Jornal Batista nº 22 - 2014

ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 01/06/14

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

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Ano CXIV Edição 22 Domingo, 01.06.2014 R$ 3,20

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o jornal batista – domingo, 01/06/14

reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIO DE REDAÇÃO Othon Oswaldo Avila Amaral (Reg. Profissional - MTB 32003 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados.

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DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923).

ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

A

lguém me contou a história de um homem que caminhava por uma estrada poeirenta carregando uma pesada mala. Para sua surpresa, um caminhão parou e mandou que ele subisse à boléia. Após alguns quilômetros, o motorista do caminhão, incomodado, parou e perguntou ao carona porque ele continuava segurando a mala. Ao que ele respondeu: “O senhor já está me levando de carona. Seria demais pedir que também levasse a minha mala”.

Algumas vezes agimos assim com relação a Deus.

Apesar de sabermos que é

ele quem nos mantém vivos, achamos que podemos carregar sozinhos as cargas desta vida. É por isto que alguns de nós temos muita dificuldade para buscar a Deus e livrarmo-nos das nossas culpas. Carregamos o peso da culpa durante dias, semanas e até anos sem conseguir imaginar que é possível encontrar alívio e descanso. Por que esperamos tanto?

Alguns de nós temos a impressão de que se formos a Deus muito rápido tornamos o perdão de Deus algo barato e inconsequente. “Temos que sofrer um pouco pelo mal feito”! Outros consideram muita pretensão esperar que seja

Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos.

As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

possível conseguir o perdão de Deus. E ainda existem os mais arrogantes, que pensam não ser necessário envolver Deus nestes assuntos particulares.

A Bíblia diz que “o Deus eterno continua esperando porque ele quer ser bondoso e ter compaixão de vocês; pois ele é Deus que faz o que é direito. Felizes são aqueles que põem a sua esperança nele. Quando vocês clamarem pedindo socorro, o Deus eterno os ouvirá e atenderá” (Is 30.18-19). O nosso Pai celeste sempre estará disposto a ouvir o pedido de um coração arrependido que busque perdão e descanso.

Deus demonstrou que deseja libertar-nos da culpa dos nossos pecados através da morte do seu filho Jesus na cruz. “Mas Deus nos mostrou o quanto nos ama: quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós” (Rm 5.8). Ali, o Pai celeste estava garantido que existiria perdão para todas as pessoas que o buscassem. É por isto que podemos buscar a Deus a qualquer momento, certos de que na presença dele “receberemos misericórdia e encontraremos ajuda sempre que precisarmos dela” (Hb 4.16).

Resposta ao artigo Dança no culto

e “transforma o culto em um show” ?

Ele fez alguma pesquisa ampla? Parece ser opinião pessoal. Portanto, podemos concordar com essa expressão de alegria e culto diante do Senhor, pois os personagens bíblicos citados assim o fizeram. A questão é que o culto não ocorre apenas em um recinto somente, ou de uma forma. Todos os momentos da vida do crente são sempre um culto. Toda vez que julgamos o que Deus gosta ou não, na verdade, tomamos o seu lugar, pois o que estamos demonstrando é o que nós gostamos. E o culto é para Deus e não para indivíduos se agradarem dele, por força de convicções pessoais, educação familiar ou eclesiástica.

Pr. André Senna 2ª IB Areia Branca, RJ

• Discordo em alguns pontos do artigo do Sr. Rolando de Nassau em OJB de 04/05/14, p.3, sobre dança nos cultos. Primeiro: É necessário reconhecer que a cultura judaica é festeira e dançante; Segundo: “Dança” é diferente de “coreografia”.

Enquanto a primeira tem sensualidade e segue o ritmo da música apenas pelo prazer de mostrar-se ou impressionar alguém, a segunda expressa com o corpo a letra de uma música. Portanto, prega com o corpo, sem palavras; Terceiro: Como pode o articulista saber o que vai no coração dos que assim se expressam no culto, para dizer “diminui o interesse em ouvir a mensagem pastoral”

Pr. Luiz Roberto Silvado Presidente da Convenção Batista Brasileira

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MÚSICA Rolando de Nassau

(Dedicado à leitora Lúcia Demarco, do Rio de Janeiro, RJ)

À

noite do sábado, 12 de abril de 2014, no templo da Praça Barão de Corumbá, na Tijuca, os coros da Sociedade Excelsior de Arte e Cultura e da Igreja local reuniram-se para realizar o concerto da Páscoa. Foi a 603ª. apresentação do “Excelsior”, desta vez sob o mote “Da cruz ao túmulo vazio”.

Tive o privilégio de assistir à primeira audição, em 8 de outubro de 1949, no salão nobre do Colégio Batista (Rio de Janeiro). Lembro que participaram os coristas pioneiros: Lúcia Demarco, Eudora Pitrowsky, Olívia Magalhães, Tamar Loureiro, Lovie Pitrowsky, Ieda de Oliveira Cardoso, Celeste Santos, Oswaldo Demarco, Beny Pitrowsky, Eliézer Lima, Jonas Esteves e Gilberto Couto. Nestes 65 anos, o “Excelsior” tem prestado relevantes serviços à educação musical do povo evangélico.

Os coros (com 78 coristas) foram acompanhados por Eugênio Gall (organista), Ilene Marinho Riitano (pianista) e um pequeno grupo instrumental, todos sob a regência de Delci Bernardes Gonçalves. O programa do concerto foi aberto por uma fanfarra de Francis Jackson (1917), organista (1946-1982) que sucedeu ao seu mestre Edward Bairstow na console (19131946) do órgão da abadia de York (Inglaterra) e destacou-se na composição de música para órgão.

Assinalando o momento festivo do “Excelsior”, esta peça musical quis enfatizar a alegria final que coroa a liturgia. Feliz Páscoa!

Como música processional, foi executada a “entrada” de Théodore Dubois (18371924); esta peça foi usada por Eugênio Gall para inaugurar as festas dos 65 anos.

Do oratório “Messias”, de George-Friedrich Haendel (1685-1759), foram cantados três trechos: 1) “Sobre Si” (“Surely”), quando o coro expressa o martírio de Cristo e

transmite a ideia da dor intensa; em sombrio tom, Haendel usa ritmos “pontiagudos”, frequentemente associados às lágrimas; 2) “Por um homem” (“Since by man”), no qual Haendel faz alusão ao assassinato cometido por Caim e ao sacrifício de Jesus; 3) “Digno é o Cordeiro” (“Worthy is the Lamb”), para conclusão do oratório por uma antífona Haendel serve-se de um longo trecho coral, exaltado por instrumentos de sopro, fazendo alternância entre o louvor e a enumeração dos atributos divinos. “Por um homem” foi traduzido por Heitor Argolo (1923-2008).

No oratório “Monte das Oliveiras”, Ludwig van Beethoven (1770-1827),em sua primeira obra importante sobre um tema religioso (OJB,14 out 84), trata Jesus como herói, tal como fizera com Napoleão na Terceira Sinfonia; foi executada algumas vezes com finalidade beneficente; “Aleluia” é um coro que contém música em forma de fuga; traduzido por Eudora Pitrowsky. Foi cantado pelo Excelsior em maio de 1956 e agosto de 1959, tendo ao piano Delci Bernardes. Neste concerto, os acompanhistas portaram-se muito bem e foram bem recompensados pelo público.

De John Stainer (18401901) o coro cantou dois trechos do oratório “A Crucifixão”: 1) “Deus o mundo amou” (“God so loved the world”) e 2) “Pelo amor de Jesus” (“All for Jesus”). Na década de 50, gostávamos de ouvir o antema “Deus o mundo amou” cantado pela Associação Coral Evangélica do Rio de Janeiro (OJB, 20 set 87), sob a regência de Levino Alcântara (1922-2014).

Em 1994, na Catedral Presbiteriana (OJB, 22 jan 95) e em 2000, na Igreja Luterana, regido por João Genúncio, o Excelsior, com 40 coristas, executou na íntegra o oratório de Stainer (OJB, 12 jun 2000). Composto em 1886, é ouvido na sexta-feira da chamada Semana Santa de cada ano, na mesma igreja na qual teve sua estreia. Exige que os coristas estejam bem

afinados e atentos aos gestos do regente.

O que sobressai nos antemas de Stainer é a magnificência de seus textos. É possível que o sucesso de Stainer seja explicado pelo fino gosto literário, numa época (1880-1900) em que a leitura da Bíblia era muito apreciada na Inglaterra.

Contemporâneo de Johann Sebastian Bach (1685-1750), o hinógrafo inglês Isaac Watts (1674-1748) escreveu o hino “When I survey the wondrous cross”; a letra é considerada a melhor na língua inglesa; foi traduzida, para o HCC, como “Ao contemplar a rude cruz”, por Werner Kaschel (1922-2010).

Particularmente neste hino, Watts aplicou ao texto a sua

espiritualidade pessoal; os estudiosos apontam para esse hino como exemplo de subjetividade emocional.

De Guilherme Loureiro (1916-2004), foi lembrado o coro final, “Jesus voltará”, do oratório “A dádiva de Deus”, composto em 1955; em março de 1956, foi transmitido pela Rádio Tupí (ou Tamoio?); em junho de 1956 e maio de 1959, executado na IB do Méier. É uma pena que não tenha entrado no HCC! Finalizando a parte coral, Excelsior e Itacuruçá cantaram o hino “Vencendo vem Jesus” (CC-112, HCC-153), de Julia Ward Howe (18191910), traduzido por Ricardo Pitrowsky (1891-1965), acompanhados convenientemente pelos instrumentos

de sopro. O desempenho dos coros não foi suficientemente reconhecido pelo público, cujo gosto musical tem sido embotado pelos “musicais”.

No recessional, Eugênio Gall tocou “In dor ist Freude” (BWV-615), “Em Ti está a alegria”; a música lembra o refrão de um carrilhão. Bach recomendou a um seu aluno que procurasse o conteúdo simbólico e emocional do texto. Este conselho ainda deve valer! Neste caso, Eugênio revelou a felicidade que o compositor desfrutava na ocasião (1715-1716) em que musicou o hino, incluído no “Pequeno Livro do Órgão”.

E nesta oportunidade motivou o regozijo com que o crítico acompanhou o concerto e escreveu esta resenha.

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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Pr. Júlio Cesar Dessimoni Igreja Batista em Vila Natal – Mogi da Cruzes – SP prjulio@vilanatal.com “E então se dirigiu aos seus discípulos: A seara na verdade é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para Sua seara” (Mt 9.37-38).

T

emos notado que nos últimos tempos a Igreja Cristã tem sido assolada por momentos de apatia, de distanciamento, de desinteresse. Na nossa sociedade moderna é notória a enorme concorrência que há para todas as carreiras.

Até mesmo as que há pouco tempo eram consideradas vexatórias (ex. GARI), hoje em dia se formam extensas filas para inscrever-se e concorrer a uma vaga, e nesta fila encontramos as mais variadas camadas da socie-

dade, tanto cultural, quanto econômica ou de instrução.

Há milhares de excedentes procurando vagas, quer nas universidades, quer de empregos.

Mas quando se trata de “ministério”, a mais urgente de todas as vocações, poucas pessoas se oferecem! Por que tratamos como a mais urgente?

Porque foi o próprio Senhor Jesus que nos ordenou a buscar primeiro o Reino de Deus, conforme lemos “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas“(Mt 6.33).

Afinal, não podemos esquecer que um dia tudo isto ficará para trás, porque para onde vamos não haverá emprego, universidade ou conforto humano. Mas o que torna difícil ou pouco atraente o “trabalhar para Deus”? É a nossa visão errada que trazemos da concorrência: somente os melhores são os escolhidos! Mas Deus não

escolhe os capacitados, e sim capacita os escolhidos!

E para esta capacitação se faz necessário alguns requisitos, tais como: amor pela obra, comunhão e oração.

Estes requisitos dependem de cada um, pois sua busca é individual. Mas já sabendo das dificuldades, Jesus pede que todos roguemos ao Senhor que mande trabalhadores.

Por isto meu desafio para quem está lendo esta mensagem, é que você dedique um pouquinho do seu tão precioso e escasso tempo para rogar que o Senhor mande obreiros, tanto para “nossa Igreja”, como para as igrejas da nossa cidade ou para a Seara de um modo geral.

E se neste momento de dedicação para oração, o Senhor perguntar “a quem enviarei?”, que você possa responder sem temor, sem preconceito e de coração aberto: “EIS-ME AQUI SENHOR, ENVIA A MIM”.

Que Deus nos abençoe.

Nem Zeus, Nem Hermes

P

aulo olhou para o paralítico e “viu que o homem tinha fé para ser curado”.

Deu ordem e o enfermo passou a andar. Impressionados, os moradores de Listra começaram a adorar Barnabé e Paulo, pensando que eram a encarnação de seus deuses: “A Barnabé chamavam de Zeus e a Paulo, Hermes, porque era ele quem trazia a palavra” (At 14.12).

Nem sempre temos o bom senso e a humildade de Barnabé e Paulo, quando o povo começa a nos bajular.

Afinal de contas, quem não gosta de um pouco de glória e fama? Além do mais, estamos ajudando os outros.

O que há de errado quando aceitamos a gratidão deles e a posição de honra que nos dão?

Os dois missionários, porém, não tinham dúvida sobre a origem do seu poder.

Rejeitaram as homenagens, as honrarias e a posição superior. E canalizaram tudo isso para Cristo, a quem estavam anunciando e em nome de quem curaram o enfermo. Nem Zeus, nem Hermes. Obreiros do Senhor, somos seres imperfeitos que ele conserta e usa, por causa da sua misericórdia e do amor que tem para conosco. Como João Batista, nossa atitude constante deve ser: “que ele cresça e eu diminua”.

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J

Pr. Vitor Manuel Valente, Primeira Igreja Batista de Copacabana – RJ

U

m cientista vivia trancado em seu laboratório, procurando respostas para os problemas do mundo. Certo dia, seu filho de sete anos invadiu sua sala, decidido a ajudá-lo. Impaciente, o cientista pediu que o filho fosse brincar em outro lugar, no entanto, sem sucesso. Então procurou algum objeto que pudesse entreter a curiosidade do menino, logo encontrando o mapa-múndi impresso na página de uma revista. Recortou o mapa em vários pedaços, pegou um rolo de fita adesiva e entregou tudo ao filho, dizendo: - Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo, todo quebrado, para consertar. Veja se consegue fazer tudo direitinho. Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Porém, algumas horas depois, ouviu a voz do filho: - Pai, pai, já fiz tudo.

Consegui terminar tudinho!

Incrédulo, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um mapa sem sentido. Mas, para sua surpresa, o mapa estava completo, com tudo em seus devidos lugares. —Você não

sabia como era o mundo, meu filho. Como conseguiu?

– Pai, eu não sabia como era o mundo, tentei consertar, mas não consegui. Mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que, do outro lado, havia a figura de um homem. Então lembrei disso, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.

Amado, a maioria dos problemas que enfrentamos em nossas vidas, em nossas famílias e em nossa sociedade, são consequência da contaminação pelo pecado, fruto do afastamento de Deus e desobediência à sua Palavra.

A sociedade em que vivemos enfrenta dificuldades e dilemas cada vez maiores e mais complexos porque temos tentado consertar o mundo sem consertar o homem.

Assistimos diariamente a todo o tipo de reuniões em vários cantos do planeta, com a presença de presidentes, ministros, autoridades e especialistas de todos os ramos do saber, tentando encontrar caminhos e soluções para os graves desafios de toda a ordem que nos cercam.

No entanto, a grande questão, a fundamental questão,

sempre ausente da pauta e da agenda de todas essas reuniões e debates, é que se não consertarmos o homem, tudo poderá ser em vão. O pecado no homem acaba contaminando seu coração e influenciando negativamente seu comportamento e suas ações. Apenas um exemplo: a maioria das leis são boas é úteis, o problema, é a transgressão das mesmas.

Mais ainda, condenação e reclusão, podem tirar um transgressor ou um corrupto do convívio social; mas não podem tirar a transgressão e a corrupção do seu coração! É preciso consertar o homem. É preciso transformar o homem. É preciso salvar o homem! E isso, só Jesus Cristo de Nazaré pode fazer. Não há solução para o homem e para a humanidade fora da Pessoa Bendita de Jesus Cristo de Nazaré!

Neste Dia do Homem Batista, ao tempo em que desejo cumprimentar e saudar todos os homens, desejo também desafiá-los a levar a mensagem de Cristo a todos os homens e demais pessoas que nos cercam, para que possamos ter o mundo melhor que todos ansiamos e sonhamos e é o grande desejo do coração de Deus.

Com carinho seu amigo e pastor.

ovina, desde cedo, era uma menina com instinto materno muito acentuado. Imagino a pequena Jovina dando vida às suas bonecas e com elas dialogando como gente: “Olha, a mamãe vai na cidade e já volta já. Fica quietinha aí, viu? Não vai fazer nenhuma arte, tá?” Assim cresceu Jovina. Seu maior sonho era ser mãe. Casou-se com o Manuel, um rapaz de boa índole, trabalhador, com quem vivia em absoluta harmonia.

Ambos foram minhas ovelhas em Acari. Habitualmente muito prestativos, viviam para servir. Nos passeios da Igreja, Jovina sempre levava uma garrafa de café, às vezes duas e assim que o povo se instalava, ela começava a servir o disputado cafezinho.

Manuel ajudava as famílias a carregarem as suas bagagens. Estavam sempre juntos e de bom humor. Os anos foram se passando e nada de Jovina engravidar. Ela e Manuel se dedicavam muito às crianças de outros casais, talvez para satisfazer a falta que sentiam de um filho que eles mesmos tivessem gerado. Finalmente, resolveram adotar uma criança.

Conseguiram um bebê, uma menina, a quem dedicaram todo o seu amor. Era uma criança dócil, que aprendeu desde cedo a amar os pais adotivos, sempre disposta a ajudar em casa, alegre, uma menina feliz que transmitia felicidade. Quando a menina estava na adolescência, de repente, Jovina engravidou, já na faixa dos trinta e cinco anos. Foi uma gestação um pouco trabalhosa, mas tranquila. Nasceu uma linda menina. Percebia-se que o casal estava muito feliz com a chegada do bebê. Era um sonho que se realizava, um sonho que tanto Jovina quanto Manuel acalentavam desde que se casaram. Nunca o amor do casal foi abalado pela falta de um filho saído de suas entranhas, nunca tiveram qualquer problema por causa disso, mas no íntimo, suspiravam por essa bênção. Agora que a bênção lhes foi concedida, estavam mais do que felizes. Fiquei um pouco preocupado, pensando nos sentimentos da

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mãe agora tendo que dividir o seu amor entre as duas filhas: uma gerada no coração, outra gerada no próprio ventre. Será que Jovina saberia repartir o seu amor de maneira que a filha mais velha não fosse afetada pela síndrome da perda do trono, nem a mais nova viesse e sentir-se desprezada por encontrar o trono já ocupado?

Perguntei à irmã Jovina: “Como é que agora você vai poder dividir o seu amor entre as duas meninas?”. A resposta de Jovina me deixou com a sensação de total ignorância quanto à natureza do amor de mãe. Sorrindo com simplicidade, ela me respondeu: “Pastor, o amor de mãe não se divide; só se multiplica”. Ela poderia dedicar à filha adotiva o mesmo amor com que amaria à sua própria filha, sem nada diminuir, pelo contrário, por possuir uma filha gerada em seu ventre, teria como dedicar maior amor pela filha adotiva. E por ter aprendido a amar e a se dedicar à filha de adoção, com certeza deveria ter maior amor ainda pela sua própria filha e prestar-lhe os cuidados que aqueles anos de convivência com a primeira filha lhe haviam ensinado. Ficou a preciosa lição na minha mente. “Amor de mãe não se divide; só se multiplica”.

Quanto às meninas, não pude acompanhar o crescimento delas, mas pela natureza e pela disposição de amor de Jovina e Manuel, acredito que nunca tenha brotado qualquer raiz de ciúme no coração de nenhuma delas, mas que elas sejam amigas que se amam e se cuidam, hoje já mulheres feitas. Não faz muito tempo, encontrei-me casualmente com a irmã Jovina e perguntei pelas filhas. Fiquei feliz em saber que ambas são muito amigas, as duas famílias estão na mesma igreja e ambas deram netinhos ao Manoel e à Jovina. O amor que não se divide, agora é multiplicado aos netos, com todo carinho.

Sei muito bem, por ter uma vovó de sete netos e uma bisa de dois bisnetos ao meu lado. Que o amor de avó também não se divide: só se multiplica.

6 vida em família

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reflexão

Gilson e Elizabete Bifano

Extraído da Revista Homem Batista – por Valtair Soares de Souza – pastor da Igreja Batista do Cabral em Nilópolis – RJ.

S

ão muitos os desafios que os membros de nossas famílias enfrentam todos os dias.

Nossos filhos travam verdadeiras batalhas espirituais e tomam decisões que poderão determinar o futuro de sua vida. Isso sem mencionar a luta diária que homens e mulheres, maridos e esposas, pais e mães enfrentam no cotidiano.

Se queremos ajudá-los em tomadas de decisão acertadas e em caminharem segundo o plano de Deus, é preciso que oremos continuamente por eles. Além de nos lembrarmos deles nos momentos devocionais, podemos fazer como Irmão Lawrence, monge da Ordem dos Carmelitas do século XV, que ensinou a praticarmos a presença de Deus em todos os momentos da vida.

Para ele, cultivar a presença de Deus era possível desde uma caminhada, catando gravetos ou lavando as panelas. Ele era cozinheiro do mosteiro. Enquanto lavava as panelas, conversava com Jesus sobre a necessidade de ter sua vida limpa. Enquanto empilhava as panelas, orava para que Deus colocasse em ordem o que estava desarrumado em sua vida. Quando descascava batatas, dava graças a Deus pelo sustento diário. Quando ariava as panelas, orava para que sua vida espelhasse a beleza de Cristo.Assim era sua vida de oração, além dos momentos de quietude no seu quarto ou no santuário.

Como pais, podemos agir de forma semelhante.

Além do nosso momento de quietude com Deus nos momentos particulares de oração, podemos elevar uma oração pela vida acadêmica de nossos filhos quando preparamos seus uniformes.

Podemos interceder a Deus pelo nosso cônjuge quando

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o dia de hoje comemoramos o Dia do Homem Batista. Por intermédio deles, a nossa igreja tem sido muito abençoada, com inúmeras realizações que mantêm os nossos cultos, o nosso patrimônio material, o ensino da Palavra de Deus, as famílias da igreja, a pregação do evangelho e, sobretudo, o bom testemunho cristão.

Neste dia, então, os incentivamos a permanecerem firmes no propósito que abraçaram de viverem pela fé no Senhor Jesus. Vocês estão no caminho certo. Continuem firmes e não desanimem nunca. Para homenageá-los, o diácono Osmar Paulino deseja lhes oferecer a seguinte reflexão:

lembramos dele nos vários momentos do dia.

Ao ver as fotos dos familiares, podemos elevar uma prece por eles.

Podemos orar pela vida espiritual de nossos pais quando nos despedimos deles ao saírem para o trabalho. Uma despedida para o trabalho ou para a escola pode ser transformada em uma prece, uma gratidão. Em nossas caminhadas, podemos elevar orações a Deus em favor de outras famílias quando passamos em frente a suas residências.

Nas minhas viagens áreas ou terrestres procuro desenvolver esta disciplina.

Sempre quando passo sobre Ser um Homem Batista alguma cidade procuro orar pelas igrejas ali estabeleci• Ser um HOMEM BATISdas. Se conheço alguém que TA! Uma afirmação tão ali mora, oro também. O simples, tão pequena, mas mesmo acontece quando pasrepleta de tanto signifiso pelas cidades viajando de cado! carro. Andando de ônibus ou • Ser um HOMEM BATISTA de metrô podemos aproveitar é ser sacerdote do seu lar. para orar por nossa família É desejar a salvação de e por tantas outras famílias toda sua família de forma amigas. tão intensa, que o leve à Podemos orar pelas famíatitude de repartir as boas lias que atravessam dificulnovas com todos. dades na vida, como luto, enfermidade, desemprego e provações. Podemos orar também por famílias que moram longe de nós quando ouvimos falar de suas cidades por meio da mídia. É neste sentido que se aplica a recomendação de Paulo aos Tessalonicenses: “Orem continuamente” (ITs 5.17).

Orar continuamente é manter uma atitude constante de oração, não apenas nas horas devocionais.

Esta é a vontade de Deus para seus filhos: orar continuamente. É um exercício espiritual que com a regularidade se tornará um hábito saudável e prazeroso. Foi para Jesus, para o apóstolo Paulo e irmão Lawrence e o será para todos aqueles que experimentarem esta santa prática da vida cristã.

• Ser um HOMEM BATISTA é fazer o possível para conseguir ganhar almas para Cristo. É alegrar-se com a alegria daquele que recebe a escritura da casa própria ou do outro que recebeu alta do hospital.

• Ser um HOMEM BATISTA é ter o brilho da alegria ao ver o sucesso na vida cristã, é festejar a conversão de um familiar de alguém da igreja por quem por muito tempo se vinha orando.

• Ser um HOMEM BATISTA é não ter outro interesse senão pregar a Jesus Cristo • Ser um HOMEM BATISTA é ser pai. É disciplinar com carinho e amor, com firmeza. É obedecer à Bíblia, não aos homens. É seguir a Deus, não ao coração.

• Ser um HOMEM BATISTA é ser justo.

• Ser um HOMEM BATISTA é manter-se “Santo dos Santos” de joelhos prostrados, obtendo a solução para os problemas insolúveis.

• Ser um HOMEM BATISTA é não fazer da esposa um saco de pancadas, onde descontar sua fragilidade e cansaço.

• Ser um HOMEM BATISTA é ser marido e ser pai. É fazer de seu ministério motivo de louvor dentro e fora de casa.

• Ser um HOMEM BATISTA é amar os seus filhos. É

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olhar para os olhos de seus filhos e ver o brilho de seus próprios olhos. É ver cada filho crescer, dando a cada um a atenção e o amor necessários.

Ser um HOMEM BATISTA é saber pedir perdão.

Ser um HOMEM BATISTA é crer quando todos descreem do porquê de uma SHB na igreja. Saber esperar com confiança, saber transmitir otimismo e força de vontade.

Ser um HOMEM BATISTA é ver o bom lado da questão, é vislumbrar uma saída para a SHB quando todos imaginarem que o túnel não tem fim.

Ser um HOMEM BATISTA é contagiar e não contaminar Ser um HOMEM BATISTA é inovar, é oferecer-se como sacrifício em prol da vontade de Deus.

Ser um HOMEM BATISTA é saber calar quando o silêncio for a frase mais contundente, é falar quando todos estiverem quietos.

Ser um HOMEM BATISTA é fazer com que os filhos e os filhos dos filhos tenham um legado, talvez não propriedade, dinheiro ou poder político, mas o legado do grande patriarca da família, daquele que viveu e ensinou o que é ser um HOMEM BATISTA. Louve a Deus e diga com muito orgulho: EU SOU UM HOMEM BATISTA.

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missões nacionais

CONEDQ 2014

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Conferência edificou vidas por meio de palestras, debates e testemunhos de ex-dependentes químicos

Pr. Fernando Brandão e Wellington

Redação de Missões Nacionais:

nais que representa a ação dos batistas no desafio de combate ao crack.

O Coral da Cristolândia de São Paulo fez participação musical, bem como a banda Quatro por Um. Os louvores entoados pelas vozes retiradas da cracolândia, bem como os testemunhos sobre vidas transformadas, emocionaram a todos. O missionário em formação Wellington Amorim foi um dos primeiros frutos da Cristolândia São Paulo. Ele deu seu testemunho na noite de abertura do CONEDQ. “Contei a experiência que tive nas drogas até chegar à cracolândia, e de como Deus se revelou a mim, tirando-me das drogas por meio da Cristolândia”, disse Wellington.

Sobre a conferência, ele destacou a quantidade de pessoas participando, incluindo não crentes e até a vice-prefeita da cidade. “Todos querendo saber sobre dependência química e como resolver este problema que nós, batistas, temos como apresentar solução com base na Palavra de Deus, e consequentemente as pessoas ouviram o evangelho de salvação”, afirmou.

Pr. Fernando Brandão e Pr. Edevaldo Rodrigues, da 1ª IB em São José do Rio Preto

A programação do CONEDQ durou três dias. No segundo dia, houve palestras, várias oficinas e painéis sobre prevenção de drogas.

Pastor Celso Godoy, gerente de Estratégias Missionárias para Grupos Específicos e Missões Urbanas de Missões Nacionais, foi um dos palestrantes. Ele também participou dos painéis, nos quais os participantes puderam fazer perguntas, e falou sobre os resultados da droga no organismo humano e deu orientações sobre o modo como lidar com essa questão.

“Acredito que muita gente foi edificada naquele evento, o que é de grande importância. Não podemos fechar os olhos, visto que esse é um problema do nosso país. E como igreja precisamos cumprir o nosso papel de representantes de Deus, ajudando não somente na questão das drogas mas em todos os problemas contemporâneos. A igreja precisa assumir seu papel e ser mais que uma instituição religiosa, passando a ser uma instituição que promova missões do ponto de vista integral”, declarou pastor Celso.

Foto: Selio Morais

“A mensagem do evangelho é o remédio mais eficaz no combate às drogas”, afirmou o pastor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais, durante a Conferência Nacional de Enfrentamento à Dependência Química (CONEDQ), realizada na Primeira Igreja Batista em São José do Rio Preto (SP). Durante o evento, os participantes ouviram mensagens edificantes, tiraram dúvidas, debateram casos que ocorrem como consequências das drogas, e o papel da igreja diante do aumento do número de pessoas precisando de ajuda para lidar com este problema.

Entre os preletores estavam Soraia Machado, coordenadora da Missão Batista Cristolândia da capital paulista, o pastor Fernando Garcia Leite, da IB Central Universitária de Campinas, e o pastor Paulo Eduardo Vieira, da 1ª IB de São Paulo, entre outros. O CONEDQ também marcou a celebração de cinco anos do projeto Cristolândia, uma iniciativa de Missões Nacio-

Coral Cristolândia louvando

Soraia Machado foi uma das preletoras

Mônica sendo entrevistada pela TV TEM

Pr. Celso (de vermelho) em um dos painéis do evento Igreja participou ativamente do CONEDQ

A TV TEM, afiliada da Rede Globo em São José do Rio Preto e outras cidades do interior de São Paulo, exibiu imagens do evento e entrevistou a jovem Mônica Machado. Diante da câmera, ela falou sobre a mudança que Cristo fez em sua vida. Mônica teve um encontro com Cristo, e foi liberta da dependência química, enquanto esteve na Comunidade Terapêutica Élcia Barreto Soares, em Campos dos Goytacazes (RJ).

As drogas têm atingido a sociedade, destruindo vidas de diferentes idades e classes sociais. Missões Nacionais agradece à 1ª IB em São José do Rio Preto, que também merece nossa gratidão, por ter não apenas cedido o espaço, mas também participado ativamente da conferência.

Registramos, ainda, nossa gratidão aos batistas brasileiros que têm intercedido e investido nos projetos que visam à transformação de vidas por meio de Cristo Jesus, com ações de compaixão.

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o jornal batista – domingo, 01/06/14

notícias do brasil batista

Saia do Banco, você faz parte desta seleção

Pr. Paulo José da Silva(*) “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou enquanto é dia” (João 9:4a).

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ano de 2014 traz um marco para a história de nosso país. É ano de Copa do Mundo e o país chamado do futebol recebe o grande evento futebolístico mundial. Missões Estaduais não poderia deixar passar em branco tão importante momento em nossa nação e por isso traz este ano a campanha: Saia do banco, você faz parte desta seleção.

Saia do Banco pode nos trazer a memória o jogador que no banco de reservas jamais poderá ajudar sua equipe a ser vencedora, entretanto, ao deixar o banco e entrar em campo, as chances de que o atleta possa mudar o resultado do jogo são grandes; no campo missionário também é assim, se ficar só assistindo no banco você não poderá fazer muito para mudar a história do nosso país.

Outra situação que pode ser considerada sobre o sair do banco diz respeito às manifestações que foram realizadas em nosso país durante a Copa das Confederações.

Milhares de pessoas saíram do banco do conformismo e da comodidade e decidiram ir às ruas para mostrar sua insatisfação com a corrupção e outras demandas sociais que não estão sendo bem atendidas por nosso governo.

Trazendo para nossa realidade missionária podemos dizer que você precisa sair do banco e se manifestar contra os desmandos de satanás que tem destruído e roubado tanto no Brasil.

Você faz parte desta seleção. A realidade missionária não é algo distante de nós, a necessidade missionária bate à nossa porta quase que diariamente. Famílias que estão sendo devastadas pelas drogas, pelo alcoolismo, pela separação dos pais e por tantas outras mazelas espirituais que destroem nossas vidas. A realidade de Mato Grosso do Sul é assustadora. Em Corumbá, durante a TRANS 2013, batemos à porta de muitas mulheres que às duas horas da tarde já estavam completamente embriagadas; não estou falando do continente africano, isso é aqui em nosso estado. Campo Grande é reconhecida há muitos anos

como a capital nacional do divórcio.

Missões Estaduais está te convocando, ou melhor, está te lembrando que o Senhor da seara já te convocou, antes da fundação do mundo,

para fazer parte desta seleção, seleção dos que jogam contra o inimigo de nossas almas, para livrar vidas das garras de satanás.

Deus abençoe os missionários que estão nos campos

de Mato Grosso do Sul e não somente aqueles que estão no quadro de Missionários, mas a todos os irmãos ou irmãs que entenderam a convocação de Cristo para suas vidas e estão jogando pela

melhor taça que existe ou poderia existir:a coroa da vida eterna. (*) Pr. Paulo José da Silva, é Coordenador de Missões da CBSM

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o jornal batista – domingo, 01/06/14

Pastor Bruno Jorge Rodrigues Magalhães toma posse na PIB de Sidrolândia

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Divulgação CBSM

Anderson Solano Departamento de Comunicação Social da CBSM

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a mensagem, o pregador indagou: O que significa para o pastor ser uma bênção para a Igreja e para a família?

A noite do dia 22 de fevereiro foi especial para a PIB de Sidrolândia (72 km a oeste de Campo Grande). Com presença de 13 pastores batistas representando igrejas das Associações Centro e Oeste e dois de outras denominações, foi realizado culto solene de posse do pastor Bruno Jorge Rodrigues Magalhães como titular daquela Igreja.

Professor Ivan Araujo Brandão representou a CBSM no culto de celebração promovido pela PIB de Sidrolândia.

Presentes também os pastores José Roberto Estival de Oliveira e Adonias Moreira de Souza Júnior, coordenador geral e presidente da Acibams, respectivamente. Os dois filhos e a filha do pastor Bruno Jorge e seus respectivos cônjuges e filhos também participaram do evento.

A abertura do culto foi feita pelo irmão Claudio Chamorro e o período devocional contou com a participação de duetos, solos, poema, e coral da Igreja Adventista de Sidrolândia; foi feita a leitura bíblica em Apocalipse 5.9-12-13.

Expectativa Professor Ivan Araujo Brandão, saudou o pastor Bruno Jorge e família em nome dos batistas sul-mato-grossense, estendendo a saudação aos irmãos da PIB de Sidrolândia e todos os presentes. Agradeceu à PIB de Sidrolândia pelas orações em favor de nossa denominação e especialmente do trabalho missionário realizado pela CBSM, manifestando a expectativa de que tanto o pastor Bruno Jorge, que tem sido um parceiro de nossa Convenção, como a liderança da Igreja participem da próxima assembleia estadual que ocorrerá no período de 18 a 20 de junho de 2014 em Coxim.

O presidente da CBSM encerrou suas palavras desejando um profícuo e abençoado ministério ao pastor Bruno Jorge e sua esposa, irmã Alzira.

Convém lembrar que o pastor Bruno Jorge acaba de assumir a função de gestor da área de Comunicação no Núcleo Gestor da CBSM.

Obedecer a Deus A mensagem nessa noite especial foi proferida pelo pastor Moacir Araujo de Alcântara, com base em Gênesis 12.1-9.

O pregador iniciou sua preleção formulando a seguinte indagação: O que significa para o pastor ser uma bênção para a Igreja e para a família? Durante a mensagem respondeu a indagação destacando que, sê uma bênção significa obedecer à voz de Deus consagrando a vida ao Senhor, significa relacionar-se com Deus. Finalizou enfatizando: “Haverá um momento em que o pastor vai pagar um preço por ouvir a Deus, mas Deus irá recompensá-lo.”

A seguir o pastor Marcos Marangoni, genro do pastor Bruno Jorge, proferiu a oração consagratória. Rodeado de todos os pastores presentes, pastor Bruno Jorge Rodrigues Magalhães foi empossado como titular da PIB de Sidrolândia.

Coube ao irmão Ney Ávila a entrega do cajado ao Pr. Bruno Jorge.

Após o cântico do hino 579 do HCC “Olhando para Cristo”, o pastor Bruno Jorge expressou a Deus a gratidão em poder continuar servindo-O, agora como pastor da PIB de Sidrolândia; solicitou dos presentes que em suas orações se lembrem dele e da Igreja e finalizou agradecendo a todos que deram a honra da presença.

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Projeto Avalanche

Ana Letícia Diniz Assessoria de Comunicação da JUBAC “Acreditamos que uma pequena bola de neve pode se transformar em uma avalanche”. Essa é a justificativa quando se perguntado o porquê do nome Avalanche, um projeto missionário realizado duas vezes ao ano pela JUBAC. O Projeto Avalanche acontece em cidades próximas a Belo Horizonte, que fazem parte da JUBA, ou até mesmo aquelas que não fazem, como no caso da cidade de Brumadinho, que recebeu o evento no inicio desse ano.

O Avalanche consiste em levar missões ao estilo antigo, batendo de porta em porta mostrando o amor de Deus para as pessoas da cidade.

Hudson Augusto, presidente da JUBAC, conta que a ideia de se criar um projeto missionário surgiu por acre-

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notícias do brasil batista

ditarem que fazer missões pode mudar a vida de muitos jovens e adolescentes.

“Deus pode fazer grandes coisas quando a juventude está disposta a ser usada por ele em um campo missionário”, afirma. O Projeto Avalanche começou no ano de 2012, e sua primeira realização foi na cidade de Santa Luzia, com cerca de 140 jovens e adolescentes.

Depois passando por Caeté, Ribeirão das Neves, Ouro Preto e no ano em curso na cidade de Brumadinho, com 130 pessoas.

Alan Cristian Mariano Ferreira, de 18 anos, é uma das muitas pessoas que tiveram a vida transformada por meio do Projeto Avalanche. Ele conta que morava em Belo Horizonte e frequentava a Igreja do Evangelho Quadrangular, e que quando se mudou para Santa Luiza não foi para nenhuma igreja, mas tentou frequentar algumas,

porém seu coração estava muito frio. ”Foi quando meu líder da Igreja Atos me convidou para visitar a Igreja. Para não deixar ele sem graça, fui, mas quando eu visitei a Atos, estava na semana do Avalanche”, conta. Alan compartilha que o que mais o comoveu foi o amor com que as pessoas o tratavam no projeto. “Foi então que decidi ficar. Batizei-me e estou até hoje, graças a Deus”, lembra. Hoje ele é professor da EBD para classe de juniores e conta isso com muito orgulho.

Muitos, além de poder levar a Palavra de Deus a outras pessoas, também tiveram as vidas transformadas e carregam consigo muito do que foi presenciado em uma das idas ao projeto. É o caso de Thamyres Costa, 20 anos, e que vem participando desde o primeiro Avalanche. “O projeto foi um marco na minha vida

desde o início, pois ocorreu em uma época quando eu estava em dúvidas sobre várias coisas, tais como o meu chamado missionário”.

Também relata um testemunho, seguido de um acontecimento que presenciou no Avalanche que aconteceu na cidade de Caeté. “O Hudson, presidente da JUBAC, nos contou que o avô dele morava lá, e que a casa dele estava na rota que teríamos que fazer, porém seu avô sempre foi muito católico e não aceitava nem um tipo de conversa, não deixava as pessoas entrarem, e o Hudson desejou boa sorte para quem passasse lá”, lembra.

Seu grupo foi quem passou pela casa, e quando bateram na casa dele, foram recebidos de forma que não estavam esperando. “Oramos e ele deixou até tirar foto, nos chamando ainda para voltar mais vezes. Foi uma surpresa para nós do grupo e também

para o Hudson, que não esperava essa reação do avô”.

O projeto dura apenas três dias, mas são dias de convivência e aprendizagem que as pessoas levam para a vida toda. Pedro Solis, 13 anos, conta como foi à sensação de estar na rua podendo falar do amor de Deus e a mudança que as pessoas notaram nele quando voltou do projeto.

“Senti-me ótimo, como se estivesse flutuando. Me senti leve, foi uma das melhores sensações da minha vida.

Fiquei diferente depois do projeto, todos perceberam, estava melhor, mudado e mais calmo”, revela.

Muitas vidas foram transformadas e muitas pessoas tiveram experiências únicas com Deus. Esse é o objetivo do Projeto Avalanche: levar o amor de Cristo a toda criatura, além de mudar a vida de muitos jovens e adolescentes através do fazer missões.

Conquistando o Impossível

eu nome é Solyana, sou filha do diácono Soloni e da irmã Luciana, somos membros da Segunda Igreja Batista de Mesquita.

Nasci em 1996 sem os membros superiores e com má-formação nos inferiores, o que não me permite caminhar. Os médicos disseram que eu não ia sobreviver mas Deus tem um plano em minha vida e aqui estou para honra e glória Dele.

Sou neta do saudoso Paulo Ramos Coelho, homem que trabalhou incansavelmente na Obra e que foi, por muitos anos, presidente da União Missionária de Homens Batistas Fluminense. Sempre tive uma família estruturada, fui criada no evangelho, mas foi tendo meu encontro pessoal com Deus que entendi que eu não precisava de braços para ser feliz.

Escrevo com meu pé, pratico natação, estou cursando o primeiro período de Psicologia e levo uma vida completamente normal.

Nunca vi minha deficiência como um problema e sim como um propósito de Deus,

sei que Ele me fez assim para mostrar ao mundo que nada é impossível e que não importam as dificuldades da vida, o Seu amor nos basta.

Em 2010, o Senhor me chamou para o ministério de dar palestras motivacionais contando meu testemunho, no início me achei incapaz de realizar tal missão, mas Ele, verdadeiramente, não escolhe os capacitados e sim capacita os escolhidos. Aceitei o Seu chamado para a minha vida e desde então tenho tido a chance de compartilhar com o mundo os milagres desse Deus maravilhoso, em igrejas, universidades, colégios etc.

Querido leitor, nós não nos conhecemos, eu não sei quais são os seus problemas, mas eu sei que Deus não te esqueceu.

Quando a vida parecer difícil demais, lembre-se da minha história, lembre-se que para os médicos eu estaria morta, humanamente falando, não existia chance nenhuma pra mim e olha só onde cheguei. Deposite sua fé no Senhor e Ele te fará conquistar o impossível.

(Mateus 19:26).

o jornal batista – domingo, 01/06/14

missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Radicais em missão

O

programa Radical tem hoje 73 jovens missionários ativos filiados à JMM espalhados pelo mundo. Há Radicais no Níger, na Guiné, em Burkina Fasso, Guiné-Bissau, Haiti e por quase toda a América Latina.

Em breve, outros seis Radicais seguirão para o Senegal.

Brenda R. Oliveira, Hudson da S. Martins, Jean R. Souza, Mireli Cristine A. da Silva, Paula C. Souza e Sarah R. Bedia formam a décima turma do Radical África. Eles foram comissionados no dia 17 de maio e aguardam a liberação de seus passaportes para seguirem para o continente africano.

Amigos, pastores e familiares lotaram a capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro, para participar do culto de gratidão pela décima turma do projeto Radical África. Com mensagem do coordenador do Programa Radical, Pr. Fabiano Pereira, e participação de várias outras pessoas importantes durante todo o processo de treinamento, a cerimônia emocionou os seis jovens.

Em sua reflexão, o Pr. Fabiano citou o exemplo de vida de um grande “Radical”: Pedro, que primeiro foi quebrantado e só depois partiu para a missão.

“Radical vem da palavra ‘raiz’, de uma essência de

Pr. Edgard Barreto faz oração de comissionamento

um cristianismo como Jesus viveu”, disse o Pr. Fabiano recordando os 11 anos do Programa Radical.

Um vídeo tirou lágrimas e sorrisos desses nossos Radicais. Através das imagens, eles puderam lembrar os momentos de descontração e também de entrega total de vida diante do Senhor para

cumprir a missão. A emoção também tomou conta de todos ao verem caravanas de suas terras natais com faixas para homenagear estes jovens que aceitaram o desafio de ser voz de Deus na África.

Como parte da cerimônia, eles receberam seus certificados e alianças de compro-

Radicais se emocionam ao assistirem ao vídeo de seus momentos de treinamento

misso com o projeto. O comissionamento foi feito pelo Pr. Edgard Barreto, membro da comissão de avaliação dos candidatos aos campos missionários da Convenção Batista Brasileira. Ao final, todos os pastores presentes, incluindo os pastores dos Radicais e os pastores Jarbas Ferreira (um dos professores

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do treinamento missionário) e Alceir Ferreira (capelão) oraram pelos Radicais.

Eles agradeceram a cada um que tornou este sonho realidade.

“Nesta caminhada, muitas pessoas nos marcaram. Nós queremos agradecer a cada pastor, cada professor, cada igreja e também a cada irmão que nos recebeu no período de promoção missionária.

Agradecemos principalmente a Deus, o autor da nossa história”, disse Mireli.

A ida para a África depende da liberação dos vistos, mas todos confiam que seguirão para o campo no tempo de Deus.

Lembrando a fala do Pr. Fabiano Pereira, eles disseram que estão “a um passo mais perto da África”. Ore para que todo o processo seja definido o mais breve possível e nossos Radicais possam colocar em prática tudo o que aprenderam durante o treinamento.

Radicais devidamente certificados

Trabalho missionário na Bolívia precisa de doações domingos, pois se a criança vai participar, ela leva os pais para verem sua participação, e eles ouvem a palavra de Deus”, explica.

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

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Bolívia é um dos campos mais antigos da Junta de Missões Mundiais na América do Sul. Nesse país vizinho, o casal José Genário e Teremar Rocha está testemunhando o evangelho desde 1985. Atualmente, os missionários estão desenvolvendo trabalhos em duas localidades que precisam de ajuda para continuar crescendo. As necessidades mais urgentes são materiais para uma obra de ampliação da igreja em Filadelfia e do término da construção da congregação no Quior, ambas na região de Santa Cruz de la Sierra.

“Filadelfia é um lugar de gente de bem e carente de tudo. Ali abrimos um PEPE

Materiais de construção são a principal necessidade. Reforma beneficiará unidade do PEPE

(programa socioeducativo) com 33 alunos matriculados, e não temos mais crianças por falta de espaço”, conta o Pr. Genário. “Por isso, a igreja resolveu construir três salas, banheiros e uma secretaria para suprir algumas dessas necessidades”, acrescenta.

O missionário diz que a principal carência neste momento em Filadelfia é de materiais de construção para ampliar o trabalho com as crianças, o que, segundo ele, é uma “porta aberta para a evangelização dos pais”.

“Nós temos comemorado todas as datas especiais aos

Congregação precisa concluir obra Outra frente missionária em Santa Cruz de la Sierra é a congregação no Quior, onde funciona uma outra unidade do PEPE com 20 alunos. A congregação, que fica em um lixão, funciona de maneira precária.

“O salão de cultos ainda não tem a porta da frente, faltam assentos para grandes e pequenos, não tem piso, e falta revestimento nas paredes”, conta o Pr. Genário. “Se Deus tocar em seu coração para nos ajudar, nós agradecemos.

Ali temos um obreiro boliviano que nos ajuda, sendo

o encarregado do trabalho.

Já contamos com 18 jovens batizados e várias crianças assistindo aos cultos”, acrescenta.

Se você deseja ajudar nossos missionários na Bolívia, ligue para nossa Central de Atendimento nos telefones 2122-1901 e 2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades). Escreva também para pam@jmm.org.br.

Genário e Teremar concluem pedindo oração pela saúde deles, para que Deus crie oportunidades para a conversão dos pais das crianças do PEPE, para que as crianças possam entender a palavra de Deus e também por mais recursos a fim de oferecer melhores condições às crianças atendidas pelo programa socioeducativo.

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o jornal batista – domingo, 01/06/14

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110 anos PIB em Sapucaia/RJ Reconstruindo os Muros

Pr. Thiago Sampaio de Amorim

A

Primeira Igreja Batista em Sapucaia, RJ, dirigida há nove meses pelo pastor Thiago Sampaio de Amorim, nos dias 29 e 30 de janeiro, celebrou 110 anos de missão batista na cidade de Sapucaia. A data de fundação ocorreu em 13 de março de 1904.

Nos dias em que aconteceram as celebrações no templo da Igreja, observou-se o grande número de vidas presentes, bem como visitantes que admiram o trabalho da Igreja na pequena cidade de Sapucaia.

Já no sábado, com a pregação do pastor Kenner Cazotto, a Igreja foi levada a refletir quanto ao acolhimento de vidas, pois uma igreja em reconstrução precisa acolher da melhor maneira as vidas que se achegam para ser amadas e cuidadas.

No domingo, o pastor Alessandro Rocha descreveu o verdadeiro significado do compartilhamento da esperança de uma igreja que busca relacionamento com vidas, ou seja, o relacionar-se da Ceia do Senhor para o aprofundamento de vidas com vidas. Somente desta maneira é que se entende o verdadeiro significado da Ceia que Jesus ministrou aos seus discípulos, pois a Ceia aproximou ainda mais o Mestre de seus aprendizes.

Neste ano, dos 110 anos, a PIB em Sapucaia trabalha a reconstrução dos muros

do caráter, da ética, da moral, da família, dos jovens e de outras tantas áreas necessárias. O tema trabalhado vem apoiado em Neemias 6.4, onde o povo era in-

centivado a trabalhar na reconstrução dos muros, pois somente com o apoio do povo é que a grande muralha de Jerusalém foi concluída.

A PIB em Sapucaia é um celeiro de histórias quanto à sobrevivência do protestantismo em uma cidade que só conhecia a Igreja Católica, que está locali-

zada até os dias de hoje na parte central da cidade.

Irmãos missionários da Primeira Igreja Batista de Paraíba do Sul, encorajados saíram para pregar as boas novas aos corações que não conheciam a liberdade, ou seja, a Palavra de Deus. Iniciaram então a Igreja que mais tarde seria conhecida pelas muitas perseguições.

Conta-se que ao longo dos 30 anos, desde sua fundação, a Igreja foi vandalizada, apedrejada, atearam fogo, ameaçada por ser, tão somente, uma Igreja Protestante na pequena e pacata cidade de Sapucaia. A celebração, porém, acontece há 110 anos devido à persistência de seus membros, que ao longo dos anos lutaram e ainda lutam pela proclamação do evangelho a todas as criaturas.

Hoje, contamos com um templo muito amplo e um prédio de educação que também é utilizado durante a semana para a alfabetização de adultos. Que este ano a PIB em Sapucaia possa traduzir suas ações em amar, a cada dia mais, os que se achegam para ser amados!

O desafio é influenciar os cristãos da PIB em Sapucaia a arregaçar as mangas e colocar as mãos na massa para que o Reino de Deus possa ser entendido da maneira mais prática possível pelos cidadãos de nossa cidade.

Que Deus nos encoraje e nos abençoe.

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OBITUÁRIO

Diácono José João da Silva Uma vida preciosa para Deus Pr. João Batista da Silva, Igreja Batista Central de Realengo

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eus é glorificado através de homens e mulheres que dedicam as suas vidas de verdade para o seu Reino. Um Diácono com letra maiúscula, um apaziguador, um homem de paz no coração, um testemunho de mansidão para toda Igreja e cumpridor de suas obrigações. Pregava sempre sobre o dízimo.

Quem não se lembra das suas orações? “Deus não deixa faltar o pão na casa do crente fiel”.

A sua passagem pela terra deixou marcas profundas na vida de muitas pessoas, crentes e não crentes também.

Assim como os apóstolos do Senhor Jesus, esse diácono também marcou a minha vida. Certo dia, eu estava muito triste, passei a noite chorando com a minha alma angustiada, perguntando a

Deus que atitude deveria tomar.

No dia seguinte, no culto de oração, o Diácono estava escalado para dirigir a reunião, me assentei bem de frente para ele (eu já conhecia até os textos e os hinos de sua preferência); então ele disse: “Vamos abrir a nossa Bíblia no livro de Josué” (Js 1.5-9). Leia e medite você também nesta Palavra de Deus para sua vida. Comecei a chorar copiosamente na frente dele, vendo o quanto Deus é poderoso para cuidar de cada um de nós. Pedi perdão a Deus pela minha fraqueza, e o Senhor confortou o meu coração.

Deus usou poderosamente o Diácono para me abençoar naquele dia, e olhando para mim ele disse: “pastor João, Deus está contigo. Como foi com Moisés assim será contigo, não te deixará nem te desamparará. Esforça-te e tem bom ânimo” (Js 1.5-6). Este dia ficou marcado na minha vida para sempre.

Assim como os grandes homens de Deus estão na galeria dos heróis da fé, eu, pastor João Batista da Silva, quero pedir permissão ao nosso Deus para que esse nome seja marcado como um homem de muito valor na vida da Igreja Batista Central em Realengo. Todos sabem do que se trata, alguém tem dúvida? Ele já não se encontra entre nós, ele venceu a morte e já se encontra com nosso Senhor Jesus Cristo. Diácono José João da Silva é um cidadão do Céu.

O dia de sua partida para a glória se deu em 27 de fevereiro do ano em curso. Era natural do estado de Pernambuco, tinha 80 anos, mas parecia que tinha menos idade, tal era a sua disposição para a obra do Senhor.

Que o Espírito Santo console a família enlutada, bem como a Igreja que ele tanto amou. O Céu manifesta a glória de Deus.

Marisa, Até Breve

(01/04/1948 - 13/04/2014) Pr. Judiclay Silva Santos, Igreja Batista Betel de Mesquita

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odos nós fomos surpreendidos com a notícia do falecimento de Marisa Vellasco (13/04/2014, domingo, pela manhã). Eu estava fazendo uma palestra na PIB de Miguel Pereira quando fui informado do falecimento da nossa querida irmã. Quem poderia imaginar? A ironia é que o fato mais certo da vida é a morte. Todos nós iremos morrer. É só uma questão de tempo. Embora exista divergência quanto ao significado da morte e suas implicações, trata-se de um fato incontestável. Ninguém pode negar a realidade da morte. Ela chega para todos. A razão sabe que a morte é inevitável. No entanto, o coração nunca está pronto. A morte é sempre antinatural, estranha e intrusa.

Os teólogos denominam essa experiência de “ameaça de não ser”. Pouco importa se alguém chega e diz: “Você não vai morrer agora”. O simples fato de pensar na morte

já é, por natureza, algo desesperador para o ser humano.

Um dos propósitos pelos quais Jesus Cristo veio a este mundo foi morrer a nossa morte para que vivêssemos sua vida e assim pudéssemos ser livres da tirania do poder da morte.

“Visto que nós, os filhos de Deus, somos seres hu-

manos feitos de carne e sangue. Ele se tornou carne e sangue também pelo nascimento em forma humana; pois somente como ser humano ele poderia morrer, e morrendo esmagar o poder do diabo, que tinha o poder da morte. Só dessa maneira é que ele poderia libertar aqueles que, pelo medo

da morte, têm passado a vida toda como escravos de um permanente temor” (Hb 2.14-15).

A morte de Jesus Cristo na cruz do Calvário foi o meio pelo qual a morte foi derrotada. “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte

é o pecado, e a força do pecado é a Lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (ICo 15.5557). Naquela cruz, nossos pecados foram cancelados.

Assim sendo, o aguilhão da morte, que é o pecado, foi removido.

A morte não é o fim da existência, mas uma “interrupção temporária da vida no corpo e a separação da alma do corpo”. Receberemos um corpo semelhante ao corpo glorioso do nosso bendito Senhor Jesus Cristo, que fez uma fidedigna promessa: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra viverá” (Jo 11.25).

Na última manhã de domingo que ela esteve entre nós, o sermão foi bem oportuno: Esperança, presente de Deus para Igreja. Era uma despedida não prevista, mas agendada pelo Pai. Portanto, embora entristecidos pela separação, podemos dizer: “Marisa, até breve”. Estaremos juntos na presença do Salvador.

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o jornal batista – domingo, 01/06/14

Pr. Genevaldo Bertune, Igreja Batista da Família em Higienópolis – SP “Havia em Jerusalém judeus, devotos, vindos de todas as nações do mundo” (At 2.5).

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odos nós aceitamos que há mais elementos envolvidos no Dia de Pentecoste do que, simplesmente, o propósito de Deus em cumprir uma promessa dando seu Santo Espírito à sua igreja, tais como: – Deus queria usar a presença de judeus e não judeus

em Jerusalém, naqueles dias, para uma extraordinária ação evangelizadora e missionária através da dádiva do Espírito Santo.

– Havia um elemento presente que era a demonstração da universalidade da fé cristã e da nova pregação.

– Paulo reconhece que ali estava, também, o cumprimento de uma profecia bíblica de que, em função da dureza de coração dos judeus, Deus falaria a eles pela boca dos gentios: “Está escrito na lei: Por gente de outras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não ou-

ponto de vista

virão, diz o Senhor” (ICo 14.21).

Paulo vê nisso uma espécie de “provocação santa” por parte de Deus aos judeus, com vistas à sua salvação: “Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, exalto o meu ministério; para ver se de alguma maneira posso provocar ciúme aos da minha carne e salvar alguns deles” (Rm 11.1314).

Dentro de mais algumas semanas o Brasil será a “Jerusalém” do Dia de Pentecoste, pois aqui estarão pessoas do mundo inteiro para ver os

jogos da Copa do Mundo.

Tal como aconteceu ali, será uma oportunidade maravilhosa, ímpar e singular para falarmos a língua do evangelho, a língua do amor de Deus em Cristo Jesus, a estas pessoas.

Se constantemente ficamos a lamentar os países fechados à pregação do evangelho, falamos das dificuldades financeiras para treinar e enviar um missionário a estes países, das barreiras religiosas, políticas e culturais, através da Copa do Mundo Deus, de uma só vez, derruba todas estas barreiras e dificuldades, colocando todas

estas pessoas aqui dentro da nossa casa.

Amados, chegou a hora!

Joelhos no chão, intercessão e, acima de tudo, peçamos a Deus estratégias, oportunidades e poder do Espírito Santo para que essas pessoas retornem a seus países salvas ou, pelo menos, conhecedoras da mensagem da salvação. Para nós, povo de Deus, agora, literalmente, o mundo está no campo e o campo é o mundo.

Que Deus nos abençoe nesta empreitada e, mais que qualquer outra seleção, possamos fazer muitos gols para o time de Cristo.

o jornal batista – domingo, 01/06/14

ponto de vista

Pr. Cleber Aparecido de Oliveira Caetano (*)

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gradeço a Deus pelo privilégio de poder servi-lo no campo missionário.

Deus tem feito maravilhas nesta cidade (Selvíria/MS), tenho visto um povo sedento por Deus e um campo branco pronto para colheita.

Quando fui empossado no dia 27 de abril de 2013 a missão tinha 17 membros e com a graça de Deus demos inicio ao trabalho.No dia 29

Israel Belo de Azevedo Pastor da Igreja Batista Itacuruçá

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uando olhamos para a igreja de que participamos, notamos que nela há coisas boas e ruins.

Muitas vezes, pensamos na igreja como se não fôssemos parte dela. Mas somos.

Muitas vezes, pensamos na igreja como se fosse apenas um lugar (templo, santuário, tenda, salão). A igreja inclui um lugar, porém é mais que um lugar.

Muitas vezes, pensamos que nossas vidas, como homens e mulheres que levam Deus a sério, devem ficar guardadas na igreja templo, como se o nosso compromisso fosse tão restrito quanto o espaço separado para adoração pública.

Muitas vezes, pensamos que podemos viver sem a igreja. E este pensamento vem por experiências amargas e também por egoísmo.

Então, voltamos à Bíblia e observamos que ela foi escrita para ser lida em público,

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20 pessoas no máximo, hoje estamos com a frequência de 60 pessoas nos fins de semana.

Deus tem realizado uma grande obra nesta cidade e meu desejo é ser apenas um instrumento em suas mãos para edificar seu reino aqui.

Hoje temos 31 membros, uma família apaixonada por Jesus.

de junho de 2013 passei pelo concilio de pastores e no dia 28 de setembro fui ordenado, no primeiro dia das festividades de aniversário da missão.

Começamos conhecendo os irmãos, fazendo visitas e culto nos lares, também foi dado inicio ao trabalho com os adolescentes na Igreja. Em julho já tínhamos alguns jovens firmando compromisso e os enviamos para a trans em Santa Rita do Pardo. Em agosto iniciamos uma Escola de música com o objetivo de atrair jovens e formar o mi-

nistério de louvor da Igreja, com bom resultado, hoje temos 17 alunos matriculados, e uma equipe de louvor que está dando seus primeiros passos. A maioria destes jovens que iniciaram a aula de música hoje frequentam a célula jovem e alguns já batizados em dezembro e outros sendo preparados para o batismo, hoje temos 21 jovens membros da célula.

Para as famílias fizemos um encontro com 20 casais, feito um retiro para famílias com a presença de 43 pessoas.

Foi realizado um casamento comunitário com a presença de 200 convidados e iniciamos a coleta de alimentos para cestas básicas; estamos hoje dando assistência a sete famílias e ainda com o desejo de em 2014 iniciarmos o trabalho de células com adultos. Iniciamos em setembro de 2013 o treinamento de lideres, temos uma célula de adultos com 23 participantes. Muita coisa Deus nos permitiu realizar no ano que passou e para glória de Deus de uma frequência de

o que não nos impede de a lermos em particular. Notamos também que muitos dos livros bíblicos foram dirigidos a comunidades, especialmente as cartas apostólicas.

Devemos ter em mente que o movimento deve ser do particular ao comunitário e do comunitário ao particular.

Esta reciprocidade fortalece o indivíduo e a comunidade.

Com este horizonte diante de nós, ficamos surpresos com a leitura do Salmo 84.

A igreja será um lugar insubstituível se, nela, a Palavra de Deus for lida e explicada, com o convite a que cada um a aplique na sua vida.

A igreja será relevante se permitir e estimular que as pessoas tenham comunhão e sejam mutuamente fortalecidas.

A igreja valerá se for efetivamente usada por Deus para multiplicar a sua graça pelo mundo.

A igreja deve ter um lugar no nosso coração se for uma referência de justiça no tempo e no lugar em que estiver.

Além de um compromisso conduta digna (verso 11). A com a igreja de Deus, somos experiência do culto deve ir além do momento. convidados a dois outros.

O culto deve nos ensinar 2. Precisamos de um com- a viver uma vida digna do promisso de confiar em Evangelho. Cada culto deve ser uma experiência de auto Deus.

Não precisamos confiar na percepção de nossa indigniigreja, que significaria confiar dade e um desejo por santiem nós mesmos, em outros dade.

Nossa participação na poderes humanos ou instituições humanas. Elas precisam igreja reunida deve nos forde nossa cooperação, não de talecer para vivermos pela força de Deus. Podemos nossa confiança.

Precisamos renovar nos- viver sozinhos ou ser forso compromisso de confiar talecidos mutuamente na em Deus. Como sabemos se e pela comunidade. Dela confiamos nEle? O teste é: se participando, fortalecemos confiamos nEle, descansamos os outros.

Nossa experiência de adonEle. Quem confia não espera ração coletiva deve nos caem Deus por ser digno, mas pacitar para enfrentar, indiprocura ser digno porque vidualmente, as adversidades confia em Deus. Não somos com fé inabalável. Se o culabençoados por sermos retos. to é uma visão da glória de Somos retos porque confia- Deus e levamos esta visão mos. Não precisamos “usar” para a vida, no dia a dia, esta as pessoas, porque Deus nos visão continuará conosco, de modo a vermos os problemas proverá. como Deus os vê.

Tudo o que cantamos e 3. Precisamos de um compromisso com uma vida ín- tudo o que ouvimos no culto só terá valor se nos capacitar tegra.

A participação na igreja a ter uma ética peregrina (peregrinação até o templo) (focada em Deus, não nos precisa desembocar numa nossos direitos).

Três compromissos necessários

O Salmo 84 é um convite, A partir da leitura do Salmo 84, podemos derivar alguns a partir de metáforas, a comconvites ao leitor moderno. promissos com Deus.

Somos surpreendidos por 1. Precisamos de um com- suas metáforas. Parece que o promisso com a igreja de poeta sabe que só podemos falar de Deus por metáforas.

Deus.

Nosso compromisso com a Fica-nos assim claro que “as igreja deve resultar do nosso metáforas não são apenas o compromisso com o Deus da melhor modo para descrever” as verdades eternas, igreja (verso 1).

Devemos ir além do ritual, “mas são o modo que Deus como peregrinos do coração escolheu para se expressar (verso 5) que tiram alegria até nas Escrituras” (OSBORNE, da adversidade (simbolizada Grant. A espiral hermenêuna aridez do vale do Baca) ou tica. São Paulo: Vida Nova, 2009, p. 499.) mesmo da rotina.

(*)Pr. Cleber Aparecido de Oliveira Caetano, é missionário da CBSM na Missão Batista em Selvíria

anj_colheita_digital_ojb.pdf

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