"Gente em Ação" nº60 - Junho 2012

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60 | Junho 2012

Distribuição gratuita

Diário de Bordo Mais um ano letivo que termina. E que (como sempre?) parece ter passado tão depressa! Há um ano, no “Diário de Bordo” do Gente em Ação nº57, referíamos a necessidade de apostar na “qualidade do ensino básico” como garante do futuro das nossas crianças e jovens. Referíamos, igualmente, que essa qualidade só pode ser obtida através da exigência. Passado entretanto um ano letivo, o balanço das atividades desenvolvidas no Agrupamento é francamente positivo, como se pode verificar folheando o nosso jornal, bem como (re) lendo as notícias que foram sendo publicadas na página do Agrupamento no Facebook e na nossa página do jornal “O Concelho de Vila Velha de Ródão”: Merece destaque o fantástico trabalho dos nossos “Jovens Repórteres para o Ambiente”, que venceram 3 das 4 “reportagens do mês” a concurso. Por outro lado, o desenvolvimento do projeto “A Minha Escola é um Jardim”, premiado pela fundação EDP, que nos permite disponibilizar aos alunos com Necessidades Educativas Especiais e aos alunos do ensino regular que se inscrevem no clube, uma experiência e formação que pode muito bem vir a tornar-se fundamental para o seu futuro. Aspeto menos positivo a salientar neste final de ano é o insucesso académico verificado em algumas turmas. Acreditamos que em setembro os alunos que ficaram retidos regressarão à escola com uma atitude diferente. Na grande maioria dos casos, o insucesso fica a dever-se à falta de empenho e de estudo. Mais uma vez, solicitamos a colaboração dos pais e encarregados de educação para ajudarem os nossos jovens e crianças a aproveitarem da melhor forma a formação que lhes é ministrada, essencial para o prosseguimento de estudos ou para o ingresso no mercado de trabalho. O próximo ano letivo irá iniciar-se com muitas novidades: aguarda-se a publicação do novo estatuto do aluno e a nova estrutura curricular, que será substancialmente diferente, reduzindo a carga letiva do 5º ao 9º anos. Continuaremos a apostar na qualidade do ensino ministrado no nosso Agrupamento, pelo que continuaremos a exigir aos nossos alunos que consigam atingir e, de preferência, superar os objetivos que lhes são traçados anualmente. Como referimos há um ano, os alunos que aqui estudaram têm conseguido obter sucesso assinalável no ensino secundário e superior. Isso só se consegue com um ensino baseado no rigor e na exigência, que queremos implementar definitivamente no nosso Agrupamento com a colaboração de TODOS.

Boas férias!

Arraial Popular no Dia do Agrupamento

ANO TERMINA EM FESTA!

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A Direção

APOIOS:

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Pais gostam da escola

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Viagem de Moral


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Gente em Ação

Entrevista (1)

António Carmona Mendes Laura Vicente, Mariana Semanedo (8ºA) O jornal Gente em Ação publica, em cada um dos seus números, uma entrevista com antigos alunos que concluíram a sua formação académica e estão inseridos no mundo do trabalho. Fomos entrevistar António Carmona, empresário.

Bilhete de Identidade

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Nome: António Carmona Mendes Data de nascimento: 20 de novembro de 1963 Frequentou a escola de VVR: De 1974 a 1976 Média de conclusão do 6º Ano: 12,6 (de 0 a 20) Profissão: Empresário

Quando é que frequentou a escola em Vila Velha de Ródão? Eu entrei para a escola em Vila Velha, no ciclo antigo, na altura do 25 de abril, portanto foi em 1974 / 1975. Já são muitos anos… muitos anos…

pecialmente? Lembro-me de vários professores. Uma professora que me marcou especialmente foi a D. Maria Pinto Cardoso … mas lembro-me de vários professores, alguns ainda os vejo regularmente.

Era bom aluno? Razoável, não era um aluno brilhante, mas era razoável. Era um bocadinho calão!

Acha que esta escola contribuiu para o seu sucesso? De que forma? A escola contribui sempre para o sucesso, preparanos para a vida. Eu acho é que, quando somos jovens, deveríamos saber mais coisas… mas isso não é possível! Se, quando somos jovens, soubéssemos o que sabemos agora, talvez a escola e os professores fossem encarados de outra forma e fossem mais valorizados. Porque, quando somos novos, quando andamos na escola, normalmente existe a revolta, está sempre tudo errado. Portanto, a escola deve ser aproveitada, porque ajuda sempre muito no futuro, é essencial… a formação é essencial!

O que é que achava da escola? Considero que tínhamos bons professores, como penso que agora também. A escola antiga não tinha as condições da atual mas, na altura, o facto de existir uma escola com o 2º Ciclo em Vila Velha era muito importante, porque senão tínhamos que ir para Castelo Branco dois anos mais cedo e o transporte era às 6.20 horas da manhã. Qual era a sua disciplina preferida? Português, ainda hoje é. Lembra-se de algum professor ou professora que o tenha marcado es-

SÉRIE: ANTIGOS ALUNOS (6)

Recorda-se de algum episódio que se tenha passado e do qual guarde uma recordação especial?

Recordo-me de uma despedida de final de ano, no 6º ano, que foi muito emocionante. No ano seguinte, íamos para Castelo Branco e era uma mudança grande. Foi uma altura emocionante para nós todos, para mim também foi especialmente. Quais as diferenças que sentiu ao mudar desta escola para o ensino secundário? Para já, era uma escola muito maior. Penso que foi a dimensão da escola que mais me surpreendeu. Eu fui para o liceu, para Castelo Branco (hoje Escola Secundária Nuno Álvares)… Os alunos daqui iam bem preparados, ainda hoje penso que isso se passa, normalmente iam bem preparados e fazia-se logo a seleção: uns iam para o liceu, outros iam para a escola (Escola Secundária Amato Lusitano). Além disso, lá havia muito mais miúdas… e isso era agradável também, era muito agradável… Fale-nos um pouco do seu percurso escolar e profissional. Eu não aproveitei a escola como devia e estou muito arrependido. Penso que poderia ter feito mais alguma coisa e que isso teria sido muito importante para mim. Em relação ao meu percurso profissional, quando deixei de estudar, comecei a trabalhar nesta empresa (Presuntos Rodrigues) e tenho canalizado o meu esforço para que esta tenha sucesso. Até agora, tem corrido tudo bem, esperemos que continue assim, apesar do contexto difícil

que estamos a viver. O que o levou a investir e a querer ficar em Vila Velha de Ródão ? Sou um bocado suspeito para responder a essa pergunta! Eu gosto muito de Vila Velha, não moro cá, porque me “obrigaram” a ir morar para Castelo Branco. Mas enfim... são opções que se têm de tomar quando se casa e aceitar. Mas eu gosto muito de Vila Velha e venho para cá trabalhar todos os dias, esta é a minha terra. Quando ao facto de querer continuar a investir em Vila Velha, podíamos investir noutro lado qualquer até com outro retorno, mas esta empresa (Presuntos Rodrigues) abriu em 1925 e nós continuamos a investir aqui com muito gosto. Que opinião tem da nossa escola hoje em dia ? Eu não conheço muito bem a escola, mas a opinião que tenho é bastante positiva. Eu também pertenço ao Concelho Municipal de Educação e, por aquilo que me é dado conhecer, sei que a escola tem um corpo docente estável e que funciona bem.

Mas vocês, os alunos, é que têm também de ajudar os professores a fazer a escola, nao se esqueçam disso! Costuma ler o nosso jornal e conhece a nossa página no Facebook? Eu não tenho Facebook e não conheço a vossa página. Costumo ler o vosso o jornal. Que mensagens ou sujestões gostaria de deixar aos nossos leitores? Quero apenas dizer, porque também sou autarca, para continuarem a acreditar em Vila Velha e na nossa juventude, porque somos cada vez menos, infelizmente. Mas, felizmente, temos cada vez mais gente com formação académica que, no entanto, tem de sair daqui para arranjar empregos melhores. Portanto, a mensagem que quero deixar é a seguinte: os jovens têm de continuar a acreditar em Vila Velha e devem procurar participar ativamente na vida cívica. Não podemos deixar que os outros decidam por nós, temos de estar presentes nos momentos de ajudar a decidir.


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Gente em Ação

CONCURSO DE POESIA

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Primavera de Abril

Professor José Batista Pelo terceiro ano consecutivo, o Departamento de Línguas organizou um concurso de poesia, denominado “Primavera de Abril“, para que este momento revolucionário, que marcou indelevelmente a história recente do nosso país e nos devolveu a liberdade, permaneça vivo, pela palavra poética, na nossa memória. Os docentes de Língua Portuguesa e do 1º Ciclo, após uma curta explanação sobre a Revolução de Abril, motivaram os alunos para a elaboração de pequenos poemas alusivos ao acontecimento, que posteriormente reformularam e corrigiram. Participaram 44 alunos e os seus trabalhos foram afixados no salão polivalente, tendo a grande maioria da comunidade educativa votado no dia estipulado para o efeito. Foram vencedores os seguintes alunos: 1ºCiclo: “25 de abril“ de Leonor Araújo/Ânia Milhinhos (3º ano) 2º Ciclo: “ O 25 de abril “ de Rodrigo Barradas, Jéssica Moreira e Mariana Marques (6ºA) 3º Ciclo: “25 de abril “ de Tatiana Barata (7ºA) Os objetivos da atividade foram sensibilizar para a abordagem do texto 25 de abril (1º Ciclo)

O 25 de abril (2º Ciclo)

O 25 de abril Foi uma grande revolução, Toda a gente saiu de casa Com um cravo no coração.

Em 1974 houve Uma grande revolução, Com ela veio A liberdade de expressão.

Com a espingarda ao ombro Munidos de canhões, Assim iam os soldados E alguns camiões.

Todos prometiam Liberdade e união, O vermelho a destacar Os cravos no coração.

Com esta revolução A ditadura acabou, E a liberdade Ao povo voltou. Foi grande esta manifestação Aos capitães a devemos, Eles expulsaram os elementos Do antigo governo. Conseguimos a liberdade Para todos nós: Ver, ouvir, falar, conviver à vontade… Ganhar nova voz.

poético; aplicar competências já adquiridas; desenvolver a criatividade e a participação e conhecer um marco histórico fundamental. Foram atribuídos prémios ao primeiro classificado de cada Ciclo, durante as atividades do dia do Agrupamento, como estímulo à criatividade literária. Felicitam-se todos os participantes e também aqueles que, não tendo sido premiados, apresentaram textos de qualidade, de acordo com o seu nível etário e intelectual. Esta atividade contou com a colaboração de alguns alunos do 7º ano de escolaridade, que afixaram os textos e constituíram a mesa de voto. Com a finalidade de dar mais seriedade e qualidade ao evento, no próximo ano letivo, constituir-se-á um júri de docentes de Língua Portuguesa dos três Ciclos, que também votará e cujo peso na classificação final será decidido pela organização.

25 de abril (3º Ciclo)

A revolução dos cravos Aconteceu naquele dia, Cravos a ser disparados Com tanta alegria!

Com o 25 de abril A liberdade chegou. Tudo mudou Neste dia tão especial!

O povo sorria Cheio de emoção, Quando isto aconteceu Inventou uma canção.

Com a liberdade de expressão A luta não foi em vão. Nesta revolução Tudo ficou no coração.

O pensamento das pessoas Era que a revolução ia acabar. Acabou finalmente Sem a união terminar.

O cravo vermelho Simboliza a liberdade, Quando isto sucedeu Revelou-se toda a verdade.

Placard com os poemas do Concurso

Simulacro na Escola Ivo Patrício (8ºA)

No dia 22 de maio, a nossa escola contou com a presença dos Bombeiros Voluntários de Vila Velha de Ródão para realizar um simulacro. A situação que foi simulada foi um incêndio na sala de Educação Visual e Tecnológica e alguns alunos fizeram o papel de vítimas. Este simulacro foi uma ótima experiência, pois preparou-nos para sabermos o que fazer no caso de poder ocorrer, eventualmente, uma situação como esta. No final, os alunos colocaram algumas questões ao comandante, que nos respondeu, esclarecendo as nossas dúvidas.

No dia 22 de maio, o nosso Agrupamento foi sujeito a um simulacro, como já havia acontecido em anos anteriores. Foi simulado um incêndio na sala de Educação Visual, com uma “vítima” caída nas escadas de acesso à sala. O aparato começou no último tempo de aulas, com o toque da campainha. Todos os alunos, docentes e não docentes responderam positivamente ao exercício, tal como os bombeiros. Apesar de um contratempo na entrada de uma ambulância no nosso recinto escolar, tudo correu bem, os bombeiros socorreram a “vítima” e salvaram o dia. No final do exercício, os alunos tiveram oportunidade de ouvir uma explicação sobre o trabalho dos bombeiros.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Ana Nunes (9ºA)


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Gente em Ação

Entrevista (2) DIRETOR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

Luís Costa Ivo Patrício, Liliana Vilela (8ºA)

Bilhete de Identidade Nome: Luís Costa Data de nascimento: 30 de maio de 1971 Idade: 41 anos Altura: 1,92 metros

Onde vive? Em Castelo Branco. Tem filhos? Tenho 2 filhos. Como se chamam? O mais velho, que tem 9 anos, chamase Diogo, e o mais novo, tem 4 e chama-se João Tomás. O que gosta de fazer nos seus tempos livres? Se me perguntares qual é a atividade em que gasto mais tempo, provavelmente é a jogar jogos de consola, mas também gosto muito de fazer outras coisas. Gosto bastante de ir para o parque com os meus filhos. Gosto muito de ir ao cinema e de ler banda desenhada. Passo muito tempo na Internet, e gosto de ir ao Facebook. Também gosto muito de ouvir música. Normalmente estou sempre a ouvir música, mesmo quando estou a trabalhar. Gosto de viajar e de conhecer novos países...

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Que tipo de jogos gosta de jogar? Eu gosto de vários tipos de jogos. Atualmente, os dois jogos que tenho passado mais tempo a jogar na PS3 são o FIFA 2011 e o Gran Turismo 5. Portanto, futebol e automóveis. Quando é que começou a jogar? Na década de 80, quando eu tinha mais ou menos a idade que vocês têm agora, foi quando surgiu o primeiro computador que já dava para fazer uns joguitos engraçados chamado ZX Spectrum. Era uma máquina muito básica, quando comparada com os computadores atuais. Eu lembro-me que a primeira vez que joguei nesse computador andava no 9º ano e, desde essa altura, nunca mais parei de jogar. Fui acompanhando a evolução dos computadores pessoais e dos jogos, primeiro em várias versões do Spectrum; depois passei para o Commodore Amiga, que era uma máquina de jogos

interessante. No final do curso superior, quando comecei a trabalhar, parei um bocado, porque tive de mudar para o PC. Precisava dele para trabalhar e os jogos do PC não me agradavam. Assim, a partir dessa altura comecei a perder o interesse pelos jogos e a jogar menos, até aparecer a Internet (por volta de 1998). Depois comprei um computador melhor e comecei outra vez a jogar jogos no PC mais a sério. Entretanto consolas nunca tinha comprado nenhuma, mas jogava na casa de amigos meus, sobretudo jogos de ação tipo Sonic ou o Super Mario, por exemplo e jogos de desporto. Comprei a primeira consola (uma PSP) por causa dos meus filhos. Quando o Diogo começou a ter idade de jogar ganhei outra vez o vicio e agora é o que vocês sabem… Há lá em casa 3 consolas diferentes (PSP, PS3 e Nintendo 3DS). Quando andava na escola (primaria, básica e secundaria) era bom aluno? Sim, pode-se dizer que sim. Não era um aluno excecional, mas tinha boas notas, nunca tive uma negativa nos finais de período durante o meu percurso escolar. No secundário, a minha média andava entre o 15 e o 16. A média de entrada no [ensino] superior foi de 77%, portanto não era uma média muito elevada. O meu desempenho não era propriamente igual em todas as disciplinas, sempre tive algumas de que gostava mais e sempre tive melhores notas na área das línguas, sobretudo até ao 9º ano. A partir do secundário, fui para um curso de Humanidades mas, apesar de gostar mais de letras, também gostava de matemática, porque achava a Matemática importante no nosso dia-a-dia, ainda hoje acho isso. O mais importante é que vocês tentem aproveitar aquilo que é importante para o vosso futuro. Ser bom aluno, acho que também passa um bocado por tentar adquirir conhecimentos que depois sejam úteis na vossa vida profissional

e pessoal. Qual era a sua disciplina preferida? A minha disciplina preferida sempre foi o Inglês, sobretudo a partir do 7º ano. Também gostava de Português e Francês. Entretanto, no secundário, fui para Alemão e também comecei a gostar muito desta língua, que continuei a estudar no superior. Entre o Português e as línguas estrangeiras, sempre gostei mais das línguas estrangeiras. Que curso é que tirou? Tirei Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, variante de estudos Ingleses e Alemães, e encontro-me neste momento a acabar um mestrado em Administração e Gestão Educacional. Que universidade frequentou? Na licenciatura, frequentei a Universidade Nova de Lisboa, que é uma Universidade que eu recomendo, pois tem bastantes qualidades, tanto a nível do corpo docente como da preparação que fornecem aos alunos. Atualmente, estou a tirar o mestrado na Universidade Aberta, também em Lisboa, mas a parte curricular fi-la toda através da Internet, em sistema de E-learning. Foi uma experiência completamente diferente, porque estou a trabalhar e, ao mesmo tempo, a tirar o mestrado, o que é mesmo muito difícil. Neste momento, estou a acabar, mas gostei mesmo muito de conhecer esta experiência e esta nova metodologia de ensino à distância. Gosta de dar aulas em Vila Velha de Ródão? Gosto muito! Até hoje, foi a escola onde eu mais gostei de estar. Também conheço poucas escolas… Desde que comecei a trabalhar, fiz o estágio em Rio de Mouro, no concelho de Sintra, depois fiquei na Secundária de Alcains, a seguir estive 7 anos em Idanha e agora estou aqui desde 2002. Também é a escola onde estive mais tempo e, neste momento, é a minha segunda casa, não só pelas funções que desempenho mas porque, de facto, logo desde o primeiro ano que gostei muito da escola – tanto dos alunos, como dos funcionários e dos

colegas. Sente-se um clima diferente das outras escolas, é como uma família. Houve alguns momentos divertidos que o tivessem marcado na sua carreira? Houve. Lembro-me de uma viagem de finalistas, que fiz logo no primeiro ano, com a minha primeira direção de turma que foi mesmo muito fixe. Divertimo-nos imenso, fomos para a Praia de Almograve, ficámos na Pousada da Juventude, e foi muito bom. Uma das coisas de que neste momento eu sinto falta é de dar aulas. Para o próximo ano, tenho o desejo de ter uma turma, porque já sinto falta do contacto mais direto com os alunos e é com estes que se passam os momentos engraçados. Houve alguma turma que o tenha marcado especialmente? A turma que eu mais recordo talvez seja a minha primeira direção de turma, por ter sido a minha primeira turma nesta escola. Depois, fui com eles na viagem de finalistas… Foi um ano em que a minha vida mudou muito e em que nasceu o meu filho mais velho. Mas recordo todos os alunos que tive, com bastante saudade até. O que é que o levou a candidatar-se a Diretor do Agrupamento? Olha, se me disseses há 15 anos que eu ia ser diretor de um Agrupamento, eu se calhar dizia-te “Ah, tu estás maluca!”, porque nunca foi uma coisa que eu desejasse. De facto, o que sempre quis foi ser professor. Quando vim para Vila Velha, as coisas foram acontecendo com naturalidade. Uns anos depois de ter vindo para cá, o professor Paulo convidou-me para integrar a equipa do Conselho Executivo e eu confesso que não estava à espera. Mas aceitei, porque não sendo propriamente um objetivo que eu tivesse, também não era uma experiência que me desagradasse. Na altura, eu não deixei de dar aulas, tinha só uma re-

dução de algumas horas e continuava a ter as minhas turmas, e gostei muito da experiência de estar na Direção, de trabalhar com o professor Paulo e com os restantes elementos da equipa. Depois, as coisas foram-se desenrolando com naturalidade. Quando o modelo de gestão se alterou, continuei sempre a fazer parte das equipas do professor Paulo, até que depois (como vocês se devem lembrar), o professor Paulo quis sair, porque concorreu para Diretor do Centro de Formação. Na altura, eu já era o Subdiretor e então decidi concorrer, até para dar continuidade aos projetos que já tinhamos iniciado. Hoje em dia, como vos disse, gosto bastante de estar na direção da escola, mas já estou com bastantes saudades de ter as minhas turmas… Está a gostar de desempenhar o cargo de Diretor? Sobretudo, gosto de pensar que estou a contribuir para que a escola funcione bem, para que vocês saiam daqui bem formados e que tenham as condições para continuar a vossa vida, ou no mercado de trabalho ou prosseguindo os estudos e sinto que, ao ser diretor posso contribuir para isso, que é o que me dá ânimo e força para trabalhar. Que opinião tem do desempenho escolar dos alunos, tanto a nível de aproveitamento como de comportamento, neste ano letivo? Pelo balanço que nós temos feito da avaliação, acho que o aproveitamento podia ser francamente melhor. Acho que não é só aqui, mas globalmente, o aproveitamento dos alunos do Ensino Básico tem vindo a piorar nos últimos anos, o que é preocupante. Porque a situação do país e da Europa está complicada, fala-se muito da crise, e se vocês não tiverem a preocupação de saírem da escola com uma formação sólida, a situação ainda poderá tornar-se

Continua na pág. seguinte


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Hélia Correia

Gente em Ação

ESCRITORA

Entrevista (3)

Turmas do 5ºA e 6ºA No passado dia 19 de abril, veio à Biblioteca Municipal a escritora Hélia Correia fazer a apresentação do seu mais recente livro: A chegada de Twainy. Os alunos das turmas do 5º e do 6ºano fizeram uma primeira leitura da história da pequena fada, nas aulas de Língua Portuguesa, para conhecerem a história e de modo a colocarem algumas perguntas à autora. Em jeito de homenagem, os alunos receberam a escritora com uma “mesa” de pequenas Twainy’s que fizeram a magia de desenhar sorrisos intermináveis no seu rosto ao longo das quase duas horas de agradável conversa. Aqui ficam algumas das perguntas feitas pelos alunos … algumas a propósito do livro A chegada de Twainy, outras fruto da simples curiosidade. Em quem pensou para escrever a “Twainy…”? Pensei só no nome. Twainy foi o nome que um priminho meu me chamou quando me conheceu, querendo ele dizer «tia». A partir daí, pensei que algum dia escreveria sobre uma personagem chamada Twainy. E claro que Twainy teria de ser uma fada! Como inventou esta personagem? A Twainy apareceu-me no seu aspeto físico quando encontrei uma fadinha feita de pau. A partir daí, soube que a Twainy seria uma fada que estava a passar por uma fase de madeira. Algum grande problema teria acontecido para dar origem a isso… Quanto tempo demorou a escrever esta história? Comecei a escrever a história em Inglaterra, na velha cidade de Oxford, na primavera, durante três dias. Depois es-

crevi o resto, não sei em quanto tempo, talvez uma semana. Não dou atenção ao tempo. Pensa escrever mais histórias com a Twainy? Sim, a Twainy iria ficar muito aborrecida se eu não escrevesse mais aventuras em que ela é a protagonista. Talvez este verão escreva a segunda. Por que razão é que o coelho é gago? Os coelhos estão a franzir a boca e o nariz constantemente, não estão? Imaginem que formam frases entretanto. As frases têm de sair aos bocados, não é? Então, os coelhos gaguejam! Que história gostou mais de escrever até hoje? Gosto de todas as histórias e não gosto de nenhuma ou de quase nenhuma em especial. É sempre igual e é sempre

Entrevista: Luís Costa Continuação da pág. anterior

Desde já muito obrigado pela sua disponibilidade, e PARABÉNS [a entrevista foi realizada no dia 30 de maio...] Sr. Diretor! Eu é que vos agradeço este momento!

Quando começou a escrever? Comecei a escrever aos quatro anos, mas cansava-me muito depressa, partia o bico ao lápis, porque fazia muita força; os meus pais é que acabavam de escrever as histórias, comigo a ditar. De que história gostou mais na sua infância? Li muito, muito, na minha infância. E também obrigava a minha mãe a contarme histórias para que eu comesse. E eu recusava qualquer história onde não houvesse gatos. Então, a minha mãe tinha de transformar as histórias todas em histórias de gatos. A Branca de Neve,

por exemplo, era uma gatinha branca. As outras personagens também tinham de ser animais. E, quando eu lia contos infantis, também imaginava como seriam se pertencessem ao mundo dos gatos. As únicas personagens que escapavam à modificação eram as fadas. Eu conhecia uma fada de carne e osso, por isso acreditava que elas existiam e que tinham as asas escondidas. Qual foi o livro que mais a marcou quando era criança? Não tive um livro especial, a não ser «A Princesinha» de Francis Burnett – que é a história de uma menina que vive e sobrevive pela imaginação. É antiga, mas muito bonita. E passa-se em Inglaterra, país de que gosto muito.

A chegada de Twainy… a Vila Velha de Ródão Turma do 6ºA No dia 19 de abril, à tarde, os alunos do segundo ciclo foram à Biblioteca Municipal para receber a escritora Hélia Correia que veio apresentar o seu mais recente livro A chegada de Twainy. Os alunos começaram por apreciar as ilustrações que Rachel Caiano fez para este livro que estavam em exposição no átrio da biblioteca, bem como outras que tinham sido elaboradas pelos alunos para homenagear a escritora. De seguida, o encontro com Hélia Correia decorreu da melhor forma. A escritora começou por se apresentar e iniciou uma agradável conversa onde foi misturando momentos da sua vida com episódios de A chegada de Twainy. À medida que foi narrando, quer aventuras passadas, quer as de Twainy, a plateia atenta foi percebendo que a escritora e essa pequena fada lilás (Twainy) se confundem pelos defeitos e qualidades semelhantes. A escritora, para além da simpatia, deixou a mensagem de que a escrita, às vezes, simplesmente acontece, porque “sai ” dos momentos vividos. No final, houve um momento para perguntas dos alunos à escritora que a todos respondeu de forma simples e agradável. Feitos os agradecimentos, passou-se às despedidas, aos autógrafos e ao regresso à escola. No ar, ficou a pergunta: “Quando virá uma nova aventura de Twainy?” Exposição dos trabalhos dos alunos na BMJBM

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

pior. O que eu acho é que vocês não se apercebem do que implica não sair da escola bem preparados. Acho que muitas vezes levam a escola demasiado a brincar e, mais cedo ou mais tarde, acabam por se arrepender e depois (às vezes) já é tarde. A nível do comportamento, infelizmente também têm acontecido algumas situações de mau comportamento que nem são muito normais na nossa escola. Nós temos vindo a tentar melhorar, com a colaboração de toda a comunidade escolar: professores, funcionários e obviamente com vocês, os alunos. Têm acontecido algumas situações menos agradáveis, não tanto ao nível da indisciplina, mas sobretudo do que se pode chamar de vandalismo, ou seja, de alguns bens materiais que têm aparecido estragados propositadamente, e nós temos todos de fazer um esforço para que isso não volte a acontecer.

diferente. Mas gostei muito de escrever a Twainy.


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Gente em Ação

Atividades | Projetos

POR TERRAS DE ESPANHA

Visita de Moral

A Grande Viagem

Ana Nunes (9ºA)

Daniel Mendes (8ºA) A visita de Moral foi muito divertida! O hotel onde ficámos era lindo e as casas eram fixes, porque se abriam com um cartão e a luz também só se acendia com o cartão, os quartos eram grandes e algumas camas tinham uma colcha bordada, muito valiosa. O hotel tinha boa comida, o doce era muito bom! Também fomos ver um monte onde estava uma torre que parecia um farol. Havia lá também um poço onde se punham moedas e pedíamos um desejo. Havia lá também um curral onde antigamente se punham as cabras e ainda vimos cabras selvagens. A vinda para cá foi boa, mas vinha mortinho de sono.

Nos dias 25 e 26 de maio realizou-se

fomos dar uma volta por La Alberca e

tanha, a qual subimos, em parte, a pé.

a habitual viagem de Educação Religio-

fizemos algumas compras. Como já es-

De seguida, fomos até Cidade Rodrigo

sa Moral a Espanha, mais precisamen-

tava perto da hora de jantar, dirigimo-

onde almoçámos e visitámos uma ca-

te à localidade de La Alberca e à Serra

nos novamente ao hotel para tomarmos

tedral. A nossa passagem por Espanha

da Penha de França.

banho e jantar. Assim que terminámos,

estava terminada e era hora de regres-

A viagem de autocarro foi longa,

estivemos a conviver um pouco e a

sarmos a Portugal.

mas bastante animada. Parámos para

apreciar o magnífico local onde nos en-

almoçar num local cheio de árvores e

contrávamos.

Parámos ainda na Guarda para visitarmos a Sé Catedral. Chegámos a Vila

muito agradável; no final do almoço, se-

No dia seguinte, arrumámos as nos-

Velha de Ródão por volta das 18 horas.

guimos até ao nosso destino. Quando

sas coisas, colocámo-las no autocarro

Foi uma visita espetacular e inesque-

chegámos a La Alberca, instalámo-nos

e tomámos o pequeno-almoço. A esta-

cível. Arrisco-me mesmo a dizer que foi

nas nossas casas (villas) e demos uma

da foi ótima, mas estava na hora de par-

a melhor viagem de Moral de sempre!

volta pelo hotel para conhecermos me-

tir e fomos até à Senhora da Penha de

lhor o sítio onde íamos ficar. Depois,

França, que era no cume de uma mon-

Visita de Estudo a Espanha

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Professor Jorge Gouveia Podíamos começar por falar da Peña de Francia ou de La Alberca, os dois principais destinos da visita de estudo de EMRC, realizada nos dias 25 e 26 de maio, mas deixemos estes locais para o final, porque o que de verdade estimulou os organizadores desta iniciativa foi o propiciar aos alunos o contacto com outras realidades extraescolares e promover um convívio que, há mais de 20 anos consecutivos, o Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão realiza e que envolve alunos inscritos na disciplina de EMRC, os professores, funcionários e pais, numa procura do reforço dos laços entre os elementos da comunidade educativa, envolvendo-a ainda mais e tornando-a mais solidária com os princípios estruturantes da escola. No dia 25 partimos em direção a Castilha-Leon tendo como destino La Alberca, em pleno parque natural Las Batuecas, um espaço muito belo e com

grandes semelhanças com a região de Ródão, tanto na sua morfologia, como na diversidade biológica. Apesar desta aparente similitude, fica-nos a ideia de que nós, os portugueses, temos muito a aprender com os nossos vizinhos espanhóis e com a capacidade extraordinária que evidenciam para potenciar, em matéria turística e de desenvolvimento rural, as condições do território, valorizando os produtos locais, apresentando capacidade hoteleira variada e de qualidade, cativando para os sítios de interesse turistas que, aos milhares, percorrem as dezenas de percursos pedestres existentes e que no final encontram locais aprazíveis onde compram os “recuerdos” e consomem as tapas, alimentando a economia local e promovendo a fixação das populações. Ficámos alojados no Hotel Abadia de los Templários, uma surpresa agradável pela qualidade das instalações e pela simpatia do acolhimento, nem

sempre comum para grupos escolares que, muitas vezes, esperam que seja problemático. Os alunos ficaram de tal forma surpreendidos pela qualidade do espaço e pelo atendimento posto à sua disposição que se sentiram ainda mais responsáveis procurando estar à altura e mostrando saber estar nos espaços que frequentaram e partilhavam com os restantes hóspedes. Uma vez mais, esta atividade proporcionada aos nossos alunos constituiu uma importante etapa na sua formação, visto terem podido usufruir de experiências novas que servem de aprendizagem e preparação para os desafios que os esperam ao longo da vida. Voltando a La Alberca, o pueblo que Franco transformou na localidade modelo da arquitetura rural da Espanha, constatámos que esta se apresenta muito bem conservada, habitada por uma população significativa e com a

vida que gostaríamos de encontrar nas nossas aldeias. Foi agradável passear pelas suas vielas, descobrir recantos, explorar em grupo a Plaza Mayor e guardar na memória este local e as cumplicidades vividas com os nossos amigos. Entretanto, chegava a noite, especialmente aguardada, pois havia planos e cumplicidades destinadas a passar o tempo, evitando dormir. Esta medalha tem o seu reverso e, no dia seguinte, os planos que previam a subida de autocarro até à Peña de Francia viram-se alterados, porque os professores quiseram que uma parte significativa dessa subida fosse feita a pé, numa quase peregrinação que esmoreceu a energia dos mais valentes. Enfim, são estas brincadeiras que não deixam marcas físicas, mas que ficam para sempre guardadas na memória como mais um convívio que valeu a pena e que se espera, ansiosamente, se repita no ano seguinte.


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60 | junho | 2012 Atividades | Notícias

Professora Cristina Raimundo

Um grupo de alunos do 9º ano desta escola tem vindo a desenvolver um projeto intitulado “Ambiente: Presente e Futuro” que já valeu três distinções consecutivas de “Reportagem do Mês”, atribuídas pelo projeto “Jovens Repórteres Para o Ambiente” promovido pela “Associação Bandeira Azul da Europa”. Todos os meses, desde fevereiro, este grupo tem vindo a publicar uma ou duas reportagens subordinadas ao tema do ambiente. O projeto, que começou no ano letivo passado, tem vindo a apresentar os resultados à população através do jornal da escola “Gente em Ação”, da imprensa regional e da plataforma online “Jovens Repórteres Para o Ambiente”. Neste último sítio eletrónico, as publicações ficam candidatas à atribuição de um prémio que considera a melhor do mês em questão. Os jovens repórteres de VVR arrecadaram os prémios de fevereiro, março e abril e aguardam o resultado do mês de maio. A decorrer ainda, encontra-se mais um

concurso que tem por missão escolher o melhor trabalho do ano, de entre todas os que concorreram. O concurso apresenta três categorias: artigo, foto e vídeo. A equipa de VVR apresenta trabalhos nas duas primeiras. A professora responsável pelo grupo refere, a este propósito, que “ não concorremos com os nossos melhores trabalhos, porque um dos critérios do concurso inclui o limite de 3500 carateres. Para uma reportagem, que é por princípio um texto com um grau de desenvolvimento considerável, é muito pouco.” A mesma professora refere ainda que “para além dos prémios, a qualidade do trabalho ficou provada pela pertinência dos temas e relevância para a população”. Do lado dos alunos, o jovem Ricardo Farinha refere: “estou muito satisfeito por fazer parte deste projeto, porque acho que os jovens também devem participar e intervir na vida da sua região.” Recorde-se que este grupo de repórteres escolares realizou sete reportagens que abrangeram vários aspetos ambientais: “Respiração mais difícil em VVR”, “Qualidade do Ar” (prémio de fevereiro), “Indústria sim! Mas a cumprir a lei!” (prémio março), “Ministério do Ambiente não reconhece validade a estudo ambiental”, “Envelhecimento e indústria impedem desenvolvimento”, “Descargas poluentes comprometem a qualidade da água do Tejo” (prémio abril) e “Biodiversidade em perigo”.

Acampamento de alunos de EMRC (re)uniu em Vila Velha de Ródão cerca de 140 jovens e famílias

Professora Isabel Mateus

Nos dias 9 e 10 de junho realizouse um acampamento temático promovido pela disciplina de EMRC, o qual juntou em Vila Velha de Ródão cerca de 140 alunos provenientes de cinco escolas do distrito: Alcains, João Roiz, Nuno Álvares, Afonso de Paiva e Vila Velha de Ródão. Participaram neste encontro cerca de 28 alunos da nossa escola, desde o 6.º ao 9.ºanos de escolaridade. Cada momento representou uma ocasião para entender e exercitar os valores da confiança, liberdade e responsabilidade, amizade e solidariedade, tolerância e respeito pelo outro. O programa do primeiro dia incluiu dinâmicas centradas na valorização das relações interpessoais e espírito de grupo (solidariedade e diferença), desde a piscina até aos jogos noturnos. O programa do segundo dia convidava os alunos a integrar-se numa dimensão mais comunitária (seja ela de tipo espiritual ou familiar), tendo tido como ponto forte a participação na eucaristia na igreja matriz de Vila Velha de Ródão, em que todos participaram, juntamente com os pais. O pároco que presidiu à celebração considerou que a atividade foi extremamente positiva, por toda a envolvência que teve na vila. Esta atividade culminou com a participação de algumas famílias nas últimas ações desenvolvidas pelos filhos (almoço e passeio de barco no Tejo).

Campeonato SuperTMatik Nacional Ivo Patrício (8ºA) Este ano letivo, à semelhança do que

muito bem classificado: o Ivo Patrício,

aconteceu no ano anterior, a nossa es-

do 8º ano, obteve 4º lugar no SuperT

cola participou no campeonato SuperT-

de Sinónimos de Língua Portuguesa,

Matik.

o Vasco Veríssimo, do 9º ano, obteve

Esta atividade foi proposta aos alunos

o 5º lugar também no SuperT de Sinó-

pelos professores das disciplinas de Lín-

nimos e, por fim, o João Gouveia, do

gua Portuguesa, Francês, Inglês e Ma-

8º ano, obteve o 9º lugar no SuperT de

temática.

Matemática.

Ao longo do ano, foram realizados os

Dou os parabéns a todos os colegas

jogos e foram apurados o campeão e o

que participaram no campeonato pelo

vice-campeão de cada turma. Depois,

esforço e empenho de todos. Igual-

estes participaram online no campeona-

mente um obrigado às professoras e

to que decorreu a nível nacional.

professores que acreditaram nos alu-

Este ano, o nosso Agrupamento ficou

nos da nossa escola.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Todas as ligações para as reportagens vencedoras dos meses de fevereiro, março e abril.

Gente em Ação

Jovens Repórteres para o Ambiente Continuam a Somar Prémios


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60 | junho | 2012

Gente em Ação

Atividades | Projetos Autoavaliação do Agrupamento

Após uma significativa demora na implementação da Framework de Desempenho Pedagógico, encontram-se agora reunidas as condições para que a equipa de Autoavaliação do Agrupamento possa, de forma regular e eficaz, dar seguimento à implementação do projeto. O grupo de trabalho procedeu à reviso dos documentos da plataforma enviados pela empresa Another Step, que nos presta assessoria, e, com o assentimento da Direção, propôs ligeiras alterações, tendo em conta a nossa realidade educativa. De seguida, os alunos e professores do Agrupamento foram convidados a responder aos inquéritos, por via informática, elaborados de acordo com os indicadores escolhidos pelos agentes educativos dos diferentes ciclos de ensino e cujo preenchimento, no caso dos alunos, contou com o apoio do docente de informática do Agrupamento. No que respeita ao ensino pré-escolar e ao primeiro ciclo, os docentes e pais e encarregados de educação refletiram sobre os indicadores das subdimensões e dimensões destes níveis de ensino e elaboraram relatórios, que foram endereçados à citada empresa e cujo conteúdo será tido em conta na análise global a realizar. Do cruzamento de todos estes dados resultarão relatórios gerais e individuais, com indicação dos pontos fortes e áreas a melhorar. As práticas pedagógicas dos docentes, descritas nos relatórios individuais,

Professor José Batista a que só o docente em questão terá acesso, poderão ser partilhadas, caso este o entenda, por outros colegas do grupo disciplinar, departamento ou escola, e alargadas, se consideradas relevantes, ao universo escolar. Os relatórios globais serão apresentados a toda a comunidade educativa, retirando-se da discussão a promover orientações e linhas de atuação que visem a consolidação e generalização das boas páticas pedagógicas e a definição de planos de ação de melhoria nos aspectos considerados menos conseguidos, tendo por base os resultados dos grupos de reflexão que, ao longo deste ano letivo, operacionalizaram as ações prioritárias do Plano de Ação de Melhoria do Agrupamento. A implementação desta nova ferramenta de avaliação, em contexto de sala de aula, vai facilitar a regulação das diferentes dinâmicas pedagógicas do Agrupamento, de acordo com o seu planeamento estratégico de melhoria organizacional. Nesta fase, o intento do nosso trabalho, mais do que avaliar e fazer o ponto da situação relativamente ao que os responsáveis pelas equipas que lideram foram capazes de pôr em prática, é sobretudo estudar procedimentos para assegurar a continuidade do projeto, com a reconhecida dinâmica que atingiu nos dois primeiros anos de existência e que contribuiu, decisivamente, para que o Agrupamento de Ródão alcançasse, na avaliação externa a que foi sujeito, resultados muito positivos.

Pequeno-almoço ou Primeiro-almoço?

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Joana Oliveira (Nutricionista) Pela sua importância, esta refeição deveria até ser chamada de primeiroalmoço! Todas as pessoas beneficiam ao tomar um pequeno-almoço completo e equilibrado, mas principalmente as crianças e jovens. Um bom pequeno-almoço fornece a energia necessária para uma manhã de atividade depois do jejum noturno prolongado e proporciona um desenvolvimento e crescimento adequados. Esta refeição distribui adequadamente a energia ingerida ao longo do dia, ajuda a controlar o peso e aumenta o rendimento físico e intelectual (atenção, concentração, memória, velocidade, humor e criatividade) Não comer de manhã, seja por falta de apetite ou de tempo, ou por achar que engorda, provoca uma diminuição do açúcar no sangue (hipoglicemia), o que leva a sintomas como menor capacidade de concentração, impaciência, irritabilidade e agressividade; ingestão exagerada ao almoço, seguida de sensação de enfartamento e desconforto;

Bispo da Diocese Visita a Nossa Escola

diminuição do rendimento físico e intelectual; aumento do risco de surgir obesidade ou diabetes; dores de cabeça, enjoos e desmaios (em casos extremos). Dicas para fazer um bom pequenoalmoço: •Tentar levantar-se 5-10 minutos mais cedo para preparar um pequenoalmoço simples (e de preferência tomálo em família); • Preparar e levar consigo para comer pelo caminho (pão ou bolachas simples + fruta ou um iogurte); •Se não sente apetite, tente incluir 1 iogurte líquido ou 1 peça de fruta e, aos poucos, vai tentando acrescentar mais alguma coisa; •Preferir pão, bolachas simples ou cereais, acompanhados de 1 iogurte, leite, queijo ou 1 peça de fruta; •Se pensa que não tomando pequeno-almoço controla melhor o peso, saiba que um jejum tão prolongado diminui o metabolismo (para tentar “poupar” energia).

Professora Isabel Mateus Pela segunda vez, o nosso Agrupamento teve a honra de receber a visita de sua Eminência Reverendíssima o Bispo da Diocese de Castelo Branco e Portalegre, no âmbito da sua visita pastoral ao concelho de Vila Velha de Ródão. A nossa escola recebeu-o com toda a reverência, tendo à sua espera a comunidade escolar que o aguardava no polivalente com um cântico de boas vindas preparado pelos alunos do 1º Ciclo e do 5ºano. Após esta receção, seguiu-se um momento bastante agradável de perguntas que lhe foram dirigidas pelos alunos e às quais este respondeu com clareza e sentido de humor. Para finalizar, os alunos despediram-se com outro cântico e ofereceram-lhe uma lembrança repre-

sentativa da sua passagem pelo Agrupamento. No final, o Senhor Bispo demonstrou uma grande satisfação pelo caloroso acolhimento que lhe foi dispensado e aos seus acompanhantes, entre os quais o Sr. Padre Escarameia, professor fundador desta escola, que recebemos sempre com muito carinho. Após a troca de impressões com os alunos, ainda houve disponibilidade para dialogar com todos os presentes. O resultado desta vista foi bastante positivo, destacando-se a importância da disciplina de EMRC, encarada numa perspetiva de valorização e crescimento pessoal na complementaridade estreita com todas as outras disciplinas.

ENCONTRO DOS CLUBES DA FLORESTA Distrito de Castelo Branco Tiago Cruz (8ºA) Este evento foi organizado e desenvolvido pela NaturTejo, em colaboração com a Quercus. Decorreu no Monte Barata, localizado no Parque Natural do Tejo Internacional. O tema explorado foi a importância da biodiversidade. Os alunos foram acompanhados por monitores, ao longo de um percurso pedestre, denominado “Estação da biodiversidade”. Ao longo deste percurso, foram fazendo um registo, identificando espécies e tomando notas sobre as plantas e os animais observados. Também foram feitas observações de vegetação ripícola, salientando-

se a sua importância e a necessidade da sua manutenção, assim como a observação de trabalhos de recuperação a decorrer no local. Os alunos puderam observar plantas autóctones e invasoras exóticas, animais e líquenes. Os monitores iam dando explicações e alertando para a importância da biodiversidade e para a necessidade da sua preservação. O encontro foi importante pelas observações feitas, pela aquisição de atitudes cívicas e, também, dado que estavam presentes alguns alunos com necessidades educativas especiais, pela plena integração e socialização destes alunos.


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Gente em Ação

Os Pais Gostam da Escola!

Professor Jorge Gouveia São muitos os pais que assumem a res-

mais agradáveis e acolhedores e também

da qualidade, a tristeza que constitui o aban-

grandes desafios que todos temos que con-

ponsabilidade de colaborar com a escola,

para estimular os alunos a respeitar ainda

dono de roupas em excelente estado de con-

seguir ultrapassar. A colaboração dos pais é

na construção de um futuro melhor para as

mais a escola que a todos pertence.

servação e a falta de dedicação ao trabalho,

fundamental para mudar este estado de coi-

excessivamente generalizada, constituem os

sas!

crianças e jovens. São estes pais que se

Esta iniciativa, que mobilizou um número

mostram disponíveis para canalizar uma par-

substancial de pais e alunos precisaria, pro-

te do seu tempo livre para trocar ideias, dis-

vavelmente, ainda de mais participantes: ou-

cutir opções e colaborar, de uma forma muito

tros pais, mais professores e auxiliares, ainda

ativa, na vida da escola, seja nos órgãos de

mais alunos, preferencialmente os mais ve-

administração dos quais fazem parte, seja na

lhos, para que o exemplo ganhasse raízes

concretização de ações que contribuam para

mais profundas. Gostaríamos de perceber o

a efetiva valorização da escola e dos seus

modo como os alunos encaram esta partici-

agentes.

pação dos pais, desejaríamos que olhassem

No dia 21 de abril, os pais, organizados à

para a escola como algo de seu e onde a sua

volta da sua associação, juntaram-se ao de-

passagem fosse recordada pelos melhores

safio do Clube de Jardinagem, tal como o têm

motivos, mas este sentido de pertença não

feito com as atividades da Biblioteca Escolar,

se adquire, conquista-se muito lentamente e

com o Carnaval e o Dia da Criança e deram

apenas quando a maioria está irmanada no

um exemplo aos alunos, colaborando ativa-

alcançar de uma meta e isso demora imenso

mente na limpeza, requalificação e embele-

tempo a construir.

zamento de espaços ajardinados que neces-

O respeito pelos espaços e pelo equipa-

sitavam desta ajuda extra para se tornarem

mento, pela comida que desperdiçam, apesar

Mito Memória

ECO-CÓDIGO

Carolina Cruz, Tatiana Barata (7ºA) nos uma imagem da arte rupestre e tínhamos de a interpretar como quiséssemos e inventar um mito. Depois de tudo organizado, pusemos mãos à obra! Quando acabámos tivemos de contar o nosso mito a outro grupo e, depois de contado, ele tinha que o reproduzir e escrever. No fim juntámo-nos todos e lemos os nossos mitos. Quase todos os grupos conseguiram descrever bem as narrativas inventadas. Depois regressámos à escola. Foi muito divertido e devíamos repetir esta atividade mais vezes.

Turma do 7ºA Para o ambiente ajudar Connosco podem contar! Somos alunos da EB 2/3 Vamos limpar outra vez. Com pás e vassoura E o carrinho de mão Apanha-se o lixo do chão. Com serrotes e tesouras E por vezes o machado Fica tudo bem cortado.

E com tudo limpinho Bem cavado e semeado. Muitas flores a enfeitar Este poema vamos cantar.

Há ainda que poupar E as torneiras fechar. E as luzes acender Só quando não podemos ver.

Este poema foi elaborado na aula de Língua Portuguesa. Eco-Código - Programa Eco-Escolas

Problema do Mês (Matemática) As professoras de Matemática O “Problema do Mês” tem

10, sendo de 2 a classificação

e o Edgar Belo, do 7ºA, que fi-

como público-alvo os alunos do

de quem, pelo menos, tentou

cou em 3º lugar.

3º Ciclo e tem tido um grande

e não acertou, e de 10 a clas-

Nesta competição, os alu-

sucesso na escola.

sificação de quem acertou em

nos participantes divertiram-se

tudo.

muito, e criaram um espírito

Esta atividade consiste na resolução de problemas matemá-

Este ano letivo, os alunos

competitivo muito saudável,

ticos. Todos os meses, os alu-

melhor classificados foram: Ivo

melhorando a sua capacidade

nos têm acesso a um problema

Patrício, do 8ºA, que ficou em

de raciocínio na disciplina de

diferente e, ao entregarem esse

1º lugar; João Gouveia, tam-

Matemática.

problema resolvido, acumulam

bém do 8ºA, que obteve o 2º

pontos. Os pontos vão de 2 a

lugar com a mesma pontuação

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

No dia 26 de abril, a turma do 7º ano participou numa atividade intitulada “Imagem história, história mito, mito memória “, no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa e do projeto “ Calhondra, olha o xisto “, na Biblioteca Municipal José Baptista Martins. Quando chegámos ao local, fomos para junto de uma formadora, chamada Elisa Aragão, que nos ia ajudar. Explicou-nos algumas coisas sobre os mitos e a arte rupestre. Começámos por formar grupos e, de seguida, falámos do que íamos fazer e que era o seguinte: davam-


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Gente em Ação

A Página dos Mais Pequenos

“Animal Selv agem” (Lourenço JI Sala 2) “ e transporte “Os meios d 2) João - JI Sala

“A festa da E scola” (Bea Maria JI Sala 2)

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

ia” e a sua famíl o c ti s é m o d l “Um anima la 2) (Diana - JI Sa

UM DIA DA CRIANÇA DIFERENTE - No passado dia 1 de junho as crianças do Pré-Escolar tiveram oportunidade de decorar a proteção de um dos terraços da Casa de Artes.

“A flor” (Ana Catarin a - JI Sala 2)


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60 | junho | 2012 A Página dos Mais Pequenos

Gente em Ação

ALUNOS DO PRÉ-ESCOLAR

Visita ao “Lugar dos Afetos”

As Educadoras de Infância

CHEGOU O VERÃO À SALA 1 ...e com ele tantas coisas boas. Para o festejar nada melhor do que uma pintura onde os pés ganharam asas e voaram livremente sobre a folha de papel.

No dia 18 de maio, os meninos do Jardim de Infância do Porto do Tejo, acompanhados pelas educadoras e assistentes operacionais, fizeram o tradicional passeio de final de ano. As crianças saíram do Porto do Tejo pelas nove horas da manhã em direção ao “Lugar dos Afetos”, em Aveiro. Aí esperava-os um lugar mágico e único. Foram recebidos por uma monitora que os encaminhou para o almoço. Este foi servido na “Casa do amor”, onde a imaginação os levava para os contos de fadas. Toda a decoração estava relacionada com o amor, palavra mágica que transforma tudo e todos com o seu perfume e emoções. Depois do almoço, os meninos foram encaminhados para um anfiteatro, onde foi contada a história

de toda a origem deste lugar maravilhoso e encantador. De seguida, caminharam na estrada de todos os sentimentos, onde fizeram o “Jogo dos sentimentos”. Partiram para a “Casa grávida”, génese da vida, decorada com flores gigantes e cadeiras pequenas, onde todas as flores tinham um coração no meio. De seguida, caminharam em direção ao “Jardim do coração” onde partilharam miminhos com quem estava ao lado e, finalmente, dirigiram-se para a “Casa de todos os nomes”. A visita chegou ao fim. Todos partiram com o coração cheio, reconfortado com muitos sentimentos para partilharem com aqueles que os rodeiam.

“LUGAR DOS AFETOS” Após o passeio ao lugar dos afetos, chegámos à escola e fizemos uma pequena maqueta onde tentamos reproduzir um pouco da magia e encanto que vivemos nesse lugar. O entusiasmo foi grande e o resultado é partilhado aqui com todos vós. :)

Sou Solidário

“A POLUIÇÃO” - Durante este período, na sala 1, explorámos o tema “A poluição”. Para a concretização do tema abordado elaborámos um cartaz, que elucida bem sobre o estado do nosso planeta.

Durante os 2º e 3º períodos, decorreu, na nossa escola, um projeto de solidariedade, promovido pela disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, em colaboração com a CPCJ. Desta iniciativa resultou a angariação de alimentos e roupas, dados pelos alunos e professores da escola, que depois foram distribuídos pela responsável da CPCJ às famílias mais carenciadas. Foi um projecto bastante importante, quer pelo sentido de consciência para o papel da solidariedade, quer ainda pela importância que transmite a cada um pelo sentido da ajuda aos outros.

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Professora Isabel Marteus


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Gente em Ação

Biblioteca | Centro de Recursos Uma Aventura na Serra da Estrela

Porque Ler é um Prazer…

Bárbara Carmona (4º Ano)

No âmbito do Plano Nacional de Leitura, foi lida a obra Uma

Aventura na Serra da Estrela, de Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães, na qual um grupo de jovens vive uma aventura extraordinária na serra. A Bárbara também viveu uma aventura naquela serra e quis contar-nos o que se passou. A Minha Aventura na Serra da Estrela No dia vinte e oito de janeiro, fui à serra da Estrela com os meus pais. Eu não sabia que íamos lá, porque eles quiseram fazer-

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

me uma surpresa.

Nós partimos do Perdigão às 12.30 horas e foi um longo percurso. Parámos para almoçar na Lardosa, o nosso almoço foi batatas fritas com leitão e a sobremesa mousse de chocolate. Seguimos viagem pela Covilhã e já se sentia muito frio. A subida da serra foi muito interessante, não havia neve, mas a paisagem sem neve também é linda. O meu pai chamava-me a atenção quando apareciam placas com a altitude a que nós íamos. Quando chegamos à torre, havia um bocadinho de neve, mas quase não dava para brincar, porque estava transformada em gelo. Ainda tentei fazer umas brincadeiras, mas foi impossível. Andavam lá muitos meninos e adultos a brincar como nós. A seguir, fomos a outro sítios, onde vi lagoas congeladas por causa do frio e já estávamos a 1993 metros de altitude! Depois, voltámos a descer a serra e vimos a Nossa Senhora que está esculpida numa rocha, parámos o carro, mas tivemos medo de sair, porque havia gelo no caminho e então resolvemos seguir viagem até à Covilhã. Eu trouxe uma pedra de granito, como recordação. E foi assim a minha aventura na serra da Estrela. Os meus pais prometeram-me que, quando nevar, me levavam lá outra vez.

A Equipa da Biblioteca Escolar e do PNL As férias estão aí e nada como ter mais tempo livre e saber ocupá-lo bem. A leitura partilhada com os mais pequenos é para eles fonte de prazer. Ocupe estas férias de forma agradável lendo com os seus filhos. Comece por levar os seus filhos à biblioteca ou livraria mais próxima e deixe-os escolher um livro. Deve ajudálos porque nem sempre eles escolherão o mais adequado ao seu nível etário. Algumas pistas são de levar em conta. Nomeadamente o autor escolhido. Segue-se uma lista de autores portugueses a ter em conta na sua escolha: Alice Vieira, António Torrado, Álvaro Magalhães, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Luísa Ducla Soares, António Mota, Sophia de Mello Breyner Andresen, José Jorge Letria, Ilse Losa, Maria Teresa Maia Gonzalez, Margarida Fonseca Santos. No que respeita a editoras para os mais pequeninos dos 3 aos 6 anos, existem duas editoras que estão na 1ª linha e estamos a falar da Kalandraka e da OQO. Têm histórias simples, adequadas aos mais pequenos e com ilustrações belíssimas. De considerar ainda os livros editados pelas editoras Livros Horizonte, Civilização e Gailivro, bem

como a incontornável Caminho. Para a faixa etária entre os 6 e os 10 anos há coleções que são muito apelativas e que eles gostam imenso: - Todos os livros da “Bruxa Mimi”, os contos tradicionais de Alice Vieira, António Torrado, António Mota e Luísa Ducla Soares, também as coleções de Gerónimo Stilton ou de Uma Aventura para os meninos com 9-10 anos e claro, algumas obras de Sophia de Mello B. Andresen como A menina do mar, A fada Oriana, O rapaz de bronze que são clássicos a não perder. Para esta idade, a Editora Presença tem igualmente uma coleção bastante acessível e motivadora – “A Arca do Tesouro” – onde estão publicados livros de David Machado (A noite dos animais inventados, O Tubarão na banheira, Os 4 co-

mandantes da cama voadora) mas também de Margarida Fonseca Santos (Uma prenda muito especial) e de Mª Teresa Maia Gonzalez (A história dos brincos de penas, A menina que voava). Para os jovens existem coleções que eles apreciam mais. A partir dos 11-12 anos até aos 1415 anos, há toda a coleção de livros da Editora Presença – “Estrela do Mar” – a que pertencem, entre outros os livros do Harry Potter, a coleção “Uma Aventura” ou “Viagens no Tempo” das autoras Ana Mª Magalhães e Isabel Alçada, a coleção “Clube das Chaves” de uma autora sobejamente conhecida, Maria Teresa Maia Gonzalez (autora do célebre best-seller A Lua de Joana). Da mesma autora temos a coleção “Profissão Adolescente” da editora Difel, com títulos como Dietas e borbulhas, O Geniozinho, Ricardo, o radical. Outras duas coleções, uma mais para rapazes – Coleção Triângulo Jota – de Álvaro Magalhães, outra mais para raparigas – Clube das Amigas – da Editorial Presença. Resta-nos desejar a todos umas boas férias na companhia de bons livros e excelentes leituras!

FASE DISTRITAL

Concurso Nacional de Leitura Iolanda Tavares (7ºA), JoãoGouveia (8ºA), Paulo Solipa (9ºB)

Numa iniciativa promovida pelo Plano Nacional de Leitura, realizou-se no dia 20 de abril, na Biblioteca Municipal José Baptista Martins de Vila Velha de Ródão, a fase distrital do Concurso Nacional de Leitura, na qual participámos depois de termos sido entretanto apurados na fase local, que teve lugar na Biblioteca Escolar do nosso Agrupamento, no passado dia 11 de janeiro.

Nesta 2ª fase, tivemos que ler duas obras de autores portugueses: Os Filhos de Montepó, de António Mota e Ricardo, o Radical, de Maria Teresa Maia González. Como todos gostamos de ler, não foi difícil, pois as obras também não eram muito extensas. A Iolanda gostou mais da obra Os Filhos de Montepó, de António Mota porque, segundo ela, nos dá uma ideia de como era a vida dura

dos nossos pais e avós quando eram da nossa idade. Também o João Ricardo achou mais interessante esta obra, porque acha que tem mais a ver com um mundo que ele conhece melhor. Já quanto ao livro Ricardo, o Radical é uma obra que, infelizmente, retrata a vida e a atitude de muitos jovens que rejeitam a escola e os estudos e acham que, em primeiro lugar, “há que curtir a vida” de uma forma um bocado maluca. Em relação ao concurso, achamos que, tendo em conta o número de alunos que havia a participar, estava bem organizado, as obras foram bem escolhidas e o ambiente era agradável. Foi uma experiência divertida e, apesar de não termos sido apurados para a fase oral, foi um bom motivo para, no próximo ano, participarmos novamente e tentarmos chegar mais longe e fazer melhor.

Nota: Embora não tenham sido apurados para a fase nacional, os nossos alunos obtiveram uma boa classificação. Para além da participação no concurso, puderam ainda assistir às provas orais dos concorrentes selecionados, bem como puderam conviver com alunos leitores de outras escolas, pois o número total dos participantes foi 110. Todos os membros da equipa da Biblioteca Escolar colaboraram ativamente na elaboração das provas do 3º Ciclo e do Ensino Secundário e fizeram também parte do júri que corrigiu as mesmas, em estreita colaboração com a Biblioteca Municipal de Vila Velha de Ródão. De realçar a excelente organização deste evento por parte da Biblioteca Municipal, que ofereceu ainda um lanche a todos os participantes.


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Visita ao Geopark

Modo de Produção Biológico (MPB)

Professor Jorge Gouveia

No dia 30 de maio, as disciplinas de História, Geografia e Ciências Naturais realizaram uma atividade interdisciplinar no castelo de Ródão, na área do geomonumento das Portas de Ródão. Pretendia-se, com esta actividade, testar a capacidade para organizar e desenvolver uma iniciativa do tipo aula na natureza, que conjugasse os programas das disciplinas envolvidas num trabalho de interligação e parceria, utilizando os recursos didáticos de elevada qualidade e diversidade que o local do castelo de Ródão possui, na perspetiva de uma abordagem multidisciplinar dos conteúdos das referidas disciplinas Esta experiência correu muito bem, os alunos manifestaram uma adesão muito positiva ao trabalho

desenvolvido, mostraram dominar conhecimentos já lecionados e ficaram a compreender, de modo mais evidente, os condicionalismos morfológicos e biológicos existentes e compreenderam o modo como estes interferem com a fixação humana que tira partido dos recursos naturais que o território põe à sua disposição. Esta iniciativa constituiu ainda uma oportunidade para reforçar a identidade dos alunos com o seu meio e com os valores patrimoniais endógenos. Acreditamos que esta tipologia de actividade constituirá uma oportunidade para desenvolver a componente experimental das ciências exatas e sociais e sensibilizar os alunos para a salvaguarda do património da sua terra.

Canguru Matemático Sem Fronteiras No dia 11 de abril, realizou-se o

escolha de estratégias a utilizar e

Concurso Canguru Matemático sem

estimular o gosto e o estudo pela

Fronteiras.

Matemática.

O concurso consistiu numa única

Os 28 alunos do 2º e 3º Ciclos que

prova, com 30 questões de resposta

participaram neste concurso mostra-

múltipla com dificuldade crescente e

ram interesse e empenho na resolu-

em categorias diferentes, de acordo

ção das provas.

com a idade dos alunos.

O grupo de docentes responsá-

Esta atividade teve como objeti-

veis pela atividade agradece a cola-

vos desenvolver o raciocínio lógico,

boração de todos os que a tornaram

a capacidade de atenção/concen-

possível, sobretudo aos alunos que

tração, melhorar as competências

nela participaram.

na resolução de problemas e na

Professor Fernando Ferreira

O modo de produção biológico é a atividade agrícola, pecuária incluída, que vulgarmente se denomina agricultura biológica. Estes produtos são produzidos segundo normas legais estabelecidas e, por isso, são certificados por uma entidade creditada para tal. Essa entidade garante ao consumidor que o produto em causa cumpre essas normas. Por exemplo, que não foram utilizados adubos ou pesticidas de síntese. Ser biológico não significa necessariamente ausência de pesticidas ou adubos, mas sim que só foram aplicados aqueles que são autorizados neste modo de produção, de acordo com princípios adequados e aceites como tal. Procura-se um compromisso com a saúde do consumidor e o respeito para com o ambiente. Mas há também quem afirme: ”Não usei nenhum químico, logo o que tenho é biológico.” Pode ser verdade mas, para poder ter o rótulo de biológico, tem de haver uma entidade credível que o ateste. Também a ausência de químicos pode não significar que o produto em causa os não possua. Por exemplo, a concentração de nitratos nos produtos hortícolas pode depender da hora do dia em que foram colhidos. Contudo, apesar das virtualidades deste tipo de agricultura, há algumas limitações. Por exemplo, podemos considerar que o custo final dos produtos biológicos é proibitivo para alguns consumidores. A agricultura tem também de ser economicamente viável, por isso os agricultores terão ainda que resolver alguns problemas com que se deparam na sua atividade. Há ainda um longo caminho a percorrer para o desejável equilíbrio da agricultura, do mundo rural, do ambiente e o direito a consumirmos produtos com marca de qualidade, seja ou não atestada como tal.

XII Encontro Nacional de Interescolar de EMRC

Santuário de Fátima Alunos de EMRC

No dia 18 de maio, os alunos dos 3º, 4º e 5º anos do nosso Agrupamento foram a uma visita de estudo no âmbito da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica. O destino era o XII Encontro Interescolar (a nível nacional), no Santuário de Fátima, este ano subordinado ao tema “Somos alegria na família”. Foram várias as atividades a que assistimos. A manhã foi preenchida por uma visita à Capelinha das Aparições, seguida de uma celebração na Igreja da Santíssima Trindade, na qual todas as crianças participaram. O almoço foi partilhado com um piquenique entre todos. A tarde foi dedi-

cada à animação cultural: iniciou-se com canções e, de seguida, assistimos à representação de uma peça infantil intitulada O Presente Especial, representada pelo grupo “O espelho mágico”. Foi um encontro enriquecedor, em que as crianças tiveram oportunidade de conviver saudavelmente. Estas demonstraram alegria e uma enorme satisfação pelo dia proporcionado. Opinião do aluno João Prates, do 4º ano: “Foi um dia espetacular, que eu adorei e nunca mais esquecerei este dia na minha vida.”

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Professoras de Matemática

Gente em Ação

UMA AULA NA NATUREZA

Notícias | Projetos | Atividades


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Gente em Ação

A Página dos Mais Pequenos

“As Boas Vindas à Primavera” Tomás Vicente - 2º Ano

No dia 21 de Abril, alguns pais e

filhos e o grupo da jardinagem, com força e vontade vieram à escola arranjar o jardim. Pegámos em enxadas e começámos a cavar e arrancámos muitas ervas. Os adultos podaram algumas árvores, uns varriam, outros apanhavam os ramos velhos. Foi uma correria mas sempre com boa disposição. O almoço foi carne grelhada, batata frita, salada, fruta e doces. Gostámos todos de transformar a escola num espaço bonito e bem

Boas vindas à primavera! Com o clube de jardinagem Nasceram flores, Onde antes havia erva.

A escola ficou muito mais bonita. Mas vamos lembrar … Que uma coisa tão bela, É favor não estragar!

Pais e filhos vieram à escola Com uma missão importante. Traziam ferramentas na sacola. Boa vontade e muita força!

Tanta “malta” a trabalhar E alguns a descansar. Está na hora, está na hora De acordar e a nós se juntar.

As ervas daninhas desapareceram. As plantas e flores Brilharam sem igual Mostrando a sua beleza, afinal!

É por bem e para bem De todos e da Natureza. Fora com a poluição! Vamos viver na pureza!

Reinou a boa disposição, O humor e a alegria. Viva a associação, Funcionários, alunos e seus [professores.

Ar puro não podemos “soprar”, Mas vamos trabalhar Para mais tarde Viver nesta terra com bem-estar!

Estamos de parabéns, Mas a tarefa não acaba aqui. É preciso continuar, com o coração, Carinho e dedicação!

Vamos lá embora, Mas sem esquecer, Este dia tão animado. Com um bom resultado!

tratado.

Rita Nascimento - 2ºAno

to de Jardinagem. Ajudei a plantar flores para o jardim da escola ficar mais bonito. Também brinquei com a minha amiga Carolina. Quando chegou a hora do almoço, a Carolina e eu ajudámos a D. Adelaide a grelhar carne. Foi um dia diferente e muito divertido!

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

SANTOS POPULARES

13 de Junho – Stº António Leonor Araújo (3º Ano) Ó santo António ó santo Antoninho dá cá um pouco de rosmaninho.

Ó santo António que estás aqui chega-te para cá para junto de mim.

Ó santo padroeiro eu gosto de ti pareces um pedreiro que espera por mim.

No dia de santo António grande festa vai haver vou andar nos carrosséis e pelas ruas vou correr.

Santo António que estás no altar arranja-me um namorado para comigo casar.

Num sábado de manhã eu, os meus pais e os meus avós agarrámos nas ferramentas e fomos até à minha escola. Quando lá chegámos, pusemonos a trabalhar juntamente com os outros pais e meninos que já lá estavam. Todos juntos, trabalhámos para transformar a nossa escola num lindo jardim. Nós arrancámos ervas nos canteiros, cavámos, pusemos adubo, plantámos flores e, por fim, pusemos casca de pinheiro para que as ervas não cresçam tão rápido e para o nosso jardim ficar ainda mais bonito. No final, todos juntos, preparámos o almoço e o que eu mais gostei foi de colocar a carne no grelhador com a minha amiga Rita. Este dia foi fantástico porque demos as boas vindas à primavera e transformámos a escola num lindo jardim!

Ser Criança é…

No sábado, dia 21 de abril, fui com os meus amigos da escola e com os pais participar no embelezamento da escola, que foi organizado pelo Proje-

Carolina Santos (2º Ano)

Leonor Araújo (3º Ano) … Ser criança é muito bonito, porque enquanto somos crianças somos ensinados, educados, obedientes, responsáveis… Eu sou uma menina, sou criança e sou responsável. Eu respeito as pessoas que me amam e o que eu gosto muito de fazer é retribuir a quem me dá, respeitar as pessoas que lidam comigo e me respeitam também. É bonito ser como sou, porque eu sou o reflexo dos meus educadores. Gosto da pessoa que sou e gosto da

família que tenho! Tenho pena dos meninos cujos pais se separam e de outros que são abandonados! As crianças têm muita dificuldade em viver sozinhas, por isso precisam que as ajudem a crescer, que as amem muito, como eu sinto que sou! Gosto muuuito de quem me ama, cuida , protege e educa! Dia da criança – 1 de junho de 2012

Pensar a escrita, escrever o pensamento Professor José Batista Alunos do 9º ano de escolaridade participaram no Workshop “Pensar a escrita, escrever o pensamento”, no dia 14 de junho, dinamizado pela Biblioteca Municipal José Baptista Martins, com o objetivo de dominar estratégias de abordagem a temas e tipologias textuais diversas, incluídas no programa curricular deste nível de escolaridade.


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Desporto

Torneio de Pétanque

Professor José Batista

A. Correia, A. Nunes, A. Belo, P. Pereira, S. Encarnação (9ºA) No dia 8 de maio, realizou-se a fase distrital do torneio “Gira-Vólei” no pavilhão gimnodesportivo do nosso Agrupamento. Reuniram-se aqui várias escolas do distrito de Castelo Branco. Esta fase distrital foi organizada pelos professores de Educação Física da nossa escola, em conjunto com os técnicos da Federação Portuguesa de Voleibol e com o apoio da autarquia de Vila Velha de Ródão. Por volta das 13 horas, no final do torneio, fomos almoçar. Depois, às 15 horas, foram entregues os prémios e os diplomas pelos técnicos da Federação Portuguesa de Voleibol, com a colaboração da Direção do Agrupamento. Desde já, damos os parabéns a todos os participantes e à organização. Assim se passou um dia desportivo bastante divertido. Classificação Esta fase teve como objetivo apurar as duplas para a fase nacional, sendo as equipas apuradas do nosso Agrupamento as seguintes: Nível I Escalão 8-10 anos Sexo Feminino-Leonor Araújo/Ânia Milhinhos Escalão 11-12 anos Sexo Feminino-Maria Faustino/Bruna Martins Escalão 13-15 anos Sexo Masculino-Bruno Antunes/João Gouveia Sexo Feminino-Carolina Gonçalves/Daniela Pires

Ivo Patrício (8ºA) A nossa escola foi visitada por um grupo de remo In-Door. Tudo aconteceu no polivalente e todos os alunos tiveram a oportuni-

queimadas no exercício e a estimativa de metros percorridos. Até houve professores a experimentar o equipamento.

dade de experimentar as máquinas

Todos gostámos desta experiên-

de exercício de remo. Cada máqui-

cia e ficámos com vontade de repe-

na tinha capacidades diferentes,

tir. Talvez para a próxima, em vez de

desde jogos como remar para apa-

um dia, tenhamos a oportunidade de

nhar um pato, até exercício normal

desfrutar da atividade durante uma

de ginásio. Podíamos ver as calorias

semana. Fica a sugestão.

No torneio de “ Pétanque “, organizado pelo Departamento de Línguas e integrado no Dia do Agrupamento, participaram vinte e oito equipas. Após várias eliminatórias, sagrou-se vencedora, por inteiro mérito, a equipa constituída por Bruno Antunes (9ºA) e João Gouveia (8ºA), que recebeu, como prémio, um ótimo conjunto de bolas em metal para a prática desta modalidade.

Futsal Masculino Professor Carlos Silva A equipa de futsal, no escalão de iniciados masculinos, disputou, pelo segundo ano consecutivo, a final distrital do respetivo escalão. Após uma série de apuramento bastante renhida e que decorreu entre os meses de janeiro a março, a final realizou-se no dia 11 de abril, em Castelo Branco, tendo o Agrupamento de Escolas João Roiz sido o anfitrião

desta final. Os atletas envolvidos, apesar de não terem conseguido alcançar a desejada vitória, apresentaram uma postura responsável e competitiva, tendo mostrado um caráter e fair play competitivos, que merecem o devido registo, dignificando a escola que representam.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Remo in-door

Gente em Ação

Torneio Gira Vólei


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Gente em Ação

Sugestões de Leitura Uma Viagem ao Tempo dos Castelos Turma 5ºA

Título: Uma Viagem ao Tempo dos Castelos Autoras: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada Edição/reimpressão: 1999 Editor: Editorial Caminho Coleção: Viagens do Tempo Páginas: 128

Nas aulas de Estudo Acompanhado leram-se alguns livros, entre os quais Uma Viagem ao Tempo dos Castelos, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. É um livro muito interessante, porque revela aspetos do passado da História de Portugal. Leiam-no porque vale a pena! Aqui fica um “cheirinho” do enredo. A Ana e o João são as personagens principais desta aventura. São dois irmãos com personalidades muito diferentes um do outro, mas que

se entendem muito bem. Durante as férias, foram passar uma semana à quinta de uma tia na Serra do Marão. Na zona, toda a gente vivia muito intrigada com a figura de um velho cientista que se tinha instalado no castelo e que todos chamavam de bruxo. Curiosos como eram, o João e a Ana não se deixaram intimidar e lá foram até ao castelo, onde encontraram o velho cientista e do qual se tornaram amigos. Orlando, era este o nome do cientista, pertencia a uma organização que se chamava AIVET (Associação Internacional de Viagens no Espaço e no Tempo). Na cave do castelo, tinha uma máquina que lhe permitia recuar no tempo. E foi assim que os três foram parar ao tempo dos castelos, tendo passado por momentos inesquecíveis, um deles o encontro com o jovem Afonso Henriques, em vésperas de se tornar rei de Portugal

Os Jogos da Fome

Nasredin e o seu burro Sara Rei (4º Ano)

A Equipa da Biblioteca Escolar

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Título: Os Jogos da Fome (livros I, II e III) Autor: Suzanne Collins Editora: Editorial Presença

– Em chamas – onde, contra todas as expectativas, não só Katniss Everdeen venceu os Jogos da Fome como, pela primeira vez na história desta competição, dois tributos conseguiram sair da

Num futuro pós-apocalíptico, surge

arena com vida. Os dois jovens Katniss

das cinzas do que foi a América do Nor-

e Peeta tornaram-se agora os rostos

te, Panem, uma nova nação governada

de uma rebelião que nunca esteve nos

por um regime totalitário que a partir da

seus planos. E o Capitólio não olhará a

megalópole, Capitol, governa os doze

meios para se vingar…

Distritos com mão de ferro. Todos os

No terceiro e último volume – A Re-

Distritos estão obrigados a enviar anu-

volta - Katniss Everdeen não devia estar

almente dois adolescentes para parti-

viva. Mas, apesar dos planos do Capitó-

cipar nos Jogos da Fome - um espec-

lio, a rapariga em chamas sobreviveu e

táculo sangrento de combates mortais

está agora junto de Gale, da mãe e da

cujo lema é «matar ou morrer». No fi-

irmã no Distrito 13. Recuperando pou-

nal, apenas um destes jovens escapa-

co a pouco dos ferimentos que sofreu

rá com vida…

na arena, Katniss procura adaptar-se

Katniss Everdeen é uma adolescen-

à nova realidade: Peeta foi capturado

te de dezasseis anos que se oferece

pelo Capitólio, o Distrito 12 já não existe

para substituir a irmã mais nova nos

e a revolução está prestes a começar.

jogos, um ato de extrema coragem…

Agora estão todos a contar com Katniss

Conseguirá Katniss conservar a sua

para continuar a desempenhar o seu

vida e a sua humanidade? É este o

papel, assumir a responsabilidade por

início do enredo surpreendente e per-

inúmeras vidas e mudar para sempre o

sonagens inesquecíveis da trilogia de

destino de Panem - independentemente

ficção científica Os Jogos da Fome,

de tudo aquilo que terá de sacrificar…

entretanto já adaptado ao cinema. As aventuras continuam no segundo livro

Com um final absolutamente surpreendente, estes são livros a não perder!

Título: Nasredin & o Seu Burro Autor: Rébecca Dautremer Edição/reimpressão: 2008 Editor: Educação Nacional Páginas: 32

Era uma vez um menino que se chamava Nasredin. Certo dia, o pai torceu o pé e a mãe

mandou-o ir ao mercado vender ovos e damascos e comprar mel, alhos, beringelas e azeite para fazer o penso ao seu pai. Ele lá foi com o seu burro para o mercado, quando chegou estendeu uma toalha e começou a vender. Num instante vendeu tudo e foi comprar o que a sua mãe lhe pedira. Quando regressou ao sítio onde tinha deixado o seu burro, não o viu e então começou a gritar por ele. Por fim, encontrou-o e regressou a casa e encontrou o seu pai sentado a fumar um cachimbo. Os dois estiveram a conversar durante algum tempo. Opinião sobre o livro: Foi uma história bonita e o menino foi muito corajoso.


60 | junho | 2012 Entrevista (4)

Gente em Ação

CINEASTA

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Gonçalo Tocha

João Gouveia (8ºA), Hugo Tavares (8ºA) e Vasco Veríssimo (9ºA) Gonçalo Tocha nasceu em 1979, em Lisboa. É licenciado e pós-graduado em Língua e Cultura Portuguesa, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, é cineasta, músico, compositor e membro fundador do NuCiVo – Núcleo de Cinema e Vídeo da Associação de Estudantes da Faculdade de Letras – onde, desde 2000, tem vindo a desempenhar as funções de programador de cinema e produtor de vídeo. É colaborador assíduo em diversos projetos de âmbito cultural na Universidade de Lisboa, nomeadamente na organização de ciclos de cinema. “Balaou” é a primeira longa-metragem do realizador e obteve um grande reconhecimento nacional e internacional (Prémio do Melhor Filme Português – Indielisboa 2007). O seu último filme intitulado “É na Terra não é na Lua” tem merecido grande atenção nos festivais (Grande Prémio do Melhor Filme, Doclisboa 2011, Prémio Melhor Documentário Cinema do Futuro, no Festival Bafici, em Buenos Aires, entre outros). Em 2008, o cineasta fez uma residência artística na Tapada da Tojeira, através do apoio do CENTA, para a montagem deste filme. Gonçalo Tocha esteve na Tapada da Tojeira a fazer um workshop de vídeo com o objetivo de ir recolhendo material para fazer uma curta-metragem sobre a biodiversidade em Ródão. Gente em Ação apresenta-se: nós somos repórteres do jornal do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão que tem uma periodicidade trimestral e, desde a sua fundação, em 1989, procura registar a dinâmica das escolas do concelho de Vila Velha de Ródão. Quem é o Gonçalo Tocha, o cineasta? Sou eu… Mas pode definir o cineasta que é… Isso é difícil de definir, consigo definir os filmes, mas não o cineasta; o cineasta só se faz com filmes. O que eu posso dizer é que, no caso dos dois filmes que realizei, fi-los sozinho com uma câmara. Comecei a filmar e demorei bastante tempo: demorei dois anos a fazer o primeiro filme e quatro anos a fazer o segundo. Assumi toda a produção do filme por meios próprios e sem saber se ia conseguir terminar… É mais ou menos isto. E quem é o Gonçalo Gonçalves, o músico? O Gonçalo Gonçalves é outra pessoa que não está aqui! (risos)

O senhor não é os dois? Raramente sou os dois ao mesmo tempo, por vezes sou um… agora sou o cineasta e, algumas vezes, consigo ser o outro. Mas nunca os dois ao mesmo tempo! Mas, identifica-se mais com o músico ou com o cineasta? Não me identifico… É na Terra não é na Lua (2011) e Balaou (2007) são os seus dois documentários premiados. Porquê a escolha do documentário e não de um género onde predomine a ficção? Porque nunca foi uma pergunta que coloquei a mim

Que objetivo procura alcançar com estes seus documentários? Tudo… Pode explicar melhor? Assim… mais ou menos ou tudo? É como se fosse o último trabalho que fosse fazer… Acha então que não vai fazer mais nenhum filme? É isso! Como reagiu a população do Corvo ao seu documentário? As pessoas gostaram? Sentiram-se incomodados com a exposição das suas vidas? Não, não se sentiram expostas nas suas vidas. Sentiram-se incomodados com a presença da câmara, no início, mas depois, com o tempo, isso deixou de ser um problema. Como é viver numa ilha tão pequena como o Corvo? Como se lida com o isolamento? As pessoas que vivem lá não colocam essas perguntas. Para ele, aquilo é o único mundo que existe. Para nós, que vimos de fora, é que o isolamento é uma coisa mais forte. Ao ver os trailers dos seus documentários, o mar aparece em plano de destaque. Porquê? ... porque o mar está à nossa volta… O que o trouxe até Vila Velha de Ródão e o que mais o atrai nesta região? Já é a quinta vez que venho a Vila Velha de Ródão. Comecei aqui a fazer a montagem do documentário sobre o Corvo e este tornou-se um sítio obrigatório de paragem, pois gosto de cá estar e aqui consigo concentra-me a trabalhar. Desta vez, estou aqui porque fui convidado pela professora Graça Passos para poder

trabalhar um pouco convosco, no trabalho de câmara, no âmbito do projeto “Um bosque perto de si”. Eu também gosto de trabalhar com outras pessoas e perceber o que é filmar, porque eu também não sei o que é filmar. Acha possível filmar um documentário em Vila Velha de Ródão, à semelhança do que fez na ilha do Corvo? Não, porque não é uma ilha. Está a colaborar com a nossa escola num projecto ligado às ciências experimentais. Como era a sua relação com a escola e quais eram os seus principais interesses? Com esta escola, em concreto, é a primeira vez que estou a trabalhar convosco. Eu aprendi a filmar numa escola, na Universidade, e fazia formações com pessoas que não sabiam filmar. São coisas que gosto de fazer e, por outro lado, eu gosto de pessoas que não sabem filmar, porque assim conseguem descobrir coisas novas que nós não estamos à espera. Espero que vocês também consigam gostar desta adrenalina que é pegar numa câmara e descobrir o mundo com a câmara. Já pensou qual poderá ser o seu próximo projeto? Estou a pensar, mas não está a ser fácil descobrir, porque filmar a vida numa ilha é tão fascinante e tão único que é difícil começar a fazer outro… mas gostava de filmar baleias… são bichos um bocadinho maiores que os insetos, mas também são difíceis de ver, porque estão no mar alto e só de vez em quando é que se mostram. Não têm mais nenhuma pergunta? Foram vocês que fizeram estas perguntas? Sim, fomos. Obrigado pela sua colaboração.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Pode dizer-nos qual é o Gonçalo que sobressai em si, o cineasta ou o músico? Neste momento, estamos a falar com o cineasta.

próprio, fiz os filmes que tinha que fazer e a forma que eles tinham que ter… quis fazer um documentário de aventura e de viagem.


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Gente em Ação

Visitas de Estudo | Talentos | Notícias “Um Bosque Perto de Si” e a Urgência de Caminhar no “Não Saber”! Professora Graça Passos

Neste início do seculo XXI vivemos um tempo de exceção. O sistema em que vivemos, alimentado pela mercadização, colonização e democracias de baixa intensidade (1), está em rotura. Já não pode iludir mais a finitude dos recursos do planeta. O sistema tem de mudar, mas ainda não “sabe” como. Apressar a emergência de uma forma sem a maturação necessária arrisca a criação de algo monstruoso, então precisamos urgentemente de manter essa suspensão entre a morte do velho e o nascimento do novo. É o “ não saber” que constitui a tessitura deste tempo de exceção simultaneamente excitante e assustador pelo que propicia de liberdade e pelo que envolve de risco. Viver hoje implica optar, em cada segundo, entre morrer com a morte do sistema ou envolvermo-nos intensamente na multiplicidade de formas de vida que agora podem germinar dentro e fora de nós. A disciplina de Ciências Naturais é uma ótima ferramenta para praticar caminhar no “não saber”. Foi essa possibilidade que tornou o trabalho realizado no âmbito do projeto “Um Bosque perto de si”, com os alunos do 1º Ciclo e do 8º ano, tão interessante. Permanecemos lado a lado atentos aos seres que nos rodeiam, que nós olhamos todos os dias e não vemos. Foi “só” isso que fomos fazendo com a ajuda de outras pessoas – João Pedro Luz e Fernando Queirós, professores da E.S.A. de Castelo Branco, Sofia Neuparth investigadora em arte e ciência do c.e.m, Gonçalo Tocha, realizador de cinema e o professor Jorge Gouveia. O professor João Pedro Luz tem dado apoio à identificação das plantas e dos fungos desde o início do

projeto, em 2009, e este ano, pela primeira vez, veio ao bosque acompanhando uma das saídas de campo de maio. Ficámos a conhecer mais 50 espécies de plantas herbáceas. Com o professor Fernando Queirós, observámos seres vivos do solo em particular os opiliões. Estes animais “são inofensivos e caracterizam-se pelas pernas articuladas excecionalmente longas em relação com o resto do corpo. Apesar das semelhanças superficiais com as aranhas, com as quais são geralmente confundidos, estes aracnídeos representam um grupo distinto” (2). Com o realizador Gonçalo Tocha, os alunos estiveram no Bosque da Achada a filmar os seres vivos com câmaras de vídeo. Existe agora a expectativa de que estes alunos – Paulo Solipa, Tiago Cruz, Hugo Tavares, João Gouveia e Vasco Veríssimo - continuem a trabalhar para se fazer um filme sobre a descoberta da variedade de formas de vida (biodiversidade) que habitam o Bosque da Achada e arredores. A ideia não é fazer um documentário científico, mas algo que faça

a ponte entre os adolescentes e o conhecimento científico sobre a natureza. Os alunos do 1º Ciclo têm uma capacidade de observação e um entusiamo extraordinários e foi graças a eles que pudemos observar, fotografar e registar inúmeras espécies que agora vamos introduzir no nosso site devidamente identificados, com a ajuda dos especialistas já referidos e de outros que dão um apoio mais pontual, como a professora Luísa Nunes que publica o “Diário da Natureza” e veio recentemente visitar o bosque, e o C.B.A. da Universidade de Lisboa e a equipa do Ciência Viva com quem sempre contamos. Tem-se verificado um entusiamo crescente dos alunos em relação ao bosque, sendo de destacar a disponibilidade dos alunos Joana Martins, Tiago Cruz e Ivo Patrício, que faz a coordenação. Este ano, aprofundou-se o conhecimento das espécies autóctones e o trabalho de sensibilização ambiental que se realiza no polivalente à hora do almoço. No entanto, as contingências próprias do ritmo da escola ainda não permitiram a concretização de algumas das atividades já pensadas – concurso de identificação de espécies, realização de visitas guiadas ao bosque para a comunidade em geral, seminário sobre biodiversidade e apresentação pública da coleção biológica on-line. Contamos com a continuidade do interesse e apoio da Direção da escola para aprofundar o trabalho de forma a conferir-lhe a consistência necessária à preservação da biodiversidade local. (1) SANTOS, B. (2012). Portugal - ensaio contra a autoflagelação. Coimbra: Almedina. (2) Wikipédia

O Mistério da Lagarta

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Professora Graça Passos No início de outubro, a D. Cristi-

fotografias e ficámos ambos na ex-

na Cardoso apanhou uma lagarta

pectativa de, uns dias depois, des-

(figura 1) a entrar no pavilhão de

cobrirmos quem era esta lagarta. O

aulas da nossa escola. Disse-me

tempo foi passando e não acontecia

que tinha uns corninhos laranja

nada. Já no final de maio fui, mais

que só apareciam às vezes. Eu

uma vez, espreitar o frasco e de-

nunca os vi, mas constam no guia

parei-me com uma linda borboleta.

que consultei depois. Arranjei um

Uma Papillio machaon (figura 3). Já

frasco, uma rede para o cobrir e

viram borboletas destas? Disseram-

um pequeno ramo que a lagarta

me que dantes eram muito comuns.

trepou freneticamente imobilizan-

Apesar de a transformação das la-

do-se um pouco depois. Perdeu

gartas na forma adulta dos insetos

a aparência de lagarta e adquiriu

não ser uma novidade, para mim

uma cor muito verde com pintinhas

passei a olhá-las com outros olhos,

amarelas e uma forma globulosa

um pouco como as princesas dos

irregular (figura 2). O aluno João

contos de fadas olham os sapos.

Oliveira (8º ano) fez as primeiras

Figuras 1 a 3 (no sentido dos ponteiros do relógio)


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60 | junho | 2012 Sugestões - Jogos e Multimédia

Gente em Ação

PC | ONLINE

ROCK IN RIO 2012

Assassin’s Creed Brotherhood

João Costa (8ºA)

Ivo Patricio (8ºA)

A capa do último álbum dos Sepultura

Vivem e respiram como Ezio Auditore de Florenza, um mestre assassino lendário, na sua luta permanente contra a ordem dos templários poderoso através de memórias genéticas de Desmond Miles utilizando o Animus 2.0s uma máquina que permite viver vidas passadas da pessoa que se liga a esta. Neste jogo, temos o privilégio de viajar para a maior cidade de Itália, Roma, em 1503, centro do poder, ganância e corrupção para atacar o coração do inimigo. O jogador vai poder viver Roma e sentir a respiração da cidade. Derrotar os tiranos corruptos no poder vai exigir não só a força, mas a liderança de Ezio que comanda uma fraternidade de assassinos que se vai reunir a seu lado. Apenas trabalhando juntos podem derrotar os assassinos dos seus inimigos mortais e evitar a extinção da sua ordem. O jo-

gador terá que reconstruir Roma, que está em ruínas graças ao governo corrupto dos Templários sobre os estados Papais, concentrando o poder no Vaticano. Podemos colaborar com personagens históricas reais, como Leonardo da Vinci, Maquiavel Niccolo e Caterina Sforza. Para eliminar rapidamente os nossos inimigos, podemos usar ferramentas como dardos envenenados, pára-quedas, duas lâminas escondidas nos braços, entre outros. Ezio e os seus discípulos têm capacidades de luta e locomoção incríveis, como o Parkour. Desenvolvido pela Ubisoft para a Microsoft Windows, PlayStation 3 e Xbox 360, este jogo foi lançado em novembro de 2010. O jogo tem muitas mais surpresas, mas não as vou revelar todas, apenas deixo uma dica: nem tudo o que parece é (Maçã de Éden), e o Ezio ainda tem muito para mostrar. Eu já acabei o jogo e achei que os gráficos e que a noção de realidade é perfeita. O final do jogo é muito empolgante para continuar a jogar as edições seguintes.

O Rock in Rio é um festival de

Brasil, quatro em Portugal e duas

música originário do Brasil idea-

em Espanha. Em 2008, foi reali-

Os Sepultura abriram o primei-

A banda que abriu o segundo

lizado pelo empresário brasileiro

zado pela primeira vez em dois lo-

ro dia com os TAMBOURS DU

dia do Rock in Rio, Lisboa, foram

Roberto Medina e realizado pela

cais diferentes, Lisboa e Madrid.

BRONX. Esta é uma banda brasilei-

os Limp Bizkit que são uma ban-

primeira vez em 1985. O r i g i n a l -

Em 2013, o festival será realizado

ra de metal surgida em 1984 e pos-

da norte-americana de nu metal,

mente organizado no Rio de Janei-

em Buenos Aires, na Argentina.

sui influências diversificadas, que

metal alternativo e rap metal for-

ro, de onde vem o nome, tornou-se

Eu vou falar de duas bandas que

vão desde o black metal e death

mada em Jacksonville, Flórida.

um evento de repercussão mun-

atuaram e abriram os 2 primeiros

metal, passando pelo thrash metal,

Os Limp Bizkit foram nomeados

dial e, em 2004, teve a sua primei-

dias do Rock in Rio, Lisboa, os Se-

até inspirações externas ao metal,

para três Grammy Awards e já ga-

ra edição fora do país, em Lisboa.

pultura e os Limp Bizkit, que também

como hardcore, música tribal africa-

nharam vários outros prémios. A

Ao longo da sua história, o Rock

são as minhas bandas preferidas.

na e japonesa, música indígena, en-

banda já vendeu mais de 33 mi-

tre outros diversos estilos musicais.

lhões de álbuns no mundo inteiro.

in Rio teve dez edições, quatro no

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA VELHA DE RÓDÃO Avenida da Achada 6030-221 Vila Velha de Ródão Telefone: +351 272 541 041 Fax: +351 272 541 050 E-Mail: aevvr@net.novis.pt

E-MAIL gente.vvr@gmail.com Na INTERNET

Grafismo e PAginação Professor Luis Costa Professor Helder Rodrigues

Webpage do Agrupamento http://www.anossaescola.com/rodao

Colaboradores Professores, Alunos, Pessoal Não Docente, Associação de Pais e Encarregados de Educação

Plataforma Moodle (Inclui a hemeroteca GA) http://vvr.ccbi.com.pt

IMPRESSÃO Jornal Reconquista Castelo Branco

Facebook www.facebook.com/Agrevvr

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Coordenação Professora Anabela Afonso Professor Jorge Gouveia


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60 | junho | 2012

Gente em Ação

Última Página ANO LETIVO 2011/2012 TERMINA EM FESTA

Dia do Agrupamento / Arraial Popular Professor Luís Costa Como já é tradição no nosso Agrupamento, o ano letivo terminou em festa. No passado dia 15 de junho, a comunidade educativa reuniu-se na escola sede para uma festa diferente. Este ano, o Conselho Pedagógico optou por organizar, em conjunto com a Associação de Pais e Encarregados de Educação, um arraial popular. Durante a tarde / noite participaram na festa cerca de 500 pessoas. Esta começou com um jogo de futsal entre pais e alunos, que estes venceram brilhantemente por 7-4. Depois de uma pausa para o banho, seguiram-se as danças do pré-escolar, no final das quais os alunos de 5 anos receberam o diploma de conclusão da educação pré-escolar. Em setembro esperamos por eles “cá em cima”! Seguiu-se o momento alto da festa: a apresentação das marchas populares, nas quais participaram os alunos do 1º Ciclo, os seus professores, pais e funcionários do Agrupamento. Foi um sucesso, que será partilhado com os visitantes da Feira de Atividades do Concelho. Depois de uma sardinhada (e não só…), foram apresentados os “destaques do ano”, que terminaram com uma fantástica surpresa organizada pelos alunos do 9º ano: entregaram aos seus professores e aos elementos da Direção um diploma muito especial. No final, havia lágrimas nas faces de alguns alunos e professores. Esta escola será sempre a vossa escola, meninos! O final da noite foi abrilhantado pela apresentação de dois grupos de bombos: “Toc & Ródão” e “Gentes

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

de Ródão”. Finalmente, os mais aventureiros puderam

Aos Alunos do 9º Ano Está a terminar o vosso percurso na nossa escola. No próximo mês de setembro, estarão a iniciar uma nova e importantíssima etapa das vossas vidas. Queremos desejarvos o melhor que a vida vos puder oferecer, pessoal e profissionalmente. Tal como vocês disseram na carta que nos ofereceram no dia do baile de finalistas, “A escola não é apenas aulas e trabalhos, mas sim convívio e amizade. Podemos ter orgulho na relação que existe entre alunos, professores e funcionários”. Em nome de todos os vossos professores, agradecemos as vossas simpáticas palavras de reconhecimento e os fantásticos

momentos que nos proporcionaram, no dia do jantar / baile de finalistas e no dia do encerramento do ano letivo. Esta escola será sempre vossa! O Diretor, Luís Costa

viver pela primeira vez ou reviver alguns momentos da infância saltando uma fogueira que ardia junto à caixa de areia. Que melhor final de ano se poderia desejar? Para além da referida colaboração da Associação de Pais e Encarregados de Educação e da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, a Direção agradece aos Bombeiros Voluntários de Vila Velha de Ródão, aos grupos “Toc & Ródão” e “Gentes de Ródão” e aos nossos fornecedores (Aviludo; Beira Sumos; Friguarda; Fumeiro do Pinhal; Sabores de Ródão) o grande apoio que nos deram. Finalmente, uma palavra especial de agradecimento a todos os funcionários, professores, pais e alunos que participaram na organização deste evento.


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