Jornal Batista - 16 -2014

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 20/04/14

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

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Ano CXIV Edição 16 Domingo, 20.04.2014 R$ 3,20

Família compreende um grupo mais abrangente. Porém, não importa o formato da família na qual cada um se encontra, ela simboliza (e para muitos é) um lugar de convivência, de conforto, de benção e de aprendizado. É onde comemos, rimos, choramos, descansamos (Página 14).

EBD é um programa e não uma organização da igreja

JMN e JMM avançam com o evangelho no Brasil e no mundo

Partindo do pressuposto de que “muitas igrejas estão abolindo a Escola Bíblica Dominical”, a Bíblia nos propõe interessantes reflexões sobre os mais ricos ensinamentos para um “programa eficiente e eficaz”. Não existindo qualquer programa para substituí-lo, não abandonemos essa Escola que nos ensina toda matéria de uma vida comprometida com Deus. (Editorial)

Desafios e conquistas alcançados pelos seus missionários nos campos de Missões Nacionais e Mundiais cumprem o mandado do nosso Deus: “Ide e pregai o evangelho a toda criatura” (Páginas 7 e 11).


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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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ei que nem todos concordam com a minha afirmação de que a Escola Bíblica Dominical é um programa e não uma organização da igreja. A importância deste programa na igreja é realmente imensurável. Mesmo os registros mais eficientes são incapazes de retratar o alcance deste eficientíssimo programa. Minha reflexão sobre a Escola Bíblica me leva a fazer esta afirmação: a Escola Bíblica Dominical é um programa. E neste espaço e neste tempo, mais do que discutir a definição da Escola Bíblica, quero na realidade destacar a importância deste programa. Não faz muito tempo que a Escola Bíblica Dominical reunia em nossos templos um número impressionante de alunos estudando, que muitas vezes era superior ao número de membros da igreja. Muitos crentes tiveram um encontro com Jesus

Cristo quando participavam de uma classe de estudos. Tenho constatado em minhas caminhadas pelas igrejas batistas que cooperam com a Convenção Batista Brasileira que muitas abandonaram este programa, sem contudo encontrar qualquer outro programa para substitui-lo e, como consequência, têm perdido a potencialidade de alcançar muitas outras pessoas com a Palavra de Deus e de promover o crescimento dos crentes através de um programa sistemático de estudo da Bíblia. Assim como tem sido abandonado este programa, também pouco a pouco a memória da Escola Bíblica Dominical vai se perdendo. Por exemplo, poucos sabem que no ano de 1932, quando o Brasil vivia uma crise política interna por conta da revolução paulista, em pleno Teatro Municipal no Rio de Janeiro, no dias 25 a 31 de julho, reuniram-se

Parabéns • Com a greve dos Correios só recebemos os jornais de fevereiro na primeira semana de abril, por isto nos atrasamos nas leituras e comentários. No entanto, não quero perder a oportunidade de parabenizar O Jornal Batista pelos seus 113 anos de atuação, e relatar uma experiência vivida nestes dias. Na semana passada recebi um telefonema de Posto da Mata, um lugarejo no sertão da Bahia. Uma amiga nossa, viúva de pastor, lamentava a morte da missionária Edith Vaughn. Ela só soube através da leitura de O Jornal Batista de 23.2.14. Lá onde ela mora, nem chega o Correio, mas OJB chegou e trouxe a notícia, que foi recebida com um misto de tristeza e de alegria. O esposo dela foi ganho para Cristo através do trabalho da missionária, que

1850 participantes na XI Convenção Mundial das Escolas Dominicais, oriundos de diversos países, para discutirem os rumos da educação religiosa no mundo e principalmente a importância da Escola Bíblica Dominical. Naquele tempo, os evangélicos no Brasil somavam aproximadamente 400 mil membros. Destes, cerca de cinquenta por cento, ou seja, a metade, eram crianças na idade escolar e muitas destas crianças tiveram contato com as primeiras letras através da Escola Bíblica Dominical. Era um tempo em que nem todos tinha acesso ao ensino público e particular e principalmente os crentes eram

Errata O Jornal Batista se desculpa pela equívoco na edição 14, página 14, do dia 6 de abril, onde publicou o texto “Srª Edla Luis de Oliveira completa 105 anos consagrados a Deus”, texto da irmã Maria Nery. O nome correto da homenageada é Edla Lins de Oliveira.

Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m

também custeou seus estudos teológicos, e ele pode trabalhar muitos anos desbravando com o evangelho o sertão da Bahia. A viúva lembrou-se da alegria do reencontro dos dois lá no céu! Que bom ser salvo

muitas vezes impedidos de estudar nas escolas públicas. A Escola Bíblica Dominical foi fundamental na expansão da obra de evangelização que os batistas brasileiros vem desenvolvendo ao longos dos anos no Brasil. Não vai neste texto nenhuma celebração saudosista ao passado, mas a constatação da eficiência e eficácia de um programa que funciona independente do tempo e que com os recursos tecnológicos que temos atualmente - que ampliam significativamente nossa capacidade de alcance das pessoas - pode trazer resultados cada vez mais expressivos para o Reino de Deus(SOS).

por Jesus Cristo! Que bom pertencer à família batista! Louvado seja Deus pelo Jornal Batista, órgão de divulgação que chega aos lugares mais distantes. Obrigada pela equipe que trabalha com amor e fidelidade.

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

Deus continue a abençoar todos vocês. Com amizade, Ycléa Cervino Igreja Batista do Feitosa – Recife, PE Exemplo a ser seguido • O artigo do meu querido amigo e pastor Francisco Barros, intitulado “Amor à Vida”, do dia 16/3/14, relacionado à Igreja Batista em Cel Antonino, Campo Grande, MS, representa a vida de uma igreja que vive aos pés da cruz. Tive o privilegio de conhecer àquela igreja pastoreada pelo pastor Alessandro e atesto o quanto aqueles irmãos têm vivido o evangelho da simplicidade e da comunhão cristã. Que muitas igrejas sigam o exemplo daquela comunidade de fé e prática. Pr Levir Perea Merlo


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Pr. Levir Perea Mello PIB em São Caetano - PE “Conjuro-te diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo seu reino; prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda a longanimidade e ensino” (2Tm 4.1-2).

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bril é o mês que a nossa denominação designa de Mês da Escola Bíblica Dominical, dando ênfase à necessidade de dinamizar esse importante ministério

na igreja do Senhor. A família como ideal de Deus não pode de maneira alguma diminuir ou negligenciar o desejo de aprender os ensinos do Senhor Jesus, sob pena de sofrer graves consequências espirituais. O povo de Deus do Antigo Testamento, por exemplo, recebeu ordens do Senhor de levar muito a sério o aprendizado da Palavra de Deus: “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te. Também as

atarás por sinal na tua mão e te serão por frontais entre os teus olhos; e as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas” (Dt 6-9). O crente do AT levava muito a sério os ensinos bíblicos, e quando deixava de ler e praticar sofria às consequências. A EBD de uma igreja é moldada pela família nuclear, ou seja, a família de seus membros. Se positivo, é sinal de dedicação e gratidão; se negativo é sinal de desleixo e falta de compromisso. Tive o desprazer e a tristeza de ser informado sobre uma igreja batista que em assembleia votou e decidiu

encerrar suas atividades aos domingos pela manhã - ou seja, a EBD acabou! A família cristã verdadeira e comprometida com o Reino de Deus precisa perseverar na prática saudável do ensino bíblico. O nosso texto é uma exortação do servo Paulo para o seu filho na fé Timóteo, com forte conotação escatológica, que por sua vez passaria os ensinos para a igreja: “Prega a palavra a tempo e a fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda a longanimidade (paciência) e ensino.” O contexto escatológico diz: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã

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doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos”. Será que já estamos vivendo esses tempos? Para que a família da fé, a igreja do Senhor, seja fortalecida e avivada, se faz necessário que a família nuclear seja achada fiel, santificada e consagrada, não descuidando um só momento da comunhão vertical e horizontal, o que implica em mais oração, mais estudos e pesquisas. Lembremo-nos de que o Senhor está no comando e que sempre precisamos do ensino bíblico.


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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Lugar Garantido Rogério Araújo (Rofa) Diácono, jornalista e escritor IB Neves, São Gonçalo, RJ.

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ua lquer cr iança sabe a famosa musiquinha que embala a propaganda da Páscoa: “Coelhinho da Páscoa, Que trazes pra mim? Um ovo, dois ovos, Três ovos assim!” Mas coelho coloca ovo, ainda mais de chocolate? Isso para ver onde vai a imaginação do homem que “reinventou” as figuras da Páscoa, substituindo seus reais sentidos. Nada contra a figura do coelhinho tão bonitinho e

dos deliciosos chocolates que todos adoram. A questão aqui é que uma coisa nada tem a ver com a outra. Foi na Festa da Páscoa, num domingo, que Jesus Cristo ressuscitou como Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, para nos salvar. Ele morreu pelos nossos erros e sofreu por isso. Pagou com seu sangue inocente a culpa de todos nós. “Ora, havendo Jesus ressuscitado cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios” (Mc 16.9). Ele voltou da morte para a vida unicamente pelos homens. Será que você crê e tem

consciência da importância da vinda de Cristo ao mundo? “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Creia em Jesus, a nossa Páscoa, a nossa salvação e a solução para um mundo que está mais que perdido e entregue as armadilhas do diabo, que promove brigas, desamor e muito ódio uns para com os outros. Cristo, o Cordeiro que morreu por todos nós. Basta que o aceitemos como Senhor e Salvador de nossas vidas e o fazer uma verdade em nosso dia a dia.

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epois da sua última páscoa com os discípulos, Jesus fala de sua volta para o Pai e conforta os doze: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar” (João 14.2). É evidente, na narrativa dos Evangelhos, o íntimo relacionamento de Jesus com seus discípulos. Querendo consolá-los, por causa de sua ausência física após a volta aos céus, Jesus garantiu o reencontro de todos: “vou preparar-vos lugar”. Quando nos separamos de Cristo, não importando a causa da separação, nós nos entristecemos. E, às vezes, até mesmo por culpa nossa, em função de relaxarmos

nossas práticas de comunhão, juntamos à tristeza da distância ocorrida a tristeza da nossa culpa. O Senhor conhece muito bem a realidade do nosso sofrimento, nas ocasiões quando estamos longe dele. A garantia da nossa vida eterna com Cristo, por isso, não se baseia na intensidade de nossas forças. Nossa segurança reside em Cristo. Primeiro, porque ao aceitá-lo como nosso Salvador e Senhor, cumprimos o requisito essencial da eternidade com Deus. Em seguida, mesmo tendo altos e baixos em nosso viver aqui na Terra, a presença do Senhor em nossa vida constitui o nosso passaporte para a vida eterna. Com ele, temos lugar garantido.


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Pr Carlos Alberto Pereira – PIB em Três Marias – MG “As minhas ovelhas ouvem a minha voz., Eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos(João 10.27,28).

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á uma doutrina teológica apócrifa, espúria e nefasta, no meio cristão, que afirma que uma pessoa salva, por mediação de Nosso Senhor Jesus Cristo, pode perder tal salvação. O texto acima, do Evangelho de João, é bem cristalino! Jesus proferiu tais informações aos seus contemporâneos que atingiram os que viveram antes e a nós que distamos daquele tempo. Mas o que é essa salvação? Precisamos dela para entrarmos em comunhão com o eterno? Podemos ter a vida eterna e a salvação de nossas almas sem a mediação de Jesus? Indubitavelmente que não!

Em Lucas 19.10, Jesus diz: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido”. O Filho do Homem é um dos títulos de Jesus! Ele teve e ainda tem como missão salvar a todo homem que crê! O exercício do “crer” não é algo ritualístico-religioso, não é uma postura mental e nem uma força do “pensamento positivo”, mas é o crer com o coração. Quando nos referimos com o coração, estamos nos posicionando com aquilo que a Palavra de Deus nos afiança, isto é, estamos nos comprometendo com nosso espírito, alma e corpo. Salvação em Cristo Jesus implica: 1º) Ouvir a voz de Jesus! Você a ouve quando pratica tudo aquilo que ele ordenou. 2º) Quando você crê nele! Em João 3:16, lemos: “PORQUE DEUS AMOU O MUNDO DE TAL MANEIRA QUE DEU SEU FILHO UNIGÊNITO; PARA QUE TODO AQUELE QUE NELE CRÊ NÃO PEREÇA,

MAS TENHA A VIDA ETERNA.” 3º) É preciso fé para sermos salvos! Você pode argumentar: - “Eu não consigo ter fé!”. O apóstolo Paulo esclarece: “DE SORTE QUE A FÉ VÉM PELO OUVIR, E O OUVIR PELA PALAVRA DE DEUS”(Romanos 10.17). Meu prezado leitor, não deixe passar tal oportunidade! Comece a ler a Bíblia, que é a Palavra de Deus! Jesus nos exorta, dizendo: “EXAMINAIS AS ESCRITURAS, PORQUE VÓS CUIDAIS TER NELAS A VIDA ETERNA, E SÃO ELAS QUE DE MIM TESTIFICAM” (João 5.39). O caro leitor pode questionar-me, dizendo: “ E por que é que se diz então que se perde a salvação?” A resposta é simples! Muitas pessoas “foram salvas” tão somente em seus intelectos, em suas presunções religiosas ou ostentativas, ou ainda, estavam convencidas e não verdadeiramente convertidas. Você percebe? Leia o que Jesus nos apresenta a respeito quando conta a Parábola do Semeador ( Mateus 13.1-23). Uma coisa importante: A salvação é uma dádiva de Deus! É algo que nos é oferecido hoje! A salvação não é um projeto para o futuro! Observe o que Jesus nos afiança: - “DOU-LHES A VIDA ETERNA.” O verbo está no Presente do Indicativo (algo que se desenrola no agora)! Se você quer ter essa certeza de salvação em sua vida, ore comigo agora, dizendo: Eu(diga seu nome), COM A MINHA BOCA, CONFESSO QUE JESUS CRISTO É O MEU SALVADOR E SENHOR! AMÉM! Se você de todo coração fez tal confissão, como nos orienta o Apóstolo Paulo em Romanos 10.9,10, você é um salvo em Jesus Cristo! Amém!

cruz de Jesus é o refúgio mais alto em que podemos nos abrigar. É na cruz, ao nos sentirmos crucificados com Cristo pela fé, que somos despojados de toda a arrogância e autoconfiança para podermos ser amparados pela justiça, pelo poder, pela santidade e pela misericórdia de Deus. Nem no Sinai, o monte da lei, nem em Sião, o monte da adoração, podemos ter sequer um vislumbre da segurança que temos no monte do Calvário. Não há arrogância farisaica nem vaidade humana que possam resistir ao significado da cruz. A cruz denuncia a completa falência do poder humano, do fracasso da religião institucionalizada, do vazio existencial e da morte, ao mesmo tempo em que proclama a grandeza do poder e do amor de Deus. Quando nos refugiamos no Cristo da cruz, estamos seguros no poder soberano de Deus, pois é na cruz, mais do que em qualquer outro lugar da história do universo desde a eternidade, que Deus mostra a sua soberania absoluta sobre todos os valores, quer na relação cósmica, quer na relação espiritual. Na cruz somos amparados pela eterna justiça de Deus, pois é no Calvário, ao oferecer seu Filho unigênito para apagar a culpa dos nossos pecados, que Deus mostra de um modo que a mente humana não pode alcançar, a perfeição eterna da sua justiça. É na cruz e somente através da cruz que podemos ser purificados pela eficácia do sangue ali vertido por Jesus. É na cruz que somos fascinados pelo amor insondável e pela inexaurível graça de Deus. Daí Paulo ter exclamado: “Mas longe de mim esteja gloriar-me a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”. Jesus declarou: “E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim”. Qual é a atração que Jesus exerce so-

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bre sua alma? Que poder tem em sua vida o chamado de Jesus? A cruz de Cristo exerce uma profunda atração sobre os pecadores para a salvação e tem também um tremendo fascínio sobre os salvos, para a santificação. Deus quer que todos os pecadores sejam salvos (I Tm 2.4) e que todos os salvos sejam santos (1 Ts 4.3). O sangue vertido por Jesus na cruz tem poder para lavar os pecados dos ímpios a fim de que eles sejam remidos, mas também tem poder para purificar a alma dos salvos para que sejam santos. “O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”. João usa o termo kathartizei, limpa, purifica, no presente ativo do indicativo, que dá ao verbo purificar um sentido de continuidade: purifica continuamente de todo pecado. Não é um ato instantâneo e único como o batismo, mas uma ação contínua. Somente deixaremos de ter necessidade de ser purificados dos nossos pecados quando deixarmos de pecar e isso só se dará na glória. Aqui nesta vida, porque já fomos salvos por Jesus, o atrativo da cruz é para a nossa santificação. Para que a cruz de Jesus seja nosso mais alto e mais seguro refúgio, precisamos deixar morrer nossa natureza adâmica, o homem-pecado que há em nós e precisamos, em consequência, identificar-nos com a santidade, o amor, a justiça de Deus que Cristo revela na cruz. Não se trata de um ritual como persignar-se, nem de uma adesão mental nem de uma impressão sentimental, mas de uma realidade vivida, experimentada, sofrida e exaltada em nosso viver: “Já estou crucificado com Cristo e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20), essa é a expressão de que estamos livres, protegidos, abençoados por Deus por estarmos identificados com o Cristo da cruz. “Mas um dia senti meus pecados e vi sobre mim o castigo da lei. Em Jesus me escondi, seu perdão recebi e refúgio seguro nele achei”.


6 vida em família

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Caminhos da Mulher de Deus

Gilson Bifano

ZENILDA REGGIANI CINTRA, pastora e jornalista, Taguatinga, DF.

Isto foi antes, antes da cruz vazia, Antes do túmulo e da ressurreição. Tudo era sem sentido, sem esperança, A cruz era o castigo e o túmulo o fim. Mas agora é Jesus, o nosso Redentor. O que era e o que há de vir. Quem preenche os vazios, E dá sentido para o viver.

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história de missões está repleta de homens e mulheres que deixaram seus países e familiares para obedecerem à chamada de Deus e pregarem o evangelho nos mais diversos lugares. Adoniran Judson e sua jovem esposa, Nancy, por exemplo, deixaram os Estados Unidos e se dedicaram integralmente à tarefa de pregação do evangelho na Birmânia. Só depois de dois anos receberam a primeira carta com notícias de seu país e familiares. Judson foi preso e quase executado. Sua esposa morreu e deixou uma filha, chamada Maria, em precárias condições de saúde. Adoniran Judson, pelo amor à obra missionária, se tornou um herói da cruz. Outro símbolo de missões é David Livingstone, que deixou a Escócia atendendo a convocação de Deus para levar as boas novas aos africanos. Na atividade missionária foi atacado por um leão e liderou um grande trabalho contra o comércio de escravos, além de registrar importantes descobertas no continente africano. Morreu após ter contraído doenças tropicais. O corpo dele foi levado para a Europa, mas seu coração ficou eternamente no solo africano. Em Lucas 8.39 há o registro de uma ordenação de um missionário para um campo extremamente difícil - a família. O texto narra a libertação espiritual de um homem gadareno. Após sua completa libertação, ele demonstrou ardente desejo de seguir Jesus. Para sua surpresa, ouviu de Jesus a ordem de voltar para casa e contar aos seus o

quanto Deus lhe tinha feito. Seu campo não foi distante, como aconteceu com Judson, Livingstone e outros. Não foi preciso pegar um navio, um trem ou um avião. Jesus disse que o seu campo missionário seria a sua família. O gadareno queria ir com Jesus, mas sua missão era levar Jesus para os seus queridos. Todo crente recebe, no ato da conversão, este comissionamento. A família é o primeiro campo missionário do crente em Cristo Jesus. Não se trata, com certeza, de um campo fácil, mas extremamente árido, difícil e perigoso, especialmente em países onde não há tolerância religiosa. Para ser missionário entre os familiares muitas vezes não é possível simplesmente tirar do bolso um folheto do tipo “as quatro leis espirituais” (embora, em algumas circunstâncias, isso seja indicado) e explicar. Requererá, antes de tudo, testemunho de transformação de vida, novas atitudes e novas palavras. Ser missionário na família, antes de folheto evangelístico, um abraço, uma demonstração clara de perdão e amor terão mais efeitos positivos para alcançar nossos familiares com o evangelho. Tudo isto aliado a oração e paciência. A tarefa de ser missionário entre os familiares começa no ato da conversão e segue i até nosso encontro com Cristo. O mesmo Deus que chamou Adoniran Judson, David Livingstone e tantos outros para o campo missionário chama cada crente para ser missionário em sua casa, juntos aos seus familiares.

A cruz está vazia, mas cheia de promessas, De vida e salvação. Em Cristo somos livres, da morte e da condenação. Ele se fez pecado e a si mesmo se deu, O véu se rompeu e a luz se fez trevas, E tudo o que conquistamos, Foi por causa da sua cruz. O túmulo está vazio, mas cheio de promessas, Porque tudo recomeça No encontro com o Pai. Aleluia, ressurgiu! E não é vã a nossa fé. Ao Cordeiro que foi morto, Ao Rei que agora reina Ao Nome sobre todo o nome, Toda a honra e toda a glória. Jesus esvaziou-se, mas ele é a Promessa, Do amor do Pai que nos alcança Com seu amor e a sua graça, A esperança e o seu perdão. Vazios de nós mesmos, do pecado e humilhados, Com ele também morremos, E seremos ressuscitados.

IGREJA BATISTA

JARDIM BOTÂNICO

Convite

A Igreja Batista do Jardim Botânico, RJ, com sede à Rua Professor Saldanha, 110, Jardim Botânico, em Assembleia Ordinária, deliberou por unanimidade convidar os pastores e igrejas batistas para o concílio que examinará o irmão professor Elton Soares Mendes com vistas ao ministério pastoral na Congregação Batista Rio das Pedras-RJ, administrada pela Igreja Batista do Catete, RJ. O Concílio Examinatório está convocado para o dia 9 de maio, sexta-feira, às 20 horas. Sendo aprovado o candidato, sua ordenação ao ministério pastoral ocorrerá no dia 10 de maio, sábado, às 19 horas, no mesmo endereço. Na expectativa da presença dos pastores e representantes de igrejas, agradecemos antecipadamente, confiantes de que “em Deus faremos proezas” (Salmo 103.13). Em Cristo Pr. Euclydes Schwartz Lima Igreja Batista do Jardim Botânico


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missões nacionais

Projeto Água Viva - O evangelho avança no sertão brasileiro

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Pr. Fabrício Freitas Gerência executiva de evangelismo da JMN

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om o objetivo de alcançarmos a nossa grande meta da Visão Brasil 2020, chegando em 2020 com 21 mil igrejas e 4 milhões de batistas em todo o Brasil, o Projeto Água Viva avança multiplicando o evangelho ao sertão do Brasil. Missões Nacionais, Convenção Batista Baiana, Igreja Batista da Praia da Costa no Espírito Santo e Associações e Igrejas Parceiras estão unindo forças para alcançarmos o maior número de sertanejos no Brasil. O Projeto Água Viva tem levado o evangelho a diversas comunidades rurais no sertão. Em parceria com a Em Contato (In Touch), estamos juntos distribuindo o “Mensageiro”, um aparelho MP3 movido a luz solar que contém todo o Novo Testamento, Salmos e Provérbios e ainda 60 mensagens bíblicas focando a evangelização dis-

Culto em uma comunidade sertaneja

cipuladora ministradas pelo Dr. Charles Stanley da PIB de Atlanta, Estados Unidos. Esses “Mensageiros” estão sendo distribuídos e vidas estão sendo alcançados, podendo ouvir o evangelho e conhecerem a verdade que liberta. O Projeto Água Viva contempla um resgate dos evangelistas e envolvimento das igrejas locais adotando as comunidades rurais. Esta tem sido uma grande porta que Deus está abrindo e nos permitindo alcançar com um esforço conjunto no sertão do Brasil! Um Centro de For-

mação de Evangelistas será criado no sertão onde os vocacionados poderão receber o treinamento missionário na Visão de Igreja Multiplicadora e viverem a prática de plantarem uma igreja em uma comunidade rural. Convidamos você a participar deste projeto sendo um parceiro de oração. Centenas de sertanejos estão entregando suas vidas a Jesus. Os sertanejos estão sendo alcançados com o evangelho e carecem de nossas orações para que possam ser firmados na fé.

Entrega do mensageiro a sertanejos

Local de cultos

Participe como parceiro de uma comunidade sertaneja em oração e abençoando o evangelista que está ali ministrando a Palavra de Deus.

Se você deseja participar deste projeto escreva para falecom@missoesnacionais. org.br e abençoe a obra missionária!

Vidas comprometidas com o avanço do evangelho em Resende Redação de Missões Nacionais

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Igreja Batista da Aliança, plantada em Resende (RJ), pelo missionário Roosevelt Silva, tem estado bastante envolvida com a obra de multiplicação. Recentemente, os membros participaram de um acampamento, em Queluz

(SP), que teve como principal objetivo promover crescimento espiritual, transmitindo também a visão do discipulado multiplicador. Os participantes também vivenciaram a prática do discipulado, tendo muitos assumido o compromisso de serem discipulados para que que depois se tornem discipuladores.

Ainda no acampamento, eles participaram de um impacto evangelístico com a Primeira Igreja Batista de Queluz. “Houve decisões, aconselhamentos, e algumas pessoas foram encaminhadas à igreja local”, relatou o missionário. Outro momento abençoado ocorreu após o grupo retornar para Resende. A igreja conseguiu patrocinadores para a aquisição de uma

Louve ao Senhor conosco tenda evangelística especial, que apresenta em suas co- pelo avanço da obra missiolunas os quatro pontos da nária em Resende e interceda por este ministério. evangelização.

Tenda evangelística é mais uma estratégia da igreja para o alcance de vidas

Evangelismo durante visita a cidade paulista


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notícias do brasil batista

Teen Brasil 2014

“E quando juntos... dá sempre certo”. Essa é a proposta do Teen Brasil 2014. O Teen Brasil é um congresso que reúne adolescentes de 12 a 18 anos. É uma mistura que agrega criatividade, amizade, muita adrenalina, brincadeiras divertidas, esporte, mensagens contextualizadas, celebrações, arte e relacionamento total com Deus. Nosso maior objetivo é favorecer o adolescente a viver uma experiência com Deus e contribuir em seu processo de crescimento e amadurecimento para a vida. Inicialmente, o Teen Brasil era realizado uma vez por ano, A partir de 2010, depois de algum tempo de oração, entendemos a direção de Deus em assumirmos o desafio de realizar o congresso em todas as regiões do Brasil. Começamos pela Região Norte (onde vamos para 4ª edição) e já estamos em processo de construção e organização para que possamos alcançar todas as regiões do território nacional. Em Janeiro, o Teen Brasil Sudeste aconteceu em Sorocaba-SP, atraindo adolescentes de todos os cantos do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. Foi um tempo precioso no qual Deus nos mostrou seu carinho, cuidado, e preo-

cupação de que estejamos sempre próximos dele e uns dos outros. Raíssa Machado, do Rio de Janeiro, completa 19 anos em 2014 e participou neste ano de seu último Teen: “Voltei a dar valor ao meu relacionamento com Deus no meu primeiro Teen Brasil. A sensação é indescritível! Compartilhar com pessoas da mesma idade que a minha as maravilhas que Deus faz nas nossas vidas em pequenos grupos, nas sociais, nos cultos é incrível! Acho que vou sentir saudades”, conta ela. Este ano, teremos mais duas edições: o Teen Brasil Norte, em Belém, e o Teen Brasil Nordeste no Recife. Estamos com altas expectativas de que lá também teremos 48 horas intensas de muita adrenalina, diversão, novas amizades, muita música e o mais legal de tudo: refletir sobre como ir mais fundo na amizade com Jesus, entender que quando estamos juntos, grudadinhos com ele, dá tudo certo. As inscrições para o Teen Brasil Nordeste já estão abertas! Nosso site está novinho em folha, acesse e fique por dentro de tudo que está rolando na Juventude Batista Brasileira: www. juventudebatista.com.br.


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Jacqueline Rodrigues IB Cidade Jardim, BH - MG “ E os soldados o levaram dentro à sala, que é a da audiência, e convocaram toda a corte. E vestiram-no de púrpura, e tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça. E começaram a saudá-lo, dizendo: Salve, Rei dos Judeus! E feriram-no na cabeça com uma cana, e cuspiram nele e, postos de joelhos, o adoraram. E, havendo-o escarnecido, despiram-lhe a púrpura, e o vestiram com as suas próprias vestes; e o levaram para fora a fim de o crucificarem (Marcos 15.16-20)”.

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a terra, mulheres e homens da corte de Herodes, com olhos altivos, gargalhavam e humilhavam um homem que diziam ser o Rei dos Judeus. Seu nome: Jesus. Ele tinha sua fronte cravada pela coroa de espinhos e sangrava, suas costas feridas de açoites eram cobertas por um manto púrpura; seu rosto abatido, recebia afrontas em forma de cuspe; sua cabeça ferida, recebia pancadas. Aparentemente frágil e indefeso diante dos poderosos, sem direito e sem defesa, rumava à morte. A cruz era seu destino certo, ela o esperava de braços abertos. No inferno, retumbavam os escárnios como som agradável , pois ali havia grande expectativa em vê-lo expirar, carregar o pecado da humanidade, ser derrotado pela morte! No céu pairava grande silêncio. Querubins, serafins e o arcanjo Miguel assistiam o cumprimento das Escrituras. E sob o olhar

(*) Paulo Francis. Jr de Deus todos os desígnios Vice-Presidente da PIB de eternos do Senhor aconte- Presidente Venceslau, SP ciam: Jesus, seu Filho unila estava com 90 gênito revestido de carne anos e havia se torhumana, e cheio do Espírito nado protestante na do Senhor, do Espírito de savelhice. O colunista bedoria e de entendimento, da Folha de São Paulo, esdo Espírito de conselho e critor, médico e psicanalista de fortaleza, do Espírito de Francisco Daudt ficou inconhecimento e de temor trigado com essa senhora e do Senhor; sendo ferido e quis saber como e porque esmagado pelos homens, dando sua vida por pecado- ela mudou quase no fim res ao ser morto na cruz do de sua jornada terrena? A mulher respondeu: “É que Calvário. você acha que pode aceitar Houve trevas. umas coisas ditas por Roma Houve terremoto. e rejeitar outras. Ora, meu Houve medo. Houve derramamento de filho, ninguém fica criança para sempre, e se a velhice sangue. tem alguma vantagem, é Houve remissão. Por três dias se calou o Fi- que a gente perde o medo.” lho de Deus, mas ao terceiro Independente da religião a dia brilhou o sol da justiça, qual pertençamos, tudo que o homem faz é no sentido de pois Cristo ressuscitou! O Pai o recebeu em seu troca. O que eu vou ganhar reino, trocou-lhe a coroa de com isso? Nem a igreja foge espinhos por uma coroa de a essa verdade. Infelizmente, parte consiglória e honra, trocou-lhe o derável dos “cristãos” ainda manto púrpura por vestes de não sabe por que precisa linho puro resplandescente, frequentar as igrejas. Lembro trocou-lhe o nome de reis que nos fins de tarde da vida dos judeus para Rei dos Reis moderna, do capitalismo, as e Senhor dos Senhores. pessoas “necessitam diariaE, depois destas coisas, no céu se ouvia : “Aleluia! mente” comparecer aos suSalvação, e glória, e honra, e permercados. No entanto, no poder pertencem ao Senhor começo da noite, dispensam nosso Deus, porque a loucu- a presença na igreja. Será que ra de Deus é mais sábia do os sermões já não atendem que os homens; e a fraqueza mais às necessidades espiride Deus é mais forte do que tuais? Ouvi esta semana que em determinadas igrejas o os homens.” No inferno se ouvia: “Onde sujeito só fica, só permaneestá, ó morte, o teu aguilhão? ce, se lavar os banheiros dos Onde está, ó inferno, a tua templos. Não é mais coerente exigir que se lave a alma? vitória?” Na terra se ouvia: “Porque O que tem causado estas Deus amou o mundo de tal coisas? Perda de fé, cegueira maneira que deu o seu Filho interior, tristeza ou apenas unigênito, para que todo falta de tempo? Aqui entra uma tentativa de aquele que nele crê não pereexplicação. Na minha infânça, mas tenha a vida eterna “ cia, o jovem tinha funções. Cristo ressuscitou vencenHoje, nem tanto! Com oito do o pecado, Satanás e a anos, recordo-me de que timorte!

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nha que “tirar água” do poço para o pessoal de casa beber e tomar banho. Às vezes, tinha que ajudar minha mãe a torrar o café que seria consumido na semana ou ajudá-la fazer sabão num tacho fervente no fundo do quintal. Vovó lavava as roupas num pranchão chamado “batedor” onde, ao lado, havia uma tina com água. Nós, ainda crianças, tínhamos que ajudá-la a estender a roupa numa cerca de arame ou espalhar para quarar numa grama em frente de casa. Outras vezes, eu buscava lenha numa serraria para acender o fogão, lá perto do campo da Mariana, próximo à garagem da Prefeitura de Venceslau, onde agora há uma creche bem bonita. À tarde tinha que debulhar espigas de milho para as galinhas do terreiro. Para passar roupas, usávamos ainda o ferro com brasas dentro. Mamãe nos pedia para passar cera vermelha no assoalho de madeira da casa. Depois, um pesado escovão para dar brilho. O leite fresco para ser tomado de manhã era buscado num litro de vidro numa chácara do outro lado da vila. Para fazer “o pão-de-casa” (só tinha o de casa mesmo!), acendíamos e aquecíamos o forno de barro com madeira velha. Para fazer isso respirávamos fuligem e fumaça de montão. Naquela época, ainda havia espaço para a solidariedade. A vizinhança era unida! Quando alguém matava um porco, distribuía graciosamente um quilo de carne aqui e outro ali. A gente cortava em bifes, temperava, e colocava na chapa quente do fogão à lenha. Ficava uma delícia! Perto de casa morava um carroceiro. Várias vezes eu

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ia “buscar o petiço no pasto para armar a carroça para ele ir trabalhar”. Se alguém, um vizinho ou parente adoecesse, nós tínhamos que cuidar. Assim era a vida. Tudo exigia tempo! As coisas precisavam ser preparadas. Hoje, a hora ganha com a rapidez do computador e do celular é, em grande parte, desperdiçada com vadiagem, desculpe a franqueza. Sobrou espaço para se “alimentar” com o que não presta e abandonar os templos e a Palavra de Deus. Sei que não é fácil aceitar essas colocações. Entendo que não é agradável ler aqui que, assim, as igrejas se tornaram apenas uma rodoviária ou aeroporto, onde as pessoas passam, mas não permanecem. Se ali vão, estão constantemente apreensivas como se fossem cumprir um ritual. Uma hipocrisia! Alguns, quando comparecem a estes locais, ficam o tempo todo olhando para o relógio e fazendo cara feia. Isso é uma vergonha! Ou, simplesmente, querem uma solução rápida para os seus problemas. Pouco se interessam pelo Criador. Há uma multidão nas igrejas de hoje se emocionando com shows, músicas, teatros e com a teologia da prosperidade, pouco se importando em abandonar os pecados. As pessoas estão felizes com as bênçãos que recebem e não com quem as deu. Não demonstram interesse e plena submissão à Bíblia e a sua verdade. Lembro que nela está a narrativa de que uma multidão prendeu o Mestre e optou pela liberdade de Barrabás. Naquela multidão de pessoas estavam algumas que o Mestre curou, libertou e alimentou. Pessoas como nós...


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missões mundiais

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Doe Esperança – sua participação ajuda a transformar vidas Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

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ais de quatro mil pessoas estenderam suas mãos para ajudar crianças de várias partes do mundo. Elas participaram da edição 2013 da campanha Doe Esperança com mensagens de amor e ofertas financeiras. Foram alvos desse amor meninos e meninas atendidos pelo PEPE (programa socioeducativo) e pelo POPE (Programa de Odontologia Preventiva e Educativa) em El Salvador (unidade Paraja Galán), África do Sul (unidade do Soweto), Senegal (unidade Mbour), Cabo Verde (unidade da Praia), Moçambique (unidades de Inçais, Messano e Chamba) e, ainda, para as meninas do projeto Jeevan Sach (Sul da Ásia). O valor arrecadado mais que dobrou em relação à campanha anterior. Segundo o gerente de Missões da JMM, pastor Alexandre Peixoto, o montante será distribuído em partes iguais entre os programas:“No caso do Jeevan Sach, que atende a meninas no Sul da Ásia, no fim de 2013, antes mesmo de saber o resultado da campanha, liberei, pela fé, a compra de ar condicionado para o quarto delas. Outra verba foi para a compra de

presentes de Natal dessas crianças”, disse o pastor. Agora ele pretende investir parte do recurso destinado ao Jeevan Sach na compra de um veículo que levará as garotas para a escola, igreja, médico e lazer: “No caso

do PEPE, investiremos em ações pontuais de melhorias dos espaços utilizados pelas crianças e de educação para a saúde através do POPE. Isso significa curso para adultos e crianças e distribuição de kits odontológicos para as

crianças e suas famílias”, acrescenta. Para a coordenadora do PEPE Internacional, missionária Terezinha Candieiro, o envolvimento das pessoas nesta ação missionária é de grande importância, pois

favorece também a oportunidade das crianças terem acesso a serviços básicos como um local seguro para desenvolver as atividades pré-escolares, um banheiro adequado, materiais escolares necessários para suas tarefas diárias e uma refeição digna, pelo menos uma vez ao dia. Se você, por algum motivo alheio à sua vontade, não participou do Doe Esperança, conheça mais sobre os projetos de Missões Mundiais que atendem crianças de várias partes do mundo. Acesse o site www.missoesmundiais.com.br, confira nossa página no Facebook: www. facebook.com/MissoesMundiais ou ligue para o nosso Call Center: 2122-1901 e 2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades). Além de estender suas mãos para ofertar, você também pode mobilizar outras pessoas a se envolver nesta missão; orar e até mesmo conhecer de perto estes projetos, visitando nossos campos missionários. É com o coração grato a Deus que Missões Mundiais tem a honra de ter parceiros comprometidos em alcançar vidas para Cristo. Vamos entrar em campo com Cristo, também, pela salvação de crianças.

A missão de anunciar Cristo em meio à religiosidade Said – Missionário da JMM no Oriente Médio

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cada dia que passa nos damos conta de como a nossa nova terra é diferente do Brasil. Os princípios que regem a sociedade, os costumes, a expressão da religiosidade e muitas outras realidades e circunstâncias. Como você sabe, o povo com o qual trabalhamos tem o costume de fazer suas orações cinco vezes ao dia. É impressionante a força da religião local na sociedade. Em uma das ocasiões em que eu estava no mercado central, em uma sexta-feira, dia principal

de ajuntamento para as rezas do povo, pude me dar conta dessa força. Um dos locais de reunião mais conhecidos da cidade fica em frente a uma avenida muito movimentada. E no momento em que a pessoa responsável começa a chamar o povo para a reunião através de alto-falantes, as pessoas vão se aproximando, trazendo consigo seus tapetes. Nesse momento, a polícia mais uma vez fechou o trânsito porque o “culto” estava começando. As pessoas que estavam de passagem e não traziam consigo seus tapetes podiam comprar pedaços de papelão de um rapazinho que aproveitava a oportu-

nidade para ganhar algum dinheiro. Um a um, os homens iam tomando seu lugar no meio da rua, em cima do asfalto quente do meio-dia e começavam a expressar sua fé. E eu, ali, observando tudo. Mais uma sexta-feira se passou e o povo continua cumprindo seus rituais, na esperança de que o Onipotente lhes conceda salvação. Quando olhamos para os desafios, as diferenças culturais, a dificuldade do idioma, a dureza do coração do povo, a convicção que eles têm de que o mundo deveria seguir seu padrão moral e nós é que precisamos da salvação – e não eles –, alguém poderia pen-

sar que esses são gigantes impossíveis de se derrubar, não havendo condições de se levar a cabo a tarefa de conduzi-los a Cristo. Esse é um pensamento natural, mas não corresponde à realidade que temos visto e ouvido nos últimos dias. Temos ouvido de famílias inteiras que estão tendo sonhos com o nosso Mestre Jesus e o reconhecendo como seu Salvador, reuniões com mais de 100 mulheres, todas sentadas no chão, atentas às palavras da Bíblia e batismo de mais de 30 homens em uma mesma ocasião! O nosso Mestre tem operado milagres aqui em nossa nova terra, e isso tem

nos animado a seguir com animo total, para ver sua mão se movendo e ver essas pessoas, com as quais temos trabalhado, tendo o mesmo encontro com aquele que nos chamou. Ao longo dos anos, temos visto o mover de Deus através dos trabalhos com o futebol. Aqui não tem sido diferente. Temos grandes expectativas sobre o que o Pai fará nessa terra através desta estratégia. A cada dia que passa, temos conquistado mais espaço e também amizades, tanto dos alunos como dos pais. Ore junto conosco para que Deus abra os olhos dessas pessoas e nos dê sabedoria para aproveitar cada oportunidade.


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5 Aniversário SMHB PIB Morrinhos o

Dr Reynaldo Corrales Filho Presidente

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s valorosos homens batistas da PIB de Morrinhos, localizada na cidade do Guarujá, a Pérola do Atlântico do litoral paulista, realizaram o Culto de Gratidão e Louvor a Deus

pelo seu 5º Aniversário. Estes valorosos homens, incansáveis, que servem ao Senhor com alegria, realizaram este evento no lindo salão social da PIB de Morrinhos, construído por todos os homens daquela SMHB. Estavam presentes as SMHBs coirmãs da Congregação Batista da Praia do Perequê, PIB

de Santos, PIB Itapema-Guarujá, IB Getsêmani, IB Vila Aurea, IB Jardim Primavera e IB do Guarujá. O Presidente da SMHB da PIB de Morrinhos, irmão Clóvis de Souza, trouxe-nos a mensagem, baseada em Filemom 1.4-10. Cada membro da SMHB aniversariante foi homenageado pela UMH-

BALP (União Missionária de Homens Batistas da Associação do Litoral Paulista) com a medalha do Jubileu de Coral da mesma. Louvamos a Deus pela vida destes homens que toda sexta-feira à noite realizam a Caminhada de Evangelização da PIB de Morrinhos até à Praia das Astúrias, levando a

Palavra de Deus a todos que encontram pelo caminho e todo 1º domingo de cada mês fazem culto ao ar livre na principal praça do bairro. Ao final do culto, a SMHB da PIB de Morrinhos ofereceu saboroso lanche a todos os presentes. Deus seja louvado pela vida destes valorosos homens batistas.

Igreja Batista de Quatá completa 80 anos Dayane Soares do Nascimento Silva

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Igreja Batista de Quatá está completando este ano 80 anos bem vividos em nossa comunidade Fundada em 1934, permanece no mesmo lugar, na mesma luta e em seu modesto trabalho através de sua gente e da atuação de seus abnegados pastores. Tudo começou na década de 1930 com a chegada das famílias batistas em nossa região, tendo um grupo fixado residência na Água das Polainas, outros no Campinho e também na Graminha, formando já um bom grupo de crentes batistas. Com esse movimento, foi criada então a Igreja Batista Unida do Rio do Peixe. Os membros brasileiros da Igreja Batista de Varpa reuniram-se com a diretoria da mesma no dia 10 de fevereiro de 1934, organizando assim a Igreja Batista de Quatá, com 83 membros arrolados, estando à frente da direção da igreja o Pastor

João Lukas e sua esposa, irmã Alma Lukas. Por aqui passaram muitas famílias, como Mapelli, Petcow, Popov, Mincoff, Fomin, Gimenes e muitas outras. Foram também muitos os obreiros que pastorearam esta igreja, quando registra-se em seus anais a eterna gratidão a todos. São eles: João Lukas, João Falcão Sobrinho (vive ainda hoje no Rio de Janeiro), Josias Antunes, Francisco R. de Mello, Arold Bertrand, Angelo S. de Andrade, André Petcov, Mariano da Silva, José Evaristo, Manuel P. da Silva, Ulisses F. Borges e Elias R. Santana. Foram pastores que não só se notabilizaram no seu pastoreio como também prestaram sua contribuição na vida política, sendo alguns eleitos vereadores de nossa Câmara Municipal, com atuação destacada na comunidade. Na década de 1950, a igreja chegou a ter mais de 300 membros e de onde saíram grande pastores, como Valdemar Fomin, Messias Lopes, Manoel de Jesus Thé, Robson da Silva (hoje Pastor em

Monte Azul Paulista), Ismael A. Claro (atualmente Pastor de Dois Córregos). A Igreja Batista de Quatá ainda organizou as Igrejas Batistas de Paraguaçú Paulista, Rancharia e João Ramalho. Ainda na década de 1950, a Igreja Batista de Quatá organizou, administrou e manteve o O.B.R.A.S. – Orfanato Batista da Alta Sorocabana - cuja diretora era Da. Maria R. de Mello. Essa instituição, por muito tempo, e em sede própria, acolheu jovens, adolescentes, órfãos, ministrando-lhes ensinamentos dirigidos às mais diversas profissões no comércio e indústria. Tinha ainda uma bem montada tipografia, onde os próprios abrigados aprendiam a arte da linotipagem, impressão gráfica e funcionamento das máquinas. Nos dias 8 e 9 de fevereiro a Igreja Batista de Quatá celebrou seus 80 anos de organização com uma festa muito bonita. Marcaram presença as Igrejas Batistas de Tupã, Varpa, Rancharia, Paraguaçu Paulista, Assis, Ourinhos e

tantas outras. Também estavam conosco familiares do saudoso Pastor Severino Angelo de Andrade, como também as irmãs Ceci e Delli, filhas do saudoso Pastor Francisco R. de Mello, vindas de Maringá – PR. Também veio de Nova Esperança – PR, a irmã Jandyra Mincoff (filha desta igreja), participar conosco deste momento especial na vida de nossas igreja. A igreja cantou vários hinos de gratidão ao Senhor, e tivemos a alegria de receber no dia 8 o quarteto da Igreja Batista Boas Novas de Varpa, que nos abençoou com hinos de louvores a Deus. O templo ficou pequeno com a presença de tantos irmãos e amigos. Registramos também a presença da Prefeita Municipal, Luciana Casaca, saudando assim a igreja pelos seus 80 anos no município e foi uma benção receber como mensageiro o Pastor José Vieira Rocha, juntamente com o Pastor João Augusto Barbosa. Após o culto tivemos uma confraternização social. No domingo pela manhã tivemos o culto e logo após

foi oferecido um delicioso almoço com toda igreja. No culto da noite tivemos a participação do conjunto misto de nossa igreja e do irmão Severino fazendo um belo solo do hino Obra Santa. O Pastor José Vieira Rocha trouxe novamente uma preciosa mensagem desafiando a igreja a prosseguir firme nas promessas de Jesus. A igreja vive um novo tempo desde fevereiro de 2011, com a chegada do Pastor Josias Nunes Barros, vindo da Primeira Igreja Batista de Conchas. O Pastor está completando três anos à frente de nossa igreja. Hoje somos 120 membros e estamos felizes com a vinda e o trabalho que o Pastor Josias vem realizando aqui, não só em nossa igreja, como também na cidade de Quatá, como disse a prefeita na ocasião do culto de aniversário:” O Pastor Josias já é um cidadão quataense. Que o Senhor da igreja continue abençoando o ministério de nosso Pastor aqui em Quatá, que Deus permita isso por muitos e muitos anos.” A Deus toda honra e glória.


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Quatro igrejas de CG comemoram aniversário

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Os cultos comemorativos foram marcados por louvor, adoração e agradecimentos a Deus pelas bençãos recebidas

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mês de fevereiro foi recheado por grandes comemorações de aniversários de igrejas batistas em Campo Grande. Quatro igrejas – Segunda, Quarta, Memorial e Vila Célia – realizaram cultos comemorativos, louvando e agradecendo a Deus pelas bençãos alcançadas até a presente data. A CBSM esteve representada em todos os cultos. O presidente, professor Ivan Araujo Brandão, esteve presente nos cultos da Segunda IB, da Quarta IB e da IB em Vila Célia. Pastor Adonias Moreira de Sousa Junior, presidente da Associação Centro das IB de MS (Acibams) se fez presente no culto da IB Memorial.

Segunda IB A SIB louvou a Deus pelos 65 anos de sua organização, em comemoração realizada nos dias 8 e 9. Na oportunidade o pastor Jonas Xavier de Pina, presidente da igreja, apresentou um mapa com a localização das igrejas e missões filhas, netas e bisnetas da SIB e a seguir a foto da fachada de cada uma dessas igrejas e missões, ressaltando a expansão do evangelho a partir do trabalho realizado pelos membros da SIB, duranteos seus 65 anos de existência. O coral da igreja, sob a regência de Elosande Camondá Pereira, louvou a Deus, e o preletor, pastor Roberto Santos, da IB Central de Taquatinga-DF, apresentou a mensagem com base em Filipenses 3:7-14, destacando dois tipos de esquecimentos:o negativo e o positivo. Dentre as áreas que precisam ser esquecidas ressaltou: pecados, rancores e dissabores vividos e orgulho. Finalizou sua palavra enfatizando que o nosso passado precisa da misericórdia de Deus, o nosso presente carece da graça de Deus e o nosso futuro necessita da providência de Deus. Professor Ivan Araujo Brandão expressou em nome dos batistas sul-mato-grossenses

a gratidão a Deus pela celebração dos 65 anos da SIB e pelo trabalho de expansão do evangelho que a igreja realizou nesse período de sua existência. Agradeceu ainda a colaboração da igreja para com o Projeto Pantanal,entregando na sede da Convenção um significativo número de cestas básicas e de roupas e calçados para serem doados aos ribeirinhos. Por fim,expressou a gratidão ao pastor Marcos Batista da Costa pela sua atuação na área de Educação Teológica, dando informações sobre a nova instituição de ensino teológico, criada pela CBSM.

Quarta IB Também nos dias 8 e 9 houve comemoração de 58 anos de atuação da Quarta IB em Campo Grande. Pastor Valnison O. da Silva, pastor auxiliar, dirigiu o culto ressaltando que muitos são os motivos de louvor a Deus. Coube ao pastor Marcelo Moura da Silva, presidente da igreja, fazer a apresentação do pregador, pastor Carlito Paes, presidente da PIB de São José dos Campos e responsável pela Rede Inspire. Com base em Números 9:15-23,o pastor Carlito Paes expôs a mensagem do Senhor, sob o tema: Siga os Sinais de Deus. Inicialmente relacionou os diversos caminhos pelos quais podemos andar: caminhar em jardim, em campinas, por estradas, montes, vales ou permanecer no deserto. O caminho mais difícil é o caminho do deserto. No deserto desfrutamos de proteção, recebemos orientação, aprendemos a nos adaptar aos sinais de Deus, encontramos descanso, cumprimos o nosso chamado. O presidente da CBSM, professor Ivan Araujo Brandão, expressou gratidão a Deus pela celebração dos 58 anos da igreja, pelo trabalho de expansão do evangelho e pela sua ousadia na construção do prédio de quatro pavimentos na área adjacente

ao templo. Registrou ainda a gratidão da CBSM pela participação denominacional e fidelidade na contribuição do Plano Cooperativo e ofertas missionárias. Expressou ainda a gratidão aos pastores Marcelo Moura e Vanilson da Silva pela atuação na área de Educação Teológica.

IB Vila Célia A IB Vila Célia realizou culto de louvor a Deus dia 16, comemorando 34 anos de organização. O prelúdio foi feito pelo conjunto masculino “Vozes do Pai”, sob a regência da irmã Cristina Leite. No decorrer do culto, esse conjunto louvou a Deus com inspirativos hinos. O pastor Edil Gumercino da Silva Queiróz, presidente da igreja, fez a leitura do Salmo 148, expressando a alegria em receber os visitantes para juntos agradecer a Deus pelos 34 anos de existência da igreja. A mensagem foi proferida pelo pastor Alessandro Soalheiro Barbosa, pastor da IB em Coronel Antonino, uma das filhas da IB Vila Célia. Com base no texto de Mateus 18:23-27, pastor Alessandro destacou que temos uma dívida - que boas obras, religiosidade ou atitudes morais não são capazes de pagar - mas que Jesus Cristo ao dar a sua vida, proporcionou o pagamento dessa dívida, cabendo-nos aceitá-lo como nosso Senhor e Salvador. Como gratidão pela salvação, devemos nos empenhar com muita dedicação na expansão do Reino de Deus, nos comprometendo com as atividades que a igreja desenvolve. Falando em nome da CBSM, o professor Ivan Araujo Brandão expressou gratidão a Deus por todos esses anos de atuação profícua da IB Vila Célia, no trabalho de expansão do evangelho. Agradeceu ainda a colaboração da igreja para com o Plano Cooperativo, ofertas missionárias e parceriascom a Capelania Hospitalar, com a participação do pastor Ed-

milson Jair da Silva Queiroz, no Hospital Rosa Pedrossian, e também com a parceria com a Missão Reconciliação, sob a coordenação do pastor Anésio Lopes de Oliveira. Por fim, expressou a gratidão ao irmão Elenildo dos Santos Morais pela sua atuação na área de Educação Teológica e prestou informações sobre a nova instituição de ensino teológico, criada pela CBSM.

multiplicava”, pastor Eli Souza Júnior, ministro titular da Memorial, destacou que um organismo saudável cresce. Essa verdade aplica-se também à vida da igreja. “Crescer é diferente de inchar. O crescimento saudável de uma igreja tem quatro direções”, explica pastor Eli, mostrando que:

1. A Igreja cresce para DENTRO “Tinham paz” diz o texto. Esse primeiro crescimento é em direção à unidade. Jesus disse que o mundo veria Sua imagem em nós quando nos A comemoração dos 52 tornássemos UM. anos de existência da IB Memorial, a sexta IB da capital, 2. A Igreja cresce foi realizada nos dias 15 e para BAIXO 16, mas o programa mais “Eram edificadas” diz o significativo foi na noite de texto. Este é o crescimento do sábado, dia 15. alicerce, da fundamentação. Com presença marcante de Esta é a raiz de profundidade membros da sede e das três que dará sustentação para Extensões da igreja – Nova a igreja. Crescer para baixo Lima, Vida Nova e Núcleo é crescer no conhecimento Sul – um abençoado culto e comprometimento com a de louvor foi realizado no Palavra. Espaço Alternativo Memorial, sob o tema “Uma só igreja 3. A Igreja cresce em diferentes lugares”. para CIMA O grupo de louvor da Me“Andando no temor do morial, liderado pelo mi- Senhor” diz o texto. Não nistro de adoração, pastor podemos achar que nosso Christian Anderson Doerz- Deus é lugar comum. O libacher, foi abençoado com vre acesso conquistado por a participação dos ministros Cristo não muda o caráter de louvor das Extensões, o de santidade de Deus, mas mesmo acontecendo com o nos torna santos como Ele é. momento da Ceia do Senhor, Aproximar-se de Deus sem a que foi ministrada pelos pas- perspectiva do seu poder é tores Franscemar da Silva um ato lamentável. Devemos (Nova Lima), Gideoni Beni- estar tremendo diante dEle. tes de Miguel (Vida Nova) e A igreja que perde a persAparecido Thomaz da Silva pectiva do temor ao Senhor (Núcleo Sul). Participaram já está em declínio. também os pastores Precisamos crescer para Richard Julles Benitez Shil- cima: «Conheçamos e prossidt, ministro da Família e do gamos em conhecer a Deus» Cuidado; Dihego Flores Spín- (Oséias 6:3). dola, ministro Educação; e pastora Suene Souza. 4. A Igreja cresce para Pastor Adonias Moreira FRENTE (FORA) de Sousa Junior, presidente “Se multiplicavam” diz o da Associação Centro das IB texto. Esse crescimento é o de MS (Acibams), saudou a reflexo direto dos outros três. igreja em nome dos batistas O texto não fala de um esforde MS. ço em aumentar os números Tomando como base o texto e as estatísticas, mas indica de Atos 9:31 – “Assim, pois, claramente um crescimento a igreja em toda a Judéia, impulsionado, orientado e Galiléia e Samária, tinha paz, sustentado pelo poder do sendo edificada, e andando Espírito Santo. no temor do Senhor; e, pelo Igrejas saudáveis multipliauxílio do Espírito Santo, se cam discípulos.

IB Memorial


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ponto de vista

Departamento de Ação Social da CBB

Mark Greenwood Departamento de Ação Social da CBB O pastor e a sua filha No último ano de faculdade, não estava claro para mim o que eu devia fazer com a vida depois da formatura. Deus já me havia chamado para ser missionário, mas a agência missionária recomendou que eu primeiro ganhasse experiência missionária na minha própria terra. Na faculdade, um grupo da ABU (Aliança Bíblica Universitária) ministrava, de maneira informal, a moradores de rua. Um dia, uma amiga, Heather, que fazia parte do grupo comigo, disse: “Você devia trabalhar com meu pai!”. Eu não o conhecia. Ele liderava um ministério bem estruturado entre moradores de rua, em uma cidade ao norte da nossa e, de fato, a amiga tinha razão. Se entre irmãos crentes pudéssemos ter heróis, seres humanos que consideramos um pouco “maiores” que os anjos, então este pastor, Don, seria o meu herói. No ano e meio que passei sob a sua tutela, presenciei o que é servir com humildade e amor, e sempre com um sorriso nos lábios. Há muitos anos que este herói vive com os anjos, mas a sua herança deixada à minha amiga foi o grande exemplo, que ela via desde criancinha, de como viver para Deus e para os outros, cuidando do próximo nas suas necessidades. Há vinte anos Heather é missionária no Japão. Aquilo que Don lhe ensinou continua revelando o amor de Deus à vida de outros. Deuteronômio 26.12-15 (Revista e Atualizada) O tema da CBB em 2014 O tema da Convenção Batista Brasileira (CBB) para o ano de 2014 é “Família: o ideal de Deus para o ser humano”. Como os sermões e palestras na Assembleia da CBB em janeiro ilustraram bem, “a família” não significa somente “pai, mãe e os filhinhos”. Às vezes, ela

restringe-se a menos que isso, enquanto outras vezes (como nos templos bíblicos) a família compreende um grupo mais abrangente. Porém, não importa o formato da família na qual cada um se encontra, ela simboliza (e para muitos é) um lugar de convivência, de conforto, de benção e de aprendizado. É onde comemos, rimos, choramos, descansamos. Junto a essa lista, a Bíblia traz o conceito da família como responsável por cuidar dos que sofrem necessidades materiais na comunidade. Este cuidado conta-se entre as coisas que devem ser aprendidas no seio da família, através da meditação na lei de Deus (Deuteronômio 6). Nesta lei meditaremos um pouco agora. A família e o necessitado na lei de Deus Ao longo dos primeiros cinco livros do Velho Testamento (a Torá – a lei), os que passavam necessidade geralmente se encaixavam em uma de quatro categorias: os órfãos, as viúvas, os que caíam em pobreza por falha da colheita ou problemas financeiros, e os estrangeiros, considerados necessitados por muitas vezes chegarem à terra como refugiados de guerra ou fome, e naturalmente em desvantagem por serem “de fora”. Junto com o órfão e a viúva, encontramos também o levita, não por ser pobre em si, mas por não poder providenciar para si mesmo através do cultivo, visto que era dedicado integralmente ao culto do Senhor. Algumas das passagens da Torá destacam claramente a responsabilidade da família para com estas pessoas. Levítico 25.25-54 trata de situações de penúria, quando uma pessoa perdia seus bens, ou até a liberdade, por cair em pobreza. Neste caso, resgatar a pessoa desta desgraça era a responsabilidade direta da família. De dentro da família deveria surgir um goel – um parente próximo – para comprar de volta os bens ou pagar um resgate ou redenção, cobrindo as dívidas ou alforria da pessoa empobrecida.

O fato de que a escravidão seja aceita nesta passagem faz o trecho um pouco ambíguo para nós, que hoje não aceitamos a escravidão em hipótese nenhuma. Não obstante, o ideal era que a pessoa não fosse escrava, e que os parentes próximos de cada um exercessem responsabilidade por zelar pela liberdade e bons tratos do outro, até pagando a liberdade, caso tivessem condições para tal. Em Deuteronômio 26.1213 encontramos uma conexão forte entre o lar, o cuidado para com os que passam necessidades e a fidelidade a Deus. Depois de entregar os dízimos do terceiro ano, que deviam ser separados exatamente para fartar o levita, o estrangeiro, o órfão e a viúva, o ofertante devia declarar: “perante o Senhor: “Tirei de minha casa o que é consagrado e dei também ao levita, e ao estrangeiro, e ao órfão e à viúva, segundo todos os teus mandamentos que me tens ordenado; nada transgredi dos teus mandamentos que me tens ordenado; nada transgredi dos teus mandamentos, nem deles me esqueci”. Obedecer aos mandamentos de Deus implicava em reconhecer que da própria casa, dos recursos da própria família, devia sair o necessário para que outros não passassem necessidade. A família e o necessitado no Novo Testamento Para o povo de Deus no Novo Testamento a responsabilidade de cuidar dos outros nas suas necessidades continuou clara, como também a conexão forte entre este cuidado e a fidelidade a Deus. Aquilo que é implícito em Mateus 6.2-4 e Efésios 2.10, é explícito em Tiago 1.27:“A religião pura e verdadeira para com o nosso Deus é esta: visitar as viúvas e órfãos nas suas tribulações, e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo”. Em relação à importância do cuidar do estrangeiro, a parábola do samaritano solidário é bastante vívida (Lc 10.25-37). A responsabilidade da família neste cuidado é expressa

de maneira surpreendente nas palavras de Paulo em 1 Timóteo 5.3-4, escrevendo em relação a viúvas, especialmente no versículo8: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, têm negado a fé, e é pior do que o descrente.” Aprendendo em família A família não deve ser apenas o lugar onde praticamos o cuidado para com os outros, devendo ser também onde aprendemos a importância da busca da qualidade de vida para todos. A mãe do rei Lemuel entendia este princípio importante, e por isso instruiu ao seu filho: “Abre a boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados. Abre a boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e aos necessitados” (Pv 31.8-9). Cuidando dos necessitados no século 21 Hoje, não é difícil encontrar pessoas que caíram na pobreza por causa de eventos fora do seu controle, ou por causa de empreendimentos não produtivos; pessoas que vendem ou penhoram seus bens. Existem, também, pessoas submetidas a situações análogas à escravidão. Elas entram por engano, acreditando que estão em viagem para um emprego melhor: homens que são presos a subempregos nos interiores, mulheres forçadas a se prostituir, sem conseguirem ganhar o suficiente para cobrir as “taxas” que lhes são cobradas ao entrar no esquema enganoso. Onde estão os parentes ricos destas pessoas? Onde estão os servos de Deus clamando para um jubileu, que as libertaria das suas dívidas e correntes? Nenhum de nós é rei, e poucos têm uma posição de estar julgando a causa dos pobres, porém todos podemos procurar espaços públicos para abrir a boca. Todos podemos passar estas instruções para as nossas famílias. Existem igrejas com assessoria jurídica, buscando os direitos dos que não podem pagar um advogado. Porque não encorajar os nossos familiares, que têm dons e profissões relevantes, a

atuarem em ministérios como estes? Talvez os exemplos bíblicos possam nos parecer alheios. A complexidade da vida humana no século 21 faz com que tenhamos outras formas de pobreza e exploração. Porém, isso não nos exime, junto com as nossas famílias, da responsabilidade de cuidar dos que passam por necessidade. Ao cumprir esta responsabilidade, testemunhamos do grande amor de Deus, que nos encontrou na nossa necessidade. O flanelinha e a corrida Em uma igreja batista no Ceará conheci o Henrique. Anos atrás, ele trabalhava como flanelinha perto de uma repartição pública, mas também era atleta, corria maratonas. Na sua vizinhança humilde, vendo os meninos sem nada a fazer, decidiu começar a treiná-los em atletismo. Ninguém tinha tênis, mas corriam assim mesmo. Isso o levou a organizar uma corrida no dia do Natal, pois ele queria dar um presente para eles e, sem dinheiro, era o jeito que ele encontrou. Deu certo: a corrida tornou-se um evento anual, mas não dava mais para organizá-la sozinho, então a esposa, os filhos e irmãos começaram a se envolver. A corrida ganhou fama, e vieram atletas de outros bairros e cidades, até chamando a atenção de redes de televisão. Nos jogos Pan-americanos de 2011, um dos meninos da vizinhança ganhou bronze para o Brasil. Nasceu também um projeto permanente, no qual há cursos de informática e cidadania, e estudos bíblicos. O mais bonito de tudo isso é que, passados vinte e tantos anos, continua essencialmente algo do bairro, da rua, da família. Passe lá qualquer dia da semana e você encontra Henrique e a sua esposa, Cláudia, com seus filhos, sobrinhos e sobrinhas, irmãos e irmãs, cunhados e cunhadas. Chega outubro, e lá estão, organizando a propaganda, patrocínio, inscrições e a logística para a corrida - toda a família engajada em trazer alegria e o amor de Deus para as crianças da vizinhança.


o jornal batista – domingo, 20/04/14

ponto de vista

Francisco Mancebo Reis Colaborador de OJB

P

or ocasião da Páscoa, um repórter entrevistou algumas pessoas na rua: “Que é Páscoa para você”? “A Páscoa é chocolate”, disse um. “A Páscoa é dia santo”, respondeu outro. Um terceiro acertou pela metade: “A Páscoa é ressurreição”. Deus ofertou seu amado Filho para nascer, viver, morrer e ressuscitar em favor dos pecadores. É fácil perceber nas Escrituras que Jesus viveu e morreu ensinando. Convém aprender com ele a viver e morrer. Refletindo um pouco acerca de sua crucificação, edifica-nos sobremaneira sua pos-

tura. O calvário passou de crueldade imperdoável a instrumento de aprendizagem. O varão de dores transformou seus sofrimentos em bálsamo para nossas feridas. Ainda mais: ele usou a cruz como púlpito portador de mensagens inesquecíveis, conforme registradas nos Evangelhos. 1. Intercedendo pelos carrascos e por quantos ignoravam suas virtudes, abre a boca e distribui compaixão: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem”(Lc 13.34). Temos aprendido a perdoar com esse divino e incomparável modelo? 2. A um malfeitor sensível aos próprios erros, que suplica um lugar no seu reino, prontamente atende: “Hoje estarás comigo no paraíso”(Lc 23.43). Ao pregarmos, acre-

ditamos na possível recuperação dos mais desumanos pecadores? 3. Apesar do indescritível desconforto que experimenta, tem os olhos voltados para sua querida mãe, entregando-a ao discípulo amado, a quem pede cuidados filiais para com ela: “Mulher, eis o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis a tua mãe” (Jo 19.26-27). Tratamos nossos familiares com desvelo e carinho? 4. Num momento de extrema dor e humilhação, parece sentir-se abandonado pelo Pai, e solta um brado de aparente queixa: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”(Mc 15.34). Como lidamos com a sensação de abandono? Buscamos com reverência a instrução?

5. Transparecendo e confirmando a realidade de sua condição humana, pleiteia uma forma de alívio: “Tenho sede”(Jo 19.28). Reconhecemos, humildemente, nossas carências? Somos capazes de confessá-las? 6. Consciente da missão cumprida, já satisfeitas todas as exigências de sua árdua missão messiânica, inclusive o martírio, declara vitorioso: “Está consumado”(Jo 19.30). Esforçamo-nos para levar ao fim as tarefas diárias? 7. Finalmente, após peregrinação acidentada e intenso labor, atitudes e lições incompreendidas por muitos, mas por outros aceitas de boa vontade, clama com grande voz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”(Lc 23.46).

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Mesmo experimentando a dor intensa, chamamos Deus de Pai, imitando seu amado Filho? Proveitoso é recordar o apelo de Jesus em Mateus 11.29: “Aprendei de mim”. Com o Cristo crucificado aprendemos o relacionamento nas duas direções: vertical e horizontal - com Deus e o próximo. Aprendemos a conviver na adversidade, a sofrer afrontas, a perdoar, a reconhecer nossas limitações e carências, a buscar socorro, a cumprir tarefas e a descansar no Pai. Com acerto, ajuíza Stanley Jones, em seu excelente livro Cristo e o Sofrimento Humano: “Jesus não suportou a cruz, usou-a”. É a dinâmica da Páscoa.



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