"Gente em Ação" n.º 71 - março 2016

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1.º Prémio Melhor Jornal Escolar

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Distribuição gratuita

Págs. 16-17

SEMANA DA LEITURA

Pág. 10

Projeto Juniperus

APOIOS:

Dia de S. Valentim

Págs. 6-7

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Gente em Ação

Entrevista (1) SÉRIE: ANTIGOS ALUNOS (17)

Paula Pequito Redação “Gente em Ação”

O jornal Gente em Ação publica, em cada um dos seus números, uma entrevista com antigos alunos que concluíram a sua formação académica e estão inseridos no mundo do trabalho. Neste número entrevistamos Paula Pequito, atualmente a desenvolver a atividade profissional de designer na Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão.

Bilhete de Identidade Nome: Paula Cristina Fernandes Pequito Data de nascimento: 29 de novembro de 1978 Frequentou a escola de VVR: De 1988 a 1993 Média de conclusão do 9.º Ano: 3,8 Profissão: Designer

Gente em Ação - Quando é que frequentou a escola em Vila Velha de Ródão? Paula Pequito - Deixem-me pensar… Devia ter os meus dez anos, por isso entrei para o 5.º ano em 1988 e terminei o 9.º ano em 1993.

participava? Daquilo que me recorde, eu participava sempre que havia atividades ligadas ao desenho, por exemplo as comemorações das festividades, como o Carnaval.

Era boa aluna? Era dedicada. Tentava esforçar-me ao máximo, mas não era uma aluna de notas de mérito. O que é que achava da escola? Eu gostei muito da escola. Era uma oportunidade para brincar, para conviver com os colegas… Era uma oportunidade também para aprender, porque, se estivermos muito atentos nas aulas, conseguimos aprender coisas muito interessantes. Por estes motivos todos, gostei muito de andar na escola.

Recorda-se de algum episódio que tenha vivido na escola e do qual guarde uma especial recordação? Sim, recordo-me de um episódio muito engraçado. Na altura, quando eu estudava aqui na escola, estava muito na moda uma dança que se chamava “Lambada”, não sei se conhecem. Foi organizado um concurso desse estilo de dança e vários pares da mesma idade (talvez no 6.º ou 7.º ano) participaram. Eu e o meu colega acabámos por ganhar. Foi um episódio que ficou na memória, porque foi muito engraçado.

Qual ou quais eram as suas disciplinas preferidas? Não há dificuldade nenhuma [em responder]… Educação Visual e Tecnológica, porque adorava desenho – ainda hoje adoro – e Português.

Mantém o contacto com os antigos colegas de turma / escola? Sim, não um contacto constante, mas vou vendo as pessoas, vamos falando e recordando coisas engraçadas…

Lembra-se de algum professor ou professora que o tenham marcado especialmente? Sem dúvida – espero não me estar a enganar no nome – a professora Luísa de EVT, que foi uma das pessoas que me estimulou. Eu já gostava muito de desenho, mas a forma como ela ensinava ajudou-me a que eu gostasse ainda mais.

Acha que esta escola contribuiu para o seu sucesso pessoal e profissional? De que forma? Sim, acho que sim. No plano profissional porque, hoje em dia, eu trabalho com desenho, se bem que em “design”, no computador, mas o gosto pelo desenho vem desta escola. No aspeto pessoal, acho que contribuiu, mas também o facto de na altura não haver telemóveis como há hoje. Nós convivíamos mesmo uns com os outros, fazíamos brincadeiras, jogávamos à “sirumba”,

Para além das atividades letivas, que outras iniciativas a escola lhe oferecia e nas quais

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saltávamos ao elástico, os rapazes jogavam futebol… havia uma atividade muito saudável, porque ainda não havia as tecnologias… Após o ensino básico, qual a via que seguiu no prosseguimento de estudos? Porquê essa escolha? Fui para o Ensino Secundário, inicialmente para Administração, mas depois vi que não era o que eu queria e mudei para Artes, que era o que sempre gostei. Depois fui para o Ensino Superior, para Artes Gráficas. Que diferenças sentiu ao mudar desta escola para outra? Não senti muitas diferenças. Como esta escola, em termos de espaço, até é bastante grande, quando mudei para o secundário fui para a [Escola Secundária] Amato Lusitano que é uma escola parecida com esta no aspeto em que tem muita luz, permite muita brincadeira nos corredores e no pátio. Havia muita liberdade e eu não senti muito o “choque”. O que mais o motiva na atividade profissional que hoje desenvolve? O que mais me motiva é tentar fazer sempre o melhor que sei. Ou seja, todos nós podemos, num ou noutro momento, não atingir todos os nossos objetivos, mas devemos fazer sempre todos os esforços para o conseguir. É isso que me motiva no meu dia-a-dia profissional – dar sempre o melhor de mim.

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Editorial | Entrevista (1)

A escola e as empresas - uma relação a estimular Prof. Jorge Gouveia Diretor do AEVVR É cada vez mais consensual considerar que um dos fatores chave para assegurar o desenvolvimento de um país e de uma região reside no seu capital humano. A aposta na educação constitui uma das vias mais eficazes para impulsionar esse desenvolvimento e a competitividade. Na escola do século XXI, não é compreensível o desenvolvimento da prática educativa sem que o relacionamento com as empresas da região constitua uma componente de destaque do seu projeto educativo. O relacionamento com as empresas e com as experiências daí resultantes deverá, sempre que possível, ser transportada para a atividade educativa pelas vantagens que desta proximidade e desta conjugação de interesses podem resultar: - A possibilidade do contato com o mundo do trabalho e com a dinâmica das empresas. - A definição nos jovens de um perfil vocacional mais precoce e de escolhas académicas e profissionais mais conscientes. - A aproximação da escola à cultura das empresas. - A possibilidade de contactar com áreas tecnológicas. - Orientação dos jovens para percursos formativos relacionados com as necessidades empresariais da região. - Estímulo, a longo prazo, para a sustentabilidade das escolas, resultante da fixação dos jo-

vens no meio em que a escola se encontra. Se é verdade que algumas destas interações se direcionam, especialmente, para o ensino secundário ou superior, nunca é cedo para estruturar nos alunos, o mais precocemente possível, a definição de um projeto de vida. Esta realidade, acreditamos, aumentará significativamente a motivação e o empenhamento na rotina escolar das diferentes disciplinas. As empresas estarão a contribuir, a prazo, para uma maior oferta de pessoal especializado para integração nos seus quadros. Uma outra área de grande relevância e com um desejável e elevado potencial de crescimento diz respeito à responsabilidade social e ao compromisso das empresas para com as comunidades onde estão inseridas e onde desenvolvem a sua atividade produtiva. Das empresas, a escola esperará a ambicionada partilha de recursos materiais e humanos (troca de impressões acerca de percursos e experiências profissionais, as opções que marcaram a carreira de técnicos e outros colaboradores) e um crescente envolvimento destas na realidade escolar, quer através da participação nos órgãos de gestão onde legalmente têm assento, quer através de iniciativas de voluntariado que podem incidir sobre a recuperação e valorização de espaços funcionais, mas igualmente em parcerias no desenvolvimento de projetos e em ações con-

cretas para as quais disponham de competências especialmente relevantes. Neste capítulo da responsabilidade social das empresas, a Celtejo, pela experiência desenvolvida, merece o devido destaque, pois os seus colaboradores manifestam uma especial motivação para desenvolver este tipo de ações colaborativas e que pretendemos incluam cada vez mais a escola no seu plano de trabalho anual. Num futuro próximo, outras empresas, acreditamos, estarão disponíveis para se associar a esta prática, manifestando a escola total abertura para receber o contributo dessas empresas, preferencialmente em momentos de funcionamento das atividades escolares, para que o exemplo desta atitude colaborativa passe de forma mais eficaz para os alunos e restante comunidade escolar. Neste capítulo, está agendada para o dia 15 de abril uma iniciativa que irá incidir na requalificação do polidesportivo descoberto e de outros espaços funcionais da escola, destinados à utilização dos alunos. Exige-se da escola a capacidade para dialogar com as empresas e sensibilizá-las para que estas mobilizem o seu capital de conhecimento, de exemplo e os recursos que poderão partilhar em prol da concretização de um projeto educativo mais consequente, mobilizador da comunidade escolar e motivador dos alunos.

Entrevista: Antigos alunos Continuação da página anterior muito o Facebook. Quando publicam fotografias de atividades, gosto de ver.

Acompanha a atividade da escola? Que opinião tem hoje da mesma? Acompanho bastante, agora não tanto como ex-alun, mas também como mãe de um aluno do 1.º Ciclo. Sempre que há atividades ou quando a escola propõe a participação dos pais, gosto sempre de participar, porque é muito giro nós termos um primeiro olhar como alunos e depois um outro olhar como pais na mesma escola. É muito interessante!

Que mensagens ou sugestões gostaria de deixar aos nossos jovens leitores? Eu gostaria de deixar uma mensagem muito importante. Apesar de existirem as novas tecnologias e de nós não podermos fugir delas, devemos usá-las da melhor forma e cada vez mais os jovens na vossa idade deviam olhar uns para os outros, conversar e brincar uns com os outros, respeitar a diferença de cada um!

Costuma ler o nosso jornal e conhece a nossa página no Facebook? Costumo, sim. Costumo também acompanhar

Muito obrigado! Eu é que agradeço! Foi tão giro!

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EDITORIAL


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Entrevista (2) O ÚLTIMO GARIMPEIRO DA FOZ DO COBRÃO

Manuel Gonçalves Ivo Patrício, Liliana Vilela (8ºA) Joana Silva (7.º A); Maria Faustion (9.º A) Redação “Gente em Ação” Naquela época, gostou de exercer essa profissão? Sim, embora fosse uma vida muito dura. Quando andávamos a garimpar no rio Ocreza, não era assim tão mau, porque estávamos perto de casa. Mas, quando tínhamos de vir para o rio Tejo é que era mais inconveniente, pois tínhamos de trazer comida para toda a semana e dormíamos ao ar livre, ao pé do rio.

Com que idade e com quem começou a exercer a atividade de garimpeiro? Comecei no Rio Ocreza com cerca de 13 ou 14 anos, com o meu pai e com as minhas irmãs. Quantos anos o senhor tem? Eu tenho 89 anos. Exerceu a profissão de garimpeiro até que idade? Eu casei-me em 1950 e, depois de casado, ainda andei uns 3 ou 4 anos a garimpar; depois deixei de exercer essa atividade. A seguir, comecei a vender fazendas a metro, ia à Covilhã, comprava vários tipos de peças de fazendas para agradar a todos os gostos e andava de terra em terra a vendê-las. Andei nessa vida até surgir o pronto a vestir e este negócio ter deixado de ser rentável. Resolvi então mudar de vida e comprei uma camioneta, tendo como sócio um sobrinho meu e começámos a transportar fruta para o mercado da Ribeira, em Lisboa. Havia muitas famílias a praticar essa atividade em Vila Velha e na Foz do Cobrão? Havia muitas famílias a garimpar. Mas só na Foz do Cobrão eram várias as que se dedicavam a isso. A melhor forma de trabalhar para tirar um bom rendimento era juntar um grupo de três pessoas, que podiam ou não ser da mesma família. A esse grupo chamava-se brigada. Uma brigada com três pessoas era o ideal. Se fossem quatro pessoas, por exemplo, é certo que trabalhavam mais do que três, mas o dinheiro rendia mais se fosse dividido apenas por três, porque um metia a terra dentro da calha (recipiente de madeira que retinha os materiais mais pesados), outro deitava a água e o terceiro lavava. A atividade do garimpo era rentável? Não vivíamos só disso. Dava para viver, mas não para sobejar. Tínha-

mos que trabalhar na agricultura, vendíamos algum pão, pois o meu pai produzia trigo para meio ano. E, que eu me lembre, não havia nenhuma família a viver só do ouro. Em que parte do ano se podia exercer essa atividade? No verão, porque era a altura em que o rio estava mais baixo. Quando o senhor era novo, como era a vida na Foz do Cobrão? No meu tempo, havia lá tantas crianças que, quando eu fui para a escola, tive que levar uma cadeira de casa. Agora, não vive nenhuma criança na Foz do Cobrão e já não há lá escola. Lembra-se do que aprendia na escola? Acha que no seu tempo ensinavam às crianças coisas que hoje em dia as escolas já não ensinam? Só na terceira classe já era preciso saber muita gramática, História, Geografia, até tínhamos de saber o nome dos rios e das linhas de comboios. Acho que, no meu tempo, o ensino era muito mais exigente do que é agora. Antigamente, os alunos tinham que vir a Vila Velha para fazerem o exame. Lembro-me até de um colega meu que chumbou no exame da quarta classe, porque er-

rou uma pergunta. Como é que ocupava os tempos livres? Normalmente, juntava-me com os meus colegas e brincávamos pelas ruas. Naquela altura, não havia muitos divertimentos. Também costumava ir a bailes. Lembro-me que havia três salões, dois deles para os adultos e outro só para os mais novos. De toda a sua vida, quais foram os momentos que mais apreciou? O que eu mais gostei de fazer foi andar a vender as fazendas. Eu tinha licença de vendedor ambulante e andava por várias povoações. Houve dias em que a minha mulher fazia-me a merenda e eu chegava a casa sem ter a comido porque, mal chegava a uma aldeia, toda a gente me oferecia comida e dormida. Fiz muitos e bons amigos nesse tempo. E com a atividade de garimpeiro, também fez muitos amigos? Sim, andávamos sempre uns três ou quatro juntos. Às vezes, havia mais de duas brigadas na mesma zona. Depois, à hora das refeições juntávamo-nos todos. Felizmente, nunca houve discussões entre brigadas.

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Qual a maior pepita que encontrou na sua atividade como garimpeiro? Aqui no rio nunca se encontravam pepitas grandes, só pepitas pequenas que se apanhavam no meio do rio, todas tinham mais ou menos o mesmo peso. Quem é que comprava o ouro aos garimpeiros? Quem o comprava eram os ourives da zona de Cantanhede. Deslocavam-se aqui a Vila Velha. Chegavam a ser às dúzias ao fim de semana e, quando havia mercado, ali no Largo das Laranjeiras, quando a gente vai da igreja para lá, à direita, essa parede toda de uma ponta à outra, era só ourives! E esses ourives pagavam de forma justa, ou não? Eles pagavam de forma justa. Só enganavam muita gente era nos pesos, pois eles traziam as suas balanças. Mas nós arranjámos também uma balança para não sermos enganados! Qual era o melhor rio para exercer esta atividade? Eu só peneirei no Rio Ocreza e no Rio Tejo. Além do ouro, que outros minerais encontravam no Rio Tejo? Juntamente com ouro, também saíam muitos outros materiais, como por exemplo estanho. Só com o mercúrio vivo é que se podia ex-

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Atividades | Notícias

Futurália Alunos do 9.º A

No passado dia 17 de março, quinta-feira, foi realizada uma visita à Futurália, exposição temporária anual localizada na Feira Internacional de Lisboa (FIL), cujo objetivo é ajudar os alunos na escolha da sua área vocacional. O nosso dia começou com uma viagem de comboio muito divertida e alegre. Depois de chegarmos à estação do Oriente, dirigimo-nos até à FIL. Aí, encontrámos vários stands provenientes de vários pontos do país. Ficámos surpreendidos com a quantidade de áreas pelas quais podemos optar, tais como: Medicina, Engenharia (eletrónica, aeroespacial, civil, aeronáutica,…), Direito, entre outras… Fizemos experiências, assistimos a várias explicações por parte de expositores de várias universidades e de vários politécnicos (até da Força Aérea!) e levámos uns panfletos/revistas/folhetos que

explicavam mais aprofundadamente as funcionalidades daquele curso. E chegava-se a hora de almoço. Toda a gente estava entusiasmadíssima para que todas as surpresas da tarde fossem reveladas. Num outro pavilhão estavam as áreas mais ligadas ao ensino profissional, juntamente com o desporto (corfebol,

basquetebol, voleibol, atletismo), jogos (Twister - que necessitava inteligência e equilíbrio). Até pudemos tirar fotos em motas de polícia, no cimo de um autocarro turístico, comprámos garrafas de água diferentes e assistimos a pequenos concertos dados por pessoas que também lá se encontravam.

Saímos da Futurália, fomos descansar e dirigimo-nos até ao Centro Comercial Vasco da Gama, onde “Maclanchámos” e passeámos por aquele centro que tinha lojas até mais não. E voltámos à estação, onde apanhámos o comboio. Apesar de tudo, o minuto antes de entrarmos no comboio foi muito stressante! Adaptando o provérbio português, “Ficar a ver passar navios, quase íamos ficando a ver passar comboios! Para compensar, toda a viagem de regresso foi alvo de muita animação e diversão e de algumas revelações inesperadas! Foi um excelente dia, onde percebemos que existem muitos ramos pelos quais podemos optar mas, para termos um bom futuro, necessitamos de muito esforço e dedicação!

Entrevista: Manuel Gonçalves Não se sabe. A lenda também conta que alguém tentou içar o carrinho com uma junta de bois, o carro foi puxado para cima e, quando estava mesmo a alcançar a margem, partiram-se as correntes e tudo voltou para baixo, para o fundo do poço.

Continuação da página anterior trair o pretendido do meio daqueles minérios, uma vez que só o ouro e o chumbo é que se pegavam ao mercúrio. Por isso, era necessário ter imenso cuidado com o chumbo. Se uma bola de mercúrio fosse ao lume, fazia evaporar todo o mercúrio. E se lá houvesse uma pequena pedra de chumbo, na chaminé tudo ficaria escuro, pois com o calor do lume o chumbo derretia e o ouro ficava também todo negro. Mas este ouro era vendido na mesma pois, apesar de tudo, a diferença não era grande, mas era tudo vendido com um grande desconto, na fábrica. E onde se situava essa fábrica? Na altura, ainda não havia nenhuma barragem no Rio Tejo, e eu fazia o seu caminho desde Belver até ao Rio Erges (que passa perto das Ter-

Aprenderam uma lição? Sim, os gananciosos ficaram sem nada!

mas de Monfortinho), só bem mais a Sul é que ficava o Rio Tejo. Este Rio Erges é que dividia Portugal e a Espanha. E então, no verão, quando o rio estava mais largo, nós passávamos por lá para ir para a fábrica… E mais à frente, avistávamos Espanha, com os campos todos abandonados (por causa da Guerra Civil), não se via ninguém a vaguear pelas

encostas do Tejo. De dia, fazíamos o caminho pelo lado espanhol e, de noite, pelo lado português. O que conta a lenda associada às Portas do Almourão? A lenda diz-nos que está lá um carrinho de ouro no fundo do pego. E quem é que o pôs lá?

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Diz-se que quem lá vai ao fundo do pego não volta cá acima… Oh! Têm lá ido muitos…. Noutros tempos, pescavam muito à bomba, com dinamite e matavam os peixes todos que ali existiam. Depois, tinham de mergulhar para ir lá buscar os peixes ao fundo. Então, possivelmente, o carro até já despareceu e fundiu-se com o fogo. Muito obrigado. Gostámos muito de falar consigo!

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VISITA DE ESTUDO


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Projetos CONHECER PARA PRESERVAR

Juniperus - Plantas Autóctones Prof.ª Filipa Magno

O Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão concorreu e viu aprovada a sua candidatura à 13ª Edição do Prémio “Ciência na Escola”, promovido pela Fundação Ilídio Pinho, com a apresentação do projeto “Juniperus ‐ Plantas autóctones; conhecer para preservar”. Esta candidatura visa promover junto dos alunos do 1º ciclo, a componente experimental das ciências, bem como a compreensão do importante papel que as plantas autóctones desempenham no equilíbrio ecológico e na biodiversidade local e regional e na sustentabilidade dos mais importantes ecossistemas. As ações previstas e destinadas sobretudo aos alunos do 3º ano, comportam atividades e experiências que permitirão reconhecer o valor ecoló-

gico das plantas autóctones e a forma como o conhecimento científico e a tecnologia podem ser aplicados para a sua proteção e preservação. As atividades consideradas no plano de trabalho do projeto decorrerão preferencialmente na sala de aula, no espaço laboratorial da escola, no viveiro municipal e em saídas de campo programadas para o efeito. Este projeto será desenvolvido com base numa articulação entre a professora titular da turma e a responsável pela prática experimental das ciências, o coordenador do Prosepe/Eco‐Escolas e a docente responsável pelo projeto “A minha Escola é Um Jardim”. Conta ainda com o apoio do Centro de Ciências Viva da Floresta. Na seleção do tema e na conceção das atividades a dinamizar foram tidos em

consideração os domínios da disciplina de Estudo do Meio e as ações a desenvolver permitirão adquirir e aprofundar conhecimentos sobre as temáticas das ciências, articulando com os conteúdos programáticos do currículo. Serão desenvolvidas atividades como a constituição de um herbário; a observação e a realização de técnicas de reprodução das plantas – germinação das sementes, reprodução por estaca - e a identificação dos fatores ambientais que condicionam a vida das plantas: água, ar, luz, temperatura, solo. Está prevista a produção de bens utilizando algumas das plantas identificadas. Na cerimónia de entrega do certificado de participação, realizada no dia 13 de janeiro, em Coimbra, destacámos as palavras do Eng.º Ilídio Pinho, promotor

do prémio, que, na sua alocução, para além do elogio efetuado aos professores e aos alunos envolvidos nos projetos de escola, recordou que este programa de estímulo à ciência nasceu para que os jovens possam criar experiência, descobrir uma vocação e desenvolver uma atitude pró-ativa face ao país. Recordou que a sua experiência lhe ensinou que, num mundo em permanente e acelerada transformação, quem não tiver uma formação científica no seu percurso formativo, dificilmente conseguirá desempenhar um papel de destaque neste mundo em permanente transformação. Este é o sentido que pretendemos dar a este projeto de escola que valoriza a construção prática do conhecimento.

VISITA DE ESTUDO

Centro de Ciência Viva da Floresta Prof.ª Filipa Magno

A visita realizada ao Centro de Ciência Viva da Floresta, enquadrada no projeto de ciência em desenvolvimento “Juniperus: plantas autóctones; conhecer para preservar, teve como principais objetivos: - conhecer a nossa floresta, nomeadamente as diferentes espécies vegetais autóctones e o seu papel/ importância no ecossistema da região; reconhecer a floresta como uma fonte de riqueza ambiental, económica e social para a Homem e os produtos que se podem obter a partir das matérias-primas florestais e consciencializar para a importância da preservação das espécies vegetais. A visita da turma do 3º ano iniciouse com o visionamento de um documentário no auditório do Centro de Ciência Viva, que abordava sobretudo o papel e a importância da floresta para o nosso planeta e, consequentemente, para os outros seres vivos, nomeadamente o Homem. De seguida, no laboratório, a monitora conversou com os alunos sobre a forma como se podem extrair os aromas característicos das plantas, alguns extremamente valiosos

pela sua aplicação nas indústrias de aromatizantes, perfumes, especiarias, inseticidas, entre outras. Os alunos ficaram a saber que estes resultam da presença de óleos voláteis, conhecidos por óleos essenciais. Assistiram ao isolamento dos óleos essenciais de alfazema através do processo de destilação por arrastamento de vapor (hidrodestilação). A extração por arrastamento de vapor é um processo que permite a separação dos constituintes mais

voláteis, imiscíveis na água, a uma temperatura abaixo do seu ponto de ebulição, evitando deste modo a sua decomposição térmica. Enquanto decorria o processo de extração, os alunos, sob a orientação da monitora, realizaram a atividade de preparação e obtenção de sais de banho, utilizando a essência de alfazema. A todos, no final do trabalho prático, foi oferecido uma amostra dos sais que produziram. Por último, seguiu-se uma visita

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guiada à exposição permanente do Centro. Aqui, os alunos puderam relembrar as partes constituintes das plantas e o processo fotossintético, que a idade de uma árvore é obtida através da contagem dos anéis de crescimento e que a observação direta dos mesmos (tonalidade mais clara/escura; mais largos/estreitos) reflete situações a que a planta foi sujeita e que, desta forma, pode afetar o seu normal crescimento ou mesmo comprometê-lo. Também puderam observar e concluir sobre o vasto leque de bens diretos que a floresta fornece, nomeadamente a madeira, a cortiça, a celulose, a biomassa para a energia, os frutos e sementes e outros materiais vegetais e orgânicos como cogumelos e a casca das árvores Ainda foi possível realizarem pequenas atividades relacionadas com a floresta e sua importância. Em suma, se ainda existia a visão simplista da floresta como somente um conjunto de árvores, esta foi definitivamente abandonada.


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Projetos

A oliveira também é uma planta autóctone Prof. Filipa Magno No dia 3 de fevereiro, os alunos do 3.º ano, acompanhados pelas professoras Isabel Martins e Filipa Magno, no âmbito do projeto de Ciência “Juniperus: plantas autóctones; conhecer para preservar”, realizaram uma visita de estudo ao lagar do Tostão. Os objetivos principais consistiram em visitar o lagar tradicional com os equipamentos existentes, relembrando os tempos antigos, e conhecer as etapas de produção de azeite, de forma artesanal. O início da visita foi marcado pela intervenção do Presidente da Associação Recreativa e Cultural de Tostão que explicou aos alunos como se fazia todo o processo, desde a apanha da azeitona até à obtenção do produto final. De seguida, ouviram uma pequena história com o objetivo de relacionarem a oliveira com a arca de Noé, deram a conhecer as várias formas de apanha da azeitona; as várias

PROJETO “ECO-ESCOLAS”

aplicações do azeite, para além da alimentação, nomeadamente na produção de cremes, velas, massagens, sabão; a classificação do azeite em três tipos: virgem; virgem extra e azeite. Foi dada aos alunos a oportunida-

de de identificarem em diferentes amostras, os defeitos mais comuns que o azeite pode evidenciar. Os mesmos, através do cheiro, foram facilmente identificados pelos alunos que ficaram a saber que este procedimento é designado por aná-

lise sensorial e constitui uma das diferentes análises que é feita ao azeite para avaliar a sua qualidade. A determinação da acidez constitui uma análise físico-química que é feita também ao azeite logo após a sua produção e que permite enquadrá-lo em uma das categorias. De seguida, de forma entusiasta e curiosa, os alunos assistiram à 1.ª moagem no lagar museu e observaram as etapas subsequentes até à obtenção do produto final. A visita terminou com um lanche, gentilmente oferecido pela associação, que os alunos degustaram. Mesmo no final, ainda houve tempo para todos cantarem “A azeitona já está preta”. Esta participação dos nossos alunos poderá ser acompanhada no vídeo que a Reconquista publicou no Youtube, no endereço: https:// www.youtube.com/watch?v=wTy_ J4lXPfQ

A “Rota dos 20” André Pina, Diogo Oliveira; Gonçalo Correia; Pedro Rodrigues

No dia 7 de janeiro, deslocamonos, acompanhados pelos professores Lurdes Marques e Fernando Ferreira, à estação de comboios de Vila Velha de Ródão para receber um grupo de alunos e professores vindos do Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva, de Castelo Branco, para recebermos o testemunho do projeto Eco-Escolas. Depois, dirigimo-nos à Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão onde fomos recebidos pelo Vicepresidente da Câmara e pelo Diretor do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, Professor Jorge Gouveia. Na Câmara, foi deixado o livro dos Municípios para nele ser escrito um texto sobre a importância da sustentabilidade, também recebemos a bandeira Eco-Escolas que foi

assinada pelos alunos, professores e pelo Vice-presidente da Câmara. Para a escola, trouxemos a bandeira e o livro das escolas onde irão ser escritas frases sobre a sustentabilidade.

Também nos foi entregue o testemunho, onde iremos assumir procedimentos para promover a sustentabilidade. Para dar continuidade a este projeto, a “Rota dos 20”, no dia 4 de

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fevereiro fomos a Proença -a- Nova entregar o livro do Município, o livro das Escolas, a Bandeira Eco-Escolas e o testemunho. Fomos no autocarro da Câmara. Quando chegamos, tínhamos à nossa espera o Presidente da Câmara de Proença-a-Nova, a Diretora Pedagógica do Instituto de S. Tiago, Professora Francelina Sousa e alguns alunos do Instituto referido. Depois de passarmos o testemunho para o Presidente da Câmara e para os representantes do Instituto de São Tiago, fomos convidados a almoçar no Instituto, que se situa na Sobreira Formosa, convite que aceitamos com agrado. Após o almoço, regressamos à nossa escola com o sentimento do dever cumprido.

Gente em Ação

VISITA DE ESTUDO AO LAGAR DO TOSTÃO


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Notícias | Projetos

O Desafio SeguraNET Alunos do 2.º Ano; Prof. Hélder Rodrigues; Prof. Carla Ribeiro A turma do 2º ano encontra-se a participar em mais uma edição dos “Desafios Seguranet” 1º ciclo (http://www.seguranet.pt/pt/desafios-1o-ciclo). Pretende-se, com estes desafios, “alertar os alunos e professores para a relevância das questões relacionadas com a utilização esclarecida, crítica e segura das tecnologias de informação e comunicação, nomeadamente da Internet; fomentar o debate de questões relacionadas com a segurança na Internet e estimular o sentido crítico dos alunos enquanto utilizadores de meios tecnológicos.” No âmbito do “Desafio 1 – O Antivírus”, os alunos começaram por visualizar o filme “Antivírus” (https://www.youtube.com/ watch?v=gq4ezk395r8), tendo debatido sobre temas/questões como - O que é um antivírus?; Porque se deve manter o antivírus sempre atualizado?; O que é um sistema operativo?; Porque se deve manter o sistema operativo atualizado?; Não instalar programas desconhecidos ou provenientes de sites que não sejam de confiança; O que são cópias de segurança?; Porque se devem fazer com frequência cópias de segurança dos trabalhos?; Que precauções tomar ao usar dispositivos externos, como por exemplo uma pen drive ou um disco externo?” Após a realização do debate inerente à temática, os alunos procederam à elaboração de desenhos ilustrativos de vírus e antivírus, do qual resultou posteriormente, a elaboração do cartaz com a escolha do melhor antívirus e a inclusão de todos os desenhos dos vírus elaborados pelos alunos da turma que também escreveram mensagens que alertam para os cuidados a ter relativamente às temáticas debatidas. Estas mensagens serviram de falas para alguns dos desenhos elaborados.

Mensagens Vírus, Worms e outros bichanos MAUS, Surgem quando menos se ESPERA. Um antivírus deves INSTALAR Para outros vírus não CRIAR. Pen drives e discos EXTERNOS Nem sempre são ETERNOS, Com cuidado os deves UTILIZAR, Para o computador com vírus não CONTAMINAR. Se uma aplicação ou jogo queres INSTALAR, Cuidado deves TER, E o site do download deves AVALIAR, Para os dados do PC não INFETAR. Procura o Sistema Operativo ATUALIZAR Para não teres uma DESILUSÃO E assim não perderes o trabalho de um SERÃO. Aprende a guardar os teus trabalhos em SEGURANÇA, Numa pen drive ou num disco EXTERNO, Assim os terás sempre à MÃO, Para mais tarde os recordares com EMOÇÃO. O sistema operativo é uma grande APLICAÇÃO, Onde outras podem ser EXECUTADAS, Mas sempre com muito CUIDADO E saber a sua ORIGEM Porque senão podes ter uma GRANDE VERTIGEM!!! Para o computador PROTEGER, Um antivírus deves TER, Todas as atualizações FAZER, Para os teus dados não PERDER.

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Estas atividades foram desenvolvidas num trabalho de articulação entre a professora titular de turma e o docente da Oferta Complementar de Tecnologias de Informação e Comunicação. Atualmente, os alunos encontram-se a trabalhar no “Desafio 2 – Sempre Ligado” (https://www.youtube.com/watch?v=NbXvk2HXlr4) sobre o qual já foram debatidas temáticas como – “Quanto tempo passam, por dia, com o tablet/ smarthphone/computador?; Como ocupam os tempos livres?; A prática do desporto e das atividades ao ar livre são essenciais?; Como é que os jogos online podem afetar a nossa privacidade?; Que dados podem ser publicados no perfil?; Alguns dados, como gostos pessoais (filmes, ator preferido e livros favoritos, etc.) que não comprometem a nossa identidade podem ser publicados?; Dados como a morada, escola, número de telemóvel ou fotos pessoais podem comprometer a segurança do utilizador?; Quais as diferenças entre amigos “reais“ e amigos “virtuais“?; Existem pessoas que publicam falsas identidades?, Devemos acreditar em tudo o que se lê nos perfis?” O trabalho a desenvolver no âmbito do desafio 2 é uma história colaborativa, a qual está a ser ultimada, e que, posteriormente, será convertida para uma ferramenta colaborativa e apresentada à comunidade educativa, após ser submetida a concurso até final do mês de março.


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Atividades | Notícias

João Barateiro (9.º A) O Suporte Básico de Vida (SBV) é um conjunto de procedimentos que permite reconhecer situações em que há perigo de vida iminente. Por isso, se todas as pessoas tivessem conhecimentos básicos sobre o SBV, poder-se-iam salvar vítimas em paragem cardiorrespiratória (PCR). O SBV corresponde ao segundo elo da cadeia de sobrevivência. Esta resume a sequência de passos necessários para salvar a vida de pessoas em PCR, o primeiro elo consiste em comunicar o 112, também pode ser executado por um de nós; o terceiro elo – Restabelecer, tem como objetivo reverter a fibrilhação ventricular (perda de coordenação do miocárdio) e o quarto – Estabilizar, destina-se a cuidados avançados pós-reanimação, são de execução pelos profissionais de saúde. O tema Suporte Básico de Vida integra o currículo da disciplina de 9.º ano de Ciências Naturais. As aulas alusivas ao tema foram dinamizadas pelos Bombeiros Voluntários de Vila Velha de Rodão. A primeira aula foi sobretudo teórica, pela necessidade de conhecermos alguns conceitos básicos e procedimentos relativos ao tema. Foi focada a importância da marcação do 112, os passos que devemos seguir durante a chamada e para percebermos a gravidade de chamadas falsas (podem estar a impedir a linha ou evitar que as viaturas médicas se dirijam ao local onde se encontra uma emergência na realidade). Foram-nos explicados os vários passos quando estamos perante uma situação de emergência, explicitando a importância da cadeia de sobrevivência, começando por avaliar as condições de segurança, depois passamos à avaliação do estado de consciência da vítima, dando duas suaves pancadas nos ombros da vítima e proferindo “Está bem? Está-me a ouvir?”. Se estiver inconsciente, é aconselhável um 1º pedido de ajuda a pessoas que estão nas imediações do local, não abandonando a vítima, e não esquecendo de mencionar o estado de cons-

ciência da mesma. De seguida, é feita a permeabilização da via aérea da vítima (inclinação da cabeça para trás e elevação do queixo) e é realizado o VOS (Ver, Ouvir, Sentir) durante 10 segundos (um ciclo respiratório), para tirar conclusões sobre se a vítima entrou (ou não) em PCR. Caso não respire, faz-se de imediato o 2º pedido de ajuda (ajuda diferenciada) através da marcação do 112 (mencionar local, tomando pontos de referência, sexo, aparente idade, referir que a vítima entrou em PCR e que sabe, ou não, fazer SBV e mencionar que é necessário ajuda diferenciada). Depois são iniciadas as compressões torácicas. São realizadas sobre o esterno, no centro do tórax da vítimas e estas garantem a circulação sanguínea, promovem a hematose pulmonar e evitem a morte das células, principalmente do cérebro e do coração. Estas devem fazer baixar o tórax cerca de 5 cm, de modo a pressionar eficazmente o coração. São feitas 30 compressões toráci-

cas alternadas com 2 insuflações/ ventilações, também promotoras da hematose pulmonar. Este processo é contínuo até à chegada de meios especializados, antes da pessoa entrar em exaustão, se o médico entretanto chegar e mandar parar manobras ou se a vítima voltar a respirar, e neste último caso deve ser de imediato colocada em Posição Lateral de Segurança (PLS). Após o VOS, caso a vítima respire, é feito o Exame à Vítima (deteção de hemorragias, por exemplo) e de seguida a vítima é colocada em PLS. A PLS é executada para garantir a permeabilidade da via aérea e a drenagem de fluidos da cavidade oral. Deve ser alternada de 30 em 30 minutos a posição da vítima e nunca se deve abandonar a vítima, pois pode parar de respirar a qualquer momento (vigilância de 5 em 5 minutos). O SBV pediátrico tem algumas diferenças: se a vítima não ventila normalmente devem ser realizadas 5 insuflações imediatas e se não

houver sinais de vida são realizadas 15 compressões torácicas e 2 insuflações durante apenas 1 minuto. Após isto, é marcado o 112. Também falámos acerca de como fazer uma Desobstrução da Via Aérea (DOVA). Em caso de Obstrução da Via Aérea (OVA) ligeira, a pessoa deve incentivar a vítima a tossir. Se a OVA se tornar grave, então devem ser feitas até 5 pancadas interescapulares (feitas de trás para a frente nos omoplatas) alternadas com até 5 compressões abdominais (também conhecidas como a Manobra de Heimlich, devem ser realizadas ligeiramente acima do umbigo). Porquê “até”? Porque o corpo estranho pode ser expelido, ou a vítima pode ficar inconsciente, e nessa situação são iniciadas manobras imediatas de SBV. No final desta 1ª aula, vimos um vídeo que nos ajudou a perceber melhor como lidar com uma situação emergente. Na 2ª aula, tivemos o prazer de praticar as manobras de SBV num boneco de plástico, praticámos as duas situações de OVA, em que todos passámos pela situação de vítima ou por pessoa que tentava desobstruir a via aérea, e treinámos a PLS também entre nós.

Opinião sobre a aula de SBV:

Foi uma aula útil, sem dúvida, que poderá ser essencial no futuro, pois a qualquer momento podemos presenciar uma situação de emergência. Se soubermos fazer o SBV, vamos contribuir para o aumento das hipóteses de sobrevivência da vítima e poderemos conseguir salvar uma pessoa! Agradecemos, desde já, a presença e a disponibilidade dos Bombeiros Voluntários de Vila Velha de Ródão por nos terem dinamizado duas aulas que poderão ser úteis para qualquer um de nós, visto que poderemos salvar uma vida!

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Suporte Básico de Vida


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Gente em Ação

Projetos | Atividades

Arte e património local, ferramentas de inclusão Prof.ª Graça Figueiredo O Clube de Jardinagem, responsável pelo projeto “A minha escola é um jardim”, desenvolve um conjunto diversificado de iniciativas dirigidas aos alunos, com especial enfoque naqueles que integram as necessidades educativas especiais. A partir de diversas iniciativas, procura-se promover o contato destes jovens com práticas profissionais e de integração na vida ativa. O Clube de Jardinagem acolhe igualmente todos os alunos que gostam de ocupar parte do seu tempo livre com iniciativas que estimulam outros conhecimentos de natureza mais prática, a criatividade e o conhecimento da realidade local. Dando sequência a estes objetivos, durante as tardes de todas as sextas-feiras, desenvolveu-se na escola um ateliê

de pintura em cerâmica, subordinado ao tema “Arte rupestre do Tejo”, um dos aspetos mais marcantes da identidade e da história de Vila Velha de Ródão. Os alunos, orientados por Fátima Pinheiro, uma artista autodidata local que se voluntariou para lhes transmitir o seu conhecimento e os ajudou a aplicar as técnicas adequadas para produzir uma belíssima coleção de peças decorativas e que suportam alguns dos mais importantes ícones da arte rupestre. Foram produzidas algumas dezenas de peças que poderão ser adquiridas nos espaços museológicos de Vila Velha de Ródão onde se encontram expostas. As imagens que acompanham esta notícia dão conta da qualidade e beleza de alguns destes trabalhos e do processo de produção que envolveu os alunos, a professora Mafalda Figueire-

Dia da Internet + Segura

do, responsável pelo Clube de Jardinagem e a artista que generosamente colaborou com a escola O Clube de Jardinagem, à semelhança dos anos anteriores, vai realizar, no dia 16 de abril, em colaboração com a Associação de Pais, a habitual iniciativa de embelezamento do espaço escolar intitulada “Boas vindas à primavera” e aproveita para convidar os pais e en-

carregados de educação para se associarem a esta iniciativa e contribuírem para uma escola

Dia de S. Valentim

João Barateiro (9.º A); Gonçalo Rei (7.º A) No passado dia 12 de fevereiro, sexta-feira, decorreu uma tarde promotora da segurança na internet. Uma das atividades que decorreu foi via online, onde os alunos participaram em vários jogos, uns relativamente a vírus nos sistemas informáticos, segurança no e-mail e nas redes sociais, estes no site da SeguraNet. Foram ainda visualizados alguns vídeos de sensibilização no site do Youtube subordinado à temática de como conviver na Internet.

A outra atividade foi um jogo de cartas que consistia em fazer a molécula Science4You através de perguntas relacionadas com este mesmo assunto, a Segurança na Internet, mas sem qualquer divisão de temas. A participação no jogo de cartas foi a atividade em que os alunos revelaram maior interesse, tendo a maioria revelado um bom nível de conhecimentos da temática da segurança na Internet. Foi uma tarde muito bem passada!

melhor, a escola que ambicionamos para os nossos filhos.

Maria Faustino (9.º A) Como manda a tradição, no dia 14 de fevereiro assinala-se o Dia dos Namorados. Neste dia, o amor paira acima de tudo e percebemos que, realmente, o amor “é fogo que arde sem se ver” (como dizia Camões). Foi no dia 17 de fevereiro que este dia foi assinalado

na nossa escola. Os alunos interessados podiam ser, por um dia, admiradores secretos de alguém que consideram muito especial!! Para demonstrarem o seu amor ou amizade a alguém especial, os alunos só tinham de escrever uma carta (em Português, Inglês ou Francês) endereçada à pes-

soa pretendida, a tal pessoa especial. Esta atividade, promovida pelo departamento de Línguas, foi um sucesso! Não faltaram risadas, surpresas e até carteiros que ajudaram a que a correspondência fosse entregue a todos os alunos e professores.

Os carteiros da amizade E-mail: jornalescolar@aevvr.pt


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Opinião

Educ.ª Emília Vilela

“As crianças têm mais necessidade de modelos do que de críticas.” - Joseph Joubert Para nós, educadores, esta questão apela à necessidade de conhecer os aspetos intrínsecos e biológicos da criança, sem nunca excluir os aspetos extrínsecos, a família, a sociedade e a relação que se estabelece entre os fatores genéticos e ambientais com os quais ela interage e que vão condicionar o seu desenvolvimento. A relação entre a genética e o comportamento fornece algumas das bases para a compreensão das necessidades das crianças e das suas aprendizagens no contexto de intervenção na Educação Pré-escolar. Efetivamente, a evolução de um modelo biomédico para um modelo ecológico vem acentuar e sublinhar a importância desses mesmos aspetos. A literatura revela que a criança está predisposta a

responder a sinais provenientes do organismo, mas, por outro lado, o ambiente exterior exerce forte influência no seu desenvolvimento. Daí a aprendizagem das competências sociais ocorrer como um processo natural de imitação de modelos disponíveis no envolvimento da criança. Esta situação remete para a responsabilidade que nós, educadores, temos na transmissão de modelos, levando-nos, por vezes, a repensar e a mudar as nossas atitudes e comportamentos para com as crianças. O desenvolvimento, sendo uma construção contínua ao longo da vida, é o resultado da interação entre as características biológicas da criança, o processo individual de maturação e os fatores culturais e sociais onde está inserida.

“De que forma é que, nós educadores, estamos a contribuir para o seu desenvolvimento? Se por um lado, a criança está exposta a fatores externos negativos (stress, ambição, ausência de transmissão de valores) que poderão comprometer a sua formação futura, por outro lado, não podemos esquecer as inteligências múltiplas que atuam como fatores positivos. Tendo conhecimento dessa problemática, urge agir perante as evidências de instabilidade familiar e social que se fazem sentir e que influenciam o empenho e desempenho nas atividades diárias do Jardim de Infância. A estimulação precoce é fundamental no desenvolvimento intelectual e moral da criança, evitando, desta forma, crianças menos seguras, mais tristes, mais isoladas e, no fundo, com menos capacidade de autonomia e independência.

OPINIÃO

Inês de Castro

Um bom meio físico afetivo social na infância é fundamental, pois é nesta faixa etária que são construídos muitos alicerces para experiências futuras. Compete aos educadores estarem atentos para intervir pedagogicamente. É a interação da criança com o meio que determina o progresso no seu desenvolvimento. “É na interação constante que a criança mantém com o seu meio culturalmente organizado que se desenvolve e define como ser humano. As oportunidades para estabelecer relações interpessoais com pais, educa-

dores, ou outros adultos significativos, desempenham um papel fundamental, na medida em que despertam na criança qualidades da mente especificamente humanas e conduzem-na progressivamente a novos níveis desenvolvimentais. (Vygotsky, 1978) Deste modo, o meio e o envolvimento das crianças nas aprendizagens influenciam o seu desempenho escolar, como refere Bronfenbrenner, 1979, que destaca o impacto dos ambientes próximos como microssistemas impulsionadores das aprendizagens.

João Barateiro (9.º A) Para mim, a morte de D. Inês de Castro foi uma pura injustiça. A morte de Inês não seria a única solução, pois matar alguém é totalmente desumano. Infelizmente, no mundo de hoje em dia, muitos inocentes são mortos diariamente. Sim, para mim haveria outra solução. Essa solução era Inês continuar a vida que a fazia feliz, ou seja, ser feliz com D. Pedro e, acima de tudo, dar um bom futuro aos filhos, educando-os de uma forma correta. Para concluir, penso que matar pessoas inocentes é uma morte que nós também sentimos por dentro, principalmente em mães/pais que vão transmitir valores aos seus filhos. E-mail: jornalescolar@aevvr.pt

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O que é ser criança?


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A Página dos Mais Pequenos

ardo Tavares (JI Sala

- Bern “O ar ocupa espaço”

2) “Construção da figur a humana a partir do triângulo” - Maria Inês Silva (JI sala 1)

vares (JI Sala 2) eu Carnaval” - Eva Ta

“O M

ze´” - Núria Rosa (JI

História “A Zebra Zé

Sala 1)

“Centro de Ciência Vi

va” - Tiago Magro (J

“Páscoa Feliz” - Rodr

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igo Ferreira (JI Sala

I Sala 1)

2)


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Queijaria Artesanal “Lourenço e Filhos” Entrevista

Isaura Vicente (4.º Ano) No dia 4 de março, realizámos uma visita de estudo à Queijaria Artesanal Lourenço e Filhos. À chegada, vestimos uma bata, uma touca, uns sapatos de plástico e uma máscara. Estes acessórios estavam cuidadosamente dobrados num pequeno rolo. Achámos muito engraçada esta vestimenta que nos protegeu a nós e, claro, aos queijos! A fábrica da família Lourenço começou no Tostão e, quando mudou para Vila Velha de Ródão, ampliou o seu espaço. Foi há treze anos que iniciou a sua atividade em Vila Velha de Ródão. Nesta época, a queijaria produz por volta de dois mil queijos por dia. Vimos os queijos a serem tirados da forma e aprendemos que se fabricam queijos de três tamanhos: grande, médio e pequeno. Os queijos maiores demoram quarenta e cinco dias a ficar prontos para se venderem e os mais pequenos demoram trinta dias. A quantidade de leite necessária para fazer os queijos maiores, é três litros e meio. Para salgar os queijos é utilizado um tanque com água salgada que se chama salmoura. Os queijos são transportados com a ajuda de um

tapete rolante, depois ficam a salgar durante uma hora e cinco minutos. O queijo fresco tem de estar a nove graus numa câmara frigorífica. Na segunda câmara, os queijos estão a fermentar e a ganhar casca. Depois do queijo sofrer todas as alterações, é armazenado noutra câmara frigorífica que é onde vai ficar até ser vendido. O soro do queijo é aproveitado para fazer o requeijão. O queijo picante é salgado duas vezes e colocado na palha para secar melhor e fica pronto passados 8 a 12 meses, por isso o seu cheiro é muito forte. Nesta visita de estudo, estivemos muito atentos e aprendemos como se fazem os queijos, como funciona a queijaria e como é que as máquinas trabalham! No final, recebemos um saquinho muito bonito com um queijo de ovelha e um folheto sobre os vários tipos de queijo fabricados na queijaria. Fomos muito bem recebidos pela proprietária da fábrica que é mãe do nosso colega João Pedro.

Alunos do 4.º ano; Prof.ª Luísa Morgado Quantos anos tem esta empresa? A empresa teve início há 50 anos na aldeia do Tostão, no concelho de Vila Velha de Ródão, onde a família Lourenço se dedicava à produção de queijo picante. A mudança foi há 13 anos e está instalada na Zona Industrial de Vila Velha de Ródão. Quantas pessoas aqui trabalham? A empresa tem 11 trabalhadores. Como obtêm o leite, ou seja, a matéria-prima para fazer o queijo? Quase metade do leite laborado é de produção própria e o restante é comprado a produtores da região demarcada da Beira Baixa. Que produtos utilizam para coalhar o leite? Para coalhar o leite, usamos coalho de origem animal e o cardo. Que tipos de queijo fabricam? Fabricamos 3 tipos de queijo de ovelha, queijo amarelo da Beira Baixa, queijo picante da Beira

Baixa e queijo tipo ovelheira. Mais recentemente, é produzimos também queijo de cabra. Depois de feito o queijo, onde é guardado? Quantos meses tem de cura, até poder ser consumido? Depois de feito, o queijo é curado em 3 câmaras de cura diferentes, com temperaturas e humidade diferentes. O tempo de cura do queijo amarelo pode ser de 2 meses ou mais…O tempo de cura do queijo picante pode ser de um ano ou mais… Que cuidados são necessários para obter bons queijos? Há que ter um grande controlo do leite fornecido pelos produtores, bem como um grande controlo analítico das superfícies e produto final. Há que fazer um controlo do prado ao prato. Quais são os principais clientes dos vossos produtos? Os principais clientes deste produto de excelência são os consumidores nacionais, embora já estejamos a exportar algum queijo. Têm problemas de venda, ou é fácil vender os vossos queijos? Há sempre alguns problemas em relação à venda dos produtos, no nosso caso, não é diferente porque a concorrência é cada vez maior. No entanto, temos conseguido ultrapassá-la de certa forma. Neste momento, a nossa grande aposta são mercados onde ainda não estamos implantados, nomeadamente no estrangeiro, como França, Escócia, Ucrânia e, ultimamente, a Holanda. Obrigada e continuação de bons negócios.

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VISITA DE ESTUDO


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As “Janeiras”

Carnaval Prof.ª Luísa Morgado

Rafael Morgado (3.º ANo) Cantar as “janeiras” é uma tradição que tem passado de geração em geração e cantam-se à noite, um pouco por todas as regiões do nosso país. Os alunos do 1º Ciclo e do Jardim-de-infância, no dia 19 de janeiro foram cantar as “Janeiras” acompanhados pelas professoras, por uma auxiliar operacional e pelo senhor Jorge que, com a sua concertina, abrilhantou o cortejo. Primeiro, fomos cantámos na nossa escola, depois fomos a pé até à Junta de Fre-

guesia, de seguida, fomos à Câmara Municipal, depois ao Centro de Repouso e à Casa de Artes e Cultura do Tejo. Por volta das 12h40 chegamos à nossa escola. Foi um dia muito divertido, fomos bem recebidos por onde passámos. Onde eu gostei mais de ir foi à Casa de Artes e Cultura do Tejo. Para mim, este ano foi mais divertido do que do ano passado, porque eu fui um dos reis magos, o Baltazar.

O Carnaval é uma festividade que se perde na noite dos tempos. Podemos ir buscar as suas raízes às “saturnais”, festividades romanas e à civilização grega. Presentemente, festejase um pouco por todo o mundo. Em Portugal, é festejado em todo o país, até nas terras mais recônditas. É uma época de diversão, de excessos, pois são permitidas certas brincadeiras, como muito bem explícita o provérbio popular “É Carnaval, ninguém leva a mal”. Como é habitual, o Carnaval também se festejou na nossa escola.

Muitos alunos, logo pela manhã, apresentaram-se mascarados das mais diversas formas, de acordo com os seus gostos e preferências, com bastante originalidade para participarem no concurso “A melhor Máscara”. Brincaram, divertiram-se e depois, ainda na parte da manhã, os jovens foliões dirigiram-se até ao bloco do 1º Ciclo, onde desfilaram perante um júri composto por vários elementos que elegeu a máscara mais original e criativa de cada ano de escolaridade. Depois do almoço, veio o

ponto alto da festa, ou seja, o desfile dos alunos. Estes, acompanhados pelas suas professoras e assistentes operacionais, num ambiente de grande euforia, com um bonito e colorido carro alegórico, desfilaram pelas ruas principais da vila, enchendo-as de cor, fantasia e musicalidade, imprimindo uma nota de alegria e de animação aos sítios por onde passavam. Foi um belo dia de convívio salutar e de folia carnavalesca, em que a alegria estava bem patenteada nos rostos dos intervenientes e dos que assistiram.

Isaura Vicente (4.º Ano) O Carnaval é uma festa anual em que as pessoas se podem vestir com vários disfarces e divertir-se em bailes e desfiles, dançando músicas ritmadas e alegres. Em cada lugar e região festeja-se o Carnaval de modos diferentes e de acordo com os costumes e tradições. O Carnaval teve a sua origem na Grécia. O Carnaval do Rio de Janeiro, no Brasil, é considerado o maior do mundo, encontrando-se no livro de E-mail: jornalescolar@aevvr.pt

recordes: “Guinness Book”. Em Portugal, há diversas formas de celebrar esta festividade. Uma das formas mais antiga e interessante é o “Desfile dos Caretos” ou “Desfile Chocalheiro”, que se realiza em Trás-os-Montes, principalmente na freguesia de Podence - Macedo de Cavaleiros. Neste desfile, participam só homens, vestidos de forma curiosa: usam fatos às riscas de cores garridas- vermelho, verde, amarelo e preto, com cintos de chocalhos e más-

caras feitas de couro, latão ou madeira. Esta é considerada uma das formas mais antigas de festejar o Carnaval, no nosso país. No Concelho de Vila Velha de Ródão, é costume realizar-se um desfile no domingo gordo que é o dia da feira de Carnaval. Nesta festa, participam as várias associações e instituições locais com disfarces variados, onde não falta música, animação e divertimento.


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Notícias | Projetos | Atividades

Prof. Hélder Rodrigues De acordo com a estratégia inicialmente prevista no plano de ação de melhoria do Agrupamento, foram constituídas equipas operacionais que definiram as atividades a dinamizar com vista à melhoria dos resultados escolares dos alunos. Essas equipas iniciaram as suas ações e irão avaliá-las em momentos préestabelecidos. No decorrer do 2º período, foi preparada a bateria de questões com vista à aplicação de uma nova “Framework de Desenvolvimento Pedagógico”, a qual foi remetida para os diversos departamentos curriculares do 2º e 3º ciclos para análise e apresentação de propostas

de alteração das questões a serem avaliadas. Esta “framework” tem por objetivo a análise das práticas pedagógicas em contexto de sala de aula, sendo os seus resultados posteriormente alvo de discussão nas diversas estruturas pedagógicas do agrupamento. Realizou-se a análise das taxas de insucesso do último triénio de todas as disciplinas do 2º e 3º ciclos, tendo-se concluído que as disciplinas que serão alvo de sucesso de inquirição são as seguintes: 5º Ano (2º Ciclo) – Português, Matemática, História e Geografia de Portugal e Inglês; 6º Ano (2º Ciclo) – Português, Ma-

temática, História e Geografia de Portugal e Inglês; 7º Ano (3º Ciclo) – Português, Matemática, Inglês, Geografia e Físicoquímica; 8º Ano (3º Ciclo) – Português, Matemática, Inglês, Físico-química e Ciências Naturais. 9º Ano (3º Ciclo) – Português, Matemática, Inglês, Físico-química e Ciências Naturais. A plataforma web, de recolha das respostas aos indicadores a avaliar no âmbito da “Framework de Desenvolvimento Pedagógico”, vai ser assegurada pela empresa Melissa Marmelo & Associados. Na primeira quinzena do mês de

abril, será realizado um teste à plataforma web: uma turma do agrupamento irá responder às questões/indicadores da “framework”, por forma a validar a sua compreensão. Na segunda quinzena do mesmo mês, todos os alunos do 2º e 3º ciclos responderão aos indicadores a avaliar com a aplicação desta ferramenta de apoio à autoavaliação. Em junho, os resultados desta inquirição serão entregues e apresentados pela referida empresa à direção do Agrupamento, a partir dos quais poderá surgir a formulação de novas ações com vista à melhoria das práticas pedagógicas.

Concursos de Leitura Concurso Nacional 3.º Ciclo Joana Silva (7.º A) Sara Rei (8.º A) No dia 20 de janeiro realizou-se, na Biblioteca Escolar, a fase local do Concurso Nacional de Leitura do 3º ciclo. Nesta prova, os alunos tinham que ler o livro “A Lua de Joana”, de Maria Teresa Maia Gonzalez. Esta obra tocante tem como protagonista uma rapariga chamada Joana, a quem tinha morrido uma amiga, a Marta, vítima de overdose. Ela, não aceitando a morte da amiga, decide continuar a escrever-lhe cartas onde relata a sua vida. Mas, após uma série de problemas e contrariedades que lhe acontecem, Joana acaba também por morrer da mesma maneira que a amiga. Neste concurso, foram apuradas 3 alunas: Margarida Diogo, Joana Silva e Sara Rei que irão participar na fase distrital que, no presente ano letivo, se irá realizar nos inícios do mês de abril na Biblioteca Municipal de Belmonte.

Prof.ª Luísa Filipe

Concurso de Leitura 2.º Ciclo Realizou-se, no passado dia 16 de março de 2016, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco, a fase final do Concurso de Leitura do 2º Ciclo. Nesta última prova participaram 24 alunos. Para participarem na prova, os alunos mais novos tiveram que ler previamente duas obras: “O Grilo Verde”, de António Mota e “O Mundo misterioso de Guta”, de Filomena Gonçalves.

No nosso Agrupamento, foram apurados os alunos Dinis Gonçalves e Rúben Cabral (5ºA), e Francisco Braz e Patrícia Afonso (6ºA). Todos tiveram um desempenho bastante positivo nas provas e no concurso em geral. Embora nenhum deles tivesse chegado a ser finalista, na verdade, tal como afirmou o júri, todos à partida foram vencedores, pela participação, pelo empenho e pelo trabalho realizado. Foi sobretudo uma tarde animada e bem disposta onde se puseram à prova

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as capacidades de análise e interpretação dos textos e a oralidade. De realçar também o bom trabalho de equipa para a consecução desta atividade, da responsabilidade dos Professores Bibliotecários do Grupo Interconcelhio de Bibliotecas Escolares dos concelhos de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão, em colaboração com a Biblioteca Municipal de Castelo Branco. Um especial agradecimento a esta entidade pela receção e animação do acontecimento.

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Autoavaliação do AEVVR


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Biblioteca Escolar

X Semana da Leitura Prof.ª Luísa Filipe Pelo décimo ano consecutivo e fazendo parte do Plano Nacional de Leitura, realizou a equipa da Biblioteca Escolar, em colaboração com os vários Departamentos do Agrupamento de Escolas e com a Biblioteca Municipal de Vila Velha de Ródão, um conjunto de atividades para comemorar a Semana da Leitura/2016, entre os dias 14 e 18 de março. Este ano o tema era “Elos de Leitura”. Algumas destas iniciativas contaram, como vem sendo cada vez mais um hábito, com a participação dos pais/encarregados de educação, bem como de outros membros da comunidade educativa que gentilmente acederam ao convite e partilharam com as nossas crianças e jovens os seus testemunhos de leitura, contribuindo para incentivar o prazer de ler e para enriquecer uma atividade de partilha das histórias e dos livros. Estiveram envolvidos nesta ação mais de 40 leitores, entre pais, avós, funcionários, professores e outros convidados. Sob o lema: “Uma história por dia…todos os dias!”, todos os alunos do Jardim-de-infância, do 1º Ciclo e do 2º Ciclo tiveram a oportunidade de ouvir contar uma história diferente e adaptada ao seu nível etário. Esta atividade destina-se a promover o livro e a leitura e a lembrar que as histórias devem estar sempre presentes na vida das nossas crianças e jovens como algo que os vai enriquecer, pois transmitem-lhes conhecimentos e valores, enriquecem o seu vocabulário, expandem a sua imaginação. Para os alunos do 3º Ciclo, o mote foi a Poesia – “Nem um só dia sem poesia”- sendo que os temas eram o multiculturalismo, a tolerância e a diferença. No dia de abertura, dia 14 de março, visitou a nossa escola um convidado especial – o escritor Carlos Canhoto – que nos veio apresentar as suas histórias mais recentes,

“Anuro, o sapo sapinho” e “Serei uma plantinha daninha?” O autor fez suas sessões na Biblioteca Escolar: a 1ª para os alunos do Jardimde-infância e a 2ª para todos os alunos do 1º Ciclo. Os alunos gostaram muito das histórias e também da animação com fantoches que lhes prendeu muito a atenção. Foi uma tarde bem passada. No dia 16 de março, realizou-se, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco, a final do Concurso de Lei-

tura do 2º Ciclo que contou, não só com a presença dos nossos quatro alunos finalistas, como também com 24 alunos de todo o concelho de Castelo Branco. De realçar o bom trabalho de equipa que contribuiu para a consecução desta atividade, da responsabilidade dos professores bibliotecários do Grupo Interconcelhio de Bibliotecas Escolares dos concelhos de Castelos Branco e Vª Vª de Ródão, em colaboração com a Biblioteca Municipal de Castelo

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Branco. No dia 18 de março, último dia da Semana da Leitura, comemorámos igualmente o Dia da Árvore e da Família. Com a colaboração do Clube de Jardinagem, do PROSEPE e do Departamento de Expressões, pretendemos acolher os pais/encarregados de educação e outros membros da comunidade educativa que, neste dia, nos visitaram. Desde logo se depararam com um cenário diferente no polivalente da escola, onde estavam expostas as mensagens elaboradas pelos alunos, professores e funcionários que assim quiseram assinalar o Dia da Árvore e da Família, com palavras e belas ilustrações. Para abrilhantar ainda mais a festa, os alunos do 2º Ciclo deram o II Concerto de Música para a Família, orientados pelo seu docente de Educação Musical. Aos pais, mães e avós presentes neste dia foi-lhes oferecida uma flor, fruto do trabalho dos alunos do Clube de Jardinagem e de Educação Especial. Durante a tarde, todos os alunos do 1º Ciclo, em conjunto com as suas professoras, foram plantar árvores ao espaço da Santa Casa da Misericórdia, a convite da Comissão Local de Desenvolvimento Social e da autarquia de Ródão que convidaram a nossa escola para se associar a esta iniciativa. Terminámos assim em festa mais uma Semana da Leitura do Agrupamento. As sementes foram lançadas à terra e esperemos que germinem com o trabalho e a colaboração de todos. Procurámos, mais uma vez, com todas estas atividades fazer do livro e da leitura uma festa, incentivando o prazer de ler, dos mais pequeninos aos mais velhos e envolvendo nesta tarefa elementos de toda a comunidade educativa. Queremos, por fim, deixar um agradecimento a todos os que colaboraram nesta iniciativa: os pais/encarregados de educação, a Câmara Municipal, a Biblioteca Municipal e toda a comunidade educativa.


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Biblioteca Escolar

Alunos do 3.º Ano A semana da leitura decorreu no nosso Agrupamento, do dia 14 ao dia 18 de março. Como tem sido hábito, foram convidados os encarregados de educação e outras entidades para lerem um livro em cada dia. Na segunda-feira, esteve pre-

OPINIÕES DOS ALUNOS

sente a D.Irene, na terça-feira, o Senhor José Levita, na quarta-feira, a chefe da secretaria, a D. Adelina, na quinta-feira o Diretor do Agrupamento, Jorge Gouveia e, na sextafeira, a D.Odília. As histórias contadas foram as seguintes: “Nasredin e o seu burro”,

“O pavão do abre-e-fecha”, “O país dos contrários”, “O Doutor Lauro e o Dinossauro” e “O meu vizinho é um cão”. A professora Luísa Filipe convidou o escritor Carlos Canhoto, que esteve connosco no dia 14, pelas 15 horas e 30 minutos. Ele fez a apre-

sentação de dois dos seus livros: “Anuro, o sapo sapinho, o sapo sapão” e “Serei uma plantinha daninha?”. Ele divertiu-nos imenso com o seu cão e a bailarina Irina. A semana foi muito divertida e educativa.

Sessão com o escritor Carlos Canhoto Alunos do 3.º Ano

“Hoje, o escritor Carlos Canhoto veio à nossa biblioteca apresentarnos dois livros seus e também usou alguns fantoches para animar as histórias. Os livros chamavam-se “Anuro, o sapo sapinho, sapo sapão” e “Serei uma plantinha daninha?” Também gostei muito da parte do cão e quando o Carlos Canhoto chamou uma menina do 1º ano e ela se assustou com o cão. A parte da bailarina Irina foi também muito divertida!” David Rodrigues “Hoje, o 1º ciclo foi à biblioteca da escola ver um escritor chamado Carlos Canhoto. Ele contou-nos as suas histórias mais recentes. Sobre este escritor sei que ele nasceu em Mora, no Alentejo. Ele, para além da sua profissão, é escritor e escreveu muitos livros já como por exemplo: “Pirá a piranhita desdentada”, “Barbatanar nas cores do arco-íris”, “Anuro, o sapo sapinho, sapo sapão” e “Serei uma plantinha daninha?” Bárbara Levita “No dia 14 de março, o escritor Carlos Canhoto veio ao nosso Agrupamento apresentar os seus livros novos. Ele contou-nos duas dessas histórias. Foi um tempo muito bem passado e feliz!” Simão Diogo “O que eu mais gostei além das histórias que o escritor Carlos Ca-

nhoto contou foi dos seus bonecos. O cão e também um animal muito bonito, cor de laranja, que dançava muito bem. E a canção do Anuro, o sapo, também era divertida.” Diana Fontelas “Hoje, o escritor Carlos Canhoto veio ao nosso Agrupamento. Ele contou muito bem várias histórias como a do sapo Anuro e “Serei uma plantinha daninha?” A parte que mais gostei foi a parte da Irina Bailarina. Adorei a visita do Carlos Canhoto. Diana Ganhão “Eu gostei muito do escritor Carlos Canhoto, é divertido e muito brincalhão principalmente a contar as suas histórias.” Sofia Monteiro “Eu gostei muito das histórias do escritor. Ele chamava-se Carlos Canhoto. Mas a parte que mais gostei foi quando apareceu a Irina Bailarina a dançar a lambada.” Tomás Cruz “Eu gostei muito. Foi uma tarde bem passada!” Eunice

Eliana Pop e Eunice Trindade (3.º Ano) Como já vem sendo hábito, todos os anos decorre no Agrupamento a Semana da Leitura. Este ano letivo, esta atividade desenrolou-se entre os dias 14 e 18 de março. O tema foi “Elos de leitura”, o que permitiu abordar temáticas como o multiculturalismo, a tolerância e a diferença. Recebemos com agrado, diariamente, pessoas que vieram à nossa turma contar histórias encantadoras: segunda-feira, a D. Irene, mãe do Rafael, contou “Nasredin e o seu burro”; terça-feira o Sr. Levita, pai da Bárbara, leu “O pavão

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do abre e fecha”; quarta-feira, a D. Adelina, administrativa na nossa escola, presenteou-nos com “O País dos contrários”; quinta-feira, o Dr. Jorge Gouveia, diretor do nosso Agrupamento, deslumbrou-nos com “Dr. Lauro e o Dinossauro” ; sextafeira, a D. Odília, mãe do David, narrou “O meu vizinho é um cão”. No final de cada leitura, ilustrámos a parte que mais apreciámos na história. Foi uma semana recheada de visitas que trouxeram em cada livro magia e sonhos.

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X Semana da Leitura


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Atividades VISITA DE ESTUDO

Museu de Arqueologia de Ródão Alunos do 5.º A

No dia 11 de janeiro, pelas 16 horas, a turma do 5ºA foi visitar o Museu de Arqueologia de Vila Velha de Ródão. Acompanhados pela professora de História e Geografia de Portugal, pelo professor Hélder Rodrigues e pelo professor Jorge Gouveia, a visita ao museu começou na cave. Aí pudemos observar os vestígios deixados pelos povos recolectores, os primeiros que habitaram na Península Ibérica, pelos povos agropastoris e pelos romanos. Todos deixaram a sua marca neste território. Nas primeiras vitrinas, observámos os instrumentos de pedra de grandes dimensões que estes povos fabricavam. Depois, com os povos agropastoris, esses objetos eram já mais pequenos e, para além de trabalharem a pedra, eles fabricavam objetos em cerâmica – copos, vasos, taças – e também em metal. Estes povos já praticavam a agricultura e a pastorícia. Também no nosso concelho permanecem os vestígios de muitas antas que eles

VISITA DE ESTUDO

construíam para enterrar os seus mortos. No interior das mesmas, apareceram pontas de seta, contas de colar, vasos de cerâmica com restos de cereais. Outra coisa muito interessante que pudemos ver no museu foi a Arte Rupestre do Tejo. Nessa arte eram representadas figuras humanas estilizadas, animais que estes povos caçavam e outros motivos como os sóis, círculos e uns que pareciam serpentes. Da época romana, conservam-se também cerâmicas finas, moedas, telhas e inscrições em latim. Os romanos exploraram, no nosso concelho, os metais, principalmente o ouro e o cobre. Terminámos a nossa visita na parte de cima do museu, onde se conservam algumas rochas verdadeiras com motivos da Arte Rupestre do Tejo. Gostámos bastante desta visita, porque pudemos aprender coisas novas sobre o património do nosso concelho.

Bateria da Achada Alunos do 6.º A

No passado dia 27 de janeiro, os alunos do 6º A acompanhados pela professora de História e Geografia de Portugal, foram visitar a Bateria da Achada, uma estrutura militar do século XVIII que faz parte de um conjunto de outras que existem na Serra das Talhadas e que serviam para defender esta zona de possíveis entradas de povos invasores. Estas baterias são várias e encontram-se espalhadas pela serra nos concelhos de Vila Velha de Ródão, Nisa e Proença-a-Nova e fazem parte de uma estrutura defensiva que teve um papel muito importante nos séculos XVIII e XIX. Durante a 1ª Invasão Francesa, o exército de Napoleão passou pela Serra das Talhadas em direção às cidades de Abran-

tes e de Lisboa. Por decisão do rei (que entretanto fugiu para o Brasil), esta bateria não foi acionada e os franceses conseguiram atravessar a região sem dificuldades. Durante o século XIX, houve várias movimentações do exército anglo-português junto às Portas de Ródão e existem Leonor Araújo (3º Ano) várias pinturas de militares ingleses sobre as mesmas. A bateria que visitámos (que se pode incluir no legado do Conde de Lippe) foi entretanto escavada por arqueólogos, mas agora encontrase cheia de erva e mato a tapá-la, talvez porque tem chovido muito. Fica muito perto da nossa escola. Se subirmos a Serra das Talhadas conseguimos encontrar mais duas que foram construídas com a ajuda

e orientação dos ingleses, em sítios mais altos, mas também acessíveis. Fazem parte da Rota das Invasões, um percurso que se faz a pé através

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desta serra. Ficámos assim a conhecer um pouco melhor o nosso património local.

Leonor Araújo (3º Ano)


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Atividades | Sugestões de Leitura Especial

“Lembrar para jamais esquecer!” Joana Silva (9.ºA)

No dia 27 de janeiro assinalou-se o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Há 71 anos, o mundo tomou consciência da gravidade dos atos praticados pelo regime Nazi. Cerca de seis milhões de judeus foram fuzilados, torturados, executados em câmaras de gás nos campos de concentração. Como tal, o 9º ano organizou, com ajuda das docentes de História, Geografia e EMRC, um documentário que visava sensibilizar a comunidade escolar para os acontecimentos que ocorreram durante II Guerra Mundial. Os cartazes elaborados e afixados por toda a escola encorajaram ainda mais os alunos a dirigirem-se até à

Biblioteca Escolar, o local do evento. As sessões, realizadas dentro de uma tenda (para dar mais ênfase, claro!) consistiam na apresentação de um documentário com imagens alusivas ao tema. Nele, explicavam que este dia, instituído pela ONU, serve para lembrar o dia em que as tropas soviéticas entraram nos campos de Auschwitz e libertaram os prisioneiros que tinham sobrevivido. O mundo reagiu com horror ao extermínio de judeus, só possível por causa da passividade da comunidade internacional. Nunca como então fez tanto sentido a frase de Edmud Burke: “Para o triunfo do mal, só é preciso que os homens bons não façam nada.”

Terrible Things - An allegory of the Holocaust (Eve Bunting) João Barateiro (9.º A) Numa clareira, viviam muitas criaturas pequenas, tais como: pássaros, esquilos, coelhos, porcos-espinhos, rãs e peixes. Viviam todos muito contentes, mas só até ao dia em que apanharam uma surpresa desagradável – as Criaturas Terríveis. O Pequeno Coelho olhava, desconfiado, para as suas sombras. Momentos mais tarde, as Criaturas Terríveis disseram que capturavam todos os animais com penas. Foi o que aconteceu aos pássaros. O Pequeno Coelho não percebia o que é que as penas tinham de mal, apesar de os porcos-espinhos os acharem barulhentos e os esquilos terem agora mais espaço nas árvores. Mais tarde, apanharam os esquilos, pois queriam capturar todos os animais com as suas características. Regressaram, mais uma vez, e capturaram todas as criaturas que soubessem nadar (rãs e peixes). E o Pequeno Coelho não conseguia entender porquê. As Criaturas Terríveis tencionavam capturar animais com picos. E os porcos-espinhos foram capturados. Os coelhos não tinham es-

colha, o Pequeno Coelho queria a fuga, o Grande Coelho queria manter-se na clareira, pois estava convencido que as criaturas não iriam voltar para atacar coelhos brancos, que segundo o Grande Coelho, eram animais muito importantes. Mas, após algum tempo, as Criaturas Terríveis voltaram e capturaram os coelhos. Houve apenas UM de centenas de animais que sobreviveu: o Pequeno Coelho, que se escondeu por entre as rochas. Com um ar triste, deixou a clareira, e ia avisar os restantes animais da floresta que existia este perigo. Ele só esperava que alguém lhe fosse dar ouvidos. Existe uma relação direta entre esta fábula e um episódio negro da história da Humanidade (o Holocausto), em que os nazis provocaram a morte de cerca de 6 milhões de judeus. Ambos são um exemplo de racismo, e ainda atualmente muita gente no mundo não aceita etnias distintas da sua!

MAUS

(Art Spiegelman) Prof. Luís Costa

Maus é a história de Vladek Spiegelman, judeu polaco que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art, autor e desenhador da obra. Fui publicado em duas partes, em 1986 e 1991. No ano seguinte, ganhou o prémio Pulitzer d literatura, tendo sido a primeira BD com essa distinção. Nesta narrativa – que se inicia no período anterior à II Guerra Mundial - os judeus são desenhados como ratos e os nazis são gatos. Os não judeus são porcos e os

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americanos são cães. O recurso aos animais como personagens principais faz com que o leitor se sinta, ao mesmo tempo, distante e parte integrante da narrativa, devido à simplicidade das personagens. A ausência de cor, por outro lado, materializa nas páginas desta obra a brutalidade do Holocausto. A arte é por vezes minimalista, muito pouco espetacular, mas apostando num trabalho de memória minucioso e na metalinguagem, fazendo o leitor acreditar que a fábula que está a ler é real. O relato de Spiegelman é frequentemente interrompido para partilhar com o leitor dúvidas e reflexões, fazendo com que o mesmo se torne parte da narrativa. O protagonista é retratado com igual realismo, com os defeitos e virtudes inerentes à condição humana, nunca cedendo a um hipotético sentimentalismo. Trata-se de uma obra ímpar na história da BD e, também, na literatura sobre o Holocausto, cuja leitura aconselho.

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ESPECIAL HOLOCAUSTO


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Talentos | Notícias | Atividades CONCURSO

EXPOSIÇÂO

Dia do PI

Canguru Matemático

Prof.ª Alexandra Gonçalves

Prof.ª Alexandra Gonçalves

No dia 14 de março assinalou-se mais um aniversário do número irracional mais conhecido da Matemática – o número π (Pi). Para assinalar esta data foi realizada uma exposição com diversos trabalhos elaborados pelos alunos do 6º, 7º e 9º ano da nossa escola. Os alunos do 9ºano procederam ainda à elaboração de um bolo comemorativo deste aniversário que foi vendido no bar, contribuindo também para a angariação de fundos para a viagem de finalistas a realizar no mês de junho. Muitos parabéns PI!

No dia 17 de março realizou-se o Concurso “Canguru Matemático sem Fronteiras” que contou com a participação dos alunos do 3º, 4º, 5, 6º, 7º, 8º e 9º ano de escolaridade. Este concurso tem como objetivo estimular o gosto pela disciplina de Matemática e motivar os alunos para a realização de atividades que relacionam vários conteúdos da disciplina. Ficamos a aguardar os resultados das provas, esperando que, mais uma vez, a nossa escola tenha bons resultados a nível nacional. Boa sorte a todos….

Pilavras cruzadas! João Barateiro (9.º A)

PISTAS 1 - Ramo da matemática onde é mais utilizado o valor do π. 2 - Numa circunferência, o que obtemos a partir da multiplicação do π com o diâmetro? 3 - Pi é uma letra de que alfabeto? 4 - O π é utilizado sobretudo em que forma geométrica? 5 - Se multiplicarmos o π pelo raio ao quadrado de uma circunferência, o que obtemos? 6 - O π já era usado pelos povos da __________. 7 - O π diz-se uma dízima __________, pois não tem fim. 8 - O π diz-se uma dízima __________, pois não tem uma sequência de números que se repetem. (2 palavras) 9 - π é um número ___________, já que não se pode representar por uma fração. 10 - O π é utilizado não só para o cálculo de áreas mas também para o cálculo de __________ de sólidos geométricos com superfícies curvas.

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Notícias | Atividades

A importância da higiene oral Prof.ª Filipa Magno

No dia 29 de fevereiro, na parte da manhã, decorreu uma sessão de sensibilização sobre “Higiene oral” nas turmas do pré-escolar. A mesma ação foi realizada nas diferentes turmas do 1.º e 2.º ciclo, no dia 2 de março. Esta iniciativa decorreu da colaboração entre a responsável pelo Projeto Educação para a Saúde do Agrupamento, a CPCJ de Vila Velha de Ródão e o Centro de Saúde de Castelo Branco. A ação foi dinamizada por uma finalista da licenciatura em Higiene Oral, supervisionada pela higienista oral, Drª Graça Moura, atualmente

VISITA DE ESTUDO

responsável por esta área no Centro de Saúde de Castelo Branco. Com recurso a materiais diversos e adequados ao nível etário dos alunos, estes foram sensibilizados para aspetos básicos da higiene oral diária e a relevância da mesma para a saúde bucal. Foram também relembrados conhecimentos já adquiridos, sobretudo nos alunos do 3.º, 4.º, 5.º e 6.ºanos, sobre os diferentes tipos de dentes e respetiva função, os dois tipos de dentição e doenças associadas à falta de higiene oral. No final da ação foi distribuído um kit de higiene oral aos alunos do

pré-escolar. O mesmo estava previsto para os alunos do 1º ciclo, mas dado não serem suficientes para todos, adiou-se essa entrega para

momento mais oportuno. No 2º ciclo não estava prevista a distribuição dos kits.

A Higiene Oral

CERCICA

Isaura Vicente (4.º Ano) André Pina (9.º A)*

No dia 26 de fevereiro, fomos visitar a instituição CERCICA que fica em Oeiras. Saímos do Agrupamento de Escolas às 9h:00, fomos no autocarro da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão. Acompanharam-nos a professora Mafalda Figueiredo, a engenheira Ana Campos, uma auxiliar de jardinagem e os estagiários do curso de jardinagem. Quando chegamos à CERCICA, visitamos a estufa quente, onde se ... colocam os vasos com as plantas para germinarem mais rapidamente. Fomos à gráfica onde aprendemos a fazer esboços de caixas para serem imprimidas, vimos os cães guia, que são treinados por uma terapeuta ocupacional, para conduzirem pessoas cegas e assistimos a uma sessão de tosquia de animais. Também estivemos na piscina coberta onde os meninos com mais limitações treinam. Nesta instituição há vários cur-

sos profissionais, que são frequentados por alunos de várias escolas. Podemos visitar as salas onde decorrem os cursos de pintura, costura e cozinha. Por último, fomos à loja da CERCICA onde havia infusões de plantas cultivadas na instituição e para serem posteriormente vendidas no Jumbo, objetos pintados pelos alunos e plantas de toda a espécie. Almoçamos no Macdonald,s, comemos um hamburguer, bebemos coca-cola e a sobremesa foi tarte de maçã. Também fomos mostrar a praia do Tamariz a um aluno que nunca tinha visto o mar. Regressamos a Vila Velha de Ródão às 19h:30.

No passado dia 2 de março recebemos na nossa escola uma visita muito especial! Quem nos visitou foram duas Enfermeiras, uma Higienista Oral e uma estagiária que está a terminar o Curso de Higienista. Estas senhoras muito simpáticas explicaram-nos como se deve lavar os dentes e também o que devemos fazer para não ter cáries. A estagiária fez uma apresentação sobre a constituição dos dentes que têm três camadas: o esmalte, a dentina e a polpa. Aprendemos que é preciso usar fio

* com narração de Gonçalo Correia (8.º A); Diogo Oliveira (8.º A) e Pedro Rodrigues (7.º A)

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dentário, no meio dos dentes para evitar que surjam as tão complicadas e dolorosas cáries! Não podemos esquecer-nos de lavar a língua, pois se o não fizermos, os micróbios vão para os nossos dentes e formam-se cáries. A alimentação saudável é muito importante para uma boa higiene oral, não devemos comer alimentos com muitos açúcares. No final, foram distribuídas fichas sobre a higiene dos dentes para não nos esquecermos dos aspetos mais importantes e assim aumentar os nossos conhecimentos.

Gente em Ação

AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO


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Talentos | Curiosidades

Expressões com História Carolina Aparício; Diogo Marques; Margarida Diogo (9.ºA)

Xeque-mate O jogo de Xadrez foi trazido para a Península Ibérica pelos muçulmanos. Quando ganhavam o jogo, os árabes diziam al-jakh-mat, que significa “o rei está morto”, dando origem a “xeque-mate”.

constitucional ficaram à sua esquerda. Desde então, e até à atualidade, os partidos mais conservadores são conhecidos como partidos de direita e os defensores de alterações políticas e sociais, como partidos de esquerda.

Ser de direita e ser de esquerda O uso destas expressões para caracterizar as diferenças entre os partidos políticos teve origem na Revolução Francesa. Quando se procedia à discussão da futura Constituição, os defensores da monarquia absoluta ficaram sentados à direita do Presidente da Assembleia Nacional Constituinte, enquanto os adeptos da monarquia

À grande e à francesa! Significado: Viver com luxo e ostentação/exibição de riquezas. Origem: O general Junot e outros oficiais franceses, quando ocuparam Lisboa, divertiram-se em grandes festas e banquetes e passeavam ricamente vestidos pelas ruas da cidade. Daí a origem da expressão “à grande e à francesa”.

Vale a pena

Ir para o maneta Significado: Morrer, desaparecer. Origem: Maneta era a alcunha dada ao general francês Loison, porque não tinha uma das mãos. Loison acompanhou os exércitos que, por três vezes, invadiram Portugal. Particularmente durante a 1ª invasão, quando acompanhou Junot, ficou conhecido pela grande violência com que reprimiu alguns levantamentos populares. Daí esta expressão significar algo de mau que aconteceu ou vai acontecer.

Dar água pela barba Significado: Quando alguém sente grandes dificuldades na realização de uma tarefa.

Significado: Dar alguma coisa a alguém que não fez qualquer esforço para a receber. Durante séculos, foi hábito os nobres darem ao Papa grandes ofertas recebendo a sua mão para ser beijada. Assim, o Papa recebia muitas e ricas ofertas de “mão beijada”.

Fonte: Fio de História (Texto Editora)

João Barateiro (9.º A) A vida é curta, por isso temos de aproveitar para concretizar os nossos desejos e estar com as pessoas de quem mais gostamos. Começo pela família. A família é que nos transmite a educação devida, que está sempre connosco nos momentos bons e nos momentos menos bons e em que todos estão sempre prontos para nos ouvir e para partilhar as suas ideias. Depois, os amigos são as pessoas com quem conversamos sobre diversos assuntos. Com eles convivemos e partilhamos ideias. E, para acabar, também considero que devemos ter uma vida profissional positiva, que nos satisfaça e nos enriqueça a vida. Para mim, isto é o que vale realmente a pena na vida!

Tudo vale a pena? Cátia Rodrigues (9.º A) Vale a pena sonhar Vale a pena acordar Vale a pena sorrir Vale a pena chorar Vale a pena namorar Vale a pena amar e o que vale mesmo a pena é viver.

Dar de mão beijada

O que vale a pena

João Barateiro (9.º A) Vale a pena nascer Vale a pena crescer Vale a pena conviver Vale a pena namorar Vale a pena educar E quando se perder Vale a pena renascer Vale a pena envelhecer Vale a pena netos ter E depois de tudo, Vale a pena tranquilamente morrer!

Origem: A “barba” é a proa (frente) de uma embarcação. Quando a água está pela “barba”, a situação é muito preocupante, pois o navio está em grandes dificuldades.

Pilavras cruzadas Soluções da página 20

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Desporto

Troféus Mega na Covilhã Maria Faustino (9.º A)

Sara Rei; Rodrigo Tomé (8.º A) No dia 28 de janeiro, os alunos

Resultados em destaque: Mega Sprint:

do 1º , 2º e 3º ciclos que ficaram apurados no corta mato escolar foram até à zona das piscinas de Castelo Branco , para participar no corta-mato distrital . Saíram da escola por volta das 9 horas e, quando lá chegaram, dirigiram-se para um local onde puderam deixar o seu equipamento. As provas começaram por volta das 10 horas num dia que amanheceu chuvoso , mas que, no final, acabou por se tornar um dia solarengo . O primeiro escalão a correr fo-

No passado dia 14 de março, os alunos apurados para os Megas foram à Covilhã mostrar os seus talentos no desporto. Saímos da escola pelas 9 horas da manhã, chegando à Covilhã pelas 10h:15. Entramos no estádio e, logo de seguida, alguns dos alunos presentes foram chamados para irem realizar as provas para as quais tinham sido apurados. A nossa escola apurou alunos para o salto em comprimento, sprint, lançamento do peso e para o km.

Dos mais novos aos mais velhos, todos mostraram grande empenho a representar a escola, alguns chegaram às finais e uma aluna conseguiu uma medalha no lançamento do peso. Na viagem de vinda, tivemos alguns percalços, mas tudo acabou por se resolver e acabamos por chegar à escola pelas 17h:45. Foi um dia importante para os alunos que foram representar a escola, pois puderam dar o seu melhor e fazer aquilo em que são bons.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA VELHA DE RÓDÃO Avenida da Achada, 3 6030-200 Vila Velha de Ródão Telefone: +351 272 541 041 Fax: +351 272 541 050 E-Mail: direcao@aevvr.pt

ram os Infantis A. Logo que estes terminaram , iniciou-se a prova dos Infantis B , a seguir foram os iniciados A , seguidamente, 3.º Maria Faustino (9.º A)

foram os Iniciados B e, por fim, foram os Juvenis . Apesar do esforço, ninguém da escola ficou apurado para a pró-

Mega Lançamento: 4.º João Pedro Diogo (8.º A)

CLUBE DE JORNALISMO Professora Anabela Afonso (Coord.) Professor Luís Costa (Coord.) Verónica Gonçalves (5.º A) Joana Silva (7.º A) Sara Rei (8.º A) Cátia Rodrigues (9.º A) João Barateiro (9.º A) Grafismo e PAginação Professor Luis Costa Colaboradores Professores, Alunos, Pessoal Não Docente, Associação de Pais e Encarregados de Educação E-mail: jornalescolar@aevvr.pt

xima etapa . Todos se divertiram muito

e

para o ano esperam conseguir lá voltar.

IMPRESSÃO Jornal Reconquista - Castelo Branco E-MAIL jornalescolar@aevvr.pt Na INTERNET Webpage do Agrupamento http://www.aevvr.pt Plataforma Moodle http://moodle.aevvr.pt Facebook www.facebook.com/Agrevvr

Gente em Ação

Corta-mato Distrital


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Última página MENSAGEM DOS ALUNOS DO 9.º ANO

Destino: LONDRES! Alunos do 9.º A

Somos a turma do 9º ano do Agrupamento de Escolas de V.V.R. e, como finalistas, iremos realizar uma visita de estudo a Londres, no âmbito da disciplina de Inglês. Esta atividade encontra-se inserida no Plano Anual de Atividades do Agrupamento, tendo sido aprovada pelo Conselho Pedagógico e pelo Conselho Geral. Nesta viagem, seremos acompanhados por alguns dos nossos professores. Para angariarmos dinheiro, realizamos diversas atividades: fomos cantar as “Janeiras” (em V.V.R e no Fratel), participamos em várias feiras do concelho e em inúmeras atividades dinamizadas no Agrupamento. Conseguimos, até ao momento, com muito esforço, empenho e dedicação um montante significativo que ajudará os alunos da turma a concretizarem o sonho de ir a Londres. Até à data da viagem iremos desenvolver outras iniciativas, como por exemplo um almoço-convívio no dia 7 de maio, no campo de feiras de Vila Velha de Ródão. Desde já agradecemos a todas as empresas, entidades, associações e pessoas individuais que nos estão a ajudar pois, sem a sua ajuda, esta viagem não seria possível! O nosso muito obrigado a todos. Com os melhores cumprimentos, A turma do 9ºano

Entrevistas históricas Joana Silva (7.º A); Sara Rei (8.ºA)

No passado dia 16 de março, o Clube de Jornalismo, em articulação com a disciplina de História, levaram a cabo a primeira entrevista histórica no âmbito da atividade “À conversa com… personagens históricas”. Nesse dia, esteve presente uma das figuras mais emblemáticas do nosso país, que reconstruiu a cidade de Lisboa após o avassalador terramoto de 1755: o Marquês de Pombal. Estão ainda planeadas, para o 3º período, entrevistas a outras personagens históricas, tais como um embalsamador do Antigo Egito e António de Oliveira Salazar.

Tradições da Páscoa Eduardo Monteiro (8.ºA) A Páscoa é um evento religioso cristão, no qual se celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Esta época é comemorada em diversos países do mundo com pinceladas de cultura de cada local, conferindo-lhe particularidades únicas. Na Finlândia, a Páscoa é comemorada de forma semelhante ao “halloween”, em que as crianças saem para a rua fantasiadas e pedem sobretudo guloseimas. Na Grécia, os ovos de chocolate foram trocados por ovos de galinha

pintados de vermelho. Segundo a tradição, o ovo simboliza vida e o vermelho, o sangue de Jesus cristo. Os ovos são distribuídos entre os convidados para fazer um jogo de grupo. Um convidados encosta o seu ovo ao do seu companheiro até rachar. Na Índia , costumam fazer um festival “holi”: a população dança, toca flautas e faz comidas especiais para receber os amigos e o dono da casa marca a testa dos convidados com um pó colorido.

“Na Páscoa oferecemos amêndoas à nossa família e festejamos” - Gabi Rosendo (6.º A)

E-mail: jornalescolar@aevvr.pt


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