Jornal Batista - 44

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 03/11/13

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

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Ano CXIII Edição 44 Domingo, 03.11.2013 R$ 3,20

A terceira onda missionária entre os indígenas

Missões Nacionais realizou o Congresso Desperta pelo Brasil, no Rio de Janeiro. O evento, que aconteceu na Igreja Batista Central da Barra da Tijuca, teve foco no trabalho indígena e levou a centenas de pessoas informações importantes

sobre a evangelização deste povo. Mais que dados atualizados, a presença de índios durante a programação (Ticuna, Xerente e Maioruna) trouxe novamente um senso de responsabilidade para com os silvícolas que, por vezes, ficam esquecidos (pág. 07).

PIB de Capitão Enéas comemora 50 anos

Batistas capixabas recebem os executivos do país e avançam

A Primeira Igreja Batista em Capitão Enéas (MG) foi construída pela prática de plantação de igrejas, adotadas pelos batistas no mundo, e depois de 50 anos continua o seu avanço. E pretende terminar só com a volta do Senhor e Salvador Jesus Cristo. Como fruto desse esforço, a Igreja organizou congregações e mantém os trabalhos nas localidades de Peri-Peri, Santana da Serra, Orion e na cidade de São João da Ponte (pág. 08).

O Congresso de Executivos Batistas do Brasil aconteceu na Praia da Costa, Vila Velha, ES, no hotel Quality. Cerca de 50 executivos de vários estados se fizeram presentes nesse encontro e ressaltaram a importância deste encontro. Em solo capixaba o Espírito Santo de Deus tem atuado de forma efetiva e abençoadora através das mais de 700 igrejas e congregações e dos mais de 80 mil batistas no estado do Espírito Santo (pág. 08).


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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Arina Paiva (Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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a primeira segunda-feira de novembro, a mulher batista brasileira tem um compromisso de oração e ofertas para com os povos do mundo. Nesta data celebra-se o Dia Batista de Oração Mundial - um dia no qual mulheres do mundo inteiro, em um mesmo horário (respeitando os fusos), e em torno de um mesmo tema, reúnem-se para ouvir experiências, participar de estudos bíblicos e interceder pelos povos do mundo. O Dia Batista de Oração Mundial do Departamento Feminino da Aliança Batista Mundial foi instituído em 1948, pelas

senhoras da Europa, logo após o término da II Guerra Mundial. Hoje, se a oração fosse verdadeiramente constante, talvez o Dia Batista de Oração Mundial existisse apenas para ter um momento de oração em conjunto, mas a oração tem sido esquecida, e por isso o Dia Batista de Oração Mundial também é para alertar sobre esta necessidade. Buscar a Deus em oração é reconhecer a grandeza do Pai, é querer se aproximar do Criador, é buscar viver uma vida dentro da vontade de Deus. Orar é conversar com Aquele que tem as respostas. Orar é querer sentir a presença de Deus. Orar é ter

Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

fé no Pai Celestial. Viver sem oração é negar a existência de Deus; ir na igreja cantar, ouvir as pregações, e não orar, é abrir uma grande lacuna entre você e Deus; viver sem oração é demonstrar que não tem fé em Deus. Certa vez uma pequena adolescente entendeu a importância da oração quando começou a ter dificuldades de relacionamento com seus colegas de classe. Ela sempre os via conversando sobre o que eles acreditavam ou não, e quando foi falar da sua crença em Cristo Jesus, foi hostilizada por palavras grosseiras. Depois dessa situação percebeu um certo afastamento por parte de Homenagem significativa • Muito significativo a homenagem ao meu querido amigo e irmão Isaltino, dá qual tive o privilégio não só de conhecê-lo, mas também de conviver no campo amazonense. Ele pastor da PIB de Manaus e eu pastor da IB Monte Horebe, também tive o privilégio de sucedê-lo na Presidência da Convenção Batista do Amazonas em 1977. Agora a maior homenagem ele recebe do Senhor pela sua firmeza e envolvimento na obra missionária. Valeu OJB pela lembrança do servo Isaltino.

alguns colegas, foi se sentindo tão incomodada por tal situação que um dia foi para a escola orando. Nesse dia percebeu que as coisas haviam melhorado um pouco, passou a ir orando todos os dias. A situação foi melhorando cada dia mais, então passou a orar para ter uma oportunidade de falar sobre Jesus. E aconteceu! E no dia seguinte também!Como a sua casa era distante da escola e ela ia sempre andando, tinha bastante tempo para orar. A pequena adolescente aprendeu duas coisas: uma que orar faz toda a diferença, e aprendeu também a orar de olhos aberto e andando! Viva em oração! (AP)

da Faculdade Teológica via o apreço dos alunos pelo então professor Isaltino. Não tive o privilégio de ser um de seus alunos. Sofri grande impacto pelos seus textos e mensagens. Nos útimos tempos adorava ler os seus artigos no Jornal Batista. Eram tão fortes e inteligentes que muitos deles expressavam o que eu mesmo sentia e pensava, mas não expressava na profundidade e beleza do Isaltino. Muitos deles recortei e fiz cópias para os meus líderes, crendo que também os abençoaria. Que perda sentimos de um homem lúcido, coerente Pr. Levir Perea Merlo e bíblico, algo tão escasso nos dias de hoje. Homem lúcido, Pr. Paulo Roberto coerente e bíblico D. da Silva • Sou pastor batista há IB V. Brasilândia, 25 anos aqui em São Paulo, São Paulo, SP Vila Brasilândia. Na época


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MÚSICA Rolando de Nassau

(Dedicado ao leitor Carlos Elias de Souza Santos, do Rio de Janeiro, RJ)

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eus ouvidos, dominicalmente, estão sujeitos às frivolidades oferecidas pelas frases estapafúrdias de alguns cânticos contemporâneos, que anunciam ações extravagantes: “posso pisar uma tropa”, “deixa a chama arder”, “sobre a tempestade voarei”, “pintou com perfeição”, “as feras do campo revelam o Teu poder”, “onde flui o amor”, e quejandos. Ficam estropiados pela bateria e guitarras comparsas. Melhor do que a minha, o pastor Isaltino tinha condições de fazer a crítica gramatical e teológica das letras desses cânticos. Lamentavelmente, são preteridos hinos tradicionais que usam uma linguagem positiva e propiciam meu relacionamento com Deus: “Conta-me a história de Cristo, grava-a no meu coração”, “Ó meu Jesus, comigo vem estar agora, até que no céu contigo eu vá morar”, “Em Jesus amigo temos, mais chegado que um irmão”, “A vinda eu anseio do meu Salvador; em breve virá me levar”, “Que consolação tem meu coração, descansando no poder de Deus”, “Prefiro ter Jesus do que qualquer coisa que o mundo de hoje possa oferecer”. Portanto, minha predileção vai para os hinos e vozes que se tornaram inesquecíveis, não somente pelo conteúdo de suas letras, mas também por causa da unção com que ainda são cantados, depois de tantos anos. Dentre as centenas de hinos do “Cantor Cristão”, selecionei seis entoados na língua inglesa, gravados em 2007 em Nashville, Tennessee (USA), por ocasião de um encontro de cantores, amigos do casal Bill e Gloria Gaither. Cantores profissionais, o que neles mais deve impressionar não é a técnica vocal, perfeita, mas a expressão musical, convincente (OJB, 03 abr 2011). Fiquei maravilhado com o fato de cantores profissionais terem escolhido para cantar nessa reunião - hinos tradicionais!

Meu hino favorito, “What a Friend We Have in Jesus” (“The Baptist Hymnal”, TBH182), “O Grande Amigo” (“Cantor Cristão”, CC-155), contém uma frase lapidar: “Can we find a friend so faithful, who will all our sorrows share?” (Podemos achar um amigo tão fiel, que compartilhará nossas aflições?). O tenor Larry Ford possui uma voz clara e sincera, que transmite ao ouvinte sua convicção. “Tell Me the Story of Jesus” (TBH-122), “Conta-me” (CC196) é um hino cristológico: trata do nascimento, tentação, ministério, rejeição, crucificação, sepultamento e ressurreição de Jesus. Foi cantado, num dueto lento e carinhoso, por Charlotte Ritchie e Ivan Parker. No Brasil, as congregações apressam o andamento na execução deste hino; parecem estar ansiosas para ouvir a história... “I Need Thee Every Hour” (TBH-450), “Necessitado” (CC-294) é um hino que insistentemente pede a voz e a presença de Deus. Randy Owen, acompanhado pelo quarteto “The Isaacs”, cantou com muita sensibilidade. “Leaning on the Everlasting Arms” (TBH-333), “Estou seguro” (CC-314) fala da suave e protetora companhia de Jesus. A soprano Solveig Henderson,

acompanhando-se com um instrumento popular, deu a nota da simplicidade e ternura ao seu canto. Também esse hino era cantado com ritmo agitado, apesar de ter sido classificado como canção de repouso... Na potente voz de Wintley Phipps, o hino “It Is Well With My Soul” (TBH-410), “Sou Feliz” (CC-398) torna-se uma vigorosa afirmação de fé e esperança em Deus. Divulgado desde a década de 60 pelo cantor canadense George Beverly Shea, o hino “I’d Rather Have Jesus” (TBH-550), “Jesus é melhor”, ainda não incluido em nosso hinário, no encontro com os Gaithers foi executado pela Crabb Family. Numa arrebatadora participação, Jason Crabb, uma verdadeira usina de energia vocal, ficou conhecido por sua interpretação profundamente espiritual e apaixonadamente vinculada ao relacionamento com Deus. Se o leitor quiser conhecer um cantor que emociona e entusiasma, procure as gravações de Jason Crabb, nem que seja pelo site You Tube. Outros hinos do “Cantor Cristão”, cantados no vernáculo, para mim tornaram-se inesquecíveis. Na década de 40, ouvi o jovem cantor Feliciano Amaral (1920- ) cantando “Sou

forasteiro aqui” (“Mensagem real”, CC-207). Em 1957 destacava “a sua linha melódica, o agradável timbre e a perfeita dicção” de Feliciano. Pode-se esquecer algum cantor com essas qualidades? (OJB, 11 abr 1957). No final da década de 50, propugnei pela revisão do nosso hinário para incluir novas produções da hinodia batista. Eu e Nieda, no primeiro domingo (06 de agosto de 1961) em que assistimos um culto matutino na Memorial, tivemos o privilégio de ouvir um solo vocal do pastor da Igreja, o missionário James Everett Musgrave Junior (1922-2010), cantando, em português, o hino “O amor de Deus”, talvez uma tradução feita pelo próprio executante, que não foi aproveitada no “Hinário para o Culto Cristão” (HCC). Ele cantava esse hino no barraco (o Templo Memorial estava em construção), nas concentrações evangelísticas realizadas nos canteiros das construções de Brasília, nos estúdios de rádio e televisão, em todos os lugares. Pode-se esquecer um homem que canta e prega o Evangelho? Na manhã de 05 de junho de 2011, na Memorial, Shirley Márcia dos Santos interpretou “Preciosa a Graça

de Jesus” (HCC-314), “Amazing Grace! How Sweet the Sound” (TBH-330), do inglês John Newton; figurava num hinário americano desde 1911, mas só teve acesso no HCC em 1990. A característica de Shirley é a versatilidade; deu à emoliente letra inglesa uma tonalidade cinzenta. Em contraste, em 27 de novembro, deixou-se levar pela ebuliente música do americano Robert Ray, “He Never Failed Me Yet” (Não falhará jamais) cantando com autenticidade. Foram audições inesquecíveis! Fiquei decepcionado ao verificar que é pequeno o número dos cantores mais preparados de nossas igrejas que escolhem hinos tradicionais para cantar nos cultos dominicais. Alguns preferem trechos sinfônicos (Beethoven, Tchaikovski, Sibelius, Grieg, Gounod) ou operísticos (Wagner, Verdi, Bizet, Offenbach, Meyerbeer, Haendel) como fundo musical para seus solos vocais! Além do efeito educativo musical (a congregação ouve como deve ser cantado o hino), há o de natureza teológica e doutrinária (os ouvintes recebem mensagens que apóiam a pregação feita pelo sermão pastoral). Senhores solistas, prestigiem os hinos do “Cantor Cristão”!


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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Oração constante

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Pastor Manoel de Jesus The Colaborador de OJB

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astor Braulino levou susto tão grande que nem percebeu que um peixe havia dado um puxão no anzol. Olhou para o rosto do jovem Getúlio, e contemplou um largo sorriso em sua face. “Getúlio! O irmão me fala isso e ainda sorri do que falou?” “Não!”, respondeu Getúlio. “Eu sorri da surpresa estampada em seu rosto”. Getúlio havia terminado a Faculdade de Farmácia e trabalhava das 8 às 16 horas, e aos domingos até ao meio dia. Isso fazia com que perdesse a EBD, e pastor Braulino andava preocupado com sua ovelha, e, conforme seu costume, marcava uma pescaria, para através de uma conversa amistosa, chegar ao coração de suas ovelhas. Num dos dias da semana Getúlio desfrutava um dia de folga. Pastor Braulino aproveitou uma dessas folgas. Getúlio reiniciou a conversa tão logo o susto de seu pastor foi controlado. “Pastor, o que eu quero dizer é que não oro mais como eu orava. Agora oro diferente”. “Como assim?” “Pastor, eu sempre orava pedindo isto e aquilo para Deus. Quando ia para as reuniões de oração, era a mesma prática. Era um rol enorme

de lamentações e pedidos de oração. Algumas vezes, abria-se até uma sessão de maledicências. Vamos orar pelo irmão fulano que já está um mês sem vir na igreja. Tal casal está vivendo problemas conjugais... e começava o desfile de informações sobre a vida alheia, sem nenhum conhecimento de causa. Assim sendo, resolvi fazer um estudo de como Jesus ensinou seus discípulos a orar. E sabe o que descobri pastor?” Pastor Braulino já havia até recolhido seu anzol. A conversa era mais importante que a pescaria. “Vamos a descoberta”, respondeu o pastor. “O senhor já percebeu que Jesus começa a oração com uma invocação? Percebeu também que o lugar em que o Pai está é um lugar distintíssimo! Veja! O céu é um lugar distante e inatingível, somente atingível pelo humano com ajuda divina. Isso lembra-nos a total dependência que temos de Deus, para nos dirigir a Deus e aproximar-se Dele. Que companhias Deus tem no céu? É um lugar habitado pelos santos anjos. Lugar ausente de todo pecado, maldade, tentações, logo, indigno da nossa presença. Os três primeiros pedidos visam à realização plena da Glória de Deus. Petições voltadas a Glória de Deus, e, lembremos, Jesus viveu esse objetivo plenamente. Pastor

udo depende da forma como definimos orações. Se, por exemplo, descrevemos oração como processo bíblico de nos alimentarmos regularmente do pão espiritual que é Jesus Cristo, então “Orar sem cessar” (I Tessalonicenses 5.17) faz todo o sentido. Porque, afinal de contas, para ter saúde, cada um de nós ingere alimento constantemente, todos os dias. E ninguém considera isto esquisito. Nossos relacionamentos humanos também precisam constantemente de ser alimentados. A dieta alimentar dos relacionamentos é grande e variada. É sob o título “alimentos essenciais” que Braulino, é interessante que vamos encontrar “oração”. nenhuma delas se refere a necessidades humanas, embora seja expectativa de Deus que seus filhos tenham como objetivo realizá-las”. Pastor Braulino estava vidrado, como dizem os adolescentes. Getúlio continuou: “Pastor, isso me sugere que jamais devemos começar a orar pedindo coisas que nos dizem respeito. Nosso interesse deve estar centrado no Reino, e na Glória de Deus. Na vida cristã, nada deve exceder em importância esse objetivo. Já imaginou a conduta de alguém, cuja única preocupação seja a honra de Deus? Pastor Braulino, esse alvo foi alvo de todos os maiores santos que já viveram na Terra! Isso me ensina que essa oração é uma oração missionária! ‘Venha o teu reino’, não se refere a missões? Quanto mais o Reino de Deus estiver presente a sua Glória não adquire quando, através de Cristo, o um movimento crescente? interesse na Glória de Deus, Pastor: A vontade de Deus, é reconhecido como a maior deve ser feita na terra, assim de nossas necessidades. Pascomo no céu, e isso não nos tor: a partir dessa descoberta, impõe uma conduta cristã em minha vida mudou! Toda todas as situações? Isso não vez que vou ao culto, vou transforma nossas vidas em explodindo de alegria, por culto e adoração contínuos? Deus ter respondido a miIsso é difícil, pois nascemos nha oração, e eu ter visto, com o pecado reinando so- em cada lugar, ação, ou rebre nós. O reino que nos lacionamento com outros, a rodeia é o reino de Satanás, Glória de Deus”. Getúlio falou tudo isso, e por isso, Jesus nos ensinou de olho nos movimentos da que nossa libertação começa

Viver bem com as pessoas que amamos exige oração. E oração constante. Conviver com os outros requer sempre uma atitude de compreensão e adaptação. Uma simples palavra mal compreendida pode estragar um dia inteiro que começou harmoniosamente. A oração constante nos ajuda a aceitar os outros e a buscar compreendê-los. Conviver com os outros, além disso, pode causar cansaço emocional. Com a oração, ligamos no Senhor nossa tomada espiritual e recarregamos nossa bateria. Orar sem cessar não é fanatismo. Não é pietismo exagerado. É uma postura de boa alimentação dos nossos relacionamentos.

isca de seu anzol, e quando olhou para o pastor Braulino, estava de pé, com os olhos cheios de lágrimas, e perguntou: “Posso pregar essa mensagem domingo?” Getúlio explodiu numa gargalhada! E pastor Braulio completou: “Irmão Getúlio, não pesquei nada, mas essa foi a maior de todas as minhas pescarias!” Ergueram acampamento, e no domingo seguinte, os crentes saíram comentando do culto: “Foi uma benção!”


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PARÁBOLAS VIVAS

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João Falcão Sobrinho

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Conheça um hino que você canta na sua igreja

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“Grandioso és Tu” (nº 52 do Hinário para o Culto Cristão)

ste exultante hino de adoração nos relembra do poder sem limites de Deus, revelado na criação e na redenção. Ao cantá-lo devemos meditar na sua imensurável grandeza, no seu amor “tão grande” que fê-lo oferecer seu Filho sobre o altar! Gloriemo-nos na firme promessa de, um dia, estar na presença de Cristo, nosso Salvador. Prostremo-nos, diante dele sinceramente, em nossos corações. Ao cantar “Grandioso és Tu”, regozijemos que um dia nós o veremos e para sempre cantaremos em adoração e gratidão àquele que se ofereceu como sacrifício em nosso lugar. Este hino, originalmente uma melodia sueca de 1886, foi mundialmente traduzido, e muito amado. Seu autor, Carl Gustaf Boberg, pastor, poeta e hinista, que serviu muitos anos como senador no parlamento sueco, lhe deu o nome de “Ó Grande Deus”. Esse autor nasceu na Suécia, em 1859. Publicou vários volumes de poesia, além de escrever muitos livros.

Este hino maravilhoo cercou o globo e foi traduzido para diversos idiomas, entre eles, o inglês, alemão e o russo. Cliff Barrows, o regente da Cruzada Billy Graham, apresentou-o numa cruzada. Daí para frete tornou-se o hino-chave de louvor de todas as cruzadas e do programa de rádio mundialmente transmitido “Hora de Decisão”. No Brasil ele foi traduzido por Paulo de Tarso Prado da Cunha, que tem servido ao Senhor através do ministério da Palavra e da música, desde Teresina, no Piauí, até o Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro atuou ao lado do missionário Bill Ichter, no Departamento de Música da Juerp. O arranjo do Hinário para o Culto Cristão foi feito pelo compositor Ralph Manuel, em 1990. Ele nasceu nos Estados Unidos em 1951, mas serviu a Deus no Brasil desde 1980, como missionário da Junta de Richmond. (Texto extraído do boletim dominical da PIB do Rio de Janeiro)

uando o casal Exequias e Maria Helena eram missionários no Rio Grande do Norte, viveram muitas experiências que provaram o poder de Deus na restauração de vidas, como acontece frequentemente onde quer que obreiros de Jesus se dediquem à tarefa de buscar almas para Deus. Visitando os moradores da pequena cidade de casa em casa, foram advertidos de que não deveriam entrar em determinada residência, pois ali morava uma prostituta, famosa pela vida pecadora que vivia. “Pois é aqui que nós vamos entrar”, disse o missionário. Jesus não veio buscar os sãos, mas os enfermos da alma para curá-los. Entraram na casa de péssima fama e falaram de Jesus àquela pecadora. Ela abriu seu coração para Deus e aceitou Jesus Cristo como Salvador. Imediatamente, sua mãe a expulsou de casa, pois preferia que a filha fosse uma prostituta, nunca uma crente em Jesus. A jovem foi recebida pelos missionários em seu próprio lar. Ali ela foi discipulada e tratada como uma nova criatura, com o carinho fraterno que até então desconhecia. Deus passou a borracha da sua graça naquela vida e apagou os seus pecados. Ela sentiu o chamado de Deus para ser sua serva, estudou na escola da cidade, preparou-se e foi encaminhada ao Seminário de Educadoras Cristãs, o SEC, no Recife. Terminou o seu curso, fez estágio em uma igreja e então foi nomeada como missionária, trabalhando até hoje em regiões carentes do sertão nordestino, levando as boas novas do evangelho para a libertação de muitas vidas algemadas ao pecado. Ao acolhê-la em sua casa, a missionária lhe disse: “Não importa o que você foi até aqui, hoje você é uma nova criatura e uma serva de Cristo”. Ninguém pode medir ou sequer imaginar o que Deus está fazendo através dos nossos missionários. Há histórias realmente fascinantes de como a borracha de Deus apaga por completo vícios e pecados para escrever uma

nova história em muitas vidas. Eu mesmo teria muitas histórias da borracha da graça divina para narrar, desde a conversão do meu pai aos 38 anos de idade, em 1936. Ele era um alcoólatra que gastava o seu salário de carpinteiro na bebida, no baralho e no desregramento moral até o dia em que entrou na então congregação batista da Parada Inglesa, em São Paulo, aceitou a Cristo e sua vida foi totalmente transformada. Chegou a ser diácono da Igreja Batista do Braz sob liderança do pastor Raphael Gióia Martins, serviu nessa função em várias igrejas e partiu aos 92 anos de idade, ainda diácono. O tema da Junta de Missões Nacionais - “Jesus transforma”, tem sido a experiência de milhões de brasileiros, vidas realmente transformadas pelo poder de Deus. Todos os crentes devemos ser instrumentos ungidos nas mãos de Deus para que Deus possa passar a borracha do seu amor em muitas vidas dominadas por vícios e pecados, transformando-as em novas criaturas para nelas ser glorificado. Dou graças a Deus pela existência do SEC no Recife, que acolheu com carinho aquela jovem, mesmo conhecendo sua história e a capacitou, como tem feito o CIEM aqui no Rio, para ser, ela mesma, uma borracha da graça de Jesus para apagar a sujeira de muitas vidas, a fim de que nelas Deus possa escrever a mensagem do seu amor. Os políticos corruptos, as autoridades ímprobas, os jovens viciados nas drogas, as prostitutas das grandes cidades e da beira das estradas em todo o Brasil, os depravados que praticam a pedofilia e a violência contra mulheres e crianças, os viciados em jogos de azar... sobre quantas vidas arruinadas pelo pecado Deus realmente precisa passar a borracha da sua graça que apaga todos os pecados e escrever uma nova mensagem, para a salvação do Brasil. Seja essa a nossa oração: “Usa-me, Senhor, como instrumento da tua graça para transformar vidas neste país, para que o Brasil se torne, de fato, uma nação cristã”.


6 vida em família

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Gilson e Elizabete Bifano

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os dois últimos artigos abordamos a importância dos pais em não irritarem seus filhos e sobre o valor da disciplina. Neste artigo vamos pensar no conselho de Paulo aos pais registrado em sua carta aos Efésios 6.4. Antes de estudar o que vem a ser “conselho do Senhor”, devemos parar por um instante e pensar no significado da expressão “criem-nos”. A ideia de Paulo ao usar esta expressão é que os pais deveriam nutrir, não apenas colocá-los no mundo e dar alimentos para o crescimento físico. Nutrir tem a ideia de proporcionar um crescimento saudável integral, bio-psico, sócio-espiritual. Não é como criar uma tartaruga ou uma iguana. A terceira coluna na educação de filhos é criá-los no “conselho do Senhor”. A palavra “conselho” denota palavras de encorajamento, mas também reprovação, correção, instrução e repreensão. Filhos, para serem criados no modelo bíblico precisam de disciplina (artigo anterior) mas também de instrução verbal. Pais que desejam criar, nutrir de forma saudável, precisam lembrar que eles carecem de palavras de encorajamento. Gary Chapman, no seu livro “As cinco linguagens do amor” afirma que “palavras de afirmação” é uma das formas de demonstrar amor. Quantas vezes os pais só lembram de proferir palavras de crítica, reprovação? Crianças, adolescentes e até filhos adultos querem ouvir dos seus pais palavras que levantem a autoestima, de incentivo, de apoio. Estas palavras poderão ser proferidas desde quando despertam os filhos pela manhã para irem à escola. Como você, pai e

mãe, desperta seu filho logo de manhã? Quando estão para fazer uma prova ou um concurso, que palavras dirigem a eles? Somente gritando para estudarem? Quantas vezes, pai e mãe, elogia seu filho? O escritor americano Mark Twain (1835-1910) escreveu com muita propriedade quando afirmou: “Posso sobreviver dois meses com um elogio”. Crianças criadas ouvindo elogios (sinceros, é claro) crescem com a autoestima elevada, seguras de si mesmas. A expressão “conselho do Senhor” também tem a ideia de instrução verbal. Isto quer dizer que os pais precisam conversar com seus filhos, instruírem nos caminhos da vida. Fico a pensar que os pais são parecidos como a do técnico de futebol quando chama um atleta para entrar no transcorrer da partida. Conversa com ele ao pé do ouvido dando instruções. Ou também, no vestiário, onde pode conversar com todos os seus jogadores mostrando-lhes os caminhos para vencer a partida. Criar filhos requer dos pais tempo para conversar com seus filhos ensinando-lhes o que é certo e o que é errado. Conversar sobre questões éticas, sobre sexualidade e tantos outros assuntos à luz dos princípios bíblicos. Por último, todo “conselho” inclui a admoestação. Muitas vezes os filhos precisam de admoestação verbal, exortação firme, especialmente quando fazem algo errado. Isto quer dizer que, muitas vezes, pais precisam usar de palavras firmes. Não é gritar, mas falar com firmeza. Todos estes processos na educação dos filhos devem ser feitos “no Senhor”, isto é, debaixo da autoridade de Cristo e para sua glória.

Cleverson Pereira do Valle Pastor da PIB em Artur Nogueira

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e acordo com a Bíblia (a Palavra de Deus) o homem foi criado para ter um relacionamento com Deus, ele nos criou para o louvor da sua glória. O que deveria estar acontecendo é uma busca intensa por Deus, pelo simples fato de que somos criados por Ele. Quando o homem busca a Deus sabendo quem é ele, a vida passa a ser diferente. Quando descobrimos que o Deus que servimos é onisciênte, isto é, ele conhece todas as coisas; onipresente (não há lugar na face da terra em que posso fugir Dele); onipotente (o Deus todo poderoso), justiça, amor, entre

outros atributos, faz toda a diferença em nossas vidas. Somos desafiados a buscar a Deus sempre, no livro do profeta Isaías 55.6 diz: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. É necessário buscar o Deus da benção e não ir atrás da benção de Deus. Infelizmente é o que temos visto, multidões estão correndo atrás das bençãos de Deus e não estão buscando o Deus das bençãos. Esta atitude é errada e condenada, não podemos buscar a Deus por interesse, não podemos fazer barganha com Deus. Muitos querem trocar favores com Deus e até estipulam o que querem receber, fazem promessas com base em troca, “se o Senhor me der isto, farei isso”. Atitudes total-

mente equivocadas, fugindo do verdadeiro propósito de Deus para as nossas vidas. O que Deus quer de mim e de você é uma adoração sincera, verdadeira, sem interesse pessoal, devemos buscá-lo porque ele já fez tudo por nós, não buscá-lo por que temos alguma necessidade. O que já recebemos basta, falo daqueles que já são salvos através de Cristo, confessaram os seus pecados a ele e receberam a salvação. Sendo salvo o que vier é lucro, por isso devemos buscar o Deus da bênção e não ir atrás da bênção de Deus. Vivamos uma vida de adoração a Deus, sem interesse pessoal, mas única e exclusivamente com o desejo de estar cada vez mais perto dele, pois Ele merece toda a honra, toda a glória para sempre amém.


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missões nacionais

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A terceira onda missionária entre os indígenas

Tiago, Armando, Marcos e Pr. Eli – índios que cumprem a missão

Tiago Monteiro Redação de Missões Nacionais

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o final de outubro, Missões Nacionais realizou o Congresso Desperta pelo Brasil, no Rio de Janeiro. O evento, que aconteceu na Igreja Batista Central da Barra da Tijuca, teve foco no trabalho indígena e levou a centenas de pessoas informações importantes sobre a evangelização deste povo. Mais que dados atualizados, a presença de índios durante a programação (Ticuna, Xerente e Maioruna) trouxe novamente um senso de responsabilidade para com os silvícolas que, por vezes, ficam esquecidos. Ouvir o testemunho de Marcos Maioruna, índio alcançado por outros índios, foi notar o quanto houve progresso, especialmente nos últimos dez anos de história da evangelização desse povo. A terceira onda de missionários (formada pelos autóctones) está chegando a lugares que sequer tínhamos notícias e o faz de maneira estratégica. Graças à preocupação com a evangelização discipuladora um dos pilares da visão Igreja Multiplicadora – é possível formar vocacionados e enviá-los para o alcance de sua própria etnia ou de outras. No caso de Marcos, o evangelho chegou através de um ticuna. Se assim não fosse,

ainda estaria sob o comando de traficantes colombianos, atravessando drogas para o território brasileiro em meio à selva. “Eles davam tudo: armas, equipamentos, rádio, caixas de munição.... Mas não sabíamos que estávamos passando perigo. Depois que fui descobrir que aquilo não era bom”, lembrou o índio. Em 1999 chegaram os missionários. Segundo Marcos, assim que ouviu o evangelho, sentiu que foi tocado pelo “Deus dos Ticunas”, mas ainda precisava de mais entendimento e de uma confirmação especial. Foi quando, durante uma travessia de drogas, ouviu um canto diferente na mata. Era um pássaro que, na língua Maioruna, cantava: “Só Jesus é o caminho!”. Neste momento, entendeu que precisava entregar sua vida a Cristo e deixar que Ele o conduzisse. Sentiu que Deus também falava a língua Maioruna. “Eu sentia a presença de Deus. Não tem como explicar...”, afirmou. Atualmente, Marcos, ao lado do pastor Eli Ticuna missionário da JMN - é responsável pela multiplicação do evangelho na região do Vale do Javari, que abriga mais de 3 mil indígenas no norte do país. Muito dos nativos que vivem nessa região sofrem com o vício do álcool, além de outras drogas. O alcance dessa área está estrategicamente marcada no planejamento de Missões

Nacionais. “É uma das frentes missionárias que estamos desenvolvendo. Lá tem sete grupos étnicos conhecidos e recentemente soubemos pela própria Funai que há cerca de 20 grupos étnicos considerados isolados. Estão no mato e não há contato com eles. Então, o objetivo dessa frente é concentrar forças para atender essa população”, explicou o pastor Eli. Outras tribos estão sendo mapeadas sob a coordenação do pastor Eli. Juntamente a este trabalho, líderes indígenas vocacionados são desafiados a assumirem estes desafios após devido preparo. O treinamento inicial é feito no Centro de Capacitação Indígena na tribo Ticuna. Além do ensino teológico básico, há períodos de treinamento avançado, focado em missionários que já enfrentam as dificuldades do campo. “Duas vezes ao ano eles são convocados para participarem dessa capacitação em teologia e missiologia.” Quando o evangelho chega em determinada tribo, o processo de mudança de mente é natural, mas não impositivo como muitos alegam. Os próprios índios selecionam os elementos culturais de seu povo e o julgam sob uma nova ótica, à luz das Sagradas Escrituras. Aquilo que é puro, se mantém. O que é espiritualmente ruim, é rejeitado. Armando Somprê Xerente, fruto

do trabalho desenvolvido pelos missionários Guenther Krieger e Rinaldo de Mattos, explica a seu modo a afirmação acima: “Como índio, antes de conhecer a Jesus, vivia crendo naquilo que foi me passado pelos antepassados. Via os espíritos tomando conta dos meus avós. Mas, quando ouvi a Palavra de Deus, decidi que não dava mais para mim. Não dava para servir a dois senhores. Vi que havia um Senhor maior e melhor que os espíritos”. Esse relacionamento com Deus foi crescendo na medida do conhecimento das Sagradas Escrituras. E a chegada do Novo Testamento na língua Xerente foi um divisor de águas. “Eu tenho dificuldade de ler em português, mas quando leio na minha língua, sinto que Deus está mais perto. Isso ajudou muito e nossos irmãos que estão trabalhando na parte de evangelização também estão tendo mais resultado em seus ministérios”, comentou Armando. Tiago Xerente, da Aldeia Porteira, TO, faz parte de uma geração abençoada. Ele praticamente nasceu no evangelho. Seus pais se converteram quando ele tinha apenas 3 anos. Desde pequeno já cantava no coral das crianças e com oito anos aceitou a Cristo. Em sua ótica, a chegada de missionários foi “tudo de bom”, porque “ajudaram também na questão social

da tribo”. Hoje, Tiago cursa o sétimo período de Serviço Social pela Universidade Federal do Tocantins e agradece a Deus porque Guenther e Wanda Krieger foram grandes incentivadores do desenvolvimento educacional na tribo. “Eles sempre davam suporte aos alunos xerentes. Incentivavam os jovens e substituíam professores na escola”. Tiago também é líder de jovens em sua comunidade. Com seu violão, talento desenvolvido pelo missionário Rinaldo de Mattos, tem levado a luz de Cristo a outros indígenas. Um dos grandes desafios em sua aldeia é a idolatria e, para combatê-la, tem incentivado a igreja a realizar vigílias de oração. “A tendência está aumentando há dias que passamos a noite inteira adorando a Deus”, explica. Marcos, Armando, Eli e Tiago são a terceira onda missionária que tem levado a Água da Vida ao interior do país. E esta onda tem crescido cada vez mais, até porque, apenas índios tem acesso a determinadas tribos. Mas os irmãos não-indígenas ainda podem contribuir e muito. As cordas precisam ser sustentadas e a demanda por capacitação é muito grande. Se sua igreja é apaixonada pela causa indígena, entre em contato através do e-mail pambrasil@missoesnacionais.org.br e faça uma parceria com Missões Nacionais.


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notícias do brasil batista

PIB de Capitão Enéas comemora 50 anos

Comissão do Cinquentenário

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o ano de 1952, como é a prática de plantação de igrejas, adotadas pelos batistas no mundo, deu-se inicio aos trabalhos da Igreja Batista em Burarama de Minas, com cultos nos lares e estudo da palavra de Deus. De forma poderosa Deus usava os irmãos de tal maneira que a obra crescia dia a dia, exatamente como diz a Bíblia em Atos 3.47: “Louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E a cada dia acrescentava-lhes os que iam sendo salvos”. Com o avanço do trabalho nos lares, em 1956 foi organizada a Congregação Batista em Burarama de Minas que proporcionou um maior crescimento. Daí veio à necessidade de construir um pequeno templo, que foi inaugurado em 1963. Neste ano a então Congregação Batista de Burarama de Minas, composta por 84 membros, pastoreados pelo saudoso Pastor Jacinto Pereira Faustino, exímio pregador da Palavra de Deus, sobretudo fiel às doutrinas

bíblicas defendidas pelos batistas, passou pelo concilio e foi organizada como Igreja Batista em Burarama de Minas. A Primeira Igreja Batista em Capitão Enéas continua o seu avanço até os dias de hoje e só terminará com a volta do Senhor e Salvador Jesus Cristo. O pastor Jacinto juntamente com a sua esposa a irmã Eugênia Alexandrina Pereira contribuiu 12 anos significativamente para que fosse desenvolvido o trabalho batista nesta cidade. Ao longo dos seus 50 anos vários outros pastores contribuíram para que o evangelho continuasse avançando em nosso município, sendo eles, Pr. Isaias José da Silva, Pr. Cosme Oliveira de Souza, Pr. Nicodemos Célio da Silva, Pr. João Gabriel Vieira Borges, Pr. Arildo Dias, Pr. José Pereira da Rocha Filho, Pr. Adilson Neres de Queiroz, Pr. Manoel Junior Gonçalves da Fonseca e atualmente o Pr. Joaquim Moura Matos Junior. Apesar das lutas, das provações, a Primeira Igreja Batista continua firme nas doutrinas bíblicas das quais não negociamos por nada. Apesar

das provações e dificuldades, o Supremo Deus, tem honrado a sua palavra e até os dias de hoje tem usado o seu povo para a salvação de almas nessa cidade e região. Como fruto desse esforço, a Igreja organizou congregações e mantém os trabalhos nas localidades de Peri-Peri, Santana da Serra, Orion e na cidade de São João da Ponte. A Primeira Igreja Batista já teve o privilégio de organizar as Igrejas Batistas Centenário de Marcela e a Primeira Igreja Batista em Francisco Sá. No que se refere ao seu patrimônio, com muita oração, perseverança e união dos irmãos, em 1995 foi lançada a pedra fundamental para a construção do novo templo, para honra e glória do nosso Deus. Desde a sua história o que se vê é a mão de Deus operando através da vida de cada membro, e por isso podemos afirmar: “(...) Até aqui nos ajudou o Senhor” (I Samuel 7.12). Em 11 de julho de 2011 o Senhor trouxe para Capitão Enéas o pastor Joaquim Moura Matos Junior, juntamente com sua esposa Renata Cardoso Silva Moura

e o seu filho Felipe Silva Matos. E é essa família que pela graça de Deus tem trabalhado para a salvação do povo Eneapolitano. As lutas não acabaram, as dificuldades são muitas, mas o nosso Deus tem suprido todas as nossas necessidades e em Deus temos feito grandes coisas. Pela graça de Deus continuamos avançando. Nesses 50 anos, novos irmãos chegaram e muitos outros partiram. Alguns foram para outras cidades e outros para a eternidade deixando em nossos corações uma grande saudade, mas sabemos que em breve nos encontraremos na eternidade. Louvamos a Deus pela vida de todos os irmãos que militaram conosco e que hoje gozam do privilégio dos santos no céu. Hoje podemos afirmar que a Primeira Igreja Batista em Capitão Enéas é uma entidade que a 50 anos compartilha a palavra que é “Poder de Deus para salvação de todos aqueles que creem.” Mesmo com nossas imperfeições, lutamos para que um dia “cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de

Deus, ao estado de homem feito, a medida da estatura da plenitude de Cristo, a estatura de varões perfeitos” (Efesios 4.13). Pela graça de Deus temos hoje uma estrutura organizacional e estrutural capaz de atender a todas as faixas etárias para o estudo da Bíblia e adoração a Deus, através da Escola Bíblica Dominical. A Igreja Batista mantém o programa “Jesus Cristo é a única esperança” que vai ao ar sábado às 17h, pela Rádio Clube de Capitão Enéas, 87,9 FM. Completamos 50 anos, certos de que o Senhor sempre esteve conosco e em todas as coisas nos faz “Mais que vencedores em Cristo Jesus o nosso Senhor”. Cheios de alegria e gratidão, continuamos pregando o evangelho, pregando a verdade de que só Jesus “é o caminho, a verdade e a vida...” Sempre firmes e prosseguindo para o alvo que é Cristo Jesus o nosso Senhor. Parabéns a todos da PIB em Capitão Enéas. “Sim, grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres” (Salmos 126.3).

MCA da PIB em Mongaguá celebra 31 anos Pr. Donizetti Dominiquini

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ulher Cristã em Ação da Primeira Igreja Batista em Mongaguá celebrou no dia 10 de agosto o 31º aniversário em grande estilo. A Coordenadora Ge-

ral, Amélia Lopes de Aquino, enfatizou a presença de diversas igrejas do Litoral Paulista. A noite foi inspirativa e enaltecida com a participação musical da Igreja Batista Cidade Ocian (Praia Grande), IB Humaitá (S. Vicente), PIB Solemar (Praia

Grande), Congregação do Jd. Cabuçu (IB de Itanhaém), PIB de S. Vicente (S. Vicente) e PIBMongaguá (Mongaguá). Em seguida foi ouvida uma mensagem desafiadora pela preletora Eliana Edington Santos Dias (PIB de S. Vicente) com o tema proposto, “Es-

colhidos por Cristo Frutifiquemos”, e texto bíblico de João 15.16. Após, o pastor Geraldo Santos Dias (PIB São Vicente) foi convidado para orar pelo trabalho feminino no Litoral Paulista. No final da celebração, o pastor Donizetti Dominiquini (PIBMongaguá)

fez algumas considerações importantes à participação da MCA como braço forte da Igreja no trabalho e, dedicação no Reino de Deus. Agradeceu a todos, pedindo a bênção de Deus para o crescimento do trabalho da MCA no Litoral Paulista.


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Fiél é a Palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja Gabriel Girotto Lauter Coordenador de Projetos da Faculdade Batista Pioneira

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Faculdade Batista Pioneira é uma instituição de ensino teológico com mais de 45 anos de existência que tem trabalhado para auxiliar aqueles que desejam se preparar com excelência para o exercício do ministério cristão. Fundada em 1967, na época como Instituto Bíblico de Ijuí, a Faculdade viveu neste ano de 2013 momentos muitos especiais: a conquista do reconhecimento do seu curso de Bacharelado em Teologia junto ao Ministério da Educação (MEC) e a “passagem do bastão” do até então diretor, Pr. Dr. Antônio Renato Gusso, para o novo diretor, Pr. Dr. Claiton André Kunz. Para marcar este momento, realizou-se no dia 17 de agosto, no templo da Primeira Igreja Batista de Ijuí, um culto de gratidão a Deus. Na ocasião, estiveram presentes funcionários e alunos da instituição, bem como irmãos de diversas igrejas da região. O pastor Gusso serviu como diretor da Faculdade Batista Pioneira ao longo dos últimos 10 anos. Foi sob sua direção que a instituição conquistou, para a glória do Senhor, o reconhecimento do curso de Bacharelado em Teologia junto ao MEC. Em recente visita da comissão de avaliação, o curso foi avaliado com o conceito “muito bom”, o que indica, conforme a avaliação do MEC, que o mesmo encontra-se entre os melhores cursos de teologia batistas do Brasil. Como batistas brasileiros, tal reconhecimento é motivo de grande alegria e gratidão a Deus. Mesmo buscando a excelência no ensino acadêmico, o pastor Gusso sempre conduziu a instituição com a visão da Bíblia como Palavra de Deus. Esse compromisso com a Palavra do Senhor tem sido compartilhado por todos os professores e também transmitido para os alunos através das aulas e da convivência no campus. O texto de I Timóteo 3.1 expressa a importância que a Palavra do Senhor confere ao trabalho ministerial. Sabemos que o ministério traz consigo lutas e desafios, mas cremos que o Senhor Jesus

é quem chama e capacita seus obreiros. A sequência do texto também nos mostra claramente que o exercício do ministério requer mais do que conhecimento intelectual ou habilidades técnicas, mas um caráter em conformidade com os princípios do Evangelho. Por este motivo, a Faculdade Batista Pioneira tem buscado contribuir para uma formação integral de seus alunos, trabalhando com eles aspectos de sua vida pessoal e de caráter. Um dos projetos da Faculdade que permite a formação integral de maneira mais efetiva chama-se Wake Up. Trata-se de projeto com duração de seis meses em tempo integral voltado especialmente para adolescentes e jovens. O propósito do projeto é contribuir para o amadurecimento espiritual dos participantes através do estudo da Bíblia, oração e discipulado. Nesse período, os jovens tornam-se mais preparados para enfrentar os desafios da vida universitária e são despertados para um maior envolvimento com missões. O projeto busca também despertá-los para sua vocação, através de oficinas com profissionais cristãos de diversas áreas, incluindo áreas ministeriais. Historicamente nós batistas fomos reconhecidos como

Dr. Claiton Kunz, novo diretor da Faculdade, e Dr. Antonio Renato Gusso homenageado pelo longos anos na direção da instituição

“os Bíblias” pelo grande valor dado em nossas igrejas ao estudo da Palavra do Senhor. Esse legado não pode se perder! Para isso, nossos seminários precisam continuar comprometidos com uma teologia centrada na Palavra, sem esquecer que a formação de um ministro não deve ser apenas acadêmica. Assim, nossas igrejas continuarão sendo servidas por pastores que conhecem a Palavra e que expressam em suas vidas o verdadeiro caráter de Cristo.

Quadro de diretores da instituição: 1967 – 1967 Pr. Otto Grellert 1968 – 1968 Dra. Dorothea Nowak 1969 – 1971 Pr. Joel Leite Lopes 1972 – 1975 Pr. Renato Salles 1976 – 1979 Pr. Erich Tausenfreund 1979 – 1979 Ira. Ruth Gress Waldow 1980 – 1982 Pr. Renato Salles 1983 – 1984 Pr. Heiz Adolf 1985 – 1992 Pr. Bruno Teoldoro Seitz 1993 – 1998 Pr. Erich Tausenfreund 1999 – 2002 Pr. Martin G. Landenberger 2002 – 2004 Pr. Carlos Günter Waldow 2004 – 2013 Pr. Dr. Antônio Renato Gusso 2013 – Pr. Dr. Claiton André Kunz


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Departamento de Ação Social da CBB

História para nos animar e encorajar

História da Casa Batista da Amizade Pastor Alcides Franco

Pastor Salovi Bernardo Junior 1º Vice Presidente da CBA

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Casa Batista da Amizade Pr. Alcides Franco foi fundada em 19 de junho de 1994, por membros da Igreja Batista Nova Jerusalém, desejosos de desenvolver atividades sociais de benemerência, para ajudar pessoas necessitas nos bairros Tatuapé e Vila Carrão em São Paulo. A Organização ocorreu atendendo os anseios da própria natureza da Igreja. Ao longo destes anos temos distribuído cestas básicas, feito campanhas de doação de roupas e agasalhos por ocasião da chegada do inverno, oferecido cursos de bordado, corte costura, patchwork, artesanato, culinária, panificação, soja, atendimento psicológico e palestras sobre saúde e família. Atendimentos e consultas particulares tem sido oferecidos com descontos através de parcerias

com organizações, laboratórios e clínicas médicas, com aproximadamente 33 especialidades e atendimento de odontologia. Um dos mantenedores também é a Igreja Batista Nova Jerusalém, onde oferece variadas atividades de apoio através de atendimento na área da saúde tanto na sede – Rua José Tabacow 250 - como atendimentos por médicos e psicólogos, acupuntura, estética, como ainda, por

uma ampla rede de médicos, dentistas e clínicas. Tudo isto tem possibilitado a CBA oferecer um tratamento preventivo de alta qualidade possibilitando as pessoas que não tem convênio ter seu tratamento e exames com um desconto que chega a 70% em alguns exames. Outra estratégia de ajuda foi a realização de Congressos de Ação Social e que atualmente está em sua 6ª edição falando sobre os se-

guintes temas: “Que posso fazer?”, “Respeitar as pessoas é valorizar a vida”, “Que liberte os oprimidos”, “Meio Ambiente e a Ação Social”, “Ações da sociedade para valorização da vida”, “Ação social mais que compaixão, acolhimento”, “Visando promover a responsabilidade social para a comunidade”. A CBA também tem realizado almoços, jantares e festas com parceria de vários empresários: padarias,

açougues, supermercados, sindicatos, Faculdade Hotec e pessoas da igreja e da sociedade. Nestes 19 anos de atividades, muitas pessoas têm sido abençoadas com tudo que Deus tem possibilitado realizar. Hoje compartilho nossa história com vocês, pois quero estimular sua igreja a fazer o mesmo, pois o investimento é muito pequeno para a quantidade de benefícios que alcançamos. UM PACTO PELA VIDA

Trânsito sem Celular, Atenda esse Chamado UM PACTO PELA VIDA

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esde outubro de 2010, o Brasil tem mais celulares do que pessoas. Hoje em dia, para cada 100 habitantes no país, há aproximadamente 135 celulares, e esses números se refletem em várias áreas, mas mais especificamente no trânsito. Pensando nesse e em outros problemas, a ONU proclamou em 2011 a Década de Ação pela Segurança no Trânsito e lançou um desafio para os países: reduzir em até 50% o número de mortes no trânsito em um prazo de 10 anos. O Governo Brasileiro respondeu esse desafio com o lançamento do PARADA – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes. O pacto é uma série de ações para educação, capacitação, conscientização, sensibilização e promoção de mudanças de atitude no trânsito. A campanha de Celular é um desdobramento do PARADA, e tem como objetivo diminuir o perigoso hábito de utilizar o celular no trânsito. A campanha “Parada Celular 2013” se utiliza de algumas situações de risco para retratar o quão absurdo é o hábito de usar o celular no trânsito:

um açougueiro cortando carne enquanto fala ao celular; um marceneiro utilizando uma motoserra também falando ao celular; e uma médica operando um paciente atendendo ao telefone. Todas essas situações remetem ao risco de se realizar algo potencialmente perigoso prestando atenção em outra coisa. Na sequência vemos que a distração causada pelo celular no trânsito pode causar acidentes perigosíssimos, que podem ter como resultado o óbito de quem usa o celular ou de outras pessoas no trânsito. Ao final, a campanha assina com o conceito da campanha e do PARADA: “Trânsito sem celular. Atenda a esse chamado. Seja você a mudança no trânsito”. As peças serão veiculadas em TV aberta e fechada, rádio, revistas, jornais, peças de mídia exterior, portais de internet e redes sociais. Faça a sua parte nesse pacto. Atenda você também a esse chamado. Siga nosso perfil no Twitter e Instagram @paradapelavida Curta nossa página no Facebook facebook.com/paradapelavida Acesse a página do Rotas das Cidades rotasdascidades.com.br

UM PACTO PELA VIDA

UM PACTO PELA VIDA

SE VOCÊ NÃO PERCEBEU A CRIANÇA AQUI, IMAGINE NO TRÂNSITO. Trânsito sem celular. Atenda a esse chamado. Seja você a mudança no trânsito.

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missões mundiais

Um dia para orar por Missões Mundiais Willy Rangel Redação de Missões Mundiais

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esta primeira segunda-feira de novembro, Dia Batista de Oração Mundial, una-se a milhões de crentes em todo o planeta e ore por aquelas pessoas que ainda não foram alcançadas pelo Evangelho. Neste dia, interceda também por nossos missionários, que dedicam suas vidas para levar a mensagem de Cristo. O Dia Batista de Oração Mundial é uma data com total afinidade com a obra missionária mundial, pois

o alvo da nossa oração são os povos não alcançados e os missionários, que tanto carecem de nossas súplicas a Deus. Nas igrejas brasileiras, a programação para esta data é organizada pela União Feminina Missionária Batista do Brasil (UFMBB). “Orando pelos campos, pelos missionários que estão atuando em vários países e pelos povos não alcançados, estamos atendendo ao anseio do nosso querido Pai”, diz a diretora executiva da UFMBB, Lucia Margarita P. Brito, ao se referir à fala de Jesus em Mateus 9.38: “Rogai,

pois ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”. “Além do infinito privilégio de falar diretamente com o Deus criador e soberano, temos a oportunidade de participar da obra missionária, que é a missão para a qual o Senhor nos designou”, acrescenta. Ore pelos missionários da JMM A missionária Cristiane Oliveira está em Burkina Fasso, na África, onde testemunha o Evangelho. É do campo que ela compartilha uma experiência de oração e se comove como Deus responde as

orações principalmente em tempos atribulados. “Algo que me impressiona é que sempre nos períodos de dificuldades, sempre recebo mensagens de irmãos que me dizem: ‘Orei por você tal dia’, e quando vou ver o dia, era realmente o momento em que estava precisando muito. Você ora daí, e Deus responde aqui em forma de milagre, livramento e renovação de forças, para que a cada dia a obra do Senhor avance e o nome dele seja glorificado”, conta Cristiane. Portanto, informe-se com a liderança da União Feminina da sua igreja sobre a programação do Dia Batista de Ora-

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ção Mundial. Participe, ajude a divulgar e ore conosco. Acesse www.missoesmundiais.com.br e conheça nossos materiais com motivos de oração enviados diretamente dos campos. Seja através do Diário de Oração e dos livretos 10 Dias de Compromisso, encartados em A Colheita, ou sendo cadastrado no Programa de Intercessão Missionária (PIM), você se une a milhares de pessoas em um único propósito: orar por nossos missionários e pelos povos não alcançados. Vale a pena participarmos e sentir que fazemos parte desse movimento para a salvação dos povos.

Programa Radical entra em campo na Ásia Willy Rangel Redação de Missões Mundiais

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primeira turma do Radical Ásia já está em campo. O culto de comissionamento dos dez jovens deste projeto aconteceu em um clima de muita alegria e gratidão a Deus por esse momento histórico para Missões Mundiais. Parentes e amigos dos integrantes do Radical Ásia vindos de todas as regiões do país lotaram a capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro, no dia 19 de outubro, para prestigiar e dar um “até breve” aos jovens, que permanecerão no campo até o final de 2016. O culto foi aberto com uma palavra do coordenador do Programa Radical, Pr. Fabiano Pereira, que agradeceu a presença de todos e destacou que o envio do Radical Ásia é o cumprimento da missão da igreja de Cristo na Terra: ir e fazer discípulos de todas as nações. “Estamos felizes por essa caminhada de sete meses (do início do treinamento até aqui), uma caminhada que está apenas começando. Ela é longa, mas com passos firmes vocês chegarão até a Ásia”, disse o Pr. Fabiano aos jovens do Radical Ásia. Segundo o Pr. Fabiano, o envio do Radical Ásia é

“resultado de um sonho, de oração e de pesquisa”. “Mesmo sendo o Radical Ásia um sonho há muito tempo dentro da JMM, ele só tomou forma em 2012. Como coordenador, me sinto muito feliz vendo que Deus abriu as portas para tudo o que sonhamos e planejamos”, disse o coordenador. Os integrantes do Radical Ásia compartilham da opinião do Pr. Fabiano. A jovem Melissa Azevedo, de 22 anos é formada na área de recursos humanos, pretende sinalizar o Reino de Deus no campo através de sua vida.

“Meu desejo é realmente ser uma bênção lá e brilhar a luz de Cristo, a luz que esses povos precisam”, afirma. A mensagem foi trazida pelo gerente de Missões da JMM, Pr. Alexandre Peixoto, que ressaltou a importância de anunciar a palavra de Deus pelo mundo. O Pr. Alexandre destacou também a importância de projetos como o Radical Ásia em países considerados fechados ao Evangelho. “Esses dez jovens estão indo a um lugar onde eu, com currículo de pastor, não posso entrar”, disse o gerente de Missões. “Jovens estão abrindo mão de várias coisas

para seguirem ao campo ao invés de serem profissionais de destaque em seu próprio país”, acrescentou o Pr. Alexandre, que apresentou os desafios e as ações da JMM na Ásia com o objetivo de testemunhar de Cristo aos povos não alcançados daquele continente. Os integrantes de todas as turmas do Programa Radical que atualmente estão no campo também participaram do culto. Os jovens do Radical África 9 (Burkina Fasso), Radical Luso-Africano 4 (Guiné-Bissau) e Radical Haiti 1 enviaram mensagens de vídeo. A décima turma do Radical África, que está

em treinamento no Brasil, também participou, além dos próprios jovens do Radical Ásia. Para o coordenador de Missões Mundiais para a Ásia, Pr. Renato Reis, o projeto Radical Ásia é um “sonho de muitos anos”. “Desde que o Programa Radical começou, tenho falado que há espaço para eles na Ásia. Ver esta turma partindo agora, realizando esse sonho, me sinto como se eu mesmo estivesse indo para lá”, disse o Pr. Renato, que fez a oração de comissionamento e entregou os certificados a cada um dos jovens do Radical Ásia. O Pr. Celso Fortunato, da Segunda Igreja Batista de Barra do Piraí, RJ, fez a oração final. Também estiveram presentes ao culto Daniele Valério, Adriana Brito e Tatiana Macedo, da Coordenação do Programa Radical; Pr. Girlan e Denise Silva, coordenadores do curso de Capacitação Missionária da JMM; Pr. Davidson Freitas, novo gerente de Comunicação e Marketing; além de missionários e convidados especiais. Agradeça pelas vidas e ore pelos integrantes da primeira turma do Radical Ásia: André Santiago, Daniel Oliveira, Israel Soares, Liah Matos, Mariana Lima, Melissa Azevedo, Raquel Lopes, Rebeca Rocha, Samuel Pimentel e Vanessa Calixto.


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o jornal batista – domingo, 03/11/13

notícias do brasil batista

Batistas capixabas recebem os executivos do país e avançam batistas no Espírito Santo aos novos desafios. Além do pastor Washington a Convenção tem a direção

ton é pastor há 20 anos na Primeira Igreja Batista em Bento Ferreira e hoje tem a missão de conduzir os

geral interina o pastor Diego Bravim, ex-presidente da Juventude Batista Brasileira.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL 2013

www.coquetel.com.br Um dos frutos do

© Revistas COQUETEL 2013 “Porque melhor é o Rei de Israel que reinou cidade Rei denaIsrael quede Tirza durante seis reinou na cidade de anos durante (I Rs 16:23) Tirza seis anos (I Rs 16:23)

É desobrida Égada desobrileigada conjugal da (Rm 7:2) lei conjugal (Rm 7:2)

espírito 5:22) Um dos (Gl frutos do espírito Último (Gl livro5:22) do pentateuco Último livro do pentateuco Relativo ao dia da Relativo ao EBD dia da EBD

Disse: “Na verdade, Disse: “Na este verdade, homem este era justo” homem (Lc era 23:47) justo” (Lc 23:47) Tratamento de fraturas Tratamento de fraturas

Leporídeo de regiões Leporídeo neárticas de regiões neárticas

Relativo a asa Relativo a asa Foi alimentado por Foi alimencorvos tado por(I corvos (I Rs 17:1-6) A mais Rs 17:1-6) lacônica A mais das lacônica respostas das respostas

Equipamento de Equipatrabalho mento de do apóstotrabalho lo apóstoPedro do lo Pedro Irmã de Labão Irmã de (Gn 25:20) Labão (Gn 25:20)

Letra que precede Letra queo cifrão noo precede realno cifrão real

Saudação de Judas a Jesus, no de momento Saudação Judas a dano traição Jesus, momento da traição (Mt 26:49) (Mt 26:49)

A podridão dos A podriossos dão dos (Pvossos 14:30) (PvIgreja 14:30) citada Igrejano Apocacitada no lipse Apocalipse

Grande serpente de lagos e rios do Brasil Grande serpente de lagos e rios do Brasil Cidade portuária da Espanha Cidade portuária da Espanha Terceiro filho de Terceiro Jacó Lia filhoede (Gn Jacó35:23) e Lia (Gn 35:23)

(?) Calabresa: atua (?) Calano “CQC” bresa: atua no (TV) “CQC” (TV)

(?) Boesel, (?)piloto Boesel, brasileiro piloto (autom.) brasileiro (autom.)

Instituição que organiza que o Instituição campeonato organizaeuropeu o (fut.) campeonato europeu (fut.)

Letra que identifica Letra que o HD do identifica omicro HD do micro

Sobrinha da MarSobrinha garida da Mar(HQ) garida (HQ)

(?) por: conside(?) por: rou como considerou como Decana Decana

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Benefício da fé em Benefício daJesus fé em (Gl 2:16) Jesus (Gl 2:16)

Mato Grosso Mato (sigla) Grosso (sigla)

Fêmea do cavalodo Fêmea cavalo Conteúdo Precedeu o CD do cofrinho Precedeu Conteúdo o CD doAlvo cofrinho da víúva persistente 18:1-6) Alvo da (Lc víúva persistente (Lc 18:1-6)

(?) vivo domelhor que o leão “Porque éo morto” (?) vivo do queLinha o leão (Ec 9:4b) morto” (abrev.) Linha (Ec 9:4b) (abrev.)

B B D O C D E O N C U E D N U T D A A R ET D R R E D E R E O O V I N I N O V O M F MI L F OI EL M M O V E J U VI J U I

O

congresso de executivos batistas do Brasil aconteceu dos dias 24 a 27 de setembro na Praia da Costa, Vila Velha, ES, no hotel Quality. Os executivos do Brasil foram desafiados a uma reflexão sobre o tema: “A relevância das convenções” que teve como orador o pastor Alexandre Nasser. Além do pastor Nasser os executivos participaram de uma mesa redonda, explosão de ideias e painel. “Foi um tempo muito precioso onde aprendemos, compartilhamos e fomos tratados”, disse o pastor Diego Bravim diretor geral interino da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo. Cerca de 50 executivos de vários estados se fizeram presentes nesse encontro e ressaltaram a importância do mesmo, parabenizando assim a CBB pela iniciativa e a organização do pastor Izaias Quirino diretor geral da Convenção Batista do Paraná e organizador do 31º congresso de executivos batistas do Brasil. Em solo capixaba o Espírito Santo de Deus tem atuado de forma efetiva e abençoadora através das mais de 700 igrejas e congregações e dos mais de 80 mil batistas no estado do Espírito Santo. A convenção capixaba tem avançada na educação teológica através do CETEBEES (Centro Teológico Batista do Estado do Espírito Santo) na formação de pastores, ministros e líderes para igreja local e agora lança novos cursos e pós graduação. Os capixabas também avançam através da evangelização junto das organizações missionárias da convenção com jovens, homens e mulheres que se uniram para realizar caravanas missionária, rally missionário, treinamentos e capacitação através do ministério de educação cristã. O MEVAM (ministério de evangelismo e missões) sustenta mais de 30 missio-

nários dentro do estado que tem 78 municípios e chega ao último município, Mucurici, que recebe um casal de missionários para atuar no campo. Através da cooperação das igrejas o estado avança na evangelização e no crescimento de igrejas. No mês de outubro a Convenção tem a alegria de emancipar a Igreja Batista em Ibitirama, que foi fruto do trabalho de plantação de igreja. Nos próximos meses estaremos desafiando a cada batista capixaba a contribuir mensalmente com ofertas específicas aos missionários. Estaremos criando a rede de intercessores que tem por alvo envolver 7 mil batistas orando incessantemente por missões estaduais, ofereceremos treinamento para evangelização de crianças e de universitários. Os batistas no Espírito Santo avançam na evangelização dentro dos presídios do estado através das capelanias e ainda avançaram mais ampliando capacitação e treinamento para mais missionários através de capelanias prisionais, hospitalares e militares. A capelania portuária tem alcançado marinheiros estrangeiros através do CAM (Centro de Apoio aos Marinheiros). “Vamos desafiar os batistas capixabas a dobrarem o número de membros em suas igrejas nos próximos cinco anos e motivar nossas igrejas a ganhar o estado para Jesus, queremos aumentar o número de missionários e novas frentes missionárias em regiões estratégicas”, disse o diretor interino pastor Diego Bravim. A Convenção Batista do Estado do Espírito Santo é uma Convenção que a mais de 100 anos professa Jesus e tem sido canal de bênção na vida do povo capixaba, os batista no ES também são uns dos que mais enviam ofertas a missões nacionais e mundiais. Nos últimos meses a Convenção passou por uma transição e tem nova direção composta pelo pastor Washington Pereira Viana como presidente. Washing-

4/onri — rabi. 5/cádiz — vinil. 12/justificação. 4/onri — rabi. 5/cádiz — vinil. 12/justificação.

Departamento de Comunicação da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo


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notícias do brasil batista

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OBITUÁRIO

Carlos Roberto Chaffin Martins (26/08/1956 - 15/10/2012)

Pr. Almyr Ricardo Chaffin Martins “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé” (II Timóteo 4.7).

E

ste era o versículo preferido de meu irmão nos seus últimos dias, segundo nos disse nossa cunhada, Margareth Vieira Martins. Parecia que ele já estaria prenunciando a sua ida para os braços do Pai. Roberto, como todos o chamavam, foi um crente fiel

desde sua conversão ao Senhor, em fevereiro de 1977, na Igreja Batista no Jardim Santo Antônio (atualmente, PIB de Guadalupe, RJ), permanecendo fiel ao Senhor por todas as igrejas em que passou, tornando-se membro ativo, apoiando seus pastores, contribuindo no que fora necessário para que o reino de Deus fosse anunciado. Desempenhou a função de tesoureiro por muitos anos, sendo consagrado ao Ministério Diaconal na PIB de Ricardo de Albuquerque, exercendo-o com afinco até o

dia em que o Senhor o levou para Si. Mesmo com sérios problemas de saúde, com dores na coluna, não deixou de exercer as suas funções e participar das atividades de sua Igreja. Chaffin, como fora conhecido nos seus dois empregos, no Exército Brasileiro, onde foi oficial por sete anos, e na Marinha Brasileira, após sua baixa no exército, na qual exerceu a função de contador por mais de vinte anos, era reconhecido por seus companheiros de trabalho como um evangelista,

pois onde estava buscava um lugar para reunir-se e pregar a palavra. Homem de Deus, casado com Margareth, deixou a viúva com um filho, sua mãe e seis irmãos, os quais aguardam o chamado do Senhor para um dia estarem juntos na mansão celestial, na presença daquele que nos salvou, o Senhor e Salvador Jesus. Roberto deixou-nos muito cedo, apenas com 55 anos. Mas, recordaremos sua fé e seu amor pela causa do Mestre, que o levou para Si.

Hilda Augstroze

100 anos de vida marcante (1913-2013) Os filhos, Ana, Carlos, Ausma, João, Wilma e Valda “Louvada seja a mulher que teme ao Senhor”

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ete dias antes de completar 100 anos de idade, e quatro dias antes do culto a Deus em homenagem a vida de nossa mamãe Hilda Augstroze, ela foi chamada por Deus para a eternidade. Nossa mamãe continuava forte mas não tão ativa quanto antes. Ao invés de visitar os velhinhos da Igreja, ela agora recebia visitas em seu apartamento na Colonia Palma. Ela sempre tinha uns docinhos, um chocolatezinho ou um biscoitinho para oferecer aos visitantes e principalmente às crianças que iam vê-la. Membro da Igreja Batista de Varpa no Município de Tupã era uma das remanescentes mais antigas dos letos (letonianos) que vieram para o Brasil em torno de 1922, fundando a Colonia Varpa, que em leto significa “espiga”, localizada às margens do Rio do Peixe no Estado de São Paulo. Este nome foi escolhido porque significa que estavam todos unidos em torno de um mesmo objetivo. Dona Hilda nasceu em Riga, capital da Letônia em

23 de julho de 1913. Veio para o Brasil, com a mãe, a avó e uma irmã. Estava com 10 anos e a irmã Erna com 8. Em razão das condições extremamente precárias daquele início de vida em Varpa, muitos dos imigrantes, por falta de recursos médicos e hospitalares na redondeza, faleceram vítimas de uma epidemia de desinteria. Entre elas, a sua mãe, Alma. Esta, estando muito mal e vendo as meninas chorarem, chamou-as e lhes disse: “não chorem meninas, pois eu já as entreguei nas mãos de Deus e Ele vai cuidar de vocês!” A avó passou a cuidar das netas. Moravam na Corporação Evangélica Palma, numa fazenda corporativa. Com 17 anos, em 8 de novembro de 1930, casou-se com um jovem pastor e cirurgião dentista pertencente ao grupo dos imigrantes de Palma, chamado João (Janis) Augstroze. O novo marido já era pastor auxiliar da Igreja Batista em Presidente Prudente, onde foram morar. Mais tarde o pastor João Augstroze assumiu o pastorado da Igreja e ao todo residiram em Presidente Prudente por 12 anos. Durante o seu pastorado a Igreja construiu o novo templo e chegou a ter dez

Congregações. Nasceram ali, seis dos sete filhos que tiveram: Ana, Carlos, João, Walter, Ausma e Wilma. Em São Paulo nasceu a última filha, Valda. Pastor João, trabalhava como dentista durante a semana e nos fins de semana dirigia a Igreja. Depois de seis anos, sentindo-se mais cansado, decidiu voltar para a Palma com a família onde moraram nove meses, ajudando em todos os trabalhos da Colonia. Depois destes nove meses na Palma a vida mudou novamente. Pastor João aceitou o pastorado da Igreja Batista de Lucélia, e mudou-se com a familia para a vizinha cidade de Adamantina, e vários filhos foram morar e estudar no Rio de Janeiro. Depois de um breve tempo em Sumaré, também ajudando as igrejas nas cidades de Limeira e Araras, a familia mudou-se para Campinas ajudando a Igreja do Cambuí. Mais adiante voltaram a Varpa e o pastor João voltou para pastorear a Igreja Leta local. Com filhos casados e outros estudando, aceitaram o convite de pastorear a Igreja Leta de São Paulo. Já avançado em idade, o pastor João ficou enfermo, o que o impediu de continuar no ministério. Mudaram-se

para Campinas, onde no mês de janeiro de 1989 ele veio a falecer, com a idade de 93 anos. Para estar próxima da irmã Erna e filha Ausma, mamãe mudou-se para São Paulo, e agora já há muitos anos morava na Palma. Paralelamente ao ministério no Brasil, o pastor João ajudou e contribuiu para a fundação e desenvolvimento da fazenda missionária dos batistas letos do Brasil, em Rincón del Tigre, na Bolívia. Dona Hilda visitou essa Missão por várias vezes, passando ali períodos que chegaram a se estender por meses ajudando os missionários letos nos afazeres diários. Durante sua vida, Dona Hilda, além de mãe extremosa, sempre trabalhou muito nas igrejas onde o marido era pastor. Foi professora de Escola Bíblica Dominical, trabalhou com as senhoras, com a sociedade de moças, com música, tocava “harmônio” e regeu coros. A sua linda voz encantou a muitos com os seus belos solos. Sempre esteve intensamente envolvida em ação social nas igrejas. Ainda que não fisicamente, a D. Hilda continuou testemunhando e aconselhando àqueles que a visitavam no seu apartamento na Colonia Palma. Estas atividades continuavam a ser pontos fortes

mesmo em tão avançada idade. A família da D. Hilda está espalhada entre Brasil, Estados Unidos e África do Sul, onde a sua filha, Ana e seu esposo, Ronald Rutter foram missionários por 20 anos. D. Hilda teve setes filhos (1 já falecido), 15 netos (mas 2 já falecidos), 33 bisnetos e quatro trinetos. A sua vida ministerial, encompassa 59 anos de casada e 83 anos servindo ao Senhor. Assim, seus filhos, netos, bisnetos e agora quatro trinetos prestam a ela nesta necrologia, uma justa homenagem, pelo exemplo de dedicação incansável ao Senhor. Que este exemplo possa também despertar e incentivar muitos outros à mesma dedicação.


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ponto de vista

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Protótipo de Diácono: Ensaio Exegético Dr. Josué Mello Salgado Pastor batista e doutor em teologia

O

texto bíblico que se encontra em Atos dos Apóstolos 6.1 a 7 vem recebendo dos especialistas duas interpretações distintas. Por um lado temos aqueles que não veem nele a instituição do diaconato, enquanto outros encontram no uso por três vezes do termo grego diakonia uma evidência da origem, naquele contexto, da instituição do diaconato. Estou absolutamente convencido da primeira hipótese. Cito aqui dois comentaristas dos mais conhecidos em língua portuguesa: “É digno de nota que Lucas não se refira aos sete como sendo diáconos; a tarefa deles não tinha nome formal. A escolha de sete homens estava em consonância com a praxe judaica de nomear juntas de sete homens para deveres específicos” (I. Howard Marshall. Atos. Introdução e Comentário. (Série Cultura Bíblica) – São Paulo: Vida Nova & Mundo Cristão, 1982, pg.123). “Embora as opiniões dos líderes cristãos e estudiosos a respeito da origem do ofício de diácono variem, este autor não vê razão para crer que os sete se tornaram um protótipo do ofício mencionado em Filipenses 1.1 e nas epístolas pastorais (I Timóteo 3.8-12). Aqueles que argumentam que este ofício começou com Estevão e os outros, fazem-no porque diáconos (diácono) é relacionado, no capítulo 6, de maneira apropriada, a diakonein trapezais (servir às mesas). Todavia, pelo mesmo uso de palavras, podemos argumentar que os apóstolos eram diáconos, pois desejavam continuar na diakonia (ministério) da palavra. É verdade que, tradicionalmente, desde o terceiro século até o presente, os sete têm sido associados com o ofício administrativo atual de diácono” (T. C. Smith. Atos in Comentário Bíblico Broadman: Novo Testamento. Clifton J. Allen (ed.), Volume 10. – Rio de Janeiro: JUERP, 1984, pg. 65). Algumas razões levam à adoção da primeira tese, i.e., a de que não há aqui a instituição ou a origem de uma função oficial ou de um ofício de diaconato na igreja: a) O substantivo gr. diakonian aparece 34 vezes em 5 formas e 32 versos no NT. Já o verbo gr. diakoneo ocorre 37 vezes em 19 formas e em 32 versos no NT. As traduções mais comuns são serviço/ser-

vir e ministério/ministrar. O mero uso de um ou outro em um texto bíblico não indica, necessariamente, referência ao ofício diaconal. Por exemplo em Mateus 4.11 no episódio da tentação de Jesus se diz que “o Diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviam” (deinkonoun, verbo indicativo imperfeito ativo 3ª pessoa do plural de diakoneo). Um exemplo do uso do substantivo está em Atos 1.17 referindo-se a Judas, o apóstolo traidor: “Porque foi contado conosco e alcançou sorte neste ministério” (diakonias, substantivo genitivo feminino singular). No próprio texto de Atos 6.4 encontramos o substantivo diakonian aplicado aos apóstolos, os quais continuariam exercendo a “diaconia da Palavra”, i.e. o serviço ou o ministério da Palavra. b) Dos três usos da palavra diakonia (vs. 1, 2 e 4) em Atos 6 apenas dois referem-se a filantropia ou distribuição de auxílios, i.e., a “diaconia da mesa”. O termo diaconia se referindo claramente a um ofício ou função na igreja é encontrado apenas em dois textos no NT, em I Timóteo 3.8-13 e Filipenses 1.1; c) A possibilidade mais provável é que Atos 6.1-7 trata de uma demanda pontual, um problema específico e momentâneo, uma chreia (gr.), uma necessidade, caso, demanda ou problema qual seja: a desigualdade na distribuição da “diaconia da mesa”; d) Dos sete homens gregos escolhidos para resolver aquele problema, dois, Estêvão e Filipe, são encontrados posteriormente no NT não cuidando da demanda temporária da desigualdade da diaconia da mesa, mas exatamente da outra demanda permanente, a diaconia da Palavra. O “gap” de tempo entre o versículo 6 de Atos 6, e o versículo 8 e seguintes, onde é contada a história posterior de Estêvão (Atos 6.8 – 8.2) e Filipe (Atos 8.5-40), não é definido, mas indicado pelo versículo 7: “Assim se espalhava cada vez mais a palavra de Deus e o número de crentes aumentava em Jerusalém. Também um grande número de sacerdotes aceitava a fé cristã”. É presumível pelo menos uns 2 ou 3 anos entre a eleição da comissão e o martírio de Estevão (c. de 33 d.C.). Atos 8.5 diz que Filipe pregava, i.e., atendia à demanda permanente da “diaconia da Palavra”, não mais à demanda pontual da desigualdade na “diaconia da mesa”. Verdade é que Filipe não contava entre os 12 Apóstolos, mas era evangelista: “No dia

seguinte, partindo dali Paulo e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele” (Atos 21.8. Atos foi escrito ca. de 80-90 d.C.). Em Efésios 4.11 lemos “Foi ele que constituiu uns como apóstolos, outros como profetas, outros como evangelistas, outros como pastores e mestres”. Enfim, Filipe não era diácono, não era apóstolo e não era também pastor; ele era um evangelista, inclusive com autorização para batizar. O Pós-Doutor e professor em História da Igreja Hermann Wolfgang Beyer conclui: “Com maior frequência do que todas essas outras (interpretações do vocábulo diakon) Atos 6 é empregado muitas vezes como esclarecimento da instituição e da tarefa do ofício diaconal, embora nesse texto o conceito de ofício Diakonos não ocorra. Depois disso (os acontecimentos de Atos 6) caberia aos diáconos a atividade de beneficência separada do ofício da proclamação da Palavra. Porém “os Sete” ao lado “dos Doze” aparentemente surgem como representantes dos helenistas, como também Evangelistas que faziam apologética, pregavam e batizavam ao lado dos Apóstolos. Esse fato mostra que a origem do ofício diaconal não se encontra em Atos 6. (...) Atos 6 serve tão somente como uma fonte indireta para o ofício diaconal (Verbete “diakoneo, diakonia, diakonos” in Gerhard Kittel (hg.) Theologisches Wörterbuch zum Neuen Testament, Zweiter Band (Dicionário Teológico para o Novo Testamento, Volume Dois).- Stuttgart: Verlag von W. Kohlhammer, 1935, pg. 90:958). Beyer nomeia Atos 6 como fonte indireta e não direta para o ofício diaconal, por que, embora falte o ofício, não falta a ação da “diaconia da mesa”, enfim o serviço de amor de suprir as necessidades materiais dos necessitados da comunidade, antes realizada pelos próprios apóstolos (Atos 4.35). Em outras palavras, Atos 6 é tão somente uma inspiração para a função diaconal, não uma fundamentação histórico/filológica. Parto da tese de que enquanto a diaconia da Palavra era uma demanda permanente (conf. vs. 4 - nós perseveraremos na oração e na diaconia da Palavra) o problema da desigualdade na distribuição da diaconia da mesa era uma demanda pontual e momentânea (vs.3 - aos quais consti-

tuamos sobre esse importante negócio, sobre esse problema, essa demanda). Para resolver o problema da desigualdade na distribuição da diaconia da mesa a igreja escolheu e nomeou uma “comissão temporária” de sete homens que, supõe-se, se debruçaram sobre o problema, encontraram uma solução e concluíram sua tarefa. Evidência de que essa foi uma solução temporária para um problema pontual é que mais tarde dois desses sete homens, Estêvão e Felipe, vão ser encontrados exercendo outras funções, provavelmente a de evangelistas, atendendo a demanda permanente da diaconia da Palavra. Pelo menos Estêvão e Felipe não mantiveram o exercício daquela função de diaconia da mesa definitivamente, de forma permanente e/ou vitalícia. Sobre os outros cinco há silêncio no NT. O trabalho dessa “comissão temporária” teve começo, meio e fim, e inspirou naturalmente o surgimento de uma função, um ofício, um “cargo” fixo na comunidade cristã do primeiro século, o diaconato. Os sete não exerciam o ofício de diáconos, mas os sete foram protótipo dos diáconos. É preciso perceber que o fato da existência de um cargo fixo na comunidade, necessariamente não implica em que as pessoas ao ocuparem aquele cargo fixo o fizessem também de forma permanente. Um exemplo disso é o cargo fixo de tesoureiro na Diretoria da Igreja, para o qual elegemos uma pessoa por um ano, com possibilidade de duas reeleições, i.e., para até três anos. O cargo é fixo e permanente, mas os ocupantes não. O que aconteceu em Atos 6: a) houve uma proposta de criação de grupo para solucionar um problema; b) todos concordaram com a proposta; c) houve uma eleição (gr. eklegomai = seleção) de sete homens; d) houve uma apresentação perante os apóstolos dos eleitos; e) houve uma oração pelos apóstolos; f) houve imposição de mãos. Desse resumo é possível concluir que não houve, em termos técnicos, um ato formal de consagração. A consagração, no sentido de investidura ministerial, como descrita por Paulo sobre Timóteo (I Timóteo 4.14; II Timóteo 1.6) não se encontra no N.T. referindo-se à função ou ao ministério diaconal. O ato de orar ou impor as mãos “dedicando” alguém para uma função ou tarefa na Igreja se dá no espírito daquela descrita em

Atos 14.23, de “encomendar” alguém ao Senhor em quem creram. Nesse sentido é que pode-se orar, e impor as mãos sobre alguém como ato simbólico de dedicação para uma tarefa, para uma missão, para um serviço etc... A unção com óleo, a oração e a imposição de mãos como “dedicação” de uma pessoa para uma tarefa ou função têm um significado de altíssima importância, seja por longo tempo, seja por tempo curto e limitado. Aliás os termos curto, médio e longo prazo têm um conteúdo absolutamente subjetivo, de modo que não há que se menosprezar uma tarefa ou uma função “encomendadas ao Senhor”, por unção, oração ou imposição de mãos, só porque ela seja por um pouco de tempo. A Bíblia, mensagem, traduz assim o texto de Atos 6.6: “Feita a escolha, a comunidade apresentou-os aos apóstolos, que, orando, impuseram as mãos sobre eles e os comissionaram para aquela tarefa”. Notem que “tarefa” pode muito bem ser por tempo determinado, e normalmente o é. Uma dedicação a Deus de uma “comissão temporária” (como me parece foi o caso em Atos 6) não deve ser interpretada como uma dedicação inferior ou que não deva ser levada a sério, por se referir a um pouco de tempo apenas. É ainda nossa prática orar quando da instalação de uma comissão temporária ou mesmo de uma diretoria eleita anualmente. Na minha experiência pessoal de 30 anos de ministério é que quem leva a sério uma oração de dedicação para um trabalho temporário cumprindo com dedicação e esforço tal função para a qual foi escolhido, também levará a sério uma oração de dedicação para um trabalho permanente: quem é fiel no pouco é fiel também no muito (Mateus 25.21). O contrário também acontece: quem é infiel num trabalho temporário e de pouca duração, geralmente também é infiel num trabalho de longa duração ou permanente. Concluo, portanto que Atos 6 não trata da instituição do diaconato, não servindo portanto como normativo para o ofício diaconal hoje. A evidência mais clara é a indicação de Filipe como Evangelista, e não Diácono, em Atos 21.8. Não se pode dizer que Filipe fosse diácono e evangelista ao mesmo tempo, eis que Efésios 4.11 cita a função de evangelista, mas não a de diácono. Além disso, em Atos 6 não há uso do termo diáconos, como um título ou uma função.



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