"Gente em Ação" n.º 70 - dezembro 2015

Page 1

1.º Prémio Melhor Jornal Escolar

#

70 | dezembro 2015

Distribuição gratuita

Pág. 20

FESTA DE NATAL

Pág. 14

Dia da Alimentação

APOIOS:

XXIV Feira do Livro

Págs. 12-13

www.facebook.com/Agrevvr

www.aevvr.pt


2

70 | DEZEMBRO | 2015

#

Gente em Ação

Entrevista (1) SÉRIE: ANTIGOS ALUNOS (16)

Hugo Cardoso Redação

O jornal Gente em Ação publica, em cada um dos seus números, uma entrevista com antigos alunos que concluíram a sua formação académica e estão inseridos no mundo do trabalho. Neste número entrevistamos Hugo Cardoso, atualmente a trabalhar na AMS - BR Star Paper

Bilhete de Identidade Nome: Hugo Filipe Ribeiro Cardoso Data de nascimento: 12 de dezembro de 1990 Frequentou a escola de VVR: De 1998 a 2005 Média de conclusão do 9.º Ano: 4 Profissão: Operário fabril

Quando é que frequentou a escola em Vila Velha de Ródão? Frequentei o 1.º Ciclo entre 1994 e 1997 e o 2.º e 3.º Ciclos (onde é a atual escola-sede do Agrupamento) entre 1998 e 2005. Era bom aluno? Acho que sim, tirava uns cincos, uns quatros… O que é que achava da escola? Eu divertia-me aqui. Vinha e gostava de estudar, sobretudo Matemática. Também gostava de jogar futebol com os meus amigos. Sim, gostava da escola. Qual ou quais eram as suas disciplinas preferidas? Matemática e Físico-Química, sobretudo a parte da Física. Lembra-se de algum professor ou professora que o tenham marcado especialmente? Lembro-me de uma professora de Inglês do 5.º ano que não me deixou fazer um

teste, porque cheguei atrasado. Eu prometi-lhe que, se me deixasse fazer o teste, conseguiria ter Satisfaz Plenamente, o que depois aconteceu. Para além das atividades letivas, que outras iniciativas a escola lhe oferecia e nas quais participava? Participei no futsal e no andebol, no âmbito do Desporto Escolar. Recorda-se de algum episódio que tenha vivido na escola e do qual guarde uma especial recordação? Assim de repente, não me lembro de nada. Mantém o contacto com os antigos colegas de turma / escola? Sim, somos todos aqui de Vila Velha de Ródão, pelo que ainda me continuo a relacionar com eles. Acha que esta escola contribuiu para o seu sucesso pessoal e profissional? De que forma? Sim, porque o ambiente

é muito calmo, há poucos alunos, pelo que fazemos aqui grandes amigos, o que é muito importante. Após o ensino básico, qual a via que seguiu no prosseguimento de estudos? Porquê essa escolha? No Ensino Secundário fui para o Liceu [Escola Secundária Nuno Álvares, Castelo Branco], para Ciências e Tecnologias, com o objetivo de seguir Matemática e Ciências. Que diferenças sentiu ao mudar desta escola para outra? Aqui, os professores dão muito mais atenção aos alunos. Lá, é muito mais difícil acompanhar os alunos, porque a escola é muito maior. Fale-nos um pouco do seu percurso escolar e profissional. Acabei o 12.º ano no curso que referi anteriormente. Depois, entrei no Ensino Superior, também em Castelo Branco, em Engenharia Industrial. Infelizmente, não E-mail: jornalescolar@aevvr.pt

acabei, mas tive oportunidade de ter uma experiência muito engraçada. Fiz Erasmus na Turquia, durante 5 meses. Fale-nos um pouco dessa experiência. Foi uma experiência muito boa. Fui para um país com uma cultura muito diferente da nossa. Apesar de ter ido com uma amiga, fiz grandes amigos de vários países (Espanha, República Checa, França). Também aproveitei para viajar. Mantenho contacto com esses amigos através do Facebook. O que achei mais interessante nesta experiência foi tudo o que aprendi sobre a cultura dos outros países. Sempre que alguém nos contava alguma coisa nova, nós ouvíamos com toda a atenção e aprendíamos, pois era tudo novo para nós. O que mais o motiva na atividade profissional que hoje desenvolve? Eu desleixei-me um bocado com os meus estudos. Então, achei que estava na

altura de os pagar, pelo que decidi ir trabalhar para a fábrica [A.M.S.]. A minha grande motivação neste momento é terminar o curso superior que iniciei. Acompanha a atividade da escola? Que opinião tem hoje da mesma? Por enquanto, ainda não. Mas tenho muitas saudades… Costuma ler o nosso jornal e conhece a nossa página no Facebook? Não. Que mensagens ou sugestões gostaria de deixar aos nossos jovens leitores? Tentem absorver o máximo do que a escola vos dá. Aqui, fazem-se grandes amizades. Oiçam e respeitem as opiniões dos outros. Encontrem uma disciplina ou uma atividade de que gostem (por exemplo o jornalismo, o que vocês estão a fazer agora) e sigam por aí! Muito obrigado!


70 | DEZEMBRO | 2015

#

3

Editorial | Notícias

A escola no Centro do Mundo Prof. Jorge Gouveia Diretor do AEVVR O mundo gira enredado numa teia onde a intolerância, a insensibilidade, a violência e o consumismo asfixiam os valores universais da igualdade, da liberdade e da dignidade humana. São estes os valores, cujos exemplos vemos amplamente reproduzidos pela comunicação social, que entram nas nossas casas, em horário nobre, estimulando os sentidos, moldando a personalidade e os valores das famílias e dos jovens. E qual o papel da escola nesta equação? Que pode ela fazer para mudar este estado de coisas? É cada vez mais complexo e difícil o trabalho da escola que sente a feroz concorrência de meios poderosos que veiculam estilos de vida, aparentemente ao alcance de todos, onde o prazer, a constante novidade, a facilidade, o não compromisso, se sobrepõem à nossa missão que promove os valores do trabalho, do esforço individual, da cooperação e do respeito pela diferença. Na escola luta-se com armas incomensu-

ravelmente menos poderosas e as famílias, antes extraordinários aliados de uma escola formadora de cidadãos, promotora de progresso social, hoje, fruto da instabilidade laboral, da falta de tempo para os filhos e da escassez de recursos, têm cada vez mais dificuldade em partilhar com a escola e os seus profissionais a responsabilidade pela educação dos jovens. Vivemos na escola, cuja autoridade se desvaloriza progressivamente, tempos difíceis e desafios exigentes, para os quais as antigas respostas não surtem o esperado efeito. Também os responsáveis, dos quais se esperam políticas claras e a definição das linhas de orientação estruturantes decidem, quantas vezes casuisticamente, introduzem ou revogam medidas sem que, previamente, avaliem os seus resultados ou impactos. Tudo isto acontece com demasiada frequência, retirando energia, desorganizando estratégias de trabalho e provocando instabilidade. Se queremos uma escola capaz de desempenhar o papel que a sociedade dela espera,

urge recuperar, gradualmente os princípios da disciplina e do rigor, disciplina que se centra, prioritariamente, não nas questões punitivas, mas sim aquela que resulta da atitude face ao trabalho, ao cumprimento de obrigações, da resposta ativa e inovadora perante o conhecimento, do respeito face aos colegas e profissionais da educação e ao bom uso dos recursos postos à disposição de todos. Recuperar este conceito de escola resultará, obrigatoriamente, de um trabalho de equipa onde os vértices: alunos, professores e família se tocam e criam um ciclo pautado pela comunicação e pela colaboração. É esta parceria que constitui a nossa grande motivação e que deverá orientar os esforços da comunidade educativa, como forma de melhor ultrapassar os constrangimentos que condicionam o nosso trabalho e o alcançar das ambicionadas metas de sucesso. Terminamos com a manifestação dos desejos de um Feliz Natal e de Um Ano Novo recheado de sucesso.

Moção No seguimento dos atentados terroristas ocorridos em Paris, no passado dia 13 de novembro, o Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão aprovou uma moção de repúdio pelos atos de violência, intolerância e brutalidade perpetrados contra cidadãos anónimos e inocentes. Episódios trágicos desta natureza configuram algo de muito grave para a humanidade, uma vez que a barbárie e a intolerância se sobrepõem à civilidade e põem em causa os valores da nossa sociedade e modo de vida, assentes na liberdade e na tolerância, e promotores da saudável convivência entre diferentes pessoas e credos. A tragédia que se abateu sobre a França obriga-nos a refletir e a interrogarmo-nos sobre as nossas práticas e valores e a lembrar, sobretudo aos jovens, que as vítimas da violência não morreram em vão e que serão para nós a memória do horror que teremos que combater e impedir, em nome dos direitos e da dignidade do ser humano. A memória destes atentados diz respeito a todos nós e deve manter-se viva e presente junto dos alunos e da restante comunidade educativa, obrigando à reflexão e à consolidação dos valores universais que, no quotidiano escolar, procuramos transmitir e reforçar junto dos nossos alunos. Aprovado por unanimidade, em reunião do Conselho Pedagógico Vila Velha de Ródão, dia 09 de dezembro de 2015

E-mail: jornalescolar@aevvr.pt

Gente em Ação

EDITORIAL


4

70 | DEZEMBRO | 2015

#

Gente em Ação

Projetos | Atividades “NATAL ECOLÓGICO - PRESENTES PARA O PLANETA”

Alunos do 4º ano distinguidos em concurso literário Ivo Patrício, Liliana Vilela (8ºA) Prof.ª Luísa Morgado Os alunos do 4º ano de escolaridade participaram no concurso literário promovido pelo Fórum de Castelo Branco, subordinado ao tema “Natal Ecológico”. Concorreram com seis quadras no subtema “Prendas para o Planeta” e classificaram-se entre os dez primeiros. Para participarem nas atividades de carácter pedagógico, agendadas por aquele espaço comercial, deslocaram-se a Castelo Branco, no dia 13 de novembro, acompanhados pela sua professora, onde almoçaram no Instituto Politécnico de Castelo Branco e recitaram as quadras que foram gravadas em CD. No dia 20, voltaram de novo para receberem o CD e o livro que, entretanto, foi editado e cujas verbas angariadas pela sua venda reverterão a favor de várias instituições de carácter social e para o tratamento de uma criança que se encontra gravemente doente no distrito. Os pequenos estudantes sentiram-se extremamente felizes, não

só pela distinção de que foram alvo, mas também por contribuírem para amenizar o Natal daqueles que têm muito pouco ou nada.

Saliente-se também o contributo da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão que cedeu o transporte,

a quem agradecemos com um bemhaja à moda da nossa querida Beira.

Presentes para o Planeta Prof. Luísa Morgado

Para um Natal mais ecológico Presentes reciclados vamos oferecer Afinal até é lógico. O Planeta vai agradecer!

Para embrulhar os presentes Papel reciclado se há-de utilizar. Porque agrada a toda a gente, O ambiente melhorar!...

A árvore plástica de Natal Já não é necessário comprar. Uma árvore sem igual Podemos construir ou plantar.

Com tanta poupança e fulgor Podemos fazer solidariedade. Com ternura e muito amor, Ajudar com fraternidade!...

Leds na iluminação Mais económico e funcional. Agradece o coração, Apagar as luzes é normal! Com inteligência e ação. Presentes iremos selecionar Construí-los com as mãos. Artigos reutilizáveis podemos usar!

Árvore de Natal construída pelos alunos André Pina, Diogo Oliveira, Gonçalo Correia e Pedro Rodrigues no âmbito da XXIV Feira do Livro E-mail: jornalescolar@aevvr.pt


70 | DEZEMBRO | 2015

#

5

Atividades | Notícias

Prof. Jorge Gouveia O reconhecimento do mérito constitui um direito dos alunos que a escola exerce e valoriza, como forma de distinguir e estimular os jovens que se destacaram pela qualidade do seu desempenho e pela responsabilidade colocada no cumprimento das suas atividades escolares. Constitui ainda a oportunidade para a escola homenagear e agradecer, publicamente, aos pais e encarregados de educação, aos professores, ao pessoal não docente e às instituições de Ródão que, pela sua dedicação, são responsáveis pelo maior dos contributos dados à causa da educação e ao grande objetivo da instituição escola: o sucesso dos seus alunos. A cerimónia pública realizada no dia 5 de novembro, no repleto salão Nobre da Câmara Municipal, revestiu-se de um especial significado, pois reforçou o compromisso de toda a comunidade com a nobre causa da educação e mostrou, através da elevada adesão dos elementos da comunidade educativa, que Vila Velha de Ródão reúne as condições para a realização de um trabalho educativo de qualidade. Porque o sucesso não se alcança com facilidades, nem trabalhando isoladamente, porque queremos jovens empenhados com a sua formação, a escola ambiciona cimentar com as entidades e individualidades locais, um compromisso ainda mais efetivo com a formação académica, profissional e pessoal dos alunos, com a identidade cultural do concelho e com a desejada capacitação, para que estes jovens possam desempenhar um papel interventivo, tanto no concelho, como no mundo global no qual vivemos. Esta foi e será sempre a marca de identidade deste Agrupamento e não é por acaso que os nossos alunos são sempre muito bem recebidos nas escolas para onde transitam, para dar continuidade ao seu processo formativo, pelo seu comportamento cívico exemplar mas,

também, pelos resultados escolares que ambicionamos venham ainda a ser melhores. Este ano, registou-se a entrada de 15 antigos alunos no ensino superior. As intervenções efetuadas nesta sessão colocaram a tónica nesta linha de ideias e refletiram o compromisso com os princípios enunciados. Da intervenção do professor Jerónimo Barroso, convidado para transmitir aos pais e alunos uma palavra sobre o papel da escola e das famílias na ação educativa, retivemos em especial a frase com a qual nos identificamos: “sem disciplina não há lugar ao sucesso”. Para nós, este conceito de disciplina deve ser interpretado de uma forma alargada, pois não estão apenas em causa as atitudes comportamentais, mas sim a forma como correspondemos ao cumprimento das nossas obrigações escolares. Para os alunos distinguidos e para todos aqueles que no dia-a-dia dão o seu melhor apoiando a causa da educação, deixamos a nossa especial saudação. Um especial agradecimento deve ser dirigido à Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão pela disponibilização do espaço e pela ajuda na aquisição dos prémios, à Celtejo que gentilmente ofereceu o Porto de Honra e à funcionária Maria João que confecionou o extraordinário bolo com o qual se encerrou a cerimónia.

Lista de alunos distinguidos MÉRITO ACADÉMICO: 2º ano – Rafael José Barroca Morgado; 3º ano – Isaura Carrilho Vicente; 4º ano – Dinis Pinto Gonçalves, 5º A – Carolina Filipa Rei Santos; 5º A- Patrícia Alexandra dos Santos Afonso; 6º A- Joana Candeira Carmona Pessoa e Silva; 8º A- João Gonçalo Lopes Barateiro; 8º A – Maria Gregório Faustino; 9º A- Bruna Sofia Flores Martins; 9º A- Mariana Rodrigues dos Santos; 9º A- Rui Pedro Marques Tavares. MÉRITO DESPORTIVO: 5º A- Tomás Carrilho Vicente; 5º A- Tomás da Fonseca Esteves; 6º A- Leonor Filipa Valente Araújo; 8º A- Maria Gregório Faustino; 9º A- Bruna Sofia Flores Martins; 9º A- Paulo Carlos Antunes Rodrigues; 9º A- Rodrigo da Fonseca Barradas;

Um testemunho Joana Silva (7.º A); Maria Faustino (9.º A) Apreciamos a escola por valorizar os alunos, tanto a nível académico quanto desportivo. O trabalho, a dedicação, a responsabilidade e todos os valores que fazem do aluno exemplar, foram reconhecidos na cerimónia da entrega dos prémios. Ao concederem-nos este reconhecimento, sentimo-nos honrados e orgulhosos por todo o “suor” que foi necessário para chegarmos até aqui. Não foi por deixarmos para trás outras atividades, visto que na vida tudo faz parte, que nos prejudicamos nos nossos estudos diários. Com esta mensagem, queremos motivar todos os alunos a estudarem e a participarem em atividades, para que possam ser melhores daqui adiante e assim ter um futuro brilhante.

E-mail: jornalescolar@aevvr.pt

Gente em Ação

Prémios de mérito


6

70 | DEZEMBRO | 2015

#

Gente em Ação

Notícias | Atividades

Dia Nacional do Pijama Prof. Fernando Ferreira

Magusto Escolar

Castanhas assadas e diversão Joana Silva (7.ºA); Sara Rei (8.ºA)

No passado dia 11 de novembro, pelas 16:00 horas, realizou- se na escola sede do Agrupamento o magusto escolar. Todos os alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos se dirigiram para junto do pavilhão do Prosepe, onde puderam deliciar- se com as tradicionais castanhas do São Martinho. O Sr. Vítor e o Sr. Paulo prepararam os assadores onde se assaram as segundas opções para quem não gostava de castanhas (bifanas, chouriço, farinheira e entremeada). A meio do magusto, contou-se com a contribuição do “show do Abílio Rosendo” que cantou e dançou uma música tradicional da cultura cigana. No final, todos ficaram satisfeitos pela tarde bem passada em convívio com todos os colegas, professores e funcionários.

No dia 20 de novembro, alunos, auxiliares e professoras do préescolar e do 1º ciclo vieram para a escola de pijama. Foi o Dia Nacional do Pijama 2015. A Missão Pijama, atividade que culminou no Dia Nacional do Pijama, procura promover a ideia de que” todas as crianças precisam de uma família.” Segundo a Mundos de Vida “Portugal é o país da Europa com maior percentagem de crianças institucionalizadas.” Foi escolhida a data de 20 de novembro, porque se comemora este ano o 25º aniversário da Convenção Internacional dos Direitos da Criança. Embora a atividade se destinasse, principalmente, ao pré-escolar e 1º ciclo, outros alunos dos outros ciclos também quiseram associar-se a esta iniciativa, vindo também de pijama. Após a inscrição, junto da Mundos de Vida, receberam-se os materiais, explorou-se a história infantil “A Aranha Delicada,“ montaram-se

O Agrupamento de Escolas vem por este meio agradecer à Junta de Freguesia de Vila Velha de Ródão e à Firma Aviludo o contributo dado para o Magusto Escolar. Bem Hajam! E-mail: jornalescolar@aevvr.pt

“As Casas dos Pijamas” e ensaiou-se o hino, com letra e música original de Pedro Abrunhosa. A “Casa dos Pijamas” é um nome simpático para os mealheiros que os nossos alunos levaram para casa. Fomos, assim, todos convidados a contribuir para esta nobre causa e procurámos também envolver as famílias de forma solidária, fomentando os valores da amizade e da partilha. Os alunos e as famílias deram a sua contribuição tendo-se recolhido mais de 400 euros que foram enviados para a Nundos de Vida, entidade responsável pela iniciativa, a nível nacional. No nosso Agrupamento, esta atividade foi organizada pela CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens) de Vila Velha de Ródão e pelas docentes do pré-escolar e 1º ciclo e foi sendo planeada desde o início do mês de novembro. Ao longo da Missão Pijama, explorámos as três componentes do projeto: lúdica, educativa e solidária.


70 | DEZEMBRO | 2015

#

7

Atividades | Notícias

João Barateiro (9.º A) No passado dia 24 de setembro, o 2º e o 3º ciclo dirigiram-se à Biblioteca Municipal, no âmbito da atividade “Poesia, um Dia” para a celebração do sétimo aniversário da mesma. Jaime Rocha foi o autor convidado. A sessão iniciou-se com a leitura de um poema (que se pode ler na revista “É absolutamente certo”), com uma história muito interessante. O poeta viu um gato e uma vespa e dialogou com o seu colega (também poeta) questionando-o se o gato se conseguiria salvar ou não iria resistir à picada da vespa. Sonhou com esse curioso acontecimento nessa noite e veio-lhe à ideia um poema de Mário Henrique-Lei-

ria. E foi assim que nasceu o poema, Jaime Rocha juntou essas duas curiosidades. O público presente participou ativamente. Contou com a presença dos alunos do 8º e 9º ano, docentes e convidados especializados na área da poesia. Foi interessante. O autor ajudounos a perceber o que a poesia significa para ele e disse-nos que, através de paisagens, sentimentos,… podemos fazer poesia. A professora bibliotecária, a Dr.ª Graça Batista, lançou-nos o desafio de reescrever um poema de que gostámos. Uma experiência que merece ser repetida!

OFICINA DE RECORTES DE PAPEL

Colagens Criativas

Alunos do 5.º A No dia 24 de setembro, pelas onze horas, os alunos do 5º A e do 6ºA foram à Biblioteca Municipal de Vila Velha de Ródão assistir à apresentação do jornal “É absolutamente certo”. Estava já lá à nossa espera a autora do nº8 deste jornal, a D. Ilda Ribeiro Pires, uma senhora muito simpática e sorridente, que nos contou sobre o que escreveu, ou seja, o romance de uma andorinha azarada. Ela disse-nos que esta foi uma história verdadeira, que se passou mesmo com ela. A autora contou-nos todos os versos da história que se passou com uma andorinha que decidiu fazer o seu ninho num palheiro da D. Ilda que andava a ser restaurado. Os pedreiros não estavam muito de acordo e destruíram o primeiro ninho. Mas a andorinha não desistiu e lá conseguiu fazer o ninho, onde criou cinco passarinhos. Mas, no ano seguinte, quando a andorinha ali regressou, o ninho já estava destruído e ela “bateu com o bico na trave”. Ficou ferida e aca-

Joana Silva (7.º A); Sara Rei (8.º A) No dia 25 de setembro, os alunos do 7º ano participaram numa oficina de recortes de papel desenvolvida por Natércia d’Almeida, na biblioteca escolar, no âmbito do projeto “Poesia um dia, promovido pela biblioteca municipal José Batista Martins que já conta com a quarta edição. Antes de começarem o seu trabalho, os alunos foram motivados a partir da observação de algumas

obras de arte realizadas com recortes e colagens. Todos os alunos foram desafiados a criar, em conjunto, com restos de caixas, revistas, e vários tipos de papéis uma grande colagem que, depois de realizada, ficou em exposição na escola. Natércia d’Almeida também os ensinou a libertar a sua imaginação para criarem arte de maneiras diferentes do habitual. Uma ideia criativa e ecológica. E-mail: jornalescolar@aevvr.pt

bou por ser comida pela gata Becas, para grande tristeza da autora dos versos. Foi uma história que acabou mal para a andorinha. Como gostámos tanto desta história, pedimos à autora, a D. Ilda, para nos contar mais. Ela fez-nos a vontade e contou-nos mais duas histórias que se passaram na sua infância – “A primeira ida à escola” e “A boneca que não era careca”. Gostámos muito desta atividade e também da excelente contadora que foi muito paciente connosco.

Gente em Ação

Poesia, um Dia...


8

70 | DEZEMBRO | 2015

#

Gente em Ação

Opinião

Sociedade de risco João Barateiro (9.º A) O mundo nunca mais foi o mesmo desde os atentados do dia 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos da América, em que morreram quase 3 mil pessoas. Um dia negro para a humanidade. Até ao presente, o terrorismo é que o que mais predomina no mundo atual. O último acontecimento que passou a estar escrito nas páginas da História foram os atentados de 13 de novembro, em Paris. Morreram 132 inocentes e 7 culpados, e 352 ficaram feridos. O mundo ficou marcado. Teria ficado? Ou é só uma moda? 62 dos meus amigos do Facebook mudaram a sua foto

para um fundo francês. Pelo menos 50% dessas pessoas mudaram o fundo só porque os outros mudaram. É preferível gabar-se de ter ouvido as bombas ou os tiros ou ter sido “atacado” pelos maus sentimentos provocados pelo atentado? A sensibilidade de uma pessoa não se mede por palavras ou por imagens, mas sim pelo que sentem por dentro. Sentem que há inocentes que estão a perder a vida, seja em França ou na Síria, pelo autoproclamado Estado Islâmico. Os sensíveis não levaram um tiro por fora, mas levaram um tiro por dentro. Não chega sentir que o

Crianças vítimas de injustiças

autoproclamado Estado Islâmico é um grupo de radicais que só se sente bem a defender os seus interesses, outro assunto que levanta algumas hipóteses. Uns defendem que este grupo sente prazer ao matar, outros defendem que querem voltar a reconquistar os territórios que perderam há uns séculos atrás, outros querem demonstrar que Alá está no centro do mundo e que isso não deve ser contestado e ainda há uns que pensam que os constantes ataques à França ocorreram devido a fortes alianças com os governos sírio e iraquiano. Qualquer uma destas hipóteses pode ser verídi-

ca. Falando agora dos inocentes que fogem da guerra, são um grupo de pessoas que são equiparáveis a nós, que pretendem fugir da guerra em que o seu país vive. São os chamados refugiados. Têm o objetivo de repor a vida, e cabe-nos a nós aplicarmos alguns valores que nós possuímos, como por exemplo, a dignidade e a solidariedade que, infelizmente, nem todas as pessoas adquiriram nem pensam em adquirir. Como tudo tem os seus prós e os contras, na nossa sociedade existem os refugiados que atiram garrafas de água aos comboios que os vão levar para uma vida

Refugiados em Portugal

Cátia Rodrigues (9.º A) Neste texto, vou falar de duas situações em que as crianças são vítimas de injustiças. Em primeiro lugar, quero referir o caso de crianças que, no nosso país, passam fome, porque os seus pais estão no desemprego e não têm dinheiro para comprar comida. Muitas vezes, a única refeição decente que comem é na escola. Esta é uma situação injusta, porque ninguém deve passar fome, pois esta é uma necessidade básica. Em segundo lugar, vou falar das crianças que são vítimas da guerra. Todos os dias

vejo na televisão muitos barcos, vindos de países em guerra, cheios de pessoas desesperadas e assustadas, muitas das quais são crianças e jovens. Vêm para a Europa fugindo da guerra e da morte certa, na esperança de terem aqui uma vida nova. Esta também é uma situação injusta para estas crianças, porque só a paz lhes permitiria crescer e viver na sua própria terra. Para concluir, vou dizer que as injustiças sempre hão de existir, mas devemos ter esperança de que o mundo se torne cada vez melhor.

melhor (Europa), e como eu já li, “Refugiados preferem passar fome do que ir para Portugal”. A minha opinião quanto a isto é muito direta: discordo profundamente e sei que não é necessário apresentar justificação. Mas o contra mais preocupante é a infiltração de “jihadistas” nos grupos de refugiados. Ahmad Almuhammad, de 25 anos, que se fez explodir no Bataclan, entrou na Europa, fazendo-se passar por um refugiado sírio. Em suma, vivemos numa sociedade de risco, e os problemas que eu mencionei no meu texto reforçam essa mesma ideia.

Catarina Ribeiro (9.º A) Na minha opinião, o facto de Portugal estar a acolher refugiados pode ser visto de dois pontos de vista: o negativo e o positivo. O lado positivo consiste na solidariedade, pois os refugiados são pessoas iguais a nós, eles apenas tentam fugir da miséria em que se está a tornar o país deles e, tanto eles como qualquer um de nós, se estivesse naquela situação, optaria por procurar condições de vida e segurança para as suas famílias, por isso, os refugiados não têm de ser desprezados e muito menos disE-mail: jornalescolar@aevvr.pt

criminados. Como pior cenário, temos o problema de sermos confrontados diariamente com diversas questões para as quais não existe uma resposta concreta. Como por

exemplo,Tiago nãoCruz sabermos (8ºA) quem aí vem, não termos o mínimo conhecimento sobre o facto de existirem ou não infiltrados que podem ser terroristas. Estes últimos acontecimentos, como os atentados em França, só vieram agravar o medo dos cidadãos. Vivemos agora num clima de medo constante, com o qual muitos de nós não consegue lidar, acabando este por ser um facto relevante no que toca a acolher os refugiados que quiserem vir para o nosso país.


70 | DEZEMBRO | 2015

#

9

Atividades | Projetos

Prof. José Manuel Batista Em resposta ao relatório elaborado no termo da intervenção da Inspeção Geral de Ensino e Ciência, que teve lugar no nosso Agrupamento entre os dias 9 e 12 de março de 2015, foi estruturado um Plano de Ação de Melhoria no sentido de dar uma resposta eficaz às recomendações sobre procedimentos específicos e, prioritariamente, aos seguintes aspetos menos conseguidos nas nossas práticas de gestão pedagógica: - Identificação dos fatores internos que condicionam os resultados escolares menos conseguidos, em particular os respeitantes às provas finais do 1.º ciclo, com vista à implementação de um plano de ação que se repercuta na melhoria sustentada do sucesso académico; - redefinição dos procedimentos de avaliação diagnóstica, comunicando os

resultados e refletindo-os conjuntamente com os educadores ou professores dos níveis e anos anteriores, de modo a delinear estratégias para colmatar atempadamente lacunas que se manifestam sistematicamente em anos subsequentes e comprometem o sucesso; - definição de mecanismos de acompanhamento e supervisão da prática letiva, tendo por base uma reflexão fundamentada sobre a planificação e a prática, com vista à melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem; - consolidação do dispositivo de autoavaliação existente, enquanto instrumento de autorregulação e melhoria, com a produção de relatórios que evidenciem consistência ao nível da recolha, sistematização e análise de dados, com reflexos na formulação de

metas e consequente melhoria da prestação do serviço educativo e dos resultados, por forma a garantir a sustentabilidade futura do Agrupamento. No propósito de operacionalização destas propostas da avaliação externa, o Diretor do Agrupamento indicou responsáveis pelas ações de melhoria, os quais constituíram os seus grupos de reflexão e definiram objetivos, atividades a realizar e metas a alcançar durante este ano letivo. O acompanhamento e a coordenação desta dinâmica de melhoria são feitos regularmente pela Equipa de Autoavaliação, submetendo todas as propostas à decisão da Direção, que lidera o projeto, através de reuniões com os coordenadores das ações em curso para discussão e partilha de pontos de

Ida ao Teatro João Barateiro (9.º A)

No passado dia 19 de novembro, os alunos do 9ºA foram ao teatro assistir a uma representação da peça Auto da Barca do Inferno, escrita por Gil Vicente há cerca de 500 anos. O que é bem interessante é que é uma peça que se mantém atual! Saímos da escola pelas 11 horas e chegámos ao IPDJ, em Castelo Branco, às 11h30. Até à hora da sessão, convivemos com outros

colegas de outras escolas (do Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva, de Castelo Branco e do Externato Capitão Santiago de Carvalho, de Alpedrinha). De seguida, assistimos à atuação, que demorou cerca de uma hora. O que mais apreciámos foram as atualizações que o encenador e os atores fizeram ao representarem a peça. Gostámos especialmente da perfor-

mance realizada pelos atores que encarnaram a personagem Brizida Vaz e as suas meninas. Chegámos à escola por volta das 13:30 horas, almoçámos e, nas aulas da tarde, empenhámo-nos imenso, mais que o normal. Um dia repleto de diversão, tanto para nós, como para as professoras acompanhantes: Anabela Afonso e Lurdes Marques. E-mail: jornalescolar@aevvr.pt

vista sobre os constrangimentos existentes, a operacionalização das atividades e reformulação de estratégias e procedimentos. Prevê-se a aplicação de uma nova “Framework de Desenvolvimento Pedagógico” no próximo período letivo, contando-se com o

envolvimento de todos os agentes educativos para que esta e outras ferramentas de gestão pedagógica e administrativa, que venham a ser executadas, tenham repercussão positiva na melhoria do nosso desempenho enquanto responsáveis educativos.

O envolvimento das crianças nas atividades do Jardim de Infância Educ.ª Emília Vilela O envolvimento das crianças nas atividades surge como fator de aprendizagem e desenvolvimento e refere-se à forma como elas participam nas diversas situações do dia-a-dia no Jardim de Infância e o seu desempenho depende de como aderiram às propostas, quer da educadora, quer dos seus pares. Embora sejam inúmeras as variáveis que influenciam as aprendizagens e o seu desenvolvimento, tem vindo a ser realçado o poder dos ambientes proximais e das experiências na determinação da forma e direção das suas próprias aprendizagens, que são construídas “por andaimes”. A aprendizagem acontece quando as crianças estão implicadas em atividades com materiais motivadores, através de interações prolongadas e adequadas ao seu nível de desenvolvimento. Elas aprendem, essencialmente, através do jogo e de outras interações com o meio e o envolvimento constitui um

fator ótimo para que ocorram condições de aprendizagem, visto ser difícil que uma criança aprenda uma tarefa na qual não esteve envolvida. Estas tarefas estão definidas em diferentes níveis de envolvimento e estão organizados numa hierarquia de carácter desenvolvimental, com os comportamentos a variarem de um nível inferior para um nível de envolvimento mais sofisticado e, como tal, levam a um melhor desempenho na realização das tarefas. O envolvimento está associado a uma menor frequência de problemas de comportamento, fornecendo assim oportunidades para aprendizagens interativas mais eficazes e positivas. Nesta perspetiva, na página seguinte encontram-se publicadas, como habitualmente, as amostras dos trabalhos realizados no Jardim de Infância de Porto do Tejo.

Gente em Ação

Plano de Ação de Melhoria do AEVVR


10

70 | DEZEMBRO | 2015

#

Gente em Ação

A Página dos Mais Pequenos

entação“ “Dia Mundial da Alim 2) Diogo Pinto - (JI Sala

“Recorte orientado” (JI Sala 1) Guilherme Ribeiro -

ente” “Solvente / Não Solv la 2) Íris São Pedro- (JI Sa

“Árvore de Natal” Lara Serraninho - (JI Sala 1)

“A aranha-de-jardim : aranídea” Maria Leonor - (JI Sa la 1)

“Branca de Neve e os Sete Anões” Íris São Pedro - (JI Sa la 2) E-mail: jornalescolar@aevvr.pt


70 | DEZEMBRO | 2015

#

11

A Página dos Mais Pequenos

Joana Silva (7.ºA); Sara Rei (8.ºA)

Luna Mendes (2.º ano) - Inglês

No dia 28 de outubro, pelas 15 horas, decorreu o concurso “Scary Faces” integrado nas comemorações do Halloween. Este concurso era dirigido aos alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos e foi promovido pelos professores de Inglês. Os alunos juntaram-se no polivalente da escola para assistirem ao desfile de alguns seres medonhos e monstruosos e outros nem tanto. Havia vampiros, bruxas, abóboras, esqueletos, lobisomens e fantasmas. O concurso iniciou-se com os alunos do 1º ciclo, que desfilaram na passerelle exibindo os seus horrendos disfarces. De seguida, desfilaram os concorrentes do 2º ciclo, mostrando as suas belas pinturas fa-

ciais. Quanto aos alunos do 3º ciclo, não houve qualquer participação. Depois de todos os elementos terem desfilado, o júri reuniu e deliberou o seguinte: no 1º ciclo, o 1º lugar foi atribuído ao Afonso Carmona, do 3º ano, que estava disfarçado de lobisomem; em 2º lugar ficou a Matilde Teixeira, do 2º ano, que estava disfarçada de bruxinha; e em 3º lugar a Leonor Ribeiro, do 4º ano, que estava disfarçada de esqueleto. No 2º ciclo, foi atribuído o 1º lugar ex-aequo as alunas do 6º ano Patrícia Afonso e Ema Mendes. No final, todos estavam esfomeados, “atacaram” a banca da turma do 9º ano que tinha bolos deliciosos e horrorosos.

Isaura Vicente (4.º ano) - Inglês

Lenda de S. Martinho

Maria Martins (4.º ano) - E.M.R.C. Reportagem do magusto escolar na página 6.

Alunos premiados no concurso de “Scary Faces” (da esquerda para a direita: 1.º Ciclo: 1.º Afonso Carmona; 2.º Matilde Teixeira; 3.º Leonor Ribeiro; 2.º Ciclo: 1.º (ex-aequo) Ema Mendes; Patrícia Afonso

E-mail: jornalescolar@aevvr.pt

Gente em Ação

SCARY DAY!


12

70 | DEZEMBRO | 2015

#

Gente em Ação

Notícias | Atividades

Dia Mundial da Alimentação Bárbara Carmona (4º Ano) Prof.ª Luísa Morgado

Patrícia Afonso; Tomás Esteves (6.º A) No dia 16 de outubro, os alunos do 6ºA decidiram comemorar o dia da alimentação de uma forma divertida. O objetivo era cada aluno trazer uma peça de fruta para se fazer uma deliciosa salada de fruta, com o apoio da professora de ciências. Todos colaboraram, trazendo várias frutas: maçã, manga, kiwi, pêssego... cortando-as, misturando-as

e… provando-as! A melhor parte foi aquela, claro, quando da prova passamos a comê-la, de facto!!! Estava tão boa que, no final, nem o sumo sobrou. Enquanto a salada estava a ser feita, assim como enquanto comíamos, foram tiradas excelentes fotografias que comprovam que este dia foi passado de uma forma diferente e divertida, tornando-o memorável.

O Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão comemorou o Dia Mundial da Alimentação, no dia dezasseis de Outubro, data da fundação da FAO, sigla de “Food and Agriculture Organization”. Foram feitas diversas actividades tendo como objetivo essencial a aquisição de bons hábitos alimentares. Também não foram esquecidos outros temas, como o combate à fome, o desperdício de alimentos e a alimentação tradicional.

João Fernandes (4.º Ano) Na véspera do dia mundial da alimentação fomos à Biblioteca Escolar ouvir uma história sobre uma família que só comia gorduras e doces. Quando terminava uma refeição, já estavam a pensar em comer a seguinte. Aquela família teve uma grande lição, pois de tanto comer, a barriga do filho rebentou. A partir desse dia, eles começaram a fazer uma alimentação moderada, exercício físico e a comer alimentos variados. No Dia Mundial da Alimentação, os professores

fizeram uma roda dos alimentos, com os produtos que os alunos levaram. Este ano, a minha avó paterna e outras avós foram ajudar a fazer as papas de carolo e estavam muito boas. Os alunos do 9º ano dançaram de manhã e à tarde. Antes do almoço, fizemos algumas experiências: o copo colorido, a manteiga sai na água das castanhas e as batatas boas para cozer e para fritar. Eu gostei muito da roda dos alimentos. Esta é constituída por 7 grupos que são:

gorduras, proteínas, leguminosas, hidratos de carbono, legumes e fruta. Os alimentos que fazem bem à saúde são os que constituem os maiores grupos, não esquecendo a água. As pessoas que fazem dieta não devem comer doces, nem gorduras. Também não nos podemos esquecer da saúde dos nossos dentes, temos que os lavar a seguir às refeições para não apodrecerem e termos dentes sãos. Agora sei que comer bem é viver melhor!...

E-mail: jornalescolar@aevvr.pt

Foi evidenciado que uma alimentação racional deve ser variada, onde devem estar presentes hortaliças, legumes, fruta, lacticínios, peixe e carne. O açúcar deve ser evitado. Deve seguir-se a célebre frase de Hipócrates “ Fazer do alimento o medicamento.” A problemática da alimentação está a preocupar cada vez mais a sociedade portuguesa, porque a obesidade nas crianças tem vindo a aumentar e este é um problema de saúde pública, pelas

consequências que tem na nossa saúde, aumentando a diabetes, os problemas cardiovasculare, entre outros. Estiveram também presentes na escola algumas avós que fizeram as papas de carolo, doce da época e da região. Para terminar a comemoração, houve uma refeição tradicional onde as avós e os netos confraternizaram, assim como toda a comunidade escolar.

Escola em movimento… Zumba! Joana Silva (7.º A); Sara Rei (8.º A) No dia 16 de outubro comemorou-se o Dia Mundial da Alimentação na nossa escola. No âmbito desta comemoração, os alunos do 9º ano organizaram, no intervalo da manhã, uma aula de zumba, destinada a toda a comunidade educativa. Esta aula decorreu no polivalente da escola e iniciou - se quando os colegas do 9º ano começaram a dançar ao som do ritmo do zumba, conta-

giando todos os presentes no local. Também o professor de Educação Física dançou e fez dançar porque ninguém conseguia ficar só a olhar. Com esta iniciativa, a turma do 9º ano quis mostrarnos que, para termos uma saúde de ferro, é necessário, além de fazermos uma alimentação equilibrada, praticarmos exercício físico para termos uma vida saudável.


70 | DEZEMBRO | 2015

#

13

Notícias | Projetos | Atividades

Alimenta-te! João Barateiro (9ºA)

No passado dia 16 de outubro, sexta-feira, o 9º ano e a professora Filipa Magno, coordenadora do PES (Projeto de Educação para a Saúde), prepararam uma atividade comemorativa do Dia Mundial da Alimentação. O dia começou em grande com uma aula de zumba, organizada pelo professor Luís Peralta (docente de Educação Física) e pelos alunos do 9ºA. É claro que ninguém resistiu em dar um passo de dança, tanto os alunos como os professores e funcionários encheram o nosso polivalente de alegria e satisfação. De seguida, foi proporcionado aos alunos do 1º ciclo uma “aula de Ciências Experimentais” onde puderam assistir e participar de uma forma divertida e educativa. As atividades foram realizadas numa sequência, em que os alunos eram distribuídos em grupos pelas várias mesas. Como a melhor forma de aprender é escutar, nada melhor do que ouvir uma história que falava de alimentação. Para além da leitura da história, os alunos usufruíram de várias experiências planeadas pelos responsáveis: “Detergente de castanhas” - experiência que consistia em verificar se um pano barrado com margarina

era lavável na água de cozedura de castanhas cozidas, coisa que não é possível em água. “Onde está o amido?” - colocamos tintura de iodo em alguns alimentos e, se esse adquirisse uma tonalidade mais escura e mais rapidamente, significava que tinha amido. “Copo colorido” - experiência em que juntamos água, óleo e álcool para verificarmos a densidade desses líquidos. “Batatas para fritar ou para cozer?”, - experiência em que averiguamos se aquelas batatas serviam para fritar ou para cozer. Preparamos uma solução de água com sal, à qual se adicionaram as batatas. As mais pesadas (com mais amido) iam ao fundo, as mais leves ficavam à superfície. As batatas que vão ao fundo possuem muito amido e pouca água, por isso quando cozidas absorvem muita água. Vão ficar mais moles e estaladiças, vão ser ideais para fritar ou para fazer puré. No final desta manhã em cheio, os alunos puderam usufruir de um almoço saudável e de mais uma exibição de zumba. Continua a fazer uma alimentação equilibrada, estuda e diverte-te, que serás saudável quando cresceres!

Alunos do 2.º ano Hoje foi o dia Mundial da Alimentação, Os meninos dançaram e brincaram Fizeram atividades diferentes E este dia importante comemoraram. Todos juntos trouxemos alimentos E uma grande roda foi construída. Aprendemos muito sobre alimentação, Foi uma manhã muito divertida. Todos os alunos da escola participaram, Fizemos jogos e experiências com os alimentos. Ouvimos contar uma bonita história, E estivemos sempre muito atentos.

Alunos do 3.º ano No dia 16 de outubro, o nosso Agrupamento comemorou o Dia Mundial da Alimentação. Os alunos e as professoras do 1º ciclo construíram, com alimentos verdadeiros, a roda dos alimentos. A convite das professoras, deslocaram-se à escola algumas avós e encarregadas de educação para confecionar papas de carolo e sopa de legumes, cujas hortaliças foram trazidas previamente pelos alunos. As atividades decorreram no polivalente, e contaram sempre com a participação direta dos alunos de 9º ano. Começamos às dez horas e trinta minutos com uma aula, bastante animada, de zumba destinada à comunidade escolar, dirigida pelo pro-

fessor de Educação Física. No âmbito do PES (Projeto de Educação para a Saúde) ofertou-se uma maçã e um marcador a cada aluno. Finalmente, a última atividade desenvolvida foi promovida pela professora de Ciências Experimentais, que realizou experiências diversificadas com os alunos. Para fechar com chave de ouro, alunos e professores almoçaram, no refeitório, um repasto delicioso, confecionado pelas profissionais de cozinha, avós e encarregadas de educação, já anteriormente referido. Mais uma vez se cumpriu esta atividade, tornando este dia um dia diferente e bastante alegre.

Dia Mundial do não fumador Alunos do 2.º ano No dia 18 de novembro comemorou-se o Dia Mundial do Não Fumador e os alunos participaram nalgumas atividades, dinamizadas pelo PES. Assistimos a uma atividade experimental que se chamava “garrafa fumadora” e aprendemos que não devemos fumar, porque faz muito mal à nossa saúde. Depois desta atividade, ficámos a conhecer a planta do tabaco, os compostos químicos dos cigarros e aspeto do pulmão de um fumador.

E-mail: jornalescolar@aevvr.pt

Gente em Ação

Dia Mundial da Alimentação


14

70 | DEZEMBRO | 2015

#

Gente em Ação

Biblioteca Escolar | Atividades

A XXIV Feira do Livro do AEVVR Prof.ª Luísa Filipe Decorreu entre os dias 4 e 11 de dezembro de 2015, a XXIV Feira do Livro do nosso Agrupamento de Escolas, tendo tido uma adesão significativa por parte dos alunos e dos pais/encarregados de educação e restante comunidade educativa que a visitaram. A Feira do Livro foi visitada por todos os alunos do Agrupamento, desde os alunos do Jardim de Infância – que tiveram uma manhã reservada à visita à feira e à “Hora do Conto”, com uma história apropriada ao seu nível etário, até todos alunos do 1º, 2º e 3º ciclos que a vieram à feira devidamente acompanhados pelos docentes, com os quais estava programada a sua visita. Previamente, há que referir que a decoração do espaço esteve a cargo dos alunos de CEI do 8º ano que, juntamente com a sua professora, Mafalda Figueiredo, se encarregaram dessa tarefa de forma inovadora, criando uma árvore de Natal com livros. No presente ano letivo, a abertura da feira fez-se no dia 4 de de-

zembro, com uma tarde de cinema na biblioteca. Um filme bastante interessante e atual - “Samba”- que focava o drama vivido pelos imigrantes ilegais em França. O dia grande foi, no entanto, o dia do encerramento da feira que contou com a presença de um excecional contador de histórias – Jorge Serafim – a quem todos os alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos que puderam ao longo do dia assistir a pelo menos uma sessão, ficaram rendidos pelo seu humor e originalidade na forma de contar histórias. O contador fez ainda uma sessão para os pais e demais convidados presentes no já habitual “Chá com livros”, que contou com a preciosa colaboração da Associação de Pais e do Clube de Jardinagem e que pretendeu reunir em convívio alunos, pais, professores e funcionários da escola, tendo resultado plenamente, pois registou-se uma grande afluência por parte destes e de outros convidados. A

vinda do contador foi suportada pela Associação de Estudos do Alto Tejo, a quem aproveitamos para deixar o nosso especial agradecimento. Não queremos também deixar de agradecer a simpática colaboração e apoio prestados, quer pela Câmara Municipal, quer pela Biblioteca Municipal a esta nossa iniciativa, o que já vem sendo habitual. O agradecimento inclui a Junta de Freguesia de Vila Velha de Ródão que decidiu oferecer conjuntos de livros das metas literárias do Português, à Biblioteca Escolar, para serem lidos com os alunos do 1º ciclo. Como sempre, o lucro realizado

com as vendas da Feira do Livro servirá para equipar a nossa Biblioteca Escolar com novos recursos, principalmente livros e não só. Os livros adquiridos com esta verba irão estar disponíveis na biblioteca, e também nas salas de aula para a leitura orientada e recreativa, servindo todos alunos do Agrupamento. Esse é afinal o que nos move a realizar a Feira do Livro e, simultaneamente, o grande objetivo da Biblioteca Escolar: que cada vez mais crianças e jovens tenham acesso aos livros e que a leitura se torne um hábito natural, bem enraizado e um prazer sempre renovado.

Mensagem para o dia do idoso

Aprenda a saborear os seus anos dourados

Dia do Idoso Prof.ª Luísa Filipe

Prof.ª Isabel Martins Idoso é quem tem o privilégio de viver uma longa vida…velho é quem perdeu a jovialidade. A idade causa a degenerescência das células…a velhice causa a degeneLeonor Araújo (3º Ano) rescência do espírito. Você é idoso quando sonha…você é velho apenas quando dorme. Você é idoso quando ainda aprende…você é velho quando já não ensina. Você é idoso quando se exercita…você é velho quando somente descansa. Você é idoso quando tem planos…você é velho quando só tem saudades. Para o idoso a vida se renova a cada dia da sua vida…para o velho todos os dias se acaba a cada noite que termina. Para o idoso o dia de hoje é o primeiro do resto da sua vida…para os velhos todos os dias parecem o último de uma longa jornada. Para o idoso, o calendário está repleto de amanhãs…para o velho o calendário só tem ontens. Que viva uma vida longa, mas que nunca fique velho.

No dia 1 de outubro comemora-se o Dia do Idoso e foi a lembrar esta data que a Biblioteca Escolar recebeu todas as turmas do 1º Ciclo no seu espaço para, através de uma história e algumas atividades associadas à mesma, recordar o papel fundamental que desempenham os avós na nossa sociedade, lembrando o carinho com que devem ser tratados por todos. Leonor Araújo (3º Ano) A história “Avós”, de Chema Heras, vem mesmo a propósito. Fala-nos Professor José Batista de um simpático casal de velhinhos, Manuel e Manuela, que aceitam com naturalidade a passagem dos anos. Com um texto poético muito adequado, a história ensina-nos a encontrar a beleza através dos olhos do amor e mostra-nos todo o carinho que pode existir quando o corpo murcha e nos faz descobrir as vantagens de viver com um sorriso nos lábios. Chamados a interagir na história, os alunos participaram com humor durante o relato da mesma e lembraram com carinho os seus avós e alguns até, os seus bisavós, que fazem parte integrante da sua vida diária. Realizaram, também, alguns trabalhos a propósito desta data.

E-mail: jornalescolar@aevvr.pt


70 | DEZEMBRO | 2015

#

15

Notícias | Atividades

Tomás Belo (5.º A) Comemorou-se, no dia 25 de novembro, o Dia da Ciência, por isso vieram à nossa escola umas técnicas do Centro Ciência Viva de Proença-a-Nova. Fizemos várias experiências. Na primeira, utilizámos uma proveta onde colocámos 50 ml de água. Deitámo-la num copo e juntámos 30 gotas de tintura de iodo. Obtivemos uma tinta castanha. Um colega nosso tinha escrito numa folha com a cera de uma vela, uma frase mas não se via o que ele escreveu. Então, pintámos com a tinta castanha a folha e o resultado foi que apareceu a frase que o colega tinha escrito – “Espero que corra bem” - só que a cor ficou roxa. Na segunda experiência, tínhamos seis frascos, três de um lado e três do outro – um tinha água, outro vinagre e os outros um líquido roxo. Depois, juntámos ao líquido roxo água e ele ficou transparente, juntámos ao do vinagre esse líquido e ele ficou cor de rosa, outro ainda ficou verde. Na última experiência, utilizou-se água e um líquido – poliacrilato de sódio e juntou-se tudo num copo. Mexemos com uma colher e o resultado da experiência foi que obtivemos uma neve molinha e fofa. Gostei muito de participar nas experiências que fizemos e gostaria de repetir.

Os segredos da clonagem João Barateiro (9.ºA) No dia 25 de novembro comemorou-se o Dia da Ciência. Para assinalar esta data, o Centro de Ciência Viva da Floresta, de Proençaa-Nova, associou-se a esta escola e dinamizou várias atividades. O programa desta manhã educativa foi elaborado pelas professoras Folipa Magno e Carla Nunes, docentes de Ciências Naturais e de Físico-química, respetivamente. Foi realizada uma atividade relacionada com a clonagem, destinada ao 8º e ao 9º ano de escolaridade. Esta começou com uma breve explicação acerca da clonagem. O exemplo mais concreto foi o que aconteceu com a ovelha Dolly, em 1996, que foi clonada através das células da glândula mamária de uma ovelha adulta. Ou seja, uma cópia exata da ovelha original. Como não era possível fazermos clonagem de animais, pois este é um processo muito complexo, tentamos fazê-lo usando plantas (alecrim, alfazema e louro) através do enxerto. Enxertámos e colocámos os ramos das plantas num pequeno

Como fazer creme hidratante? Pedro Rodrigues (7.º A) No dia 25 de novembro, fiz um creme para a cara e para as mãos. Eu usei cera de abelha, água quente e azeite frio. Primeiro, pomos água a aquecer

e depois pomos azeite, ficou muito quente, misturamos a cera de abelha e mexemos. E a senhora deu-me uma caixa pequena com creme.

tronco, pusemo-los em vasos e deitámoslhes água. O principal objetivo é obter uma cópia exata das plantas que estão no Centro de Ciência Viva. Todos participaram e todos gostaram desta atividade, principalmente porque enriquecemos o nosso conhecimento.

Os Mistérios do Universo! Joana Silva (7.ºA); Sara Rei (8.ºA)

No passado dia 6 de novembro, o Centro de Ciência Viva de Proença -a- Nova trouxe uma lição de astronomia até esta escola. Esta atividade foi dirigida aos alunos dos 1º,2º,3º ciclos que aprenderam muitas coisas novas e interessantes sobre o universo. O representante do centro de ciência viva montou no pavilhão gimnodesportivo uma tenda insuflável onde decorreu esta atividade. Os alunos tiveram de entrar por um túnel até um planetário improvisado, onde se puderam sentar prontos para assistir a uma viagem pelo universo. No decorrer da sessão, explicoulhes a constituição do nosso sistema solar, falou sobre os planetas, a du-

E-mail: jornalescolar@aevvr.pt

ração de uma volta completa ao Sol, inclusive mencionou que um ano, em Mercúrio, é igual a dois dias na Terra, pois o movimento de rotação desse planeta é de um mês e meio terrestres, referiu que há meteoritos que atingiram o nosso planeta, esclareceu o porquê de existirem dias e noites, entre outras curiosidades. Os alunos ficaram surpresos quando o astrónomo lhes disse que a velocidade do movimento de translação da Terra é de 1300 km/ h . Todos ficaram espantados com a simulação do movimento de rotação da terra. Tudo acabou com muita animação naquela tenda estrelada .

Gente em Ação

A Ciência veio à Escola!


16

70 | DEZEMBRO | 2015

#

Gente em Ação

Talentos | Notícias | Atividades

Os meus avós

Um amigo diferente Tiago Antunes (8.º A) Em minha casa tenho um passarinho. Um melro todo preto que acolhi na rua, porque vi que não conseguia voar e pensei que acabaria por ser atropelado, ou então comido por um gato ou outro animal de maior porte. A minha avó não achou uma boa ideia, visto que, tal como todos os seres vivos, tem direito à liberdade. Mas consegui convencê-la de que seria só por um tempo e, logo que ele conseguisse voar, iria libertálo. Quando me sinto mais sozinho é com ele que falo. Conto-lhe os meus problemas, as asneiras que

Adoro os meus avós! Eles são tão dedicados! Gosto de estar com eles. Eles são muito apreciados.

faço de vez em quando .… Não sei se ele percebe o que lhe digo, mas à noite, quando vou ao quintal dar-lhe comida e água, ele põe-se a cantar. Sempre fui muito ligado à natureza e sempre gostei de ouvir os pássaros cantar e de os ver voar, porque, para mim, ver um pássaro voar simboliza liberdade. Gostaria de um dia poder falar com ele e que ele me respondesse, não com assobios, mas com palavras. Talvez um dia, quando eu o libertar, ele volte ao meu quintal para me contar as suas aventuras e, quem sabe, fiquemos amigos para sempre.

Aprender matemática... jogando! Joana Silva (7.º A) No passado dia 2 de dezembro realizou-se a “Tarde dos Jogos Matemáticos”. Esta atividade teve lugar no refeitório da escola e contou com a participação e interesse de vários alunos do 2º e 3º ciclos. De entre os jogos disponíveis havia Xadrez, Avanço, Cães e Gatos, Semáforo, SuperTmatik e, o preferido da maioria, o Ouri. Este consistia em “roubar” as sementes do adversário, movendo as suas próprias sementes, de maneira a terminar a jogada numa casa do adversário com duas ou três sementes.

Isaura Vicente (4.º Ano)

Por fim, os alunos aprenderam que jogar jogos de tabuleiro ajuda a desenvolver o raciocínio lógico e que a Matemática está muito presente no dia-a-dia, mas sempre envolve fazer contas complicadas. A Matemática pode ser tão simples quanto calcular o tempo para chegar a uma localidade ou pesar os ingredientes para cozinhar um bolo e saber quantas gramas faltam, por exemplo. Até as plantas apresentam formas geométricas que podem ser consideradas matemática.

Dou-lhes muito carinho. Sento-me no seu colinho. Ouço as suas histórias, Em troca dou-lhes abraços e beijinhos. Os avós dão-nos miminhos. Gostam de ter a nossa companhia. Vêm às minhas festas. A sua presença dá-me muita alegria. Os avós são pais duas vezes. São pessoas especiais! Não há no mundo. Outros amores iguais!

TARDE DE...

Jogos Matemáticos João Barateiro (9.º A) No passado dia 2 de dezembro, foi realizada, no refeitório da escola sede, uma tarde de jogos matemáticos que serviram como preparação para o minicampeonato que se irá disputar a nível escolar. Foi uma tarde de muito convívio, onde participaram alunos do 2º e 3º ciclo da nossa escola. Aprender ou consolidar jogos para nos preparamos para a minicompetição. Hex, Ouri, Konane, Lonpos, Gatos&Cães,

E-mail: jornalescolar@aevvr.pt

SuperTMatik (cálculo mental) e Semáforo foram os jogos que estiveram à nossa disposição. As professoras encarregues de “transmitir” as regras destes diferentes jogos foram: Alexandra Gonçalves, Carla Nunes e Rosário Mendonça, docentes de matemática de diferentes anos de escolaridade. Uma tarde muito educativa e, acima de tudo, divertida!


70 | DEZEMBRO | 2015

#

17

Notícias | Atividades

Carolina Santos; Patrícia Afonso (6.º A) Inserido no projeto “A minha escola é um jardim”, uma artesã do nosso concelho, a D. Fátima Pinheiro, dinamizou um workshop de cerâmica na nossa escola, que decorreu em várias sextas-feiras de novembro. Para a realização das atividades, a professora Mafalda Figueiredo disponibilizou todos os materiais necessários para que a dona Fátima, uma senhora muito simpática, nos ensinasse técnicas de pintura. Nesta sessão participaram muitos alunos e todos eles puderam pintar, pelo menos, uma peça de porcelana sobre o tema da arte rupestre.

As peças pintadas irão ser vendidas no Lagar de Varas e, com o dinheiro angariado, poderão ser com-

VISITA DE ESTUDO

Foz do Enxarrique

prados novos materiais para o Clube de Jardinagem. Ao longo deste ano letivo, virão

DIA INTERNACIONAL

Pessoa com Deficiência

Alunos do 5.º A

No dia 9 de novembro, a turma do 5º A foi visitar a estação arqueológica da Foz do Enxarrique, acompanhados pelos professores Jorge Gouveia e Hélder Rodrigues e pela professora Luísa Filipe. Este era um local onde os povos recoletores tinham um acampamento e onde foram feitas escavações e os arqueólogos encontraram vestígios da presença destes homens, como utensílios em pedra (bifaces, pontas de lança, raspadores e lascas) e restos de ossos de animais como o rinoceronte lanudo, o auro-

que, o veado e o elefante europeu. Estes povos praticavam a caça e a pesca e escolheram este sítio próximo do rio Tejo, porque era onde os animais vinham beber água e eles facilmente os podiam caçar. Fomos visitar o miradouro onde, mais tarde, haverá uma réplica, em tamanho real de um elefante europeu. Daí tem-se uma bela vista sobre o rio Tejo. Todos os alunos gostaram bastante da visita e puderam aprender mais sobre esta importante estação arqueológica do nosso concelho.

ao nosso agrupamento vários artistas, por isso … estejam atentos!

Prof.ª Lurdes Marques

No dia 3 de dezembro comemorou-se o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Para assinalar este dia, no Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, foi feita uma sensibilização à deficiência visual pelas professoras de Educação Especial. Durante o dia, as professoras deslocaram-se às diferentes salas de aula, levando uma máquina de escrita Braille, o alfabeto Braille e algumas mensagens alusivas ao dia escritas em Braille. Falaram do conceito de deficiência e, em particular, da deficiência visual. A maior parte dos alunos não conhecia a escrita Braille, ficaram sensibilizados

E-mail: jornalescolar@aevvr.pt

para este tipo de limitação e tiveram consciência das barreiras que as pessoas têm de defrontar para fazerem parte da sociedade. Esta sensibilização teve como finalidade salientar a necessidade de uma maior atenção para os assuntos relacionados com a deficiência e concluirmos que todos nós, de uma forma ou outra temos limitações, fazendo jus à máxima “Todos diferentes, todos iguais”. Desde 1998 que se celebra o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, ano em que a Organização das Nações Unidas avançou com a convenção dos direitos da pessoa com deficiência.

Gente em Ação

Jardinagem não é só plantar!


18

70 | DEZEMBRO | 2015

#

Gente em Ação

Talentos | Curiosidades

Expressões com História João Barateiro; Maria Faustino (9.ºA)

Não perceber Patavina

Ouvidos de mercador

Há muitos anos, em tempos antigos a cidade de Pádua chamava-se Patavium. E havia um grande escritor, Tito Lívio, natural dessa cidade, que foi acusado de utilizar nos seus escritos palavras que só se usavam na sua terra e que as pessoas, em Roma, não entendiam. “Patavinadas”, diziam eles. Ou seja: palavras de Patavia. E daí nasceu a expressão “Não perceber patavina.”

Um erro crasso Crasso era um general romano que confiava demais em si próprio, que achava que as suas ideias eram sempre as melhores, e raramente ouvia conselhos fosse de quem fosse. Na guerra contra os Partos, insistiu que a única maneira de os vencer era segui-los através de um desfiladeiro, e embora todos lhe fizessem ver a loucura daquela ideia, não desistiu. O inimigo fechou as saídas do desfiladeiro e o exército foi completamente dizimado, nem Crasso se salvou. Foi um erro fatal.

Banco Alimentar

No tempo das Civilizações Antigas, os mercadores pediam preços muito altos e as pessoas tentavam que eles os baixassem e ofereciam menos dinheiro, mas os mercadores fingiam que não ouviam, daí nasceu a expressão “fazer ouvidos de mercador”– fingir que não se ouve. Mas há quem diga que os mercadores não têm nada a ver com o assunto, essa palavra era confundida com “marcador”, que eram os homens que marcavam o gado com um ferro em brasa, para saber a que dono pertenciam. E que eram, evidentemente, indiferentes aos berros dos pobres animais.

Maria vai com as outras Mesmo antes de os franceses se instalarem em Portugal, quem reinava nessa altura era D. João VI. A mãe dele, a rainha D. Maria I, tinha enlouquecido e, por isso, ele subira ao trono. Por causa da sua loucura, a rainha nunca podia estar sozinha, e andava sempre rodeada de aias e camareiras, que a seguiam para toda a parte e

lhe guiavam os passos e todos os movimentos. Os lisboetas que a viam passar diziam então: ”D. Maria lá vai com as outras”. A expressão pegou.

Dar a mão à palmatória. A palmatória era uma tabua redonda de madeira, com cinco buracos e com um cabo para as pessoas a segurarem bem na mão. Então, as professoras e os professores, sempre que os alunos faziam alguma coisa de errada, batiam-lhes com ela nas suas mãos, com muita força e muitas vezes, aquilo fazia doer imenso! Deixava marcar que chegavam a durar alguns dias… É por isso que hoje ainda dizemos “dar a mão à palmatória” quando admitimos que estamos errados. Fontes: Alice Vieira, Expressões com História Sérgio Luís de Carvalho, Nas Bocas do Mundo

Comemoração do 1.º de dezembro

Catarina Ribeiro (9.º A)

Gonçalo Correia (8.ºA)

No passado dia 28 de novembro decidi participar, pela 4ª vez, numa recolha de alimentos para o Banco Alimentar Contra a Fome, numa época em que a solidariedade deveria ser uma prioridade, em que todos deveríamos colaborar, porque o Natal apela à patilha e à união! É verdade que o país está em crise, mas uma pequena contribuição já faz a diferença, se toda a gente der uma pequena ajuda, de acordo com aquilo que pode doar, estaríamos todos numa melhor situação. Nós, jovens, deveríamos ter mais iniciativas no que toca a ajudar os mais necessitados! Isto faz-nos crescer e encarar a realidade de outra forma. Esta experiência ensinou-me que, por vezes, um simples gesto faz a diferença e poderá vir a melhorar a vida de alguém!

No dia 29 de novembro fui a Lisboa com a Banda Filarmónica do Fratel. Em Lisboa, tocamos na Avenida da Liberdade, juntamente com vinte e oito bandas. Também atuaram vários coros, vindos de diferentes regiões do país. As bandas filarmónicas e os coros juntaram–se para celebrar o dia da Restauração da Independência, que se festejano dia um de dezembro. Este dia é muito importante para a história de Portugal, porque estávamos, em 1640, a ser governados pelos espanhóis e, neste dia, houve uma revolução e Portugal ficou independente, deixamos de ser governados pelos espanhóis. A cerimónia foi transmitida pela RTP 2, no dia 1 de dezembro, às 12:30 horas. E-mail: jornalescolar@aevvr.pt


70 | DEZEMBRO | 2015

#

19

Desporto

Prof. Luís Peralta No dia 16 de dezembro realizouse o corta-mato escolar no nosso Agrupamento. Como já é tradição, esta é uma atividade em que envolve toda a comunidade escolar e onde o espirito de companheirismo e de competição imperam. Nem mesmo o muito frio que se fez sentir fez esmorecer o ânimo dos participantes. Num total de aproximadamente 100 alunos, desde o 1.º ao 9.º ano, em ambos os sexos, todos deram o seu melhor e no final a classificação foi o que menos importou. De salientar que os seis primeiros classificados dos vários escalões e sexos, ficam apurados para representar a escola no Corta Mato Distrital, a realizar-se no próximo dia 28 de janeiro, em Castelo Branco. Parabéns aos vencedores e honra aos vencidos, que fizeram desta prova uma festa da e para a escola. Por fim, resta agradecer a colaboração da GNR e dos Bombeiros, que prontamente cederam alguns dos seus ativos, por forma a ajudarem a que tudo corresse dentro da maior normalidade e segurança. Para o ano há mais!!!!

RESULTADOS Traquinas (Feminino) 1.º Ana Faustino 2.º Leticia Caetano 3.º Clarisse Caetano

Iniciados (Masculino) 1.º Fernando Mendes 2.º Rodrigo Tomé 3.º Pedro Oliveira Juvenis (Feminino) 1.º Cátia Rodrigues

Traquinas (Masculino) 1.º Jorge Fernandes 2.º Joel Silva 3.º Miguel Dias

Juvenis (Masculino) 1.º Rodrigo Salgueiro 2.º Henrique Lopes 3.º João Diogo

Infantis A (Feminino) 1.º Isaura Vicente 2.º Leonor Ribeiro 3.º Beatriz Ribeiro

DESPORTO ESCOLAR - FUTSAL

Infantis A (Masculino) 1.º João Fernandes 2.º Dinis Gonçalves 3.º Tomás Belo Infantis B (Feminino) 1.º Leonor Araújo 2.º Constança Dias 3.º Carolina Santos Infantis B (Masculino) 1.º Tomás Vicente 2.º Tomás Esteves 3.º Ricardo Rodrigues Iniciados (Feminino) 1.º Maria Faustino 2.º Ana Rita Pereira 3.º Joana Silva

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA VELHA DE RÓDÃO Avenida da Achada, 3 6030-200 Vila Velha de Ródão Telefone: +351 272 541 041 Fax: +351 272 541 050 E-Mail: direcao@aevvr.pt

AEVVR - Oleiros

Quadro Competitivo | Jogo 1

João Diogo (8.º A); Maria Faustino (9.ºA) Futsal ou futebol de salão é um desporto coletivo jogado por 5 elementos de cada equipa. Foi criado em 1930, no Uruguai. Ambas as equipas têm o objetivo de marcar e proteger ao máximo a sua baliza, para não sofrerem golo. Cada jogo tem uma duração de 40 minutos. No ano letivo 2015/16, o futsal é uma das modalidades que a nossa escola escolheu para competir no quadro competitivo do Desporto Escolar. No passado dia 2 de dezembro, a equipa da escola de Oleiros deslocou-se à nossa escola para o pri-

CLUBE DE JORNALISMO Professora Anabela Afonso (Coord.) Professor Luís Costa (Coord.) Verónica Gonçalves (5.º A) Joana Silva (7.º A) Sara Rei (8.º A) Cátia Rodrigues (9.º A) João Barateiro (9.º A) Grafismo e PAginação Professor Luis Costa Colaboradores Professores, Alunos, Pessoal Não Docente, Associação de Pais e Encarregados de Educação E-mail: jornalescolar@aevvr.pt

meiro jogo desta época. A escola visitante venceu a nossa por um resultado de 3-6. A nossa equipa tentou mudar o rumo dos acontecimentos, dando a maior réplica possível, mas no final a vitória assenta bem à equipa visitante. Os marcadores dos nossos golos foram o Rodrigo Tomé, o João Gil e o Fernando Mendes. Esperamos que, no próximo jogo, os nossos jogadores consigam trazer a vitória. FORÇA VILA VELHA!

IMPRESSÃO Jornal Reconquista - Castelo Branco E-MAIL jornalescolar@aevvr.pt Na INTERNET Webpage do Agrupamento http://www.aevvr.pt Plataforma Moodle http://moodle.aevvr.pt Facebook www.facebook.com/Agrevvr

Gente em Ação

Corta-mato escolar


20

70 | DEZEMBRO | 2015

#

Gente em Ação

Última página

Festa de Natal

Carta ao Pai Natal Alunos do 9.º A Feliz Natal para mim e para toda a gente. Felicidades para todos, nesta data diferente. As prendas não são tudo, Eu quero é união Para ter a mesa cheia, pra ti e p´ro teu irmão. Yo! Pai Natal, como é que tens andado? Já há uns quantos anos que não te tenho comunicado. Em frente à lareira estava sempre sentado, À espera das prendas que nunca me tens dado, Queria aquele Playmobil e um jogo p´ra consola, Uma roupa, ou então uma bola. Eu tenho um sapatinho sempre com doces p´ra ti, Mas como nunca vens, ficam sempre p´ra mim. E em frente à janela ficava sempre a olhar, À espera de te ver com as renas a passar. E à meia-noite era a plena alegria, Mas tinha de me portar bem para receber o que eu queria. Gostava de te conhecer e tocar na tua barriga. A minha mãe uma vez me disse que era tua amiga, Que te conhecia, sabia onde tu moravas E os meus olhos brilhavam com as prendas que embrulhavas. Já lá vão tantos anos Que eu espero por ti Dá-me só felicidade Para a minha family, porque a nossa imaginação Vai onde a gente quiser O Pai Natal existe, só acredita quem quer. Agora não quero nenhum brinquedo, Nem nenhuma fantasia, Porque quando eu era puto, tinha isso em demasia. Quero um pouco de paz e também harmonia Com as pessoas do mundo, estejamos em sintonia. Só quero que acabes com as guerras no mundo. Tu pensas que é muito, ainda não pedi tudo! Quero um milhão de sorrisos neste Natal! Eu sei que é muito, portanto não leves a mal. Mas acredita que sempre foi esse o meu desejo. Se puderes realizá-lo, dou-te um abraço e um beijo. Só quero que melhores tudo aqui em Portugal! Esta é a minha carta para ti, Pai Natal! E-mail: jornalescolar@aevvr.pt


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.