"Gente em Ação" nº63 - junho 2013

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Distribuição gratuita

Diário de Bordo I E eis que chega mais um final de ano. Este bem mais atribulado do que seria desejável. No momento em que escrevemos estas linhas entra-se na terceira semana de greve dos docentes às reuniões de avaliação sumativa, o que faz com que os resultados dos alunos ainda não sejam conhecidos. Temos assistido a muitas opiniões contrárias sobre a justiça desta greve, mas são muitos os pais e alunos que compreendem e partilham da indignação dos professores. Quanto a nós, deixamos esta ideia para reflexão: após alguns anos em que se investiu na modernização das escolas, com gastos astronómicos (Plano Tecnológico, novas escolas da “Parque Escolar”, escolas do 1º ciclo que foram requalificadas e fechadas um ou dois anos depois…), será que faz algum sentido despedir professores em massa? II Apesar dos resultados finais ainda não serem conhecidos, temos vindo a constatar, no nosso agrupamento como noutros, uma realidade preocupante: apesar dos ótimos resultados escolares de alguns alunos (o que também é visível nos artigos publicados neste número do “Gente em Ação” e nos prémios que a escola recebeu em vários concursos de âmbito regional e nacional durante este ano letivo), há um número cada vez maior de alunos que parece passar ao lado da escola. Apesar de todos os projetos, apoios, tutorias e da atenção individualizada dos professores, assiste-se a um aumento de uma “bolha de desinteresse” que a escola e outros parceiros se sentem impotentes para combater. Infelizmente, também os próprios pais, em muitos casos, se sentem perdidos e sem soluções. Não sabemos (ainda) como, mas a comunidade educativa tem de, em conjunto, encontrar uma solução para estes casos, sob pena da massa crítica do concelho se tornar (ainda) mais pobre. III O ano letivo terminou em festa com a realização do II Arraial Popular. Afinal, também é momento de celebrar as muitas alegrias que se registaram ao longo do ano letivo e premiar o trabalho dos muitos alunos que se esforçaram. Este ano de 2013 assinala o 40º aniversário da criação do “Ciclo Preparatório” de Vila Velha de Ródão. Por sua vez, o ano letivo 2014/2015 assinala o 30º aniversário das atuais instalações da Escola Básica de Vila Velha de Ródão. Assim, durante o próximo ano letivo serão levadas a cabo várias iniciativas que pretendem assinalar esta efeméride, que deverão culminar com a publicação de um livro sobre a história dos jornais das escolas de Vila Velha de Ródão (“O Rodense” e “Gente em Ação”). Desejamos umas boas férias a todos os elementos da comunidade escolar e um bom regresso em setembro.

A Direção

APOIOS:

Pág. 15

Empreendedorismo na Beira Interior Sul

AEVVR EM GRANDE!!!

Págs. 12 e 24

Pág. 7

O Ano letivo A Primavera chegou ao terminou em festa! Bloco do 1º Ciclo


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Gente em Ação

Entrevista (1)

SÉRIE: ANTIGOS ALUNOS (9)

Gil Morgado Redação do Gente em Ação

O jornal Gente em Ação publica, em cada um dos seus números, uma entrevista com antigos alunos que concluíram a sua formação académica e estão inseridos no mundo do trabalho. Nesta edição, entrevistamos Gil Morgado, licenciado em Gestão Estratégica (Mestrando em Empreendedorismo e Gestão de PME’s) que desenvolve a sua actividade na Caixa Económica Montepio Geral, uma empresa que atua no sector bancário, na cidade de Portalegre.

Bilhete de Identidade Nome: Gil Alexandre da Conceição Morgado Data de nascimento: 16/07/1984 Frequentou a escola de VVR: De 1994 a 1999 Média de conclusão do 9º Ano: 4 Profissão: Gestor na área de clientes não particulares numa entidade bancária

Quando é que frequentou a escola em Vila Velha de Ródão? Já foi no século passado…entre 1994 e 1999.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Era bom aluno? Considero que sim. Pelo menos sempre fiz o que podia para o ser! O que é que achava da escola? Recordo-me de uma escola acolhedora na maioria das vertentes (professores, funcionários, ambiente escolar), genericamente bem equipada para aquilo a que aquele espaço se destina. No fundo, era um local onde me sentia bem e para onde gostava de ir todos os dias. Qual ou quais eram as suas disciplinas preferidas? A minha vida sempre esteve virada para os números e, portanto, naquela altura, a Matemática destacava-se. Seguiam-se Inglês e História. Lembra-se de algum professor ou professora que o tenha marcado especialmente? É certo que alguns me marcaram positivamente, até nos momentos “mais ne-

gros” do meu percurso escolar (nas únicas negativas que tive ao longo da minha vida), mas não vou particularizar, porque todos tiveram efectivamente a sua importância naquilo que hoje sei e sou. Para além das atividades letivas, que outras iniciativas a escola oferecia e nas quais participava? Recordo-me particularmente de todas as actividades relacionadas com desporto escolar em que sempre fiz questão de participar. Mantém o contato com os antigos colegas de turma/escola? Na grande maioria, apenas esporadicamente. De facto, quando terminei o 9º ano, saí de Vila Velha de Ródão e não continuei a estudar em Castelo Branco, para onde seguiram naturalmente a maioria dos meus colegas. Seguimos caminhos diferentes e que nos afastaram. Contudo, sintome feliz por guardar alguns dos meus melhores amigos ainda daquele lote…alguns que inclusivamente já conhecia desde a escola primária.

Acha que esta escola contribuiu para o seu sucesso? De que forma? Sem dúvida que contribuiu seguramente para o percurso de vida que tenho seguido, se bem que não o considero de sucesso. Considero que é um percurso de dedicação e trabalho, em que tenho recebido algum retorno positivo. Aqui, a escola, neste nível de ensino, foi muito importante, dado que fez parte da definição dos alicerces daquilo que sou e que algum dia serei. É a base da pirâmide para o possível sucesso. Recorda-se de algum episódio que tenha vivido na escola e do qual guarde uma recordação especial? Recordo-me de alguns. Esta pergunta puxou por recordações de situações hilariantes…mas as melhores não podem ser aqui reveladas! Por outro lado, fez-me também recordar um momento muito intenso que a minha turma e toda a escola viveu, quando um colega e bom amigo nos deixou… Após o ensino básico, que via seguiu no prosseguimento de estudos? Porquê? Saindo de Vila Velha de Ródão, entrei numa escola de ensino tecnológico e profissional em Nisa - ETAPRONI (combatendo a tendência natural de seguir para Castelo Branco e contrariando a maioria dos conselhos que recebi na altura). Já naquele momento defendia, e agora sem qualquer reticência afirmo, que desde muito cedo deveremos apostar num ensino basea-

do no saber-fazer (embora nunca esquecendo o sabersaber e com forte incidência no saber-ser) aprendendo, desde logo, algo de prático e concreto e não tão abstrato e generalizado como é o ensino regular até ao 12º ano. Que diferença sentiu ao mudar desta escola para aquela onde frequentou o ensino secundário? Senti que, realmente, estava a acontecer uma grande mudança na minha vida. Nenhum dos meus colegas de turma seguiu comigo para Nisa. Ia para o perfeito desconhecido, mas esse também foi um factor de fortalecimento e de maior integração na nova escola. Esta via de ensino não era ainda muito bem aceite ou avaliada e, portanto, acabámos por criar um grupo de elementos em que praticamente ninguém se conhecia. Fui para uma escola com elevado teor de aulas práticas, o que também contradizia fortemente com o que estava habituado e que me obrigou a adaptar a novas formas de estudo e de trabalho.

Fale-nos um pouco do seu percurso escolar e profissional. Mudar para Nisa foi claramente o primeiro passo para que toda a minha vida continuasse no Alentejo. Em termos escolares, tirei um curso nível III (equivalente ao 12º ano de secundário) de Técnico de Informática e Gestão, terminando em 2002. De seguida, mudei para Portalegre, onde continuei mais um ano com um curso de especialização tecnológica (CET) nível IV em Sistemas Tecnológicos e de Informação. Chegado o momento de selecionar o curso da licenciatura, entre as duas vertentes, optei pela Gestão. Completei, em 2008, a licenciatura em Gestão (Ramo Estratégia) pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre (ESTGP). Actualmente, estou a desenvolver a tese de mestrado em Empreendedorismo e Gestão de PME’s, igualmente na ESTGP. Já no que concerne às questões profissionais, desContinua na pág. seguinte

Uma das turmas de Gil Morgado


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Entrevista (1)

Acompanha a atividade da escola? Que opinião tem desta escola, hoje em dia? Infelizmente, a distância física que me tem separado do concelho de Ródão, não me tem permitido acom-

Costuma ler o nosso jornal e conhece a nossa página no Facebook? Confesso que desconhecia a existência quer do jornal, quer da página do Facebook, mas certamente que passarei a ler e a acompanhar. Pelo menos, este número do jornal quero ficar com ele! É muito importante que os responsáveis consigam manter constantemente esta dinâmica de adaptação às novas tecnologias e formas de comunicação. Que mensagens ou sugestões gostaria de deixar aos nossos jovens leitores? Gostaria de deixar a mensagem de que, de facto, quando temos essa idade tão jovem, por vezes pensamos que conseguimos controlar tudo em nosso redor e que, cumprindo sempre com o mínimo dos requisitos para atingir os objectivos, será suficiente para todos os desafios da vida. Posso garantir-vos que essa teoria está completamente errada! Cabe-nos a nós contrariá-la. Devemos sempre tentar superarnos positivamente…superar aquilo que as outras pessoas pensam que é o nosso limite…superar-nos inclusivamente a nós próprios! Ser competitivos! Mas falo de competitividade saudável, competitividade com base em critérios de igualdade e com as mesmas ferramentas disponíveis, onde se destacam efectivamente aqueles que mais trabalho, dedicação e empenho aplicam. Na minha vida, sou extremamente competitivo, nunca entro em nada para perder, nunca entro em nada para fazer apenas o suficiente! Mas, por vezes, também perco…como todos. Aí, temos que conseguir seguir em frente e não repetir os mesmos erros. Assim, com muito trabalho e aprendendo com os erros, conseguiremos com toda a certeza ir subindo os patamares na pirâmide do sucesso. Muito obrigado!

DO ARQUIVO Durante o período que passou na nossa escola, Gil Morgado participou por várias vezes neste jornal. Destacamos de seguida duas dessas participações:

No número 17 são publicadas duas páginas com a biografia do professor e pintor João Sena, que terminam com esta apreciação de sua autoria:

Por sua vez, no “Gente em Acção” Belo. Curiosamente, dois artigos sonúmero 19, publica um breve artigo bre a mesma temática (a pintura). sobre a pintora Maria do Rosário

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

O que mais o motiva na atividade profissional que hoje desenvolve? Inicialmente, pensei que a actividade de bancário poderia ser demasiado monótona e pouco cativante, para aquilo que desejava realmente fazer, que era trabalhar na área de gestão de empresas. Ao longo destes 5 anos de trabalho, fui tentando adaptar as minhas funções a esse desejo e, neste momento, no balcão de Portalegre, exerço funções concretas na área de negócio de clientes não particulares, concorrendo em breve para o cargo de Gestor no segmento Negócios. A banca é um sector desafiante, dado que acompanha sempre todos os ciclos económicos e é fortemente concorrencial. Para mim, tudo o que é desafiante…”que dá luta”…é motivante!

panhar quase nada do que se passa na nossa terra e, em particular, nas instituições. De facto, quando comecei a responder a esta entrevista, pensava nisso mesmo, ou seja, que não sei o que tem acontecido com a nossa escola. Mas mantenho a melhor opinião que já tinha.

Gente em Ação

de os 16 anos que sempre estagiei ou trabalhei no verão, quer por estágios no âmbito escolar, quer por estágios voluntários, ou em típicos empregos temporários de verão. Aqui, fui conquistando forte à-vontade para me conseguir adaptar com maior facilidade às empresas. Entre estas empresas destaco, por exemplo, a Portucel Tejo (actual Celtejo) ou a Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão. O Montepio surgiu no verão de 2007, quando efectuei estágio curricular no decorrer do 3º ano da licenciatura (antigo bacharelato). Nesse mesmo ano (em setembro), iniciei o 4º e último ano da licenciatura quando fui convidado e comecei a leccionar na ETAPRONI, ao mesmo tempo que iniciei funções no gabinete de projectos da ESTGP. De facto, para alguém que ainda não era sequer licenciado, estava muito satisfeito com o acumular de situação que surgiam. Mas, a grande surpresa, chegou em dezembro quando, completamente desprevenido, sou seleccionado para entrar no Montepio. Abdiquei de todas as situações profissionais que tinha e completei o 4º ano da licenciatura, já trabalhando no Montepio, em Castelo Branco, com deslocações constantes à ESTGP, a Portalegre. Entretanto, por motivos de estabilidade pessoal e profissional do meu agregado familiar, estou a exercer funções em Portalegre.


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Entrevista (2)

Presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação (APEE)

Fernanda Neves Redação Gente em Ação

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

O jornal Gente em Ação foi entrevistar a presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento, Fernanda Neves. Ficámos a conhecer as suas ideias e opiniões relativamente à escola e ao seu funcionamento, à função da APEE e ao trabalho desenvolvido, bem como as suas preocupações quanto ao futuro dos jovens. Fale-nos um pouco do seu percurso escolar. Iniciei o meu percurso escolar na Escola Primária da Dona Zezinha Torres. Após quatro anos de estudo, com um horário como o atual, das 9.00 horas às 17.30 horas, frequentei o 2º Ciclo em Vila Velha de Ródão. Aos 12 anos tive de ir estudar para Castelo Branco, para a Escola Secundária Amato Lusitano, onde frequentei o 3º Ciclo e o Secundário, na área das ciências económicas. Em 1987, iniciei uma viagem, com bilhete de ida e volta, em direção a Coimbra, aprazível cidade, onde me formei em Economia.

melhor isolamento das salas de aula. Numa atitude preventiva, considero que seria benéfico aumentar a vigilância no espaço escolar, essencialmente no bloco do 1º Ciclo. Foi com grande satisfação que, há uma semana, vi um funcionário regar o jardim e vigiar, à hora da chegada das crianças, o portão da entrada. Considero igualmente importante dar continuidade ao trabalho desenvolvido com as famílias, de modo a tentar envolver mais os pais e encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos.

O que pensa da nossa escola? A “nossa escola” é uma família. E, como em qualquer família, também há os seus atritos mas, no fim de contas, reina a harmonia e consegue-se um bom ambiente de trabalho e de convivência.

De que modo a APEE tem conseguido intervir na vida da escola? A APEE tem participado ativamente na vida da escola, quer através da presença assídua nos órgãos em que tem assento, nomeadamente o Conselho Geral, o Conselho Municipal de Educação e os Conselhos de Turma, quer nas actividades da escola para as quais solicitam a sua participação, bem como na organização de actividades da sua iniciativa. Na minha opinião, a alteração legislativa que retirou o direito aos pais de serem representados no Conselho Pedagógico fragilizou a relação família/escola, embora tenhamos encontrado alguns mecanismos para tentar minimizar essa situação.

O que funciona melhor? Penso que, pelo facto de ser uma escola com poucos alunos e com alguma permanência da parte do corpo docente e do corpo não docente, existe um elevado nível de conhecimento da generalidade dos alunos e do meio em que vivem, fator facilitador de um melhor acompanhamento e de um ensino mais individualizado. É igualmente positivo o nível de proximidade entre professores e alunos. Quais os aspetos que devem ser melhorados? Gostaria de ver a escola com melhor imagem e melhores condições térmicas, os espaços exteriores ajardinados e cuidados e coberturas nos blocos que permitissem alguma protecção à chuva e ao sol e

Na sua opinião, que papel deverá estar reservado à escola e aos pais na educação dos seus filhos? A escola é o local onde as crianças e os jovens passam a maior parte do seu tempo, devendo por isso ser um local onde elas se sintam bem, não devendo funcionar como o local onde se entre-

ga os nossos filhos. A escola é o espaço, por excelência, para a educação dos nossos filhos. Para além da formação escolar que recebem, é a fonte privilegiada da sua formação pessoal. Assim, quer a escola, quer os pais não se podem demitir deste papel de formar adultos responsáveis e felizes e o resultado só poderá ser o desejado se houver boa articulação entre as partes envolvidas e um trabalho de equipa. Que importância atribui à participação dos pais na vida da escola? Só participando se pode conhecer bem a escola, conhecer melhor as crianças e os jovens e assim alcançar uma boa articulação entre família e escola. Os pais solicitam ajuda à APEE para resolver problemas específicos dos seus filhos? Por vezes. Seria com certeza mais produtivo se a APEE tivesse maior conhecimento dos problemas das crianças e das principais dificuldades sentidas pelos pais para que, conjuntamente com a escola, se pudessem encontrar soluções adequadas. Quais os aspetos em que os pais parecem necessitar de maior apoio por parte da APEE? Essencialmente questões relacionadas com o funcionamento da escola e das competências pedagógicas. Os pais participam ativamente nas diferentes atividades da APEE? Têm-se verificado alguma adesão dos pais nas atividades desenvolvidas pela associação. Contudo, gostaríamos que essa participação fosse muito maior, essencialmente ao nível do envol-

vimento na vida escolar. Em que momentos a presença dos pais na escola pode ser determinante? A presença dos pais na escola é sempre importante, só com o envolvimento das partes se consegue um bom trabalho. Contudo, é indispensável sempre que chamados à escola, para que, numa atitude preventiva ou corretiva, se possam estabelecer as melhores estratégias de acompanhamento dos nossos filhos. O que pensa da não representação da APEE no Conselho Pedagógico? Tal como já referi anteriormente, considero que este facto fragiliza a relação escola/família uma vez que este era um dos principais elos de ligação entre as partes. O Conselho Pedagógico é o local, por excelência, para discutir assuntos de interesse para a escola, permitindo o conhecimento atempado da vida na escola e dando a possibilidade de apresentar as preocupações/posição dos pais face a variadíssimas matérias. De momento, essa possibilidade remete-se para os restantes órgãos onde a APEE tem assento que, em virtude da sua calendarização, tem a desvantagem de, muitas vezes, já não podermos atuar a tempo. Qual a sua opinião acerca do trabalho desenvolvido pelas técnicas (a psicóloga, a terapeuta da fala e a nutricionista) apoiadas pela APEE? Considero serem áreas

importantes para as necessidades das nossas crianças e penso que está a ser desenvolvido um bom trabalho. No entanto, acho que este trabalho poderia ser melhorado havendo maior articulação entre as partes envolvidas: escola, técnicas, pais e APEE. Acha que este projeto deve ter continuidade? Sim, deve evoluir de acordo com as reais necessidades das crianças. Considera que os pais acompanham o trabalho dos filhos seguindo as recomendações dadas pela escola? Nem sempre. Quer seja por falta de tempo, por falta de formação escolar ou por mero desconhecimento. É nesta área que me parece que ainda temos um longo caminho a percorrer e, com certeza, ele se repercutirá nos resultados alcançados pelas crianças e jovens. Quais as maiores preocupações dos pais nos dias de hoje? Essencialmente, o futuro dos nossos jovens. Num contexto particularmente adverso, já não basta trabalhar e alcançar bons resultados para garantir um futuro risonho. Hoje é muito difícil transmitir confiança aos jovens e dizer-lhes que o esforço de hoje será recompensado no futuro. Mas, na verdade, será sempre necessário lembrarlhes que nada se faz sem trabalho e recomendar-lhes Continua na pág. seguinte


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Gente em Ação

A produção de alimentos, a saúde e a proteção do ambiente

Professora Graça Passos No dia 15 de maio, a disciplina de Ciências Naturais, em colaboração com os professores universitários Álvaro Fonseca e António Nunes dos Santos, organizou uma conversa informal para aprofundar a reflexão, iniciada em novembro, sobre “ ciência, tecnologia e sociedade”. Desta vez, a discussão incidiu sobre a mercadorização do conhecimento levada a cabo pelas grandes empresas como a Monsanto que dominam atualmente o mercado agroalimentar a nível mundial. Antecipadamente, foram visionados o filme “Ponto de mutação-Mindwalk”, baseado no livro do cientista Fritjof Capra, que analisa as consequências nefastas do pensamento cartesiano aplicado à realidade actual por ignorar a complexidade dos sistemas, e o documentário “Food Inc.”, realizado por Robert Kenner, que analisa a produção industrial dos alimentos e as suas consequências nos E.U.A. Estes dois filmes foram o ponto de partida para uma reflexão crítica. Ao vermos o documentário “Food Inc.”, apercebemo-nos das mudanças profundas que ocorreram nos E.U.A. no que diz respeito ao uso de químicos de síntese (pesticidas, adubos químicos, hormonas de crescimento, antibióticos…) e, mais

recentemente, de o.g.ms e de clones e apercebemo-nos também, com mais clareza, do caminho que a europa está a tomar. Mais uma vez, a realidade ultrapassa a ficção e temos muita dificuldade em acreditar no que está a acontecer com a nossa comida, o nosso solo, a nossa biodiversidade e a nossa saúde em prol da mecanização do planeta, ligada ao enriquecimento de meia dúzia de multinacionais que se escondem por baixo do véu diáfano da segurança alimentar e da produção massiva de alimentos baratos que, pretensamente, resolvem a problemática da fome. Infelizmente, numa altura em

que se anuncia para breve a possibilidade de patenteamento das nossas variedades agrícolas tradicionais, através da legislação que será aprovada pelo parlamento europeu, não podemos mais continuar a fechar os olhos à gravidade da situação que aniquila a soberania alimentar, base da nossa sobrevivência. Como é possível que, através de um artifício burocrático, uma empresa tenha direito a patentear uma planta produzida pela natureza e que é património de todos nós? Como é possível autorizar o controlo das sementes, para fins exclusivamente comerciais, para que os agricultores não possam mais guardar as sementes das suas plantações, ficando completamente dependentes da empresa que registou essa variedade? Como é possível que isto esteja acontecer perante a passividade de todos - população em geral e agricultores em particular? Estas foram algumas das muitas questões que ficaram a ecoar nas nossas cabeças. A conversa realizou-se ao longo de duas sessões – a primeira, dirigida os alunos do 8º e 9º ano, realizou-se na escola sede do Agrupamento e a segunda, dirigida ao público em geral, na C.A.C.Tejo.

As conversas informais na escola Turma 9ºA

Continuação da pág. anterior que façam eles as escolhas que entenderem, só lutando pelo que querem poderão ter a possibilidade de alcançar os seus objectivos. Tendo em conta os cor-

“Como é possível que as grandes empresas só se preocupem com os lucros que podem obter, sem se responsabilizarem pelos problemas que causam?”; “Porque é que as grandes empresas continuam a produzir tanto se há um desperdício de 50%?”; “Como é possível que o problema da fome a nível mundial não se resolva apesar destes excedentes?”; “Podemos continuar a achar que os alimentos industriais são baratos se pensarmos globalmente, a longo prazo, nos danos, muitos deles irreversíveis, que causam a nível da saúde, da biodiversidade e do ambiente?”. Este diálogo permitiu aos alunos o debate de ideias, o esclarecimento de dúvidas e a reflexão sobre os temas tratados de modo a que pos-

tes previstos para o setor da educação, como é que vê o futuro da educação em Portugal? Gostaria de estar errada na minha perspetiva para o futuro mas, na situação atual do nosso país, pareceme que vamos retroceder

sam entender o mundo complexo em que vivem e se movimentam. Esta atividade possibilitou também uma reflexão sobre a qualidade dos alimentos que são consumidos e sobre as vantagens da prática da

agricultura biológica em oposição à agricultura industrializada que levarão a que, no futuro, todos os participantes queiram, com certeza, adotar um estilo de vida saudável, a começar pela alimentação.

Álvaro Fonseca e António Nunes dos Santos

alguns anos ao nível da educação. A manterem-se todas as restrições previstas neste setor, a educação vai ser cada vez mais cara e só terá acesso a ela quem tiver recursos financeiros para tal. Prevejo que o acesso à educação, para além da

escolaridade obrigatória, vá ficar cada vez mais limitado a quem detenha recursos financeiros. O país investiu, ao longo de vários anos, em capital humano que agora está a exportar e, quando necessitar desse capital humano, vai deixar de o ter,

porque vai deixar de investir na educação e limita os recursos disponíveis aos pais para que estes possam investir na educação dos seus filhos e quem partiu não vai regressar.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

No dia 15 de maio, no âmbito da disciplina de Ciências Naturais, realizou-se uma conversa informal sobre ”produção de alimentos, saúde e proteção do ambiente”, em colaboração com os professores universitários Álvaro Fonseca e António Nunes dos Santos. No decorrer desta conversa informal, discutiram-se assuntos como os riscos que a atividade industrial tem para a saúde, porque é que as pessoas não apostam na agricultura biológica, criando a sua própria horta ou apenas optando por comprar produtos biológicos. Foram surgindo várias questões, como por exemplo: “O que se pode fazer para controlar as multinacionais, de modo a que seja preservada a qualidade dos alimentos, da saúde e do ambiente?”;


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Gente em Ação

Atividades | Projetos

Caixa perguntadora Edgar Belo (8ºA)

Um grupo de alunos do 8º ano realizou um projeto denominado “Caixa perguntadora” com o objetivo de abrir um espaço dedicado a questões/dúvidas acerca da sexualidade. Pretendíamos manter o anonimato, por isso tínhamos muito cuidado com a caixa onde as questões eram depositadas. Cada aluno da turma era responsável pela caixa durante dois dias por semana. A

ideia inicial era afixar as respostas no polivalente, de duas em duas semanas, depois de nos reunirmos à quarta-feira para analisar as questões. O ritmo de trabalho, ao longo do 3º período, dificultou a realização das reuniões e, após a análise das primeiras perguntas, percebemos que seria mais conveniente colocar as respostas online. Daremos continuidade a este pro-

jecto em setembro e divulgaremos as respostas até ao fim desse mês. Esta atividade foi desenvolvida no âmbito do Projeto de Educação para a Saúde, em colaboração com a nossa professora de Ciências Naturais e com o apoio da psicóloga Catarina Pulga, que coordena o projecto Namorar com Fair Play que envolve a nossa turma e ainda a turma do 7º ano.

S.O.S. sementes!

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Na sequência das conversas informais sobre ciência e tecnologia, organizadas na nossa escola, em colaboração com os professores universitários Álvaro Fonseca e António Nunes dos Santos e em particular a que versou sobre a produção de alimentos, a saúde e a proteção do ambiente, dois elementos da nossa escola - Graça Passos e Adelaide Gonçalves- estão a organizar um grupo de trabalho para recolher as sementes das variedades tradicionais preservadas pelos agriculto-

Bosque da achada, um bosque perto de si

Prof. Graça Passos; Adelaide Gonçalves res do nosso concelho. Este é um trabalho muito importante dinamizado pela associação “colher para semear” que cria espaços de resistência à pretensão das grandes multinacionais como a Monsanto que estão a patentear, por todo o planeta, as variedades que consideram lucrativas e que ficam vedadas à utilização gratuita pelos agricultores, cujo trabalho foi responsável pela criação destas mesmas varie-

dades. Na imagem, pode observarse uma variedade de melancia recolhida pela referida associação em Sesimbra e distribuída em Lisboa, na marcha contra a Monsanto, que se realizou no dia 25 de maio, em muitos dos países em que a população se está a revoltar contra a apropriação das suas sementes. Se quiser colaborar ou obter informações mais pormenorizadas pode contatar-nos no stand da nossa escola.

Ricardo Pereira (7ºA)

Se quer conhecer melhor os seres vivos - plantas, animais, líquenes e fungos - que existem em Vila Velha de Ródão visite o site “bosque da achada” em http://bosquedaachadavvr.wix.com/bosquepertodesi , e conhecerá melhor o que nos rodeia. “Um bosque perto de si” é um projecto da agência “Ciência Viva” criado em 2009, que envolve escolas de todo o país e no qual a nossa escola participa desde essa altura. Também durante a Feira de Atividades poderá dirigir-se ao stand da nossa escola onde, para além da observação direta de algumas espécies locais, pode experimentar os novos jogos inventados pelos alunos a partir das plantas e animais do nosso concelho. Apareça com os familiares e amigos. Jogue, aprenda e divirta-se!!!


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Atividades | Notícias | Talentos

Gostar muito da escola, querer contribuir para uma melhor escola onde toda a comunidade se envolve e empenha na dignificação e valorização dos seus espaços, constituiu a tónica da segunda edição da atividade “Boas vindas à primavera”, promovida pelo projeto “A minha escola é um jardim”, dinamizado pelos professores de educação especial do Agrupamento e pela Associação de Pais e Encarregados de Educação. Esta edição orientou a sua ação para uma intervenção no espaço envolvente do bloco do 1º Ciclo, que dispõe ainda de zonas a justificar a requalificação. Esta iniciativa contou, no dia anterior, com uma sessão de sensibilização dos mais pequenos os quais, durante uma parte da manhã, desenvolveram a iniciativa “Vamos limpar a nossa escola”, destinada a empenhá-los na higiene dos espaços que diariamente utilizam. Tratou-se de uma árdua manhã de trabalho que contou com a presença de muitos alunos, pais, professores e funcionários que, entre outras ações, limparam a densa vegetação que o inverno chuvoso acumulou junto dos espaços envolventes ao edifício, prepararam o terreno para receber as espécies vegetais escolhidas para o seu embelezamento e colocaram na terra as plantas que os alunos e professores do Clube de Jardinagem, durante a atividade realizada durante o ano, reproduziram no viveiro onde desenvolvem competências funcionais ligadas à jardinagem.

Clube de Jardinagem

A espontânea participação de muitos amigos permitiu concluir os objetivos previstos, possibilitou a interação entre diferentes elementos da comunidade educativa, serviu de pretexto para deixar as crianças brincar com a terra e transmitir alguns conhecimentos relacionados com a jardinagem e a reprodução de plantas. Este convívio terminou com um ótimo almoço partilhado por todos, após o qual se seguiu uma visita ao viveiro do projeto. Neste local, os menos informados puderam contatar com todo o trabalho realizado e adquirir algumas plantas de entre a enorme variedade de espécies reproduzidas e criadas. Esta ação revelou-se um sucesso e merece o justo reconhecimento a todos os que se empenharam para que a mesma se concretizasse.

A Associação de Pais e Encarregados de Educação e o Clube de Jardinagem do Agrupamento promoveram, pelo segundo ano consecutivo, uma ação de embelezamento do espaço da escola-sede, que já tinha sido começado com a ação “Vamos limpar a nossa escola!”. Desta vez, o espaço escolhido foi a zona envolvente ao bloco do 1º Ciclo que tem agora um belíssimo canteiro que foi criado mesmo junto à sua entrada. Depois de uma árdua manhã de trabalho que contou com a presença de muitos alunos, pais, professores e funcionários, houve tempo para retemperar as forças com um belo almoço, ao qual se seguiu uma visita ao viveiro / estufa do projeto “A minha escola é um jardim”. O Diretor do Agrupamento, professor Luís Costa, destaca a “sorte [que tem] em pertencer a uma escola cuja comunidade educativa, apesar de pequena em tamanho, é enorme em dedicação e empenho” e agradeceu a todos os intervenientes a participação na iniciativa, que espera vir a repetir-se nos próximos anos.

Reportagem fotográfica completa.

“The Vampire Diaries”

Projeto de alunas do 8º ano ganha 1º prémio Tatiana Barata (8ºA) As alunas Iolanda, Marília e Tatia-

Estavam lá presentes deputados,

na do 8º ano participaram no con-

trabalhadores da UNESCO e outros

curso “A água que nos une”, promo-

alunos que também participaram e

vido pela Unesco.

ganharam. Elas gostaram muito de participar

opark e conseguiram ganhar o 1º

e esperam que para o ano se faça

lugar do 3º ciclo. Os prémios foram

outra vez este concurso!

para quatro

a

digital escola, diplomas

e três livros da UNESCO. A entrega dos prémios ocorreu no dia 4 de junho, no Centro Ciência Viva, em Nova.

Proença-a-

Ana Cardoso e Bianca Almeida (7ºA)

“The Vampire Diaries” (em português “Os Diários De Um Vampiro”) é uma série de drama, fantasia, romance e suspense. Esta série foi desenvolvida por Kevin Williamson e Julie Plec e foi baseada na série de livros de mesmo nome escrita por L. J. Smith. A série estreou na televisão americana, no canal de televisão The CW, em 2009. Na série, contam-se histórias passadas em Mystic Falls, uma pequena cidade fictícia assombrada por seres sobrenaturais. Há um triângulo amoroso constituí-

do pela protagonista, Elena Gilbert (Nina Dobrev) e os irmãos, Stefan (Paul Wesley) e Damon Salvatore (Ian Somerhalder). Estes dois personagens têm um passado sombrio. Há também um mistério que envolve os antepassados de Elena e de Katherine, que está na origem dos vampiros. A série recebeu nomeações para vários prémios, ganhou um “People’s Choice Award” e sete “Teen Choice Awards”. Vejam a série, é super fantástica!

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Fizeram um quadro sobre o Ge-

tográfica

Boas-vindas à primavera!

Professor Jorge Gouveia

Concurso “A água que nos une”

uma máquina fo-

Gente em Ação

A primavera chegou ao bloco do 1º ciclo


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Gente em Ação

Opinião | Atividades

Viagem com Mestre Gil Maria Faustino e Margarida Diogo (6ºA)

Beatriz Cardoso, Bruna Martins e Jéssica Moreira (7ºA)

No passado dia 12 de junho, os alunos dos 2º e 3º ciclos deslocaram-se

É sempre bom irmos ver um espetáculo de teatro! Nós fomos à Casa de Artes, no dia 12 de junho, pelas 14.00h, assistir a

uma representação da peça “Viagem com Mestre Gil”, com encenação de José Pires e representada pelo grupo Váatão, de Castelo Branco. Esta peça de teatro falava-nos da virtude, da esperança, da mentira, do que toda a gente queria e do que não queria, como por exemplo a fala dos homens calados que se chamavam “Toda a Gente” e “Ninguém” e como o diabo leu o que eles diziam e o que Giló anotava no seu caderno dado pelo seu mestre, o Mestre Gil, que lhe ensinava o Bem, essa coisa que todos devemos praticar. Contudo, o diabo queria que o Giló se convertesse ao Mal, mas ele NÃO cedeu ao que o diabo lhe dizia.

ate à Casa de Artes para assistir à representação de uma peça de teatro pelo grupo Váatão, de Castelo Branco. A peça, intitulada “Viagem com Mestre Gil”, era uma espécie de mistura de alguns dos autos de Gil Vicente, tais como o “Auto da Barca do Inferno”, o “Auto do Vaqueiro” e ainda do “Auto da Lusitânia” e do “Auto das Fadas”. O assunto da peça era sobre um vendedor que viajava por todo o mundo para vender os seus produtos. Com ele viajava um diabo metade vermelho, metade azul que vendia também produtos da sua caixa que era também metade vermelha e metade azul. Eles deparam-se com duas árvores que escondiam duas personagens “Toda a gente” e “Ninguém”. O diabo, enquanto respondia às perguntas do vendedor, fazia-se passar por aquelas

E foi assim que a peça acabou, com muita comédia e animação.

duas personagens e os espetadores tinham de repetir a última palavra do verso. O vendedor elaborava um pequeno texto com as respostas das duas personagens e delas tirava-se uma conclusão sobre o mundo de hoje em dia. Gostámos muito desta peça de teatro, porque ela foi muito interessante e divertida, sobretudo na parte da interação com o público.

Reportagem fotográfica completa da peça de teatro pelo grupo Váatão

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

A necessidade de sermos eficientes Professor Fernando Ferreira A eficiência, ambiental ou outra, é uma pre-

ce. Contudo, os consumos físicos já dependem

ocupação base do nosso Agrupamento. Ob-

de nós. É sobre estes que podemos e devemos

servemos a evolução dos consumos, físicos e

atuar. Observando o quadro, temos de concluir que a

2009 a 2012, cujos dados estão resumidos no

interiorização de eficiência nestes domínios está

quadro seguinte. Pode-se verificar que os conforam reduzindo ao longo dos anos em análise, enquanto o gás, de forma simplista, se tem mantido constante. Os custos unitários não estão ao nosso alcan-

Água Ano Civil

Como escola, e por dever cívico, só podemos ter esta atitude. É este o nosso dever por razões

económicos, de água, energia elétrica e gás de

sumos físicos de água e de energia elétrica se

a dar frutos.

ambientais e económicas. Esta é a mensagem a transmitir aos alunos. Energia Elétríca

Gás

Consumo (m3)

Custo (euros)

Consumo (kw/h)

Custo (euros)

Consumo (kg)

Custo (euros)

2009

111 951

1 505

208 135

10 682

4 276

4 570

2010

107 118

1 312

204 903

12 334

5 271

7 288

2011

85 415

1 770

163 372

11 776

4 109

6 505

2012

63 212

2 225

63 212

13 961

4 363

8 287

Fonte: Serviços Administrativos do AEVVR


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Atividades | Projetos | Opinião O azeite veio à escola

Margarida Diogo (6ºA) No passado dia 18 de abril, a turma do 6ºA visitou o Lagar de Varas, no âmbito da atividade “O azeite vai à escola”. À chegada, os alunos foram recebidos por um guia que forneceu informações sobre este local. O Lagar de Varas foi restaurado em 2012 e reaberto este ano como local de exposições. Num dos espaços interiores, existe uma exposição de quadros de um artista italiano. Todos esses quadros foram pintados com azeite ou vinho, o que lhes dá uma tonalidade diferente. Na mesma sala, há uma amostra de garrafas de azeite de algumas das zonas do concelho. Noutra divisão, estão expostos objetos que eram utilizados na confeção e distribuição do azeite. Este lagar funcionava com a força das águas do rio Enxarrique que corre ali mesmo ao lado. A visita ao lagar terminou com a visualização de dois filmes. Um deunos a conhecer o projeto que a ADEMO está a desenvolver e que está

relacionado com a restauração dos principais lagares de azeite desta região. O outro, mostrou como utilizar o azeite em algumas receitas de culinária e os benefícios que tem para a saúde. Recomenda-se a visita a este local, pois dá a conhecer como era produzido o azeite, antigamente, e como funcionavam todos aqueles engenhos lá expostos.

Professora Lurdes Bento No dia 18 de abril, numa iniciati-

com grande representatividade na

va promovida pela Associação para

economia e hábitos alimentares do

o Desenvolvimento dos Municípios

concelho de Ródão. Este documen-

Olivícolas Portugueses, em colabo-

tário foi, posteriormente, explorado

ração com o município de Ródão, os

através de um jogo de pergunta/

alunos dos 4º, 5º e 6º anos deslo-

resposta, pela técnica responsável.

caram-se ao Lagar de Varas de Vila

Esta atividade terminou com

Velha de Ródão, para assistir a um

uma visita guiada ao lagar tradi-

d o c u -

cional, onde foi explicado todo o

mentário

processo de funcionamento deste

sobre

o

importante espaço agora museali-

azeite e

zado. Os alunos interiorizaram al-

a impor-

gum vocabulário novo, relacionado

tância do

com os objetos utilizados em todo

consu-

este processo que tem a ver com o

mo des-

percurso da azeitona, desde a oli-

te

veira à mesa de cada um de nós.

óleo

vegetal,

Ateliê de artes plásticas Sara Rei (5ºA) as técnicas usadas pela artista. Após a explicação, os alunos puseram em prática aquilo que aprenderam e construíram também algumas obras de arte. Essas foram feitas com recortes de papel, de revistas, de jornais e com alguns desenhos. No final, todos os trabalhos ficaram muito bonitos e também coloridos. Todos os alunos que tiveram a oportunidade de participar gostaram muito e até dizem que, em casa, irão fazer mais trabalhos para decorar as paredes dos seus quartos.

Piquenique com os professores D. Oliveira, G. Correia, A.Pina, B. Matos, S. Nunes, D. Mendes e T. Mateus – Alunos de CEI No dia 6 de junho, resolvemos fazer um piquenique no parque de campismo de Vila Velha de Ródão. Começámos por fazer uma lista de produtos necessários e, de seguida, fomos às compras e todos nós demos o nosso contributo na escolha dos produtos de que necessitávamos. Depois, dirigimo-nos para o parque de campismo que fica perto do rio Tejo, onde almoçámos de forma muito divertida. Neste dia, dois dos nossos professores fizeram anos e cantámoslhes os parabéns e também comemorámos a despedida dos nossos colegas do 9ºano, os quais convidaram para este piquenique a diretora de turma e mais alguns professores. Ao longo desta maravilhosa tarde, festejámos os aniversários, brincámos muito nos baloiços e na areia e também

fomos ao cais, onde vimos barcos na água do rio Tejo. No local, os professores dialogaram connosco sobre vários assuntos importantes relacionados com o rio, a natureza e com os cuidados que devemos ter quando estamos a desfrutar destes espaços. Ao fim da tarde, arrumámos as nossas coisas e fomos à Biblioteca Municipal para mostrar à professora Rita como a nossa biblioteca é muito gira. Gostamos muito deste dia e gostaríamos que se repetisse no próximo ano.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

No dia 4 de abril, os alunos do 5º ano deslocaram-se à Biblioteca Municipal José Batista Martins, acompanhadas pelas professoras de Português, para participarem num ateliê de artes plásticas, dinamizado por Natércia de Almeida. Quando lá chegaram, puderam observar algumas das obras que a Natércia fez e que estavam expostas no átrio. Eram quadros muito bonitos! De seguida, puderam ver os materiais com que ela construíra aquelas magnificas obras de arte e estiveram todos com muita atenção a ouvir as suas explicações sobre

Gente em Ação

Visita ao Lagar de Varas


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Atividades

IV Concurso de poesia “Primavera de abril”

Concurso “Primavera de abril”

Marília Dias, Tatiana Barata e Tiago Cruz (8ºA) Durante o mês de abril, reali- cebeu como prémio um livro, que zou-se o IV Concurso de Poesia lhe foi entregue pela Direção do “Primavera de abril” em que par- Agrupamento e pelo Departaticiparam 43 alunos e votaram mento de Línguas, a entidade 151 elementos da comunidade organizadora. escolar. Também nós colaborámos na Foram apurados os três poe- realização deste concurso, não mas mais votados por cada ci- só na colagem dos trabalhos, clo. De seguida, um júri formado como na mesa de votos, que por um professor de Português esteve aberta durante três dias. de cada ciclo de ensino votou e Gostámos muito de ajudar e de apurou os seguintes resultados: nos responsabilizar por algumas - vencedor do primeiro ciclo: tarefas. Consideramos esta iniTomás Esteves do 3ºano; ciativa muito importante, pois - vencedora do segundo ciclo: o “25 de abril” é uma data muiMaria Faustino do 6ºano; to importante que não deve ser - vencedora do terceiro ciclo: esquecida, porque nos levou à Ana Carolina Cardoso do 7ºano. liberdade. Cada um dos vencedores re-

Henrique Barreto e Gonçalo Santos (5ºA)

Todos os alunos da escola foram incentivados a participar no concurso “Primavera de abril” e, para participarem, tiveram que fazer poemas sobre o 25 de abril. Para ficarmos a saber mais sobre a revolução dos cravos, na aula de Português, ouvimos ler um livro chamado “O Tesouro”, escrito por António Manuel Pina. Aprendemos que, sem liberdade, não somos nada. Antes da revolução, ninguém tinha liberdade, porque a P.I.D.E vigiava o comportamento das pessoas. Nas escolas, os rapazes esta-

vam separados das raparigas. E era proibido as raparigas andarem de calças e nem se podia beber coca-cola. Quem fez a revolução foram os capitães de abril, na revolução não houve luta nem sangue, só com os cravos nos canos das espingardas se mudou o país e na rádio tocou uma música de Paulo de Carvalho intitulada “E depois do adeus”. Aprendemos a seguinte máxima: “A nossa liberdade acaba quando começa a liberdade dos outros”.

Textos Vencedores do Concurso “Primavera de abril”

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

A liberdade

Abril aconteceu

Viva o 25 de abril

Tomás Esteves (3º Ano) O 25 de abril de 1974 foi a revolução dos cravos. Os militares de abril trouxeram alegria e liberdade.

Maria Faustino (6ºA) Foi assim que aconteceu

No ano de 1974

Ana Cardoso (7ºA)

Aquele 25 de abril.

Houve um 25 de abril.

Foi assim que aconteceu

O povo lutou para melhorar.

Uma revolução

Depois de anos passados,

O grito que se ouviu de cravos enfeitados anunciou ao mundo Os homens indignados.

Vivida e recordada

Há cada vez mais desgraçados

Que nunca se esqueceu!

E o povo vive pior.

Pessoas torturadas, pessoas maltratadas. Isto aconteceu! Mas o cravo, feito de igual[dade, apareceu! Também a fraternidade nas[ceu. Viva a Liberdade! Viva a [Igualdade! Viva a Fraterni [dade!

Continuamos a lutar, Com esperança de um dia ter Um Portugal a cantar, Um 25 de abril a valer.

Viva Portugal! Viva 25 de abril de 1974.


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Notícias Gente em Ação

Autoavaliação do Agrupamento

Professora Ana Sofia Pereira Durante este 3º período, foram desenvolvidas várias atividades no âmbito da autoavaliação do Agrupamento. Uma das primeiras foi a formação intitulada “Gestão da Melhoria e da Qualidade”, ministrada por formadores da empresa de assessoria AnotherStep e dirigida a todos os professores envolvidos neste processo de autoavaliação direção, equipa de autoavaliação, coordenadores de departamento e responsáveis pelas diferentes ações de melhoria incluídas no Plano de Ação de Melhoria do Agrupamento. Esta formação está ainda a decorrer e tem dois principais objetivos: • dar a conhecer em profundidade o modelo CAF/Educação (“Common Assessment Framework” - Estrutura Comum de Avaliação), que tem sido utilizado por nós para avaliar os meios e os resultados obtidos; • preparar a nova aplicação deste questionário por forma a aferir resultados relativamente à anterior inquirição - tal foi feito através da escolha de indicadores a incluir no questionário, estabelecendo compa-

rações com os anteriormente utilizados, com o intuito de introduzir alterações/melhorias ao processo. Partindo do trabalho realizado durante esta formação, foi novamente aplicado o questionário CAF a toda a comunidade escolar, já no final deste período. Os resultados serão posteriormente analisados e, com base nestes, serão acrescentadas novas ações de melhoria ao Plano de Ação de Melhoria do Agrupamento, que serão implementadas no próximo ano letivo. Ainda durante este 3º período, a empresa de assessoria AnotherStep apresentou os resultados da segunda aplicação do questionário “Framework de Desenvolvimento Pedagógico da Organização Escolar”, aplicado no período passado. Estes resultados foram analisados em sede de departamento e a empresa AnotherStep irá também apresentar uma análise comparativa dos dois questionários. Relativamente ao Plano de Ação de Melhoria, este incluiu novas ações de melhoria (criadas a partir dos resultados obtidos na aplica-

ção do primeiro questionário Framework), a saber: • Departamento do Pré-Escolar - “Promover o trabalho colaborativo nos alunos” (responsável: educadora Fátima Gardete); • Departamento do 1º Ciclo “Apresentação de temas, nas áreas de Português e Estudo do Meio, de forma esquemática.” (responsável: professora Terezinha Louro); • Departamento de Línguas “Rentabilização dos recursos tecnológicos na sala de aula, para apoio às aprendizagens.” (responsável: professora Elsa Flor); • Departamento de Ciências Sociais e Humanas - “Melhorar a participação em atividades educativas do Agrupamento.” (responsável: professor Jorge Gouveia); • Departamento de Matemática e Ciências Experimentais - “Partilha de Boas Práticas/Circulação de Conhecimento” (responsável professora: Elsa Lourenço); • Departamento de Expressões - “Criar rotinas de verificação da limpeza e estado das salas no fim de cada aula e, ainda, dos seus espa-

ços exteriores.” (responsável: professora Mafalda Figueiredo). Destas ações de melhoria, será feito um balanço da sua implementação e dos resultados obtidos, ainda durante este ano letivo. Resta-nos dizer que este processo de autoavaliação do Agrupamento se encontra na última fase. Ao fim de quatro anos de aplicação de questionários, análise de resultados e implementação de estratégias / atividades com vista à melhoria das práticas do Agrupamento, será possível encerrar este capítulo para, no próximo ano letivo, se iniciar um outro, que terá como principal ponto a atividade inspetiva a realizar pela IGE (Inspeção Geral da Educação). O núcleo permanente da equipa de autoavaliação (professores José Batista, Hélder Rodrigues e Ana Sofia Pereira) agradece a todos aqueles que colaboraram neste processo e tornaram possível a sua implementação.

Ação de sensibilização

Violência e relações interpessoais Professora Fernanda Pires realizou-se uma sessão com os alunos do 7º ano e durante a tarde realizaram-se duas sessões, uma com os alunos dos 8º e 9º anos e outra com os alunos dos 5º e 6º anos. A temática selecionada resultou da reflexão, em conjunto com alguns diretores de turma, sobre o perfil dos alunos e os seus principais problemas. Assim, decidiu-se tratar as questões relacionadas com o respeito/amor por si próprio e “refletir sobre a multiplicidade da natureza humana e da importância da relação com os outros”. As sessões tiveram um carácter

interativo e dinâmico e as estratégias utilizadas foram adaptadas a cada faixa etária registando-se uma forte interação entre os alunos e o psicólogo. Para além dos docentes que acompanharam as turmas, estiveram também presentes a representante do Ministério da Educação na CPCJ e a secretária da referida comissão. Os responsáveis pela atividade consideram que a mesma decorreu de forma muito satisfatória e que os objetivos propostos foram totalmente alcançados.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

No dia 29 de abril realizou-se uma ação de sensibilização dirigida aos alunos dos 2º e 3º ciclos no âmbito do projeto “Educação para a Saúde” (PES). A ação resultou de uma

colaboração entre o PES e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Vila Velha de Ródão, que também a financiou. A temática “Violência – relações interpessoais” foi abordada por Alfredo Leite, psicólogo educacional do “Projeto Mundo Brilhante”. A ação teve lugar na biblioteca, ao longo de três sessões de quarenta e cinco minutos. Na parte da manhã,


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A Página dos Mais Pequenos

“Visita ao ocea nário” (Lourenço Pire s- JI Sala 2)

rã“ rfose da o m a t e “M la 2) es - JI Sa n u N o ã o (J

“O É“ (Sérgio Pinto - JI Sala 1)

Verde“ “O Planeta ala 1) ibeiro - JI S (Bernardo R

“Peddy Paper” no Jardim de Infância

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

As Educadoras de Infância No dia 14 de junho, os alunos do Jardim de Infância de Porto do Tejo e os seus encarregados de educação participaram num “peddy paper” subordinado ao tema “As histórias tradicionais”. Através deste jogo e, de uma forma lúdica, pais, mães, avós e crianças, em ambiente de grande festa, testaram os seus conhecimentos, resolveram enigmas, mostraram destrezas e demonstraram espírito de equipa. No final, foi distribuído um certificado a todos os participantes. Este grande momento de convívio permitiu reforçar os laços que nos unem, ficando a promessa que a mesma e outras do mesmo género se repetirão no próximo ano.

ça“ “O dia da crian 1) (Rafael - JI Sala


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A Página dos Mais Pequenos | Noticias

Recolha de lixo no recinto escolar

“A Primavera“ Leonor Ribeiro (1º Ano)

No dia três de maio, durante cerca de uma hora, realizou-se uma atividade visando a limpeza da escola. A atividade consistiu na recolha de lixo no recinto escolar. Os alunos apanharam o lixo existente no espaço do 1º ciclo e, seguidamente, este foi pesado, tendo sido recolhidos cerca de 3,6 kg. Deu-se por terminada a atividade com uma sensibilização e palavras de estímulo aos alunos. Constatou-se que se tratava de uma pequena quantidade de lixo. Em parte, podemos dizer que os alunos têm adquirido o hábito de o não deitarem para o chão. Este facto também pode ser verificável observando os caixotes do recinto que contêm grande quantidade, ou seja, têm sido utilizados para o fim a que se destinam. Os alunos foram ainda sensibilizados para deitarem sempre o lixo nos recipientes adequados, tanto aquele que é indiferenciado, como o que é passível de recolha seletiva. Deste

Alunos do 1º Ciclo

modo, todos contribuem para manter a escola limpa.

Participaram os alunos do 1º, 2º e 3º anos do 1º Ciclo. O 4º ano não participou, dado estar em preparação para os exames. Fica aqui o testemunho de alguns dos alunos participantes: “Adorei separar o lixo para reciclagem.” (Patrícia, 3º ano) “Aprendemos a limpar o nosso espaço e a mantê-lo limpo.” (Tomás Esteves, 3º ano) “Foi muito divertido apanhar o lixo em grupo.” (Ruben, 3º ano) “Senti-me feliz, porque vimos menos lixo. Aprendemos a lição.” (Francisco, 3º ano) “Fico feliz quando vejo o espaço que me rodeia limpo.” (Tomás Vicente, 3º ano) “Foi bom andarmos a recolher o lixo no nosso espaço; foi bom porque ajudámos a mãe-natureza.” (Carolina, 3º ano)

“Croco“ Mariana Pereira (1º Ano)

Jovens Repórteres para o Ambiente

De noite e de dia Vamos brincar. Dia 1 de junho Vamos sonhar. Dia da criança Todos a cantar. Vamos celebrar Este dia de encantar.

A reportagem “Oiro de Ródão“ venceu o prémio “Reportagem do mês“ de abril de 2013 dos Jovens Repórteres para o Ambiente. A mesma pode ser lida na íntegra no seguinte link - http://www.jra.abae.pt/portal/article/7005/

Agora vamos dormir… Para o ano Vamos de novo celebrar Até cansar!

João Pires (5ºA)

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Dia da criança


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Biblioteca | Centro de Recursos | Sugestões A biblioteca escolar vista pelos alunos do 3º ano

O castelo de Ródão, um recurso pedagógico Professor Jorge Gouveia

3º Ano (1º Ciclo)

• Gostei de ir à biblioteca, porque havia lá grande variedade de livros (Cristina e David). •Gostávamos sempre de ir para aquele mundo de fantasia através de filmes, livros, revistas e jogos… (Tomás E. e Tomás V). • Adorei lá estar pelo acesso aos jogos e trabalhos diferentes que realizámos (Patrícia e Carolina). • Achamos que a biblioteca é um local importante, porque tem lá livros para consultas e para passatempos (Rúben e Ricardo). • Na biblioteca senti emoções (Samuel). • Quando líamos, tempo passava naquela biblioteca, as palavras saltavam dos livros para o mundo real (Francisco). • Quando fazíamos concursos, sentia-me mais calmo, havia mais silêncio (Rafael). • Quando a professora Luisa lia e contava as histórias, parecia que se sentia magia pelo ar e entrava dentro dos livros (Hugo e Rita). Para o próximo ano gostaria de … • Voltar a desenvolver atividades sobre livros e concursos (Tomás Esteves). • Fazer lá representações teatrais (Samuel). • Ver lá mais computadores para nós podermos utilizar (Rafael). • Jogar lá mais jogos, ver mais filmes e ter sempre bons livros para podermos ler sempre que quiséssemos (Cristina e Rúben). • Desenvolver lá trabalhos de grupo (Carolina). • Fazer teatros, ver filmes e jogos variados (Patrícia). • Ver mais filmes (Francisco). • A biblioteca continuar assim (Tomás Vicente). • Ver a biblioteca com muitos visitantes (David). • Ver a biblioteca maior, com mais livros (Hugo e Ricardo). • Ver a biblioteca transformada num pequeno cinema (Rita).

Os departamentos de Ciências Sociais e Humanas e de Matemática e Ciências Exatas realizaram no castelo de Ródão, no passado dia 8 de maio, uma atividade curricular direcionada para os alunos do 7º ano, desenvolvida num contexto de “aula na natureza” e que envolveu as disciplinas de Geografia, História, Ciências Naturais e Matemática. Esta última disciplina associou-se, pela primeira vez, a uma iniciativa didática que replicou aquela realizada no ano letivo anterior. O local em questão, situado em pleno Monumento Natural das Portas de Ródão, constitui um espaço único para desenvolver atividades de natureza pedagógica, integradas no currículo das disciplinas assinaladas, mas também encerra potencial para envolver outras áreas curriculares, bastando para isso ter conhe-

One Direction - o fenómeno

Estamos sempre a aprender!

Ana Cardoso e Bianca Almeida (7ºA)

forma muito simples, num texto em que as frases formam uma figura rela-

uma boysband londrina, forma-

cionada com a mensagem do texto, como se usássemos as palavras para

da em 2010. Esta banda é com-

desenhar.

posta pelos elementos: Harry Styles, Niall Horan, Liam Payne,

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Zayn Malik e Louis Tomlinson. Este quinteto foi formado após os seus membros participarem no programa britânico The X Até agora, esta banda já vendeu

O grupo saiu do programa com

mais de 25 milhões de singles em

uma popularidade tão grande que

todo o mundo e mais de 10 milhões

os seus dois álbuns, “Up All Night“

de álbuns. Foram ainda considera-

(2011) e “Take Me Home” (2012),

dos, pela Billboard, como “Melhor

bateram muitos recordes e chega-

Novo Artista” de 2012.

ram ao topo dos tops pelo mundo todo.

3º Ano (1º Ciclo) O Caligrama é uma forma de escrita criativa. Permite escrever de uma

Os One Direction (1D) são

factor na categoria “Solo”.

cimento dos recursos existentes e adequar esses meios aos respetivos conteúdos programáticos. Ações desta natureza possibilitam a promoção da interdisciplinaridade, modalidade que estimula uma melhor integração dos conhecimentos. Os alunos, na sua maioria, aderiram positivamente à atividade e participaram de forma ativa, intervindo de modo pertinente, demonstrando conhecimentos e aplicando conteúdos teóricos apreendidos no contexto das diferentes disciplinas. Foram trabalhados, prioritariamente, os temas da tectó-

nica e das formações geológicas, do relevo e da orientação no espaço, desenvolveu-se uma reflexão sobre a relação entre o espaço natural, a fixação das primeiras comunidades humanas e a exploração dos recursos naturais; caracterizouse a flora e a fauna do local e desenvolveram-se conceitos matemáticos relacionados com a organização do espaço, com os sólidos geométricos e o cálculo de perímetros e áreas. Esta atividade concluiu-se com uma certeza: a região de Ródão e, mais concretamente, a área protegida das Portas de Ródão, possui argumentos de grande validade para crescer, para atrair visitantes e para fazer sentir na sua população jovem o orgulho de pertencer a um território único e com o qual se poderá e deverá identificar.


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Participação no Concurso de Ideias e Feira de Empreendedorismo

O 6ºA ganhou o 1º Prémio na Feira de Empreendedorismo Júnior!

Professora Manuela Cardoso

No dia 30 de maio realizou-se, no cineteatro de Castelo Branco, o evento final do Projeto de Empreendedorismo promovido pela CIMBIS – Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Sul. Este evento, que contou com a participação de diversas escolas dos concelhos de Castelo Branco, Penamacor e Vila Velha de Ródão, consistiu num Concurso de Ideias de Negócio destinado ao 3º Ciclo, Secundário e Profissional e numa Feira de Empreendedorismo para o 2º Ciclo. Quer numa, quer noutra categoria, os alunos da nossa escola revelaram um desempenho acima da média, tendo-lhes sido atribuído o 1º lugar na Feira de Empreendedorismo e os 2º e 3º lugares no Concurso de Ideias de Negócio.

Deste modo, a turma do 6ºA foi contemplada com uma viagem à Kidzânia e os alunos que apresentaram o projeto “Canivete Escolar”, ou seja, o Hugo Tavares, o José Araújo e o Francisco Fonseca, e os responsáveis pelo projeto “Garrafa Tic-Tec”, a saber, o António Lopes, o Filipe Caetano e o Sérgio Silvestre viram o seu mérito reconhecido com entradas gratuitas em espetáculos e nas piscinas municipais. Numa sala completamente rendida ao excelente desempenho, criatividade e mérito dos alunos, Vila Velha de Ródão foi representada ao mais alto nível e todos os participantes se constituíram, voluntária e desinteressadamente, verdadeiros embaixadores deste município.

Gente em Ação

Notícias | Projetos | Atividades

Turma 6ºA No passado dia 30 de maio, a turma do 6ºA participou na Feira de Empreendedorismo Júnior, em Castelo Branco, com o tema: “À descoberta de Ródão”. A turma teve por objetivo divulgar as “coisas boas” da terra. Para isso, elaborou um folheto com um slogan e um logotipo escolhidos pela turma. Elaborou também um roteiro indicando os locais mais interessantes a visitar, as iguarias a provar e as atividades a experimentar no concelho de Vila Velha de Ródão. Durante a exposição, os alunos deram a provar alguns dos doces tradicionais do concelho às gentes que por ali passavam, exibindo-se com os seus trajes alegóricos, ao ritmo do folclore tradicional da região. Este trabalho foi desenvolvido com a professora de EMRC e a diretora de turma. Foi um projeto em que os alunos se empenharam com muito entusiasmo, tendo resultado um trabalho merecedor do primeiro prémio, uma visita à Kidzânia para todos os alunos envolvidos.

Encontro Distrital dos Clubes da Floresta

Visita de estudo à Escola Superior Agrária de Castelo Branco Sara Rei (5ºA)

explicando-lhes muitas coisas sobre as plantas e onde puderam observar tudo com muita atenção. Até puderam ver pequeninas relas que estavam numa planta que estava doente. Depois, foram ver o parque florestal, onde aprenderam muitas coisas sobre as árvores que por lá estavam no seu meio natural. Na hora de almoço, alguns alunos encontraram o que pensaram ser duas rãs. Mas, afinal, eram sapos, um macho e uma fémea. Na parte da tarde, foram até

outros espaços. Desta vez, foram visitar animais e um parque de ervas aromáticas. Primeiro, foram até à parte das cercas (onde puderam ver animais selvagens em recuperação) e depois foram ver os cavalos, as vacas e, por fim, o parque de ervas aromáticas. Para todos, foi uma via-

gem excitante, pois puderam aprender várias coisas sobre animais e plantas.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

No passado dia 22 de maio, os alunos inscritos no Clube da Floresta “Os Grifos” fizeram uma visita à Escola Superior Agrária para participarem no encontro distrital dos Clubes da Floresta. Este encontro contou com dois clubes: os “Grifos” de Vila Velha de Rodão e “O Mocho” da Escola Afonso de Paiva, de Castelo Branco. Quando chegaram à Escola Agrária, os alunos foram conduzidos até uma das estufas florestais onde a Engª Ângela lhes proporcionou uma visita,


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A Página dos Mais Pequenos | Talentos Concurso de soletração na Biblioteca Municipal Carolina Santos (3º Ano)

Tomás Esteves (3º Ano)

Na biblioteca municipal

A biblioteca fomos visitar

Num concurso participei,

Para aprender a soletrar,

Muitas palavras soletrei

A soletrar aprendi

E em todas acertei,

Que o importante é participar.

Com noventa pontos terminei. Com a apresentadora a brincar De palavra em palavra

Foi só soletrar até acabar

Lá fomos brincando,

Com os júris a apreciar

Letra a letra

Foi brincadeira para gozar.

Dia Mundial da Criança As Educadoras de Infância A comemoração de mais um Dia Mundial da Criança continua a ter um significado muito especial. Deste modo, as educadoras do Jardim de Infância de Porto do Tejo, no dia 31 de maio, empenhadas na sua missão de promover a educação global das crianças e, simultaneamente, a sua felicidade através de vivências bastante relevantes para o seu desenvolvimento, prepararem para o efeito um conjunto de atividades que fizeram as suas delícias. No Jardim de Infância, o dia foi vivido de uma forma entusiástica, em ambiente de grande festa.

Fomos soletrando. Quem foi à final, foi Com este concurso

A Carolina, a Salomé e o Gonçalo

Muitas palavras aprendi,

E receberam prendas quase

E com todos os meninos

De Natal.

Muito me diverti. Todos ganhámos Houve muita alegria

Por participar

Houve muita diversão

Um livro para ler

Houve muita guloseima

E soletrar com os amigos a ajudar.

Visita ao Oceanário

Para alegrar o nosso coração. No final do concurso,

As Educadoras de Infância

Prendas pudemos receber Como reconhecimento [do nosso [esforço Isso sim [foi “fixe”

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

[a valer!

Francisco Braz (3º Ano) Neste concurso de soletração Às vezes acertamos, outras vezes não, O menino dizia as palavras Que a São tinha na mão.

Tomás Vicente (3º Ano) No primeiro dia do concurso Parecia que estávamos a tirar um curso. Mas, afinal, era só soletrar, Soletrar devagarinho, Letra a letra sem enganar,

As palavras mudadas Foram sendo acertadas, Quem não acertou Pelo caminho ficou.

Passo a passo para demonstrar

As palavras difíceis Todos tivemos de estudar, Mas no final Todos ficamos a ganhar.

Com as palavras de par em par.

Muito treino e trabalho, Boa vontade e animação. Soletrar é brincar Mas nem todos conseguiram ganhar, O que interessa é participar!

No dia 24 de maio, os alunos do Jardim de Infância de Porto do Tejo fizeram uma visita de estudo ao Oceanário de Lisboa. A saída ocorreu por volta das 8:15 horas e o regresso teve lugar às 19:00 horas. Tratou-se de uma oportunidade para proporcionar às nossas crianças a possibilidade de contatar com ambientes socioculturais diferentes daqueles em que se movimentam quotidianamente, melhorarem e aprofundarem as relações interpessoais. Através desta atividade, os alunos aprofundaram o conhecimento acerca dos oceanos, revelando-se sensibilizados para o dever de conservação do património natural e da necessidade de alteração de comportamentos. Além de contactarem com a biodiversidade marinha,

participaram em actividades educativas que deram a conhecer os oceanos, os seus habitantes e a sua missão. É de registar também o enorme envolvimento destas crianças com o capitão Noé, personagem que fez com que percebessem que aprender pode ser muito divertido. Enfim, esta visita de estudo contribuiu para reforçar conhecimentos, assim como a responsabilidade social no que à preservação da fauna e flora marinhas diz respeito. A realização desta visita só foi possível com o apoio dos pais e da Junta de Freguesia de Vila Velha de Ródão que ofereceu o transporte, a quem muito agradecemos. Foi uma viagem que vai ficar na memória de todos.


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Desporto | Talentos

Professor Carlos Silva Invadido de azul, o pavilhão gimnodesportivo do nosso agrupamento recebeu, nos dias 19 e 20 de abril, a competição local do torneio “Gira-Volei”, iniciativa destinada a promover esta bonita e competitiva modalidade de pavilhão. A garotada mais pequena, com idades entre os 8 e os 12 anos, dividida em duplas, disputou, no dia 19, de forma entusiástica, a presença na competição regional, para a qual se apuraram as três primeiras equipas de cada escalão. Foi interessante observar que o trabalho realizado durante o ano começou a dar os justificados frutos, pois viu-se, em grande parte das duplas, um conhecimento das regras do jogo e uma apreciável intencionalidade nos movimentos realizados, observando-se bastantes equipas a trocar a bola e a procurar colocá-la longe do alcance do adversário. A competição do dia 20 de abril esteve reservada para as duplas dos escalões etários mais avançados. Aqui, a festa e a inocência da criançada deu lugar a uma maior concentração competitiva, a despiques mais renhidos e com uma qualidade de jogo mais intensa, pois tratava-se de duplas de jogadores com uma maior experiência nesta competição e já com provas dadas, pelo menos a nível distrital. No total dos dois dias de competição, estiveram envolvidos 62 atletas que gostam da modalidade, que se empenharam seriamente e que talvez desejassem contar com mais pais na plateia a admirar o seu talento e empenho. Todos os que se envolveram neste torneio estão de parabéns, pois nem sempre é fácil mobilizar para a prática desportiva tantas crianças e jovens, de ambos os sexos. E, desta feita, este objetivo foi conseguido. Presenciou-se uma bela festa do desporto com os professores organizadores a delegarem nos próprios atletas a responsabilidade pela arbitragem dos jogos realizados. Concentração, entusiasmo e celebração efusiva foram as tónicas deste torneio. Foram apurados os vencedores, mas, na verdade, venceram todos os que participaram e deram o seu melhor. Escalão 8-10 anos masculino e feminino 1.º lugar – Henrique Barreto e João Barateiro Bárbara Carmona e Sara Rei 2.º lugar – Tomás Vicente e Tomás Esteves Carolina Santos e Patrícia Afonso 3.º lugar – Gonçalo Dias e João Ribeiro Susana Silva e Tânia Pinguelo Escalão 11-12 anos masculino e feminino 1.º lugar – Paulo Rodrigues e Rui Tavares Bruna Martins e Maria Faustino 2.º lugar – Rodrigo Barradas e Duarte Rodrigues Carolina Cardoso e Leonor Araújo 3.º lugar – Denis Pop e Diogo Dias Jéssica Moreira e Rita Pereira

Iolanda Tavares e Jéssica Mourato (8ºA)

No dia 10 de abril, 12 alunos dos 2º e 3º ciclos foram disputar o campeonato distrital de pista de atletismo que decorreu na Covilhã. Os alunos participaram em algumas modalidades desportivas do atletismo, tais como: corridas de velocidade, de barreiras, de longa duração e de estafetas e também salto em comprimento e em altura e lançamento do peso. Todos eles tiveram uma excelente prestação. Ganharam 18 medalhas no total. Destacaram-se os alunos Maria Faustino, no lançamento do peso, e Ricardo Pereira, na corrida de velocidade nos 60m, ambos no escalão de infantis, que ganharam os dois primeiros lugares na modalidade que disputaram. Houve ainda quatro alunos do 3º Ciclo que ficaram apurados para a fase regional, que se realizou em Pombal, no dia 27 de abril, onde duas alunas (Beatriz Cardoso do 7ºA e Jéssica Mourato do 8ºA) conseguiram ficar em 2º lugar na corrida de estafetas.

THE ALGARVE: the best region there is! Bianca Almeida (7º A) I once lived in a pleasant town called Albufeira. For me, it was a big pleasure. Albufeira is a small part of an awesome region named the Algarve. The weather there is warm and the beaches are absolutely great! The sand is as beautiful as gold! The Algarve is an excellent holiday destination. There are also some very famous fun parks such as “Zoomarine” and “Aquashow”. In “Zoomarine” you can enjoy a dolphin show. For me, this is one of the main reasons to go there. In summer the weather is so hot that we are only fine in the water! I recommend the Algarve to people who like to have fun and be amused. Everyone is welcome there! It’s unique!

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Escalão 13-15 anos masculino e feminino 1.º lugar – Bruno Antunes e João Gouveia Rita Afonso e Liliana Vilela 2.º lugar – João Silva e Pedro Belo Jéssica Mourato e Tatiana Barata 3.º lugar – Edgar Belo e Francisco Fonseca Carolina Rouas e Daniela Pires

Medalhas para todos!!

Gente em Ação

A gira cor do volei

Prova de Atletismo


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Gente em Ação

Atividades | Projetos | Talentos

O teu prato ideal!

Para fazeres uma alimentação saudável, tens de ter cuidado com os alimentos que escolhes, mas também com a forma como compões os teus pratos. Deves encher metade do prato com legumes ou hortaliças (abóbora, cenoura, alface, brócolos, alho-francês, couve coração, couve lombarda, couve-galega, tomate, cebola, …). A outra metade deve ser dividida em dois: cereais num lado (batata, arroz ou massa) e

8º ano foi ao teatro

Joana Oliveira (Nutricionista) carne, peixe ou ovos no outro. Segue as recomendações da seguinte imagem e torna a tua vida muito mais saudável!

Fonte: Pingo Doce

La tradition des cadenas de l’amour sur la Seine, à Paris

Edgar Belo, Tiago Cruz e Alexis Afonso (8ºA) No passado dia 17 de maio, pelas 09:00h, no âmbito da disciplina de Português, os alunos do 8º ano foram assistir a uma peça de teatro ao cineteatro de Nisa, acompanhados pelo professor da disciplina, por elementos da comunidade e da Biblioteca Municipal José Baptista Martins de Vila Velha de Ródão, que organizou a visita. A peça era inspirada num dos contos de Hans Christian Andersen: “A pequena sereia”. Antes de iniciar o espetáculo, visitámos uma exposição baseada na obra deste autor e uma colega nossa (Tatiana Barata), que conhecia o conto,

fez uma pequena explicação para compreendermos melhor o enredo. A peça demorou aproximadamente 45 minutos. Assistimos ao teatro em cima do palco e os atores interagiram connosco, enquanto o restante público se encontrava a assistir na plateia. Esta atividade ajudou-nos a compreender melhor a matéria de Português, visto que estávamos a abordar o texto dramático. Após a peça terminar, tomámos o pequeno-almoço, que levámos de casa, no bar do cineteatro. Depois seguimos para a nossa escola.

Bianca Almeida (7ºA) Au cours des dernières années, un rituel est entré dans la vie de beaucoup de couples qui se rendent dans la capitale française: laisser un cadenas avec leurs noms écrits sur l’un des ponts de la Seine. Le phénomène mystérieux vient d’un roman de Federico Moccia, auteur italien, dans lequel les deux personnages principaux mettent un cadenas sur le Pont Milvius, à Rome, et jettent la clé dans le Tibre pour sceller leur amour. À Paris, le rituel a commencé en 2008 sur le Pont des Arts, dans le

6ème arrondissement. Aujourd’hui, c’est une mode et il se voit sur plusieurs autres ponts de la capitale. Et comme l’amour n’a pas de frontières, le geste se répète dans plusieurs villes européennes et remporte le monde. Il y a des cadenas sur des ponts à Marrakech, au Maroc, et à Shanghai, en Chine… La tradition est relativement récente. Cependant, elle gagne rapidement sa popularité auprès des couples amoureux. Il s’agit d’une magnifique tradition!

Visita à ETAR de Vila Velha de Rodão

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Bianca Almeida (7ºA) No passado dia 3 de maio, a turma do 7ºA fez

Ao chegarem às estações de tratamento, esses

uma visita de estudo à ETAR (Estação de Trata-

mesmos detritos podem danificar as máquinas,

mento de Águas Residuais) de Vila Velha de Ro-

pois alguns são mais difíceis de degradar.

dão no âmbito da disciplina de Físico-Química.

Continuando a visita, fomos levados para o

Apesar de ser uma distância relativamente pe-

2ºandar, onde nos foi explicado que os dejetos

quena, fomos de autocarro até lá. A visita demo-

que estavam nesse tanque, mais tarde eram

rou um pouco mais do que o esperado, devido

reaproveitados e transformados em água não

ao atraso da pessoa encarregada de nos fazer

potável.

a visita guiada.

No final da visita, observámos essa água,

Devo confessar que, na minha opinião, o chei-

que podia parecer potável, mas continha mi-

ro era um bocadinho insuportável. Logo ao iní-

crorganismos fatais para a nossa saúde. Para

cio, fomos sensibilizados para não atirar certo

a água ficar potável, tinha que ser transportada

tipo de objetos/detritos para a rede de esgotos.

e desinfetada na ETA (Estação de Tratamento

de Águas). Se todos nós mudarmos o nosso comportamento e sensibilizarmos os nossos pais, as ETAR e ETA têm o trabalho mais facilitado.


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Atividades | Opiniões

Turma do 9ºAno No dia 18 de maio, no âmbito do “Programa de Educação para a Saúde” foi realizado um almoço vegetariano de slow food* na escola, para o qual foram convidados os pais, os professores e os alunos do 9º ano. Propôs-se a confeção de alimentos produzidos ou colhidos no campo, valorizando-se os produtos locais, que muitas vezes passam despercebidos e não são utilizados na alimentação, lançando-se um desafio à experimentação de receitas vegetarianas. No convite já estava prevista a “participação especial” de inúmeras plantas, nomeadamente a Malva sylvestris, a Lonicera implex, a Mentha pulegium, a Melissa officinalis e a Lactuca sativa, mas todos acabaram por ser surpreendidos pela presença da salva brava que a mãe de uma aluna apanhou nas barreiras do rio Tejo. As saladas e o pão quente, que foram servidos como entrada, foram temperados com azeite biológico, produzido no lagar tradicional da Tapada da Tojeira, situado em Vila Velha de Ródão. A sala onde decorreu o almoço foi decorada pelos alunos com rosas e flores silvestres colhidas nos campos, o que alegrou o ambiente. Nas mesas, foram colocadas fotografias de algumas das espécies locais para que não fosse esquecido o facto de que uma das maiores riquezas desta região é a biodiversidade. Todos prepararam a comida sozinhos ou com a ajuda dos pais e apanharam os vegetais na horta da família, em que não se usam pes-

ticidas para fertilizar o solo, ou no campo. Os vegetais e outros produtos biológicos utilizados na confeção das diversas iguarias com que todos se regalaram no almoço foram os seguintes: favas apanhadas na horta, tortulhos recolhidos nas barreiras do rio Ocreza e confecionados com ovos das galinhas criadas no quintal, sumo de laranja feito com laranjas colhidas diretamente nas laranjeiras do pomar, sopa de urtigas apanhadas no campo, caldo verde feito com couves da horta, panquecas feitas com flores, salada de alface da horta e pétalas de rosa do jardim, salada de morangos da horta, que são muito mais saborosos do que os que se compram no supermercado e ainda uma sobremesa feita com chá de cidreira e uma alga que pode ser usada para fazer gelatina chamada “ágar-ágar”. Os alunos gostaram desta iniciativa. Ficaram surpreendidos com algumas descobertas acerca de alguns vegetais, pois não sabiam que eram comestíveis e saborosos. Nota – * A expressão Slow Food nasceu em 1986, em Itália e em 1989, em Paris. Constitui-se como movimento internacional por oposição ao conceito de Fast Food e ao estilo de vida acelerado. Valoriza o que é de origem “local” em oposição ao “global”, não negando, também, a globalização que deverá ser pautada pela justiça, pela equidade, pela humanização e pela regulamentação.

Escola Jovem Repórter do Ambiente 2012

Professor Jorge Gouveia

O Agrupamento envolveu-se na edição de 2012, no projeto “Jovens Repórteres para o Ambiente”, tendo as reportagens elaboradas sido vencedoras, durante três meses consecutivos, do prémio relativo à reportagem do mês. Este desempenho proporcionou à escola a distinção de Escola Jovem Repórter do Ambiente 2012. No seguimento deste resultado e fruto do envolvimento dos alunos na compreensão e reflexão sobre a realidade ambiental de Ródão rece-

antecedido de uma sessão que lembrou as comemorações do Dia Internacional do Planeta Terra procurando, através de uma apresentação e do diálogo com os alunos, despertar as consciências para o papel que as sociedades e os indivíduos têm na preservação dos recursos naturais e das condições de habitabilidade do planeta. Esta apresentação e a conversa foram realizadas em inglês, o que constituiu um estímulo extra para os alunos que, deste modo, puderam

bemos a visita, no dia 23 de abril, de uma delegação da Embaixada dos Estados Unidos da América, entidade patrocinadora do evento, que trouxe até nós a conselheira de imprensa e cultura, Virginia Staab e a sua colaboradora Magda Ferreira, para certificar o trabalho desenvolvido e para entregar o merecido prémio que reconhece a qualidade do trabalho dos alunos envolvidos e dos professores colaboradores. Esta equipa, durante quase dois anos, conseguiu desenvolver um jornalismo de investigação do qual resultaram reportagens de enorme qualidade e pertinência sobre temáticas atuais e que interferem com a qualidade de vida da comunidade de Ródão e que, até à data, não mereceu da parte de nenhum jornal de âmbito nacional ou regional o tratamento com o rigor e abrangência efetuada por este grupo de jovens jornalistas. O reconhecimento da escola foi

pensar e interagir numa língua estrangeira e aferir as suas competências nesta matéria. No momento de entrega dos diplomas, os alunos que, no ano passado, desenvolveram o projeto explicaram aos colegas o trabalho efetuado, as diligências realizadas para obter a melhor informação e deixaram a nota da importância que cada um de nós tem na resolução dos problemas que a todos atingem. Esta ação mostrou ainda que, independentemente do grau de ensino ou da dimensão da escola, quando a comunidade educativa se empenha e consegue trabalhar em equipa, os alunos conseguem ser tão brilhantes quanto outros que, muitas vezes, julgamos estarem numa esfera dificilmente atingível. Valeu a pena e a escola e os seus alunos e professores estão de parabéns.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Reportagem fotográfica completa.

Gente em Ação

Almoço slow food*


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Gente em Ação

Atividades | Opinião | Sugestões Concurso Nacional de Leitura Iolanda Tavares e Marília Dias (8ºA)

No dia 12 de abril realizou-se a fase distrital do concurso nacional de leitura do 3º Ciclo e do Ensino Secundário, na Sertã. As obras de leitura obrigatória foram as seguintes: “Os Sonhadores” de António Mota (3º ciclo) e “Jesus Cristo bebia cerveja” de Afonso Cruz (Ensino Secundário). Os alunos participantes foram a Iolanda Tavares e a Marília Dias, ambas do 8º ano e o João Gouveia, do 9º ano. À chegada, fomos ter à Casa da Cultura onde fizemos a inscrição e nos deram uma pasta que continha um diploma, um livro acerca da Sertã, dois marcadores, uma pulseira, entre outras coi-

sas… Realizamos a prova no restaurante situado por cima da Casa da Cultura e onde, mais tarde, depois das provas realizadas e de uma atividade de danças, fomos lanchar. Seguidamente, fomos para o auditório onde se realizou a fase oral do 3º Ciclo e do Ensino Secundário. Em primeiro lugar, realizou-se a prova oral do Secundário, em que os participantes tinham de responder, o mais rápido possível, a perguntas sobre o livro lido. Logo depois, houve uma conversa com o escritor Afonso Cruz em que ele respondeu a algumas questões colocadas pelos alunos. De seguida iniciou-se a prova oral do 3º Ciclo que tinha

História: “CROCO”

Sugestões de Leitura

Os Sonhadores Autor: António Mota Editora: Gailivro Coleção: livros de António Mota

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Nº Páginas: 238 Esta obra de António Mota surpreende-nos pelas várias histórias que nos conta. O livro começa pelo reencontro de dois amigos de liceu que já há quinze anos que não se viam: o Armando Rosas e o Hermenegildo Sousa. Os dois tinham frequentado juntos o liceu, em Penafiel, e tinham uma paixão em comum: os livros e a escrita. Entretanto, o Rosas fica a saber que o seu amigo Sousa tinha escrito um livro que repousava no fundo do seu roupeiro e ele nunca o tinha enviado a um editor, porque era um manuscrito. Então, o Rosas ofereceu-se para o levar consigo e dactilografá-lo. A 2ª parte da obra consiste no manuscrito que nos conta a história da infância e adolescência do “Gilinho” (forma carinhosa como era tratado o Hermenegildo Sousa). Ele começa por contar histórias sobre o seu avô Zeferino, a avó Rosa e a sua mãe. Depois, conta a história de outras personagens que se cruzam neste livro e fazem todas parte da sua infância – o Guilhermino Bicho (seu mestre sapateiro), a D. Rosinha Pinta (cega e dona de terras), a Miquinhas Serôdia (criada da D. Rosinha Pinta e grande paixão do Guilhermino Bicho), o Zé Carlos um rapaz espigadote que era o herói do Plameiro (terra natal do Gilinho), a Deolinda(paixão do Gilinho e sua futura mulher), a professora, D. Adozinda Lobo e o pai que ele nunca conheceu, porque lhe diziam que tinha partido para o Brasil. Mais tarde, a mãe de Gilinho contalhe a verdade sobre o pai – tinha-

as mesmas regras da prova do Secundário. No final das provas realizou-se um sorteio surpresa para atribuição de um prémio. Gostamos muito e queremos voltar a participar. Infelizmente, não conseguimos ir à fase oral, mas divertimo-nos bastante, que é o mais importante.

Autor: Roberto Aliaga e Minako Chiba Editora: OQO Faixa etária: 3 – 7 anos

João Gouveia (9ºA) os abandonado, porque não gostava da vida no campo, a sua paixão era tocar viola. Depois, fica decidido que Gilinho irá estudar para Penafiel e aí conhece mais u m a série de personagens – a Dona Sabina (dona da pens ã o o n d e f i c a hospedado), o Sr. Alípio, um solteirão que era o hóspede mais antigo desta pensão, o Pinto, ponta de lança do Penafiel Futebol Clube, o Francelino, filho de um ourives rico, que queria ser médico e, por fim, o seu amigo Rosas. Quase no final deste capítulo, o Gilinho conhece o pai, pois vai ao circo e o pai, que se chama Deodato de Sousa, é um dos artistas – o guitarrista Paco Moreno. Os dois encontram-se e conversam e, quando o pai se despede dele, oferece-lhe uma viola e dinheiro. O último capítulo do livro chamase “O roubo” e é o Armando Rosas que retoma a história: depois de ter dactilografado o manuscrito do amigo, ele decide enviar-lho pelo senhor Manuel, que é recoveiro. A carrinha do Sr. Manuel foi roubada no Porto e com ela o manuscrito. Mais tarde, a carrinha aparece toda amolgada, em Gaia, mas o manuscrito tinha desaparecido. Quando o Rosas, todo preocupado, telefona ao Sousa a contar sobre o roubo, este não deu importância nenhuma

está a vigiar o ninho e não o pode ajudar. Então, ele vai pela selva procurar comida. Trinca uma zebra, um elefante distraído e o rabo de um macaco, mas Esta é uma história muito engraçada

nada disto o satisfaz. Até que, ao voltar

do pequeno crocodilo Croco que vai ter

junto da mãe, descobre finalmente qual

que descobrir por si próprio o que deve

era o seu alimento preferido: peixe!

comer. Ele tem fome mas a sua mãe

História: “Uma Princesa do Pior” Estás cansado das princesas normais? Estás cansado das histórias tradicionais das princesas que encontram o

Autoras: Anna Kemp e Sara Ogilvie Editora: Civilização Faixa etária: 5 – 10 anos

seu príncipe? Se procuras uma princesa com muito sal e pimenta, então este livro é mesmo para ti. A princesa Maria é mesmo uma princesa do pior: com ela, só há aventura, malandragem, lutas e amigos estranhos. Mas é certo e sabido que esta não é uma história enfadonha. Se a leres verás o quanto é divertida!

ao facto e disse ao amigo que não se perdeu grande coisa. Assim termina a história, com a promessa dos dois amigos se voltarem a encontrar. Eu gostei de ler este livro, apesar de o achar, no princípio, um pouco

confuso pela quantidade de histórias que ele tem, mas depois percebi que o seu título “Os sonhadores” tem a ver com todas estas histórias, umas resolvidas, outras que ficam pelo caminho.


63 | junho | 2013 Atividades

Santigo de Compostela Professor Jorge Gouveia

Gente em Ação

VISITA DE ESTUDO A ESPANHA

Os alunos de Educação Moral e Religiosa Católica regressaram, nos dias 24 e 25 de maio, a Santiago de Compostela e deram continuidade a um projeto de visitas de estudo do Departamento das Ciências Sociais e Humanas, que se desenvolve há mais de 25 anos e que se assume como um encerramento, com chave de oiro, do ano escolar para os alunos desta disciplina. A iniciativa, mais do que uma atividade destinada aos alunos de uma disciplina opcional, constitui um momento em que se pretendem estreitar os laços entre os membros da comunidade educativa pois, para além dos alunos e dos professores acompanhantes, deseja-se estimular a participação dos pais e funcionários, envolvendo-os neste espaço de convívio e de partilha de conhecimento, fora da escola e em locais de especial relevância cultural. Da visita constava a passagem pela cidade do Porto, escolhida para almoçar e que nos permitiu conhecer a zona ribeirinha e uma parte do historial a ela associado, em cada uma das margens do Douro. Abordou-se a temática da travessia do rio ao longo dos tempos, a evolução destas travessias, desde a ponte das barcas até às obras de engenharia do ferro, onde Gustavo Eiffel foi um dos ilustres projetistas, até ao génio de portugueses como o Eng.º Edgar Cardoso. Falou-se também sobre a importância económica desta zona exportadora dos produtos de excelência, vindos do interior, nomeadamente o vinho do Porto. A etapa seguinte foi Santiago de Compostela que optámos por visitar à noite, depois da distribuição dos alunos pelos quartos e do jantar. O espaço da catedral e a sua envolvente foram motivo para uma viagem exploratória, preparando a visita, mais detalhada, programada para a manhã do dia seguinte. Desta aborda-

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Diogo Dias (7ºA)

gem inicial, fica o registo da boa disposição, apesar do frio que se fazia sentir e da animação que uma tuna estudantil despertou no grupo e que continuou na danceteria do hotel, animando os restantes residentes. Na manhã seguinte, visitou-se a catedral de Santiago de Compostela e recordou-se a importância deste centro de peregrinação de grande significado para a Europa, desde a Idade Média. Abordou-se a componente arquitetónica desta que é a maior catedral gótica da Europa e apreciou-se o conjunto artístico que recheia este espaço religioso. Todos cumpriram o ritual de abraçar o santo e de formular os desejos e anseios pessoais, bem como a visita ao túmulo que guarda as suas relíquias. Após esta visita e da passagem obrigatória pelas lojas de recordações, preparámo-nos para regressar a Portugal. Fizemos um percurso mais perto da costa, o que nos

permitiu conhecer a beleza desta zona da Galiza onde o mar azul valoriza uma zona balnear de grande qualidade e potencia a exploração de outro tipo de recursos, nomeadamente a criação de marisco. Valeram a pena os quilómetros percorridos e a experiência proporcionada aos nossos alunos que, uma vez mais, mostraram estar à altura destas realizações que a escola lhes proporciona. Aos alunos que, por motivos de comportamento ou de mau desempenho escolar não foram autorizados a participar na atividade, fica a mensagem de que, para o ano, contaremos com eles, caso correspondam às suas obrigações escolares. Esta atividade decorreu dentro dos parâmetros previstos e sem incidentes, o que revela o carácter dos nossos alunos que sabem dosear a natural irreverência com o saber estar e com o respeito pelas regras estabelecidas.

Reportagem fotográfica completa da visita de estudo a Santiago de Compostela

Problema do Mês

Campeonato SuperTmatik João Barateiro (6ºA)

Ao longo do ano realizou-se uma actividade inserida no plano da Matemática chamada Problema do Mês. Esta atividade consistia na resolução de um problema matemático que, caso estivesse correto, receberia 10 pontos. Esta atividade, a meu ver, é muito importante, pois fazia com que os alunos se desafiassem a eles próprios com um problema que podia levar algum tempo a ser resolvido, mas que se fazia com alguma facilidade. Foram poucos os alunos que realizaram esta atividade regularmente ao longo do ano, mas eu acho que todos a deviam fazer pois, afinal, não passa de uma competição amigável entre alunos que também faz “desanuviar” a nossa cabeça da pressão imposta pelos testes. Espero que, no próximo ano, os alunos do 3º Ciclo em geral realizem esta atividade e, principalmente, que se divirtam a resolver problemas.

Tal como em anos anteriores, a nossa escola participou no campeonato de SuperTmatik, em várias disciplinas. No segundo período, realizou-se o Campeonato Escolar, entre os quais o de cálculo mental, no qual fiquei apurado para a fase final. O jogo foi disputado online e estiveram envolvidos alunos portugueses e também de outros países, mas eu não sabia isto! Quando saíram os resultados, soube que tinha ficado em 5º lugar. Fiquei muito contente! Por momentos, pensei que a classificação era só a nível nacional. Mas, em casa, fui ao site da Eudáctica e vi que estava no Top 10 internacional.

Alunos do 8ºA No dia 24 de maio, sexta-feira, pelas 07.30h, os alunos do 3º Ciclo que frequentaram a disciplina de Educação Moral Religiosa Católica realizaram uma visita de estudo a Santiago de Compostela, acompanhados pelos professores Jorge Gouveia, Luísa Filipe, Isabel Mateus, Carla Nunes, pela D. Adelina da secretaria e ainda alguns encarregados de educação. Almoçámos no parque da cidade do Porto, onde estivemos algum tempo e visitámos a zona junto à foz do Douro. Seguimos para Santiago de Compostela por volta das 14.30h. Chegámos ao nosso destino cerca das 18.30h, arrumámos a “trouxa” e visitámos Monte Gordo, lugar onde pernoitámos. Jantámos e fomos visitar a cidade. No dia seguinte, visitámos a catedral, onde demos uma “cabeçada” ao santo e pedimos um desejo. Visitámos ainda o túmulo do santo e demos uma volta pelas ruas para comprar os “recuerdos”. Saímos de Santiago e regressámos pela zona costeira, que tinha uma vista magnífica, e fomos em direção a Pontevedra, onde almoçamos. Regressámos a Vila Velha de Ródão por volta das 20.30h de sábado. Adorámos a visita!

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João Gouveia (9ºA)

Nos dias 24 e 25 de maio, os alunos do 3º Ciclo que frequentavam disciplina de Educação Moral Religiosa Católica realizaram uma visita a Santiago De Compostela. Partimos no dia 24 pelas 7:30 horas e chegámos a Santiago de Compostela por volta das 17:30 horas. Nessa noite, os alunos e os professores foram dar uma volta pelas ruas da cidade, cantando cânticos em português e levando a bandeira de Portugal bem à vista. Logo depois, algumas pessoas foram dar um pezinho de dança para a discoteca do hotel. Estava na hora de dormir e alguns alunos não o fizeram, porque já é tradição não dormir ou não deixar dormir os outros, pois é sempre uma festa. No dia 25 de maio é que se realizou a visita oficial à catedral de Santiago. À entrada, as pessoas ficaram muito espantadas com a beleza da sua fachada do estilo barroco e havia filas enormes só para ir visitar a estátua do santo e uma coisa que impressionou foi que à volta do santo havia muito ouro. Depois, fomos a ver o túmulo do santo e, na minha opinião, para ver este túmulo é que devia haver grandes filas. Partimos às 12:00 horas e chegámos a Vila Velha de Ródão às 21:00 horas do dia 25 de maio.


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63 | junho | 2013 Oficina de Escrita Criativa

Gente em Ação

Atividades | Talentos A poesia

Abecedário sem Juízo Turma do 5ºA

O que é um poeta?

Um poeta é uma pessoa que nos leva às nuvens, aos sonhos e às estrelas. O poeta sonha as palavras e faz poemas do fundo do coração. O poeta é uma pessoa com o coração a rimar.

Bruna Matos (8ºA)

A é o André, a abelha picou-lhe um pé;

B é o Bruno que é muito bom aluno;

B é a Bianca que ao dançar abana a anca;

C é a Carolina que tem uma saia muito fina;

C é a Catarina que é uma excelente bailarina;

D é a Daniela que se acha sempre a mais bela;

D é o Diogo que queimou o sapato no fogo;

E é o Eduardo que picou o dedo num cardo; F É a Filipa que nos testes fica aflita;

O poeta traz as palavras das nuvens.

G é o Gonçalo que ia apanhando um estalo;

O sol ilumina o papel Dá brilho ao desenho E pinta as folhas de amarelo. O sol inspira as palavras Que são desenhadas pelo coração, Vêm do céu de foguetão, Caem na folha de papel E são desenhadas pela nossa mão.

Sónia Nunes (7ºA)

A é o André, a abelha picou-lhe o pé;

De onde vêm as palavras?

Fazer poesia…

Abecedário Maluco

H É a Helena a fugir de uma hiena; I É o Ivo que adora comer figo; J É o João que toca bem o acordeão; L É o Luís que caiu da cama e partiu o nariz; M É a Margarida que gosta de viver a vida; N É o Nuno que gosta de jogar ao Uno; O É o Olegário que tem na varanda um canário; P É a Patrícia que acha o pudim uma delícia; Q É o Quim que em casa tem um pinguim;

E é o Edgar que no charco quase se deixa afogar;

F é o Francisco que acha o queijo um petisco; G é o Gabriel que come lenços de papel; H é o Hugo que ia a fugir de um texugo; I é o Ivo que adora comer figo; J é João que anda com a prancha na mão; L é a Luísa que na praia perdeu a camisa; M é Maria que comeu uma melancia; N é Nuno que gosta de jogar Uno; O é a Olga que todos os dias está de folga; P é Palmira que no rancho dança o vira; Q é o Quim que rebola no jardim;

R É a Rita que adora batata frita;

R é o Rui que cai no chão e diz “ui!”;

S É a Sónia que viajou até à Patagónia;

S é a Sónia que viajou até à Patagónia;

T É o Tiago que faz malandrices do diabo;

T é a Teresa que a comer abana a mesa;

U É o Urbano que caiu dentro de um cano;

U é o Urbano que caiu dentro de um cano;

V É a Vânia, uma grande amiga da Tânia;

V é a Vanessa, uma menina travessa;

X É o Xico que vendeu o seu penico;

X é o Xico que perdeu o seu penico;

Z É a Zélia que é amiga da Ofélia.

Z é o Zé que perseguiu um jacaré.

Sexta-feira é dia de ir à APPACDM

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Daniel Mendes e Tiago Mendes (9ºA)

Desde o início do mês de janeiro que nós nos temos deslocado, todas as sextas- feiras, ao Centro de Formação Profissional da APPACDM de Castelo Branco, situado no Bairro da Carapalha. O transporte foi feito numa carrinha da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão e o condutor era o Sr. Fernando, que é uma pessoa muito simpática. Este centro está inserido numa quinta onde existem muitos animais e muitas árvores que tornam a quinta num espaço muito agradável. A nossa experiência na APPCDM foi muito boa, pois tivemos a oportunidade de conhecer novos amigos e também de experimentar a área profissional do nosso interesse, que é a carpintaria. Esta escola tem umas instalações muito boas e uma oficina de

carpintaria muito bem equipada, com muitas máquinas com as quais tivemos oportunidade de trabalhar, durante a realização dos nossos trabalhos. O monitor que nos acompanhou foi o Sr. Joaquim Nabais e, tanto ele como todas as outras pessoas que lá trabalham, foram muito simpáticas e sempre nos trataram muito bem. No início tivemos algumas reservas em frequentar esta escola, pois pensávamos que era só para pessoas com deficiência. Mas agora, depois de a conhecermos, podemos afirmar que a nossa ideia inicial estava errada, pois estudam lá muitos jovens que não têm qualquer tipo de deficiência Pensamos que esta experiência

foi muito importante para nós e, no próximo ano, pretendemos frequentar esta escola, para que nos seja possível aprender uma profissão para depois podermos ir trabalhar numa área do nosso interesse.


63 | junho | 2013

Gente em Ação

Opinião | Atividades

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Uma Bieber-aventura!

Mariana Tavares (7ºA) Nas férias de verão de 2012, às 20:50, hora local, surgiu no Jornal da Noite uma notícia sobre o meu maior ídolo, Justin Bieber. Eu rapidamente aumentei o volume da televisão para ouvir melhor. Percebi que diziam que Justin, finalmente, iria dar um grande concerto em Portugal, no Pavilhão Atlântico e imediatamente fiquei estática e entusiasmada, pois já esperava isto há 6 anos. Ouvi falar do nome Justin Drew Bieber em 2007, porque ele participou num concurso, no Canadá, chamado Ídolos de Stratford. Naquela altura, Justin não levava aquilo muito a serio, por isso limitava-se a cantar por casa, pois ainda era muito novo (tinha 12 anos) mas, mesmo assim, conseguiu o 2º lugar e, para partilhar o sucesso com a família e com os amigos, Justin começou a colocar filmagens das atuações na Internet, e houve muitas pessoas que gostaram e que começam a subscrever os seus vídeos. Mas, só com o passar da palavra, Justin passou de uma relativa obscuridade a uma das mais reconhecidas celebrida-

des do planeta, literalmente do dia para a noite! Os sucessos de Justin Bieber sucederam-se de forma espantosa, desde o início da sua carreira. Entre outros feitios, vendeu mundialmente mais de15 milhões de álbuns, deu a volta ao mundo e teve o maior sucesso de sempre das bilheteiras com um filme-concerto e tornou-se o 1º artista a solo, na história da Billboard, a atingir o 1º lugar com três álbuns, antes dos 18 anos. Nada mau para um canadense! Agora, com o seu álbum “BELIEVE”, ganhou mais fãs… Para Justin, o que importa mesmo é a música, a família e os amigos. Justin tem uma vida muito ocupada, mas sempre que pode dedica tempo aos seus melhores amigos, Ryan Butler e Chaz Somers. Mas agora que já sabem algo sobre ele, falo-vos da grande experiência que tive no seu concerto em Portugal, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. O concerto estava marcado para dia 11 de março de 2013, mas, mais tarde, marcaram outro concerto no dia seguinte que foi cance-

lado. No dia 09 de março, dirigi-me a Lisboa e fui ter ao Pavilhão Atlântico. Conheci imensa gente, eles e elas eram como irmãos e irmãos mais velhos, pois tratavam-me muitíssimo bem. Quando chegou o dia do concerto, levantei-me bem cedo, arranjei-me e fui para a fila em frente ao Pavilhão Atlântico. Tive de esperar algumas horas, mas quando finalmente chegou a hora, as portas abriram-se e todos começaram a correr, incluindo eu. O lugar era brutalmente grande e, enquanto esperávamos, gritávamos e, entretanto, a famosa cantora, também canadense, Carly Rae Jepsen apareceu em palco para cantar a sua famosa música “Call me Maybe” e o cantor australiano Cody Simpson apareceu para apresentar o seu novo álbum “Paradise”. Foi bom, mas o que nós queríamos era o Justin! No ecrã gigante, encontrava-se a contagem decrescente e, quando atingiu a meia-noite, todas as fans gritavam quanto Justin Bieber apareceu em pal-

co. O concerto foi espetacular, mas o meu momento predileto foi quando ele sobrevoou a plateia, vestido de branco, com umas luvas douradas e umas “gigantes asas de metal” e, de propósito, levantou a sua camisola de alças brancas só para as suas “beliebers”. Este nome resulta de uma junção do sobrenome de Justin Bieber e “crente” e é utilizado para designar os membros da claque do cantor pop canadiano. Há pessoas que consideram “a fanática da escola pelo Justin Bieber”, mas o que eu própria me considero é simplesmente uma boa “belieber” que nunca vai desapontar o seu ídolo e que vai estar lá sempre para ele. Há 6 anos que esperava realizar este meu sonho e, finalmente, consegui. Agora, a única coisa que vos peço é que nunca desistam dos vossos sonhos e, sempre que aparecer uma oportunidade, não desistam dela e não se esqueçam: “NEVER SAY NEVER”, certo?

Torneio de Pétanque Tiago Cruz (8ºA) No passado dia 14 de junho, Dia do

Foram realizados dois torneios simul-

do Agrupamento. O professor responsá-

ser disputados no final de cada perí-

Agrupamento, realizou-se pela quarta

tâneos: um para o 1ºciclo e outro para

vel pela organização – José Batista - re-

odo.

vez o Torneio de Pétanque.

os 2º e 3ºciclos. No primeiro ciclo, houve

alçou o importante apoio

Como vai sendo habitual, o Depar-

disputa entre 7 equipas, destacando-

dado pelos alunos que o

tamento de Línguas, responsável pela

se como vencedoras as alunas Leonor

ajudaram e mostrou-se

organização da atividade, solicitou tam-

Araújo e Patrícia Afonso. Nos 2º e 3º

muito satisfeito com o

bém o apoio de alguns alunos. Este

ciclos, o torneio incluiu 14 equipas, sa-

seu sentido de responsa-

ano, esta função coube ao Tiago Cruz,

grando-se vencedores os alunos Sérgio

bilidade.

à Marília Dias, ao José Pedro Araújo, ao

Silvestre e Filipe Caetano.

Na minha opinião, no

Cada elemento das equipas vencedo-

ano letivo 2013/2014, o

Afonso e ao Rodrigo Pires do 8ºA e ain-

ras recebeu como prémio um conjunto

desporto escolar deveria

da ao André Pina do 6ºA, que também

de 6 bolas para a prática desta modali-

incluir esta modalidade,

ficaram responsáveis pela arbitragem.

dade, que foram entregues pela Direção

passando os torneios a

Coordenação Professora Anabela Afonso Professor Jorge Gouveia

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA VELHA DE RÓDÃO Avenida da Achada 6030-221 Vila Velha de Ródão Telefone: +351 272 541 041 Fax: +351 272 541 050 E-Mail: aevvr@net.novis.pt

Grafismo e PAginação Professor Luis Costa Professor Helder Rodrigues Colaboradores Professores, Alunos, Pessoal Não Docente, Associação de Pais e Encarregados de Educação IMPRESSÃO Jornal Reconquista Castelo Branco

E-MAIL gente.vvr@gmail.com Na INTERNET Webpage do Agrupamento (EM CONSTRUÇÃO) http://www.aevvr.pt Plataforma Moodle (Inclui a hemeroteca GA) http://vvr.ccbi.com.pt Facebook www.facebook.com/Agrevvr

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Edgar Belo, ao André Ribeiro, ao Aléxis


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Gente em Ação

Última Página

Arraial popular encerra ano letivo

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Após um ano escolar que para alunos e professores se mostrou longo e desgastante, com a pressão acrescida dos exames, este ano alargados ao 1º Ciclo, e as questões relativas ao pessoal docente, nomeadamente a mobilidade e a incerteza relativa ao seu futuro profissional, ainda assim foi gratificante verificar o cuidado e o brio posto nas apresentações que as crianças, professores, pais e funcionários se esmeraram por exi-

bir. A este esforço de preparação correspondeu a comunidade educativa com uma elevada adesão que transformou o recinto escolar num espaço colorido e cheio, como as grandes festas impõem. Se o arraial foi o corolário do ano e o momento que maior destaque e visibilidade teve nas atividades de encerramento do ano, a verdade é que durante todo o dia se registou uma enorme azáfama, resultante da participação dos alunos em diferentes atividades lúdicas e desportivas, mas também nas experiências culinárias de inspiração inglesa e francesa e pela sempre esperada entrega de prémios aos alunos que, durante o ano, pelo seu empenho e trabalho, mais se destacaram nos desafios lançados pelas

AGRADECIMENTO A Direção do AEVVR vem por este meio agradecer aos seguintes fornecedores que gentilmente ofereceram os seus artigos para o Arraial. A todos, o nosso bem-haja!

Professor Jorge Gouveia

Clube de Jardinagem

Alunos oferecem flor do linho na Foz do Cobrão Professor Jorge Gouveia

diferentes disciplinas, projetos e clubes. O arraial compôs uma festa onde as canções dos pequeninos do pré-escolar, ensaiadas por um encarregado de educação, brilharam e serviram de mote às danças tradicionais com que as turmas do 1º ciclo presentearam o público e abriram o apetite para a saborosa sardinhada. Após esta pausa, os alunos do 2º Ciclo entraram em cena com a opereta: “Nos montes de Viriato”, ensaiada nas aulas de Educação Musical e onde recordaram, cantando, a história do mítico Viriato, chefe lusitano que se opôs aos invasores romanos das terras da Lusitânia. O encerramento da festa ficou a cabo dos finalistas do 9º ano que se despediram da comunidade escolar recordando episódios da relação estabelecida com os seus professores.

AVILUDO RECHEIO FRIGUARDA RODOLIV FUMEIRO DO PINHAL SABORES DE RÓDÃO PANIFICADORA TAVARES & BENTO

Reportagem fotográfica completa do Encerramento do ano letivo (Arraial Popular, Torneio de Pétanque, Jogo de Futsal (Professores/Alunos), Almoço Internacional, Peddy Paper e Entrega de Prémios)

Na inauguração do espaço museológico dedicado ao linho que o município de Vila Velha de Ródão instalou no espaço do centro de interpretação da Foz do Cobrão, a professora responsável pelo Clube de Jardinagem e um grupo de alunos envolvidos no projeto estiveram presentes mostrando o trabalho que desenvolvem e tomando a iniciativa de oferecer, a cada um dos presentes, uma planta de linho que o grupo produz na estufa. Esta presença constituiu um momento especial na inauguração, pois a oferta da planta aos visitantes enriqueceu o programa da ação e os contemplados assumiram o compromisso de a preservar até à Feira de Atividades de Ródão, onde se fará uma mostra das atividades tradicionais. Os alunos revelaram uma grande personalidade, falaram com as pes-

soas, explicaram o trabalho que desenvolvem no projeto de jardinagem e, com a sua presença, contribuíram para abrilhantar a inauguração deste espaço que preserva a memória coletiva de Ródão através da exposição de artefactos e peças relacionadas com o trabalho do linho. Os alunos tiveram ainda a oportunidade de visitar a exposição, tendo a presidente da Câmara e uma senhora que trabalhou o linho na sua juventude, como guias que lhes explicaram o processo de transformação do linho, desde a preparação da fibra até ao momento em que o fio chega ao tear e dá origem à tela que o talento das artesãs transforma em peças de uma beleza extraordinária. Esta atividade constituiu um importante meio de reforço das capacidades destes alunos e proporcionou um momento de convívio com outras pessoas que os interpelaram e estimularam a explicar a atividades que desenvolvem na escola.


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