"Gente em Ação" n.º 69 - junho 2015

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Distribuição gratuita

Diário de Bordo Mais um ano escolar chega ao fim. Neste momento de balanços, desejamos que a maioria dos alunos e das suas famílias tenham atingido os objetivos que definiram para o ano letivo que agora termina. Para os alunos que não atingiram o desejado sucesso, é tempo para fazer uma reflexão profunda sobre os motivos pelos quais esse facto aconteceu: desde logo, o próprio aluno deve questionar-se. Depois, a família: o que fez para que ajudar o aluno a obter o sucesso desejado. E, em último lugar, a escola: será que tomou todas as medidas necessárias e forneceu todas as condições para que todos e cada um dos alunos atinjam o desejado sucesso? O relatório da “Avaliação Externa das Escolas” de 2015 foi divulgado muito recentemente pela Inspeção-Geral da Educação e Ciência, encontrando-se neste momento a ser analisado pela Comunidade Educativa. Do conteúdo do mesmo, destaca-se a “maioria de pontos fortes” nos três domínios analisados pela atividade da inspeção, “como resultado de práticas organizacionais eficazes”. A equipa de avaliação realça os seguintes pontos fortes: “- estreita ligação com o meio local, natural e cultural, com elevado potencial educativo (...); - envolvimento das crianças num conjunto alargado e diversificado de atividades que tornam o currículo mais apelativo e o ensino mais ativo e contextualizado; - identificação e acompanhamento adequados e sistemáticos dos alunos em situação de risco, que nos últimos anos contribuíram para a inexistência de abandono escolar; Continua na pág. 2

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Organizado pelo AEVVR

Educação Especial em Seminário

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Dia do Agrupamento

APOIOS:

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Entrevista

SÉRIE: ANTIGOS ALUNOS (15)

Continuação da capa

- protocolos e parcerias celebrados com diferentes instituições e empresas da região, projetando a boa imagem do Agrupamento junto da comunidade educativa, com impacto positivo no serviço educativo prestado, contribuindo para a criação de um vasto conjunto de oportunidades de aprendizagem para os alunos.” (p. 10) Destacamos, ainda, os seguintes pontos fortes elencados nos diversos domínios: - “Aposta do Agrupamento no desenvolvimento, por parte das crianças e jovens, dos valores da cidadania, solidariedade e respeito para com os outros e com o meio.” (p. 4); - “Alunos, pais e encarregados de educação, docentes e assistentes mostram-se satisfeitos com o Agrupamento e com o amboiente vivido (p. 4); - “A comunidade escolar mostra-se globalmente satisfeita com a ação educativa do Agrupamento” (p. 5). - “O Agrupamento evidencia cuidado e dedicação aos alunos com necessidade de apoios específicos” (p. 6); - “O Diretor exerce uma liderança de proximidade, evidenciando disponibilidade, abertura, diálogo e boa colaboração com a comunidade escolar, preocupabdo-se em cultivar o sentido de pertença e o espírito de equipa em todos os trabalhadores” (p. 8); - “A gestão dos recursos tem em conta as pessoas e o seu bem-estar, o que tem reflexos positivos no clima de bom ambiente educativo e na motivação dos profissionais” (p. 9); “As lideranças têm apostado na formação interna (...). O Agrupamento tem em desenvolvimento um plano de formação organizado (...), integrando a que é dirigida aos encarregados de educação.” (p. 9); “Os vários atores são bem informados sobre a vida escolar, para o que contribui a disponibilização da informação através de diversos meios e canais de informação (...)” (p. 9). Quanto aos pontos fracos, a equipa de avaliação propõe que os esforços de melhoria do Agrupamento deverão incidir nas seguintes áreas: “- Identificação dos fatores internos que condicionam os resultados escolares menos conseguidos, em particular os respeitantes às provas finais do 1.º ciclo (...)”; - Redefinição dos procedimentos de avaliação diagnóstica, comunicando os resultados e reflectindo-os conjuntamente com os educadores ou professores dos níveis e anos anteriores, de modo a delinear estratégias para colmatar atempadamente lacunas que se manifestam sistematicamente em anos subsequentes e comprometem o sucesso; - Definição de mecanismos de acompanhamento e supervisão da prática letiva, tendo em vista uma reflexão fundamentada sobre a planificação e a prática, com vista à melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem; - Consolidação do dispositivo de autoavaliação existente, enquanto instrumento de autorregulação e melhoria (...), com reflexos na formulação de metas e consequente melhoria da prestação do serviço educativo e dos resultados, por forma a garantir a sustentabilidade futura do Agrupamento.” (pp. 10-11) A Direção do Agrupamento revê-se na maioria dos pontos fortes e fracos elencados pela equipa de avaliação externa, considerando que o relatório é um ótimo ponto de partida para uma reflexão alargada, por parte de todos os stakeholders da comunidade educativa, no sentido de promover a continuidade e o reforço da ação no âmbito dos pontos fortes elencados e da implementação de medidas que incidam na melhoria dos pontos fracos mencionados no relatório. Tendo em conta o acima exposto e apesar de considerarmos que o Agrupamento tem prestado um bom serviço à comunidade por ele servida, existem várias áreas que carecem de melhoria. Assim sendo, o próximo ano letivo deverá ter início com a definição clara das metas a atingir para melhorar o serviço prestado pelo Agrupamento e da ação que cada elemento da comunidade escolar deverá promover para a consecução dessas metas. Boas Férias!

Vasco Fernandes Redação do Gente em Ação O jornal Gente em Ação publica, em cada um dos seus números, uma entrevista com antigos alunos que concluíram a sua formação académica e estão inseridos no mundo do trabalho. Nesta edição, entrevistamos Vasco Fernandes, que desenvolve a sua atividade de empresário, em Vila Velha de Ródão.

Bilhete de Identidade

Quando é que frequentou a escola em Vila Velha de Ródão? Frequentei esta escola entre 1983 e 1989. Era bom aluno? Era um aluno médio. O que é que achava da escola? Tinha de ser... Qual ou quais eram as suas disciplinas preferidas? As disciplinas de Geografia e Matemática. Lembra-se de algum professor ou professora que o tenham marcado especialmente? Não. Para além das atividades letivas, que outras iniciativas a escola lhe oferecia e nas quais participava? Lembro-me de algumas visitas de estudo e do Desporto Escolar. Mantém o contacto com os antigos colegas de turma / escola? Sim, com alguns. Acha que esta escola contribuiu para o seu sucesso pessoal e profissional? De que forma? Sim. Recorda-se de algum episódio que tenha vivido na escola e do qual guarde uma especial recordação? Lembro-me, sobretudo, da transição da escola antiga para a nova.

Nome: Vasco Manuel Pires Fernandes Data de nascimento: 10 de dezembro de1973 Frequentou a escola de VVR: 1983 a 1989 Média de conclusão do 9º Ano: 3,42 Profissão: Empresário Após ter terminado o 9.º ano na nossa escola, qual a via que seguiu no prosseguimento de estudos? Porquê? Segui Informática. Que diferença sentiu ao mudar desta escola para aquela onde frequentou o Ensino Secundário? Tudo! Fale-nos um pouco do seu percurso escolar e/ou profissional. Frequentei a Escola Secundária Amato Lusitano, o Instituto Superior de Matemática e Gestão e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão. O que mais o motiva na atividade profissional que hoje desenvolve? Gosto pelo que se faz. Tendo em conta que tem um filho a frequentar o Agrupamento, acompanha decerto a sua atividade. Que opinião tem do serviço prestado pelo mesmo? Verifico que há uma evolução qualitativa muito positiva. Costuma ler o nosso jornal e conhece a nossa página no Facebook? Não. Que mensagens ou sugestões gostaria de deixar aos nossos jovens leitores? Estudem!

O Diretor, Luís Costa A entrevista, no novo espaço do empresário (bar da “Vila Portuguesa”).


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Visita de estudo a Toledo João Barateiro (8ºA) Por último, visitamos uma sinagoNos dias 22 e 23 de maio realizou- de arte da Idade Média, que demorou mais de dois séculos a ser terga bastante antiga, onde ficámos a se uma visita de estudo a Toledo minada. Objetos de prata e de ouro, conhecer alguns aspetos da religião (Espanha), destinada aos alunos do coroas com rubis, esmeraldas e diae da cultura judaicas. 3º ciclo do ensino básico. mantes, o teto com pinturas a três Seguiu-se o almoço. A maior parSaímos da sede da nossa escodimensões e uma construção fabute das pessoas foi ao McDonald’s e la, pelas 07:30 horas. Parámos em losa são aspetos que caracterizam as restantes foram almoçar junto do Castelo Branco para irmos buscar a Catedral de Toledo. autocarro. os restantes docentes e alunos. Em seguida, fizemos uma breve Por fim, iniciamos a viagem de Parámos nas Termas de Monforvisita a um mosteiro, onde obserregresso. Quando a fome voltou a tinho, a menos de 1 km da fronteivamos alguns artesãos. Muita genapertar, paramos de novo em Plara, para um pequeno lanche antes te aproveitou para comprar brincos sencia, à frente do Parque de los da maior e mais cansativa parte da e pulseiras na loja de recordações Piños, para um pequeno reforço. viagem. A próxima paragem acontedeste mosteiro. A ânsia para chegarmos ao desceu na cidade de Plasencia, no ParO Museu del Greco seguiu-se na tino era tanta que a aproximação à que de los Piños para almoçarmos. lista. El Greco foi um pintor toledano fronteira mereceu uma contagem O parque atrás mencionado tinha como principal símbolo aves (gan- do século XVIII, que era originário decrescente. Fizemos escala em sos, patos e pavões) que andavam da Grécia, tal como o nome indica. Castelo Branco e chegamos a Vila Foi-nos dado o privilégio de obser- Velha de Ródão pelas 20:00 horas. livremente pelo espaço. Em nome dos alunos presentes, A metade da viagem ainda não var as suas obras mais famosas, entre as quais, o retrato que ele fez gostaria de agradecer a todas as tinha sido completada. Após duas de cada um dos apóstolos de Jesus pessoas que tornaram possível esta longas horas chegámos ao nosso Cristo. O retrato de Cristo localizaviagem de mais de 370 km. destino: Albergue Juvenil San Serva-se noutro museu. Até para o ano! vando, dentro de uma “muralha”. Instalámo-nos no hotel e, em menos de meia, fomos passear pela praça Zocodover. Depois, chegou a hora de uma nova refeição: o jantar. De seguida, voltámos à mesma praça, (a praça Zocodover) para mais uma volta, desta vez mais demorada. Depois… hora de dormir. Alguns não conseguiram dormir nada… outros dormiram muito pouco! Desde que não perturbássemos, tudo bem. De repente, já os olhos se abriam novamente – era de manhã. Tomamos o pequenoalmoço e iniciamos imediatamente as visitas. Primeiramente, fomos à Ca- Foto de grupo no “Mirador del Valle”, local de onde se tem a melhor vista da cidade de tedral. Era uma autêntica obra Toledo. Em baixo, Toledo by night, um “artesão” muito especial e o Museo del Greco.

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EMRC

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Cecília Barateiro (Enc. Educ)

“… Magnífica…”, “… fantástica…”, “…divertida…” e “…espetacular…”, são os adjetivos recolhidos dos testemunhos das mães dos finalistas Mariana, Patrícia, Diogo e Ricardo. Propus um desafio às mamãs… numa só palavra, pedi para descreverem o que acharam da vista de estudo realizada nos dias 22 e 23 de maio à cidade espanhola de Toledo. À semelhança dos anos anteriores, a professora Isabel Mateus, docente da disciplina EMRC e a Direção do Agrupamento, organizaram esta viagem para promover/ fomentar de um modo informal um convívio saudável entre alunos, professores, funcionários e pais/encarregados de educação. Para além dos momentos descontraídos proporcionados, visitamos locais emblemáticos da cidade de Toledo, nomeadamente: Santa Iglesia – Catedral Primada, A Sinagoga del Tránsito e o Museu El Greco. Pernoitamos num castelo transformado em “Albergue” juvenil, o qual tinha uma vista privilegiada da cidade de Toledo. De dia, era visível os muitos sítios históricos, à noite viase uma cidade repleta de luz. Tal como Vila Velha de Ródão, a cidade de Toledo também é banhada por um rio, e esse rio é comum às duas terras, pois é… o Rio Tejo/ Rio Tajo. Para concluir este breve testemunho… digo que foi uma viagem magnífica, com momentos fantásticos e divertidos e com visitas a lugares espetaculares. Até p’ro ano….

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Atividades

Concurso de Poesia “Primavera de abril “ – 2015 João Gonçalves e Sara Rei (7º A)

Durante o mês de abril decorreu, no nosso Agrupamento, um concurso de poesia sobre o 25 de abril, promovido pelos professores de Português e destinado a todos os alunos do 1º, 2º e 3º Ciclos. Participaram 41 alunos que elaboram poemas alusivos a esse momento revolucionário. A votação da comunidade escolar foi muito participada, sobretudo pela parte dos alunos. Apurados, numa primeira fase, os três primeiros classificados em cada ciclo de ensino, o júri, constituído por um docente do 1º, do 2º e do 3ºciclos, votou e elegeu como vencedores os seguintes trabalhos, publicados neste jornal: 1º Ciclo 1º Lugar: poema nº 31 – “O 25 de abril “ de Daniela Mesquita 2º Lugar: poema nº 17 – “ O 25 de abril de 1974” de Tomás Belo 3º Lugar: poema nº 14 – “o 25 de abril “ de Beatriz Ribeiro

2º Ciclo 1º Lugar: poema nº24 – “o 25 de abril “ de Inês Príncipe 2º Lugar: poema nº21 –“ o 25 de abril “ de Gonçalo Dias 3º Lugar: poema nº27 – “ dia 25 de abril “ de Samuel Ferreira

3º Ciclo 1º Lugar: poema nº12 – “Grândola vila morena “ de João Pedro Diogo 2º Lugar: poema nº23 – “Em abril “ de João Barateiro 3º Lugar: poema nº25 – “A minha liberdade “ de Beatriz Cardoso Na mesa de votação estiveram os alunos Ricardo Marques, João Gonçalves e Rodrigo Tomé da turma 7ºA. Todos os outros alunos da turma colaboraram na afixação dos trabalhos, na elaboração de cartazes e na informatização de alguns poemas. Os prémios foram atribuídos no dia do Agrupamento (dia 12 de Junho). Gostámos muito de participar na organização deste concurso, porque aprendemos bastante sobre a Revolução dos Cravos e lemos poemas muito interessantes.

O 25 de abril

Liberdade é paz Imaginar que posso voar Brincar sem medo Escrever o que penso Respeitar o que os outros dizem Dizer o que penso respeitando os outros Alegria a valer Desenho os meus pensamentos Esperança no mundo melhor

O 25 de abril

Lutar pela Igualdade dos direitos Bravura dos soldados. Espalhados pelas Ruas de Lisboa Dando cravos a quem passa Alegria, esperança Democracia, contentamento E é no dia 25 de abril que se comemora a re-

volução.

(Beatriz Ribeiro - 4º Ano)

(Daniela Mesquita - 4º Ano)

O 25 de abril de 1974

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Os soldados apareceram Com espingardas na mão E logo a população Ajudou na revolução. A paz e a liberdade Era o que o povo queria, Com grande alegria mortes não havia.

Com grande solidariedade Os soldados e a população Com cravos na mão Para ter direito à saúde, educação e habitação. Para haver fraternidade E a tristeza acabar, Só faltava terminar Com a guerra colonial. (Tomás Belo - 4º Ano)

O 25 de Abril

O 25 de abril

Em 1974, a esperança surgiu. Os militares lutaram A liberdade sorriu. E os sonhos começaram.

O silêncio era provocado pela censura, A tristeza pela ditadura. As armas dos soldados Foram substituídas por cravos. A P.I.D.E. tudo destruiu Mas a alegria abriu, Com a luta dos capitães, A liberdade das suas mães. (Gonçalo Dias - 6ºA)

No 25 de Abril

Festeja-se a liberdade.

O 25 de abril

É uma data especial

Dia 25 de abril Dia da Liberdade Partiram homens para a guerra, Ficaram famílias cheias de saudades.

Por isso não há igual. Foi-se embora a ditadura, Chegou a democracia,

Passaram algumas famílias fome, Foram pessoas para a prisão, Outras morreram, Mas nada foi em vão.

O povo ficou contente E cheio de alegria. Foi no 25 de abril Que houve a revolução

Agora que somos livres, Quero aproveitar A liberdade verdadeira, E não deixar esta acabar.

As pessoas saíram à rua Na luta pelo pão. VIVA A LIBERDADE! (Inês Principe - 5ºA)

(Samuel Ferreira - 5ºA) Continua na pág. seguinte


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I Seminário de Educação Especial do AEVVR

Prof. Filomena Conceição O AEVVR realizou o seu I Seminário de Educação Especial no passado dia 20 de junho, o qual contou com a presença de cerca de 120 profissionais de várias áreas na plateia, que se deslocaram ao auditório da Casa de Artes e Cultura do Tejo para assistir às palestras dos sobre crianças e jovens com necessidades educativas especiais. A equipa do PIN – Progresso Infantil, liderada pelo Dr. Nuno Lobo Antunes conseguiu captar a atenção de todos, despertando a atenção para as medidas que a escola deve adotar perante alunos que, pelas suas características tão específicas, necessitam uma abordagem diferente, mais apelativa e mais adequada às suas especificidades.

Nuno Lobo Antunes, numa apresentação simples e bastante objetiva, clarificou num contexto clínico algumas perturbações do desenvolvimento associadas aos jovens, os quais aparentemente não obtém sucesso educativo apenas por falta de empenho e motivação. Ficou um registo bastante enriquecedor que decerto influenciará a forma de lidar com esses jovens. Bárbara Silva Dias fez uma apresentação subordinada ao tema “os défices estão no passado”, abordando os tipos de défices mais frequentes no desenvolvimento das crianças e jovens. A dislexia foi o tema escolhido por Carla Cohen, que partilhou situações reais de crianças que possuem este e outros problemas de de-

senvolvimento associados, apresentando também sugestões para minimizar os efeitos negativos desta perturbação. Mafalda Leitão falou-nos do sono como fator determinante para uma rotina diária saudável e produtiva. A sua intervenção intitulada “Quando o sono vem à escola” revelou-se bastante interessante por se tratar de uma situação com a qual os

profissionais de educação lidam diariamente, mas para a qual não estão alertados. Luís Fernandes apresentou-nos várias situações de comportamentos que por vezes não são devidamente identificados e que, por esse motivo, não são devidamente acompanhados na escola. No final da jornada, todos os participantes ficaram na posse de ferramentas que, decerto, usarão no seu dia-

a-dia profissional. Ficou a vontade de que este seja o primeiro de uma série de seminários sobre educação promovidos pelo AEVVR, numa perspetiva de atualização e enriquecimento de todos os que neles queiram participar, tendo sempre como objetivo primordial o benefício para os nossos jovens.

Continuação da pág. anterior

Grândola Vila Morena No dia 25 de abril Deu-se uma revolução, A revolução dos cravos Uma grande agitação. Estava tudo preparado Só governo não sabia, Tudo aos seus lugares Era o último dia. De Santarém ao Terreiro do Paço As rádios davam sinal, Já estava tudo a caminho Para libertar Portugal.

Salgueiro Maia, o corajoso, Deu o seu corpo por Portugal, Um grande revolucionário Nunca veremos igual. Quando tudo acabou Ouviu-se Grândola Vila Morena, Tudo respirava liberdade O povo é quem mais ordena. (João Pedro Diogo - 7ºA)

A minha liberdade

Em abril, Mês de águas mil, Numa linda noite A música a tocar, Numa linda manhã Toda a gente a festejar, Numa linda tarde A ditadura que arde.

Abril ai de mim

Cravos a sorrir, O sofrimento a partir, Com a alegria a vir, A nação a agir, A liberdade atribuir. O carro a conduzir, Para onde devia ir, Uma pátria a reconstruir, Depois de tanto dormir, Com as almas a ferir, Outras a fugir, A esperança a ressurgir.

Agora protesto

aqui presa estou. Ai de mim aqui a PIDE me apanhou.

em minha liberdade. Agora protesto em minha dignidade.

Salazar aqui me pôs sem dó nem piedade.

O preso a liberdade relança, O ódio trouxe a bonança, O esquecimento não esqueceu a lembrança, A morte não matou a esperança. (João Barateiro - 8ºA)

Mas aqui não fico pois só quero a minha liberdade.

(Beatriz Cardoso - 9ºA)

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Era o fim da ditadura Acabar com o governo, A partir daí Esperava-se anos em pleno.

abril


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Reportagem

JRA

“Vale da Sarvinda”: um refúgio ecológico

O empreendimento do “Vale da Sarvinda” situa-se no concelho de Vila Velha de Rodão, em pleno Parque Natural do Tejo Internacional. A propriedade tem130 hectares, sendo que apenas 40 podem ser explorados para fins agrícolas. O objetivo deste projeto é criar riqueza através de sistemas de produção agrícola, atividades turísticas, produzir energia e alimentos, em modo biológico, biodinâmico e respeitando os princípios da permacultura. Na qualidade de Jovens Repórteres para o Ambiente, tivemos a oportunidade de visitar este empreendimento. O sol raiava quando chegámos ao complexo do “Vale da Sarvinda.” De modo a combater o calor abrasador que decidiu fazernos companhia naquele dia, antes mesmo de nos serem dadas quaisquer informações a respeito do projeto, foram-nos ofertadas bebidas bem frescas confecionadas pelos nossos anfitriões. Os limões com que foi feita a limonada ou a menta que foi colhida no jardim de ervas aromáticas e serviu para confecionar o chá gelado eram de produção própria e estavam ali “à mão de semear”. À nossa disposição estava também pão de centeio, que fora feito com a farinha produzida no próprio complexo. Quando estávamos já todos saciados e com vontade de desbravar os hectares de conhecimento que se viam adiante da nossa posição, começámos a visita. O nosso guia começou por falar da filosofia que sustenta todo este empreendimento e das regras pelas quais se regem todos os intervenientes, que são as seguintes: aplicação dos princípios da permacultura (cuidar da terra, cuidar das pessoas e utilizar os recursos existentes de forma responsável); certificação biológica do espaço (não utilização de produtos químicos de síntese); diversificação de culturas (negócio com vista à autossuficiência); santuário de zonas selvagens; criação de espaços reservados para vegan e macrobióticos (turismo,

Bianca Almeida (9ºA), João Barateiro (8ºA) Jovens Repórteres para o Ambiente de Vila Velha de Ródão

saúde, formação e atividades); não comercialização de animais sempre que implique morte; função social (sempre que haja distribuição de dividendos pelos cooperantes, atribuição de % para função social); interação com a comunidade. Os visitantes iam caminhando atrás do guia que continuava a explicar. “Nós queremos gerir os recursos disponíveis de forma sustentável, pois todos os sistemas têm os seus limites. Devemos conhecê-los de modo a utilizá-los bem, isto é, de forma a perpetuar as produções que deles tiramos, sem recorrer à introdução de energia nos mesmos. Por exemplo, quando introduzimos adubos, pesticidas, maquinaria intensiva num sistema com regularidade, estamos, na prática, dependentes desses fatores para que as produções sejam as esperadas. Ora, isso não satisfaz a condição de sustentável.” Na permacultura existe uma enorme preocupação com a proteção do solo. Este é, normalmente, protegido ou coberto com matéria orgânica (pallha) de forma a ser mantido o nível de humidade e, com isso, pode diminuir-se as necessidades de rega. Também existe a preocupação de aumentar a fauna do solo – desde bactérias a minhocas - que melhoram a sua condição e os níveis de matéria orgânica total. Não se praticam mobilizações de solo, como lavrar, fresar, escarificar ou outras. Esta é uma tendência que está a ser apontada como a correta, atualmente, pelo meio académico a

nível mundial. A gestão da água é outra das grandes preocupações. “Felizmente, nesta propriedade, existe água com abundância. Ainda assim, está previsto aumentar os sistemas de reserva estratégica de água. Para uma gestão mais fácil deste recurso, é conveniente que exista declive no terreno, o que existe aqui, como podem verificar” – comentou o nosso guia. A biodiversidade é outro pilar fundamental da prática da permacultura. Uma vez que não se utilizam químicos de síntese, é na biodiversidade que se consegue o controlo de doenças, pestes e pragas. Isto fazse colocando espécies que atraiam predadores de pragas nocivas. Consegue-se, através da permacultura, produções de alto rendimento, com recurso a menos energia, logo menos custos a médio/longo prazo. Alcançam-se, assim, do ponto de vista agrícola, melhores produções em qualidade, mantendo níveis de produtividade elevados e com menos recursos a fatores externos ao sistema. Na construção (por exemplo as casas de apoio do futuro parque de campismo), encoraja-se a utilização de materiais naturais e locais, assim como técnicas que aproveitem a energia disponível ao máximo, seja solar, hídrica, geotérmica ou biomassa. Como já vem sido hábito, a curiosidade levou a melhor dos Jovens Repórteres presentes em trabalho, e foi-nos dito que o “Vale da Sarvinda” se dividia em quatro áreas, todas

elas com um propósito, seja ele o cultivo de alimentos para abastecer as cozinhas que alimentavam os trabalhadores, seja para construir uma barragem ou até mesmo, levando os padrões do empreendedorismo mais além, utilizar o conceito de glaming no parque de campismo que será brevemente inaugurado. Perante tal conceito, os Jovens Repórteres ficaram confusos. Glaming? Mas em que consiste? Sempre com um sorriso na sua face e disposto a esclarecer até à mais pequenina dúvida, fosse nossa ou de quem nos acompanhou no passeio, foi-nos explicado cuidadosamente que o glaming consistia em acampar com glamour (glaming = camping+glamour). Inovando uma vez mais, este conceito aplicado no “Vale da Sarvinda” pretende oferecer àqueles que optem por escolher o parque de campismo como alojamento, uma experiência Algo que também nos espantou foi saber que meras plantas que nós ignoramos diariamente ou mesmo até maltratamos, podem ser usadas em cosmética, um outro ramo onde o fundador do projeto, Frederico Abreu, pretende investir. O nosso guia diz-nos que “aqui, encaramos o ambiente como uma oportunidade, queremos desenvolver atividades comerciais sustentáveis. Acima de tudo, queremos mostrar o que entendemos por educação ambiental. O próprio espaço será um exemplo disso mesmo, pois proporciona atividades ao ar livre em comunhão com a natureza; cultivo sem químicos; tratamento de todos os resíduos produzidos; e alternativas energéticas naturais”. Mas, como o tempo é um bem essencial procurado por todos e almejado por aqueles que não o têm, a nossa visita chegou abruptamente ao fim, dado que os horários eram apertados. Os Jovens Repórteres adoraram a visita, e ficaram inebriados no espírito de empreendedor mostrado no decurso de todo o passeio.


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“Só o coração deve bater!” Prof.ª Anabela Santos Representante do MEC na CPCJ

Pelo segundo ano consecutivo, os alunos, os professores e o pessoal não docente do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, responderam ao desafio lançado pela CPCJ para assinalar o Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância, iniciativa de âmbito nacional proposta pela Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens, a implementar ao longo do mês de abril. À semelhança do ano anterior, a CPCJ desenvolveu pequenas ações de sensibilização junto dos alunos do Agrupamento, no sentido de relembrar e explicar a origem desta campanha que, partindo da iniciativa de uma avó estado-unidense, Bonnie Finney, atravessa fronteiras,

visando chamar a atenção para os maus tratos na infância, para a importância de “estarmos atentos ao outro” e para o dever de denunciar eventuais sinais ou procurar ajuda. Foram criados momentos de reflexão que levaram ao compromisso de marcar presença no dia 29 de abril na construção de um laço gigante, formado pelos corações azuis de cartolina, feitos para o efeito pelos alunos, professores e pessoal não docente. O laço azul de 2015 cresceu… mais alunos e mais elementos da comunidade se envolveram e estiveram presentes, contribuindo para um laço maior e para aumentar o grito que foi lema da campanha local: “Só o coração deve bater!”.

Notícias | Atividades Gente em Ação

Mês da prevenção dos Tratos na Infância

Colóquio “A Imprensa Regional na Beira Baixa”

Bianca Almeida (9ºA)

O dia amanheceu solarengo e, com ele, acordou a minha vontade de representar o Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão. E assim o fiz! Passavam poucos minutos das 11:00 horas quando cheguei à CacTejo e aqueles poucos minutos de conversa informal antes de entrarmos foram os melhores que alguma vez tive, dado que escutei com toda a avidez o que o Coronel Faia Correia tinha para me dizer. Foi, sem dúvida, alguém com quem aprendi bastante no decorrer do dia! Dizer que não estava nervosa é mentir, pois ao ouvir os oradores com tanta experiência e conhecimento para enriquecer as nossas mentes, eu pensava naquilo que teria para oferecer à multidão que

se tinha juntado a nós para nos ouvir. Já referi que estava na mesa de debate? O nervosismo aumentou quando me disseram que tinha de falar. Com uma voz ligeiramente tremida, falei do meu percurso no jornalismo amador. Referi sonhos e esperanças para o futuro, e fiz uma promessa, pois farei de tudo, até exalar o último suspiro, para elevar mais alto o nome do jornalismo regional. O dia terminou com um almoço convívio, que serviu para repor energias e consolidar novas amizades. Concluindo… foi, sem dúvida, uma excelente oportunidade, pois daquele colóquio a que assisti, tiro várias lições para uma vida, como uma verdadeira jornalista!

No dia 22 de maio, os alunos dos 5º e 6º anos, foram a uma visita de estudo a Oleiros, acompanhados de dois professores e um funcionário. Quando chegaram, começaram por ir ter com os responsáveis da visita, que lhes deram uma camisola e um saquinho com pequenas lembranças. De seguida, foram ter com todos os alunos do distrito também participantes, onde se organizaram, numa fila por escolas, para começar o desfile. Desfilaram por todas as ruas de Oleiros, com a participação também dos bombeiros, que os acompanharam para distribuir água aos alunos. Pelo caminho, fizeram uma pequena paragem na sede dos Bombeiros Voluntários, onde puderam visitar todas as salas e mexer em todo o material. No mesmo local, com as escolas todas organizadas, tiraram uma foto de grupo. Logo de seguida, continuaram o desfile até à escola de Oleiros, onde foi oferecido almoço a todos os participantes. Todos juntos, fizeram novos amigos, conviveram e brincaram imenso. Para finalizar este encontro, foram lançados para o ar inúmeros balões que enfeitaram o céu azul. Acabaram o dia a ver um pequeno filme da Celtejo, na Santa Casa da Misericórdia. Foi um dia bem passado!

Leonor Araújo (6ºA)

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“Eu sou vigilante da Floresta!”


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Notícias | Atividades | Opinião

Um ano letivo com muita música Prof. Luís Gaspar Dâmaso

A música é uma forma de conhecimento do mundo e um modo de experiência deste, absolutamente únicos. De facto, a música, tal como as outras artes em geral, a matemática, as línguas, as ciências e a tecnologia, são conquistas admiráveis do Homem que queremos preservar e desenvolver. Sendo assim, a sua passagem de geração em geração deve ser apoiada pelo ensino formal garantindo o lugar a que tem direito e permitindo a sua investigação, exploração e desenvolvimento. Embora analogias com outras áreas do saber possam ser úteis para compreender a natureza da música, nada pode substitui-la. Logo, no currículo escolar, nenhuma outra disciplina pode substituir a Educação Musical enquanto promotora da experiência e do desenvolvimento musicais e de um desenvolvimento equilibrado e harmonioso do ser humano. Será também interessante considerar argumentos de ordem psicológica para encontrarmos o valor da música na educação. Parece

evidente que a música é importante, porque a humanidade não sabe e não pode viver sem ela, além disso é importante na vida das pessoas, porque é profundamente humana, sendo capaz de suscitar em nós emoções profundas e significativas. A emoção é essencial e existe em todas as músicas, apesar das diferenças de expressão em diversas épocas e culturas. A estrutura profunda da música, baseada em princípios de tensão e resolução, é inerente à natureza humana. Este mesmo princípio é defendido pelo pedagogo musical inglês Keith Swanwick na sua obra “Music, Mind and Education”. Embora a carga horária semanal destinada à disciplina de Educação Musical seja muito inferior àquela que seria desejável, o que condiciona muitas das opções a tomar em termos didáticos, ao longo do ano letivo que agora termina os princípios acima descritos estiveram, como não poderia deixar de ser, presentes na hora de tomar decisões. Todas as atividades foram desenvolvidas

partindo da triangulação entre a audição, a interpretação e a criação/ composição, sendo que a componente teórica da disciplina teve sempre uma aplicação real e materializável, ou seja, nunca nas aulas foram desenvolvidas atividades que se situassem unicamente no plano abstrato. Tudo isto possibilitou a apresentação periódica do trabalho desenvolvido nas aulas, junto da comuni-

dade educativa, dos encarregados de educação e da população em geral, fomentando a responsabilidade individual e coletiva dos alunos e promovendo o envolvimento dos encarregados de educação no acompanhamento do percurso escolar dos seus educandos e na dinâmica da escola, partindo de um momento de fruição musical e de convívio. Atendendo aos resultados, penso que valeu a pena!

Momento do concerto duante a “Festa de Encerramento do Ano Letivo”

Os “Jovens Repórteres para o Ambiente” nas jornadas da FAPAS Prof. Luís Costa Realizaram-se,

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

passados

trabalho desenvolvido pelos

dias 18 e 19 de abril, em Vila Ve-

nos

“Jovens Repórteres para o

lha de Ródão, as “XVI Jornadas

Ambiente” desde o ano letivo

sobre Conservação da Natureza

de 2008/2009 até ao corren-

e Educação Ambiental”, organiza-

te ano. A riqueza do trabalho

das pelo Fundo para a Proteção

desenvolvido e a naturalida-

dos Animais Selvagens (FAPAS).

de com que os dois jovens,

Contaram com mais de cem partici-

Bianca Almeida e João Ba-

pantes que, ao longo dos dois dias,

rateiro, subiram ao palco e

tiveram oportunidade de assistir e

o

participar em conferências, ateliês

rasgados elogios dos parti-

e visitas guiadas ao património na-

cipantes (pelo desempenho

tural do concelho.

dos alunos e pela coragem do

apresentaram,

mereceu

Correspondendo a um pedido da

Agrupamento em colocar os

organização, o Agrupamento de

alunos na “linha da frente”) e

Escolas responsabilizou-se pela

encheu de orgulho os profes-

organização de um dos colóquios,

sores presentes.

tendo dois alunos apresentado o


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69 | junho | 2015 Notícias | Atividades | Curiosidades

Gente em Ação

Expressões com História

João Barateiro (8ºA) Estaminé Significado: Designação genérica de um lugar ou espaço.

Origem: Quando se deu a implan-

zar usava com frequência este tipo

doeste da Europa, bem como gran-

tação da República, toda a gente

de calçado, o que lhe valeu o epíteto

de parte do Riech (Alemanha). Uma

acreditava que os republicanos iam

de O Botas.

cortina de ferro tombará sobre este

Origem: O termo será de origem

tabelar (fixar) os preços de modo a

francesa pois, em França, um es-

que todos tivessem acesso aos ali-

Cortina de ferro

taminet era um vulgar café, ou loja

mentos essenciais. Entre esses ali-

Significado: Designa a separa-

que, na I Guerra Mundial, abundava

mentos, estava o bacalhau, que se-

ção entre o Bloco de Leste, sob in-

Corta-fitas

atrás das linhas de trincheiras para

ria vendido a pataco, antiga moeda

fluência soviética, e o Bloco Ociden-

Significado:

abastecer os soldados. Talvez o ter-

de baixo valor. Porém, o bacalhau

tal, sob influência dos EUA.

mo tenha chegado ao nosso país

nunca chegou a estar a esse preço.

trazido pelos soldados portugueses

enorme território controlado pela

Origem: A expressão é atribuída

União Soviética.

Governante

com

funções “decorativas”, ou seja, que não tem um poder verdadeiro.

a Churchill, que, num discurso pro-

Origem: A expressão populari-

que participaram na guerra. Um tre-

Bota-de-elástico

nunciado em 1947, acusou publica-

zou-se na década de 1960, quando

cho das memórias do general Ta-

Significado: Alguém conserva-

mente a URSS de fazer descer uma

Salazar era preidente do Conselho

“cortina de ferro” entre os países

(chefe do Governo) e Américo To-

botas-de-elástico

comunistas e capitalistas da Europa.

más era presidente da República.

parte das rixas tinham origem nos

eram curtas e tinham elásticos nos

Esta expressão, contudo, foi usa-

Na verdade, era Salazar que de-

estaminets, onde, apesar da proibi-

lados dos canos para se adaptarem

da pela primeira vez por Goebbels,

tinha praticamente todo o poder.

ção e fiscalização, se vendiam, às

aos pés. Foram muito usadas até

líder nazi, num dos seus derradeiros

Para a população, Américo Tomás

ocultas, bebidas alcoólicas”.

meados do século XX, especialmen-

artigos no jornal das SS: “Sucede-

limitava-se a cortar as fitas nas

te pelos mais idosos. Por serem as-

rá como em seguida descrevo: se

inaugurações, as quais eram mui-

Prometer bacalhau a pataco

sociadas às pessoas de mais idade

o povo alemão abandonar a luta,

to divulgadas pela comunicação

Significado: Quando alguém faz

e por terem passado de moda, pas-

os soviéticos, como estipulado nos

social. Há também quem designe

uma promessa que sabe ser impos-

saram a simbolizar o que estivesse

acordos entre Roosevelt, Churchill e

estes políticos “corta-fitas” como

sível de cumprir.

desatualizado e ultrapassado. Sala-

Estaline, ocuparão todo o leste e su-

“rainhas da Inglaterra”.

magnini, comandante das tropas nacionais, refere a expressão: “A maior

dor; resistente a mudanças. Origem:

As

Com um PÉ no CENTRO… Profª Manuela Cardoso SEU PAÍS! Mas, como nem só de magníficas paisagens e imponentes construções humanas se faz a Geografia, no pequeno núcleo museológico, único dedicado à geodesia e à cartografia, pode encontrar-se numa exposição de Rosas-dos-ventos, verdadeiras obras de arte dos mais diversos materiais, elaboradas pelos alunos das escolas deste concelho. Após um lanche retemperador e num ambiente de alegria e boa disposição, iniciou-se a viagem de regresso a terras de Ródão.

Sara Rei (8º A) No passado dia 20 de maio, os alunos do 7º ano tiveram uma saída de campo ao Centro Geodésico de Portugal, que fica situado em Vila de Rei. Saímos da nossa escola por volta das 14:30 horas e chegamos a Vila de Rei por volta das 15:20 horas. A

viagem foi muito divertida e estávamos todos muito ansiosos. Em primeiro lugar, visitamos a Rosa-dos-Ventos, onde tiramos uma fotografia de grupo. A seguir, a nossa professora deu-nos um pequeno questionário acerca daquele local para respondermos. Visitamos também um museu onde fizemos algumas perguntas sobre aquele local que é considerado o centro de Portugal. Quando já tínhamos visto e respondido a tudo o que nos era pedido, voltamos ao autocarro que nos trouxe novamente para a nossa escola. Foi uma saída de campo muito divertida, mas que durou pouco tempo, mas valeu muito a pena estarmos no centro de Portugal.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

No dia 20 de maio, realizou-se, pelo segundo ano consecutivo, a saída de campo da disciplina de Geografia ao Centro Geodésico de Portugal. A escassos 2 km de Vila de Rei, os alunos que frequentam o 7º ano de escolaridade puderam apreciar a paisagem que se vislumbra do alto da Serra da Milriça e, porque o tempo o permitiu, conseguiram observar até a Serra da Estrela que fica a cerca de 100 km de distância. Com os pés bem no centro da Rosa-dosVentos… e de Portugal, estes jovens, com as suas bússolas, orientaram-se e confirmaram as direções que no chão se encontram inscritas. Já perto do Vértice Geodésico da Milriça, pirâmide de alvenaria com quase 9 metros de altura, os alunos descobriram que esta construção data de 1802 e que, pelas inscrições que se encontram na sua base, ao se localizarem a 39°42’N e 8°8’O estão, efetivamente, no CENTRO DO

Saída de campo ao Centro geodésico de Vila De Rei


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Notícias | Atividades | Talentos

O Dia Mundial da Criança Prof.ª Luísa Morgado

O Dia Mundial da Criança foi

ma, surgindo assim a UNICEF. Mas

religião e origem nacional ou social

direitos não são respeitados em

criado em 1950, porque nesta al-

o problema continuou a persistir,

têm o direito à educação gratuita, ao

muitos países do mundo e, por isso,

tura a vida das populações, parti-

porque nem todos os países se pre-

afeto, ao amor e à compreensão, a

em1989, a ONU também aprovou

cularmente das crianças, era muito

ocupavam com as crianças. Então,

cuidados médicos, a uma alimen-

a “Convenção sobre os Direitos da

difícil.

a Federação Internacional das Mu-

tação adequada, à proteção contra

Criança”, documento muito impor-

Com efeito, depois da 2ª Guerra

lheres Democráticas, devido a esta

todas as formas de exploração…

tante e completo com um conjunto

Mundial, que decorreu entre 1939

triste situação, propôs às Nações

Enfim, todas as crianças têm o di-

de leis que visam a sua proteção e

e 1945, os países beligerantes

Unidas a criação de um Dia Mundial

reito de crescer num clima de paz e

que é lei internacional.

encontravam-se em ruínas e não

da Criança. Esta proposta foi aceite

fraternidade universais.

tinham boas condições de vida.

e, logo nesse ano, no dia 1 de junho,

Eram as crianças que sofriam

foi comemorado pela primeira vez.

No entanto, a “Declaração dos

preocupação com os futuros ho-

Direitos da Criança” só foi aprova-

mens de amanhã, mas há ainda muito para fazer.

mais. Os pais tiravam-nas da esco-

Em Portugal, continua a comemo-

da pela Assembleia das Nações da

la, faziam trabalhos muito duros e

rar-se no dia 1 de junho mas, pre-

Unidas, em 2 de Novembro de 1959.

Assim, devemos comemorar O

as condições de saúde eram mui-

sentemente, muitos países come-

Esta declaração tem uma lista de

Dia Mundial da Criança com festa,

to precárias. O analfabetismo era

moram-no noutras datas.

dez princípios que, se forem cumpri-

mas devemos refletir sobre a situa-

dos, permitem às crianças ter uma

ção daquelas crianças que não têm

vida mais digna e feliz.

uma vida minimamente digna e fa-

muito elevado e muitos pequeninos eram órfãos.

A criação desse dia foi muito importante, porque os estados

Alguns países que faziam parte

membros das Nações Unidas re-

Apesar de haver uma maior pre-

zer com que a prioridade dos países

da ONU (Organização das Nações

conheceram que as crianças, inde-

ocupação com as crianças e haver

seja o respeito pelas suas crianças.

Unidas) tentaram minorar o proble-

pendentemente da raça, cor, sexo,

um Dia Mundial da Criança os seus

O Dia Mundial da Criança

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Como verificámos, tem havido

Hoje, dia 1 de junho, é o Dia Mundial da Criança. De manhã, quando cheguei à escola, fui ter com os meus amigos à sala de aula. De seguida, fomos ao pavilhão para fazermos jogos tradicionais. Jogamos com as andas, fizemos corridas de sacos e saltamos à corda. Eu gostei mais de jogar o jogo do saco. Os jogos eram em equipa e cada turma correspondia a uma equipa. Todas as turmas faziam as provas ao mesmo tempo. Ganhava a prova quem acabava primeiro. A nossa professora participou na festa, no final e pôs-se nas andas e andou nelas. Depois, fomos comer o lanche da manhã, como é habitual. A seguir, entramos para a sala de aula e fizemos desenhos sobre os direitos das crianças. Os que eu escolhi foram «A criança tem direito a um nome e uma nacionalidade» e «A criança tem direito a receber instrução gratuita».

João Pedro Fernandes (3º Ano)

Isaura Vicente (3ºAno)

À hora do almoço, recebemos algum material da Celtejo. Após o almoço, todos os meninos da escola foram ao circo. Dos vários números que vimos, o meu favorito foi o dos palhaços. Voltamos à escola de autocarro e fomos comer o lanche da tarde. Nem tivemos aula de Ciências Experimentais! A nossa professora deu-nos um balão e um rebuçado. Este dia da criança foi muito bem passado em Vila Velha de Ródão.

Hoje, dia 1 de junho, foi o Dia da Criança e fizemos várias atividades. De manhã, fizemos corridas com andas e com sacos. Depois, lemos, escrevemos e desenhamos os Direitos da Criança. Quando acabámos de almoçar, fomos ao circo que foi muito bonito, porque vimos acrobacias e magias. Foi divertido, a música era engraçada e todos estavam muito contentes. Este dia foi maravilhoso, pois pude fazer atividades diferentes e assistir ao espetáculo do circo com os meus colegas e amigos.

Ilustração da aluna Maria Martins (3º Ano)

No circo em Vila Velha de Ródão Tomás Belo (4ºAno) Para comemorarmos o Dia Mundial da Criança, nós, alunos do Agrupamento de escolas Vila Velha de Ródão, com o apoio da Câmara Municipal, tivemos a oportunidade de ir ao circo. Fomos até ao campo de feiras e entrámos numa enorme tenda e, imediatamente, ficamos sufocados por um calor abrasador. Entraram na pista muitos artistas e os que mais me despertaram a atenção foram: uma senhora que agitava, levantava e mostrava habilidades com vários arcos ao mesmo tempo; um pequeno monstro que não falava, mas movia-se bem, ao som da música e banhado com as cores do circo; uma trapezista a trabalhar no arco e nas cordas ao ritmo da música de uma cantora. Não faltaram os palhaços! Eu achei muita graça quando um dos palhaços, atraído por um anúncio, foi ao local para ver do que se tratava, mas qual não foi o seu espanto, a atividade para ele poder atuar, tinha sido no dia anterior! Ficámos deslumbrados com todo aquele cenário! Rimo-nos e batemos palmas até mais não! Gostaríamos de ter mais oportunidades de assistir a mais espetáculos destes. São momentos que vão ficar gravados na nossa memória!


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Talentos | A Página dos Mais Pequenos

Visita a Fátima

Turma do 4.º Ano

Profª Terezinha Louro Estimados alunos, pais e colegas

Os pais sempre presentes,

Chegou a hora derradeira,

Sempre juntinho a nós!

A hora de despedida.

Foram elementos cruciais,

É difícil, acreditem!

Para mim e para vós!

Sinto-me um pouco perdida! Aos meus caríssimos colegas, Foram dois anos intensivos,

Presto aqui a minha homenagem,

Um trabalho árduo e penoso.

Apoiaram-me, incentivaram-me,

Mas vocês corresponderam,

Enfim! Incutiram-me coragem!

Sinto um refrigério estrondoso! É para vós, meus amores, Ao longo destes dois anos,

As minhas palavras finais:

Houve momentos conturbados!

Estudai, trabalhai, vivei a vida com

Porém, foram ultrapassados, Hoje, sentimo-nos recompensados!

[“garra”] Só assim honrareis os nossos heróis [imortais!] Bem hajam e até sempre!

Gente em Ação

A Hora da Despedida

No dia 29 de maio, a nossa turma, juntamente com as turmas dos 5º e 6º anos, foi a uma visita de estudo a Fátima! Assim que chegámos a Fátima, fomos assistir a um teatro lindíssimo, apresentado por verdadeiros artistas que tão bem sabiam comunicar e interagir connosco! O espaço estava cheio de cor, com crianças e adultos a vibrar! Tratava-se de um encontro de jovens a nível nacional, que frequentaram a disciplina de Religião e Moral Católica. De seguida, fomos à igreja da Santíssima Trindade “rezar e meditar” como nos dizia a nossa professora. Dali, fomos visitar a Nossa Senhora, linda como sempre, parecendo olhar para nós, com um olhar sereno. Quando a fome apertou, fomos então almoçar a um espaço extraordinário, com muitas árvores onde se podia respirar ar puro. Nesse local, havia também uma casinha de madeira, onde pudemos brincar, com a magia de crianças que somos. Na parte final da visita, fomos surpreendidos com a ida à praia da Vieira. Aqui, pudemos matar saudades do mar, observando, de longe, as ondas e a espuma das águas sobre as areias… Apeteceu-nos imenso correr sobre as areias e molharmos os pés! As professoras, cautelosas que são, não deixaram, evitando assim alguma surpresa mais desagradável! Para admiração nossa, um senhor, dono de um restaurante, veio ter connosco, oferecendo-nos refrigerantes. Antes de entrarmos no autocarro que nos devolveria a Vila Velha de Ródão, saboreámos um delicioso gelado. Foi um dia inesquecível! Também ficará na nossa memória o encanto da viagem onde podíamos cantar, declamar e brincar sem grandes limites, mas sempre com o devido respeito, pois, se assim não fosse, as nossas professoras não ficariam satisfeitas!

Caça ao tesouro As Educadoras de Infância O Jardim de Infância de Porto do Tejo realizou, no dia 12 de junho, a “Caça ao Tesouro “. De uma forma lúdica, foram superadas as diversas provas que conduziram ao encontro do local onde se encontrava o tesouro do “pirata da perna de pau, olho de vidro e cara de mau”.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Circo em VVR (ver página anterior)

É de salientar o prazer, a alegria e o desfrute com que as crianças e encarregados de educação participaram neste jogo. Esta atividade contribuiu para a promoção do bom relacionamento e cooperação entre todos os intervenientes no processo educativo.


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A Página dos Mais Pequenos

gens“ com Cola o h n e s e “D ala 1) Faia - JI S a n ia r d (A

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

“ l Selvagem “Um Anima ) 2 - JI Sala (Iris Pedro

Rebuçado História: Rosa la 1) Barateiro - JI Sa (José Francisco

“A Primavera“ (Rafaela Ribeir o - JI Sala 2)

História: A Zebr a Camila (Leonardo Leir ão - JI Sala 1)

“Visita ao Jard im Zoológico“ (Lara Tavares - JI Sala 2)


69 | junho | 2015 A Página dos Mais Pequenos | Noticias

Olaria, Museu do Bordado e Coudelaria de Alter do Chão João Pedro Fernandes (2.º Ano)

Prof.ª Luísa Morgado

No dia 22 de maio, fomos a uma visita de estudo “À Coudelaria de Alter do Chão”. Saímos da escola às 09:00 horas, de autocarro, e chegámos a Nisa pouco tempo depois. Em Nisa, fomos ver a Casa Museu e o Museu do Bordado e do Barro. Também visitámos uma olaria tradicional. Gostei muito de ver o oleiro porque, no infantário, brincava muito com o barro. Ele fazia peças pondo o barro numa roda, moviaa com o pé e as elas começavam a tomar forma. As peças, depois de feitas, eram decoradas com pedras pequeninas, colocadas à mão pela esposa, quando o barro ainda estava mole. Havia objetos de vários feitios e formas. O que eu mais gostei foi o galheteiro. Seguimos viagem a caminho de Alter do Chão passando pelo Crato. Ao chegarmos a Alter do Chão, fomos almoçar em frente do mercado municipal. Ao lado, havia um grande castelo, mas não o visitámos. Depois do almoço fomos para a Coudelaria de Alter do Chão que se situava no meio do campo. Fomos ver as éguas que ficavam prenhas durante onze meses. As éguas prenhas têm um parque só para elas e para os seus filhos, os potros. A tatuagem das éguas e dos cavalos, naquela coudelaria, era” Alter Real”, (A .R.). Vimos as éguas a correr para a pastagem e tínhamos de estar encostados às paredes, se não podíamos levar um coice. Depois, vimos um museu com muitos coches. Alguns tinham sido de antigos reis de Portugal, outros foram premiados por concursos de cavalos. No regresso, parámos na área de serviço de Vila Velha para lanchar. De seguida, parámos no Fratel para deixar alguns meninos. A viagem terminou em Vila Vela de Ródão. Estávamos todos muito cansados, mas felizes.

No dia 22 de maio, os alunos do 1º ciclo, acompanhados pelas suas professoras e uma técnica operacional, deslocaram-se a Nisa e Alter do Chão para visitarem locais emblemáticos destas vilas alentejanas. Os custos desta visita foram suportados pelas Juntas de Freguesia do Fratel, Perais, Sarnadas e de Vila Velha de Ródão e estava inserida no Plano Anual de Atividades do Agrupamento. Partiu-se pelas 09:00 horas e foi uma viagem que decorreu sem incidentes e com a alegria própria dos pequenos estudantes. A primeira paragem foi na bonita e antiquíssima vila de Nisa, onde visitaram uma olaria tradicional e os museus regionais como o Museu do Bordado e do Barro e a Casa Museu com artefactos que tão bem caracterizam a riqueza do seu artesanato. Em seguida, partiu-se para Alter do Chão para visitarem a mais antiga coudelaria do mundo. Com efeito, esta coudelaria foi fundada em 1748, por D. João V, o Magnânimo, e tem cumprido, ao longo de mais de dois séculos de existência, a

missão para a qual foi criada, ou seja, garantir a pureza do cavalo lusitano. Os alunos, ao visitarem a coudelaria, ficaram fascinados com os cavalos, e colocavam questões à guia para satisfazer a sua curiosidade sobre a reprodução e criação de tão nobre animal. Pelas 19:00 horas, chegou o final da jornada pedagógica e, enfim, o regresso a casa. Os pequenos estudantes vinham cansados, mas muito mais ricos e felizes...

Turma do 1º Ano Adorámos visitar a Olaria do Senhor António Pequito em Nisa. O Senhor António e a Dona Joaquina mostraram-nos como se trabalha o barro. Vimos peças de artesanato muito bonitas! No Museu do Barro e do Bordado, vimos peças de artesanato muito antigas. Ficámos a saber que o museu era uma antiga cadeia. Na Coudelaria de Alter do Chão, vimos cavalos, éguas, potros, coches antigos e o museu. Durante a nossa visita, ficámos a saber que as éguas e os potros saem todos os dias para pastarem ao ar livre. Foi uma visita divertida!

As Educadoras de Infância do Jardim de Infância do Porto de Tejo

Através desta atividade, os alunos aprofundaram os seus conhecimentos acerca da fauna, revelando-se sensibilizados para o dever de conservação do património natural e da necessidade de alteração de comportamentos. A realização desta visita só foi possível com o apoio dos pais e das Juntas de Freguesia do concelho de Vila Velha de Ródão que ofereceram o transporte, a quem muito agradecemos. Foi uma viagem que vai ficar na memória de todos.

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Visita ao Jardim Zoológico No dia 22 de maio, os alunos do Jardim de Infância de Porto do Tejo fizeram uma visita de estudo ao Jardim Zoológico de Lisboa. A saída ocorreu por volta das 09:30 horas e o regresso teve lugar às 19: 45 horas. Tratou-se de uma oportunidade para proporcionar às nossas crianças a possibilidade de contatar com ambientes socioculturais diferentes daqueles em que se movimentam quotidianamente, melhorarem e aprofundarem as relações interpessoais.

Gente em Ação

VISITAS DE ESTUDO

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Atividades | Talentos

“Dia do Pai”

“O melhor ouvinte” na Biblioteca Escolar

Turma do 4º Ano

“Dia do Pai” deveria ser todos os dias, por isso, para eles, uma pequena gracinha dos alunos do 4º ano: És o melhor pai do mundo! Nunca te esquecerei Mesmo sabendo que não és meu pai Sinto-te e trato-te como tal Porque te amo e adoro, pai! (Verónica) Acho o meu pai divertido! E também engraçado Por andar tanto na rua Chega a casa estafado! (Tomás Belo) O meu pai é bem simpático E dá-me gostoso carinho! Deixa-me animadinho Levando-me logo a pensar: não há no mundo pai mais amiguinho! (Dinis) O meu pai é arquiteto Gosta de fazer Projetos Eu que sou filho Penso um dia, vir a dar-lhe netos! (Renato) Para mim, pai é o que dá amor ao longo de toda a vida! Àquela que se julga sua filha! Assim, também para mim, És o melhor pai, porque: Passeias comigo Brincas comigo E preocupas-te comigo… Por tudo isto, Nunca te esquecerei! (Daniela)

Gosto muito do meu pai É divertido e engraçado! Mas quando foi contratado Nunca mais ficou calado O meu pai como é engraçado Põe o seu chapéu dourado Mas quando sai à rua Fica todo envergonhado (Beatriz) Para o melhor pai do mundo Que é bonito como uma rosa Tem muita paciência comigo Brincando depois da escola. (Mariana) O meu pai olha para o seu acordeão Parece brincar com ele e comigo! Não gosta de figo Mas gosta da palavra Bingo! (Rodrigo) Para mim, o meu pai é muito bom! Até me parece um bombom Come pães e gosta de cães É simpático Eu gostaria que ele um dia fosse matemático (Rúben) Pai: gosto de ti Nunca te esquecerei Adoro-te do fundo do meu coração Encantas-me ao brincares comigo Depois, até ficas mais bonito! (Cátia)

Tempos que se aproximam! Dinis Gonçalves (4ºAno)

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

CONCURSO

Estas férias de verão, julgo eu, serão as melhores de todas! Começarão, como sempre, eu e o meu irmão a irmos para casa das avós uma semana, e depois, iremos para a praia, desta vez de Monte Gordo, no Algarve. Quando regressarmos, iremos novamente para casa das avós duas semanas e, no fim dessas duas semanas, quinze dias, para o ATL, onde desenvolveremos atividades relacionadas com desportos radicais, atividades aquáticas e outras mais. Certamente, quando acabarem as férias, voltarei à escola, cheio

de energia e vontade de trabalhar e aprender! Quero continuar a ser bom aluno, dando sempre o meu melhor! Aproveito este momento para vos dizer que estou muito feliz por ter concluído o 1º ciclo e uma das razões é a seguinte: o horário do 2º ciclo parece-me mais leve, por isso, terei mais tempo para estudar e para as minhas diversões¸ sentir-me-ei mais homenzinho, mas, certamente, com mais responsabilidades, pois não terei lá a professora Terezinha a apoiar-me sempre que eu precisar! Boas Férias para todos e divirtamse!

Prof.ª Luísa Filipe Decorreu, ao longo do corrente ano letivo, com uma periodicidade quinzenal, um concurso destinado aos alunos dos 3º e 4º anos intitulado “O Melhor Ouvinte”. Os alunos deslocavam-se ao espaço da biblioteca escolar e aí liam/ ouviam uma história e depois eram desafiados a demonstrar as suas capacidades de atenção e interpretação sobre a mesma através do preenchimento de uma ficha/guião de leitura. Desta forma, foram lidas e trabalhadas algumas das obras recomendadas pelas metas literárias do Português e os alunos foram treinados para as competências na disciplina do Português. De uma forma lúdica, mas também didática foram lidas, com o 3º ano, obras como “As lendas de mouras” e “A vassoura mágica” de Luísa Ducla Soares, “Abada de histórias” de António Mota, “O mercador de coisa nenhuma” de António Torrado ou “O senhor do seu nariz” de Álvaro Magalhães. Com os alunos do 4º ano, foram lidas obras de Oscar Wilde, “O príncipe Feliz” e “O gigante egoísta”, “Os Contos de Andersen” ou ainda obras de Luísa Ducla Soares como “O Dragão” e de Mia Couto, “O beijo da Palavrinha”. No final, os vencedores obtiveram prémios – livros para poderem ler sempre mais e melhor! Os alunos premiados foram os seguintes: 3º Ano – 1º lugar: Ana Margarida Marques; 2º lugar: Isaura Vicente; 3º lugar: João Pedro Fernandes e Tiago Martins. 4º Ano – 1º lugar: Dinis Gonçalves;

2º lugar: Beatriz Ribeiro; 3º lugar: Mariana Romão e Verónica Gonçalves. O concurso “ O Melhor Ouvinte” sentido pelos alunos do 4º ano Foi extraordinário, porque ouvíamos histórias, muitas delas das obras das metas. Depois, fazíamos uma ficha, quantas mais perguntas acertássemos, mais pontos conseguíamos! Eu esforcei-me por estar sempre com muita atenção! (Francisco Faia) Foi complicado, requeria muita atenção mas, ao mesmo tempo, muito divertido porque ouvi histórias interessantíssimas que talvez não ouvisse se não participasse neste concurso. (Renato) Achei divertido, relaxava a ouvir as histórias lidas pela professora Luísa. Eram histórias bonitas que me levaram os pensamentos para outros mundos! Conheci muitas personagens, umas boas, outras más. Para o ano gostava de repetir! (Beatriz) Foi mesmo um desafio para nós! Aprendi a gostar de histórias e a estar com atenção. Eu queria sempre fazer muitos pontos para ver se ganhava o concurso! (Verónica) Acho que foi um dos melhores concursos que fiz até hoje! Obrigava-me a estar com muita atenção, ninguém gosta de perder. Por isso, esforçavame por ter boa classificação. Com este concurso, ouvi histórias interessantíssimas, com personagens diversas. (Dinis) Gostei do concurso, habituava-nos a estar com atenção e a ter opinião. (Rodrigo)

A PALAVRA… Carolina Santos (5ºA)

David Tavares (5ºA)

A palavra sol queima tanto como uma chama. A palavra chuva molha tanto como o gelo. A palavra chão sente-se magoada quando a pisam. A palavra amor é tão usada que ficou muda. A palavra saudade chora tanto que ficou sem lágrimas.

A palavra sol queima como uma chama.

A palavra Natureza purifica. A palavra livro é sabedoria. A palavra mochila é muito pesada. A palavra luz é tão rápida que se propaga. A palavra medalha tem mérito.

A palavra chuva molha como a água. A palavra luz brilha como uma estrela. A palavra avião voa como um pássaro. A palavra frigorífico refresca-me a comida. A palavra sol é azul como o mar. A palavra nuvem é fofa como uma almofada. A palavra chão é como dura como o cimento. A palavra música enche-me os ouvidos. A palavra primavera é como a amizade.


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69 | junho | 2015 Opinião | Atividades

“Tabagismo” e “Alcoolismo”

Os perigos da Internet

Prof.ª Anabela Santos

Realizaram-se, nos passados dias 27 e 29 de maio e 3 de junho, no Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, ações de sensibilização sobre Tabagismo e Alcoolismo, resultantes da articulação entre a CPCJ, o Centro de Saúde de Vila Velha de Ródão e o Projeto de Educação para a Saúde (PES), destinadas aos alunos do 3º ciclo do Agrupamento. Por se destinar a um público jovem, considerado vulnerável, a equipa de médicos e enfermeiros que dinamizou as sessões, apresentou, para cada temática, imagens

Gente em Ação

açÕES de sensibilização

João Pedro Fernandes (3ºAno)

Representante do MEC na CPCJ

A Internet pode ser muito útil em algumas situações, mas pode também

muito apelativas, explicadas numa linguagem muito adequada à faixa etária a que se destinava. Foram salientados os perigos e sequelas dos hábitos a curto, médio e longo prazo quer tabagísticos, quer alcoólicos, bem como as vantagens de cada um se manter afastado desses consumos. Os alunos demonstraram interesse e mostraram-se, alguns, bastante interventivos, tendo revelado conhecimento das temáticas e consciência da necessidade de evitar consumos de substancias que afetam o seu bom desenvolvimento e bem-estar.

ser muito perigosa, está cheia de perigos escondidos, nomeadamente si-

tes falsos, em que basta um passo em falso para colocar a nossa segurança em risco.

Devemos obedecer a algumas regras da Internet quando procuramos os sites. 1ª REGRA – Verificar a extensão do site Quando procuramos um site sobre um banco, o nome desse banco deve estar no endereço. Se não estiver, há que desconfiar, porque o endereço pode ser falso. Outra coisa importante para ver se o site é verdadeiro é a sua extensão, como por exemplo .gov (de governos), .edu Instituições ligadas à educação). Estas extensões precisam de autorização para serem usadas. Ao contrário das extensões .org, e .net que podem ser compradas por qualquer pessoa sem serem verificadas. 2ª REGRA – Procurar sempre o autor do site Quando uma pessoa põe o seu nome no site podemos pesquisar sobre ele. Se o site não tem autor, pode ser duvidoso. 3ª REGRA – Não ser curioso Não devemos aceder a links com títulos muito atractivos, pois eles são quase sempre falsos. Devemos sempre procurar em sites de noticias para confirmar o assunto que procuramos e assim verificar se o link é verdadeiro. Depois de ler estas regras, devo olhar para a Internet com mais atenção, para tentar ver os perigos escondidos e, em caso de dúvida, peço ajuda a um adulto com conhecimentos de Internet.

“Spelling Contest” Turma do 5ºAno de forma aleatória. Os membros do

na biblioteca escolar, a final do

júri, constituído pelos três professo-

“Spelling Contest”, organizada pelos

res de Inglês, atribuíram cinco pon-

professores de Inglês.

tos por cada palavra soletrada cor-

Foi uma final muito bem disputada

retamente.

pelos alunos do 5ºA (Carolina San-

No final, o aluno do 2º ciclo que

tos, David Tavares, Patrícia Afonso,

obteve maior pontuação foi a Joana

e Tomás Esteves), do 6ºA (Bruno

Silva do 6ºA e do 3º ciclo, o João Ba-

Pereira e Joana Silva), do 8ºA (Mar-

rateiro do 8ºA.

garida Diogo e João Barateiro) e do

É de salientar a excelente partici-

9ºA (Bianca Almeida e Mariana Ta-

pação de todos os alunos que con-

vares).

tribuíram para a realização desta

Cada aluno teve que soletrar cinco palavras em Inglês, escolhidas

atividade. Parabéns a todos!

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

No dia 6 de maio realizou-se,


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Atividades AEVVR no “Diz+” e “Equamat”

Visita de estudo a Aveiro

Os Professores de Matemática

Sara Rei (7ºA)

Nos dias 11 e 13 de maio, os alunos dos 2º e 3º ciclos participaram no “Diz +” e “Equamat”, Competições Nacionais de Ciências, organizadas pela Universidade de Aveiro. Os treinos foram realizados on-line ao longo do ano, tendo-se selecionado os bravos representantes do Agrupamento. A prova foi realizada in loco nos computadores da Universidade por equipas de 2 alunos. Destacaramse os seguintes elementos: no Diz +, das 57 escolas presentes e num total de 1320 alunos, a dupla Margarida Pina / Joana Silva, do 6ºano, obtive a 139ª posição e a dupla Patrícia Afonso / Ema Mendes, do 5º ano, ficou na posição 589. No Equamat, participaram 140 escolas, num total de 3000 alunos. Destacaram-se assim nos respetivos escalões: posição 208; João Gil / Henrique Barreto, do 7º ano; lugar 152, Maria Faustino / João Barateiro, do 8ºano e, na posição 279, Rui Pedro Tavares e Jéssica Moreira, do 9ºano. A ida a Aveiro permitiu também que os alunos explorassem a Universidade sobre outras perspetivas, pois tiveram a oportunidade de construir pontes em esparguete, programar robôs e assistir a palestras, entre muitas outras experiências. Espera-se que esta atividade tenha contribuído para o incremento do interesse na Matemática e nas Ciências. Esperamos, também, voltar a Aveiro para melhorar os resultados obtidos!

No passado dia 13 de maio, os alunos do 3º ciclo foram até à Universidade de Aveiro para participar no Pmate, um concurso de Matemática que envolve alunos de Norte a Sul do país. Saíram de Vila Velha de Ródão às 07:00 horas. A viagem foi muito divertida e iam todos muito animados. Chegaram à universidade por volta das nove horas, onde estiveram depois numa fila à espera para entrarem na sala onde iria decorrer o concurso. Depois de todos terem feito a prova, dirigiram-se até um departamento onde os alunos dos 8º e 9º anos participaram num atelier sobre robótica. Neste ateliê, os alunos puderam programar um robô que fazia o que eles mandavam. Quando acabou, foram almoçar. Enquanto os alunos dos 8º e 9º anos almoçavam, os do 7º ano participaram noutro atelier onde puderam construir pontes de esparguete. Quando acabaram todas as atividades, voltaram novamente ao autocarro que os levou para a escola. Gostaram muito de ir e esperam que, para o ano, voltem a participar neste concurso a nível nacional.

Visita de estudo ao Mosteiro de Alcobaça e da Batalha

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Alunos do 5ºA

No dia 9 de abril, os alunos dos 5º e 6º anos deslocaram-se, de autocarro, até ao Mosteiro de Alcobaça, ao Centro de Interpretação de Aljubarrota e ao Mosteiro da Batalha. A viagem teve início por volta das 08:00 horas, tendo a chegada a Alcobaça ocorrido duas horas e meia depois. Durante a visita ao Mosteiro de Alcobaça, tiveram a oportunidade

de observar os túmulos de D. Pedro e D. Inês de Castro, a Sala dos Túmulos, destinada a Panteão Real pelos reis da 1ª Dinastia, o Claustro do Silêncio, a Sala do Capítulo, passando também pela cozinha, refeitório e dormitório dos monges. Após uma agradável merenda no parque, foi a vez da realização da visita ao Centro de Interpretação de Aljubarrota, onde todos puderam ver algumas réplicas de armas e outros objetos usados pelos cavaleiros, durante a Batalha de Aljubarrota e ainda visionaram um filme sobre o mesmo aconteci-

mento. Mais tarde, exploraram o Mosteiro da Batalha visitando a Capela do Fundador, o Claustro Real, as Capelas Imperfeitas, entre outros locais. Os alunos tiveram ainda a oportunidade de presenciar o “render da guarda”, em homenagem ao soldado desconhecido. Por volta das 17:00 horas, todos regressaram a casa, depois de um dia cheio de animação e novas vivências e, apesar de algum cansaço, todos manifestaram vontade de repetir.


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Parque Natural do Tejo Internacional

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Concurso “A minha área protegida - As aves de rapina no Parque Natural do Tejo Internacional” Prof. Fernando Ferreira Todos nós vamos sabendo que Vila Velha de Ródão se localiza no território do Parque Natural do Tejo Internacional mas, muitas vezes, não vamos muito além disso. Foi nesse sentido que os nossos alunos dos 6º e 9º anos, visando um melhor conhecimento desses mesmos valores naturais, elaboraram desenhos, após pesquisa de informação, participando num concurso promovido pelos responsáveis técnicos deste Parque Natural. O concurso destinava-se a toda a população escolar da área de influência do mesmo, tendo como principais objetivos sensibilizar os participantes para defesa e valorização dos valores naturais; incutir nos participantes o gosto e fruição pela descoberta e interpretação de valor naturais; fomentar a partilha de conhecimentos; conhecer as suas espécies protegidas. O tema a concurso foi o seguinte: “ A minha área protegida” e o subtema “As aves de rapina no Parque Natural do Tejo Internacional”. Como motivação, foi feita uma prévia ação de sensibilização sobre este tema pelos técnicos do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF),

Ilustração dos alunos Diogo Dias e Mariana Tavares

Ilustração das alunas Bruna Martins e Mariana Santos

nomeadamente a Sr.ª Engª. Célia Teixeira. Posteriormente, nas aulas de Educação Visual, os alunos elaboraram os desenhos sobre aves de rapina existentes neste espaço natural. Note-se que, nas Portas de Ródão, há espécies que constituem os poucos exemplares existentes em Portugal e, em alguns casos, na Europa. As atividades, para o 9º ano, foram encerradas com um peddy paper, no dia vinte e seis de maio, e que teve lugar no espaço da escola. A 5 de junho, Dia Mundial do Ambiente, o 6º ano participou num outro peddy paper e que teve lugar no mesmo local. Foi uma atividade enquadrada nas atividades letivas que procurou transmitir conhecimentos de uma forma diferente, mas não menos enriquecedora. Neste concurso, foram atribuídos prémios ficando em primeiro lugar os alunos Diogo Dias e Mariana Tavares, do 9º ano, com um trabalho sobre a Cegonha Preta (Ciconia nigra) e, em segundo lugar, ficaram os alunos Bruna Martins e Mariana Santos, do mesmo ano, com um trabalho sobre o Falcão Peregrino (Falco peregrinus).

Covilhã

Fase Distrital do Concurso Nacional de Leitura Prof.ª Luísa Filipe Diogo sido apurada para os 5 finalistas do 3º Ciclo e, após a prova oral,

conquistou um honroso 3º lugar num total de 69 participantes ao nível do

distrito de Castelo Branco. Para além da participação no concurso, os alunos puderam ainda assistir a um momento de descontração animado por um ator profissional, a um momento musical e às provas orais dos concorrentes selecionados, bem como puderam conviver com os alunos leitores das outras escolas, pois eram 96 o total dos participantes. De realçar a excelente organização deste evento por parte da Biblioteca Municipal da Covilhã que, para além da animação prevista e da visita guiada ao Museu de Arte Sacra da cidade, ofereceu ainda o almoço e um lanche a todos os participantes.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Realizou-se, no passado dia 14 de abril, na Biblioteca Municipal da Covilhã, a prova distrital de apuramento dos alunos do 3º Ciclo e do Secundário, do Concurso Nacional de Leitura, no âmbito do Plano Nacional de Leitura e com o apoio das Bibliotecas Escolares. A nossa escola esteve representada pelos alunos finalistas apurados na fase local e que foram o Bruno Canelas, do 7º A, o João Barateiro e a Margarida Diogo, do 8ºA. Para participarem na prova, os alunos leram a obra de Mário de Carvalho, “Casos do Beco das Sardinheiras” que, aliás, acharam muito divertida. Os nossos alunos tiveram uma participação bastante positiva nesta 2ª fase, tendo a aluna Margarida


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Notícias | Atividades

Desafios SeguraNet 2014/2015

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Pequenos Gestos, Grandes Perigos Turma do 4º Ano

Sabemos que abundam por aí muitos piratas informáticos que, utilizando as redes da Internet, ocupam a sua vida fazendo mal às pessoas. Podem dizer-nos que já sabem tudo, mas atenção! Nunca é de mais relembrar. Oiçam o que temos para contar e não se esqueçam de passar o testemunho a amigos e a outras pessoas conhecidas. Ana Link é uma menina extraordinária que também está preocupada com o tema. É muito comunicativa e tem alguma experiência em investigações. Ela questiona e ouve pessoas e, ao mesmo tempo, vai fazendo os seus registos, para depois os dar a conhecer. Eis então, alguns que passamos a apresentar, com a sua permissão! Um menino, não importa qual, adorava falar com os seus amigos no Facebook. Um dia, disponibilizou os seus dados pessoais a quem os quis consultar. Atualizava, com frequência, fotografias, vídeos com amigos em eventos…Foi assim que foi fazendo, cada vez mais, amigos. Certo dia, recebeu convites um tanto suspeitos. Alguns desses convites pareciam vir de pessoas bem mais velhas que ele, embora afirmassem que tinham a mesma idade. Faziam comentários desagradáveis, nada próprios para pessoas bem intencionadas. Preocupado, resolveu contar aos seus pais que, de imediato, o avisaram que, provavelmente, podia estar a correr graves riscos. Nada melhor que atuar com rapidez e, de imediato, retirou da página do Facebook todos os seus dados pessoais (nome, idade, sexo, morada, fotos…). A partir dessa altura, passou a ter mais cuidado na utilização das redes sociais. O Rui (nome fictício) adorava jogar no computador, principalmente, jogos de guerra e de violência, utilizando armas. Passava horas a matar monstros. O seu pai, que era caçador, tinha em casa uma arma, por sinal, mal acautelada. Possuído pela adrenalina do jogo e sozinho em casa, vai à procura da arma, querendo passar para a realidade aquilo que vivera no computador. Valeu-lhe a chegada dos pais que nem queriam acreditar no que viam: o filho com uma arma na mão, pronto a atirar! Agiram prontamente, falaram muito com ele, alertando-o para o perigo que correra. Não mais o deixaram sozinho em casa, entregue a si próprio, frente a um computador! Certo dia, o primo do Rui inscreveu- se num site com o seu próprio nome, em vez de utilizar alcunha. Cedeu ainda o número de telemóvel e a sua morada. Meu Deus! Não tardou, chegaram a casa imensas cartas e chamadas no seu telemóvel tentando vender-lhe produtos que não queria, chegou mesmo a ter ameaças; não o deixavam em paz. Joana tinha uma página no Facebook com muitos amigos! Gostava muito de falar com eles, escreviam o resumo de livros que liam e das histórias que os avós lhes contavam. Certo dia, um “amigo” pediu-lhe amizade e Joana aceitou, como sempre fazia. Passados dias, o “amigo” pediu-lhe para se encontrarem. Joana lembrou-se das advertências constantes dos pais. Ficou desconfiada da seriedade da proposta e informou, imediatamente, o pai e este informou a polícia. Aconselharam Joana a aceitar o convite para se encontrarem no tal local. Só que Joana não ia sozinha, atrás dela, sem serem vistos, iam o pai e o polícia. No momento em que o desconhecido a empurra à força para o carro, aparece o pai acompanhado pelo polícia e prendem o desconhecido, a quem as pessoas adultas chamam de predador. Este caso fala da situação de uma menina que adorava falar no Facebook, no Twiter e no chat. No chat parecia que encontrara o amor! Seria um rapaz tão simpático que estava do outro lado. Na verdade não tinha rosto, mas julgava-se apaixonada. Certo dia, quando se deslocava da escola para casa, teve a impressão que estava a ser perseguida. No dia seguinte, a situação repetiu-se e, sem dar conta, quase que entra forçada numa carrinha com muito mau aspeto. Valeu-lhe a presença de um polícia que por ali passava e intervém com eficácia, impedindo assim que uma desgraça acontecesse. Ana, um dia, descobriu o site do jogo ”caça ao tesouro” Era um jogo fantástico, seguiam-se pistas na cidade para encontrar locais bonitos e até aí desconhecidos. De modo a poder jogar o jogo, a Ana registou-se no site introduzindo os dados que lhe eram pedidos. A partir de então, foram finais de tarde muito bem passados; o jogo era realmente muito aliciante. Certo dia, Ana foi desafiada pelo XR2, outro dos habituais jogadores da “caça ao

Ana Link e os seus Conselhos Turma do 3º Ano

Olá! Eu sou a Ana Link e venho ajudar-vos a navegar em segurança na Internet. Vivo num lindo farol verde e daqui posso ver as crianças que navegam em todo o mundo e até noutros planetas! Neste momento, a Ana Link encontrou um menino chamado Daniel que está entusiasmado a jogar Fifa 15. Mas aconteceu algo muito estranho: de repente Ilustração de Isaura Vicente (3º Ano) pediram-lhe a morada para aceder ao último nível do jogo. O Daniel estava tão fascinado que nem pensou duas vezes, prontamente escreveu a sua morada e BINGO!!! Acedeu ao último nível do seu jogo preferido. A Ana Link não teve tempo de o avisar, foi tudo demasiado rápido. O Daniel corre sérios riscos. Passou uma semana… A casa do Daniel foi assaltada. Levaram-lhe tudo: televisão, computador, joias e o dinheiro que tinha poupado para comprar uma bicicleta nova. A família está desolada, não percebem como foi possível terem sido assaltados, com todos os sistemas de segurança que tinham na sua casa, pois até lhe levaram as câmaras de vigilância. Do seu farol, a Ana Link observou que a Joana estava muito divertida no Facebook a partilhar fotografias de si e das suas amigas. Passados alguns minutos… Joana recebe uma mensagem de uma pessoa desconhecida que estava a perguntar o seu número de telemóvel e a sua morada e queria marcar um encontro. Joana lembrou-se que podia ser um amigo dela e bem enganada que ela estava, era um pedófilo. Ela deu a sua morada, número de telemóvel e o local de encontro. Joana não contou nada aos seus pais. No dia do encontro… Joana saiu de casa e foi para o local combinado. Quando lá chegou, viu um homem com muito mau aspeto. - Olá, Joana estás muito gira! – disse o pedófilo. - Quem és tu? O queres de mim? – perguntou Joana, muito assustada. - Eu quero… O pedófilo raptou Joana, a Ana Link não teve tempo de a avisar que aquilo iria acontecer. A Ana Link está muito preocupada, sem saber o que fazer, as crianças deste planeta estão ameaçadas, é preciso tomar medidas. EUREKA!!! Teve uma ideia: lançar desafios, para ajudar as crianças e jovens a esclarecer os seus colegas sobre os perigos de PARTILHAR OS DADOS PESSOAIS! NÃO PARTILHES OS TEUS DADOS PESSOAIS NA INTERNET! Texto desenvolvido no âmbito dos desafios do concurso Seguranet 2014/2015 subordinado ao Tema “Partilha de Dados Pessoais“ tesouro”, para jogarem um jogo real na cidade onde Ana vivia. Como admiradora entusiasta daquele jogo, Ana não hesitou um minuto sequer e o encontro ficou marcado para daí a duas semanas. Nesse dia, Ana, secretamente, sem dizer nada aos seus pais, foi ao encontro do XR2. Uma vez chegado ao local e ainda que o XR2 fosse muito mais velho do que Ana, esta nada estranhou uma vez que ele se mostrou grande conhecedor do jogo. Ana estava maravilhada, pois jogar a “caça ao tesouro”, na realidade, era ainda mais fantástico que no computador. Tudo parecia correr às “mil maravilhas“ até ao momento em que passaram por uma patrulha da polícia. Continua na pág. seguinte


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69 | junho | 2015 Atividades

As Aventuras da Ana Link

Postais que geram felicidade

Gente em Ação

Desafios SeguraNet 2014/2015

D.Oliveira, G. Correia (7ºA), A. Pina (8ºA), S. Nunes (9ºA)

Turma do 1º Ano

Tudo começou num ateliê que fre-

bel Domingues, resolvemos vender

quentámos na Biblioteca Municipal

os nossos postais na festa de Natal

José Baptista Martins, em novembro

do Agrupamento. Graças à genero-

e dezembro, chamado “O Natal num

sidade das pessoas do nosso con-

postal”.

celho, conseguimos reunir 75 euros

Nessa atividade criamos, com

que, por consenso de todos os en-

apoio da artista plástica Maria do

volvidos, foram utilizados na com-

Rosário Maia, postais de Natal com

pra de lentes para o nosso colega

textos e desenhos da autoria de Só-

Ricardo Vilela, que estava mesmo a

O Traquinas era muito despachado Ana Link era uma menina aplicada, mas um pouco despistada!

nia Nunes, Mariana Costa, Gonça-

precisar de uns óculos novos.

lo Correia, Diogo Oliveira e André

Nós ficamos muito contentes,

Certo dia, pensando fazer a coisa certa, no Facebook deu toda a sua morada. Quando regressou a casa com os pais, viram que a casa tinha sido assaltada.

Pina. Por sugestão das nossas pro-

porque ajudamos um amigo, e ele

fessoras Mafalda Figueiredo e Isa-

ficou feliz e a ver muito melhor.

Ilustração de um aluno do 1º Ano

Depois deste valente susto, jurou ser mais cuidadosa! Depressa se esqueceu e, como gosta de ter muitos amigos, combinou encontrar-se no parque com um, daqueles que tinha conhecido no Facebook. Quando, no dia combinado, chegou ao parque e viu o seu novo amigo, ficou muito espantada. Quando ele se aproximou e falou com ela, viu que estava metida numa bela embrulhada. Fugiu daquele local muito rapidamente, contou o sucedido aos seus pais, pediu desculpa e disse que ia ter mais cuidado. Foi por pouco tempo… Ana Link adora passar o tempo livre nas redes sociais! A menina gosta de colocar fotos das suas atividades para mostrar aos seus amigos o que anda a fazer. Passado algum tempo, ela resolveu colocar algumas fotos do seu fim de semana na praia. Algo aconteceu!

Ainda estava a recuperar da última situação quando deu por si, na rua, com uma arma na mão, a gerar uma grande confusão. Parecia o jogo que tinha jogado online, no dia anterior, com o amigo que mora ao seu lado. Continuação da pág. anterior Perante a polícia, XR2 começou a ter comportamentos estranhos, o que levantou suspeitas. XR2 bem tentou fugir, mas foi apanhado pela polícia e foi identificado como um perigoso delinquente que raptava pessoas, abusando delas fisicamente ou sexualmente. Com esta situação, Ana aprendeu uma grande lição, para além de não voltar a introduzir dados pessoais em sites da Internet, não voltou a falar nem marcar encontros com desconhecidos. Ana Link lembra a todos os leitores que o fenómeno Internet nos abre portas para a informação global, assim, é muito normal que aspetos negativos por elas possam entrar! Por isso, temos que ter todos muito cuidado! Depois da apresentação dos registos resultantes da sua investigação, Ana Link deixa conselhos que julga serem de extrema importância:

Ela andava mesmo muito, muito despistada. Noutro dia, no parque, um rapaz desconhecido, usou o seu telemóvel novo e de repente, o seu saldo desapareceu totalmente. Os seus pais ficaram furiosos, porque tinham carregado o telemóvel naquele dia, durante a manhã. Desta vez, a menina ia ficar de castigo porque o seu despiste era cada vez mais um perigo! Esse despiste estava a causar um reboliço e Ana Link estava a ficar muito desesperada. Ela quis perceber aquilo que se passava: estava a sonhar? Afinal era ou não descuidada? Toda aquela confusão estava esclarecida e era fácil de explicar… A menina teve um dia muito longo e adormecera. Na escola, assistira a uma palestra da Seguranet, onde tinham sido tratados com muito cuidado, os perigos de colocar dados pessoais na Internet. Tinha tido um pesadelo horrível! Texto desenvolvido no âmbito dos desafios do concurso Seguranet 2014/2015 subordinado ao Tema “Partilha de Dados Pessoais - Nunca instales programas desconhecidos, sem saber do que se trata. - Não visites sites que pareçam desadequados, principalmente, para crianças, e, logo que levantem suspeita, dever-se-ão abandonar de imediato. - Nunca digas as tuas passwords a ninguém. - Nunca dês informações sobre ti, de forma a poderes ser identificado (nome, telefone, morada e foto). - Não abras e-mails de quem não conheças (pode conter um vírus!). - Abandona os chats se alguém for desagradável contigo. - Nunca deves ter encontros com “amigos” feitos online, sem a presença de um adulto, de preferência os teus pais. - Comporta-te sempre de maneira educada, pede ajuda aos teus pais e/ ou aos professores quando sentires ou tiveres algum problema.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Um dos seus amigos, por graça, resolveu colocar as suas fotos a circular na Internet! No dia seguinte, quando ela foi para a escola sentiu-se observada, parecia que todos a conheciam e até sabiam o seu nome. Foi então que a menina ficou com medo e pensou naquilo que tinha feito!

Ana Link não estava mesmo a perceber o que se passava!


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Gente em Ação

Atividades

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Visita de Estudo do 3.º Ciclo Prof.ª Anabela Afonso

No dia 10 de março, as turmas do

a biodiversidade. Os alunos tiveram

3º Ciclo rumaram a Lisboa, até ao

a oportunidade de fazer uma viagem

Jardim Zoológico.

através do Zoo que os levou a des-

Na parte da manhã, os alunos pu-

cobrir as novas espécies de animais

deram usufruir de uma visita guiada

e plantas que os navegadores do

proporcionada pelo Centro Educa-

século XVI foram descobrindo nas

tivo.

suas viagens.

A turma do 7º ano participou no

Foi possível assistir a dois espe-

ateliê “À descoberta dos ecossiste-

táculos cujos protagonistas eram os

mas”. Através da observação das

animais. Primeiro, os alunos pude-

várias espécies animais do Jardim

ram ver, num anfiteatro ao ar livre, o

Zoológico, os alunos puderam refle-

“Show das aves”. Todos ficaram ma-

tir sobre os fatores abióticos e bió-

ravilhados com as habilidades exibi-

ticos que as afetam, bem como so-

das por estes animais. Em seguida,

bre as cadeias alimentares em que

todos assistiram ao espetáculo dos

estas se inserem. Foram também

golfinhos. Estes magníficos seres

alertados para as atuais perturba-

deleitaram miúdos e graúdos com

ções no equilíbrio dos ecossiste-

as suas acrobacias e simpatia.

mas e como é que estas afetam os

Para terminar o dia, todos anda-

animais que partilham connosco o

ram no teleférico que percorre o re-

planeta. Por fim, foram sensibiliza-

cinto do parque, o que permitiu uma

dos para a preservação da nature-

observação aérea pormenorizada

za, ouviram conselhos sobre o que

de todos os animais.

todos podemos fazer para desen-

Descobrir a diversidade dos ecos-

volver uma visão sistémica da na-

sistemas, envolver os participantes

tureza, de forma a respeitarmos as

na conservação da natureza, sen-

redes ecológicas, ao mesmo tempo

sibilizar para a conservação das es-

que usufruímos da utilização dos

pécies em vias de extinção e educar

recursos naturais.

para a alteração de comportamen-

As turmas do 8º e 9º anos parti-

tos são os objetivos do programa de

ciparam numa oficina intitulada “Na

educação do Jardim Zoológico de

rota dos Descobrimentos”. Esta ofi-

Lisboa.

cina incidiu sobre os seguintes te-

Este foi um dia diferente e diverti-

mas: origem do Jardim Zoológico,

do para todos, recheado de experi-

ligações entre a História de Portu-

ências novas e novos conhecimen-

gal e os Descobrimentos e o alar-

tos adquiridos.

gamento dos conhecimentos sobre

Visita ao Jardim Zoológico

Que dia incrível! Alunos do Ninho de Português, 7º ano No dia 10 de abril, fomos a Lisboa visitar o Jardim Zoológico. Éramos 47 alunos, dos 7º, 8º e 9º anos, quatro professoras e dois funcionários. Partimos às 07:40 horas de Vila Velha De Ródão e parámos no Fratel para ir buscar os nossos colegas fratelenses. Chovia muito, o que nos deixou preocupados, pois isso podia estragar a nossa viagem. Chegamos ao zoo por volta das 10:15 horas e tivemos de esperar um pouco à porta até que a professora Anabela voltasse com os bilhetes. Entrámos e todos fomos carimbados na mão para podermos sair e voltar a entrar. Fomos divididos em dois grupos para podermos usufruir de uma visita guiada proporcionada por duas guias. O 7º ano visitou o zoo numa perspetiva da biodiversidade, ficando a conhecer, com pormenor, alguns animais e plantas. O nosso percurso começou junto da “casa” dos bongos, de seguida visitamos os rinocerontes, os cangurus, os bisontes, os koalas, os búfalos, os leões, os tigres, os leopardos e as chitas, o lince ibérico, os hipopótamos, os babuínos, os chimpanzés, os gorilas… Gostamos também de visitar a “casa” dos répteis, onde vimos várias espécies de cobras (pitons, boas, serpentes venenosas…), rãs e sapos venenosos, camaleões, tartarugas, crocodilos, aligatores, iguanas…

Vimos também muitas aves bonitas, com cores maravilhosas: flamingos cor-de-rosa, papagaios, pavões, corujas brancas, gaivotas e periquitos multicores. De seguida, fomos até ao anfiteatro onde pudemos assistir ao show das aves. Vimos uma cegonha careca, uma arara que falava, uma avestruz que comeu na nossa mão, um tatu que enrolava o seu corpo, um pecari e um falcão que voava muito rápido sobre as nossas cabeças. Chegou a hora do almoço e, no caminho para o Mcdonald, vimos patos e pavões à solta. No restaurante, comemos na companhia dos pombos que apanhavam todos os restos. Depois de almoçarmos, fomos comprar algumas recordações. Chegadas as 15:00 horas, fomos ver o show dos golfinhos, focas e leões-marinhos. Gostámos muito, porque eles faziam acrobacias no ar e na água, com as suas treinadora. Depois, fomos andar no teleférico. Alguns colegas tiveram medo, outros foram muito corajosos. Era uma bela vista e assim conseguimos ver tudo ao pormenor. Perto do final da visita, as professoras deixaram-nos andar livremente e assim, pudemos ir rever os animais de que mais gostamos. Às 17:00 horas, entramos no autocarro que nos trouxe de volta para casa, onde chegamos por volta das 20:00 horas, satisfeitos e cansados.


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Opinião | Atividades

Prof.ª Luísa Filipe

Nome da Obra: Palavras Pequeninas

Editor: Casa das Letras

Editora: Everest Editores

Edição: 2015

Coleção: Montanha Encantada

nos oferecer estas simples palavrinhas: “A minha palavra preferida é MÃE. A nossa mãe é a melhor do mundo. Outra palavra luminosa é SOL, o sol que nos aquece, que nos dá luz. A juntar a PRAIA, Areia e o MAR. O PAI que nos ensina a andar. A ESCOLA onde aprendemos a ler. E os AMIGOS, os amigos que são tão queridos!

Lillias Fraser Autora: Hélia Correia Editora: Relógio D’Água Edição: 2001 Páginas: 292

Prof.ª Anabela Estrela

Páginas: 424

Páginas: 48

Nome da Obra: Lillias Fraser

Título: Assim Nasceu Portugal Autor: Domingos Amaral

Autora: Maria Antonieta Nabais

Neste livro dirigido aos primeiros leitores, a autora mostra-nos que há palavras pequeninas onde cabem tantas coisas! Por exemplo a palavra CÉU: como é que tanto azul, tantas nuvens e milhões de estrelinhas cabem numa palavra tão pequena? Na palavra MAR como é que tanta água, tantos peixes, tanta areia, tantas sereias, tantos sonhos cabem nestas três letrinhas? E depois as palavras afetivas, que nos dizem tanto, como mãe, pai, irmão ou irmã, amigo… Com este livro, a autora pretende incentivar os mais pequenos a tornar mais interessante a descoberta das palavras. A partir da sua leitura, os alunos do 2º ano produziram lindos desenhos e a Bárbara inspirou-se para

Assim Nasceu Portugal

Gente em Ação

Palavras Pequeninas

Prof.ª Anabela Estrela Culloden. O romance está cheio de episódios romanescos e pícaros; as descrições das ruas, das casas, das tropas, dos costumes, dos ambientes, são magníficas.

Na Páscoa de 1126, em Viseu, o príncipe Afonso Henriques conhece Chamoa Gomes, uma bela rapariga galega por quem se apaixona perdidamente. Contudo, sua mãe, D. Teresa, regente do Condado Portucalense, proibirá o casamento, pois Fernão Peres de Trava, seu amante, não admite o enlace com a sua sobrinha Chamoa. A fúria de Afonso Henriques é imensa. Zangado com a mãe, arma-se a si próprio cavaleiro, na Catedral de Zamora; recusa prestar vassalagem ao novo rei de Leão, de Castela e da Galiza, o seu primo Afonso VII; e começa a liderar os portucalenses de Entre Douro e Minho, que vivem revoltados com a influência do Trava e as

decisões de Dona Teresa. Cresce a convulsão no Condado Portucalense, todos são arrastados por ela e envolvem-se num conflito sangrento, que terminará com a inevitável Batalha de São Mamede, em Guimarães. Em Coimbra, a moira Zulmira e suas filhas Fátima e Zaida, prisioneiras de D. Teresa, agitam-se com a notícia de que um guerreiro sarraceno as virá resgatar, enquanto um assassino implacável as tenta matar, a mando do califa almorávida de Marraquexe, que teme que aquelas três mulheres possibilitem a ressurreição do antigo califado de Córdova.

A Admirável aventura de Malala contada aos jovens Nome da Obra: A admirável aven-

Prof.ª Anabela Estrela

tura de Malala contada aos jovens Autora: Maria Inês Almeida Editora: Palneta Edição: 2015 Páginas: 292

Resumo

Alguns títulos da obra da escritora Hélia Correia: Vinte Degraus e outros Contos (2014); A Terceira Miséria (2012); Perdição (2007); Adoecer (2010) - Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2011; A Ilha Encantada (2008) Versão para jovens de “A Tempestade de William Shakespeare”; A Chegada de Twainy (2011); A Casa Eterna (2005).

Conheces a história de Malala Yousafzai, a menina paquistanesa que, em 2014, se tornou a mais jovem vencedora de um Prémio Nobel por acreditar que a educação é a arma mais poderosa para melhorar o mundo? Malala acredita que todas as crianças – independentemente do sexo, da raça, da origem social ou do credo religioso – têm o direito indiscutível a aprender. E ela não se conformou quando, no seu país, as meninas foram proibidas de ir à escola só por serem raparigas! Pois se ir à escola era a coisa mais importante para ela, e os

livros eram a sua maior riqueza! Então, ela lutou com todas as forças por esse direito, para si própria, mas também para todas as meninas do seu país e do mundo. Porque saber é poder, e aprender é um direito tão fundamental como ter acesso a água, a comida ou a segurança. Este livro é um testemunho de como a educação é a arma mais poderosa para melhorar o mundo. O conhecimento é, na verdade, a arma mais eficaz para construirmos uma sociedade livre e justa para todos.

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A obra mais aclamada de Hélia Correia, até à data, e que recebeu o Prémio de Ficção do Pen Club para romances editados em 2001. É um romance histórico, que decorre entre 1746 e 1762, na Escócia e em Portugal. Lillias é uma menina escocesa, oriunda de um dos clãs destroçados na batalha de Culloden, que os ingleses venceram. Fugindo destes, acabará por ir para Lisboa, onde vive clandestinamente durante alguns anos, de princípio num convento e mais tarde com uma família. Quando se dá o terramoto de Lisboa, Lillias foge para Mafra. Mais tarde irá encontrar-se com o comandante das tropas inglesas em

Resumo


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Atividades

TÉNIS DE MESA

“Educação para valores e ética pela prática desportiva” Marília Carrilho

No dia 8 de maio, pelas 14:30 horas, realizou-se

a ação de sensibilização “Educação para valores e ética pela prática desportiva”, desenvolvida pelo projeto LED on values e PNED – Plano Nacional de Ética em parceria com a Santa Casa da Misericór-

dia de Vila Velha de Ródão. Esta ação de sensibilização assenta na defesa de que os valores éticos podem e devem ser desenvolvidos através da prática desportiva, daí que esta tenha sido uma atividade

Ranking do Agrupamento Prof. Marco Martins

Durante o 3º período foi realizado

em prova todas as suas competên-

o ranking de ténis de mesa do nosso

cias desportivas na modalidade de

Agrupamento.

tênis de mesa.

Os alunos, divididos em 3 grupos (femininos, masculinos 2º ciclo e masculinos 3º ciclo) desafiaram-se

de suma importância para a formação pessoal e social dos alunos que

entre si nos seus tempos livres para

participaram.

elaboração de um ranking.

A sessão foi dinamizada pela embaixadora do projeto Marília Rosado Carrilho. Os alunos demonstraram interesse durante toda a sessão, tendo participado sempre que solicitados e avaliando cada situação apresentada quanto à

Numa amena e salutar competição, foram realizados mais de 100 jogos em que os alunos colocaram

justiça, fair play e respeito pelo outro.

AEVVR nos “regionais” de Voleibol Feminino em Leiria Bruna Martins; Jéssica Moreira (9ºA)

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Nos passados dias 8,9 e 10 de maio realizaram-se os “regionais” de voleibol feminino, em que a equipa da nossa escola participou. No dia 8, as atletas foram conhecer as instalações da Escola Secundária Domingos Sequeira, onde iriam ficar hospedadas. No dia 9 realizaram 2 jogos, tendo perdido o jogo contra a equipa da Tocha (Coimbra) e Venceram o jogo contra a equipa de D. Dinis (Leiria). No dia 10 realizaram-se os apuramentos para o 3º e 4º lugares e a final. A nossa equipa, mesmo tendo ganho um jogo, não se apurou para disputar o 3º e 4º lugares, pois teve “falta administrativa” por falta de jogadoras. Apesar desse facto, as atletas divertiram-se muito, fizeram novas amizades e vibraram com a disputa das finais, pois a equipa vencedora era constituída pelas nossas novas amigas, que partilharam as instalações onde dormimos. Foi um fim de semana muito bem passado e só temos de agradecer às nossas colegas de equipa, aos nossos árbitros e aos professores Marco Martins e Edgar Saraiva por todo o apoio prestado e pela paciência que tiveram connosco!

AEVVR na Semana do desporto do Forum Castelo Branco Joana Silva (6ºA) No passado dia 8 de junho, os alunos do 4º ano de escolaridade do Agrupamento foram os convidados de honra do primeiro dia da 3.ª edição da “Semana do Desporto no Fórum Castelo Branco”. Os alunos, acompanhados pelos professores Edgar Saraiva e Marco Martins, tiveram oportunidade de experimentar e aprender coisas novas sobre modalidades desportivas, entre as quais o ténis, futebol, badminton, judo, danças de salão, zumba, natação e karaté. Para incentivar os participantes, cada atividade tinha direito a um autocolante num passaporte desportivo, que os alunos levaram para casa como recordação. O Fórum de Castelo Branco colocou equipamentos desportivos para a realização destas atividades, o que chamou a atenção de muitas pessoas que ali se deslocaram para fazer compras. E até os adultos ficaram a saber mais sobre algumas modalidades e com o exemplo das crianças, porque o desporto é para todas as idades.


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Desporto

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ÉTICA NO DESPORTO

João Barateiro (8ºA)

No passado dia 8 de maio, pelas 14:15 horas, realizou-se na biblioteca escolar uma ação de sensibilização destinada aos alunos do 3º ciclo que tratou de ética (fair-play e respeito para com os outros) no desporto. A ação foi promovida pela IPED (Instituto Português de Ética no Desporto). A palestra foi iniciada com uma breve apresentação acerca do que é a ética no desporto. Todo o público-alvo já tinha ouvido a expressão e a formadora ajudou-nos a compreender melhor as noções de ética e fair-play. Em seguida, vimos alguns vídeos. O primeiro mostrou um atleta que deu uma bofetada nas costas de outro que o ultrapassou no final da prova, apesar de, mesmo assim, ainda ter ganho a corrida. O seguinte vídeo apresentou um “mítico” jogador alemão chamado Miroslav Klose, que se tornou no melhor marcador de sempre no Mundial de 2014, ao marcar um dos sete golos na goleada estratosférica ao Brasil. Ao serviço do seu clube, Klose marcou um golo com a mão, o árbitro entendeu que o golo tinha sido válido, mas Klose confessou ao árbitro que o golo tinha sido marcado com a mão, pelo que o mesmo acabou por não ser considerado. O último vídeo deu a conhecer o momento em que o antigo heptacam-

peão da Volta à França, Lance Armstrong, confessou a Oprah Winfrey que tinha utilizado substâncias ilícitas para ganhar sete vezes esta prova. Durante a apresentação deste PowerPoint, o público esteve muito interessado e participou bastante. Para concluir, penso que ficámos a saber melhor o que é a ética no desporto e como a devemos aplicar no nosso dia-a-dia.

I Passeio de BTT No passado dia 5 de junho, sexta-feira, decorreu o I passeio de BTT do nosso Agrupamento. A concentração decorreu às 09:00 horas na escola sede. Cerca de 40 participantes compareceram neste passeio de 17 quilómetros: alunos, pessoal docente, pessoal não docente e um estagiário. Os participantes seguiram em direção do Porto do Tejo, passaram o viaduto, o campo de feiras e fizeram a subida da Senhora da Alagada, em direção ao Rio Açafal. Quem estava com restrições físicas ou na bicicleta seguiu no asfalto, os restantes fizeram o percurso de terra batida até à Barragem do Açafal. Neste local, aconteceu o primeiro período de descanso.

João Barateiro (8ºA)

Foi fornecido um pequeno lanche que continha uma garrafa de água, um pacote de sumo e duas barras de cereais. Em seguida, os atletas fizeram-se novamente à estrada, passaram a fábrica AMS Star Paper e foram em direção da subida mais complicada do percurso – a subida até Vila Velha de Ródão. Pararam no largo que finalizava a dificuldade. O segundo reforço de comida foi uma oferta dada por uma avó de uma colega e tinha muitos nutrientes para repor a energia. A escola ficava a 200 metros. O passeio foi concluído um minuto depois. Foi um passeio muito divertido e que vai ficar sempre nas memórias de quem marcou presença.

Telefone: +351 272 541 041 Fax: +351 272 541 050 E-Mail: direcao@aevvr.pt Serviços Administrativos: sa@aevvr.pt

E-MAIL gente.vvr@gmail.com

Grafismo e PAginação Professor Luis Costa Professor Hélder Rodrigues

Na INTERNET

Colaboradores Professores, Alunos, Pessoal Não Docente, Associação de Pais e Encarregados de Educação, Comunidade Educativa IMPRESSÃO Jornal Reconquista - Castelo Branco

Webpage do Agrupamento http://www.aevvr.pt Plataforma Moodle http://moodle.aevvr.pt Facebook www.facebook.com/Agrevvr abril 2015

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA VELHA DE RÓDÃO Avenida da Achada, n.º 3 6030-200 Vila Velha de Ródão

Coordenação Professora Anabela Afonso


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Última Página

Dia do Agrupamento Prof. Luís Costa

O “Dia do Agrupamento” começou com um “Concerto Pedagógico” e “Ronda dos Instrumentos”, na Casa de Artes e Cultura do Tejo, da responsabilidade do Conservatório Regional de Castelo Branco. O almoço contou com a tradicional ementa internacional, numa cooperação entre o Departamento de Línguas e as nossas cozinheiras. A tarde começou com a cerimónia de entrega de prémios dos projetos e concursos realizados ao longo do ano letivo e continuou com atividades desportivas, no pavilhão gimnodesportivo. Este dia especial terminou da melhor maneira, na escola-sede do Agrupamento. A “festa de encerramento do ano letivo”, para a qual foi convidada a comunidade, começou com uma dança pelas crianças, pais e professores da Educação Pré-Escolar. Seguiramse as muito celebradas “Marchas Populares” do 1.º Ciclo, também com a participação de alunos, professoras, pais e funcionários. O momento alto da noite foi antecedido de um concerto rock pelos alunos do 2.º e 3.º ciclos. Era, então, altura de dar início à I Bênção das Fitas do AEVVR, com celebração pelo Pe. António Escarameira. Foi um momento de singular beleza, que marca de forma indelével o fim do percurso destes alunos no Agrupamento. O Sr. Pe. António Escarameia dirigiu aos alunos palavras especiais neste momento inesquecível (ver caixa), felicitando também o Agrupamento pelo “êxito do seu trabalho e da sua dedicação”, assim como os pais e amigos dos “finalistas”. Depois de um jantar-convívio com toda a comunidade educativa, a segunda parte da festa foi inteiramente da responsabilidade dos alunos do 9.º ano, acompanhados pelos seus pais. Momentos que assinalaram a despedida do Agrupamento em clima de festa, mas com muitas lágrimas de emoção à mistura! O Diretor do Agrupamento gostaria de agradecer publicamente a todas as entidades e fornecedores que contribuíram para a realização da festa (Câmara Municipal de VVR, Celtejo, AMS BR Star Paper, Jaime Alberto, Albicafés, Presuntos Rodrigues, Albigel, Fri-Beira e Cerfer) bem como a todos os funcionários, professores e pais / encarregados de educação e outros elementos da comunidade educativa que colaboraram na organização da mesma e nos honraram com a sua presença.

Bênção das fitas Homilia Pe. António Escarameira

Caros jovens, finalistas do 9.º ano: Tal como diz o cantor, hoje é o primeiro dia do resto da vossa vida. Hoje, sois o centro das atenções desta escola, com a vossa inquietação e o vosso rosto a irradiar alegria, pela consciência do dever cumprido. Peço-vos que façais por merecer esta distinção que a vossa escola vos oferece. A vossa escola são as pessoas: os professores, os funcionários e os colegas. Estamos aqui para proceder à bênção das fitas de finalistas. Vós sois finalistas. Sois finalistas desta etapa da vossa vida escolar que é o nível do ensino básico e ides agora iniciar uma nova etapa: o ensino secundário. Estais com as vossas fitas que ireis guardar. A fita é um símbolo. Um símbolo é tudo o que representa e sugere alguma coisa. A vossa fita é o símbolo do vosso trabalho. A bênção das fitas gira em torno da ação de graças, que quer dizer agradecimento pelo sucesso escolar alcançado. O sucesso deve-se a muita gente: aos vossos pais, mas também aos vossos professores. A bênção das fitas é ao mesmo tempo uma súplica esperançosa num bom aproveitamento, na nova etapa que se segue. Quero felicitar a vossa escola pelo êxito do seu trabalho e da sua dedicação. Felicito igualmente os pais e amigos e desejo-vos a vós um futuro cheio do bem-fazer e aberto ao mundo novo que vós haveis de ajudar a construir. O mundo de amanhã será aquilo que vós quiserdes que seja: é o vosso mundo. “Quero que a minha alegria esteja em vós e que a vossa alegria seja completa”. Quero dizer-vos que a vossa alegria só será completa, quando chegardes ao fim de cada dia com a consciência do dever cumprido. Que Deus vos ajude. A vós, aos vossos pais, aos vossos professores, aos vossos amigos, a minha alegria, somada àquela que todos vós sentis.


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