68 | abril 2015
Distribuição gratuita
Diário de Bordo
A Iniciativa para a Economia Cívica é, como se pode ler no seu website (http://www.ieconomiacivica.org/) “uma proposta de modelo de desenvolvimento económico e social inovador, que tem como vetor uma economia: - assente na produção de bens e serviços de interesse geral, capazes de configurar respostas inovadoras e sustentáveis para os problemas, necessidades e desafios societais complexos; - de base local e gestão comunitária, envolvendo o setor público, privado, da economia social e a Cidadania na definição e gestão do bem comum; - orientada para a produção de impacto societal coletivo positivo na comunidade.” Pressupõe que “os problemas, necessidades e desafios societais complexos, (...) por afetarem a sociedade no seu conjunto e condicionarem negativamente o desenvolvimento económico e o bem-estar e as condições de vida das pessoas, só podem ser resolvidos com o envolvimento de toda a sociedade: organismos públicos, empresas, entidades da economia social e a Cidadania”. Foi nesse espírito que o nosso Agrupamento celebrou o protocolo de criação da Comunidade para a Economia Cívica de Vila Velha de Ródão, em conjunto com entidades públicas, privadas e da economia social do Concelho, com o objetivo de desenvolver o “Programa de Inovação e Mudança” concelhio, cujo objetivo será desenvolver um programa de trabalho que permita encontrar respostas para os problemas, necessidades e desafios identificados pela comunidade local. No próximo dia 23 de abril, pelas 18:30 horas, irá ter lugar, na Casa de Artes e Cultura do Tejo, a sessão de apresentação deste projeto, para a qual estão convocados todos os habitantes do concelho de Vila Velha de Ródão. A participação de todos os cidadãos é essencial para o sucesso desta iniciativa, pelo que contamos com a sua presença! O Diretor, Luís Costa
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Encontro e entrevista com o autor
Pedro Seromenho
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Prevenir o bullying
Um lápis por uma escola
APOIOS:
www.aevvr.pt
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Gente em Ação
Entrevista (1)
SÉRIE: ANTIGOS ALUNOS (14)
Rui Gonçalves Redação do Gente em Ação O jornal Gente em Ação publica, em cada um dos seus números, uma entrevista com antigos alunos que concluíram a sua formação académica e estão inseridos no mundo do trabalho. Nesta edição, entrevistamos Rui Gonçalves, que desenvolve a sua atividade de motorista profissional de táxi noturno, em Castelo Branco. www.facebook.com/taximochecastelobranco
Bilhete de Identidade Nome: Rui João Ribeiro Gonçalves Data de nascimento: 13 de maio de 1981 Frequentou a escola de VVR: De 1992 a 1999 Média de conclusão do 9º Ano: 3 Profissão: Taxista
Acha que esta escola contribuiu para o seu sucesso pessoal e profissional? De que forma? Na minha perspetiva, creio que toda e qualquer escola contribui para o sucesso pessoal e profissional de cada um, desde que haja vontade e dedicação aos estudos. Até porque, hoje em dia, a maioria das entidades profissionais exigem o 9° ano. Recorda-se de algum episódio que tenha vivido na escola e do qual guarde uma especial recordação? De momento, não me recordo de nenhum.
Quando é que frequentou a escola em Vila Velha de Ródão? Frequentei esta escola entre 1992 e 1999.
E-Mail: gente.vvr@gmail.com
Era bom aluno? Era um aluno razoável, apesar de ter reprovado uma vez no 7º ano e outra no 8º ano. O que é que achava da escola? Naquela altura, não gostava muito de andar na escola porque, como era mais sossegado que o resto dos colegas de turma, alguns deles metiam-se comigo e chegava a pontos de não querer ir. Qual ou quais eram as suas disciplinas preferidas? As disciplinas de línguas, nomeadamente Inglês e Francês. Lembra-se de algum professor ou professora que o tenham marcado especialmente?
Essa pergunta, para mim, digamos que é impossível de responder, dado que todos os professores que eu tive me marcaram de forma especial, pela positiva, claro. Para além das atividades letivas, que outras iniciativas a escola lhe oferecia e nas quais participava? Normalmente, quando não tinha aulas de apoio, ia para a biblioteca, estudar ou até jogar xadrez com um colega meu de Vilas Ruivas, com o qual eu me entendia melhor e que eu considerava, e ainda considero, o meu melhor amigo, apesar de já não o ver há vários anos. Mantém o contacto com os antigos colegas de turma / escola? Sim, com alguns deles, através do Facebook. Por falar nisso, quem quer que tenha sido ou não meu colega de escola/turma entre 1992 e 1999 e pretender adicionar-me, pode fazêlo através do seguinte link:
nas de cálculo e acabei por reprovar. Depois disso, tentei um curso de aprendizagem de eletricidade (3 anos, com equivalência ao 12°) através do IEFP.... pior ainda! Estive um ano em casa e inscrevi-me num curso de qualificação (18 meses), de soldadura, que foi mais fácil e consegui mesmo terminálo, dado que a maioria das disciplinas eram mais de componente prática do que teórica. Depois de terminado esse curso, estive mais 6 meses em casa até conseguir o meu primeiro emprego numa oficina de reparação de máquinas elétricas (berbequins, rebarbadoras, electropneumáticos, etc.), onde trabalhei durante um ano. Pouco tempo depois, fui chamado para a fábrica Celtejo, para fazer trabalho de soldadura durante a época do verão. Terminado lá o trabalho, alguns meses depois, fui trabalhar para a Frinox, onde estive durante dois anos e meio, até ter “dado uma cabeçada” e ter ido de lá embora. Mais tarde, tirei o CAP de motorista de táxi, conseguindo de imediato emprego na área,
Após ter terminado o 9.º ano na nossa escola, conte-nos como foi o seu percurso escolar e profissional. É uma história um bocado longa, mas vou tentar resumir. Depois de ter terminado o 9° ano, fui estudar para a Escola Secundária Amato Lusitano, escolhi o curso de mecânica, na área de científiconatural, dado que era uma área que envolvia mexer com máquinas, nomeadamente com tornos mecânicos, só que o problema foi o facto de ser uma área com v á r i a s Uma das turmas do Rui na nossa escola discipli-
como motorista de táxi noturno, em Castelo Branco, até aos dias de hoje. O que mais o motiva na atividade profissional que hoje desenvolve? A minha maior motivação é sempre o público, pelo facto de se transportar e conhecer pessoas novas todos os dias, desde as mais simpáticas e educadas, que gostam de um pouco de boa conversa, até àquelas que chegam a entrar dentro do táxi e não dizem nem bom dia, nem boa tarde, nem boa noite, dizem apenas “leve-me a determinado local”, “quanto é?” e depois de receberem o troco saem até mesmo sem dizer um “obrigado”. No princípio, até achamos estranho, mas acabamos sempre por nos ir adaptado ao feitio das pessoas, aprendendo assim a saber lidar com elas. Acompanha a atividade da escola? Que opinião tem hoje da mesma? Não tenho acompanhado. Mas acredito que, se não está melhor, é apenas porque o sistema educativo atuContinua na pág. seguinte
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Atividades | Entrevista (2)
Prof.ª Luísa Filipe No dia 12 de fevereiro realizou-se, na Biblioteca Escolar, por volta das 14:30 horas, uma sessão com o escritor e ilustrador Pedro Seromenho. A ação era dirigida a todos os alunos do 1º Ciclo que vieram acompanhados pelas suas professoras. A obra do autor foi previamente divulgada pelas mesmas nas suas aulas e foram, inclusivamente, lidos alguns dos seus livros na íntegra. Os alunos do 1º ano, a partir do título do livro “Chico Fantástico, o super-herói de plástico”, construíram, com a ajuda dos pais, os seus super-heróis de plástico que estavam bastante originais. Foi uma surpresa muito agradável para o autor.
A sessão foi muito animada e o escritor conseguiu interagir com os alunos contando resumidamente quase todas as suas histórias de uma forma bastante divertida. No final, assinou, ilustrando de forma personalizada, cada um dos livros que os alunos compraram. Foi uma ação muito criativa e, certamente, motivadora para a leitura destas e doutras obras, pois os livros têm sempre algo de mágico para prender os leitores de todas as idades. Agradecemos muito a visita ao Pedro Seromenho e também aos nossos convidados mais pequenos que estiveram à altura do acontecimento e se portaram muito bem.
ENTREVISTA
Pedro Seromenho
Alunos do 4.º Ano Onde vive? Quantos anos tem? Vivo em Braga e, no dia 9 de junho, celebro 40 anos. Pode dizer-nos o que mais gosta de fazer nos seus tempos livres? Ultimamente, gosto sobretudo de estar com a minha filha Mia Flor. Para vê-la sorrir e crescer. Em que altura da sua vida começou a escrever? A escrita tornou-se a minha companheira na universidade. Dava por mim a escrever quase todos os dias. Gosta mais de escrever prosa ou poesia? Costumo dizer prosa poética, ainda que a poesia possa morar em qualquer texto, em qualquer palavra. Onde se costuma inspirar para escrever? No escritório. Que é a minha alma. De todos os livros que escreveu, do qual gosta mais? O que ainda estou a escrever. Mas, ainda assim, aposto que o seguinte será melhor!
Ilustração de David Rodrigues - 2º Ano
Continuação da pág. anterior al não o permite. Costuma ler o nosso jornal e conhece o nosso website e/ou a nossa página no Facebook? Leio quando tenho possibilidade, pois o facto de trabalhar com um táxi não significa que me dedique apenas à condução e faturação dos serviços efetuados. Os tempos mortos, em que não aparecem clientes, passo-os
maioritariamente na Internet à procura de novas imagens para novas campanhas publicitárias de forma a ir “marcando presença” na página oficial de trabalho do Facebook (https://www.facebook. com/pages/T%C3%81XISMOCHE-Castelo-Branco/1565294277037761) que, neste momento, já conta com aproximadamente 250 “Likes” desde novembro de 2014 e qualquer pessoa
Qual o livro que escreveu com mais paixão e porquê? O “900”. Porque é uma honra poder escrever sobre uma figura tão importante quanto o nosso primeiro rei de Portugal (D. Afonso Henriques). pode consultá-la e até colocar um “Like”. Que mensagens ou sugestões gostaria de deixar aos nossos jovens leitores? A mensagem que pretendo passar é que, por mais difícil que seja, por mais obstáculos que a vida coloque à vossa frente, nunca baixem os braços pensando que para tudo por ali, que
Qual o livro que demorou mais a escrever e porquê? O “900”. Pela pesquisa e pela leitura que este implicou. Não sou historiador. Aprendi muito com este livro. Em que livro mostra a sua personagem preferida? ”O Palhaço Avaria”. Porque todos podemos ser heróis apaixonados. Mesmo sendo um palhaço avariado. Quando escreve, gosta mais de relatar cenas passadas no campo ou na cidade? Prefere ainda episódios antigos ou atuais? Ambas. Caso contrário, o meu novo livro não se chamaria “A cidade que queria viver no campo”. E fala sobre essa dicotomia. Acho que gosto de ler e aprender o passado, para escrever o presente e o futuro. Em que cidade nasceu o seu primeiro livro? Demorou muito tempo a atrair a atenção das crianças? Na ilha de Tavira. Foi onde comecei a escrevê-lo. E, depois de publicá-lo, a adesão por parte dos mais jovens foi imediata. Fiquei surpreendido. Até hoje. [Após editar o seu primeiro livro de poesia “Rostos e Riscos”, em 2000, o autor obteve sucesso com os livros infanto-juvenis “A Nascente de Tinta” e “O Reino do Silêncio” (aventuras do pequeno Gonçalo) agora reeditados pela editora Paleestá tudo perdido, que acabaram no “fundo do poço”. No entanto, o facto de termos chegado ao “fundo do poço” acaba por nem ser mau porque, depois de chegar ao fundo, significa que a partir dali temos de ganhar atitude e forças para subir e conseguir sair desse mesmo “poço”. Eu próprio já cheguei, no passado, ao “fundo do poço”, mas ganhei forças
ta de Letras.]
Na sua infância e adolescência, lia muito? Quais eram as suas obras/autores preferidos? Lia de tudo um pouco. Saltitava de história em história. Dos livros da Sophia até ao “Principezinho” ou “O meu pé de laranja lima”. Mas, como desde muito jovem que gostava de desenhar, tinha uma predileção por biografias de pintores, livros de banda desenhada ou de história de arte. Enfim, tudo o que envolvesse pintura ou poesia.
Gostou de nos visitar em Vila Velha de Ródão? É um sítio onde deseja voltar? Senti que o fiz em “modo corrida” e gostaria de regressar com mais tempo, para realmente desfrutar da vossa terra. Fiquei com a imagem dos vossos sorrisos e da paisagem deslumbrante que se via através da janela da vossa biblioteca. Foi um prazer estar convosco! Será que alguma vez passou para o papel os seus sonhos da noite? Se nunca o fez, não acha que poderia ser algo a experimentar? Por acaso já o fiz, quando era mais jovem. Foi numa fase em que andava a ler Freud e tudo o que envolvia psicanálise e surrealismo. Sonhava e anotava, para escrever e desenhar.
e subi até ao que sou hoje em dia, uma pessoa com bons relacionamentos, com conhecimento de várias línguas, nomeadamente o Português, o Espanhol, o Inglês e o Francês, que me permitem comunicar e negociar preços e condições de serviços com pessoas de vários países, alargando assim o meu leque de negócios.
E-Mail: gente.vvr@gmail.com
Entrevista | Rui Gonçalves
Gente em Ação
Encontro com o autor Pedro Seromenho
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Gente em Ação
Entrevista (3)
ILustradora
Danuta Wojciechowska
Entrevista a Danuta Wojciechowska realizada por alunos do 8º ano Ana Rita Pereira, João Barateiro, Maria Faustino e Carolina Moreira.
E-Mail: gente.vvr@gmail.com
Um dos seus avós tinha ligações a Portugal. Pode contar-nos um pouco dessa história? O meu avô materno era um engenheiro suíço que trabalhou em Portugal, nos anos 50 [do século XX] orientando a construção de duas grandes barragens que ainda hoje produzem eletricidade: Castelo de Bode e Cabril. Quando é que veio morar para Portugal? Vim em 1984. Eu já tinha estado em Portugal nos anos 70 [do século XX] e foi nessa altura que conheci o meu marido, que é português. Por que é que escolheu o nosso país para viver? Isso foi por causa do meu marido! Mas foi também por outra razão: é que nós, depois de casarmos, vivemos na Inglaterra e também na Suíça e um ano, quando viemos de férias a Portugal, conhecemos um grupo de pais que queriam fazer uma escola, cujo projeto educativo tinha por base a ideia de
“educação pela arte”. Eles estavam à procura de professores, convidaram-me, eu aceitei e viemos morar para Portugal, sendo que o meu marido, que é psicólogo, também tinha arranjado emprego cá. Qual é a sua formação académica? Eu sou formada em “Design de comunicação” e fiz uma pós graduação em “Educação pela arte”. Estudei na Suíça e, na altura em que acabei o curso, tive a possibilidade de trabalhar na área da publicidade, mas isso não me atraía muito, pois eu gostaria mais de ter um trabalho onde pudesse ligar a comunicação à arte e à educação, que, na minha opinião, são áreas que apontam o futuro. Com que idade começou a ilustrar livros? Qual foi o primeiro livro que ilustrou? Eu tinha quase 40 anos quando comecei a ilustrar livros. Para mim, um livro é algo quase eterno, que fica guardado na biblioteca. Eu
sonhava fazer um livro! Mas não sabia como começar, porque é preciso um editor que tem de investir dinheiro. Falei com vários e nenhum me dava trabalho! Um dia, fui a uma feira do livro, em Itália, onde conheci um editor, o Sr. José Oliveira, que me pediu para ilustrar um livro de poemas a preto e branco intitulado “Versos com reversos”. Este foi o primeiro livro que eu ilustrei. A seguir, o mesmo editor pediu-me para eu ilustrar um livro de Violeta Figueiredo chamado “Fala bicho”, agora a cores. Depois disso, já nem sei quantos livros ilustrei! Acha mais criativo pintar a cores? Tem mais ideias quando pinta a cores? Eu gosto muito de trabalhar com cores, porque posso expressar mais emoções e transmitir alegria. Mas há outras pessoas que preferem usar apenas o preto e branco e conseguem, da mesma forma, expressar emoções. Cada artista tem a sua forma própria de se expressar, tem a sua lingua-
gem. Ilustra mais para autores portugueses ou para autores estrangeiros? Há mais ou menos 15 anos atrás, não havia em Portugal muitos livros para crianças. Foi a editora Caminho, com quem tenho trabalhado, que me permitiu falar com alguns dos seus escritores, trabalhar com eles para fazermos livros dedicados ao público infantil. Agora já podemos encontrar no mercado muitos livros para crianças. Tenho ilustrado alguns livros que tiveram um certo impacto no mercado, porque os autores são escritores conhecidos de países africanos de língua oficial portuguesa, como Mia Couto, José Eduardo Agualusa e Ondjaki que, até há pouco tempo, ainda não tinham publicado nenhum livro para crianças. Conhece pessoalmente os autores ou conhece apenas as suas histórias? Quando comecei a ilustrar, eu não conhecia os autores, mas é muito importante conhecê-los, para podermos trabalhar em conjunto. Qual foi o livro que mais gostou de ilustrar? E qual o autor para quem mais gostou de ilustrar? Reparámos que ilustra muito para Mia Couto. «O Gato e o Escuro» foi o primeiro livro que ilustrei para Mia Couto. Adorei essa história. Posso afirmar que é uma das minhas histórias preferidas e tive uma experiência muito interessante ao conhecê-lo. Gostei muito de fazer o livro com Mia Couto mas, quando fizemos «O Gato e o Escuro», ele não estava muito interessado em fazer livros para crianças. O editor queria convencê-lo.
Então, fiz ilustrações para esse livro e ele acabou por gostar. Fiquei encantada quando ele me disse que, depois de ver as ilustrações, já não sabia quem estava a contar a história, se era o texto ou as imagens. E, quando eu disse que gostava de fazer outro livro com ele, ele concordou. Então, surgiu a obra «A Chuva Pasmada», destinado ao público juvenil. O livro mais recente que fizemos juntos foi «O Menino no Sapatinho», destinado a celebrar os 30 anos de carreira do Mia Couto. Como tem sido o seu percurso profissional? O livro entrou um pouco tarde na minha vida, porque eu sou designer (tenho um atelier de design), sou ilustradora, dou aulas e cursos e formações e promovo livros em bibliotecas. Trabalho muito! Já ganhou muitos prémios como ilustradora? No princípio, todos os anos ganhava o Prémio Nacional da Ilustração, ganhei três ou quatro Menções Honrosas e uma vez ganhei esse prémio. Já ganhei muitos prémios, mas o mais importante para mim foi ter sido selecionada para uma grande exposição e Feira do Livro que reunia livros e editores de todo o mundo, em Bolonha. Foi fantástico! Quando era da nossa idade gostava de ler? Tem algum escritor ou obra preferidos? Eu sempre adorei livros e sempre gostei de ler. Sempre gostei de ler livros clássicos ingleses e um dos meus escritores favoritos é Charles Dickens, entre outros. Mas, hoje em dia, gosto de Continua na pág. seguinte
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de os
Gente em Ação
<<[No projeto “Livro Livre”] vocês foram
inovadores, pois criaram um concurso com regras próprias. A ideia
jovens escreverem em conjunto com uma pessoa mais velha foi muito boa. Todos fizeram um trabalho excelente!
Continuação da pág. anterior ler também contos portugueses. Gosto sempre de ler um livro na sua língua original. Como surgiu a iniciativa de criar livros destinados ao público infantil, com páginas para completar? Eu tenho sobrinhos que moram na Suíça e vinham cá passar férias e, às vezes, eu não tinha tempo para os acompanhar nos passeios por Lisboa. Então, pensei: “O que é que eu posso fazer para os entreter?” Surgiu-me a ideia de criar uns livrinhos com umas folhas dobradas, e dizia-lhes: ”Hoje vocês vão ao castelo de São Jorge, vão observar uma estátua que lá está e têm de a desenhar; depois vão à zona de Belém e, depois de comerem uns pastéis, vão ver quem é que está enterrado nos Jerónimos e, quando olharem para a fachada do mosteiro, vão ver que tipos de elementos estão esculpidos na pedra”. Entretanto, eles voltavam
para casa e mostravam-me os desenhos que tinham feito e contavam-me o que tinham aprendido. Foi assim que surgiu a ideia para os livros com páginas para completar. Já conhecem o “Livro Livre” e agora lançamos o “Portugal para crianças”. Pode falar-nos do livro “O que se vê no ABC”? Escrevi este livro em conjunto com a minha filha quando ela tinha exatamente a vossa idade. A ideia era arranjar sempre uma coisa aos pares, por exemplo, um desenho que tem uma forma que pode ser uma letra, como se fosse um jogo de pares. Qual o balanço que faz do trabalho realizado pelos alunos de VVR, no âmbito da iniciativa das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril? Esta iniciativa foi divulgada através Rede de Bibliotecas Escolares e do Plano
Nacional de Leitura. A Dr.ª Graça Batista foi a primeira a responder que estava muito interessada em “agarrar” este projeto. Mas aqui vocês foram inovadores, pois criaram um concurso com regras próprias. A ideia de os jovens escreverem em conjunto com uma pessoa mais velha foi muito boa. Acho que todos fizeram um trabalho excelente! Fiquei muito surpreendida. Tive conhecimento dos vossos livros através da página da Biblioteca Municipal no Facebook, mas gostei imenso de poder manusear os livros e ler o que vocês escreveram. Também fiquei muito contente com a promoção que o projeto teve, na altura do 25 de Abril, no jornal Público. Também já vi que o jornal da vossa escola fez um suplemento dedicado “Livro Livre” e à comemoração dos 40 anos do 25 de abril.
»
Com o Mundo nas mãos Prof.ª Manuela Cardoso Os alunos Diogo Oliveira, Gonçalo Correia e André Pina têm andado com o “mundo nas mãos”. Esta atividade consiste em recriar os continentes num globo branco reutili-
Obrigada. O prazer foi meu.
zável e assinalar rios, montanhas, países e regiões existentes ou por inventar.
Portugal para crianças
A facilidade de manuseamento deste instrumento
Bernardo Ribeiro (2º Ano)
geográfico e a sua infinita reutilização constituem uma
No dia 29 de janeiro, pelas 14:30 horas, os alunos do 2º, 3º e 4º anos foram à Biblioteca Municipal. Quando chegámos, fomos para uma sala que já estava preparada, à nossa espera. Aí, foi-nos mostrada parte do livro pelas autoras, uma nasceu na China e a outra no Canadá. Elas disseram que havia folhas em branco no livro para fazermos desenhos e escrever. O livro falanos de Portugal e é para as crianças. Eu achei o livro muito engraçado. Foi um dia diferente, porque assistimos a uma aula fora da nossa sala de aula. Eu gostei muito de conhecer as autoras, Danuta e Joana, pois ensinaram-nos coisas novas.
se apercebam, não só da forma correta do nosso planeta,
mais-valia para estes aluno, pois permite que os mesmos como também, ao nele inscrevam os elementos geográfia nível político. Mas estes alunos podem também dar largas à imaginação e inventar outras divisões, outros países e elementos diferentes, criando um mundo próprio e original. Se vos parecer que, nos últimos tempos, andam um pouco mais “perdidos” e “baralhados”…cuidado!... pode não ser “pura coincidência!”.
E-Mail: gente.vvr@gmail.com
cos existentes, do que nele existe, quer a nível físico, quer
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Gente em Ação
Entrevista (4)
MISSIONÁRIO
José Esteves Prof.ª Isabel Mateus e alunos de EMRC
O Jornal “Gente em Ação” entrevistou o Sr. José Esteves quando este visitou a nossa escola para apresentar o seu projeto “Um lápis por uma escola”. Este projeto consiste em ajudar as crianças de regiões pobres e remotas de Moçambique a terem direito à educação e ainda a receberem bens essenciais, como alimentação ou vestuário. A sua associação procura também pessoas que queiram apadrinhar crianças para lhes proporcionar uma vida melhor. As páginas do Facebook onde podemos encontrar todas as informações sobre o sr. José Esteves e os seus projetos são as seguintes: https://www.facebook.com/riscarapobreza; https://www.facebook.com/joseesteves.esteves; https://www.facebook.com/aestevesms Se calhar todos nós nascemos
sida ou malária… Com o dinheiro
com espírito solidário dentro de
angariado, também podemos formar
nós, mas nem todos temos de
professores para ensinarem nas es-
agir. O que é que o levou a ser
colas que construímos.
voluntário e a contribuir com pequenos gestos e pequenas ações para que as crianças de Moçambique pudessem dizer que sabem “o que é ser feliz”?
escolas falar com os jovens? Não quero vir às escolas para vender lápis, ninguém é obrigado a
Para já, vou contar-vos um se-
comprar nada, mas o que quero é
gredo meu: eu era alcoólico, estive
simplesmente sensibilizar os jovens
quase “no fundo do poço”, fiz vários
para o voluntariado, para estarem
tratamentos e estive à beira da mor-
atentos aos outros e aproveitarem
te por causa do álcool. Há 22 anos,
aquilo que têm. É bom ouvir dizer
pensei: “vou deixar o vício do álco-
que, em algumas escolas, após a
ol” e, a partir daí, comecei a desen-
minha visita, alguns alunos muda-
volver projetos, empregando o meu
ram muito as suas atitudes. Por
dinheiro e o meu tempo de forma
exemplo, começaram a estar mais
melhor. Agora, “o meu vício é ajudar
atentos nas aulas porque, enquanto
os outros”.
as crianças de que eu lhes falei não
Comecei em Portugal, na minha terra, a restaurar uma capela. De-
E-Mail: gente.vvr@gmail.com
Qual é o seu objetivo ao vir às
têm condições para aprender, eles têm-nas.
pois, veio o apadrinhamento de
Pretendo dizer aos jovens que,
crianças em África e a construção
para fazerem voluntariado, não é
de uma escola. Logo surgiu a ideia
preciso irem para Moçambique ou
de vender lápis a um preço sim-
para outros países distantes. O que
bólico para angariar dinheiro para
é preciso é estarem atentos, olha-
ajudar a construir escolas nas regi-
rem para o vizinho do lado, alguém
ões mais remotas de Moçambique.
que pode estar a precisar de ajuda,
Aquilo que podemos fazer, quando
basta estar com os olhos bem aber-
queremos ajudar, por vezes são
tos.
pequenas coisas, coisas simples,
Eu sinto-me feliz por mim e por
como vender um lápis. Tenho tantos
poder partilhar com vocês aquilo
amigos no Facebook! Quando eles
que faço. Sinto que posso “plantar
compram um lápis, isso significa
uma semente no vosso coração” e
que conseguimos levar um sorriso
que essa semente poderá germinar
às crianças que necessitam e assim
algum dia, pois, com certeza, todos
evitar que elas não morram à fome,
vocês irão pensar naquilo que ouvi-
porque são crianças órfãs, que não
ram aqui hoje e irão querer ajudar os
têm pais, pois estes morreram com
outros.
ça. Um padrinho pode acompanhar Como é que as pessoas podem contribuir para o seu projeto?
a criança a vida inteira. Hoje em dia, com a Internet e o Facebook, é fácil
Agora, com as redes sociais, tudo
manter contacto e fazer um acompa-
se torna mais fácil. Eu crio uma
nhamento bastante próximo. Além
campanha e os meus amigos do Fa-
disso, o padrinho pode fazer uma
cebook compram os lápis ou contri-
visita ao seu afilhado ou pode con-
buem simplesmente sem quererem
vidá-lo a vir a Portugal.
nada em troca. Também utilizamos
As crianças órfãs que a associa-
o sistema de rifas. Por vezes, algu-
ção apoia estão a cargo de um lar
mas instituições que conhecem o
dirigido por freiras.
meu projeto angariam fundos e depois entregam-mos para eu continu-
Se algum voluntário tivesse in-
ar a ajudar aquelas pessoas, cons-
teresse, poderia acompanhá-lo
truindo escolas e poços ou ajudando
numa das suas visitas a Moçam-
a fazer hortas.
bique?
Por exemplo, se quiserem apadri-
Para já, isso não vai ser possível,
nhar uma criança apoiada pela mi-
porque não existem lá condições
nha associação, dando 20 euros por
para acolher ninguém. Ainda não
ano, eu consigo proporcionar-lhe
tenho dinheiro para formar voluntá-
alimentação, vestuário, educação e
rios, nem para pagar as viagens, e,
cuidados de saúde.
por isso, vou tentar gerir as coisas
A melhor coisa que podemos fazer
durante um ou dois anos sozinho.
é, com as contribuições que vamos recebendo, fazermos obra e mos-
Quais são as principais ativida-
trarmos aquilo que fazemos, pois,
des desenvolvidas pela sua asso-
às vezes, as pessoas podem duvi-
ciação?
dar do destino que damos ao dinheiro angariado.
A associação está vocacionada para ajudar sobretudo crianças órfãs, construindo escolas e podendo
Como é que se pode apadrinhar uma criança?
apoiar também alguns pequenos projetos de agricultura.
Como já referi anteriormente, com
O nosso principal objetivo é a edu-
apenas 20 euros por ano, qualquer
cação, ensinar as crianças a ler e a
pessoa pode apadrinhar uma crian-
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68 | abril | 2015 Notícias | Atividades
Gente em Ação
Um lápis por uma escola Tomás Cruz (2º Ano)
Ilustração de Tomás Cruz - 2º Ano No dia 3 de fevereiro, os alunos dos 1º e 2º ano estiveram na sala de audiovisuais para assistir a uma sessão de sensibilização com o Sr. José Esteves intitulada “ Um lápis por uma escola “. O Sr. José vive em Ourém, está reformado, é missionário e está a ajudar a construir escolas em Moçambique com a ajuda de todos nós. Ele mostrou-nos o seu trabalho como voluntário. Nós gostamos muito de ver e ouvir o Sr. José e, por um euro, os meninos trouxeram uma esferográfica. É bom ajudar meninos que precisam da nossa ajuda.
Bianca Almeida (9ºA) A solidariedade deveria ser algo
Como diz a minha professora
que devia estar incrustado nas fun-
de Geografia, para nós podermos
dações da sociedade atual e foi para
manter o nosso nível de vida, a
consolidar esse aspeto que recebe-
cada dia há alguém que, nestes pa-
mos a visita do Sr. José Esteves.
íses subdesenvolvidos, o rebaixa.
Eram cerca de 14:10 horas quan-
No final da palestra, fomos agra-
do os alunos dos 8º e 9ºanos se
ciados com a simpatia do Sr. José
juntaram na sala de audiovisuais
que, generosamente, nos cedeu
para poder ouvir o que este senhor
uma parte do seu tempo para res-
de melhor tinha para nos transmitir.
ponder a perguntas que as almas
Imperava um silêncio total na sala e,
curiosas na sala tinham para colo-
com atenção, escutámos horrores
car.
sobre como é que o povo de algu-
Pudemos também contribuir para
mas aldeias de Moçambique vivia,
a causa, comprando, cada um, uma
enquanto nós estávamos bem, na-
caneta para ajudar a construir uma
quela sala.
escola.
Ilustração de Afonso Carmona - 2º Ano Estejam atentos ao voluntariado!
escrever para que possam contribuir
um dia inteiro, eu comia. Por vezes,
nheceu, qual é que foi a que mais
para o desenvolvimento do seu país.
havia pessoas que estavam à bei-
o sensibilizou?
Eu sei que não posso mudar o
ra da estrada a vender ananás por
Foi a de um menino chamado Sal-
em Moçambique, como ao lado de
mundo, mas sei que posso contri-
0,10€ e eu comprava um e comia-o.
vador que foi abandonado. Aquele
vossa casa. Por vezes, está tudo
buir para melhorar um bocadinho o
Tive de me habituar a recolher água
menino tinha corpo de 2 anos, mas
tão perto! Se puderem ajudar uma
mundo daquelas crianças.
da chuva para poder tomar banho,
os médicos diziam que este tinha 4
pessoa que tenha menos, não hesi-
pois a água escasseia naquelas pa-
anos. Ele estava muito mal, porém,
tem em fazê-lo.
ragens.
recuperou e já está bem. Logo de
Quando foi para Moçambique, habituou-se
facilmente
àquele
tipo de vida?
Foi difícil habituar-me, mas conse-
Que mensagem é que nos quer Das muitas histórias que já co-
Obrigado. Eu é que agradeço. Gostei muito
gui.
Nós temos que nos habituar a tudo. Se tivesse que comer farinha
seguida, alguém o apadrinhou.
Fazer voluntariado tanto pode ser
deixar?
de estar aqui a falar com vocês.
E-Mail: gente.vvr@gmail.com
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68 | abril | 2015
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Notícias | Atividades
Colóquio
“O Dia D - Desembarque na Normandia” Bianca Almeida (9º A)
No 2 de março teve lugar, na sala de audiovisuais do Agrupamento, um colóquio subordinado ao tema “O Desembarque na Normandia O Dia D, no contexto da II Guerra Mundial”. Promovida pelo grupo disciplinar de História, a ação teve como destinatários os alunos dos 8ºs e 9ºs anos de escolaridade e foi dinamizada pelo engenheiro Joaquim Rodrigues. O nosso convidado desenvolveu, ao longo de vários anos, um gosto muito especial por esta temática, o que o levou a efetuar muitas pesquisas e várias visitas à Normandia, local emblemático associado à II Guerra Mundial. No final da sessão, o nosso convidado, o engenheiro Joaquim Rodrigues, teve a amabilidade de conceder uma entrevista ao nosso jornal. De onde surgiu a paixão pela 2ª grande guerra? Talvez não lhe possa chamar paixão, mas antes um grande interesse, que surgiu na escola pela disciplina de História. Desenvolveu-se, posteriormente, com a visualização de filmes sobre a 2ª guerra, leitura
de livros de banda desenhada e outros compêndios de História. Este interesse levou-me a pesquisar cada vez mais sobre o assunto.
perdeu-se ao longo dos anos e hoje estaríamos muito mais evoluídos se esse conhecimento tivesse sido preservado.
tantes que tiveram impacto no mundo atual, para ter a certeza de que aconteceram realmente e não para os alterar.
O que é que levou um engenheiro a interessar-se particularmente pelo “Dia D”? O meu interesse pelo “Dia D” vem da altura em que vi o filme “O dia mais longo”, que mostra muitas histórias acerca do que se passou naquele dia e, depois de concluir o curso de engenharia, pude viajar e o meu primeiro destino foi o local onde tudo se passou, a Normandia.
Se pudesse entrar na “máquina do tempo” em que época histórica gostaria de ter sido protagonista. Porquê? Se pudesse entrar na “máquina do tempo”, não gostaria de ser protagonista, mas gostaria de poder testemunhar acontecimentos impor-
Gostou de estar na nossa escola? Gostei de estar na vossa escola, sobretudo porque guardo boas recordações do tempo em que era estudante. Gostei de reviver o ambiente escolar e perceber o que é estar agora no papel de professor.
Em pequeno, já nutria este interesse pela História? Sim, em pequeno lia muito, ler é importante, quer seja banda desenhada ou literatura. A televisão, na altura, tinha alguns documentários que eu gostava de ver, é bom saber o que se passou no mundo até chegarmos aos dias de hoje. Que outros episódios da História o fascinam? Fascinam-me as civilizações antigas e o conhecimento que elas tinham, algum desse conhecimento
II Guerra Mundial - Heróis do Holocausto
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Bruna Martins, Jéssica Moreira, Mariana Santos (9ºA) No meio de uma fria e violenta guerra, a injustiça que estava a acontecer perante o povo judeu tocou no coração de alguns que se destacaram salvando milhares de vidas. Por isso aqui ficam informações acerca de três dos menos conhecidos Heróis do Holocausto: Irena Slender nasceu a 15 de Fevereiro de 1910, em Varsóvia, e morreu a 12 de maio de 2008. Ficou conhecida como “O Anjo do Gueto de Varsóvia” pois, quando os nazis invadiram o seu país, ela era uma ativista católica dos direitos humanos e contribuiu para salvar mais de 2500 vidas ao conseguir que várias famílias cristãs escondessem filhos judeus no seio do seu lar e também ao levar alimentos, roupas e medicamentos às pessoas barricadas no gueto.
Raoul Wallenberg, nasceu a 4 de Agosto de 1912, na Suécia. Foi emigrante em África, mas o seu contributo para o salvamento dos judeus começou apenas a 9 de julho de 1944 quando se tornou 1º secretário da embaixada Sueca em Bucareste. Começou por passar passaportes especiais, que qualificavam os judeus como cidadãos suecos à espera de repatriamento e, além disso, alugou casas para refugiados judeus em nome da embai-
Irena Slender
xada. A essas casas dava o nome de “Bibliotecas Suecas” ou “Instituto de Pesquisas Suecas”, sendo assim impossível aos nazis invadirem-nas. Estima-se que tenha conseguido salvar 100 mil judeus num período de tempo de 6 meses. A 17 de janeiro de 1945 foi preso pelas autoridades soviéticas por suspeitas de espionagem, acabando por morrer a 17 de julho de 1947, numa prisão de Moscovo, 2 anos após o final da II Guerra Mundial.
Raoul Wallenberg
Carl Lutz de nacionalidade suíça foi vice-cônsul em Budapeste, Hungria, de 1942 até o final da II Guerra Mundial. Salvou mais de 62 mil judeus, a maior operação de resgate de judeus da II Guerra Mundial. Devido às suas ações, metade da população judaica de Budapeste sobreviveu e não foi deportada para campos de extermínio nazistas durante o Holocausto. Foi agraciado com o título de “Justo entre as nações” pelo Yad Vashem.
Carl Lutz
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Expressões com História
Gonçalo Correia (7ºA), Diogo Oliveira (7ºA), André Pina (8ºA) e João Barateiro (8ºA) SEPARAR AS ÁGUAS Significado: Pôr em ordem um assunto; mostrar diferenças. Origem: No Antigo Testamento, relata-se a fuga dos Hebreus do Egito para a Palestina. Para passar o mar Vermelho e prosseguir o caminho em segurança, Moisés terá separado as águas deste mar, abrindo caminho ao seu povo. ENTRAR EM PÂNICO Significado: Ficar muito assustado; sem conseguir reagir perante uma situação muito difícil. Origem: Pã ou Pan era o deus dos pastores, dos rebanhos e dos bosques. Era representado com corpo de homem da cintura para cima e com corpo de bode da cintura para baixo. Podia provocar grandes alterações na Natureza, o que aterrorizava os camponeses, ou seja, «entravam em pânico». PLÁGIO Significado: Apresentar como seu um texto escrito por outro (s). Origem: Em Roma, o plágio era o roubo de escravos, crime severamente punido. Contudo o poeta Marcial (40-102) usou a expressão para designar o roubo de textos alheios. Foi
este o significado que chegou aos nossos dias. FAZER TÁBUA RASA Significado: Ignorar o que foi feito ou dito antes. Origem: Os Romanos escreviam com um estilete em tabuinhas de madeira coberta de cera. Quando queriam apagar o que fora escrito, alisavam a cera voltando a tábua a ficar rasa. Com o passar do tempo, a expressão foi adquirindo outros significados, até chegar a «fazer tábua rasa». ESTAR DE BOA-FÉ Significado: Estar sem nenhum tipo de segundas intenções. Acreditar em alguma coisa mesmo sem qualquer tipo de provas. Origem: A boa fé (Bona Fides) era a deusa romana da «palavra dada». Assim, «estar de boa fé» era estar possuído pelo espírito da deusa. Esta era representada como uma mulher idosa. LAVO DAÍ AS MINHAS MÃOS Significado: Marcar uma posição de alheamento ou de neutralidade em relação a um assunto. Origem: Para manifestar a sua suposta indiferença pela condenação de Je-
sus, Pôncio Pilatos terá levado as suas mãos de tal assunto «Então, Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo. Considerai isso». (Mateus, 27:24)
vais tinham vigas de madeira. Os animais pequenos (cães e gatos) costumavam dormir nessas vigas, porque o espaço era quente, mas, quando chovia, ficavam escorregadias, e os animais caíam. Diz-se que a expressão “It’s raining cats and dogs” surgiu por essa razão.
ABRIR OS CORDÕES À BOLSA Significado: Gastar dinheiro. Origem: Na Idade Média, o dinheiro era transportado em pequenos sacos (bolsas), fechados por cordões e pendurados à cintura. Quando era necessário gastar dinheiro, tinha de se abrir os cordões à bolsa. Assim, surgiu esta expressão que ainda hoje se mantém atual.
SAÚDE – DEUS TE SALVE Alguns historiadores acreditam que o hábito de dizer «Saúde» ou, mais comum entre os mais velhos, «Deus te salve», quando alguém espirra, seja uma herança das epidemias medievais. Isto porque o espirro era um dos primeiros sintomas de doença e, quando alguém espirrava, os que estavam perto pediam e desejavam saúde e proteção divina.
OK! Significado: “Está bem!” “Ótimo” Origem: A expressão “OK” terá sido usada durante a guerra de sucessão pelos soldados americanos. Nos relatórios militares que tinham de ser feitos, quando não havia mortos escreviase “OK” – “0 Killed”, ou seja “Zero Mortos”.
CALCANHAR DE AQUILES Aquiles era um herói grego e dizse que a mãe, quando ele nasceu, o mergulhou no rio, considerado um rio «sagrado», porque todo aquele que se banhasse nas suas águas ficava invencível. O pior é que ela o segurou por um calcanhar – e esse calcanhar não entrou na água. Daí que o calcanhar fosse a única parte fraca do seu corpo. Acabou por morrer com uma flecha que um inimigo lhe atirou e o atingiu no calcanhar. Por isso é que se chama «Calcanhar de Aquiles» às nossas fraquezas.
IT’S RAINING CATS AND DOGS Significado: Estão a chover gatos e cães Origem: Os telhados das casas medie-
O 9.º ano foi à Futurália Bianca Almeida (9º A) Já o sol raiava bem alto, quando,
trazíamos
no primeiro
pelas 11:30 horas, o 9ºano agraciou
imensas
pavilhão,
Lisboa com a sua presença. Já tra-
fontes
os
stands
não podia deixar de ser, as últimas
zíamos bastantes sorrisos na ba-
informação
forneciam
horas do nosso dia em terras alfa-
gagem dado que a viagem de ida,
connosco,
informa-
cinhas foram passadas no centro
apesar de algumas caras sonolen-
na área de
ções
sobre
comercial Vasco da Gama. Grupos
tas aqui e ali, foi bastante divertida.
preferência
instituições
formados, todos procurámos aqui-
A primeira paragem que a nossa
de cada um.
de
de
atividades. Mas, Lisboa é Lisboa e, como
lo que mais nos interessava: livros,
superior, no
gelados, jogos e roupas incluíram-
tamento dos bilhetes, sem os quais
ço foi um
segundo pa-
se na lista de sacos que muitos de
não teríamos entrado nesta verda-
verdadeiro
vilhão,
nós e também a nossa querida pro-
deira “Expo de Conhecimento”.
momento
exatamente
O
era
fessora, trouxemos para casa.
Apesar da imensa dor de pés que
de convívio
o
contrário,
De regresso, houve quem cedes-
assolou muitos de nós, vários foram
entre alunos
apresentan-
se ao cansaço e quem continuasse
os stands que visitámos e onde nos
e professores (Manuela Cardoso e
do-se aqui uma vertente mais téc-
o convívio. De qualquer das formas,
informámos acerca de inúmeras
Marco Martins) e em tudo contribuiu
nica para aqueles que assim ambi-
foi uma excelente visita de estudo
possibilidades para o nosso futuro.
para manter a nossa boa disposição.
cionam o seu futuro. Desde xadrez
que alargou os nossos horizontes.
E as nossas expetativas não ficaram
Já de estômago cheio, o nosso foco
e música clássica, ao judo e ao “gira
Porque, afinal de contas, “O ho-
defraudadas, uma vez que, quando
de atenção passou a ser o segun-
vólei”, fomos agraciados com uma
mem comum fala, o homem sábio
nos juntámos todos para almoçar,
do pavilhão da exposição. Enquanto
verdadeira panóplia de escolhas e
escuta e o homem tolo discute.”
E-Mail: gente.vvr@gmail.com
ensino
almo-
turma efetuou foi para fazer o levan-
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Notícias | Atividades | Talentos
“A brincar e a rir, o Bullying vamos prevenir”
Já ouvimos os nossos pais e
Prof.ªTerezinha Louro e alunos do 4.º Ano Tipos de Bullying
professores falar sobre o Bullying,
nas partes mais íntimas delas. Também pode acontecer quando a víti-
como tal, o tema já não é novo
Físico - quando o agressor bate,
para nós e ele existe mesmo. O
puxa o cabelo, belisca, morde ou
que talvez não soubéssemos é
realiza algum outro ato violento por
que, pequenos gestos, pequenas
um pequeno motivo ou sem motivo
“brincadeiras” se podem tornar em
algum.
ma está alcoolizada ou, de alguma forma, indefesa. Racista - toda a ofensa que resulta da cor da pele, de diferenças cul-
Bullying. Por isso, todos devemos
turais, étnicas ou religiosas.
estar preparados! Nesse sentido,
Verbal - quando surgem piadinhas
a nossa escola não perdeu a opor-
desagradáveis, alcunhas ou amea-
tunidade de sensibilizar os alunos,
ças.
Cyberbullying usam
alertando-os para os perigos.
mação
Assim, no passado dia 27 de fe-
Material - é o ato de esconder, su-
vereiro, tivemos cá, no nosso Agru-
jar, rasgar, estragar ou danificar os
pamento, uma técnica que, ao inte-
pertences da vítima.
as
-
para
de
praticar
em sites de relacionamento, de publicação de fotos…) Podemos concluir que o Bullying traz consequências sérias, tanto para a vítima como para o agressor. Decerto, estaremos atentos, com
quando
tecnologias
(criar páginas falsas sobre a vítima
se infor-
Bullying
o que se passa à nossa volta e, se tal se justificar, denunciaremos. É caso para dizermos: “Assim, o Bullying vamos prevenir”
ragir connosco, nos ensinou muito sobre esta problemática. Começou
Psicológico - é uma variação do
por conversar connosco, ao mes-
verbal ou moral. Pode fazer com que
mo tempo que lhe íamos relatando
a pessoa se sinta sempre culpada,
cenas, umas vividas, outras obser-
podendo acarretar problemas sé-
vadas. Depois, visionámos diaposi-
rios, como depressão ou mania de
tivos que nos mostraram imagens
perseguição.
bastante elucidativas. Seguiu-se a parte lúdica, onde todos nós pude-
Sexual - os principais focos do
mos brincar, simulando cenas para
agressor são as meninas que se de-
os vários tipos de Bullying.
senvolvem mais rápido ou que são muito atraentes. O agressor toca
Ilustração de Mariana Fernandes - 4º Ano
AEVVR celebra o Dia dos Namorados
O Bullying
E-Mail: gente.vvr@gmail.com
Bianca Almeida (9ºA) O romantismo pairou no nosso agrupamento quando chegou a semana do dia de São Valentim. E, como não podia deixar de ser, a nossa escola celebrou a ocasião com uma atividade muito especial. Os alunos foram encorajados a escrever cartas, anonimamente ou não, para quem por eles o seu coração batia, amigos, ou até em muitos casos, professores. A entrega destes sobescritos foi realizada no dia 13 de Fevereiro,
eram cerca de 12:10 horas. O correio chegou por intermédio de duas alunas, Maria Faustino e Carolina Moreira, mas nem por isso deixou de ser divertido e marcar as aulas que foram interrompidas com um espirito de amor e amizade. O amor será sempre algo que trará felicidade aos nossos corações, quer de alguém por quem estamos apaixonados ou de amigos, que nos trazem um sorriso aos lábios, até nos momentos mais difíceis.
David Tavares (5ºA) O Bullying é uma ação,
O Bullying é uma agressão,
onde se encontra agressividade,
que pode ser fisica ou verbal,
e em vez de serem bons,
mas se eu estiver a ver,
só fazem é maldade.
não te deixo ficar mal.
Deviam ser bons,
O Bullying pode acontecer,
mas andam sempre à porrada,
em qualquer lugar,
não gosto nada de ver,
mas nós todos juntos,
um amigo meu com a cara
com ele iremos acabar.
[inchada.
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Prevenir o Bullying
As Janeiras
Carolina Santos (5ºA)
Renato Marques; Beatriz Ribeiro (4.º Ano)
No passado dia 27 de fevereiro, os alunos dos 5º e 6º anos, pelas 09:00
É tradição na nossa escola, no mês de janeiro, ir às instituições da nossa terra cantar as janeiras. Este ano, esse dia chegou no dia 21 de janeiro lá fomos às várias instituições cantar o referido cântico. A letra, da autoria do padre Escarameia, é muito original. As professoras e algumas funcionárias da escola ajudaram-nos a cantar e o pai do nosso colega Rodrigo acompanhou-nos, tocando o seu belo acordeão. No grupo não puderam faltar os três Reis Magos: Baltazar, Belchior e Gaspar, cada qual com o seu presente! Adorámos ir a todos os sítios, principalmente ao lar dos velhinhos. Aqui, foi gratificante vê-los sorrir, cantar, bater palmas e fazerem-nos adeus, parecendo dizer: voltem sempre! Retribuíram-nos também, com bolinhos, bombons, amendoins parecendo responder ao chamamento de alguns versos: ”Levante-se lá senhora, venha-nos dar as Janeiras”. No final, regressámos, já bastante cansados, mas muito felizes, por levar alegria a todas as pessoas que encontrámos e, por mais uma vez, se ter cumprido a tradição!
horas, assistiram a uma ação sobre Bullying intitulada “A brincar e a rir, o Bullying vamos prevenir” dinamizada pela Dra. Cátia Vaz. A partir de um jogo, com o mesmo nome desta ação, foi permitido aos alunos questionarem-se e encontrarem algumas respostas, prevenindo-se para este problema que invade, diariamente, a sociedade atual. Logo no início, a Dra. Cátia começou por escolher alguns alunos para jogar e, de seguida, montou-se o jogo com as cartas repartidas pelos participantes que estavam dispostos em círculo. Os alunos que estavam na fila atrás liam as cartas e os jogadores respondiam às questões que eram colocadas. Mais para o final, explorou-se o “parque da prevenção” onde os alunos que não tinham ainda participado entraram em ação mas, desta vez, com a ajuda do computador. Por último, os alunos despediram-se da Dra. Cátia e agradeceram-lhe a sua vinda.
Connosco, a tradição mantém-se! Alunos do 4.º Ano
Juntos lá fomos cantar para quem nos quisesse ouvir As pessoas aplaudiam e sorriam também Nada que estragasse o bom momento E com alegria agradecíamos toda a receção Íamos com a magia de crianças que somos Rua abaixo, rua acima… Aprendíamos como é bom alegrar alguém Sem pressa de terminar!
Ilustração de Rodrigo Reis - 4º Ano
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Vamos Prevenir o Bullying! Patrícia Afonso (5ºA) O Bullying é um medo, Um conjunto de humilhações, Levando a problemas na escola,
Amigos, vamos lutar
Cheio de insultos e agressões.
Toda a revolta de um medo. A brincar e a rir
Dizendo não ao Bullying,
O Bullying vamos prevenir.
Nós vamos prevenir, Sem as ameaças e o isolamento Nós iremos nos divertir.
”As Janeiras” - Eunice Trindade (2º Ano)
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A Página dos Mais Pequenos
ida“ pá à med a p m U “ ala 1) Faia - JI S a n ia r d (A
“Desenha os or gãos que conh eces“ (Lara Pereira JI Sala 2)
A história da ár vore Elvira (Nádia Ferreira - JI Sala 1)
E-Mail: gente.vvr@gmail.com
edos“ a - Os dez d la 1) “Lengaleng JI lente - Sa a V r o n o Le (Maria
ília“ “A Minha Fam Sala 2) JI o (Rafaela Ribeir
“Semana da Le itura - “ABC““ (Íris Pedo - JI Sa la 2)
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O Carnaval da escola
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A Página dos Mais Pequenos | Noticias
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Susana Henriques (2.º Ano)
Isaura Vicente (3º Ano)
Turma do 3º Ano e Prof.ª Luísa Morgado
No dia 13 de fevereiro levantei-me cedo, tomei o pequeno – almoço e vesti o meu fato de ninja verde. A seguir, fui para a minha escola a pé com a avó Maria do Carmo. Quando lá cheguei, os meus colegas estavam todos mascarados. Pelas 10:30 horas, fomos para o polivalente fazer o desfile com as outras turmas do 1º ciclo. Voltamos para a nossa escolinha e cada um desfilou. As professoras também desfilaram. Na minha turma, a Eliana ganhou o prémio de melhor disfarce. De tarde, fomos desfilar pelas ruas da vila e o presidente da Junta de Freguesia deu um “ioió” aos alunos. Nós íamos atrás de um carro que entoava músicas de Carnaval. Foi muito divertido o nosso Carnaval este ano.
No dia 13 de fevereiro, os alunos do 1º ciclo divertiram-se a brincar ao Carnaval. Todos os alunos vieram disfarçados de casa. Na parte da manhã, desfilámos na escola e houve o concurso do melhor mascarado de cada ano de escolaridade. Na parte da tarde, desfilámos pelas ruas da vila. A novidade foi um carro alegórico que estava enfeitado com balões, fitas brilhantes e também tinha um megafone com músicas. Pelo caminho, íamos atirando serpentinas, papelinhos e tocávamos línguas de sogra para tornar o Carnaval mais divertido. Ao final da tarde, regressámos à escola cansados, mas muito bem-dispostos. O que eu mais gostei foi de ver os colegas e as professoras com os seus disfarces engraçados.
No último dia de aulas, antes da interrupção do Carnaval, os alunos do 1º ciclo do Agrupamento viveram um dia diferente – festejaram o Carnaval. Esta tradição, tão enraizada na cultura portuguesa, não passou ao lado da escola e as crianças, com a sua espontaneidade e irreverência e acompanhados pelas suas professoras e assistentes operacionais, desfilaram pelas ruas da vila e imprimiram uma nota de alegria por onde passaram e pelas instituições que visitaram. Destaca-se a visita ao Lar da Terceira Idade, onde os utentes viveram com nostalgia e grande saudade os tempos da sua mocidade. Foi o reviver de tempos passados numa tarde em que esteve presente o convívio, a partilha de afetos entre gerações tão afastadas pela idade, mas tão próxima pelos afectos. No final do desfile, estavam todos muito cansados, mas felizes...e já diziam que, para o ano, queriam festejar novamente o Carnaval
”O Carnaval” - Ricardo Filipe (2º Ano)
A Páscoa Prof.ª Luísa Morgado
Depois de uma quarentena de jejum e abstinência – a quaresma – vem a Páscoa, festa essencialmente religiosa e familiar. A Páscoa é a festa em que a família se reúne para celebrar e festejar um acontecimento cristão: a ressurreição de Jesus Cristo. O dia da festa é o domingo de Páscoa. Como se trata apenas de um dia e também por ser uma festa religiosa, não existem muitas tradições, exceto a missa da celebração da ressurreição e a visita pascal que o senhor padre efetuava e ainda efetua em algumas zonas do nosso país. À tarde, o senhor padre, com um crucifixo na mão, e o sacristão com uma campainha que vai tocando, percorrem as ruas. Entram nas casas, dão as boas festas e o senhor padre dá o crucifixo a beijar a todos os presentes. A mesa, que é previamente posta para todos os visitantes, está farta de licores e de doces próprios da época. À noite, há a festa pagã, o baile, onde se exterioriza toda a alegria que se conteve durante a quarentena da quaresma.
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Tradições
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Gente em Ação
A Página dos Mais Pequenos
Visita à fábrica “Presuntos Rodrigues”
Entrevista ao senhor António Carmona, da empresa de transformação de carnes “Presuntos Rodrigues”
lham nesta fábrica? Na empresa trabalham 18 pessoas.
Há quantos anos foi fundada esta empresa? A empresa foi fundada em 1925. Tem 89 anos.
A matéria-prima, ou seja, a carne de porco que utilizam é produzida em Portugal? Recebemos matéria-prima de Portugal e de Espanha.
A fábrica sofreu obras de ampliação e remodelação. Quais e em que ano? As obras foram terminadas em 2013. Serviram para duplicar a capacidade produtiva da empresa.
Que produtos (enchidos e outros) provêm da transformação da carne? Os produtos transformados são: chouriço, painho, farinheira, morcela e presunto.
Quantos trabalhadores traba-
João Pedro Fernandes (3.ºAno)
Turma do 3.º Ano
Têm problemas de venda? Ou é fácil vender (escoar) os vossos enchidos e presuntos? Não. Temos relativa facilidade em escoar a nossa produção.
No passado dia 10 de fevereiro, a turma do 3º ano foi à empresa “Presuntos Rodrigues”, situada em Vila Velha de Ródão. O senhor António Carmona guiounos pela fábrica que era muito grande. As pessoas que lá trabalham usam batas brancas, botas de plástico, luvas e chapéu branco com a pala azul. Vimos salgar as pernas frescas dos porcos em contentores e uma máquina tirava o excesso de sal. A seguir, as pernas eram penduradas em carros sem rodas e seguiam por um elevador para a câmara de cura.
Aqui permanecem alguns meses. Cada carro leva setenta e dois presuntos. Na fábrica existem dezasseis secadores. Vimos ainda uma máquina que tinha seis facas que tiravam os ossos dos presuntos. Nesta fábrica, também se fabricam chouriços, painhos, morcelas e farinheiras. No final, vimos presuntos e enchidos embalados para serem comercializados e uma senhora ofereceunos uma embalagem de presunto fatiado. Foi divertido visitar a salsicharia, pois aprendi muitas coisas novas!
Quais são os clientes que compram os vossos produtos? Vendemos para armazenistas e distribuidores. Obrigado e continuação de bons negócios.
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“Cavaleiro procura-se” No dia 17 de março, pelas 14:30 horas, os alunos do pré-escolar, do 2º e do 3º ciclos, assistiram à peça de teatro “Cavaleiro Procura-se” apresentado pela companhia de Teatro das Beiras, na Casa de Artes e Cultura do Tejo. Esta atividade foi integrada no programa da Semana da Leitura, dinamizada pela Biblioteca Escolar. O elenco desta peça era constituído por dois atores: Sónia Botelho e Marco Ferreira. Trata-se de um casal de atores que recorrem à arte teatral para contar, de terra em terra, as ancestrais histórias de “capa
e espada”. Ambos interpretaram várias personagens, ao longo da peça, como por exemplo a Zé, o Felismino, a princesa, o rei, os monstros e o cavaleiro, destacando-se este último pela sua valentia ao conseguir salvar a princesa dos monstros maléficos. “Cavaleiro Procura-se” trata-se de uma comédia no universo do imaginário, que proporcionou bons momentos de interação entre o público e as personagens. No final, a plateia aplaudiu o espetáculo com grande entusiasmo.
Turma do 6ºA
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Opinião | Atividades
Como já sabes, a recomendação da Organização Mundial de Saúde para o consumo de frutas e legumes é de 5 porções por dia. Como nenhum desses alimentos tem, isoladamente, todos os nutrientes que o organismo precisa, é necessário variar. Escolher alimentos de cores diferentes é uma boa estratégia para ingerir essa variedade de nutrientes! Ora vê quais as cores e em que alimentos as podes descobrir: Vermelho – são ricos em fitoquímicos como o licopeno e em antioxidantes, que contribuem para a melhoria da saúde cardiovascular e prevenção de cancros. Em alimentos como a beterraba, framboesa, cereja, morango, groselha, melancia, pimentos vermelhos, romã, tomate, rabanetes, maçã vermelha. Laranja – são ricos em carotenóides e vitamina C que ajudam a conservar uma boa visão, manter a pele saudável e reforçar as defesas naturais do organismo. Em alimentos como cenouras, frutas cítricas, abóbora, maracujá, papaia, pêssegos, abacaxi, pimentos amarelo/laranja, manga. Roxo – ricos em antioxidantes e fitoquímicos que combatem o envelhecimento, diminuem o risco de cancro e preservam a memória. Os alimentos com esta cor são as uvas pretas, amoras, beringelas, ameixas escuras, couve
Gente em Ação
As Cores das frutas e legumes
Como devem ser os teus lanches?
Joana Oliveira*
Joana Oliveira*
roxa, mirtilo. Verde – ricos em fotoquímicos como a luteína, muito associada à saúde dos olhos. São ainda ricos em ácido fólico que é importante para prevenir defeitos congénitos e manter o coração saudável. Outros nutrientes que encontramos nestes alimentos são o potássio, vitamina C e K. em alimentos como os brócolos, kiwis, maçã verde, couves verdes, uvas verdes, alface, salsa, coentros, feijão-verde, pepino. Branco – são fonte de potássio e fitoquímicos que ajudam a reduzir o colesterol no sangue e a pressão arterial, e a prevenir a diabetes. Em alimentos como as bananas, alho, pêras, nabos, cogumelos, couveflor, cebola. Varia os alimentos e vais estar a variar a ingestão de nutrientes diferentes! * Nutricionista
Apesar de serem refeições mais pequenas, os lanches da manhã e da tarde também são essenciais na tua alimentação: ajudam a controlar a fome, os níveis de açúcar no sangue e o teu peso. Traz os teus lanches de casa ou escolhe as opções saudáveis que há no bar da escola. O lanche da manhã, para alunos do 1º e 2º ciclos, deve incluir: (ver em baixo para o pré-escolar) Uma fonte proteica: - 1 pacote leite meio-gordo simples - 1 iogurte sólido - 1 iogurte líquido + Uma fonte de energia (hidratos de carbono): - 1 pão de mistura - 1 pão de centeio - 1 pão sementes - 6 bolachas maria - 6 bolachas tostadas + Um acompanhamento (apenas 1 em cada refeição): - 1 fatia de fiambre de aves - 1 fatia de queijo (tipo flamengo fatiado, queijo fresco, triângulo light) - 1 colher de chá de manteiga magra Deves escolher uma opção de cada um dos 3 grupos descritos em cima. Notas: - Para as crianças do pré-escolar, oferecer metade do pão e das bolachas; - No lanche da tarde, adicionar uma peça de fruta (a todas as faixas etárias); - Variar os alimentos ao longo da semana. * Nutricionista
Perturbações Alimentares Joana Oliveira *1 e Joana Arnaut*2
ram também expostos relatos
No final, foi solicitado aos
a Psicóloga e a Nutricionista
de alguns casos reais, em for-
alunos que realizassem um
do Agrupamento, realizaram
mato vídeo, para dar um im-
trabalho sobre esta temática.
uma aula sobre as perturba-
pacto maior sobre a gravidade
Os trabalhos encontram-se
ções alimentares com as tur-
destas perturbações.
expostos no polivalente da es-
mas dos 7º, 8º e 9º anos.
Falou-se ainda sobre a im-
cola.
A aula incidiu nas perturba- portância de uma alimentação ções de anorexia e bulimia e
saudável e em como escolhas
nas respetivas consequên- incorretas podem ser prejudicias/efeitos das mesmas. Fo-
ciais à nossa saúde.
*1 Nutricionista *2 Serviços de Psicologia e Orientação
E-Mail: gente.vvr@gmail.com
Nos dias 12 e 14 de janeiro,
16
68 | abril | 2015
E-Mail: gente.vvr@gmail.com
Gente em Ação
Biblioteca
Pelo oitavo ano consecutivo e fazendo parte do Plano Nacional de Leitura, realizou a equipa da Biblioteca Escolar, em colaboração com os vários Departamentos do Agrupamento de Escolas e com a Biblioteca Municipal de Vila Velha de Ródão, um conjunto de atividades para comemorar a Semana da Leitura/2015, entre os dias 16 e 20 de março. Este ano o tema era “Palavras do Mundo”. Algumas destas iniciativas contaram, como vem sendo cada vez mais um hábito, com a participação dos pais e encarregados de educação, bem como de outros membros da comunidade educativa que gentilmente acederam ao convite e partilharam com as nossas crianças e jovens os seus testemunhos de leitura, contribuindo para incentivar o prazer de ler e para enriquecer uma atividade de partilha das histórias e dos livros. Estiveram envolvidos nesta ação cerca de 40 leitores, entre pais, avós, funcionários, professores e outros convidados. Iniciou-se a Semana da Leitura com a realização, no dia 11 de março, da final do Concurso de Leitura do 2º Ciclo que teve lugar na Biblioteca Municipal de Vila Velha de Ródão e que contou, não só com a presença dos nossos quatro alunos finalistas, como também com 24 alunos do concelho de Castelo Branco. De realçar o bom trabalho de equipa que contribuiu para a consecução desta atividade, da responsabilidade dos professores bibliotecários do Grupo Interconcelhio de Bibliotecas Escolares dos concelhos de Castelos Branco e Vila Velha de Ródão, em colaboração com a Biblioteca Municipal José Batista Martins. Sob o lema: “Uma história por dia…todos os dias!”, todos os alunos do Jardim-de-Infância, do 1º e do 2º ciclos, tiveram a oportunidade de ouvir contar uma história diferente e adaptada ao seu nível etário. Esta atividade destina-se a promover o livro e a leitura e a lembrar que as histórias devem estar sempre presentes na vida das nossas crianças e jovens como algo que os vai enriquecer, pois transmitem-lhes conhecimentos e valores, enriquecem o seu vocabulário, expandem a sua imaginação. No dia 17 de março, pelas 14:30 horas, na Casa de Artes, todos alunos do Jardim-de-Infância, assim
Semana da Leitura 2015
como todos os alunos do 2º e 3º ciclos, assistiram à peça de teatro “Cavaleiro procura-se”, encenado pela Companhia de Teatro das Beiras, numa iniciativa que envolveu como parceiros o Agrupamento de Escolas, a Associação de Estudos do Alto Tejo, a Junta de Freguesia de Vila Velha de Ródão e a Associação de Pais. Também a Câmara Municipal colaborou connosco na cedência gratuita do espaço da Casa de Artes e dos transportes aos nossos alunos. Foi uma peça muito divertida e que proporcionou boas gargalhadas em interação com os atores. No dia 18 de março, um grupo de alunos dos 8º e 9º anos, em colaboração com a docente de História do 3º Ciclo, preparou uma peça de teatro de fantoches, sobre a Restauração da Independência, para os alunos do 2º Ciclo e para os alunos do 4º ano, que também foram convidados. Este texto teve como base um trabalho de um concurso da Sociedade Histórica Independência de Portugal de 1990, na comemoração do 350º aniversário do 1º de dezembro de 1640, apresentado por um grupo de alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico da Escola Mª Lamas. Os fantoches utilizados foram-nos gentilmente cedidos pelo Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos. Foi um momento alto da nossa Semana da Leitura pois, quer os atores, quer a professora que os ensaiou estão de parabéns pelo excelente espetáculo que nos proporcionaram.
Prof.ª Luísa Filipe
Prof.ª Luísa Morgado
No dia 20 de março, último dia da Semana da Leitura, comemorámos o Dia da Árvore e da Família. Com a colaboração do Clube de Jardinagem, do PROSEPE e do Departamento de Expressões, pretendemos acolher os pais/encarregados de educação e outros membros da comunidade educativa que, neste dia, nos visitaram. Para abrilhantar ainda mais a festa, os alunos do 2º Ciclo deram um concerto, orientados pelo docente de Educação Musical. Aos pais, mães e avós presentes neste dia foi-lhes oferecida uma flor, fruto do trabalho dos alunos do Clube de Jardinagem e de NEE. E, por estarmos tão perto do dia da Poesia, tiveram ainda direito a um poema de Álvaro Magalhães “O Limpa-palavras”, declamado pelos alunos do 4º ano e por uma aluna do 9º Ano. Durante a tarde, todos os alunos do Jardim-de-Infância e do 1º Ciclo, em conjunto com os seus professores, foram plantar árvores a convite da autarquia e com a presença dos senhores da GNR que se quiseram também associar a esta iniciativa. Terminámos assim em festa mais uma Semana da Leitura do Agrupamento. As sementes estão lançadas à terra e esperemos que germinem com o trabalho e a colaboração de muitos. Procurámos, mais uma vez, com todas estas atividades, fazer do livro e da leitura uma festa, incentivando o prazer de ler, dos mais pequeninos aos mais velhos e envolvendo nesta tarefa elementos de toda a comunidade educativa.
A Semana da Leitura, iniciativa do Plano Nacional de Leitura, decorreu de 16 a 20 de março. É uma atividade que se realiza desde 2007. O tema proposto para este ano foi bem sugestivo: “Palavras do Mundo”. O Agrupamento aderiu a esta iniciativa com várias atividades. Entre estas, destacam-se, a nível do 1º Ciclo, a vinda à escola dos encarregados de educação para lerem contos às turmas dos seus educandos. Foram propostos vários contos. No 3º ano de escolaridade, selecionouse “O Peixinho que descobriu o mar” do escritor angolano José Eduardo Agualusa, que se destaca no âmbito do romance contemporâneo luso africano. No entanto, também tem escrito livros infantis. No campo da literatura infantil, escreveu o livro “Estranhões e Bizarrocos” (contos para adormecer anjos), publicado em 2000. É um conto que corresponde aos interesses das crianças, porque as personagens são animais, está cheio de magia, de fantasia e a personagem principal, o peixinho, não está conformada com a sua vida. Além disso, estão em evidência os valores universais da amizade, da solidariedade e da liberdade. As crianças gostaram muito deste conto e os seus testemunhos foram muito interessantes. Destacaram sobretudo a amizade entre todos os animais, o espírito de entreajuda que levou o peixinho até ao mar que era o seu grande objetivo de vida. Realçaram também a mudança de hábitos alimentares da gata que se tornou vegetariana devido aos laços afetivos que criou com o peixinho.
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Concursos de Leitura
Gente em Ação
14 de janeiro 2015
Prof.ª Luísa Filipe No âmbito do Plano Nacional de
também este ano foram apurados
Leitura e sob a responsabilidade dos
os três alunos melhor classificados
professores do PNL, de Português e
nesta prova que, no caso do 3º Ci-
da Biblioteca Escolar, realizou-se,
clo foram: dois alunos do 8º ano,
no passado dia 14 de janeiro, na Bi-
João Barateiro e Margarida Diogo
blioteca Escolar, a primeira fase do
e um aluno do 7º ano, Bruno Cane-
Concurso Nacional de Leitura para
las. Serão eles que representarão a
os alunos do 3º Ciclo e do Concur-
nossa escola na fase distrital deste
so de Leitura para os alunos do 2º
concurso que se realizará no dia 15
Ciclo.
de abril, na Biblioteca Municipal da Covilhã.
Esta iniciativa, promotora do gosto pela leitura, destinava-se a todos os
Os alunos apurados do 2º Ciclo,
alunos do 2º e 3º ciclos que estives-
Carolina Santos e Tomás Vicente,
sem interessados em participar. No
do 5ºano; Joana Silva e Leonor
presente ano letivo, esta ação en-
Araújo, do 6ºano, participaram na
volveu 16 participantes das turmas
fase final do concurso que se re-
do 3º Ciclo e 12 participantes do 2º
alizou no dia 11 de março na Bi-
Ciclo.
blioteca Municipal de Vila Velha de Ródão.
A obra escolhida e sobre a qual os alunos do 2º Ciclo tinham que
A todos os alunos que partici-
prestar prova intitulava-se “Graças e
param queremos salientar o seu
desgraças da corte de El-Rei Tadi-
empenho nesta atividade que tinha
nho”, de Alice Vieira. Já os alunos do
como principal objetivo motivar os
3º Ciclo analisaram a obra de Álvaro
alunos dos 2º e 3º ciclos para a lei-
Magalhães “Três histórias de Amor”.
tura de obras adequadas ao seu nível etário.
À semelhança do que ocorreu nas anteriores edições do concurso,
Visita de Estudo ao Castelo de Ródão Turma do 5ºA fias. Antigamente, esta não era uma janela, mas a única porta de acesso à torre, pois eles tinham uma escada que recolhiam para que os inimigos
não pudessem entrar facilmente. A nossa colega Carolina leu-nos então mais algumas informações sobre o castelo que foi dado por D. Afonso
Henriques aos monges Templários, juntamente com os territórios da herdade da Açafa para que eles os defendessem dos mouros. De seguida, fomos todos até ao miradouro de onde se podem ver as Portas de Ródão e uma gruta conhecida como “Buraca da Moura” e aí se fizeram muitas perguntas e se contaram várias histórias tal como a “Lenda do rei Wamba”, lida pelo nosso colega Tomás Esteves. Antes de virmos embora, ainda pudemos ver as ruínas das casas da guarnição, passear sobre as muralhas e até descobrir uns caminhos à volta do castelo que não conhecíamos. Nós gostámos muito desta visita e pudemos aprender mais coisas sobre o castelo de Ródão, que é um monumento que faz parte do nosso concelho.
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No passado dia 4 de fevereiro, nós, os alunos do 5º ano, fizemos uma visita de estudo ao castelo de Ródão, também conhecido por castelo do rei Wamba, no âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal e também de Português, com o objetivo de consolidar a matéria dada sobre o papel importante desempenhado pelos castelos durante a Reconquista Cristã e também para ficarmos a saber um pouco mais sobre a história e as lendas ligadas ao monumento. Fomos acompanhados pelas professoras Elsa Flor, Luísa Filipe e tivemos como convidada a professora Lurdes Guterres. Quando chegámos ao nosso destino, subimos até à torre principal do castelo, chamada a torre de menagem e daí pudemos ver uma paisagem magnífica e tirar muitas fotogra-
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Gente em Ação
Notícias | Atividades
Desafios SeguraNet 2014/2015 João Barateiro e Maria Faustino (8º A)
1. Quais os comportamentos que deverá adotar quando utiliza as tecnologias digitais? a) Passar grande parte do dia a jogar. b) Ficar a jogar até muito tarde, tendo, por isso, dificuldade em acordar no dia seguinte. c) Utilizar as tecnologias com bom senso e moderação. d) Todas as anteriores estão corretas. 2. O Chico é um utilizador das redes sociais na Internet. Todos os dias faz publicações no seu mural do Facebook para os seus mais de 1500 amigos. As suas publicações são variadas: fotos tiradas com colegas na escola e no bairro, conquistas nos jogos e aplicações e comentários variados sobre assuntos da escola, colegas e amigos. Que conselhos deveria o Chico ter em conta? a) Publicar toda a informação, sem ponderar sobre ela, para ser popular junto dos seus amigos e na escola. b) Ter cuidado com o que publica, refletindo sempre sobre a informação antes de a publicar. c) Publicar apenas fotografias, independentemente de estar sozinho ou acompanhado. d) Fazer apenas comentários nos murais dos seus amigos, por mais absurdos que sejam, afinal é para isso que os amigos servem. 3. Que situações poderão ocorrer quando o Chico se liga a uma rede Wi-Fi pública? a) Ao estar ligado a uma destas redes, outro utilizador pode aceder ao seu equipamento sem o Chico saber. b) Se estiver num restaurante e se a rede estiver protegida por palavra-chave não haverá problema. c) As redes de livre acesso dos centros comerciais estão protegidas, ficando assim os utilizadores em segurança com a sua utilização. d) Todas as opções anteriores estão corretas.
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4. Quando se utiliza um serviço de compras online ou se acede a uma instituição bancária através da Internet (homebanking), tem de se escolher uma palavra-chave. Das seguintes opções, qual consideras a mais segura? a) Escolher uma palavra-chave igual à que se utiliza nas redes sociais ou nos jogos online, porque assim só se tem de memorizar apenas uma. b) Escolher a data de nascimento, porque assim nunca se irá esquecer a palavra-chave. c) Escolher uma palavra-chave contendo diversos tipos de caracteres (letras, números ou símbolos), diferente da que se usa noutras plataformas online. d) Escolher uma palavra-chave muito difícil; assim, ninguém a descobrirá! Guardá-la na gaveta da secretária do computador para o caso de te esqueceres. 5. A irmã do Chico utiliza muito o Instagram. Esta rede social tem por base a partilha de fotos e/ou vídeos entre os seus utilizadores. Por se tratar, na sua essência, duma rede de partilha de fotos, a utilização do Instagram: a) Não requer qualquer tipo de cuidados ao nível da segurança nas definições de perfil. b) Requer apenas alguns cuidados com a ativação/desativação da geolocalização das fotos publicadas. c) Requer cuidados com as fotos que publicamos, a geolocalização das partilhas, as pessoas que seguem as nossas publicações e os conteúdos impróprios que possamos encontrar nesta rede. d) Requer apenas alguns cuidados com as fotos que partilhamos. Informações retiradas dos desafios Seguranet 2014/2015 com os temas - As Redes Sociais, Comércio Eletrónico/Homebanking, Segurança nos Dispositivos Móveis. Reputação Online e Jogos Online. Soluções na Página 19
Mais Vale Tarde que Nunca! Turma do 4º Ano
Olá a todos! Não vos conheço, mas estou cheio de vontade de vos contar uma história sobre um menino chamado Arrob@s. Arrob@s era um rapaz que sabia organizar e ocupar o seu tempo livre: fazia os trabalhos da escola e estudava diariamente os assuntos que dava nas aulas. Para além destas tarefas, ainda convivia com os amigos, passeava, praticava desporto e, por fim, para relaxar e descomprimir, pegava na PSP, no tablet ou no computador para jogar ou para fazer algumas pesquisas. E o tempo foi passando e… prestem bem atenção!... Arrob@s pouco se importava com as advertências da mãe. - Passas demasiado tempo no computador ligado à Internet, no tablet, na consola, … dás cada vez menos atenção aos teus amigos e à tua família. Disse a mãe do Arrob@s. - É o que te parece, mãe! Tenho tantos amigos no Facebook! - Responde o Arrob@s. - Meu Deus! Ainda mais essa! Onde é que ficam os teus estudos, aquilo que deveria ser a tua primeira prioridade?! – Disse-lhe a mãe. - Mãe, só hoje! Amanhã tudo mudará e passarei a estar muito pouco tempo junto desta tecnologia! Prometo, vou mudar!... Na verdade… - Mais um amigo para a minha coleção de amigos virtuais!… - Pensou o Arrob@s. O dia seguinte continuou como o anterior e ainda o seguinte, o seguinte e o seguinte… - Já tenho mais amigos que o meu primo ToZé! J - Tornou a pensar o Arrob@s. A mãe, aflita, desabafa para o pai, que até agora tinha estado silencioso. - O Arrob@s está a tornar-se um menino diferente… não fala connosco… não questiona nada… não relata, não ouve… não tem paciência… irrita-se por tudo e por nada! Pouco pega nos livros escolares… já nem diz quando tem testes… O pai, inteirando-se da realidade, comunga da preocupação da mãe. - Que fazer?!... Os maus resultados escolares envergonham o Arrob@s que começa a refletir sobre a sua vida: - Estou cada vez mais preso! Estas teclas mais parecem algemas! - Pensou o Arrob@s - Por favor! Quero os meus amigos de volta. Quero fazer desporto de novo. Quero passear. Quero ir ao cinema. Quero voltar a ser bom aluno na escola. Quero voltar a ser elogiado pelos professores. Eu quero e não consigo… Mas, embora a sua mente e o seu pensamento quisessem de facto mudar, ele continua a comportar-se da mesma forma. Arrob@s sente que, sozinho, não consegue e, de mãos dadas com os pais, vai à procura de ajuda. - Conheço uma psicóloga, talvez possa ajudar! - Diz-lhe o pai. - Com a ajuda de quem mais gosto, certamente vou conseguir. Uma terapia talvez não seja má ideia. - Diz o Arrob@s. A vontade do Arrob@s, os seus sacrifícios, as suas ajudas e o tempo conseguiram trazê-lo à vida de outrora. Se não se recordam como era o Arrob@s, por favor voltem ao início desta história. Espero que não se esqueçam dela e a transmitam aos vossos amigos. Texto desenvolvido no âmbito dos desafios do concurso Seguranet 2014/2015 subordinado ao Tema “Utilização excessiva de dispositivos eletrónicos“
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O Traquinas
Opinião | Atividades | Talentos Gente em Ação
Desafios SeguraNet 2014/2015
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Concurso “Uma foto pelo olhar da diferença” Sónia Nunes (9ºA)
Turma do 1º Ano
Ilustração de Pedro Prates - 1º Ano O Traquinas era muito despachado Na Internet sem medo de navegar Um dia, o Arrobas disse-lhe: - Cuidado, sarilhos vais arranjar! O Traquinas não fez caso, À tarde visitava sites desconhecidos. À noite conversava com amigos. O problema era não medir os perigos. Certo dia, o Arrobas soube Que ele, sem muito pensar, Convidou um desses amigos Para irem ao parque passear. Arrobas ficou em pânico E logo o tentou avisar: - Cuidado, que esse novo amigo Pode não ser de fiar! Traquinas não lhe deu ouvidos. Arrobas resolveu os seus pais avisar. Seguiram-no até ao parque Pensando que o podiam ajudar.
Os alunos do Ensino Especial da nossa escola participaram num concurso de fotografia intitulado “Uma foto pelo olhar da diferença”, promovido pela APPACDM da Covilhã. Todas as quintas-feiras, os alunos da professora Mafalda e da professora Isabel frequentaram um ateliê na Biblioteca Municipal, sob a orientação da bibliotecária Dr.ª Graça Batista, cujo objetivo era fotografar as paisagens mais bonitas de Vila Velha de Ródão. O ateliê chamava-se “À procura de uma paisagem”. As fotografias foram tiradas pela Mariana Costa, pela Sónia Nunes, pelo André Pina, pelo Diogo Oliveira e pelo Gonçalo Correia que, depois, atribuíram títulos às fotos que enviaram para o concurso. Munidos de máquinas fotográficas, os alunos disparavam em todas as direções, sempre à procura de uma paisagem bonita tentando
descobrir o enquadramento mais interessante. De seguida, o trabalho continuava na Biblioteca Municipal onde os alunos observavam todas as fotografias tiradas, escolhendo as que mais gostavam e atribuindo-lhes títulos sugestivos. Por último, as fotos selecionadas foram enviadas para a APPACDM da Covilhã, entidade organizadora do concurso. No dia 9 de dezembro, a escola foi avisada de que a foto intitulada ”à espera”, enviada pela Sónia Nunes, tinha ganho uma menção honrosa.
Concursos de Leitura 2º e 3º ciclos Bianca Almeida (9ºA)
Peso do Gato - O gato pesa 2500g (gramas).
Soluções (Desafios Matemáticos):
Texto desenvolvido no âmbito dos desafios do concurso Seguranet 2014/2015 subordinado ao Tema “Utilização excessiva de dispositivos eletrónicos“
Galinhas e Coelhos - 22 galinhas (44 patas) e 14 coelhos (56 patas).
A partir daquele triste dia O menino ia à Net em segurança Não falava com desconhecidos Era um doce de criança.
Soluções (Desafios Seguranet):
A polícia levou o senhor, O Traquinas desculpas pediu. Foram todos para casa E o menino um sermão ouviu.
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O Arrobas e os pais do Traquinas Trouxeram a polícia ao parque para ajudar . Quando o desconhecido quis levar o Traquinas, Eles aproximaram-se para o apanhar.
O amor pelos livros e pela leitura levou alguns alunos do nosso agrupamento a participar no concurso de leitura, que decorreu no dia 14 de janeiro. Para o 3º ciclo, a obra escolhida foi “Três histórias de amor”, de Álvaro Magalhães. De fácil leitura, pequenos detalhes na prova viriam a mostrar que eu, realmente, tinha lido com atenção e deleite o livro proposto. A nível do 3ºciclo, para ir mais tarde a uma fase distrital, ficaram apurados o Bruno Canelas, o João Barateiro e a Margarida Diogo. Para o concurso de leitura e escrita do 2º ciclo, a obra escolhida foi: “Graças e desgraças da corte de El-Rei Tadinho”, de Alice Vieira. Os alunos apurados para representar o 2º ciclo na fase foram a Carolina Santos, o Tomás Vicente, a Leonor Araújo e a Joana Silva. É de congratular todos os participantes pois, afinal de contas, ler faz sempre bem!
1. c; 2.b; 3. a; 4. c; 5. c.
Quando o Traquinas chegou ao parque, O seu novo amigo foi procurar, Ao ver quem ele era Não queria mesmo acreditar.
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Gente em Ação
Atividades | Sugestões de Leitura Visita de estudo ao planetário de Constância
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No passado dia 27 de fevereiro, a turma do 7º ano foi visitar o planetário de Constância. Quando lá chegaram, estava à sua espera um senhor que os levou até a um local onde havia réplicas de todos planetas e lhes explicou onde se situavam, o tempo que demoravam a dar a volta ao Sol, como estavam alinhados e como aconteciam os eclipses do Sol e da Lua. Depois, seguiram para uma sala, designada planetário, onde puderam observar as várias imagens
Vitória de Inglaterra - A rainha que amou e ameaçou Portugal
Sara Rei (7ºA)
Bianca Almeida (9ºA)
das constelações, os três pontos que apareciam primeiro no céu, que eram, na verdade, os planetas Vénus, Marte e Júpiter, e em que lado o Sol nascia e se punha. Tudo isto se podia ver através de uma projeção no teto da sala, em forma de cúpula, que ajudava a perceber cada ponto de uma maneira diferente, uma vez que este fazia a forma como se fosse uma realidade do próprio mundo. Esta visita terminou de uma maneira divertida com uma fotografia de grupo.
Portugal, ela visse reinar Maria II, D.Pedro V, D.Luís e D.Carlos. Citanterra - A rainha que amou e ameaçou do a autora “Feita de contradições, a cada página desta biografia roPortugal manceada descobrimos uma mulher Autora: Isabel Machado sensual, de paixões violentas e huEditora: Esfera dos Livros mores oscilantes, marcada pela aleGénero de Livro: Biografia Roman- gria, pelo amor do seu povo e pela ceada tragédia.” Nome da Obra: Vitória de Ingla-
Número de Páginas: 416
Vitória de Inglaterra tinha estreitos laços com Portugal, que advinham de ter conhecido a rainha D.Maria II, quando esta era apenas Infanta e viajou pelo mundo, para ter formação académica antes de assumir o trono português. Mantiveram esses mesmos laços já depois de terem sido eleitas soberanas, mesmo apesar das grandes rivalidades que havia entre o país inglês e o país luso. Com Alberto de Saxe-CoburgoGotha, viveu uma das mais belas histórias de amor que a humanidade tem conhecimento, tendo deixado 9 filhos como prova. Acompanhou ao longe as dores de Maria ao perder os seus filhos, e chorou, como se portuguesa fosse, quando a rainha Maria com o criador se encontrou. Foi fonte de hospitalidade para os príncipes da terra de Camões quando estes a visitaram e muito lhe custou ter que declarar guerra a um país que considerava seu, aquando da publicação do mapa cor de rosa, e por consequência, o Ultimato Inglês, manchando para sempre a relação entre as duas coroas, para grande tristeza de Vitória. O seu reinado permitiu que, em
Desafios matemáticos Observa com atenção as figuras e descobre quanto pesa o gato.
Opinião:
Breve síntese:
Esta é definitivamente uma das melhores biografias históricas que já li até aos dias de hoje. Baseada numa intensa pesquisa, Isabel Machado tem de tal forma uma mestria a escrever, que é nos impossível parar de ler, de tão embrenhados que parecemos estar, vivendo com fervor todos aqueles acontecimentos que marcaram a História do nosso país e a História do nosso mais antigo aliado. É uma recomendação certa que faço a quem gosta de ler este género de livros.
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
Um rapazinho de Lisboa foi passar o fim de semana com os pais a uma aldeia, perto de Vila Velha de Ródão, à casa de uns familiares. O rapaz olhando à sua volta propõese contar as cabeças e as patas de todos as galinhas e coelhos que os familiares têm. O resultado é de 36 cabeças e 100 patas. Quantas galinas e quantos coelhos têm os familares do rapaz?
Soluções na página 19
68 | abril | 2015 Opinião | Atividades
Ricardo Pereira (9ºA) Desde sempre, foi essencial ler.
rios, mostram-nos um novo mundo.
Quem não lê, não aprende. Mesmo
Quem lê um livro fica a saber mais
não querendo, o ser humano lê. O
do que antes. Quem não lê, fica res-
ser humano aprende.
tringido apenas a um local ou a um
Na minha opinião, ler é uma das
grupo de informações. I
coisas mais importantes na vida.
Infelizmente, hoje em dia, são
Desde pequeno que gosto de ler e
cada vez menos os jovens que gos-
agora já tenho até uma mini bibliote-
tam e querem ler, mas ainda existem
ca no meu quarto!
alguns adolescentes que gostam de
Existe também uma frase que eu
o fazer (como eu). Por isso, deve-
sempre gostei que é: “ Quem lê li-
mos incentivar os jovens a ler, mos-
vros, vive muitas vidas”. Tal como a
trando que a leitura e os livros são
frase diz, quem lê um livro pode ser
importantes para a vida das pesso-
um empresário, um feiticeiro ou até
as. É esta a minha opinião acerca de
um explorador! Os livros ensinam-nos como viver,
um objeto chamado livro.
mostram-nos locais reais e imaginá-
Gente em Ação
OPINIÃO
O livro e a leitura
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Visita de Estudo ao Centro de Saúde de Vila Velha de Ródão
Prof.ª Elisabete Ribeiro e Bianca Almeida (9ºA) No âmbito da disciplina de Ciências Naturais, em consonância com o Serviço de Psicologia e Orientação, no dia 2 de fevereiro, a turma A do 9º ano visitou o Centro de Saúde da nossa vila para participar numa ação de sensibilização sobre infeções sexualmente transmissíveis, métodos contracetivos e gravidez na adolescência, num meio fora do contexto escolar. Nesse dia chuvoso, e após uma pequena caminhada, fomos recebidos pela enfermeira Raquel que nos encaminhou para a sala de formação. Após a sessão, a enfermeira Raquel fez uma visita guiada ao Centro de Saúde onde ficamos a conhecer as várias salas e as suas utilidades. A enfermeira Raquel recebeu-nos muito bem e não hesitou em responder às nossas questões. O tempo, tanto na caminhada de ida como de volta, foi um pouco desagradável, mas nada demoveu o
9º ano nesta jornada pelo conhecimento. Claramente, é algo para repetir!
Toca a apetrechar a sala de Ciências Naturais! Prof.ª Elisabete Pacheco Recentemente, a nossa escola
vertidas.
característicos da mina
adquiriu novos materiais para a sala
Os materiais que chegaram foram
de Ciências Naturais, de forma a
cinco novos microscópios, amos-
tornar as aulas mais atrativas e di-
tras de mão de rochas magmáticas,
Não se esqueçam de
sedimentares e metamórficas, mi-
espreitar pelos vidros do
nerais com belezas e propriedades
armário de Geologia e
espetaculares, escalas de Mohs,
do armário de Biologia e
martelos de geólogo e duas caixas
vamos aproveitar ao má-
com fósseis. Ainda, das Minas da
ximo os novos materiais.
sondagens.
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Panasqueira, chegaram minerais
e amostras de tarolos de
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68 | abril | 2015
Gente em Ação
Atividades
FASE DISTRITAL
FASE DISTRITAL
Megasprinter
Corta-mato
Prof. Marco Martins Prof. Marco Martins
No dia 13 de fevereiro foi disputada a fase distrital de corta-mato, no parque verde de Castelo Branco. Todos os alunos defenderam bem as cores e os princípios do nosso Agrupamento com boas prestações desportivas, onde o fair play e o espírito desportivo estiveram sempre presentes. Destacam-se os resultados dos Infantis A e B:
No dia 16 de março, os alunos apurados na fase escola do megasprinter (sprint, salto, km, lançamento e voo) marcaram presença no complexo desportivo da Covilhã. Durante todo o dia, participaram nas diversas modalidades de atletismo. Um dia de sol, cheio de bom convívio entre alunos/atletas onde foram colocadas em prática as suas capacidades no que respeita à velocidade, aos saltos e ao lançamento. Todos os alunos estiveram de parabéns pela sua prestação, resultando em três medalhas para o nosso Agrupamento: 2º lugar no salto em altura (voo) - Rodrigo Pires 3º lugar no salto em comprimento - Bruna Martins e Paulo Rodrigues
Resultados: Infantis-A Tomás Esteves – 8º lugar Tomás Vicente - 10º lugar Infantis-B Leonor Araújo - 7º lugar
Futsal – iniciados masculinos Prof. Marco Martins Encontra-se a decorrer a fase distrital, por grupos, do campeonato de futsal de iniciados masculinos. O nosso agrupamento encontra-se na terceira série com as escolas de Oleiros, Vila de Rei, João Roiz e o Instituto da Sobreira Formosa. Atualmente, encontramo-nos em 3º lugar, faltando disputar apenas um jogo para terminar a fase de grupos. Eis os resultados obtidos pelos nossos rapazes: VVR 0 vs. Básica P. Andrade (Oleiros) 2 Instituto S. Tiago (Sobreira) 4 vs. VVR 4 VVR 0 vs. Básica João Roiz - C.B 10 (FA) Básica Vila de Rei 3 vs. VVR 5 VVR 9 vs. Básica Vila de Rei 3 Básica P. Andrade (Oleiros) 1 vs. VVR 1
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VVR 3 vs. Instituto S. Tiago 2
“Os caminhos da Restauração” Bianca Almeida (9ºA)
Por ocasião da Semana da Leitura, a comunidade escolar assistiu a uma peça de fantoches, encenada pela professora Lurdes Guterres. Alunos, tanto do 8º como do 9ºano, constituíam o grupo de atores que deram vozes às personagens que marcaram Portugal, quando este esteve sobre a influência do domínio filipino. A data escolhida para a representação foi o dia 18 de março e, após silêncio feito, irrompeu a voz da narradora a dar início à peça. Inclusive, escutaram-se vozes castelhanas, o que de si, já denota um grande empenho. Correu tudo pelo melhor e, no final, aqueles que fizeram as delícias dos mais novos, tanto em questões de representação, como em questões técnicas, foram ovacionados com uma salva de palmas, como só os grandes mestres do drama merecem.
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Voleibol – iniciados femininos
Gente em Ação
Desporto
DESPORTO ESCOLAR
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O AEVVR tem campeãs! Prof. Marco Martins
Bianca Almeida (9ºA)
Depois de disputados os jogos da fase distrital, as meninas do grupo/
O espírito de equipa sempre moveu os grupos que envergaram o uniforme da nossa escola e as meninas do voleibol não são exceção. “Uma por todas e todas por uma” foi o nosso lema ao defrontar a Escola Secundária da Sertã, pela primeira vez, a 14 de janeiro. E, como não podia deixar de ser, a vitória foi nossa, vencendo as nossas colegas por 3-0. Porém, era demasiado cedo para cantar vitória e, a 28 de janeiro, deslocámo-nos à Sertã, saindo para Vila Velha de Ródão com mais uma vitória na bagagem, desta vez por 2-1. Este mesmo resultado veio a verificar-se nos 2 jogos que se seguiram, realizados na Sertã e na nossa escola, respectivamente. É com gosto que celebramos o título de campeãs regionais, mas é de felicitar as nossas adversárias, que foram sempre dignas desse nome. A nossa missão é levar o nome do nosso Agrupamento mais além.
equipa de voleibol do nosso Agrupamento conquistaram o 1º lugar, sendo campeãs distritais do seu escalão. Resta-nos esperar pelos dias 8, 9 e 10 de maio, onde Leiria nos irá acolher para as finais regionais das modalidades coletivas no escalão de iniciados. Estão de parabéns! Eis os resultados das nossas atletas / alunas: VVR 3 vs. Sertã 0 Sertã 1 vs. VVR 2 Sertã 1 vs. VVR 2 VVR 2 vs. Sertã 1
Torneio da Páscoa de Ténis de Mesa Prof. Marco Martins Uma das atividades desportivas que encerraram o 2.º período foi o “Torneio de Ténis de Mesa”, realizado no dia 20 de março, no polivalente da escola sede do nosso Agrupamento.
Este torneio teve uma grande adesão por parte de todos os inter-
venientes, no que respeita à organização e à participação. A competição foi
Masculinos 2º Ciclo
Masculinos 3º Ciclo
1º
Tomás Vicente (5ºA)
1º
Ricardo Marques (7ºA)
2º
Tomás Esteves (5ºA)
2º
Bruno Canelas (7ºA)
3º
João Ribeiro (6ºA)
3º
João Diogo (7ºA)
4º
Rúben Esteves (5ºA)
4º
João Palhares (7ºA)
organizada pelo nosso professor de Educação Física, em colaboração com a Direção e alunos.
A determinação e a energia, bem como a boa dis-
posição e o convívio em prol da atividade física mereceram destaque. Femininos (2º e 3º Ciclo) 1º
Ana Rita Pereira (8ºA)
2º
Cátia Rodrigues (8ºA)
3º
Maria Faustino (8ºA)
4º
Leonor Araújo (6ºA)
Telefone: +351 272 541 041 Fax: +351 272 541 050 E-Mail: direcao@aevvr.pt Serviços Administrativos: sa@aevvr.pt
E-MAIL gente.vvr@gmail.com
Grafismo e PAginação Professor Luis Costa Professor Hélder Rodrigues
Na INTERNET
Colaboradores Professores, Alunos, Pessoal Não Docente, Associação de Pais e Encarregados de Educação, Comunidade Educativa IMPRESSÃO Jornal Reconquista - Castelo Branco
Webpage do Agrupamento http://www.aevvr.pt Plataforma Moodle http://moodle.aevvr.pt Facebook www.facebook.com/Agrevvr abril 2015
E-Mail: gente.vvr@gmail.com
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA VELHA DE RÓDÃO Avenida da Achada, n.º 3 6030-200 Vila Velha de Ródão
Coordenação Professora Anabela Afonso
24
68 | abril | 2015
Gente em Ação
Última Página
O Hino do Agrupamento Prof. Luís Costa
“E que tal fazermos o hino do nos-
so Agrupamento?”
Cá na terra do Rei Wamba, junto ao Tejo que nos vem receber, nesta escola estamos prontos, sorrindo, nós vamos crescer!
Foi esta a proposta feita pelo co-
Bianca Almeida (9ºA) Pois é, não existe! A mais alta distinção por entre os matemáticos é a Fields Medal, criada em 1936 e atri-
lega Luís Dâmaso, durante a Festa
Como outrora os templários,
de Natal, quando lhe disse que não
buída de 4 em 4 anos. Deve o seu
Defendemos nossa terra com vigor.
nome em homenagem ao matemá-
Por Vila Velha de Ródão,
tico canadiano John Charles Fields.
aprendemos com muito amor!
Esta medalha é atribuída a grupos
tínhamos hino. A ideia foi amadurecendo durante as férias. O Luís compôs a letra e a música e, quando me enviou para eu ouvir, fiquei imediatamente apaixonado. Comecei, então, a pensar na primeira apresentação ao público e lembrei-me da sessão de apresn-
de 2, 3 ou até 4 matemáticos que Entre amigos, na escola a caminhar, ganhamos asas, aprendemos a voar.
ainda não tenham atingido a doce idade dos 40. A medalha vem com um prémio monetário que , desde 2006, tem o valor fixo de 15.000 dólares ca-
tação no âmbito da “Avaliação Ex-
Com trabalho,
nadianos. Em 2014, Maryam Mir-
terna das Escolas,” que iria decorrer
nossos sonhos vão vingar.
zakhani tornou-se a primeira mulher
no início do mês de março. Solicitei
E um futuro
a receber tal distinção e Arthur Avila
ao Luís para, durante os ensaios,
todos iremos ganhar!
tornou-se o primeiro matemático da
pedir a todos os seus alunos para manterem em segredo que o AE-
Letra e música: Prof. Luís Gaspar Dâmaso
VVR ia ter o seu próprio hino.
América Latina a receber tal honra. Anualmente, o Prémio Nobel é atribuído às pessoas que fizeram contribuições extraordinárias para
No dia 9 de março, como previsto,
a Humanidade em Física, Química,
realizou-se a primeira apresentação pública do hino no momento previs-
Fisiologia ou Medicina, Literatura,
to. A assistência não conseguiu dis-
Paz e Ciências Económicas, que
farçar a emoção quando os alunos
muito precisam de Matemática. Mas, por detrás de um excelente
terminaram de proporcionar um mo-
boato, há sempre uma história ina-
mento simplesmente inesquecível!
E-Mail: gente.vvr@gmail.com
Prémio Nobel da Matemática?
No dia 21 de março, o hino foi no-
creditável! Crê-se que Alfred Nobel
vamente apresentado como parte
não criou um prémio para a Mate-
integrante do “I Concerto com a fa-
mática, pois a sua esposa havia co-
mília”. Desta feita, o público presen-
metido traição justamente com um
te juntou-se aos alunos, pelo que
matemático. Contudo, Alfred nun-
podemos dizer que o hino já está a
ca foi casado, tendo tido sim uma
ser adotado pela comunidade edu-
amante vienense, Sophie Hess.
cativa.
O mais plausível dos boatos é
Enquanto Diretor do AEVVR,
que Nobel, num ato de má vonta-
agradeço ao prof. Luís Dâmaso e
de quando estava a escrever o seu
aos alunos do 5.º e 6.º anos todo o
testamente, deixou a Matemática de
empenho e dedicação a este projeto
fora, simplesmente por não gostar
(e ao facto de o terem mantido em
de ciências teóricas.
segredo!) que já faz parte da história do nosso Agrupamento!
As duas apresentações do Hino do AEVVR: Em cima, no encerramento da sessão de apresentação do Agrupamento e, em baixo, no “I Concerto com a família”
Tinha bom gosto!