Jornal Batista - 37

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 15/09/13

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

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Ano CXIII Edição 37 Domingo, 15.09.2013 R$ 3,20

Mulheres doadoras de vida

Oração, comunhão, alegria, despertamento missionário e adoção são algumas palavras que descrevem como foram os dois Acampamentos da Mulher Cristã. O tema

“Mulheres doadoras de vida” foi trabalhado levando grandes desafios às mulheres, que receberam também conteúdo e ferramentas para trabalharem (pág. 09).

Chegou mais um Seminário Batista no Brasil

A missão tem que continuar

Foi celebrada com festa, júbilo, harmonia e alegria a aula magna inaugural do Seminário Teológico Batista Catarinense. O pastor e professor Jonas de Oliveira foi empossado diretor, contando com o aval da diretoria da Convenção Batista Catarinense (pág. 12).

Silas Luiz e Aldair Gomes estiveram durante 42 anos em campo, anunciando que Jesus Cristo é o Salvador. Em julho, o Pr. Silas e sua esposa, Aldair, teoricamente se aposentaram. Mas não fecharam seus lábios, eles permanecerão no Chile, seu último campo missionário (pág. 11).


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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Arina Paiva (Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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Campanha de Missões Nacionais continua, e uma de suas pernas de sustentação é a oração. Um ato de fé que aproxima o homem de Deus, num reconhecimento da presença e grandeza do Pai. É através da oração que o povo de Deus o adora, se dedica, entrega seus pedidos e recebe respostas do Pai. Não se faz missões sem oração, é através da oração que o missionário é sustentado espiritualmente, é através da oração que o missionário caminha no sentido da vontade de Deus. Sem oração não há missões.

Como fazer missões é uma ação contínua, diária, a oração precisa ser diária também. Algumas pessoas gostam de falar, conversam com todos ao seu redor, mas se esquecem de conversar com o Pai Celeste, estão dispostas a discursar sobre qualquer assunto, entretanto, não estão disponíveis para conversar com Deus. Dona Odeth não é assim: num domingo de almoço em família a avó Odeth preparou a comida e começou a colocar na mesa, os netos rapidamente fizeram seu prato e começaram a devorar tudo. Até que alguém lembrou... “esquecemos de orar”. Sem demora a vovó

Eu tenho um Sonho • Dia 28 de agosto de 2013 fez 50 anos em que o líder negro e pastor norte-americano, Martim Luther King, pronunciou o seu célebre discurso: “I have a dream”, “Eu tenho um sonho”. Este sonho era uma aspiração universal, em que ele próprio sonhava com a igualdade entre negros e brancos, a abolição do preconceito racial. Luther King morreu sem ver esse sonho realizado, quando um negro ocupa a Casa Branca. De lá para cá o mundo mudou consideravelmente, todavia ainda continuamos tendo um sonho: de ver uma sociedade mais justa, um governo que não faça apenas promessas, mas que trabalhe em favor de uma nação mais justa e sem a corrupção, que

Odeth disparou: “não, não, podem continuar a comer meus filhos, porque eu faço a comida orando”. É claro que todos na mesa riram, mas entenderam muito bem a importância da oração. Dona Odeth ensinou que oração não são apenas momentos, mas uma ação constante na vida. A oração deve ser cantada, escrita, falada, mas precisa acontecer de maneira constante. Outra senhora ensinou o ato de orar, por todas as pessoas, aos seus filhos. Antes de dormir tinham que conversar com Deus, mas não podiam se esquecer de orar pelas prostitutas, pelos moradores

Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m

tanto destrói os poderes constituídos e mancha a moral social, e desvia o alimento, a saúde e a educação dos menos favorecidos. Tenho um sonho, que um dia essa

nação não precise mais importar médicos brasileiros para tratar a saúde da nossa gente, mas que se possa dar condições aos nossos, a fim de que, eles próprios possam

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

de rua, por aqueles que não tinham o que comer. Um dos seus filhos perguntou: “mas nós nem conhecemos todos eles, e eles também não nos conhecem”. “Mesmo assim eles existem e precisamos pensar neles”, disparou a mãe. Era através da oração que uma mãe ensinava seus filhos, ainda pequenos, a fazer missões. Missões e oração estão sempre juntas, quem não está disposto a orar, não está disposto a falar de Jesus Cristo. Viva para glória de Deus através da oração. “E nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra” (Atos 6.4). (AP) nos tratar, porque eles estão entre os médicos mais competentes do mundo. Mas também como pastor que sou, sonho com uma Igreja mais santificada. Crentes que tenham mais compromisso com a causa do Mestre. Pastores que não façam apenas negociatas com o Santo Evangelho de Jesus, mas que cumpram fielmente o Ministério que lhes foi dado. Sonho com uma Igreja sempre vigilante esperando a volta do Senhor; pura, santificada, como noiva ataviada para o encontro do noivo. Por tudo isso ainda continuo sonhado como Luther King. Um dia, meu neto, quem sabe, verá esse sonho realizado. Pr. Eli Alexandre de Oliveira PIB em Iguaí, BA


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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Pastor Manoel de Jesus The Colaborador de OJB

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ma lei de 1990, voltou a discussão na Câmara dos Deputados, e essa lei estipula como crime um pai que espanca e constrange os filhos. A lei tem uma série de conceitos indefinidos, e que a garotada já conhece, colocou os pais nas mãos dos filhos. Mesmo pais de fina educação, se chamar a atenção de um filho, corre risco de um processo judicial. Por exemplo, a palavra constranger, ela é ampla no significado. Além do mais, num momento em que os direitos individuais são tão alardeados, pergunta-se: Que direito é esse que tira o direito de um pai educar um filho? Vamos mais um exemplo. Um professor dá nota zero por que o aluno não conseguiu acertar nenhuma questão. O professor humilhou o aluno? Claro que uma nota zero humilha, mas o que o professor poderia fazer? Mentir dizendo que as questões estavam certas? Vez por outra, surgem programas de debates na TV sobre a questão educacional dos filhos. É opinião para todas as direções, e não se chega a nenhuma conclusão. Lembro-me muito bem que a primeira palmada que levei de meu pai, foi quando lhe ameacei com uma faca. Eu tinha 2 anos de idade. Até hoje não guardo mágoa alguma. Tudo que ele fez por mim e minhas irmãs cobririam milhões de erros, caso ele os tivesse cometido. O humano vive várias etapas na vida. É claro que um pai não iria dar um tapa num filho de 30 anos (me disseram que um italiano faz isso a um filho e ninguém acha errado), mas o ser humano passa por várias etapas na vida, com níveis diferentes de maturidade. O que é correto fazer-se com ele numa fase da vida, não seria, obviamente correto fazer-se noutra. A maioria dos pais gosta de ouvir falar em pegar leve com os filhos. Isso é muito mais cômodo. Vez por outra, percebo que, nos debates, surge alguém mencionando um texto bíblico que recomenda a vara, ou punição leve, e o ensino das Escrituras, para os filhos. O participante sofre um massacre.

Agora vamos ver se essa leveza para com o comportamento dos filhos está funcionando. Com funcionar não queremos dizer que estão fazendo nossos filhos uns santinhos, não. Estamos falando em uma conduta, no mínimo, civilizatória. Eis o que está acontecendo. Com os recursos atuais, de comunicação rápida entre uma pessoa e outra, um grupo de adolescentes, dirige-se para um shopping, e, conforme o combinado na mídia, aprontam um vandalismo no shopping. Desrespeito, furtos, quebra-quebra, tudo de mau acontece. Promotoria pública, delegados, Polícia Militar, juízes, Poder Municipal, todos se uniram para buscar uma solução. Não me lembro quando um acontecimento reuniu tantos poderes tão rapidamente. Os pais foram informados que a responsabilidade cairá sobre eles. Bem... eles merecem por terem sido tão tolos de acreditar que o humano, criado sem limites, redundará num anjinho. Agora perguntamos: Por que os defensores da plena liberdade aos filhos não resolvem os problemas para os pais que seguiram suas regras? Educar filhos é transferência de caráter, e, temos que, primeiro, começar a nos educarmos a nós mesmos. A primeira coisa que uma criança faz é a imitação. E

isso começa bem cedo. De 1 a 4 anos, já imaginou quanta coisa errada uma criança viu em nós, os pais? Um pai que sai do trabalho e para no bar por horas seguidas, está transmitindo o quê para os filhos? Transmitindo o sentimento de que eles pouco valem. Isso não se menciona nos debates sobre educação de filhos. De agora em diante, os pais que nunca viram o perigo que estava surgindo com a Internet e com os celulares, vão gastar muito mais energia para controlar a maldade dos filhos. “Ah! Meu filho não tem maldade”. Tem maldade sim! Tem maldade genética, tem maldade de historicidade, e maldade dada, ou seja, já nasceu com ela. Choro é reação de desconforto. E desconforto o que é? É quando me fazem aquilo que não gostei que me fizessem. Coisa boa é preciso ensinar, mas palavrão, por exemplo, nem é preciso ensinar. Há pais que fingem ingenuidade, visando com isso comodidade. Isso é gravíssimo! A criança acredita na ingenuidade dos pais, e resulta em estímulo para as traquinagens da adolescência. Agora concluiremos com uma perigosa profecia. A juventude que ficou sabendo como os adolescentes de Belo Horizonte estão agindo, logo começaram a copiar. Aí ninguém acreditará na segurança que os shoppings

Enquanto é dia

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ntes de curar um cego de nascença, Jesus decidiu dar-nos algum esclarecimento sobre as condições ideais para o estabelecimento do Seu Reino. “Convém que Eu faça as obras Daquele que Me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (João 9.4). Em mais de uma vez Jesus enfatizou a importância de planejamento, de estratégia. No caso em pauta, a expressão “enquanto é dia” pode significar “durante o período estabelecido por Aquele que me enviou”. Depois do período estabelecido pelo Senhor para a proclamação da graça, o período estabelecido por Ele é o do Julgamento Final. Por outro lado, fazer as oras de Deus não nos garante o apoio e a aceitação pelos

outros. Logo depois de ter efetivado a cura do cego, Jesus tornou-se alvo da ira dos religiosos, por ter desrespeitado o sábado. Cada um de nós, como cristãos, recebeu um talento individual e uma missão pessoal. Dedicar este talento ao Senhor e cumprir a missão recebida é “fazer as obras”. Tudo isto, entretanto, tem que ser feito “enquanto é dia”. Nosso desafio constante é fazer do jeito do Senhor e no tempo do Senhor. Apesar de nossas maneiras humanas de iluminar “a noite”, Jesus usa o símbolo da noite, qualquer noite, para nos ensinar que o tempo do Senhor deve ser levado a sério. O que quer que o Senhor tenha nos mandado fazer, Ele quer que usemos sua estratégia. Enquanto é dia.

passaram para a população, o que lhes favoreceu vertiginoso crescimento. Esse fato lembra-me um oficial russo, que prestando serviço em Angola, pediu uma Bíblia para um crente. O crente perguntou: “Por que o senhor quer uma Bíblia?” Eis a resposta que o oficial do Exército russo respondeu: “A Bíblia é o único

livro que nos dá uma conduta e regra moral correta”. Depois de 70 anos de pregação ateísta, o resultado dessa pregação, empurrou o oficial em direção à Palavra de Deus. É só esperar! Isso também vai acontecer com os educadores e comunicadores dessa liberalidade defendida e praticada em nossos lares.


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Altemir Farinhas Especialista em finanças pessoais, palestrante, professor e autor dos livros “CURA! Há Solução Para Sua Vida Financeira” e “Dinheiro? Pra que dinheiro?”. Vice Presidente Financeiro da ABRH-PR

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ecebi um texto que fala sobre “Transformações radicais no estilo de vida atual”. Uma pergunta me chamou atenção “você está vendendo sua vida por dinheiro?” Tenho observado que milhões estão vendendo preciosos

Cleverson Pereira do Valle Pastor da PIB em Artur Nogueira

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rabalhei durante 11 anos e 10 meses no Banco Bradesco S.A em São Paulo Capital, entrei como escriturário e sai como gerente de expansão. Entre outras funções, fui caixa e recebia muitas notas de dinheiro, quase toda semana aparecia uma nota falsa

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momentos por dinheiro. Mas como isso acontece? Infelizmente muitos se deixam influenciar, o que neste caso significa que buscam incessantemente a aprovação dos outros. Dinheiro, roupas, títulos, grifes, cargos, posições, carrões, mansões, tudo para dizer que “Eu sou o que aparento ser”. É uma constante guerra interna, julgamentos, conflitos, nada é suficiente. Preste bem atenção, são as nossas escolhas que mudam tudo. Posso escolher ostentar e ser o que não sou. Posso racionalizar e planejar minha vida em

busca de uma vida melhor. “O passado é história, o futuro é mistério, o presente é uma dádiva; é por isso que este momento chama-se presente”. Por que jogar fora essa dádiva, trocar o presente por um futuro incerto? A aprovação dos outros é gratificante mas não é tudo. “Ai dos que descem ao Egito a buscar socorro, que se estribam em cavalos, e têm confiança em carros, porque são muitos, e nos cavaleiros, porque são poderosíssimos, mas não atentam para o Santo de Israel, nem buscam ao Senhor” (Isaías 31.1).

no meio das verdadeiras. Como identificar a nota falsa? Será que é preciso fazer um curso intensivo de como descobrir a nota que é falsa? Claro que não, basta conhecer a verdadeira. Quando conhecemos a nota verdadeira fica fácil saber qual é a falsa. Não podemos viver enganados, se você conhece o que é verdadeiro, não fique com o falso. Não compre produtos falsificados, não

queira passar uma imagem irreal. Não viva iludindo a si mesmo. Infelizmente, temos presenciado o grande número de pessoas que vão à busca do falso e não querem o verdadeiro, contenta-se com as migalhas e não querem o banquete. No campo espiritual é a mesma coisa, com um agravante, a busca por um ser superior inexistente ou falso, leva-o a perdição eterna. Em II Coríntios 2.17 diz: “Porque nós não somos como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus”. O que é falsificar a Palavra de Deus? É dizer o que ela não diz, é ensinar o que ela nunca ensinou. É formar doutrina em cima de um único versículo e, sustentar aquilo como a única verdade. Saiba distinguir o falso do verdadeiro, não seja levado por todo o vento de doutrina. Como eu sei que estão falsificando a verdade bíblica? Quando eu conheço a Deus pessoalmente e conheço à sua Palavra. Conhecer a Palavra de Deus leva-me a descobrir o que não é a Palavra Dele. Então, não seja iludido por ninguém, estude à Bíblia, e viva segundo a sua vontade.

Pr. Vilmar Paulichen PIB Indaiatuba, SP “Seu divino poder nos deu tudo de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude” (II Pe. 1.3).

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eus nos deu tudo o que precisamos para cumprirmos Sua vontade. Essa vontade se chama evangelização. Os recursos necessários estão disponíveis, temos tudo o que precisamos para cumprir a missão. Se já recebemos todo o equipamento necessário, é perigoso ficar na “zona de segurança” (At. 1.8); importa cumprir a missão (Mt. 28.19), e apresentar bons resultados ao nosso Comandante (Mt. 25.15,20), entendendo que Sua paciência é motivo para o nosso emprenho (II Pe. 3.15). Devemos tomar muito cuidado para que a paciência de Deus, não seja a razão do nosso comodismo (Lc. 12.45,46). É melhor ser perseguido por causa da Justiça, do que se acomodar por causa do medo (Mt. 5.10-12). Antes de triunfar no céu, temos que batalhar aqui (Jd. 1.3). Nossa prioridade é evangelizar, crendo que Deus faz crescer a fé para batizar (I Cor. 3.6,7). Existem recursos, mas falta prioridade; há pessoas, mas falta interesse da liderança; há consciência da vontade de Deus, mas falta obediência; há tempo, mas falta esforço. A missão é possível, mas se há “engrenagens enferrujadas”, todo o sistema fica emperrado (Mt. 25.25). Deus já nos deu tudo o que precisamos para cumprir a missão. Temos o Espírito Santo e vivemos por Ele (Gl. 5.16). Quem tem o Espírito Santo está pronto para evangelizar, e se não agir, será incomodado (II Tm. 4.2). Quem foi escravo do pecado não pode se calar (Rm. 8.15). O que parecia impossível aconteceu. Deus nos salvou pela graça. Essa segurança tem que nos motivar a salvar os outros. É pecado julgar os outros pela aparência. Se

nos esquecemos quem nós éramos antes de Deus nos salvar, com certeza vamos julgar. Não julgue pela aparência, tornando as pessoas indignas de ouvir o Evangelho. Fale e não se cale. Nunca esqueça quem você era antes da salvação. Parecia impossível, mas Deus nos salvou (Ef. 2.8,9). A missão é possível porque a Bíblia é nossa luz (Sl. 119.105). Tem muita gente que não evangeliza por causa de um falso zelo da Palavra de Deus. Preferem “proteger” a Bíblia dos “hereges” do que falar que Deus os ama. Concluem que oferecer salvação aos incrédulos é tão inútil quanto oferecer diamantes aos porcos (Mt. 7.6). A tentação de selecionar quem deve ser salvo impede identificar as ovelhas perdidas (Lc. 15.7). A tentação de se calar porque a maldade aumenta (Mt. 10.28), impede o mundo de ver nossa capacidade de fazer o bem (Mt. 5.16). Para realizar a missão, Jesus Cristo nos ensinou orar (Lc. 11.1-4). Mas orar com eficiência é estar comprometido em cumprir a vontade de Deus aqui na terra, com a mesma intensidade e determinação com que é cumprida no céu (Mt.6.10). Para realizar a missão evangelizadora, Jesus Cristo fundou a Igreja. Através da Igreja o mundo deve saber a verdade, ou seja, que é maldito, está perdido e que não existe nenhum justo (Rm. 3.10); mas também deve saber que há esperança e salvação para todos que se arrependem (At. 3.19). A missão da Igreja é fazer Cristo penetrar a dureza do coração humano (Cl. 1.27). Essa obra, o Espírito Santo, através de nós (Jo. 16.8). A missão é possível. Temos os recursos necessários e conhecemos o que é o amor (I Jo. 3.16). Temos a graça, a Bíblia, a oração, a igreja, o Espírito Santo. Se você é Igreja, não tenha medo. Cumpra a missão, mesmo desagradando alguns, tudo o que você fizer faça de boa vontade, visando agradar a Deus (Cl. 3.17). Para Deus tudo é possível. Você crê nisso? (Mt. 19.26).


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vida em família Gilson e Elizabete Bifano

Fé cristã, igreja e sociedade

Pr. Araúna dos Santos Vitória, ES

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sopo foi um personagem quase mítico do século VI a.C. Pouco se sabe de sua vida, mas ele é muito conhecido na literatura mundial devido às fábulas que escreveu. Uma delas é a do lagostim e sua mãe. Diz a fábula: “ – Não andes de lado, dizia a mamãe-lagostim a seu filho –, para de roçar as costas nas rochas úmidas. – Mas, mamãe, aprendi com você: ande direito que também andarei”. A lição moral da fábula é sobre o valor de ser o exemplo para aqueles que nos seguem. Como pais, ensinamos nossos filhos por meio das palavras, mas também com a nossa vida. Nossos filhos estão sempre a nos observar. Seja em casa, no trânsito, nos negócios e nos relacionamentos humanos em geral. Os educadores chamam esse tipo de aprendizado de observacional ou aprendizado por imitação, em que os pais atuam como modelos para os filhos. Estudos revelaram que desde o nascimento somos modelos vivos para nossos filhos. Pesquisas realizadas com bebês com apenas 19 horas de nascidos mostraram que eles já são capazes de pôr a língua para fora, repetindo um gesto facial que veem um adulto realizar. Nesse sentido, quando nossos filhos nos veem lendo a Bíblia, estamos ensinando-os sobre a importância da leitura da Palavra de Deus. Quando eles nos veem sendo gentis com outras pessoas, estão aprendendo ricas lições sobre o valor da gentileza. Quando nos veem alegres saindo de casa para os cultos dominicais, aprendem sobre a alegria de fazer parte de uma igreja. Foi por isso que Paulo conclamou o jovem Tito para

que fosse o exemplo para os mais jovens. Como pais e mães também somos conclamados por Deus a sermos exemplos vivos para nossos filhos, pois tudo de bom ou de ruim eles estão a nos observar e, o que é mais importante, a nos imitar. Acho interessante como Isaque imitou seu pai Abraão em alguns aspectos. Um deles foi em relação à mentira. Abraão, diz a história bíblica, que mentiu a faraó ao dizer que sua esposa, Sara, era sua irmã. O mesmo aconteceu com Isaque, quando disse que Rebeca não era sua esposa (Gn 12.14; 20; 26). Se Isaque imitou atitudes negativas, o mesmo aconteceu com atitudes positivas. Os descendentes de Abraão o imitaram também na prática da adoração. Na história familiar de Abraão vemos iniciativa de erguer altares a Deus (Gn 12,7; 8; 13.8; 22.114). Agora, preste atenção como este exemplo foi imitado por Isaque (Gn 26.5) e por seu neto Jacó (Gn 28.18; 33.20; 35.7). Séneca, (4 a.C – 65 d.C) pensador e escritor romano, disse acertadamente quando escreveu: “O homem acredita mais com os olhos do que com os ouvidos. Por isso longo é o caminho através de regras e normas, curto e eficaz através do exemplo”. Jesus, nosso exemplo perfeito, que viveu na época do pensador romano, afirmou: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15). Que atitudes nossos filhos e netos veem em nós? Estamos sendo bons exemplos de maridos? Bons exemplos de esposas? Bons exemplos de pais e filhos? Nossa atitude para com a igreja, para com o pastor e demais membros é digna de imitação?

ão é muito difícil, hoje, o crescimento numérico das igrejas – comunidades locais. Há disponíveis diversas estratégias e modelos de ‘Marketing Eclesiástico’, que motivam seus membros e influenciam a aceitação de novos adeptos. Há também o apoio de tecnologias de informação e recursos eletrônicos que despertam o interesse das mentes ‘cibernéticas’ de nosso tempo (‘kairós’), especialmente a juventude. Os sons e as imagens estão em alta e não é impossível ‘montar um show’ de celebração que atraia alguma multidão de interessados em ‘curtir’ o áudio e ‘plugar’ o vídeo. Dá algum trabalho e consome recursos financeiros. Mas também dá resultado – a casa se enche de gente à procura de entretenimento. E ainda se pode contar com efeitos sonoros e visuais que complementam o esquema atrativo. E a igreja cresce, cresce, cresce. Mas, esse crescimento acontece baseado e influenciado por um modelo de igreja cujo foco, ao que parece, não é, necessariamente, a pessoa de Jesus Cristo, mas a satisfação de seus membros e simpatizantes e a clientela das “bênçãos”. A questão a ser considerada, com seriedade, diante do quadro acima exposto é sua relação ou não com o modelo que Jesus Cristo deixou para sua igreja, segundo os relatos dos Evangelhos, de Atos dos Apóstolos e das cartas de orientações às igrejas pelos escritos de Paulo, Pedro e do Apocalipse de João. É interessante, por exemplo, notar que Jesus afirmou categórico: “Eu edificarei a minha igreja” (Mt 16) e trabalhou, pessoalmente, em favor desse propósito, pelo menos por três anos, ao final dos quais reuniu 120 seguidores, discípulos, ao redor de si – a sua igreja. Apesar de ter curado muitas e muitas pessoas, libertado da opressão do Diabo centenas delas, ou milhares, alimentado multidões, etc, etc, o resultado final de seu ministério terreno não foi, espetacularmente, recompensado com milhares de comprometidos seguidores. Enquanto atendia às expectativas e interesses do ‘povão’ – em termos de sinais e milagres que impactavam os olhos e os ouvidos das gentes – milhares o procuravam. Mas quando começou a ensinar e a exigir um novo modelo de vida em amor,

santidade e justiça – multidões dele se afastaram (João 6). Até mesmo alguns de seus discípulos enfraqueceram na fé e o abandonaram em momentos críticos (Mt 26). Ele não queria adeptos de sua mensagem simplesmente, ou de estilos de adoração; ele demandava por discípulos, seguidores de seu modo de viver, em comunhão e obediência à vontade do Pai (João 4) – “Vinde a mim e Aprendei de mim” (Mt 11.28-30; João 13). O mesmo padrão de agir, Jesus designou para os que nele cressem: “Aquele que crê em mim fará também as obras que eu tenho realizado” (João 14.12). Diferentemente da atitude de Jesus, que não se preocupou em manter inconversos ao redor de si, pelo abrandamento de suas mensagens e contextualização de seu modelo de vida (Jesus foi contra a cultura em diversos comportamentos), líderes eclesiásticos em nossos dias se desdobram em encontrar meios atrativos para multidões. Não se importam com as implicações, mesmo que esse proceder signifique a negação de princípios fundamentais da “fé uma vez dada aos santos” (Jd 3), afastamentos do exemplo de vida de Cristo – nosso Mestre e Senhor – e de seus verdadeiros ensinos. Há uma tendência exagerada à aculturação em que estilos de vida e adoração e confraternização e participação social se confundem e promovem divergências e separações e até ‘carnalidades’ entre o povo que se chama povo de Deus, igreja de Jesus Cristo. Não é questão de livrar-se da chamada ‘aparência do mal’, mas de ‘cortar o mal pela raiz’. Sem dúvida alguma, há diferenças entre o sal e o açúcar – embora, em aparência, os dois sejam iguais. É mais acentuada a diferença entre luz e treva, sendo que treva é, fundamentalmente, a ausência da luz. Então, é significativo que Jesus tenha afirmado: “Vós sois o sal da terra e a Luz do mundo” (Mt 5.13-16). A luz ilumina; o sal dá sabor. É a igreja que tem que influenciar o mundo, não apenas com sua mensagem e celebrações, mas com seu modelo de vida que recebe de seu Senhor e Mestre. O mundo precisa ver e sentir Cristo na igreja e não a sua modernidade e pós-modernidade e contextualização e atualidade. É preciso influenciar o mundo – o ambiente social – com os valores cristãos vividos no

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cotidiano de cada crente, de cada igreja. O que importa não é atrair pessoas para a igreja, fazendo-a crescer numericamente, o que importa é atrair pessoas para Cristo, a fim de que elas – mediante o arrependimento dos pecados e a fé em Deus – experimentem o novo nascer e crescer como pessoas e indivíduos em Cristo – para a maturidade emocional e espiritual. Este é o propósito da igreja – seu verdadeiro crescimento: Pessoas compartilhando Jesus, a partir de suas próprias vidas transformadas. E, a partir dessa experiência renovadora, testemunhar a fé ativa no amor dos ambientes familiares para os ambientes sociais mais amplos das vizinhanças, dos colégios e faculdades, das empresas e, da sociedade em geral. O fruto do Espírito, mencionado em Gálatas (5.22) precisa estar presente na vida da igreja, para testificar a presença de Deus em seus relacionamentos e atividades. Vale a pena ler e considerar, à luz do ensino bíblico, os livros indicados: “Amizade, a Chave para a Evangelização” (de Joseph Aldrich, Editora Mundo Cristão) e, sobre discipulado: “A Grande Omissão” (de Dallas Willard, Editora Mundo Cristão). Pense nisto! É através do discipulado que a igreja local cresce, substancialmente. A igreja não é, apenas, ajuntamentos de pessoas. Cada membro, ou, pelo menos a maior parte deles, precisa levar a sério seu relacionamento pessoal com Deus, por meio de Sua Palavra e Oração, em práticas diárias, sob a ação do Espírito Santo. Como ato contínuo vêm a vivência da comunhão fraternal (que não deve ser confundida com confraternização) e o testemunho do evangelho, primeiro em ações depois em palavras. Ser e fazer discípulos precisa ser a característica de cada crente, cada membro da igreja, para que ela cresça de forma saudável e consequente. Crescimento numérico se faz por novos adeptos. De modo peculiar, crescimento espiritual se faz por novos discípulos de Cristo, que não anseiam por bênçãos mas por um relacionamento de amor com Deus que resulta em ajustamento pessoal e social. E é real que a adoração em espírito e em verdade é fruto e manifestação desse crescimento e ajustamento espiritual com Deus e com os homens.


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SABEDORIA PARA HOJE Pastor LÉCIO DORNAS

Metanoia X Paranoia (1/3) Decolando

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espertei para o assunto a partir da seguinte citação feita por Brennan Manning, em seu livro ‘A assinatura de Jesus’, do escritor e psicoterapêuta americano John Heagle: “O oposto da conversão é aversão. O outro lado da metanoia é a paranoia. A paranoia é normalmente compreendida em termos psicológicos. É caracterizada por medo, suspeita e fuga da realidade. A paranoia resulta comumente em elaboradas alucinações e auto ilusão. No contexto bíblico a paranoia implica mais do que em desequilíbrio emocional ou mental. Ela diz respeito a uma atitude de ser, uma postura do coração. A paranoia espiritual é uma fuga de Deus e do nosso verdadeiro eu. É uma tentativa de escapar da responsabilidade pessoal. É a tendência de evitar o custo do discipulado e buscar uma rota de fuga das exigências do evangelho. A paranoia

Sâmia Missionária da JMM no Oriente Médio

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ra sendo Jesus Cristo o único Senhor e Rei soberano, e, começando a Missão em Deus e convergindo para ele mesmo, então, somos parte dos seus propósitos eternos para levar sua salvação aos homens que de antemão ele escolheu para herdarem a vida eterna. A atitude correta na obra missionária, em conformidade com as verdades reveladas na Palavra de Deus, deve ser: Humildade diante daquele que nos chamou sabendo que ele é o autor da salvação. Assim, não está em nossas mãos o destino final de cada vida, mas é tarefa do Espírito Santo convencê-los do pecado, da justiça e do juízo. Somos apenas parceiros de Deus na Missão que é dele; A centralidade da Missão envolve comunhão perfeita e permanente com Deus.

de espírito é uma tentativa de negar a realidade de Jesus de tal modo que racionalizamos nosso comportamento e escolhemos nosso próprio caminho” (p. 99). De repente foi como se uma peça de um quebra-cabeças gigantesco caísse do céu, encaixando-se de forma mágica e maravilhosa, dando um sentido imediato a tudo, possibilitando explicação ao, até então, inexplicável; calor e cor ao, até então, imperceptível; razão e esperança ao já descartado. De uma hora para outra na minha mente o contexto patogênico da igreja local, tão marcado por doenças da alma, da mente e do coração, bem como aquelas que se alojam nos relacionamentos e tanto os prejudicam, migrando mesmo para a realidade eclesiástica mais ampla e, partir daí, para o mundo; num contraponto maligno à sua missão de ser sal da terra e luz do mundo: a sociedade, que deveria ser impactada pela comunidade

cristã, acaba sendo por ela contaminada. A constatação dessa realidade triste e pesada acerca do que a igreja de Jesus se tornou, sem desconsiderar-lhe a humanidade, e as mazelas a ela inerentes, sempre está presente nas preocupações, orações e produção intelectual de todos os que estão envolvidos na tarefa de cuidar do rebanho do Senhor. A questão é entender de forma satisfatória como esse quadro se formou e se mantém. Heagle oferece a resposta numa só palavra: paranoia. De alguma forma o contato das pessoas com o culto, a mensagem, a influência e a convivência na igreja evangélica, muita vez ao invés de ensejar e propor metanoia, acaba induzindo à paranoia. Assim, no lugar de mudar a mente como experiência de arrependimento e conversão, as pessoas têm sua mente confundida com tanta forma predominando sobre o conteúdo, tanto mo-

vimento tomando o lugar da reflexão sadia e tanto sentimentalismo sobrepondo-se à fé genuína e íntegra. As pessoas são laçadas pela paranoia, e aí fogem do Deus verdadeiro, delas mesmas, do discipulado e da comunhão saudável com um corpo redimido. Metanoia produz quebrantamento, integridade e verdade; paranoia gera sentimentalismo, falta de caráter e dúvida. Metanoia desdobra-se em fidelidade, humildade e disciplina; paranoia milita na linha da displicência, orgulho e falsidade. Dá para sentir como é difícil e o quanto é dura a realidade paranoica da igreja evangélica contemporânea? E o mais grave é que toda paranoia se dá debaixo da aureola da religiosidade e de uma pseudo vida cristã. Tudo sob o signo do viver evangélico e da cidadania eclesiástica que, de certa forma, alivia a consciência e alimenta a fantasia do que já gosta de fugir de si mesmo e da realidade à sua volta.

Como disse Heagle, racionalizam seu pensamento e escolhe seu próprio caminho. Brennan Menning diz que “cada um de nós vive uma tensão entre a metanoia e a paranoia”, e conclui que “nenhum de nós está imune à sedução de um discipulado falsificado”. É muito importante esta direção, pois nos aproxima ainda mais de uma realidade da qual não temos como fugir, ainda que o desejemos. Refiro-me à necessidade da igreja resgatar a integridade de sua mensagem, a autenticidade do seu culto, a responsabilidade de seu discipulado e a luminosidade do seu testemunho. É por aqui que caminho a partir daqui. (Veja a continuação na edição do dia 29/09)

Viver a prática do Evangelho requer também compreendê-lo e buscá-lo de forma racional, ainda que não desprovido de emoções inerentes a vida de quem é adorador e está em união com o seu Senhor; A obra missionária deve ser feita de joelhos e na total dependência do Espírito Santo. Excluir a direção e controle do Espírito Santo do ministério é cair em ativismo e egocentrismo, mesmo em função da própria obra. Essa seria, portanto, uma atitude de idolatria; Devemos ter uma vida de retidão moral e ética cristã revelando ao mundo de forma visível a presença de Deus entre os homens; Jesus é a Boas Novas e a única verdade. De forma alguma, devemos fazer qualquer tipo de união sincrética, ou reducionista da Palavra de Deus. Jamais esvaziar Jesus do seu conteúdo, ou negar que ele existiu dentro do tempo (Kairós) e na história geral;

Seguir os passos do mestre: A Missão deve ser feita sob a cruz. Saber que fazer a vontade de Deus implica diretamente em lutas, perseguições, e quem sabe perigos, dores, e até morte pelo nome de Cristo Jesus; Temos que ter o compromisso de denunciar o pecado, para que pecadores se arrependam; proclamar o perdão em nome de Jesus; fazer discípulos. Também preparar lideranças autóctones, para assumirem o trabalho local; Ao pregar para um mundo caído e sem Cristo, não nos cabe uma atitude triunfalista. Apesar de sermos instrumento de Deus devemos reconhecer nossa imperfeição e fraqueza humana. Além disso, nem sempre a missão desemboca em vitórias na perspectiva dos homens, mas para os planos divinos tudo está se cumprindo, mesmo diante das adversidades e intempéries na causa missionária; Estando na missão que o Senhor Jesus nos confiou,

sob o signo da cruz, temos que ter comunhão com os demais irmãos no Campo, Agência (Junta) e Igreja em uma atitude de submissão e amor cristão; A missão deve ser sempre kerigmática (proclamação das Boas Novas), porém não excludente da prática das boas obras que Deus de antemão preparou para nós (Ef. 2.10). O Evangelho deve ser apresentado de forma integral e em todas as dimensões da vida humana, em atos de justiça e misericórdia conforme descrito na Palavra de Deus (Ap. 19. 7,8); Jamais devemos pregar a mensagem do Evangelho sem considerar a cosmovisão do povo ou menosprezando a importância da contextualização da mensagem. A pregação do Evangelho deve ser sempre feita de forma cristocêntrica, relevante e aplicável, caso contrário, nossa pregação será etnocêntrica e antibíblica; A obra salvífica de Cristo tem caráter eterno, portan-

to, o cristianismo é mais do que levar pecadores para o céu apontando a redenção num plano futuro, mas é a integralidade entre a presente era e o porvir. Então, trazer o Reino de Deus em toda sua amplitude para o agora, através do ministério que Deus nos confiou, visa também à glorificação do Filho hoje e até o final dos tempos. “Havendo Deus outrora falado muitas vezes, de muitas maneiras, aos nossos pais, pelos profetas, hoje nos fala pelo Filho. A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem de sua pessoa, e sustentando e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação de nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas; feito tanto mais excelente do que anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? Eu lhe serei por Pai, E Ele me será por Filho?”(Hb. 1.1).

*Gerente do Ministério Brasileiro da Sociedade Bíblica Americana e Coordenador da Equipe Ministerial da Primeira Igreja Batista Brasileira em Orlando, na Florida – EUA


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Foto: Sélio Morais

Vivo para a glória de Deus

Pr. L. Roberto Silvado Presidente da CBB

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uitos anos atrás uma tribo primitiva tinha o costume de eleger um rei por 7 anos. Durante o seu reinado ele teria autoridade para fazer tudo o que desejasse. Mas ao fim dos 7 anos o rei era morto para que um novo rei fosse escolhido. Não sei se você pode acreditar nisso, mas muitos homens estavam dispostos a trocar a vida por 7 anos de poder e boa-vida. Você está surpreso? Por incrível que pareça, hoje em dia muitas pessoas são ainda mais tolas. Elas são capazes de trocar sua alma eterna pelos prazeres passageiros deste mundo. Alguns cultivam um pecado por muitos anos e não desejam abandoná-lo.

Embora o Senhor lhes ofereça vida eterna pela fé eles estão dispostos a perder a vida eterna e a alegria da salvação por causa de algum pecado aqui da terra. Que escolha ruim! Viver apenas para ganhar alguma coisa nesta vida é a garantia de perder muito na eternidade. Mais uma campanha missionária inicia e os batistas brasileiros irão afirmar: Eu e você podemos dizer VIVO PARA A GLÓRIA DE DEUS, porque desejamos proclamar para todo o nosso Brasil que “… Ele morreu por todos…” (II Co 5.15a). Quando Jesus estava pendurado na cruz muitos diziam que ele deveria descer. Muitos dos presentes insistiam em que se Jesus descesse da cruz, aí sim creriam nele! Você já se perguntou por que Jesus não desceu da cruz? “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha, muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca” (Isaías 53.7). Ainda bem que Jesus não desceu da cruz, mas escolheu completar a obra para a nossa salvação! É precisamente porque Jesus não desceu da cruz que nós cremos nele e esta grande demonstração de amor faz com que “… os

que vivem não vivam mais para si…” (II Co 5.15b). Que desafio, olhar o próximo com os olhos de Cristo. Este é um dos maiores desafios para qualquer pessoa que vive na nossa sociedade, que estimula o egocentrismo. Uma história muito interessante aconteceu em uma escola de enfermagem. O professor aplicou uma prova e os alunos responderam rapidamente a todas as questões até chegar à última, que era: “Qual o primeiro nome da mulher que faz a limpeza da escola?” Isso parecia uma piada. Sobre esta pergunta uma das alunas disse: – Eu já tinha visto a tal mulher várias vezes. Ela era alta, cabelo escuro, lá pelos seus 50 anos, mas como eu ia saber o primeiro nome dela? Ela entregou o teste deixando essa questão em branco e um pouco antes de a aula terminar, outro aluno perguntou se a última pergunta do teste ia contar na nota. “Absolutamente”, respondeu o professor. “Na sua carreira, você encontrará muitas pessoas. Todas têm seu grau de importância. Elas merecem sua atenção mesmo que seja com um simples sorriso ou um simples ‘alô’”. A mesma aluna relatou depois: – Eu nunca mais esqueci essa lição e também acabei

aprendendo que o primeiro nome dela era Dorotéia. Quando vivemos para a glória de Deus aprendemos a chegar ao coração das pessoas com o amor de Cristo. Nosso desafio é ir por todo o Brasil para levar a mensagem de que Jesus é “… aquele que por eles morreu e ressuscitou” (II Co 5.15b). Somos desafiados por Deus a fazer isto no nosso trabalho,

na escola e na universidade e com os nossos parentes e vizinhos. Eu e você seremos muito bem-sucedidos se o princípio bíblico for aplicado: “Portanto, quando vocês comem, ou bebem, ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus” (I Co 10.31). Quem vive assim poderá dizer com alegria no coração VIVO PARA A GLÓRIA DE DEUS!

Investimento de alta rentabilidade

Redação de Missões Nacionais

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as palavras de nosso presidente no texto anterior, “Viver apenas para ganhar alguma coisa nesta vida é a garantia de perder muito na eternidade”. Com esta consciência, missionários e voluntários abrem mão de seus planos meramente terrenos para investir suas vidas em algo que apresente rendimentos para além desta vida. Também com esta consciência, outros milhares de irmãos investem também seus recursos financeiros

para que muitos tenham suas histórias transformadas aqui mesmo nesta terra, mas ganhem também a certeza da vida eterna. Veja que testemunho maravilhoso de um menino que joga futebol, no projeto Novos Sonhos, na capital paulista, coordenado pela missionária Joana Machado Rodrigues. Num certo dia, ele desabafou tudo que sentia para os voluntários do projeto. “Ele chorava e gritava em desespero que queria morrer; que não queria ter nascido; que não conhece seu pai; sua mãe passa todo o dia fora de casa; sua irmã lhe bate e

expulsa de casa; que nunca teve aniversário; que ele é um lixo; um burro, que não sabe ler direito; que ninguém o ama e que não queria mais viver. Chegou a exclamar que Deus não existia e que Deus era o Diabo. Não sabíamos o que fazer em meio a tanto desespero e revolta de uma criança. Percebemos o quanto aquela criança estava sendo oprimida pelo Diabo e oramos por ela. Após a oração Deus fez algo maravilhoso. Aquela criança que há poucos instantes falava que Deus não existia, ainda chorando muito, nos falou que não

conhecia Jesus e que queria convidá-lo a morar em seu coração. Ele fez a sua oração sozinho. Só ele e Deus, e disse: ‘Jesus, eu não te conheço, mas entra no meu coração, cuida da minha família e de mim, não me deixa sozinho mais não, quero Te conhecer’. Deus fez o maior milagre naquela manhã, Ele salvou aquela criança que queria morrer! Almoçamos com ele e ele criou uma música para Deus junto com o tio Diego. A letra da música diz: ‘Senhor Deus, me ajude a sorrir. Você me faz feliz como sempre quis. Quando

eu precisei de Você o Senhor me ajudou. Na melhor hora o Senhor me levantou, do chão me tirou. Do chão me tirou, do pecado me lavou. Quando estava triste, Você me alegrou. Senhor, Te peço: fica no meu coração. Não me deixe ficar sozinho não’.” Essa e muitas outras crianças precisam muito de suas orações. Para que possamos continuar levando Jesus à vida delas, é necessário que todos invistam na expansão desta obra. Invista em missões. Invista em transformação de vidas. Seus rendimentos serão recolhidos na eternidade.

No DVD da campanha conheça mais deste e de outros projetos que têm levado a mensagem redentora de Cristo em nosso país. No site www.missoesnacionais.org.br/campanha você encontra os vídeos, informações e dicas para melhor desenvolver a campanha em sua igreja.


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Batismos são frutos do trabalho missionário na Itália

Willy Rangel Redação de Missões Mundiais

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ete batismos. Os números recentes testificam o empenho e amor dos nossos missionários na Itália para anunciar Cristo. Em meados de agosto, os missionários Luiz Claudio Marteletto e João Caio Bottega realizaram os batismos de cinco novos irmãos da Igreja Batista Ágape e da Missão em Padova. Segundo os missionários, foram batizadas uma italiana, uma albanesa, uma ucraniana, uma nigeriana e um adolescente italiano filho de brasileiros. A cerimônia de batismos aconteceu no Lago Santa Cruz, a 60 quilômetros de Treviso. “Após o culto da manhã, grande parte da igreja se dirigiu ao local dos batismos levando seus lanches para um piquenique. Um culto ao ar livre chamou a atenção dos banhistas e também durante os batismos, em uma tarde de testemunho do Evangelho”, destaca o Pr. Marteletto. Em Bréscia, o casal Luiz Carlos e Sandra Moreira compartilha que dois italianos se decidiram pelo batismo após passarem pelo discipulado. Os jovens italianos Alessandro e Graziano foram

Missionários Marteletto e Bottega com irmãos batizados

batizados pelo Pr. Luiz Carlos no Lago de Garda, o maior da Itália. O Pr. Luiz Carlos conta que Alessandro aceitou a Cristo durante uma viagem à Venezuela, para ver a família da esposa. “Retornando à Itália, procurou uma igreja através da internet. Encontrou a Igreja Batista de Bréscia e passou a frequentá-la. Por causa do seu interesse pela Palavra de Deus, começamos a fazer o curso de discipulado na casa dele, e foi em uma dessas ocasiões que ele tomou a decisão de ser batizado”, destaca o Pr. Luiz Carlos. O crescimento espiritual de Alessandro é evidente. A família dele estava presente ao batismo e participou do culto celebrado às margens

do Lago de Garda. Graziano, o segundo a ser batizado, foi pela primeira vez à igreja em Bréscia a convite do filho mais novo dos missionários. “Graziano passou a frequentar os cultos com grande interesse pela palavra do Senhor, perguntando se seria possível ter um estudo mais aprofundado para conhecer o Evangelho. Foi assim que começamos a fazer discipulado com ele”, conta o missionário. O Pr. Luiz Carlos diz que na terceira lição Graziano estudou a salvação, compreendeu o que aquilo significava e orou entregando sua vida a Cristo. “Por essa razão, ele obedeceu a Jesus e foi batizado. Graziano continua crescendo

Pr. Luiz Carlos Moreira (ao centro) batiza Graziano e Alessandro

Pr. Luiz Carlos Moreira batiza Alessandro

no conhecimento da palavra do nosso Senhor”, destaca o missionário. Nossos missionários precisam constantemente que você ore por eles. E pedem

oração para que os novos irmãos em Cristo continuem com fome e sede da Palavra de Deus e venham a ser instrumentos do Senhor para a salvação de muitos.

A missão tem que continuar Marcia Pinheiro Redação de Missões Mundiais

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a união entre um ex-Embaixador e uma ex-Mensageira do Rei, muitas vidas foram alcançadas para Cristo. Silas Luiz e Aldair Gomes estiveram durante 42 anos em campo, anunciando que Jesus Cristo é o Senhor e Salvador. Missões Mundiais muito tem a agradecer pelos inúmeros frutos que este casal produziu para o Reino: igrejas organizadas, vidas salvas para Cristo, discipulados, batismos… Momentos em que puderam se dirigir a Deus em oração e agradecer pelo Seu amor, fidelidade e infinita misericórdia. Em julho, o Pr. Silas e sua esposa, a irmã Aldair, teoricamente se aposentaram. Mas não fecharam seus lábios para proclamar que só em Cristo há salvação. Eles permanecerão no Chile, seu último campo missionário.

Os planos que têm para a aposentadoria parecem mais audaciosos que os que tinham quando chegaram à Bolívia, o primeiro campo missionário deles, em janeiro de 1971. “Decidimos dedicar toda nossa vida, junto aos nossos filhos e netos, ao campo”, diz o Pr. Silas Gomes. Eles foram sondados para pastorear uma igreja chilena, mas no momento se dedicam a falar de Jesus para pessoas que nunca entraram em uma igreja evangélica. Silas e Aldair também prosseguem com o projeto SOS Suicidas, que desenvolveram enquanto missionários de carreira na cidade de Antofagasta. Eles trabalham para que o projeto vire uma fundação, autorizada pelo Ministério da Justiça do Chile. Outra forma de ajudar ao próximo que pretendem continuar desenvolvendo é a de visitação a enfermos. O Pr. Silas se diz grato a Deus por ter chegado aos 69 anos de idade com muito

fôlego para continuar anunciando Cristo. Foram 16 anos na Bolívia, e desde 1987 no Chile. Muitas vitórias, mas também muitas lutas, como a citada pela irmã Aldair. Ela recorda o susto que passaram quando, no período em que atuavam próximo aos rios bolivianos, uma doença quase lhes tirou a filha, na época com apenas 6 anos. Nesse lugar isolado, sem estrutura hospitalar, os missionários chegaram a duvidar se aquele era mesmo o campo onde deveriam atuar. Mas Deus devolveu a saúde daquela criança, e a família pôde seguir com seu ministério naquela região inóspita. Eles sabiam que nesse lugar, longe de tudo e de todos, Deus estava atendendo à multidão de crentes brasileiros que intercediam por aquele trabalho, pela salvação das poucas vidas que estavam por lá, mas que como quaisquer outras são muito importantes para o Pai. “Agradecemos às pessoas, igrejas e empresas que atra-

Missionária Aldair e Pr. Silas Gomes permanecerão no Chile após aposentadoria

vés do Programa de Adoção Missionária (PAM) participaram fielmente do nosso sustento no campo ao longo dessas décadas. Peço para que Deus abençoe a cada um”, declara o pastor. Como missionários de longa carreira, Silas e Aldair testificam que vale a pena investir a vida na obra missionária. E citam um tre-

cho daquele hino que diz, “compensa servir a Jesus por amor”. Nossos amados missionários encorajam aqueles que já receberam o chamado para o campo a seguirem com fé, pois são testemunhas de que “para aquele que chama, Deus também provê tudo, principalmente da sua presença, inspiração, alimento e saúde”.


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Departamento de Ação Social da CBB

História para encorajar Psicólogo na Assistência “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Eclesiastes 9.10).

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ia 28 de setembro é o dia do psicólogo e o Departamento de Ação Social traz a experiência de uma psicóloga que, por 15 anos, atuou na Assistência da Prefeitura do Rio de Janeiro. Marcia Passarelles é membro da Primeira Igreja Batista de Campo Grande e coopera com a Junta de Ação Social da Convenção Batista Carioca como psicóloga. “Em meados da década de 90, iniciava eu, juntamente com a política de execução e proteção à infância, em situação de vulnerabilidade social na cidade do Rio de Janeiro. Conquistar aquele lugar era um desafio, já que na época, não havia esse lugar na Assistência - o lugar do psicólogo. Percebi que teria de trilhar um longo caminho

Marcia Passarelles

para me constituir naquele lugar (um lugar sem lugar) ainda em construção. Seria uma utopia? Pois não havia referências, diretrizes em termo de gestão, nem proposta metodológica, mencionando o papel e as atribuições do profissional de psicologia em políticas públicas. Então... Que clínica era aquela? Que lugar era aquele? O que eu trazia era a informação de uma subje-

tividade que se tratava somente no consultório, para atender o indivíduo; não o coletivo; tampouco, para os que estavam em situação de vulnerabilidade social (crianças, adolescentes e famílias). Mas o desafio estava posto, e eu o aceitei. Então, descobri um novo olhar, novos sentidos e indivíduos, no extremo do sofrimento psíquico, social e emocional, com as marcas não só na alma, mas também no corpo. Quantas incertezas! Como não cair nas ciladas impostas pelo cenário social da época? Como não ocupar o lugar de juiz, julgando as famílias, as mães que não conseguiam maternalizar seus filhos; ou de educador para “educar” as crianças nos abrigos; ou ainda de assistente social para assistir socialmente a “todos” que, também sem lugar vêm pedir assistência? Enfim, ciladas que foram impostas pela interdisciplinaridade. Logo, este também era o de-

safio: trabalhar em equipe, construindo minha identidade, tentando assegurá-la também, já que a lógica da interdisciplinaridade deixava muitos confusos sobre quem ocupava o lugar de quem. Que paradoxal construção: encontrar um sentido nessas intervenções! Mas o sentido foi encontrado. Atuei e participei de novos tempos, acompanhando a implantação dos guardiões, dos Conselhos de Direitos (Cmdca), Conselhos Tutelares; também na implantação das Casas Lares, da descentralização dos Juizados e Promotoria da Infância, na construção do Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária; na implementação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e dos centros de Referência de Assistência Social (CRAS), e de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS); e do mais notável dos prêmios: a Adoção como

uma coisa possível, antes da criança deixar de ser criança - um marco na história da política pública da infância do Rio de Janeiro. Nessas intervenções, descobrir o papel e lugar do psicólogo, intervir positivamente naquele universo; mediando, singularizando, amenizando, escutando ativamente ao usuário; auxiliando-o a encontrar também um sentido e a ressignificar sua história e encontrar também o seu lugar; como ser singular e social, criança, adolescente, indivíduo, como família, ou como pais (biológicos ou adotivos). Esta foi uma experiência intensa, sentida, vivida, sofrida, partilhada e motivada. Uma experiência, de fato, bem sucedida: constituir-me no lugar onde, inicialmente, num determinado momento, escolhi estar - o lugar do psicólogo numa grande escola chamada Assistência Social.”

Chegou mais um Seminário Batista no Brasil em São Francisco do Sul, diJonas de Oliveira retor de educação da ConvenDiretor do Seminário Teológico Batista Catarinense ção Catarinense, que falou da alegria deste momento históo dia 05 de agos- rico que há décadas (1943to de 2013, cele- 2013) era esperado a fundabramos com festa, ção ou organização do STBC. júbilo, harmonia e Após foi apresentado como alegria a aula magna inaugu- preletor oficial o pastor Paulo ral do Seminário Teológico Solonca, professor e pastor Batista Catarinense, locali- da PIB de Florianópolis, SC, zado à Rua Gisela, 1.528, considerado como decano da Jardim Bela Vista, São José, obra batista catarinense, que SC. Deu-se o brado de vitó- ministrou sobre a experiênria dos batistas catarinenses, cia da conversão e chamada com a Aula Magna inaugural de Paulo em Atos 9.10-19. E do lançamento histórico do deixou como mensagem que: Seminário Teológico Batista “os seminaristas possam estar Catarinense. A programação incluídos na visão e experiênfoi dirigida pelo pastor Josse- cia bíblica da chamada divina mar Santos de Oliveira, dire- para o santo ministério da tor executivo da Convenção Palavra e seu devido preparo Batista Catarinense, dando emocional, físico, psicológias boas vindas a todos os co, moral e espiritual, para presentes, orando em seguida assumir os desafios da obra e procedendo com a congre- em Santa Catarina, que urge gação o cântico do hino 12 proclamar a sua independêndo cantor cristão, lendo em cia e crescimento junto com seguida o Salmo 98, sendo o Reino de Deus”. Em seguida o pastor e proexecutada uma oração pela missionaria Lívia Rita Klava. fessor Jonas de Oliveira é O momento musical inspira- empossado, constando com tivo foi dirigido pela equipe o aval da diretoria da CBC de louvor da Igreja Batista do representada pelos pastores Alto do Aririu, dirigida pelo Alessandro e Jair (presidenpastor Pedro Solonca Junior, te emérito da mesma), bem e abrilhantou a solenidade, o como demais colegas pregrupo Prisma, da Igreja Batista sentes. O pastor e professor do Barreiros, em São José, SC. Jonas de Oliveira é oriunFoi dada uma palavra de do da cidade de São Paulo, saudação pelo pastor Klaus onde ali estudou Teologia na Peter Friese, da PIB da Ilha, Faculdade Teológica Batista

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em São Paulo, cursando o bacharel (1985) e mestrado (2006), concluindo sua convalidação pelo MEC, em 2012. Pastoreou a PIB de S. Miguel Paulista, SP; a PIB do Retiro em Volta Redonda; e a PIB do Jardim das Oliveiras, São Paulo. Junto com ele tomou posse sua esposa Jacinta da Silva de Oliveira, pedagoga aposentada, nos cargos de secretária e bibliotecária, ambos assumindo seus respectivos cargos como voluntários. Em sua palavra o diretor enalteceu a visão ampliada da Convenção Batista Catarinense na abertura do Seminário, e agradeceu a Deus e aos batistas catarinenses pelo apoio recebido e a oportunidade de servir na obra missionária. Foram apresentados em seguida 21 alunos que farão parte da primeira turma dos cursos básico e médio em teologia. No próximo ano haverá a instalação dos seguintes cursos: o Avançado em Teologia (antigo Bacharel), com especialização em Educação Cristã e Missões, o ministério de Louvor e Artes (antigo Musica Sacra), liderança cristã, plantação de Igrejas, e curso de capacitação continuada para pastores e líderes. Espera-se um contingente ainda maior de alunos para o próximo semestre de 2014, em função desses novos cursos.

Pastor Pedro Solonca ora na posse do pastor Jonas de Oliveira

Primeiro dia de aula da primeira turma do Seminário

Foi feita a oração de posse pelo pastor Pedro Solonca, e após novas inspirações musicais, foram apresentados os novos alunos e professores presentes que estão credenciados para ministrarem aulas para os cursos. São eles: Jonas de Oliveira, Fernando Coelho, Jossemar Santos de Oliveira, Alessandro, Eliezer, Klaus, Weber, Pedro Solonca, Stam, Jonas Edison da

Silva, Fabio Oscar de Lima, que fizeram o curso de capacitação e credenciamento fornecido pelo Seminário no dia 06 de julho, ministrado pela professora Ana Nice e Filipe Ivo, ambos do Instituto Haggai de Liderança. A inauguração foi encerrada pelo pastor Jossemar com oração e bênção apostólica, e no final houve um coquetel oferecido pelo Seminário inaugurado.


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OBITUÁRIO

Você conheceu Dona Cenyra? Mirian Pessanha Mafra Colaboradora de OJB

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ontemplo a foto de minha mãe aqui na sala de minha residência num porta retrato especial com detalhes em madrepérola digno de valorizar toda sua beleza. Para mim ela era realmente linda! Esperávamos que chegasse ao centenário, mas o Senhor achou por bem convocá-la no dia 23 de julho de 2013, com seus 99 anos e dois meses.

Durante toda sua trajetória de vida ela deixou exemplos dignos de serem imitados. Conforme escreveu o apóstolo Paulo, em I Coríntios 11.1: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo”. Para ela, mais importante que ser membro de uma igreja, era ser cristã. Desenvolveu muitas atividades em diversas áreas, como: professora da Escola Bíblica Dominical (EBD), presidente da Sociedade Feminina Missionária

(MCA); mas o ministério que ela abraçou e exerceu, enquanto teve condições de andar, foi o da visitação. Através dele abençoou muitas vidas. Serviu também, durante vários anos, como diaconisa da Primeira Igreja Batista em Juiz de Fora (MG), da qual recebeu o certificado de Diaconisa Emérita, que ela fazia questão de dizer para seus netos e bisnetos que era o seu “diploma”. Mas tenho certeza de que muito mais do que

isso o Senhor tem reservado para sua serva: o galardão por todo trabalho que ela realizou, fazendo jus à recepção do Senhor a quem serviu fielmente, registrada em Mateus 25.23: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor”. Aos quatro anos de idade, D. Cenyra aprendeu com o seu avô o estribilho do Hino 85 do Cantor Cristão: “O sangue de Jesus me lavou,

me lavou; O sangue de Jesus me lavou, me lavou; Alegre cantarei louvores ao meu Rei, A meu Senhor Jesus que me salvou”. Com este cântico, ela evangelizou muitas pessoas e agora está cantando no grande coral celestial.

Vovó Conceição descansa nos braços do Senhor Elildes Junio Macharete Fonseca Pastor da PIB Bairro São João, RJ

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dia 4 de agosto de 2013 marcou profundamente a família Fonseca, tão acostumada com domingos festivos de cultos ao Senhor e almoços concorridos.

Esse domingo foi diferente, porque nele vovó Conceição, aos 88 anos de idade, foi festejar no céu. Após alguns dias de internação, Deus, que sempre é perfeito e justo em tudo o que faz, decidiu concluir as lides terreais de Maria Gomes da Fonseca, a vovó Conceição, nome de solteira, pelo qual era mais conhecida. Maria Gomes da Fonseca nasceu no dia 21 de maio de 1925 e foi batizada no dia 16 de abril de 1939 na Igreja Batista da Lage de Macaé, pelo Pr. Assis Cabral. Casou-se com Leôncio

Xavier da Fonseca Filho no dia 23 de junho de 1943, com quem caminhou até o último dia de sua vida, juntamente com os 9 filhos, 2 filhas, noras, genros, netos e bisnetos. Depois de algum tempo na região serrana de Macaé, meus avós vieram residir em São Pedro da Aldeia, tornando-se membros fundadores da Igreja Batista em Boa Vista. Anos mais tarde, residindo em Cabo Frio, vovó Conceição tornou-se membro fundador da Terceira Igreja Batista, onde vinha servindo por longos anos.

Certa vez, numa conversa sobre vida cristã, minha avó fez algumas declarações inesquecíveis. Uma delas foi a citação do seu texto preferido: “A mulher sábia edifica sua casa; a insensata, porém, com as mãos a derruba” (Provérbios 14.1). Lembro-me, como se fosse hoje, de uma vez quando eu (ainda criança) e ela estávamos voltando de um culto e, falando sobre sua família, expressou: “vivo numa família feliz”. O culto de gratidão, acontecido no dia 5 de agosto de 2013, na Terceira Igreja Batista em Cabo Frio (Pr. Tércio

Resende de Paula), foi um momento único de profundo louvor e gratidão. As muitas lágrimas se misturavam aos sorrisos inevitáveis pelas lembranças tão agradáveis. Templo lotado de familiares e amigos, além de vários pastores presentes. Não há palavras para agradecer a Deus a bênção da convivência com vovó Conceição, uma serva de Jesus, que amava a igreja e fez de tudo para conduzir os seus nos caminhos do Senhor. A Ele a glória e a gratidão pelo consolo presente em toda a família.

Pr. Ednézer Faria, um gigante na plantação de igrejas Elildes Junio Macharete Fonseca Pastor da PIB Bairro São João, RJ

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o dia 22 de julho de 2013, aos 95 anos de idade, o Pr. Ednézer Faria foi para a sua morada permanente: o lar celestial. Convertido aos 16 anos de idade, na Igreja Batista em Óleo (Glicério), o adolescente Ednézer foi batizado pelo Pr. Isaque Martins e encaminha-

do ao seminário aos 20 anos, sendo consagrado ao Ministério Pastoral aos 34 anos. Nas lides ministeriais, o Pr. Ednézer deixa a marca de um desbravador, um verdadeiro gigante na plantação de igrejas. Algumas igrejas têm o honroso registro do seu nome como primeiro pastor, como, por exemplo, a PIB em Parque Lafaiete (baixada fluminense) e a 3ª IB em Cabo Frio. Na região litorânea fluminense, o Pr. Ednézer pastoreou várias igrejas. Dentre

as merecidas homenagens que recebeu, uma delas veio da PIB em Suruí (Magé), conferindo-lhe o título de Pastor Emérito, no dia 15 de março de 1997. Na história da PIB no Bairro São João (São Pedro da Aldeia), o Pr. Ednézer Faria tem um lugar todo especial, pois foi o seu primeiro pastor efetivo, além de retornar à sua membresia, permanecendo nela até o fim da sua carreira terrena. O culto de gratidão a Deus pela vida do Pr. Ednézer,

acontecido na tarde do dia 23 de julho de 2013, foi emocionante. O templo da igreja estava repleto. A maioria das igrejas por onde o saudoso obreiro passou esteve representada, além da presença de vários pastores. Ao Senhor damos honra e louvor pela vida e ministério do Pr. Ednézer Faria. E pedimos aos batistas brasileiros que continuem a interceder pelas suas filhas, genros, netos e bisnetos, que sen- por certo, maior tem sido o tem grande saudade, mas, consolo divino.


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o jornal batista – domingo, 15/09/13

notícias do brasil batista

PIB Caicó (RN) celebra o Jubileu de Pérola de serviço ao Senhor A PIB Caicó, durante o pastorado de Exéquias Cerqueira Santos, adquiriu um amplo terreno no bairro Paraíba, onde construiu o templo e as demais dependências, onde até hoje se reúne e cultua ao Deus da Seara. O pastor Exéquias Santos, após dezoito meses, transmitiu o pastorado ao Rev. Manoel Messias Alencar Rangel, que a dirigiu por um ano. O Rev. José Ribamar de Miranda assumiu o pastorado no dia 4 de dezembro de 1987, dirigindo a construção do templo, pastoreando a Igreja por onze anos, deixando-a para atender ao chamado para outro campo (IB Macaíba). O pastor Juarez Nobre assumiu o pastorado da PIB Caicó, levando a Igreja a construir a casa pastoral e o edifício de educação religiosa, além de uma reforma que ampliou o templo, deixando-o com o aspecto atual. A PIB Caicó, no seu pastorado, plantou e organizou a Igreja Batista na centenária cidade de Timbaúba dos Batistas. Após treze anos o pastor Juarez Nobre Santos despediu-se da Igreja, entendendo haver concluído seu ministério na Igreja. A PIB Caicó, dirigida interinamente pelo pastor Eude Figueiredo, Secretário Geral da Convenção Batista Norte-Riograndense, empossou o Rev. Fabio Guilhermino da Silva no seu pastorado a 7 de julho de 2012, de forma festiva, na presença dos 120 membros e de pastores e membros de Igrejas da Região.

Francisco Bonato Pereira Pastor e membro do Conselho Editorial

A

Primeira Igreja Batista de Caicó comemorou o 30º aniversário com cultos em ação de graças e Conferências Evangelísticas, proferidas pelo pastor Edmilson Lemos (PIB Agrestina, PE) sob o tema “PIB Caicó, uma Igreja proclamadora e solidária”, quando rendeu graças a Deus por sua existência e pelos homens e mulheres que foram resgatados do pecado por sua instrumentalidade. A Igreja toda se mobilizou para receber os amigos e os irmãos do bairro Paraíba, onde está localizada, e de toda a cidade de Caicó. O templo esteve repleto de crentes e de ouvintes sedentos das Boas Templo da PIB Caico, RN Novas do Evangelho durante estas celebrações. A programação incluiu, além da Exposição da Palavra Sagrada, pelo pastor Edmilson de Lemos, nos dias 22 e 23 de fevereiro, quando desafiou a Igreja a permanecer como uma Agência do Reino de Deus proclamadora da Palavra Sagrada e solidária no seu ambiente, cânticos congregacionais e a apresentação de músicas especiais por grupos da PIB Caicó (Coral das Mulheres Cristãs em Ação), pelo Coro Maná da Assembleia de Deus em Caicó e os cantores evan- Membros da PIB Caicó com o Pr. Fabio Guilhermino gélicos Chaguinhas do Sax (de Currais Novos, RN) e Zé Carlos (de Acari, RN). O culto do dia 24 de fevereiro (domingo), a PIB Caicó foi desafiado pela mensagem do Rev. Fabio Guilhermino, pastor titular da Igreja, a ser uma Igreja proclamadora e solidária, servindo de instrumento na construção de relacionamentos saudáveis na família e na sociedade e, refletindo na vida dos seus membros a vida de Cristo, nosso mestre e Senhor. O histórico da PIB de Caicó Os primeiros cristãos batistas a chegarem à cidade de Caicó, no semiárido nordestino do Rio Grande do Norte na década de setenta, foram o pastor Rui Barbosa e sua esposa, missionários da Junta Missões Nacionais, enviados para plantar uma igreja na cidade. O pastor Rui Barbosa esteve lançando a semente do Evangelho durante um ano, quando foi transferido pela JMN para outro campo. O segundo obreiro, também enviado pela JMN foi

Pr. Fabio Guilhermino e Pr. Edmilson Lemos

o pastor Exéquias Cerqueira Santos, que continuou a pregar o Evangelho e colheu os primeiros frutos, quando pessoas se converteram a Jesus Cristo. As conversões e os batismos foram se sucedendo até ultrapassar três dezenas, quando o grupo começou a ser preparado para ser organizada em Igreja e quando alugou um prédio na cidade,

para uso como templo. A PIB de Caicó foi organizada a 18 de fevereiro de 1983, sendo o Concílio formado pelos pastores Exéquias Cerqueira Santos (presidente), Enoque Barbosa da Silva (secretário) e Jose Evilazio Resende Ivo (examinador), e mais oito pastores batistas da região, representando treze igrejas batistas.

Emitido o parecer favorável do Concílio seguiu o culto de organização da Igreja, quando o pastor Antônio Martins da Silva fez a leitura do Pacto das Igrejas Batistas, o pastor Otoniel Marques proferiu a mensagem, o pastor José Ribamar de Miranda fez a entrega da Bíblia e o pastor Antônio Teixeira a oração consagratória.

O atual obreiro A PIB Caicó (RN) atualmente é pastoreada pelo Rev. Fabio Guilhermino da Silva, pernambucano da cidade de Vicência, Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (PE), consagrado ao ministério pastoral em julho de 2011, para servir no pastorado adjunto da centenária IB Siriji (PE), onde assumiu o pastorado titular e serviu até maio de 2012. Fabio Guilhermino também tem formação de Técnico em Contabilidade pelo CERU, Vicência (PE). Missionário da Convenção Batista de Pernambuco (CEVAM). Casado com Crisnayane Tavares Costa da Silva (janeiro de 2010), o casal tem uma filhinha, Pérola Vitória Tavares Costa da Silva, de um ano e quatro meses.


www.coquetel.com.br Condição daqueles que se compadecem dos humildes (Pv 14:21) País para onde Zedequias foi deportado

© Revistas COQUETEL 2013

O que as mulheres babilônicas seriam, em Isaías 13:16 Suplica a Deus

Barra da calça

(?) Célia, cantora de “Unge-me” Benévolo

Movimento do cavalo no xadrez

Jesus (Ap 19:16)

Nele Jesus operou seu 1o milagre

502, em romanos Alguns homens

Gorduras de porco Bêbada Chefe dos pastores de Saul (I Sm 21:7)

Siga! Batalharão contra o dragão junto com Miguel (Ap 12:7)

Homenagem Cordeiro, em inglês

Cláudio (?), filósofo e médico romano Descansar, em inglês

O que te pertence Tábua de (?), iguaria com defumados fatiados

Esportista como Relações Rodrigo Públicas Pessoa (abrev.)

Deusa egípcia da maternidade e da fertilidade Molho ácido para saladas Raivosa Antigo Inquérito Policial instrumento de Militar (sigla) cordas Partícula neutra do átomo (símbolo)

Sulco deixado pela roda do carro Poema lírico Celebração comunal periódica das igrejas evangélicas

Em, em francês General cananita morto por Jael (Jz 5:26)

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O O N R E A L A E G B R E I A G I N S E T C E

2 – A infalibilidade papal As constituições de 1870 estabeleceram este dogma; seria necessária a convocação de um Concílio.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

V B I L D O S L N A B D O L A M O S U V I N O S R I L S I E R N T A

1 – A Igreja Estudamos a história da Igreja, e constatamos que ela sempre foi refratária às reformas, e ansiava pelo fortalecimento de sua estrutura (OJB, 14 abr 13). Temos dúvida quanto à força de Francisco para realizar qualquer reforma dogmática; constituições conciliares (1870 e 1965) e encíclicas papais (1896 e 1964) confirmam Sirício (bispo de Roma, 384-399), de que a Igreja de Roma tinha supremacia sobre todas as igrejas.

frustradas de reforma da corte papal. Desde 1908 tem sido mantida sua organiza ção interna. Pa ra reformar a Igreja e a Cúria Romana, Francisco terá de usar toda a sua 4 – A Cúria Romana No mesmo Concílio de incontrastável e secular Latrão, houve tentativas autoridade. superioridade do Concílio sobre o Papa. O papa Leão X, em 1516, declarou: “O pontífice romano tem autoridade sobre todos os concílios”.

I R A D A

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visita do papa Francisco ao Brasil, em julho de 2013, foi bem recebida pelo povo, e bem articulada entre o serviço de relações públicas do Vaticano e a mídia internacional. José dos Reis Pereira diria: “Roma est semper eadem” (Roma é sempre a mesma), enquanto Isaltino Gomes Coelho Filho obtempera: “c’est la même chose” (é a mesma coisa). O papa Francisco chegou precedido de uma espessa e escura nuvem de escândalos. Em fevereiro, escrevemos que, “desde o início do século XXI, a Igreja Católica Romana tem estado sujeita a escândalos sexuais e financeiros” (OJB, 03 mar 13). Agora, descobrimos que, no meio século (1965-2013) decorrido depois do encerramento do 2º Concílio Ecumênico Vaticano (1962-1965), e até a renúncia de Bento XVI, outros escândalos mais graves vieram à tona. Giovanni Montini (papa Paulo VI, 1963-1978), nomeou Michele Sindona (que em 1986 foi condenado á prisão perpétua) como assessor financeiro do Vaticano. Nos 33 dias de seu pontificado, Albino Luciani (papa João Paulo I, 1978) esboçou o desejo de investigar os negócios do Vaticano; teve morte prematura. Karol Wojtyla (papa João Paulo II, 1978-2005) tentou fazer uma faxina na Cúria Romana, mas sofreu um atentado. Então, resolveu dar voltas pelo mundo. Joseph Ratzinger (papa Bento XVI, 2005-2013) foi “alertado” pelo arcebispo Carlo Maria Viganó, em 2011 governador da Cidade do Vaticano e atual núncio apostólico nos EUA, sobre a atuação de um maquiavélico quinteto (Paul Marcinkus, Licio Gelli, Roberto Calvi, Michele Sindona e Enrico De Pedis), que desde a década de 70 interferia nos interesses financeiros do Vaticano. Em 2006 todos estavam mortos ... Dados biográficos desses mafiosos podem ser encontrados na internet: en.wikipedia. org . Eles fazem-nos lembrar

3 – Os Concílios O Concílio de Constança (1414-1418) foi o único que adotou a ideia da reforma da Igreja Católica Romana. O Concílio de Latrão (15121517) pouco antes da eclosão da Reforma Protestante, condenou as teses sobre a

B E M A V E N T U R A D O S

“Tudo vale a pena, se a alma não é pequena” (Fernando Pessoa)

Alexandre VI (1492-1503) com seus parentes, os papas Xisto IV (1471-1484) e Inocêncio VIII (1484-1492), o banqueiro Médici e o pregador Girolamo Savonarola, retratados no DVD “Os Bórgias”. O conteúdo da carta de Viganó foi publicado em 2012 pelo jornalista Gianluigi Nuzzi, em seu livro “Sua Santitá – Le carte segrete di Benedetto XVI” (Sua Santidade – As cartas secretas de Bento XVI). A correspondência confidencial entre Bento XVI e seu secretário particular, Paolo Gabriele, vazou no chamado escândalo “Vatileaks”, que provavelmente levou Ratzinger à renúncia. Os documentos vazados poderiam intimidar os agentes da corrupção na Santa Sé; intimidaram? Recentemente, o jornalista Andreas Englisch publicou o livro “Franziskus – Zeichen der Hoffnung” (Munich: Bertelmann, 2013), traduzido como “Francisco – o Papa dos Humildes” (São Paulo: Universo dos Livros, 2013), no qual demonstra como “corrupção, intrigas, traições, segredos e revelações escandalosas compõem os obscuros bastidores por trás da renúncia”. Francisco, durante sua permanência no Brasil, foi amplamente elogiado por sua simpatia, modéstia e honestidade. Depois da visita, Francisco está avaliando a reforma que poderá ser feita na milenar instituição religiosa. Em abril, alinhamos 21 pontos de reforma; alguns interessam exclusivamente aos católicos, e aos que pretendem abraçar o Catolicismo.

2/en. 4/lamb — rest. 6/doegue — galeno — ginete — sísera.

Roberto Torres Hollanda Colaborador de OJB, desde 1951

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o jornal batista – domingo, 15/09/13

ponto de vista



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