Jornal Batista nº 07-14

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 16/02/14

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

Ano CXIV Edição 07 Domingo, 16.02.2014 R$ 3,20

Família o ideal de Deus para o ser humano

Foi com o foco nesse tema que mais de 3 mil mulheres cristãs se encontraram na cidade de João Pessoa - “Porta do Sol” - no Estado da Paraíba, na realização da 91ª Assembleia da União Feminina Missionária Batista do Brasil (págs. 08 e 09).

João Pessoa, capital dos batistas brasileiros Na última semana do mês de janeiro, 24 a 28, no Espaço Gospel da PIB de João Pessoa, PB, aconteceu a 94ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira. O local amplo se tornou um grande ajuntamento do povo de Deus chamado Batista, o fórum da família batista brasileira; a cidade do ex-presidente Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa, com temperatura elevada mostrou-se hospitaleira (págs. 12 e 13).

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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Arina Paiva (Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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esta edição do Jornal Batista o querido leitor encontrará na página 11 uma matéria a respeito da Bíblia manuscrita. Se trata da iniciativa do pastor Edgard Barreto Antunes, da PIB de Nova Iguaçu/RJ. Ele escreveu a Bíblia toda a mão e exibiu esse grande feito no estande de Missões Mundiais na Assembleia da Convenção Batista Brasileira, realizada em

João Pessoa/PB, entre os dias 24 e 28 de janeiro. A ideia é para incentivar a leitura da bíblica e apoiar o projeto de Missões Mundiais, Bíblias para a Ásia. Talvez essa campanha deva se estender para as famílias também. O incentivo à leitura da Palavra de Deus deve começar em casa. Famílias que tem o hábito da leitura bíblica tem mais chances de viver harmoniosamente. Isso porque

Implicações da difusão cultural • Este semanário denominacional, em sua edição de 26 de janeiro de 2014, revelou a proposta de criação do Departamento de Arte, Cultura e Lazer na estrutura organizacional da Convenção Batista Brasileira, ao lado dos existentes departamentos de Ação Social, Educação Religiosa e Comunicação. Imediatamente, percebi algumas implicações; é necessário que seja esclarecida a noção e a amplitude da difusão cultural proposta. Na Grécia (430 a.C.), era explicada pela filosofia; em Roma (27 a.C.), pelo direito; durante a Renascença (séc. XV e XVI), pela literatura e pelas artes; na época do Iluminismo (séc.XVIII), era praticada pela ciência. Em todas as épocas e em todos os lugares, houve pessoas cultas e incultas; as que queriam, e as que não se interessavam em obter valores culturais; para o crente, os que importam são os espirituais. O conteúdo da cultura está degradado, por isso muitos acreditam que são cultos. Os antropólogos foram os primeiros estudiosos que acreditaram que todos os conglomerados humanos se equivalem, que as culturas são iguais. Os sociólogos inventaram a cultura popular, que se dá ao luxo de adotar o mau gosto; mal concebida e executada, mas “é do povo”. Hoje, todos somos cultos, quando aderimos à cultura

vivem sobre a orientação da voz de Deus. Mas para isso os pais precisam incentivar os filhos nesta leitura. É difícil para um filho seguir o que o pai e a mãe mandam, mas com o exemplo tudo fica mais natural. Um filho que sempre vê seus pais lendo a Bíblia, vê neste hábito uma ação normal e a segue naturalmente. A consequência serão pais que sabem respeitar e educar

Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m

do “rock” ou à “cultura do gospel”, dentro ou fora das igrejas. Quem não sabe o que é cultura diz: “A falta de cultura também é cultura”. A tecnologia não produz cultura. Os avanços tecnológicos são devidos a especialistas em transportes, comunicações, saúde, engenharia, alimentos etc., mas não a pessoas cultas. A noção de beleza numa sociedade está prejudicada pela errônea noção de cultura. Que tipo de cultura será difundido? Onde será difundido? A proposta não causou estranheza, mas, certamente, suscitará várias tomadas de posição. Para alguns cristãos, a cultura e a arte são essencialmente ateístas, pelo menos mundanas; para outros, ateístas e idólatras; para outros, ainda, estão à disposição da

Causa de Deus, sendo importantes ferramentas para combater o Mal. Há teólogos e antropólogos que pensam estar a fé cristã relacionada com a Cultura. Alguns apontam para a oposição entre Cristianismo e Cultura; outros lembram a possibilidade de um acordo entre Cristianismo e Cultura; outros, ainda, só admitem que o Cristianismo esteja acima dos interesses da Cultura; outros, vivem o Cristianismo, acomodado às necessidades da vida cultural; neste caso particular estão alguns artistas e intelectuais. Os crentes, de maneira categórica nos dois primeiros séculos da Era Cristã, rejeitavam as exigências da Cultura e das Artes (literatura, teatro, dança, esportes, pintura, escultura etc.). A partir da Idade Média, passaram a identificar o Cristianismo com a Cultura.

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

seus filhos, e por continuação filhos que respeitam e escutam seus pais. É através da Palavra de Deus que crianças crescem com sabedoria, adolescentes entendem a importância do respeito, jovens buscam a vontade de Deus e adultos constroem uma vida íntegra. “Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada” (I Timóteo 4.5). (AP) Mas também houve (ainda há) quem não era radicalmente contrário à Cultura e não acomodava o testemunho cristão à atividade profissional nas Artes e na Cultura (H. Richard Niebuhr, Cristo e Cultura. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1967). A proposta gerou expectativas otimistas: inicialmente por meio do Teatro de Bonecos (“puppet show”, que lembra o exibido pelo missionário William Walters Enete, “Tio Billy”, nas décadas de 30 a 60), depois promovendo simpósios, clínicas, representações teatrais, exposições e encontros de artistas. Esperamos que todas essas manifestações artísticas sejam de alto nível técnico, realizadas com seriedade e profissionalismo. Há mais de 60 anos a coluna musical deste jornal tem procurado incentivar o cultivo da música erudita pelos executantes e ouvintes. O colunista nunca pretendeu que os leitores de OJB se tornassem exclusivos apreciadores da música sacra de Johann Sebastian Bach. Mas sempre almejou que evitassem a música religiosa espúria, improvisada e bisonha. A banalização da melodia medíocre e a rotinização do repertório artificiais são causas da decadência da música de igreja. Esta situação da arte musical só poderá ser remediada pelos músicos e pelas pessoas que atuam em outras áreas da Cultura. Roberto Torres Hollanda


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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Almir Luiz Gabardo Membro da PIB Curitiba, professor, diácono, tradutor, escritor e palestrante do Instituto Haggai

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uando lemos no capítulo 6 do livro de Daniel a respeito do rei Dario tê-lo lançado na cova dos leões, muitas situações embaraçosas e sem respostas passam pelas nossas cabeças. Na verdade o profeta foi vítima da inveja dos auxiliares do rei, que perceberam que Daniel era mais competente do que eles e que já estava sendo cobiçado por Dario para ser o seu braço direito administrando todo o Reino Medo-Persa. Nos dias atuais, por causa da inveja, este tipo de situação acontece frequentemente com muitas pessoas, mas com a única diferença que a cova dos leões foi abolida. Esta história de Daniel teve um final feliz porque ele servia ao único Deus verdadeiro que o livrou da boca dos leões fazendo com que a vida do rei Dario também fosse transformada. Como podemos trazer esta experiência deste grande servo do Senhor para a nossa vida prática? A verdade, meu querido amigo, é que nós muitas vezes também somos colocados na cova dos leões ou nos sentimos como se estivéssemos dentro de uma delas. Isto acontece quando os problemas das nossas vidas são tão grandes e aparentemente insolúveis que achamos que tudo está perdido e não há mais soluções para as dificuldades que estamos enfrentando. Estamos em conflito com o nosso cônjuge, com nossos filhos, nossa conta bancária está no vermelho, a promoção no trabalho que esperamos por vários anos nunca chega, a artrose está tomando conta dos nossos ossos e tantas outras situações que nos estressam e tiram a nossa paz constantemente. Tudo está cinza em nossas vidas e a luz no final do túnel está cada vez mais difícil de aparecer. Talvez para Daniel tudo isto passasse pela sua cabeça, afinal de contas, ele seria lançado na cova dos leões simplesmente por conversar com o seu Deus três vezes ao dia. Uma tremenda injustiça. Lembro que no capítulo três do mesmo livro

de Daniel temos a história de outras pessoas que foram injustiçadas e lançadas na fornalha a qual havia sido aquecida sete vezes mais do que se costumava fazer para que eles derretessem dentro dela. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego estavam nesta situação porque haviam se recusado a adorarem os deuses de Nabucodonozor e a estátua de ouro que ele havia erguido. Saíram da fornalha ilesos, sem nenhum fio de cabelo queimado para a honra e glória do Deus verdadeiro o qual serviam. As injustiças, as perseguições, os desentendimentos, as pressões sempre irão existir em nossas vidas e muitas vezes nos sentiremos como sendo arremessados para dentro de uma fornalha ou de uma cova de leões. Entretanto, deve ficar para cada um de nós o exemplo destes grandes servos do Senhor, que demonstraram uma fé inabalável no Deus que conheciam e que conversavam diariamente, sabendo que não estariam sozinhos e que jamais seriam abandonados. A nossa confiança em Deus, nosso Pai, deveria chegar pelo menos no tamanho de um grão de mostarda para que o cinza se torne claro e a noite se transforme em dia. Jesus nos disse que no mundo teríamos aflições, mas, que tivéssemos bom ânimo. O problema é que na maioria das vezes não colocamos

em prática este ensinamento do nosso Mestre Jesus em nossas vidas. Confiamos mais nas nossas próprias iniciativas do que nas soluções e nas saídas que Deus tem para cada uma das nossas necessidades. Pedro enquanto olhava para Jesus caminhando sobre as águas para chegar até onde o Mestre se encontrava, não teve nenhuma dificuldade. Tudo estava sob controle e ele só sentia as águas molharem a sola dos seus pés. A partir do momento em que começou a sentir medo e olhou para baixo, tirando os seus olhos do foco que era Jesus, tudo se tornou difícil e assustador. Ao olhar para baixo, eu acredito que ele começou a enxergar águas vivas, caranguejos gigantes e algumas espécies estranhas de peixes que o deixaram sem ação, atemorizado e prestes a se afogar. É isto que acontece conosco muitas vezes. Os problemas e as dificuldades pelas quais passamos constantemente desviam o nosso olhar do foco que é Jesus e a aflição e a angústia começam a tomar conta das nossas vidas. Precisamos, querido amigo, termos a mesma fé que Daniel e seus amigos tiveram quando foram lançados na fornalha ardente e na cova dos leões e foram salvos, porque confiavam no livramento do Deus verdadeiro que serviam e adoravam. Eu li

Deixar pai e mãe

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m dos textos mais profundos e difíceis da Bíblia é aquele que fala da identidade pessoal do marido e da esposa: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher; e eles se tornarão uma só carne” (Gênesis 2.24). Ninguém se torna pessoa individual a partir do nada. A realidade ensina que, para responder adequadamente à pergunta “quem sou eu agora?” sempre é necessário responder “quem eu tenho sido, até agora?”. Um percentual enorme de nossa personalidade constitui a contribuição que nos foi dada por nossa própria família.

Sabendo disso, a Bíblia nos ensina que, após listar justamente tudo aquilo que recebemos de nossos pais, nosso passo seguinte é: pois bem, que farei com todas essas coisas que recebi da minha família? Passarei a ser apenas um clone dos meus pais? Ou, com coragem e bom senso, farei a digestão subjetiva de tudo o que recebi e procurarei dar um “jeitão” pessoal a tudo aquilo que herdei? A Escritura diz: “cada um dará conta de si mesmo, a Deus”. A responsabilidade de “deixar” pai e mãe é nossa. Peçamos sabedoria ao Senhor, para construir nossa identidade pessoal.

alguns dias atrás um adesivo colocado em um carro que parou à minha frente: Quem tem Cristo não tem crise! Infelizmente estas palavras não expressam a realidade e é na verdade um tipo de “propaganda enganosa”. Todos aqueles que tem Cristo no coração passam por crises e provações em suas vidas, entretanto, a boa

notícia é que sabemos em quem temos crido, que Ele é o nosso refúgio e a nossa fortaleza e o socorro bem presente em nossa angústia. O senhor é fiel e nunca nos abandona. Ele está sempre conosco e nos ama porque Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Engrandecido seja o Seu nome. Que o Senhor te abençoe!


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PARÁBOLAS VIVAS João Falcão Sobrinho

Cleverson Pereira do Valle Pastor da PIB em Artur Nogueira, SP

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ste é o ano de Copa do Mundo, e brasileiro é apaixonado por bola. Aliás, não podemos esquecer que foram os ingleses que inventaram o futebol, só que jogar com raça, garra e determinação é coisa de brasileiro. O Brasil vai sediar a Copa do Mundo pela segunda vez, a primeira foi em 1950 a 64 anos atrás. Naquele ano o Uruguai sagrou-se campeão e deixou os brasileiros tristes dentro de um Maracanã lotado. Este ano os brasileiros estão esperançosos, temos o técnico campeão de 2002 e o auxiliar técnico que foi campeão em 1994. Trata-se de Felipão e Parreira. Além disso, temos

Pastor Abelardo Nogueira IB em Campo Belo, SP

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erá que os computadores haverão de superar a mente humana? “Um computador Macintosh (1984), possuía uma memória 8,4 milhões de vezes menor, e um processador rodava em frequência 163 milhões de vezes inferior em relação ao iphone 5s, da mesma Apple. Será que nos próximos 30 anos as máquinas nos dominarão?” (Folha de São Paulo, 03 fevereiro 2014). Eu não espero que nos próximos 30 anos sejamos dominados pelas máquinas. Já nos vejo, não dominados por elas, mas dependentes dela. Conversamos, opinamos, discutimos, mostramos

o Neymar, jogador que tem brilhado no Barcelona na Espanha. Será que o Brasil vai levantar a taça? Em 2013 o Brasil sagrou-se campeão da Copa das Confederações em cima da poderosa Espanha. Isso encheu de orgulho os torcedores. Em junho vamos ver se o favoritismo do Brasil se confirma em campo, torcemos pelo nosso país, queremos ver levantar o sexto caneco. Mas independente de o Brasil ser campeão ou não, a vida continua. Precisamos pensar na nossa vida diária. Não podemos esquecer que o pão de cada dia vem com muito esforço, todos nós precisamos trabalhar para sustentar as nossas casas. Não podemos ficar vendo o tempo passar, é preciso agir e dar sempre o melhor para

a nossa família. E quando o assunto é espiritual, será que levamos a sério? Talvez a sua preocupação só esteja nas coisas desta vida, mas e a vida espiritual? Você tem uma alma e ela vai passar a eternidade onde? Já pensou sobre isso? A Bíblia diz que ao homem está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo. Então, todos nós vamos morrer fisicamente e um dia teremos que prestar contas diante de Deus dos nossos atos. Para passar a eternidade toda no céu com Cristo é preciso arrepender-se dos pecados e convidar Jesus Cristo para ser Senhor e Salvador de sua vida. Faça isso e viverá eternamente, independente do Brasil ser campeão ou não este ano, Deus deseja a sua vitória espiritual.

e apresentamos nossas conquistas, tudo fazemos pela rede social. Não nos conhecemos, não nos abraçamos, não apertamos a mão, estamos distantes de nossos familiares, parentes e amigos. Não temos tempo suficiente e adequado para brincar com os filhos. Até mesmo quando nos reunimos em família, cada um se apresenta com o seu aparelho dando acesso a mais alta tecnologia, e ficam apresentando todas as novidades existentes neles. Até onde iremos? Quando é que haverá um retorno de nossos relacionamentos semelhantes ao que tínhamos no passado? Bons tempos em que sentavamos na calçada e batíamos papo com os vizinhos. Bons tempos em que fazíamos

visitas uns aos outros e nem era necessário agendar. Bons tempos em que investíamos em relacionamentos de qualidade. Bons tempos em que aos domingos a família se reunia à mesa com aquele almoço e sobremesas apetitosas, as crianças brincavam, os adultos conversavam com seus celulares desligados, porque não existiam, e no final da tarde, após um bom lanche, nos despedíamos. É saudosismo? Pode ser, mas é um santo saudosismo. Sei que certas práticas do passado não são possíveis hoje em dia, mas esforcemo-nos para termos relacionamentos onde possamos olhar nos olhos uns dos outros e sentir de fato o que se passa entre nós. Precisamos de ajuda, precisamos uns dos outros para dar e receber ajuda.

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erta vez, perguntei a um irmão por que ele não era dizimista. A resposta, nada surpreendente, resume o caso da maioria dos não dizimistas: “Pastor, não dá. No fim do mês, quando vou fazer as contas, depois de preencher a lista de compromissos, não sobra para o dízimo”. Respondi em tom amistoso: “O seu problema é que o irmão está colocando o dízimo como sobra. Deus não fez assim com o irmão. Ele o colocou no topo da sua lista e lhe deu seu Filho unigênito para salvar sua alma da perdição”. “É verdade”, ele comentou. “Então, ponha o dízimo no topo da sua lista mensal e o irmão ficará surpreso com o resultado: Vai sobrar para todas as suas necessidades e da sua família”. O irmão decidiu seguir meu conselho. No fim daquele mês, colocou o dízimo em primeiro lugar na sua lista mensal. Ao voltar a falar comigo, muito feliz, ele disse: “Foi como o senhor disse: Nada nos faltou, pelo contrário, não tive que lançar mão do cheque especial, como sempre fazia”. Ele continuou a buscar primeiro o Reino de Deus e sua Justiça e a Palavra de Jesus não falhou: Todas as coisas necessárias lhe foram acrescentadas, especialmente a alegria em trabalhar para Deus. Quem dá as sobras para Deus, fica com as sobras da alegria de participar do seu Reino. BUSCAPÉ SEM VARETA. Assim era o orçamento familiar de José e Jandira, que trabalhavam por conta própria com venda de roupas. Era uma vida financeira sem rumo e sem planejamento, ninguém podia saber aonde ela iria parar no fim do mês. Nunca puderam entregar seus dízimos, não por não terem renda, nem porque não amassem a sua igreja. Eles bem que gostariam de ser dizimistas, tinham até uma “santa inveja” quando viam os crentes na fila para colocar seus envelopes no gazofilácio. Conversando com o casal, eu lhes disse: “Queridos, o dízimo é um fator altamente positivo na ordenação do orçamento

familiar. Ponham os seus negócios em ordem no papel semanalmente, verifiquem qual foi o seu lucro, ou seja, a diferença entre o custo e o produto das vendas das roupas que vocês negociam. Separem dez por cento do lucro e os entreguem para o Senhor semanalmente ou ajuntem para entregar tudo de uma vez”. José e Jandira começaram a contabilizar diariamente suas compras e vendas, separaram o dízimo do lucro em uma caixa e preferiram entregá-lo semanalmente. A contabilidade por causa dos dízimos os ajudou a pôr as finanças em ordem e, sem o perceber, eles descobriram que o dízimo é uma grande bênção para a vida espiritual da família e, por extensão, para a economia doméstica também. Não há segredo. Deus promete abrir seus tesouros espirituais sobre aqueles que lhe são fiéis (Malaquias 3.10). OS NEFELIBATAS (Tiago 1.22-25). Para muitos crentes, a doutrina bíblica é para ser estudada e conhecida, mas nada tem a ver com o seu cotidiano, com a prática do seu viver. Vivem com a cabeça nas nuvens, nuvens que nunca se transformam em chuva para regar sua roça espiritual. São os nefelibatas da alma. O dízimo do cristão é um sinal indicador de que a sua fé não é uma teoria, uma abstração, mas é algo que faz parte da prática do seu viver diário. O Reino de Deus é uma realidade espiritual, mas o cristão não é apenas uma alma que se relaciona com os valores espirituais. Ele tem um corpo, que se relaciona com o mundo material. Seus dízimos e suas ofertas para missões mostram que ele está conectado com as realidades da terra sem deixar de estar plugado nas realidades do céu. Sua oração “Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu”, como ele aprendeu com Jesus, mostra que Jesus Cristo é o Senhor tanto do seu espírito, quanto da sua alma e do seu corpo. O seu dízimo fiel demonstra que Deus é o Senhor de tudo em seu viver: tanto na sua vida espiritual quanto na sua vida material.


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vida em família

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Gilson Bifano

Pr. Vilmar Paulichen PIB Indaiatuba, SP

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tronco é termo usado para se referir a duas grandes e pesadas peças de madeira, nas quais eram colocados os pés da vítima, às vezes suas mãos e o pescoço. Era um instrumento de punição e prisão dentro da prisão. Jó usa a figura do tronco ao lamentar-se da própria aflição que era sua vida (Jó 13.27). De forma literal, o tronco é citado em Atos 16.24, quando o carcereiro filipense, recebe ordens para prender Paulo e Silas. O objetivo do tronco era castigar criminosos, restringindo, ao máximo, o movimento e a liberdade. Hoje, não ouvimos mais falar desse tipo de punição. Mas podemos aprender lições do tronco. Uma delas é que o pecado é como o tronco. O pecado limita nossa liberdade, nos prende à culpa e a erros antigos. Quando alguém peca deliberadamente, sem limites e intencionalmente, é o próprio Deus que

se encarrega de “colocá-la no tronco”, fazendo com que cesse sua maldade (Jó 13.27). Quem era preso ao tronco, ficava desprotegido contra o ataque de pequenos predadores como ratos, cobras, escorpiões, até formigas e insetos. Assim também acontece conosco, se vivemos presos ao pecado. Nossa capacidade de defesa é tão fraca, que pequenas ameaças e dificuldades nos perturbam muito além da conta. E o que é pior é que não encontramos saída. Quem vive preso ao pecado fica vulnerável e vai sendo corroído aos poucos por pequenos problemas (Sl 32.3,4). Problemas que parecem insignificantes, e fáceis de resolver, crescem de maneira descomunal, e nos deixam tão fragilizados que problema do tamanho de um rato fica do tamanho de um elefante para nos destruir (Jó 13.28). O pecado nos deixa sem saída, sujeitos a abismos (Sl 42.7), sem força, presos e extremamente esgotados com pequenas aflições. É por isso que ser libertado do tronco do pecado

é bênção. Porém, ser livre do tronco do pecado não significa ficar livre do tronco da injustiça humana (At 16.24). Nossa paz é viver livre dos troncos da injustiça, mas saber que toda tentativa de reprimir quem foi libertado do pecado, está enfrentando o próprio Deus (At 5.38,39). Somente quem foi libertado do tronco do pecado resiste ao tronco da injustiça sem ser dominado e vencido por sentimentos de vingança e amargura (Rm 12.17; Hb 12.15). Quem foi libertado do pecado não está livre de sofrer injustiças (Mt 5.10), mas está preparado para vencer sentimentos de vingança e amargura com louvor e oração (At 16.25). Quem foi libertado do pecado contagia e “prende” quem ainda não é livre (At 16.28). As pessoas que estavam na prisão com Paulo tiveram oportunidade de fugir, após o terremoto, mas não fugiram. Talvez, a oração e louvor de Paulo e Silas mostrou a grandeza da liberdade cristã, mesmo acorrentados ao tronco. Talvez, aqueles prisioneiros não fugiram porque reconheceram a falsa liberdade de viver fugindo, e concluíram que não tinham para onde ir, assim como Pedro concluiu (Jo 6.66-69). Somos pecadores e erramos muito; porém, nosso grande problema é a fuga. Sempre que um problema surge como um “terremoto” somos tentados a fugir. Os problemas devem nos aproximar de Deus, e não afastar Dele. Tem problema que faz “tremer” e muitos acabam fugindo. Mas quem foi libertado do tronco do pecado não foge, não se vinga, não guarda rancor, perdoa completamente, resiste à injustiça porque confia em Deus (II Tm 4.17). E você...? Que tronco lhe prende?

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escobri através dos livros que eu, Joyce Meyer e Wayne Cordeiro temos algo em comum. Joyce Meyer é uma pastora muito conhecida nos EUA. Por aqui seus livros fazem sucesso. Wayne Cordeio também é um pastor renomado da igreja New Hope, em Honolulu, no Hawai. Mas, o que tenho em comum com estas pessoas tão famosas? Com certeza não é a popularidade deles. Vou contar a história de cada um e depois conto a minha. Joyce Meyer, num dos seus livros, abordando a questão do autocontrole compartilhou uma experiência que teve num restaurante. Cansada de tanto esperar e pelo atendimento não ser o dos melhores, conta que quase perdeu a paciência (se não perdeu!) com os atendentes. Quanto estava para explodir, um dos garçons olhou bem para ela e disse: “Mas a senhora não é Joyce Meyer?”. “Sim, eu sou Joyce Meyer”, respondeu já quase perdendo as estribeiras. O garçom então disse: “Eu leio todos os seus livros e a senhora tem sido uma bênção para mim”. Foi o suficiente para pastora se comportar como uma cristã verdadeira, pacientemente. Wayne Cordeiro, também em um dos seus livros, conta que certa vez, após pregar um sermão dominical, saiu apressado do culto, com muita fome. Querendo chegar logo em casa, pisou fundo no acelerador. Quando já tinha ultrapassado o limite de velocidade, um carro da polícia sinalizou logo atrás e o ordenou parar. O policial então fez algumas perguntas de praxe, que todo americano conhece. Wayne Cordeiro, cansado e faminto, questionou com o guarda, sabendo, no fundo, que estava errado. Tentou argumentar, mas não houve jeito. O policial então pediu sua habilitação. Ao pegar a

habilitação, viu que se tratava de Wayne Cordeiro. Olhou bem para ele e disse: “Pr. Wayne Cordeiro, acabei de ouvir seu abençoado sermão há pouco. Que bênção! Mas o senhor será multado”. Mas, e a minha história? Minha história aconteceu numa agência da Caixa Econômica Federal. Depois de muito esperar pelo gerente que cuida da conta do Ministério OIKOS, comecei a perder (eu acho que já tinha perdido mesmo!) a paciência. Comecei a exigir um tratamento melhor, já ultrapassando a fronteira da mansidão cristã. O atendente então, novo na agência, vindo de Santa Catarina, perguntou o meu nome. Pronto! Quando ouviu meu nome, olhou bem para mim e disse: “Pr. Gilson Bifano, sou de uma igreja batista em Santa Catarina e lá na minha igreja já estudamos todas as revistas do Ministério OIKOS, que bênção elas foram para a minha vida”. Não sou nem um pouco parecido, em termos de fama, com Joyce Meyer e Wayne Cordeiro, mas temos estas (tristes) histórias para contar. Não precisa ser conhecido para chegar a conclusão que não devemos agir como muitas vezes estamos acostumados. Por quê? Porque Deus quer que tenhamos controle sobre nós mesmo. É um fruto do Espírito (Gl 5.22). Não ser paciente, além de prejudicar a nós mesmo, não é bom para a pessoa que está próxima. Seja no trabalho, na igreja e, principalmente, na família. Isto sem contar que é um péssimo testemunho para o evangelho. Se da próxima vez que você estiver à beira de perder a estribeira, cuidado, Deus pode fazer você passar por um vexame, como aconteceu com Joyce Meyer, Wayne Cordeiro e eu. A atitude do cristão, em todas as situações é ser paciente, cuidadoso com seu testemunho e manso. Jesus foi assim sempre.


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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br

© Revistas COQUETEL

Inicia-se com a frase Derradei"Deus é nosso ros refúgio e fortaleza" Ar, em inglês Sem curvas (fem.)

Shirley (?), cantora gospel

Terceiro livro do Pentateuco Viu que Rute era mulher virtuosa (Rt 3:7-11)

A 17 a letra do alfabeto Barulhenta

Baal-(?), divindade dos moabitas

País cuja capital é Santiago

João Batista, por seu parentesco Dança popular no Brasil do séc. XIX

O filho primogênito de Noé Gigante filisteu morto por Davi

Torre erguida em desafio a Deus Cobrir para conservar o calor

Intância racional da mente (Psic.)

Associação Brasileira de Imprensa Vogal entoada no exame de garganta

Número de dias da tribulação de Esmirna (Ap 2:8-10) Utilizar

(?) de camarão, iguaria baiana Abreviatura do livro de Esdras

Ouviu Paulo falar acerca da fé em Cristo (At 24:24)

Dispositivo da sanfona

Seno (símbolo)

Joule (símbolo)

Mar, em inglês

"Eu sou o alfa e o (?)" (Ap 1:8) Descendência Naquele lugar

Campo cultivado Dons (?): devem ser conhecidos pelos cristãos (I Co 12:1)

Interjeição de chamamento

(?)-rosa, árvore da flora brasileira É cumprida numa só palavra (Gl 5:14)

Um dos profetas da Restauração

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Solução

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Interjeição típica do mineiro

S C A R L E M T B O A Q R U I A D R U E N S T A S EA R S E L I E S P

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ou usar aqui algumas informações da nossa língua apenas para iniciar o nosso entendimento sobre a questão que quero compartilhar com o tema em epígrafe. Aprendemos que os sinais ortográficos ajudam no desenvolvimento da linguagem e da comunicação, podendo esses sinais serem discretos ou até mesmo mudarem todo sentido de um enunciado. Existem várias regras sobre o uso do ponto (.) e da vírgula (,). O ponto final representa então segundo alguns gramáticos a pausa máxima da voz. É o sinal usado para demonstrar o final de um período. Muitos acham desnecessário o uso do sinal. Acham que não há problemas em se esquecer do uso da vírgula ou do ponto. Então ignoram. O ponto indica o fim daquele pensamento, a vírgula apenas para dar uma pausa no assunto e dar continuidade algo intercalado e é claro em outras situações. Vejam alguns exemplos ilustrativos: Não. Espera. Não Espere. Isso Só. Ele resolve. Isso. Só ele resolve. Esse. Juiz. É corrupto. Esse juiz é corrupto. Pois bem, quero convidar a você a refletir sobre a sua vida pessoal consigo mesmo, com o próximo e com Deus. Qual o sinal que você tem colocado ou vai colocar em sua vida? É claro que dependendo da circunstância esse sinal pode ser modificado. Quero convidar a você a colocar ponto final ou uma vírgula naquilo que você mesmo está escrevendo a seu respeito. A mais interessante e importante biografia de nossa vida não é aquela que

os outros escrevem a nosso respeito, mas aquela que Deus escreve sobre nós. O que temos sido diante Dele, o Senhor. Meu amado coloque sempre um ponto final quando se tratar de algum sentimento destrutivo em sua vida. Não vale a pena carregar rancor, amargura, desentendimento. Diante da miséria do cólera, coloque ponto final. Diante das mazelas da vida, coloque ponto final, diante da amargura, coloque ponto final. O ano de 2014 precisa ser um ano do PONTO FINAL das coisas desagradáveis, inúteis e improdutiva diante de Deus e do próximo. Mas a vírgula, ela pode ser muito bem-vinda no texto que estamos produzindo cada dia. Bem-vinda, VÍRGULA, quando usamos e aplicamos o perdão. Sabe por quê? Porque o perdão nunca poderá ser um ponto final em nossa vida. Como assim? É que o perdão deve ser praticado sempre, e sempre entre vírgulas. A vírgula requer explicações, entendimento. Faz parte da regra do uso da vírgula ela ser usada nas expressões explicativas ou corretivas. Façamos nesse ano mais uso da vírgula. Vamos dar continuidade tudo que precisa ser feito e bem feito. Não paremos de fazer o bem. Avancemos com a nossa história em tudo aquilo que produz coisas boas e santas para nós mesmo, para o nosso próximo e para o Senhor. Não pare com o compromisso de orar, de evangelizar, de ser bom crente, grande cooperador, ajudador, servo, amigo, conselheiro, operoso. Ponto final, só para as coisas que desagradam a Deus e muita vírgula para continuarmos agradando o Senhor da obra.

3/air — ril — sea. 4/ageu — peor. 5/ômega. 7/drusila. 11/espirituais.

Hudson Galdino da Silva Pastor da PIB em Cabo Frio

Convocação para Concílio A Primeira Igreja Batista em Vila de Cava, em Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 15 de dezembro de 2013, resolveu convocar o Concílio para exame de candidatos ao Ministério da Palavra, no dia 25 de fevereiro de 2014 às 9 horas em seu templo à Rua Bayron Dore de Almeida nº 439, Vila de Cava, Nova Iguaçu, RJ. Os irmãos que serão examinados são: EMÍLIO PINHEIRO PEDERSANE e PAULO ROBERTO FERREIRA DA SILVA, ambos formados em Teologia pelo Seminário Teológico Batista de Belford Roxo. Edson Pinheiro Pedersane Pastor Presidente Telefone para contato: (21) 2658-7910


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missões nacionais

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Batistas apoiam Missões Nacionais em proposta de multiplicação Tiago Monteiro Redação de Missões Nacionais

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proposta de multiplicação de discípulos e igrejas, que vem sendo difundida pela Junta de Missões Nacionais, ganhou força na 94ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, realizada entre os dias 24 e 28 de janeiro, em João Pessoa (PB). Mensagens e discussões em pequenos grupos explicaram a visão de Igreja Multiplicadora e indicaram aos batistas um caminho para o crescimento denominacional. O desafio é multiplicar Os apelos missionários estavam por toda parte. Nas reuniões pré-convencionais, o pastor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais, e sua equipe desafiaram pastores, diáconos, educadores, mulheres e jovens. O tom das participações não apenas ressaltavam projetos como Cristolândia ou eventos como a Trans Copa, mas defendiam a ideia de que cada batista tem um papel fundamental no processo de semeadura. E este papel é o da evangelização discipuladora, com foco na formação de líderes e plantação de novas igrejas. “A expectativa de Jesus era que sua igreja se espalhasse e seus discípulos se multiplicassem. Nós estamos focados nisso, focados nessa visão multiplicadora. Nós batistas temos sangue missionário, somos de linhagem missionária. Ser batista é ser missionário”, afirmou o Pr. Fernando, durante o momento de Missões Nacionais no Encontro da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil. Apesar das muitas explanações e testemunhos sobre a importância da evangelização discipuladora para a conquista da pátria, foi na mensagem de abertura da 94ª Assembleia que a visão ganhou força. O presidente da CBB, pr. Luiz Roberto Silvado, pregou sobre os cinco princípios de Igreja Multiplicadora: Evangelização Discipuladora, Formação de Líderes, Compaixão e Graça, Oração e Plantação de Igrejas. Sua palavra autenticou a proposta da Junta de Missões Nacionais, e seu modelo de abordagem incentivou os presentes a retornarem à prática dos pequenos grupos,

Pequeno Grupo discute princípios de Igreja Multiplicadora

onde se pode compartilhar a Bíblia de maneira mais eficaz, numa estrutura baseada em relacionamentos, em vida na vida. Ali mesmo, na plenária, convencionais foram separados em grupos de cinco pessoas para que pudessem experimentar (ou relembrar) os benefícios de um diálogo amistoso, à luz da Palavra. O apoio à visão de Igreja Multiplicadora culminou na Noite Missionária, quando Sócrates de Oliveira (Diretor Executivo da CBB), João Marcos Soares (Diretor Executivo da JMM) e Fernando Brandão realizaram um sermão a três, focado no crescimento da igreja primitiva, segundo Atos. Entremeados ao sermão, foram apresentados exemplos de multiplicação no Brasil e no mundo.

Batismos na Praia do Tambaú

Exemplo de Multiplicação Pr. Cirino Refosco, missionário da JMN, é reconhecido como um dos grandes plantadores de igreja do Vale do Piancó, no sertão da Paraíba. Ele foi mencionado em toda a Assembleia como exemplo de multiplicação. E não é para menos. Durante sua trajetória em solo paraibano foram mais de 30 igrejas batistas plantadas e cerca de 40 obreiros autóctones formados. Pastor Cirino, durante sua palavra aos pastores batistas, afirmou: “Se queremos alcançar o Brasil, precisamos multiplicar liderança. Os pastores são chamados para fazer pastores. Temos condições de plantar mais 100 mil novas igrejas porque estes líderes estão sentados em nossas igrejas e precisam ser identificados e treinados”.

Cruzada Jesus Transforma Um dos grandes acontecimentos desta Assembleia foi a Cruzada Jesus Transforma a Paraíba. A programação, que celebrou o centenário dos batistas paraibanos, teve início na tarde de domingo (26), com abordagens evangelísticas e o batismo de cerca de 300 pessoas, na Praia do Tambaú, em frente ao busto de Tamandaré. A programação se estendeu até o período noturno, quando aconteceu um culto de celebração. Igrejas da região marcaram presença, transformando a praia num grande espaço consagrado a Deus, com louvores e mensagem evangelística do pastor Eli Fernandes, da Igreja Batista da Liberdade (SP). Ao final da Cruzada, muitas vidas tiveram um encontro com Cristo. Maria

Salomé de Oliveira foi uma delas. “Eu sabia que aquele era o meu momento, momento de mudar a minha vida. Disse pra mim mesma que a partir daquele momento ia encontrar todas as respostas, estando mais perto de Deus. Quando voltei, da praia pra casa, era como se estivesse com vestes novas, uma coisa preciosa dentro de você. E foi naquela praia que encontrei Jesus e ele transformou a minha vida”, lembrou a nova convertida, ainda emocionada. Apesar de vivenciar o primeiro estágio de sua caminhada de fé, Maria Salomé já conversou com sua família sobre sua experiência com Cristo, sobre a forma maravilhosa com que foi tocada ao se aproximar de Deus. É o processo multiplicador em sua primeira fase.


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50 anos na mesma igreja Fotos: Jéssica Corrêa

Jorge Pereira Borges Da PIB de Mesquita e da Academia de Letras e Artes de Mesquita, RJ

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Senhor nos deu a graça de celebrar com muito regozijo um fato incomum: meio século de ministério de um pastor na mesma igreja. O Pastor é Iomael Sant´Anna. A Igreja é a Primeira Igreja Batista de Mesquita, RJ. Com a boa música do Coro da Igreja; a mensagem apropriada do Pastor João Soares Fonseca (da PIB do Rio de Janeiro, RJ); e o templo completamente cheio; agradecemos a Deus, porque desde 11 de agosto de 1963, Pastor Iomael está conosco, liderando esta Pr. Iomael Sant Anna e sua esposa Rachel agência do Reino de Jesus. Pastor Iomael chegou aqui jovem humilde de 24 anos, com a esposa Rachel e o filho Élcio, de cinco meses. Hoje, aos 75 anos de idade, é homem ainda humilde, respeitado na Igreja, na denominação, entre outros evangélicos, e nesta cidade de Mesquita, localizada na Baixada Fluminense. Tem além de outros os títulos de Cidadão Iguaçuano e Mesquitense, e a Medalha Tiradentes, a mais alta comenda da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Além de Élcio, professor no Seminário Equatorial em Belém, PA, e doutorando em Antropologia, casado com a educadora Olga, Deus deu ao Pastor e a Rachel Coro Louvarte e Pr. João Soares Fonseca, em participação no culto de 50 anos

três filhas: Eline, que cursou Música no Seminário do Sul, e hoje já está na casa do Pai; Elen, formada em Biologia, professora e psicanalista, casada com Júlio; e Elis, casada com Anderson, ambos designers gráficos. Os dois netos, Matheus e Gabrielle, completam a família amada e unida do Pastor Iomael. Após estudar no Seminário do Sul, orador de sua turma na colação de grau, consagrado ao ministério em 21 de outubro de 1961, na PIB de Três Rios, RJ, Pastor Iomael estudou Comunicação na UFRJ. Pastoreou efetivamente a 3 a IB de Campo Grande, MS, e ainda lidera esta PIB de Mesquita. Interinamente ajudou igrejas de Aquidauana (MS), Banco de Areia, Boas Novas, e Cosmorama. Ele tem servido a Deus e à denominação, como professor, escritor, radialista, membro de juntas na Convenção Batista Brasileira e na Convenção Batista Fluminense. Durante seis anos foi presidente da AEDBRJ, a mais antiga instituição batista do Brasil, fundada em 1894. Acima de tudo, entretanto, queremos afirmar e testemunhar de que Pastor Iomael é homem de Deus, dedicado ao ministério e a esta Igreja, que além de promover o culto gratulatório dos 50 anos na mesma Igreja, homenageia seu líder com esta publicação. E toda honra e glória seja dada a Jesus Cristo, Salvador e Senhor nosso.

Carnaval: a festa em Pedro de Toledo, este ano, será diferente Comunicação da IB Ebenézer, SP

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ntre os dias 1 e 4 de março, a Igreja Batista Ebenézer, de São Paulo, levará um Carnaval diferente a Pedro de Toledo, município do litoral Sul Paulista. A comitiva, composta por membros da Igreja e convidados levará a Palavra de Deus aos visitantes e moradores da região com uma programação que contará com evangelismo de rua, apresentações de teatro em praças e diversas atrações musicais para todas as idades, durante as festividades da cidade. A cada ano, o projeto é realizado em parceria com a prefeitura local. O trabalha-

do é realizado há 17 anos. E para montar toda a estrutura, as cerca de 70 pessoas envolvidas viajam por várias cidades, promovendo um Carnaval diferente. O dinheiro da viagem é levantado durante todo o ano pela Igreja, por meio de ofertas específicas, e os voluntários missionários ficam hospedados em escolas cedidas pela prefeitura, durante três dias. E são nestes locais em que as atividades geralmente são realizadas. Desde 1998, o Projeto IDE é realizado pela Igreja Batista Ebenézer em cumprimento à ordem de Jesus descrita em Mateus 28.19, que diz: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.

Pastor da Igr. Batista Ebenézer, Wagner Köhler, os missionários Expedito e Maria da Penha, e Ruth Cruz, diretora de Missões em Ebenézer


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missões mundiais

Ucrânia: orar é preciso

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Willy Rangel Redação de Missões Mundiais

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Ucrânia tem aparecido nos noticiários nos últimos meses por causa dos protestos da população. Até o início de fevereiro, uma possível resposta incisiva por parte do governo poderia ter prejudicado o avanço do evangelho no país e em outras nações no Leste Europeu e Ásia Central. Apesar de algumas concessões por parte do governo, os ucranianos continuam protestando. O país está no alvo das orações de Missões Mundiais. Durante a Câmara Setorial de Missões na 94ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, em João Pessoa/PB, o diretor executivo da JMM, Pr. João Marcos B. Soares, pediu um momento de oração pela Ucrânia. O orientador estratégico para o Leste Europeu e missionário em Portugal, Pr. Joed Venturini, pede que os crentes do Brasil coloquem um alerta de oração sobre a Ucrânia. “A situação no país ainda está muito tensa”, diz o Pr. Joed, que destaca que a Ucrânia é importante no processo para alcançar o Leste Europeu e ex-repúblicas soviéticas na Ásia Central. “A Ucrânia tem mais de 100 mil batistas e é um país-chave na região. Temos 27 missionários da terra, e as orações são urgentes”, destaca o Pr. Joed. O Pr. Anatoliy Shimilikhovskyy, missionário na cidade

A Ucrânia é um campo estratégico da JMM no Leste Europeu

de Lviv, conta que muitas pessoas foram detidas apenas por estarem protestando nas ruas. “Nós, como cristãos, sabemos que o palco de batalha não está na rua, mas nos lugares celestiais. Moisés sabia que precisava de um exército forte. Ele também sabia que a vitória vinha de Deus. As pessoas estão nas ruas e a igreja deve orar”, pede o Pr. Anatoliy. O missionário pede oração por paz e estabilidade na Ucrânia, para que os polí-

ticos tomem decisões que levem bem-estar à nação. Ele também pede intercessão pela igreja, para que seja luz e sal para o povo, que perdeu a esperança na política, e também pela obra missionária, para que a Ucrânia não se feche para outras nações. “A Ucrânia está se tornando um país missionário. Peça ao Senhor para que os ucranianos tenham uma nação que contribua com o crescimento da obra missionária”, diz o Pr. Anatoliy.

Entenda os protestos na Ucrânia Os protestos em Kiev começaram no final de novembro de 2013, quando o presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, se recusou a assinar um acordo de livre-comércio com a União Europeia e assinou um com a Rússia. O acordo com o bloco europeu é exigido pelos manifestantes, que desde novembro de 2013 entraram em confronto com forças

policiais, orientadas pelo governo a reprimir com força, se necessário. A Ucrânia fez parte da antiga União Soviética e desde sua independência, em 1991, sofre interferência da Rússia em assuntos internos. Essa intromissão dos russos foi criticada pela União Europeia e pelos Estados Unidos, que ameaçaram a Ucrânia com sanções, situação com potencial para isolar o país e, assim, ser um obstáculo para o trabalho missionário.

Pastor escreve toda a Bíblia a mão em 10 meses crentes. Foi na madrugada Marcia Pinheiro Redação de Missões Mundiais do dia 11 de março de 2013 que o Pr. Edgard acordou de projeto Bíblias um sonho e decidiu comepara a Ásia, que çar a escrever a Bíblia toda já alcançou mais a mão. Ele se programou para de meio milhão de famílias, ganhou um concluir essa missão em um grande incentivador aqui no ano, escrevendo 80 capítuBrasil: o Pr. Edgard Barreto los por dia. No entanto, acaAntunes, da PIB de Nova bou se empolgando, e em Iguaçu/RJ. Ele escreveu a 10 meses já havia escrito Bíblia toda a mão e exibiu todos os livros, de Gênesis esse grande feito no estan- a Apocalipse. O pastor não espera recode de Missões Mundiais na Assembleia da Convenção nhecimento por este feito, Batista Brasileira, realizada apenas quer ser incentivaem João Pessoa/PB, entre dor da leitura e distribuição os dias 24 e 28 de janeiro. da Bíblia. “Um pastor norte-ameriO pastor contou que já leu a palavra de Deus 80 vezes cano fez uma pesquisa nos e promoveu várias campa- Estados Unidos, que tem nhas de incentivo à leitura um universo de evangélicos bíblica em sua igreja; uma muito maior que o nosso, e delas inclusive com direito chegou a conclusão de que à formatura e que alcançou entre os pastores de lá ape400 pessoas, entre elas não nas 13% havia lido a Bíblia

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toda. Isso é preocupante. Eu não estou preocupado em aparecer. Só quero incentivar outras pessoas a também lerem a Bíblia com frequência”, comentou. Esta iniciativa servirá para muita gente não só ler, mas também doar bíblias. O Pr. Edgard espera que o projeto Bíblias para a Ásia ganhe impulso e chegue a outras regiões onde há dificuldades para a distribuição da palavra de Deus, como é o caso de Cuba. “Eu agradeço a Deus pela visão da Junta de Missões Mundiais. Se depender dos meus esforços e orações, esse projeto Bíblias para a Ásia ultrapassará fronteiras e levará bíblias a outros continentes. Precisamos mobilizar nossas igrejas a participarem desta grande missão”, conclui. Pr. Edgard Barreto quer incentivar a leitura e distribuição de bíblias


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João Pessoa, capital dos batistas brasileiros

Sandra Natividade Membro do Conselho Editorial de OJB

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a última semana do mês de janeiro, 24 a 28, no Espaço Gospel da PIB de João Pessoa, PB, aconteceu a 94ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira. O local amplo se tornou um grande ajuntamento do povo de Deus chamado Batista, o fórum da família batista brasileira; a cidade do ex-presidente Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa, com temperatura elevada mostrava-se hospitaleira, mas, ao mesmo tempo, tímida em relação aos táxis para atender o ir e vir de tantos visitantes. A Convenção Batista Paraibana e em especial a PIB de João Pessoa, esta fundada em 19 de janeiro de 1914, comemorando nessa assembleia o seu centenário de fundação, foram as grandes anfitriãs da Assembleia Convencional. Temática Há alguns anos acompanho as assembleias convencionais de minha denominação, gosto de valorizar o corretamente sério e compromissado, é assim que vejo a denominação e sua equipe de executivos, notadamente nesses últimos anos a atuação do pastor Sócrates Oliveira sobre o qual pesa ilimitada responsabilidade, portanto necessitando que orações lhe sejam carreadas. Este é o ano da família, não que os outros não o tenham sido, mas os batistas elegeram 2014 sob esta temática: Família, o ideal de Deus para o ser humano, e a divisa em Josué 24.15b “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”, o tema e a divisa estão acompanhados de um dos mais belos hinos, 202 do HCC, - Ele é meu e teu Senhor, - letra que traz a memória o Salmo 145.20a, explicitando o cuidado de

Dr. Lyncoln Pereira Araújo, Pr. Luiz Roberto Silvado e Pr. Sócrates (da esquerda para direita)

Deus em preservar todos os pouco, muito pouco mesmo não fecha dois mil mensaque o amam. geiros inscritos, mas a observação no culto inspirativo Orador O orador oficial da 94ª da noite é que este número assembleia convencional foi ultrapassava a marca dos um dos pastores brasileiros quatro mil participantes, fato mais práticos que conheço, o repetido todas as noites das pastor Elias Teodoro da Silva, assembleias tanto da UFMBB da Igreja Batista Marambaia quanto da CBS. As instituino Pará que ministrou na pri- ções se fizeram presente meira noite sobre Família – O em todo o tempo pastores, ideal de Deus para a huma- diáconos, músicos e educanidade. Da sessão inicial, 24 dores trabalharam incessanaté a última, dia 28, os temas temente nos dois dias que giraram em torno da família, antecederam a instalação dos cuidados e perigos que a oficial da 94ª assembleia. cercam neste mundo globali- As Câmaras Setoriais de Miszado, preservar a família sob sões, Educação Religiosa, todos os aspectos é o ideal Educação Teológica e Ação dos batistas brasileiros. A Social fizeram suas reuniões estatística do exercício ante- no Espaço Gospel e na PIB rior, 2013, apontava para um de João Pessoa. Todas as crescimento populacional câmaras com diretoria consda denominação, indicando tituída tiveram significativo naquela época um milhão número de participantes, e seiscentos mil batistas no estes deram origem a parepaís, urge que continuemos ceres e recomendações que crescendo e mostrando ações foram apreciados e decidipráticas de um povo que faz dos no grande plenário tudo diferença na sociedade con- num ambiente permeado por amor fraterno, compatemporânea. nheirismo e cuidado com o gerenciamento dos bens Afluência A participação de mensa- que o Senhor nos coloca nas geiros nessa assembleia por mãos para administrar.

Palavra do pastor Estevam Fernandes

UFMBB Há quem diga que as mulheres batistas representam no cômputo geral, praticamente 65% do todo, em sua 91ª assembleia, a cargo da União Feminina Missionária Batista do Brasil, dia 23 de janeiro, o Espaço Gospel ficou lotado, assim a assertiva se confirmou. A assembleia da UFMBB tem a mesma temática da CBB, Família, o ideal de Deus para o ser humano. Essa assembleia elegeu sua nova diretoria para a gestão 2014/2015, tendo como presidente uma irmã da Centro-Oeste, Eliane Melo Salgado de Moraes, DF. Lugar de boas lembranças Sentada aguardando o início dos trabalhos convencionais, vejo diante de mim o pavilhão nacional fixo a visão especificamente na bandeira da Paraíba, então passa rapidamente um filme em minha memória, a história ventila lutas acirradas, embates e vitórias, o estado é um pouco berço da história do Brasil, pois foi dali mais precisamente do município de Umbuzeiro que nasceu

Plenário no Espaço Gospel em João Pessoa

Epitácio Pessoa ex-presidente do país. Lembro-me do final da década de 1970, minha conversão ao evangelho de Cristo na PIB de Aracaju, pela instrumentalidade do orador visitante pastor Natanael Menezes Cruz, homem de Deus, sergipano do município de Capela, radicado em Pernambuco onde lidera até os dias atuais a PIB de Jaboatão dos Guararapes. Vem-me a memória a década de 1980 e dois irmãos belos jovens paraibanos talhados pela sapiência cristã que a convite do pastor da PIB de Aracaju, Jabes Nogueira, ministravam Séries de Conferências, e palestras para a juventude da igreja, seus nomes Estevam e Eli Fernandes de Oliveira, hoje pastores renomados, conferencistas reconhecidos não só em nosso país, mas comissionados pelo Senhor da seara instam e pregam a palavra de Deus ‘a tempo e afora de tempo’ no mundo. Vejo a composição da mesa convencional o presidente que dignifica a representação batista pelo mundo, Luiz Roberto Silvado, e o dr. Lyncoln Pereira Araújo, responsável bem recentemente pela ministração da palavra de Deus no centenário da PIB de Aracaju, este num momento de grandeza pediu exoneração do cargo de 1º vice-presidente da CBB para assumir, a convite, no Recife a reitoria do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil - STBNB, a oração dos batistas brasileiros é que o diácono Lyncoln consiga resolver as pendências daquela casa, patrimônio dos batistas brasileiros. A assembleia convencional além de ser o fórum privilegiado de todos os batistas é um lugar de boas e insofismáveis recordações. Que Deus em sua infinita graça continue abençoando a denominação batista no Brasil.


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Nuances da 94a Assembleia da Convenção Batista Brasileira

Othon Ávila Amaral Membro do Conselho Editorial de OJB

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odas as vezes que cantamos o hino oficial da 94ª assembleia da Convenção Batista Brasileira intitulado “Ele é meu e teu Senhor”, uma emoção terna e saudosa inundava meu coração. O hino era um dos preferidos do Pastor Waldemiro Tynchack. Creio que os mais próximos do sempre lembrado Pastor sentiram os mesmos sentimentos. Notável foi também o culto em frente o monumento dedicado ao Almirante Tamandaré, Joaquim Marques Lisboa, com a participação de representantes de todas as igrejas batistas do Brasil. Na ocasião, pregou o Pastor Eli Fernandes de Oliveira, líder batista e figura importante nas instituições batistas. Aconteceu naquele encontro o batismo de mais de cem convertidos com a cooperação de grande número de pastores. Um detalhe: nem todos os que foram batizados sabem o nome do Pastor que o batizou. Uma pena. Um momento maravilhoso foi, mais uma vez, encontrar o Guilherme Brandão, 12 anos, filho do Pastor Fernando Brandão e de Márcia Aparecida. Há alguns anos ele participa no “stand” da Junta de Missões Mundiais e coopera de forma integral com os seus representantes. Desta vez ele chegou ao Hotel onde estava hospedado, um pouco abatido, e o pai lhe perguntou: “Guilherme, o que lhe aconteceu?”. Ele respondeu: “Estou um pouco frustrado por que fiz um alvo de vender trinta camisas e só alcancei 27”. E indagou ao pai: “O senhor não quer comprar as três que faltam?” Na sessão de encerramento, por ocasião da “Noite Missionária”, em que as duas Juntas comemoraram juntas, foi ele quem fez a oração inicial. Conheci a galeria Gamela, que entre outras definições pode ser uma pequena corça. Sua coordenadora é Roseli Garcia esposa de Altemir Garcia. Muito me impressionou os seus conhecimentos sobre os artistas plásticos da Paraíba. Atuando como marchand, há mais de trinta anos, ela desfruta de grande relacionamento com os intelectuais e artistas de João Pessoa. Flávio Tavares, nome conhecido na Paraíba, no Brasil e no mundo, quando faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 2006,

a incumbiu de conduzir a solenidade de lançamento das cinzas que lhe restou da cremação de seu corpo, numa das praias locais. Tal solicitação foi a prova de sua confiabilidade. Sua Gamela nasceu em 1980. Em mais de trinta anos a galeria realizou exposições de pinturas, desenhos, esculturas, fotografias, lançamento de livros e cursos de história da arte. Roseli e Altemir são ovelhas do Pastor Estevam Fernandes de Oliveira. Uma jornalista a definiu em três palavras: “Uma mulher dedicada à cultura, à família e à fé”. Quem com ela conversa guarda no coração a imagem de uma lídima representante das artes a que se consagrou. Conhecê-la foi um dos bons momentos passados em João Pessoa, PB. Acompanhei pela imprensa local as notícias sobre a 94ª assembleia da Convenção Batista Brasileira, na cidade de João Pessoa, dentro das comemorações do 100º aniversário da Primeira Igreja Batista da Paraíba, organizada em 19 de janeiro de 1914, na Capital paraibana, cujo primeiro pastor foi João Borges da Rocha. O Pastor Estevam Fernandes é seu Pastor há muitos anos. Ele desfruta de grande conceito naquela Capital e naquele Estado. Na noite do sermão oficial, quando pregou o Pastor Elias Teodoro da Silva, a Convenção recebeu o Governador do Estado e seus auxiliares; o Arcebispo de João Pessoa e outras gradas autoridades. Foi, talvez, uma das assembleias em que esteve presente grande número de autoridades e pela primeira vez um dignitário da Igreja Católica. Maior foi a de 1989, em Brasília, quando até José Sarney, então Presidente, compareceu. Tal gesto foi em função da estima que desfruta na cidade o Pastor Estevam Fernandes. Ele mantém, há mais de dez anos, coluna dominical no “Correio da Paraíba” e na edição de 26 de janeiro de 2014 o título da mesma foi “Deus e a Liberdade”. Conheci o templo da Primeira Igreja Batista da Paraíba. Conheci a Galeria dos Pastores da Igreja. Lá estão os seus retratos. Cito alguns: João Borges da Rocha, Charles William Dickson, Firmino Silva, Merval Rosa, Tomaz José de Aguiar Munguba. O Pastor Firmino Silva foi eleito Deputado Estadual, em duas legislaturas e foi também Presidente da Assembleia

Legislativa do Estado. No ministério do Pastor Firmino Silva a Igreja construiu o belo templo lá existente. No ministério de seu atual Pastor, Estevam Fernandes de Oliveira, a Igreja construiu o chamado “Espaço Gospel”, onde foi realizada a 94ª Assembleia da Convenção. Tudo funcionou bem de forma que os convencionais tiveram uma excelente recepção. As centenas de voluntários da Igreja cumpriram de forma airosa sua incumbência. Foi, enfim, uma grande Assembleia. A primeira e até então única em terras paraibanas. Nossos aplausos! Visitei a sede da Academia de Letras da Paraíba e vi que ela está num espaço consentâneo com sua dignidade. Quando lá cheguei não encontrei, no primeiro momento, o funcionário responsável. Antes de encerrar a visita ele apareceu. Um espaço onde os móveis são adequados à antiga casa onde ela está instalada. Na área externa, em colunas individuais, o perfil dos maiores escritores da Paraíba desde o século XIX, mencionados aleatoriamente: Augusto dos Anjos, José Lins do Rego, José Américo de Almeida, Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo e mais e mais outros. Fui presenteado pela funcionária Marilene Motta, com um exemplar da “Revista da Academia Paraibana de Letras” e fui agraciado com o livro, “Ausência do Tempo”, de Damião Cavalcanti, atual Presidente daquele sodalício. Conheci Sandra Maria Natividade em Belo Horizonte, MG, em 2004. Completou, neste janeiro de 2014, dez anos de convívio esporádico e agradável. Através de seus livros, que já são três, aprecio seu prazer de contar história. O primeiro foi “A Saga dos Pioneiros Batistas em Sergipe”, 1913/2003, publicado em 2007; “A Luz Brilhou na Terra dos Cajueiros: Panorama Histórico dos Batistas em Sergipe”, 1913/2013, publicado em 2013 e “O Esplendor da Caminhada, Síntese Histórica da Primeira Igreja Batista de Sergipe”, 1913/2013, publicado em 2013, em parceria com a Professora Lourdes Profírio. Sandra Natividade é membro dos Sindicatos dos Jornalistas e Radialistas de Sergipe, membro da Associação Sergipana de Imprensa e membro do Conselho Editorial d’O Jornal Batista. Sua ação jornalística no meio batista e evangélico é reconhecida.

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Cerca de 15mil acompanharam o batismo de mais de 100 pessoas na praia

Pr. Estevam Fernandes, Pr. Reginaldo e Pr. Fernando Brandão orientado os irmãos para o batismo

Pr. Fernando Brandão realizando batismo

Pr. Estevam Fernandes realizando batistmo

Pastores e batizados após a celebração


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Silvia Nogueira Pastora há 15 anos “Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus), e o irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” (I Co 1.1-3).

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uando teólogos e líderes cristãos debatem sobre qualquer tema que envolve as mulheres é perceptível um duplo discurso. Não me refiro à saudável oposição de ideias, nem a dificuldade comum de gerar consensos que os temas de nossos interesses costumam produzir. Falo de um duplo discurso que ora glória, ora avilta as mulheres, dependendo de qual perspectiva o sujeito está tratando. As mulheres são importantes para a manutenção da espécie humana, para a criação dos filhos e suporte da família; são dignas do plano divino de redenção e são admiráveis por servirem ao Senhor tão contundentemente em igrejas e campos missionários. São importantes, salvas e dignas, mas... até certo ponto. Mulheres não podem ser pastoras!? Quem traçou a linha (e ainda traça) que separa para quais “coisas” as mulheres são dignas, ou capazes de ser e fazer? Quem traçou no ambiente da religião cristã e, mais particularmente, entre os batistas? O poder de “traçar” uma linha de interdição às mulheres está em um “outro”, não nas mãos das próprias mulheres. O “outro” tem a favor de si um “poder outorgado por outros”, pela tradição, pela influência e, às vezes, pelo dinheiro. Este poder de interditar não foi conferido por Deus, é claro, e, por isso, ele pode e deve ser contestado. Mesmo para os crentes mais piedosos, é fácil perceber que os assuntos relativos à fé e ao Sagrado são, na maioria das vezes, tratados também em instâncias humanas, determinadas pela vontade humana (At 15.28 entre outros). Essa leitura correta e madura da

realidade religiosa nos ajuda a “testar os oráculos” e seus porta-vozes. Se parecer para nós que algo sempre foi assim, não significa que devamos acreditar que continuará sempre assim. É preciso discernir o poder. A escravidão, por exemplo, foi por um longo tempo entendida como “natural”, arraigada no imaginário coletivo e legitimada pela religião cristã. Os contextos bíblicos em que ela aparece e, a sua utilização pelos próprios judeus, não conseguiram obscurecer o pressuposto da liberdade humana como um ideal divino. A execração pública da escravidão, então, dependeu de um conjunto de iniciativas, novas leituras bíblicas e muita coragem para enfrentar o instituído tanto na mente do senhor de escravos quanto na mente do próprio escravo. No Brasil, os abolicionistas eram conhecidos como liberais que ameaçavam a hierarquia da sociedade e os valores da família branca e burguesa. Os ânimos dos prós e contras eram inflamados. O argumento de matriz filosófico e teológico mais difícil de ser vencido pelos abolicionistas não era o de saber se negros tinham alma ou não, mas a convicção internalizada de que Deus

ponto de vista

havia criado os negros inferiores ao homem branco. Eram úteis, capazes de muitos sentimentos valorosos, dignos de realizar inúmeras tarefas, mas nunca poderiam se colocar em situação de liderança sobre nenhum homem branco. Hoje, qualquer cristão pode afirmar sem medo, também como algo “natural”, que escravizar um outro ser humano, por causa da cor de sua pele, ofende a criatura e o Criador. Levamos muito tempo para entender que o Senhor é deles e nosso. 2014 poderá ser lembrado como o final de uma longa e perversa resistência a um pressuposto paulino básico para sua teologia da igreja cristã: o ministério na igreja deve ser exercido por aqueles e aquelas que receberam um dom do Espírito Santo com o único objetivo de servir à Igreja de Jesus Cristo nas suas múltiplas necessidades (I Co 12.13,18). O ministério pastoral é um dos muitos ministérios da igreja que devem ser ocupados por pessoas vocacionadas, que receberam um dom, cujo propósito é servir e edificar. Ser pastor ou pastora está, portanto, diretamente relacionado com a compreensão de vocação, de recebimento do dom espiritual. A Bíblia diz que o Espírito Santo con-

fere os dons, qualquer um deles, a quem Ele quer, seguindo uma agenda divina própria, incorruptível com os desejos e determinações humanas (I Co 2.12 e ss). Há muitos exemplos bíblicos de como Deus age subvertendo ordens, teologias, religiosidades e moralidades da sociedade. Esse agir de Deus é, este sim, supracultural. Uma espécie de idiossincrasia divina: trabalhar com aquilo que não pode ser e fazê-lo ser (I Co 1 e 2). Se para Paulo, apóstolo aos gentios, a igreja é um corpo vivo pela ação do Espírito Santo e através do serviço de homens e mulheres vocacionados para variados ministérios, o impedimento ocorrido até agora para a realização tranquila de concílios para exame de mulheres ao ministério da Palavra e suas filiações à agremiação de pastores batistas poderia ser considerado um sério desprezo a forma de agir do próprio Deus ou, quem sabe, ainda, a colocação de determinações e acordos culturais acima da “loucura do Evangelho”. Nesses 15 anos de existência formal de pastoras em nossa querida denominação, tudo foi muito duro. Foi muito difícil ler e ouvir, por exemplo, alguns líderes nos chamando de apóstatas, homossexuais,

dissensoras, destruidoras dos valores da família, corruptoras do evangelho, entre outras palavras malditas. Eu não me reconhecia e nem as minhas companheiras de ministério em nenhuma dessas palavras. Amo Jesus Cristo e amo sua Igreja. Por vocação, sirvo a Ele e a igreja. Por convicção, sou batista e respeito minha denominação. Não me reconheço, nem as minhas colegas, em nada que nos ofenderam e nem no desejo de divisão. Pelo contrário, nós, mais do que ninguém, sabemos que “o cordão de três dobras não se quebra tão depressa” (Ec 4,12). E para aqueles que ainda desejam “cartas de recomendação”, é preciso dizer que o Espírito Santo e a igreja de Jesus são a nossa carta de recomendação. A decisão da OPBB, portanto, chega atrasada no time de Deus, mas chega. Mas ela ainda pode inaugurar um tempo de reconhecimento e visibilidade institucional às muitas pastoras batistas brasileiras, pastoreando igrejas, e as muitas mais que virão. Nossos colegas podem nos ajudar a superar o tempo “duro”; afirmando com a serenidade paulina que o Senhor é deles e nosso. www.pastorasilvianogueira.blogspot.com


o jornal batista – domingo, 16/02/14

ponto de vista

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“Agora poderemos representar os nossos artistas e atletas”

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ueridos amigos e irmãos em Cristo, é com muita alegria que lhes informo, que criamos o nosso Departamento de Arte, Cultura, Esporte e Lazer para a nossa Convenção Batista Brasileira. Agora poderemos representar os nossos artistas e atletas em projetos, que nos levarão a uma melhor compreensão de alguns assuntos que precisam ser abordados em nossa sociedade; e assim, juntos poderemos ser instrumentos de edificação para o corpo de Cristo. Não precisamos dizer que, a arte e o esporte são armas poderosas para mobilizar as massas. Eu tenho sonhado com dias em que poderemos ter opções de canais de televi-

são, com novelas, filmes, desenhos animados e produções que relatem a vida como ela é, mas que eduquem as pessoas sobre a realidade da existência de Deus; e de que fomos feitos por Ele e para Ele. E a Ele deve ser toda a glória! Sonho com a possibilidade de poder ter times de futebol e outros esportes, constituído de atletas que possam nascer dos nossos programas esportivos. Não suporto viver com a realidade de que muito dos grandes artistas e atletas de todo o mundo, passaram pelas nossas igrejas ou por

outras denominações evangélicas, e que não se firmaram na fé. O que me leva a perguntar, porque os artistas e atletas saem das nossas igrejas e perdem o compromisso com Deus? Em convívio com os americanos por 20 anos, pude percorrer os Estados Unidos de norte a sul e de leste a oeste; pude confirmar a questão do mal aproveitamento dos artistas e atletas. Precisamos investir em uma geração de artistas e atletas que não tragam somente o resto de uma vida para o corpo de Cristo, mas precisamos de um povo que tenha uma formação

teológica de base, para que possam aproveitar a vida de uma forma saudável. Teatros e campos de futebol se transformarão em plataformas onde artistas e atletas possam atuar como mensageiros de Deus, vivendo a responsabilidade de ser sal e luz. Vamos à prática: 1. Ore por pessoas dispostas a servir como missionários nas áreas de artes e esportes. Com ou sem formação acadêmica. 2. Esteja disposto a investir nessas vidas, precisamos motivá-los a uma educação saudável, em escolas com cursos profissionalizante e projetos especiais de formação. 3. Seja um promotor de arte e cultura, esporte e lazer da CBB. Para isso, basta entrar em contato via e-mail (marapuppet@hotmail.com), e diga de que maneira gostaria de ajudar. Precisamos de olheiros, pessoas que conheçam artistas e atletas dentro da sua igreja. Perguntem se ele ou ela aceitariam se envolver mais na obra de Deus. Avise ao seu pastor sobre

essas pessoas, pois precisamos que nossos voluntários tenham acompanhamento pastoral e cobertura espiritual da sua Igreja. Gostaríamos de ouvir de você. Por favor nos ajude respondendo as questões abaixo: (envie suas respostas para o e-mail abaixo) A. Na sua opinião, por que artistas e atletas saem das nossas igrejas e abandonam a comunhão com Cristo? B. Como tem sido o desempenho dos artistas e atletas que permanecem nas nossas igrejas? Estamos abertos para ministrar simpósios de arte e cultura, esporte e lazer em sua associação e Igrejas. Em Cristo, Roberto Maranhão. marapuppet@hotmail.com (11) 9498.07808 Tim Diretor de Arte, Cultural, Esporte e Lazer da Convenção Batista Brasileira, Diretor de Arte, Cultura e Lazer da Associação Centro da Capital-SP, missionário da JMM, Director executivo da Outreach Academy International.

Reminiscências de uma igreja em movimento Paulo Christiano Mainhard

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ndava eu na casa dos meus 14 anos, em 1953, quando papai, o Pastor Paulo Mainhard, se transferiu, por razões de saúde, da Igreja Batista de Miradouro (MG), para a pequena Igreja Batista de Arraial do Cabo (RJ), à época com cerca de 70 membros, abrigada num templo cuja capacidade não chegava a 100 pessoas. Arraial do Cabo era literalmente uma vila de pescadores, cercada por magníficas praias, distrito da cidade de Cabo Frio, que à época despontava para o universo do turismo, enquanto Arraial assistia à construção da Companhia Nacional de Álcalis, estatal que explorava a barrilha e que alavancou o desenvolvimento da vila, permitindo, anos depois (1985), a criação do hoje município de Arraial do Cabo. Papai não era o que se pode denominar de um

pastor-intelectual, embora possuísse sólida formação geral e teológica. Mas era um visionário, que tinha a mania de construir e desenvolver igrejas. Por onde passava construía templos, casas pastorais e escolas. Fora assim em Resplendor (MG), em Monte das Oliveiras (MG) e em Miradouro (MG). Sem falar no seu afã de plantar novas igrejas e desenvolver aquelas que ficavam sob o seu pastorado. Seu ministério em Arraial do Cabo, embora não tenha sido muito longo (menos de 12 anos), foi marcado por 3 grandes ações: 1) Ao deixar o seu pastorado, a Igreja, hoje PIB de Arraial do Cabo, contava cerca de 400 membros; 2) Levou a igreja a adquirir um terreno em área estratégica, no centro da cidade, onde foi construído um novo templo, com capacidade para cerca de 400 pessoas (ainda hoje existente). Posteriormente a Igreja comprou outro terreno, junto do primeiro,

e projetou um novo templo que, em construções sucessivas, deu lugar a um templo maior, inicialmente, e, mais tarde, ao imponente e magnífico templo que hoje, muito bem aparelhado, abriga a igreja que conta com cerca de 800 membros. Ao mesmo tempo o pequeno e velho templo era transformado em casa pastoral; 3) Levou a Igreja de Arraial do Cabo a abrir um Ponto de Pregação na cidade de Cabo Frio, trabalho que cresceu, transformou-se em Congregação (1959) e em Igreja, em 21 de abril de 1962, portanto há 51 anos. Hoje a PIB de Cabo Frio é uma igreja próspera, com belíssimo templo e boa casa pastoral, estes projetados sob a liderança do Pastor Paulo Mainhard. E, o que é mais importante, a Denominação que não tinha nenhum trabalho em Cabo Frio até o fim da década de 50, possui hoje na cidade cerca de 25 igrejas batistas, fruto do trabalho do visionário Paulo Mainhard.

A PIB de Cabo Frio, filha da PIB de Arraial do Cabo (hoje com 90 anos), é uma igreja com expressiva ação evangelística e mantenedora de um Seminário Teológico que forma líderes para a Denominação, além de possuir vasto trabalho de comunicação na mídia. É hoje liderada pelo Pastor Roberto da Silva Carvalho, que dirige, ainda, o Seminário Teológico da Região dos Lagos. A PIB de Arraial do Cabo é hoje uma igreja de grande expressão na cidade e no Estado do Rio de Janeiro, exercendo importante liderança no município. Ao longo dos seus 90 anos foi conduzida pelos pastores 1) José Silveira (1927); 2) Honório de Souza (1928); 3) Antonio Valadares (ex-padre) (1938 a 1946); 4) Alberto Araújo (1946 a 1947); 5) Arsênio Gonçalves (1948 a 1953); 6) Paulo Mainhard (1953 a 1964); 7) Osvaldo Viana da Silva (1965 a 1969);

8) Elias Gomes Vidal (1970); 9) Josué Garcia Cerqueira (1970 a 1977); 10) Isaac da Costa Moreira (1978 a 1981); 11) Dilmo Pereira de Castro (1982 a 1986); 12) Aurenir Pereira Carneiro (1987 a 1988 e de 1993 a 1994); 13) Arides Martins da Rocha (1988); 14) Washington Roberto do Nascimento (1988 a 1992); 15) Manoel Dias de Oliveira (1994 a 1998); e 16) Vanderlei Batista Marins (1998 a 1999). Desde 22 de dezembro de 1999 a igreja é liderada pelo Pastor José Guilherme de Souza Silva (portanto há quase 14 anos), auxiliado, desde 2005, pelo Pastor José das Neves Oliveira. Não tenho os nomes de todos os pastores que lideraram a igreja de Cabo Frio (51 anos), mas louvo a Deus porque foram servos fiéis e sábios que conduziram a igreja com dedicação e inteligência, disseminando o Evangelho na belíssima Região dos Lagos.



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