Jornal Batista - 05-14

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 02/02/14

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

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Ano CXIV Edição 05 Domingo, 02.02.2014 R$ 3,20

Ex-dependentes químicos são batizados na Colômbia

Pr. Marcos Ramos, missionário em Medellín, Colômbia, conta as experiências vividas através do PARE – Programa de Ajuda, Reabilitação e Esperança. Programa que oferece diariamente alimento físico e espiritual para 160 pessoas, entre elas viciados em álcool e drogas ilícitas, garotas exploradas sexualmente e travestis (pág. 11).

Primeira Igreja Batista de Santarém: 110 anos de vitórias Nos dias 10, 11 e 12 de janeiro, a Primeira Igreja Batista de Santarém, no Pará, comemorou seus 110 anos de fundação e atividades cristãs na cidade de Santarém e região do Baixo e Médio Amazonas (pág. 12).


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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Arina Paiva (Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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esta edição você encontrará alguns depoimentos de pessoas que de alguma maneira tiveram suas vidas marcadas pelo Jornal Batista. E eu como editora do Jornal Batista gostaria de compartilhar a minha experiência com o Jornal oficial da denominação. Como a maioria dos leitores, meu primeiro contato com O Jornal Batista foi folheando suas páginas no exemplar recebido por minha igreja. No começo me interessava ver aquelas pessoas que eu já conhecia, os missionários que tinham passado por minha igreja, aqueles pastores da minha associação, ou os servos do Senhor que conheci durante a participação de projetos missionários pelo Brasil. Em seguida fui me interessando pelas matérias, pelas notícias dos batistas de todo o país. Era como se eu saísse do meu “mundinho” e conhecesse um pouquinho da realidade vivida por cristãos de outros lugares.

Nessa época o jornalismo já me fascinava e aos poucos fui entendendo como ele pode ser um ministério. A minha ideia era de que transmitir informações era como abençoar vidas. Isso mesmo... é com informação que se sana uma epidemia, é com informação que se divulga projetos importantes, é com informação que se incentiva novos projetos. Mas foi trabalhando na Convenção Batista Brasileira que conheci um outro lado do jornalismo. Isso porque trabalhando para O Jornal Batista conheci pessoas que incentivam este jornal enviando matérias sobre sua igreja, sua associação, seu estado. Já perdi as contas de quantas pessoas me enviaram e-mails ou ligaram para agradecer a publicação de matérias, e para contar que estas matérias tiveram um bom retorno. São projetos que foram abençoados por irmãos que leram a notícia. O Jornal Batista me ensinou que através da informação podemos criar um círculo

Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

de bênçãos do Senhor. Deus coloca um projeto no coração de um servo, outro conta sobre este projeto, outro servo abençoa financeiramente e outro com mãos à obra. É isso que vejo no Jornal Batista. Existem ainda as pessoas que se deslocam de diversos lugares do Rio de Janeiro para comprar na sede da CBB O Jornal Batista. E estes trazem com eles suas histórias com o Jornal, suas experiências, bem como as experiências de outros. A cada dia o amor destes pelo Jornal me conquista mais. São pessoas que reconhecem a importância deste meio de comunicação centenário, e distribuem nas suas igrejas e na sua região. Eles acreditam no trabalho do Jornal Batista. Nunca mais vou me esquecer do Sinval, chamado carinhosamente por todos de Sinvalzinho, um senhor de pouca estatura e muito coração, que saia toda sexta-feira de sua casa em Magé, para pegar seu exemplar do Jornal Batista.

Sua alegria sempre anima o escritório da CBB, e ainda, quando pode, traz aipim já pronto para todos saborearem! Tem também a irmã Angelina com sua candura, e o Ismael com suas histórias, todos veem à sede pegar seus exemplares. Também aprendo demais com os colunistas e colaborações de textos inspirativos. Homens e mulheres que transmitem a mensagem de Deus através de palavras escritas. A sensação que tenho é que a cada jornal que faço me enriqueço mais e mais espiritualmente. Em alguns momentos chego a não concordar com determinados escritores, mas até com isso aprendi. Aprendi a respeitar as opiniões e criar a minha própria a partir de ideias distintas. O Jornal Batista na minha vida é trabalho profissional, ministério, meio de ver o agir de Deus, comunhão e apoio espiritual.

Eu e O Jornal Batista • Sou Roberto Moulin, homem batista, batizado em 30 de março de 1969 aos 9 anos de idade. Nessa época existia uma coluna no OJB com perguntas e quem respondesse certo enviava para a redação e concorria a uma Bíblia mirim. Eu respondi tudo certinho, enviei e fiquei aguardando ansioso a minha Bíblia mirim. Mas fiquei frustrado quando recebi uma coisinha muito pequena, encadernada com alguns versículos da Bíblia. Eu achava que receberia uma Bíblia completa, pequenininha. Coisa de criança.....! O importante é que existia a coluna com perguntas e me

estimulava a ler o Jornal e a Bíblia para participar e concorrer. Isso marcou a minha relação com O Jornal Batista. Hoje aos 54 anos eu o recebo no computador em pdf. Sou leitor assíduo e sou muito abençoado com os artigos, depoimentos e informações gerais sobre a nossa denominação. Parabéns ao OJB pelos 113 anos. Que Deus continue separando pessoas para nos abençoar através do nosso “O Jornal Batista” por muitos longos anos!

Arina Paiva. Editora de O Jornal Batista.

Roberto Moulin (homem batista) Membro da IB Colonial Associação Batista Caxiense – RJ


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MÚSICA Rolando de Nassau

(Dedicado ao leitor João Moreira da Silva, de Coronel Fabriciano, MG) (Continuação da relação dos hinos) 10) “Ouvindo de Jesus” (CC-438). Escrito em Niterói, em 15 de maio de 1922, e dedicado à CBB (OJB, 25 mai 1921, p. 6). “Incipit”: “Disse Jesus: Ide por todo o mundo”. 11) “Em oração” (CC-158). Letra elaborada em Niterói, em 21 de julho de 1922, e publicada em OJB (27 jul 1922, p. 11). “Incipit”: “Nosso Deus e Pai bondoso, ouve a nossa petição”; estribilho: “Ouve, ó Deus, a nossa prece feita em nome de Jesus”. 12) “Orando sempre” (CC156). Escrito em Niterói, em 31 de agosto de 1922. Publicado em OJB (12 out 22, p.3). “Incipit”: “Ó Deus bendito, atende o nosso rogo”. 13) “União vital” (CC-567). Escrito em 1922 para o casamento do pr. Alberto Portela, foi dedicado em 1923 ao casamento de Esther Silva Dias. Publicado em OJB (O4 jan 1923, p.8). A letra foi alterada por ocasião da projetada revisão do CC (no. 495, em 1958). “Incipit” original: “Duas vidas, Senhor, se unem num só ser”; estribilho: “Abençoa, Senhor, esta santa união”. 14) “O amor de Jesus” (CC36). Constou do lº fascículo da lª edição musicada do CC. Publicadas letra e música (OJB, 08 fev 1923, p.1). “Incipit”: “Oh! Maravilha do amor de Jesus”. 15) “A voz de Jesus” (CC384). Publicada só a letra (OJB, 19 abr 1923, p. 1). “Incipit” “Que doce voz tem meu Senhor!”; estribilho: “Qual maior prazer que Lhe ouvir dizer:“Vem, meu filho”. 16) “Natal de Jesus”. Possivelmente remetido de Louisville, Kentucky (USA), onde estudava Manuel Avelino, no seminário teológico batista, foi publicado em OJB (25 dez 1924), mas não incluído no CC.

21) “A cruz de Cristo” (CC17) “A tarefa da Igreja”. Dedicada a João Isidro de 83). Miranda, da I.B. em Castro 22) “Promessa gloriosa” Alves (BA). Publicadas letra e música (OJB, 30 ago 1928, (CC-206). pp. 1 e 7), mas não foi incluí23) “Cristo chama por ti” da no CC. “Incipit”: “Cristo, o Mestre, nos manda a luz levar (CC-214). às gentes”; estribilho: “Vamos 24) “Abrigo perfeito” (CCtodos juntos com Cristo”. 319). 18) “Reconhecimento”. 25) “Refúgio verdadeiro” Letra dedicada aos 25 anos (1903-1928) da PIB de Vitó- (CC-324). ria (ES). Elaborada em Nite26) “Fonte de consolação” rói, em 27 set 1928. Publicada só a letra (OJB, 04 out (CC-336). Adaptação de Tho1928, p. 11). Não incluída mas Moore. no CC. “Incipit”: “Santos 27) “Gôzo e paz” (CC-405). hinos de louvores ao Senhor de toda a glória, gratos pelos 28) “Com Jesus” (CC-511). Seus favores, nós cantamos com vitória”. 29) “Desejo infantil” (CCForam escritos, e talvez publicados previamente em OJB, 537). mais 21 hinos, os quais não te30) “Alerta, jovens” (CCmos condições de determinar as suas datas; seria necessário 555). pesquisar as edições de OJB, 31) “Mais um obreiro” (CCentre 1929 e 1964, quando foi lançada a 34ª edição do 570). “Cantor Cristão”. No “Hinário para o Cul19) “Vida na graça” (CC- to Cristão”, além do fa51). Adaptação de letra de moso “Vitória nas lutas” (CC-454, HCC-502), foram Francis Bottome. aproveitados somente mais 20) “Jesus glorioso” (CC- quatro hinos de Manoel Avelino: 52).

Qual foi a contribuição de 32) “Jesus na cruz” (CC-94, Manoel Avelino de Souza? HCC-304). Dar sentimento nacional a 33) “Eis a nova” (CC-191, uma hinodia importada, de origem americana, ante o HCC-296). fato incontrastável de que 34) “O gôzo da vida” (CC- não poderia oferecer-lhe uma melodia de índole nativa, por 335, HCC-497). não ser músico. Mesmo que o fosse, os ba35) “Por mim” (CC-361, HCC-251). Manoel Avelino tistas brasileiros, na primeira encaminhou, em 1958, à metade do século XX, difiComissão de Revisão do cilmente aceitariam como CC, mais os seguintes hi- “litúrgica” música característicamente brasileira ... nos: Manoel Avelino era poeta, 36) “Louvor no Céu” (no. não tinha a habilidade de 439/1958). É uma segun- Salomão Luiz Ginsburg para da adaptação da letra de traduzir poemas na língua Eben Eugene Rexford, ex- inglesa, nem a de Ricardo tensão do hino nº 495-CC, Pitrowsky para arranjar melodias. de 1921. Escreveu poemas que pu37) “Nossa fortaleza” (nº dessem ser usados no Brasil 402/1958). Tinha sido es- com as músicas da hinodia crito para a consagração do sancionada pelos missionários pr. Raphael Zambrotti. É um americanos. Ele captou melocontraponto ao hino de Lute- dias de agrado popular. Ele não precisou ser um músico ro (CC-323). genial, mas tinha que ser um 38) “Unidas trabalhando” poeta congenial, isto é, um (nº 486/1958). Para ser can- poeta que atendesse às netado pelas mulheres da PIB cessidades da nossa liderança. Manoel Avelino, quando de Niterói, em contraponto preferiu ser original em seus ao hino nº 459-CC. hinos, deu o seu recado em 39) “A santa guerra” (nº bom português, embora fosse 352/1958). Em contraponto cantado com música americana ... ao hino nº 475-CC.


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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

bem presente, marcando a vida, moldando o caráter, redimensionando a existência, salvando casamentos e relacionamentos e não conseguimos enxergar que naquela situação o que aconteceu foi um verdadeiro milagre? O milagre estava presente e não vimos. Sabe por quê? Porque para nós milagre tem tamanho, é grande, causa reboliço, tem luzes e cores. Não fomos educados a perceber que há milagres em pequenas coisas e que no conjunto de pequenos milagres do dia a dia nossa vida vai sendo construída e tornada preciosa. A existência já é o primeiro milagre na vida de cada um de nós. Para chegarmos a este planeta nos tornamos o espermatozóide vencedor da menor corrida de velocidade do mundo em termos de distância, como verdadeiros Usain Bolts da velocidade intrauterina. Tenho certeza de que, se formos capazes de olhar para trás com um olhar crítico e criterioso, haveremos de detectar o quanto de milagres ocorreram em nossas vidas no ano de 2013. Milagres não detectados a seu tempo,

outros sim, mas que foram fundamentais para que a nossa jornada prosseguisse avante, com alegrias e esperanças. Agora, sonhamos milagres vindouros. Queremos realizações para o ano de 2014. Mas não sabemos como buscar, de que forma construir isso. Há ainda questões que preenchem nosso imaginário de expectativas e que nos propulsionam a prosseguir. É importante que assim seja. Sem sonhos não vivemos. Sem esperanças, retrocedemos. Algumas regras fundamentais para se colocar no lugar da espera do milagre são: Reconheça as suas limitações e não queira sobrecarregar-se daquilo que contraria sua própria capacidade, sua formação, sua vocação; Confie em Deus acima de tudo, pois Ele é o Deus dos impossíveis, o Senhor dos milagres ainda não revelados; Abra-se para as possibilidades da vida, alimente expectativas, abrace causas nobres, lance-se ao desconhecido, abandone o comodismo. Deus tem muito a fazer através de nós quando nos colocamos ao seu dispor.

É comum o uso do termo Rogério Araújo Diácono, jornalista e escritor “Papi soberano” ao se referir de forma debochada ao seu IB Neves, São Gonçalo, RJ próprio pai que não aceita uem assiste ou sua sexualidade, César (Anao menos nota a tônio Fagundes). A cena da grande discussão revelação que sentia a falta em torno da no- do amor do pai que o acusou vela das nove da Rede Globo, de ao chorar, “matou” o seu “Amor à Vida”, percebe o irmão na piscina, comoveu quanto há uma verdadeira teia a muitos e “expurgou” os de ideias que tentam agradar a pecados cometidos por ele. todas as religiões e diversos se- Daí em diante passou o Félix tores da sociedade pela gama a vender hot dog nas ruas e de temas para lá de polêmicos. ser a melhor das criaturas. A novela conta, ainda, com O personagem central que roubou a novela se chama a conversão de uma personaFélix, interpretado pelo ator gem numa igreja evangélica Mateus Solano. Um homos- que aconteceu até de forsexual com os trejeitos ca- ma correta. Porém, como é racterísticos que iniciou a comum no que sempre faz trama como grande vilão e a Globo, logo vieram até que, agora, pasmem todos, cantores evangélicos para passa a ser “bonzinho” e ain- abrilhantar suas cenas e até da previsto até um final feliz prometem mais polêmicas até o final da novela com com um “novo amor”.

cantores ainda mais conhecidos. Tudo isso para “agradar” os cristãos que até boicotam de assistir a tanta coisa ruim que passa em “Amor à Vida”. Mas a questão mais triste de se ver é o desrespeito não somente ao “Papi Soberano”, pai do personagem, mas ao nosso Deus Soberano, Pai, que é constantemente debochado em cenas com diversas situações que a Bíblia condena. Na visão deles, agradam por um lado, mas ao mesmo tempo, fazem horrores por outro, passando por cima de crenças e valores humanos até então ainda existentes. Em Efésios 5.1, 6, 7, o apóstolo Paulo faz dura exortação sobre como devemos agir. “Sede, pois imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor como também Cristo nos amou (...)

Josué Ebenézer Jornalista, poeta, escritor, pastor da Igreja Batista do Prado (Nova Friburgo, RJ) e membro titular da Academia Evangélica de Letras do Brasil “E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível” (Mt 19.26).

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uantos de nós já estivemos a espera de um milagre que nunca acontecia? Conheço vários que esperaram milagres bobos como ganhar um prêmio num sorteio de Natal em loja de departamentos ou passar num concurso para o qual não estudou. Sim, porque quem alimenta tais expectativas, jogando na sorte grande o futuro, não difere em nada daqueles que participam de jogos lotéricos transferindo a fé verdadeira que deveria ser depositada em Deus para os jogos de azar. Não há melhor descrição para esta prática, pois a sorte de um ou poucos é o azar de muitos milhares. Por outro lado, quantos de nós já tivemos o milagre

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OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Amar uns aos outros

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e acordo com Paulo, o amor fraternal nos é ensinado por Deus: “Vocês mesmos já foram ensinados por Deus a se amarem uns aos outros” (I Tessalonicenses 4.9). O ser humano, entregue a si mesmo, não tem recursos para amar. A conduta natural do ser humano é a da prioridade. Nós lutamos por aquilo que nos “pertence”: nosso território, nossas coisas, nossa família. Esta postura se estende até ao mundo religioso: nós gostamos daqueles que frequentam nossa igreja e rejeitamos os diferentes, que pertencem a outros grupos religiosos. Só que esta postura vai mais profundamente e também atinge nossa família: nós

“amamos” os familiares que concordam conosco e aborrecemos os que ousam ser diferentes. Por isso tudo, somente o Senhor nos ensina e nos habilita a amar. Amar os diferentes. Amar os ingratos. Amar os injustos. Este tipo de amor é a atitude com que Cristo nos ama: isto é, de uma maneira incondicional. Ele nos ama porque Ele é amor. Ele nos ama, não porque nós o mereçamos, mas porque Ele decidiu nos amar. É baseado nisto que Paulo concluiu que o Senhor quer nos ensinar a amar uns aos outros. Não na base do que os outros mereçam, mas na base do amor transformador com que Ele continuamente nos ama. Amar uns aos outros é coisa unicamente de Deus.

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto não sejais participantes com eles”. E será que essa desobediência não está presente na vida de muitos pseudocristãos? Aqueles que estão dentro da igreja, mas, na verdade vivem mais no mundo do que nos caminhos do Senhor? Um alerta para os que desrespeitam a Deus e não o conhece, como está demonstrado na novela, e, também, aos que são convertidos (ou seria convencidos?) de que creem em Jesus Cristo como único e eterno Salvador. Os cristãos no mundo têm sido espelhos dele ou lanterna, iluminando a luz de Cristo para ele? Muitos dizem que não, mas, na verdade, fazem

tudo que desagrada a Deus. Ser quadrado e alvo de piadas de amigos, colegas e vizinhos é tão complicado que alguns preferem ser “redondinhos” como o mundo é, saindo rolando igual a todos. Uma frase na internet diz que: “Os crentes brincam de ser crentes e o Diabo não brinca de ser Diabo”. E, assim, a maioria se perde pela conivência dos próprios “filhos de Deus” que se acham muita coisa, mas não são capazes de reagir e fazer diferença por onde estão. Que sejamos cristãos verdadeiros, seguindo os passos de Jesus em todo o tempo. E não caímos em tentação de falar mal ou agir de forma contrária aos ensinos de nosso “Papi Soberano”, com todo respeito do uso do termo, que é o nosso Deus.


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Nossa história com

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De pai para filho Lendo o pedido para que contássemos nossa história com o Jornal, senti o desejo de fazê-lo, homenageando também meu pai, inveterado leitor. Iomael Sant´Anna Pastor da PIB de Mesquita, RJ

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eu pai, Manoel Juventino Sant´Anna, completaria 101 anos em 27 de março, se vivesse aqui ainda. O Senhor o levou a morar na casa do Pai, em 1994. Meus irmãos e eu celebramos seu centenário em 2003, com um culto emocionante na Segunda Igreja Batista de Três Rios, RJ, onde ele viveu durante 60 anos. Meu pai trabalhou como operário na construção

de rodovias, serviu como ferroviário, condição em que se aposentou. Embora só tenha estudado em idade adulta (cursou o antigo ginásio depois de mim), diplomou-se técnico em contabilidade (dos antigos), e ensinou em escolas da comunidade. Seus alunos se tornaram amigos, e uniram-se a outros, numa ampla rede de pessoas que o amavam e respeitavam. Na igreja (PIB de Três Rios, RJ), serviu como excelente professor de EBD, diácono, vice-moderador (assim se dizia naqueles tempos), regente de coro, pregador, etc. Tocava flauta transversa. Compôs hinos (letra e música). Pena que esse acervo se tenha perdido. Atuou entre os homens batistas flumi-

nenses. Mas acima de tudo foi homem de Deus, servo de Jesus, aprovado em Cristo (como Apeles – Rm 16). Escrevo estas linhas para dizer que aprendi a ler O Jornal Batista com ele e minha mãe, Iolanda. Ela me alfabetizou, e me ganhou para Cristo. Semanalmente, os dois sentavam-se na sala, e liam a publicação dos batistas brasileiros. Depois passavam-na para mim. E quando eu acabava de ler (e lia tudo) abençoavam outras pessoas da igreja, dando-lhes o Jornal. Meu pai era batista, ponto. Batista é batista, e não precisa de outros qualificativos. Ele estava informado das coisas da denominação, tanto quanto possível, naquela

época de comunicação e transporte, muito mais difíceis que hoje. Aprendi a amar a denominação pelo Jornal. A conhecer os líderes pelas notícias, pelos artigos publicados. O Jornal foi para mim uma escola de teologia. Para começar, eu lia semanalmente o Canto dos Bereanos, de Taylor. Bem novo, fiz programa de rádio. E minha primeira mensagem nessa mídia foi um estudo de Silas Falcão. Lia Rosalee Appleby. Lia raros artigos de Reynaldo Purim, de quem fui aluno mais tarde. Lia Pitrowsky, que polemizava com Taylor. Lia Luciano Lopes e Roberto Bratcher. Acompanhava as viagens missionárias de L.M. Bratcher, e depois as de David Gomes. Lia Reis

Pereira, Munguba e Ebenézer Cavalcanti. E que mais direi? Acompanhei os diretores Moysés Silveira, Almir Gonçalves, Reis Pereira, Nilson Dimárzio (meu examinador no concílio de consagração) e Salovi Bernardo. Continuo a ler com satisfação e prazer OJB. Leio, logo que o recebo. Tive o privilégio de escrever algumas mal traçadas linhas. Meu primeiro artigo (sobre o papel dos leigos na evangelização) foi publicado no Jornal Batista, em 1963, há mais de 50 anos. Sou um antigo aluno e amigo deste semanário. Nesse grupo abençoado, fui introduzido por meu pai, homem humilde que amava profundamente as coisas de Deus.

O Jornal Batista acompanha minha vida Rute Salviano Almeida Membro da Igreja Batista do Cambuí, em Campinas; escritora da editora Hagnos; bacharel e mestre em Teologia e pós-graduada em História do Cristianismo

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embro, na infância, de ver meu pai o lendo dominicalmente. Meu pai Sebastião Pessoa Salviano, pernambucano, foi expulso de casa por meu avô porque havia se convertido ao evangelho de Cristo. Isso ocorreu em 1935 quando ele tinha apenas 16 anos e os evangélicos ainda eram perseguidos por causa de sua fé. Logo depois toda sua família se tornou evangélica. Em 1954, já casado, mudou-se para São Paulo, onde anos depois organizou junto com outros irmãos, em sua própria casa, a Igreja Batista Siloé, hoje Primeira Igreja Batista no Edu Chaves. E continuou firme e forte na pregação e evangelização. Foi um verdadeiro homem de Deus. Eu, Rute Salviano Almeida, a 3ª filha, depois de casada e morando em Campinas, comecei a lecionar na Faculdade Teológica Batista de Campinas sobre a história dos batistas, história do cristianismo, religiões e movimentos religiosos e outras disciplinas. E contava com o Jornal Batista para ilustrar as minhas aulas. Fiz muita pesquisa em suas páginas amareladas para lecionar e para redigir as revistas: “Celebrando o Cen-

tenário”, sobre os 100 anos da Primeira Igreja Batista de Campinas, em 2007; e “Celebrando o passado, desafiados pelo futuro” sobre os 80 anos da Igreja Batista do Cambuí. Hoje, após ter lecionado por quase 20 anos na faculdade teológica e ter publicado dois livros “Uma voz feminina na Reforma” (2010) e “Uma voz feminina calada pela Inquisição” (2012), tenho a alegria de oferecer ao nosso público evangélico: “Vozes femininas no início do protestantismo brasileiro”, que será lançado em março de 2014 pela Editora Hagnos. Para a escrita desse livro o Jornal Batista foi importante demais. Lá encontrei as primeiras participações de mulheres articulistas, como de Archiminia Barreto, uma das biografadas, valente apologista de nossa crença. Lá encontrei as notícias dos primeiros missionários: William Bagby e esposa Ana Bagby etc. Lá encontrei também um artigo fantástico do saudoso Ebenezer Cavalcanti, de 25 de janeiro de 1970, que apresento em meu livro como texto da época: “Mulheres não falavam”, sobre a Igreja Batista na Bahia, em 1882. Por tudo isso, sou grata ao Jornal Batista que nos doutrina, informa e nos deixa mais cultos com sua leitura e afirmo: “É bom ser leitor do Jornal Batista, pois nos deixa mais firmes em nossa fé e orgulhosos de fazer parte da história do povo batista no Brasil”.


6 vida em família

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Gilson Bifano

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epois de 10 anos, os batistas brasileiros voltam a focar a família no calendário denominacional. Muito boa a decisão neste sentido. Sou da opinião de que a família deve ser enfatizada na denominação batista pelo menos num espaço de 10 anos. Por isso fiz a proposta na assembleia de Foz do Iguaçu neste sentido e o Conselho sabiamente caminhou nesta direção. Uma ênfase denominacional não deve ficar somente restrita às mensagens da assembleia convencional. As igrejas, associações e convenções estaduais ou regionais devem fomentar a temática através de várias ações. Um tema denominacional serve apenas para despertar o debate, o aprofundamento do tema. Cabe, principalmente as igrejas o desdobramento e trabalhar junto às famílias os temas propostos. Um dos temas que precisamos trabalhar em nossas igrejas para que estas ajudem as famílias está no resgate do culto doméstico. Há muito que as famílias cristãs, com exceções, é claro, deixaram de realizar esta importante atividade. Antigamente, nas casas dos crentes o culto doméstico era uma tradição. Com o advento da televisão, a inserção da mulher no mercado de trabalho, a vida acadêmica dos filhos e dos pais mais intensa, a migração das famílias para zonas urbanas e outros fatores contribuíram para que o culto doméstico deixasse de existir em muitos lares.

Pastor Manoel de Jesus The Embora existam no merca- Colaborador de São Paulo do evangélico muitos devoa capital paulista, cionais, precisamos ajudar a maior metrópole as famílias na conscientida América Latização de separar um tema na, há uma região para se reunir para louvar, urbana chamada Campos orar, meditar e compartilhar Elíseos. As mansões abantextos bíblicos e desafios do donadas, a escola católica, cotidiano. Quando as famílias cristãs portentosa, que ocupa todo redescobrirem o valor do cul- um quarteirão, as Igrejas, funto domésticos teremos igrejas dadas com a visão de que ali mais fortes. Mas, acima de seria uma região nobre (intudo, as famílias, em seus clusive a PIB de São Paulo), a diversos níveis de relaciona- topografia plaina, convidanmentos, estarão mais fortes. do os antigos a ocupá-la, em Quando uma família se busca de conforto, os jardins, reúne para o culto doméstico lembram-me de como é tolipais podem ministrar sobre ce os homens quererem um a vida dos filhos, o diálo- céu na terra, e viverem para go estará presente, a oração o hoje, e não para o amanhã familiar terá um salto em oferecido por Deus, através do sacrifício do seu Filho. qualidade. Ali se instalou agora, a CraNa história da igreja cristã colândia. As mansões abanhá um exemplo claro do donadas, os outrora hotéis valor do culto doméstico que hospedavam visitantes na vida dos filhos e sobre a ilustres, são hoje habitados própria igreja de Cristo na face da terra. Refiro-me ao por imigrantes de várias reexemplo da família Wes- giões do país, e do mundo ley. Susanna Wesley nunca latino, e africano. A maioria deixou de realizar os cultos das residências, transformoudomésticos com seus filhos. -se em cortiços. A população Na cozinha de sua casa seus que resistiu, vive hoje, um filhos liam a Bíblia, canta- quadro depressivo. O visual, vam e oravam. O esforço em todos os sentidos, é consde Susanna Wesley rendeu trangedor. Pessoas dormindo frutos. Todos conhecem a em barracas (montaram uma influência de seus filhos, favela de barracas nas ruas), Charles e John Wesley, na debaixo de plásticos, estenhistória, não somente da didas nas calçadas, formam igreja metodista mas de toda um quadro de fim do mundo. Estendamos o quadro das as igrejas evangélicas. demais regiões. As regiões Que sigamos, como famíchamadas nobres hoje (cujo lias cristãs, o exemplo de futuro será o mesmo da CraSusanna Wesley. Não para colândia), vivem cercadas ter, necessariamente filhos de assaltos. Nem os mais notáveis para o mundo crisprotegidos condomínios estão, mas para deixar um lecapam. A periferia nem se gado de fé para as próximas fala! Adolescentes dando os gerações.

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seus “roles”, assaltantes de motos, narcotraficantes com pontos, tudo mostrando qual será, também, o seu amanhã. Entremos nas residências, dando uma espiada pelas janelas. Filhos que perderam as perspectivas de um futuro promissor. Os “nem, nem”, (nem trabalham nem estudam), os desempregados, os dependentes dos pais, que dividem com eles as minguadas aposentadorias, nada lhes resta senão baladas noturnas, drogas, vivência chamadas agora, sexo por sexo, e assim vai também esse substrato social que ainda consegue se manter escondido. Esse substrato é composto por pessoas dependentes químicos para amenizar os estragos, produzidos pela esquizofrenia, alcoólatras, idosos abandonados pelos filhos, casais separados com filhos pequenos, comprometendo o futuro dos mesmos. A esta altura, perguntemos: Será que o fim da sociedade brasileira não será uma Cracolândia geral? Será que não caminhamos para o fim do mundo? Assim como o positivismo acabou na primeira guerra mundial, o modernismo na segunda guerra, o existencialismo não será o fim do mundo? A economia de mercado nos levará a qual futuro? São inquietantes as perguntas atuais. Agora consideremos como as igrejas vêm o mundo que a rodeia. Ela vê mas não enxerga. Ela prefere viver o seu agora eclesiástico. Coros, ministérios, algum evangelismo, exploração dos segmentos mencionados pela TV, já perceberam que cada um deles

se adéqua a um segmento social? Mas, a nós, interessa qual seria a ação dos batistas. Deus é tão surpreendente, que pode sacudir nossas igrejas de fora para dentro. Temos que sair do estudo, que tem o estudo como fim, ao invés do estudo para a ação. A Igreja apostólica levou 400 anos para fixar-se em templos, e esse foi o melhor período da Igreja. Vivemos em função do templo, não do Deus do templo. Vivemos em função de nossas atividades não em função da vontade do Senhor. Será que ele quer que o mundo termine como está demonstrando que vai terminar? Será que ele não quer adiar a sua vinda para que mais pessoas sejam salvas? Será que não somos culpados da região de Campos Elíseos, na capital paulista, terminar como terminou? O governo brasileiro faz propaganda do que está fazendo, mas o seu fazer não muda nada. Os estudiosos falam na mudança através da educação, mas a única educação que transforma é a educação cristã. Começa com o ensino de João 3. O ensino que vem de cima, o ensino em que as coisas celestiais podem começar ainda na terra. Logo no capítulo 4, a mulher samaritana saiu da beira do poço, e mudou o ambiente da cidade de Sicar. Ah! Como essa visão tem feito falta às nossas igrejas! É o viver lá fora que muda o mundo! Que transforma! Que adia o fim, para que mais pecadores sejam salvos. Que a visão do fim, nos leve a um novo começo. A um celestial começo. Amém e amém!


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missões nacionais

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UNIGRANRIO vai às comunidades ribeirinhas

Voluntários da universidade prestam atendimento em mais uma parceria com Missões Nacionais

Consultas médicas ajudaram a fortalecer o trabalho dos radicais na região

Ana Luiza Menezes Redação de Missões Nacionais

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ma equipe de voluntários, formada por alunos e corpo docente da Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO), saiu do Rio de Janeiro para abençoar vidas em comunidades ribeirinhas do Amazonas. Durante nove dias, eles estiveram em cinco comunidades do município de Coari, que fica a 463 km de Manaus, capital do estado. “Quando você faz um curso na área de saúde, o objetivo não é apenas ter um bom salário mas também ajudar pessoas que precisam. E esse tipo de ação mostra o quanto é importante nos dedicarmos à nossa profissão para ajudar pessoas”, disse Ione Andrade Loureiro, professora do curso de enfermagem da UNIGRANRIO. A presença dos voluntários possibilitou o total de 201 atendimentos médicos e 131 atendimentos odontológicos. Segundo os missionários Donaldo e Marinalva, que coordenam o projeto Radical Amazônia, cerca de 1.000 pessoas foram evangelizadas por meio destas ações, e 165 aceitaram a Cristo como Senhor e Salvador. “Essa viagem foi muito importante porque con seguimos relacionar também a questão religiosa, uma vez que é importante

a saúde física e também mental”, avaliou Ione. Para o Pr. Donaldo e Marinalva, a ação social foi importante também para fortalecer o trabalho dos radicais que estão plantando igrejas nestas comunidades ribeirinhas. “Ou seja, os frutos não ficarão sem acompanhamento para consolidação, mas serão consolidados através do discipulado”, relataram. Para o voluntário Davi Na sc im e nto do Am a r a l, estudante do último período de odontologia, poder colocar em prática o que tem aprendido, ajudando pessoas realmente necessitadas foi o mais importante. Para sua colega de curso, Vivian Candido Almeida, que também foi voluntária, a viagem representou uma experiência única. “A gente fez mais um trabalho de promoção de saúde em ambientes extremos e isso é algo que não aprendemos na faculdade, mas sim indo nestes lugares. Ajudamos pessoas que não têm acesso à saúde e isso é gratificante”, disse Vivian. Missões Nacionais agradece a UNIGRANRIO, que tem tido a visão de conciliar o ensino acadêmico com a prática ao mesmo tempo em que abençoa os campos missionários. Em 2012 a universidade realizou um mutirão no Centro de Formação Cristã de Rio Bonito com o envio de equipes das áreas de odontologia, psicologia, assistência social e jurídica.

Atendimento odontológico em comunidade ribeirinha de Coari


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Em Itaperuna STBNF forma sua a 25 turma de Bacharéis em Teologia

25ª Turma de Bacharéis em Teologia do STBNF

Parte do Corpo Docente do STBNF

Marcos Vinicio Dias Ribeiro

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Seminário Teológico Batista do Noroeste Fluminense (STBNF) realizou no dia 14 de dezembro de 2013, no templo da Primeira Igreja Batista daquela cidade, no Noroeste Fluminense, a solenidade de formatura da 25ª Turma de Bacharel em Teologia. Os formandos homenagearam o Pastor Jonathas Magalhães da Silva, dando-lhe o seu nome a Turma. O STBNF é referência no ensino teológico em Itaperuna e na região, bem como, de parte da Zona da Mata de Minas Gerais e do Sul do Espírito Santo. O Pastor Marcus Gomes Salomé, presidente da Associação Batista Extremo Norte Fluminense (ABENF) e da Associação Batista Itaperunense de Educação Teológica (ABIET), falou em nome das 49 igrejas daquela região abençoando a cada formando. “É uma grande alegria poder estar participando deste ato solene na vida destes companheiros e colegas que chegam ao final de uma jornada, mas que também é o início de uma outra caminhada. Agora sim é que começa a vida ministerial e a viver tudo aquilo que Deus preparou e planejou. Em nome da Abiet e da Abenf, quero parabenizá-los por terem chegado ao final do curso de vocês com muito afinco e galhardia, com a certeza de que Deus tem reservado algo muito especial para a vida de cada um”, disse o Pr. Salomé. O Paraninfo na solenidade, foi o Pr. Matuzael Nantes Neto, que é um dos professores do Seminário e pastor da Primeira Igreja Batista de Carangola–MG, que ao retribuir e agradecer a homenagem proferiu um sermão baseado no texto de Daniel

O Pastor Marcus Gomes Salomé, presidente da ABENF e da ABIET, falou em nome das 49 igrejas daquela região abençoando a cada formando

5.10-12 com o tema: “Como a sociedade precisa nos ver ou deveria nos ver”. Na mensagem, o Pr. Matuzael destacou a vida de Daniel no Reino da Babilônia e a seriedade com a qual tratava as coisas buscando sempre a orientação de Deus. “O mundo precisa saber que está sobre nós o Espírito que tem as respostas para as indagações e temos que ser diferentes. Em Daniel havia luz e quem olhava para ele via essa luz. Daniel também tinha inteligência e sabia adaptar-se às circunstâncias. Ele tinha temor ao Senhor e por isso era sábio. Daniel tinha um espírito de excelência, pois conhecia Deus”, disse Matuzael. O aluno Heliadson Martins, que colava grau naquela noite, foi eleito o aluno mais bem aplicado no ano de 2013 no STBNF, conforme indicou a computação de seu aproveitamento nas matérias ministradas em seu período. O orador da 25ª Turma do STBNF foi o aluno Ênio Leôncio Ribeiro Júnior que declarou que: “havia em nós o desejo ardente de cursar Teologia, tendo em mente que Deus nos chamou para

O Paraninfo na solenidade foi o Pr. Matuzael Nantes Neto da Primeira Igreja Batista de Carangola-MG

pastores Gessy Frutuoso, Edmar Pereira da Silva e Heitor Antônio da Silva para atender às igrejas evangélicas do Noroeste Fluminense na formação de pastores, educadores e líderes para o trabalho eclesiástico, o Seminário nasceu com o nome de Faculdade Teológica Batista de Itaperuna (FATEBI), passou a se chamar Seminário Teológico Batista de Itaperuna (SETEBI) e finalmente, por sua abrangência, se tornou o Seminário Teológico Batista do Noroeste Fluminense (STBNF) e tem se despontado no ensino teológico pelo compromisso com uma boa formação. Fazendo parte assim, da Associação Batista Itaperunense de Educação Teológica (ABIET) que está inserida na Associação Batista do Extremo Norte Fluminense (ABENF). No início, sob a direção do Pr. Heitor Antônio da Silva, o STBNF teve como sede a Segunda Igreja Batista de Itaperuna, na Rua Jaime Porto, 292, Bairro Niterói, e ali funcionou até o ano Um pouco da história de 1990. Naquele ano asdo STBNF Criado em 29 de junho sumiu a direção o Pr. Paulo de 1985 idealizado pelos Zarro de Freitas e a sede foi

capacitar-nos para o seu trabalho e até mesmo para nos dar conhecimento teológico. Entendemos que estes quatro anos passamos a ser muito mais que simples seminaristas, mas pessoas escolhidas por Deus para uma grande obra”, disse Ribeiro. Após a diplomação os formandos fizeram o tradicional juramento no comando do seminarista Wesley Ribeiro. O diretor do STBNF, Pr. Rômulo Vinícius Dias, destacou a importância do Seminário para a Região e convidou para o próximo ano letivo que se inicia no dia 11 de fevereiro de 2014 com vários cursos. “Para o ano de 2014 continuaremos com a nossa missão nesta região e ofereceremos os cursos de Bacharel em Teologia, Mestrado em Teologia, Técnico em Música Sacra, Ministério Infantil e Líderes para o Século XXI e a Convalidação em Teologia em convênio com a Faculdade Unida de Vitória”, acrescentou o Pr Rômulo.

transferida para a Primeira Igreja Batista de Itaperuna à Avenida Cardoso Moreira, 691, no Centro da cidade. Ali contou com condições mais adequadas para aquela realidade, visto que, já contava com quatro turmas no Curso de Teologia. O STBNF posteriormente transferiu-se para a sua sede própria à Rua Thomáz Teixeira dos Santos, 148, Bairro Cidade Nova, em Itaperuna, onde se encontra até os dias de hoje com uma das melhores infraestruturas de ensino teológico do Estado do Rio de Janeiro. Hoje o STBNF tem em seus quadros professores capacitados, uma rica biblioteca para atender aos alunos, um completo laboratório de informática para auxiliar ainda mais a capacitação dos que ali ingressam e procurando a cada dia se aperfeiçoar para oferecer aos seus acadêmicos e aos professores uma melhor estrutura de maneira a alcançar a excelência no ensino teológico. Para contatos com o STBNF: Tel (22-3823-8335) ou pelo email: secretaria@seminarioteologico.org.br


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PIB em Cruzeiro do Oeste celebra o seu Jubileu de Ouro

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50 anos de uma história escrita por Deus Almir de Oliveira Pastor da PIB em Cruzeiro do Oeste, Paraná

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ano de 2013 foi memorável para a Primeira Igreja Batista em Cruzeiro do Oeste. Foi o ano do seu Jubileu de Ouro! Já no mês de março aconteceu o “I Encontro dos Pioneiros”, quando os batistas que fazem parte dessa história se encontraram aqui para celebrarem ao Nosso Deus louvor e gratidão. De várias partes do Brasil recebemos os familiares de nossos irmãos que iniciaram essa obra cinquentenária em terras cruzeirodoestanas. Louvamos a Deus pela vida desses irmãos pioneiros que desbravaram com o evangelho, já na década de 50, a cidade de Cruzeiro do Oeste, culminando com a organização da Igreja no ano de 1963. O ápice da celebração do Jubileu de Ouro ocorreu nos dias 19 e 20 de outubro último, data exata do cinquentenário, com os cultos celebrativos a Deus de ações de graças, tendo como orador oficial o Pr. José Soares, da Igreja Batista Sião de Curitiba, que fora evangelista da Igreja nos primórdios do trabalho aqui, e na parte musical, abrilhantando com belos hinos de louvor e gratidão a Deus, o Quarteto Master de Londrina – Paraná. O Pr. José Soares nos trouxe mensagens da parte de Deus edificantes e desafiadoras sob o tema: “Marcas de uma Igreja Vitoriosa.” Baseando as mensagens no livro de Atos dos Apóstolos falou-nos que uma igreja vitoriosa tem seu foco em Jesus que é o Senhor e Salvador da Igreja, a Igreja vive na dependência do Espírito Santo de Deus, vive a unidade ensinada por Jesus, é generosa no desenvolvimento da sua comunhão de uns com os outros e caminha a largos passos para a consumação de sua vitória na morada celestial preparada pelo Senhor Jesus. Foi entregue também a Igreja nessa ocasião celebrativa, pela Câmara Municipal de Cruzeiro do Oeste, uma “Moção de Aplausos” pelo trabalho relevante que a PIB em Cruzeiro do Oeste tem realizado na cidade ao longo dos seus 50 anos. O Presidente da Câmara Municipal, Percival Pretti, irmão membro da PIB, conduziu essa parte acompanhado de mais 6 vereadores que prestigiaram o culto comemorativo.

Outro destaque das comemorações do nosso Jubileu de Ouro foi o culto realizado no dia 27 de outubro último, quando tivemos os batismos dos nossos novos irmãos em Cristo. Ocasião essa, festiva, jubilosa, histórica e emocionante na vida da Igreja, quando mais uma ordenança do Senhor Jesus foi observada. Em tudo só temos a agradecer ao nosso bondoso Deus, razão de toda essa obra existir e motivo maior de conseguirmos chegar até aqui. Verdadeiramente o Senhor tem sido o Sustentador e o Escritor dessa bela história cinquentenária. A Ele, toda Honra, Gratidão, Glória e Louvor. AMÉM. Histórico da PIB em Cruzeiro do Oeste Os primórdios do trabalho batista em Cruzeiro do Oeste acontecem na década de 50 quando algumas famílias oriundas de Jaguapitã, no Paraná e do Estado do Rio de Janeiro, onde podemos destacar, a família Diniz, a família Martini, a família Rosa, a família Veríssimo e a família Lisboa vem residir em Cruzeiro do Oeste e realizar os primeiros cultos batistas nessa cidade. O primeiro culto foi realizado no Lar da Irmã Maria Cândida Lisboa no ano de 1954. Doravante, o trabalho batista ganha forma e se desenvolve com suas reuniões iniciais em um salão na Rua Cambará, sendo depois organizada a Congregação Batista de Cruzeiro do Oeste. Assim, com a graça e as bênçãos de Deus, pouco tempo depois, no dia 20 de outubro de 1963 foi organizada a Igreja Batista em Cruzeiro do Oeste com 54 membros fundadores, com o seu primeiro Templo situado à Rua Cambará, com a preciosa ajuda do missionário Pr. André B. Scott e tendo como Igreja organizadora a Primeira Igreja Batista em Umuarama. A Primeira Igreja Batista em Cruzeiro do Oeste tem o seu

templo atual localizado na Av. Garibaldi Pinheiro nº 374. O atual templo de alvenaria (o primeiro era de madeira) foi construído em tempo recorde de 11 meses sendo inaugurado no dia 11 de julho de 1975, sob a liderança do consagrado irmão Edno Marques Xavier. Após alguns anos tivemos a modificação da fachada do templo com uma arquitetura mais moderna e bela para a glória do nosso Deus. Além disso tivemos a ampliação do nosso patrimônio com a construção de salas de educação religiosa, a sala pastoral, a cozinha, o salão social, a aquisição do terreno e a construção da casa pastoral para a moradia do obreiro pastor da Igreja, aquisição da nova bancada para o templo, da nova aparelhagem de som, instrumentos musicais, datashow e a reforma do batistério, um dos mais belos da nossa região. A PIB em Cruzeiro do Oeste tem prosseguido desde então em sua jornada laboriosa sendo grata a Deus pela vida dos membros que a iniciaram, pela vida dos membros que já fazem parte da Igreja celestial e pela vida dos atuais membros que continuam nessa jornada de fé e dedicação a obra de Deus. Possuidora de uma visão missionária, a Igreja, desde do início, se enganchou na obra missionária organizando pontos de pregação e Congregações em Tuneiras do Oeste, Nova Olímpia, onde atuou o então Evangelista José Soares, hoje Pr. José Sores, pastoreando em Curitiba, e Mariluz, nossa atual Congregação. A Igreja trabalha ativamente com as campanhas de missões estaduais, nacionais e mundiais e também tem participado dos planos de adoção de missionários. No campo local é importante ressaltar o trabalho evangelístico e missionário que foi realizado nos primórdios da Igreja, no final da década de 70 nas fazendas e colônias ao redor

Quarteto Master de Londrina abrilhantando o culto

de Cruzeiro do Oeste com a projeção de filmes evangelísticos fornecidos pela antiga Juratel (Junta de Rádio e Televisão), e a pregação da Palavra de Deus nesses lugares mais distantes tendo também na liderança desse trabalho o querido irmão Edno Marques Xavier. É importante também fazermos uma menção toda especial ao “Conjunto Decididos” que por cerca de 25 anos abrilhantou os cultos da nossa Igreja e também os vários eventos e programações da nossa Associação Oeste e Convenção do Paraná. No decorrer desses 50 anos tivemos o privilégio de hospedar uma Assembleia da Convenção Batista Paranaense no ano de 1978. Foi algo marcante na vida da nossa Igreja quando recebemos os batistas de todo o Estado do Paraná. Foram 187 mensageiros inscritos naquela Assembleia presidida pelo Pr. Mauro Seraphim e tendo como orador oficial o Pr. Marcilio Teixeira. É importante também registrar a atuação do Pr. Jaci Gomes, saudoso Pastor da nossa Igreja, que organizou toda a documentação para que a nossa Igreja elaborasse o seu estatuto e se torna-se pessoa jurídica. Ao longo desses 50 anos foram os seguintes pastores que exerceram o pastorado na vida da Igreja: Pr. Jeremias

de Freitas (in memorian), Pr. Calé Rodrigues Gomes (in memorian), Pr. José Abílio Dantas, Pr. Waldir Magalhães Macedo, Pr. Jaci Gomes (in memorian), Pr. Oniel Prado Correia, Pr. Gilberto Manzo, Pr. David Peloi, Pr. Samuel Lopes, Pr. David Souza Silva, Pr. Paulo Eugênio Cardoso, Pr. Erondí Santos Fernando. Atualmente pastoreia a igreja o Pr. Almir de Oliveira. Ainda destacamos aqueles irmãos que foram membros da nossa Igreja e hoje, após receberem um chamado específico da parte de Deus para o ministério, exerceram ou ainda exercem a função pastoral, dentre os quais: Pr. Edelto Antunes Barreto (in memoriam), Pr. Robson Ramos da Cruz (atualmente em Mato Grosso), Pr. Ebenezer Rodrigues Gomes (atualmente em São Paulo), Pr. Leibe Pereira de Melo e Pr. José Soares (ambos no Paraná). Podemos exclamar com júbilo o mesmo que o profeta Samuel exclamou no passado: “... Ebenezer: Até aqui nos ajudou o Senhor” (I Samuel 7.12b). Vamos prosseguindo em meio às lutas, mas sempre experimentando inúmeras vitórias, avançando, nunca desistindo e com os 83 membros atuais vamos escrevendo mais uma página dessa bela história até que Cristo, O Senhor da Igreja, volte.

Pr. Almir dando as boas-vindas

Interior do templo no culto do Jubileu


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Igreja Batista Paulistana regozija-se em Deus pela posse de seu novo pastor

Vera Vilaça Diretoria de Educação Cristã

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oi com muita alegria e ações de graças que a Igreja Batista Paulistana empossou seu novo pastor, Alex Campinas Uemura, na noite de 14 de dezembro de 2013, em culto solene realizado às 19h30. O processo de sucessão pastoral, conduzido pelo pastor Irland Pereira de Azevedo, levou quase dois anos, sob muita oração e súplicas, submetendo-se a Igreja à soberania do Senhor, confiante durante todo o tempo de que Deus, apenas Deus, escolheria seu novo pastor. Um relógio de oração de 24 horas, onde muitos membros se inscreveram para orar

a cada momento do dia e da noite, mais um período de 24 horas ininterrupto de oração, incluindo a vigília durante toda a noite, culminou finalmente na escolha de apenas um nome, referendado em assembleia.

Conduzido pelo pastor Irland Pereira de Azevedo, o culto solene contou com a presença de diversos pastores, além de membros da Igreja Batista de Itu, onde congregam os pais do pastor Uemura, Américo Yasutaka

Uemura e Elisabeth Campinas Uemura. Casado com a jovem Aline Uemura e convicto de sua chamada ministerial, o pastor Alex acredita que o ministério pastoral é acima de tudo ensino profético e

exortativo através da ministração da palavra e de cuidado pelo discipulado pessoal. Seu modelo é Jesus Cristo e seu propósito é conduzir seu rebanho à manifestão do Reino de Deus na prática da igreja local.

Igreja Batista de Pajuçara celebra Jubileu de Prata

Departamento de Comunicaçã da IB de Pajuçara, em Maceió, AL

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os dias 4 e 5 de janeiro deste novo ano, a Igreja Batista de Pajuçara (IBP), em Maceió, AL, celebrou com gratidão a Deus o seu Jubileu de Prata. São 25 anos de história como igreja local, trabalhando e anunciando o Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Tendo como Tema do Jubileu de Prata, a frase: “25 anos anunciando Jesus Cristo!”, e a inspiração bíblica do texto de Mateus 16.18b, “E sobre esta pedra edificarei a minha igreja”, foi rememorada a história e as vitórias da Igreja da Pajuçara, agradecendo ao Senhor as maravilhas que Ele tem feito. Como parte das comemorações, foram realizados dois

cultos de celebração, nos dias 4 e 5 de janeiro de 2014, contando com a presença de diversos irmãos e pastores das igrejas batistas do campo alagoano, pastores e irmãos em Cristo de igrejas de outras denominações, além de familiares, visitantes e amigos dos membros da Igreja. No sábado (04/01), o pregador foi o Pastor Jonas Bispo Pereira, Executivo da Convenção Batista Alagoana. No dia seguinte (domingo – 05/01), o mensageiro foi o Pastor Wellington Roberto dos Santos, titular da PIB de Barra de São Miguel, AL. Os dois mensageiros são ex-pastores da IBP e, na ocasião, tiveram as suas fotografias inauguradas na Galeria dos ex-Pastores. Além dos pastores e irmãos das diversas igrejas, contamos com a presença abençoadora do grupo de música

gospel Tânia Torres e Aliança da Adoração, cantando louvores e hinos congregacionais, além de músicas inéditas do CD “Razões pra Crer”. Destacamos também, a tocante homenagem, em forma de um vídeo, aos ex-pastores que passaram pela Igreja nesses 25 anos. Foram dias muito edificantes e abençoados, de júbilo e gratidão a Deus. A Ele, pois, toda a glória e todo a honra. Histórico da IB de Pajuçara No início do ano de 1979 começou, no bairro do Poço, um núcleo de estudos bíblicos da Primeira Igreja Batista de Maceió. A irmã Elena Maria da Conceição Carvalho e os seus filhos, recebiam na sala de visitas da sua residência os vizinhos e amigos, para ouvirem a Palavra de Deus. Assim, o número de

pessoas que queriam ouvir o evangelho de Jesus Cristo cresceu, o que levou o grupo a alugar um imóvel maior, no bairro da Pajuçara, para a “Congregação Batista em Pajuçara”. Em 1987, já contando com a orientação do Pr. Adalberto de Andrade Lima, foi adquirido o terreno na Rua Regente Feijó, n° 69, no bairro da Ponta da Terra, onde foi construído o templo atual. Na data histórica de 7 de janeiro de 1989, com 34 membros, foi organizada a Igreja Batista de Pajuçara. No início faltavam recursos para as atividades, mas sobravam a dedicação e o trabalho para o Senhor. Foi assim, trabalhando com amor e dedicação, que os primeiros bancos de madeira do templo foram adquiridos, com recursos da venda de salgados regionais,

que as irmãs Elena e Maria Batista faziam no bairro. Apesar das dificuldades materiais, desde o início, a Igreja da Pajuçara prosseguiu no seu objetivo maior: anunciar o evangelho e a salvação de Jesus Cristo. Nesses 25 anos, a Igreja Batista de Pajuçara teve como Ministros do Evangelho os seguintes pastores: Adalberto de Andrade Lima, Evilásio Rodrigues Prado, José Benzeval de Oliveira, Wellington Roberto Santos e Jonas Bispo. Permanecem como membros fundadores os seguintes irmãos: Alfredo dos Santos Silva Filho, Benedita de Medeiros Silva, Ivone Batista de Oliveira, João Fernandes Duarte e Maria José Batista de Oliveira. O atual pastor é o Pr. Evenildo Ribeiro Silvério, desde o mês de abril de 2010.


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Pai reconciliado, filho batizado Pr. Narciso Braga Missionário da JMM no Porto, Portugal

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harles, 65 anos, jornalista brasileiro atuante em Portugal há vários anos, gosta de correr para manter a forma. Em um domingo pela manhã, ele passou em frente a um templo: era a Igreja Batista das Antas. Naquele momento, o irmão Oscar estava saindo do culto. Charles o parou, perguntou pelo pastor e disse que queria falar com ele. Nesse dia, minha esposa e eu, a missionária Mardilene, estávamos no Brasil. Depois de informado disso, o irmão Oscar deu a Charles um exemplar do boletim da

igreja com os dados para se entrar em contato com o pastor. Poucos dias depois, recebi um e-mail do Charles, que se identificou e perguntou se poderia falar comigo quando eu voltasse do Brasil, pois o filho dele queria ser batizado. Marcamos, mas confesso que tive receio daquele encontro, pois só sabíamos o nome de Charles, mas não quem era ele. No dia marcado, pontualmente estavam lá pai e filho. Logo percebi que eram brasileiros, e bem instruídos. Exibindo uma Bíblia, Charles disse ter sido membro da Primeira Igreja Batista da Penha, em São Paulo, citou nomes de alguns pastores daquela igreja e disse estar

afastado há 30 anos, mas que nunca tinha deixado de ser crente. A partir daí, não tive mais receio e senti que estava na frente de duas pessoas que queriam mesmo se aproximar de Deus. O filho de Charles, Mike, é casado, pai de duas filhas e mora na Suíça, e é quem gostaria de se batizar. Após falar por que queria ser batizado, falei que precisaríamos ter algumas reuniões antes e o desafiei a fazer esses encontros pela internet. Ele prontamente aceitou. Tivemos estudos com Mike durante sete meses. Nesse período, ele tomou a decisão por Cristo e foi preparado para o batismo, que aconteceu no dia 13 de outubro de 2013. O batismo e a profis-

são de fé foram momentos emocionantes. A esposa de Mike, Shirley, também brasileira, deu testemunho para a igreja das boas mudanças que estavam acontecendo na vida do marido e como o relacionamento deles tinha melhorado. Mike tem pregado o evangelho para a família, colegas de trabalho e amigos. Recentemente, ele me disse que vai criar suas filhinhas na palavra de Deus. No final do culto do batismo, desafiei Shirley também a realizar os estudos conosco pela internet, e ela logo aceitou. Mas o Mike também me pediu para continuarmos com os “cultos” pela internet, como ele chama nossas conversas, pois não pode ficar sem eles.

Enquanto isso, Charles passou a frequentar os cultos no templo e se integrou rapidamente. Uma vez reconciliado com Deus e com a igreja, esta decidiu pedir sua carta de reconciliação e transferência da PIB Penha, em São Paulo. Hoje, Charles é membro da IB Antas e, sempre que pode, fala da sua felicidade por causa de Deus e da igreja na vida dele. Confesso que histórias como essas, de pai e filho que se voltam verdadeiramente para Deus, enchem de alegria os nossos corações, especialmente os corações dos missionários que lutam diariamente para que vidas deixem as trevas e venham para a maravilhosa luz de Cristo.

Ex-dependentes químicos são batizados na Colômbia

Pr. Marcos Ramos Missionário em Medellín, Colômbia

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ouvo ao Senhor por tudo o que ele nos permitiu viver em seis meses de funcionamento do PARE – Programa de Ajuda, Reabilitação e Esperança, em Medellín, na Colômbia. Não houve um dia no qual não vimos a glória de Deus. Atualmente, o PARE oferece diariamente alimento físico e espiritual para 160 pessoas, entre elas viciados em álcool e drogas ilícitas, garotas exploradas sexualmente e travestis. Dessas 160 pessoas, estamos discipulando 54 que aceitaram a Jesus, e batizamos 17 pessoas que foram libertas do pecado e deram testemunho dessa nova vida. Os batismos aconteceram no culto principal da Convenção Batista Colombiana, em janeiro. O momento mais impactante foi o batismo de uma menina chamada Tatiana. A mãe de Tatiana a vendeu aos 8 anos de idade para a prostituição. Para esquecer a dor de ter que ser explorada sexualmente, ela entrou nas drogas. Depois de dez anos nessa vida, o nosso Senhor Jesus a tocou, ela recebeu a Cristo no PARE e deixou esse mundo! Na hora do batismo, Tatiana entrou chorando no batistério e deu testemunho de que Jesus mudou a sua história, que Jesus curou sua

Ao todo, 17 pessoas atendidas pelo PARE foram batizadas

dor. E que Jesus devolveu sua capacidade de sonhar! Não houve uma pessoa que não chorou durante o culto. Hoje, Tatiana está matriculada no seminário da cidade e quer se preparar para ser uma obreira nossa e ajudar outras meninas que passam pelo mesmo que ela passou a serem livres de suas dores. Ore pelo PARE, pois temos muitos desafios a serem alcançados e precisamos de um espaço para tirar essas pessoas das ruas. Ore por todas as pessoas que estão se congregando no PARE, para que sejam transformadas. E interceda pelo crescimento espiritual da Tatiana, pois temos uma grande esperança que Deus a usará grandemente. Jovem colombiana Tatiana (ao centro) é fruto do PARE, coordenado pelo casal Marcos e Livia Ramos


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Primeira Igreja Batista de Santarém: 110 anos de vitórias

PIB Santarém

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os dias 10, 11 e 12 de janeiro de 2014, a Primeira Igreja Batista de Santarém, no Pará, comemorou seus 110 anos de fundação e atividades cristãs na cidade de Santarém e região do Baixo e Médio Amazonas. Foram três noites de conferências, tendo como preletor o Rev. Norton Riker Lages, Pastor Presidente da Primeira Igreja Batista de Manaus, Amazonas, que abordou temas de eclesiologia: unidade, comunhão, missão e dons da graça de Deus à Igreja. A PIB de Santarém é atualmente pastoreada pelo Rev. Almir Manoel da Luz. Esta

Rev. Norton Riker Lages e Breno Fernandes (Repr. e Sem. da Faculdade Equatorial)

grei é fruto do trabalho pioneiro do Missionário Eurico Nelson, fundador também da Primeira Igreja Batista do Pará e da Primeira Igreja Batista do Amazonas. Estiveram presentes nesse maravilhoso encontro muitas pessoas da sociedade santarena, vários pastores e membros das Igrejas convencionais da cidade e de outras denominações. Por sinal, a PIB de Santarém foi a primeiríssima Igreja evangélica da vasta região do baixo Amazonas, procedendo dela um grande número de outras congregações, que eventualmente se tornaram Igrejas. Na oportunidade, o Seminário Teológico Batista

Equatorial se fez representado e parabenizou a Igreja pelos 110 anos de empenho na pregação do evangelho e contribuição para o ensino dos princípios e valores cristãos prestados à região do vale Amazônico. Um belo quadro do casal Eurico e Ilda Nelson foi presenteado a ilustre Igreja, inaugurando desta forma o acervo histórico fotográfico desta comunidade. Bel. Esp. Thiego Breno Fernandes Riker e Dr. D. B. Riker, respectivamente Pós-graduando em Teologia e Reitor na Faculdade Teoló- Rev. Almir Luz, recebendo o quadro de homenagem das mãos do gica Batista Equatorial Seminarista da Equatorial Breno Fernandes


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OBITUÁRIO

Pastor e Professor Paulo Maia Marta Maia Filha

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aleceu no dia 6 de dezembro de 2013, o Pastor e Professor Paulo Maia, aos 93 anos de idade, vítima de embolia pulmonar. O corpo do ministro foi velado na Igreja Batista em Jardim Camburi Vitória, ES, onde era membro há 25 anos. Familiares, amigos e obreiros prestaram as últimas homenagens ao pastor e condolências à família. O Pr. Paulo Maia era natural de Carangola, MG, e dedicou sua vida ao evangelismo e pastoreado nos Estados do Espírito Santo e São Paulo. Formou-se pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil no Rio de Janeiro, em 1949. Pastoreou as igrejas de

Orivaldo Pimentel Lopes

Q

uando chegamos a um determinado ponto da vida entramos num funil que se acelera, apontando para o final. Esse tempo é identificado, carinhosamente, como idoso, mais precisamente, na faixa octogenária e não são muitos os que chegam lá. Trata-se de uma encruzilhada que aponta para horizontes quase sempre curtos e pesados pelo cansaço de uma vida de lutas. Qual o caminho a escolher? Seja qual for a opção do octogenário não deve ser longa, pois sabe que não é imortal. A certeza desse final não será recebida com desânimo ou revolta. Muito ao contrário, e sim com gratidão a Deus, o que lhe proporciona incontáveis vitórias. Os anos 2012 e 2013, que já entraram para a história como passados, foram para a nossa família Pimentel Lo-

Maurílio dos Santos Costa Rolando de Nassau, de Brasília

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Linhares (fundador) e João Neiva, no Estado do ES. Em 1962 foi para São Paulo, onde pastoreou várias igrejas, e ingressou na Universidade de São Paulo – USP, tornando-se professor de História.

Sempre dedicado ao trabalho ministerial, se destacou pela seriedade e amor à obra de Deus. O Pastor Paulo Maia deixa a viúva Victória Duarte Maia, 4 filhos, 5 netos e bisnetos.

ianista, baixo solista e regente, em meio a intensas atividades profissionais, faleceu na manhã do domingo, 08 de dezembro de 2013. Estudou e lecionou piano na Escola de Música da UFRJ. Cantou no Coro e regeu a Orquestra, levando esses corpos estáveis do Teatro Municipal a várias partes da cidade e do estado do Rio de Janeiro. Foi regente da Associação de Canto Coral, do Coro da Rádio “MEC”, do Coro

pes e Curvacho, um tempo de muita dor e saudades, pois enfrentamos a dor de 11 óbitos. Destes, alguns eram mais que octogenários, meus cunhados Dr. Luiz Antonio Curvacho, 91 anos, falecido em 3 de maio de 2012, grande líder na Igreja Batista em Itacurucá, RJ; Gessy Curvacho Sanz, com 87 anos, falecida em 2 de de maio de 2013; João Duches Pereira, com 88 anos, falecido em 22 de outubro de 2013. Meus tios Pastor Manoel Coutinho Pimentel, com 93 anos, e Milton Coutinho Pimentel, com 90 anos, falecidos em 2013. Todos grandes servos de Deus, cujas vidas foram exemplo de fé e trabalho na Causa de Deus. Outro a nos deixar foi o Pastor Belardin Amorim Pimentel, nascido em 11 de junho de 1933, falecido em 18 de setembro de 2012, meu primo-irmão, mais irmão do que primo, grande obreiro, que deixou uma folha de

serviço dedicada à obra do Senhor, como poucos na história batista brasileira. Saindo da faixa dos octogenários, nossa família perdeu também outros membros, a saber: Salmo Lopes Pereira, 60 anos, após travar tremenda luta contra um câncer devastador. Nilton Fantini, esposo de minha sobrinha Selma, falecido em 2013. Arlinda de Jesus Loureiro, minha prima, fiel serva de Cristo, membro da Igreja Batista em Mata da Praia, Vitória, ES, 74 anos, falecida em 10 de fevereiro de 2013. Em quatro meses de 2013 perdemos, também, nossos dois irmãos mais novos, convocados à glória celestial: João Marcos Pimentel Lopes, falecido em 11 de julho, que viveu seus últimos 10 anos nos Estados Unidos (Nova York e Orlando), membro da Primeira Igreja Batista Americana de Orlando, vítima de uma enfermidade que o abateu, e deixou-o em três sema-

nas hospitalizado. Finalmente, completando uma lista de 11 óbitos na famíila, faleceu minha irmã Dalva Lopes Baptista, em 17 de outubro, com 73 anos de idade, na cidade de Vitória, ES, atingida por uma fulminante enfermidade, que a levou a óbito em duas semanas. Ela era membro dedicada da Primeira Igreja Batista de Vitória, ES. Foi um ano para nossa família que não deixou saudades, embora ao tempo não seja justo tributar-lhe qualquer culpa. Resta à família Pimentel Lopes e Curvacho, a dor das ausências, mas também o consolo pela certeza de que os nossos falecidos desfrutam agora da Glória celestial na augusta presença e no gôzo do Senhor. Estamos certos de que a dor das perdas, em tão curto espaço de tempo, não abalam as nossas convicções de que a morte, especialmente de servos de Deus nada mais é do que a convocação

“Dorivil de Souza” (PIB de Madureira), do Coro da PIB de Teresópolis e do “Hiero Madrigal” (PIB do Rio de Janeiro). Apresentou, nos cultos dominicais matutinos de 12 de setembro e 26 de dezembro de 1993, na PIB-RJ, as cantatas BWV-106 e 40, de Johann Sebastian Bach, traduzidas por Eugênio Gall, colocando o “Hiero Madrigal” entre os conjuntos vocais mais sérios do Brasil Batista (OJB, 08 e 22 mai 94). Nas duas últimas décadas de sua vida, Maurílio Costa alcançou posição importante na vida musical brasileira.

para a vida eterna, onde passamos a desfrutar das promessas divinas, no glorioso gozo com o Senhor Jesus. Seja qual for a nossa idade, a morte é paradoxalmente, o fato mais triste da vida terrena, porque é o registro de um fim. No livro do profeta Isaias o rei Ezequias, um ótimo rei por sinal, conseguiu uma extensão de vida de quinze anos, que foram bem usados por ele, como acontece, ou deveria acontecer com todos os que confiam no Senhor, resultado de uma existência pautada por amor, fé, justiça e serviço a Deus, como diz a canção muito apreciada em nossas igrejas: “Se não for para te servir, para que nasci.” Os fatos narrados nestas notas nos levam a uma pergunta que não pode ser ignorarada: O que estamos fazendo com relação a realidade da morte? Sabemos que um dia acontecerá comigo e com você. É apenas uma questão de tempo.


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Juventude Batista Carioca em Acampamento de Verão

Tema da pregação dos evangelistas Instrumentos dos sete anjos (Ap 8:2)

As de Jericó ruíram pela fé (Hb 11:30)

© Revistas COQUETEL

“Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação” Vasta; espaçosa

Plural (abrev.)

Coisa alguma

Produto do trabalho do oleiro

A usada por Harry Potter para voar é a Nimbus 2000 (Lit.)

“Na malícia, contudo, sede (?), mas adultos no entendimento” (I Co 14:20)

Desacompanhado

Número (abrev.)

She-(?), a irmã de He-Man (TV) Pai do Inscrição cego de da cruz de Jericó (Mc 10:46) Cristo United States of America (sigla)

Obrigação diária do religioso

Verdadeiro, em inglês

Grito de dor Local da passeata Dor, em inglês

A parte do olho que pode sofrer descolamento

Cristão tesoureiro de Corinto (Rm 16:23)

Cidade livrada dos filisteus por Davi (I Sm 23: 1-5)

Cada verbete do dicionário Terminação Letra que do verbo identifica na 2a con- o HD do jugação micro Tribo separada para o serviço no Templo (Nm 3:6) (?) Hermanos, banda

Local para queimar incenso ao Senhor

Tem vontade de

Interjeição gaúcha

Meu e seu Mulher que foi o pivô da prisão de João Batista (Lc 3:19)

Grito de dor ou susto Letra do dígrafo de “carro”

“(?) Simpsons”, desenho animado

Característica marcante no café Especialização em negócios (sigla) 9

Solução

H

E

V A S S O C R R A I U A I N C V I N A B H M A S

BANCO

N O V E T A N S H A S U O M E U A R P A L A L E T A R V A R O I A S

Site: www.jbc.org.br Facebook: www.facebook. com/jbcarioca E-mail: jbc@jbc.org.br Telefone: (21) 2565-7390

www.coquetel.com.br

B O A S T R O M B P E L M U R A L U S A T T I R E T I N R R U E I E R A L O S SO T R O D

Sobre a JBC A Juventude Batista Carioca é uma organização filiada à Convenção Batista Carioca e é representada por todos os jovens membros de igrejas batistas filiadas àquela Convenção. Em 2013 completou 90 anos e tem como visão ser referência no trabalho com juventude batista. Sua missão e valores reforçam que a instituição quer ser reconhecida por Temer a Deus, Equipar líderes servos, Mobilizar jovens, Enviá-los para o ministério e Resgatar os perdidos. Nos últimos anos tem incentivado os jovens a serem relevantes em sua cidade, o Rio de Janeiro. Conta com um escritório localizado na Praça da Bandeira e o presidente em exercício é Leonardo Fróes da Igreja Batista Nova Canaã.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

S Q Q U I N Z H E

A

Juventude Batista Carioca está organizando mais um Acampamento de Verão, atividade regular há mais de 20 edições seguidas. Acontecerá no período do Carnaval de 2014, com o objetivo de levar os jovens e simpatizantes da organização a um momento de reflexão sobre a própria vida espiritual, a fim de que, ao final do acampamento, venham a tomar decisões que transformem verdadeiramente suas vidas. Louvores, mensagens, pequenos grupos e progressões (palestras seguidas de debates facultativos) levarão os jovens a serem lembrados que suas vidas estão em constante disputa entre Deus e o Diabo, somando-se, ainda, nossa própria luta contra os impulsos humanos que vão contra a vontade do Senhor. O tema escolhido foi “Firmes: Em busca de uma vida relevante e constante em nossa cidade”, e a imagem que ilustra é a de um alpinista, aquele que busca subir quando tudo ao redor tende a cair, inclusive ele mesmo. Ele sobe em busca de um lugar que poucos conseguem chegar, porque não se lançam ao desafio. Ele deve confiar no seu conhecimento adqui-

rido, na firmeza da Rocha que escalará e na fé de que o equipamento que tem é confiável. Cada jovem será desafiado a identificar o que o afasta de Deus e da vontade Dele, em relação a sua vida e ao meio em que vive.

4/pain — true. 5/timeu. 6/erasto — queila. 8/herodias.

Comunicação da JBC


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ponto de vista

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s nossos dias são muitos difíceis para a família, especialmente para a família cristã. O inimigo das nossas almas tem arregimentado todas as suas forças para ataca-la implacavelmente. Governos e grupos sociais são usados por ele para desvalorizar, achincalhar e nocautear com todas as forças o lar cristão. Estamos numa guerra de princípios éticos e espirituais. Os valores da família têm sido objetos de menosprezo e crítica ferina, maldosa. Todos os meios de comunicação de massa utilizam a sua força para, velada (sutilmente) e abertamente, desferir seus golpes contra a família instituída pelo Senhor, cujos princípios e valores estão nas Escrituras. Um estudioso da Bíblia foi muito feliz em fazer a seguin-

te ponderação: A sociedade moderna lançou um ataque sem precedentes contra a família. A maioria das questões controvertidas nos noticiários da atualidade – tais como homossexualismo, aborto, feminismo, divórcio, gangues de jovens, etc. – são ataques diretos à família. Os mais fortes laços de lealdade não se encontram mais na família. Poucas famílias funcionam como uma unidade. Essa fragmentação da família acabou por minar a moralidade e a estabilidade em toda a sociedade. A Igreja não pode tolerar ou se acomodar a essa devastação. Ela precisa confrontar, corrigir e treinar suas famílias. Famílias fortes são a espinha dorsal da Igreja. E famílias fortes produzem indivíduos fortes. Pagaremos um alto preço se não fizermos da família

uma prioridade. Isto significa que temos de ajudar nosso povo a desenvolver relacionamentos conjugais sólidos e famílias conscientes, ensinando os maridos a amarem e liderarem suas esposas (Ef 5.25), as esposas a se submeterem a seus maridos (Ef 5.22), os filhos a obedecerem seus pais (Ef 6.1), e os pais a não irritarem seus filhos, e sim a cria-los no Senhor (Ef 6.4). (MacArthur 2002:6). Precisamos enfrentar no Senhor os inimigos da família cristã que são capitaneados pelo Diabo. Alguns destes inimigos são: individualismo, amor ao dinheiro, consumismo, tecnologia, entretenimento, imoralidade, pornografia. Manifestações espirituais do mal têm atacado a família, tornando-a dispersa em relação às coisas de Deus. Em muitos lares não há mais culto

doméstico e não há diálogo em torno da mesa. Vivemos o império do relativismo. Não há padrão aferidor, mas cada um é a sua verdade com base em seus sentimentos. Muitas pessoas de nossas igrejas já estão vivendo o relativismo ético, desconhecendo os ensinos do Mestre. O nosso grande desafio como família cristã é viver Cristo Jesus a cada dia. Ele deve ser o Senhor do lar, o centro da sua vida. O Seu padrão deve ser o nosso padrão. Os valores do Reino de Deus (que estão na Palavra de Deus) devem ser defendidos mesmo que isto custe a nossa própria vida. Não podemos esmorecer, mas confiarmos na suficiência da obra de Cristo na cruz e na ressurreição. A defesa da família é necessária e urgente. Reafirmemos os valores do

Reino de Deus até que Cristo volte. Sejamos a família cristã comprometida com o amor e a ética de Deus, o Pai, que está em Cristo Jesus. Que sejamos íntegros e cheios de amor pelo Senhor à semelhança de Josué que disse ao povo: “Agora, temei o Senhor e cultuai-o com sinceridade e com verdade; jogai fora os deuses a que vossos pais cultuaram além do Rio e no Egito. Cultuai o Senhor. Mas se vos parece mal cultuar o Senhor, escolhei hoje a quem cultuareis; se os deuses a quem vossos pais, que estavam além do rio, cultuavam, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Mas eu e a minha cultuaremos o Senhor” (Js 24.14,15). Que o compromisso que Josué tinha com o Senhor e sua família seja o nosso a cada dia para a Glória DELE!

Pastor Hudson Galdino

piora quando não temos a sensação de que seremos bem sucedidos nas tarefas que “precisamos” fazer. Vou explicar melhor: Nosso cérebro é constituído por uma região responsável pelas recompensas. Tudo o que a gente faz e tem boas recompensas teremos vontade de fazer de novo. O inverso também é verdadeiro, tudo o que fizermos que der resultados dolorosos não serão mais impulsionados para atividades iguais ou parecidas. Parece obvio, não? Tudo o que é bom desejaremos mais, o que for ruim nos afastaremos”. É preciso reverter essa situação. Quero, portanto, desejar-lhe um feliz ânimo novo em 2014! Ânimo vem do latim animus, “alma, coragem, desejo, mente”, relacionado a anima, “ser vivo, espírito, coragem, disposição”, derivado do Indo-Europeu ANE-, “assoprar, respirar”, atividade a que os seres vivos costumam

se dedicar com afinco. Outros derivados são “animar”, “animoso”, “animado”, “animação”. A palavra “ânimo” aqui vem do grego “tharhountes”. Significa ser ousado e confiante. Pode ser traduzida como “tomar coragem” ou “tomar ânimo” que significa “não tenha medo!” Os estudiosos e pesquisadores na área médica dizem que estarem preocupados cada vez mais com o desânimo que toma conta das pessoas, mas indicam alguns que esse sintoma pode ser importante para diagnosticar outras enfermidades e corrigir estilos de vida. É bastante grave também e merecedor de reflexão, avaliação e atitude quando falta ânimo na vida espiritual e na obra do Senhor. Isso é possível e na vida do crente. Jesus mesmo ensinou que em meios as aflições da vida com as quais iremos nos deparar devemos ter ânimo (João 16.33).

Após a morte de Moisés, a recomendação de Deus para Josué foi esta: “Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria. Tão somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares”. Para 2014 desejo a todos um feliz ânimo novo. O que isso significa na prática? Estar animado significa ter sempre um coração satisfeito. Não é uma atitude de conformismo, não. É reconhecer a soberania de Deus. Deus está no controle de todas as coisas. Nada acontece sem a permissão divina. Cremos que Deus dirige a história, não determina a história, mas pode intervir na história. Coração satisfeito é um coração cheio. O nosso

Deus nos supre com suas mais excelentes e preciosas bênçãos. Ter ânimo novo é estar pleno do Senhor. Estar animado significa sempre ter um coração agradecido. Se não há gratidão não pode haver ânimo. Pessoas ficam desanimadas porque não aprenderam a exercitar a gratidão uns pelos outros e para com o Criador, nosso Deus eterno. Quando reconhecemos as coisas que acontecem e não ficamos agradecidos bate em nós um enorme desânimo, portanto 2014 precisa ter mais: obrigado! Estar animado é estar com o coração confiante sempre no Senhor. A confiança coloca em nós paz. A confiança gera determinação e nos impulsiona para frente. A confiança é um combustível extraordinário, indispensável para ter ânimo em nossa caminhada. Podemos dizer que estamos cansados na obra do Senhor, mas jamais estar cansado da obra do Senhor. FELIZ ÂNIMO NOVO!

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ma palavra que mais se ouve hoje é desânimo. “Enc ont ro-m e sem forças, desanimado”. Esta é uma frase muito dita nesse tempo. Se não é a palavra mais pronunciada nesse tempo, provavelmente está entre as mais. Talvez você esteja vivendo um momento assim. Falta-lhe ânimo e motivação. Talvez você seja daquele tipo que acorda de amanhã, sabe tudo que precisa fazer, tem um planejamento para o seu dia, mas quem sabe vive desanimado para fazer, para executar. Não tem nem vontade de sair da cama, não sabe por onde começar. Não tem o menor ânimo para nada? Tudo parece sem graça e precisa de, literalmente, se arrastar para fazer qualquer coisa? Porque tamanha falta de motivação? Segundo a psicóloga Mariza Graziela, “o desânimo


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