Jornal Batista - 29

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 21/07/13

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

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Ano CXIII Edição 29 Domingo, 21.07.2013 R$ 3,20

Alcance Surdos

Além da Trans, este mês de julho também está sendo marcado pela realização do Alcance Surdos em várias cidades brasileiras. No município de Ji-Paraná (RO), o projeto já alcançou muitos surdos

que antes estavam isolados, sem comunicação e, consequentemente, sem conhecer o amor de Cristo. Conheça o projeto e algumas histórias alcançadas pelo evangelho (pág. 07).

Obra do primeiro templo batista em Mântova precisa avançar

Histórias para animar O Pr. Fabio Pegas, missionário da JMM em Mântova, na Itália, está empenhado na construção do templo da Igreja Batista de Mântova. Uma vez construído, este será o primeiro templo batista da história da cidade, que tem mais de 3 mil anos e passou 2 mil anos sem um templo evangélico levantado e consagrado ao Senhor (pág. 11).

O Centro de Restauração de Vidas é uma comunidade terapêutica evangélica com utilidade pública estadual que atende pessoas na cidade de Luís Correia, no Piauí. Esta instituição faz parte da Associação Batista Johnston e tem sido um referencial em todo estado pela seriedade e eficiência do trabalho. Entre as atividades realizadas está o trabalho de marcenaria (pág. 12).


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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Arina Paiva (Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Macéias Nunes David Malta Nascimento Othon Ávila Amaral Sandra Regina Bellonce do Carmo EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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oje é comemorado o dia do Jornal Batista, uma ótima oportunidade de refletir sobre a comunicação, afinal de contas este é o principal objetivo de um jornal. Para alguns estudiosos toda comunicação é com o objetivo de colocar sua opinião, ou informação, na mente daquele com quem se comunica. Isso acontece até mesmo em diálogos comuns, onde o comunicador acredita que está apenas contando sua versão dos fatos, ou falando sobre sua posição diante de um problema. Está ai a grande dificuldade de qualquer meio de comunicação, informar sendo isento. Todo texto, seja para TV, jornal online, impresso, rádio, é feito por pessoas, cheias de histórias e pensamentos, ideias construídas. Entretanto, é obrigação do jornalista informar com isenção nos fatos, o que é extremamente difícil. Mas as dificuldades de comunicação vão além dos

A comunicação

profissionais, existem pessoas que tem dificuldades de se comunicar por diversos motivos. Alguns não conseguem expressar suas opiniões por vergonha, por medo, por opressão, por dificuldades físicas. Jesus foi um dos maiores comunicadores de toda a história da humanidade. Até mesmo aqueles que não acreditam em Jesus como o Salvador, entendem o poder de comunicação de Jesus. Podendo ser até chamado de um relações públicas de seu Pai, conseguindo anunciar a mensagem de Deus e espalhá-la até as gerações posteriores a sua vida. Jesus nasceu em uma época onde o povo não era digno de se expressar, não haviam sindicatos, representantes do povo, as autoridades decidiam pelo povo. Jesus ensinou a se expressar, chegando a convocar seus seguidores a ir por todo o mundo contando as boas novas do evangelho.

“Habemos pastoras?” • Infelizmente, uma das coisas que tem caracterizado muitas igrejas e líderes batistas da nossa denominação é querer imitar os modismos de outros segmentos denominacionais que não tem qualquer sustentação nas Escrituras, a exemplo dessa questão de ordenação de “pastoras”. Nisto, alguns dos nossos ainda fazem pior, por não terem o apoio bíblico, apelam para as constituições humanas: “...não há como negar-lhes o acesso, vez que os pastores não irão ferir mais um princípio constitucional” (OJB 14.04.2013 – Isaías Lins, pág.05) que jamais servirão de base para decisões de caráter espiritual. Lamento, profundamente, o surgimento desse assunto na mídia batista, coisa que só tem servido para fomentar divisão e impor barreiras na relação entre lideranças e liderados dentro da CBB. Como se não bastasse, temos que ler ainda um “bilhete”, cujo o autor, que se diz defensor da ortodoxia batista, tenta explicar o porque de ter indicado uma mulher para

No sentido oposto daqueles que não conseguem se expressar, estão aqueles que não conseguem aceitar a opinião do outro. Para estes todos que possuem ideias diferentes as suas são seus opositores. Um grande engano, já que o próprio Jesus Cristo ao chamar seus discípulos convocou homens com personalidades complemente opostas, e mesmo sendo diferentes, tinham o mesmo objetivo. Conviver com ideias opostas é um aprendizado, que pode levar ao crescimento. Imaginem uma empresa de publicidade onde todos pensam igual, nada de muito produtivo apareceria. Imaginem uma igreja onde todos os membros e toda a liderança tem sempre a mesma opinião. Será que isso existe? As diferenças fazem crescer. Ouvir e buscar entender o outro lado é o segredo. Este é um dos objetivos de O Jornal Batista dar espaço para opiniões diferentes, que respeitem o próximo e princi-

Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m

cargo de liderança na OPBB. No mesmo texto, o articulista afirma que ainda não tem posição firmada sobre ordenação de mulheres ao pastorado: “...aguardo uma decisão bíblica e teológica para decidir se sou ou não favorável” (OJB 14.04.2013 – Júlio Sanches, pag.03). Todavia, por não haver impedimento legal, fez sua proposta. Não é de nos deixar pasmos, saber que líderes que afirmam defender os princípios batistas não tenham posição firme contrária a esse pragmatismo neopentecostal? Tal modismo não cabe dentro de

uma igreja batista, pois esta deve ter como regra de fé e prática a Bíblia e nesta não há sequer uma ‘virgula’ que concorde com a ordenação de mulheres ao episcopado (I Tm. 3.1-7). E que fique claro aqui que não há qualquer atitude preconceituosa, da minha parte, ao responder no tocante a esse assunto. Qualquer batista sabe muito bem a excelente contribuição das mulheres em nossa denominação. Todavia, não é demais ressaltar: cada um no seu lugar, de acordo com o que Deus já prescreveu na Sua Palavra.

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

palmente a Palavra de Deus. Saber opiniões diferentes amadurecem o homem e traz reflexões espirituais e sociais. O Jornal Batista também não deixa de informar o que acontece dentro do meio batista e da sociedade em que os cristãos vivem. Apesar de ser um jornal semanal e ter apenas 16 páginas, tendo assim pouco espaço para se comunicar e informar, O Jornal Batista ainda consegue alcançar todo o país. E para que isso aconteça existem colaboradores espalhados por todo o país. O Jornal Batista agradece a todos aqueles que contribuem para difundir informações e mensagens saudáveis para todos os cristãos batistas do Brasil. E pede que Deus encha de sabedoria todos os cristãos, com ousadia para falar o que é necessário e ouvir o que é preciso. Tendo como realidade Provérbios 8.7: “Minha boca fala a verdade, pois a maldade causa repulsa aos meus lábios”. (AP) Este assunto me traz à memória uma pergunta que fiz ao Pr. Soren, na assembleia da CBB em Salvador (1996 ou 97?), pois nesta ocasião já se ventilava esse assunto em nosso meio: cheguei na mesa da Confratex e lhe perguntei sobre ordenação feminina no pastorado batista e ele me disse: “Isso sequer deveria estar sendo discutido aqui”. Meus irmãos, esse assunto de “pastora” já foi longe demais e só tem servido para engrossar ainda mais a crise de identidade que vivemos como batistas. Será que vocês, influentes líderes da denominação, não estão vendo o tamanho do estrago que isso tem causado em nosso meio? Será que não percebem que a hora já é bastante avançada para envolver-nos num assunto tão faccioso como esse? E se nos dividirmos, além do que já estamos, como ficarão os projetos da denominação, principalmente, o avanço da obra missionária? Minha gente, vamos parar com isso e clamar a Deus pela nossa denominação! Pr. Paulo PIB em Xique-Xique, BA


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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Como responder a cada um

D Ismael Alves Pires Diácono e professor da EBD, na IB em Jardim América, Paranaguá, PR

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eformas para que haja “edificação, exortação e consolação” (I Co. 14.3). Jesus (Homem) antes de expiar na cruz crucificado, deu “um grande brado, depois de tomar vinagre, dizendo: Está consumado” (Jo. 19.2930). Ali Ele cumpriu toda lei (Mt. 3.15). Paulo o profeta, “luz dos gentios” (At. 13.47), afirmou aos Coríntios: “Assim que, se alguém está em Cristo nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (II Co. 5.17). Jesus afirmou na revelação apocalíptica: “Eis que faço novas todas as coisas”, e recomendou: “Escreve porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. Está cumprido: Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim...” (Ap. 21.5-6). Portanto, estamos marchando num novo tempo, numa nova era, num novo milênio, de Jesus para cá. E precisamos de reformas. Note-se que Jesus (Homem), para enfrentar o sagaz inimigo, retirou-se para o deserto orar por 40 dias e 40 noites, e depois disse: “Eu vos dei o exemplo...” (Jo. 13.15). A triste situação porque passa a nossa amada pátria, é crítica e constrangedora, o descontentamento é geral. A situação tardou, mas a bomba explodiu e o povo aflito e descontrolado saiu às ruas em real protesto, clamando por reformas. Reformas na infraestrutura, na educação, em melhores escolas com professores de fato concursados e diplomados, nos quais haja capacidade, etc, etc.

Cremos, tudo certo. Mas, sem baderneiros. E nós os evangélicos, não estamos também precisando de reformas? Jesus além de ter dado o exemplo, recomendou: “Vigiais e orai, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt. 26.41). “Estais vós apercebidos... bem-aventurado aquele servo que o Senhor quando vier, achar servido assim” (Mt. 24.44-46). Pelo que notamos, de fato e de verdade, precisamos de reformas, de voltar ao “primeiro amor” (Ap. 2.4), aquele amor que é iluminado pela “decência e ordem” (I Co. 14.40). Deus Pai alertou: “O filho honrará o pai, e o servo a seu senhor; se Eu sou Pai onde está o meu temor” (Ml. 1.6). Será escrito: “Deus deve ser em extremo tremendo, grandemente reverenciado na Assembleia dos santos, por todos os que O cercam” (Sl. 89.7). E “... o meu Santuário reverenciareis...” (Lv. 19.20). Que tal, precisamos ou não de urgentes reformas? Exemplo: Na adoração no Santuário. Nas edições da Bíblia, que os editores tem violado a recomendação severa do apocalipse (cap. 22.18-19). Também nos editores atuais da música e das letras dos nossos inspirados hinos, os quais procuram anuviar a beleza melódica que enternece nossos corações, com o péssimo giz dos arranjos. Por outro lado surge uma enxurrada de corinhos (com vários apócrifos) que são cantados com várias repetições (Mt. 6.7) num exercício de ginástica forçado de senta-levanta, senta-levanta, num ensurdecedor de tambores com vários decibéis, que os mais velhos não suportam, durante 2 horas, e mutilam a mensagem graciosa do

pastor, prejudicando o horário daqueles que precisam tomar conduções. As vigílias que eram a noite toda agora em algumas igrejas iniciam às 20h até às 24h, e apenas algumas orações, o tempo é tomado por cânticos, de corinhos. Quanto a reverência... É um movimento de entra e sai, durante a pregação, como se estivesse num clube de diversões. Precisamos ou não de reformas urgentes? Reformas sim, e reformas na Escola Bíblica Dominical também. Seguem orientações dos deveres dos alunos: ser assíduo, chegar antes do início da aula, e permanecer em oração. Estudar bem a lição esquadrinhando referências na Bíblia, que é a fonte. Evitar conversas com o colega ao lado. Levantar-se somente por necessidade. Não ficar constantemente olhando para trás. Cumprimentar o

epois de descrever como devem ser os deveres domésticos dos cristãos, Paulo focaliza a importância da oração, para a qualidade cristã da comunicação. “A vossa conversa seja sempre com graça, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Colossenses 4.6). Aquilo que falamos, no dia a dia é visto pela Bíblia como de valor estratégico no processo da promoção do Reino. Nossa conversa, disse Jesus, não deve ter um caráter dúbio – “nosso falar deve ser sim, sim, não, não”. Já Tiago condena a “língua solta”, irresponsável, que pode causar incêndios e prejuízos de toda sorte. Quando chega sua vez, o Apóstolo Paulo recomenda moderação e dependên-

cia do Senhor: “Temperada com sal” e motivada pela “graça” divina. Pedro nos lembra que fomos chamados para ser testemunhas de Cristo, no meio de um mundo injusto, que persegue cristãos. Por isso, ele escreve: “Estejam sempre prontos para responder a qualquer pessoa que pedir que expliquem a esperança que vocês têm”. Ao fazê-lo, diz o Apóstolo, devemos falar “com educação e respeito”. Comunicar a mensagem cristã “temperada com sal”, equilibradamente, é sempre um desafio para nós. Nossa única saída é a “graça”. A graça do Cristo que, quando vivemos em comunhão com Ele, nos inspira a dizer aquilo que Ele quer que digamos, não importa quão difícil seja o desafio do testemunho. Com sal e com graça.

visitante, prontificando-se a ajudá-lo se for preciso. Não fazer acepção de pessoas. Manter real estima e consideração pelo seu pastor e seu professor. Nunca criticá-los. Quem não erra? Quando for interrogado, ou perguntar alguma coisa a respeito da lição para o seu professor, seja breve. Não

tome o tempo dele em prolongadas explicações. Conscientize-se que o professor é ele. E isso não traz “decência e ordem” (I Co. 14.40), e sim certo constrangimento. Precisamos sim de reformas, pois somos um povo “sábio e entendido” (Dt. 4.6), “gente única na terra” (II Sm. 7.23). Certo!?

Centenário do Pastor Sóstenes Pereira de Barros 1913 – 2013

Neste 2013 acontece o centenário de nascimento do Pastor Sóstenes Pereira de Barros, em particular no mês de agosto. Seja este motivo de gratidão e louvor do povo batista brasileiro pelo acontecimento que envolve o grande lider batista. Santarém do Pará foi a cidade de grande atividade de Sóstenes, onde dirigiu o trabalho batista, construiu um belo templo, orgulho batista local, fundou o Colégio Batista, além de alargar a ação intensa batista pelo Baixo Amazonas. Durante este mês de agosto ocorrerão manifestações de louvor no Brasil por este motivo. No dia 22 de agosto, haverá Reunião Solene na Câmara Municipal da Cidade, pela manhã; pela tarde haverá significativa comemoração no Colégio Batista local e à noite havará Culto Especial na Primeira Igreja Batista de Santarém. Organiza estas festividades o Diretor de Musica da Igreja de Santarém, Prof. Franklin. Que este acontecimento seja motivo de gratidão a Deus por parte de todo o povo batista brasileiro, neste ano de 2013, que se caracteriza por comemorar a vitória do centenário de Sóstenes Pereira de Barros este grande Pastor Batista.


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PARÁBOLAS VIVAS João Falcão Sobrinho

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Pastor Manoel de Jesus The Colaborador de OJB

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s últimos acont e c i m en to s n o Brasil mostram a ignorância que paira no país, desde as mais altas autoridades, até as menos elevadas. Desde as mais cultas, até as mais ignorantes. Vamos, à guisa de descrever o que está acontecendo, julgar o procedimento das autoridades. Elas não sabem o que é, não sabem onde começou, quem começou, onde está, como está, e nem para onde vão as consequências, em termos mais longínquos. O primeiro sinal de cegueira é que nenhuma de nossas autoridades previu que tais coisas iriam acontecer. Ao invés de coibir os desmandos, justificam, mas justificam o quê? Justificam o que as pessoas estão fazendo, pois como são culpadas, não têm outra coisa a fazer senão dar razão a elas, mas assumirem sua culpa, isso não assumem. O mundo em que vivemos, em todos os cantos do planeta, está sofrendo de liquidez em todos os níveis da vida humana. Não há consistência nos relacionamentos. O vizinho é invisível. Não é visto como pessoa. O espaço está vazio. Faço do espaço o que quero, pois não há ninguém nele. A instituição família acabou. Nenhuma consistência na relação, pois não é uma relação conjugal. Converso com um garoto cujo pai tem 4 filhos. Um com cada mulher, não assume nenhum filho, nem nenhuma companheira. O envolvimento é tão líquido que já foi “pro ralo”, como dizem. Vamos a outro arrazoado para mostrarmos a hipocrisia

das autoridades. Se as autoridades estivessem atendendo os reclamos da população ela agiria como está agindo? Não. Então, os culpados são os governantes, e em todos os níveis, ou seja, Federal, Estadual e Municipal. O envolvimento com o cargo não sugere responsabilidade. É ganhar o mais que pode, e não deixar rastro do roubo, nem patrimônio público que se perpetue, ou favoreça a comunidade. Falando da cegueira humana, Jesus afirmou: “Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz, mas, se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são”. Aí está a causa de chegarmos onde estamos. Algumas autoridades estão estupefatas com o que lhes aconteceu. Com o clamor do povo foi votada a lei do crime hediondo para a corrupção. A maioria dos que ocupam cargos políticos hoje, só sabem ser políticos com a lama até o pescoço. Como fazer política honestamente se nunca aprenderam? E pior de tudo, os evangélicos talvez estejam incluídos. Pelo menos no episódio dos 5 anos do ex-presidente Sarney, todos os deputados evangélicos trocaram seu voto por rádio, TV, jornal, e outras quimeras mais. Alguém lembra o nome de algum deles? Deus é justo. Para concluir gostaríamos de repetir os comentários de Jesus a respeito do povo e das autoridades do seu tempo: Brasil! Quão tremendas são as tuas trevas! Agora, para os filhos de Deus, só resta “um fazer”. Orar, orar, orar!

m nossa cultura, em nosso tempo, o pecado está sendo considerado como diversão, um direito individual sobre o qual ninguém tem o poder legal de intervir. Hoje, tentar desviar um pecador depravado do seu pecado, pode ser considerado um ato de preconceito. Mesmo que o próprio indivíduo procure um psicólogo no desejo de mudar sua conduta, não poderá ser ajudado, sob pena de o clínico perder seu registro, o que fere frontalmente a Constituição Federal, a lógica e a ética profissional. Está tramitando na Câmara de Deputados, em Brasília, um projeto de lei que define como crime hediondo, portanto sem direito a fiança, defesa em liberdade nem qualquer tipo de indulto ou redução da pena, com todos os agravantes possíveis, o que o autor da lei chama de “homofobia”, ou seja, “discriminação contra as pessoas homossexuais”. Aliás, o que seria discriminação, não vem definido no projeto. Por exemplo: se um pastor pregar do púlpito, a ética bíblica do comportamento sexual que condena taxativamente a relação entre pessoas do mesmo sexo, isso poderá ser considerado crime hediondo. Se um pastor se negar a batizar uma pessoa gay ou se recusar realizar um casamento gay, havendo uma queixa, o pastor pode sair do púlpito direto para o xadrez. O mesmo poderá ser reclamado, por isonomia, por outras classes de pecadores, como os alcoólatras. Os habitantes de Sodoma condenaram Ló à morte por não querer permitir que os anjos que acolhera em sua casa fossem vítimas de abuso sexual por parte dos homens da cidade. Os defensores do homossexualismo como direito de opção individual, na ânsia de encontrarem argumentos em defesa da sua depravação, estão denegrindo personagens da história que se tornaram famosos pela sua conduta ilibada. Como os mortos não se defendem, fica a pecha como informação assentada

por verdade. E como se isso não bastasse, personagens bíblicos estão sendo objeto das mais levianas e despropositadas aleivosias. Daqui a pouco teremos mais uma Bíblia de estudo, além das cerca de 40 que já circulam no mercado, a “Bíblia Gay”, que distorcerá, ou como querem eles/elas, “reinterpretará” todas as condenações do texto bíblico à homossexualidade. O pronome referente a Deus não será mais “ele”, mas “ele/ela”. Surpresa? Não deveria sê-lo para quem já tivesse lido I Timóteo 4.1,2: “Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada”. Nossa sociedade está sendo rapidamente sodomizada por vários fatores. A “luta pela vida” faz com que os pais deixem seus filhos entregues à própria sorte. Meninos e meninas estão ficando sem a presença dos pais, sem referenciais para a formação da sua respectiva sexualidade. Os meios de comunicação, em especial a televisão, estão diariamente despejando dentro dos lares, apelos tanto indiretos como deslavadamente

apologistas da homossexualidade. Poucas vozes têm tido coragem de se levantar para falar contra a depravação da natureza sexual humana. Silas Malafaia, conhecido pela coragem dos seus pronunciamentos para defender a ética cristã de comportamento sexual, tem feito defesa quase solitária da ética bíblica da sexualidade e por isso é o principal alvo dos ataques dos “liberais”. Dos políticos evangélicos, como já vimos, pouco se pode esperar quando seus interesses eleitorais estão em jogo. Homens ímpios produzem leis ímpias. Juízes iníquos julgam com iniquidade. Clamemos, portanto, ao Senhor, o justo Juiz, diante de quem as depravações morais não são “direitos”, mas pecados graves que corrompem a alma. Alma que tem o céu como destino e a vida na terra como bem supremo a ser celebrado em santidade, em amor, com alegria. Obviamente, cada pessoa é livre para cometer os pecados que quiser e arcar com suas consequências nesta vida e na eternidade. O que não admitimos, porém, é que os pecadores, como em Sodoma, queiram tolher, na marra, a nossa liberdade de não aceitar como virtude o que a Bíblia chama o pecado e abominação moral.


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vida em família Gilson e Elizabete Bifano

Pr. Levir Perea Merlo Presidente da PIB em São Caetano, PE “Vocês não dizem que ainda há quatro meses para a colheita? Eu, porém, digo a vocês: levantem os olhos e vejam os campos, estão prontos para colheita” (João 4.35).

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ichelangelo, italiano, foi pintor, escultor, poeta e arquiteto renascentista. É famoso principalmente pela criação dos afrescos do teto da Capela Sistina, um dos trabalhos mais extraordinários de toda a arte ocidental, e também do Julgamento Final sobre o altar e do “Martírio de São Pedro” e da “Conversão de São Paulo” na Capela Paulina do Vaticano. Entre as suas muitas esculturas, contam-se a Pietà, Davi, também elas sublimes obras-primas, bem como a Virgem, o Baco, o Moisés, a Raquel, a Léa e membros da família Médici. Foi também ele que concebeu a cúpula da Basílica de São Pedro em Roma. Conta-se que certa vez perguntaram ao artista por que estava trabalhando com tamanho zelo em um canto escuro do teto da Capela Sistina, que ninguém jamais veria, e ele respondeu simplesmente: “Deus verá”. Quantos cantos escuros temos em nossa vida? Refiro-me àquelas áreas de nossa vida que ninguém vê, que não são de conhecimento público. Com certeza muitas dessas áreas escuras estão ligadas à nossa personalidade, ao nosso caráter. Há um tempo conversava com uma mulher, esposa de um líder cristão, e essa compartilhava a vida dúbil de seu marido. Na igreja era visto como um piedoso cristão, mas em casa era arrogante com os filhos, frio e distante com a esposa. Na igreja era líder de discipulado, mas em casa não orava com os filhos e não cultivava as marcas de um marido cristão no relacionamento conjugal. Este marido tinha uma boa reputação, mas não era íntegro.

Ter uma boa reputação é diferente que ser íntegro. Boa reputação é o que os outros veem em uma pessoa, mas integridade é o que só Deus pode ver. Muitos jovens e adultos que foram criados na igreja, hoje estão afastados porque não viram em seus pais uma coerência da vida vivida no ambiente da igreja com a do lar. Deus está vendo se estamos nos empenhando com sinceridade nos cantos escuros da nossa vida conjugal e familiar como nos apresentamos perante a multidão. Para resolver esta dificuldade é preciso, em primeiro lugar, fazer a mesma oração de Davi no Salmo 139.23, quando disse: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações”. Eugene Pertersen, em sua paráfrase da Bíblia “A mensagem” interpreta a frase “sonda-me” de forma muito criativa. Petersen escreveu: “Faça um raio-x”. Só Deus pode nos revelar, trazer à nossa memória, nossos pecados e nos conscientizar dos erros cometidos e começar a viver uma vida de integridade. O segundo passo é ser permitido a uma confrontação por parte das pessoas mais próximas, especialmente o cônjuge e filhos. Peça para que lhes aponte os seus pontos fracos, suas limitações e dificuldades. Esta confrontação pode ser periódica. Ao ser confrontado não tome a decisão de ficar na defensiva, se justificando. Receba as palavras, guarde-as, pense, reflita sobre cada colocação e deixe-se ser trabalhado pelo Espírito Santo. Com certeza, se seguirmos estes passos, não teremos apenas uma boa reputação, mas acima de tudo seremos íntegros aos olhos de Deus.

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praxe, a maioria das Convenções Estaduais realizarem suas campanhas missionárias no mês de julho e pensando nessa possibilidade é que desenvolveremos o tema acima. Sendo geração eleita somos chamados para plantar a semente e colher os frutos do Evangelho. Jesus acabará de demonstrar na prática sua graça e missão, no encontro e diálogo com a mulher samaritana. Samaria, considerada cidade impura pelos judeus, também não era nada comum um homem judeu conversar com uma mulher, principal-

Cleverson Pereira do Valle Pastor da PIB em Artur Nogueira

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sta palavra é conhecida, vivenciada por alguns e tem causado muito transtornos. O que é vaidade? O Dicionário da Língua Portuguesa diz que é: “Qualidade do que é vão, ilusório, instável ou pouco duradouro. Desejo imoderado de atrair admiração ou homenagens. Vanglória. Presunção, fatuidade. Coisa fútil ou insignificante, frivolidade, futilidade, tolice”. Você já reparou como existem pessoas que querem mostrar para todo mundo que é importante, que é alguma coisa? Isso se chama vaidade. É o desejo de ser homena-

mente de vida duvidosa. Por outro lado, os samaritanos também davam o troco, era a lei de causa e efeito - bateu, tomou. A mulher samaritana era questionadora e de coração endurecido por conta da segregação racial e tradição religiosa. A segregação racial é um dos absurdos produzido pela arrogância do ser humano bestializado. A tradição só é boa quando aproxima o homem de Deus, não havendo essa possibilidade, torna-se dura, cruel e diabólica. Jesus, o Mestre tira de letra esse momento, quebra obstáculos e proclama salvação àquele coração sedento. Enumeramos alguns obstáculos quebrados: 1. Entrou em Sicar cidade samaritana (era proibido pelos judeus); 2. Começou diálogo com uma mulher e samaritana (também não podia); 3. Declarou sua divindade (v 14); 4. Desmistificou a ideia de adoração centrada num só lugar (Gerezim x Jerusalém);

5. Ensinou a universalidade do Senhor e o sentido verdadeiro da adoração (v.23). Nesse contexto, e usando uma linguagem agrícola exorta a geração eleita ao alargamento da visão do reino e missões. Não importa quão duro e difícil pareça aos nossos olhos os campos missionários, para o Senhor sempre é tempo de colheita. Não vamos ficar especulando quantidade, mas vidas que precisam urgente da graça e do amor de Deus. A campanha de Missões Estaduais não terá nenhum sentido se não despertar o interesse do testemunho aguerrido e da dedicação de ofertas generosas e com amor daqueles que não podem ir, mas podem segurar as cordas. Sempre é tempo de testemunhar do Evangelho de Jesus Cristo. “Poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego” (Rm. 1.16) – É tempo de semear e colher!

geado, paparicado e o ego inflado, leva a fazer loucuras. Tudo isso é vaidade, algo passageiro, ilusório, que não tem consistência, instável. O vaidoso despreza as pessoas para chegar ao seu objetivo, é presunçoso, acha-se o tal. Entendo que falta conhecimento da própria realidade em que vive. A grande maioria das pessoas não sabe de onde vieram e para onde irão. Vivem a vida como se não existisse outra, não param para refletir sobre a realidade da vida. Eclesiastes no capítulo 1 verso 2 diz assim: “Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade.” No verso 14 fala: “Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo

era vaidade e desejo vão”. Só tem uma explicação para tanta vaidade na terra, o total esquecimento de Deus. Quando o homem quer viver sozinho e toma a decisão de isolar Deus de suas decisões, torna-se vaidoso. Qual seria a saída? Qual seria o remédio para a cura da vaidade? Quero citar novamente Eclesiastes, no capítulo 12 versos 13 e 14 diz: “Este é o fim do discurso; tudo já foi ouvido: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é todo o dever do homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau”. Então, siga este conselho, tema a Deus!


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reflexão

afoito, agressivo. João, provavelmente menos líder do que Pedro, mas ganhando em disciplina pessoal, com disposição afetiva que lhe mereceu a alcunha de “discípulo amado”. É evidente que os dois tiveram falhas registradas nos Evangelhos. Vale refletir um pouco sobre possíveis razões para estarem juntos. Um complementava o outro. Cada um contribuía com suas características e talentos, completavam-se. Dois jovens desejaram pegar uma fruta num galho acima da altura deles, mas um estava bem limitado pelas pernas enfermas e bambas, e o outro não possuía os braços. Como fazer? Este, sem os braços, deu “carona” ao de pernas fracas e pegaram a fruta. Bom exemplo de cooperação. Cooperar é operar simultaneamente, trabalhar em comum. Num tempo de ênfase no humanismo egocêntrico, individualista e excludente, somos desafiados a cultivar a comunhão entre colegas, igrejas e nos elevados objetivos denominacionais. Somos todos incompletos, a partir de Adão. Outro motivo é que um aceitava o outro. Sem essa

generosidade, Pedro e João evitariam servir juntos. João também teve falhas. Em parceria com Tiago, proibiu a expulsão de demônios por um homem que não seguia com os discípulos (Lucas 9.49,50). Desejou que descesse fogo do céu para consumir samaritanos preconceituosos e intolerantes (Lucas 9.51-55). Pretendeu lugar de honra ao lado de Jesus, no reino - provavelmente apontando para uma dimensão escatológica (Marcos 10.35-37). Por vezes, pequenas diferenças nos separam. Isso é verdade na convivência familiar, eclesiástica, ministerial. Se rejeitamos quem não pense como nós, a convivência se reduz e os reflexos desse comportamento afetam o companheirismo na “excelente obra”. Instrutivo é recordar Amós 3.3: “Por acaso, duas pessoas viajam juntas, sem terem combinado antes”? Por último, um destaque. Pedro e João tinham uma causa em comum. Motivo relevante para o bom relacionamento entre eles. Salvos pelo mesmo Cristo, oravam ao mesmo Deus e anunciavam a mesma Graça. Gosto

serviço à nossa denominação Pastor Paulo Eduardo em 13 anos de vida pública Gomes Vieira Presidente da PIB de São Paulo são exemplos de boa representação evangélica na poonheço pessoalmen- lítica. Ficou nítida para mim a te o deputado Carlos Alberto Bezerra reflexão de Bezerra Jr. Jesus, Jr. Ao longo dos oito a quem seguimos, punha o anos que tenho estado em marginalizado e os que soSão Paulo, tenho visto de per- friam preconceito tão próxito a sua conduta cristã, tanto mos de Si quanto podia. E na militância política, quanto creio que à sua Igreja caiba na vida pessoal. Ele cultiva fazer o mesmo. Não significa uma família abençoada, e deixar de condenar qualquer propõe nitidamente em sua prática pecaminosa. “Ai de caminhada a preservação dos vocês, fariseus, porque dão valores cristãos morais inspi- a Deus o dízimo da hortelã, da arruda e de toda sorte de rados pela Palavra de Deus. Considerando isto, ao ler hortaliças, mas desprezam o artigo escrito pelo pastor a justiça e o amor de Deus! Gilson Bifano publicado pelo Vocês deviam praticar estas Jornal Batista (Edição 22), coisas sem deixar de fazer senti-me incomodado, e de- aquelas”, exclamou o Mestre cidi escrever o presente texto. (Lc. 11. 42). A posição do deputado é O pastor e deputado Carlos Bezerra Jr. tem sido um polí- clara – priorizemos o que tico irrepreensível, a meu ver. Deus prioriza. Para ele, os Bezerra Jr. é o único evangé- evangélicos erram ao despenlico apontado como o me- der a maioria de sua energia lhor político paulistano por em um único tema. Mas sua entidade independente. Sua posição continua a mesma: nova lei, contra o trabalho contra o movimento gay em escravo, é referência mundial, sua tentativa de tratar sua segundo a ONU. É autor do condição como norma. À luz Programa Mãe Paulistana, que das Escrituras, é indiscutível reduziu significativamente a a condição de pecado inemortalidade infantil, além de rente ao homossexualismo. se manter como um ardoroso No entanto, não é isso que o combatente à pedofilia. Essas deputado Bezerra Jr está quessão marcas de seu trabalho. tionando, e sim a exacerbação Seu testemunho cristão e seu de uma postulação em detri-

mento de outras, e isso, com nítidos interesses políticos por parte dos evangélicos que o fazem. Diga-se de passagem, quem desempenha o papel de contestador evangélico na seara política em relação ao homossexualismo está longe de representar bem o reino de Deus, se considerarmos ética, integridade, compaixão, misericórdia, etc. A proposta do deputado Carlos Bezerra Jr não é baixar a bandeira contra o homossexualismo e levantar outra, a favor do pobre. É manter ambas hasteadas. O texto do nobre colega Pastor Gilson é bem intencionado, mas equivocado. Em seu artigo, o Pastor Gilson registrou o desenvolvimento do raciocínio do deputado, mas não seu desfecho. “Não apoio aqueles que tratam a nós, evangélicos, como ignorantes. Minha fé e minha consciência cristã não estão alinhadas a esses que querem impor sua condição como regra. Defendo que respeitem aos evangélicos com o mesmo respeito que têm exigido”, concluía Bezerra Jr. Quanto à hermenêutica questionada pelo Pastor Gilson, apresento posição do professor Marcelo Santos, da Faculdade Teológica Batista: “Confesso que não entendi e,

Francisco Mancebo Reis Colaborador de OJB

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edro e João aparecem juntos várias vezes, em momentos diferenciados. Acompanhados de Tiago, quatro vezes. Na ressurreição da filha de Jairo (Marcos 5.37), no monte da transfiguração (Mateus 17.1), no Getsêmani (Mateus 26.37) e em Gálatas 2.9, onde Paulo os considera colunas – uma expressiva figura que responsabiliza a liderança, esperando dela firmeza. Se as colunas são frágeis, a construção fica ameaçada. Isso é verdade nas igrejas, nos colégios, nos seminários e demais funções executivas. Tem-se constatado que há carência de gestores, não apenas entre os batistas. E a dupla Pedro e João? Vão juntos ao túmulo de Jesus (João 20.3); em João 21.20, aparecem com Jesus; em Atos 3.1, indo ao templo orar; em Atos 4.13, perante o tribunal, que pretende impedi-los de anunciar o evangelho; em Atos 8.14, fazem missões em Samaria. Por que juntos, se eram de índole diferente? Pedro era franco, desinibido,

de comparar Lucas 13.1 com Lucas 23.12. O primeiro texto informa que Pilatos mandou matar alguns galileus num ato de culto. Herodes Antipas governava a Galileia e a crueldade praticada por Pilatos poderia ter causado o rompimento de relações entre esses dois políticos. Em Lucas 23.12, consta que, no julgamento de Jesus, “Pilatos e Herodes tornaram-se amigos”. Por quê? Note-se que no verso 7 do mesmo capítulo, Pilatos envia Jesus a Herodes, num gesto de reconhecimento da autoridade do colega naquele processo. Teria essa atitude amaciado o coração do rei e favorecido a reaproximação de ambos? O certo é que se juntaram exatamente numa tarefa iníqua. Lemos em Atos 4.27 que os dois se uniram “contra o santo Filho de Deus”. Fariseus e saduceus eram portadores de acentuadas discordâncias religiosas. Uns, fanáticos; outros, de fé escassa, mas representavam dois partidos que se opunham ao Messias e estiveram bem próximos na injusta missão de puni-lO. As recentes manifestações (justificadas) que afetam nosso Brasil unem

classes diferentes, incluindo participantes desconhecidos entre si, e denunciam os governantes. Eles têm objetivos em comum. Lamenta-se é a infiltração de terroristas que se nomeiam heróis e dignos de aplausos. Se motivos justos ou injustos põem até inimigos lado a lado, por que as tarefas nobres nem sempre aglutinam pessoas de bem? Por que não somarmos forças na bendita causa do Senhor? O bom desempenho da igreja, a vida devocional, o testemunho, a obra missionária, preocupação com o social. O Senhor Jesus, em quem somos um. Faz muitos anos, li acerca de dois homens que viajavam num trem. Estando seus países em guerra, entreolhavam-se de má vontade. Não demorou, um deles abriu uma pasta, tirou um livro e começou a ler. Bem atento, o outro observava e descobriu que era uma Bíblia. Aproximou-se, estendeu a mão e disse: “Eu também sou cristão”. E se abraçaram. Talvez falte entre nós um abraço sincero e amigo que preze menos certas diferenças e preze mais nossas semelhanças em Cristo.

Resposta ao texto do Pastor Gilson Bifano

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Carlos Alberto Bezerra Jr.

mais do que isso, discordo das colocações feitas pelo Pastor Gilson Bifano. Entendo que hermenêutica seja a doutrina ou ciência da interpretação ou compreensão dos textos de teor religioso ou filosófico; ou de um texto, bem como dos sentidos e significação das palavras que neles se encontram. Assim, não precisaria nem conhecer pessoalmente e acompanhar a trajetória pessoal, familiar e pública de Bezerra Jr., como tenho feito, para perceber que seu texto em nada fere os princípios da hermenêutica e menos ainda defende qualquer causa que contrarie os princípios da Palavra de Deus”. Concluo afirmando que temos um grande desafio, o de sermos identificados como

cristãos por sermos seguidores de Cristo. Ele, a nossa referencia maior, amou e alimentou os pobres, perdoou pecadores e os exortou a que não pecassem mais, compadeceu-se dos que andavam errantes como ovelhas que não tem pastor, e aproximou-se dos que eram renegados. Seguindo seu exemplo, contestemos o pecado, mas nunca com os músculos da religiosidade enrijecidos. Preguemos que Cristo transforma, combatamos a transgressão, mas sempre manifestando compaixão, amor e misericórdia pelos que jazem no mal. Sou grato a Deus pela vida pública do deputado Carlos Alberto Bezerra Jr. Entendo que ele tem seguido a conduta que Cristo espera de nós.


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missões nacionais

Alcance Surdos

Anunciando Jesus para uma jovem surda em Ji-Paraná

Redação de Missões Nacionais

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lém da Trans, este mês de julho também está sendo marcado pela realização do Alcance Surdos em várias cidades brasileiras. No município de Ji-Paraná (RO), o projeto já alcançou muitos surdos que antes estavam isolados, sem comunicação e, consequentemente, sem conhecer o amor de Cristo. Os voluntários percorreram diferentes áreas da cidade a fim de evangelizar surdos e também seus familiares. Foi assim que uma adolescente, de 15 anos, chamada Beatriz foi encontrada. “Ela vivia sozinha, presa em casa, nem o seu nome conhecia, mas conversaram com sua mãe, mostrando o amor de Deus, e ela deixou que sua filha fosse à igreja. Leonardo, um voluntário surdo, começou a ensinar aquela menina,

Equipe da IB do Fonseca evangelizando no terminal rodoviário de Niterói

ilustrando por meio de sinais, até que ela compreendesse o evangelho”, contou a missionária Marília Moraes, coordenadora do Ministério com Surdos em Missões Nacionais. Por meio de sinais, o voluntário também expressou seu desejo de ver surdos envolvidos com o projeto: “É preciso mais líderes surdos para ensinar no interior de nosso país, pois muitos surdos não conhecem sequer o seu nome e tampouco as palavras em Libras. Que Missões Nacionais faça ainda mais Alcance Surdos para que mais surdos conheçam a Jesus”. Ainda em Ji-Paraná, Marília relatou sobre quando uma voluntária encontrou uma jovem surda chamada Dinalva, que vivia nas ruas e na prostituição para sustentar o vício. “Sem expectativa de vida, ao entender a mensagem do evangelho, ela que estava muito deprimida e

abalada disse que queria mudar de vida, mas que não tinha força. Foi apresentado o plano de salvação para ela que disse que gostaria de estudar a Bíblia. Foi um momento muito especial ver a Dinalva pedindo que alguém a ajudasse”, contou Marília. Muitos outros relatos comprovaram a relevância da realização do projeto. Durante um estudo bíblico realizado em seu lar, um casal surdo compreendeu a importância de voltar para Deus e educar o filho (ouvinte) nos caminhos do Senhor. Os voluntários encontraram ainda outra família que, apesar de fazer parte de uma igreja evangélica, estava totalmente necessitada de saber mais sobre Jesus. Naquela casa morava uma jovem surda que tinha sido batizada em uma igreja mesmo sem ter recebido a Cristo como salvador. “Sua cunhada nos disse que achou por bem

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Voluntários que atuaram em Castanhal

batizá-la, mas que sabia que a jovem ainda não tinha entendido o evangelho. Então, a equipe apresentou o evangecard, mostrando o Plano de salvação e a mesma fez a decisão ao lado de Cristo”, relatou Marília. Os 20 voluntários que foram para Ji-Paraná também impactaram crianças de escolas da região. Duas crianças surdas compreenderam o amor de Deus, apresentado a elas por meio do cubo evangelístico, e descobriram que podiam falar com Ele por meio da Língua Brasileira de Sinais. Interceda pelas cidades (Porto Velho, RO, e Montes Claros, MG) que ainda estão recebendo o Alcance Surdos para que os voluntários continuem rompendo as barreiras por meio da Palavra de Deus. A Igreja Batista do Fonseca (RJ), do Pr. Sócrates Oliveira, também realizou o Alcance Surdos em Alcântara, bairro

de São Gonçalo (RJ). “Visitamos duas escolas e fizemos palestras sobre família e drogas. Visitamos casas de surdos e fomos ao terminal rodoviário onde eles se encontram toda sexta-feira. Foram 21 decisões, dois discipulados concluídos e já estamos com visitas agendadas. Temos em Niterói mais de 46 mil surdos e este projeto foi só o começo de uma grande obra em nossa cidade”, contou a irmã Jocemara Vieira. Entre 30 de junho e 14 de julho também houve Alcance Surdos em Castanhal (PA), sob a coordenação dos missionários (surdos) Everson e Ana Keyla Correa. Eles relataram que o trabalho dos voluntários resultou no total de 32 surdos alcançados para Cristo. “Louvamos e agradecemos a Deus por termos alcançado o objetivo de evangelizar e discipular por meio da Palavra do Senhor”, concluíram.

Ação de graças no CFC Campinas Redação de Missões Nacionais

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uando foram acolhidas pelo Ministério Cristolândia e encaminhadas para o Centro de Formação Cristã de Campinas (SP), Eliza Fernanda (28 anos), Joseane Santos (33 anos), Silvia (58 anos) e Natercia da Costa (41 anos), encontraram em Cristo uma nova esperança após um longo período de dor e sofrimento. Além dos ensinos bíblicos, elas tiveram acesso ao programa de Ensino de Jovens e Adultos (EJA), e assim cursaram o supletivo em uma escola municipal da cidade. Apesar de a escola ser pública, havia outras despesas como transporte, por exemplo, mas igrejas como IB do Cambuí, do Pr. Elias de Souza, e IB Vila Perseu, ambas de Campinas, ajudaram nessa área. “Essa formatura é uma porta de entrada para

as muitas realizações que Deus tem para elas”, disse a missionária Geane Campos, que lidera o CFC Campinas. “Essa formatura representa a realização de uma das atividades propostas na fase 2 do projeto Cristolândia, que é a educação”, disse Haniele Laurindo, analista de programas e projetos sociais de Missões Nacionais. Durante a cerimônia de formatura, a missionária Geane teve oportunidade de deixar uma palavra e, em nome de Missões Nacionais, agradeceu à instituição de ensino que recebeu as alunas do CFC pela oportunidade de reinserção oferecida, uma vez que agora elas já fazem planos de seguir estudando em diversas áreas como enfermagem, teologia, veterinária, entre outras. “Não só para nós do CFC, mas para todo o Ministério Cristolândia esta é uma grande vitória. Cristo cuida do homem de forma integral e esta é a visão do nosso projeto: Pro-

Alunas concluíram supletivo e seguem rumo à reinserção profissional

porcionar um encontro com Cristo através de sua palavra, cuidar do exterior destruído, reintegrar à família que também estava destruída e oferecer novas oportunidades de profissionalização”, disse ainda Geane.

Nas instalações do CFC também houve uma festa de celebração pela formatura, reunindo pastores e parceiros do projeto. Segundo a missionária, foram momentos impactantes que emocionaram as alunas

por verem as promessas de Deus se cumprindo em suas vidas restauradas para a glória de Deus. Se você deseja investir nestes ministérios, entre em contato com pambrasil@ missoesnacionais.org.br .


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notícias do brasil batista

Igreja Brasileira de Aracaju reingressou na CBS celebrando 88 anos Sandra Natividade Colaboradora de OJB

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o período de 5 a 8 e julho de 2013 aconteceu na cidade de Canindé do São Francisco localizada na região Norte, sertão do São Francisco, distante 213 km de Aracaju, a 63ª Assembleia Bienal da Convenção Batista Sergipana, nessa Assembleia histórica – ano do primeiro centenário dos Batistas em Sergipe – houve a aceitação do reingresso à Convenção Batista Sergipana, da Igreja Batista Brasileira, quarta igreja da denominação no campo sergipano e segunda instalada na capital. O retorno da Igreja Batista Brasileira causou mútua satisfação. A Convenção Sergipana esperou dezessete anos o retorno da filha querida. A celebração dos 88 anos de existência da Igreja Batista Brasileira foi emocionante por dois motivos: primeiro pela história impactante do longínquo 8 de julho de 1925, data de sua organização na residência da irmã Maria Marques, na Rua Arauá nº 16, com 61 membros demissórios da PIB de Aracaju, que saíram dessa igreja não por divergência da fé mais por não concordarem com a forma de trabalho. Ao ato de organização estavam presentes os pastores doutor Adrião Onésimo Bernardes (líder da igreja vindo a cada dois meses realizar sessão, celebrar batismos e ceia)

e ainda Félix Joaquim de Moraes (Secretário Geral da Convenção Batista Interestadual). A igreja constituiu a primeira diretoria composta por: João Tomaz de Aquino, Moderador; José Alves da Mota, Primeiro Secretário; e Jovino Mendonça, Segundo Secretário. Notadamente na década de 20 a Igreja sofreu por parte do clero dominante acirrada perseguição religiosa, mas venceu de forma hercúlea e o Evangelho de Cristo se manteve incólume; outro motivo foi o retorno à vida denominacional – segundo o pastor Gilson da Congregação localizada no Conjunto Fernando Collor de Melo em Nossa Senhora do Socorro (SE), o retorno ocorreu há exatos 730 dias do centenário da Igreja Batista Brasileira, um momento ímpar. Para o pastor Eziquiel Pereira Conceição, líder da Igreja há oito anos, o fato concretizou-se nas bases de “Vida no Altar”, tema da celebração dos 88 anos, com a divisa em Levíticos 6.3. Pastor Eziquiel convidou pastores, líderes e os representantes da CBS para assomarem a plataforma, com a nave e galeria completas os visitantes foram se acomodando nos bancos, emergencialmente colocados nas laterais do santuário, até a Igreja não comportar mais, então algumas pessoas cederam seus lugares e ficaram em pé na parte externa da Igreja. Na liturgia o momento de louvor ficou a

cargo da diaconisa Gilma de Jesus Matos Conceição, do irmão Paulo Roberto Souza e do Ministério de Coreografia Hefzibá da sede, como também das congregações localizadas em: Parque dos Faróis e Fernando Collor ambas no município de Nossa Senhora do Socorro (SE), e Conjunto Governador Valadares em Aracaju. O preletor convidado pastor Gerval de Oliveira Pereira (Igreja Batista Nova Jerusalém) discorreu sobre o tema: Vida no Altar, enfatizando que vida no altar é estar nos braços do Pai, a serviço do Reino e do próximo, tendo a convicção de que Jesus Cristo é o Senhor e de que o nosso Deus está no controle da vida daqueles que por Ele esperam. Ao despedir-se o pastor Gerval abraçou simbolicamente a Igreja através do seu pastor Eziquiel, deixando um recado desafiador a qualquer cristão: Vamos marchar, reafirmando, Eziquiel, diga ao povo que marche! Consubstanciando assim o recado de Deus para marcharmos juntos em prol do engrandecimento da Causa de Cristo. No encerramento a representação da CBS composta pelos pastores: Edson Cerqueira (Diretor de Evangelismo e Missões), Jonilson Luz (Igreja Batista em Cidade Nova), professora Ailda Lima Lemos (Vice-Presidente do Conselho do Centenário) e o pastor Marivaldo Queiroz (Diretor Executivo) este, em nome da Convenção

Líderes da igreja e do campo sergipano, no púlpito, pastor Gerval Pereira

Fachada da Igreja Batista Brasileira

Batista Sergipana, deu as boas-vindas expressando sua gratidão a Deus, e com expressiva alegria presenteou o pr. Eziquiel com o livro A Luz Brilhou na Terra dos Cajueiros: Panorama Histórico dos Batistas em Sergipe 1913-2013, Edição comemorativa ao Centená-

rio dos Batistas em Sergipe, obra lançada durante a 93ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira realizada em Aracaju no período de 21 a 25 de janeiro do corrente ano. O pastor Eziquiel agradeceu deixando claro que marcharemos juntos em todo o tempo.

Associação Batista do Extremo Norte Fluminense realiza o XI Congresso Pr. Waxuel Pereira Rodrigues Diretor Executivo da ABENF

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oi realizado nos dias 30, 31 de maio e 01 de junho na Igreja Batista Nova Jerusalém do Cruzeiro, Cambuci, RJ, o XI Congresso da Associação Batista do Extremo Norte Fluminense, com o tema “Valorizando a Nova Geração”, seguindo a temática da Convenção Batista Brasileira para o ano de 2013. O Congresso contou com a presença de 358 mensageiros inscritos, e 40 igrejas representadas, de várias partes do interior do Estado do Rio de Janeiro. Os cultos foram

marcados pela participação efetiva da nova geração, com momentos inspirativos de adoração e louvor, e também com a presença da cantora Glória Leite, da cidade de Vila Velha, ES. Entre os oradores esteve a Ministra de Educação Religiosa Priscila Mariano da PIB da Fundação, RJ, que falou sobre “As 7 necessidades básicas da criança”, e também o ilustre pastor Walter Ferreira Junior, da PIB do Rio da Prata, que discorreu sobre: “Valorizar a nova geração não é um favor, mas sim reconhecer aqueles que Deus está usando”. A ABENF elegeu sua nova diretoria para o biênio

Pr. Marcus Vinícius Gomes Salomé (à esq.) da IB Igreja Batista Nova Jerusalém do Cruzeiro, Guaritá/Itaperuna foi eleito Presidente da ABENF Cambuci-RJ

2013/2015, ficando assim composta: Presidente: Pr. Marcus Vinícius Gomes Salomé (IB Guaritá/Itaperuna); 1º Vice-Presidente: Pr. Thiago Soares da Rocha (IB Purilân-

dia/Porciúncula); 2º Vice-Presidente: Pr. Ezequiel Pimentel de Mattos (IB Aré/Itaperuna); 1ª Secretaria: Edna Almenara Ximenes Clarino (IB Nova Jerusalém Cruzeiro/

Cambuci); 2º Secretario: Pr. Josimaldo de Souza (IB Morada do Engenho/Natividade); 3ª Secretaria: Marli Ribeiro Apolinário (IB Aeroporto/ Itaperuna).


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notícias do brasil batista

Pr. Diego Bravim finaliza seu trabalho na presidência da Juventude Batista Brasileira

fez presente em decisões relevantes e uma executiva pró ativa e serva em todo tempo. Quando olho pelo retrovisor do tempo as realizações da JBB nos últimos dois anos, vejo a mão de Deus sobre nós e um progresso dentro daquilo que idealizamos quando aqui chegamos. Não acredito que faria muitas coisas diferentes, a única certeza é de que dois anos não foram suficientes para tantos sonhos alojados em meu coração. Mesmo assim compreendo que um ciclo se encerra e demos aqui nossa contribuição à juventude de nossa tão amada denominação batista.

Arina Paiva Editora de O Jornal Batista

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astor Diego Bravim chegou na Juventude Batista Brasileira há 6 anos atrás através da representação que tinha como executivo da Juventude Batista Capixaba, no ano de 2009 entrou no conselho e assumiu o cargo de vice-presidente. Como presidente atuou por 2 anos, quando assumiu o cargo em julho de 2011, durante o Congresso Despertar, que aconteceu na Primeira Igreja Batista de Curitiba. Compreendendo que agora um ciclo se encerra, pastor Diego Bravim deixa a presidência da JBB, mas continua com o desejo de contribuir com a juventude batista. O Jornal Batista conversou com o pastor Diego, veja suas opiniões sobre o trabalho com juventude e suas perspectivas.

OJB - Quais são seus próximos projetos de ministério?

OJB - Quais as dificuldades existentes hoje no trabalho batista com a juventude? DB - Para pensar em juventude é preciso olhar para um público altamente representativo e dinâmico que simboliza, ou na verdade expressa, a Igreja do hoje. Portanto, visualizar com a ótica de responsabilidade a essa nova geração é o principal desafio. Enxergo o trabalho com jovens batistas no Brasil hoje de uma forma mais ampla, e posso perceber sua evolução constante, porém existem alguns pontos que precisam ser considerados para uma extensão e abrangência no suprimento de necessidades existenciais. A nova geração passa a ser vista como bola da vez, porém ainda pouco explorada por líderes e pastores e talvez até mesmo faltam investimentos nessa turma, simplificando o que seriam estes questionamentos. Precisamos de uma igreja que olhe para juventude como um público que precisa de pastoreio e discipulado permanente, há uma vacância no que tange ao cuidado com nossos jovens, interesses institucionalizados ofuscam o brilho de um trabalho ministerial com os nossos jovens. Precisamos de homens e mulheres que queiram adotar a juventude para ensinar-lhes e mentorear. Precisamos de uma igreja que esteja disposta a romper com metodologias, mas que

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vivam um cristianismo mais intenso de cuidado com a nova geração, essa é a grande dificuldade imposta pelo tempo, pelas características da igreja inserida no mundo atual. OJB - Nesta época de manifestações sociais, você acredita ser importante a participação da juventude batista?

DB - Viver esse tempo foi especial para minha caminhada cristã, confesso que adquiri maturidade e experiência para lhe dar com situações frequentes em meu ministério e na minha vida. Poderia enunciar diversas situações onde claramente fui alcançado pela manifestação da graça e do poder de Deus, mas um momento importante nessa caminhada de dois anos foi fazer do conselho da JBB uma igreja, desinstitucionalizamos a organização e notamos que ela se tornou um ministério que pensa com a cabeça de igreja. Pastorear e ser pastoreado por este grupo foi a evidente prova em todos os momentos da renovação das misericórdias do Senhor a cada dia. Essa experiência marcou a minha vida porque fui alcançado por esse amor e essa graça dentro da JBB e cuidado por este grupo.

DB - “O gigante acordou” foi o termo usado por manifestantes que foram as ruas de nossa nação para protestar contra injustiças, acredito muito na ação coletiva, e jovens batistas não estão alheios e não devem estar daquilo que acontece na sociedade. Por isso manifestar é uma atitude de democracia, se unir em prol ao bem estar de uma sociedade que pleiteia paz e cuidados com os desfavorecidos deve encontrar e provocar eco através OJB - O que você aprendaqueles que em primeiro lugar buscam esse ideal, que deu durante este tempo na são os filhos de Deus. Fome JBB? e sede de justiça são presente DB - Cheguei na presidênna vida dos seguidores de cia da JBB com algumas exCristo. periências através da vida OJB - Qual foi o momento ministerial, mas como diz o mais significativo na sua vida poeta “somos eternos aprendizes”. A JBB me proporciodurante sua presidência?

nou experimentar o depender do Senhor em todas as circunstâncias, sejam elas limitadoras física ou espiritualmente. Este Deus que supre nossas necessidades me provou nesses dois anos que não abandona os seus diante de qualquer momento. E da mesma forma que fez com os amigos de Daniel quando foram lançados na fornalha, repete conosco que é suficientemente grande para nos livrar de qualquer circunstância difícil na caminhada que temos como líderes cristãos em busca da perfeição no trabalho que agrade ao coração de Deus. Uma grande lição é que juntos somos mais. Deus tem uma obra específica na vida de cada um de nós, mas Ele tem meios especiais de atuar através do coletivo e essa é uma forma estratégica de abençoar outras através da igreja e também a própria igreja no cumprimento de sua missão. OJB - Tem algo que faria diferente? DB - Sou grato a Deus por todas as possibilidades que tive na JBB, trabalhei com uma diretoria que se esforçou para contribuir com este ministério, um conselho que se

DB - Ainda tenho compromissos denominacionais pela frente, tenho exercido em meu estado (Espírito Santo) a função de diretor geral interino de minha convenção, mas pretendo me dedicar ainda mais ao pastoreio local de jovens e adolescentes. Me aperfeiçoar ainda mais como ministro nessa área e tenho cogitado a possibilidade de elaborar um material a fim de abençoar igrejas na estruturação de ministério com juventude. OJB - Qual conselho você deixa para todos que são líderes de juventude, seja nas igrejas, associações, juventude estadual? DB - Em primeiro lugar amem o próximo como a si mesmo, pois essa visão gera um desejo de pastorear e cuidar como sendo pastores de rebanhos, pois nossos jovens e adolescentes precisam disso, seja em qual esfera social estejam pois o que eles querem é atenção. Preparem-se como obreiros que manejam a Palavra com autoridade e seriedade, não negociem valores, não permitam que o mundo influencie seus jovens, ensine-os um evangelho dinâmico e relevante para a vida de cada um deles dentro de seus sonhos e projetos pessoais. E por fim me resta agradecer a Deus por este tempo tão precioso de poder contribuir com o reino e ajudar minha denominação. Externo minha profunda gratidão e amor a juventude batista de nossa nação e não paremos, sigamos para o alvo que é Cristo, vamos avançar!


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o jornal batista – domingo, 21/07/13

notícias do brasil batista

SETEBI comemora os seus 28 anos em São José de Ubá e passa a se chamar STBNF

Pr. Rômulo Vinícius Dias, diretor do STBNF, coordenou os trabalhos

Marcos Vinicio Dias Ribeiro

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a noite do dia 29 de junho, foi comemorado na PIB de São José de Ubá, o 28º aniversário de existência do Seminário Teológico Batista de Itaperuna (SETEBI), que a partir daquela data passou a ser denominado Seminário Teológico Batista do Noroeste Fluminense (STBNF). O STBNF é uma instituição para formação teológica, capacitação de líderes, professores de educação infantil para igrejas e para quem quer trabalhar com música sacra. Na abertura dos trabalhos o pastor Rômulo Vinícius Dias, diretor do STBNF, falou de como o Seminário tem trabalhado na formação de pessoas que são vocacionadas e que querem se aperfeiçoar para o serviço nas igrejas. Foi mostrado um vídeo que contou a história da instituição desde a sua fundação até os dias de hoje. O pastor Marcus Gomes Salomé, presidente da Associação Batista do Extremo Norte Fluminense (ABENF) e da Associação Batista Itaperunense de Educação Teológica (ABIET) falou em nome das organizações que dirige sobre a importância do STBNF para a denominação. “Nos orgulhamos e agradecemos a Deus pelos 28 anos do Seminário e o objetivo daqueles que criaram a ABIET para este fim está sendo alcançado. E a história tem mostrado que a Educação Teológica tem sido uma marca muito importante para a nossa Convenção e para os Batistas Brasileiros, pois entendemos que ela é a espinha dorsal da nossa denominação. É o que dá sustentabilidade e demonstra que somos um povo que prima pela Palavra, pela exegese bíblica e por uma interpretação fundamentada na palavra do Senhor”, disse o pastor Marcus Gomes Salomé. O pastor Gessy Frutuoso, Capelão Acadêmico do STBNF, falou um pouco da história do Seminário e de como foi a sua idealização. “Em 1986 junto com os pastores

Pr. Waxuel Pereira Rodrigues (Dir. Exec.da ABENF), Pr. Geovar Poubel (PIB de São José de Ubá), Pr. Marcus Gomes Salomé (Pres. da ABIET e da Pr. Carlos Rogério (PIB Muriaé-MG) foi o ABENF), Pr. Rômulo Vinícius Dias (Dir. do STBNF) e Pr. Gessy Frutuoso preletor na Celebração do 28º Aniversário do (Capelão Acadêmico do STBNF) STBNF

Heitor Antonio da Silva e Edmar Pereira da Silva, sob a direção de Deus começamos a preparar tudo aquilo que seria necessário para a organização do Seminário. E nestes 28 anos comemorados agora, recordamos as dificuldades que encontramos e também das bênçãos que foram derramadas por Deus”, recordou o pastor Gessy Frutuoso. A Celebração dos 28 anos do STBNF teve as participações musicais de Adão Teixeira (PIB de S. J. de Ubá), Bruna Marcelle (Igreja Batista de Cubatão), Equipe de Louvor da igreja local e do Grupo Geração Eleita (Igreja Batista Santa Maria de Ubá) que entoaram variadas canções de louvor naquela noite. O Pr. Rômulo Vinicius Dias também pode apresentar os professores e alunos, bem como dos ex-alunos que estavam presente no culto de agradecimento e que também fazem parte da história da conhecida “Escola de Profetas” do Noroeste Fluminense. O preletor foi o pastor Carlos Rogério, da PIB de Muriaé, MG, que meditou sobre o texto de Êxodo 24.12-18. Na oportunidade ele trouxe uma reflexão sobre o conhecimento do povo de Deus sobre a vontade Dele. Também destacou a importância da instrução deste povo para viver a vida de acordo com o que Deus quer neste tempo presente. Um pouco da história do STBNF Em 29 de junho do ano de 1985 os pastores Gessy Frutuoso, Heitor Antonio da Silva e Edmar Pereira da Silva, se uniram com o intuito de formar na cidade de Itaperuna, no Noroeste Fluminense, uma entidade educacional que pudesse, assim, iniciar um curso de aperfeiçoamento do ensino teológico com a finalidade de formar pastores. Com este ideal foi fundada a Associação Batista Itaperunense de Educação Teológica (ABIET) que instituiu a Faculdade Teológica Batista de Itaperuna (FATEBI) no ano de 1986.

No dia 22 de fevereiro de 1986, foi realizada a aula inaugural da primeira turma do Curso de Bacharel em Teologia no templo da Segunda Igreja Batista de Itaperuna. o orador ocasional foi o pastor Otoni Francisco de Faria. Em 1988 a Associação Batista do Extremo Norte Fluminense (ABENF) encampa a Associação Batista Itaperunense de Educação Teológica que passa a ser uma de suas organizações com a finalidade de manter o criado Seminário. No dia 9 de dezembro de 1989, foi realizada a solenidade de Formatura e Colação de Grau da primeira turma de Bacharel em Teologia. Em março de 1991, quando era o diretor o pastor Paulo Zarro de Freitas, foi adquirido o terreno, à Rua Thomaz Teixeira dos Santos 148, Cidade Nova. Em 1998 foi realizada a inauguração do prédio, com um culto de dedicação daquele espaço para a obra do Senhor. O orador naquele dia foi o pastor Heitor Antonio da Silva. Ali funciona a sede da instituição até os dias de hoje. A história do Seminário é uma história que enriqueceu não só o campo Batista do Extremo Norte Fluminense, mas também os Estados do Rio de Janeiro, do Espírito Santo, de Minas Gerais e o Brasil de modo em geral, pois tem missionários formados no STBNF no campo nacional e no exterior. Isso demonstra a visão do STBNF que é: “Ser centro de excelência no aperfeiçoamento dos vocacionados com fidelidade aos princípios bíblicos”, e sua Missão em “Formar pastores e líderes capacitando-os para servir ao Reino de Deus”. Nestes 28 anos de existência o STBNF já formou cerca de 24 turmas de Bacharéis em Teologia, Curso de Música Sacra e capacitou vários destes para o pastorado de diversas igrejas evangélicas. O Seminário também oferece para aqueles que querem uma melhor preparação para servir em suas igrejas outros cursos como:

Bacharel em Teologia Objetivo do Curso Bacharel em Teologia é preparar você, vocacionado por Deus, para exercer a função de pastor de uma igreja local ou para atuar como Missionário Plantador de Igreja, em todos os níveis, ou mesmo proporcionar um excelente conhecimento teológico, para atuar como professor de EBD, por exemplo. Público alvo: Homens e mulheres vocacionados por Deus. Aulas: 2ª a 6ª feira das 18h20 às 21h50.

que trabalham com o Ministério Infantil em suas Igrejas. Aulas: 2ª e 3ª feiras das 18h20 às 21h50.

Intensivo em Regência Objetivo do Curso é preparar você, vocacionado por Deus, para auxiliar na regência dos cânticos congregacionais de sua Igreja. Público alvo: Ministros de louvor, instrumentistas, regentes, cantores, pessoas vocacionadas ou desejosas de aprender mais para o louvor da glória de Deus. Aulas: 2ª feiras das 18h20 Mestrado em Teologia Objetivo do Curso de Mes- às 21h50. trado em Teologia é preparar Líderes para o século XXI você, vocacionado por Deus, Objetivo do Curso para Lípara exercer a função de Professor de Teologia e, além, de der do Século XXI é preparar proporcionar um aprofunda- você, vocacionado por Deus, mento de seus conhecimentos para auxiliar o Ministério Pastoral de sua Igreja com equiteológicos. Público alvo: Homens e líbrio e visão, em um mundo mulheres vocacionados por pós-moderno. Mais do que Deus, com diploma de Bacha- nunca a Igreja necessita de rel em Teologia ou qualquer Homens e Mulheres preparados para uma excelente obra. outro curso superior. Aulas: 2ª feiras das 18h20 Aulas: Modulares. às 21h50. Técnico em Música Sacra Objetivo do Curso Técnico Convalidação do Curso de Bacharel em Teologia – em Música Sacra é preparar você, vocacionado por Deus, Convênio com a Faculdade Unida de Vitória (ES) para exercer a função de líder O curso tem o objetivo musical na igreja, para atuar na facilitação da adoração de que todo o aluno que e louvor nos cultos, como cursou o Bacharel em Teregentes corais, líderes de ologia em Seminários Teolouvor, regentes congregacio- lógicos não reconhecidos pelo MEC, tenha o seu Curnais, etc. Público alvo: Ministros de so Reconhecido pelo MEC louvor, instrumentistas, re- em apenas 01 (um) ano. gentes, cantores, pessoas vo- O curso será oferecido no cacionadas ou desejosas de polo em Itaperuna. Todos os aprender mais para o louvor documentos e provas serão em Itaperuna. da glória de Deus. Os interessados em obter Aulas: 2ª e 3ª feiras das qualquer informação sobre 18h20 às 21h50. o funcionamento da instituição de ensino teológico Ministério Infantil deverão entrar em contato – Módulo I e II Objetivo do Curso para Lí- com o STBNF das 17h às der do Ministério Infantil é 22h ou pelo e-mail secretaria. preparar você, vocacionado setebi@hotmail.com e tirar por Deus, para o trabalho as suas dúvidas, ou também, especializado com crianças. pelo telefone (22) 3823-8335 Você vai aprender a organi- (Ramal 22). O STBNF fica em zar, estruturar e melhorar o Itaperuna no bairro Cidade trabalho com as crianças de Nova, na Rua Thomaz Teixeira dos Santos, 148 com a sua Igreja. Público alvo: Ministros de direção do Pr. Rômulo ViniCrianças, homens e mulheres cius Dias.


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missões mundiais

Atividades sociais alcançam famílias albanesas

Pr. Hugo Bertolot Missionário da JMM na Albânia

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á alguns séculos, o apóstolo Paulo pregava as Boas Novas de Jesus Cristo na chamada Ilíria, hoje conhecida como Albânia. Localizada no Leste Europeu e integrante dos países balcânicos, a Albânia por 20 anos foi massacrada pelo duro comunismo. O país é majoritariamente muçulmano (70%). O restante da população é dividido entre ortodoxos (16%), católicos (13%) e evangélicos (1%). Apesar de cautelosos, os islâmicos aqui são abertos a fazer amigos, principalmente estrangeiros. Hoje a Albânia é um dos países mais pobres da Europa, com metade da população economicamente ativa ligada à agricultura e um quinto trabalhando no exterior. Quanto à educação, o método e o ensino ainda se arrastam de forma muito lenta e precária. Poucos são

Família Bertolot anuncia Cristo na Albânia

aqueles que têm um ensino bom e de qualidade. Muitos desistem por falta de recursos para a compra de materiais didáticos, sem falar na falta de lazer e espaços comunitários. Por consequência, muitos adolescentes, jovens e até mesmo crianças vão parar em casas de jogos e outros lugares inapropriados por total falta do que fazer,

aumentando assustadoramente o consumo de drogas. Atualmente, eu e minha esposa, a missionária Talvânia, somos coordenadores dos obreiros da terra na comunidade de Zallmner, cuja maioria é muçulmana. Esta comunidade fica a 7 quilômetros do centro de Tirana, a capital da Albânia. Ela é formada basicamente por albaneses que migraram

do norte e ciganos (um povo sem amparo do governo e totalmente discriminado pela sociedade). Os ciganos vivem da coleta de lixo e perambulam pelas ruas como pedintes. É neste contexto social que nossa igreja está inserida. Como forma de testemunhar o amor de Cristo a esta comunidade, desenvolvemos projetos sociais, oferecendo à população aulas de inglês, violão, futebol, entre outros. Atendemos a cerca de 10 famílias e 40 crianças. Só na escola de futebol, com duas aulas semanais, atendemos um total de 50 crianças. Procuramos conhecer as necessidades de outras famílias para também atendê-las da melhor forma possível. Assim, conseguiremos levar a Palavra de Deus a essas pessoas. Outra forma de aproximação com a comunidade tem sido o Projeto de Verão. Nele montamos duas tendas e disponibilizamos jogos educativos como xadrez, Uno, pingue-pongue, além de brincadeiras diversas. Estamos felizes com os resultados de todas estas ativi-

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dades. Por exemplo, o número de adolescentes que frequentam a igreja cresce a cada semana, e já podemos desenvolver estudos bíblicos com eles. Isso sem falar dos cultos dominicais que iniciamos há dois meses. São verdadeiras bênçãos. Talvânia e eu também temos caminhado pela comunidade para conhecer as dificuldades do povo. Isso tem aberto portas para visitação aos lares. Como igreja do Senhor, procuramos as melhores formas possíveis para nos aproximarmos do povo, ouvindo as pessoas, levando-lhes lazer e, principalmente tratando com respeito desde as crianças até os idosos. Sonhamos e oramos agora por um projeto maior: um grande centro social com cursos diversos para atender a um maior número de famílias. Ore conosco pela aquisição de um grande local para este projeto. Certamente, ele será de grande relevância para a nossa igreja e toda a comunidade para a qual anunciamos a salvação em Cristo.

Obra do primeiro templo batista em Mântova precisa avançar Willy Rangel Redação de Missões Mundiais

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Pr. Fabio Pegas, missionário da JMM em Mântova, na Itália, está empenhado na construção do templo da Igreja Batista de Mântova. Uma vez construído, este será o primeiro templo batista da história da cidade, que tem mais de 3 mil anos e passou 2 mil anos sem um templo evangélico levantado e consagrado ao Senhor. Organizada há mais de 10 anos, a Igreja Batista de Mântova tem 200 membros, entre italianos e imigrantes, mas sem uma sede definitiva. A construção de um templo é necessária, pois o local onde os membros se reúnem atualmente é pequeno, e mudar para outro lugar é inviável por causa do valor alto do aluguel. Segundo o Pr. Fabio Pegas, o principal motivo da construção do templo para a igreja de Mântova é demarcar terreno para o Evangelho na cidade.

Novo templo da Igreja Batista de Mântova, na Itália

“Hoje, a igreja na Europa está sofrendo muito. Temos visto com bastante tristeza o avanço de outras religiões no continente. Não podemos permitir que doutrinas contrárias ao nosso Deus invadam o continente europeu”, explica o missionário. “Convido você a participar desta obra em Mântova. Recentemente, em nossa província foi aberto um espaço religioso para 15 mil pessoas ouvirem mensagens

contrárias à Bíblia. Na cidade também há um centro islâmico. Mântova precisa de um espaço para adorarmos ao Senhor. Queremos declarar que Jesus Cristo é o Senhor também da Itália”, destaca. No entanto, dificuldades têm impedido a conclusão da obra do templo em Mântova, e um dos principais motivos é a carência de recursos financeiros. “Queremos fazer a diferença em Mântova. Para isso,

contamos com as contribuições e orações dos cristãos no Brasil. Precisamos de você”, clama o missionário. “Também queremos agradecer aos irmãos que já contribuem com a missão. Se temos avançado com esta construção é porque os irmãos estão conosco”, acrescenta. Segundo o missionário, o templo está em fase de acabamento. A próxima fase consiste na elaboração dos projetos hidráulico e elé-

trico, colocação de portas e janelas, piso emboço e pintura. “Nós queremos impactar a cidade de Mântova com um grande projeto evangelístico. Para a inauguração, queremos fazer uma caravana, encher os hotéis e as casas dos irmãos com o pessoal do Brasil para seguirmos em marcha desde o local onde atualmente nos reunimos até o templo novo”, conta o Pr. Fabio. “Nós estamos dobrando os joelhos e temos certeza que esta será uma ação evangelística para que a igreja tenha visibilidade na cidade e para que pessoas sejam impactadas pelo poder de Deus”, acrescenta. Além de marcar a história de Mântova, o Pr. Fabio conclui dizendo que o novo templo servirá para a realização de encontros evangelísticos, seminários e conferências, e acrescenta: “Aproveito esta oportunidade para agradecer e desafiar outros que, tocados pelo Espírito Santo, nos ajudem a levantar o primeiro templo evangélico da história de Mântova”.


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notícias do brasil batista

Departamento de Ação Social da CBB

Histórias para animar Luciene Fraga Coordenadora de Ação Social da CBB

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Centro de Restauração de Vidas - CRV é uma comunidade terapêutica evangélica com utilidade pública estadual que atende pessoas do sexo masculino na cidade de Luís Correia, no Piauí. Esta instituição faz parte da Associação Batista Johnston e tem sido um referencial em todo estado pela seriedade e eficiência do trabalho. Apoiada pela Convenção Batista Piauiense é uma representação de parte social das igrejas batistas na cidade, não isentando o papel de cada igreja, em atuar socialmente em cada comunidade que está inserida. O CRV possui também convênios com a prefeitura municipal de Parnaíba, Polícia Militar do Piauí, Universidade Federal do Piauí e Mesa Brasil Sesc, que é uma rede nacional de banco de alimentos contra a fome e desperdício, baseando-se em ações educativas e de distribuição de alimentos. O Centro possui atualmente 15 residentes e sua dinâmica de atividades está no foco terapêutico através de acompanhamentos com psicólogo, médico e capelão. A atividade de capelania é realizada tanto em grupo como individual e dentro da rotina diária possuem também estudos bíblicos. Outras atividades realizadas são as

Entrada do Centro de Restauração de Vidas

Marcenaria e material produzido

laborterápicas como: marcenaria, horta comunitária e piscicultura com criação de peixes. Muitas histórias de sucesso ao longo do ano tem se conquistado através deste trabalho tão essencial no Piauí. Inúmeros homens adquiriram sua dignidade de volta, restaurando suas vidas e famílias além de muitos aceitarem a

Jesus e permanecerem firmes em uma igreja evangélica. A procura para a inserção de residentes também é muita e com isso a necessidade aumenta. Se você leitor, sentir o desejo de contribuir de alguma forma entre em contato com o Diretor Geral do Centro, pastor José Francisco dos Santos, pastor da Igreja Batista Boa Esperança,

A casa

Piscicultura

em Parnaíba. Atualmente as necessidades, além de financeiras, são de equipamentos de cozinha, um laboratório de informática, a fim de prepará-los para o mercado de trabalho, voluntários em diversas áreas, inclusive para a realização de atividades físicas. Se você sentiu o interesse entre em contato ou agende uma visita: (86)

8120-3528 / 99463717 - Pr. José ou contribua: Banco do Brasil, Agência: 3137-2, Conta Corrente: 16774-6, Associação Batista Johnston. “Estamos a cada dia mais empenhados nesta luta contra as drogas e o CRV está aberto para receber qualquer pessoa do Brasil!”, Pastor e diretor geral do CRV – José Francisco dos Santos.

PIB em Artur Nogueira e PIB de Cosmópolis visitam a Cristolândia Campinas Cleverson Pereira do Valle Pastor da PIB Artur Nogueira

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o dia 29 de junho a Primeira Igreja Batista em Artur Nogueira e a Primeira Igreja Batista em Cosmópolis visitaram a Cristolândia Campinas, SP (Feminina). Fomos recebidos pela missionária Mirian Diana, Oneida e Odete da Junta de Missões Nacionais. Conhecemos às instalações da Cristolândia Campinas, SP, que recebe mulheres para tratamento na segunda fase, hoje possui 11 meninas internas. As duas igrejas levaram frutas, leite, material de limpeza para ajudar no dia a dia do trabalho da Cristolândia. Almoçamos juntos com as

meninas, tivemos oportunidade de conversar com elas e ver o que Deus tem feito em suas vidas. Não dá para voltar indiferente, não tem como não se emocionar ao ver a obra do Espirito Santo na vida de cada uma.

Na parte da tarde o pastor Fabiano Peres (PIB Cosmópolis) dirigiu o culto de louvor e adoração a Deus, convidou o irmão Rafael Silva para dirigir os cânticos e após orações em duplas ouvimos à mensagem. Neste culto preguei a

mensagem de Deus com base em Romanos 5.1-5, dizendo que vale à pena ser cristão, pois o verdadeiro cristão tem paz com Deus, tem alegria e esperança. O encerramento do culto foi de mãos dadas, canta-

mos o hino “Somente pelo Sangue”. Desafiamos a todos os membros de nossas igrejas a visitar uma Cristolândia perto de você. Vale a pena conhecer o que Deus tem feito na vida de cada pessoa salva.


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OBITUÁRIO

Diácono Adair Barboza de Araujo “O menino da porteira” Pr. Plínio de Almeida Araujo (filho) IB em Andorinhas, Magé, RJ

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oi chamado aos céus no dia 08 de maio de 2013, o diácono Adair Barboza de Araujo, nascido em 17 de janeiro de 1944, no interior do Estado do Espírito Santo, filho de Francisco Barboza de Araujo e Natalina Cabral de Araujo. Casado com a diaconisa Davina de Almeida Araujo, teve 3 filhos: Pr. Marcos Antonio, Pr. Plínio e Ana Paula e as noras que as considerava como filhas, Rosimeire e Fabiana, e os amados netos Ulli, Isaac e Maytê. Foi batizado pelo saudoso pastor José Pinto na década de 70, na Igreja Batista em Andorinhas, Magé, RJ, desde então

sempre foi um servo dedicado a obra do Senhor, sempre envolvido com as atividades da igreja, visitador nato. Um dos seus lemas era cumprir com fidelidade o texto Lucas 3.11: “Quem tem duas túnicas, reparta com o que não tem nenhuma, e quem tem alimento, faça o mesmo”. Ele sempre o recitava fazendo assim a sua motivação em ajudar a qualquer um. Um dos relatos feitos em seu culto fúnebre foi o do seu pastor e amigo Fabio Wilen Rosa: “O irmão Adair não podia perceber que alguém estava em dificuldade que logo se prontificava em ajudar”. Alguém há de perguntar: o porquê do título? “Menino da porteira” - esse título não se refere unicamente a música do cantor sertanejo Sérgio

Leida Soares

“Guerreira da fé” Herbert Soares Membro da PIB de Muniz Freire, ES

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aleceu no último dia 30 de junho uma verdadeira guerreira da fé! Leida Soares, nascida em 30 de julho de 1929. Faleceu, mas deixou um legado de fidelidade a Cristo. Uma mulher simples, bondosa, carinhosa e que tinha um amor inconfundível pelas pessoas e principalmente, pela família. Mulher com qualidades raras nos dias de hoje. Durante muitos anos atuou como diaconisa da Primeira Igreja Batista de Muniz Freire, e mesmo aos 83 anos se dedicava com muito amor as atividades da Igreja. Não faltava nenhuma atividade das Mulheres Cristãs em Ação. Leida Soares é membro fundador da Primeira Igreja Batista de Muniz Freire e durante toda a vida foi uma crente fiel. Faleceu no domingo, dia 30 de junho, e no domingo anterior, dia 23 de junho, estava participando ativamente das atividades da MCA da Igreja. Infelizmente não teremos mais a presença de Leida Soares conosco, mas não tenho dúvidas de que o seu belo exemplo de vida continuará entre nós e ficará marcado na história de Muniz Freire e nos corações de todos que tiveram a honra de conviver com uma pessoa tão maravilhosa.

Reis, mas uma das historias que papai gostava de contar com respeito a sua infância. Ele ainda era menino quando ficava à beira do caminho junto às porteiras das fazendas de Marapé, município de Cachoeira de Itapemirim. Hoje o município tem o nome de Atílio Vivácqua, quando ao longe avistava um caminhoneiro vindo corria para abrir a porteira, em meio à poeira levantada ele achava algumas moedas jogadas por aquele caminhoneiro. Que alegria sentia em seu coração, esse era um dos meios de ajudar a sua família. Deixará grandes lembranças. E a certeza que nós temos é que o menino da porteira recebeu a herança que vem do Senhor eternamente. A Deus seja dada toda a honra e glória.

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos regenerou para uma viva esperança, segundo a sua grande misericórdia, pela ressurreição

de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança que não perece, não se contamina nem se altera, reservada nos céus para vós” (I Pedro 1.3-4).

O dia do amigo

Homenagem póstuma ao amigo Pr. José Gomes do Couto Pr. Plínio de Almeida Araujo IB em Andorinhas, Magé, RJ

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dia 20 de julho é considerado o dia do amigo. Um dia muito especial em que aproveitamos para saudar os nossos amigos. Gostaria de agradecer a Deus que de uma forma tão especial tem nos ensinado a amar os nossos irmãos. O meu objetivo com este simples texto é homenagear o meu amigo pastor José Gomes do Couto, homem este simples mais que nos deixou um legado de fidelidade ao Senhor e ao seu ministério pastoral. Não gostaria de relatar a nossa convivência só como pastor, mais como amigos que fomos. Era um prazer muito grande os nossos encontros, que saudade das nossas conversas saudáveis, porque como amigos falávamos de outras pessoas; das situações vivi-

das, dos “micos” cometidos, e em todos os momentos era regado a muitas gargalhadas e risos. As nossas idas e vindas a médicos e lugares, sempre bem acompanhada a muitas conversas, em alguns momentos divergíamos as nossas opiniões, coisa de amigo, pois o amigo sabe muito bem respeitar a opinião do outro. Mas com essa amizade tão singular adquiri novos e profundos amigos;

não vou ousar em relacionar os nomes porque posso pecar. A mais viva esperança dos nossos corações é que acima de tudo em amigos que fomos, somos descendentes de uma herança espiritual que é a vida eterna em Cristo Jesus, no qual um dia iremos nos encontrar. “O amigo ama em todo o tempo, e na angústia nasce o irmão” (Provérbios 17.17).


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ponto de vista

s sete pecados capitais são tão antigos como a humanidade. Foram formalizados com este título no século VI, pelo Papa Gregório Magno, que se baseou nas cartas paulinas. Ele os definiu como sendo sete: gula, luxúria, avareza, ira, soberba, preguiça e inveja. Mas foi a Suma Teológica de Tomás de Aquino que os estabeleceu definitivamente na teologia católica. Ninguém precisa me acusar de católico ou de ecumenista por abordar este assunto. Não estou defendendo a teologia católica e não me interesso por Gregório. É triste ter que fazer defesa prévia, mas há gente que caça heresia em tudo, e assim já me defendo. Comento os pecados. Porque não são pecados católicos. São universais, encontradiços em nosso ambiente, também. Receberam o rótulo de “capitais” por causa do latim caput, “cabeça”. A ideia é que eles encabeçam os demais, que derivam deles. Para Aquino, o principal deles era a soberba, ou o orgulho. Afinal, a gênese do primeiro pecado foi a soberba: “sereis como Deus”.

A Igreja, para contrabalançar os pecados capitais, elaborou uma lista de sete virtudes capitais, que a eles se oporiam: humildade, disciplina, caridade (amor), castidade, paciência, generosidade e temperança. Estas virtudes derivam do poema Psychomachia, escrito por Prudêncio. Ele descreveu uma batalha entre as boas virtudes e os vícios malignos. A popularidade deste trabalho no período medieval divulgou este conceito pela Europa. A ideia é que a prática dessas virtudes protegeria o fiel contra as tentações dos sete pecados capitais. Cada virtude corresponderia a um pecado: humildade x soberba; paciência x ira; castidade x luxúria; generosidade x avareza; caridade (amor) x inveja; disciplina x preguiça; temperança x gula. Mas os pecados se tornaram mais conhecidos. A Ordem DeMolay, uma organização maçônica para jovens de 12 a 21 anos, também elaborou uma lista de sete virtudes, que são essenciais no cumprimento de seu primeiro grau. Mas seu teor se assemelha mais ao escotismo

que a questão teológica. Por isso, deixemo-los de lado. A soberba é tão antiga quanto o homem. O teólogo Manson (e com ele outros mais) definiu a essência do pecado como sendo o egoísmo. Numa frase de Billy Graham: “Cunhamos em nossas moedas In God we trust (Confiamos em Deus), mas nos nossos corações escrevemos Me, first (Eu primeiro)”. Foi o desejo do coração humano: “Sereis como Deus” (Gn 3.5). Foi o pecado da arrogante Nínive: “A soberba do teu coração de enganou...” (Ob 1.3). Foi a soberba de Babilônia que a derrubou (Is 14.11). E, se entendermos (o que não está em discussão aqui) que Isaías 14 alude à queda de Satanás, foi sua soberba que o derrubou. A soberba de Saul foi ferida quando as mulheres deram mais valor a Davi que a ele (ISm 18.6-9). É significativo que o redator de I Samuel, imediatamente após a crise de soberba de Saul, insira a nota que no dia seguinte um espírito mau se apoderou dele (I Sm 18.10). A soberba está bem perto do Maligno.

A soberba é muito encontrada em nosso meio. O orgulho de ter uma função denominacional de relevo, que torna o obreiro importante. Ou de pastorear uma igreja com muitos membros e orçamento elevado, não sendo um pastor de igreja pobre, sem expressão. De descender de família dona de igreja ou importante na denominação. Minha esposa se lembra até hoje de quando trabalhou na Casa Publicadora Batista e uma líder feminina lhe ter perguntado, com certo desdém: “Mocinha, você é filha de quem?”. Era o orgulho de ter um sobrenome de família nobre na denominação. Meacir respondeu: “De meu pai e de minha mãe!”. Quanto líder se julga a quarta pessoa da Trindade, gente tão importante, sem a qual a denominação morreria! Que é isso, senão soberba? A virtude que se lhe antepõe é a humildade. Se a soberba mencionada em Isaías 14 alude à de Satanás é questão que pode ser discutida. Mas a humildade com que Jesus se conduzia não pode: “Eu, porém, estou entre vós como quem serve” (Lc 22.27). A empáfia de

presumir-se grande personagem é a atitude de feiticeiro falsamente convertido, como Simão, que “afirmava ser de grande importância” (At 8.9). Mas o servir é próprio de Jesus. “Se eu, Senhor e Mestre, lavei os vossos pés, também deveis lavar os pés uns dos outros. Pois eu vos dei exemplo, para que façais também o mesmo” (Jo 13.14-15). Ele é o exemplo, e não Saul. Nem o personagem de Isaías 14. Evitemos a soberba. De ser um pastorzão de primeira linha. De ser um crente que é o sustentáculo da igreja. De ser um teólogo genial. E a soberba coletiva, da igreja que presume ser a melhor igreja do mundo, a mais certa, a única que é digna de ser igreja! Como há igreja arrogante! A igreja de Laodicéia pensou assim a seu respeito, mas Jesus estava do lado de fora dela (Ap 3.20). Não estou teologizando, mas sendo devocional. Evitemos a vaidade. Principalmente a espiritual, que é um dos maiores non sense possíveis. O caráter de Jesus deve ser o nosso: “... sou manso e humilde de coração” (Mt 11.28) e “Bem-aventurados os humildes...” (Mt 5.5).

Jonatas de Souza Nascimento Diácono, membro da PIB em Centenário, Duque de Caxias, RJ e autor da obra “A Cartilha da Igreja Legal”

setor, a adotar a Escrituração Fiscal Digital (EFD) já a partir de 1º de janeiro de 2014. Sem dúvida, isto vai causar um impacto muito grande na administração financeira e patrimonial, especialmente daquelas igrejas que não possuem uma gestão eficaz, como no caso de um pastor, cliente do meu escritório que fez a declaração em destaque. Mas, se esta notícia incomodou, quero trazer à memória de tantos quantos tiverem acesso a este singelo texto, que além da Secretaria da Receita Federal, outros órgãos fiscalizadores podem bater à porta das igrejas. Vou mencioná-los aqui para nos próximos artigos alertar a

todos para o risco que corre a igreja que deixar de cumprir suas obrigações, seja ela principal ou acessória. Em nível municipal, toda igreja está sujeita à Lei de Posturas da Prefeitura local, o que significa dizer que a igreja não pode construir ou fazer acréscimos em suas edificações de qualquer maneira, sem nenhum critério, ferindo a legislação municipal. Toda edificação terá que passar pelo crivo do Corpo de Bombeiros, do contrário não será por ele expedido o Certificado de Aprovação. Toda igreja está sujeita à fiscalização do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), podendo ser notificada, au-

tuada e/ou multada por infrações à legislação específica. Toda igreja deverá apresentar anualmente a RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) ao Ministério do Trabalho e Emprego, ainda que negativa, ou seja, mesmo que não tenha empregados em determinado exercício, sob pena de pagamento de multa. Toda igreja deverá apresentar anualmente a DIRF (Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte) à Secretaria da Receita Federal do Brasil, sempre que houver retenção de imposto de renda sobre salários, aluguéis, proventos ministeriais ou de qualquer evento, sob pena de pagamento de multa.

Toda igreja deverá apresentar anualmente a DIPJ (Declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica) à Secretaria da Receita Federal do Brasil, ainda que negativa, sob pena de pagamento de multa. Toda igreja deverá apresentar anualmente a DCTF (Declaração de Contribuições de Tributos Federais) à Secretaria da Receita Federal do Brasil, sempre que houver retenção de imposto de renda sobre salários, PIS sobre a folha de pagamento, aluguéis, proventos ministeriais ou de qualquer evento, sob pena de pagamento de multa. Como se pode ver, os riscos da igreja vão muito além dos vinte centavos!

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alvez o artigo de minha lavra que maior impacto causou entre os meus leitores foi o que intitulei “Receita Federal fecha o cerco às igrejas em 2014”. Isto porque fiz menção a uma Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal datada de 30 de abril de 2013, que obriga as igrejas, bem como todas as organizações que gozam de isenção e imunidade tributária e pertencem ao terceiro


o jornal batista – domingo, 21/07/13

ponto de vista

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Qual a importância das colinas de Golã na guerra da Síria? Sâmia Missionária da JMM no Oriente Médio

M

orando aqui no Oriente Médio tive a oportunidade de visitar um vilarejo no interior do país. No caminho passamos por um posto militar onde pediram nossos passaportes, e olharam para dentro do carro em um tipo de vistoria rápida. Minha amiga americana e eu pedimos para tirar algumas fotos no local, uma vez que a primavera havia chegado e é uma raridade encontrar flores nesta região, mas fomos radicalmente proibidas. Perguntei por quais motivos não poderíamos fotografar e o soldado disse-me que ali era uma região militar e área de segurança, alertou-nos que estávamos próximas as colinas de Golã, e apontou com a mão para os montes que estavam bem à nossa frente. Do outro lado da montanha é a Síria, onde está a guerra. Logo compreendemos tudo! Imediatamente fui invadida por um sentimento de privilégio por estar dentro da História, ao mesmo tempo em que tinha consciência que o local poderia servir de palco para futuros conflitos. Então prosseguimos a viagem rumo ao vilarejo muçulmano, afinal este era nosso alvo.

Como as colinas de Golã fazem fronteiras com vários países, há grande desejo de controle por este território. Atualmente, a maior parte é dominada por Israel, que teme o posicionamento de militares sírios na zona limítrofe entre os dois países. Ali existe uma faixa ocupada pela ONU, conhecida como zona desmilitarizada, onde as Forças de Paz fazem seu patrulhamento. Nossa pretensão não é entrar na História pela posse de Golã no passado, mas analisarmos como está a situação atual, e como em breve essa região poderá ser palco de guerra. Aparentemente com a retomada do controle do exército sírio na fronteira de Quneitra, tudo voltou ao que era antes. Contudo, a situação está cada vez mais tensa, uma vez que algumas missões de monitoramento da ONU estão anunciando sua retirada do local. As tropas filipinas deixaram sua participação na missão fronteiriça, logo que dois capacetes azuis foram baleados, um deles de nacionalidade filipina. Agora é a vez da Áustria ordenar a saída de 378 militares da missão, após 40 anos de cooperação como Força de Paz entre Síria e Israel. O porta-voz da ONU declarou que esse foi um duro golpe, por serem considera-

dos como “a espinha dorsal” da missão. Já o chanceler Werner Faymann da Áustria, na tentativa de proteger seu exército e manter seu país na neutralidade, anunciou que não estão preparados para uma operação militar entre os soldados do governo sírio e os rebeldes. Mesmo a Síria já tendo retomado a posse do território, alguns combatentes ainda persistem na resistência. Por terem o apoio do Hesbollah, o regime sírio conseguiu conquistar também a estratégica cidade de Qusair localizada na fronteira com o Líbano. Agora a guerra entra em sua pior fase, pois esta cidade pode servir de passagem para armamentos e combatentes do Hesbollah. Também sua importância se dá pelo fato de ser um corredor que liga ao Mediterrâneo. Além disso, a população é de linha xiita, alauíta, como o presidente Assad, sendo sua conquista muito celebrada por Damasco e felicitada pelo Irã. Comentaristas internacionais dizem “que a apreensão da cidade de Al-Qusayr foi um golpe para o moral dos rebeldes”, uma vez que esta era considerada um marco da revolta. Novamente a Rússia e o Irã confiam que o Regime de Bashar Al-Assad ainda pode recuperar o controle total do país. Isso quer dizer,

que na Conferência de Paz em Genebra, o presidente Bashar enviará seus representantes com “as cartas na mão”, e o Ocidente terá que decidir se continuarão apoiando os rebeldes, ou se terão que calcular as chances de vitória para o exército de oposição. Além do poderoso arsenal bélico que a Síria possui, oriundos do fornecimento russo, contam com a parceira dos milicianos do Hesbollah (que em árabe quer dizer “Partido de Deus”). Estes são detentores de uma força armada capaz de reconquistar territórios ameaçados ou invadidos por seus inimigos. Este grupo paramilitar, hoje já estruturado como organização política dentro do Líbano, foi fundado por líderes eclesiásticos xiitas, sob a forte influência do aiatolá Khomeini, líder supremo da Teocracia Islâmica no Irã de 1979 a1989. Ao perceber que a Síria terá condições de vencer os rebeldes em seu território, os países de linha sunita estão retaliando as ações do Hesbollah. O desfecho de suas ações fere aos interesses Ocidentais e da Liga Árabe, que deseja a destituição do presidente Bashar. A Liga Árabe é sunita dentro do Islã, enquanto o Hesbollah, Irã e Síria são xiitas. Os países árabes sunitas são alinhados

com os EUA. Foi por isso que a retomada de locais estratégicos pelo Governo sírio causou tanta apreensão na Liga Árabe e no Ocidente essa semana. O que Israel teme? Em primeira instância que os militantes que lutam contra o presidente Bashar próximos a “zona tampão” do Golã resolvam atacá-lo. Por isso, já mandou reforçar a segurança no local. Israel também está atenta para o que se passa do outro lado de sua fronteira, tanto que domingo, dia 09 de junho, bombardeou novamente instalações militares em Damasco, alegando haver novo carregamento de armas destinado ao Hesbollah. Para os analistas internacionais, este ataque sugere um recado de Israel ao Hesbollah e ao Irã dizendo saber dos recursos bélicos que possuem, mas que irá lutar para desestabilizar este equilíbrio de forças. Eles também afirmam haver uma “guerra de sombras”, em que o Irã é a chave para o Hesbollah (e a Síria) retaliarem Israel. A reação de Israel levaria a uma guerra regional. As notícias que chegam é que o Irã tem realizado inclusive ataques cibernéticos contra o Estado judeu, que não só resisti seu inimigo de forma defensiva, como ofensivamente.



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