Jornal Batista - nº 46-2017

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 12/11/17

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

Ano CXVI Edição 46 Domingo, 12.11.2017 R$ 3,20

Segundo domingo de novembro:

Dia do diácono Batista Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Semana de Avivamento marca aniversário de 70 anos da PIB Petrolina - PE

Igreja Batista em Mario Lombard - RJ promove primeiro torneio de Wrestling

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Notícias do Brasil Batista

Coluna Observatório Batista

Seminário Batista em Alagoas comemora os 500 anos da Reforma Protestante

O texto desta semana é: “Educação Teológica: nosso futuro depende dela”

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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA

Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios e assinaturas: jornalbatista@batistas.com Colaborações: decom@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.batistas.com A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Infoglobo

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Diáconos para este tempo

s apóstolos da Igreja Primitiva estavam experimentando um grandioso tempo em suas lides ministeriais. A Igreja crescia e prosperava em todas as direções. O número de convertidos aumentava diária e continuamente. Chegou um determinado momento em que questões ligadas à doutrina e administração se colidiram. O processo se avolumou de tal forma que foi necessária uma enérgica ação por parte dos pastores daquela Igreja. O texto de Atos 6.1-7 narra, de forma clara, a ação apostólica. O ministério diaconal teve início diante de um conflito de competências. Os próprios apóstolos declaram publicamente: “Não é razoável que nós abandonemos a Palavra para servir às mesas”. Eles estavam afirmando com clareza: “Não estamos tendo tempo de nos concentrarmos na preparação da pregação”. Eles sabiam que a pregação era vital para o crescimento qualitativo da Igreja que o Senhor Jesus lhes havia confiado a liderança. Caso fracassassem na explanação da Palavra, o progresso e adensamento da Igreja estaria seriamente comprometido. Naquele momento, o Espírito Santo de Deus lhes autorizou a convocar ministros auxiliares, que receberam o

nome de diáconos. Esse ministério expandiu-se, cresceu e desenvolveu-se, confirmando aquela sábia decisão dos pastores. A história tem registrado a trajetória de homens e mulheres - diáconos e diaconisas - que, com amor, dedicação e submissão, auxiliam, apoiam e vivem a gloriosa mensagem do Evangelho do Senhor Jesus. São homens e mulheres de oração, fé e íntima vivência com Deus. Embora muitos sejam humildes, são grandiosos naquilo que realizam. O ministério Diaconal é o imediato auxiliar idôneo do ministério Pastoral. Esses servos e servas são pessoas dotadas de amor fé, piedade, misericórdia e compromisso naquilo que realizam. São vidas preciosas que se doam por completo ao Serviço do Reino de Deus, amigos constantes e fiéis na intensa labuta ministerial. Pastores e diáconos são nomes bíblicos, neotestamentários, intimamente ligados ao desenvolvimento da Igreja ao longo dos séculos. Eles traduzem dignidade, companheirismo e fidelidade no trato de tudo aquilo que envolve o Reino de Deus e a Sua justiça. São trabalhadores do Reino, defensores da causa do Mestre, batalhadores diligentes pela fé que, de uma vez por todas, foi entregue aos santos (Judas 3). O historiador e médico Lu-

cas, assim como o apóstolo Paulo e o próprio Senhor Jesus, apresentam-nos fundamentos imutáveis para o exercício diaconal. Esses ensinos levam-nos a entender que o diaconato pode ser considerado também um fundamento doutrinário para a Igreja. A tese de que a Igreja só tem dois tipos de oficiais, pastores e diáconos é totalmente verdadeira. Assim como um ministro de Estado tem a sua função relativa ao Presidente da República, o diaconato existe em função das necessidades da Igreja, relativas a determinado ministério pastoral. Pode-se entender, com esse pressuposto, que quando um pastor supre todas as necessidades da Igreja, o diaconato perde a razão de ser. É um ministério intimamente ligado ao pastorado. A designação dos sete para tomarem a direção de ramos especiais da Igreja tornou-se uma grande e divina estratégia para abençoar a todos aqueles irmãos da efervescente e missionária Igreja de Jerusalém. Estes oficiais levaram em consideração as necessidades individuais, bem como os interesses financeiros gerais da Igreja; e, pela sua gestão cautelosa e espiritual, regida por um espírito de misericórdia e piedade cristã, foram importantes auxiliares em conjugar os vários interesses da Igreja em todos os aspectos.

A Igreja foi introduzindo mudanças em sua liderança ao longo dos séculos, mas a Bíblia não mudou. O relato de Atos 6 continua vivo e muito ativo em nossas práticas eclesiásticas. O diaconato, portanto, continua sendo esse grupo seleto, com fundamento bíblico, designado para ser o auxiliar idôneo dos pastores da Igreja local. O diaconato é um ministério digno e belo. As muitas dificuldades que pastores enfrentam, na liderança de suas Igrejas, possivelmente seriam amenizadas se houvesse melhor compartilhamento com diáconos. Os tempos são difíceis. Os pastores precisam de mais tempo para se dedicarem “A oração e estudo da Palavra”. Essa soma de ministérios autênticos pode ser a solução para que na atualidade tenhamos Igrejas firmes, fortes e “Edificadas sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina” (Ef 2.20). Precisamos, sim, de mais diáconos e diaconisas para um tempo como este. Noélio Duarte, pastor da Primeira Igreja Batista em Caramujo - Niterói - RJ, conselheiro Espiritual da ADBB (2015-2017), escritor, conferencista, membro titular da Academia Evangélica de Letras do Brasil (AELB)


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bilhete de sorocaba JULIO OLIVEIRA SANCHES

Professora queimada

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ontinua repercutindo na mídia o gesto altruístico, envolto em amor, da professora que se sacrificou tentando salvar seus alunos do incêndio criminoso, ocorrido na cidade de Janaúba - MG, localizada em uma das regiões mais pobres de Minas Gerais. O amor e a responsabilidade à profissão que exercemos impulsiona-nos a atos como esse. Claro está que a mídia sempre aproveita de tais fatos e desgraças para construir seus heróis, embora os esqueça com rapidez, mas, nem todo profissional está disposto ao sacrifício pessoal pela profissão que exerce. Alguns atuam movidos pela recompensa financeira. Outros, pela posição de desta-

que social, desde que não se esqueça do vil metal. De todas as profissões, a do professor é diferente. Aliás, não existe nenhuma profissão que não dependa da ação do professor. Das mais simples às mais complexas, a presença do professor faz-se necessária. Ele abre o caminho e alarga o horizonte dos seus alunos para que aprendam sempre. Infelizmente, a história e a trajetória do professor no Brasil são de penúria total. O Estado não reconhece o trabalho e o valor da profissão. Essa verdade é revelada com os salários que paga. Ver professor recebendo cestas básicas para sobreviver é normal. Salários atrasados pagos em míseras prestações integram

a educação no Brasil. Há dinheiro para fundo bilionário que elegerá corruptos, para continuar a corrupção, menos para equipar as escolas e fornecer material didático. No Brasil, o professor é um escravo do Estado. Sempre há verbas polpudas para o carnaval, partidos políticos, compra de votos de deputados sem caráter, que fecham os olhos à verdade dos fatos; mas, não há para a educação do povo. Todos os dias um professor é agredido em sala de aula. Agressão promovida por alunos, seus pais e o sistema que rege a educação. Professores readequados por não conseguirem mais enfrentar os traumas oriundos das salas de aulas. Alguns desistem e procuram outros meios de

sobrevivência, mas há os bravos, movidos por vocação irresistível, que não desistem nunca. São aqueles que seguem o exemplo de Jesus, o Mestre dos mestres. Entre as muitas profissões de seu tempo, Jesus escolheu a de professor para exercer o seu ministério redentivo. “Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, por que o sou” (Jo 13.13). Jesus poderia ter escolhido outra profissão para salvar o pecador, mas preferiu a de professor. O apóstolo João O denomina advogado, em I João 2.1, mas no sentido de propiciação, alguém que oferece a vida para remir quem não tem condições de fazê-lo. Como professor, Jesus ensinou homens rudes a serem

dóceis. Pessoas que não conseguiam absorver suas lições, a interpretar o significado do Evangelho. Jesus ensinou a perdoar mediante ação prática. Não ensinou teorias, mas a realidade prática da vida. Seu manual de ensino era e continua sendo a Bíblia, sua fonte de inspiração e comunhão perfeita com o Pai. Com gratidão, reverencio a todos os professores que marcaram minha vida ao longo dos anos. Continuo aprendendo. Aos professores atuais, que continuem crendo no poder da Palavra. Certo estou de que a Graça de Cristo sempre será abundante na experiência de cada professor. Parabéns pela sua fibra em perseverar sendo professor.


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Anunciando o Reino com o Poder de Deus através da música

GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Levir Perea Merlo, pastor, colaborador de OJB “A Palavra de Cristo habite em vós ricamente, em toda a sabedoria; ensinai-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão em vossos corações.” (Cl 3.16)

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o mês de novembro celebramos a música, a teologia e relembramos nossos entes queridos que não estão mais entre nós. Nossa ênfase neste mês é a música no contexto da liturgia cristã, ou seja, programação de culto e a sua relação com a expansão do Reino de Deus. A música é considerada uma forma de arte, usada, muitas vezes, para divulgar ideologias positivas ou negativas, podendo tornar-se um instrumento perigoso. É necessário que toda música e estilo seja cuidadosamente verificada, principalmente em seu conteúdo. Em nosso

caso, a teologia deve ser biblicamente contextualizada e exegeticamente correta. No contexto da Igreja em Colossos, Paulo usa a arte da música para admoestar e ensinar, mas também desenvolver esperança e maturidade na comunidade dos salvos do Senhor. Em Colossenses, no capítulo 3, vemos o desejo do apóstolo para que a Igreja sempre estivesse com o pensamento nas coisas do alto, onde Cristo está. Isso significa intensa comunhão com o Senhor (Colossenses 3.1-2). Ele também exorta sobre as questões da velha “natureza”, presente em cada um de nós e pronto para aflorar se nos descuidarmos espiritualmente, com graves consequências, assim descrita: “Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Colossenses 3.6). Também lembra daqueles pecados que procedem do coração, e que foi alertado pelo nosso Mestre maior, Jesus Cristo, em Mateus 15.18-19.

E lembra por que também devemos ser éticos e moralmente corretos? Porque agora somos novas criaturas, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que nos criou (Colossenses 3.10). No verso 13, lembra daquele ponto muito importante na fé cristã: o perdão. Fecha o contexto do capítulo 3 com o mais importante: o amor, que ele chama de vínculo da perfeição. E aqui ele termina usando o recurso da música como forma de ensino e admoestação: “Ensinando-vos e admoestando uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais” (Colossenses 3.16). A música cristã deve ser usada como instrumento de divulgação e desenvolvimento do Reino de Deus nos corações. Esse tripé “Salmos, hinos e cânticos espirituais” pode muito bem ser sinônimo, que desenvolvido de forma teológica correta e espiritualmente saudável, concorrerá para o engrandecimento do Senhor. A Ele toda honra, todo louvor e toda glória!

Quando o Senhor fala e não ouvimos m nossa vida cristã acontece, às vezes, de confundirmos mensagens bíblicas com ruídos de nossas limitações humanas. Isto ocorreu com o jovem Samuel, quando sua mãe o deixou com o sacerdote Eli, para trabalhar no templo. O ministério de Eli estava sendo prejudicado por causa da má conduta dos seus filhos. Por isso, o Senhor decidiu alertar o idoso sacerdote, mandando-lhe Sua mensagem através de Samuel. Diz o texto: “Então, veio o Senhor e ali esteve. E chamou, como das outras

vezes - Samuel, Samuel. Aí, disse Samuel: Fala, porque o Teu servo ouve.” (I Sm 3.10). Por que temos dificuldade em ouvir algumas mensagens do Senhor? Dentre várias possíveis causas, a inexperiência com a Bíblia é uma das mais frequentes. Afinal de contas, a Bíblia é a Palavra de Deus. Quanto mais a lemos e meditamos, dando espaço ao Espírito para que nos esclareça, mais evidente fica para nós a Sua Revelação. Não é obrigatório que leiamos, de uma só vez, capítulos inteiros ou longos. Basta, após os momentos de leitura, selecionar um pequeno trecho, guardá-lo na mente e lembrar dele várias vezes durante o dia. É uma forma de dizer ao Senhor: “Fala, porque o Teu servo ouve”.

Ele certamente não se lembra dos nossos pecados por Ele perdoados. Ainda temos que, ao lavar as marcas das nossas lágrimas, promover a reconstituição de laços de amizade e fraternidade, abalados por desavenças com o nosso próximo. Os maus-tratos a José, por parte de seus irmãos, foram motivados pela inveja. Isso lhes causou sérias consequências: mentiram a vosso pai, foram envolvidos por sentimento de culpa, romperam relacionamentos

com seu irmão. Pelo agir de Deus, puderam reaproximar-se de José e, ao sentirem que não havia nele nenhuma marca de rancor e sentimento de vingança, foi restabelecido aquela fraternidade quebrada por eles. Assim é também conosco em todas as esferas de nosso viver, família, sociedade e Igreja. Lágrimas serão derramadas, marcas se produzirão. À proporção que as lavarmos, veremos esses benefícios sendo concretizados a nós e aos nossos ofensores.

“Então, veio o Senhor, e pôs-se ali, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve.” (I Sm 3.10)

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Lavando as marcas de nossas lágrimas Celson de Paula Vargas, pastor, colaborador de OJB “José se apressou, e procurou onde chorar, porque se movera em seu íntimo, para com seu irmão; entrou na câmara e chorou ali. Depois lavou o rosto, e saiu: conteve-se, e disse: Servi a refeição.” (Gn 43.30-31)

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ágrimas sempre deixam marcas, porque expressam sentimentos ou emoções ocorridos em nosso ser.

José chorou ao rever seus irmãos que o haviam vendido como escravo para os egípcios, e, agora, vinham a ele em busca de alimentos, face a fome que ocorria em vossa terra. Ao lavar suas lágrimas, José estava também apagando suas marcas. As lições que podemos tirar desse fato é que, lavando as marcas das nossas lágrimas, estaremos: Sinalizando o nosso perdão a quem nos tenha maltratado. Muitas são e serão as razões que teremos nessa vida de

lavar marcas de lágrimas por isso. Perdoar faz bem ao nosso ser, porque é uma recomendação de Deus para nós. Perdoar alivia o jugo daqueles que nos tenha ofendido. “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou” (Ef 4.32). Deus, em Jesus, é o mais vivo exemplo disso, as marcas das lágrimas derramadas por Ele naquela cruz por nossas ofensas foram definitivamente apagadas, pois


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Um jovem fiel a Deus Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

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ivemos na pós modernidade, época marcada pelo relativismo e inversão de valores. Hoje, as pessoas têm interpretado a Bíblia de acordo com as suas próprias convicções. Dizem: “A minha verdade é a minha verdade, a sua verdade é a

sua verdade, você respeita a minha e eu respeito a sua”. Vivemos em um contexto sem referenciais, falta referências sadias para seguir, homens e mulheres que fazem a diferença em uma sociedade de iguais. A Bíblia apresenta um jovem que viveu de forma diferente, em um contexto difícil e hostil a Deus. Trata-se de Daniel, que era

bem preparado e tinha um relacionamento profundo com Deus. Ele e seus companheiros foram levados cativos para a Babilônia e seus nomes foram trocados. Eles foram orientados a comer a comida real, o que seria uma afronta a Deus. Daniel sabia que participar das iguarias do Rei era ser participante da idolatria, pois toda alimentação era

sacrificada a ídolos. Ele decidiu manter sua fidelidade a Deus, mantendo distância da comida sacrificada a ídolos. Daniel se destacou no Império Babilônico, dos Medos e Persas, foi usado para mostrar a soberania de Deus aos reis terrenos. Vale a pena ser fiel a Deus, mesmo vivendo em um tempo de distanciamento do que é sagrado, de indiferença,

zombaria; devemos manter nosso compromisso com Ele. Quando somos fiéis a Deus, todos ao nosso redor percebem a diferença. Quando não compactuamos com os erros, com os jeitinhos, com as falcatruas, nos tornamos pessoas confiáveis e respeitadas. Que a exemplo de Daniel possamos manter a nossa integridade e fidelidade para com Deus.

físicas que regem o universo, há, também, leis morais e espirituais irrevogáveis, irreversíveis; onde, para cada ação humana, há uma consequência, independentemente da sua vontade. A alma humana só pode satisfazer-se em Deus. O homem foi criado para ter um relacionamento íntimo e perfeito com seu Criador; e quando se recusa a se alimentar dele, do seu amor, sua alma sente fome, tal qual seu corpo quando deixa de se alimentar do alimento físico. É por isso que o salmista diz: “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando poderei entrar para apresentar-me a Deus?” (Sl 42.2); e o apóstolo Paulo: “Alegrai-vos sempre no Senhor; e novamente vos afirmo: Alegrai-vos!” (Fp 4.3); e

o Filho de Deus, aquele que morreu e ressuscitou para nos garantir tal vida abundante, afirmou: “No último dia, o mais solene dia da festa, Jesus colocou-se em pé e clamou em pranto: ‘Se alguém tem sede, deixai-o vir a mim para que beba. Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva’” (Jo 7.37-38). Será que os apaixonados pelo futebol, pelo carnaval, pelo dinheiro, os pela sua própria fama, sucesso, depois de alcançarem seus valores, podem afirmar: “Encontrei a vida abundante, a vida em sua plenitude; esses ‘rios de água viva’? Se não podem, deixo aqui um convite: Venham para Cristo, a fonte de tudo isso!

Onde está a felicidade?

Genevaldo Bertune, pastor, colaborador de OJB “O ladrão não vem, senão para roubar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida, e vida em plenitude.” (Jo 10.10)

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natural do ser humano desejar alcançar a tal felicidade. Ainda que inconscientemente, tudo o que ele faz, todos os valores que estabelece como fundamentais para a sua vida, tem como objetivo levá-lo a experimentar esta vida plena. No caso do Brasil, que é chamado o país do futebol e do Carnaval, não há como negar que estas multidões que alimentam esses valo-

res, procuram, através deles, alcançar o que a vida no seu dia a dia lhes nega: um prazer maior, essa experiência de gozo e plenitude! No entanto, não podemos ficar presos somente a esses dois valores, a ponto de sermos, até mesmo, injustos. O que dizer dos que se entregam à busca desenfreada do dinheiro, ainda que de maneira desonesta e corrupta, tal como assistimos há anos em nossa história através de personagens que construíram os chamados escândalos do Mensalão, dos Fundos de Pensão, das Sanguessugas, dos Correios, Bancoop, das Teles, do Petrolão, dentre inúmeros e incontáveis outros? O futebol, assim como o Carnaval, em nome da alegria tem trazido

muitas mortes; assim como as drogas e essa idolatria do dinheiro que se desemboca na corrupção. Mas há, também, uma cultura hedonista, de idolatria do ego, voltada para a busca da fama e o próprio dinheiro, representada pelo “vale tudo” do mundo da televisão, cinema, teatro e das artes, onde o corpo acaba sendo meramente uma mercadoria. Em nome de uma profissão ou da busca da tal “realização”, do tal “sucesso” - que chamam de “superação” -, não importando o preço que pagarão; as pessoas entram em um jogo onde a regra áurea é o “vale tudo”, como nos tais “BBB” da Globo e outros semelhantes. Contudo, que ninguém se engane, assim como há leis


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Mordomia cristã: um desafio atual Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

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a nossa Declaração Doutrinária elencamos a mordomia cristã como uma doutrina que nos ensina que Deus é o nosso Criador, Senhor e dono de todas as coisas. Tudo o que temos foi dado por Deus e a Ele pertence a honra e a glória. Tudo o que temos e somos é fruto da graça, portanto, precisamos investir o tempo (24h), o tesouro (as finanças), e o

templo (nosso corpo) para o louvor da glória de Deus. Somos mordomos, ou seja, administramos aquilo que é de Deus. Cabe ao mordomo zelar e cuidar bem dos recursos a ele conferido. Precisamos resgatar o princípio da mordomia cristã em relação ao nosso corpo. A Bíblia diz que fomos criados por Deus para as boas obras e que nosso corpo é o “Templo do Espírito Santo”. Somos habitação de Deus, e assim a doutrina da mordomia nos ensina a cuidarmos

e zelarmos pela saúde do nosso corpo. Em nossos dias há uma preocupação com a estética do corpo. Porém, não nos preocupamos muito com a alimentação, que é ruim e, cada vez mais, consumimos produtos industrializados e, por outro lado, não gostamos de fazer exercícios físicos. Há uma deficiência da nossa parte nessa questão. Não cuidamos bem do nosso corpo. Dormimos pouco e mal, comemos muito, nos exercitamos pouco. Extrapolamos naquilo que gostamos,

mas não fazemos exames de rotina, e quando os médicos detectam algo de errado em nossos exames, não fazemos o que eles orientam. Não tomamos os medicamentos de forma indicada pelos médicos e nos horários certos. Precisamos cuidar melhor do nosso corpo como expressão de gratidão a Deus pela vida, pelo ar que respiramos e pela saúde renovada a cada amanhecer. Cuidar do corpo é fundamental na nossa relação com Deus. Somos pó, e ao pó

voltaremos, mas, em nós foi plantado a eternidade (Eclesiastes 3.11), e a consciência da eternidade nos leva a cuidar do nosso corpo aqui. Nossa remissão em Cristo nos leva a consciência de que nosso corpo deve ser usado para expressar a Glória de Deus e deve ser “Apresentado como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12.1). Cuide de seu corpo e use-o para cultuar o Senhor. Isso é bom, foi para isso que Deus te criou!

nelas”. A expressão “somos feitura sua” nos diz que somos uma obra-prima de Deus. Perante os olhos do Senhor nós somos perfeitos, até mesmo os nossos pecados são encobertos pelo precioso Sangue de Jesus, que foi um alto valor pago a Deus em sacrifício pelos nossos pecados. Foi através dele que a nossa vida foi comprada. Então, nunca devemos pensar em desistir, pelo contrário, precisamos buscar entender o propósito de Deus para a nossa vida, e

para isso, é necessário ter um relacionamento profundo com Ele. Se fizermos isso, então recebemos essa encorajadora promessa: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração” (Tg 4.8). Precisamos nos apoiar em seu poder e sua direção. Embora não mereçamos, o Senhor, em Sua infinita misericórdia, nos dá livramento, proteção, amor e a seu tempo nos levanta, tudo para honra e glória de Jesus Cristo!

Uma criação especial

Silvio Alexandre de Paula, pastor, colaborador de OJB “Então, disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão.” (Gn 1.26)

À

s vezes, você pensa em desistir de tudo? Acha que Deus esqueceu de

você? Então, lembre-se que o ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus. O homem não foi resultado de uma linha de montagem. Ele foi muito bem planejado, de maneira especial capacitado, posto com muito amor neste mundo pelo próprio Criador. O salmista, no Salmo 139.13, disse: “Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe”. Quando sentir-se mal pensando em desistir de tudo, lembre-se de que o Espírito de Deus está pronto para

trabalhar em seu interior. Seremos espiritualmente formados por Deus quando nos aproximarmos do Senhor. Quanto mais próximos dEle estivermos, mais nos tornamos Sua imagem e semelhança. Quando mais Ele nos forma, mais maduros ficamos, e assim aprendemos a conviver conosco e com o nosso próximo. O apóstolo Paulo, em Efésios 2.10, disse: “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos


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missões nacionais

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Missões Nacionais participa do Congresso Brasileiro de Missões da AMTB

Instituições se reúnem em prol da tradução da Bíblia

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ntre os dias 23 e 27 de outubro, Missões Nacionais esteve presente no Congresso Brasileiro de Missões da Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB), que aconteceu em Águas de Lindóia, em São Paulo. O evento, que é multidenominacional, reuniu missionários de diversas agências do país. O missionário pastor Luís Carlos Magalhães, que atua na Capelania Prisional no Sul do país, deu uma oficina sobre esse tema nos dias 23 e 24, compartilhando sua experiência no campo e estratégias para a evangelização e a

plantação de Igrejas em presídios. A missionária Soraia Machado, pioneira do Projeto Cristolândia, participou da segunda noite do evento, no momento de testemunho (TED), onde emocionou os presentes com sua história de vida e de trabalho no ministério com pessoas em situação de rua e drogadição. Durante o Congresso, os pastores Valdir Soares, coordenador da Área Indígena e Jeremias Nunes, gerente-executivo de Comunicação, representaram Missões Nacionais em uma reunião com a Associação Wycliffe, a Sociedade In-

Missionário Luis Carlos lecionou oficina sobre Capelania Prisional

ternacional de Linguística e a Associação Linguística Evangélica Missionária, que tratou do início dos estudos e preparativos para revisão da tradução do Novo Testamento para o idioma do povo Ticuna, que vive na fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia. Os Ticuna configuram o mais numeroso povo indígena na Amazônia e possui o Novo Testamento traduzido desde 1986. A missionária e psicóloga Cynthia Refosco se reuniu com missionários do Cuidado Integral do Missionário da AMTB e participou da capacitação sobre cuidado com Filhos de Missioná-

Missionária Soraia Machado testemunhou sobre início da Cristolândia

rios (FMs). A imersão é um tratégias e ferramentas para momento de aprendizado o trabalho no campo com e compartilhamento de es- FMs.


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Anunciando o Reino com o poder de Deus 410 Congresso de Mensageiras do Rei - Carioca

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m 16 de setembro de 2017, foi realizado a 41ª edição do Congresso de Mensageira Rei do campo Carioca. Aproximadamente 900 meninas participaram do evento, realizado na Igreja Batista Monte Tabor, em Campo

Grande. Juntas, elas agradeceram a Deus as vidas transformadas e transformadoras geradas por esta organização, que há quase 70 anos tem feito a diferença por meio do Evangelho de Jesus Cristo, não apenas no Rio de Janeiro, mas em todo o país.

Líder, invista em sua capacitação à distância Curso totalmente on-line, dinânico e de fácil acesso Veja o depoimento de Cecília Vieira, uma jovem que reconhece a importância de buscar a capacitação para melhor servir ao Rei.

“Conheci a organização de Mensageiras do Rei com 9 anos de idade. Nela, vivi grandes emoções na companhia de minha inesquecível líder Marilene e de minhas irmãs mensageiras da Primeira Igreja Batista de Vila Aliança, Rio de Janeiro, RJ. Os anos se passaram, e hoje fui desafiada a auxiliar a orientadora Valquíria Candida, na Igreja Batista Betel de Mesquita, RJ. Que honra! Que privilégio retornar a um trabalho tão desafiador! Já começamos com fortes desafios: meninas com dificuldades familiares,

o jogo da “Baleia azul”, questões de homossexualidade, etc. Creio que o Senhor está conosco e fará infinitamente mais do que pedimos ou pensamos. Estou fazendo o curso à distância porque sei que é só início de uma longa jornada de amor pelas vidas de meninas e por missões! Confiada naquele que me chamou, prossigo rumo ao alvo!” Acesse nossa plataforma on-line, conheça nossos cursos, realize sua matrícula e bons estudos! Acesse ufmbb2.eadbox.com


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esde cedo, estive envolvida com o trabalho eclesiástico. Meus pais foram chamados por Deus e foram se preparar num seminário. Assim, dos 4 aos 8 anos, vivi no campus do seminário. Foi lá que, ouvindo relatos missionários no culto infantil, comecei a sentir o ardor missionário. Aos 19 anos, foi minha vez de seguir para o meu preparo. Fui para o SEC em 1984. Estive muito focada no aprendizado durante os quatro anos que passei na Casa Formosa. Foram anos de aprendizado e de aperfeiçoamento nas diversas áreas da vida. Lá também encontrei o homem que Deus tinha reservado para dividir a vida e o ministério, Pr. Beiriz. Nessa união, Deus nos presenteou com dois filhos: Fillipe e Lis Ruama. O SEC nos prepara para trabalhar com todas as faixas etárias e para lidar com todos os tipos de pessoas que podemos nos deparar. O preparo maior, contudo, é na prática, porque cada igreja e ministério tem particularidades para as quais precisamos da sabedoria divina para lidar. As estratégias que dão certo em uma, muitas vezes não dão em outras. Mas a base teórica adquirida no Seminário contribui para direcionar nossa prática.

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Uma das coisas mais marcantes no SEC foi a convivência no internato. Conviver com pessoas nunca é uma tarefa fácil, por isso as experiências interpessoais foram de grande valia, pois nos prepararam para a convivência nas igrejas. Sinto saudades das brincadeiras, festas, conversas e, ainda hoje, mantenho contato com algumas. Foi um tempo de fazer amizades para a vida toda. Agradeço a Deus por ter me proporcionado essa experiência tão preciosa em minha vida pessoal e intelectual através do SEC. Por isso, incentivo você, leitor, a buscar o preparo adequado para cumprir o Ide em uma de nossas casas batistas de formação ministerial.

Aurinice de Macêdo Uchôa Beiriz Educadora Cristã pelo SEC Formada em Letras/UFAL Pós-graduanda em língua portuguesa/UNOPAR


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notícias do brasil batista

Semana de aniversário da PIB de Petrolina - PE foi marcada por fé e oração

Público compareceu em bom número

Participação do Coro El Elion

Equipe pastoral da Primeira Igreja Batista em Petrolina - PE

Igreja completou 70 anos em outubro

Vânia Castro, jornalista, membro da Primeira Igreja Batista de Petrolina - PE

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om o tema, “Anunciando o Reino com o Poder de Deus”, a Primeira Igreja Batista de Petrolina - PE (PIB) comemorou seu aniversário de 70 anos de reorganização, com a Semana de Avivamento, de 15 a 22 de outubro. Durante os oito dias de conferências, Deus usou tremendamente os pastores Samir Muhamed e Miqueas Barreto. Durante a extensa programação de cultos, muitas vidas se renderam aos pés do Salvador e vários cristãos renovaram seu compromisso com o Senhor. Houve, de fato, festa no céu. Momentos de intercessão, orações de gratidão, louvores, bênçãos pastorais e diversas mensagens bíblicas foram meditadas e refletidas. As primeiras pregações foram dirigidas pelo conferencista Samir Muhamed, descen-

dente de árabes e um muçulmano convertido ao cristianismo, que emocionou os irmãos com testemunhos sobre as mudanças que o Evangelho trouxe em sua vida. Temas como “Para de correr atrás do vento”, “O mistério de Deus”, “Deus está no controle”, com comentários sobre o plano oculto do Senhor, desde a criação do mundo até os dias atuais, foram ministrados de 15 até dia 18, pelo pastor Muhamed. “Deus escolheu a cada um de nós antes da formação do mundo e através do perdão dos nossos pecados, alcançamos a misericórdia divina e o mercado de escravidão foi encerrado. Deus não desistiu da criação quando se deparou com a traição de 1/3 dos anjos. Ele podia ter exterminado Satanás e Sua geração, mas o Senhor usou Seu amor verdadeiro - que nos dá autonomia de viver e escolher o caminho a ser seguido. Só existe amor, se tiver liberdade”, frisou o pastor.

Sobre o domínio e a autoridade do Senhor, o pastor Samir disse que Ele nunca perdeu o controle. “Na hora certa, Deus vai restaurar tudo no céu e na terra. Ele está no nosso meio e se importa conosco. Podemos tudo em Jesus, pois só Ele nos fortalece”, explicou. O ministro do Senhor, Samir Muhamed, contou seu testemunho pessoal de conversão e disse como Deus quebrou a ‘canga’ que o aprisionava ao pecado e a transformação na sua vida conjugal. A Semana de Avivamento prosseguiu com o pastor da Igreja Batista da Concórdia (IBC), em Recife, Miqueas Barreto, que discorreu sobre inúmeros assuntos, dentre eles, família, o poder transformador de Deus, a importância da crença na Palavra, que é inspirada pelo Espírito de Deus e não escrita pelo homem, etc. Também, citou exemplos do poder impactante de Deus na vida de muitos irmãos.

Com relação ao poder do Evangelho, o pastor mencionou que nossa salvação é dom de Deus e não conquistada através do esforço pessoal. “Nem por nossa justiça, pela bondade e virtude; e sim a partir da confiança em Jesus. Deus não está fora da Palavra que é eterna. É na Palavra do Senhor que encontramos felicidade. Os valores do mundo é que dão dor de cabeça. Cheios da Palavra. Cheios de Deus e paz”, destacou. O conferencista Miqueas ainda citou uma passagem bíblica de Jesus. “Quem guarda a minha Palavra, guarda a mim, a Deus e ao Espírito Santo”, e finalizou com a afirmação sobre a força do poder para mudar vidas. “Temos que crer no Senhor Jesus para que sejamos salvos. Nada pode impedir o Poder de Cristo. Diante de Jesus até os demônios ajoelham-se. Só Ele é onipotente”, informou. Na oportunidade, o pastor da Igreja Batista da Concórdia convidou os crentes a

receberem, um a um, oração à frente; e entregando seus assuntos pessoais e profissionais, muitos do auditório confiaram plenamente no Poder do Senhor. Participações especiais foram assistidas pelo público; como o Coro El Elion, com mensagens musicais de adoração ao Senhor, como também o Coro de Libras, Trio Feminino e Grupo Ruah; e no comando da diaconisa Ivonise Vasti, houve apresentação do primeiro coral da Igreja, formado em 1956. Além da presença do pastor titular da PIB, Gileade Júnior, e sua equipe pastoral e missionária, o evento contou com a presença dos pastores Ronaldo e Carlos Rolemberg, da Igreja Batista Emanuel (IBE); Moreira, da Igreja Batista Central Missionária; José da Lira, da Igreja Batista Cohab Massangano; Montefusco, da Igreja Batista Dom Avelar e, representando o Seminário Betânia, o casal pastor Gary e Sherry Hauter.


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Missões Mundiais leva causa da Igreja sofredora ao CBM Marcia Pinheiro - Redação de Missões Mundiais

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ntre os dias 23 e 27 de outubro, Missões Mundiais marcou presença no Congresso Brasileiro de Missões (CBM), que este ano aconteceu em Águas de Lindoia - SP. Principal evento multidenominacional, com enfoque missionário realizado no Brasil, o CBM acontece a cada três anos por iniciativa da Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB). Estivemos representados pelos missionários Caleb Mubarak e Mariana Duarte, com a causa da Igreja sofredora, e o pastor e psicólogo Abner Morilha levou ao público o tema “Cuidado Integral do Missionário”, dentro da temática do Congresso: “Realidades que não podemos ignorar”. Também tivemos a presença da mobilização missionária, coordenada pelo pastor Alípio Coutinho; da missionária Renata Santos, na captação de imagens; e da missionária Analzira Nascimento, integrante da coordenação do programa. Mas a nossa participação começou mesmo três dias antes do congresso, durante uma consulta sobre treinamento de brasileiros para o mundo muçulmano. Caleb Mubarak (missionário no Oriente Médio) esteve presente no encontro. “Dezenas de agências missionárias, enviadoras e aquelas que fornecem o treinamento específico estiveram reunidas para discussão e elaboração de um currículo padrão”, disse Caleb. Ao final do encontro, surgiu um currículo que será divulgado em breve pela AMTB como sugestão às agências brasileiras. “Foi um imenso prazer trabalhar durante aqueles dias com pessoas tão comprometidas com o Reino e que, de fato, têm como prioridade em suas vidas o alcance dos muçulmanos para Cristo”, reconheceu Caleb. Durante o Congresso, vários desafios foram lançados

Pastor João Marcos, falou aos cerca de 20 pastores que visitaram a sede da JMM

Missionária Mariana Duarte, vestida de burca, falou sobre o NUN

Foto oficial

pelos preletores em um auditório com mais de 2.000 pessoas todas as manhãs e noites. Nosso gerente de Missões ministrou por dois dias um seminário sobre voluntaria-

do para 70 participantes. Ele também participou de um fórum, junto a mais três representantes de outras denominações e agências, para cerca de 2.300 pessoas. Muitas perguntas foram feitas e o

recado foi dado a todos: “O valor e a força do voluntariado faz diferença em missões modernas”. A equipe do Cuidado Integral do Missionário, liderada pelo pastor Abner,

prestou atendimento em um hangout, espaço para atendimento psicoterápico e aconselhamento. Antes das plenárias, era realizado um TED, com um missionário apresentando um testemunho sobre o que tem acontecido ao redor do mundo. Na noite de quinta-feira (26), o TED esteve sob a responsabilidade de Missões Mundiais. Nossa missionária Mariana Duarte falou aos congressistas sobre o NUN, movimento em favor da Igreja sofredora, seus desafios, lutas e vitórias em seu campo missionário, o norte da África. Pastor Alípio encerrou o momento com um grande clamor pela Igreja sofredora. “Montamos um espaço reflexivo na entrada para a plenária com distribuição de materiais informativos e momentos de conversas com os congressistas”, conta o pastor Abner. Este espaço foi chamado de Trilha Missionária. Por lá passavam todos os congressistas. A trilha foi ornamentada com o símbolo da Igreja sofredora: a letra “N” do idioma árabe (chamada NUN), letra que representa a primeira da palavra Nazareno, espalhada por toda a trilha. “Foi muito bom participar do CBM. Recebi muitas palavras de carinho e apoio à Igreja sofredora. Agradeço a Deus, pois todos que lá estiveram foram impactados, assim como eu fui. Somos um, somos nazarenos”, disse a missionária Mariana Duarte. Daqui a três anos acontecerá uma nova edição do CBM. O que se espera daqueles que participaram é que haja reflexão e ação por parte de todos os ouvintes. “A expectativa é que aqueles já estão no campo regressem animados e ganhem forças na sua atuação, e aqueles que foram chamados e despertados durante o CBM, possam ser os que continuarão a proclamar de maneira eficiente, contextualizada e dinâmica o amor de Deus a todos os povos”, comenta Caleb.


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Pastor Kosme Alves da Motta é homenageado com o título de Pastor Emérito

Pastor Kosme recebe das mão do pastor Ariano uma lembrança da homenagem

Pastor Carlos Enrique Santana, vice-presente da OPBB-GO parabenizou o pastor Kosme e a Igreja pela linda homenagem.

estiveram presentes para paraMarcos José Rodrigues, seminarista da Primeira Igreja benizar o querido obreiro pela honraria recebida. Pastor Kosme Batista em Anápolis - GO exerceu o ministério pastoral Terceira Igreja Batista por 34 anos. Desses, a metade em Anápolis - GO foi à frente da Terceira Igreja Baconferiu ao pastor tista em Anápolis. Pastor Kosme Kosme Alves da Mot- fez diferença na vida de vários ta da Silva o título de Pastor membros da Igreja, que deram Emérito. A homenagem acon- testemunhos pessoais que funteceu no dia 07 de outubro de damentaram esta verdade. A Terceira Igreja Batista em 2017, no templo da referida Igreja. Pastor Ariano Diniz, Anápolis deu um grande e atual líder, dirigiu o culto de lindo exemplo de atitude elelouvor e gratidão a Deus pe- vada, de reconhecer o trabalho los 16 anos e 09 meses de de um pastor que dedicou quaprofícuo ministério do pastor se 17 anos de sua vida como pastor da Igreja. A homenaKosme à frente da Igreja. Vários pastores e irmãos em gem não se restringe apenas Cristo de diversas Igrejas de a Igreja local que promoveu Anápolis e cidades vizinhas a honraria, mas por toda parte

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onde o pastor Kosme passou. Pastor Carlos Enrique Santana, vice-presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil seção Goiás (OPBB - GO), parabenizou o trabalho valoroso do pastor Kosme entre as Igrejas Batistas onde pastoreou, e elogiou a atitude louvável e nobre da Terceira Igreja Batista em prestar tal homenagem a um servo de Deus. O preletor oficial na ocasião foi o pastor Geraldo Ventura da Silva. O sermão pregado foi baseado em vários textos da Bíblia e, principalmente, nas epístolas paulinas do Novo Testamento. Entre os textos lidos, destacam-se: I Timóteo 4.17-18; Provérbios 29.23

Líderes de várias Igrejas estiveram presentes na homenagem ao pastor Kosme Motta

e Tessalonicenses 5.12-13. O pregador parabenizou o homenageado e também a Terceira Igreja Batista pela louvável atitude tomada em relação ao pastor Kosme, e argumentou que a homenagem era justa pelas obras que ele realizou entre as Igrejas Batistas no campo goiano. E, portanto, esta homenagem era feita também por todos os irmãos e membros das Igrejas Batista em Goiás. Pastor Kosme é altamente estimado pelas Igrejas e entre os pastores. Pastor Geraldo continuou a sua mensagem e disse: “Os líderes fiéis que lideram bem as Igrejas, que se afadigam na Palavra e no ensino devem ser

estimados e dignos de dupla honra. Jesus e o apóstolo Paulo enfatizam a importância de dar apoio e honra àqueles que lideram e aconselham, e isso deveria ser feito até mesmo através da prebenda pastoral”. A Terceira Igreja Batista fez justamente isso, cumpriu um mandamento bíblico que Paulo ensina. Pastor Geraldo Ventura asseverou: “Não são todos os pastores que merecem honraria. Para que haja esse tipo de atitude por parte de uma Igreja é necessário que o pastor esteja alinhado com o padrão bíblico de vida ministerial; esses fundamentos bíblicos estão baseados principalmente nas epístolas de Paulo a Timóteo e a Tito.

Missionários voluntários de Macaé - RJ realizam trabalho evangelístico em Madureira - RJ

Palavra também foi exposta através de louvores

José Carlos, pastor, missionário mobilizador voluntário da Junta de Missões Nacionais

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o dia 28 de outubro de 2017, missionários voluntários de Ma-

Equipe de missionários voluntários

caé - RJ partiram para mais um trabalho evangelístico, o qual envolve pessoas que vivem em situação de rua e em dependência química. É a Igreja de Cristo demostrando a compaixão, graça e o amor com a sociedade. Foram realizados trabalhos

sociais e, o mais importante, a Palavra de Deus foi disseminada, e pessoas aceitaram o tratamento e foram internadas ao CFC Madureira. Na ocasião, foi realizado evangelismo na comunidade do Cajueiro. Parabéns aos voluntários de Macaé que se disponibi-

“Jesus Transforma” foi a mensagem transmitida à comunidade do Cajueiro

lizaram: Denilda Sardinha M. Rocha (IBJ Franco), Pastora Elioenai Mônica Duarte (IBNH), Emilly Cruz de Jesus (IBNH), Ester Narciso Neves (BJ Franco), Gustavo Ferreira Santos Paim (IBNH), Jarlen Neves (IBJ Franco), Juliana Ribeiro de Andrade dos An-

jos (4ª IB Macabu), Ling Ribeiro Durães Nogueira (IBJ Franco), Patrícia Fernandes Moura (IBMM), Paula Marins Damasceno (IBMM), Priscila da Silva Mesquita Caetano (IBMM), Roberta Pinto Carvalho Silva (IBJ Franco) e pastor Wesley Duarte (IBNH).


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Igreja Batista em Mário Lombard - RJ o realiza 1 Torneio de Wrestling

Participantes ganharam medalhas e brindes

Paulo Santana, cooperador voluntário do projeto missionário de artes marciais

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o dia 07 de outubro, de 08h às 12h, ocorreu o 1º Torneio de Wrestling na Escolinha de Luta em Mário Lombard, em Campo Grande - RJ. A Escola funciona dentro

das dependências da Igreja Batista em Mário Lombard (IBML), cujo pastor Emmanuel Rodrigues de Oliveira Neto também é professor de artes marciais e ministra aulas de luta olímpica para aproximadamente 40 crianças, de 04 a 17 anos, às quartas-feiras, no período noturno. A abertura do torneio contou com uma palavra basea-

Alunos praticaram técnicas aprendidas nas aulas

Trabalho é oportunidade para evangelizar a região

da em I Coríntios 9.24 (atleta cristão), em seguida, o Hino Nacional Brasileiro e, logo depois, todos puderam praticar as técnicas aprendidas, ganhar medalhas, brindes e lanches. Pastor Emmanuel e Igreja entendem a escola de luta como uma estratégia para levar Jesus a crianças e dar oportunidade, aqueles que

assim desenvolverem o talento, como bolsa atleta ou, até mesmo, a disputa de uma olimpíada (sonho de todo atleta). A escola funciona com a ajuda de parceiros e voluntários locais, e o torneio foi um grande incentivo para os alunos levarem amigos e familiares que, talvez, nunca entrariam em uma Igreja

evangélica. Foi uma grande festa! Portanto, sabemos que essa batalha não é nossa e, por isso, fazemos a nossa parte no Reino para salvar essas crianças e suas famílias para a Glória de Deus. Aos que quiserem ajudar a Escola de Luta em Mario Lombard, podem procurar-nos nas redes sociais.

Seminário Teológico Batista de Alagoas comemora os 500 anos da Reforma Protestante Fotos: Albenia Praxedes

Inspiração musical pelo Grupo Essência

Luiz Antonio Leite Beiriz, reitor do SETBAL, pastor da Igreja Batista em Pindorama - AL

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Seminário Teológico Batista de Alagoas (SETBAL), fundado há 26 anos, com sede na cidade de Maceió - AL, promoveu no dia 28/10, no templo da Igreja Batista do Farol - AL, uma Conferência Teológica. A comemoração foi em homenagem aos 500 anos da

Auditório atento as orientações iniciais

Reforma Protestante, feita por Matinho Lutero através da 95 teses publicadas nas portas da Catedral de Wittenberg, na Alemanha, em 31 de outubro de 1517. Durante todo o dia do evento estiveram presentes cerca de 200 pessoas, entre professores do SETBAL, alunos, pastores, membros e congregados das diversas Igrejas da capital e do interior de Alagoas. O objetivo principal foi refletir histórica e teologicamente os 500 anos da

Reforma Protestante e fazer conhecidos e/ou relembrados estes importantes princípios que regem o cristianismo, concatenados nas solas, propostas por Lutero. A programação teve início às 8h30min. e término às 21h, e foram discorridos os temas baseados nas 5 solas da Reforma. Os preletores foram: pastor Vanedson Ximenes (Somente a Graça), presidente da Associação Brasileira de Instituições Batista de Ensino Teológico

Reitor do SETBAL, pastor Luiz Beiriz, e pastor Roberto Amorim, IBFarol

(ABIBET); doutor Reinaldo Arruda (Somente Cristo), coordenador pedagógico da Faculdade Batista de Minas Gerais; pastor Marlesson Rego (Somente a Deus Glória), professor do STBNB; pastor Josué Salgado (Somente a Fé), pastor da Igreja Batista da Graça, em Brasilia; pastor Ágabo Borges (Somente as Escrituras), coordenador do Departamento de Ciências Humanas da Universidade Estadual em Feira de Santana - BA.

Registramos aqui a nossa gratidão aos nossos parceiros: Igreja Batista do Farol, da qual Roberto Amorim de Menezes é pastor; ABIBET; Visão Mundial e Liga Teológica. Gratidão também a todos os voluntários que nos ajudaram nas inscrições, músicas, acomodações, trabalho com crianças, alimentação, ornamentação, divulgação e a presença de cada irmão em Cristo que prestigiou esta festa espiritual.


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ponto de vista

A sós com Deus

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prática do a sós com Deus é muito negligenciada em nossos dias tão tumultuados, mas é um estilo de vida do cristão autêntico, nascido de novo. Uma experiência de profunda comunhão com o nosso Pai, um relacionamento muito enriquecedor. O a sós com Deus deve ser intenso e constante. Ele produz quebrantamento, fortalece a mente e o coração; razão e emoção. Coloca-nos em uma posição de vulnerabilidade. Amplia a visão. É uma experiência terapêutica, que aumenta a nossa sensibilidade com o Senhor e com o próximo. Desenvolve mais fome e sede das Escrituras. Aprofunda a vida de oração, tornando-a um deleite em nossa experiência cotidiana.

O a sós com Deus significa ministrar diante dEle em profunda devoção e consciência de missão. Revela dependência e reverência. Aprofunda nossa percepção e o nosso foco. Em um tempo de tanta dispersão, precisamos priorizar a nossa intimidade com o Pai. É uma hora bendita e abençoadora. O a sós com Deus significa a essencialidade do Ser de Deus em nossas vidas; que Ele é a prioridade da vida. Jesus mesmo afirmou que sem Ele nada podemos fazer (João 15.5). A experiência do a sós com Deus revela a nossa dependência dEle. Como filhos, somos dependentes de um Pai amoroso, fiel, justo, perfeito e benigno em todas as Suas obras (Salmo 145.17). O Senhor

está bem perto de todos os que O invocam e o fazem em verdade (Salmo 145.18). Deus, nosso Pai, não despreza um coração quebrantado e contrito (Salmo 51.17). Em nossa intimidade com Ele, nós testemunhamos o nosso amor a Ele (Deuteronômio 6.4-9). Deus mesmo é a nossa motivação para uma comunhão íntima com Ele por meio das Escrituras e da oração. A fome e sede de um relacionamento com o Autor da nossa salvação é outra motivação legítima. Homens e mulheres cristãos que deixaram o seu legado na História foram disciplinados na vida com Deus. Não abriam mão da comunhão profunda no Santo dos santos. As letras dos hinos do Cantor Cristão

revelam homens e mulheres que, mesmo no sofrimento e nas circunstâncias adversas, não negligenciaram a devoção ao Senhor. Ele era central em suas vidas. Não é possível ministrar aos homens se falhamos em ministrar diante de Deus, na intimidade com Ele. A nossa capacidade ou suficiência vem dEle (II Coríntios 3.5). Priorizemos a nossa comunhão íntima com Aquele que nos criou à Sua imagem e conforme a Sua semelhança e nos salvou em Cristo. Ele deve ser sempre central em nossa experiência como cristãos genuínos, regenerados pela obra do Espírito Santo. Que as primícias do nosso tempo sejam oferecidas a Ele em autêntica devoção e para a Sua própria glória. Que

sejamos praticantes da Palavra e não somente ouvintes (Tiago 1.22). Apliquemo-nos à vida de oração (Lucas 18.1; I Tessalonicenses 5.17). Não nos enganemos: o inimigo das nossas almas faz de tudo para que não tenhamos intimidade com Deus pela Palavra e pela oração. Ele cria embaraços para que não dediquemos tempo para o Senhor. Sabemos que a nossa luta é espiritual e demanda vidas consagradas, dedicadas, proativas e cheias do Espírito Santo e consequente compaixão pelos perdidos. Deus quer nos usar para a Sua Glória, mas não o fará se nós não priorizarmos a intimidade com Ele. Para Ele e para a Sua Glória, sempre o nosso melhor (Romanos 12.1.2).

É uma pena constatar que esta tendência tem sido transportada para dentro da Igreja. Nos acostumamos com a cultura de auditório. Convivemos com muitas pessoas e não temos interação real com a maioria delas. Dividimos os bancos, cantamos as mesmas músicas, compartilhamos o friozinho do ar-condicionado, mas não fazemos parte da vida uns dos outros. Meus queridos, não foi esta a convivência que Deus planejou para o seu povo. Ele espera que tenhamos

uns com os outros a mesma unidade que Ele tem com o seu filho Jesus (João 17.22). Tome a iniciativa, interaja mais com os irmãos da sua Igreja. Achegue-se a uma família que você ainda não tem intimidade, convide-os para comer em sua casa, assistam a um filme juntos, visitem um parque. Participe mais profundamente de suas vidas. Não se contente com a superfície, pois, relacionamentos verdadeiros são o tipo de vegetal que só sobrevive se você cavar mais profundo.

Cave mais profundo Emanuel Batista Uchôa, pastor, colaborador de OJB

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erta vez, minha mãe me deu umas mudas para o jardim da minha casa recém-adquirida. Cheio de empolgação, comprei materiais de jardinagem e plantei-as. Para a nossa decepção, as plantas morreram com o tempo. Ao compartilhar minha tristeza com ela, fui questionado: “Quanto você cavou?”. Diante da resposta que dei, ouvi a explicação do meu fracasso:

“Este tipo de vegetal só sobrevive se você cavar mais profundo”. Vivemos uma época de extrema rasura nos relacionamentos. Com o advento das redes sociais, a palavra “superficial” seria gentil para descrever a maneira como temos interagido com pessoas. Vivemos no tempo dos relacionamentos flutuantes, postamos fotos no Facebook iludidos de que cada pessoa que clica no “curtir” está genuinamente interessado na nossa vida. Por outro lado, curtimos as fotos dos

outros (na maioria das vezes sem ler o texto que as acompanha), fingindo estarmos preocupados com o que os outros estão fazendo. No Whatsapp, a coisa não é diferente. Uma das primeiras preocupações que muitos têm é de tirar o aviso de leitura (os risquinhos azuis), para que possamos ler o que o outro escreveu sem que ele fique sabendo e espere de nós uma resposta. Afinal, estou muito ocupado para me envolver em problemas dos outros que não despertem meu interesse.


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ponto de vista

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OBSERVATÓRIO BATISTA LOURENÇO STELIO REGA

Educação Teológica: nosso futuro depende dela

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omo ter Igrejas fortes, saudáveis, efetivas, participantes e influentes em seu ambiente? Como ter Igrejas que testemunhem um Evangelho significativo e vivamente perceptível na vida de seus membros? Como ter uma Igreja cujos membros sejam emocionalmente equilibrados, espiritualmente maduros, estudiosos da Palavra de Deus, da sã doutrina; membros que conhecem o mundo presente e suas ideologias, que reagem a esse mundo sem Deus por meio de uma vida consagrada a Deus e à Sua Palavra; membros que influenciam o meio ambiente em que vivem, estudam e trabalham como luzeiros, como sal, temperando a vida de modo a serem líderes onde vivem? Como ter uma Igreja onde todos conhecem os seus dons de serviços, todos discipulam, são seguidos em palavra e vida concreta por seus discípulos como modelos de vida em íntimo relacionamento com Deus; que possuem uma vida piedosa a toda prova? Quem não gostaria de ser membro de uma Igreja com esse perfil? Qual pastor, em sã consciência de seu ministério, não gostaria de conquistar

tudo isso para sua Igreja? Qual líder de Igreja não gostaria de liderar um ministério, grupo pequeno ou departamento de uma Igreja com essas características? Você pode ter eventos, programas, elaborar estratégias, criar publicidade, valendo-se das mais atualizadas descobertas de marketing, aplicando modernas técnicas de liderança, ter os mais modernos equipamentos multimídia com equipe especializada, mas será que isso bastaria? Praticamente, nada conseguiremos sem líderes e ministros que tenham uma vida exemplar diante de Deus e dos outros com elevada qualidade; que conheçam, de fato, a Bíblia, a Teologia; que saibam analisar a cultura presente e os cenários que estão se formando e que muito influenciarão a Igreja e a vida dos seus membros; que ao conhecer esses cenários saibam, com competência bíblica e teológica, encontrar respostas seguras para o Povo de Deus; que tenham uma família exemplar; que tenham experiência prática e concreta no ministério; que conheçam e priorizem sua agenda, considerando seus dons de serviço; que saibam valorizar o potencial

das pessoas; que saibam gerenciar com criatividade e amor conflitos humanos; que tenham equilíbrio emocional e saúde mental; que sejam envolvidos no meio ambiente em que vivem de modo a influenciá-lo por meio de uma vida cimentada em princípios cristãos. Quem não gostaria de ser pastoreado por um ministro com essas qualidades? Qual Igreja não gostaria de ter um pastor assim? Qual ovelha não se sentiria acolhida por esse modelo de pastoreio? Só conseguiremos líderes e ministros com essa qualificação quando conseguirmos priorizar a área da educação teológica de nossa denominação; quando tivermos seminários que tenham docentes qualificados com as mesmas características; quando estes mesmos seminários adotarem uma pedagogia integral, que objetive não apenas informar, mas formar e transformar seus alunos; quando os seminários providenciarem espaço para a formação ministerial-prática para seus alunos; quando os currículos dos seminários forem construídos considerando também o “Chão da Igreja”, a cultura contemporânea que afetará o modo de

se viver o Evangelho; quando os seminários forem ambiente de piedade, devoção e oração; quando os seminários deixarem de ser trincheiras contra as Igrejas, ministério e denominação e passarem a ser formadores de líderes que saibam dialogar com esses ambientes de forma construtiva. Tudo isso é possível com ou sem o MEC. Nesse ponto, vejo muita discussão passional, sem conhecimento das leis e das experiências que têm sido alcançadas na prática. Mas, tudo isso não será possível se continuarmos a criar seminários que pecam na qualidade do ensino; que apenas focalizam a formação, seja acadêmica, seja ministerial-prática, mas que desconsideram a qualidade de vida ou mesmo a capacitação de seus professores; que não investem em biblioteca, em qualificação continuada da docência e equipe de funcionários; que lesam seus alunos, oferecendo cursos ilegais, sem mesmo a devida legalização fiscal, trabalhista e, até mesmo, com a utilização de softwares piratas (falta aqui o exemplo de moral e ética); que oferecem formação descontextualizada; que não proporcionem aos seus

alunos condições para a sua formação pessoal, mudança de vida, capacitação para serem não apenas obreiros, mas líderes exemplares; que não possuem matriz curricular (em vez disso, “grade” curricular) equilibrada entre a formação acadêmica, ministerial-prática e pessoal. Sem qualidade, o custo é reduzido e, infelizmente, muitos pastores e Igrejas acabam decidindo sobre a indicação de alunos para seminários, considerando apenas o fator financeiro, esquecendo-se de que a formação básica destes mesmos alunos definirá a qualidade ministerial, portanto, das Igrejas e da denominação. Nos últimos anos temos visto a criação de seminários, sem critério algum. Parece-nos que, qualquer pessoa que deseje, pode criar um seminário teológico, sem qualquer necessidade de dar contas à denominação, ao seu futuro e ao futuro das Igrejas. Não podemos mais ficar parados como denominação diante do cenário preocupante pelo qual passa a educação teológica Batista no país. Onde chegaremos? Que futuro estamos desejando para nossas Igrejas e denominação?



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