ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 29/09/13
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
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Ano CXIII Edição 39 Domingo, 29.09.2013 R$ 3,20
No ano das comemorações do Jubileu de Ouro da Igreja Batista Betel de Mesquita, organizada em 2 de setembro de 1962, toda a Igreja e aqueles que passaram por ela louvaram a Deus juntos. Cinquenta anos e três pastores passaram pela Igreja e abençoaram vidas. E com o pastor atual a Igreja declara: “Temos como pastor um homem que Deus tem usado para promover reformas na vida do rebanho que Deus a ele entregou” (págs. 08 e 09).
Assembleia bienal marca centenário dos batistas de Sergipe No clube da cidade de Canindé do São Francisco, foi realizada a 63ª Assembleia Bienal dos Batistas Sergipanos. Ao dar abertura ao evento, o presidente da Convenção Batista Sergipana, pastor Paulo Marinho, ressaltou a importância deste
momento para a história. “Nós estamos vivendo o ano do centenário dos batistas de Sergipe, então este encontro tem um valor todo especial para nós. Tenho certeza que o Senhor estará no controle de tudo, como sempre esteve” (pág. 12).
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Arina Paiva (Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
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etembro, mês de missões nacionais e uma ótima oportunidade de fazer missões através de sua própria vida, entretanto, é necessário fazer uma auto-avaliação. Com uma vida correta, como ensinou o próprio Cristo em Terra, as atitudes do cristão se tornam mensagens evangelizadoras. No entranto, alguns cristãos estão, infelizmente, corroendo suas atitudes com ações negligentes, fazem isso crendo que estão tendo atitudes de verdadeiros amigos. Algumas pessoas confundem cumplicidade com amizade, o que diante de determinadas circunstâncias é totalmente oposto. Ser cúmplice, ou seja, tomar parte moral ou material de uma atitude, de amor, compaixão,
misericórdia, é benção de Deus. Mas ser cúmplice de ações que atingem negativamente outra pessoa ou instituição, bem como esconder erros, e não se manifestar ou simplesmente fingir que nada aconteceu, está longe de ser atitudes de um amigo. “Quem fere por amor mostra lealdade, mas o inimigo multiplica beijos” (Provérbios 27.6). Hoje o Brasil vive enormes conflitos políticos e crises por conta de erros cometidos em ações e negação de atitudes. Por tanto, os políticos que desviam verbas erram, bem como aqueles que se omitiram ou contribuiram para esconder tais ações também erraram. Pela misericórida de Deus o Brasil começa uma fase de
As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (021.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).
julgamentos, e aqueles que erram tem a oportunidade de pagar pelos seus erros e viver uma nova vida. “É uma terra da qual o Senhor, o seu Deus, cuida; os olhos do Senhor, do seu Deus, estão continuamente sobre ela, do início ao fim do ano” (Deuteronômio 11.12). Cristãos redimidos pelo Senhor, não se deixem enganar e confundir amizade com cumplicidade, tendo atitudes de políticos que ignoram a lei dos homens e a lei de Deus. Amizade verdadeira é aquela que corrige o irmão em amor, não deixando que ele continue em pecado, colaborando para a renovação da aliança com o Senhor. Seja amigo e abençoe seu irmão com palavras de exortação, de orientação, fazendo assim,
você oferece ao seu amigo uma oportunidade de verdadeiramente se aproximar de Deus. A cumplicidade diante de um erro não só contribui para a continuação desse erro, como também carrega para o cúmplice toda a culpa. Quem é cúmplice de pecado, pecada também. Entretanto, a correção colabora para sua própria vida e para a vida daquele que cometeu um erro, e ao final traz uma verdadeira amizade. Mesmo tendo a consciência que todo homem peca, a busca pela verdade deve ser o objetivo de todo cristão. E é com esta atitude que aquele que crê em Cristo evangeliza com sua própria vida, dizendo que tudo que foi escrito por Deus na Bíblia são verdades. (AP)
Ca do rtas s le ed it o ito r@ ba r t is tas es .co m
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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia Pr. Wilson França Missionário Emérito da 4ª IB em Rio das Ostras, RJ “Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; ficou firme porque viu aquele que é invisível” (Hb 11.27).
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ste texto é muito rico, por isso vamos com cautela analisando as partes mais importantes. A tradução de Thompson diz: “viu aquele que é invisível”; a Bíblia Shedd diz: “como quem vê aquele que é invisível”; e a Bíblia Sagrada Paulinas diz: “como se visse invisível”. Creio que essas três traduções nos dão a visão da universalidade do espírito dos tradutores. Não há discrepância quanto à tradução que uso, a qual diz de um modo afirmativo que o que o peregrino viu é invisível. A presença do Invisível Deus é sentida pela fé. Quando estamos em profunda sintonia com o Invisível Deus, Ele se torna tão real aos nossos olhos espirituais que chegamos a ver o Senhor. Essa tem sido a experiência de muitos crentes que veem Jesus na hora de sua morte. Quando chamamos alguém de peregrino ajuizamos a
pessoa nômade, andarilho, sujo, barbado, sem-teto e sem objetivo na vida. Nada disso é coerente ao peregrino – Peregrino diz-se do estrangeiro, do estranho. Mas, também, peregrino significa: excelente, raro, extraordinário, precioso, aqueles que fazem viagens por longínquas terras. Fato interessante é quando uma modelo é possuidora de uma beleza rara, é chamada de beleza peregrina. É esta beleza peregrina que os chamados pelo Senhor têm. É como o corinho que diz: “que a beleza de Cristo se veja em mim”. Essa é a beleza peregrina. Em Lucas 14.33 Jesus diz: “da mesma forma, qualquer de vós que não renuncia a tudo que tem, não pode ser meu discípulo”. Jesus foi o maior peregrino que pisou a Terra. Renunciou a tudo para buscar pelas estradas poeirentas da vida, discípulos que optassem por esse método de viver. Aqui temos o ponto fundamental para ser um legítimo peregrino – renúncia – entendo que Jesus dizia “quero você em disponibilidade”, é desse ponto de partida que o peregrino constrói o seu roteiro para ser o invisível. Em Jó 14.09 temos a visão espi-
ritual do peregrino: “Vós me vereis”. Em Hebreus 11.27: “Viu aquele que é invisível” e no Salmos 34.05 lemos: “Olhai para Ele e sedes iluminados”. Nestes textos temos três verdades: 1ª) Jesus faz uma afirmativa de esperança; 2ª) Vemos o impossível; 3ª) Seremos iluminados. A expectativa do peregrino em Salmos 62.05 lemos: “Dele vem a minha esperança”; Provérbios 24.14 diz: “E não será cortada a tua esperança” e Filipenses 1.20 lê-se: “pois para o viver é Cristo”. A visão espiritual do peregrino é firmada nessa expectativa. A esperança e a certeza de um viver em Cristo. Por fim, a certeza de que somos os peregrinos do Senhor. Diz Salmos 119.9: “Sou peregrino na terra”. “Um peregrino, como foram meus pais” (Sl 39.12). “Somos estranhos diante de Ti, e peregrino como todos os nossos pais”(I Cr 29.15). E por último Hebreus 13.4: “Pois não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a vindoura”. Esse é o roteiro do peregrino buscando sempre ver o invisível. Andando, gemendo, chorando, rindo, subindo e descendo montes em busca de ver o invisível.
A Plenitude de Deus
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Bíblia não aprova vida cristã raquítica. Ao estabelecer o objetivo do discípulo de Cristo, o Apóstolo Paulo escreve: “E conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus” (Efésios 3.19). Contrariando os ideais de Paulo para os Efésios, muitos cristãos atuais se contentam em “não faltar aos cultos”... E ficam por aí, sem nem se dar conta de que é possível ser curados de sua aventura espiritual. Ao falar de Sua missão, Jesus disse que veio para
nos dar “vida com abundância”. Já Paulo acrescenta: esta tal de vida abundante é o resultado do crente que se abre para “o amor de Cristo”. E ele explica: amor que não é para ser entendido, mas para ser vivido. Crente que começa a amar, à semelhança do Cristo, começa a se encher da “plenitude de Deus”. E a se alegrar com a espiritualidade da sua vida aqui na Terra. O Senhor nos quer cheios da “plenitude de Deus”. Que, na prática é a plenitude de Cristo, por causa do Seu amor atuante em nossa vida.
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Pastor Manoel de Jesus The Colaborador de OJB
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m leitor do jornal “A Folha”, de São Paulo, publica na secção dos leitores, a opinião que um leitor tem dos evangélicos do Brasil. Ele não está errado no que comenta. Seu erro está no incorporar-se aos milhões que sempre encontram uma desculpa, para rejeitarem o plano de Deus para suas vidas. O leitor comenta a notícia publicada, tempos atrás, de ladrões agradecendo a Deus, em oração, o sucesso do roubo. Comenta também as notícias de que o deputa-
Jair Fernandes Mestrando em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sudoeste (Southwestern), em Fort Worth, TX, EUA. Serve como ministro de adolescentes da IB Brasileira Central em Bedford (TX)
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odos enfrentamos tentações. O que precisamos é vencê-las. É possível vencer as tentações? Sim. Mais propriamente, podemos questionar: como vencer as tentações? Jesus deu o exemplo, em Lucas 4.1-13, ao vencer as tentações feitas por Satanás no deserto. A proposta aqui é, por meio de recursos práticos, visualizar os princípios ensinados por Jesus, pelo Seu exemplo. Pois bem. Dirigindo, a trabalho, eu escutava o programa do Dr. Charles Stanley, pastor da PIB de Atlanta (EUA), transmitido aqui na região de Dallas/Fort Worth (Texas) pela rádio KCBY FM (mantida, por sua vez, pela PIB de Dallas). Guardei o seguinte acróstico na memória
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do Donadon passa o tempo todo na prisão lendo a Bíblia, e lendo livros evangélicos, pois era, antes das falcatruas, pertencente a uma denominação evangélica. Agora um ponto importante na opinião. O autor acredita que o declínio moral dos evangélicos está na pregação da teologia da prosperidade. Sinceramente eu nunca havia pensado nisso. Achei oportuno agendar o detalhe, para, mais tarde, refletir sobre o mesmo. Vejamos, por exemplo, as centenas, senão milhares de testemunhos dados nos programas da televisão. A pessoa está endividada, aceita o desafio de doar di-
nheiro à igreja promotora do programa, e pronto, começa o sucesso em todos os segmentos de sua vida, mas jamais é relatada a forma como um rio de dinheiro começou a correr. A única fórmula que foi posta em prática foi doar o dinheiro para a tal igreja. Há um egoísmo vil nesse testemunho. Por que não abençoar outras vidas, mostrando os princípios adotados para chegarem ao sucesso? O papa Francisco mencionou que o amor ao dinheiro é idolatria. Uma pergunta: Será que o amor exagerado dos crentes, mormente batistas, às propriedades da igreja não é idolatria? Conheço
uma igreja em que a Escola Infantil fundada pela igreja precisou ser fechada, pois as professoras da EBD não aceitaram dividir o espaço ocupado pelas suas classes no domingo. Isso não cheira a idolatria? Conheci um pastor, nos tempos de minha juventude, que dizia que o pastor deveria ter ciúmes do púlpito. Que auto-engano! Apego à visibilidade. Que idolatria mesquinha! Apontemos outro detalhe. Tudo aquilo que precisa ser escondido, o motivo para tal medida, quase sempre é desonesto. Outro detalhe: Para o cristão verdadeiro, meios e fins, não precisam de justi-
ficação. O princípio de que, os fins justificam os meios é diabólico. Concluindo: Há dois mil anos Jesus pronunciou um solene aviso: “Se a luz que em ti há são trevas, quão grande serão tais trevas!”. Melhor fez o prefeito de Paranapanema. Era médico, e tinha um vencimento de 20 mil mensais. Não dá para minha família viver nos mesmos níveis com apenas 5.800. Roubar? Jamais farei isso! E renunciou. Nele havia mais luz do que a maioria dos políticos chamados evangélicos. Amado leitor; reflita, vez por outra, se a luz que em ti há, é verdadeira luz.
e, depois, tomei nota. Agora, compartilho com você. O acróstico de Stanley foi, em inglês, H.A.L.T, equivalendo a: Hungry, Angry, Lonely, Tired. Traduzindo para o português, o melhor a que consegui chegar foi F.Ra.S.C, relacionada às seguintes expressões: Faminto, Raivoso, Sozinho, Cansado. Tal acróstico nos alerta para os momentos em que estamos mais vulneráveis à tentação. Ou seja, nestes momentos, redobremos a atenção. Estaremos prestes a pecar se o socorro divino não vier a nós. Não somente nestes momentos, estejamos cientes de que somos falíveis. Na sequência, Stanley compartilhou duas orientações para vencer a tentação. Primeiro: peça a Deus que encha você do Espírito Santo. Isso acontece por meio da oração, ao pedirmos que o Consolador, aquele que empodera, nos encha. Possuidores do Espírito Santo, devemos pedir que Deus dEle nos encha e faça transbordar. Por meio das disciplinas espirituais, com o
estudo da Palavra, oração, jejum, solitude, entre outras, Deus derrama em nós sua presença e graça. A segunda orientação dada por Stanley é consequência da primeira: revista-se da armadura do Espírito (Efésios 6.10-20). Ao orarmos pedindo para sermos cheios do Espírito Santo, façamos o pedido completo! “Reveste-nos de Tua Armadura, Espírito Santo de Deus!” Estamos falando, aqui, de um pedido para ser feito diariamente ao Pai. O pastor da PIB de Atlanta sugeriu ainda adotarmos mecanismos de defesa/resposta à tentação. Como seria isso? Ele deu um exemplo: ao vir a tentação, pense na imagem de Cristo crucificado. Posso acrescentar mecanismo tal qual não ceder ao impulso, ou à tendência carnal, em direção ao pecado, logo no primeiro momento. Em outras palavras: diga NÃO, interiormente, à tentação, pedindo auxílio divino para nela não cair. Deus nos dá o escape. Finalizo com o seguinte alerta: nunca confiemos em
nós mesmos. Nunca. Nunca pensemos que já vencemos definitivamente a tentação. E nunca tentemos vencer sozinhos. Dependamos, primeira e completamente, da ajuda de Deus. Ele nos dá o escape. Nos juntemos em oração a companheiros de jornada, como nosso cônju-
ge, pais e irmãos e irmãos em Cristo, enfim: gente de confiança. E, mais uma vez, contemos com a ajuda de Deus, orando diariamente, pedindo força para vencer as tentações. Sim, com Deus, é possível vencer as tentações. Seu próprio Filho nos deu o melhor exemplo.
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Doação completa Noélio Duarte Escritor, Educador, Pastor, Membro Titular e Capelão da Academia Evangélica de Letras do Brasil – AELB
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u gosto muito de metáforas, parábolas e histórias do cotidiano. Eles nos fazem pensar. E eu gostaria de usar uma metáfora em que você fosse um dos personagens. Então, imagine que é uma típica tarde de sexta-feira e você está voltando para casa. Então, sintoniza o rádio e ouve coisas de pouca importância. De repente, escuta que numa cidadezinha na região norte, em plena Amazônia, morreram três pessoas de uma gripe, até então, totalmente desconhecida. Não dá muita atenção ao fato e se esquece do assunto. Na segunda-feira, quando acorda, escuta no rádio que já não são três, mas 30.000 as pessoas mortas pela tal gripe, na fronteira da selva amazônica com os países vizinhos. Então um grupo do Controle de Doenças do Ministério da Saúde, viaja para investigar o caso. Na terça-feira, é a notícia mais importante, ocupando a primeira página de todos os jornais, inclusive na Bolívia, Venezuela, Colômbia, Chile, Argentina... Enfim, a notícia se espalha pelo mundo. A doença está sendo chamada de “La Influenza Misteriosa”, e todos se perguntam: O que será feito para controlá-la? Então, uma notícia surpreende a todos: A Europa fecha suas fronteiras. A França não recebe mais voos do Brasil, nem de outros países em que pessoas tenham sido contaminadas pela tal doença. Por causa do fechamento das fronteiras, você vai procurando informações em todas as estações de rádio e TV, além de ‘vasculhar’ a internet em busca de novas notícias. E de repente, ouve uma mulher declarar que num dos hospitais da França, um homem morreu por causa da tal “Influenza Misteriosa”. Começa o pânico na Europa! Serviços de Saúde informam que, quando uma pessoa contrai o vírus, o corpo vai se debilitando e em seguida, têm quatro dias de sintomas horríveis, vindo em seguida a morte. A Inglaterra também fecha suas fronteiras, mas já é tarde. No dia seguinte, o presidente dos EUA manda fechar também suas fronteiras para o Brasil, Europa e Ásia, para evitar a entrada do vírus no país, até que encontrem a cura. No dia seguinte, as pessoas começam a se reunir
nas igrejas, em oração pela descoberta da cura. E numa dessas reuniões, de repente, entra alguém em uma igreja, aos gritos: “Liguem o rádio! Liguem o rádio! Duas mulheres morreram em São Paulo!”. Então, em questão de horas, parece que a desconhecida doença invadiu o mundo inteiro. Os cientistas continuam trabalhando na descoberta de um antídoto, mas sem resultados aparentes. Subitamente, surge a notícia tão esperada: cientistas conseguiram decifrar o código de DNA do vírus. É possível fabricar o antídoto! Mas, para isso é preciso, conseguir sangue de alguém que não tenha sido infectado pelo vírus. Mas como, se agora todos, em todo o mundo, estão contaminados? Circula a notícia internacionalmente que as pessoas devem ir aos hospitais fazer análise de seu sangue e fazer a doação para que o antídoto seja produzido. E você leva a sua família, perguntando-se, o que acontecerá. Ou se será este o final da raça humana e do mundo... De repente, o médico sai gritando um nome, lido de uma relação que estava em suas mãos. O menor dos seus filhos está ao seu lado, estarrecido, escuta o seu nome... Então, se agarra na sua camisa e lhe diz: “Papai, escute: Esse é meu nome!”. E antes que você possa raciocinar, estão levando seu filho para o interior do hospital, e você grita: “Esperem!” Mas eles dizem: “O sangue do seu filho parece ser o único não contaminado. Faremos os exames”. E minutos depois retornam dizendo: “Achamos a pessoa ideal! Achamos uma pessoa não contaminada! Agora podemos fabricar o antídoto!” Depois de cinco longos minutos, saem os médicos chorando e rindo ao mesmo tempo. E é a primeira vez que você vê alguém rindo em uma semana. O médico mais velho se aproxima de você e diz: “Obrigado, senhor! O sangue de seu filho é perfeito, está limpo puro, o antídoto finalmente poderá ser fabricado”. A notícia se espalha rapidamente. As pessoas estão chorando e rindo de felicidade. Nisso, um médico se aproxima de você e de sua esposa, e diz: “Posso falar-lhes um momento? Não sabíamos que o doador seria uma criança e precisamos que o senhor assine uma autorização para usarmos o sangue de seu filho”. Enquanto está lendo, percebe que não colocaram
o volume de sangue a ser doado... E pergunta: “Mas, qual a quantidade?” O sorriso do médico desapareceu e ele respondeu: “Não pensávamos que fosse uma criança. Não estávamos preparados... Precisamos de todo o sangue de seu filho...”. Você não pode acreditar no que ouve e trata de contestar. Mas o médico insiste: “O senhor não compreende? Estamos falando da cura para o mundo inteiro! Por favor, assine! Nós precisamos de todo o sangue!” Você, então, pergunta: “Mas vocês não podem fazer isto com o meu filho!”. E ouve a resposta: “Se tivéssemos outra alternativa, não faríamos...”. “Assine! Por favor, em nome de toda a humanidade, assine!” Em silêncio, e sem ao menos poder sentir a caneta na mão, você assina. Perguntam-lhe: “Quer ver seu filho agora?” Então você caminha na direção da sala de emergência onde se encontra seu filho, que está sentado na cama, e ele diz: “Papai!? Mamãe!? O que está acontecendo?” O pai segura-lhe a mão e diz: “Filho, sua mãe e eu lhe amamos muito e jamais permitiríamos que lhe acontecesse algo que não fosse necessário, você entende?” O médico regressa e diz: “Sinto muito senhor, precisamos começar pois pessoas do mundo inteiro estão morrendo, o senhor pode se retirar?” E o seu filho pergunta: “Papai? Mamãe? Por que vocês estão me abandonando?”. E na semana seguinte, quando fazem uma cerimônia para honrar a memória do seu filho, muitas pessoas se comportam com total indiferença. Algumas até se emocionam, mas é como se realmente não estivessem se importando. Poucos, muitos poucos são gratos pelo gesto salvador. Então, aí você tem vontade de gritar: “Meu filho morreu por vocês e não se importam com isso?” Talvez seja isto o que Deus quer nos dizer: “Meu filho morreu por vocês e quero que saibam que eu os amo realmente”. A Bíblia afirma que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu único filho para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna. A vida eterna que hoje temos garantida pelo Senhor custou o sangue derramado do Senhor Jesus naquela rude cruz. Jesus deu tudo de si para nos ter ao seu lado por toda a eternidade. E o que estamos fazendo por Ele? É como se Ele dissesse: “Morri, morri na cruz por ti. Que fazes tu por mim?”
vida em família
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Gilson Bifano
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ogar lixo agora nas ruas do Rio de Janeiro (pelo menos no centro da cidade) vai dar multa. É que entrou em vigor a lei neste sentido. Para os porcalhões, os valores das multas variam de 157 a 980 reais. O que começou aqui recentemente já é uma realidade, há muitos anos, em outros países. Em Paris, por exemplo, cuspir no chão pode representar uma multa de 35 euros. Quando vi a reportagem pela televisão do primeiro dia de ação dos fiscais, não fiquei preocupado com a possibilidade de um dia ser multado. Isto porque aprendi com meu pai que não devemos fazer isto. Lembro-me perfeitamente, acho que tinha uns 8 ou 9 anos, quando o meu pai ensinou esta preciosa lição para mim. Estávamos passeando na pracinha de Pirapetinga (MG) e ganhei uma bala. Antes mesmo de pensar em jogar na rua o papel da embalagem, meu pai disse: “guarda o papel no bolso e quando chegar em casa, você joga no lixo”. Pronto, aprendi a lição. Quando lemos Provébios 22.6, que diz, “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”, geralmente associamos ao dever dos pais ensinar o caminho do Evangelho. Não está errada esta aplicação, mas não é só isto. Ensinar a criança no caminho em que deve andar inclui, também, ensinar o caminho da cidadania, da ética, da bondade, da paciência, da tolerância, da paz, do perdão, da justiça e de muitos outros caminhos aconselhados nas Escrituras (Fp 4.8). Cidadania, ética, fazer as coisas certas se aprende, em primeiro lugar, em casa, na família. Gustavo Loschpe, em seu ótimo artigo “Devo educar meus filhos para serem éticos?”, publicado na revista
Veja (18/09/2013), trata do dilema de um pai que deseja ensinar ética e cidadania ao filho, mas ao mesmo tempo se depara com um país do jeitinho, da impunidade, dos espertos que sempre encontram uma maneira de burlar a lei. Loschpe termina assim seu artigo: “Tenho pensado bastante sobre isso ultimamente. Simplesmente o fato de pensar a respeito, e de viver em um país em que existe um dilema entre o ensino da ética e o bom exercício da paternidade, já é causa para tristeza. Em última análise, decidi dar a meus filhos a mesma educação que recebi de meu pai. Não porque ache que eles serão mais felizes assim – pelo contrário -, nem porque acredite que, no fim, o bem compensa. Mas sim porque, em primeiro lugar, não conseguiria conviver comigo mesmo, e com a memória de meu pai, se criasse meus filhos para serem pessoas do tipo que ele me ensinou a desprezar. E, segundo, tentando um esboço de resposta mais lógica, porque sociedades e culturas mudam. Muitos dos países hoje desenvolvidos e honestos eram antros de corrupção e sordidez 100 anos atrás. Um dia o Brasil há de seguir o mesmo caminho, e aí a retidão que espero inculcar em meus filhos (e meus filhos em seus filhos) há de ser uma vantagem, e não um fardo. Oxalá”. Portanto, continuemos ensinar às crianças estes e outros caminhos. Mesmo com 54 anos, como é meu caso, não me desviei dele. Nossos netos ainda não verão cidades totalmente limpas e um Brasil onde o cidadão honesto é valorizado pelos seus atos e as leis cumpridas à risca como vemos nos países do primeiro mundo. Mas quem sabe os bisnetos deles verão? www.clickfamilia.org.br
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SABEDORIA PARA HOJE Pastor LÉCIO DORNAS
Uma mensagem íntegra Bíblia é o resultado do processo de inspiração. A temos como Palavra de Deus em linguagem humana, um livro divino-humano. Deus revelou e inspirou o registro de sua revelação e usou homens para o executarem. O homem, sua natureza, cultura e experiência somam-se à direção divina resultando no que temos hoje como Bíblia. Querer desprover a Bíblia de sua humanidade é torná-la mística; despi-la da divindade é desejá-la apenas humana. Em qualquer caso significa reduzi-la. A interpretação da Bíblia é uma tarefa também divino-humana. Deus ilumina e o homem investiga. Boa parte dos embates teológicos ao longo dos séculos está ligada à problemática da interpretação. Uma boa interpretação da Bíblia não pode prescindir de uma análise de seu contexto, de sua história, da cultura que a gerou a teologia que ela enseja, bem como da conectividade a que ela se lança com a realidade fora do livro. Todo esse labor humano, no entanto, não significa o desprezo para a tarefa do Espírito Santo de iluminar o homem para uma sadia compreensão da Bíblia. A pregação da Palavra de Deus também é uma tarefa divino-humana. Como já se disse “é uma verdade através de uma personalidade”. Deus unge e usa o pregador que, por sua vez prepara de forma didática, coerente, persuasiva e profunda, o seu sermão. O pregador não pode nem apegar-se ao aspecto divino de forma a não preparar o sermão, nem grudar-se ao lado humano de modo a não se submeter à direção divina. Uma mensagem íntegra é, portanto, aquela na qual o pregador, valendo-se de uma visão sadia da Bíblia e de uma interpretação correta de seu texto, a elabora e entrega de forma a aplicar suas ver-
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dades atemporais às mais diversas situações concretas da vida das pessoas. É rica em seu conteúdo, atual em sua forma e pertinente em sua aplicação. Quando a mensagem vem ao encontro de anseios reais e de encontro a problemas verdadeiros, por ser fiel à Palavra de Deus e embasada numa hermenêutica fiel, sempre vai sugerir e apontar, como alternativa única para quem a recebe, a metanóia. Além disso, tal mensagem também combate e desconstroi a paranóia. Um culto autêntico Para ser culto cristão precisa ser autêntica a reunião, não importando a quantidade de pessoas presentes. Autêntico qualifica o que é fidedigno, verdadeiro. Assim, um culto cristão autêntico deve caracterizar-se por sua fidelidade a Deus e à Sua Palavra. No meu modo de entender, um culto assim precisa exibir algumas realidades que passo a considerar. Nota-se nos cultos de hoje um foco muito dire-
cionado para o homem. O que o homem gosta, como ele se sente bem, como agradá-lo, etc. Esta atenção muito focada no homem fere a autenticidade do culto. Num culto cristão o foco precisa estar em Deus; tudo é para Ele, para o louvor da Sua glória, para Sua honra. Ele é quem deve ser agradado. O centro do culto cristão, como foi o do culto judaico, precisa a pessoa de Deus. “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (Dt 6.5). A autenticidade do culto também é maculada quando o foco migra do conteúdo para a forma do culto. Aí o ritmo das músicas passa a ser mais importante que a mensagem; o estilo e a liturgia se sobrepõem à clareza e à unção. Palmas, coreografias, arte e os mais diversos tipos de instrumentos acabam roubando a cena e ofuscando a mensagem que se quer transmitir.
O culto unilateral, onde dirigentes, pregadores e músicos se apresentam para a congregação, acaba por comprometer sua autenticidade também. É mais um show do que um culto; o propósito é arrancar aplausos da congregação, que aprende a se comportar como plateia. Um culto autêntico caracteriza-se pela interatividade responsável, onde pregadores, dirigentes e músicos intercambiam experiências com a congregação que assume papel ativo e de sujeito na adoração. Além de tudo isso, há um componente muito importante que ajuda a assegurar a autenticidade do culto: conectividade. O culto cristão não pode ser uma experiência alienante ou alienadora; precisa antes estar conectado com a realidade dos adoradores. O culto precisa ajudar as pessoas a enfrentarem melhor sua realidade. Tanto o sermão quanto as músicas; tanto a linguagem quanto os formatos; necessitam ser aplicáveis às mais diversas situações concretas
na vida dos adoradores. A ausência desses elementos no culto milita a favor da paranóia, gera confusão, descamba no emocionalismo, encosta na agitação motora e acaba por enganar e prejudicar a muitos, obstaculando o seu acesso a uma experiência de genuína metanóia. Dessa forma a transformação das pessoas pela renovação da mente é adiada; e elas prosseguem crendo-se novas criaturas. Sendo assim, o culto cristão há de propugnar-se pela centralidade de Deus, pelo foco no conteúdo, pela ênfase na interatividade e pelo esforço na direção da conectividade. Estes ingredientes tendem a proporcionar uma experiência de culto autêntica e, por isso mesmo, relevante. (Continua na edição do dia 20 de outubro) *Gerente do Ministério Brasileiro da Sociedade Bíblica Americana e Coordenador da Equipe Ministerial da Primeira Igreja Batista Brasileira em Orlando, na Florida – EUA
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missões nacionais
Redação Missões Nacionais
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visão do projeto Etnias no Brasil, gerenciado pelo Pr. Marcos Stier Calixto, é ser o movimento que reconhece a importância das mais de 220 etnias aqui representadas e oferece apoio integral nas áreas de compaixão e justiça, com a missão de alcançar estas nações a partir de nossa pátria, demonstrando, por meio do evangelho, acolhimento e assistência que promova integração social e reconciliação com Deus. Cada estrangeiro alcançado torna-se um potencial evangelizador de seu próprio povo e não se pode perder esta oportunidade, principalmente quando se trata de nações que são fechadas ao evangelho. Com esta visão, temos já implantados trabalhos com ciganos, chineses, árabes, hispânicos, japoneses e africanos. Conheça um pouco mais sobre estes dois últimos trabalhos.
Missão Batista Assahy É nesta cidade do norte do Paraná que o casal missionário Alexandre Takao Katayama e Alécia Nomura está desde 2010 anunciando as Boas-Novas, principalmente aos japoneses e seus descendentes. Ambos descendentes de japoneses foram para o Japão em busca de trabalho, ainda solteiros. Lá aprenderam a língua, se conheceram, casaram-se, conheceram Jesus por intermédio de irmãos batistas que viviam no país, tiveram seus filhos e após 14 anos, voltaram ao Brasil. Chegando ao Brasil não demorou para que fossem desafiados a anunciar a mensagem de salvação na cidade de
Irmãos da igreja japonesa
Etnias no Brasil
Assaí. Sem conhecer nenhuma pessoa na cidade, o casal começou a construir relacionamentos, fazendo reuniões nos lares. Hoje está com um templo construído (pelo crescimento do número de pessoas e também pela cosmovisão dos japoneses), continua realizando visitas nos lares, estudos bíblicos, evangelizando o grupo-alvo, sem menosprezar a cultura do povo. Atualmente a frequência nos cultos semanais é de 15 pessoas entre nikkeis e brasileiros. Embora os missionários tenham feito o caminho contrário – foram ao Japão e lá conheceram Jesus, voltando para continuar anunciando Sua mensagem no Brasil, o trabalho com etnias vê na presença de muitas nações em nosso território a grande oportunidade para alcançá-los e enviá-los para seus países de origem para que testemunhem de Jesus entre seu próprio povo em sua língua e cultura. “Este sonho já começa a se tornar realidade em nossa missão. Temos já vários irmãos convertidos na Missão que já estão no Japão trabalhando na obra”, afirmou o pastor Katayama, citando o exemplo do irmão Takahiro Kureishi. Ele se converteu a Cristo e hoje está pregando na PIB de Kakamigahara em Gifu-ken no Japão. Há também um professor de japonês, Sr. Fukuda Takeshi, que veio ao Brasil e os missionários tiveram a oportunidade de evangelizá-lo. “Converteu-se, regressou ao Japão e pretende ser batizado, bem como a caso do Dioji Kazuma. Demos o estudo bíblico, recebeu Cristo como seu Salvador e hoje está em Nagahama em Gifu-ken pregando a Palavra aos japoneses e nikkeis”.
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Para o próximo ano, os missionários têm a meta de atingir novas cidades com concentração de nikkeis. Londrina, por exemplo, tem aproximadamente 30 mil nikkeis sem nenhum trabalho batista voltado para essa população. Somadas as outras cidades no Paraná, chegamos ao número de 143.588 nikkeis, representando um grande campo missionário. “São muitos avanços, e nossa alegria é a sua alegria também, pois a obra não se faz só, mas sim com pessoas que diante do chamado respondem com fé e obediência. Pedimos ao Senhor da seara que você continue a sustentar esta obra, continue a segurar a corda, pois ainda temos muitas vidas a serem resgatadas. Que a chama missionária nunca se apague de nosso coração. Louvado seja o Senhor. Toda a glória a Ele”, finalizou o missionário.
Igreja Africana no Brasil Até pouco tempo, os africanos também estavam à margem da agenda de evangelização da igreja brasileira. Mas em 2009, a Junta de Missões Nacionais ousou iniciar um trabalho específico, que desse a esta etnia a oportunidade de conhecer o evangelho transformador de Cristo. Esse projeto tornou-se viável com o comissionamento do casal pastor Manuel e Irene Ramos. Os missionários têm origem cabo-verdiana e aceitaram o chamado após 15 anos no ministério pastoral. O trabalho com africanos deu os primeiros passos em Santo André (SP), com os cabo-verdianos. Porém, recentemente, surgiu a oportunidade de iniciar reuniões com africanos de outros países na
Hideraldo tem auxiliado no trabalho com os africanos
Igreja Batista Unida do Brás, na capital. “Cristolândia tem sido uma bênção tão grande que dois dos voluntários do trabalho com africanos foram salvos das ruas da cracolândia pelo poder de Deus. A obra de Deus é perfeita”, exclama Pr. Calixto, referindo-se aos voluntários deste trabalho Hideraldo Pussicklaval e Roberto. Aproveitando todas as oportunidades de evangelização, o pastor Manuel e Irene desejam ainda a organização de uma missão para africanos de língua francesa. “Estamos orando para que a porta do salão de cultos no centro de São Paulo se concretize, pois nós temos grupos distintos de africanos: os que moram no bairro do Brás e são de língua portuguesa; e os que ficam no Centro, que são de língua
inglesa e francesa”, explicou o missionário, que se anima ao afirmar que os africanos do centro da cidade de São Paulo estão cheios de expectativas quanto ao início das reuniões em francês. A experiência dos missionários mostra que um bom relacionamento com a etnia e muita oração são elementos essenciais para o sucesso do projeto. “No começo eles ficavam desconfiados e pensavam que éramos policiais. Mas, quando falávamos de assuntos comuns ao Cabo Verde, nossa terra nativa, família... começamos a ter mais liberdade e a desenvolver amizades. Porque fizemos amizades, temos acesso livre, entregamos folhetos e falamos do evangelho. (...) Temos orado e vamos orar mais ainda porque sabemos que a oração é a chave para alcançar nosso povo. Oração e entrega. Então, estamos disponíveis para trabalharmos a fim de ganharmos esse povo para Jesus”. Para a missionária Irene, trabalhar com seu próprio povo é um sonho tornando-se realidade. Emocionada, ela diz que poder fazer isso é estar no centro da vontade de Deus. Há alguns anos, quando chegaram ao Brasil, não tinham noção do que Deus estava preparando para sua vida, mas “descobrimos tantos cabo-verdianos e tantos africanos... então nossa responsabilidade é imensa e o sonho aumenta cada vez mais de ver cada um deles aos pés de Jesus”, conclui a obreira.
Conheça mais sobre os projetos no DVD da campanha 2013. Eles podem ser usados em momentos missionários, em reuniões de pequenos grupos ou das organizações da igreja. Conheça mais sobre a campanha em www.missoesnacionais.org.br/campanha .
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o jornal batista – domingo, 29/09/13
notícias do brasil batista
Congregação da Igreja Batista Betel de Mesquita
Betel celebra Jubileu de Ouro
Othon Ávila Amaral Membro do Conselho Editorial, ex-Secretário d’O Jornal Batista e membro da Igreja Batista Betel de Mesquita
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Pinto Ferreira, Jesué Silva, Laureano Correia de Souza, Liraci Vieira da Costa, Lucila Vieira da Costa, Manoel Teixeira Cardoso, Marcelino Vieira Vaz, Marcionília Barros, Maria da Glória Pinto Ferreira, Maria das Dores Guimarães Gonçalves, Maria Fortes Cardoso, Maria José Bauer, Maria Navega Won Held, Mirain Teixeira, Miriã
o ano das comemorações do Jubileu de Ouro da Igreja Batista Betel de Mesquita, organizada em 2 de setembro de 1962, rendemos toda Glória ao Deus de toda Graça. A Igreja atravessou cinco décadas adorando Àquele que salvou centenas e centenas de vidas, que libertas do jugo do pecado e da opressão do maligno passaram a servir ao Senhor Jesus e através dEle glorificar o Deus Altíssimo, conduzidas pelo Espírito Santo. Foram 39 heróis que num domingo de setembro se reuniram com a presença de alguns pastores entre eles o Presidente da Associação, pastor José de Souza Herdy, para a formação do concílio examinatório e proclamação Comissão do Jubileu de Ouro do reconhecimento de mais uma agência do Reino de Deus na face da terra. Alguém comentou que para organizar uma igreja bastava os membros da família Teixeira de Lima. E foi o que aconteceu! Foram membros fundadores da Igreja: Adiel Pereira Pinto, Alice do Nascimento Teixeira, Antonio Carlos Pinto Ferreira, Argentina Correia de Souza, Carlos Coutinho da Silva, Istrodema Correia Teixeira, Eunice Teixeira de Lima, Flordinando Costa, Framinio Aristides Gonçalves, Gaio Antonio Lopes, Iranyr Teixeira de Lima, Ivanyr Teixeira de Lima, Isabel Maria Teixeira, Jane Teixeira Cardoso, Jane Teixeira de Lima, Janilce Teixeira de Lima, João Igreja Batista Betel de Mesquita
Teixeira, Moisés Teixeira, Olga Pinto Ferreira, Oscarina de Carvalho Lopes, Regina Teixeira Cardoso, Sebastião Barros, Sirio Bauer e Jair Reglis. Dos 39 membros fundadores, 16 estão vivos, dos quais cinco continuam na Betel, são eles: Jany Teixeira Cardoso, Jane Teixeira Ávila Amaral, Jesué Silva, Maria da Glória Ferreira Teixeira
de Lima e Maria das Dores Guimarães Gonçalves. Cinquenta anos, três pastores! João Teixeira de Lima (1907-2002); Iranyr Teixeira de Lima (1939-2009) e Judiclay Silva Santos (1978). O primeiro liderou a organização da Igreja e a pastoreou até 13 de fevereiro de 1986, quando completou 50 anos de pastorado e a igreja 25
anos de organizada. O segundo sucedeu ao pai no dia 13 de fevereiro de 1986, na mesma data em que foi consagrado ao santo ministério da Palavra de Deus e permaneceu até o dia 20 de novembro de 2004. Na mesma data o pastor Judiclay Silva Santos foi consagrado ao ministério pastoral e empossado no pastorado da Igreja Batista Betel de Mesquita nele permanecendo até os nossos dias. O tempo de cada um foi o tempo que Deus concedeu: 25 anos para o pastor Teixeira; 17 para o pastor Iranyr e 8 para o pastor Judiclay. Os dois primeiros deixaram o pastorado, mas permaneceram como membros da Igreja até o fim de seus dias. Afirmamos que a Igreja Batista Betel de Mesquita foi agraciada por Deus com um pastor que tem sido usado para proclamar com autoridade a Palavra de Deus. São mensagens baseadas nas Escrituras Sagradas, eivada de textos eruditos, que tem impactado o coração dos ouvintes. Nosso pastor tem se revelado um grande orador, um preceptor de alto nível e também um grande administrador. Durante os anos de seu pastorado conduziu a construção do prédio anexo, a reforma do santuário, e agora com um projeto desafiador promove a revitalização externa do santuário. Temos como pastor um homem que Deus tem usado para promover reformas na vida do rebanho que Deus a ele entregou. Ele a cumpre na convicção de que está fazendo a vontade de Deus. Para exercer seu ministério usa dos instrumentos que o Senhor colocou à sua disposição: a oração e o estudo da Palavra.
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Oito anos de um pastorado bem sucedido
Othon Ávila Amaral Membro do Conselho Editorial, ex-Secretário d’O Jornal Batista e membro da Igreja Batista Betel de Mesquita
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esde 20 de novembro de 2004 o pastor Judiclay Silva Santos tem conduzido a Igreja Batista Betel de Mesquita. Ele, que se tornou conhecido da Igreja mediante envolvimentos em retiros e reuniões de jovens, pregador ocasional noutras oportunidades, foi indicado a concorrer ao ministério da Igreja, e mediante a desistência de seu colega que com ele concorria, foi aprovado consensualmente ou por unanimidade, para ser o futuro pastor. E, ainda, uma particularidade: era um seminarista que estava concluindo seu curso teológico e dependente de um concílio que o examinaria e consagraria. E assim teve início uma carreira eclesiástica marcada pela unção do Espírito que o levou a grandes conquistas. Edifício Pastor João Teixeira de Lima O Pastor João Teixeira de Lima comprou o primeiro lote para construir o templo da Igreja Batista Betel de Mesquita na Rua Crispin, quase esquina com a Rua Egídio. Ali iniciou a construção de um prédio com um pequeno salão e salas e na parte superior a moradia do zelador da Igreja. Coisas muito simples e no espírito que determinou a organização da Igreja. Na frente do terreno um tanque onde eram realizados os batismos. Depois o pastor João Teixeira de Lima comprou o terreno vizinho, localizado na Rua Egídio, 979, e, daí em diante, a Igreja decidiu iniciar a construção de um novo prédio voltado para a Rua Egídio, na
Família pastoral: Pr. Judiclay Silva Santos, Cláudia Santos e Leonardo
esquina com a Rua Crispin, e na parte do terreno construir o prédio de Educação Religiosa. Concluido o templo, que não teve propriamente uma data para sua inauguração, era um dos prédios mais belos da Vila Emil. Na data em que comemorava cinquenta anos de pastorado o pastor Teixeira presidiu o concílio que consagrou ao ministério o pastor Iranyr Teixeira de Lima. Foi uma reunião que contou com grande número de pastores e que teve como orador o pastor Ebenézer Soares Ferreira, então Reitor do Seminário do Sul. Coube ao pastor Iranyr iniciar a construção do Edificio que o pastor Judiclay encontrou e que o terminou dentro de padrões arquitetônicos que impressionaram grandemente a comunidade onde a Igreja está localizada. Neste domingo, 29 de setembro, o prédio será inaugurado oficialmente com a fixação da placa do “Edifício Pastor João Teixeira de Lima”.
Pr. João Teixeira de Lima (1º pastor) e Alice Nascimento Teixeira
No “Edifício Pastor João Teixeira de Lima”, as salas estão adequadamente preparadas para o ensino da Palavra de Deus. Crianças, adolescentes e adultos têm espaços condignos para seus encontros. No último andar tem o “Auditório Pastor Iranyr Teixeira de Lima”, um espaço convidativo e aconchegante. Noutro andar tem a “Biblioteca Othon Avila Amaral”, com cerca de 1500 livros, computadores e ar refrigerado. O prédio possui elevador, uma das inovações em igrejas evangélicas da Baixada Fluminense. No espaço térreo temos o Gabinete Pastoral, temos a Secretaria da Igreja, cuja funcionária é a irmã Mônica Cristina Silveira Lago; temos a “Cantina Georgina Alves da Silva”. Uma missionária que nos visitou afirmou não conhecer outra tão bem equipada quanto a nossa. Temos dois dedicados funcionários Aluizio Nunes Baptista e Marilda Miranda Paciência dos Santos que se revezam cuidando do templo e do prédio.
Oito anos de um pastorado notável O pastor Judiclay Silva Santos, baiano de Jequié, batizado pelo pastor Jess Carlos Monteiro Costa em 13 de maio de 1991 é formado pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, turma de 2004. Casado com Cláudia de Oliveira Ribeiro Santos, pais de Leonardo Oliveira Ribeiro Santos. Nosso pastor, atualmente fazendo Mestrado na Mackenzie, em São Paulo, tem se revelado um primoroso orador, cuja fama de bom pregador da Palavra tem atraído crentes e não crentes sequiosos de melhor conhecerem as Escrituras Sagradas. Além de bom pregador o pastor Judiclay é também bom escritor. Suas pastorais dominicais redundaram no livro “Ecos da Graça”. Suas mensagens são editadas em CD, envelopadas, as quais são adquiridas pelos crentes e não crentes e dadas de presente. Seu primeiro livro foi “Os sete pecados de Caim”. Dotado de bom tino administrativo, conduziu a conclusão do “Edificio
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João Teixeira de Lima”. No interior do santuário foram realizadas mudanças para o embelezamento, conforto e ao mesmo tempo para melhor acústica do ambiente. O pastor Judiclay Silva Santos tem empreendido algumas viagens de evangelização e de estudos. Esteve em Cuba, esteve na Inglaterra, esteve no Chile, esteve no Peru, esteve nos Estados Unidos. Em outubro próximo viajará à Inglaterra em mais um período de estudos. A membrezia da Igreja dobrou. Hoje são cerca de 320 membros e mais uns cem agregados entre familiares e visitantes. No último dia 1º de setembro, véspera do 51º aniversário, batizou 20 candidatos. Foi na história da Igreja o maior número de batizandos de uma só vez. Celebrou-se a ceia e aconteceu o almoço de confraternização da “Família Betel”, muito mais aconchegante do que a “Família Scolari”. A Igreja trabalha com Ministérios. São eles: Educação Cristã, Evangelização, Juventude, Culto, Crianças, Testemunho Social, Comunhão, Família, Música, Gestão Administrativa, Missões e Organizações. A data do aniversário da Igreja, 2 de setembro, é sempre celebrada com culto gratulatório. É tradição da Igreja celebrar a data não obstante o dia da semana. No dia 2 de setembro p.p. pregou o pastor Antônio Mendes, da Primeira Igreja Batista de Atibaia, SP, e ex-presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo. Ele já havia pregado no dia 1º, domingo. A Igreja Betel conta com mais dois pastores que auxiliam o pastor Judiclay: Pastor Fábio Luciano Soares e Santos, esposo de Elaine Alves e Santos, que ministram para adolescentes e jovens, pais de Enzo e Louise; e o pastor Nilton Soares Belizzi, esposo da irmã Eli Fernandes de Souza Belizzi.
Pr. Iranyr Teixeira de Lima (2º pastor) e Maria da Glória
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1 Congresso de Embaixadores do Rei do Litoral Paulista o
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
www.coquetel.com.br Um dos filhos de Jacó que vinga(?) Mel, ram a desonra sofrida cantora de "Pra Sem- por Diná pre em Meu Coração" (Gn 34:25) Primeiros filhos de Adão e Eva
© Revistas COQUETEL 2013 Cesto de Jó, Salmos, ProvérCerveja, palha com bios, Cantares e em inglês tampa Eclesiastes (pl.)
Mel Brooks, ator dos EUA
Letra da placa de estacionamento Instrumento dos anjos do Apocalipse A ela virá o Redentor (Is 59:20)
Caçador de novos talentos do futebol
Internet Explorer (abrev.)
54, em algarismos romanos Entes como Fiona e Shrek (Cin.)
O estudo que tem como objeto as sagradas escrituras
Aves oferecidas em sacrifício Sinais
Carga (?): é transportada na ogiva do míssil
Livro em que foram feitas contagens dos hebreus
Óxido de cálcio (Quím.)
Usuária da fila preferencial Ninfa amada por Zeus (Mit.)
Torrão natal (pl.)
Animal da visão de Daniel (Dn 8:1-5)
Fenda, em inglês
Arriscar-se com audácia a
Drinque com laranjada e vodca Local da Crucificação (Mt 27:33) Anuros que vivem em brejos
(?)-luz: mede distâncias cósmicas
Um, em inglês Ramalho Ortigão, escritor português
Andréa Beltrão, atriz brasileira
Três mil foram proferidos por Salomão (I Rs 4:30-32)
Formato de decote de blusa feminina
Tipo de penteado "étnico"
www.coquetel.com.br
C T R I S T I N P A
Nas bancas e livrarias
L I V R O S P O E T I C O S
sua maneira de pensar
Solução A B E T A L I O A G I C R O LA O S S I B OD A S L H A I A F R B I O
50 Desafios para mudar
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S B A I M E O M B E E R I Ã O E O L O H U M E R T R I A I R S L G O T A O A P O S N N O V E R
BANCO
Enxergai
G O U S A P R
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oi um momento especial a todos os Embaixadores do Rei do Brasil, pois no último dia 24 de agosto várias Embaixadas celebravam o Jubileu de Platina desta maravilhosa organização missionária. E pela graça e misericórdia de Deus um sonho de 35 anos virou realidade no litoral paulista, na cidade de Praia Grande, no templo da PIB Samambaia onde 55 Embaixadores do Rei representando as igrejas: PIB Santos (Embaixada David Livingstone), IB Cidade Ocian (Embaixada Pr. Eduardo Augusto Filho), IB Areia Branca (Embaixada Pr. Dr. Ilson Caetano Ferreira), PIB Praia Grande IB Vila Aurea, IB Central de São Vicente e IB Cidade de Americana. O CER Saulo Roberto Pazini da IB Cidade de Americana foi o orador oficial do 1º Congresso de Embaixadores do Rei do Litoral Paulista que
teve como tema: “Embaixadores do Rei, guardiões da Palavra de Deus”. Os CER Joel Joaquim Rodrigues e CER Fabiano Roberto Arce também realizaram palestras aos Embaixadores do Rei no período da tarde. Tivemos provas oral e escrita, gincana bíblica, competições de tênis de mesa e futebol de botão. Ao final a classificação geral das Embaixadas ficou assim: 1º Embaixada David Livingstone – PIB Santos; 2º Embaixada Pr. Dr. Ilson Caetano Ferreira – IB Areia Branca e 3º Embaixada Pr. Eduardo Augusto Filho – IB Cidade Ocian. Louvamos a Deus pela vida do Pr. Samuel Valença, da PIB de Samambaia que nos recebeu com enorme carinho e atenção e pela valorosa direção deste 1º Congresso pelo Coordenador do DAER-Litoral Paulista CER Adriano Souza Santos. Esperamos em Deus que este seja o primeiro de muitos Congressos de Embaixadores do Rei no Litoral Paulista até a volta de Cristo, o nosso Senhor e Salvador.
3/gap — one. 4/beer — bode — hi-fi. 7/números.
Dr. Reynaldo Corrales Filho Presidente UMHBALP PIB Santos, SP
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missões mundiais
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Revitalização de igrejas na França
Alexandre e Anna Dias estão revitalizando igrejas no sudeste da França
Os missionários Alexandre Willy Rangel Redação de Missões Mundiais e Anna Dias foram enviados ao sudeste da França para França é mais um testemunhar o Evangelho e dos campos de Mis- atuar na revitalização de duas sões Mundiais onde igrejas. “Continuamos trabalhando a igreja local precisa ser revitalizada. A igreja eu- para organizar a colaboração ropeia, que por muito tempo da Junta de Missões Munfoi propagadora do Evangelho diais com a Federação Batista pelo mundo, envelheceu e francesa”, explica o Pr. Aleperdeu o vigor. O fluxo in- xandre. O casal mora na cidade de verteu: são os europeus que pedem ajuda aos brasileiros Nice e tem colaborado com a para revitalizar a igreja de Igreja Batista em Menton, a 40 Cristo no Velho Continente. minutos de distância de carro.
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“Em Nice, todos nos receberam com carinho. As principais atividades na semana são ligadas ao culto de domingo, com estudos bíblicos, evangelização e reuniões de oração. A igreja também desenvolve um trabalho social que é bastante conhecido pelas pessoas”, conta o pastor. O missionário diz que já teve a oportunidade de convidar pessoas para conhecer a igreja e participar dos cultos, pois “poucos irmãos participam das atividades”.
Um dos motivos de o missionário brasileiro ajudar em Menton é porque o atual pastor da igreja assumiu um ministério na capital, Paris, e a igreja precisa ganhar vida e crescer. “Um dia, um líder da igreja me perguntou por que eu penso ser necessário realizar a reunião de oração. Segundo ela, poderíamos fazer isso em casa, individualmente. Eis aqui um desafio que temos que vencer no nome de Jesus: o forte
individualismo”, diz o Pr. Alexandre. O missionário conclui resumindo o grande desafio de como ajudar na revitalização das igrejas francesas: “A igreja em Menton precisa ser revitalizada, e a igreja em Nice necessita de novos encorajamentos. Nosso desafio é descobrir como poderemos ajudar de maneira mais efetiva, como missionários dos batistas brasileiros, na região sudeste da França”.
Muçulmanos visitam uma igreja cristã pela primeira vez J. Obreiro da JMM na Malásia
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qui na Malásia, tivemos o prazer de levar um casal muçulmano a uma igreja cristã. Eles são de uma cidade na Arábia Saudita que fica a apenas 100 quilômetros de Meca, a cidade sagrada do islamismo. Lá, as mulheres usam a burqa, pois as leis são extremamente rígidas. Nenhum dos dois tinha pisado em uma igreja em suas vidas; tanto para eles quanto para nós foi uma experiência incrível. Eis como tudo aconteceu. Conheci um grupo de ára-
bes aqui em Kuala Lumpur (capital da Malásia), e aquele jovem fazia parte do grupo. Em uma das conversas, eles me convidaram para ir à mesquita na sexta-feira, que é como se fosse o domingo para os cristãos. Senti-me desafiado, pois até então nunca tinha pisado em uma mesquita. Porém, senti do Pai que seria uma oportunidade para compartilhar da graça através daquele momento. Imediatamente respondi que sim, e eles ficaram surpresos e muito animados com minha gentileza de aceitar o convite. Então resolvi desafiá-los também, convidando a todos
para visitarem minha igreja. Eles disseram que iriam à igreja se eu fosse à mesquita. E assim aconteceu. Na sexta-feira seguinte, eu fui à mesquita, e lá tive uma oportunidade sem igual de ver o quanto aquele povo necessita conhecer a graça de Deus. Eles viram em mim algo que não imaginavam. Um deles comentou: “Nunca conhecemos um estrangeiro como você. Se todos os estrangeiros fossem assim, o mundo seria diferente”. Naquele dia, depois da mesquita, fomos a um restaurante árabe. Ali, comi com eles, usando as próprias mãos para comer, como eles fazem em sua cultura.
Esperei uma semana para ver, dentre aquele grupo de dez jovens, quantos retornariam e cumpririam a promessa de me acompanhar até uma igreja cristã. E foram dois os que se prontificaram; um deles, um jovem casado e cuja esposa estava grávida de sete meses. Eu e minha esposa, a obreira C., buscamos esse jovem casal e ficamos em oração, pedindo a Deus para que nos desse um momento para compartilhar sua graça. No caminho para a igreja, o jovem me perguntou o que significava o quadro de Jesus com alguns homens comendo. E nada melhor do que o
quadro da Santa Ceia para explicar o que é o cristianismo. Fomos ao culto, e eles ficaram maravilhados com tudo o que viram e ouviram: as músicas, a liberdade que as mulheres tinham em participar da celebração e a participação das crianças no culto. Tudo foi direcionado pelo Pai, e isso foi claro. A filha deles já nasceu. Pela internet, ele me disse que aquele momento tinha sido bênção de Deus. Foi a primeira conversa comigo que ele, ao invés de usar a palavra “Alá”, usou “Deus”. Nosso pedido de oração é que esse jovem casal conheça a graça do bom e verdadeiro Deus.
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Departamento de Ação Social da CBB
Não só almas, mas vidas! Equipe de voluntários AASPA (Associação de Ação Social Portas Abertas) PIB em São Caetano do Sul, SP
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tingir as necessidades não só da salvação de ‘almas’, mas de ‘vidas’ como um todo”. Com esse pensamento, e tendo em vista que Deus abençoou nossa Igreja, Primeira Igreja Batista de São Caetano do Sul (SP), com um bom espaço físico – salas de aula, cozinha, pátio e salão social - decidimos desenvolver, durante a semana, atividades que promovessem o desenvolvimento social, cultural e educacional dos membros da Igreja e da cidade. As aulas iniciais eram de pintura a óleo, artesanato, crochê, entre outros. Há aproximadamente oito anos, iniciamos um trabalho voltado para crianças de 7 a 11 anos, tais como reforço escolar, informática, inglês, música e histórias bíblicas. Cinco anos
mais tarde, visando melhorar o que era oferecido para as crianças, entramos em contato com o DAS (Departamento de Ação Social da Convenção Batista Brasileira) e nos foi apresentado o projeto chamado “Espaço Voar”, que vai além do reforço escolar tradicional e tem como objetivo proporcionar um ambiente que estimula o amor pelos estudos, valores morais, espirituais e sociais. Essa parceria nos ajudou a atingir crianças de 6 a 9 anos,
com aulas duas vezes por semana, da comunidade de Vila Rosa em São Paulo, bairro que fica a dois quilômetros da sede de nossa Igreja. Mesmo após a primeira turma ter passado do limite de idade atendido pelo projeto, recebemos pedidos das famílias para que um novo estágio fosse criado, nesse momento surgiu o “Semeando o Futuro”, e assim pudemos atender as suas necessidades. Pais e responsáveis têm manifestado seu contentamento
com os resultados do “Espaço Voar” e relatam a mudança de atitude das crianças, na melhora do desempenho escolar, no relacionamento com os amiguinhos e principalmente no convívio familiar; uma avó nos contou que sua neta de nove anos, que a agredia fisicamente, deixou de fazê-lo depois de frequentar o Projeto. Percebemos claramente que crianças que estão há mais de um ano conosco, melhoraram significativamente seu
comportamento com colegas e com os voluntários. O “Espaço Voar” também está sendo desenvolvido em uma frente missionária da Igreja no município de Miracatu, estado de São Paulo, e tem apresentado excelentes resultados. Os voluntários reconhecem o valor do trabalho desenvolvido, não apenas para as crianças e famílias atendidas, mas principalmente para suas próprias vidas. Ao sermos canal de bênçãos, somos abençoados.
Assembleia bienal marca centenário dos batistas de Sergipe Departamento de Comunicação da Convenção Batista Sergipana
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conteceu no período de 6 a 8 de julho, no clube da cidade de Canindé do São Francisco, a 63ª Assembleia Bienal dos Batistas Sergipanos. Com o tema ‘Nosso Desafio: A Nova Geração’, na programação constaram, além das tradicionais sessões, cultos de louvor e uma noite missionária na praça de eventos do município, com a participação da cantora Fernanda Brum. Ao dar abertura ao evento, o presidente da Convenção Batista Sergipana, pastor Paulo Marinho, agradeceu a presença dos irmãos e ressaltou a importância de momentos assim para a história da denominação. “Nós estamos vivendo o ano do centenário dos batistas de Sergipe, então este encontro tem um valor todo especial para nós. Tenho certeza que o Senhor estará no controle de tudo, como sempre esteve”, disse. Para também dar as boas vindas aos convencionais, o pastor Heleno Silva, prefeito
de Canindé, participou da programação e agradeceu aos batistas sergipanos por terem escolhido o município para sediar uma programação tão importante. “Por onde o povo de Deus passa, a bênção fica. Eu me sinto honrado por ter o povo batista aqui e o desejo do meu coração é que desta assembleia saiam decisões vindas do céu para abençoar o povo sergipano”, declarou o prefeito. Já o orador da Assembleia, pastor Carlos Antônio, de Ilhéus, na Bahia, enfatizou o foco dos batistas do Brasil para este ano – a nova geração. “Nós não podemos ensinar nada a essa nova geração se antes não aprendermos do Senhor. Eu e você somos boca dEle para este tempo e precisamos fazer cada minuto da nossa existência valer a pena para isso”, assegurou. Na noite missionária, realizada em praça pública no domingo, 7, a cantora Fernanda Brum participou ministrando canções que já fazem parte do repertório de várias igrejas, e grandes sucessos de seu ministério. A cantora também usou o momento para falar especialmente à liderança reunida
no local. “Nós temos muito a fazer, e a partir do momento em que batemos no peito para dizer que somos pastores, missionários ou líderes, a nossa responsabilidade aumenta. Diante de Deus, somos responsáveis pelas vidas que precisamos levar a Ele”, disse com firmeza. Além dela, a cantora Amanda Neuman e o Ministério de Louvor da Igreja Batista da Fé, em Japaratuba, conduziram o público em momentos de louvor a Deus. A 63ª Assembleia dos Batistas Sergipanos serviu, ainda, para eleger a diretoria que assumirá a Convenção Batista Sergipana durante o biênio 2013/2015. “Quero aproveitar este momento para agradecer aos irmãos pela confiança. Temos muito trabalho a fazer, mas sei que com a ajuda do Senhor e com o apoio dos batistas sergipanos, teremos sucesso”, declarou o presidente eleito, Paulo Marinho, pastor da Igreja Batista de Boquim. Além dele, foram eleitos: Fátima Santos (Primeira Igreja Batista de Aracaju), como 1ª vice-presidente, pastor Pedro Alexandre (Igreja Batista de Estância), como 2º vice-
Diretoria eleita - (esquerda para direita): Glaucia Crispim (3ª secretária), Gorete Almeida (2ª secretária), Dayse Vespasiano (1ª secretária), Pr. Paulo Marinho (presidente), Fátima Santos (1ª vice-presidente) e Pr. Pedro Alexandre (2º vice-presidente)
Noite de abertura no clube da cidade
-presidente, Dayse Vespasiano (Igreja Batista Alvorada), como 1ª secretária, Gorete Almeida (Igreja Batista Me-
morial), como 2ª secretária, e Glaucia Crispim (Igreja Batista Nova Esperança), como 3ª secretária.
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notícias do brasil batista
CERVI
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Centro de Reestruturação para a Vida
Claudia Giuliani Ugalde Diretora Executiva “Um trabalho social que auxilie os abandonados e acolha os aflitos é o que Jesus Cristo nos ensina e o que ele espera de nós”. Por quatro anos oramos para que Deus nos orientasse sobre como poderíamos abençoar a cidade de Porto Alegre por meio do amor e do socorro prático para algum grupo específico da sociedade. Quando conhecemos o CERVI (Centro de Reestruturação para a Vida) com sede em São Paulo, vimos que nossas orações estavam, de fato, no coração de Deus e que a sua vontade estava sendo revela a nós pela confirmação de alguns sinais claros em nosso meio. Acolher e auxiliar mulheres com gravidez inesperada passou a ser uma missão de muita honra e responsabilidade, uma vez que estamos lidando com a vida em sua forma mais indefesa e muitas vezes desprotegida. Toda mulher que se surpreende com a notícia de uma
gravidez que não planejou, pensa em várias formas de lidar com a situação. Se teria condições de sustentar, educar e amar uma criança que se desenvolve em seu ventre e também como sua vida mudaria com esse acontecimento. Algumas delas, pensam em aborto, outras realizam. Para esse público, especificamente, estamos atentos para acolher e auxiliar da forma mais completa possível, ajudando a futura mãe a pensar em preservar a vida a qualquer custo. A vida do bebê e a vida da mãe são extremamente importantes e por isso lutamos. Se a gestante decide ter seu filho, ajudamos com o enxoval do bebê, acompanhamento pré-natal e encaminhamento médico e instrução para adoção legal. Oferecemos também atendimento psicológico e psiquiátrico, para casos de prescrição médica, se necessário. Se a gestante decide pelo aborto, nós também a acolhemos no processo doloroso do pós-aborto. Com o enfrentamento dessa dor e ela poderá ser atendida, ouvida e acolhida para que possa sentir que não há condenação da nossa parte pela sua escolha equivocada. Nosso trabalho também contempla palestras sobre prevenção de DSTs e gravidez precoce, tendo uma abordagem compatível com a faixa etária do público em questão.
É comum a gestante que pensa em fazer um aborto, saber tudo sobre ele. Mas é comum também que as informações sobre a gravidade da prática do aborto sejam ignoradas ou distorcidas pela mulher quando esse pensamento é a única solução para ela. Na verdade, não se concerta um erro com outro erro. Se a gravidez não planejada foi um erro, tratar desse assunto pensando em sacrificar uma vida, é aumentar o erro em inúmeras vezes! Uma gravidez não planejada pode ter sido um erro, mas não a vida que ela trás. Precisamos pensar que uma vida nunca é um acidente, ainda que não tenha sido planejada pelos pais. Uma segunda gravidez poderá ser evitada com informações e outras formas de se lidar com a questão, mas acalentar a ideia do aborto na mente e no coração é uma decisão extremamente nociva. Infelizmente, em algumas famílias e culturas, o aborto
é usado como método contra aceptivo e alguns médicos no Brasil já prescrevem o aborto para gestantes cujo bebê é portador de síndrome de down. Isso não é legal, mas acontece com certa frequência. Absurdos como esses estão na nossa mira para serem evitados com informações e acolhimento das gestantes desprotegidas e desinformadas. Cada vida humana é importante como é e significativa na forma como nasceu. Absolutamente nenhuma vida, é maior ou melhor, pior ou desprezível por ser normal ou anormal aos nossos olhos. Nosso olhar despreparado é que deve mudar diante das “anormalidades”. Mesmo na situação de estupro, a preservação da vida do bebê é fundamental, pois quem errou foi o estuprador e não a criança gerada dessa violência. Se pensarmos que essa criança poderá ser um ativista na defesa de mulheres abusadas, sua vida fez,
ainda mais, um enorme sentido. E se ele não for um ativista, mesmo assim, merece viver como eu e você. A história mundial mostra alguns exemplos de líderes e personalidades ícones, crianças que tinham um enorme potencial para terem sido abortadas e no entanto, suas mães foram mais amorosas que corajosas e permitiram que seus filhos tivessem chance à vida. As mães corajosas, que sacrificaram seus filhos não tiveram a oportunidade de serem acolhidas e amadas, por isso, deturparam a ideia do que realmente significa uma vida. Mas essas mães também podem mudar e entender que vida vale muito sempre. Amigos, estamos nessa jornada juntos e somar talentos, dons e habilidades é o que Jesus Cristo mais quer de nós, sua igreja. Entre em nosso site e entenda um pouco mais sobre nossa missão e visão ministerial voltada para a cidade (www.cervi-rs.org.br).
Comemorando o Jubileu de Ouro da Igreja Batista Central em Itaquera
Junior Secretário da IB Central em Itaquera
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urante o período de 17 de julho de 2013 a 17 de julho de 2014 a Igreja Batista Central em Itaquera está festiva. Durante o mês de julho, pastores e membros que marcaram a história da IBCI foram convidados a participar da festa. O conjunto masculino Mensagem Real reviveu a história de lutas e vitórias alcançadas. Ocorreram batismos, logo após, o Grande Coro da igreja local, formado com mais de 40 vozes, apresentou-se em agradecimento a Deus pela vida da igreja, apresentou-se também o Grupo EMME (Escola de Mi-
nistério de Música e Evangelismo) do Ministério Palavra da Vida. Houve também o congresso de Jovens chamado “Adorar-te” que contou com presença dos cantores Thiago Grulha, Jeane Mascarenhas, Grupo Altares, entre outros. O novo pastor Marce-
lo Rodrigues de Oliveira tem vestido a camisa e abraçado a causa, tem ajudado a igreja a regulamentar sua situação patrimonial e estrutural. Sob seu pastorado a igreja voltou a promover a EBF (Escola Bíblica de Férias) que não acontecia há quase 10 anos,
durou três dias e chegou a alcançar mais de 300 crianças. Foi retomado também o projeto missionário que vai de encontro às almas que não foram alcançadas ainda por Cristo, no interior do estado de São Paulo. A igreja têm se mobilizado e unido
forças, viajando um sábado de cada mês para acompanhar os novos convertidos e conquistar mais almas para Cristo Jesus. “Consagrem o qüinquagésimo ano e proclamem libertação a todos os moradores da terra.” (Levítico 25:10a).
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o jornal batista – domingo, 29/09/13
notĂcias do brasil batista
o jornal batista – domingo, 29/09/13
ponto de vista
Sâmia Missionária da JMM no Oriente Médio
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a mídia está correndo as mais diversas informações sobre a declaração dos Estados Unidos em atacar a Síria, por uso de armas químicas. Resolvi então trazer à tona um debate sobre duas versões a respeito deste conflito. A primeira, e menos comentada é levantada pelo o famoso escritor Jerry Robinson no artigo traduzido para o português: “Por que a Síria? Um exame do Irã, Iraque e Síria”. Material disponível no blog Horizonte News na web, que trata das “reais” intenções por trás do desejo do Presidente Obama em atacar a Síria. O que o autor escreve, não é considerado como versão oficial dos fatos e nem ganhou uma repercussão viral na internet, ainda que se baseie no relatório publicado pelo Jornal Theran Times. Obviamente, este material é considerado como tendencioso e especulativo para muitos. Seu artigo aborda um possível acordo feito entre o Irã, Iraque e Síria, no qual afetaria os interesses econômicos da Arábia Saudita, do Qatar e dos EUA de levarem gasoduto natural para Europa passando pelo território sírio. Robinson declara: “Por esta razão, a localização estratégica da Síria, e seu porto de águas quentes do Mediterrâneo, tenha colocado perto do centro de um grande esforço por nações ocidentais a bomba intermediária, fornecimento de gás barato do Oriente para a Europa e além”. Já o projeto ocidental passaria pelo Egito e Horms (na Síria) para a Turquia e de lá para Europa. O autor tam-
bém afirma que o Presidente Assad não teria aceitado a proposta do “Gasoduto Árabe” com os países do Golfo Pérsico, mas contrário, estreitou seu relacionamento com o Irã para a criação do “Gasoduto Islâmico”. Veja o relatório publicado pelo Jornal Theran Times (de 05/08/2011 por Will Fulton, Ariel Farrar-Wellman) em que Robinson se baseia: “Econômia: 25 de julho de 2011 - Irã, Iraque e Síria assinaram um acordo de gás natural de $ 10 bilhões. Segundo o acordo, os três países vão construir um poliduto de campos de gás natural do Irã para o Iraque e na Síria. O gasoduto irá eventualmente ser prorrogado para o Mediterrâneo através do Líbano”. Este tratado preliminar estaria em andamento desde julho de 2011 entre os três países xiitas (Síria, Iraque e Irã) para exportar gás iraniano através de um gasoduto com 6.000 quilômetros de extensão passando pela Síria. A concretização deste acordo seria no final deste ano, e estaria colocando em xeque os interesses países como Arábia Saudita e Qatar pela rivalidade dos projetos. Esse seria o principal motivo para o Governo norte-americano simular a necessidade imediata de invasão na Síria, segundo Robinson. Também os meios de comunicação estão polemizando se o uso de armas químicas foi mesmo por parte do Governo sírio, uma vez que circula na internet que foram os próprios rebeldes de oposição, que por acidente no manuseio detonaram o artefato, originalmente fornecido pela Arábia Saudita. Inclusive, o Presidente russo Vladimir Putin, foi à mídia
com as seguintes palavras: “se alguém tem antecedentes que se usaram armas químicas e que foram usadas pelas tropas regulares deve apresentar as provas no Conselho de Segurança da ONU”. Levantando a suspeita de que os americanos estariam falsificando suas provas. Para Robinson, existe sim uma farsa dos EUA por estarem premeditando este ataque há tempos. Resumindo, Robinson levanta os seguintes pontos em seu raciocínio: primeiramente a questão financeira, que esbarra na decisão do Presidente Al-Assad em não alinhar-se aos interesses do Golfo e do Ocidente; em segundo lugar, a questão religiosa dos países sunitas (Turquia, Jordânia, Arábia Saudita, Qatar, até Al-Qaeda), incluindo Israel, contra a Síria xiita; e, finalmente afirma ser uma farsa o argumento do uso de armas químicas por parte do Governo sírio, tratando-se apenas de uma estratégia para justificar a invasão neste país. Vale a pena conferir o artigo na íntegra (http://horizontenews. blogspot.com.br/2013/08/ entendam-um-dos-por-ques-quanto-siria.html). Em outra versão, o discurso do Presidente Obama foi corroborado pelo famoso escritor, filósofo e crítico político francês Bernard-Henri Lévy. Essa semana o jornalista Farred Zakaria na emissora de TV CNN o entrevistou. Zakaria fez a apresentação do intelectual ressaltando seu ensaio intitulado “Depois de Kadafi, Assad”, logo após perguntou por que a França apoia Obama. Este material trata de uma represália à Comunidade Internacional em não intervir imediatamente na Síria. Em
uma de suas frases Bernard-Henri vai dizer: “E nada impede um grande presidente americano imaginar outra aliança e, a partir daí, implementar outro ato político, cujo resultado seria tratar Assad como Kadafi foi tratado”. Bernard-Henri falou da necessidade dos Estados Unidos atacarem a Síria, a fim de inibirem a atuação dos Grupos Extremistas Islâmicos. Ele ressaltou que mesmo nos períodos mais críticos da História, a França sempre esteve ao lado da América, e que, não enfrentar a Síria resultaria na perda de credibilidade para agirem um dia. Ainda comentou sobre a importância do Presidente Obama em entregar as provas ao Congresso americano e de como as pessoas na França estão percebendo que é uma questão de Direitos Humanos e segurança coletiva. Robinson diz que os países árabes devem formar uma aliança com os EUA e a França, e finaliza falando do radicalismo islâmico como do Hesbollah, Irã e outros que ganharão terreno caso o Ocidente não assuma seu papel. Em uma postagem sua de junho deste ano, no YouTube, Bernard-Henri declarou: “A liberdade é ao mesmo tempo a coisa mais exaltada e magnífica, e, as vezes a coisa mais difícil de se viver.... A liberdade é as vezes exaustiva e as vezes um fardo...” (http://youtube/2t2-Qd4SgiU). Diante de ambas as linhas de pensamentos, devemos questionar o seguinte: para os países orientais sunitas essa não seria uma guerra étnica para varrer os aluítas (linha xiita do islamismo)? Por outro lado, a pergunta também deve ser sobre como conter os excessos do
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radicalismo islâmico que vem crescendo e se alinhando a cada dia. As cenas do ataque químico na Síria foram fornecidas com exclusividade pela rede de televisão CNN, mesmo sem garantias de sua autenticidade. De fato as imagens parecem ser reais, o que resultaria na quebra das normas do Direito Internacional Humanitário por ser ato hediondo. Digo que parece, por já estarmos acostumados com certa manipulação dos meios de comunicação em favor de interesses de certos grupos, famílias e Governos. Como a exemplo da tão debatida simulação de imagens usadas pelos árabes de Israel, conhecida como Pallywood. Contudo, a chuva de questionamentos agora é sobre quem teria de fato usado a arma química na Síria. Certamente não podemos ter as informações da mídia como oficial e penso que temos a obrigação de avaliar as versões por ela apresentadas. Lembremo-nos que a ocupação dos americanos no Iraque também foi baseada na especulação de um possível estoque de armas de destruição em massa. O ex-presidente George W. Bush, mesmo contrariando a decisão da ONU para esta invasão, não hesitou em prosseguir! Após um ano de combates começou a apresentar outro discurso sobre a libertação dos povos, promoção da democracia e estabelecimento da paz mundial na justificação de seu ato. Ou seja, os EUA sempre se mostram a favor do bem-estar mundial, mas suas verdadeiras intenções têm sido questionáveis. Isso não é novo! O mundo globalizado de hoje tem condições de avaliar estas contradições.