Jornal Batista nº 21-2021

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ANO CXX EDIÇÃO 21 DOMINGO, 23.05.2021

R$ 3.20 ISSN 1679-0189 ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

FUNDADO EM 1901

Dia da Comunicação Batista quarto domingo de maio Notícias do Brasil Batista

Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

Observatório Batista

Juventude em ação

30 horas de oração

Educação Cristã

O Grande Reset

Veja os trabalhos da juventude em Brasília e Alagoas

Saiba como foi a iniciativa da Junta de Missões Mundiais

AECBB promove segundo simpósio online

Lourenço Rega apresenta mais um texto da série

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REFLEXÃO

O JORNAL BATISTA Domingo, 23/05/21

EDITORIAL

Dia da Comunicação Batista O quarto domingo de abril faz parte de nosso calendário como o Dia da Comunicação Batista. Nesta oportunidade publicamos neste espaço editorial o texto que faz parte da filosofia da Convenção Batista Brasileira que aborda o tema Comunicação. “Comunicar é tornar comum, estabelecer comunhão e participar da comunidade através de intercâmbio de informações, visto que a comunicação constitui o processo básico, a infraestrutura das relações dos indivíduos na organização societária: transportando o homem do isolamento comunitário para a multivivência cosmopolita; alterando hábitos, costumes; impondo novas necessidades sociais e transformando os padrões da cultura. Os Batistas brasileiros, por sua natureza, objetivos, organização e governo utilizam-se da comunicação e da comunicação social como instrumentos

fundamentais para a realização de sua missão. Entendem ser a comunicação social uma especialidade da comunicação lato sensu, dirigida no sentido da comunicação institucional, centrada na imagem e mensagem da instituição perante o público-alvo. Entendem, ainda, que a essência do ser humano é comunicar-se, visto ser através da comunicação que indivíduos e organizações se relacionam uns com os outros, influenciando-se mutuamente. Os Batistas brasileiros utilizam os meios de comunicação à luz do seu comprometimento com Deus, que é o criador do universo e do homem; com Jesus Cristo, que é o verbo encarnado e a boa nova da salvação; com o Espírito Santo, que convence o homem do pecado; e com a pessoa humana, com a qual Deus se comunica através de Sua Palavra. São alvo das comunicações veiculadas pelos Batistas brasileiros, os se-

guintes públicos: a) Público Constituidor, formado pelas Igrejas Batistas e pelos crentes Batistas do Brasil; b) Público Deliberativo, os mensageiros das Igrejas cooperantes às Assembleias Convencionais; c) Público Gerencial, constituído dos componentes do corpo diretivo das juntas e órgãos e seus executivos das entidades auxiliares e seus executivos e comissões formadas pela Convenção; d) Público-alvo da Ação Programática, constituído por um público interno e externo aos quais a Convenção direciona sua comunicação nas áreas de evangelização e missões, ação social, educação, comunicação e produção literária; e) Público Interno, composto dos membros das Igrejas Batistas ou de pessoas relacionadas diretamente com a obra Batista;

f) Público Externo, constituído de pessoas que não têm relacionamento institucional com a obra Batista, porém, são alvo de ação programática dos batistas brasileiros de alguma forma institucional e que deve ser alcançado e influenciado pelas mensagens veiculadas; g) Público-Sociedade em geral. Os Batistas buscam aperfeiçoar e ampliar sua comunicação com a sociedade como um todo, seus segmentos, suas instituições, governo e poderes públicos, pois constituem o mundo no qual exercem sua missão e com o qual se relacionam e comunicam, quer direta, quer indiretamente, por meio de suas entidades, igrejas cooperantes ou indivíduos. A existência de públicos diferentes, com os quais os órgãos e entidades Batistas se relacionam, exige o uso de técnicas e recursos adequados ao receptor e à mensagem a ser veiculada”. n

( ) Impresso - 120,00 ( ) Digital - 50,00

O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901

SECRETÁRIO DE REDAÇÃO Estevão Júlio Cesario Roza (Reg. Profissional - MTB 0040247/RJ) CONSELHO EDITORIAL Francisco Bonato Pereira; Guilherme Gimenez; Othon Ávila; Sandra Natividade

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Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Folha Dirigida


REFLEXÃO

O JORNAL BATISTA Domingo, 23/05/21

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BILHETE DE SOROCABA

Todas as famílias Pr. Julio Sanches Quando Deus chamou a Abrão e o separou para dele formar um povo especial, o Senhor acrescenta que nele seriam benditas todas as famílias da terra (Gênesis 12.3). A pergunta que se faz e tenta encontrar resposta é: que tipos de famílias seriam abençoadas pelo Senhor? Claro que seriam abençoadas as famílias formadas por Deus, segundo o seu projeto original. Quais características possuía a família original formada pelo Senhor? A família original era heterossexual, formada por um homem (macho) e uma mulher (fêmea). Não havia família segundo o conceito moderno. A família era monossomática, isto é, a união sexual dos cônjuges, Adão e Eva, dava-lhes sua verdadeira dimensão humana (I Co 6.15-

16). O ser humano é unidade somática, constituído de homem e mulher. Portanto, monogâmica. A família criada por Deus era reprodutiva. A ordem divina ao casal foi clara: sejam fecundos (Gênesis 1.28). O pecado tem levado os casais modernos a violar esse princípio estatuído pelo Criador. A família era prazerosa. Havia autorrealização na relação do casal. O prazer físico, emocional e espiritual era obtido mediante a vida em comum. A família era feita em amor. Não há como duvidar do amor mútuo do primeiro casal. Foi amor à primeira vista. O poema de amor de Adão dedicado à Eva, ao recebê-la do Senhor, (Gênesis 2.2324), comprova a beleza do amor puro e romântico do esposo pela esposa. O amor manteve o casal unido, inclusive,

ao sofrer as tristezas geradas pelo pecado, O casal perdeu a comunhão com Deus ao pecar, mas, não perdeu a capacidade de permanecer unido ao ser expulso do Éden. Quando o fratricídio se abateu sobre a família, o amor conjugal permaneceu, aguardando as bênçãos divinas (Gênesis 4.25). A primeira família vivia em santidade. A intervenção de Satanás na família não aniquilou o projeto divino. Ao chamar Abrão, Deus reafirma Seu propósito de abençoar, não só a família de Abrão, mas todas as famílias da terra. A família criada por Deus era indissolúvel. Foi feita para durar enquanto os cônjuges vivessem. Só a morte poderia romper os laços conjugais (I Coríntios 7.39). No projeto divino, não há possibilidade para ruptura dos laços conjugais. Razão sim-

ples, Deus odeia o divórcio (Malaquias 2.16). Jesus confirma esta verdade, ao responder sobre o divórcio, ao dizer: “Mas ao princípio não foi assim” (Mateus 19.8b). O texto de Marcos 10.5-9 deixa nítida a mensagem de Malaquias 2.16. Todas as modernidades que tentam desviar o projeto divino para a família são obras de Satanás para destruir o que Deus planejou para os filhos. O divórcio, o aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e seus similares são contrários aos planos do Senhor. Maio é o mês dedicado à família. Vamos fortalecer as nossas famílias seguindo o plano original do Criador. Para isto precisamos rejeitar todas as sugestões e leis oferecidas por Satanás, que tentam extirpar a verdadeira família criada por Deus. n

Temos a quem clamar Diogo Carvalho

pastor, gerente operacional de evangelismo da Junta de Missões Nacionais

“Partindo dali, Jesus seguiu para a região de Tiro e Sidom. Uma mulher cananeia, vindo daquelas redondezas, pôs-se a gritar: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoninhada” (Mt 15.21-22). Deixando a Galileia, Jesus percorreu cerca de 60 quilômetros a noroeste até chegar à região de Tiro e Sidom. Não se

sabe muito bem o motivo dessa viagem, mas, provavelmente tenha sido para afastar-se um pouco da oposição religiosa, ou simplesmente para ter um período de descanso e privacidade com seus discípulos. Em Marcos 7.24-25 lemos que Jesus hospedou-se em uma casa e não queria que ninguém soubesse de Sua presença. Era para ser uma espécie de “pausa” na missão. Mas Jesus nunca está em “pausa”. Uma mulher não israelita descobriu que Jesus estava lá e foi ao Seu encontro. Geralmente, nos referimos a essa mulher como siro-fenícia, dada a sua origem da Fenícia, região que fazia parte da Síria.

Seu país tinha seus próprios deuses e sua religião. Era uma nação pagã, de onde viera a rainha Jezabel, a maquiavélica esposa de Acabe, que levou o povo de Israel à idolatria. É justamente isso que torna a história mais impressionante. Ela sabia que nada daquilo que os religiosos de seu próprio país ensinavam daria solução ao seu problema. Ela queria ver Jesus, falar com Ele, clamar por socorro diretamente a Ele. Imagino-a pensando: “Se Jesus está ao meu alcance, por que eu recorreria a outra pessoa?”. Então ela consegue estar com Jesus. Não deve ter sido fácil. O texto diz que ela precisou gritar para chamar a

atenção de Jesus. Ela apenas clamou por ajuda. Mas não foi um grito de socorro ao vento, para quem estivesse passando. Ela sabia a quem recorrer. “Filho de Davi”, foi como ela chamou Jesus: “Tem compaixão de mim. Minha filha está sofrendo na mão do diabo”. E Jesus a atendeu. Querido pai, querida mãe, nós temos a quem clamar. Se Jesus atendeu a um grito distante de uma mulher estrangeira, num tempo “de folga”, com certeza Ele vai atender ao seu clamor hoje mesmo. Pare um tempo, respire fundo, e ore mais uma vez pelo seu filho, pela sua filha: “Jesus, tem compaixão de mim”. n


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REFLEXÃO

O JORNAL BATISTA Domingo, 23/05/21

Olavo Feijó

pastor & professor de Psicologia

Descubra a bondade do Senhor

Comunicar ajuda Rubin Slobodticov

pastor, colaborador de OJB

Celebra-se no dia 23 de maio o Dia Internacional das Comunicações Sociais. Um agregado de sinais que objetivam formar e conservar um grupo social se traduzem por comunicação social. Ela abrange e estuda todos os processos de informação entre grupos com a finalidade de persuadi-los à comunicação mais globalizada possível. A comunicação social agrega, pois o jornalismo e todos os meios de comunicação organizacional visam publicar, propagar, promover. Comunicar ajuda sempre que necessário e possível. As Escrituras recomendam: “Comunicai com os santos nas suas necessidades; segui a hospitalidade” (Rm 12.13). Tanto as necessidades individuais quanto as de grupo são passíveis de serem comunicadas para aprimoramento social. São excludentes de uma boa comunicação tendências personalíssimas eivadas de preconceitos quanto à opinião e liberdade de expressão. Boas tendências, como a dignidade do amor, da compaixão e da solidariedade são fatores que elevam o ser humano. Por outro lado, sentimentos de individualismo e ódio entre classes sociais por temas particulares, distanciam pessoas do convívio social. No tempo apostólico, o crescimento numérico dos seguidores de Jesus proporcionou uma crescente murmuração de gregos contra hebreus “porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano”. Entretanto, o grupo apostolar, “convocando a multidão dos discípulos disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus

e sirvamos às mesas”. E, então sugeriram, em boa comunicação: “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio, mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra”. A comunicação ajudou sobremaneira porque “este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia, e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos”. O resultado da comunicação eficaz veio em seguida, pelo registro da história: “E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé”(At. 6.1-7). Entende-se, pois, que a conquista de amigos se processa pelos sentimentos naturais em comum que são a base dos relacionamentos bem-sucedidos. Então, quem se entende, entende aos outros e coopera para o bem-estar. Necessidades básicas, fisiológicas podem ser facilmente satisfeitas com alimento para debelar a fome, água para matar a sede, sono para apaziguar a alma com descanso ou lazer, atividades para se sentir produtivo e útil, bem como roupas e abrigo útil. Entretanto, existem necessidades psicológicas que devem ser comunicadas para o aprimoramento da vida individual e de relacionamentos como suprir a necessidade de afeto, de aceitação, de independência, de realização, de aprovação e de autoestima. São elementos de comunicação importantes, pois a aten-

“Provai, e vede que o SENHOR é Muitas pessoas, após ouvirem a bom; bem-aventurado o homem que narrativa do que acontecera à beira nele confia” (Sl 34.8). do poço, saíram e foram para o lugar onde Jesus estava. Muitos cidadãos O Evangelho de João narra a ex- creram em Jesus, baseados no podeperiência que uma mulher, de origem roso testemunho da conterrânea. Mas Samaritana, teve com Jesus. Era eles diziam à mulher: “Agora, não é meio-dia e o calor muito forte. Jesus, mais por causa do que você disse que sentindo-se cansado, sentou-se à bei- nós cremos, mas porque nós mesmos ra do poço de |Jacó, quando apareceu O ouvimos falar. E sabemos que Ele uma mulher carregando um cântaro. é, de fato, o Salvador do mundo” (Jo Com toda a naturalidade, Jesus lhe 4.42). pediu um pouco d’água. Surpresa, a O que nos salva não é ouvir falar de mulher retrucou, lembrando a tradicio- Jesus, mas aceitar o poder salvador nal falta de comunicação entre o povo do Cristo. Davi escreveu este Salmo, dela e os judeus. Mesmo assim, o que que continua comunicando o modo Jesus passou a dizer à Samaritana foi bíblico de viver a vida eterna: “Procuconsiderado por ela tão importante, re descobrir, por você mesmo, como que a Senhor espalhou a notícia aos o Senhor é bom. Feliz é aquele que seus concidadãos. encontra segurança Nele” (Sl 34.8). ção, a segurança emocional, desejos e planos próprios, e, o reconhecimento pelo grupo social a que se pertence. A Palavra de Deus traz exemplos dignos de nota. A viúva de Sarepta, apanhada em situação crítica recebera pedido de ajuda, e ela, sem pestanejar, ofereceu o que iria lhe faltar. Eis o enredo da comunicação entre ambos: “Vive o Senhor teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija; e vês aqui apanhei dois cavacos, e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos, e morramos” ao que lhe diz o profeta: “Não temas; vai, faze conforme à tua palavra; porém faze dele primeiro para mim um bolo pequeno, e trazei-mo aqui; depois farás para ti e para teu filho. Porque assim diz o Senhor Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltar… E ela foi e fez conforme a palavra de Elias. Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou” (I Rs 17.12-16). Outro exemplo de comunicação traz o relado da viúva de Naim, cujo único filho morrera. Desolada seguindo o caixão, Jesus a vê, entende a situação, se move de íntima compaixão e lhe diz: “Não chores; e tocando no esquive,

todos pararam e Ele disse ao morto: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E, ele se assentou e começou a falar, e Jesus o entregou à sua mãe” (Lc 7. 13-15). E “a fama dele percorreu toda a Judéia...”(vs. 16). Comunicar ajuda. Jesus sabia fazer isso como ninguém, e o fazia com ternura, compaixão e poder a servir de exemplo. Ele tinha olhos para ver, ouvidos para ouvir e um coração sempre atento para comunicar o que necessário para as pessoas, mesmo que nem todas o reconhecessem. Bastam os exemplos. Comunicação ajuda a quem comunica o que sai do coração. Escribas do tempo de Jesus mostravam boa aparência e dos primeiros assentos nas sinagogas, falavam muito em suas orações, mas comunicavam muito pouco. EmJesus vê uma pobre viúva agradecer o pouco que possuía, mereceu o destaque na comunicação enfática de Jesus, para todos ouvirem: “Todos deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento”, e foi profundamente agraciada por Jesus (Marcos 12.38-44). Comunicar ajuda, mas os exemplos devem ser peneirados e as palavras bem avaliadas para merecer aceitação. n


REFLEXÃO

O JORNAL BATISTA Domingo, 23/05/21

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Todos somos comunicadores Batistas! Lidiane Ferreira

jornalista, gerente de Comunicação e Marketing da Convenção Batista Baiana

O Dia da Comunicação Batista é celebrado no quarto domingo do mês de maio. A data, infelizmente pouco difundida nas nossas Igrejas, nos faz refletir sobre a necessidade de ampliar horizontes e compreender que cada Batista também pode (e deve!) ser um comunicador Batista! Nas últimas duas décadas, vimos um avanço exponencial da tecnologia na área da comunicação. Se, no início das nossas convenções, o mais comum eram as correspondências via Correios e jornais impressos, hoje temos à nossa disposição uma gama de ferramentas digitais. A Convenção Batista Baiana, por exemplo, utiliza várias plataformas. Está presente nas principais redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter). Conta com um canal no Youtube com pouco mais de 4 mil inscritos, 154 mil visualizações e mais de 770 mil impressões (que significa quantas vezes as miniaturas do vídeo foram mostradas aos espectado-

res). O público pode falar rapidamente com a CBBA através do WhatsApp, que também conta com uma lista de transmissão de notícias para diferentes segmentos. A ideia é ampliar esse alcance. O mais interessante e incrível nessas plataformas é que elas não estão restritas a empresas e organizações como a CBBA. Cada pessoa pode ter sua própria página e/ou seu próprio canal para difundir informações. Vemos isso na prática com uma série de conteúdos sobre diversos temas sendo compartilhados diariamente: moda, decoração, comportamento, política, economia, ciência... são muitas possibilidades. Vemos iniciativas muito válidas e, infelizmente, a propagação de notícias falsas (as famosas fake news), além de temas impróprios e que incitam o ódio e segregação de pessoas. A pandemia da COVID-19 nos impulsionou a pensar a Campanha de Missões Estaduais - nossa maior mobilização - para além das Igrejas. Em 2020, tivemos muito êxito na campanha digital, realizando lives com líderes e missionários, compartilhando vídeos, imagens, informações. O “Eu Creio”, tema da cam-

panha 2020, estava estampado não apenas em cartazes nos templos, mas nas fotos de perfil dos Batistas baianos na internet. Em 2021, o tema da nossa Campanha de Missões Estaduais é “Reaja! Vamos Reconstruir!”, com divisa em Neemias 6.3. Todos nós somos convocados a realizar uma grande obra para a glória do Senhor. Cada um de nós tem nas mãos uma ferramenta - um smartphone com acesso à internet - para propagar informações sobre a obra missionária, com o objetivo de impulsionar as pessoas a reagirem da seguinte forma: Ore - Contribua - Vá - Compartilhe. Seja um(a) comunicador(a) Batista! Se você trabalha profissionalmente ou de forma amadora na área de Comunicação, saiba que pode contribuir de uma forma incrível com o reino de Deus através do Jornalismo, Publicidade, Relações Públicas, Marketing, Fotografia, Filmagem e Edição de Vídeos e áreas afins. No início da faculdade, eu, Lidiane, não fazia ideia de como o Jornalismo poderia ser útil na propagação do evangelho. O estágio e, posteriormente, o

trabalho na CBBA tem ampliado meus horizontes a cada dia. Se você não faz parte desse rol, não há problema algum: você pode ser utilizado como instrumento, enviando mensagens de esperança às pessoas pelo WhatsApp, publicando postagens nas redes sociais falando do amor de Deus e também sobre Missões. Se você é avesso às redes sociais, que tal fazer algo “à moda antiga”, como um telefonema para algum parente ou amigo. Neste período de distanciamento social, é importante sabermos que somos amados, e que há pessoas que se preocupam conosco e oram por nós. Feliz Dia do Comunicador Batista! Parabenizo àqueles profissionais que trabalham nessa área na Convenção Batista Brasileira, Juntas de Missões Nacionais e Mundiais, convenções estaduais, organizações Batistas, Igrejas e Congregações. Ao mesmo tempo, gostaria de parabenizar a cada um que assumir o compromisso de ser um comunicador Batista, ou melhor ainda, um comunicador das boas novas do evangelho de Jesus Cristo. n

não somente para convidar as pessoas para o culto ou evento, mas para fazer com que elas entendam quem somos, o que fazemos, para que fazemos e por quem fazemos, a fim de que as pessoas se sintam engajadas e motivadas a participar da causa, não somente uma vez, mas se sentir parte daquilo. Não importa o tempo que a Igreja, como organização, viveu ou venha a viver, ela precisa ser relevante e comunicar o Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Não podemos ter medo do futuro, pois é nosso caminho natural. Somos uma geração privilegiada e ao mesmo tempo heroica, que viu o avanço da tecnologia, passando dos convencionais telefones, para os atuais smartphones, recebendo informações, participando de reuniões e

Escola Bíblica no “Zoom”, além de acompanhar as celebrações ao vivo pelas plataformas de vídeos. Mesmo com todos os avanços, não podemos esquecer nossa missão como cristãos, sendo sal e luz nesta Terra, salgando e iluminando a nossa geração, não deixando faltar a elas a Palavra da Salvação. Que nós, como líderes, compreendamos a importância da comunicação e ainda que a Igreja passe por desafios, como essa pandemia que estamos vivendo, ela possa encontrar formas de se comunicar não como estratégia ou uma mera opção, mas como missão de ser relevante, tudo para a Glória de Deus. Viva o Dia da Comunicação Batista! n

Dia da Comunicação Batista - Nosso Deus é um Deus comunicador! Adenildo Souza

Comunicação na Convenção Batista do Planalto Central

“O Senhor me respondeu e disse: Escreve a visão, grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo” (Hb 2.2) O propósito de toda comunicação cristã é conectar as pessoas a Deus. Para unir as pessoas a Si mesmo, o Senhor teve que falar com alguns homens. Então, Deus escolheu usar homens com quem Ele se relacionou como instrumentos para se comunicar a outros. “E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os ou-

tros” (II Tm 2.2). A comunicação certamente é uma das ferramentas mais importantes de qualquer cultura e está cada vez mais presente no cotidiano, possibilitando assim a formação de uma sociedade crítica. Esse artifício bate a nossa porta todos os dias, seja por e-mail, vídeos, notificações em um aplicativo, redes sociais, não importa, o meio está disponível a qualquer momento. Uma das ferramentas que os pastores e líderes podem usar para guiar a Igreja de Cristo, para compartilhar a glória de Deus, para fortalecer a fé dos membros e assim por diante - é sua capacidade de se comunicar e comunicar de forma eficaz. É essencial que nos mantenhamos abertos aos canais de comunicação, necessários


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REFLEXÃO

O JORNAL BATISTA Domingo, 23/05/21

A Comunicação na CBB Estevão Júlio

Departamento de Comunicação da Convenção Batista Brasileira

Como eu gosto do Dia da Comunicação Batista! O quarto domingo de maio é a oportunidade de falarmos, de maneira mais específica, do nosso trabalho com a Comunicação da Convenção Batista Brasileira e de todos os outros profissionais desta área que atuam em nossas organizações missionárias, convenções estaduais, Igrejas e Congregações. O nosso trabalho, que sempre foi importante, tornou-se ainda mais essencial há pouco mais de um ano. A pandemia da COVID-19 nos fez repensar planejamentos, conteúdos, formas de fazer, colocar a nossa criatividade em prática. Foi tudo muito rápido, mas, para a honra e glória do nosso Deus, os trabalhos aconteceram. Acredito também que este momento de pandemia e isolamento social fez com que as pessoas percebessem o valor da Comunicação e do profissional. Pois muitos pensavam que “qualquer um” poderia fazer, que era simples a execução dos trabalhos. E nós, que produzimos conteúdo diariamente, sabemos que não é assim. Cheguei ao time de colaboradores da CBB, em junho de 2016, como estagiário, e fiquei na função durante dois anos. E em outubro de 2018 assumi o cargo de coordenador de Comunicação da Convenção Batista Brasileira, substituindo a jornalista Paloma Furtado. Uma nova função e muita responsabilidade. Meu primeiro ano à frente do Departamento de Comunicação da CBB foi totalmente sozinho. Editava os textos de O Jornal Batista e cuidava das nossas redes sociais. Foi assim até dezembro de 2019, até que realizamos um processo seletivo e escolhemos a Mylla Marcolino para a função. Ela trabalhou conosco até março de 2020, quando foi para uma nova etapa profissional, e foi substituída pelo João Luiz, que também participou do mesmo processo seletivo. Assim como tive a oportunidade de aprender na CBB, Deus também permitiu que eu compartilhasse com outras pessoas o que aprendi no período de faculdade e experiência na CBB e outros locais, como meus trabalhos no jornalis-

mo esportivo, por exemplo. Cuidar da Comunicação da Convenção Batista Brasileira é uma grande responsabilidade e, ao mesmo tempo, uma alegria. Produzir conteúdo para os Batistas de todo o Brasil é uma honra. Sou grato, em primeiro lugar, ao nosso Deus, pela porta aberta; ao pastor Sócrates Oliveira de Souza, por confiar este setor tão importante da CBB em minhas mãos; a todos aqueles que fazem o trabalho de Comunicação em nossas juntas missionárias, convenções estaduais, organizações, Igrejas e Congregações. Sem a contribuição de vocês não seria possível mesmo realizar tudo isso. Que Deus os abençoe cada vez mais! A seguir, algumas informações sobre o Departamento de Comunicação da Convenção Batista Brasileira, apresentadas na reunião do Conselho Geral, em abril. Os dados são referentes ao ano de 2020 e 2021. O Jornal Batista Durante o ano de 2020 publicamos 52 edições de OJB. Divulgado semanalmente, o jornal trouxe informações relevantes ao povo Batista nesse período. Logo após a 100a Assembleia publicamos uma série de entrevistas com lideranças Batistas que participaram do evento. Além de nossos assinantes (impresso e digital), compartilhamos OJB através da plataforma de publicações on-line ISSUU, onde O Jornal Batista possui cadastro. Sempre às sextas-feiras, ao 12:00, compartilhamos a edição em nossa página no Facebook, assim como em nosso Instagram e em nosso Twitter, há também o envio do link do jornal através de listas de transmissão via WhatsApp. O Jornal centenário da denominação tem alcançado, desta forma, todas as gerações. Site Quem visita o site, encontra materiais sobre educação religiosa, acervo de O Jornal Batista, Documentos Batistas, fotos, vídeos, notícias, textos de reflexão e a área institucional da Organização. Há um espaço também para a realização de download. Nosso objetivo é oferecer um conteúdo mais dinâmico e de me-

lhor qualidade em um ambiente mais moderno e com layout personalizado. No período de internação do pastor Sócrates Oliveira Souza, para o tratamento da COVID-19, o site era diariamente atualizado com informações sobre seu estado de saúde. Facebook, Instagram e Twitter Mantemos diariamente o compartilhamento de versículos através de imagens. Durante o mês de abril iniciamos a série de publicações sobre os “Documentos Batistas”. Objetivo era apresentar, de maneira rápida e objetiva, documentos importantes para denominação, mas que muitos ainda não tiveram acesso. Selecionamos notícias publicadas em OJB e também colocamos a chamada de ação para que o público faça a leitura em nosso site. Datas comemorativas relacionadas à denominação e algumas de domínio público também são publicadas. Foi no primeiro semestre também que apresentamos a Campanha “27 dias de oração pelo Brasil”, em todas as redes sociais. No mês de outubro, sempre às quartas-feiras, publicamos conteúdo sobre a Campanha “Outubro Rosa”, que titulamos como “Outubro Rosa na CBB”. Youtube Seu conteúdo traz mensagens de Assembleias da CBB, um bate-papo sobre os 110 anos da Organização, Campanha Setembro Amarelo, transmissões ao vivo de eventos, como o culto de 110 anos da CBB e suas Organizações missionárias (JMN e JMM). Há também um resumo da nossa história, feito pelo pastor Sócrates Oliveira de Souza, diretor Executivo. Todas as sessões da 100a Assembleia da CBB, em Goiânia, foram exibidas em nosso canal, com alta taxa de visualizações. Ainda sobre a Assembleia, replicamos vídeos de emissoras locais que noticiaram o evento. Publicamos um vídeo onde o pastor Sócrates Oliveira de Souza, nosso diretor executivo, aconselhava as Igrejas a fecharem seus templos durante a pandemia do coronavírus. Mais tarde, o pastor Fausto Aguiar de Vasconcelos, presidente da CBB, realizou uma live de

intercessão pelo Brasil em nosso canal oficial. De abril a dezembro de 2020, semanalmente, publicamos vídeos sobre EBD. A iniciativa é da Convicção Editora, da CBB, que tem como objetivo dar suporte aos professores durante esse tempo de pandemia. Durante o período de isolamento social, uma parceria com a Gerência de Comunicação da Junta de Missões Nacionais (JMN) permitiu a exibição de algumas lives, entre elas a “Sala de Oração”, exibida de segunda a sexta, às 18:00. WhatsApp A ideia já vinha de algum tempo, mas foi concretizada em junho de 2020. Estevão Júlio, responsável pela Comunicação da CBB, sempre teve o objetivo de aproximar a nossa área de Comunicação com as Convenções Estaduais. Por isso foi criado o grupo “Comunicação CBB”, onde os responsáveis por este setor nas regiões podem enviar conteúdo para OJB, compartilhar ideias e conhecimento. Além disso, já utilizávamos o WhatsApp para receber notícias das Igrejas. Redes sociais da Convicção Editora No fim de 2020, o Departamento de Comunicação também assumiu a gestão das redes sociais da Convicção Editora. Cuidamos da página no Facebook, que já existia, e criamos o perfil no Instagram. Iniciamos o trabalho apresentado a Missão, Visão e Valores da Organização. Também apresentamos toda a literatura e os redatores da Convicção Editora. Publicamos datas comemorativas relativas à denominação e ao universo da educação, livraria e afins; publicações de artigos e lições de destaque de todas as revistas; publicações sobre os livros também fazem parte do nosso planejamento, dos mais aos menos vendidos. No início de cada trimestre, os redatores gravam vídeos de apresentação das suas revistas, como forma de apoio a professores de Escola Bíblica Dominical. A página no Facebook tem pouco mais de 1600 curtidas, e o perfil no Instagram ultrapassou 600 seguidores. n


MISSÕES NACIONAIS

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Cristolândia: Deus continua transformando vidas! A transformação que Deus opera na vida de uma pessoa se expressa também no seu exterior, porque a vida ao lado de Cristo Jesus também devolve a dignidade humana. O jovem Ariqueltone Aparecido Fontenele é prova disso. Ele começou a usar álcool aos oito anos de idade, por influência de “amigos” na rua. Depois, passou a usar drogas e, aos 12 anos, saiu de casa pela primeira vez. Aos 16, saiu novamente e passou oito anos na rua, percorrendo cidades dos estados de Goiás e Mato Grosso. Nesse período, sofreu vários acidentes, o que comprometeu sua condição física. Em meio a tantas dificuldades, uma condição física debilitada e uma vida desregrada, Ariqueltone não tinha mais sonhos e nem esperança. Contudo, pela graça de Deus, ele conheceu a Cristolândia DF/GO, por meio de um amigo que já tinha passado pelo projeto. Foi então que sua vida começou a mudar. O jovem decidiu aceitar o acolhimento na Missão Cristolândia DF, no dia 26 de fevereiro de 2021, e foi recebido pela missionária Lucineia Fernandes. Logo depois, foi transferido para a Cristolândia Águas Lindas e está na 1ª fase do projeto. Agora na Cristolândia, Jesus tem transformado a vida de Ariqueltone e ele declara ter novamente esperança e sonhos para começar uma nova vida ções, seus feitos maravilhosos entre Louvamos o Senhor pela grande obra Ore pela vida dele e pelos missionários e construir uma família. todos os povos!” (Sl 96.3). que já começou na vida de Ariqueltone! e voluntários da Cristolândia DF/GO! n “Anunciem a sua glória entre as na-


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NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 23/05/21

Juventude Batista do Planalto Central promove arrecadação de materiais para profissionais da saúde Projeto quer alcançar profissionais na linha de frente contra a COVID-19.

Juventude Batista do Planalto Central ainda levará iniciativa para outros lugares entre maio e junho Adenildo Souza

Comunicação da Convenção Batista do Planalto Central

No dia 08 de maio, um sábado, tivemos o primeiro impacto “Amor em ação”, no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). A iniciativa da Juventude Batista do Planalto Central (JUBAPC) tem por objetivo arrecadar e distribuir

kits de alimentação, máscaras e luvas cirúrgicas para os profissionais da saúde que estão na linha de frente contra a COVID-19, além de compartilhar uma mensagem de fé e esperança neste tempo difícil. Por conta da pandemia, somente um grupo de 18 voluntários pode participar do primeiro encontro, onde levamos uma mensagem de esperança através

do louvor ao nosso Deus e orações em frente ao Hospital Regional da Asa Norte. No dia 15 de maio, a Juventude Batista do Planalto Central esteve na cidade de Luziânia-GO para realizar esta ação, e no dia 22 de maio foi a vez de Samambaia receber o trabalho da JUBAPC. Nas próximas semanas, outras cidades serão contempladas.

Lista atualizada com as datas e regiões dos hospitais onde serão realizadas as ações: 29/05 - Águas Lindas-GO 05/06 - Ceilândia-GO 12/06 - Hospital Regional de Taguatinga-DF (HRT) 19/06 - Sobradinho-DF e Planaltina-DF 26/06 - Brazlândia-DF n

Juventude Batista Alagoana participa de campanha para doação de sangue Iniciativa era sonho antigo da JUBAL. João Vitor Leite

auxiliar de Comunicação da Convenção Batista Alagoana

Pequenas ações podem fazer grandes diferenças, até mesmo salvar vidas. Partindo deste princípio, a Juventude Batista Alagoana (JUBAL), através da sua Equipe de Missões, tem colocado em prática a campanha “Fazer o bem tá no sangue”, voltada principalmente para a juventude Batista, mas também aberta a qualquer pessoa que desejar participar, tendo como objetivo incentivar a doação de sangue. E no dia 01 de maio, o primeiro grupo esteve no Hemoal Alagoas para realizar a ação. Devido ao protocolo sanitário para a não proliferação do novo coronavírus adotado pelo Hemoal, só é possível formar grupos de doadores com, no máximo, 10 participantes por vez. Assim, os líderes da campanha tem organizado grupos por semana.

Objetivo da Juventude Batista Alagoana é que as doações sejam contínuas Outro grupo doou sangue no dia 08 de maio. O Hemoal Alagoas disponibilizou uma van, que saiu da sede da Convenção Batista Alagoana (CBAL) para levá-los até o local da coleta. “Hoje conseguimos dar início a realização de um sonho antigo da JUBAL,

que é despertar os jovens Batistas a abraçar essa causa tão importante”, conta Jackeline Barros, uma das organizadoras. Jackeline ainda acrescenta que a iniciativa não deve parar por aqui, a ideia é fazer com que esta corrente cresça e seja contínua.

Aqueles que desejam participar devem entrar em contato com a liderança da Juventude Batista através do instagram: (@soujubal) ou através dos números (82) 98207-5698 (Jackeline Barros) ou (82) 98809-5112 (Francielly Dário). n


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Batistas Fluminenses produzem Congresso sobre EBD Evento online abordou o tema Escola Bíblica Dominical do Século XXI. Diana Sampaio Rodrigues

membro da Primeira Igreja Batista em Araruama - RJ; Departamento de Comunicação da Convenção Batista Fluminense

O mês de abril é marcado como o mês da Escola Bíblica Dominical e pelo Dia da Escola Bíblica Dominical, no quarto domingo. Uma prática que abençoa vidas no ensinamento e aprendizado da Palavra de Deus. Aproveitando a data especial e sua importância, o Departamento de Educação Religiosa da Convenção Batista Fluminense (CBF) realizou, do dia 26 a 30 de abril, o Congresso de Escola Bíblica. O evento totalmente gratuito e online foi transmitido através das páginas do Facebook da CBF e da Faculdade Batista do Estado do Rio de Janeiro (FABERJ), além do canal de Youtube “TV Batista”. Durante os cinco dias, o pastor Rodrigo

Zambrotti, coordenador do Departamento de Comunicação da CBF, esteve à frente da programação, dividindo o espaço com diversas participações especiais abordando o tema “A Escola Bíblica Dominical do Século XXI”. A programação se iniciou no dia 26 de abril com a convidada Marlene Baltazar, membro da Primeira Igreja Batista em Vila Margarida, em Itaguaí-RJ, compartilhando sobre as suas vivências como professora e falando um pouco sobre como transformar os ouvintes em alunos comprometidos com a Palavra de Deus. Já no dia 27, o pastor Vanedsom Ximenes, à frente da Igreja Batista da Praia em Vila Velha-ES, levou reflexões importantes sobre como estudar a Bíblia de forma interessante e prática a fim de influenciar na transformação do leitor pela Palavra de Deus. No terceiro dia de congresso foi a vez do pastor Elizeu Rocha, da Segun-

da Igreja Batista em Gramacho, em Duque de Caxias-RJ. Com o tema “Professores engajados, sucesso garantido”, o pastor abordou sobre o papel do professor na EBD de forma que envolva os alunos e cresça junto com eles. Também foram citadas cnco atitudes que precisam ser tomadas para engajar os educadores. São elas: estabelecer um sentimento de pertencimento a quem ensina, de maneira que ele se sinta envolvido naquele trabalho; oferecer recursos pedagógicos de qualidade para o aprendizado; investir na formação dos professores para que ele tenha ferramentas adequadas para trabalhar; estabelecer metas a fim de motivar o educador a se empenhar nas aulas; e por fim, dar um retorno de opinião dentro da visão da Igreja quanto ao trabalho exercido. O penúltimo dia teve o tema “Discipulando crianças e adolescentes apai-

xonados pela Bíblia”, ministrado por Venância Vargas, atuante na área pedagógica e esposa do diretor executivo da CBF, pastor Amilton Vargas. Dentre as suas reflexões, ela citou algumas etapas de como iniciar e atuar nesse discipulado, como, por exemplo, convidar esse público a participar, trabalhar em unidade e ensinar esses discípulos a fim de auxiliar no crescimento espiritual deles. O Congresso foi encerrado no dia 30 de abril, com a participação dos irmãos Leonardo Vieira e Daniel Ferreira abordando aspectos muito interessantes aos que estavam assistindo sobre como promover positivamente a EBD nas Igrejas. Se você não pôde participar, mas deseja assistir as lives do congresso. Basta acessar: • Facebook: Convenção Batista Fluminense | Faculdade Batista - Faberj • Youtube: TV Batista n

Batistas do Espírito Santo se reúnem em “Super Live de Oração” Antes, Convenção local promoveu 14 dias de jejum e oração.

Estimativa é que 10 mil pessoas tenham sido alcançadas pela “Super Live de Oração” Comunicação da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo O dia 02 de abril de 2021 foi um dia que entrará para a história dos Batistas do estado do Espírito Santo. Concluindo uma bela jornada de 14 dias de jejum e oração, a “Super Live de Oração”

reuniu Batistas capixabas em oração por cinco horas ininterruptas. Foram mais de 600 aparelhos conectados ao vivo, totalizando 8 mil visualizações, numa estimativa de 10 mil pessoas alcançadas. A programação teve a participação de 78 líderes representando

78 municípios do estado, e todos se revezaram, cada um orando por seu município. O governador do estado, Renato Casagrande, também participou e agradeceu o apoio e as orações da denominação, especialmente neste tempo tão delicado de pandemia.

Alguns motivos de oração apresentados a Deus foram: as autoridades, as 738 Igrejas Batistas do Espírito Santo, os pastores e as Igrejas de todo o Brasil. “A Super Live de Oração” foi transmitida ao vivo pelas principais redes sociais da CBEES (YouTube, Instagram e Facebook). n


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NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 23/05/21 ARTE & CULTURA

Enir, expandido amor através do futebol

O esporte é, com certeza, uma grande ferramenta na construção de bons relacionamentos, proporcionando disciplina, determinação etc. Na construção de novos relacionamentos tive a oportunidade de conhecer o Enir, através do pastor Antônio Mauro. Enir é um verdadeiro apaixonado por esporte e tem permitido ser usado por Deus, abençoando vidas preciosas com essa ferramenta. Vamos conhecê-lo mais?s RM - Fale um pouco sobre você: nome, naturalidade, família, profissão, Igreja, pastor. ES - Meu nome é Enir dos Santos. Sou nascido em Belo Horizonte, mas no registro consta Contagem-MG. Tenho uma filha de 24 anos do meu primeiro casa-

mento e hoje estou muito bem-casado, graças a Deus. Sou micro empreendedor e trabalho na área de semijoias. Sou membro da Primeira Igreja Evangélica Batista do Vista Alegre, liderada pelo pastor Antônio Mauro. Meu amor pelo esporte tem uma história muito longa. Eu comecei muito cedo, ainda em 1977, quando já tinha meu time de futebol ainda com 12 anos de idade; depois, eu nunca mais parei. Montei o Grêmio esportivo Azteca, em 1984, e disputamos no primeiro campeonato o qual eu mesmo organizei e fomos vice campeões. Depois fomos campeões em 1991. Eu amo muito esporte, não só futebol, mas vôlei, basquete, peteca, e já fiz quatro campeonatos de peteca, campeonatos de vôlei e uma miniolimpíada no acampamento

da Igreja. Também ajudei a montar um adolescente me agradeceu muito por ter projeto de artes marciais na Igreja. Meu falado de Jesus e disse que foi a coisa histórico com o esporte e bem extenso. mais importante da vida dele, pois era de uma família muito complicada e difícil. RM - Tem alguma experiência pro- E que depois do encontro com Jesus, fissional como jogador? tudo mudou. ES - Não, infelizmente. RM - Quais as necessidades princiRM - Atualmente está ajudando al- pais do seu projeto esportivo? gum projeto esportivo? ES - Temos muitas necessidades, ES - Sim, eu tenho meu projeto aqui mas, hoje, precisamos muito do uniforno bairro de Vista Alegre, o Azteca Fu- me para jogos, coletes, cones e voluntebol e Vida, onde, além do esporte, nós tários também. oramos e aconselhamos as crianças. Também oferecemos lanche. São crianRM - Como podemos ajudar? ças carentes de uma comunidade que ES - Não estipulamos valores fitem um alto índice de tráfico de drogas nanceiros e deixamos bem à vontade. e queremos alcançá-las com a Palavra As doações podem ser feitas através de Deus. do meu contato: (31) 994449363, (38) 981749363 ou pessoalmente. RM - Qual a importância do esporte Enir tem nos apoiado no nosso mina vida das crianças e dos adolescen- nistério esportivo nos jogos de futebol tes? das terças e quintas, trazendo jogadores ES - A importância é gigantesca, pois, do seu projeto e nos abençoando com através do esporte, nós conseguimos uniformes. ensinar disciplina, valores morais, e traObrigado, meu querido amigo. Você zemos eles para a inclusão social, quan- é benção! n do muitos desses valores se perdem no convívio com a família e o meio em que Escreva para Arte e Cultura: geralmente vivem. Arte e Cultura da CBB Roberto Maranhão RM - Tem visto alguma transformaGerência de Arte, Cultura, ção das crianças no seu projeto? Algum Esporte e Recreação da CBM. testemunho? marapuppet@hotmail.com ES - Sim, houve um caso onde um WhatsApp: +55 (31) 99530-5870


MISSÕES MUNDIAIS

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Orações que correm o mundo Jamile Barros

Redação de Missões Mundiais

A Jornada de 30 horas de Oração de Missões Mundiais, que aconteceu entre os dias 07 e 09 de maio, reuniu diversos projetos e missionários do campo, falando da importância da obra missionária mundial. Os vídeos no YouTube já reuniram mais de 7,5 mil visualizações e o chat esteve a todo vapor com os intercessores interagindo uns com os outros e comentando os temas abordados. “Por que 30 horas? Porque nós queremos cobrir todo o mundo com as nossas orações. Nós queremos falar do que Deus tem feito em todo o mundo” (pastor João Marcos Barreto Soares, diretor executivo de Missões Mundiais). A programação foi dividida em duas: nas primeiras 18 horas, os missionários, diretamente dos campos, apresentaram projetos, testemunhos e como o trabalho de evangelismo através do desenvolvimento comunitário nos países têm alcançado muitas vidas para o Reino de Deus. Em seguida, nas últimas 12 horas, a cada hora, os anfitriões e missionários oravam por um país com muçulmanos que estariam vivendo a “Noite de Poder”, um tempo sagrado do Ramadã. O intuito era que eles pudessem ter um encontro verdadeiro com Jesus durante essas horas, uma vez que há testemunhos de ex-muçulmanos convertidos que viram Jesus Cristo em sonho durante essa noite.

Veja abaixo um pouco do que foi falado durante a Jornada de 30 horas de Oração: “A nossa Junta de Missões Mundiais

tem plantado muitas Igrejas em todos os cantos e recantos deste nosso mundo” (Paulo Pagaciov, missionário coordenador da Europa).

“Não tem como seguirmos para o campo sem pensarmos na oração. Às vezes, a gente começa a pensar tantas coisas, a planejar o sustento, mas nós sabemos que a oração é uma ferramenta muito importante na nossa caminhada com o Senhor, na nossa caminhada em missões. E nós louvamos ao Senhor pelo livre acesso que nós temos a Ele” (Luciana Nascimento, coordenadora do Programa Voluntários Sem Fronteiras). “Os três maiores desafios da Europa: Europeu, Refugiados e a Igreja Multiétnica” (pastor Alexandre Peixoto, gerente de Missões da JMM). “Eu acredito que a Igreja deve orar continuamente pelos muçulmanos. Há um forte movimento de islamização mundial. E eles estão aqui também intencionados a construir mesquitas em solo brasileiro. Então, a Igreja brasileira precisa acordar, estar desperta. E a melhor defesa que nós temos é a oração” (Emmanuel, missionário que trabalha no Brasil com a evangelização de refugiados). “Nós precisamos de pessoas que orem todos os dias por missões. Nós queremos ter a sua cooperação através da oração” (pastor João Marcos Barreto Soares, diretor executivo de Missões Mundiais). Definitivamente foi um tempo abençoado de oração pela expansão do Reino de Deus aqui na terra. Assista a Jornada de 30 horas de Oração completa no Canal JMM, no YouTube. n

O amor materno não pode ser aprisionado, ele é livre Ana Fernandes

missionária na República da Guiné

Ser mãe é um desafio em todos os povos e em todas as culturas. Vivemos focadas em suprir as necessidades de um ser que, desde nosso útero, passamos a amar incondicionalmente. Algumas mães, por razões inexplicáveis ou diante de traumas e sofrimentos, abandonam seus filhos e carregam em seu interior um insuportável sentimento de vazio. Algo falta. Algo foi perdido. Se privou ou foi privada de viver um imenso e puro amor! No entanto, existem mulheres que buscam forças para serem e se manterem mães, mesmo em situações onde pensamos ser impossível. Aqui onde trabalhamos, convivemos

com dezenas de mulheres aglomeradas na maior prisão feminina do país. Vivendo em situação de luta por sobrevivência, cultivando um sonho de liberdade em meio a um sistema de justiça lento e corrompido. Ali vivem mulheres com histórias e realidades diferentes, porém, com o fato comum de estarem ali cumprindo uma pena. Para nossa surpresa, ao entrarmos nas alas femininas, ouvimos risos e choros de crianças! Pensamos: Crianças em prisão? Não. Mães em prisão! Corpos aprisionados, mas vivendo um amor materno livre. Optaram em permanecer com seus filhos ou porque foram abandonadas por suas famílias ou porque as mesmas não tinham condições mínimas de lhes assistirem. Se

negaram a dar ou abandonar seus filhos. Não nos cabe aqui julgar se esta era ou não a melhor decisão que poderiam ter tomado, mas nossa finalidade é enfatizar que cada uma optou pelo duplo desafio: viver aprisionada e ser mãe. Algumas destas mulheres chegaram ali grávidas e, literalmente, tiveram seus filhos em um chão de prisão. Mas, mesmo em situação de insalubridade, de privação completa de necessidades básicas, da perda de sua identidade moral e social, tratam seus filhos com amor. Agradecemos a Deus pelas mães em prisão. Ore por cada uma delas. Que o amor de mãe as aproximem do amor de Deus! n


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NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 23/05/21

CB Mineira continua campanha de arrecadação de alimentos, kits de higiene pessoal e limpeza No ano de 2020, mais de 13 mil pessoas foram alcançadas.

Ilimani Rodrigues e Kátia Brito

jornalistas da Convenção Batista Mineira

O primeiro domingo de maio é comemorado pelos batistas mineiros, como o “Dia Batista de Ação Social. Para marcar esse dia, a Gerência de Ação Social da CBM, convoca as Igrejas Batistas a participarem da Campanha de Arrecadação de Alimentos, kits de higiene pessoal e limpeza. A Campanha é parte do Plano de emergência frente à pandemia do Covid-19. No ano de 2020, a convenção Batista Mineira assistiu a mais de 13 mil pessoas. Iniciamos 2021, com o agravamento da pandemia, e por consequência cresce a cada dia o número de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Desde o início da pandemia, a Convenção Batista Mineira tem atuado em todo o Estado. O Vale do Jequitinhonha, região mineira, amplamente conhecida por seus baixos indicadores sociais, está sendo assistida, através dessa campanha promovida pela CBM, através da Gerência

Diversas famílias têm sido assistidas pela Convenção Batista Mineira de Ação Social. Para que centenas de famílias em situação de vulnerabilidade possam ser contempladas recebendo cestas básicas, kits de higiene e de limpeza, existe a mobilização de várias pessoas. Em Belo Horizonte, a Igreja Batista do Barro Preto, por meio do seu Ministério de Ação Social, contribuiu com um número expressivo de doações. Segundo Helayne Sant’, responsável pelo ministério, ter participado desta ação foi um

Batistas do Mato Grosso do Sul chegam a todas as cidades do estado Anastácio, na região do Pantanal, agora tem uma Igreja Batista.

Extraído das redes sociais da Convenção Batista Sul MatoGrossense “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?” (Rm 10.14). O missionário da Coordenadoria de Missões Estaduais (CME) da Convenção Batista Sul Mato-Grossense (CBSM), pastor Carlos Alberto da Silva, junto a sua esposa, Eliane, aceitou o desafio de plantar uma Igreja no único município de Anastácio, local sem a presença Batista até então.

Após realizar visitas e investir tempo em relacionamento, ele abriu em sua casa o primeiro Pequeno Grupo Multiplicador (PGM). Em 2019, dois terrenos foram adquiridos. Atualmente, o templo já foi construído e inaugurado para a glória de Deus! n

privilégio. “Desde o início da pandemia a Igreja tem contribuído arrecadando cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade. Fazer parte dessa campanha em Minas é um privilégio, pois saber que a nossa solidariedade chegou ao Vale do Jequitinhonha nos trouxe grande alegria. Ao fazer essas doações entendemos que a igreja cumpre também a sua missão demonstrando graça e misericórdia em um momento tão difícil”. De acordo com o Pr. Ronaldo Aguiar,

líder da PIB em Jordânia, também localizada no Vale do Jequitinhonha, já na divisa com a Bahia, as doações chegaram na hora certa: “É muito gratificante ver os alimentos chegarem à mesa de quem precisa. Há pessoas passando fome e por isso é fundamental abraçar essa campanha! ”, afirma. O pastor ainda convoca os mineiros a contribuírem com a campanha: “precisamos abraçar essa causa, não podemos ficar inertes neste momento, pois há pessoas com fome! Por isso, é muito importante que as Igrejas, nesse tempo difícil que estamos vivendo, promovam ações com o objetivo de auxiliar no combate a fome durante a pandemia”. Segundo Doroti Campos, Gerente de Ação Social, a Campanha continua, pois ainda há centenas de famílias a serem assistidas: “Continuamos nossa mobilização no Estado, envolvendo Igrejas, pastores e líderes, para unirmos forças contra a fome. Contribua você também! Você não pode abraçar, mas pode estender às mãos! Vamos Juntos?!”. n

Convenção Batista do Pará chega ao seu 10° Encontro de Orientação Ministerial Objetivo é aperfeiçoar e treinar líderes.

Extraído das redes sociais da Convenção Batista do Pará Anualmente, a Convenção Batista do Pará (Cobapa) realiza o Encontro de Orientação Ministerial, com objetivo de proporcionar aperfeiçoamento e treinamento aos seus missionários e convidados (pastores, obreiros e bolsistas). O trabalho deste ano aconteceu no dia 22 de abril, de maneira virtual, e tivemos um total de 25 participantes, contando com os cinco líderes na sala do Diretor. Os temas abordados foram: “Coragem para liderar”; “As novas tecnologias a serviço do Ministério”; e “10 passos indispensáveis para a regularidade jurídica da igreja”. n


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AECBB realiza simpósio sobre Educação Cristã e Cultura de Inovação Esta é a segunda vez que a organização da CBB promove este evento. Elana Costa Ramiro

educadora cristã da Primeira Igreja Batista da Penha - SP; presidente da Associação de Educadores Cristãos Batistas do Brasil

No dia 01 de maio aconteceu o segundo simpósio online promovido pela Associação dos Educadores Cristãos Batistas do Brasil (AECBB) com o tema: Educação Cristã e Cultura de inovação. O evento teve a participação de cerca de 150 educadores e líderes de todas as regiões do país e de brasileiros que vivem nos Estados Unidos da América. O tema “Cultura de Inovação” foi trabalhado de forma muito prática e abrangente pela educadora cristã e teóloga Kelly Sodré. Também foram abordados outros temas relacionados, como: “Transformação Digital”, apresentado pelo Google Trainer Nixon Almeida; “Comunicação e inovação”, que foi discutido pela dupla de publicitários Daniel Castelani e Tamires Santana; e ainda “Inovação pedagógica”, conduzido pela doutora Madalena Molochenco. As palestras foram de alto nível e os participantes tiveram acesso a material complementar rico e útil para o ministério. Este simpósio faz parte de um conjunto de ações orquestradas pela AECBB para promover aprimoramento e formação continuada da liderança educacional. O ponto de partida para a escolha deste tema foi o texto de Romanos 12.2 “E não vos conformeis a

este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”. O mundo mudou, estamos passando por profundas transformações, tudo está mais rápido e dinâmico e a maneira de ensinar e compartilhar as verdades eternas do Evangelho precisam ser repensadas e renovadas. Todo Educador Cristão procura criar meios mais eficientes para ensinar a Palavra de Deus e envolver pessoas num discipulado transformador. Quando ob-

servamos que o programa educacional da Igreja já não envolve mais as pessoas, que há um crescente desinteresse no estudo da Bíblia e um aumento na evasão, sabemos que precisamos buscar novos caminhos e é neste momento que conhecer a Cultura de Inovação pode fazer toda a diferença. Para muitas pessoas, inovação é um conceito que está limitado a criar produtos e serviços relacionados à tecnologia. Para outras pessoas, inovação está ligada a novidades, a inventar coisas novas e diferentes. Porém, a inovação vai muito além disso. No contexto da Educação Cristã, podemos definir Cultura de inovação como os hábitos, valores e comportamentos contínuos que promovem a criatividade e apoiam a geração de ideias, buscando aprimorar o ensino da Palavra de Deus, ampliar o seu alcance, valorizar a equipe e otimizar os recursos. A melhor forma de conseguir isso é dar voz à equipe, estimular e orientar para que percebam os problemas e busquem ideias novas para resolvê-los. Geralmente, pessoas da linha de frente enxergam melhor os problemas e oportunidades do dia a dia da Educação Cristã que a liderança. Quando são dadas responsabilidade e autonomia para todos das linhas de frente inovarem, as soluções encontradas são muito mais simples, pois são pensadas por quem conhece a fundo a dinâmica da Igreja e os participantes do programa educacional. A equipe conhece muito mais as necessidades dos membros que a liderança e podem apontar soluções que

a liderança não consegue visualizar. Aumentar o alcance do programa educacional, aplicando a mordomia dos recursos disponíveis são apenas alguns dos benefícios que a cultura de inovação pode trazer para a Igreja ou organização. Além disso, pode-se conquistar um alto nível de motivação e proatividade nas equipes de ministério. Tudo isso pela valorização do potencial criativo de cada membro, independente da sua posição como servo. Todos gostam de trabalhar em ambientes inovadores e desafiadores, que ressaltam a importância das pessoas para a resolução de problemas. Desenvolver uma cultura de inovação não é simples, mas é fundamental. Existem culturas preexistentes, pressões e desconfianças, além de outros obstáculos, que impedem que essa cultura possa crescer. Muitas vezes a própria liderança não está disposta a desenvolver comportamentos necessários para uma cultura de inovação e acabam não envolvendo a sua equipe em processos de geração de novos projetos focados nos objetivos da Educação Cristã. É preciso envolver a liderança educacional em um ambiente amigável de colaboração e ter a disposição de acatar e aprimorar as ideias que emergem nas relações de serviço na Igreja. Comece agora mesmo a viver uma cultura de inovação no seu ministério! Quer saber mais sobre este assunto? Acesse o canal da AECBB no YouTube para assistir as palestras e o site da AECBB para ter acesso ao E-book do simpósio: www.aecbb.com.br. n


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PONTO DE VISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 23/05/21 FÉ PARA HOJE

Você se importa? Pr. Oswaldo Luiz Gomes Jacob Esta é uma pergunta que incomoda, pois quantos de nós não nos importamos com o próximo, suas necessidades. Muitos de nós não nos compadecemos com os que sofrem, com os milhões de desempregados e com as vítimas fatais da COVID-19 e suas famílias. Na verdade, estamos mais centrados em nosso conforto e de nossos familiares do que com os feridos. Estamos absortos em nós mesmos, muitas vezes tomados por um egoísmo tão característico de nossa natureza humana, do velho Adão. Não temos mais chorado pelos outros. Não oramos pelas pessoas que estão passando por tremendas tempes-

tades na vida. Quantos, nesse momento, estão chorando sozinhos. Parece-me que fomos tomados por uma insensibilidade sistêmica. Tenho a impressão de que a nossa solidariedade se foi. Tornamo-nos pessoas alienadas e frias. Nós nos esqueçamos de que temos um Pai Pródigo, que esbanja amor (I João 4.8). Temos perdido o senso de comunidade que aceita, perdoa, abre as portas e faz festa. O nosso coração e a nossa mente estão blindados em face dos que estão com fome, doentes, solitários e desesperados. Você se importa? Ah, como urge se importar genuinamente, com o coração cheio da compaixão de Jesus de Nazaré!

Ele olhava para os perdidos, párias da sociedade com profunda compaixão. Jesus realmente se compadecia dos infelizes, com a gente sofrida. Ele não ignorava os caminhantes gemendo de dor e desprezo. Ele é o nosso modelo de amor, solidariedade, justiça, aceitação, entrega, compaixão, misericórdia e graça (João 15.13,14). O Senhor está enojado daqueles que se dizem cristãos, mas as suas atitudes e atos os negam. O nosso Deus rejeita a nossa retórica despida de obediência. Nossas palavras ocas, desprovidas de coerência, sentido para com os que estão à margem das estradas da vida com as suas machucaduras. Você e eu precisamos mudar de ati-

tude e agirmos em favor dos que mais precisam. Falar e escrever bem não significa agir bem, com o amor de Cristo. Precisamos sair da nossa zona de conforto, acomodação, do nosso trono de egoísmo, e nos dirigirmos aos que precisam dos nossos atos de misericórdia e amor. Precisam ser levantados, encorajados e acompanhados. O cristianismo autêntico é coerente, solidário, compassivo e fraterno. O nosso Pai deseja filhos que amem o próximo de modo extravagante, como a si mesmos. Pensemos um pouco: nós nos importamos? Que o Senhor tenha misericórdia de cada um de nós nesses dias tão difíceis! n

Encontros Notáveis - Série XIII Juvenal Netto

colaborador de OJB

Há uma frase, de um pensador chamado Gilmar de Freitas Vasconcelos, a qual nos chama muito a atenção e ela diz o seguinte: “Nada é tão bom que não possa ser melhorado, qualquer um de nós está sempre em aprendizado. Quando achamos que já sabemos tudo é o sinal que nem começamos a aprender o básico, humildade”. Não conheço o autor, mas, essa frase se encaixa perfeitamente com o perfil de um personagem descrito por Lucas quando decidiu buscar a ajuda de Jesus pela situação crítica de saúde em que se encontrava sua filha de 12 anos (Lucas 8. 40-56). Jairo exercia a função de chefe de uma sinagoga, um lugar reservado pelos judeus para se reunirem com a finalidade de estudar a Torá e prestar culto a Deus. Por certo, conhecia muito bem

as Escrituras e seguia rigorosamente os preceitos da lei mosaica. Para chegar à posição de líder, devia dar um bom testemunho de fé diante da comunidade de judaizantes. Tendo em vista que a maioria dos fariseus considerava Jesus um impostor, para ele, como um de seus líderes, tomar a iniciativa de procurá-lo publicamente, seria, no mínimo, colocar em xeque toda a sua devoção, liderança e imagem. Jairo estava diante de um grande dilema: correr esse risco e tentar salvar a vida de sua filha ou permanecer com o seu ‘status’ de líder religioso exemplar e perdê-la para sempre. Ele decide ir ao encontro de Jesus, deixando sua filha em casa num estado gravíssimo. Havia uma grande multidão em volta do Mestre a qual impedia a sua aproximação. Nesse intervalo de tempo, chega alguém e lhe dá uma triste notícia: “— Tua filha já está morta, não importunes mais o Mes-

tre”. Disseram para ele. Jesus, ouvindo a conversa, resolveu intervir dizendo: “Não temas, crê somente, e ela será salva” (Lc 8.49-50). Esse homem nos ensina que vale a pena ir ao encontro de Jesus, ainda que seja necessário colocar a própria reputação em jogo. Quantas pessoas não estão precisando da ajuda de Cristo, assim como ele, mas, existem verdadeiras “muralhas” que os impedem? — O que vão pensar de mim? Serei chamado de fanático, fundamentalista e até mesmo de lunático. Aquele chefe de sinagoga arriscou tudo e não se arrependeu, pois, Jesus viu a sua aflição, se comoveu e foi a sua casa, ressuscitando a sua pequenina. Milhares de testemunhas se unirão a esse religioso, como o som de um grande coral, afirmando, categoricamente: vale a pena arriscar tudo por Jesus! Com todo o respeito aos profissionais das mais variadas áreas, mas,

apesar do vosso conhecimento, experiência e capacidade cognitiva, a última palavra jamais será dos senhores. A palavra humana para aquele pai aflito foi no sentido de desistir, pois, a batalha estaria perdida. Sempre surgirão vozes nos aconselhando a desistir. Jesus lhes ensina que a partir do instante que Ele decide agir, ninguém poderá impedi-lo. Infelizmente, além dos incrédulos, existia ali uma terceira categoria, a dos zombadores. Quando Jesus adentrou a casa de Jairo havia um grupo de pessoas as quais velavam o corpo. Ele disse que a menina estaria apenas dormindo e a reação deles foi começarem a rir. Gente com o coração totalmente cauterizado, insensível a qualquer sinal a ser emitido por Deus. Hoje, ainda riem e debocham mas, no final, será choro e ranger de dentes (Mateus 13.50). Que encontro revelador! n


PONTO DE VISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 23/05/21

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OBSERVATÓRIO BATISTA

COVID-19: o mundo parou e estamos em um grande reset! (parte 4) Lourenço Stelio Rega Como será, de fato, o mundo nesse grande reset? Esta é aquela pergunta de um milhão de dólares. A verdade é que ninguém conhece o prognóstico de longo prazo da COVID, pois ainda é uma doença de longo prazo. Desta forma, é possível dizer que ninguém conhece o futuro de longo prazo que nos espera depois desse grande reset provocado pela COVID-19, pois ainda estamos vivendo seus efeitos, que ainda não são totalmente conhecidos. Pessoas tidas como curadas começam a sofrer as sequelas ainda totalmente desconhecidas dessa doença; muito teremos ainda que descobrir. Mesmo assim, é possível ir descobrindo estes indicadores que poderão nos ajudar no preparo para a volta da quarentena que ameaça acabar, mas já se fala em terceira onda que, se ocorrer, nos levará a um cenário devastador do ponto de vista amplo, não apenas econômico. Uma organização ativa nesse rumo tem sido o Fórum Econômico Mundial, que em 2020 buscou desenhar quais seriam as principais competências esperadas, diante desse novo cenário, para 2025 dividindo-a em quatro eixos: Solução de problemas (problem-solving) • Pensamento analítico e inovador • Resolução de problemas complexos • Pensamento crítico e analítico • Criatividade, originalidade e iniciativa • Raciocínio, resolução de problemas e facilidade em gerar ideias e soluções Autogestão • Resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade • Aprendizagem ativa e estratégias de aprendizagem Trabalho com pessoas • Influência social e liderança Uso de tecnologia e desenvolvimento • Uso de tecnologia, monitoramento e controle • Design da tecnologia e programação Estas competências por si só demonstram a marginalização de quem

não estiver preparado, seja para o mundo digitalizado, seja para elevada performance em busca de caminhos inovadores e saúde emocional e total. O espaço para pessoas que desejam apenas sobreviver será tomado por pessoas que desejam mais SABERviver, como temos dito em outros artigos nesta coluna. Isso tudo indica necessária revolução no sistema de ensino, seja público ou privado, seja no ensino infantil, seja no superior em seus mais variados graus. Preparar pessoas para esse novo cenário demanda reflexão estratégica em um mundo em que o que mais se faz no campo educacional é buscar sobreviver financeiramente. Preparar um aluno para a vida deve nos levar, como educadores, para diversos anos à frente do tempo em que estamos. Por exemplo, formar um aluno no campo da administração não pode apenas considerar o tempo presente, mas o cenário em que este aluno estará depois de formado. Portanto, ter matriz curricular orientada por conteúdos, programas, estruturas lastreadas no presente é levar algum curso a um cenário anacrônico. O sistema governamental do país está focado em outras “prioridades” da educação e não demonstra estar levando em conta estudos estratégicos dessas tendências que estão formando novos cenários. E nos parece que boa parte do mundo está nessa “vibe”, como dizem os jovens de hoje. Paralelamente a tudo isto crescem os movimentos radicais de direita e mesmo de esquerda, neste caso disfarçados em movimentos de igualdade com radicalismos que provocam desigualdade. Mas também movimentos, de diversos lados da linha imaginária das ideologias, de uma espécie de neo-inquisição como perseguição e censura que beiram aos movimentos semelhantes aos movimentos fascistas que avançam destrutivamente sobre as pessoas que pensam de forma diferente. Se intensificam slogans como que “Abaixo ao diálogo, vamos à luta”, de modo que os relacionamentos já se tornam bélicos. No Brasil, se fala em “eliminar o CPF” como sinônimo de destruir a história de vida de uma pessoa que segue alternativas diferentes. Até no meio religioso já se nota movimentos radicais de modo a cumprir a sina de Pierre Bourdieu quando desenha que a

religião é um campo de forças. Assim, em vez de pensarmos que somos seres humanos e isso já bastaria para que pudéssemos aprender a conviver, estamos nos separando em minorias que se sentem prejudicadas e maiorias que precisam pagar a conta de equívocos do passado sendo violentadas hoje por conta de uma justiça retributiva em um cenário de solidariedade histórica de grupos do passado. O que precisamos hoje é “passar uma régua” no passado e fazer um pacto de convivência colegiada e aprendente, com o risco de nos destruirmos como civilização. E isso se intensifica ao conectarmos com o que dizemos no artigo anterior sobre “pós-verdade”. Vamos precisar rever nossa maneira de avaliar o que é publicado em toda rede social, talvez até mesmo praticar, em certa medida, um jejum digital, para podermos nos desintoxicar de tanta opinião sem que necessariamente possa haver coincidência com a realidade dos fatos, pois a inflação e congestionamento de informações nos estão impedindo de refletir, de ter conhecimento e sabedoria. E entre dados/informações, conhecimento e sabedoria existem distâncias gigantescas. Como já mencionamos quando falamos da virtualização da vida precisaremos revisar nosso modo de viver, uma espécie de “pós-Covid way of life” em que a disciplina pessoal seja repensada, pois o horário de expediente já não tem mais limite, só que a psiquê das pessoas e o físico tem seus limites. Além disso, com as alterações na dinâmica familiar, a gestão do tempo se tornou prioritária, pois até mesmo o “happy hour” está desaparecendo. Mais ainda a virtualização das aulas para as crianças já está em colapso, pois, enquanto jovens e adultos buscam se adaptar ao contato virtual, as crianças precisam se socializar analogicamente. Neurocientistas já nos avisavam do poder de um abraço ao estimular a produção de ocitocina e, com isso, germinando o bem-estar da convivência, mas que com o distanciamento social esta possibilidade se reduz. Apenas pelo contato virtual. Que consequências teremos disso, ainda não temos respostas seguras. Vejam que o reset já alcançou a vida doméstica. Um exemplo clássico é a transformação que a higienização doméstica está passan-

do. Quando pensaríamos em fazer como os japoneses deixando os calçados do lado de fora da casa ou apartamento, andando descalço ou de chinelos dentro de casa? Tudo o que entra em casa passa por um processo de higienização quando chegamos das compras. Me parece que nunca antes na história do mundo se consumiu tanto álcool como hoje, seja na forma líquida ou em gel para higienizar tudo. Para sair de casa criamos ritual ou protocolo levando máscaras, álcool em gel. Por um lado, isso é bom, mas por outro, o desespero por higiene e assepsia já chega à beira da necessária obsessão provocando talvez certo sentimento neurótico como que uma espécie de “transtorno obsessivo compulsivo” por limpeza e afastamento das pessoas. Passada a pandemia ficaremos novamente felizes em rever as pessoas de forma inteira pois não se vê mais a face completa das pessoas, muitas até ficam irreconhecíveis e precisam ser anunciadas para que se possa lembrar quem são e serem cumprimentadas. Vejam teremos até um reset no vestuário e na estética facial. As mortes ainda não acabaram e o distanciamento social nos parece que ainda permanecerá por um tempo. Há indícios de que teremos um retorno à normalidade de vida apenas em 2022, mas há quem pensa em tempo mais longe ainda. A cada dia que morre um conhecido, o pavor se instala em nossas consciências e ficamos com medo de nos aproximarmos das pessoas com a incerteza de que cada um poderá ser um vetor da transmissão do mortal vírus. E você, como está encarando tudo isso, é possível dar um reset em nossa vida, redescobrir o valor da vida, buscar novos sentidos em viver? Novos alvos, novas percepções em como lidar com as pessoas, com o próximo. Nos parece que o pensamento de Carl Gustav Jung está se cumprindo de forma mais intensa: “Todos nós nascemos originais, mas morremos cópias!” Cópias, portanto, das influências que recebemos em nossa trajetória de vida. O melhor poderá ser se conseguirmos ser atores e sujeitos históricos, construtores da vida em vez de meros espectadores e consumidores da realidade! Contatos: rega@batista.org. n



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