"Gente em Acção" 54 - Junho 2010

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54|JUNHO|2010 7 MARAVILHAS NATURAIS DE PORTUGAL

VOTE NAS PORTAS DE RÓDÃO Telefone: 760302717 | SMS: Envie 717 para o 68933

Diário de Bordo No final de mais um ano lectivo é sempre hora de balanço sobre o trabalho desenvolvido, o caminho percorrido, os objectivos e resultados alcançados. Em educação, o balanço é sempre visto não como um fim em si mesmo, mas como um princípio, uma nova oportunidade de reflectir sobre o que está bem e é de manter e o que necessita ser melhorado, corrigido e aperfeiçoado. Na educação a acção é centrada num processo de contínua melhoria visando a construção de gerações. No presente ano lectivo, ao centrarmos a nossa acção no que é essencial e ao adoptarmos uma dinâmica colaborativa com objectivos partilhados, construímos resultados que nos revelam um caminho, uma direcção, um sentido. Foi um ano produtivo, em que para além do sucesso obtido nos muitos desafios pedagógicos abraçados pelos profissionais do Agrupamento (docentes e não docentes), ainda aceitámos outros, de cariz administrativo, cujo nível de sucesso só pôde ser alcançado na razão directa do profissionalismo, rigor, empenho e dedicação dos profissionais envolvidos. É disso exemplo o trabalho desenvolvido pela Unidade de Aferição. Temos a convicção que os resultados obtidos nas tarefas que o Agrupamento desenvolveu ao longo do ano, só foram possíveis mercê da qualidade inquestionável dos recursos humanos. Aos encarregados de educação, autarquia e restante comunidade o nosso agradecimento pelo apoio e participação na vida e acção do nosso Agrupamento. Aos alunos que nos deixam por outras paragens para assim poderem prosseguir os seus estudos, ou para ingressarem na vida activa, votos de uma vida plena e todo o sucesso do mundo. Aos outros alunos que vão continuar a frequentar o nosso Agrupamento, deixamos a garantia do reencontro em Setembro. Até lá aproveitem para descansar, conviver, brincar. Para finalizar, uma palavra de Agradecimento aos docentes e não docentes pelo trabalho desenvolvido ao longo do ano lectivo. Boas Férias

A Direcção

APOIOS:

IV Sarau de Ginástica Encerra o “Dia do Agrupamento” e o ano lectivo Última página

Pedro Belo de “prata” na final nacional do MegaKilómetro

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[ESPECIAL: REDES SOCIAIS]

As Redes Sociais no Nosso Agrupamento Textos: Prof. Anabela Estrela; Prof. Luís Costa Gráficos: Prof. Elsa Lourenço; Prof. Fernanda Pires; Prof. Filomena Conceição Alunos do 6ºA e 6ºB

Inquérito sobre utilização de redes sociais

eventuais vítimas, como para o próprio utilizador. Este artigo pretende alertarte para esses perigos e ensinar-te algumas regras que te vão permitir navegar de forma mais segura.

Foi aplicado a todos os alunos do 2º e 3º ciclos do nosso Agrupamento (incluindo os alunos do CEF) um inquérito sobre a utilização das redes sociais na Internet, cujos resultados apresentamos nestas páginas através de gráficos (ver caixa à direita). De acordo com os resultados do inquérito, o Facebook é o preferido de todos. No entanto, alguns também utilizam o Twitter, o Myspace e o Hi5, entre outros.

Regras essenciais para quem participa numa rede social

Por que razão usas as redes sociais?

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Da análise das respostas dadas à questão “Por que razão usas as redes sociais?”, podemos inferir o seguinte: a maioria dos alunos refere que o faz para estar em contacto com os amigos, para comunicar com familiares que moram longe, para conhecer novas pessoas / novos amigos, para jogar diversos jogos, para ver e comentar fotos… Os inquiridos mencionam também que usam as redes sociais porque gostam e assim ocupam o tempo de uma forma divertida, porque têm curiosidade e ainda porque todos os amigos também fazem o mesmo.

Aprende a proteger a tua privacidade Diariamente, milhões de pessoas usam a Internet para interagir socialmente, usando o Facebook, o Twitter, o Myspace ou o Hi5, as redes que, em Portugal, têm mais utilizadores. Utilizar estas redes sociais pode ser, aparentemente, um acto inofensivo, mas também pode ser um acto

cheio de perigos. A informação, a partir do momento em que é colocada na net, torna-se pública e deixa de ser controlada pelo utilizador, porque qualquer um pode pegar nesses dados e replicá-los em segundos, o que pode ter resultados imprevistos, tanto para

1. Cria uma palavrapasse forte que deve ter, no mínimo, oito caracteres (deves misturar números, letras e símbolos); coloca uns em letra grande e outros em pequena. Testa a força da palavra-passe em: https://www.microsoft.com/ protect/fraud/passwords/ checker.aspx 2. Há muitos sites que te permitem resgatar a palavra-passe através da resposta a uma pergunta simples (por exemplo: Como é que se chama o teu gato?). Não deves partilhar esta informação. 3. Não deixes que o browser Web que utilizas memorize a palavra-passe. Caso isso aconteça, alguém que use o teu computador vai poder colocar na rede social o teu perfil, levando os teus amigos ao engano. 4. Nunca utilizes computadores públicos para aceder às redes sociais. Os teus dados podem estar a ser monitorizados e alguém

pode entrar, posteriormente, na tua conta e fazer-se passar por ti. 5. Evita partilhar a tua localização, horários e rotinas. Se o quiseres fazer, fá-lo apenas para grupos restritos e nos quais tenhas confiança. 6. Evita colocar no teu perfil informações sensíveis. Nunca deves partilhar: morada, números de BI ou CC, números de Segurança Social, de Contribuinte, de telefone…). 7. Deves ter cuidado na partilha de fotos e de vídeos

pois, a partir do momento em que colocas este material online, perdes o controlo sobre ele. 8. Deves ter o máximo cuidado com as ligações partilhadas nas redes sociais, pois podes pensar que estás a clicar num link seguro, mas pode ser um ataque de malware. 9. Alerta os teus familiares e amigos para os perigos de terem o teu perfil exposto. É que o teu pode estar protegido, mas o do teu melhor amigo ou o do teu irmão pode estar aberto e estarem lá informações tuas.

Como ler os gráficos nestas páginas Os gráficos correspondem às respostas dadas pelos inquiridos, num total de 99 alunos. Gráfico 1 “Uso da Internet”: Quase todos os alunos inquiridos usam a Internet (apenas dois não o fazem). Gráfico 2 “Onde usam a Internet”: Cerca de metade dos alunos usa a Internet em casa e na escola. Cerca de 40% dos alunos usa a Internet em casa, e apenas 10% dos alunos a usa apenas na escola. Gráfico 3 “Uso das redes sociais”: A grande maioria dos alunos (85%) usa redes sociais. Gráficos 4 a 8 (na página 4) “Uso do Hi5 / Facebook / MySpace / MSN / Twitter”: A rede social mais usada pelos alunos é o Facebook, seguido pelo Hi5.O MySpace, MSN Messenger e Twitter são pouco utilizados pelos nossos alunos.

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Série de perguntas e respostas que te vão permitir uma utilização mais segura e racional do Facebook. listas que quiser. Depois de agrupares os teus amigos por listas, podes configurar o Facebook para que certas informações só sejam visíveis a determinados grupos. Para criares listas, clica em “Conta»Editar amigos” e em “Criar nova lista”. As listas criadas devem reflectir os grupos de pessoas que tens nos teus contactos (família, amigos próximos, colegas de escola…), bem como aquilo que pretendes partilhar. Depois de criares uma lista, basta adicionares os contactos. Para tal na lista geral “Amigos”, clica ao lado de cada contacto para definires qual a lista a que devem pertencer (cada contacto pode pertencer a mais do que uma lista). Depois de organizares os teus contactos por listas, podes começar a configurar a fundo a privacidade da tua conta. Clica em “Conta»Definições de privacidade” e depois clica

também podes denunciar fotos ou conteúdos que consideres impróprios. Por exemplo, podes denunciar uma fotografia como sendo imprópria clicando na opção “Denunciar”. 5. É seguro aderir a um grupo? A tua segurança depende inteiramente das definições de privacidade da tua conta. O administrador de um grupo (ou os restantes utilizadores desse grupo) só pode ver as definições que forem públicas, pelo que, se a tua conta estiver totalmente bloqueada a estranhos, não haverá grande problema. 6. Há contactos meus a pedirem para clicar em links. É seguro? Deves ter sempre muito cuidado quando alguém te pede para clicar numa hiperligação. Isso pode significar que a conta da pessoa em questão foi comprometida e o mais provável é que isso te leve para um site malicioso. Toma atenção ao seguinte: se um contacto teu publicar algo em Inglês a publicitar um produto ou serviço, evita clicar nas hiperligações sugeridas e avisa a pessoa em questão de que pode ter a conta comprometida; tem também cuidado com grupos que anunciam prémios ou acesso a funcionalidades especiais do Facebook, pois esses grupos são, quase sempre, geridos por spammers que tentam obter informações sobre ti. Deves desconfiar sempre de mensagens que parecem ser demasiado boas para serem verdade. Nunca forneças a tua palavra-chave ou outra informação privada.

As políticas de segurança do Facebook ditam que o site nunca contactará nenhum utilizador a pedir-lhe informações sobre a sua conta. 7. Disseram-me que apreço no Google por causa do Facebook. Posso

fazer alguma coisa para evitar isso? Sim, podes. O Facebook permite que motores de busca como o Google indexem informações sobre a tua conta. Se alguém efectuar uma pesquisa pelo teu nome, irá aparecer a tua conta no Facebook. Se quiseres evitar isso, vai a “Conta»Definições de privacidade” e clica em “Edita as tuas definições”, na opção “Aplicações e sites”; depois clica em “Editar definições” na zona “Pesquisa pública” e desmarca a opção “Activar pesquisa pública”. 8. Como faço para apagar a minha conta no Facebook? Apagar definitivamente a conta do Facebook não é tão fácil quanto se possa pensar. Existem duas opções. Se não tiveres a certeza absoluta de que queres apagar definitivamente a informação que lá colocaste, podes ir a “Conta»Definições de conta”, aqui verás uma opção que diz”Desactivar conta” e aparecerá uma página para confirmares se queres mesmo desactivá-la. Este procedimento fará com que a tua conta fique imediatamente inacessível, mas não a apaga. Se quiseres apagar a tua conta definitivamente, a forma mais fácil de o fazer será ires a “Conta»Centro de ajuda” e efectuares uma pesquisa com os termos desactivar conta. Uma das opções que irá aparecer é “Como posso eliminar definitivamente a minha conta?” que exibe uma ligação onde deves clicar para enviares um pedido ao Facebook, no sentido de a apagar definitivamente. Fonte: Exame Informática, Julho 2010

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1. Como criar um perfil seguro? Não há perfis totalmente seguros. No entanto, deves proteger a tua conta com uma palavra-passe forte, depois visita as “Definições de Privacidade “ e, nesta página, terás uma visão geral de todas as informações que partilhas no Facebook e quem é que lhes pode aceder. A forma mais fácil de te certificares que um perfeito estranho não pode aceder à tua informação é pressionares a opção “Apenas amigos”, do lado esquerdo. Assim, só os teus amigos ou pessoas que fazem parte da tua lista de contactos, podem aceder às tuas informações. De fora, ficarão os restantes utilizadores. 2. Como partilhar determinadas informações só com algumas pessoas? Além das listas predefinidas (Todos, Amigos de Amigos, Apenas Amigos), o utilizador é livre de criar as

em “Personalizar definições”. Por exemplo, se quiseres que apenas a lista “Amigos próximos ” possam ver determinados dados, procede do seguinte modo: clica em “Tornar isto visível para estas pessoas” e escolhe “Pessoas específicas”, escreve “Amigos próximos” e, assim que te aparecer a opção correcta, escolhe-a e clica em “Guardar definição”. 3. As fotografias que coloco no Facebook são visíveis por toda a gente? Para verificares quem pode ver as tuas fotos, vai a “Personalizar definições”, na página “Definições de privacidade ” e clica em “Editar privacidade do álbum para fotos existentes”. Aqui surgem todos os álbuns de fotografias, juntamente com a informação sobre quem pode vê-los. Se quiseres um grau ainda mais elevado de privacidade, basta clicares na lista em frente de cada um dos álbuns, escolher “Personalizar” e repetir os passos para que apenas determinadas pessoas ou listas possam ver as fotos. 4. É possível bloquear utilizadores? Sim, é possível. Se bloqueares alguém, isso significa que estás a impedir que essa pessoa veja o teu perfil no Facebook e o encontre através das pesquisas. Esta é uma acção mais radical do que eliminar simplesmente um contacto da tua lista de amigos. As pessoas cujo contacto bloqueaste não são avisadas. Existem duas formas de bloqueares um contacto: vai a “ Conta» Definições de privacidade” e clica em “Edita as tuas listas”, na opção “ Listas de bloqueios” e, na página que se abre, podes optar por escrever o nome do contacto ou o e-mail para bloqueares esse contacto ou podes ir até à página de perfil do contacto em questão e clicar na ligação “ Denunciar/ Bloquear”. Da mesma forma,

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[PROJECTOS | ASSOCIAÇÃO DE PAIS] VIII CONVÍVIO ANUAL

Associação de Pais

AUTO-AVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO

Um Projecto de Intervenção Prof. José Batista

A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão realizou, no passado dia 3 de Junho, no Campo de Feiras da localidade, o seu VIII convívio anual. Com esta iniciativa realizada, numa época próxima do encerramento das actividades lectivas e do dia Mundial da Criança, procura-se juntar pais, filhos e restante comunidade educativa e mostrar o quanto é importante o empenho e a participação dos pais na educação dos seus descendentes. Foi um dia muito bem passado e onde a crianças se divertiram, brincaram e os pais conviveram e, acima de tudo, colaboraram contribuindo para o sucesso da actividade. Foi igualmente gratificante a presença de várias entidades convidadas, às quais agradecemos a sua presença e a todos os que contribuíram para a realização do evento, através de ofertas dos seus produtos e serviços.

Balanço das actividades desenvolvidas pela Associação de Pais Fazendo um breve balanço do que foi a acção desenvolvida por esta Associação de Pais, no ano lectivo de 2009-2010, podemos apontar as seguintes iniciativas: Promoção de actividades extracurriculares destinadas às crianças dos infantários: expressão musical e expressão motora. Esta actividade contou com o apoio da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão; - Dinamização e participação no desfile de Carnaval e nas feiras realizadas no concelho. -Participação empenhada nos órgãos de gestão escolar onde estamos representados. Os elementos desta associação desejam que o empenho e o esforço desenvolvidos em prol da comunidade sejam correspondidos pelas demais entidades, com o necessário apoio para que, todos juntos, consigamos concretizar os projectos que mais valorizam as nossas crianças.

A implementação de novas práticas nas várias áreas da gestão pedagógica e administrativa, conducentes à melhoria do desempenho de todos os agentes educativos e a um clima aberto de interacção e articulação do processo ensino/aprendizagem, já há muito se revelara para todos nós uma prioridade inalienável. Para pôr em prática este desiderato, decidiu a Direcção do Agrupamento contratualizar com a empresa “ Another Step “ uma assessoria de formação e acompanhamento do Projecto, cujas linhas de orientação gerais se resumem da seguinte forma: - trata-se de um projecto de intervenção que visa implementar metodologias de qualidade, com vista à excelência, assessorado pela referida empresa e dinamizado por um grupo de trabalho que integra o Director e o Subdirector do Agrupamento, o Coordenador do Projecto, professores representantes do Ensino Pré-escolar, 1º, 2º e 3ºCiclos, representantes dos Alunos, Pais/ Encarregados de Educação e da Autarquia, a Coordenadora Operacional e a Coordenadora Técnica; - a estratégia de implementação no tempo passa por uma primeira fase de dois anos: um primeiro ano de diagnóstico e sensibilização de todos os actores educativos; um segundo de acção e dimensão pedagógica - seguidos de uma avaliação intercalar. A segunda fase, também de dois anos, de monitorização e trabalho mais autónomo relativamente à empresa, prevê a consolidação e prestação de contas terminando com a avaliação final de todo o processo; - o modelo de auto-

avaliação, denominado CAF (Common Assessment Framework ) e traduzido por “Estrutura Comum de Avaliação”, é uma ferramenta que nos permitiu proceder, já neste ano em curso, ao diagnóstico do desempenho, numa perspectiva de melhoria contínua e envolvimento de toda a comunidade educativa, em cinco domínios, a saber: resultados, prestação de serviço educativo, organização e gestão escolar, liderança e capacidade de autoregulação e melhoria da escola; - os objectivos são conhecer os pontos fortes e as áreas a melhorar; revelar a percepção das pessoas em relação às escolas do Agrupamento; aumentar a mobilização interna para a mudança; credibilizar o desempenho da escola; certificar os padrões de qualidade do Agrupamento; - foram definidos nove critérios e vinte e quatro subcritérios, para os quais foram elaborados indicadores, pelo menos um por cada subcritério, dependendo a variação desse número da ênfase que lhes é dada pelo Projecto Educativo, Plano Curricular de Unidade de Gestão e Plano de Intervenção do Director. A função da equipa de trabalho entretanto constituída é planear, recolher dados, elaborar relatórios, mapas estatísticos dos resultados e propostas de reformulação (planos de melhoria), informando regularmente toda a comunidade educativa, por intermédio de inquéritos periódicos, reuniões gerais ou parcelares, documentos estruturantes da acção, via informática e outras. Nesta fase final do ano lectivo, aguarda-se o

relatório da empresa “Another Step” relativo aos questionários entretanto preenchidos por professores, auxiliares de acção educativa, pais/ encarregados de educação, alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos, para que a equipa de trabalho possa elaborar uma grelha de auto-avaliação que permitirá avaliar a organização escolar de forma concreta e evidente. Foi entretanto constituído um primeiro grupo de reflexão, constituído por diversos representantes da comunidade educativa e um especialista, que irão debater a temática “Expectativas dos alunos e dos pais/encarregados de educação face à escola“, numa sessão agendada para o dia 7 de Julho, na qual se pretende proceder a uma reflexão estratégica de efeitos prospectivos, da qual deverão resultar recomendações a ter em conta no plano de melhoria do nosso Agrupamento. Outros grupos serão constituídos e outros temas serão debatidos, com igual finalidade, durante o próximo ano lectivo. Está também a ser realizada, com apoio da Coordenadora de Directores de Turma, uma recolha de dados escolares, denominada “Benchmarking Interno”, que facilitará uma análise retrospectiva dos últimos três anos e permitirá avaliar e melhorar a política organizativa da instituição. Toda esta dinâmica só obterá sucesso com uma visão crítica e a federação e de todos os agentes e estruturas escolares e institucionais neste projecto colectivo, que apresenta como meta primordial a certificação da nossa excelência.


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Viagem a Burgos

VISITA DE ESTUDO

Tomar Alunos do 5ºA

Como já é tradição na nossa escola, realizou-se, este ano lectivo, mais uma viagem destinada não só aos alunos inscritos na disciplina de Educação Moral Religiosa Católica, mas também à comunidade educativa, uma vez que nela participaram professores, funcionários e pais. Este ano, a visita, que ocorreu nos dias 21 e 22 de Maio, tinha como destino a cidade de Burgos, conhecida pelo herói D. Rodrigo, El Cid Campeador e pela sua impressionante catedral, património da Humanidade e um dos mais importantes monumentos góticos da Europa. A primeira etapa da viagem levou-nos até Tordesilhas, cidade implantada junto ao rio Douro e onde os monarcas dos dois países Ibéricos, D. João II e os reis Católicos, Isabel e Fernando, os mais poderosos reis do século

XV, assinaram a partilha do mundo que lhes abriu as portas e reservou as riquezas de longínquas terras até aí desconhecidas. Rumámos, de seguida, até à localidade de La Vid onde um convento do século XII nos receberia para dormir, mas, até lá, o percurso reservava-nos a travessia da impressionante região da “Ribera del Duero”, famosa pelos seus vinhedos, onde as cepas marcam a paisagem, a cultura e os hábitos sociais, desde o período romano. No alto do castelo de Peñafiel observámos uma paisagem extraordinária e constatámos a substancial diferença entre este Douro espanhol, plano e de boas terras agrícolas, e o nosso, alcantilado e pedregoso, onde tirar proveito daquelas terras exige do homem um esforço hercúleo. A noite, passada no Monastério de la Vid, proporcionou uma

das surpresas que estavam reservadas ao grupo. Não saímos defraudados, pois fomos recebidos com toda a atenção pelos responsáveis. Após as despedidas, seguimos para Burgos, cidade que impressionou pela sua harmonia e beleza, onde se destaca claramente a sua imponente catedral. Realizámos uma longa visita a este monumento, um espaço poderoso pela sua arquitectura, riquíssimo no seu espólio e onde não faltavam obras de arte de alguns dos mais ilustres artistas, entre os quais se destaca Leonardo da Vinci. Após esta visita, percorremos as ruas centrais da cidade à procura de “recuerdos” . Valeu a pena, mas ficou em todos a sensação que a cidade e a vida que nela pulsava mereciam uma maior disponibilidade nossa para melhor a explorar.

Completa as cabeças da fila de trás e ganha um prémio surpresa! Envia um e-mail para gente.vvr@gmail.com

Templo, naquela época. Começou por armar cavaleiro o professor Carlos Silva, fazendo, de seguida, o mesmo a alguns alunos. Todos vestiram capas apropriadas com o símbolo dos Cavaleiros Templários. Depois, ainda na sua companhia, os visitantes dirigiram-se ao Claustro onde, já no final da visita todos festejaram aquele momento em que os novos cavaleiros ingressavam na Ordem através de vários “Salve”, muito animados. Após as despedidas a D. Gualdim Pais e ao guia, alunos e professores dirigiram-se à Mata dos Sete Montes onde almoçaram e fizeram um pequeno percurso pedestre. Na parte da tarde, todos puderam desfrutar de uma visita pela parte mais antiga da cidade de Tomar (as ruas medievais), onde puderam conhecer a Igreja de São João Baptista, bem como o belíssimo jardim do Mouchão, onde se encontra, logo à entrada, uma nora do tempo dos Mouros. O regresso a Vila Velha de Ródão aconteceu pelas 17.15h, mesmo a tempo de os alunos poderem apanhar os respectivos autocarros de regresso às suas casas.

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Momento de descanso em terras de Espanha

No dia 22 de Abril, todos os alunos do 2º Ciclo realizaram uma visita de estudo à cidade de Tomar, mais precisamente ao Convento de Cristo e ao Castelo doa Templários. Os alunos concentraram-se na escola sede do Agrupamento, pelas 7.30h, hora da partida. Mas, devido a um atraso do autocarro, a partida só aconteceu pelas 8horas. À chegada a Tomar, o autocarro deixou os alunos junto ao Convento de Cristo. Como eram 9.30h, já lá se encontrava um guia para receber alunos e professores e dar início à visita. O guia foi dando explicações à medida que iam sendo visitados os vários espaços: os Claustros, a Charola (uma igreja com planta hexagonal que é a parte central do Convento), a célebre Janela Manuelina, o dormitório dos monges, o refeitório, a cozinha, etc. Para surpresa de todos, apareceu o cavaleiro D. Gualdim Pais (o fundador do Castelo dos Templários e do Convento), que mostrou, numa cerimónia em que muitos participaram, como se armavam os cavaleiros do

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[VISITAS DE ESTUDO]

EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA

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[PROJECTOS]

CLUBE DE CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

Projecto “Um Bosque Perto de Si”

Ganha Prémio Nacional Inês Costa (8º A) No dia 22 de Maio de 2010 - Dia Internacional da Biodiversidade – eu, em representação da minha turma (8ºA), o Paulo Solipa, a Rita Galvão e a Sofia Ribeiro do Clube de Ciências Experimentais, acompanhados pela professora Graça Passos, deslocámo-nos a Lisboa, ao Pavilhão do Conhecimento, para recebermos o prémio que nos foi atribuído pela Agência Nacional para a Cultura Cientifica e Tecnológica - Ciência Viva, no âmbito do projecto “Um bosque perto de si”. O nosso trabalho foi considerado um dos três melhores do país, num universo de 108 escolas que concorreram a nível nacional. A Ciência Viva tem muitos mais projectos além daquele a que nós concorremos, como se pode observar no site w w w. c i e n c i a v i v a . p t / projectos/, cada um deles é destinado a um ano ou ciclo específico. Partimos de Vila Velha de Ródão às 08:30h da manhã e, quando chegámos ao Pavilhão do Conhecimento, estavam a dar as boas-vindas aos professores e aos alunos. Iniciouse a entrega de prémios às escolas e, às 12:00h, houve um intervalo para restabelecer energias (ofereceram-nos água, fruta e vários tipos de biscoitos para comermos). Depois, a entrega de prémios continuou. Quando chegou a nossa vez, o coordenador científico do projecto “Um bosque perto de si”, o biólogo César Garcia, fez uma introdução explicando em que consistia este projecto – contexto, objectivos, processo e resultados e, logo depois, fomos chamados para nos sentarmos numa mesa em frente a todos os presentes. O Dr. César Garcia foi-nos

fazendo perguntas e nós fomos respondendo, um pouco bloqueados com a novidade da situação. De seguida, foram chamadas as outras duas escolas premiadas – a Escola Profissional Agrícola Afonso Duarte de Montemor-oVelho e a Escola Secunária de Fafe. No final, entregaram-nos o prémio e a professora Graça Passos fez um pequeno discurso explicando as várias vertentes do trabalho que realizámos, a importância do apoio facultado pelas entidades envolvidas e, sobretudo, a mais-valia que o projecto representou para a aprendizagem dos conteúdos relacionados com a Ecologia na sala de aula e para a preservação da biodiversidade a nível local. Fomos almoçar ao McDonald’s, ao Centro Comercial Vasco da Gama. Depois do almoço, fomos ver as exposições patentes no Pavilhão do Conheciento que, para nós, eram gratuitas. Deram-nos também a possibilidade de nos inscrevermos em diversas actividades. Nós escolhemos participar numa saída de campo, no Parque das Nações, para observarmos aves. A guia distribuiu-nos binóculos, um guia de aves e uma folha com papéis autocolantes que nos permitia identificar as aves observadas. Conseguimos ver o melropreto, o pardal comum e a gaivota de patas amarelas. De volta às imediações do Pavilhão do Conhecimento, fomos aprender como se vê se o peixe está fresco, actividade incluída no âmbito do projecto “A cozinha é um laboratório”. Identificámos quatro peixes (a dourada, a sardinha, o carapau e a pescada), deram-nos umas luvas e um avental para que pudéssemos mexer no peixe à

vontade. Vimos que um peixe fresco teria de ter os olhos convexos e brilhantes e ainda teria de ter as guelras vermelhas, ao contrário de um peixe que teria sido pescado há mais tempo, que apresenta os olhos côncavos e baços e as guelras castanhas. Depois, eu e a professora Graça provámos um pudim confeccionado com algas e gostámos muito. Os meus colegas não o quiseram provar. Uma bióloga do Ciência Viva, do projecto “Oceanos, Biodiversidade e Saúde Humana” estava a oferecer o pudim e explicounos que produtos como o ketchup, embora nós não notemos, também contêm aditivos extraídos das algas - as carregeninas. Por volta das 18:00h, voltámos para dentro do Pavilhão do Conhecimento para ver a exposição temporária “Extremos”, onde todos nos divertimos muito aprendendo novas coisas,

Com as mãos... no peixe! fazendo simples experiencias e participando nalguns jogos. A nossa viagem de regresso a Vila Velha de Ródão começou às 21:30h, os meus colegas e a professora fartaram-se de jogar às palavras, o que me impediu de fazer uma apetecida soneca. Parámos apenas na área de serviço de Abrantes para descansar

um bocadinho, mas logo retomámos o caminho. Chegámos a Vila Velha de Ródão por volta das 23:40h, cansados, mas felizes, cheios de energia para continuar a trabalhar no Bosque da Achada e a torcer pela preservação da biodiversidade e pelo desenvolvimento sustentável do Planeta.

Veja o cartaz do Projecto no sítio do Agrupamento, em

www.anossaescola.com/rodao


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Primavera de Abril

Simulacro

Prof. José Batista O Departamento de Línguas realizou, pelo segundo ano consecutivo, o Concurso de Poesia “ Primavera de Abril “, com a função primeira de perpetuar a memória da Revolução dos Cravos, seu simbolismo e valores, e a heroicidade dos militares de Abril que nos devolveram a liberdade. Após a abordagem do tema pelos docentes, visionamento de filmes e documentos ilustrativos da época, apelou-se à criatividade poética dos alunos dos 1º, 2º e 3º Ciclos de Ensino e o resultado foi muito significativo: 59 textos apresentados a concurso. Afixados os textos

candidatos no salão polivalente da escola sede do Agrupamento, os alunos escolheram e votaram no seu poema favorito, presenciando mesmo a campanha levada a cabo por alguns concorrentes, incitando ao voto no seu trabalho. A fase de afixação de textos e de votação contou com a excelente colaboração de alunos da turma 8ºA. No final, e contados os votos, apuraram-se os seguintes resultados: 1º Classificado (1º Ciclo) “Cravo Encarnado” Mariana Martins Inácio; 1º Classificado (2º Ciclo) - “A Liberdade “ - João Ricardo Filipe M. Gouveia; 1º

Poemas Premiados João Gouveia

“A Liberdade” Num dia ensolarado Um povo foi acordado por uma revolução Então o povo foi protestar O governo tinha que acabar! Havia ditadura Não se podia falar Dentro de casa e nos cafés Não se podia conversar.

O povo queria reconquistar o seu tesouro Eles lutavam e gritavam Abanavam e esbracejavam E até conspiravam. O Tesouro que eles tinham perdido O Tesouro que tinha que ser erguido Isto agora é verdade O Tesouro era a liberdade.

No âmbito da Segurança e de forma a pôr em prática o plano de prevenção, emergência e evacuação do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, realizou-se no dia 27 de Abril, pelas 14h30m, um simulacro na escola sede tendo como palco de preocupação a evacuação de todos os ocupantes dos edifícios do parque escolar para os pontos de reunião definidos e, pela primeira vez, com a integração do novo bloco do 1º ciclo e dos seus ocupantes. Estiveram envolvidos na operação do simulacro os

Bombeiros, a G.N.R. e a Protecção Civil de Vila Velha de Ródão. Tudo decorreu como o previsto, tendo existido boa articulação entre as entidades envolvidas. No final, o balanço da operação foi muito positivo, pois permitiu consolidar uma cultura para os aspectos da segurança na comunidade escolar, assim como tirar conclusões para corrigir ou aperfeiçoar aspectos do plano de prevenção, emergência e evacuação e também melhorar a sua aplicação a situações reais.

Mariana Inácio

“Cravo Encarnado” Cravo, cravo Tu és belo e bravo! Cravo, cravo Tu és o símbolo da Liberdade. Cravo, cravo encarnado Não te vamos esquecer A guerra terá acabado E alegria vamos ter. O 25 de Abril Nós vamos comemorar Acabou a ditadura Portugal livre, Liberdade, Liberdade!

Amélie Serraninho

“25 de Abril” Antes do 25 de Abril As pessoas sentiam-se presas Como um cão no canil. Antes desse dia Havia falta de Liberdade, E desse tempo ninguém sente Um pouco de saudade. A partir do 25 de Abril, As pessoas ficaram tão felizes Como irem a um concerto no Estoril. O 25 de Abril não é Uma data qualquer, Porque marca o começo De uma vida que o ser humano quer.

Visita à A.M.S. - Goma Camps Alunos do 4º Ano (EB1 VVR) No dia 2 de Março, os alunos do 4ºano e do 5ºA foram visitar a fábrica A.M.SGoma Camps, situada em Vila Velha de Ródão. Antes de entrarmos na fábrica, um senhor mediunos a febre. De seguida, fomos para a sala de recepção, onde nos emprestaram coletes para fazermos a visita em segurança porque, como a cor dos coletes era forte, os trabalhadores conseguiam ver-nos bem. Iniciámos a visita entrando num pavilhão com toneladas de papel que depois passava numa máquina para ser outra vez usado. Depois, entrámos noutro lugar onde havia muito barulho. Para nos ouvirmos melhor, um senhor levou-nos para a sala de controlo, onde

havia muitos computadores para controlar as várias máquinas que transformavam o papel que estava desfeito em rolos e que depois era cortado. Entretanto, entrámos no pavilhão onde os rolos, depois de cortados, são plastificados e metidos em paletes, ficando, deste modo, prontos a serem vendidos. No fim, o senhor pediunos para tirarmos os coletes e esperámos que o transporte chegasse. Quando o autocarro chegou, entrámos e, no fim, a recompensa que nos deram foi um saco com quatro rolos de papel higiénico. Adorámos visitar esta fábrica da nossa região porque, com esta visita, pudemos aprender muitas coisas interessantes.

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Os meninos não podiam brincar Não se podiam aproximar Não podiam cantar Nem até protestar.

Classificado (3º Ciclo) “25 de Abril “ - Amélie Lopes Serraninho. Os premiados receberam livros de poesia condizentes com o seu nível etário e de desenvolvimento. Cabe aqui realçar a relevante participação dos alunos do 1º Ciclo das escolas de Ródão e Fratel, que, apesar do diminuto grau de competência na construção deste género de texto literário, foram apoiados pelos seus professores e marcaram presença com trabalhos individuais e colectivos muito sugestivos e bem ilustrados.

Núcleo de Segurança

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[ACTIVIDADES]

CONCURSO DE POESIA

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[BIBLIOTECA ESCOLAR] NA BIBLIOTECA MUNICIPAL

Livro que ladra não morde

REPÚBLICA DE LEITORES

20 Minutos de Regime Alternativo

Pedro Piçarra e Marlene Silva (8º A) No dia 25 de Maio, pelas 15:00 horas, os alunos do 2º e 3º ciclos (até ao 8º ano), acompanhados pelos seus professores, deslocaram-se à Biblioteca Municipal José Baptista Martins, para visitar a Feira do Livro e assistir a um espectáculo intitulado Livro que ladra não morde. Depois de contactarmos com os livros expostos, assistimos ao referido espectáculo, cujo protagonista era um rapazinho que não queria crescer, queria ser sempre brincador e sonhador e tinha consigo sempre uma mala. O que tinha essa mala? Essa mala tinha uma peruca, uns óculos para a neve, livros, um microfone e uma mola. O actor, Sandro Junqueira, acompanhado pelo músico Zé Pedro, de Vila Velha de Ródão, contagiou-nos com uma representação divertida, os adereços, a leitura expressiva e musicada de poemas e outros textos de vários autores portugueses. O objectivo do espectáculo era mostrar às pessoas que, em cada adulto, se esconde sempre uma criança e que a poesia deve ser lida e sentida de forma descontraída e desinibida. Durante 50 minutos, todos os alunos e professores ouviram poesia, participaram e aplaudiram. Divertimo-nos muito.

Por iniciativa dos professores bibliotecários da rede interconcelhia de Castelo Branco, Idanha-aNova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, realizou-se, no passado dia 20 de Maio, uma actividade conjunta que visava atingir dois objectivos complementares: promover a leitura em meio escolar e assinalar o primeiro centenário da implantação da República. A principal intenção desta iniciativa, à qual foi dado o nome de “República de leitores – 20 minutos de regime alternativo”, era conseguir que, neste dia, a partir das 11.30h, em todas as escolas públicas dos concelhos acima referidos, houvesse uma pausa de vinte minutos nas actividades lectivas para que esse tempo fosse dedicado, por todos, ao prazer de ler. Salientamos a adesão e a pronta colaboração das bibliotecas municipais que se quiseram associar a este evento. Procurou-se, com esta iniciativa, causar algum impacto e chamar a atenção da comunidade para a importância da leitura, ao mesmo tempo que eram invocados os valores e os acontecimentos relacio-

Catálogo online da Biblioteca Escolar A Biblioteca Escolar do nosso Agrupamento já tem disponível o seu catálogo online. Consulte-nos em:

http://www.rbe.min-edu.pt/np4/110.html e procure a ligação correspondente ao concelho de Vila Velha de Ródão » Escola Básica de Vila Velha de Ródão, ou aceda directamente ao catálogo neste link:

http://212.55.143.29/bibliopac/bin/wxis.exe/ bibliopac/?IsisScript=bibliopac/bin/ bibliopac.xic&db=EBIVVRODAO&lang=P&start=cfgdrec

A Lenda do Rei Wamba por Tomás (JI Fratel)

nados com a instauração da República há cem anos atrás. A actividade dirigiu-se a todos os ciclos de ensino e níveis etários, desde os Jardins-de-Infância ao Secundário, pelo que a selecção dos textos a disponibilizar para este momento de leitura seguiu critérios de diversidade e pluralidade. A apresentação dos textos também variou no que respeita aos suportes utilizados. Levámos, assim, a bom porto, com a colaboração de toda a comunidade envolvida, uma actividade cujo grande objectivo foi a promoção da leitura,

sublinhando a perspectiva da partilha alargada de uma experiência que se desejou um momento único e diferente no dia-a-dia da escola.


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A Lenda da Serra da Estrela Ilustração de Érica sobre o livro “Histórias Para Meninos “Não Quero” (ver pág. 15)

OPINIÃO

Uma Aventura na Serra da Estrela Mariana, João, Ricardo, Rui e Jessica (EB1 V. V. Ródão) Gostámos muito de ler o livro de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada Uma Aventura na Serra da Estrela. O livro é muito interessante e passa-se precisamente numa região aqui perto de onde vivemos, a Serra da Estrela. O nosso capítulo preferido foi o 8º, intitulado “Como chegar ao sótão”, porque as personagens passam por grandes aventuras, o que é muito excitante. Na contracapa, apare-

cem imagens das personagens principais: as gémeas Teresa e Luísa, o Pedro, o João e o Chico e os seus animais de estimação – o Caracol e o Faial. Todas as pessoas que têm espírito aventureiro deviam ler esta obra. No final do livro, podem encontrar fotografias de sítios muito bonitos situados na Serra da Estrela, tais como: as grandes rochas em equilíbrio, o Poio do Judeu, a Cabeça do Velho, a Pedra

Era uma vez um jovem pastor que vivia numa longínqua aldeia. Por único amigo tinha um cão que, nas longas noites de solidão lhe fazia companhia. Sofria este pastor de uma estranha inquietação : desejava alcançar uma serra enorme que via muito ao longe e ver as terras que existiriam para lá da muralha rochosa que constituía o seu horizonte desde que nascera. E passava muitas noites em claro, meditando neste seu desejo. Certa noite sonhou que uma estrela descia até si e lhe segredava que o guiaria até ao objecto dos seus desejos. Acordou o pastor mais inquieto que nunca e procurou no céu a estrela com que sonhara. E lá estava uma que lhe parecia diferente, mais brilhante. Passavam-se os dias e o desejo do pastor aumentava. Todas as noites procurava no céu a sua estrela diferente e em do Urso e o Cântaro Magro, por exemplo. Também pudemos ficar a conhecer a Lenda da Serra da Estrela.

sonhos ela desafiava-o. Uma noite decidiu-se. Arrumou tudo o que tinha, chamou o cão e partiu. Ao passar pela aldeia o cão ladrou e os velhos souberam que ele ia partir. Abanaram a cabeça pensando na loucura do que assim partia à procura da fome, do frio, da morte. Mas o pastor levava consigo toda a riqueza que tinha : a fé, a vida e uma estrela. O pastor caminhou tantos anos que o cão envelheceu e não aguentou a caminhada. Morreu uma noite e foi enterrado à beira da estrada. Só, com a sua estrela, o pastor continuou a caminhar. Passou todas as fomes e frios que os velhos lhe tinham vaticinado, mas a montanha dos seus desejos continuava mais além e ele nunca a baniu do seu coração. Por fim, já velho, alcançou a muralha escarpada dos seus sonhos e que

desde a infância o chamava. Subiu até ao mais alto da serra e ali pôde então avistar todo o horizonte com o coração em paz. Instalouse o velho pastor e a sua estrela ficou com ele, no céu. O rei do Mundo ouviu falar daquele velho pastor e da sua estrela fantástica. Mandou emissários à serra e prometeu-lhe todas as riquezas do mundo em troca da sua estrela. O pastor ouviu com atenção o que lhe mandava dizer o rei mas rejeitou todos os tesouros da terra, escolhendo o brilho da sua estrela. Passaram os anos e o velho morreu. Enterraram-no debaixo de uma fraga e, nessa noite, estranhamente, a estrela brilhou com uma luz mais intensa. Em memória desta lenda, a serra passou a chamar-se, para sempre, Serra da Estrela.

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O Meu Pai JI Porto do Tejo (Sala 2)

O meu pai sabe. O meu pai sabe, sabe. O meu pai é um sabão! Sabão?! Sabão não! Sabão é para as mãos.

Pai Amor AmIgo O meu Pai é um amigo que me dá a sua mão e está sempre comigo dentro do meu coração!

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O meu pai é grande, Quase que chega ao céu... Tem a força de um gigante, O meu pai é só meu. Gosto dele, E ele gosta de mim O meu pai é assim!


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Beatriz (JI Fratel)

Visita ao Artesão JI Fratel Rúben (JI Fratel)

Visita à Kidzânia

Deslocámo-nos a casa do artesão, o Sr. Francisco, para ver como trabalha a madeira. No início, explicounos como se chamavam e para que serviam os objectos que utilizava para trabalhar. De seguida, todos tivemos a oportunidade de

vê-lo construir uma cadeirinha. No final, vimos a exposição de peças de madeira que o Sr. Francisco possui. Bem-haja pela amabilidade com que nos acolheu.

NO JI PORTO DO TEJO

A Nossa Horta

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Que cresce na horta, que há dentro dela? Tomate, pepino e também beringela. Quais são os mais verdes, quais é que eles são? A salsa, a couve, a alface e o agrião. Quais são os pequenos, que cabem na mão? É o grão-de-bico, a ervilha e o feijão. Quais são os mais gordos no chão enterrados? Batatas, cenouras, cebolas e nabos. Qual é a maior, vá diz lá qual é ela? Já sei! É a abóbora, maior do que a panela.

JI Porto do Tejo (Sala 2)

JI Porto do Tejo


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EB1 Sarnadas

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Nesta página, exemplos de trabalhos dos nossos pequenos artistas do JI Porto do Tejo (Sala 1). A partir do canto superior esquerdo, no sentido dos ponteiros do relógio: Isaura; João; Inês; Francisco Brás; Ruben e David

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Rúben (JI Fratel)

“Primavera” - Soraia (JI Fratel)


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As Nossas Experiências Na nossa turma temos feito experiências com diferentes materiais e objectos. Já fizemos experiências sobre flutuação em líquidos, agora vamos estudar um tema novo que é a germinação das plantas e, por fim, vamos observar a dissolução dos líquidos. Nós gostamos muito de fazer experiências, porque aprendemos muito. Fazemos previsões acerca do que vai acontecer, experimentamos, fazemos os nossos registos e tiramos as conclusões. Tem sido muito divertido, porque temos aprendido muitas coisas interessantes. A brincar se aprende a descobrir...

EB1 V. V. Ródão (2ºAno)

Trabalho das mães do JI Porto do Tejo (Sala 2)

A minha mãe chama-me: · · · · · · · · · · · ·

EB1 V. V. Ródão (Turma D)

Amor Boneca Docinho Fofinho/a Filho/a Faísca Jóia Mimocas Princesa Pinguim Pinóquio Pipoquinha…

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Ela é... · · · · · · · · ·

Concerto no Palácio de Belém

Amorosa Boa Gira Fofinha Linda Uma flor Querida Uma Estrela É SUPER MÃE!!

Ela faz...

No dia 1 de Junho (Dia da Criança) fomos ao palácio de Belém cantar para sua Ex.ª o Presidente da República, mas ele não pôde estar presente. Quando chegámos, fomos visitar os jardins e vimos ateliers de música (xilofones). Depois do almoço brincámos e, a seguir, fomos vestir as camisolas ao camarim. Passados 5 a 10 minutos fomos ensaiar. Cantámos a Moda da Rita, As Pombinhas da Catrina, a Rosa arredonda a saia, a Moleirinha, o Caranguejo, A

Linda Falua, a tia Anica do Loulé, o Hino à alegria e o Vira. O concerto foi dirigido por dois maestros, Paulo

Poço e Luís Cipriano e teve também a participação de muitas outras crianças de todos os concelhos onde existe o projecto Zéthoven.

Visita ao Europaradise EB1 V. V. Ródão (Turma D)

· · · · · · · · ·

Bolos /comida Conta histórias Dá-me banho Lava e estenda a roupa Limpa a casa Trata das flores Trata dos animais Leva-me ao café DÁ BEIJINHOS

No dia 1 de Junho, dia da criança, fomos visitar o Europaradise que se situa em Montemor-o-Velho. Esta visita foi-nos proporcionada pelo Lidl, por termos ganho o primeiro prémio no concurso. O Europaradise é um parque Zoológico que tem

muitos animais, alguns deles para nós desconhecidos. O senhor Agostinho, que era o nosso guia, disse-nos o nome de todos os animais e explicou os seus hábitos alimentares e como alguns se reproduzem. Nós vimos gibões, avestruzes, porcos-

espinhos, araras, veados, cabras anãs, entre outros. No final da visita, tínhamos à nossa espera dois cabazes oferecidos pelo Lidl. Nós gostámos muito desta visita ao Europaradise.


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[ACTIVIDADES]

Detalhes dos mapas do corpo elaborados pelos alunos

Atelier “O Corpo” Prof. Graça Passos e alunos que participaram pelas formadoras permitem que, através do corpo, cada aluno descubra, experiencie e integre diferentes conteúdos curriculares. Neste caso, foram abordados conteúdos de Ciências Naturais, nomeadamente a relação das células com os órgãos e sistemas de órgãos, dos sistemas entre si (circulatório, respiratório, digestivo, nervoso…), a relação entre o organismo e o ecossistema, tendo-se treinado a capacidade de fazer zoom out e zoom in, entre outras operações cognitivas essenciais à produção de pensamento. É através da acção e da experiência concreta que o corpo vive, que se processa a informação manipulada e é isso que é muito gratificante para todos os alunos, mesmo os que têm Necessidades Educativas Especiais e que não têm

aulas com a turma. Os alunos disseram que: “foi interessante porque foi uma aula prática”(Beatriz Rodrigues), “assim aprendi melhor Ciências” (Daniela Pires),”gostei muito, porque com as actividades que fizemos estávamos a aprender a matéria de Ciências e, ao mesmo tempo, estávamos a fazer parte dela (matéria)” (Rita Tomé), “divertime porque aprendi a fazer o mapa do meu corpo” (Rodrigo Martins) , “gostei muito, porque fizemos exercícios sobre os sistemas de uma maneira diferente com o corpo e foi uma maneira de os perceber melhor”

( Joana Mendes ), “foi muito engraçado, gostei muito quando explicaram como é que as células comunicam, da maneira como nos divertimos, foi tudo muito engraçado, principalmente quando nos embaraçamos todos, adorei! (Ana

Afonso),”gostei muito de andar à roda e de “fazer” o meu corpo” (Ana Rita Bexiga), “fizemos coisas muito interessantes como sermos uma célula” “João Pinto”. O Ireneu Passos acha que “ se devia repetir mais vezes o workshop”.

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Este ano realizou-se, pela segunda vez, o workshop “O Corpo”, no âmbito da disciplina de Ciências Naturais, destinado a todos os alunos do 3º Ciclo. Este workshop foi orientado por quatro artistas formadoras - Sofia Neuparth, Joana Louçã, Paula Petreca e Juliana Alves - do c.e.m (centro em movimento), sediado em Lisboa. O c.e.m é uma estrutura profissional transdisciplinar de investigação artística na área do Corpo que está a desenvolver um trabalho pioneiro que liga a escola, o corpo e as diferentes áreas do conhecimento, desde a Ciência à Filosofia. Esta actividade foi viabilizada pela oferta do c.e.m e pelos apoios da Tapada da Tojeira e da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão. As acções propostas


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[OPINIÃO | NOTÍCIAS] OPINIÃO

Manter a Tradição

O Problema das Drogas

João Rodrigues (8º A) Na terra onde nasci e vivo, aldeia do Tostão, situada no concelho de Vila Velha de Ródão, ainda há algumas tradições que eu acho que todos devemos preservar. Em Junho, fazemos as fogueiras, mas só os mais pequenos é que se atrevem a saltá-las. É a minha mãe que se encarrega de arranjar a marcela e, à noite, deitamos-lhe o fogo. Os mais velhos ficam a ver as nossas brincadeiras no largo da Associação. Na minha aldeia, comemoramos a festa popular em Agosto, nos dias 9,10 e 11.Mas, para começar a festa, temos de ir à rama de eucalipto, varrer o largo, cortar as ervas e pôr insecticida dentro dos tubos para matar as vespas. Mas também temos de

levar as arcas frigoríficas para o largo. No dia da festa, quando já há poucas bebidas, vamos na carrinha dos meus pais até ao fundo da rua buscar grades de sumos, os frangos e a entremeada. No último dia da festa, faz-se a missa dos Santos. No dia da missa, eu e outras pessoas, pegamos nos andores dos santos e vamos caminhar por toda a aldeia. No dia 10 de Novembro reunimo-nos todos na Associação, para o magusto com castanhas e a jeropiga. É por todas estas riquezas que a minha aldeia não desiste destas tradições. E nós, juntamente com os mais velhos, trabalhamos para as realizar.

Ana Margarida; Vamessa Gonçalves (8º A) A droga é um inimigo do ser humano. Na nossa opinião, quem consome essas substâncias e sofre na vida, devia consultar um psicólogo. Não é com essas substâncias que os problemas vão desaparecer da vida das pessoas. Alguns toxicodependentes conseguem abrir os olhos a tempo e fazerem tratamento mas, infelizmente, não é sempre assim. É por isso que, para nós, estas substâncias nocivas deviam ser extintas de vez.

Andréia e Amélie (8º A) Os sapatos, principalmente os de salto alto, são um adereço da mulher. Com os sapatos de salto alto as mulheres sentem-se mais poderosas e elegantes. Hoje em dia, já são mais as mulheres com sapatos de salto alto do que as mulheres com sapatos

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Pedro Ribeiro (8º A) necessários. Os Bancos Alimentares em actividade recolhem e distribuem várias toneladas de produtos e apoiam, ao longo de todo o ano, muitas instituições portuguesas. Podemos contribuir com donativos em géneros ou em dinheiro. Ao contribuir, o seu donativo é dedutível no IRS e agora também pode doar parte do seu IRS, isto é, o Estado permite que 0,5% do IRS liquidado reverta a favor de uma instituição de solidariedade social. Por isso, podemos encaminhá-lo para a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome. Nos dias das campanhas de recolha de alimentos nos super e hipermercados, devemos todos contribuir para esta causa que é muito importante para as pessoas pobres.

é que provocavam esse tipo de discriminação: olhavam de lado, como se essa pessoa lhes estivesse a dever alguma coisa e, às vezes, tratavam-na muito mal, “abaixo de cão”. Tem de se pensar antes de agir. Sim, nós sabemos que as drogas deviam estar em vias de extinção, mas não estão. Temos é de dar apoio às pessoas que têm esse problema. Por favor, digam não às drogas!

Sapato Sem Mulher é Como Sopa Sem colher

O Banco Alimentar Contra a Fome O Banco Alimentar Contra a Fome é uma iniciativa exemplar. Todos os portugueses deviam contribuir efectivamente na melhoria da qualidade de vida de outros seres humanos. Os Bancos Alimentares são Instituições Particulares de Solidariedade Social que lutam contra o desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas pobres e com fome. É necessário sensibilizar toda a população para esta causa, uma vez que todas as pessoas têm direito a um nível de vida suficiente que lhes assegure e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda aos serviços sociais

As drogas podem causar muitos danos no nosso corpo e, depois de algum tempo, podem gerar muitos problemas, não só de saúde, como também de ordem social. Quando têm este problema e não conseguem largar as drogas, as outras pessoas descriminam-nas muito, pois, em vez de dar apoio, falam muito mal delas. Conhecemos uma pessoa que já passou por isso. Ela disse-nos que, quando ia na rua, normalmente, os outros

rasos, até mesmo porque as raparigas começam logo de novas com este gosto. O uso frequente de saltos altos pode provocar dores nos pés, lesões ósseas, tendinites, torções, calos e joanetes. Mas há vícios bem piores do que este!

Aluno do Agrupamento Destaca-se no Canguru Matemático O aluno João Ricardo Filipe Gouveia, da turma A do 6º ano, participou, no dia 25 de Março, no concurso do Canguru Matemático sem Fronteiras, promovido pelo Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, com o apoio da Sociedade Portuguesa de Matemática. O seu entusiasmo e empenho perante os desafios que a disciplina de Matemática lhe apresenta têm sido evidentes no decorrer do ano lectivo, sendo um aluno presente em quase todas as actividades realizadas no âmbito desta disciplina.

Esta participação na categoria escolar, destinada a alunos do 5º e 6º anos, proporcionoulhe um honroso 2º lugar a nível distrital, ao qual correspondeu um não menos prestigiado 20º lugar nacional. A adesão dos alunos do nosso Agrupamento, nas três categorias (Escolar, Benjamim e Cadete) foi significativa, tendo sido registada a participação de mais de 50% dos alunos dos 2º e 3º ciclos. Os três melhor classificados em cada uma das três categorias foram contemplados com um prémio, que foi entregue no

último dia de aulas. As docentes responsáveis pelo Plano de Acção da Matemática agradecem a todos os alunos participantes e dão-lhes os parabéns pelos resultados alcançados.


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Histórias para meninos “Não quero”, de Vanda Gonçalves Margarida Diogo (3º Ano) Eu gostei muito de ler este livro de Vanda Gonçalves. Tinha três histórias muito engraçadas: a primeira chamava-se “A história da princesa e do garfo” e era sobre uma princesa que estava farta de comer à mão e então inventou um garfo. Também porque estava farta de ter moscas à volta dela porque, quando acabavam de comer, todos limpavam as mãos à roupa e depois as moscas atacavam-nos.

A segunda história era ainda mais engraçada: “A história do menino Não Quero”. Era um menino que dizia a quase tudo “não quero” e depois apareceulhe uma fada, a Fada Amarela, que o aconselhou a dizer outras palavras. Mas, por vezes, esses conselhos da fada não correram lá muito bem e o menino sofreu com isso. No final, decidiu dizer as palavras que a sua cabeça mandava e a história

Os Brincalhões, de Roddy Doyle Ana Rta Afonso (7º B) Indicações bibliográficas: Autor: Roddy Doyle Editora: Editorial Presença Local: Lisboa Data: Novembro 2001 Nº de páginas: 96

Indicações bibliográficas: Autor: Vanda Gonçalves Editora: Gradiva Local: Lisboa Data: 2000 Nº de páginas: 40 ele retirar o feitiço e para o pôr outra vez a falar normalmente. Então, o mágico lá diz as palavras mágicas e tudo volta ao normal.

Fala-me de Amor, de Graça Gonçalves Beatriz Conceição (9º A) Indicações Bibliográficas: Autora: Graça Gonçalves Título da obra: Fala-me de Amor Editora: Gostar Editora Local: Aveiro Data: Maio de 2000 Páginas: 107

Resumo da obra

Resumo da obra

descobrires, tens que ler este livro sossegadamente. Ele também te vai revelar tudo o que acontece a quem é mau para com as crianças.

Crítica Gostei muito deste livro, é espectacular, divertido e interessante. É uma história radiante e cheia de surpresas. Aconselho-vos a lê-lo, de certeza que vão gostar.

Este romance aborda temas extremamente actuais - falta de comunicação na família, a violência, a droga, a anorexia e a gravidez indesejada. A personagem principal é a Felicidade que tem uma amiga chamada Esperança e que tem uma relação complicada com o seu pai . Felicidade foi para um acampamento perto da praia, no qual conheceu um rapaz chamado Armor. Ela sentia algo de especial quando estavam juntos. Também travou conhecimento com um rapaz que tinha a alcunha de João Violência, pois era

extremamente violento. Conheceu ainda uma rapariga chamada Nina, que foi parar ao hospital, porque sofria de anorexia e um rapaz chamado Solano que se apaixonou por ela. Ela tinha dois amigos que se apaixonaram (Mário da Lua e Luana), ele começou a ficar dependente de drogas, porque sua amada teve que se ir embora. Felicidade sabe de uma história que a impressiona e que fala de uma gravidez indesejada. Tudo está bem quando acaba bem, as zangas com o seu pai acabaram, o João Violência aprendeu a amar e a ser amado e começou a organizar festas e a tocar

guitarra com a ajuda da Eperança e do Solano, Nina estava em convalescença e Armor foi-se embora.

Crítica Gostei muito de ler este livro, porque houve algo que me fascinou por completo, de tal maneira que, quando comecei a ler, não queria parar, não só por ser um romance, mas também por causa da maneira como o livro foi escrito, pois dá-nos uma noção da realidade e fez-me perceber que, só quando nós passamos pelas coisas, é que lhes damos o devido valor.

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Um dia, o Senhor Mack caminhava alegremente para o seu trabalho, que era ser provador de bolachas, mas já sabia o que o esperava. Ele estava precisamente a alguns passos de sofrer uma terrível partida provocada pelos brincalhões, mas não sabia quem eles eram. Será que eram duendes? Estes existem para proteger as crianças das maldades que os adultos provocam, como por exemplo, obrigarem as crianças a vestirem roupas fora de moda ou a comer legumes. Toda a gente sabe que as crianças não gostam nada disso! Bem, agora devem estar a pensar qual foi a partida. E porque é que eles vão fazer a tal partida ao senhor Mack? Para o

terminou bem. Mas a história de que eu mais gostei foi a terceira que se chama: “A história do Mágico Distraído”. É sobre um menino que queria muito falar com os seus brinquedos e então encontra um mágico que diz que o vai ajudar, mas o mágico é muito distraído e então, como não disse bem as palavras mágicas, quando o menino tentava falar com adultos, eles não entendiam nada. Depois, o menino encontra uma amiga na floresta , vivem umas aventuras com um dragão e, quando conseguem sair da floresta, o menino vai à procura do Mágico e encontra-o. Pede-lhe para

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[SUGESTÕES DE LEITURA]

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[ACTIVIDADES | PROJECTOS] CLUBE DE CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

ESTAFETA NACIONAL

Pobreza e Exclusão: Eu Passo!

Rali Solar

Prof. Jorge Gouveia No dia 29 de Abril passou pela nossa vila a “Estafeta Nacional Pobreza e Exclusão: Eu Passo!”, e o testemunho foi recebido na Rotunda (junto às bombas da BP) pelos alunos do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, inscritos no Desporto Escolar, que asseguraram a ligação entre o concelho de Nisa e o concelho de Castelo Branco. Uma iniciativa como esta mereceu, da parte de todos, a maior atenção e apoio, pois a luta contra a exclusão e a pobreza constitui um valor civilizacional que queremos que seja interiorizado pelos jovens. No entanto, estas organizações, que prosseguem fins tão meritórios e recebem incentivos públicos para a concretização das suas iniciativas, deveriam colocar uma especial atenção no esclarecimento e na sensibilização dos jovens participantes, relativamente aos fins a atingir e não ir pelo caminho mais fácil, que é o da simples utilização do esforço dos participantes, para percorrer os itinerários definidos, especialmente quando os envolvidos neste projecto são crianças e jovens, pois: “Educar não é uma função exclusiva da escola”!

Prof. Carla Nunes Mata O Clube de Ciências Experimentais, na 2ª etapa do seu projecto de trabalho, direccionou a sua actividade para a participação no Rali Solar e abraçou o desafio de construir um veículo movido a energia solar produzida por células foto voltaicas. As qualificações da prova Rali Solar disputaramse no Museu da Electricidade, em Lisboa. Neste evento, estiveram presentes inúmeras escolas de todo o país, entre as quais o Agrupamento de Escola de Vila Velha de Ródão, que participou pela 1.ª vez. Durante aproximadamente 12 semanas, os alunos do projecto “Ciências Experimentais” elaboraram um projecto de um carro totalmente movido a energia solar, sem recurso a qualquer material electrónico. O veículo que serviu de base foi um Lotus “Engineering”, mais conhecido por Lotus Seven de 1957, a uma escala de 1/8. Na mecânica, foram utilizados somente materiais provenientes de variados tipos de electrodomésticos usados, tais como impressoras, discos rígidos, leitores de CD,

DVD, entre outros. Na estrutura, recorreu-se a materiais leves e resistentes, mas de baixo custo, como poliuretanos e derivados. Com o recurso a células foto voltaicas e um motor de impressora, conseguiu-se dar vida ao carro. O veículo construído na nossa escola foi reconhecido como o melhor no que diz respeito à Criatividade e Design e, após um empate nas eliminatórias, foi apurado para a fase seguinte. No entanto, o Lotus não conseguiu ir além

dos oitavos de final. Mas, como nem só de beleza vive este projecto, a verdade é que o nosso veículo andou mesmo, não tanto quanto desejaríamos, porque o seu peso era de facto excessivo. Agora, o nosso desafio é realizar a necessária “cura de emagrecimento” que o faça correr. Aguarda-se que, no próximo ano, e após o período experimental que foi esta prova, se consiga chegar até à final, uma vez que os defeitos estão praticamente todos detectados.

Escola Electrão O nosso Agrupamento de Escolas aderiu, este ano lectivo, à iniciativa Escola Electrão, projecto que pretende estimular a recolha de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (REEE) em fim de vida. Os resíduos recolhidos são enviados para a Amb3e, entidade que se responsabiliza pela sua valorização e reciclagem. É o caso da televisão ou rádio avariados, do ferro de passar que já não funciona, do computador que se tornou obsoleto, do aquecedor eléctrico, ou de muitos outros pequenos electrodomésticos que “povoam” as nossas casas. Estes equipamentos, em vez de serem enviados para o aterro, no melhor dos casos, são recolhidos e encaminhados para as empresas adequadas ao tipo de resíduos em causa. O nosso Agrupamento, através desta dinamização, promoveu a recolha de cerca de 1200 Kg destes equipamentos, mostrando o envolvimento da comunidade educativa, uma vez que estes números só foram possíveis com o apoio de entidades locais, destacando-se a Celtejo, a Câmara Municipal, a Associação de Estudos do Alto Tejo e o escritório EM, Contabilidade e Serviços. Todas estas instituições e os alunos mais activos merecem os nossos parabéns.


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PROJECTO FÉNIX: TRABALHO NOS NINHOS

“O Meu Brinquedo Especial” Ricardo Farinha (7º A) O meu brinquedo especial era um carro de bombeiro com uma escada. No meu terraço, eu costumava imaginar onde seriam os incêndios, e saía imediatamente para os apagar. O carro tinha um tanque que se atestava de água, e depois, mesmo ao cima da escada, deitava a água por um repuxo. A simulação de incêndios ocorria em qualquer lugar; imaginava-os no meio da floresta, durante as minhas brincadeiras, nos arbustos dos passeios e até nas flores da minha avó! Quando

imaginava um prédio em chamas, usava uma caixa de sapatos. Para além do carro de bombeiro, tinha, também, uma ambulância pequenina. E, muitas vezes, imaginava que, nos meus incêndios a

fingir, havia feridos que era preciso transportar para o hospital. A mesma caixa de sapatos servia de maca, e lá iam os feridos, que eram os meus bonecos, de urgência para o hospital para serem tratados. Foi graças a estes brinquedos que eu agora sou bombeiro, e que quero continuar a sê-lo. Acho que todo aquele treino de infância me serviu para conseguir segurar a agulheta da água, durante muito tempo, sem nunca me cansar!

Ana Rita Bexiga (7º B) Quando eu era pequena, a minha madrinha só me dava (e ainda me dá) peluches, malas, canetas, estojos entre outras coisas, com o Tweety. Eu via os “Baby Loony Tunes”, e adorava tudo o que dissesse respeito a esse desenho animado. Ainda hoje sou louca pelo Tweety. No infantário, tinha uma grande amiga, a Ana, que por acaso gostava do Sylvester, e então eu andava sempre com coisas do Tweety e ela com coisas com o Sylvester. E foram

muitas as vezes que me zanguei com ela, por ela dizer que o Tweety era um fracote e que o Sylvester levava sempre a melhor. Eu respondia-lhe que o Sylvester era um gato muito mau e que o Tweety era muito fofo, mas nem assim. A verdade é que não conseguíamos ficar zangadas durante muito tempo e logo fazíamos as pazes. Ainda hoje ela é uma das minhas melhores amigas e ainda hoje ela adora o Sylvester, tal como eu adoro o Tweety!

Os Pés e o Pintor* José Araújo (7º B) Era uma vez um grande pintor que resolveu pintar um quadro só com pessoas descalças. Um dia, quando acabou de o pintar, resolveu ir a um feiticeiro muito rico para ver se ele lhe conseguia abrir um portal, para ele poder entrar dentro do quadro. Este pintor gostava muito de viver e conhecer todas as realidades que pintava. Mais tarde e já depois de ter entrado tantas vezes dentro do quadro e saído pelo portal, viu sair, em direcção à terra, e para sua grande surpresa, uns pés que andavam sem dono. O pintor dirigiu-se até eles e perguntou-lhes por que tinham fugido do quadro. Os pés responderam-lhe que tinham fugido do quadro, porque o seu dono sempre andara com eles enquanto era futebolista, mas, aos quarenta anos, reformara-se

e, como era muito rico e não precisava de trabalhar, ficava meses e meses sentado no sofá sem fazer nada. Então, os pés decidiram fugir, porque já não tinham utilidade. O pintor ainda tentou mandálos de volta para casa, mas eles nunca aceitaram. Foi então que o pintor teve uma ideia. Levou-os a um amigo, que era agricultor, muito pobre e que tinha problemas nos pés. E, quando lá chegaram, trocaram os pés e o agricultor ficou bom para trabalhar na terra. Mas, os pés do agricultor não ficaram lá muito contentes com esta solução e o pintor levou-os para dentro do quadro, para viverem com o futebolista, calmamente, e sempre sentados no sofá. E, assim, todos os pés viveram felizes para sempre!

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[TALENTOS]

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José Araújo (7º B) deixei todos os meus brinquedos lá fora. O carteiro, que vinha a fazer a distribuição do correio, põe mesmo um pé em cima do meu carrinho, e ele ficou desfeito em mil pedacinhos... É claro que só me apercebi disso quando cheguei à rua e vi a q u e l e espectáculo e o carteiro que estava muito en-

vergonhado. De lágrimas nos olhos, porque aquele era o meu brinquedo preferido, virei-me para ele e exclamei: “Quero outrooooooo!”

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O que eu vou contar é uma história muito triste. Eu estava a brincar à porta de casa, muito feliz com o meu carrinho e os meus bonecos. Brincava todos os dias com o meu carrinho, era o meu melhor companheiro e eu gostava muito dele, talvez por ser muito colorido, apesar de eu ter muitos outros brinquedos como o Pateta, o Mickey, piratas... Mas, naquele dia, eu estava a brincar na rua, muito quieto, quando a minha mãe me chamou. Então, eu entrei em casa e

*Texto criativo baseado numa imagem da pintura, Os Pés de René Magritte


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[SUGESTÕES | NOTÍCIAS] ALUNOS DO 8º ANO APOSTAM NO... BD NA BIBLIOTECA (2)

Astérix Prof. Luís Costa Astérix é o herói de BD mais popular na Europa, tendo surgido em França a 29 de Outubro de 1959, no primeiro número da revista Pilote. A Pilote queria um herói ligado à história da França, tendo Goscinny e Uderzo optado pelo período romano. Nunca esperaram, no entanto, que a série obtivesse tamanho êxito. Astérix (cujo nome - tal como os outros da série foi onspirado no célebre Vercingetórix) é um pequeno guerreiro loiro, muito inteligente, que habita uma aldeia gaulesa que resiste - ainda e sempre ao invasor romano, com a ajuda da famosa poção mágica, criada pelo druida

Panoramix. O seu inseparável amigo, Obélix, caiu no caldeirão da poção mágica quando era pequeno, o que faz com que os efeitos sejam permanentes, ao contrário dos outros habitantes. A aldeia gaulesa situa-se na costa da Armórica (actual Bretanha, França), estando rodeada de campos romanos fortificados, que constituem um dos entretenimentos preferidos dos habitantes da aldeia. Outras “vítimas” são os javalis e os piratas. Pode considerar-se que a série possibilita uma dupla leitura (mais infantil e mais adulta) tendo em conta que é cheia de alusões a figuras e factos históricos.

OS AUTORES Albert Uderzo (nasceu em Fismes a 25 de Abril de 1927) conhece René Goscinny (nasceu em Paris a 14 de Agosto de 1926 e faleceu na mesma cidade a 5 de Novembro de 1977) em 1951. Tornam-se grandes amigos e decidem trabalhar juntos em 1952. Criam várias personagens antes de Astérix, personagem à qual decidem dedicar-se em exclusivo a partir de 1967. São publicados 23 álbuns até à morte de

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Voluntariado

Goscinny, em 1977. Uderzo continuou a realizar as aventuras de Astérix a solo, tendo entretanto sido publicados mais dez álbuns. O álbum mais recente, O dia em que o céu caíu, foi editado em 27 línguas, com uma tiragem global de 8 milhões de álbuns. Existem diversos filmes de animação, adaptações de diferentes episódios da BD e vários filmes com actores de carne e osso.

UM ÁLBUM Título: Astérix e Cleópatra Autores: René Goscinny, Albert Uderzo Editora: ASA Ano: 2006 Páginas: 48

PARA SABER MAIS www.asterix.com pt.wikipedia.org/wiki/Asterix

Prof. Dina Pinto No dia 07 de Abril, dez alunos do oitavo ano participaram numa experiência de Voluntariado, na Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha de Ródão. Esta iniciativa partiu de uma proposta dos próprios alunos, no âmbito da Disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica os quais, manifestando o desejo de ter uma Páscoa diferente, quiseram dedicar um dia a partilhar experiências e saberes com os mais velhos. Durante o encontro, houve tempo para realizar um jogo (provérbios a meio), cantar e executar trabalhos decorativos. A forma como decorreu a actividade testemunha que o voluntariado é uma aposta que alicia e entusiasma os jovens e a forma como avaliaram a sua experiência revela, de forma expressiva, como esta foi interiorizada pelos mesmos. Eis o que dizem ter sentido:

“Senti que todos nós somos importantes e precisamos de crescer como sociedade”; “Esta experiência mostra que precisamos uns dos outros e todos gostamos de ser ajudados”; “Através do voluntariado senti que devemos olhar mais pelos outros”; “ O que mais me tocou foi ver a forma como as pessoas sorriam quando chegámos”; “ Aprendi que devemos valorizar cada pessoa, porque é única! E é sempre bom alegrar e apoiar outros… sejam mais ou menos jovens!”; “O que mais apreciei foi realizar actividades com pessoas mais velhas. Elas ensinaram-nos muitas coisas e nós a elas!”; “Foi extraordinário vê-los sorrir!”; “Foi especial e diferente… ajudar alguém (que precisa) a sorrir!”; “Também há situações em que não são as pessoas

mais velhas a ensinar coisas aos jovens, mas o contrário!”; “ Aprendi que devemos ajudar e contribuir para que outros se divirtam, pois um dia mais tarde também iremos gostar de ser animados por alguém”; “Senti que era realmente importante ajudar os mais idosos. Aprendi que devemos viver cada momento da nossa vida, até ao último momento!”; “Considero que os mais velhos podem ensinar-nos muito e, só porque não têm a nossa idade, isso não significa que não tenham valor ou interesse, muito pelo contrário, têm ainda muito para nos ensinar e foi um tempo muito bem passado!”. Foi, sem dúvida, um momento diferente e especial para todos e um contributo para consolidar uma sociedade mais solidária e igualitária, pois só a solidariedade nos torna verdadeiramente humanos.

Viver com EMRC uma solidariedade 3D Prof. Dina Pinto Os alunos de Moral do 5.º ano do nosso Agrupamento participaram numa campanha de solidariedade destinada a suprir necessidades da comunidade local. Imbuídos do Espírito Pascal de “dar mais vida”, os alunos pintaram ânforas e outras miniaturas em barro, nas aulas de EMRC e EVT e, posteriormente, realizaram a sua venda junto de vários elementos da comunidade educativa. Com a fórmula da “matemática solidária”, os alunos procuraram multiplicar o conceito de solidariedade nas suas múltiplas dimensões: a dimensão simbólica e de

apoio moral, representada nas ânforas e nas parábolas colocadas em cada miniatura (levar uma palavra amiga a alguém que a necessite), a dimensão material da ajuda monetária (resultante das vendas) e a dimensão comunitária

(sentido da partilha e da justiça social). A campanha decorreu com sucesso e o produto das vendas já foi entregue. Porque Vi(la) Ve(lha) R(ódão) com EMRC é realizar uma solidariedade 3D.


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VIAGEM DE FINALISTAS DO 9º ANO

O Campeão

Campo Aventura Ana Rita Tomé (9º A)

O Pedro Belo, do 7ºA, já tinha dado prova, no decurso deste ano lectivo, da sua inegável qualidade e potencial, ao vencer a final distrital do troféu Mega Quilómetro, realizada no complexo desportivo da Covilhã, depois de ter ganho o corta-mato distrital organizado pela Associação de Atletismo de Castelo Branco. Esta caminhada de sucesso foi reforçada com o 2º lugar obtido, em Viseu,

na Prova Regional do Centro do Quilómetro Jovem. No fim-de-semana de 8 e 9 de Maio, nas finais nacionais do Desporto Escolar, realizadas em Setúbal, o Pedro confirmou que os anteriores resultados não foram fruto do acaso pois, competindo com os melhores atletas de todo o país, obteve um brilhante 2º lugar, o que confirma a sua apetência para a modalidade de atletismo, que apenas pratica

ocasionalmente, uma vez que, ao contrário de muitos dos seus adversários, não integra nenhum clube de atletismo, nem realiza trabalho específico nas especialidades onde compete. Acreditamos que estamos perante mais um jovem de elevado potencial e o Agrupamento de Escolas congratula-se pelos sucessos obtidos e expressa-lhe os parabéns.

O nosso Pedro Belo, vencedor na Covilhã (à diteira) e “prateado” pelo 2º lugar no Nacional, em Setúbal (em baixo)

Nos dias 7,8 e 9 de Maio, os alunos do 9º ano rumaram até Olho Marinho (Óbidos), até ao Campo Aventura. Aí, todos pudemos desfrutar de actividades radicais como slide, rapel, izzy up, hight ropes, karting, entre outras… Também tínhamos tempos livres e divertimo-nos à grande. Houve momentos em que dançámos e jogámos futebol com os nossos monitores. Estes chamavam-se: Andrew Tabata, cuja alcunha era “Xinês” e Jorge, o “Espanhol”. Eram pessoas simpáticas e divertidas, com eles criámos amizade. A noite de sábado foi a mais divertida! Fomos para o auditório e fizemos jogos,

um deles era dar iogurte a um colega e ambos estávamos com os olhos vendados… No último dia, tivemos oportunidade de ir para a piscina, pois o tempo melhorou um pouco. A hora de irmos embora estava a chegar, mas antes aprendemos a reza do Campo Aventura e foramnos entregues diplomas. Pelas 16h30m, foi a hora da despedida. Despedimo-nos de todos e dissemos um adeus com as lágrimas nos olhos. Mas, como a Jessica disse e bem:” Não podemos pensar que é um adeus, mas simplesmente um até já!” Foram três dias magníficos!

COORDENAÇÃO Prof. Anabela Afonso Prof. Jorge Gouveia GRAFISMO E PAGINAÇÃO Prof. Luís Costa COLABORADORES: Alunos, Professores, Pessoal não Docente e Associação de Pais

IMPRESSÃO: Jornal RECONQUISTA - Castelo Branco E-MAIL - gente.vvr@gmail.com NA INTERNET - vvr.ccbi.com.pt/course/ view.php?id=21 (Moodle do Agrupamento de Escolas) www.anossaescola.com/rodao

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

A Direcção do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão gostaria de desejar a todos os alunos do 9º ano que agora terminaram o seu percurso escolar no Agrupamento os maiores sucessos a nível pessoal e profissional. Sejam FELIZES!

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[DESPORTO | NOTÍCIAS]

PEDRO BELO

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[ÚLTIMA] ÚLTIMO DIA DE AULAS DO 3º PERÍODO

Dia do Agrupamento No sentido dos ponteiros do relógio, a partir do canto superior direito: Torneio de Pétanque; almoço com ementa inglesa e francesa; desfile de chapéus; dança do 1º ciclo; teatro “A Lenda do Rei Wamba”; IV Sarau de Ginástica

Instantâneos

Instantâneos

Concurso “Primavera de Abril” (pág. 7)

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Instantâneos

Poema visual de José Romão (7º A)

“Quando for grande quero ser...” Futebolista Rúben (JI Fratel)

saço acumulado na O descanso do campeão... ou o can visita a Burgos (pág. 5)


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