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UM SALTO PARA O FUTURO Secretaria de Cultura
Desde que o Governo de Pernambuco iniciou a articulação, passando a mobilizar uma série de parceiros para viabilizar a chegada de um polo automotivo ao Estado, a paisagem pernambucana tem se transformado. Quem passa pelo município de Goiana vê logo o maior símbolo desta conquista: uma moderna e gigantesca fábrica. No entorno, um complexo com estrada duplicada, viadutos, iluminação, novas unidades industriais e comerciais. Toda a região está diferente: além dos novos empregos gerados na fábrica, mais oportunidades no comércio e na prestação de serviços e nova infraestrutura, uma importante mudança de cultura começou a acontecer. E a dar resultados bem concretos. Para se ter uma ideia, o PIB de Goiana duplicou entre 2014 e 2016.
O benefício da atração de R$ 11 bilhões em investimentos se estende para todo o Estado, que arrecada mais, tem acesso a treinamentos e parcerias internacionais e ganha competitividade no mercado mundial. O trabalhador também mudou. Qualificou-se, passou do chão de fábrica para a operação de máquinas modernas, e o mais importante: agora ele tem perspectiva de um futuro melhor. A chegada da fábrica da Jeep, marca integrante de um dos maiores conglomerados da indústria automotiva no mundo, a Fiat Chrysler Automobiles (FCA), é um divisor de águas para o Estado de Pernambuco, que muda o presente e aponta para o futuro.
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ESFORÇO CONJUNTO FEZ A DIFERENÇA
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Governo de Pernambuco atuou em todas as frentes para garantir que a Jeep se instalasse no Estado
Terreno de Goiana, sugerido pelo Governo, era plano, com declividade máxima de sete metros, e tinha as condições perfeitas para a construção da planta
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o terreno à infraestrutura, passando pela qualificação da mão de obra, o Governo de Pernambuco teve papel decisivo na atração da Jeep para o Estado. O Governo também teve a missão de rediscutir modelos tributários e fazer toda a articulação com o tecido econômico local para que os pernambucanos pudessem aproveitar ao máximo a chegada de um investimento desse porte. As articulações começaram cinco anos antes da inauguração da fábrica, em 2010, no final da primeira gestão do ex-governador Eduardo Campos. Na época, o mercado brasileiro de carros só crescia e a Fiat tinha mandado representantes ao Brasil para estudar a possibilidade de montar um centro de distribuição. Uma das iniciativas mais importantes foi a adaptação do Regime Automotivo -
incentivo fiscal criado em 1996 para fomentar a economia do Norte, Nordeste e Centro-Oeste –, que era focado nos fabricantes de componentes, para permitir que o carro inteiro fosse manufaturado no Estado, beneficiando toda a economia local. BOM PARA PERNAMBUCO Naquele período, Pernambuco havia atraído dois estaleiros, uma petroquímica, a Refinaria Abreu e Lima e indústrias eólicas. Em Vitória de Santo Antão, estavam instaladas a fábrica da Sadia e a Metalfrio, havia a Tigre no Distrito Industrial de Escada e em Bom Conselho já estava funcionando a Perdigão. A cidade de Toritama contava com seu polo têxtil, e o Sertão do Araripe possuía o
polo gesseiro. Na região da Mata Sul, Suape e entorno, a economia estava muito bem encaminhada, mas era importante atrair um investimento de peso para a região da Zona da Mata e Litoral Norte. Em 2011 começaram os estudos sobre o terreno, que precisava ser plano, para que a empresa construísse um campo de prova. Foi quando o Governo apresentou, em 2012, a área sob medida em Goiana: mil hectares e declividade máxima de sete metros. INFRAESTRUTURA E VANTAGENS FISCAIS As obras começaram em meados de abril de 2012, com a terraplenagem, feita pela gestão estadual como contrapartida, e mobilizaram cerca de sete mil trabalhadores.
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A fábrica ficaria às margens da BR-101, rodovia de integração do Nordeste, duplicada no Governo Lula. E para transformar um canavial em uma das fábricas mais modernas do mundo, houve esforço conjunto do poder público com a iniciativa privada. Foi preciso construir um gasoduto, uma adutora, atrair escolas técnicas para qualificar as pessoas, além de mobilizar empresas como Compesa, Copergás e Celpe, instalar redes de telefonia e preparar o sistema viário, com dois viadutos construídos sobre a BR-101 e obras em rodovias como as PE-041 e PE-062. O Governo também realizou palestras, encontros e rodadas de discussão de modelo tributário. Em 2008, lançou o Prodeauto, que oferecia vantagens na incidência do ICMS para o mercado automotivo. Em 2015, um mês depois da inauguração
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da fábrica, sancionou a Lei 15.495, modificando a base de cálculo do ICMS incidente da saída de operações interestaduais com veículos novos, aumentando ainda mais essas vantagens. FORÇA DE TRABALHO A confecção dos componentes dos carros em Pernambuco barateia os custos de produção e também fomenta a economia local. Hoje já estão em Goiana empresas que produzem os bancos dos carros, peças de plástico e cintos de segurança, que são os sistemistas. Houve um grande esforço do Estado para a formação de mão de obra. Foram oferecidos cursos rápidos, por meio do Senai, e selecionados os melhores alunos dos cursos de engenharia para que estudassem na Itália.
A Fiat também enviou equipes pernambucanas para realizar capacitações no exterior. TECIDO ECONÔMICO Um dos resultados mais concretos do papel de articulador do Governo nasceu da apresentação do Porto Digital, representado por Silvio Meira, ao vice-presidente mundial da FCA, que havia sido deslocado para cá, o executivo internacional Stephan Ketter. Dessa conversa saiu o anúncio, em abril de 2014, da instalação também de um centro de Pesquisa e Desenvolvimento da FCA em Pernambuco. A parceria que nasceu dali é simbiótica: o ecossistema de TIC de Pernambuco gera mão de obra altamente qualificada para a Jeep e Pernambuco retém profissionais com salários mais altos, movimentando a economia local.
Relação da Jeep com Pernambuco nasceu na década de 1960
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MUDANÇA NO PERFIL ECONÔMICO DE PERNAMBUCO GERA EMPREGO E OPORTUNIDADES
Planta da Jeep em Goiana, já produziu um total de 600 mil carros desde a inauguração e abriu um terceiro turno para aumentar a produção
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economia de Pernambuco tem sido beneficiada de várias maneiras, nos últimos quatro anos, pelo nascimento do polo automotivo em Goiana. Geração de empregos, aumento do PIB e crescimento das exportações são alguns dos indicadores que comprovam: a mudança não foi só na paisagem. Segundo dados da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), até 2015, automóveis sequer apareciam na lista de exportações do Estado. O item despontou em 2014 e, desde então, registrou um volume acumulado de vendas que ultrapassa US$ 1,6 bilhão. O Produto Interno Bruto do município subiu de R$ 900 milhões, em 2010, para mais de R$ 5,6 bilhões, em 2016, quando foi realizada a última amostragem. Impactado pela produção de veículos, o PIB pernambucano cresceu 2% em 2017 e 1,9%
em 2018, acima do desempenho brasileiro, que registrou alta de 1% e 1,1% no período, respectivamente. Resultado que certamente será otimizado com o novo ciclo de aportes programado pela FCA, de R$ 14 bilhões para a América Latina, entre 2018 e 2023. Para o economista Jorge Jatobá, doutor pela Universidade de Vanderbilt (EUA) e ex-secretário da Fazenda de Pernambuco, a chegada de uma indústria de automóveis de altíssima qualidade, com tecnologia de ponta e alto grau de automação, gera não apenas empregos diretos, mas abre oportunidades comerciais, fomenta o consumo, movimenta o comércio e a prestação de serviços, além de aumentar a arrecadação de impostos. “A FCA trouxe capacitação e profissionalismo, gerando emprego, renda e mão de obra qualificada. Todos nós saí-
mos ganhando”, comemora Paulo Drummond, presidente da Vivix, empresa do polo vidreiro de Goiana. Segundo estudos da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem), considerando o período de operação (2015-2018), o polo empregou mais 9.197 trabalhadores formais, sendo 54% na fabricação de automóveis e 46% na produção de peças e acessórios. O relatório mostra ainda que o emprego formal na região apresentou crescimento contínuo. A expectativa da indústria é abrir mais nove mil empregos até 2023. Em 2019, a FCA alcançou a marca de 600 mil veículos produzidos em Pernambuco, desde a inauguração. Em 2018 foram 210 mil unidades. Desde março do ano passado, a planta inaugurou um terceiro turno e funciona 20,75 horas diariamente, con-
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seguindo, com isso, fabricar mil carros por dia, ou 48 carros por hora. EXPORTAÇÕES Do total de US$ 1,97 bilhão que Pernambuco exportou em 2018, US$ 488,8 milhões foram automóveis, principalmente para países como Chile (US$ 59,57 milhões), Argentina (US$ 43,71 milhões) e Paraguai (US$ 12,28 milhões). Em 2017, os veículos foram responsáveis por U$$ 734 milhões vendidos no exterior, mais que o dobro do segundo lugar, representado pelos produtos derivados do petróleo, com vendas de U$$ 353 milhões, resultado da operação da Refinaria.
“Apesar de, em 2018, a Jeep Goiana ter apresentado um número menor de exportação, foi o ano no qual a fábrica atingiu o seu recorde de produção”
No ano passado, a fábrica produziu 202 mil unidades, uma alta de 12,8% em relação a 2017. Cerca de 30,1 mil automóveis foram exportados. “Apesar de, em 2018, a Jeep Goiana ter apresentado um número menor de exportação, foi o ano no qual a fábrica atingiu o seu recorde de produção, e o mercado nacional absorveu essa produtividade. A crise na Argentina e a desvalorização de sua moeda trouxe a oportunidade para a Jeep melhorar sua participação no mercado interno brasileiro”, comentou Paulo Coimbra, diretor de Gestão Portuária de Suape. Segundo o gestor, o fato de Pernambuco ter um porto que consegue exportar e armazenar veículos vindos de outras regiões contribui para alavancar negócios para o Estado. LÍDER REGIONAL Em 2018, Pernambuco registrou a movimentação de 66.284 automóveis, entre importação e exportação. Com essa marca, o Porto de Suape tornou-se líder entre os portos públicos do Nordeste no volume de veículos embarcados e desembarcados. Quanto à exportação de veículos, Suape supera, inclusive, o Terminal Marítimo Miguel de Oliveira, na Bahia, que é privado e movimenta os veículos produzidos na fábrica da Ford do Polo de Camaçari. Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), em volume exportado, o porto pernambucano embarcou 67.793 toneladas de veículos ante 57.213 toneladas do terminal baiano em 2018.
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QUANDO A OPORTUNIDADE SUPERA O SONHO
Foto: Rhudá Jardim
Para recrutar talentos, Jeep usou até carro de som nas ruas
Determinação de Jaqueline foi fundamental para ela conseguir estágio e acabar contratada pela empresa
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ais de oito mil trabalhadores formados, cerca de 50 mil horas-aula, entre 2012 e 2014, e duas Escolas Técnicas inauguradas em Goiana e Paulista. Esse foi o resultado do esforço conjunto do Governo do Estado, Senai e FCA para qualificar e capacitar a mão de obra local que iria trabalhar na fábrica que estava chegando a Goiana. A aposta na mão de obra local foi certeira. “A planta de Pernambuco é diferenciada. Ela tem uma energia, uma criatividade e uma vontade de fazer que é diferente. Trabalhei muitos anos em Betim (MG) e em outra planta no Sul do país, mas a vontade de querer ir além daqui faz coisas impressionantes”, pontua o Gerente de RH da Jeep, Caio Duarte. De acordo com Duarte, não há sentido fazer um empreendimento como esse se você não traz benefícios para quem está ao seu redor. Para atrair e recrutar esses talentos, foram usados desde websites até carros de som nas ruas da cidade e arredores. Na escola municipal em que Jaqueline da Silva concluía o Ensino Médio, aos 17 anos, o aviso foi dado. Muitos jovens não acreditaram, mas a pequena, de 1,52 m de altura, foi gigante na determinação. Jaqueline aproveitou uma das 268 turmas abertas pelo Senai e ingressou, ainda em 2013, no curso de automação industrial. Em 2014 conseguiu um estágio na Jeep e seis meses depois foi contratada pela empresa. “Uma pessoa que nasce e mora em Goiana ter o primeiro emprego em uma empresa multinacional como a Jeep é uma oportunidade
enorme, muito maior do que o sonho”, fala, entusiasmada. Aos 23 anos, a filha de um carpinteiro e de uma costureira já foi promovida duas vezes e hoje trabalha com planejamento de manutenção. Quando questionada sobre o futuro, ela já responde no passado – “meu futuro eu já iniciei”, fazendo referência ao curso de graduação em engenharia elétrica que começou a cursar, em 2017, no Recife.
Em 2014, o Senai abriu um curso de costura na região. Mesmo sem nunca ter pensado em ser costureira, decidiu tentar uma das 40 vagas oferecidas. “Passei 27 dias dentro da sala de aula, depois fiquei entre as nove selecionadas para ir ao México ser capacitada. Quando voltei, fui contratada e estava multiplicando o que aprendi dentro da empresa.” Tudo mudou na vida de Katiana após a oportunidade. “Casei, reformei a minha casa, matriculei a minha filha em uma escola particular e há um ano estou fazendo faculdade de Gestão de Produção”, conta. Mesmo graduado, Evson Júnior decidiu aceitar o cargo de auxiliar de logística oferecido a ele, pela Jeep, no final de 2013. “Eu via a vaga como uma oportunidade”, diz o rapaz inquieto e de conversa fácil que trabalhava no pequeno almoxarifado de uma fábrica de plástico, em Paulista. Ele ficou surpreso quando se viu dentro do CDC da Jeep. “É uma espécie de almoxarifado gigante, onde aprendi muito mais do que eu imaginava. Mas para mim ainda era pouco”, destaca. Evson decidiu começar a estudar inglês para se comunicar melhor com alguns colegas estrangeiros que atuavam, à época, na planta,
AMPLIANDO OS HORIZONTES No polo da Jeep trabalham hoje 13.600 pessoas (incluindo a planta da Jeep, o Parque de Fornecedores e terceirizados). Deste grupo, 90% são nordestinos, sendo 85% pernambucanos. Hoje, aos 33 anos, a encarregada de produção Maria Katiana faz parte da Lear, empresa que produz os bancos dos veículos. Após concluir o segundo grau, em 2003, foi dar aula de reforço para crianças entre 6 e 11 anos na zona rural de Goiana, onde mora até hoje.
Evson Júnior viu na vaga de auxiliar de logística uma oportunidade para o futuro - Foto: Rhudá Jardim
e passou a observar e a se espelhar em alguns dos líderes de equipe que trabalhavam com ele. Após duas seleções internas, chegou ao cargo atual de analista de manufatura. “Estou almejando outras perspectivas dentro do cargo que ocupo, por isso comecei uma nova graduação. Agora estudo Engenharia de Produção.”
Maria Katiana trabalha na produção de bancos para os carros fabricados em Goiana - Foto: Rhudá Jardim
SÓ TEM AQUI Há mais de um ano a planta da Jeep produz 24 horas por dia, quando foi implantado o terceiro turno. “No mundo industrial é normal que existam deficiências nos indicadores de qualidade quando ocorrem expansões”, pontua o Gerente de RH. Mas isso não aconteceu na fábrica de Goiana. O empreendimento está com os melhores indicadores desde o dia em que começou a operar.
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DNA TECNOLÓGICO: PROFISSIONAIS LOCAIS DESENVOLVEM SISTEMAS DOS AUTOMÓVEIS
Parcerias com Cesar e universidades estrangeiras capacitam o time, que começou com nove pessoas e hoje tem 90, atendendo mercados da Argentina, Itália e Estados Unidos
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delson Santos da Silva Júnior está de mudança. Aos 26 anos, caçula de quatro irmãos, comprou um apartamento em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, para viver com a esposa. O casal morava na casa dos pais de Adelson, junto com dois primos. Graduado em Engenharia Mecatrônica pela Universidade de Pernambuco (UPE), Adelson passou dois anos estudando engenharia automotiva em Turim, na Itália, financiado por um projeto da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe). Ao voltar, há nove meses, foi contratado pelo Centro de Software da Fiat Chrysler (FCA). “Nunca me imaginei trabalhando aqui, até porque minha vida era a mecatrônica, minha mãe me considerava um destruidor de brinquedos. Sou de Ipojuca, município que as pessoas conhecem pelas praias famosas, como Porto de Galinhas, mas é uma cidade do interior. Eu participava do meio acadêmico, mas nunca tinha tido contato com algo dessa grandiosidade. É outra forma de pensar”, conta Adelson, que atua na equipe de Hardware In the Loop, responsável pelos testes de sistemas que rodam nos carros. O Polo Automotivo Jeep em Goiana foi o marco da Indústria 4.0 no Brasil. No local, a inteligência artificial é usada para ajudar na tomada de decisões e há um conjunto de tecnologias digitais de ponta, como os sensores Body Check, para verificar a cor da carroceria, e o método Pick to Gate, que ordena a retirada de peças para montagem, evitando erros. Tem ainda o Digital Twin, representação virtual do processo físico apoiado em Internet das Coisas, Big Data e ferramentas de simulação.
Planta já nasce nos moldes da indústria 4.0 e usa robótica, Internet das coisas e outras tecnologias - Foto: Divulgação
Morador de Ipojuca, Adelson Júnior estudou engenharia automotiva na Itália - Foto: Rhudá Jardim
O Centro de Software é parte do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e Engenharia Automotiva da FCA e assina a produção da tecnologia Power Train no Brasil. São os sistemas que regulam o consumo de combustível, a performance do veículo e os limites de emissão de poluentes, além da dirigibilidade. Um time de 90 integrantes atua em Pernambuco. A equipe nasceu em 2015, com nove funcionários e a missão de atender às unidades da fábrica na América Latina, ou seja: carros produzidos na planta Jeep de Goiana e também nas de Betim (MG) e Córdoba, na Argentina. Em 2017 iniciou um segundo passo para ampliar a atuação, atendendo também à produção dos Estados Unidos e da Itália. “Começou então uma expansão não só em número de engenheiros, mas para nos tornarmos uma marca global. Entramos em outro patamar”, afirma Marcus Scarpelli, gestor do espaço. Para montar essa turma de engenheiros altamente qualificados, foram articuladas parcerias locais e internacionais. Aproximadamente
25% foram treinados no exterior, mas o primeiro parceiro foi pernambucano. “Desde 2015, o Cesar é nosso grande parceiro local para a formação das pessoas. Eles criaram uma residência específica para 16 profissionais, com quatro meses de duração. Foi quando a gente começou a recrutar jovens e trazer para o mercado daqui esse conhecimento”, recorda. Entre 2016 e 2017, entrou em cena a Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, com ensino a distância e treinamento presencial. Pouco depois um terceiro convênio foi assinado, entre a Universidade de Oakland (EUA), a FCA e as universidades brasileiras (UFPE, UFRPE e duas da Paraíba). Esta prevê uma formação de sete meses, sendo quatro na universidade de Oakland e três fazendo estágio na FCA de lá, que fica a praticamente um quarteirão da instituição de ensino. Houve uma primeira turma com seis pessoas e agora está em curso uma segunda, com mais seis. ECOSSISTEMA O meio acadêmico também reconhece o impacto positivo que teve a chegada da FCA ao Estado. “Temos, há anos, parcerias com várias empresas, mas até a FCA chegar em Pernambuco, ainda não tínhamos um parceiro do ramo automotivo”, diz Abel Guilhermino, professor do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn-UFPE).
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ROTA PARA A EDUCAÇÃO DE QUALIDADE Em Pernambuco, foram contempladas Igarassu, Paulista, Goiana e Itambé Implantado há cinco anos, o projeto Rota do Saber, da Jeep, já vem colhendo bons frutos. Em Igarassu, por exemplo, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) passou de 1,9, em 2013, para 4,6, em 2017. A metodologia abrange a qualificação de gestores pedagógicos e professores de português e matemática pelo prazo de três anos. Formadora do programa em Itambé,
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Márcia Pacheco faz questão de frisar que, apesar de o Rota do Saber só capacitar professores de português e matemática, há impacto em todas as demais disciplinas. “O método faz com que os professores estimulem o raciocínio lógico e a interpretação de textos. E isso, é claro, faz com que o rendimento melhore no aprendizado de todas as matérias”, justifica. Segundo a coordenadora de Sustentabilidade e Relações com a Comunidade da FCA, Luciana Costa, o primeiro município a ter o programa implantado foi Igarassu. “Esse tipo de investimento traz retorno positivo na qualidade da mão de obra”, destaca. O município oferece como contrapartida uma equipe de profissionais com dedicação exclusiva e integral para replicar a metodologia. O programa abrange 183 escolas, 1,1 mil educadores e impacta diretamente cerca de 30 mil alunos do 1º ao 9º Ano do Ensino Fundamental.
GOVERNO DE PERNAMBUCO E JEEP. JUNTOS, ACELERANDO O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO. Uma homenagem à Jeep por quatro anos de trabalho e compromisso com Pernambuco. Governo de Pernambuco. Mais trabalho, mais futuro.
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O Rota do Saber é desenvolvido por meio de uma parceria da Jeep com o seu fornecedor Magneti Marelli, o BNDES e o Instituto Qualidade no Ensino (IQE)