximo, porque ele estava sempre a tentar fazer experiências que nunca davam certo. Acho que todos deviam ler este livro, porque é uma história muito gira.

Laura Vicente (6º A) O livro A Floresta, escrito por Sophia de Mello Breyner Andresen, tem como personagens principais o anão e uma menina chamada Isabel. Eu gostei mais do capítulo em que a Isabel vai buscar a sua casinha de bonecas para os anões dormirem. Gostei também do modo carinhoso como ela falava com o anão. No final da história, o tesouro dos bandidos foi dado ao cientista, fazendo-a acreditar que ele tinha transformado as pedras em ouro. Na minha opinião, esta história é muito bonita, é encantadora… e penso que todas as crianças a deveriam ler, vão de certeza adorar.

João Gouveia (6º A) Eu gostei do livro A Floresta de Sophia de Mello B. Andresen. Já o li várias vezes e, cada vez que o lia, gostava mais dele, porque é um daqueles livros de que nunca deixa de se gostar. As personagens principais são a Isabel e o Anão, mas a parte de que eu mais gostei foi quando os vinte bandidos atacaram e pilharam as outras pessoas. Mas, no final de tudo, o ouro que os bandidos acumularam foi distribuído pelos pobres. Eu adorei ler este livro!

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Ivo Patrício (6º B) Eu gostei deste livro chamado A Floresta. Gostei mais do capítulo em que o Cláudio, o professor de música, abdicou do tesouro a favor do Doutor Máximo, o cientista da aldeia. A minha personagem favorita é o Doutor Máximo, porque é muito engraçado. Já li outros livros da mesma autora, como por exemplo A Fada Oriana. Eu recomendo vivamente a leitura deste livro!

Liliana Vilela (6º B) Gostei muito de ler o livro A Floresta, porque é muito bonito. Já li outro livro da mesma autora que foi A Menina do Mar e que também é muito bonito. De todas as personagens, a que eu mais gostei foi a Isabel, porque é muito amiga do anão. Os livros desta autora são fantásticos. Recomendo a leitura este livro a todas as crianças da minha idade, ou seja, todas as que tenham 11/12 anos.

Era uma vez uma menina muito solitária chamada Isabel, que vivia isolada numa quinta enorme. Ela não tinha irmãos e raramente tinha meninos da sua idade com quem brincar. Um dia, estava ela aborrecida, quando teve uma ideia: iria construir uma casa para anões. Na sua infância, ela tinha ouvido muitas histórias sobre eles,mas a que mais gostava era a Branca-deNeve e os Sete Anões. Quando ela construiu a casa,esta ficou perfeita. Passados alguns dias, não é que um anão lá foi parar!

João Ricardo Gouveia (6º A) No início, eles deram-se mal, mas depois, passado um ano, quando já confiava nela, o anão contou-lhe que estava na quinta numa missão que era entregar o ouro de um grande bandido a uma pessoa responsável, para que esta fizesse uma boa acção com aquele tesouro. Mas o anão ainda não tinha encontrado nenhuma pessoa que reunisse as qualidades necessárias. Então, Isabel sugeriu o seu professor de música, no entanto, ele não aceitou. Então lembrou-se de um cientista seu amigo que estava a tentar transformar pedras em ouro, mas não

estava a conseguir e, se eles colocassem o ouro em vez das pedras, ele acreditava que tinha conseguido e distribuiria o tesouro pelos pobres. Como previsto, o cientista, mal descobriu o ouro, foi comunicar à câmara o acontecido e, no dia a seguir, distribuiu todo o ouro pelos pobres. Os ricos é que não ficaram lá muito satisfeito, mas um incêndio no laboratório do cientista trouxe a paz à cidade. O anão despediu-se da sua amiga Isabel e pôde finalmente ir para junto dos seus, pois tinha terminado a sua missão.

Indicações bibliográficas: - Nome do autor : Sophia de Mello Breyner Andresen - Título do livro : A Floresta - Editora: Figueirinhas - Data: 2004 - Nº de páginas: 72

A Equipa do PNL e da Biblioteca Escolar O objectivo central do PNL, com as obras de leitura orientada, é colocar as crianças e jovens a ler cada vez mais, leituras variadas e no espaço sala de aula, com o apoio dos seus professores. É neste âmbito que a Biblioteca Escolar desenvolve o programa para os Jardinsde-Infância e para o 1º Ciclo: “Está na hora da Leitura” (em conjunto com o Projecto Baús Pedagógicos - A Hora do Conto) e para o 2º e 3º Ciclos o programa “Quanto mais Livros melhor”. Ambos estão a ser levados a cabo pelos docentes dos vários ciclos de ensino, com a utilização continuada dos recursos da Biblioteca Escolar e da Biblioteca Pública que disponibiliza toda uma série de títulos que circulam pelos Jardins-de-Infância e Escolas do 1º Ciclo. Pretende-se que os alunos contactem regularmente com os livros, consolidem competências de leitura e leiam, de forma continuada, obras completas. Sobre essas obras lidas, por vezes, os alunos fazem uma apreciação crítica ou um pequeno resumo das mesmas, preenchem uma ficha de leitura que se pretende muito simples ou, principalmente os mais pequeninos, limitam-se a fazer um desenho criativo sobre as histórias que ouvem ler e/ou contar. Procura-se, desta forma, sensibilizar para a importância dos livros e da leitura sem carácter de grande obrigatoriedade na realização de tarefas à volta das obras e escolhendo actividades de leitura que se ajustem às características de cada turma. No desenvolvimento destas actividades, os alunos vão produzindo alguns trabalhos que, na medida do possível, vão ser dados a conhecer à comunidade escolar através da publicação neste jornal, com o objectivo de servir de motivação aos colegas para que leiam também as obras que eles acharam interessantes.


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Adelaide Cardoso | Adelaide Caçador | Albertina Trindade | Anabela Santos | Ana Pereira | Anabela Estrela | Benvinda Dias | Carla Mata | Estes foram os pais, funcionários e professores que colaboraram na actividade “Uma história por dia, todos os dias”. Se nos esquecemos de alguém, queiram aceitar as nossas desculpas, mas fica o nosso agradecimento!

A Equipa da Biblioteca

Semana da Leitura 2010 No dia 25 de manhã, novamente com a colaboração da Biblioteca Municipal de Vila Velha de Ródão, os alunos dos 2º e 3º Ciclos puderam assistir a um conto, interpretado por alguns discentes da escola, baseado na história de José Eduardo Agualusa Sábios como camelos. Os alunos participaram ainda, com empenho, nos vários Concursos que a Biblioteca organizou – “Ouve uma história … ganha um prémio!” ; “Poesia a brincar, todos sabem rimar…” “Toca a Adivinhar” – e viram alguns dos seus trabalhos expostos no polivalente da escola. Com todas estas actividades, procurámos fazer do livro e da leitura uma

festa, incentivando o prazer de ler, desde os mais pequeninos aos jovens. E desejamos que a Semana da Leitura seja uma realidade todas as semanas do ano e se expanda cada vez mais para a comunidade. Aproveitamos para agradecer o empenho e colaboração de todos os que nela participaram.

Helder Rodrigues | Helena Marques | Isabel Martins | Jesus Afonso | Joaquim Neto | Jorge Gouveia | José Batista | Lurdes Bento | Lúcia Pinto |

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Pelo terceiro ano consecutivo e fazendo parte do Plano Nacional de Leitura, realizou a equipa da Biblioteca Escolar e do PNL, em colaboração com os vários Departamentos da Escola bem como com as Docentes do 1º Ciclo e Educadoras de Infância e com as Bibliotecas Públicas de Vila Velha de Ródão e de Nisa, um conjunto de actividades para comemorar a Semana da Leitura/2010. Algumas destas actividades contaram, como vem sendo cada vez mais um hábito, com a participação dos Pais/Encarregados de Educação, bem como de outros membros da Comunidade Educativa que gentilmente acederam ao convite lançado para partilharem com as nossas crianças e jovens os seus testemunhos de leitura, contribuindo para incentivar o prazer de ler e para enriquecer uma actividade de partilha dos livros. Iniciámos a semana com a decoração do polivalente da escola para a qual muito contribuíram os professores de Educação Visual e Tecnológica, de EMRC e Educação Especial que, com a colaboração dos alunos presentes e com os trabalhos entretanto produzidos e muita imaginação e gosto fizeram da escola um espaço mais animado, enfeitado e colorido, a lembrar que os livros são uma porta para o sonho e para a fantasia… Igualmente mantivemos, para todos alunos, desde os Jardins-de-Infância aos alunos do 3ºCiclo, a actividade “Uma história por dia…todos os dias!” Esta destina-se a promover o livro e a leitura e a lembrar que as histórias devem estar sempre presentes na vida das nossas crianças e jovens como algo que os vai enriquecer, pois transmitem-lhes conhecimentos e valores, enriquecem o seu vocabulário, expandem a sua imaginação. No dia 23 de Março, a Biblioteca Municipal de Vª Vª de Ródão veio apresentar aos alunos do 1º Ciclo a dramatização da obra de Luísa Ducla Soares: Todos no Sofá! No dia 24 de Março, comemorámos o Dia da Árvore e da Família (com histórias e mensagens alusivas ao dia) e essa foi também a tarde escolhida para mostrar as dramatizações, declamações de poemas e outras surpresas que os alunos prepararam lendo e interpretando os mais diversos autores. Tivemos em palco os alunos dos 1º e 3º Anos com o Abecedário sem Juízo, os meninos do 2º Ano com a dramatização do Coelhinho Branco e a formiga Rabiga, os do 4º Ano com a Peça O espantalho Enamorado, os meninos de Fratel trouxeram-nos Os ovos Misteriosos, os alunos do 2º Ciclo A lengalenga da velha, A Nau Catrineta e A casinha de Tita Carochinha em teatro de fantoches. Houve também música e poesia interpretada pelos alunos do 3º Ciclo e os alunos do 9º Ano brindaram-nos com uma dramatização feita a partir de um conto de Luísa Ducla Soares intitulado O Filho. A terminar, as animadoras da Biblioteca de Nisa representaram para todos o texto de Susanna Tamaro O menino que não gostava de ler. Foi uma tarde alegre e animada que contou com a presença de todos os alunos do Agrupamento.

22 A 26 DE MARÇO

Cristina Raimundo | Cristina Brito | Dina Pinto | Elsa Flor | Elsa Lourenço | Emília Toscano | Emília Lobo | Emília Vilela | Fátima Correia | Fernanda Pires | Filomena Conceição |

Lucinda Namorado | Luísa Morgado | Luísa Filipe | Luís Costa | Mafalda Pereiro | Mafalda Figueiredo | Mário Cardoso | Marta Santos | Rosário Barateiro | Rute | Sandra Correia | Sónia Santos

[BIBLIOTECA | CENTRO DE RECURSOS]

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| Tânia Moreira | Terezinha Louro

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[ACTIVIDADES]

Aprender Matemática OPINIÃO Grupo de Matemática No passado dia 23 de Fevereiro, os alunos das turmas do 8º e do 9º ano deslocaram-se à Biblioteca Municipal para assistir à apresentação do livro Dicionário Ilustrado da Matemática, cuja autora é a professora de Matemática Sofia Rézio. A sessão teve início às 14.30 horas e decorreu na sala de palestras da Casa de Artes. A autora começou por fazer uma breve menção ao seu percurso profissional, referindo as razões que a levaram a escrever esta obra. À medida que ia abordando alguns conteúdos incluídos no livro, a escritora ia interagindo com os alunos colocando-lhes questões. Para tal, recorreu a programas de geometria interactiva, nomeadamente o “Poly”, através do qual mostrou os sólidos platónicos em movimento e o “Geometer’s skechpad” que permite a construção de figuras geométricas. A segunda parte da sessão decorreu no espaço da biblioteca e os alunos foram distribuídos em grupos de três elementos para resolverem vários exercícios matemáticos. Os alunos participaram com empenho em todas as actividades. No final da sessão, a escritora ofereceu dois livros à escola.

EM SANTARÉM

Jogos Matemáticos

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Rita Galvão e Ivo Patrício (6º B) No passado dia 12 de Março, cinco alunos do nosso Agrupamento foram a Santarém participar nos “Jogos Matemáticos”, que se realizaram no pavilhão do CNEMA – Centro Nacional de Exposições. Começámos por ir para uma sala onde nos organizaram por grupos de doze. Em cada um destes grupos jogavam-se 4 jogos. Ouri, Hex e Semáforo, Konane e Rastos, são alguns dos jogos que treinámos para esta competição. Os nossos resultados foram bons e o dia foi muito divertido! Almoçámos no CNEMA e regressámos a casa no início da tarde, tendo chegado à escola às17.00 horas. Gostámos muito de ir e participar. Os nossos colegas Cátia, Irineu e João Barateiro também gostaram.

Pedro Piçarra (8º A) Terça-feira, dia 23 de Fevereiro, os alunos dos 8ºe 9º anos do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão deslocaram-se à Biblioteca Municipal José Baptista Martins para participarem na apresentação do livro Dicionário Ilustrado da Matemática. A autora, Sofia Rézio, actualmente profes-sora universitária, mas que já leccionou durante muitos anos no Ensino Básico, após um a breve explicação da obra, disse tê-la escrito a pensar em todos os alunos, mas sobretudo naqueles que não gostam ou têm dificuldades na disciplina. Depois de termos colocado algumas perguntas, participámos em actividades práticas relacionadas com a Matemática. De entre as actividades realizadas, destacam-se os exercícios de construção de figuras geométricas com um sistema de espelhos, que foram muito divertidos. Foram também utilizados alguns programas informáticos para demonstração/ simulação de conteúdos matemáticos. Todos mostrámos muito interesse nas actividades proporcionadas e ficou provado que aprender Matemática pode ser muito agradável.

Patrícia Ribeiro, Mariana Alves (9º A) No dia 23 de Fevereiro, fomos assistir, na Casa de Artes, a uma apresentação de um dicionário de Matemática, escrito por Sofia Rézio. Mal lá chegámos, a escritora apresentou-nos o seu livro e assistimos à apresentação de alguns programas no computador. Logo de seguida, dirigimonos para o espaço da Biblioteca, onde fizemos alguns jogos de Matemática. Foi uma tarde muito interessante, onde não faltou a boa disposição para aprender Matemática!

Título: Dicionário Ilustrado de Matemática Autora: Sofia Rézio Editora: Dinalivro Ano: 2009


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PLANTAÇÃO DE ÁRVORES NA A23

Dia Mundial da Árvore

NO JARDIM-DE-INFÂNCIA DE PORTO DO TEJO

Semana da Leitura No âmbito da Semana da Leitura e do tema que tem sido tratado na sala (a família), tivemos a

Ana Rita (3º Ano - EB1 V.V. Ródão) No dia 22 de Março, deslocámo-nos de autocarro à A23 (nó de Alvaiade) para plantarmos árvores. Quando lá chegámos, deram-nos uma árvore, uma pá e dirigimo-nos para os sítios que nos indicaram. Colocámos as árvores nos buracos já feitos e com a ajuda da pá, deitámos a terra e, por fim, a água.

Eu acho que o local foi bem escolhido porque não vi lá nenhuma árvore. Ao regressar à sala de aula, a nossa professora explicou-nos como devemos proteger a floresta e evitar os incêndios. Esta actividade foi muito agradável. Convivi com os colegas da minha escola e com os da escola do Fratel.

contar-nos uma história uma mana, uma mãe e

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[ACTIVIDADES]

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uma avó. Contámos também com a colaboração da Srª Presidente da Junta de Freguesia, D. Adelaide, a contar uma história na nossa sala.

No dia 24 de Março realizaram-se actividades relacionadas com o projecto “Um bosque perto de si”, no âmbito da comemoração do Dia da bem como o já tradicional “Dia da Família”, no qual as famílias são convidadas a almoçar na escola. Imediatamente a seguir ao almoço, procedeu-se à plantação de árvores, actividade dinamizada pelo Clube da Floresta.

JI Porto do Tejo (Sala 2)

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Árvore (foto de cima),


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As Janeiras no Fratel EB1 /JI Fratel Como já vem sendo tradição, no Dia de Reis juntámo-nos com os meninos do 1º CEB e fomos cantar as Janeiras. Todas as pessoas, casas comerciais e instituições nos receberam bem e ouviram-nos com muito carinho e atenção. No fim, presentearam-nos com guloseimas e até com algum dinheirito!

Patrícia (JI Fratel)

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Rúben e Beatriaz (JI Fratel)

JI Porto do Tejo (Sala 2)


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Expressão Corporal no Pré-Escolar Educadora Emília Vilela A expressão corporal é uma linguagem através da qual o ser humano expressa sensações, emoções, sentimentos e pensamentos com o seu corpo, sendo essencial para o desenvolvimento da percepção, da coordenação, das limitações e possibilidades do

corpo. As crianças interagem preferencialmente através de gestos e acções. Por isso, sendo esta uma actividade essencial para o crescimento integral das crianças, foram desenvolvidas várias actividades ligadas à dança.

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Tomás (JI Fratel) EB1 Fratel No dia 12 de Fevereiro, sexta-feira, fizemos o nosso desfile de Carnaval pelas ruas do Fratel. Cada um dos alunos foi vestido a seu gosto, todos muito engraçados! Brrrr…! Que frio fazia! Depressa regressámos à nossa sala de aula, onde continuámos as actividades

lectivas. No domingo a seguir, lá voltámos nós a vestir de Carnaval mas, desta vez, de acordo com o tema do nosso projecto: Tradições de Ródão. Com os nossos fatos tradicionais, participámos no corso de Carnaval da nossa vila onde, além das Escolas do Agrupa-

mento, também participaram diversas associações. Os nossos espectadores foram todas as pessoas que se tinham deslocado à feira naquele Domingo Gordo. Apesar de também estar muito frio, foi muito divertido!

CARNAVAL JI Fratel No dia 12 de Fevereiro, em conjunto com os meninos do 1ºCEB, fizemos o nosso desfile de Carnaval pelas ruas de Fratel. No dia 14, o nosso Jardim participou, em Vila Velha de Ródão, no tradicional cortejo de

Carnaval, promovido pela Câmara Municipal. Os nossos trajes foram executados no Jardim-deinfância e representavam as roupas de trabalho e os trajes de Carnaval que as pessoas usavam antigamente, em Fratel.

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A Casa de Bonecas da Menina Bruna Martins (EB1 Fratel) Era uma vez uma menina que, pelo Natal, queria uma casa de bonecas para brincar, mas o Pai Natal não lha deu. Ela ficou muito triste e fez uma birra. O pai, enervado, mandou-a para o seu quarto. No quarto, ela sonhou com a casa de bonecas e adormeceu. No dia seguinte, a menina acordou a pensar na casa de bonecas. Correu para a secretária e teve uma ideia. Ela iria construir uma casa de bonecas, mas como? Viu que a mãe acabara com um pacote de leite e perguntou-lhe se podia ficar com ele. A mãe respondeu: - Claro que sim. Ia mesmo deitá-lo para o lixo.

A menina fez, com o pacote de leite, a sala de jantar da sua casa de bonecas. Na outra semana, fez a cozinha, depois a sala de estar, a casa de banho, fez dois quartos e uma varanda. Quando acabou de construir a sua casa, ela ficou admirada por ver que os objectos reciclados dão para fazer muitas coisas. Como a mãe lhe tinha dado pelo Natal duas bonecas e um boneco, ela deu o nome de Mariana a uma, de Bruna a outra e deu ao boneco nome de Diogo. Assim, pôde brincar com a sua casa de bonecas, à qual deu muito valor, pois tinha sido construída por si e à sua maneira!

O Soldado João Maria Gregório Faustino (3º Ano - EB1 Fratel) O soldado chamado João Agricultor de profissão Lá no batalhão Era um grande trapalhão!

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Quando viu o inimigo A todos foi cumprimentar. Sempre muito distraído Os superiores conseguiu irritar! Foi para corneteiro Todo o exército pôs a dançar. De seguida foi cozinheiro Bom café lhes deu a tomar. Lá o puseram na enfermaria De todos tratou com alegria Até dos calos dos generais Que se sentiram logo geniais! De medalhas ao peito Lá foi de novo o soldado João Desengonçado de seu jeito A cuidar do seu feijão.

Trabalho sobre o livro: O soldado João de Luisa Ducla Soares

SEMANA DA LEITURA 2010

Alfabeto Sem Juízo EB1 V. V. Ródão (1º e 3º Anos) Os alunos da Turma A-1º e 3ºanos - apresentaram, no âmbito da Semana da Leitura, Alfabeto Sem Juízo, de Luísa Ducla Soares, adaptado à maioria dos nomes dos alunos que constituem esta turma.

A é o André a beber água-pé. B é a Beatriz que tem comichão no nariz. C é a Carolina que nada fora da piscina. D é o Denis que tira a bota e calça o ténis. E é a Erica que vê um rato e fica histérica. F é o Francisco que come as cascas de marisco. G é o Gonçalo, já hoje levou um estalo. H é o Hugo mais gordo que um texugo. I é a Inês a dar beijos a um chinês. J é o João, põe ratos dentro do pão. L é a Luísa, vai para a rua sem camisa. M é a Mariana que escorregou numa banana. N é a Natália que quando chove usa sandália. O é o Olegário que caiu dentro do aquário. P é o Pedro que aos gorilas mete medo. Q é o Quim que em casa come pudim. R é a Rita que come batata frita. S é a Salomé que foi ao mar e perdeu o pé. T é a Teresa que come debaixo da mesa. U é o Urbino que come casca de pepino. V é a Vanessa que a dançar até tropeça. X é o Xavier que come a sopa sem colher. Z é o Zeca que plantou relva na careca.

SEMANA DA LEITURA 2010 - RESUMO ESCRITO

Um Lobo Pela Trela EB1 V. V. Ródão (Turma B) Era uma vez um agricultor chamado Osvaldo que tinha as ovelhas mais gordas e as couves mais repolhudas. Um dia, Osvaldo foi à feira vender a ovelha mais gorda e a maior couve. Teve que levar com ele um lobo, preso por uma trela, se não ele atacava o rebanho, enquanto Osvaldo ia à feira. Osvaldo tinha que atravessar um rio, numa barca pequena e só podia levar uma coisa de cada vez. Levou primeiro a ovelha e deixou a couve, na outra margem, assim o lobo não comia a ovelha. Voltou e levou o lobo para o outro lado, mas trouxe a ovelha de volta. Levou a couve para o outro lado onde estava o lobo e deixou a ovelha sozinha. Voltou a ir buscar a ovelha. Teve que fazer quatro viagens. Nunca podia deixar a ovelha com a couve, nem a ovelha com o lobo.


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Uma História de Dedos JI Porto do Tejo (Sala 2)

SEMANA DA LEITURA 2010

“Lume Brando” - O Dragão

UMA HISTÓRIA DE DEDOS foi mais uma história contada pela Professora Luísa Filipe, da Biblioteca Escolar. Com ela aprendemos os nomes dos dedos e depois fizemos trabalhinhos com as mãos, até umas simpáticas galinhas!

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Margarida (3º Ano - EB1 V. V. Ródão) Era uma vez um dragão chamado Lume Brando que nasceu numa terra chamada Dragolândia. Lume Brando era infeliz, porque era verde, não tinha escamas, só conseguia deitar cá para fora jactos de fumo colorido e, na terra onde nasceu, os dragões eram dourados e prateados e pelas suas narinas saíam labaredas vivas. Um dia, os pais perguntaram-lhe o que queria ser quando fosse adulto. Lume Brando respondeu que queria ser isqueiro. A sua resposta foi muito comentada na sua terra e passou a ser gozado por todos os dragões. Lume Brando sabia que nunca seria convidado para participar em torneios e concursos com dragões de outras terras e que não teria histórias para

contar aos dragões pequeninos. Um dia, os exércitos do rei Felisberto II invadiram a Dragolândia, Lume Brando escondeu-se na vegetação que coincidia com a sua cor. Os dragões dourados e prateados lutaram contra os exércitos do rei mas acabaram por morrer e a terra foi conquistada. Lume Brando foi o único que conseguiu escapar. Fez as malas e partiu para a terra dos homens, para o Jardim Zoológico onde conseguiu concretizar o seu sonho. Hoje, acende os cigarros aos pais das crianças que o vão visitar, que lhe levam chocolates, batatas fritas, pipocas e algodão doce. Tem agora a idade das pedras, das montanhas e dos rios.

As três touquinhas brancas Alunos do 2º Ano (EB1 V. V. Ródão)

As histórias programadas para a Semana da Leitura foram lidas pelas mães dos alunos que vieram à escola disponibilizando-se de acordo com as propostas de horário apresentadas por elas. Foi uma semana muito interessante e cheia de surpresas… Nós dramatizámos a peça: “O Coelhinho Branco e a Formiga Rabiga” e alguns provérbios ao desafio cheios da sabedoria popular…

JI Porto do Tejo (Sala 2) TENS OLHINHOS PARA VER OS GATINHOS BRINCAR TENS ORELHAS PARA OUVIR OS PASSARINHOS CANTAR COM A BOCA FALAS E RIS E PARA CHEIRAR AS FLORES PRECISAS DO TEU NARIZ. COM AS MÃOS PODES APALPAR COM OS BRAÇOS ABRAÇAR TENS PERNAS E PÉS PARA CORRER. QUE MAIS PODES TU QUERER? OS OLHOS, AS ORELHAS, A BOCA E O NARIZ, AS MÃOS E OS BRAÇOS AS PERNAS E OS PÉS, É ASSIM QUE TU ÉS!

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Era uma vez três irmãozinhos pobres que passavam necessidades em sua casa e decidiram ir correr mundo em busca de um lugar onde houvesse fartura. Entretanto, anoiteceu e eles perderam-se no meio do bosque. Foram ter à casa de um lobisomem que nessa altura andava fora. A mulher do lobisomem deu-lhes de comer e deitou-os junto dos seus três filhos, que dormiam com as suas touquinhas brancas na cabeça. O lobisomem, quando regressou a casa, descobriu que havia lá gente estranha, foi ao quarto dos filhos e comeu os três que estavam sem as touquinhas. Só que, durante a noite, os três pequenos hóspedes haviam trocado as touquinhas, pelo que o lobisomem comeu os seus próprios filhos. Descoberto o engano, os três irmãozinhos tiveram de fugir. O lobisomem perseguiu-os. Eles foram salvos por um lenhador. Este feriu o lobisomem que se transformou num homem normal. Os três irmãos acabaram por regressar a casa , e prometeram nunca mais ir sozinhos correr mundo.

O Meu Corpo


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[PROJECTOS]

“Um Bosque Perto de Si” Prof. Graça Passos e alunos participantes no Projecto

A Agência Nacional para a Cultura Cientifica e Tecnológica - Ciência Viva criou o projecto Um bosque perto de si para envolver alunos e professores de todo o país na construção de um mapa nacional dos ecossistemas florestais portugueses ao longo deste ano, que é o Ano Internacional da Biodiversidade. Na nossa escola, este projecto está a ser desenvolvido pela professora Graça Passos, com a turma do oitavo ano, na disciplina de Ciências Naturais, pois o programa desta disciplina aborda precisamente o estudo dos ecossistemas e dos problemas decorrentes da acção humana. No dia 3 de Fevereiro, realizou-se a primeira visita ao bosque, procedendo-se à análise dos elementos básicos para a sua caracterização, nomeadamente os factores abióticos como a temperatura,

humidade e exposição ao sol, que condicionam as suas características e permitem compreender a flora e a fauna existentes. O bosque estudado fica no Cabeço da Achada, muito perto da escola, o que facilita o contacto regular dos alunos com este lugar, vigiando-o de perto. Uma vez que o estudo da Natureza é interdisciplinar, a visita contou com a participação dos professores de História, Jorge Gouveia e de Geografia, Mafalda Pereiro, envolveu os alunos inscritos no Projecto de Ciências Experimentais e a Eng.ª Raquel Lopes, da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, para dar apoio à identificação das plantas. No bosque, foram encontrados todo o tipo de estratos - arbustivo, arbóreo e herbáceo - e espécies vegetais como o zimbro, azinheira, carrasqueiro,

esteva, espargueira, liquenes, musgo, urze, giesta, cebola albarrã, a roselha (Cistus cripus), o sargaço (Halimium) e o rosmaninho (Rosmarinus officinalis). Os alunos puderam avistar várias espécies animais - perdizes, grifos e gaios. Algumas amostras de vestígios de mamíferos encontrados estão a ser identificadas na Faculdade de Ciências de Lisboa. No dia 10 de Março, realizou-se outra visita ao bosque para dar continuidade aos trabalhos. Este projecto está a envolver cada vez mais entidades. Para além das já referidas, contamos também com a Associação de Estudos do Alto Tejo e com o Centro Ciência Viva da Floresta e, mais importante que tudo, contamos com o entusiasmo crescente dos alunos.

Opiniões A Inês Canelas é de opinião que “na nossa visita ao bosque pudemos explorar tudo ao pormenor e caracterizar várias espécies que nem imaginávamos que existiam na nossa região e muitas das quais vemos todos os dias sem lhes dar importância”. A Amélie achou a visita interessante e considera que “devíamos repetir, acho que este é um bom projecto e que contribui muito para a conservação da biodiversidade.”

A Andreia disse: “na minha opinião, acho que foi muito engraçado, porque aprendemos mais a ver ao vivo, ou seja, no bosque do que estar a dar aulas teóricas e ver pelos livros”. O Paulo disse que “esta actividade foi muito gira, porque aprendemos mais coisas sobre a fauna e a flora de Vila Velha de Ródão”. A Inês Costa empolgouse com a possibilidade de organizar uma acção de recolha de lixo no bosque, no âmbito da campanha “Limpar Portugal”, ideia que foi acolhida por todos com grande entusiasmo.

Limpar Portugal, Limpar o Nosso Bosque

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Professora Graça Passos e alunos que participaram na iniciativa O lixo é actualmente um factor de desequilíbrio dos ecossistemas e é nosso dever combatê-lo através de soluções eficazes e que contribuam de forma efectiva para o futuro das gerações vindouras, na perspectiva do desenvolvimento sustentável. Assim, consideramos que a iniciativa “Limpar Portugal” pode fazer a diferença. No dia 20 de Março, sábado à tarde, reunimo-nos à porta da escola, decididos a deixar a zona do bosque num brinquinho. Foi o que fizemos. Começámos por recolher as embalagens dos rebuçados e pastilhas elásticas deixados na vereda que atravessa a

barreira em frente da escola, mas não ficámos por aí, encontrámos muitos vidros, objectos de ferro, um fogão e até uma sanita, entre centenas de outros detritos

que a Câmara Municipal se encarregou de transportar para o aterro sanitário. O que nos valeu foi a escolinha dos bombeiros de Vila Velha

de Ródão, pois a quantidade de lixo ultrapassou em muito a nossa capacidade de previsão. Com o intuito de registar a iniciativa e de organizar

uma exposição itinerante, a organização da iniciativa “Limpar Portugal” enviou dois fotógrafos, que nos acompanharam ao longo da tarde.


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SUGESTÕES DE LEITURA

Quem Mexeu no Meu Queijo? Para Crianças

Second Life Mariana Alves (9º A)

André Pequito (7º B) Resumo:

Opinião:

Quatro amigos viviam num labirinto e, todas as manhãs, iam procurar o que os fazia felizes: o queijo mágico. Certo dia, encontraram uma estação chamada “estação q, de queijo”, onde havia tanto queijo que parecia durar para sempre. Mas, um dia, o queijo desapareceu e os quatro amigos separaram-se, dois esperaram que o queijo voltasse e os outros dois foram procurar mais queijo. A história desenrola-se a partir desse momento.

Eu gostei de ler este livro, porque a história é muito interessante e mostra como devemos trabalhar e organizar a nossa vida e que não devemos esperar que “ o queijo” venha até nós, sendo que o “queijo” representa as oportunidades

que nos vão aparecendo ao longo da vida.

Indicações bibliográficas: - Nome do autor : Dr. Spencer Johnson - Título do livro : Quem Mexeu no Meu Queijo? Para crianças - Editora: Pergaminho - Data: 2003 - Nº de páginas: 60

Second life é um jogo virtual que simula alguns aspectos da vida social e real de um ser humano. O nome significa “segunda vida”, ou seja, vida paralela à vida “real”. Neste jogo, a pessoa pode fazer várias coisas: juntar-se com os amigos, ir a discotecas, trabalhar... A sua moeda é o Linden dollar. Foi criado em 1999 e desenvolvido em 2003, por uma empresa chamada Linden Lab. Pode ser interpretado como um jogo, um mero simulador, um comércio virtual ou uma rede social. Este jogo tem captado a atenção dos média, principalmente daqueles que são especializados em informática, devido ao aumento significativo do número de utilizadores. Recentemente, o número de jogadores anda à volta dos 60.000, atingindo o pico nos fins-desemana, quando chega aos 70.000.

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[SUGESTÕES MULTIMÉDIA]

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O Menino Que Não Gostava de Ler Paulo Solipa (7º B) Resumo:

A Fada Oriana Mariana Morgado (7º B) Resumo: semana, ia correr no parque. Afinal Leopoldo Gostava de Ler! Ele precisava era de óculos!

Opinião: Gostei de ler este livro, porque mostra que ler um livro não é um “bicho-desete-cabeças”.

A personagem principal do livro chama-se Oriana e é uma fada boa. Ela estava encarregue de tomar conta dos habitantes da floresta. Mas, um dia, ela conheceu um peixe que a fez ver como era belo o seu reflexo no rio e ela esqueceu-se dos habitantes da floresta. A rainha das fadas, como castigo, retirou-lhe as asas.

Opinião: Eu gostei de ler este livro, porque nos ensina que devemos prestar atenção aos outros, não só a nos próprios.

Indicações Bibliográficas:

Indicações bibliográficas:

Autora: Susanna Tamaro Título: O Menino que não gostava de ler Editora: Presença Nº de páginas: 39

Nome: Sophia de Mello Breyner Andresen Ilustração: Natividade Corrêa Editora: Figueirinhas Data: 1983

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No dia em que o Leopoldo fez 8 anos, recebeu dois livros, como em todos os seus aniversários. Ele queria umas sapatilhas, porque gostava de correr. Parecialhe impossível que os pais, ao fim de oito anos, não tivessem ainda percebido que ele não gostava de ler. Os pais explicaram-lhe que era importante ler, porque quem lia conhecia as coisas, quem as conhecia dominava-as e que sem os livros não se podia ser feliz. Um dia, fartou-se de tudo e decidiu fugir de casa. Foi para um parque comer um bolo e encontrou um homem idoso que era cego. A partir daí, eles conhecemse e começa uma história cheia de aventura e fantasia. O velhote começou a conversar com Leopoldo e, recordando a sua infância, começou a contar-lhe a história do livro O Vagabundo das Estrelas. O rapaz achou-a fascinante e

cheia de magia e foram a uma livraria para acabarem de a ler. Leopoldo bem tentava ler, mas as letras saltavam de um lado para o outro sem nenhuma regra ou ordem. O velhote desconfiou que ele não sabia ler ou então que via mal. O homem decidiu acompanhar o rapaz a casa e falar com a mãe dele. A mãe levou o Leopoldo ao oftalmologista que constatou que, afinal, o rapaz não via nada bem. Assim, de óculos novos, ele passou a noite inteira a ler O Vagabundo das Estrelas, e depois deste livro, muitos outros leu. Quando transitou de ano, recebeu aquilo que sempre desejou: as sapatilhas. E, pelo menos uma vez por


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[ACTIVIDADES | TALENTOS]

CURRÍCULO ESPECÍFICO INDIVIDUAL

Ser Mecânico Tiago Oliveira (9º A)

Semana e-Skills @ AEVVR Nos dias 10, 11 e 12 de Março, realizou-se, no Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, a semana e-Skills. Esta actividade teve como objectivo dar a conhecer às crianças e aos jovens, através de vídeos e de jogos didácticos, algumas profissões em que o uso de meios electrónicos, nomeadamente das TIC, é essencial. Os alunos do 1º Ciclo realizaram sessões de sensibilização nas diversas áreas de utilização de recursos e tecnologias, no que se denomina tarefas

electrónicas. Pretendia-se, sobretudo, sensibilizar os alunos para o uso correcto destas tecnologias no diaa-dia, nomeadamente a Internet. Os alunos do 2º e 3º Ciclos participaram nestas sessões realizando testes online no sentido de avaliar as suas competências no uso das TIC. Todas estas actividades agradaram bastante aos alunos e permitiram-lhes conhecer algumas profissões que desconheciam, todas elas relacionadas com as novas tecnologias.

SCUTVIAS

Simulador Automóvel Rita Galvão, Ivo Patrício (6º B)

No dia cinco de Outubro, fui trabalhar, pela primeira vez, no estaleiro da Câmara Municipal de Vila velha de Ródão. Fui para lá para realizar o meu sonho de ser mecânico. Estou a estagiar nas quintas e sextas - feiras de cada semana e tenho como tutores a D. Lucília e o Sr. Carlos. O Sr. Carlos orienta-me e ensina-me tudo acerca de mecânica. Quando chego ao estaleiro, visto o meu fato de macaco e vou para junto do Sr. Carlos, para começarmos a trabalhar. Os carros vão chegando para manutenção, reparação e, por vezes, temos que levar os carros para testar o que foi feito. Desde que cheguei ao estaleiro, sinto-me mais motivado e realizado, porque estou a fazer o que eu sempre sonhei: “ser um grande mecânico”. Muito obrigado senhora Presidente da Câmara Municipal por esta oportunidade.

DIA DE S. VALENTIM

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Pedro Belo, João Silva (7º A)

No dia 23 de Fevereiro, a SCUTVIAS veio ao nosso Agrupamento e trouxe um simulador para nós sabermos como é conduzir na auto-estrada. Antes de experimentarmos as emoções da condução, tivemos de responder a um questionário sobre o código da estrada,

para sabermos se estávamos preparados para o teste de condução. No final, recebemos um certificado pela nossa excelente prestação. O dia foi muito divertido e esperamos que, tal como nós, todos queiram repetir esta experiência.

Mais uma vez, o dia dos namorados foi comemorado na nossa escola. Foi um dia de grande alegria para todos, porque não há quem não deseje, nem que seja secretamente, receber uma mensagem da pessoa amada! Esta actividade decorreu durante a manhã do dia 12 de Fevereiro. O Pedro Belo fez de carteiro e distribuiu as cartas aos destinatários. Nesta tarefa, teve a ajuda do João Silva, que também fotografou o acontecimento. Todos os alunos acolheram com agrado esta iniciativa. Foi uma manhã

diferente, notava-se que o AMOR andava no ar. Quem recebeu uma carta da

pessoa amada ficou, decerto, muito feliz!


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O 9º Ano foi a Lisboa!

Mais visitas de estudo na página 18

Patrícia Ribeiro, Inês Pinho, Joana Mendes (9º A) artísticos abordados nas aulas: surrealismo, cubismo e abstraccionismo. Muitos destes movimentos desenvolveram-se na Alemanha, na França, na Itália e, entre os representantes destas artes, estavam presentes nesta exposição: Picasso (cubismo), Balla (futurismo), Kandinsky (Abstraccionismo) e Miró (Surrealismo). No espaço do Museu puderam também ser observadas várias peças da artista portuguesa Joana Vasconcelos, muitas delas alusivas à mulher e ao corpo feminino tais como: o candelabro feito com tampões, os tambores feitos com meias de senhora, o sapato feito com tachos, uma cama em forma de útero feita com espana-

dores, uma casinha cheia de espelho, um labirinto feito com flores, uns corações gigantes feitos de colheres de plástico. Os alunos tiveram ainda oportunidade de ver algumas obras do artista norte-americano Roberto Longo, cujas pinturas pareciam autênticas fotografias. Com esta visita, foi mais fácil relacionar os conceitos adquiridos nas aulas de História e perceber que, para fazer arte, não é necessário ter bons materiais, mas sim criatividade. Com tudo o que foi possível observar, os alunos ficaram muito mais enriquecidos e puderam constatar que a imaginação pode fazer coisas incríveis.

O 9ºA junto a uma obra de Joana Vasconcelos

... E O CEF TAMBÉM!

Futurália Joana Pinheiro (CEF) No dia 12 de Março, a turma do CEF foi à Futurália, uma feira de profissões, que decorreu na FIL, em Lisboa. Chegámos à feira às 11:30 horas e entrámos no primeiro pavilhão. Logo de seguida, a turma foi dividida em três grupos. Cada grupo fez um percurso diferente. O grupo da professora Mónica, que era onde eu me incluía, parou junto de um stand onde se faziam coisas em açúcar. Vimos uma igreja e uma guitarra confeccio-nadas com açúcar. Noutro stand, vimos um rapaz a fazer uma flor com alho francês. Ao percorrermos o recinto, fomos levando livros para aprender coisas sobre as diferentes profissões. Também lá havia computadores para jogar-mos jogos, um simulador de avião e de “Need for speed”. Às 14:00 horas, juntámo-nos todos e fomos almoçar. Depois, entrámos para o segundo pavilhão, onde estavam elementos da Marinha Portuguesa a aliciar os jovens para se alistarem, também lá estavam a fazer um casting para os Morangos com açúcar. Assistimos ainda a vários espectáculos de dança que estavam a decorrer. Também pudemos observar como se fazem massagens e, se quiséssemos, podíamos experimentar. Depois de terminada a visita, os vários grupos encontraram-se à porta do segundo pavilhão. Antes de partirmos, ainda houve tempo para ir dar uma volta à beira-rio e ao Centro Comercial Vasco da Gama. Eu gostei deste dia, porque aprendemos e vimos coisas interessantes e que podem servir-nos para o futuro.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

No dia 10 de Março, a turma do 9ºA realizou uma visita de estudo a Lisboa para assistir à representação do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente e para visitar o Museu Colecção Berardo, no Centro cultural de Belém. Na parte da manhã, os alunos foram ao Mosteiro dos Jerónimos e assistiram, nos claustros deste monumento, à representação da peça de teatro Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, pela companhia Ar de Filmes. A peça foi muito bem interpretada e com adereços muito adequados à época. Os actores interagiram muito com o público presente, o que teve ainda mais piada. A representação foi muito divertida, como já se esperava. Gil Vicente, ao criar esta obra, pretendia criticar a sociedade do seu tempo, ele era uma espécie de humo-rista, por isso fazia rir as pessoas. Com esta peça, todos ficaram a perceber melhor a intenção de Gil Vicente e a compreender ainda melhor o texto que estudado na aula de Língua Portuguesa. Todos concluíram que as críticas feitas por Gil Vicente na sua época continuam bem actuais nos dias de hoje. Na parte da tarde, efectuou-se a visita ao Museu Colecção Berardo, situado no Centro Cultural de Belém, um edifício moderno e com vista sobre o Tejo. Na exposição perma-nente, foi possível contemplar quadros representativos dos m o v i m e n t o s

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[ACTIVIDADES | SUGESTÕES] VISITA DE ESTUDO

O 7º ano também foi a Lisboa!

BD NA BIBLIOTECA

Alix Prof. Luís Costa Alix é um jovem gaulês adoptado pelos romanos que, ao lado do seu amigo Enak, um órfão de origem egípcia, percorre o Império romano, na época de Júlio César. Paradigma da ficção histórica cuidadosamente documentada e onde nada é deixado ao acaso, a série “Alix” rapidamente conquistou os leitores, abrindo caminho a uma carreira de sucesso, que contou com mais de 15 milhões de álbuns vendidos ao longo de 60 e poucos anos de actividade. Segundo o autor, o gosto

pela Antiguidade clássica vem das leituras que fez entre os 15 e 20 anos de idade. Quando lhe pediram para fazer uma BD totalmente nova para a revista Tintin em 1946, inventou Alix, que foi o fruto de todas essas leituras. Surgiu-lhe de repente, automaticamente. Quando lhe perguntam como o criou, responde que “já existia em mim. Não precisei minimamente de andar à procura da personagem que melhor poderia agradar ao público.”

As turmas do 7º ano, no dia 10 de Março também fizeram uma visita de estudo a Lisboa. Na parte da manhã, exploraram os segredos do universo no Planetário

Calouste Gulbenkian e, durante a tarde, no Pavilhão do Conhecimento, tiveram a oportunidade de participar nos ateliês de ciência experimental: “Matemática Viva, “Extremos”, “Vê, faz,

aprende”e “Explora”, durante cerca de duas horas marcadas por grande interesse e empenho por parte de todos os alunos .

O AUTOR Jacques Martin, que faleceu no dia 21 de Janeiro deste ano, numa clínica suíça, aos 88 anos de idade, foi o último sobrevivente da chamada “escola de Bruxelas”, ligada à revista “Tintin” onde esteve desde a sua fundação, ao lado de Hergé (Tintin) e Edgar Pierre Jacobs (Blake e Mortimer). Jacques Martin é considerado como o grande mestre da Banda Desenhada histórica, género a que consagrou a maioria da sua produção. Marin criou vários outros heróis, cujas aventuras decorriam em épocas

históricas concretas, personagens cujas histórias apenas escrevia deixando o desenho para outros autores. É o caso de Jhen, cujas aventuras decorrem durante a Guerra dos Cem anos, desenhado por Jean Pleyers; de Arno, contemporâneo das guerras napoleónicas, cujos primeiros álbuns foram desenhados por André Juillard; das séries “Orion” e “Keos”, ambientadas respectivamente na Grécia antiga e no Egipto faraónico; e da série “Lois”, desenhada por Olivier Pâques, passada na França de Luís XIV.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

UM ALBUM Título: Alix, O Intrépido Autor: Jacques Martin Editora: ASA / Público Ano: 2010 Páginas: 48

PARA SABER MAIS http://www.bedetheque.com/serie-186-BD-Alix.html http://www.alixintrepide.org/#

Canguru Matemático Mais uma vez os alunos deste Agrupamento manifestaram interesse e empenho em brincarem com a Matemática, mas também em conseguirem obter um bom resultado nos desafios propostos na prova do Canguru Matemático sem Fronteiras 2010. Em Portugal a organização deste concurso está a cargo do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra com o apoio da Sociedade Portuguesa da Matemática. No nosso Agrupamento inscreveram-se 45 alunos (20 do 2º ciclo e 25 do 3º ciclo) e as classificações serão conhecidas em meados de Abril.

A Associação Canguru sem Fronteiras é uma associação de carácter internacional que junta personalidades do mundo da matemática de diversos países. O seu objectivo é promover a divulgação da matemática elementar por todos os meios ao seu alcance e, em particular,

pela organização de um concurso que terá lugar no mesmo dia em todos os paises participantes. Pretende-se, assim, estimular e motivar o maior número possível de alunos para a matemática e é um complemento a outras actividades, tais como olimpíadas.


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Prova de Megasprinter, Megaquilómetro e Megasalto

Corta- Mato Distrital

Grupo de Educação Física Este tipo de actividade desportiva tem várias fases de apuramento/eliminatória dos alunos, de acordo com a idade e sexo. A primeira fase chama-se a fase Turma, onde são apurados os melhores resultados dos alunos de acordo com o seu escalão dentro da sua turma com o seu Professor de Educação Física. A segunda fase chama-se

fase Escola, onde são apurados de entre os alunos das turmas os melhores resultados da Escola. O Megasprinter consiste numa corrida de velocidade de 40 metros, o Megaquilómetro consiste numa corrida de resistência de 1000 metros e o Megasalto consite num salto em comprimento para a caixa de areia. Na fase Turma, partici-

param todos os alunos que pertencem ao 2º e 3º Ciclos. Na fase Escola, realizada no dia 10 de Fevereiro, participaram quatro alunos por escalão e sexo. Os que foram apurados nesta fase estão apurados para a fase Distrital, que se vai realizar no dia catorze de Abril, na Covilhã.

Torneio Inter-Turmas de Basquetebol

Pedro Belo (7º A)

No passado dia 8 de Fevereiro, realizou-se, em Castelo Branco, o cortamato distrital escolar onde houve uma grande participação de alunos de todas as escolas do distrito. Só no meu escalão participaram mais de 200 atletas. A prova em si correu-me bastante bem, dado que, desde o início, me coloquei entre os primeiros, onde me

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[DESPORTO]

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consegui aguentar até ao fim da prova, classificandome em 5º lugar, o que me deixou bastante contente dado que competi com um número considerável de atletas. Quanto à participação dos meus colegas, considero-a satisfatória, porque todos eles deram o seu melhor e terminaram a prova.

Grupo de Educação Física O torneio de Basquetebol foi realizado no dia vinte de Janeiro, no Pavilhão Gimnodesportivo da escola e foi organizado pelo Grupo de Professores de Educação Física. Participaram 40 alunos do 1º Ciclo e 65 alunos dos

2º e 3º Ciclos. O torneio foi dividido em duas partes: uma primeira parte, com jogos entre as turmas do 1º Ciclo, sendo a vencedora a turma do 4º ano de escolaridade e uma segunda parte, com jogos entre as turmas do 2º e 3º Ciclos,

em que se sagrou vencedora a turma do 9º ano de escolaridade. Foi uma tarde bem passada, tanto para os alunos que participaram nos jogos, como para os que os apoiaram nas bancadas.

Corta-mato distrital para atletas federados Pedro Belo (7º A)

COORDENAÇÃO Prof. Anabela Afonso Prof. Jorge Gouveia GRAFISMO E PAGINAÇÃO Prof. Luís Costa COLABORADORES: Alunos, Professores, Pessoal não Docente e Enc. Educação

prova, conquistei o 1º lugar com uma ligeira vantagem sobre os demais classificados. Os meus colegas de equipa também fizeram uma prova de grande qualidade e vieram a obter um 6º e um 8º lugar e a classificação colectiva do 2º lugar por equipas, o que nos deixou bastante satisfeitos. Um grande abraço para aqueles que nos apoiaram e nos deram a força necessária para vencer esta prova.

IMPRESSÃO: Jornal RECONQUISTA - Castelo Branco E-MAIL - gente.vvr@gmail.com NA INTERNET - vvr.ccbi.com.pt/course/ view.php?id=21 (Moodle do Agrupamento de Escolas) www.anossaescola.com/rodao

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

No passado dia 14 de Fevereiro, no campo de feiras de Vila Velha de Ródão, participei na prova de corta-mato distrital federado, organizado pela Associação de Atletismo de Castelo Branco. A associação de pais e encarregados de educação do nosso Agrupamento de Escolas formou uma equipa com três elementos em que eu, o João Gouveia e o João Silva participamos no escalão de infantis B. Nesta


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7 MARAVILHAS NATURAIS DE PORTUGAL

[ÚLTIMA] NO ÚLTIMO DIA DE AULAS

Easter Egg Hunt As professoras de Inglês No passado dia 26 de Março, a Escola sede do Agrupamento recebeu a visita dos coelhinhos da Páscoa, típicos de alguns países de expressão inglesa. Foi esta a forma que o grupo disciplinar de Inglês escolheu para celebrar esta época festiva. Assim, durante a noite, os coelhinhos de Páscoa voaram directamente de

Inglaterra e esconderam os seus ovos de chocolate, no meio dos arbustos e das ervas que circundam o Polivalente. Pela manhã, as professoras de Inglês verificaram se a tarefa tinha sido cumprida e, ao sinal da campainha, todos os alunos foram convidados a procurar os ovos nos esconderijos. Todos se divertiram muito a correr pelo jardim da

escola à procura dos deliciosos ovos de chocolate! Se, por um lado, uns ficaram muito contentes por terem encontrado vários ovos, outros ficaram tristes, por não terem encontrado nenhum. Mas o espírito de amizade e partilha foi visível em alguns alunos, que dividiram os seus “tesouros” com os colegas menos afortunados.

No Ano Internacional da Biodiversidade a iniciativa 7 Maravilhas Naturais de Portugal constitui uma oportunidade para divulgar as belezas naturais de Portugal. O Monumento Natural das Portas de Ródão faz parte da lista de 21 Maravilhas que estão a votação.

Contribua com o seu voto para que as Portas de Ródão sejam uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal. Telefone: 760302717 SMS: Envie 717 para o número 68933 Online: registando-se no site: http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/pt/votacao

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Dia de S. Valentim ou celebração do Carnaval? O calendário às vezes tem destas coi sas...

Semana da Leitura em Vila Velha de Ródão “O que Mais Gostei: Os Ovos Misteriosos” Ruben (JI Fratel)


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