Jornal Batista - 04-14

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 26/01/14

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

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Ano CXIV Edição 04 Domingo, 26.01.2014 R$ 3,20


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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Arina Paiva (Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

“P

ela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé” (Hebreus 11.7). Ter a fé de Noé é bênção para a família. Noé conse-

guiu ver, através da fé, o que estava por vir. E com fé se preparou e cuidou da sua família. Se há uma regra para o bom convívio em família, esta regra é a fé. É através dela que o bom marido crê e confia em Deus, e assim busca o Pai no cuidado com sua família, e aprende com o próprio Deus a amar sua esposa. Esta, por sua vez,

Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

entende, através do Senhor, o verdadeiro significado da submissão ao seu marido. Os filhos, ao olharem para Cristo, entendem como devem viver de maneira sábia, e aprendem a respeitar seus pais. Colocar Deus no centro da família é uma questão de fé. É acreditar que Deus pode dar o emprego certo para o sustento, é acreditar que Deus

pode restaurar o convívio, é crer que Deus abençoará os sonhos, acreditar que Deus restaurará a saúde, é confiar nas promessas do Senhor. Em certos momentos basta olhar a vida com os olhos de Deus para ver as circunstâncias mudando no lar. Tenha fé e buque abençoar a sua família desta maneira. (AP)

Opinião

seria Vitória? Rio de Janeiro? Lembro que OJB não é escrito apenas para pastores. Grato, Carlos A. Purim Curitiba - PR

• Prezado editor: Gostaria de chamar a atenção para as notícias sobre as igrejas (efemérides, eventos, etc) enviados pela própria igreja ao Jornal Batista. Os remeResposta de OJB: tentes mencionam o nome Prezado leitor Carlos, o da igreja, mas não citam a cidade nem o estado onde senhor tem plena razão. Conficam localizadas. Na edição cordo e ficarei mais atenta a que acabo de ler (29/12/13) tal situação. Em Cristo, fiquei sem saber onde fica Arina Paiva. a Igreja Batista da Mata da Editora de O Jornal Batista. Praia. Seria RJ? ES? A cidade


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bilhete de sorocaba Julio Oliveira Sanches

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O encanto do casamento

cerimônia de casamento continua a exercer fascínio sobre as pessoas, sejam elas casadas ou não. As já casadas guardam recordações preciosas que são relembradas com alegria mediante álbum de fotos, filmes, presentes que ganharam e nunca foram usados, e até mesmo as recordações tristes das dividas que perturbaram o casal no primeiro ano de casados. Os que ainda não se casaram alimentam as fantasias que envolvem o casar em si. O vestido de noiva que retrata a todos o desejo de ser feliz. O entrar no templo tendo todos os olhares voltados para os detalhes que antecedem a cerimônia. A noiva, sempre linda. O noivo, que ninguém vê. As madames curiosas, e às vezes fofoqueiras, que não perdem nenhum detalhe. “O penteado não combinou com as flores que a noiva levava ao encontro do amado”. “A maquiagem estava carregada, a pele da noiva pedia algo mais suave para o momento”. Claro que a maquiadora não levou em conta o calor do verão ou o frio do rigoroso inverno. O decote picante destoava do manequim da noiva. Os detalhes são muitos. Há uma indústria florescente que arrecada milhões de reais a

cada ano com o encanto do casamento. Lojas especializadas em aluguel de roupas exóticas. É hilário ver pessoas trajando indumentárias que as deixam desengonçadas. Ficam inibidas, pois não sabem como proceder com tais vestimentas. É a velha história, embora não seja de casamento, de Davi vestindo as armas de guerras de Saul. Davi, baixinho, com o escudo do grandalhão Saul. As daminhas parecem bonequinhas de louça. Alguém dá corda na entrada do templo e lá vão as pobrezinhas a jogar mecanicamente pétalas de flores no tapete vermelho. O terno do noivo não tem descrição. Coitado, não sabe onde colocar as mãos. Gravata com nó postiço a apertar-lhe o pescoço. Realizei uma cerimônia em que o nó da gravata estava tão apertado, que o noivo desmaiou. Foi algo de rir e chorar. E o vestido da noiva? Após comprar dezenas de “revistas especializadas” que sugerem modelos, os mais variados, a escolha nem sempre condiz com o manequim. Algumas aproveitam para se apresentar seminuas. Ficam desconfortáveis com os sapatos novos a apertar os pés. Quando o joanete não suporta mais a dor, surge uma

guerra sob o vestido. A noiva tentando tirar os sapatos no altar, durante a mensagem. Depois para reencontrá-los e calçá-los novamente é um verdadeiro programa humorístico de mau gosto. Já presenciei o desespero de uma noiva à procura dos sapatos perdidos sob o vestido engomado. A maquiagem é outro ingrediente de filme de terror. A noiva passa o dia no salão de beleza, com direito a tudo, claro tudo pago. Ao sair do salão permanecem o desconforto e a insegurança. Não pode chorar. Não pode rir. Não pode deixar o suor escorrer. Algumas ficam totalmente irreconhecíveis. Eis a razão de não se permitir ao noivo ver a noiva antes de chegar ao altar. Alguns desistiriam. Tudo snobe, fora do contexto, sob o peso de elevadas dívidas e muitas frustrações no futuro. Os fotógrafos e cinegrafistas são capítulos à parte. Possuem o poder de banalizar as partes mais importantes da cerimônia. É necessário estabelecer, antes da cerimônia, regras e limites prévios, caso não se queira ao lembrar-se da cerimônia vir à mente as vestes transparentes da fotógrafa. É preciso para o bem de todos dizer-lhes até onde podem se movimentar e em que momento fotografar.

Outro ingrediente que traz dificuldades é o grupo pago para cantar e tocar. Músicas de novelas, filmes do momento, canções que estão em primeiro lugar no rádio e outras idiossincrasias aparecem. Caso o celebrante não tome cuidado em exigir dos noivos quais as músicas serão apresentadas, é possível ouvir “baião de dois” na cerimônia de casamento. A recepção fica para outra oportunidade. Bem assim a lista de presentes, na loja mais chique da cidade, testemunhas e convidados, todos são assuntos que merecem análises. Com os momentos que nos fazem sorrir ou chorar, o casamento traz em si um encanto indecifrável. Não poderia ser diferente. Já que a primeira cerimônia de casamento foi realizada por Deus em um jardim e o primeiro milagre realizado por Jesus ocorreu numa festa de casamento. Deus aprova, Jesus estimula a realização do casamento e o Espirito Santo o santifica. Eis a razão porque o inimigo da família ainda não conseguiu destruir o encanto do casamento. Até mesmo pessoas que denigrem e profanam o casamento lutam para que seus “casamentos” sejam reconhecidos e aceitos pela sociedade. Querem “casar”.

Pesquisa realizada pelo IBGE, Estatísticas do Registro Civil, 2012, detectou dados importantes sobre a taxa de nupcialidade. Em 2002 a taxa de casamento era de 5,6 para cada grupo de mil pessoas. Em 2012 subiu para 6,9. Embora o número de divórcio tenha aumentado de 1,2 em 2002 para 2,5 em 2012, as pessoas continuam desejando o casamento. Apesar da mudança de política no país com Leis que facilitam, promovem e estimulam o divórcio; o casamento tem suportado todos os ataques. Hoje é possível se divorciar no cartório, sem precisar acionar a Justiça. Ainda assim a festa do casamento, seu encanto, o anseio por construir uma família feliz, encontrar a pessoa certa para usufruir a vida conjugal, continua desafiando as Leis humanas e aqueles que tudo fazem para denegrir a família. É tempo de as igrejas e seus pastores investirem mais na preparação dos jovens para o casamento. Maior programação tendo como alvo a família. Mais mensagens sobre o encanto do casamento. Caso isso ocorresse, a pesquisa apresentaria números mais alvissareiros. Deus ainda não desistiu da família. www.pastorjuliosanches.org


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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

A igreja em sua casa

O Daniel Moulié Membro da PIB de Campo Grande, RJ Ex-Radical Luso África 3 Consultor de Sustentabilidade e Mudanças Climáticas da Ernst & Young

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desenvolvimento é o tema central das grandes discussões globais. Segundo Leonardo Boff, esse termo que é tirado da economia, e possui uma lógica interna fundada para atingir três objetivos fundamentais: aumentar a produção, potencializar o consumo e gerar riquezas. Esses objetivos estão inseridos nas políticas governamentais de todos os países, e que podem apresentar anualmente bons índices de crescimento em seu PIB – Produto Interno Bruto. Mas como conciliar o desenvolvimento sem prejudicar o Meio Ambiente? Com a Rio+20 muito tem se discutido sobre a sustentabilidade do planeta, incluindo todas as esferas da sociedade, o setor público, privado e os consumidores em geral. A ONU, através da PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – desenvolveu um novo indicador chamado IRI – Índice de Riqueza Inclusiva – que mostra a performance de crescimento sustentável dos governos e que complementa o cálculo do PIB. Esse indicador é mais amplo que o PIB, que tem apenas o viés econômico. Os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, foi considerado como modelo na área de sustentabilidade, visto sua vasta preocupação

com os resíduos gerados, bem como a procedência desses materiais, por exemplo. Da mesma forma, o Comitê Olímpico Brasileiro, através do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, o Rio 2016, tem trabalhado com “critérios de sustentabilidade em todo o ciclo de gestão dos jogos, desde a concepção e planejamento até as atividades de implementação, revisão e pós-evento, notadamente através do Programa da Cadeia de Suprimentos Sustentável” (Guia da Cadeia de Suprimentos Sustentável do Rio 2016, página 3), sendo complementado por guias para os fornecedores sobre critérios e requerimentos específicos. Até o momento, foram publicados o Guia de Embalagens e o Guia sobre Substâncias e Materiais Nocivos. Isso se deve a sua principal ferramenta de gestão em sustentabilidade, que é o Plano de Gestão da Sustentabilidade – PGS, cujo escopo é definido por nove eixos temáticos, a saber, transporte e logística, desenho e construção sustentável, conservação e recuperação ambiental, gestão de resíduos, engajamento e conscientização, acessibilidade universal, diversidade e inclusão, cadeia de suprimentos sustentável, que foi destacado anteriormente, e gestão e reporte. No Brasil, por exemplo, foi sancionada a Lei 12.305/10, na qual institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Essa Lei traz consigo um ponto fundamental para a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente, que é a logística reversa. A definição que está na Lei é

a seguinte: “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”. A preocupação mundial a respeito da manutenção e preservação do meio ambiente é notória e crescente a cada ano. Em cinco décadas, as conferências ambientais passaram de eventos pequenos, frequentados apenas por especialistas, a grandes fóruns envolvendo líderes mundiais, bem como definições de acordos mútuos de redução dos gases do efeito estufa, entre outras questões de tamanha importância. E a Igreja de Cristo, o que tem feito com o que Deus lhe confiou como responsabilidade? Será que a responsabilidade de cuidar do planeta é somente do setor público ou, então, somente do setor privado? De quem é a responsabilidade? Em Gênesis 1.26 diz que Deus confiou ao ser humano que governe o planeta Terra juntamente com as aves do céu, com os peixes do mar, com tudo que se mova sobre a terra, e com a própria terra. Alguns textos da teologia ambiental, ou eco-teologia, citam o mandato cultural. Mas será que a Igreja de Cristo sabe o que é o mandato cultural e suas implicações? A resposta para esse questionamento encontra-se em Gênesis 2.15, que diz: “O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar

último capítulo da Carta aos Romanos contém uma lista enorme de saudações, tanto da parte do Apóstolo Paulo, quanto da de seus colaboradores. Uma das saudações se sobressai: “Saudai também a igreja que está em sua casa” (Romanos 16.5). Enquanto durou a influência dos primeiros apóstolos, a Igreja de Cristo funcionou nos lares dos cristãos. Daí o espírito comunitário e amorável que os primeiros cristãos desenvolviam e experimentavam. Daí, também, a ausência de ensinos ou recomendações, no que concerne a templos, eclesiologias, liturgias. As reuniões se concentravam no estudo das Escrituras, nas orações,

nos cânticos espirituais, ajuda mútua. Com o passar dos primeiros séculos e com o distanciamento das primeiras coisas, a igreja começou a institucionalizar-se. É preciso reviver a experiência novotestamentária da “igreja que está em sua casa”. Primeiro por causa da saúde de nossas igrejas, cujas forças se esvaem na construção e na manutenção dos mega templos. Segundo, por causa da saúde de nossas casas, que não sabem mais como hospedar o “corpo de Cristo”. As famílias gastam suas energias na construção e na manutenção das casas concretas, perdendo de vista o espírito dos lares. A necessidade é mútua: as famílias precisam voltar a ser igrejas; as igrejas precisam voltar para as casas.

dele e cultivá-lo”. Ou seja, a função do homem é cuidar do que Deus o confiou. Quando a Igreja de Cristo entender realmente sua função e responsabilidade perante o mundo e tudo o que nele há, haverá uma nova compreensão no mundo. Sendo assim, deixará de ser uma abordagem teórica de como cuidar, e passará a

ser uma abordagem prática, gerando frutos efetivos para além do simbólico. É de extrema urgência que a Igreja de Cristo entenda sua função e responsabilidade. É urgente olhar para fora do seu arraial, e enxergar que o planeta Terra grita por nossa ajuda e ação. Que para tanto, Deus nos conceda sabedoria e discernimento.


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PARÁBOLAS VIVAS

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João Falcão Sobrinho

O dízimo do cristão Uma questão de fé

O Jonatas de Souza Nascimento Contabilista, diácono, membro da PIB em Centenário, Duque de Caxias-RJ e autor da obra “A Cartilha da Igreja Legal”

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ão. Se não tiver conhecimento de que desde 1º de janeiro de 2014 tornou-se obrigatória a Escrituração Fiscal Digital (EFD), o que significa dizer que a contabilidade precisa ser processada com extrema regularidade dentro de um determinado prazo. Não. Se não tiver conhecimento de que no decorrer deste ano, ou mais tarde no início de 2015, as igrejas serão submetidas ao eSocial (ou Folha de Pagamento Digital), enterrando de vez o velho modelo de gestão de pessoas e rotina de pessoal dentro de toda e qualquer organização jurídica, seja indústria, comércio, prestadoras de serviços, organizações do terceiro setor e organizações religiosas em geral. Não. Se não estiver legalizada juridicamente, isto é, se não possuir ata de fundação e estatuto devidamente registrados em cartório. Não. Se não possuir inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Não. Se não possuir título de propriedade do seu imó-

(Pontuei apenas alguns dentre outras dezenas)

O ano de 2014 chega trazendo grandes novidades fiscais para as igrejas em geral. vel (ou contrato de locação, se for o caso). Não. Se não possuir o habite-se da sua edificação. Não. Se não estiver cadastrada no INSS, no Ministério do Trabalho e na Prefeitura local e, por conseguinte não possuir o IPTU, embora goze de imunidade tributária. Não. Se não possuir autorização para funcionamento expedido do Corpo de Bombeiros. Não. Se possuir funcionário sem registro ou embora registrado, ganhe salário abaixo do piso da categoria, cumpra jornada de trabalho acima da previsão legal, além de deixar de observar preceitos contidos em dissídios, convenções ou acordos coletivos de trabalho e ou normas do Ministério do Trabalho. Não. Se não remunera seus prestadores de serviços autônomos mediante RPA (Recibo de Pagamento de Autônomo).

Sim. Se possuir uma assessoria profissional especializada em contabilidade eclesiástica. Pois não basta ser profissional das ciências contábeis, é preciso dominar esta área, conhecer seus meandros, suas particularidades, deter conhecimento específico e ser sim habilitado junto ao órgão da classe, no caso, o Conselho Regional de Contabilidade. Ademais, precisa ser acessível e ter condições de trabalho, fornecendo-lhe documentos e informações necessárias a uma contabilidade regular. Sim. Se possuir um bom tesoureiro e um bom conselho fiscal (ou comissão de exame de contas ou outro grupo de trabalho que atue na área financeira e administrativa da igreja local). Que esse tesoureiro tenha certo domínio na área de informática. Sim. Se possuir ferramentas humanas e tecnológicas para bem gerir suas finanças e documentos gerais. Sim. Se todas as obrigações (principal e acessórias) foram cumpridas nos respectivos prazos. Sim. Se, ao receber a visita de um agente fiscal, você puder dizer: “Os documentos exigidos aqui estão, senhor. Fique à vontade!”.

dízimo do crente é uma questão de fé. Primeiro, ele demonstra fé na providência de Deus para o suprimento de todas as suas necessidades (Filipenses 4.19). Fé também em Jesus como Salvador de todos os seres humanos que nele venham a crer ao receberem a mensagem do evangelho por meio dos obreiros sustentados pelos seus dízimos (I Coríntios 9.14). É também uma questão de fé no senhorio de Jesus sobre a Igreja, que é a agência visível, imanente, do Reino de Deus, que é espiritual, transcendente (Efésios 3.10-12). É ainda uma questão de fé na prioridade do Reino de Deus sobre todos os valores materiais (Mateus 6.33). Finalmente, o dízimo cristão demonstra que a fé não é uma teoria, uma abstração, mas envolve a vida do crente em todos os seus aspectos e significados, inclusive a sua esperança da vida futura com Cristo. O dízimo do cristão – Uma questão de amor O dízimo do cristão é uma prova do seu amor a Jesus, que ele demonstra ao oferecer recursos para que a Igreja possa socorrer, através da ação social, aquelas pessoas carentes a quem Cristo ama. É muito difícil acreditar que o crente não dizimista tenha realmente amor a Jesus e ao seu próximo em seu coração. Que amor é esse que não se identifica com aqueles a quem Cristo ama? Uma parte do seu dízimo é direcionada para socorrer os pobres e os viciados em drogas que “moram” nas sarjetas da cidade. No dia do juízo final, você não vai ser julgado pela ortodoxia da sua fé, mas pela extensão do seu amor aos que carecem da sua ajuda. Jesus lhe dirá naquele dia: “Sempre que o fizestes a um

destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes” (Mateus 25.40). O dízimo do cristão – Uma questão de espiritualidade Ao entregar fielmente os seus dízimos na “Casa do Tesouro” (Malaquias 3.10), o crente está se desfazendo de uma parte dos seus bens materiais e demonstrando que os bens espirituais têm prioridade em sua vida, o que é essencial ao seu crescimento espiritual. Não pode crescer no Espírito quem não se desapega dos seus valores carnais. Nem todo o dizimista é um crente espiritual, é verdade (O dízimo pode ser entregue até por emulação), mas nenhum crente realmente espiritual pode deixar de ser fiel na entrega sistemática dos dízimos, na compreensão de que eles pertencem ao Senhor. Em Malaquias 3.11 vemos que o crente não será abençoado por ter entregado os seus dízimos, mas pelo amor do seu Deus. O dízimo do cristão – Uma questão da graça Por sua graça, Deus me dá a vida, a saúde, o ar que respiro, os dons e vocações, as oportunidades para que eu possa trabalhar para prover o sustento da minha família. Tudo é pela graça. Pela bondade de Deus para comigo. Os meus dízimos demonstram a minha consciência de que tudo o que sou e que possuo é fruto da graça de Deus. Ser fiel na entrega dos dízimos, portanto, é uma graça excedente de Deus sobre mim. Ou seja, além de me conceder tudo de que eu preciso, Deus me dá a alegria de poder entregar os meus dízimos para a sua glória. Dízimo é graça. Mais uma! Graça de Deus sobre mim. Não é uma questão da lei, da cultura ou de superstições (Se eu não entregar os meus dízimos, algo ruim vai me acontecer...), mas é graça que traz paz e alegria ao coração.


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Promovendo Arte e Cultura no meio do povo de Deus

epois de muito orar, estou motivado pelo Senhor Jesus a continuar com a missão de promover Arte e Cultura no meio do seu povo. Por 35 anos tenho vivido arte e cultura, como base do meu ministério. A arte, tem sido o Teatro de Bonecos, a cultura tem sido o comunicar princípios do Reino de Deus, levando a alegria e dramatizações, que alcançam todas as idades. Cheguei em uma fase onde depois de adquirir experiências variadas e de nivel internacional, retorno ao Brasil para promover ações práticas: como a realização de simpósios de arte e cultura, onde teremos a oportunidade de sonharmos juntos na criação de novos projetos como por exemplo, o de motivarmos os nossos atores e atrizes profissionais e amadores, a tomarem posse dos espaços cênicos em nossa comunidade através de produções teatrais, que possam ficar em cartaz por no mínimo quatro semanas; e também as exposições de arte em vários níveis e categorias, encontros com artistas e a formação de clínicas de artes em geral. Queremos criar o departamento de Arte, Cultura e Lazer, para as nossas Associações Batistas em todo o Brasil, onde trabalharemos na formação de novos líderes para servirem juntos às igrejas locais, em projetos

estaduais, nacionais e internacionais. Queremos capacitá-los a se tornarem líderes multiplicadores. Venho propor também, a criação do Departamento de Arte, Cultura e Lazer para a CBB (Conveção Batista Brasileira), onde trabalharemos em parceria com os departamentos de Ação Social, Educação Religiosa e Comunicação onde juntos trabalharemos as questões dos artistas das nossas igrejas, no incentivo ao melhor uso da sua arte em ministério e campo de trabalho. Mais informações: Roberto Maranhão E-mail: marapuppet@hotmail.com Cel: (11) 9498-07808 – Tim

Consultor de Arte Cultura e Lazer Diretor de Arte e Cultura da Associação Centro da Capital, SP Arte e Cultura: a criação de Deus Ficamos felizes ao contemplar as maravilhas criadas por Deus, relatadas em Gênesis 1e 2, e mais ainda por sermos beneficiados por tudo o que Ele criou. DEUS é soberano sobre todas as coisas. Sendo criados à imagem e semelhança de Deus, O Artista supremo, herdamos o poder de sermos criativos. Chamamos de artistas, pessoas com talentos nos setores mais variados; sendo no mundo

das artes plásticas, música, esportes, ciência e etc... Artistas capazes de tocar no mais profundo no nosso ser, nos tirando lágrimas, sorrisos, nos fazendo meditar e nos encorajando a tomar um rumo com base na mensagem entregue através da sua arte. Depois de cada obra criada por Eles (Pai, Filho e Espirito Santo), temos a opinião do própio Deus, de que era muito bom! Quem somos nós para descordar. Certamente, tudo o que Deus criou, traz a sua assinatura de grande excelência. Podemos desenhar uma rosa, mais não podemos criar uma rosa. Somos convidados a assistir o espetáculo do seu nascimento a partir de uma

pequena semente. A arte é linda de se ver, a cultura, uma vez disconectada dos valores do Reino de Deus, é capaz de corromper o mais excelente dos artistas, como no caso do artista que fez o bezerro de ouro, no livro de Êxodo; uma obra de arte, que não deveria ter tomado o lugar de Deus e receber adoração. Não foi à toa que Deus nos deu como mandamento, o não fazer imagens com o objetivo de se tornar ídolo ou instrumento de adoração. Não é novidade para nós, que todos temos os nossos artistas favoritos; por isso devemos tomar cuidado para não correr o risco de tranformá-los em ídolos e até os adorar.


missões nacionais

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Caravana missionária abençoa obra em Teixeiras

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Ana Luiza Menezes Redação de Missões Nacionais

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presença de igrejas parceiras nos campos é de grande importância para os obreiros. Estas ações ajudam a renovar as forças dos missionários e também causam forte impacto nas cidades que as recebem. A Igreja Batista em Parque Guarus, de Campo dos Pr. Alceir, à esquerda, com a família missionária Goytacazes (RJ), realizou mais uma viagem missionária para o estado de Minas Gerais. Desta vez reuniu uma equipe formada por 45 pessoas. Membros da igreja e também de outras da região, como a IB Jardim Santa Rosa, IB Jardim Aeroporto, IB Jardim Ceasa, IB Parque São Mateus, IB de Ibitioca e SIB de Gargaú visitaram a cidade mineira de Teixeiras, onde atuam os missionários Cecílio e Fabiane Abreu. Oração pelos convertidos durante culto na praça

Equipe de Campos dos Goytacazes

Programação evangelística para crianças

Decisões também nos cultos ao ar livre

Durante três dias, os voluntários evangelizaram em ruas e lares, realizaram programação especial para crianças e duas concentrações evangelísticas, sendo uma delas na praça principal da cidade. Ações que podem ser apontadas como o ponto alto da viagem, segundo o Pr. Alceir Faria Pereira, da IB em Parque Guarus. Como resultado, várias decisões por Cristo foram tomadas nos lares e nas duas concentrações realizadas ao ar livre. Também durante as visitas, foram pedidos estudos bíblicos e visitas foram agendadas para que os missionários possam dar continuidade. “Foi um trabalho organizado com muita dedicação, amor e oração. O Pr. Neemias Alves Machado, diretor de evangelismo da IB em Parque Guarus, esteve coordenando as atividades. E nós, eu os demais pastores, Jocimar Rangel de Oliveira, José Antonio Cabral de Souza e Wilton Miranda cooperávamos participando nas pregações. Tudo foi grandemente abençoado pelo Senhor”, relatou Pr. Alceir. Os missionários relataram que a presença da equipe foi gratificante porque impactou também os membros da igreja, em especial os novos convertidos que se sentiram motivados a fazerem o mesmo. “Foi uma

experiência muito valiosa para mim, pois aumentou o meu interesse, e de outras pessoas, em participar dos eventos da igreja, pois para Cristo temos sempre que procurar dar o melhor de nós”, disse Adão Clemente da Silva, membro da Congregação Batista em Teixeiras. A cidade é um campo vasto e promissor porque as pessoas se mostram carentes de salvação ao revelarem interesse por conhecer mais a respeito de Jesus. “Intercedamos ao Senhor pela família dos missionários naquela cidade. O carinho da família missionária, a dedicação ao trabalho, é algo especial. Teixeiras é uma grande cidade que precisa conhecer a verdade. A Seara é realmente grande, poucos são os ceifeiros, roguemos pois ao Senhor que envie obreiros para a sua Seara. Voltamos na certeza de que era a vontade e propósito do Senhor que realizássemos essa viagem”, disse Pr. Alceir. “O que seria dos campos missionários sem irmãos que entendem a necessidade de ajudar, de ir até o campo para divulgarmos o Reino de Deus? Por isso, pedimos a Deus que continue tocando nos corações para que possamos ter cada vez mais irmãos em Cristo indo ao campo, cumprindo o Ide de Jesus”, concluiu Pr. Cecílio.


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notícias do brasil batista

Pastor Amilton Vargas assume a direção executiva da Convenção Batista Fluminense

Fotos: Selio Morais

Comunicação da Convenção Batista Fluminense

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a noite de segunda feira, dia 16 de dezembro de 2013, no templo da Igreja Batista Central do Redentor, o Pr. Dr. Amilton Ribeiro Vargas tomou posse como Diretor Executivo da Convenção Batista Fluminense após os três anos da

gestão do Pr. José Maria de Souza. Foi uma linda celebração ao Senhor, quando familiares, amigos, líderes denominacionais e cerca de 100 pastores de todo o Estado do Rio de Janeiro estiveram presentes. Vale destacar a presença ilustre dos pastores Nilton Antônio de Souza, Diretor Executivo da CB Carioca; João Fraga, Presidente da OPBB Carioca;

Joel Nogueira, Presidente da Convenção Batista Gaúcha; e das irmãs Lucia Margarida (UFMBB), Dra. Maria Bernadete (CIEM) e Nancy Dusilek. A solenidade foi conduzida pelo Presidente da Convenção, Pr. Dr. Vanderlei Batista Marins, e pelos demais membros da diretoria da CBF presentes. Houve várias participações musicais com o Coral e o ministério de louvor da igreja, condu-

zidos pelo MM Gilmar Pinheiro dos Santos. A mensagem foi trazida pelo Pr. Eber Silva, 3º Vice-presidente da CBB, 2º Vice-presidente da CBF e Pastor da Segunda Igreja Batista de Campos. O Pr. Amilton Ribeiro Vargas recebeu diversas homenagens e trouxe uma palavra de ousadia, demonstrando grande determinação para o exercício da nova função. Capixaba, natural da cidade

de Nova Venécia, Espírito Santo, o Pr. Amilton é casado há 24 anos com Venância Vargas, tendo duas filhas: Rayanne e Lorraine. Formado em Teologia (STBSB) e Direito (UNIGRANRIO), possui diversos cursos de pós-graduação e especializações. É Diretor Geral da Junta de Educação e Ação Social da CBF e Pastor da Igreja Batista Central do Redentor há 14 anos.

Primeira Igreja Batista em Pouso Alegre tem novo pastor Pr. Naércio Batista Alves Secretário OPBB - Sul de Minas

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Primeira Igreja Batista em Pouso Alegre, organizada em 27 de maio de 1972, tem uma linda história no meio batista, sendo hoje uma referência na região Sul de Minas Gerais. Na sua história podemos destacar alguns pastores que estiveram a frente do ministério, entre eles Pr. João Eduardo da Silva (fundador), Pr. Jair da Costa Xavier, Pr. Waldemiro de Carvalho e Pr. Genevaldo Edino de Souza Bertune, que esteve a frente da Igreja no perío-

Culto visão da igreja

do de 14 de novembro de 1980 até 31 de dezembro de 2012, quando sentiu o chamado de Deus para encerrar seu tempo à frente da PIBPA. Após o afastamento do Pr. Genevaldo, começou o processo de sucessão que foi sabiamente conduzido pelo irmão Fausto Leme F ilho, a c om p a nha do de uma comissão eleita pela Igreja para essa missão especial. Após muita oração, depois da visita de alguns pastores candidatos, o processo culminou com o convite, por unanimidade, para o Pr. Paulo Marcos da Silva. O pastor Paulo Marcos da Silva é formado em Teologia

pelo Seminário Teológico Batista de Niterói e também graduado em Psicologia, é casado com Marina Pereira da Silva, advogada, com a qual tem dois filhos sendo Paula Pereira da Silva (12 anos) e Davi Pereira da Silva (7anos). Esteve á frente da Igreja Batista em Miradouro, zona da Mata, MG, por oito anos e meio, onde desenvolveu um ministério abençoado e próspero, para glória de Deus. A posse aconteceu na noite do dia 21 de dezembro de 2013, com um culto abençoado, que marcou profundamente a bela história da Primeira Igreja Batista em Pouso Alegre, pois, após 32 anos de abençoado

Benção dos pastores

Pastor Paulo Marcos e família

Termo de posse

ministério do pastor Genevaldo Edino Bertume, Deus enviou o novo obreiro, pastor Paulo Marcos da Silva para continuar a conduzir a Igreja.

A mensagem foi proferida pelo pastor Soliel Bernardino da Silva, que de forma inteligente, sábia, bíblica, prática e espiritual abordou questões que envolvem o pastor e a igreja. Tivemos a presença de vários pastores da região, o templo estava totalmente lotado, muitos irmãos vieram prestigiar e abençoar o novo pastor. Deus seja louvado pela preciosa vida, família e ministério do pastor Genevaldo. E, nesse novo tempo, o desejo da Igreja, que está muito feliz com a chegada do novo obreiro e família, é que o ministério do pastor Paulo Marcos seja frutífero e abençoado.


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Projeto Jesus Água Viva para o Sertão já construiu três templos Pr. Avelar Vaz da Costa Soares Igreja Batista Manancial

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Igreja Batista Manancial em Teresina, Piauí, em parceria com a Fundação Jeovah Jireh, desenvolve desde 2008 o projeto Jesus Água Viva para o Sertão, que consiste em Impactos de Ação Social tais como: corte de cabelo, atendimento médico, odontológico, orientação jurídica, atividades de esporte e recreação, aulas bíblicas, expedição de carteiras de identidade e CPF e impactos evangelísticos tais como: distribuição de livros da vida nas escolas públicas, evangelismo de casa em casa, distribuição de folhetos em feiras, hospitais, delegacias encerrando com culto ao ar livre com apresentação de filme evangelístico em telão, em cidades do Piauí sem a presença de uma igreja batista. Como fruto deste Projeto já estamos presentes em 11 cidades com 12 congregações, onde em sete já temos família missionária residindo na cidade e desenvolvendo o ministério e já construímos em regime de mutirão com a construção de três templos: um na cidade de Elesbão Veloso em julho de 2012, um na cidade de N. S. dos Remédios em julho de 2013

e um na cidade de Passagem Franca do Piauí em dezembro de 2013. Outra grande vitória foi a aquisição de um ônibus equipado com gabinetes médicos para a nossa Fundação, o que muito tem contribuído para

um melhor atendimento ao nosso povo tão carente. Em 2013 foram grandes vitórias concedidas pelo nosso grande Deus: 1. Alcançamos mais duas cidades, Aroazes e Francinopólis;

2. Adquirimos o nosso ônibus com gabinetes médicos; 3. Construímos mais 02 templos. Venha fazer parte deste Projeto que está transformando a terra seca do sertão em Mananciais (Isaías 41.18): seja

um intercessor, orando pelo Projeto Jesus Água Viva para o Sertão e pelo Piauí; seja um voluntário em nossas viagens missionárias em 2014; seja um colaborador, contribuindo com o sustento de missionários e construção de Templos.

Igreja Batista El Shaddai realiza viagem missionária à Bolívia Pr. Marcos e Berenice Moraes Coordenadores da viagem

A

Igreja Batista El Shaddai, SP, organizou a 2º viagem missionária à Bolívia nos dias 15 a 23 de novembro, com 23 pessoas

(IB El Shaddai, IB Central de Paulínia, IB Nova Esperança/Paulínia, IB Parque Universitário), onde tivemos evangelizando nas ruas, atividades no mercadão, hospitais, escolas, passando filme ao ar livre nas praças, culto com 6 comunidades.

Entrega da camisa ao Governador Mário Conde

Assim foram alcançadas 600 crianças em três tardes, jantar com pastores e esposas das igrejas evangélicas de Montero e a presença do Governador, o Sr. Mario F. Baptista Conde, que foi presenteado com uma camiseta de Missões Nacionais e entrevista em três

Entrega de brindes

canais de TV divulgando as atividades da semana em Rede Nacional. Contamos com o apoio do Pr. Ariel Salazar e sua esposa Dorca Montero que atuam na 2º IB de Montero e mais seis comunidades na região. Toda a equipe foi presenteada com a camiseta

da Campanha de Missões Nacionais e por onde passamos fizemos a diferença com a frase “Vivo para a glória de Deus”. Venha fazer parte desta equipe missionária em 2014. Ligue (19) 3245-7321 (Aline) ou e-mail: ibes.secretaria@ terra.com.br.

Crianças alcançadas durante o projeto


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Dc. Lyncoln Araújo (CBB), Pr. Edvar Gimenes (CBBA), Pr. Ney Ladeia (CBPE) e Pr. Erivaldo Barros

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Família do Pr. Erivaldo Barros

Dc. Lyncoln Araújo, Pr. Erivaldo Barros, Pr. Samuel Moutta (JMN), Pr. Erivaldo Pr. João Marcos (CBPE) e Pr. Ney Ladeia Barros e Pr. Eber Mesquita (representante da JMN na Bahia)

Novo Secretário Geral da Convenção Batista Baiana toma posse Lidiane Ferreira Comunicação da Convenção Batista Baiana

O

dia 29 de novembro de 2013 foi de alegria para os batistas baianos. Na data, tomou posse como novo Secretário Geral da Convenção Batista Baiana, o Pr. Erivaldo Barros de Oliveira, em culto solene na Igreja Batista Sinai, em Salvador. A cerimônia, dirigida pelo Pr. Edvar Gimenes, presidente da CBBA, contou com a presença de pastores e membros de várias igrejas batistas da Bahia, inclusive Pr. Paulo Lino, anfitrião, além de lideranças de várias associações regionais de igrejas batistas, presidentes e dirigentes de órgãos e entidades vinculados à CBBA. Contou também com a participação do Dc. Lyncoln Pereira Araújo, 1º Vice-Presidente da Convenção Batista Brasileira, do Pr. Samuel Moutta e do Pr. Eber Mesquita, ambos da Junta de Missões Nacionais e do Pr. João Marcos Florentino, Secretário Geral da Convenção Batista de Pernambuco. O termo de posse foi assinado pelo novo secretário geral e pelos membros da diretoria da CBBA presentes na ocasião: Pr. Edvar Gimenes (Presidente), Pr. Genilson Souto (1º Vice-Presidente), Pr. Edson Silveira (2º Vice-Presidente), Margareth Gramacho (1ª Secretária) e Pr. César Brito (2º Secretário). A noite foi de celebração, com hinos entoados pelos corais Vozes da Graça (Igreja Batista da Graça, em Salvador) e Filhos de Jerusalém

Oração durante a posse

(Igreja Batista Jerusalém, em Salvador). Os missionários da CBBA, que estiveram reunidos em Conferência entre os dias 25 e 29 de novembro, uniram-se em um coro durante o evento e também foram entoados inspiradíssimos hinos congregacionais que edificaram os presentes. LIDERANÇA – O orador do culto solene foi o Pr. Ney da Silva Ladeia, baiano de Itapetinga e Presidente da Convenção Batista de Pernambuco. Ele falou sobre três lições encontradas num dos textos bíblicos mais buscados quando se fala em liderança, Neemias 4.16-20: Prioridade, Unidade e Dependência de Deus. O Pr. Ney elogiou os batistas baianos, afirmando que é “um povo apaixonado, envolvido, comprometido e receptivo”. Ele destacou que é preciso ter foco na missão de expandir o reino de Deus, sem dar espaço a distrações. Também disse que a proposta é caminhar juntos, nutrindo e estimulando o modelo de cooperação. Ressaltou ainda que é preciso perceber nossa limitação humana e recorrer ao Senhor para vencer os desafios. “Como é bom saber que nós podemos trilhar o caminho que Deus nos tem proposto, fitando os olhos em Cristo, Autor e Consumador da fé. A obra é grande, mas Deus pelejará por nós. Que essa seja uma verdade na história da Convenção Batista Baiana, no ministério do Pr. Erivaldo. Que Deus nos conceda a bênção de conquistarmos mais vitórias para

Coro Filhos de Sião

a glória do Senhor”, finaliza o Pr. Ney Ladeia. O Pr. Erivaldo Barros recebeu muitas mensagens de apoio a essa nova etapa de seu ministério. Durante a posse, foram lidas as mensagens do Pr. Irland Pereira de Azevedo (SP), do Senador Walter Pinheiro, membro de igreja batista, entre outras lideranças. Também foi exibido um vídeo com a palavra do Pr. Fernando Brandão, Diretor Executivo da Junta de Missões Nacionais. Na solenidade estavam presentes, além de familiares do novo secretário geral, membros da Primeira Igreja Batista do Ibura, em Recife (PE), a qual ele pastoreou por 13 anos. BIOGRAFIA – O Pr. Erivaldo Barros de Oliveira é natural de Nazaré da Mata (PE). Viveu com seus pais Brivaldo Justino de Oliveira (In Memorian) e Elenilza Barros de Oliveira e irmãos, Everaldo (pastor) e Ericka, até os 16 anos em Itaquitinga (PE), tendo em seguida ido para o Recife, para aos 17 anos ingressar no curso de Teologia no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil. É casado com Ana Lúcia Estevão Barros de Oliveira e pai de três filhos: Lucas Henrique, Marcos Henrique e Anna Hadassa. Pastoreou a Igreja Evangélica Batista em Ferreiros/PE e em seguida a Primeira Igreja Batista do Ibura, Recife/PE, a qual serviu por treze profícuos e auspiciosos anos. Serviu também por quase dez anos a Convenção Batista de PE, onde adquiriu profunda experiência denominacional,

tanto administrativa quanto relacionalmente. Tem formação nas áreas de teologia, ciências da religião, capelania, história, contabilidade e direito. Foi desafiado por Deus, de modo muito claro e concreto, para servir a Convenção Batista Baiana, tendo neste ínterim entre o convite, aceitação e posse, visitado as instituições da CBBA, boa parte das suas Associações Regionais, participado de alguns eventos com pastores e diáconos, tendo como objetivo desenvolver um vínculo de conhecimento e relacionamento com a liderança baiana e tendo o coração plenamente voltado para este chamado ministerial, citando sempre a expressão de Jesus: “Onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração”. Sendo assim, tem-se compreendido Pernambaiano: Um pernambucano a serviço dos batistas baianos! Nas suas palavras de gratidão pontuou o reconhecimento por tudo o que tem ocorrido na sua vida, pessoal, familiar e ministerial com as seguintes expressões: “Louvo e glorifico ao meu Deus e Pai por Seu amor e graça a mim dispensados, por ter-me escolhido para, enquanto vaso de barro, servi-lo através do ministério pastoral. Por Seu Filho Jesus Cristo, que me amou primeiro, e entregou Sua vida por mim, pelo que o amo com todas as forças e vigor que há em mim e o honrarei sempre. Pelo Espírito Santo que me selou para salvação e me capacita para o serviço ministerial. Por minha família ascen-

Coro dos Missionários da CBBA

dente, pais e irmãos, e tudo que foram, são e significam para mim. Por meu lar: minha graciosa e maravilhosa esposa, Ana, por seu companheirismo, fidelidade, amor e motivação permanentes, fundamental para o que Deus tem feito e fará, através de nós. Meus queridos e preciosíssimos filhos: Lucas, Marcos e Anna Hadassa, três presentes de Deus para mim, os quais abrilhantam e complementam a felicidade do nosso lar. Minha amada igreja: PIB do Ibura, pelos treze anos de serviço ministerial nesta abençoada igreja que o Senhor me deu a honra de pastoreá-la. A instituição CBPE, onde adquiri aprendizagem técnica e ministerial para melhor servir denominacionalmente. Pela Convenção Batista Baiana, sua liderança, todas as igrejas, pelo potencial fantástico que nosso Deus tem concedido a este amável povo. Desejo servi-los com toda dedicação e zelo, honrando a confiança a mim dispensada, no reconhecimento claro de que Deus nos escolheu e reservou este tempo para que possamos juntos, com a graça de Cristo e poder do Seu Espírito, seguir na direção de integração e avanço denominacional, edificando e ganhando vidas para o Reino de Cristo, num trabalho de parceria com as instituições, associações, igrejas e pastores para revitalização e plantação de novos trabalhos neste tão imenso, diversificado e belíssimo estado, tendo em vista alcançar a Bahia para nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.

Assinatura do Termo de Posse


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missões mundiais

Instrumentos de Deus para evangelizar no Timor-Leste Vanete Teixeira Missionária da JMM em Díli, Timor-Leste

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stamos felizes por realizar o ministério que Deus colocou em nossas mãos no Timor-Leste. Somos instrumentos do Senhor para propagar o seu evangelho. Isso é uma grande responsabilidade! Sabemos que Deus ama este país e por isso entramos neste campo. Queremos que este povo experimente desse grande amor e tenha suas vidas transformadas pelo poder do Espírito. Deus nos deu a oportunidade de ensinar a Bíblia para uma funcionária, chamada Ana, do Centro de Formação Vida Mais. Foi muito gratificante ver os olhinhos dela brilhando quando começou a ler e a entender o amor de Jesus. No terceiro estudo, ela fez a oração para receber Jesus em seu coração.

Quando terminamos de orar, Ana falou: “Sinto uma alegria tão grande que parece que meu coração vai explodir”. Então eu disse a ela que essa é a alegria que vem do Espírito Santo, pois Jesus agora mora em seu coração. Nas duas semanas seguintes, ela vinha radiante para o serviço e sempre querendo estudar mais. No entanto, Ana está enfrentando dificuldades, tais como discriminação por parte da comunidade

e da família. Não está sendo Glória a Deus porque nos fácil, e temos continuado o tem agraciado com toda sorte discipulado: toda semana me de bênçãos, e você faz parte reúno com ela e estudamos a dessa bênção. Somos gratos Bíblia. Por favor, ore por ela. Nós estamos realizando uma campanha de oração em favor da compra do terreno para melhor desenvolver o projeto Vida Mais. Estamos em uma corrente de oração todos os dias às 8h da manhã (20h em Brasília, por causa do fuso horário). Junte-se a nós nessa batalha.

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ao Senhor por sua vida aí no Brasil, segurando as cordas para que nós possamos estar aqui.

Ajude o projeto Vida Mais Desenvolvido em Díli, o projeto Vida Mais oferece à comunidade aulas de inglês e português, música, além de cursos profissionalizantes. Nossos missionários no Timor-Leste, país onde o português é uma das línguas oficiais, têm aproveitado todas as oportunidades criadas para compartilhar o evangelho com os alunos e funcionários, como a Ana. Invista você também neste projeto de Missões Mundiais e dê aos timorenses a chance de ter uma Vida Mais perto de Cristo. Ligue agora: 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900.

Vanete Teixeira, missionária no Timor-Leste

Missionários levam o amor de Cristo à região de extrema violência na Guatemala Marcia Pinheiro Redação de Missões Mundiais

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odrigo e Viviane Pinheiro estão em campo há menos de um ano na Guatemala. Eles desenvolvem seu ministério em uma igreja da chamada Zona Três da Cidade da Guatemala, uma das regiões mais violentas por ocasião da guerra civil, encerrada em 1996. O cenário não mudou muito. Hoje

Crianças recebem lanche na igreja

a área é dominada por várias facções do tráfico de drogas. Os missionários se empenham para que o trabalho não se limite só a esta igreja. Eles querem ir além. Para avançar na missão, Pr. Rodrigo e Viviane têm se reunido com pastores, líderes e visitado várias igrejas, cidades e comunidades. “É necessário sentir o campo para saber o que fazer e por onde começar. No nosso caso, são muitos desafios”, diz o Pr. Rodrigo.

Recentemente, o missionário se reuniu com um pastor da Zona 21, uma área que não é dominada pelo tráfico, mas por muitas gangues violentas que assaltam e extorquem dinheiro do comércio e da comunidade. Além disso, são conhecidas por sua extrema violência. Foi nesse local que o Pr. Rodrigo conheceu um menino de cerca de 12 anos que perdeu seu pai, morto por uma dessas gangues por não ter dinheiro para cobrir a extorsão. Apesar

de muito jovem, o garoto bebe todos os dias e não frequenta escola; a mãe trabalha fora para sustentar a casa, e ele passa o dia inteiro sozinho. Segundo o missionário, as igrejas da região têm desejo de trabalhar com pessoas como esse menino. Mas para ele é necessário implantar projetos que ofereçam assistência a essas comunidades. “Nosso desejo é implantar uma unidade do PEPE (programa socioeducativo) e um programa de reabilitação para dependentes químicos em cada igreja dessas regiões. Por meio deles essas pessoas poderão ser abençoadas pela pregação do evangelho e pela ação da igreja em meio a tanta maldade”, afirma o missionário. Agradecimento Os missionários agradecem o apoio financeiro da PIB de Campo Grande, no Rio de Janeiro/RJ, que viabilizou a celebração de Natal organizada para crianças carentes da Igreja Bethel, na Zona Três. Durante o evento, as crianças receberam kits de higiene bucal doados por uma multinacional, revistas infantis

ofertados por uma livraria batista, além de presentes comprados com as ofertas da PIB de Campo Grande. Além de demonstrar amor por essas crianças vítimas da miséria e da violência, a festa para lembrar o nascimento de Jesus serviu para aproximar nossos missionários das famílias desses pequeninos. “Creio que o mal seja somente a ausência do bem, assim como as trevas são somente ausência de luz e que o reino das trevas seja somente a ausência do Reino de Deus. Mas Jesus ordenou que seus discípulos fossem por todo o mundo, até os confins da Terra, pregando essa mensagem de graça e reconciliação”, diz Rodrigo. Por crerem na Palavra de Deus é que nossos missionários vão em busca daqueles que ainda não encontraram a verdadeira paz. “Enquanto trabalhamos, Deus vai transformando alcoólatras, prostitutas e membros de gangues em pessoas reconciliadas, novas criaturas. Nosso trabalho é um só: mostrar a luz com a mensagem de reconciliação. Essa semente cresce e transforma vidas”, afirma.


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D. Olinda, uma not Othon Ávila Amaral Membro do Conselho Editoral de OJB

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história dos batistas no Brasil é marcada pela participação de mulheres que vindas de outros países ou aqui nascidas, inscreveram seus nomes na galeria de senhoras notáveis: quer como educadoras, quer como escritoras, quer como poetisas, quer como administradoras, quer como oradoras, quer como esposas e mães, quer como médicas, quer como missionárias! A galeria é enorme e ao citá-la posso cometer o pecado da omissão: Ana Bagby, Katherine Taylor, Emma Guinsburg, Graça Entzminger, Jane Filson Soren, Ida Nelson, Alice Reno, Efigênia Maddox, Ana Christie, Alyne Muirhead, Ana Thomas, Ruth Randall, Edna Harrington, Blanche Simpson, Katherine Cozzens, Minnie Landrum, Dorine Hawkins, Anna Wollerman, Sophia Nichols e outras entre a primeira e a última das mencionadas. Comecemos agora lembrando algumas brasileiras que foram notáveis: Archimínia Barreto, Marcolina Magalhães, Beatriz Silva, Esther Silva Dias, Amazonila Munguba, Onésima Pereira de Barros, Waldemira Almeida, Glaucia Curvacho Peticov, Zita Paulina Ferreira Botelho, Darcilia Moreira Pereira, Myrtes Mathias, Ida de Freitas, Ruth Ferreira Matews, Margarida Lemos Gonçalves, enfim, uma infinidade de mulheres que marcaram a vida batista no Brasil. Na relação de brasileiras mencionadas acrescentamos a partir de agora o nome de Olinda Silveira Lopes. Foi uma mulher notável! Tão notável quanto as notáveis acima mencionadas. Com excesão de algumas, conheceu a quase todas, conviveu com quase todas, foi influenciada e influenciou a quase todas. Quando se escrever a história da União Feminina Missionária Batista do Brasil seu nome será reconhecido como um dos que mais trabalharam pela causa batista no Brasil. O nascimento de Olinda Silveira Lopes Ela nasceu na bela cidade de Santos, SP, no dia 16 de fevereiro de 1917. O ano anterior, 1916, marcou muito

a história de sua família na área espiritual. A primeira pessoa que se converteu e foi batizada foi sua avó Maria Gonçalves Fírbida no dia 26 de março. Algumas semanas depois aconteceu o batismo de sua mãe, D. Maria Consuelo Peres Gonçalves da Silveira, no dia 7 de maio. E para concluir os batismos veio o de seu pai, Basílio Evangelista da Silveira no dia 11 de junho. O casal Basílio Evangelista e Maria Consuelo foi abençoado pelo nascimento de seis filhas e um filho: Tereza (1911), Lourdes (1913), Domingos (1915, faleceu prematuramente), Olinda (1917), Noêmia (1918), Zilda (1920) e Yvonne (1922). Tereza é nome de uma escola primária em Vila Júlia, Guarujá, SP, iniciativa do então deputado estadual Ivan Espíndola de Ávila. Todas foram casadas com homens crentes e tiveram filhos crentes. Como se vê foi a ascendência de D. Olinda Silveira Lopes grandemente abençoada. Acalentou ela, pelos anos a fora, saudades de seus queridos pais. A história do piano preto alemão Ela confessa: “Eu era apaixonada por piano”. Narra em seu livro “Memórias de uma vida feliz” que nas visitas que fazia à casa de um primo de seu pai o que mais a encantava era o piano. Seu sonho era ter um piano e ela o viu ser realizado. Dizia ela que “já pertencia a um Deus que tudo vê”. Dona Aurora dos Santos era uma parteira, portuguesa, e grande amiga da família Silveira. Tinha um filho, de 5 anos, Otávio, que iniciara o estudo de piano. D. Aurora sempre que levava o filho para as aulas de piano com o Maestro Orestes Conti passava para a jovem Olinda os ensinamentos que o filho recebia. Essa prática alimentada pela ânsia de aprender levaram Olinda a desenvolver seus conhecimentos e apurar sua própria técnica. “Ah! Dona Aurora! Como Deus a usou para o meu futuro. Não tardou e comecei a tocar na minha igreja. Toquei em todas as igrejas a que pertencia (...) Tudo porque alguém me preparou com amor”. Existia numa esquina da cidade entre as ruas Amador Bueno e Brás Cubas o Teatro Coliseu. A seu lado estava o Cine Coliseu. Havia neste cinema um piano preto ale-

mão, que era usado no tempo do cinema mudo. Por intermédio de Dona Aurora o gerente do cinema permitiu que Olinda nele estudasse e praticasse seus exercícios. A empresa colocou o piano à venda e D. Aurora persuadiu o senhor Basílio Evangelista a comprá-lo para a filha. Finalmente o sonho do piano estava concretizado: “Um velho piano preto alemão chegou em nossa casa”. Daí em diante valsas vienenses, valsas românticas, marchinhas, tangos, maxixes, chorinhos eram ouvidas. Veio então a surpresa. O piano preto alemão, um dia saiu de sua casa e foi para a casa do vizinho, o Maestro Pirro, que não sossegou enquanto não o adquiriu. “Outros pianos ali chegaram, comprados, em nossa casa. Mas nenhum tão valioso, tão precioso como o meu primeiro e saudoso piano preto alemão!” “Mendonça, come gato esfola a onça” De algumas das travessuras de Olinda transcrevo a que tem por título “O amigo Mendonça”. Ele era um senhor de 70 anos, muito surdo. Para lhe falar era necessário fazê-lo bem alto de forma que ele pudesse entender. O septuagenário era espírita kardecista que tudo fazia para converter D. Maria Consuelo, mãe de Olinda, que com convicção e segurança combatia o velho amigo da família. Um dia seu Basílio disse perto das filhas: “Lá vem o Mendonça, come gato e esfola a onça”. As meninas prontamente decoraram o dito e toda vez que viam o senhor Mendonça se aproximar entravam em casa cantando: “Mendonça, come gato e esfola a onça”, para anunciar sua presença. Lembranças da Adolescência A família mudou-se para a Rua Borges. Era um sobrado, amplo e confortável, cujo proprietário era também dono do armazem. Aquele trecho da rua transformou-se com a presença daquela família alegre e feliz. “Quatro adolescentes e duas jovens faziam do doce solar o ponto de encontro dos jovens da Igreja Batista do Calvário”, a que pertenciam. O grupo organizou uma mini-orquestra com piano, dois violinos, uma flauta e um violão tocados res-

na época Reitor do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil. Jader e Noemi foram missionários especiais da Junta de Missões Mundiais, na Bolívia, entre 1979 e 1981. O primeiro filho homem, Antônio Lopes Filho, nasceu no dia 20 de março de 1948. Leigo que durante longos anos foi Diretor Contábil da Junta de Missões Nacinais e assessorou alguns Executivos daquela Instituição. O Senhor concedeu ao casal Antônio Lopes e Olinda Sillveira Lopes o privilégio de conceber o casal Maria Stela e Olney Basílio. Ele nasceu oito minutos depois dela. Ela casou-se com o Pastor Osvaldo Ferreira Bonfim e ele casou-se com Carmen Lúcia, filha do Pastor João Batista Martins de Sá. Osvaldo foi Pastor em Madureira, Rio, depois missionários em Portugal e quando voltou o casal foi pastorear em Campo Grande, Mato Grosso; Olney pastoreou no Campo Carioca e depois sucedeu ao tio, Pastor Rubens Lopes, na Noivado e Casamento Igreja Batista de Vila MariaMuitas e muitas dúvidas na, na cidade de São Paulo aninharam-se no coração da e outras no próprio Estado. jovem pretendida pelo apaixonado Antônio Lopes. DúNetos e Bisnetos vidas que persistiram e não Na ordem de nascimento foram suficientes para impe- vamos relacionar os catorze dir o casamento de Olinda netos do casal: Beatriz HeSilveira e Antônio Lopes, no lena, 1966; Vanelli Cristina, dia12 de novembro de 1936, 1968; João Reinaldo Júnior, no templo da Primeira Igreja 1971; Márcia Cristina, 1973; Batista de Santos, SP, minis- Ana Consuelo, 1973; Pristrado pelo Pastor José Nigro cila, 1974; Olney Basílio e pelo Pastor Alberto Augus- Júnior, 1975; Guilherme to. Foi um duplo casamento Otávio, 1975; André, 1978; de vez que naquele mesmo Aline, 1978; Maria Augusta, dia e horário aconteceu o ca- 1979; Suzana, 1980; e Essamento de sua irmã Tereza têvão, 1981. O sexto teria com José Fernandes. sido um natimorto nascido em Portugal. A chegada dos filhos O número de bisnetos foi A primeira filha foi Dulce também motivo de grande Consuelo nascida no dia alegria nos corações dos bi11 de dezembro de 1937. savós: Raquel, 1995; Alana, Hoje notável figura na vida 1997; Rafael, 1998; Juliane, denominacional, esposa 1996; Anna Lissa, 2000; do Pastor João Reinaldo Giovana, 2000; Davi, 2002; Purim, mãe do Pastor João Leticia, 2003; Ana Ruth, Reinaldo Purim Jr. Redatora 2004; Olney Neto, 2005; há muitos anos do livro de Hadas s a, 2005; Daniel, meditações diárias intitula- 2005; Bianca, 2008; Isadora, do Manancial. 2008; Júlia, 2011; e Pedro A segunda foi Lucília nas- Henrique 2013. cida no dia 30 de outubro de 1940 e que o Senhor levou Vida Eclesiástica no dia 4 de abril de 1941. D. Olinda foi batizada na A terceira foi Noemi Lu- Primeira Igreja Batista de cília nascida no dia 6 de Santos onde também foram novembro de 1943. Casou- batizados outros membros -se com Jader Malafaia, e da família, sua avó, seus foi mãe de Aline. Perdeu o pais. Depois foram para a esposo num acidente auto- Igreja Batista do Calvário. mobilístico. Casou-se tem- Daí para a Igreja Batista da pos depois com o Pastor Liberdade, em São Paulo. Ebenézer Soares Ferreira, Passaram outra vez pelas pectivamente pela jovem Olinda, pelo primo José, pelo Luís, que mais tarde casaria com uma de suas irmãs, pelo Lopes, futuro esposo de Olinda, e seu pai, Basílio Evangelista. O jovem Benedito Moraes, da mesma Igreja, também foi membro da mini-orquestra, marcando o ritmo com apenas duas colheres, abrilhantando mais ainda os recitais, que eram frequentes. Quando a família mudou de bairro e de casa a vizinhança chorando dizia: “Foi-se a alegria da rua”. Foi nessa fase que um dia, após o recreio de uma Escola Bíblica de Férias, o jovem Antônio Lopes disse-lhe: “Olinda, vou me casar com você”. Diante do pasmo daquela que ouviu sua confidência ele completou: “Não é pra já. Você vai continuar seus estudos e eu também continuarei os meus”. Ela tinha 12 anos. Foi um namoro de sete anos que sedimentou o caminho que a levou ao casamento.


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ável entre notáveis duas igrejas mencionadas inicialmente. Foram para o Rio de Janeiro onde o Pastor Antônio Lopes formou-se pelo Seminário Betel. Retornou a São Paulo onde o Pastor Lopes pastoreou por 12 anos a Igreja Batista de Mogi das Cruzes. Retornaram ao Rio e o casal foi recebido na Igreja Batista do Méier, pastoreada pelo Pastor José de Miranda Pinto. Pastoreou a Igreja Batista de Cachambi e daí foi para a Segunda Igreja Batista de Inhaúma onde permaneceu 20 anos e ao sair foi homenageado com o título de Pastor Emérito. Pastoreou ainda a Igreja Batista da Fundação da Casa Popular; a Igreja Batista de Moça Bonita; a Igreja Batista de Rio da Prata. Colaborou com o genro Pastor João Reynaldo na Igreja Batista de Senador Camará, no Rio. E findou seus dias como membro da Igreja Batista de Jardim Atuba, em Pinhais, PR, ainda com seu genro. Em todas as igrejas D. Olinda deu sua parcela de cooperação como pianista organista e regente de coros e congregações. Foi Superintendente e Professora da Escola Bíblica. Organizou coros de jovens e crianças que se apresentaram por ocasião de comemorações natalinas. Seu último Pastor foi o Rodney Nelson Bartolozzo, que sucedeu a seu genro, depois de onze anos. Da Igreja Batista de Jardim Atuba foi para a “Igreja dos Remidos no Céu”, com Jesus o “Sumo Pastor”, recebida no dia 14 de dezembro de 2013. Na “torre” d’O Jornal Batista Entre maio de 1964 e junho de 1977, “O Jornal Batista” publicou, na primeira página, a “Torre”, coluna que destacava o tema palpitante da semana, a data histórica, o Presidente da Convenção, a visita ilustre que do exterior vinha ao Brasil, o trabalho feminino e masculino, as conquistas missionárias. Semanalmente um vulto batista encabeçava a “torre”. D. Olinda, salvo engano, desfilou por ela em três oportunidades. A primeira em 25 de junho de 1967 ressaltando o “Dia de Educação Feminina”. A segunda, coincidentemente, no mesmo dia, no ano de 1972 ao lado de duas notáveis mulheres: Darcília Moreira Pereira e Sophia Ni-

chols, também no contexto do “Dia de Educação Feminina”. O Diretor d’O Jornal Batista, Pastor José dos Reis Pereira, indagou delas sobre a fusão das organizações de adolescentes, a fusão das organizações de jovens, a preparação de revistas iguais para elas e a fusão das organizações superiores, SEC com o Seminário do Norte e IBER com o Seminário do Sul. E a última no dia 9 de maio de 1976, por ocasião do “Dia das Mães”, ressaltando a importância dela como “Mãe de Pastor, Esposa de Pastor e Sogra de Pastor”.

Na União Feminina Missionária Batista do Brasil D. Olinda ocupou vários cargos na Diretoria da União Feminina. Sua presença foi tão notória nas assembleias da organização que ela, eleita pela primeira vez, em 1967, foi reeleita em 1968, novamente em 1969; depois em 1971, 1972, 1973 e 1974; voltou em 1980. Em 1968 ela escreveu pequenas informações biográficas das Presidentes que passaram pela organização. Era o ano do Jubileu de Diamantes, 1908/1968. Ela só não conseguiu superar na presidência a irmã Esther Silva

Dias, absoluta nas décadas de d a J u n t a E x e c u t i v a d a Convenção Batista Brasileira. 1930 a 1950. Na Convenção Batista Brasileira A presença de D. Olinda durante a década de 1970 foi constante na Diretoria da Convenção Batista Brasileira. Cinco vezes, alternou a 2ª e a 3ª Secretaria. Foi eleita pela primeira vez em 1971, em Campos, RJ; depois em 1973, em Recife, PE; depois em 1974, em Brasília, DF; depois em 1978, em Recife, PE; depois em 1979, em São Paulo, SP. Como membro da Diretoria era também participante das reuniões

Conclusão Somos gratos a Deus pela vida de D. Olinda e pela vida do Pastor Antônio Lopes. Ele foi chamado por Deus no dia 4 de dezembro de 2002. Ela no dia 14 de dezembro de 2013. O título de nosso trabalho foi “D. Olinda, uma notável entre notáveis”. Paulo menciona Andrônico e Júnias, seus parentes e companheiros de prisão, os quais foram notáveis entre os apóstolos e que encontraram a Cristo antes dele. Creio que não exagerei no título da homenagem.


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o jornal batista – domingo, 26/01/14

notícias do brasil batista

OBITUÁRIO

Noemi Lourenço Barros Eunice Lourenço Silva Jardim – irmã Membro da Congregação Batista Memorial de Arcoverde, PE

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artiu, no dia 30 de janeiro de 2013, para estar com o Senhor, a minha querida irmã Noemi Lourenço Barros. Das mensagens que recebemos por ocasião da sua morte, uma de sua sobrinha Paula foi a que mais me tocou, quando ela disse: “Deus levou um anjo”. Noemi foi um anjo que viveu entre nós. Espalhou bondade, amizade, carinho, atenção

por onde passou. E passou por muitos lugares, porque, nascida em Arcoverde, Pernambuco, no dia 28 de julho de 1945, logo cedo, quase uma adolescente, mudou-se para o Recife, PE, para estudar no SEC. Depois de formada no SEC, seguiu para o campo missionário na cidade de Piaçabuçu – Alagoas. Retornou ao Recife para estudar Música Sacra no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil. Foi para Brasília, onde ingressou no Ministério das Relações Exteriores, como Assistente de Chancelaria. Nessa função passou por vários países dei-

xando seu testemunho cristão e sua marca de alegria, amizade, companheirismo... um anjo. Em 1995, quando estava em uma missão do seu trabalho na Embaixada Brasileira em Tóquio, no Japão, sofreu um infarto cerebral que a deixou tetraplégica. Retornou, então, depois de quase trinta anos para Arcoverde, para receber os cuidados da nossa família. Mesmo depois de acamada continuou sendo uma benção, pois nesses 17 anos de lutas pudemos ver claramente a mão de Deus agindo sobre ela e sobre nós, revigorando nossas forças,

paciência e disposição a cada dia. Uma vez por mês o culto noturno da nossa pequenina Congregação Batista Memorial de Arcoverde, com Ceia do Senhor, era realizado ao redor do seu leito, sob a direção do nosso Pastor Josué José de Souza. Foram 17 anos de lutas, mas também de aprendizado, crescimento na fé e como seres humanos. Era viúva do Sr. Jovaldo Barros e deixou dois filhos Adriano e Murilo e um enteado Homero Jefferson (maiores). Quando adoeceu, em 1995 era membro e organista da Segunda Igreja Batista do Plano Piloto em Brasília (DF),

pastoreada na época pelo Pr. Victor Hugo Mendes de Sá. Deus seja louvado por ter-nos dado a alegria de conviver com Noemi, um anjo.

Pastor José Abilio Dantas Joel Pereira dos Santos Diácono da PIB do Rocha, São Gonçalo, RJ

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pastor José Abílio Dantas, bem conhecido na comunidade batista de São Gonçalo, RJ, partiu para a eternidade. O sepultamento ocorreu no dia 13 de dezembro do ano findo, no Cemitério Parque da Paz. Vários pastores estiveram presentes na cerimônia fúnebre, levando o seu carinhoso abraço de condolência à viúva Felma e demais familiares. O saudoso pastor conheceu a Cristo quando tinha apenas 14 anos de idade, em pequeno lugarejo do sertão da Paraíba, onde residia com sua família. Seu pai, homem bem austero e incrédulo, não aceitou a decisão que o filho havia feito. Logo em seguida, Abílio, menino pobre, desprovido de dinheiro, documento e sem instrução, resolveu deixar a sua casa, a sua terra, e vir para o Rio de Janeiro. A longa viagem foi num caminhão “pau de arara”. Aqui chegando, foi trabalhar como ajudante de pedreiro, morando no próprio canteiro da obra. Ainda bem jovem, com apenas 19 anos, chegou à Primeira Igreja Batista do Rocha, em São Gonçalo, RJ, onde deu a sua pública profissão de fé no dia 19 de setembro de 1954. Coincidentemente, na mesma data, a jovem Felma Moreira decidia seguir a Cristo, procedendo da mesma maneira. Não se imaginava que seria ela o futuro amor de Abílio, que deu em casamento.

Abílio, de imediato, passou a revelar a sua vontade de servir à igreja. Não tardou muito e foi nomeado para exercer o cargo de Diretor do Departamento de Jovens da EBD. Foi também um dos membros indicados para representarem a igreja na Convenção Batista Fluminense, realizada nos dias 26 a 31 de julho de 1959, na IB do Fonseca. Dois anos após, veio a ser o primeiro tesoureiro de construção do novo templo da Igreja a que vinha servindo. Dois acontecimentos importantes marcaram bastante a vida de Abílio em 1962. Foi eleito dirigente da então Congregação que a Igreja mantinha no bairro de Engenho Pequeno. Também, contraiu núpcias com a jovem Felma Moreira. O matrimônio verificou-se no dia 08 de setembro, celebrado pelo pastor Jairo Pessanha Malafaia. Foi indicado para servir ao ministério diaconal no dia 12 de novembro de 1964. A consagração se deu na noite de vigília de 31 de dezembro do mesmo ano. A partir de 1965, passa a ser o dirigente da Congregação no bairro da Estrela do Norte. Nesse mesmo ano, no dia 23 de dezembro, a igreja delibera, unanimemente, recomendá-lo ao Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil. Na ocasião, o pastor Jairo se expressara com estas palavras: “Manifesto minha gratidão por esta ovelha que foi imersa nas águas do batismo por minhas mãos, consagrado ao diaconato e

agora parte para, num futuro bem próximo, servir à Causa como Pastor”. José Abílio, como seminarista, exercia também a profissão de comerciante. O seu comércio, “Alfaiataria Rei da Elegância”, situada no centro de Niterói, na rua da Conceição, já era sucesso. Prosperava bastante. O terno de casamento do autor desta nota foi confeccionado nessa casa e entregue por Abílio poucos dias antes das núpcias. No dia 13 de janeiro de 1968 se dá a organização em igreja da congregação na Estrela do Norte. Poucos dias depois, verifica-se a consagração ao Ministério Pastoral do seminarista José Abílio Dantas. Com isso, resolve deixar a atividade de

comerciante para se dedicar integralmente ao Ministério da Palavra. O pastor José Abílio pastoreou as seguintes igrejas: Estrela do Norte, Porto da Pedra e Tribobó (São Gonçalo), Japuíba (Cachoeiras de Macacu), Venda das Pedras e Porto das Caixas (Itaboraí), no Estado do Rio, e Cruzeiro do Oeste, no Paraná. Nos últimos tempos, servia à igreja na Estrela do Norte, prestando valioso auxilio ao pastor titular. Abílio fez a sua decisão de seguir a Cristo na PIB do Rocha, em São Gonçalo. Ali deu a sua pública profissão de fé e também se batizou. Contraiu matrimônio, foi recomendado ao seminário, onde realizou os seus estudos visando ao Ministério da

Palavra. Dali saiu para pastorear a sua primeira igreja. Faleceu aos 78 anos de idade, em razão de uma cruel enfermidade. Findou-se a trajetória de um menino simples, analfabeto, do sertão da Paraíba, que veio para o Rio tentar melhores condições de vida. Lutou bastante, conheceu a Cristo, construiu uma excelente família, tornando-se um dedicado e amoroso esposo e pai exemplar. Deixa, bem saudosos, a esposa Felma e os quatro filhos Janderson, Janilma, Joselma e Joselmo, assim como as demais pessoas que com ele conviviam e muito o prezavam. Foi um grande vencedor. A Deus toda honra e louvor pela vida do pastor José Abílio Dantas.


o jornal batista – domingo, 26/01/14

ponto de vista

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Plano Diretor de Educação Religiosa da Convenção Batista Brasileira, PDER como é chamado, foi resultado de um longo período de trabalho de campo em igrejas em diversas regiões. Neste empreendimento atuaram diversos especialistas no campo da educação e educação religiosa. O PDER teve seu início quando, em janeiro de 2005, a Assembleia da CBB no Rio de Janeiro decidiu a extinção da JUERP, a Comissão de Educação Religiosa do Conselho Geral da CBB ficou encarregada em estudar um novo plano de educação religiosa visando dar às igrejas um novo momento para esta tão importante área da vida denominacional. A Comissão logo percebeu o tamanho da responsabilidade e comunicou ao Conselho Geral a necessidade em se manter o funcionamento normal da oferta do currículo e da literatura às igrejas, pois, entendia a Comissão, que era necessário um trabalho profundo de estudos e descobertas que demandaria tempo maior do que o esperado. A grande pergunta na época foi: “Como desenvolver um novo plano de educação religiosa para cerca de 10 mil comunidades (entre igrejas, congregações e frentes missionárias)?” Antes de tudo a Co-

missão entendeu que deveria fazer um levantamento entre igrejas e líderes para conhecer o perfil do que existia em termos do trabalho na educação religiosa, além de levantar as necessidades das igrejas. Apurados os resultados a Comissão tomou conhecimento que de fato era necessário um “repensar” completamente da educação religiosa batista no Brasil e assim surgiu a ideia de se criar um plano de educação religiosa que pudesse contemplar as necessidades das igrejas em seus mais variados contextos. Neste mesmo tempo a estrutura da CBB foi alterada e o Comitê de Educação Religiosa assumiu o trabalho envolvendo outros educadores e especialistas em educação e, então, surgiu o Plano Diretor de Educação Religiosa (PDER) que foi aprovado pelo Conselho Geral da CBB em sua assembleia de agosto/2011. Sem dúvida, ao longo do tempo, muito foi feito e muita dedicação foi empreendida no campo da educação religiosa por nossa denominação, mas descobriu-se que muitas necessidades locais não estavam sendo atendidas com o sistema atual. Como alcançar cada igreja batista deste país-continente? Esta foi uma das principais preocupações ao se elaborar o PDER. Um dos pontos que ficou claro desde o início foi que

a produção da literatura, do currículo e programa geral e das organizações deveriam continuar normalmente, pois estavam e estão atendendo as igrejas de modo geral, possuindo papel importante como transmissão dos fundamentos e ideais batistas para nossas igrejas. Como, então, alcançar cada igreja local e suas necessidades específicas dentro de seu perfil, do perfil de seus membros, seus alvos próprios? Partimos para estudar no campo como algumas igrejas estavam dando conta destes alvos e, depois de um levantamento destes dados, conseguimos elaborar um plano que viria trazer nova luz para que as igrejas locais pudessem ser alcançadas, mas mantendo o sistema atual para poder também atender de modo geral as próprias igrejas. Então, quais vantagens o PDER traz para cada igreja local? • Ser atendida a partir das necessidades locais, do perfil de seus membros; • Ter um projeto pedagógico a partir de suas características e objetivos que deseja alcançar; • Literatura, currículo a partir da necessidade local; • Ter uma área de educação que seja integradora e

apoiadora das demais áreas da igreja numa visão de planejamento estratégico, global e integrado para toda igreja; • Ter estrutura educacional ajustada dentro das características próprias da igreja local; • Promover capacitação continuada de líderes. Em vez de ser um programa fechado de educação religiosa em que a igreja local tem de se adaptar, o PDER tem o que podemos chamar de “arquitetura aberta”, isto é, tem a igreja local como seu ponto de partida e de chegada: o que a igreja e o crente necessitam do ponto de vista bíblico; e, a igreja local em sua situação e contexto, necessidades, perfil, público alvo, etc. Sem dúvida essa mudança radical no modo de fazer educação exige um longo processo para poder alcançar todo este país continental. Já estamos atuando no processo de conscientização em diversos Estados por meio do envolvimento de diversas convenções estaduais. Dos três manuais básicos, já possuímos o manual explicativo do PDER e o Manual para o Planejamento Educacional para sua igreja. Estamos agora trabalhando no manual para a construção do projeto pedagógico para sua igreja, que vai lhe ensinar a construir a educação a partir de suas ne-

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cessidades e perfil local. Este manual vai ensinar-lhe a levantar o perfil de sua igreja e seu entorno, o que vai ajudar muito até no planejamento da igreja e mesmo do púlpito. Alguns líderes também tem mostrado preocupação sobre o uso de literatura que não seja vinda da CBB ou suas organizações, para poder atender algumas necessidades. Neste sentido o Comitê de Educação Religiosa da CBB já entregou à presidência da CBB os critérios para a certificação de materiais e editoras para poder dar às igrejas, pastores e líderes a segurança em obter materiais compatíveis com nossos ideais denominacionais. O Departamento de Educação Religiosa da CBB está trabalhando para operacionalizar os procedimentos de apoio às igrejas locais, que poderá ser contatado por meio do escritório da CBB, além disso, você também poderá entrar em contato comigo pelo e-mail diretor@ teologica.br. No momento estamos na coordenação do Comitê de Educação Religiosa, até janeiro próximo. Visualizamos um futuro muito promissor e de fortalecimento bíblico, doutrinário, espiritual e participativo para nossas igrejas com a implantação do PDER. Sigamos juntos nesse novo ideal e conquistemos estes desafios.



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