Jornal Batista - 50

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 15/12/13

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

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Ano CXIII Edição 50 Domingo, 15.12.2013 R$ 3,20

Experiência com Deus para os 80 anos de Goiânia Musical baseado em livro de Henry Blackaby e Claude King foi apresentado por grande coral de igrejas batistas e metodista em homenagem ao aniversário de 80 anos da capital de Goiás. Ao todo foram 21 igrejas representadas no Coral (págs 08 e 09).

Missionários surdos alinhados à visão de igreja multiplicadora Por uma semana, missionários que atuam junto aos surdos participaram de reunião de atualização missionária. Foi um tempo em que puderam trocar experiências, avaliar o trabalho já desenvolvido e, principalmente, alinhar os trabalhos à visão de igreja multiplicadora (pág. 07).


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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Arina Paiva (Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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orre corre nas ruas, lojas cheias, ruas cheias, muito movimento, sacolas e mais sacolas, entra em uma loja e experimenta uma roupa, duas, três, quatro roupas, a que ficou melhor é cara demais, entra em outra loja e experimenta mais e mais roupas, finalmente encontra a melhor, e com um preço na média, mas nada barato. Parada para um lanche. No shopping a praça de alimentação está cheia e todos os restaurantes tem fila. E falanSou de um tempo... • Sou de um tempo em que a comunhão com o Corpo de Cristo, a Igreja de Cristo, era algo imprescindível para os crentes em Cristo. Eles se sentiam mal quando por algum motivo não podiam participar das reuniões da Igreja. Aos domingos a primeira reunião começava às 9h com a Escola Bíblica, depois tinha o culto às 10h30. Terminado o culto alguns ainda ficavam até às 13h ou 14h para o ensaio do coral. Às 18 horas, as uniões de treinamento se reuniam: juniores, adolescentes, jovens, senhoras e homens, tinham uma programação específica para as suas idades. Após as uniões de treinamento o culto, a celebração ao Senhor geralmente começava às 20 horas. Natal, dia 24 de dezembro tinha culto à noite na igreja. Ano Novo dia 31 de dezembro tinha culto na igreja, e a meia noite todos oravam ajoelhados ao Senhor pelo ano novo que começava. Não posso me esquecer da Páscoa, era comemorada no dia da Páscoa, não mudávamos a data porque alguns

do em fila, onde não tem fila no mês de dezembro?! Segue no pensamento o conselho de mãe: “Meu filho, final de ano é muito perigoso sair na rua, faça suas compras no começo do mês e só saia de casa quando precisar mesmo!” Mãe sempre tem razão. Tanta confusão na rua, tantos acidentes nas pistas, parece que todos estão sempre com presa. Festinhas de final de ano da empresa, da escola dos filhos, do cursinho, a formatura do sobrinho, a

confraternização dos amigos, tanta coisa para se fazer em tão pouco tempo. Segue a correria nas estradas. Mas cuidado! A vida não muda no primeiro segundo do ano, ela muda no dia a dia. É justamente no mês de dezembro que se esquece da presença de Jesus. Com toda essa correria o verdadeiro sentido do Natal é esquecido. A leitura bíblica diária é deixada para depois. A preocupação com a roupa nova, bonita e chic está no pensamento na hora da

Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m

irmãos iam viajar nesses dias, eles ficavam sem viajar para participarem do Culto da Páscoa. E o povo ia, depois do culto na igreja é que se reuniam com os seus familiares. Quantas particularidades inesquecíveis aconteciam nesses encontros, boas lembranças têm aqueles que já participaram delas. Era um domingo cheio de encontros marcantes.

Edificações, consolações e exortações em amor e fundamentadas na Bíblia, era o que acontecia em todas as reuniões. A Palavra de Deus era estudada e pregada, cantávamos, orávamos, e ouvíamos brilhantes testemunhos. Acabou, hoje em dia, esse tempo foi sepultado. Nasceu um novo tempo. O tempo chamado: “eu não tenho

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

cantata de Natal, ao invés da presença de Jesus. E no final do ano, ao invés de orações de agradecimento a Deus pelo ano de se finda, e suplica de bênções para o próximo ano, os fogos parecem ser a única beleza. Pare, respire fundo, e viva cada dia buscando a presença de Deus, até mesmo na correria do final de ano. “Mas alegrem-se os justos, e se regozijem na presença de Deus, e folguem de alegria” (Salmos 68.3). (AP) tempo”, ou “se der tempo eu vou”, ou “se não aparecer alguma visita”, ou “é sempre a mesma coisa”. Lamentável esta atitude de alguns crentes em Cristo, deixam a comunhão com Deus e com seus irmãos, porque precisam lavar roupa, ir à feira, trabalhar, estudar, participar da festinha de aniversário, ou tantas outras atividades que o impedem de participar da reunião dominical da igreja. “Consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajarmos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia” (Hebreus 10.24-26). Vamos resgatar os bons hábitos do “sou de um tempo”? Vamos levar a sério a prioridade que precisamos dar à Igreja de Cristo? Veja, ela, a Igreja de Cristo, é quem será arrebatada, e viverá eternamente lá no céu. Pr. Abelardo Nogueira Colaborador de OJB


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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

Carlos Elias de Souza Santos As ações do homem que tem conhecimento se tornam Pastor da PIB de Campo virtuosas. Grande, RJ Quando há ausência de virtudes os valores podem se in“Mulher virtuosa quem a verter. Atualmente, admiramachará? O seu valor muito -se as pessoas que ganham excede ao de rubis” (Provérmuito dinheiro, as grandes bios 31.10). estrelas da televisão ou da ma coisa especial música, os grandes esportisna vida é encon- tas. As habilidades físicas, trar alguém que desportivas ou intelectuais, tem virtudes. A certamente, são dons que virtude é uma qualidade mo- tem que ser desenvolvidos ral particular. É uma disposi- com esforço, mas que por ção a praticar o bem; revela si mesmos, não nos convermais do que uma simples tem em pessoas melhores, característica ou uma aptidão mas apenas em melhores para uma determinada ação pianistas, esportistas ou maboa: trata-se de uma verda- temáticos. Tornam melhor o que fazemos e não necessadeira inclinação. Virtudes são todos os há- riamente quem somos. Os valores são bens que bitos constantes que levam a inteligência do homem o homem para o bem, quer conhece e aceita como algo como indivíduo, quer como bom para ele como pessoa. espécie, quer pessoalmente, As virtudes são ações, que quer coletivamente. nascem do coração e estão A virtude, no mais alto orientadas diretamente a um grau, é o conjunto de tobem espiritual. Estas fazem das as qualidades essenciais que constituem o homem de crescer a pessoa humana, bem. Segundo Aristóteles, é levando-a para mais perto da uma disposição adquirida de imagem de Deus. Se deseja alcançar algo refazer o bem, e elas se aperfeialmente de valor, procure por çoam com o hábito. virtudes. A Bíblia nos conta a Para algumas pessoas ser parábola de uma mulher que virtuoso é uma coisa habituperdeu algo de valor. “Ou al. Ser virtuoso é ser também qual a mulher que, tendo astucioso. Ser virtuoso pode dez dracmas, se perder uma significar ser ético. Acreditadracma, não acende a canmos que ter ética e ser virtudeia, e varre a casa, e busca oso é buscar se aperfeiçoar com diligência até a achar? através do conhecimento.

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E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida. Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lucas 15.8-10). Essa mulher nos mostra com clareza que conhecia bem os valores que possuía. Eram dez no total. Ela sentiu falta de um valor. Como resgatar esse valor perdido? Nossa tese é que será preciso virtude. “Mulher virtuosa quem a achará?”. Há muitas virtudes nessa mulher, que a fizeram resgatar o seu valor perdido: Dissipar as trevas com o uso da luz, varrer a sujeira, ser diligente na procura e determinada até encontrar. Para quem se dizia ter perdido um valor, essa mulher tornou evidente ter ainda muitos outros. No caso dessa história o seu valor foi encontrado, quando quem procurava se utilizou das virtudes de grande valor. Quem sabe é esse o grande recado para cada um de nós no dia de hoje: O seu valor talvez muito exceda ao de rubis, ele somente precisa ser procurado e encontrado por você. Quer encontrar seu valor perdido? Deixe fluir as virtudes que Deus planejou para você.

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

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Remindo o tempo

ivendo em uma cidade de muita imoralidade pagã, os cristãos de Éfeso receberam de Paulo recomendações insistentes para demonstrar na conduta sua fé em Cristo. Uma das recomendações chama a atenção para o uso do tempo: “Remindo o tempo, porque os dias são maus” (Efésios 5.16). Era mais comum, há algumas décadas, as pessoas fazerem uma lista de promessas e projetos, no início de cada ano. Projetos e promessas que, em poucas semanas, ficavam esquecidos. O Apóstolo Paulo passou por experiências semelhantes. Suas frustrações foram tantas que ele desabafou – “o bem que quero fazer não faço e o mal que não quero, este faço...”. Foi o mesmo Paulo que encontrou a solução. Em nossa vida diária, vivemos os “dias

maus” das nossas fragilidades espirituais. Por isso, apoiar-se nas próprias boas intenções é uma ótima receita para o fracasso. Paulo descobriu que o negócio é “remir o tempo”. Apesar de algumas traduções interpretarem o original como “aproveitando ao máximo cada oportunidade”, o problema da falta de força interior permanece. Assim, faz muito sentido encarar o texto como sendo uma “redenção” do tempo. Redenção que somente pode ser conseguida pela atuação do Espírito redentor de Cristo em nossa vida diária. É nesta linha de pensamento que Paulo exclama: “mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo”. Ninguém redime antecipadamente um ano inteiro. A redenção acontece cada dia, na comunhão com Cristo, o Senhor do tempo.


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Principais figuras de linguagem usadas na Bíblia João Falcão Sobrinho Pastor e colunista de OJB

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conhecimento das figuras de linguagem usadas na Bíblia pode nos ajudar a entender melhor o texto das Sagradas Escrituras e a não cometer erros na sua interpretação. Há muitas outras passagens com figuras de linguagem além das que são aqui mencionadas a título de ilustração. Em nossa conversação corrente, usamos inúmeras figuras de linguagem, que dão colorido e expressão à nossa fala. Ex.: “Nem que chova canivete” (antilogismo); “coração de pedra” (metáfora); “mar de lama” (hipérbole); “xícara de chá” (sinédoque); “ler Machado de Assis” (metonímia), etc. Citamos a seguir as principais figuras de linguagem usadas na Bíblia. O livro de Isaias é riquíssimo no uso de figuras de linguagem e é preciso ter isso em mente para compreender sua mensagem. 1. Aforismo: Ditado conhecido usado como argumento ou ilustração - Lucas 4.23: “Médico, cura-te a ti mesmo”. O ditado é uma alocução de uso popular e não uma revelação, não podendo ser tomado como base de uma doutrina. 2. Alegoria: É a personificação de objetos impessoais. “Eu sou a videira, vós as varas, meu Pai é o viticultor” (João 15.1,5). A interpretação literal de uma alegoria torna o texto incompreensível. 3. Antilogia – contradição: Segundo ensina Houaiss, trata-se da anteposição de um absurdo para comprovar um argumento, como temos em Lucas 19.40. Assim como é absurdo que as pedras clamem, é impossível que os discípulos de Jesus calem o seu louvor (Atos 4.20). Mateus 19.24: Tão impossível como passar um camelo pelo fundo de uma agulha, é impossível um rico entrar no Reino dos céus. Os judeus acreditavam que, por terem sido abençoados com riquezas, os ricos tinham a garantia do céu. É essa ideia que Jesus aqui diz ser um absurdo com o uso de uma antilogia. Já ouvi as mais engenhosas e descabidas interpretações desses dois conhecidos textos, cuja inteligência é simples: É uma figura de linguagem conhecida como antilogia. 4. Associação: Substituição de uma palavra por outra

que a represente – “circunci- 4.30; ira – Apocalipse 14.10; são” (judeus), “incircuncisão” ciúme – Tiago 4.5. (gentios) – (Romanos 3.30). 12. Metonímia: Designar fatos ou pessoas pelo que 5. Clímax: Graduação cresrepresentam - “Sodoma” cente do sentido de ideias ou (Pecado) Apocalipse 11.8. imagens. “Combati o bom “Adultério”Jeremias 3.9 combate, acabei a carreira, Idolatria. guardei a fé” (II Timóteo 4.7). 6. Elipse: É a omissão de um ou mais elementos da frase facilmente subentendidos, recurso comum na língua grega. Em II Coríntios 5.17 temos, literalmente, “Se alguém está em Cristo, nova criatura (é)” (verbo ser, “é” está oculto). Lucas 2.49: “Me convém estar na (casa) do Pai meu” (“casa”) está em elipse. Zeugma é a omissão de um termo já referido em frase anterior - João 3.12: “Se vos falei das coisas terrestres (Gr. epigeia) e não crestes, como crereis se vos falar das (coisas) celestiais?”. 7. Eufemismo: Usar um termo suave em substituição a outro considerado inconveniente: Levíticos 18.6 - “Descobrir a sua nudez” em vez de “copular”.

13. Parábola: É a narrativa de uma história de ficção, porém verossímil, para ilustrar uma verdade. Em Lucas 15 temos três parábolas com um único ensino: A alegria de Deus ao recuperar a alma humana perdida. A parábola tem um ensino central, não cabendo atribuir sentido alegórico aos seus detalhes. Provavelmente a parábola do bom samaritano, cujo ensino central é dizer “Quem é o meu próximo”, seja de todas a mais interpretada alegoricamente. A estalagem é a igreja, os dois denários são arrependimento e fé, o óleo é o Espírito Santo, o vinho é o sangue de Cristo - quanta imaginação! Até plausível, mas nada disso, porém, é o ensino da parábola.

15.3 Anadiplose: É a repetição da última palavra ou frase de uma oração na oração seguinte. “A concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado e o pecado, sendo consumado, gera a morte” (Tiago 1.15). 16. Personificação – prosopopeia: É atribuir atitudes e sentimentos humanos a objetos inanimados: “As árvores do campo baterão palmas” (Isaias 55.12). 17. Sinédoque: Tomar o todo pela parte, o conteúdo pelo continente, o gênero pela espécie, etc. “O meu cálice transborda” (O vinho transborda).

Seria de bom proveito que, ao lermos a Bíblia, observássemos as figuras de linguagem usadas pelos autores. Não somente poderíamos ver melhor a beleza do texto bíblico, mas evitaríamos erros que podem até gerar heresias. Se alguém, por exemplo, não entender que em João capítulo 15 Jesus lança mão de uma alegoria 14. Parênese: Linguagem para afirmar a necessidade de direta de exortação, conforto ou aconselhamento. “Porfiai por entrar pela porta estreita” (Lucas 13.24).

estarmos ligados a ele para produzirmos os frutos que ele espera de nós, pode achar que Jesus está ensinando que o crente pode ser cortado e lançado no inferno, (negação da doutrina bíblica da perseverança dos salvos) gerando um estado de angústia que, evidentemente, não é o que Jesus quer ensinar. Não se pode fundamentar uma prática religiosa ou uma doutrina com base em uma figura de retórica. Por exemplo: Em Lamentações 3.29 o profeta usa a expressão “pôr a boca (rosto) no pó” como figura de humildade e quebrantamento. Alguém pode achar que colocar a boca no pó (no chão) seja a forma correta de se orar e exigir que assim sejam feitas as orações. Falo do que já vi mais de uma vez. É preciso entender o significado da figura de linguagem para poder entender a doutrina exposta. “Boca no pó” significa quebrantamento espiritual e não uma atitude física. A Bíblia Sagrada é o mais rico manancial da linguagem humana, não fosse o seu Autor o próprio Criador da linguagem do céu e da terra.

8. Fábula: É a narrativa de uma ficção atribuindo a animais ou objetos inanimados, fala, pensamentos e sentimentos humanos. É a história 15. Pleonasmo: Repetição contada por Jotão em Juízes de uma palavra ou expres9.7-15, sobre as árvores que são para dar força ao pensaíram para ungir um rei. samento. “Eis que não dor9. Hipérbole: É o exagero mitará nem dormirá aquele da realidade. “Rios de água que guarda a Israel” (Salmos viva correrão do seu interior” 121.4). “Em verdade, em (João 7.38). A hipérbole visa verdade eu vos digo”. 15.1 Anáfora: Repetição dar ênfase ou destaque a um de uma mesma palavra no ponto do discurso. O abuso início de cada frase: “Bemde hipérboles torna o discur-aventurados...” (Mateus 5.5so cansativo. 11). “Ai de vós” (Mateus 10. Ironia: Forma de ridi- 23.13-29); “Uma só fé, um cularizar o argumento con- só Senhor, um só batismo” trário: Mateus 23.24 - “Coais (Efésios 4.4-6). 15.2 Epístrofe: É a repetium mosquito e engolis um ção de uma palavra ou frase camelo”. Pode-se ironizar o de uma oração na oração seargumento, nunca a pessoa. guinte (Salmos 124.1,2) – se 11. Metáfora: É o uso de o Senhor não fora conosco... uma palavra ou expressão com sentido diferente do significado próprio para efeito didático. “Eu sou a porta” (João 10.9). Tomar uma metáfora ao pé da letra torna o texto sem sentido. 11.1 Antropomorfismo O presidente da UMHBB - União Missionária de Homens Batistas do Brasil, no (Forma de corpo humano): uso de suas atribuições e de conformidade com o estatuto, convoca o segmento Metáfora que atribui a Deus, masculino, Sociedade Missionária de Homens Batistas - SMHB, Embaixadores do que é Espírito, partes do corRei, Conselheiros dos ER, e Grupo de Ação Missionária - GAM, para participarem po humano – braço, mão, de sua 35º Assembleia Anual, conforme segue: simbolizando poder (Salmos 89.13; Isaias 49.22); olho, Data: Quinta-feira, 23 de janeiro de 2014. ouvido, aludindo à onisciênHorário: 9h às 17h30. cia de Deus (Provérbios 15.3; Isaias 59.1). Local: Igreja Evangélica Batista de João Pessoa 11.2 Antropopatia (Forma Rua Prefeito Osvaldo Pessoa, 416 - Jaguaribe de sentimentos humanos): 58.015 - 510. João Pessoa – PB. Metáfora que atribui a Deus Dailson Oliveira dos Santos emoções e sentimentos huPresidente da UMHBB manos como tristeza - Efésios

Convocação


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vida em família Gilson e Elizabete Bifano

O Natal que a Bíblia ensina Wilson Franklim Pr. colaborador da PIB do Tingui-RJ e Membro da IB Filadélfia em Conselheiro Lafaiete

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oje não quero escrever sobre família. Quero aproveitar este espaço que Deus tem me dado no Jornal Batista para compartilhar sobre minhas impressões ao participar do culto do Brooklyn Tabernáculo, em Nova Iorque. Minha admiração por esta igreja começou há alguns anos quando li o livro “Vento renovado, fogo renovado” (Editora Vida) de Jim Cimbala, pastor do Brooklyn Tabernáculo. Das outras vezes que vim a Nova Iorque, quis ir à igreja, mas não tive oportunidade. Desta vez, coloquei esta ida ao Brooklyn Tabernáculo como prioridade. Logo na chegada percebi algo muito bonito. Os irmãos que recepcionam os participantes, recebem com um largo sorriso e um caloroso “bem-vindo”. Precisamos ensinar os voluntários que trabalham em nossas igrejas receberem os participantes com entusiasmo. Ser recebido com um sorriso tem mais valor do que ser abraçado na hora da apresentação dos visitantes. Uma outra coisa que me chamou a atenção foi o número de voluntários envolvidos no culto. O voluntariado é de extrema importância para qualquer instituição sem fins lucrativos, como é a igreja. Precisamos, como pastores, pregar sobre a teologia do voluntariado. Por outro lado, os pastores precisam valorizar e saber incentivar os voluntários. Não podemos entrar pelo caminho de remunerar todas as pessoas que trabalham nos vários serviços que a igreja realiza. Existem, é claro, ministérios que precisam ter ministros e outras pessoas remuneradas,

mas daí adotar a filosofia para todos que trabalham na igreja há uma distância. O culto é pensado do princípio ao fim. É a terceira observação que faço. Não vi “buracos” no transcurso do culto. Com certeza o culto do qual participei foi pensado, planejado com muita antecedência. Outro fator que me chamou a atenção foi a alegria de todos que participaram. O Brooklyn Tabernáculo é, com certeza, uma igreja alegre. Os negros americanos são conhecidos por sua maneira alegre de cultuar e sabem explorar ainda mais a alegria que o Evangelho oferece. Associar reverência à forma circunspecta de cultuar é um equívoco. Vi também várias formas artísticas de cultuar. Não somente a música esteve presente, mas a dança e o teatro foram usados para cultuar e transmitir Jesus. Quem disse que só a expressão musical é aceita por Deus enquanto adoramos? Há de ressaltar a participação das crianças. Participei do culto das três horas da tarde. O coro de adultos tinha cantado no culto do meio-dia. O culto das três, teve a participação de dois coros de crianças. Lindo e inspirativo. Sabem de uma coisa? Não fiquei desapontado em não ouvir o coro principal cantar. Lembrei-me de quando Jesus disse que pela boca dos meninos e das criancinhas sai o perfeito louvor (Mt 21.16). Mas, o mais importante, o Evangelho que vi sendo pregado nas músicas, nas palavras, apresentação teatral é cristocêntrica. Quando uma igreja prega Cristo e transmite alegria no contato humano e na forma de cultuar o povo comparece para ser saciado espiritualmente.

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presença de Jesus Cristo foi tão marcante que dividiu a medição do tempo em dois, antes e depois Dele (aC e dC). Ele é a figura central da história. O mês de dezembro é convencionado pela cristandade para comemorar o “nascimento” de Cristo. Ponho entre aspas porque o nosso Senhor sempre existiu de eternidade a eternidade. Na realidade por nascimento queremos dizer o esvaziamento de sua condição divina para humanizar-se. É um ato que se reveste de grande importância por causa da relação vital que Jesus mantem com o cristianismo, uma relação que nenhum dos outros fundadores de religiões tem para com suas respectivas religiões. Ele foi o tema central da mensagem dos antigos profetas (At 3.20;10.43). Foi também o tema da mensagem apostólica (At 5.41,42). É o tema do Evangelho que temos a ordem de pregar (Mc 16.15; Rm.1.1-3). No dia 25 de dezembro comemoramos o seu nascimento, o Natal de Jesus, mas qual é o sentimento que vem a mente quando se fala a palavra Natal? O que ensina a Bíblia? O Natal que a Bíblia ensina. I. Começa com uma procura por Jesus o Rei dos reis Os versículos de Mateus 2.1,2 dizem: “Tendo pois nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que perguntavam: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus?...” Os magos estavam buscando a Jesus, existia um profundo interesse em encontrar a Jesus, porque eles sabiam que Jesus era o maior Rei que podia existir, era alguém extraordinário. Aquela estrela era algo que aqueles homens jamais viram, o brilho, a luz. Naquele momento Jesus era o centro da atenção daqueles estudiosos. Jesus também deve ser o centro da nossa atenção, isso certamente nos tornaria muito mais felizes. Em relação aos magos, observe que eles haviam deixado o conforto de suas casas, o convívio de suas famílias

para irem ao encontro de Jesus. Ah! Quantos de nós ao enfrentarmos a menor dificuldade deixamos de frequentar as nossas igrejas? Mas aqueles homens venceram grandes dificuldades: o frio congelante, a dificuldade de locomoção, a distância e foram ao encontro de Jesus. Eles procuraram Jesus com uma fé sincera, com seriedade, diligência, e propósito. Alguém disse que: “Os dois maiores dias da vida de uma pessoa são o dia do seu nascimento e o dia em que ela descobre porque nasceu”. Aqueles homens haviam feito a maior descoberta das suas vidas, que é o reconhecimento do Senhorio de Cristo. Portanto o Natal que Deus quer para nós começa com uma profunda vontade em se estar com Jesus. Em segundo lugar o Natal que a Bíblia ensina. II. É Um Culto de Adoração e Glorificação a Jesus Mateus 2.2b diz: “pois do oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo”; ainda no verso 11, diz: “prostrando-se o adoraram”. Notem que após encontrarem a Jesus, aquelas pessoas imediatamente o adoraram. No Natal que a Bíblia ensina existe um culto de adoração a Jesus, existe a glorificação de Jesus. Gerald Vann acertadamente afirmou que a adoração não faz parte da vida cristã; ela é a própria vida cristã. Somos chamados a uma preocupação perene com Deus, se adorássemos como devemos não nos preocuparíamos como fazê-lo, sabem porque? Porque a adoração é a função mais elevada da alma humana. Em nosso Natal Jesus deve ser adorado com mais intensidade. O Natal não deve ser apenas uma época de novas roupas, de comida gostosa, cartões especiais... Tudo isso é bom, mas em primeiro lugar nós não devemos esquecer que Jesus ocupa o lugar de honra em nosso Natal, e em toda nossa vida. Porque Ele como parte integrante da Santíssima Trindade é digno de toda honra (Ap 22.13). O Natal que a Bíblia ensina. III. Existe Um Sentimento de Dar, e de Servir Mateus 2.11 diz: “... e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra”. Interessante que aqueles homens, procuraram por Jesus, e o acharam, assim acontece com o ser humano que o busca de todo o seu coração, certamente o

encontrará. Depois o adoraram e deram presentes. Observem que no Natal deles, eles não receberam, mas deram presentes. Quantas vezes quando não recebemos aquele presente que acreditávamos ser merecedores, ou um cartão de Natal, ficamos tristes... Mas no Natal que a Bíblia nos ensina, o sentimento que predomina é o de dar, e dar o melhor. “Coisa mais bem aventurada é dar do que receber” (At 10.35). Aqueles homens deram o que tinham de melhor, as primícias de suas posses: ouro, incenso e mirra, o ouro sempre foi muito valioso, o incenso e a mirra também o eram. No aspecto teológico poderíamos dizer que o ouro representava a majestade de Jesus, Ele é o Rei. O incenso o sacerdócio, ele é o Sumo Sacerdote; e a mirra representava a morte, que Jesus é o cordeiro de Deus para ser sacrificado pelo pecado dos salvos. A pergunta que vem a mente é: Qual o presente que daremos a Jesus nesse Natal? Talvez o melhor presente fosse responder a pergunta: Como podemos servir melhor ao nosso Senhor? Nesse Natal devemos assumir um compromisso de servir melhor a Deus neste novo ano que vai começar, comece o ano novo com uma vida nova, faça hoje um compromisso com Deus de servi-lo melhor a cada dia. Essa poderá ser uma grande experiência em nossas vidas. O Natal que a Bíblia nos ensina. IV. Ter as Bênçãos da Presença Real de Jesus O ponto principal do Natal é a presença real de Jesus. No verso de Mateus 2.10,11 está escrito: “Ao verem eles a estrela, regozijaram-se com grande alegria. E entrando em casa viram o menino com Maria sua mãe...”. A primeira consequência da presença de Jesus naquela casa era sublime paz e alegria que contagiava a todos que ali estavam. Assim também acontece hoje, a presença de Jesus em nossas vidas, em nossos lares, em nossas igrejas, traz um brilho todo especial. Só conseguimos ter paz e alegria completa, se a presença de Jesus fizer parte das nossas vidas. Busquemos pois cada vez mais a presença de Jesus em nossas vidas. Principalmente neste Natal. É preciso que Jesus ocupe o lugar de maior destaque em nosso Natal. FELIZ NATAL COM JESUS CRISTO.


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notĂ­cias do brasil batista


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missões nacionais

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Missionários surdos alinhados à visão de igreja multiplicadora Ana Luiza Menezes Redação de Missões Nacionais

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or uma semana, missionários que atuam junto aos surdos participaram de reunião de atualização missionária na sede de Missões Nacionais. Foi um tempo em que puderam trocar experiências, avaliar o trabalho desenvolvido até o momento e, principalmente, alinhar os trabalhos à visão de igreja multiplicadora. Foram muitos os testemunhos de vidas transformadas por Jesus. “Estamos trabalhando na visão de evangelização discipuladora, trazendo enfoque bastante relevante em relação à importância da oração na vida pessoal dos nossos missionários”, declarou Marília Moares Manhães, coordenadora do Ministério com Surdos de Missões Nacionais. Segundo a missionária Denise Atanázio, que atua em Macapá (AP), a oração foi justamente um dos pontos que mais chamou sua atenção. “É importante estarmos em oração e comunhão com Deus. Essa foi uma ênfase muito boa. Temos tido ótimas experiências nesses dias”, avaliou. No Brasil, existem mais de 9 milhões de surdos, de acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Infelizmente, a maioria dos surdos vive à margem da sociedade, sem conseguir comunicação

Troca de experiências e avaliação do trabalho realizado

sequer com os membros da família. Como consequência, males como depressão, alcoolismo, suicídio, entre outros, têm destruído a vida de muitos. Visando alcançar surdos para Cristo, Missões Nacionais foi pioneira no envio de missionários surdos para a plantação de igrejas em Libras e nesta reunião mais um marco histórico foi alcançado. Foi apresentado em culto na sede o Manual de Plantação de Igrejas em Libras. Um material auxiliar ao trabalho dos missionários junto aos surdos e também igrejas que desejem iniciar este ministério. Marília destacou que o conteúdo deste manual contempla também as ações que têm dado certo nos campos missionários,

Momento de clamor pelo ministério

mostrando o que realmente é eficaz para o evangelismo, discipulado e plantação de igrejas para surdos. “O manual vai ter textos e também será em libras. Vai incentivar tanto ouvintes quanto surdos na igreja em Libras. É um material muito importante porque vai fornecer informações úteis para que o leitor possa agir em seu local de trabalho”. Além das palestras, ministradas pelos gerentes executivos de Missões Nacionais, envolvendo temas como evangelização discipuladora, comunicação e mobilização, finanças, entre outros, os missionários também puderam compartilhar bênçãos e desafios durante um culto especial realizado junto com

os funcionários de Missões Nacionais. Na ocasião, houve um clamor pela vida dos missionários e também pelo surgimento de mais obreiros para os campos. “Temos que enviar mais missionários surdos, temos que abençoar mais pessoas”, disse o pr. Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais. No último dia de reunião, os missionários receberam a visita de dois russos que falaram sobre a carência de obreiros para o país deles, apresentando também as oportunidades de evangelização de surdos na Rússia por meio de estratégias na área de esportes, entre outras. Diante de todas as experiências adquiridas durante a semana da reunião, o mis-

sionário Josivaldo Beda, que atua em Camaçari (BA), junto com sua esposa, Valdelina Beda, afirmou: “Aprendemos vários assuntos diferentes, que não conhecíamos. Nós poderemos melhorar com o que aprendemos, aplicando futebol e desenvolvendo ação social. Foi importante aprender também sobre a realidade de outro país”. Para o missionário em formação, Rafael Wagner do Nascimento, de Recife (PE), a semana de reunião representou um tempo maravilhoso no qual ele, realmente, teve a confirmação do seu chamado. “Deus quer que eu comece esse projeto de igreja em libras. Essa é uma visão que vai trazer avanço e eu agradeço a Deus pela Junta de Missões Nacionais”, relatou. Interceda para que o Senhor continue capacitando os missionários que já estão atuando e para que mais pessoas aceitem a oportunidade de alcançar os surdos que estão em solo brasileiro. Ainda estão abertas as inscrições para o Curso de Formação de Líderes para Ministério com Surdos, que acontecerá entre os dias 06 e 26 de janeiro, no Instituto Metodista, em Teresópolis (RJ). As inscrições vão até o dia 30 de dezembro e podem ser feitas através do link http://www.jmn.com.br/jmn/ cadastro.aspx. Para mais informações, entre em contato pelo e-mail marilia@missoesnacionais.org.br .


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Experiência com Deus pa

Coral Vozes de Goiânia

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usical baseado em livro de Henry Blackaby e Claude King foi apresentado por grande coral de igrejas batistas e metodista em homenagem ao aniversário da capital de Goiás. Goiânia completou 80 anos de fundação no último 24 de outubro. Tanto a prefeitura como o governo do Estado prepararam uma extensa programação para comemorar a data. Inauguração de diversas obras, grandes shows e inúmeros atrativos foram oferecidos à população goianiense como presente de aniversário. O povo de Deus que mora na cidade e região metropolitana também recebeu homenagem com a apresentação do belo musical Experiência com Deus. A Segunda Igreja Batista em Goiânia (SIB), ícone da capital e do bairro onde está localizada – Campinas -, apresentou o musical para o público em geral como presente no aniversário da cidade. O teatro Basileu França, recebeu 1.600 pessoas, nas duas apresentações.

Coral Vozes de Goiânia

Ezequiel Brasil, pastor titular da SIB, entende a importância de participar de eventos assim. “Estamos prontos para participar dos principais eventos e datas festivas todos os anos e, principalmente, no aniversário de nossa cidade”. Ele conta que havia o desejo de ampliar a inserção da igreja na sociedade e, com algumas experiências bem sucedidas em apresentar musicais fora, ele viu que, para ampliar as ações, somente o pessoal da Segunda Igreja não seria suficiente, por isso, convidaram outras 20 igrejas e, juntos formaram o Coral Vozes de Goiânia. Então, para completar o grupo que apresentaria o musical Experiência com Deus, a Segunda Igreja conseguiu reunir 200 vozes, nos quatro naipes – soprano, contralto, tenor e baixo -, com todas as divisões possíveis. E ainda incrementou com a participação, em uma das músicas, de 20 vozes infantis – momento ímpar no espetáculo. O musical foi realizado graças à disposição e desprendimento de coristas da Primeira Igreja Batista em Goiânia, Igreja Batista Coim-

bra, Comunidade Batista, Comunidade Batista da Paz, Igreja Batista do Jardim das Esmeraldas, Igreja Metodista Central em Goiânia, Escola de Música Sonata e de participantes de coros de várias outras igrejas. O resultado é fruto do esforço e dedicação dos ministros de música de cada igreja que preparou seus corais. Os cantores foram acompanhados pela Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, formado por alunos da Escola de Artes Basileu França, instituição mantida pelo Estado, voltada à profissionalização de músicos, atores, dançarinos e outros artistas. Para esta cantata, todos os naipes da orquestra foram utilizados – cordas, madeiras, metais e percussão -, sendo que cerca de 60 músicos se uniram ao grande coral. Segundo o pastor Ezequiel, uma das vantagens da apresentação no teatro é que todos se sentiram na obrigação de ser profissionais. “Não dá para aceitar remendos numa peça dessas, aliás, em nossas igrejas também deveria ser assim, deveríamos priorizar sempre a qualidade”, avaliou.

Músicas “Impactante”, “maravilhoso”, “inesquecível” são alguns dos adjetivos utilizados pelo público ao descrever o que viram, na saída do teatro. O repertório impecável leva a assinatura dos renomados músicos norte-americanos Gary Rhodes e Claire Cloninger, que transformaram o best-seller Experiência com Deus na bela peça, publicada pela Lifeway, já traduzida para 45 línguas, e que alcançou a incrível marca de sete milhões de cópias vendidas. O pastor Ezequiel Brasil comentou que o sucesso do musical não aconteceu por acaso: “É obra do trabalho dedicado e do talento de cada corista, dos músicos e da regência experiente e firme do maestro Emilio De Cesar”, comentou. “O propósito é proclamar a Palavra de Deus através da mensagem musical e isso o maestro soube conduzir muito bem, e a mensagem foi passada”, concluiu. Aliás, o currículo do maestro diz tudo. Presbiteriano, Emilio De Cesar já viajou o mundo inteiro se

apresentando com seus coros e coleciona troféus de toda parte do planeta. Hoje, atua em projetos sociais que trabalham com jovens em situação de vulnerabilidade social. “O que fazemos naquele projeto é reabilitar ou impedir que essas pessoas caiam na marginalidade, através de música”, resume. A batuta também se move para direcionar claves de sol e de fá em corais filantrópicos no Brasil e fora dele. Convidado para reger o Coral Vozes de Goiânia, o maestro brasiliense encontrou um grupo bem ensaiado, entrosado e afinado. Quando provocado a dizer se foi difícil ou não trabalhar com tanta gente de igrejas diferentes ao mesmo tempo, ele disparou: “Complicado sempre é, mas quando cheguei e vi que os coros estavam bem treinados e que o maior trabalho seria integrar a orquestra às vozes, entendi que seria possível. Os ministros de música das igrejas fizeram um excelente trabalho. Do contrário, não haveria musical”, disse Emilio De Cesar.


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ara os 80 anos de Goiânia Teatro Basileu França

Pr. Ezequiel Brasil em entrevista a TBC

Coristas contam sua experiência com Deus “Um grande benefício deste musical foi a comunhão promovida entre as igrejas participantes. Gostei de ver nossos irmãos motivados e dispostos a dar continuidade ao trabalho”. Pr. Ezequiel Brasil “Esse musical é especial. Ele é diferente de tudo o que eu já cantei, pela mensagem muito edificante que ele traz. Nos leva a pensar em nossa vida, em nosso comprometimento com Deus, em nosso crescimento espiritual, na edificação. É muito impactante não só na vida dos cristãos, mas de todos aqueles que forem ouvir.” Sylmara Cintra, contralto Ministro Orlando Teixeira

Maestro Emílio de César

Impacto O ministro de música da Segunda Igreja Batista em Goiânia, José Orlando Teixeira, foi quem trouxe a cantata para a cidade. Ele quis repetir o que já havia vivenciado na Igreja Batista Central de Taguatinga. No ano passado, ensaiou o coro Magnificat, maior grupo musical da SIB, para se apresentar nas comemorações do aniversário da igreja e contou com a participação de coristas da igreja de Taguatinga, conhecedores das canções e de todas as deixas. Na ocasião, Experiência com Deus foi cantado, narrado e encenado. José Orlando conta que apresentar o musical na IBCT foi uma oportunidade muito boa e que ele gostaria que a SIB também vivenciasse esse momento. “Como já tínhamos e conhecíamos todo o material, conversamos com o pastor Ezequiel e resolvemos montar a peça em 2012 para as comemorações de 68 anos da SIB”, relatou o ministro de música. Foi a percepção do impacto que o musical Experiência com Deus causou na igreja, na vida dos coristas e nos visitantes que fez com que o ministro de música e o pastor resolvessem que seria bom estender isso à vida de mais pessoas, impactar a cidade. Daí a reapresentação este ano. “O Experiência com Deus tem uma proposta de edificação muito grande, é uma oportunidade excelente para fazer a

pessoa refletir sobre sua intimidade com Deus”, acentuou José Orlando. Ele mencionou que a proposta de acrescentar outras vozes ao coro Magnificat agradou. “Porque não convidar outros coros para integrar o musical? Como nós já tínhamos feito uma vez, e o grupo-base estava formado, era só agregar pessoas, como de fato foi feito”, sintetizou. Sobre o acompanhamento da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, ele completa: “Um grande coro precisa de uma grande orquestra”. Com brilho nos olhos, ele revela como foi trabalhar o musical: “Esse musical é muito denso, muito bonito, criativo, de muito bom gosto aos nossos ouvidos. Eu, que sou músico, prezo pela beleza, pela arte em si também. Acho que a arte existe para nós usarmos da melhor maneira possível como ferramenta de louvor ao Senhor”. E o brilho aumentou quando falou de sua própria experiência com Deus durante os dias de preparação do coral e de apresentação do musical. “Não é que vamos buscar experiências somente no sentido sobrenatural, mas ao buscarmos entender a vontade de Deus para nossa vida. E esse musical nos desperta para percebermos isso, onde Deus está atuando, o que ele quer fazer, o que quer que eu faça, o que Ele quer de nós, o que Deus quer fazer em nós e através de nós”, concluiu.

“Participar desse musical é um exercício de humildade. Quando estamos em um coral não tem como aparecer mais que o outro, é a unidade que vai trazer o efeito. Eu tenho entendido que uma das coisas que transformam nossa vida é a atitude de humildade. As canções deste musical lembram muito o amor de Deus, o sacrifício que ele fez por mandar Jesus para pagar uma pena que era nossa, isso realmente impacta nossas vidas”. Bruna Brasil, contralto “O musical Experiência com Deus tem trazido para mim muita adoração ao Senhor, mesmo nos ensaios ou quando estou sozinha em casa repassando as músicas, eu sinto uma presença inesquecível, inseparável do Senhor. É um musical de adoração, que nos traz muita esperança”. Maria Helena Alves Cardoso, soprano “Pra mim, tem duas situações envolvidas aqui. Uma é a alegria de reencontrar pessoas de outras igrejas, com quem convivi, e que não via a 15, 20 anos. E o outro lado é a oportunidade de reviver a experiência com Deus que cada um de nós teve ou poderá ter um dia. É um musical evangelístico, mas também fala demais ao coração dos crentes, toca, comove muito. Neste musical, eu vejo que Deus nos abençoa para podermos abençoar outras pessoas”. Solange Miranda, contralto “Em primeiro lugar, é maravilhoso podermos adorar a Deus, e através do coral trazer a Palavra, as boas novas às pessoas. Deus é maravilhoso, a cada dia um milagre novo. Só a união dessas igrejas já é um milagre. Para quem participa é uma experiência maravilhosa, e ainda vai atingir muitas vidas, em nome de Jesus”. Divino Lúcio Fassa, baixo

Novas apresentações O musical mal terminou e já havia um burburinho no meio batista em Goiânia. Quem assistiu, pede bis. Quem não foi ao teatro, não se conforma por ter perdido o espetáculo. Outras apresentações já foram realizadas, mas quem não viu ainda tem mais uma chance. Anote então data, horário e local para não perder sua oportunidade! * 21 de dezembro, às 20h, na Comunidade Batista de Goiânia Rua S-1, 439, St. Bela Vista, Goiânia – GO. Fone: (62) 3095-3680.


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Vocação e Reino Departamento de Comunicação da Juventude Batista Brasileira

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s jovens sempre serão os catalizadores das grandes mudanças, em qualquer época, geração ou sociedade, sacodem mentalidade e modificam comportamentos. Vivemos em desenvolvimento. Mudanças acontecem o tempo todo. Não ficamos estáticos, nos movimentamos. Criamos, aperfeiçoamos, descobrimos e alcançamos. Sendo assim, as oportunidades para sermos resposta de Deus para essa geração necessitam ser discernidas. Não podemos mais repetir programas que respondiam a geração dos nossos pais. Estamos no período pós-moderno, pós internet, cuidando de uma geração cada vez mais conectada com um mundo cada dia mais digital. Um mundo sem fronteiras onde a tecnologia permite trocas em múltiplos tempos e espaço. Sem limites físicos e sociais. É a primeira geração global de jovens. Praticamente todos os aspectos referente à maneira como vivemos, pensamos e nos relacionamos uns com os outros estão se transformando em ritmo acelerado. Positivo ou negativo, sentimos o impacto da globalização, da revolução digital e da alteração no equilíbrio do poder econômico e político da nossa nação.

Acreditamos que o jovem tem nas mãos o grande poder de impactar e transformar o meio que vive, através de princípios morais e éticos que o nosso mestre Jesus nos ensina. A Juventude Batista Brasileira (JBB) entende esta geração como uma geração que pensa e transforma por meio de suas atitudes. Por isso, investimos na formação da galera. Em cada atividade que realizamos nosso foco é guiar o jovem cristão a amar a Deus profundamente, proclamar o evangelho e engajar-se em causas sociais relevantes. Sentimos que a vocação de Deus, nesta hora, nos convoca como Juventude Batista Brasileira para o desenvolvimento de ações que inspirem os nossos jovens para uma vivência missional comprometida, sabendo que o contexto de toda nossa missão é o mundo no qual vivemos. Estamos propondo a percepção das realidades das mudanças e uma resposta frente a esses novos desafios. Deus já tem gerado projetos em nosso coração e já estamos agindo, mesmo em alguns momentos de forma silenciosa. Pouco a pouco os projetos estão ganhando vida, espaço e movimento. Pés no Arado, Geração Desafio, Paixão Pela Juventude, Brigadeiro de Morango,

Teen Brasil, Oi Amiga, Fóruns, Despertar, Blogs, outros surgindo como: Escola de Líderes, Pra você sorrir, Ações Esportiva, Juventude, Fé e Teologia e Ações diretas com os estudantes. A influência do ambiente escolar na vida de um jovem ou adolescente é incontestável e queremos agir nessa esfera também, motivando a viverem uma Microrrevolução cotidiana que impactam positivamente a rotina da sua comunidade levando a verdade do Reino. O Evangelho nos fala do Reino de Deus, que é um reino de paz e de justiça. Jesus anunciou e viveu o Reino de Deus e desafiou-nos a fazer o mesmo. Nesse reino, Deus está no centro e dá sentido para a vida toda e a vida de todos. Nele as crianças são cuidadas, os velhos bem tratados e os jovens são fortes. Nele a família prevê segurança e aconchego e na comunidade uns cuidam dos outros. O BRASIL é o nosso país e celebramos sua gente, seus adolescentes e jovens, sua cor misturada e seu sabor de vida. Estamos trabalhando para uma JBB com um claro compromisso com a nossa juventude, que possuem uma energia realizadora. Desejamos e vamos trabalhar para uma geração que ame a Deus profundamente e que ofereçam ao Pai os melhores anos de sua vida.


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missões mundiais

Missões Mundiais lança Campanha 2014 Marcia Pinheiro Redação de Missões Mundiais

O

s colaboradores da sede de Missões Mundiais, bem como todos os missionários, inclusive mobilizadores, já foram convocados para entrar em campo com Cristo pelas nações. E nesse time, ninguém fica de fora. Todos foram oficialmente escalados durante o culto de lançamento da Campanha 2014 – Entre em Campo com Cristo, pelas Nações, que tem como divisa Apocalipse 15.4, “Todas as nações virão à tua presença e te adorarão”. A convocação foi feita no dia 29 de novembro, na capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro. Na ausência do nosso Diretor Executivo, Pr. João Marcos Barreto Soares, que se recupera de um problema de saúde, o culto foi dirigido pelo novo gerente de Comunicação e Marketing, Pr. Davidson Freitas. Com o apoio da assistente de planejamento em Marketing, Juliana Gonçalves, o Pr. Davidson apresentou todo o material desenvolvido por sua equipe e orientado pelos coordenadores regionais e direção executiva para mobilizar as igrejas em 2014. O pastor comentou cada peça e agradeceu a participação e envolvimento de todos os colaboradores nesta missão. Ele fez uma

menção à sua antecessora, a professora Jaci Madsen, que deu o pontapé inicial nesta Campanha. Um dos destaques do material que começou a ser enviado na primeira semana de dezembro às igrejas batistas brasileiras é o cartaz do Programa Radical. Com o aumento do número de equipes e de integrantes, agora o programa tem um cartaz próprio. A emoção do culto ficou por conta da exibição do clipe da Campanha em que todos puderam cantar a múscia-tema “Rei das Nações”, uma composição de Jorge Rehder, falecido em 2009, e que foi gravada pela banda Vencedores por Cristo nos anos 1970. A música foi escolhida pela JMM porque dizia tudo o que se pretende falar às igrejas em 2014. Mais uma vez, o arranjo foi preparado pelo casal Leo e Vanessa Gomes, que deu à música a identidade de Missões Mundiais, fazendo uma regravação com uma proposta que mescla ritmos africanos à música de Rehder. Uma das peças mais aguardadas do kit é o DVD. Neste ano, o vídeo que promete emocionar é o que mostra a recuperação de meninas do Sul da Ásia, resgatadas de áreas de prostituição, e que hoje são atendidas pelo projeto Jeevan Sach (Vida Real). Nesta Campanha, todo o DVD tem tradução em Libras.

Dia Especial Entre as metas da JMM para 2014 está o alvo de oferta para o Dia Especial. Houve um crescimento de 15% em relação ao alvo de 2013. O objetivo agora é arrecadar junto às igrejas um total de 17 milhões de reais em ofertas missionárias. Mas para entrar em campo, inclusive os mais hostis, com a mensagem da salvação, é preciso muito mais que recursos financeiros. “Não precisamos apenas de dinheiro para alcançar os cerca de 3.800 povos que ainda não conhecem a Cristo. Precisamos também de pessoas dispostas a seguir aos campos, de outras para mobilizar e de muitas orações. Precisamos que todos entrem em campo, com seus dons e talentos, para formarmos um só time”, afirmou o Pr. Davidson. Com lágrimas nos olhos, o pastor lembrou que 4,5 milhões de pessoas precisam ser alcançadas. Ele comparou a salvação de uma vida à vibração de uma torcida comemorando o gol de um título. “Há festa no céu quando um pecador se arrepende”, lembrou o pastor. Para que esta festa se repita muitas e muitas vezes em 2014, é preciso que cada igreja atenda à convocação de Missões Mundiais e “Entre em Campo com Cristo, pelas Nações”. O apito inicial já foi dado. Vamos, lado a lado, ganhar vidas para Jesus.

Pr. Davidson Freitas, gerente de Comunicação e Marketing, dirige culto de lançamento da Campanha 2014

Conheça os pilares de Missões Mundiais Tudo tem um alicerce, um fundamento, e Missões Mundiais também tem o seu. Estamos em Cristo, o motivo de existirmos. Viver como Jesus viveu é fazer o que ele fez. Assim surgiram os pilares da JMM. Através deles, conseguimos expressar de maneira prática como podemos servir com a vida por inteiro à Missão de Deus. Interceder: Não fazemos nada sem oração, fé e submissão a Deus. Precisamos orar pelo nosso próximo e por nós mesmos, pedindo para que o Espírito Santo nos capacite a viver como Jesus – indo e chamando todas as pessoas que encontrarmos, em nosso país ou em outras nações, para serem aprendizes do jeito de ser de Jesus. Nossas orações fortalecem os missionários e a evangelização dos povos. ORE! Ir: Significa chegar aos lugares em que Deus deseja

a sua presença - a sua e a dele. É deixar em cada passo uma marca do próprio Deus. Seja a conexão entre Cristo e aqueles que não o conhecem. VÁ! Mobilizar: Onde você estiver, aonde você for, faça Cristo conhecido. Compartilhe um estilo de vida missional com palavras e com atitudes. Mobilize seus amigos, familiares e igreja para que a intensidade do envolvimento com o trabalho sociomissionário mundial aumente dia a dia. FALE! Ofertar: Seja a resposta de que o mundo precisa: ame, doe, oferte. Viva a justiça. Viva a Missão. Ame a Deus e ao próximo! Compreenda a urgência e a necessidade de levar Cristo ao mundo. Vocação, tempo, talentos e os recursos que Deus deu a você são a expressão da sua vida entregue como oferta viva ao Senhor. Oferte com amor, sinceridade e liberalidade. DOE!

Mais missionários em campo

Willy Rangel Redação de Missões Mundiais

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issões Mundiais formou e enviará mais 11 missionários para os campos transculturais. O culto de gratidão e comissionamento dos novos obreiros aconteceu no dia 30 de novembro na capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro, mas a missão de cada um já começou. Agora, eles se unem ao time de mais de 800 missionários que já estão em campo com Cristo, pelas nações. O treinamento, que aconteceu na capital fluminense, começou em agosto e em ritmo acelerado. “O treinamento foi uma experiência muito agradável, e foram quatro meses

Novos missionários oraram ajoelhados durante comissionamento

bem intensos”, destaca o missionário Daniel Oliver, que junto com sua esposa, Helena, seguirá para o continente asiático. Daniel e Helena fazem parte do contingente de novos missionários que entrará em campo em um país do Sudeste da Ásia para testemunhar o evangelho de Cristo. Esta

nação é justamente a que receberá seis dos 11 novos obreiros, e a expectativa deles é muito grande. “Ainda não temos ideia exatamente do que vai acontecer no campo. Temos as ferramentas, mas não sabemos como Deus poderá usá-las”, afirma Daniel, colocando-se à disposição do Senhor.

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O missionário Lucas Vieira, que foi o orador da turma destacou os desafios que serão enfrentados nesta nova etapa. “Este culto é de encerramento do treinamento, mas tão-somente um culto de início daquilo que o Senhor tem para fazer na nossa vida”, afirmou. O coordenador do curso de Capacitação Missionária, Pr. Girlan Silva, disse que é uma satisfação não apenas para Missões Mundiais, mas para todas as igrejas brasileiras, saber que missionários estão sendo enviados a cada semestre. A mensagem foi levada pelo coordenador do Programa Radical, Pr. Fabiano Pereira, que enfatizou a necessidade de enviar missionários para lugares onde as pessoas estão sedentas do evangelho.

No encerramento, o gerente de Missões, Pr. Alexandre Peixoto, destacou que os missionários estão sendo enviados para lugares onde a presença evangélica é mínima ou quase nula. A oração de comissionamento foi feita por Eliezer Magalhães, pastor do Ministério de Evangelismo e Missões da PIB Curitiba/PR. Os novos missionários aparecerão no quadro de obreiros (peça enviada no kit da Campanha JMM) apenas em 2015, mas desde já precisam de suas orações e adoção financeira para que possam entrar em campo o mais breve possível. Agradeça a Deus pelas vidas de Charles e Camila Lopes, Paulo e Isabel Gomes, Lucas e Talita Vieira, Daniel e Helena Oliver, Rodrigo e Elaine Zulianni, e Roberto Luiz Gomes.


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Etnia surda da Jordânia faz cartão artesanal Pr. Ibrahim

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Jordânia é uma monarquia com pouco mais de 6 milhões de habitantes. Desta população, entre 20 e 30 mil são surdos. No país tem mais surdos do que o de cristãos praticantes. Calcula-se que somente cerca 5% da população seja oficialmente nascida de pais cristãos, mesmo que na prática não sejam convertidos. Desta forma, podemos dizer que são “povo não alcançado” pelo

Evangelho, porém, quando pensamos na etnia surda então afunilamos para menos de 2% de cristãos com pouca oportunidade de conhecerem Jesus. Sendo a língua árabe a segunda mais difícil do mundo, imagine que estes surdos precisam comunicar-se por Libras (linguagem de sinais) na forma de sua cultura. Portanto, fica ainda mais difícil comunicar o evangelho de maneira clara a esse povo. Outro desafio é a Palavra de Deus para a etnia surda,

que deve ser em formato visual, o que ainda não temos. Além disso, a honra é um valor muito importante entre os muçulmanos e ter alguém surdo na família traz grande desonra diante do povo, assim são discriminados e muitas vezes excluídos socialmente, até por seus próprios familiares. A religião islâmica por sua vez considera que é designo de Deus serem surdos devido algum pecado cometido, apesar de não crerem em pecado original. Por sua carência

são mais abertos a conhecer o Evangelho que os demais, em geral. Pela Lei do país é proibida toda forma de proselitismo, por isso temos que mostrar o amor de Jesus através da dedicação de nossas vidas diariamente. Este ano queremos divulgar o trabalho artesanal destes surdos, com cartões natalinos escrito em árabe e português que O Messias nasceu ... Aleluia! Perceba a grandeza desta mensagem, em um país onde dizer que Jesus é Deus é considerado blasfêmia! Quere-

mos então dar a vocês a oportunidade de presentearem, de forma especial algum amigo não cristão oferecendo-lhe um cartão feito pelos surdos da Casa Cultural de Surdos da Jordânia. Se cada membro comprar pelo menos um cartão atingiremos a meta de 50 cartões por Igreja. Participe desta Campanha! Todo valor arrecadado irá diretamente para os projetos da Casa Cultura de Surdos. Os pedidos poderão ser feitos através do email: rnsalam@gmail.com .

Departamento de Ação Social da CBB

Núcleo Social de Ijuí 5 ANOS INVESTINDO NA TRANSFORMAÇÃO DE VIDAS desenvolver um conjunto de competências sociais e instrumentais, que podem favorecer uma inserção social N ú c l e o S o c i a l menos desigual. de Ijuí foi oficialDefinição mente inauguO Núcleo Social de Ijuí é rado em 01 de agosto de 2008 e nasceu a um programa social desenpartir da percepção e ques- volvido pelo Lar da Criança tionamento do Lar da Crian- Henrique Liebich, (Unidade ça Henrique Liebich sobre Prestadora de Serviços da a situação social em que Sociedade Batista de Benefise encontravam crianças e cência TABEA) - medida de adolescentes do município, proteção social básica, deespecialmente das comuni- senvolvido em turno inverso dades vizinhas à Instituição. à escola, para atendimento a Frente a esta necessidade, crianças e adolescentes morapercebeu-se a urgência de dores de bairros adjacentes à se proporem programas edu- Instituição, não participantes cativos que beneficiassem de outros programas sociais, a promoção, a proteção e com idades de 6 a 16 anos, inclusão social destes seg- devidamente matriculada e mentos, vulnerabilizados pela frequentando a escola regusituação de risco social. E, lar. As atividades acontecem principalmente, para às famí- nas segundas, terças, quintas lias, na medida em que, como e sextas-feiras, das 8h às 17 segmento específico da socie- horas, sendo que na quartadade, possui características -feira a equipe tem reuniões comportamentais peculiares, de planejamento. Além das oficinas e projepodendo ser importante agente de evolução da sociedade, tos, o programa também oferevertendo a exclusão por rece apoio multidisciplinar e meio da promoção humana e refeições balanceadas. Atualmente, o Núcleo Sodesenvolvimento social. Ao reconhecer a perspecti- cial tem 53 crianças e adolesva de complexidade, o pro- centes matriculados. jeto, de caráter preventivo, Oficinas e projetos identifica a necessidade de Através das oficinas, prouma abordagem integrada em contexto multidisciplinar, jetos e ações que realiza, de modo a dar conta e atuar dentro de uma perspectiva em diferentes níveis. O com- de inclusão social e reflexões ponente educativo, ou peda- sobre noções de valores e gógico, encontra-se presente princípios, o programa conna possibilidade da criança tribui para a formação do agregar conhecimentos e sujeito, o desenvolvimento Juliane Bohringer Coordenadora do Núcleo Social de Ijuí

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de suas habilidades, individuais e coletivas, favorecendo sua inclusão na sociedade, contemplando o repasse de valores, ética e cidadania. As oficinas desenvolvidas são: Recreação; Apoio Escolar; Leitura; Artes e Reciclagem; Musicalização; Informática e Mídias Sociais. Além das oficinas, as crianças e adolescentes também participam do Projeto Judô Cidadão, realizado em parceria com a Associação Judô Noroeste, todas as sextas-feiras. Também são desenvolvidos projetos culturais, que possibilitam e promovem a participação comunitária e a socialização das crianças e adolescentes participantes do projeto através de visita a feiras de exposição, cinema, teatro, pontos turísticos, programações especiais realizadas no município, passeios culturais e de lazer. Dentre os eixos temáticos de trabalho do Núcleo Social, estão as ações ambientais, visando a conscientização para com o cuidado da natureza. Este ano, os participantes realizaram plantio de mudas de árvores nativas, visita a ARL6 (Associação dos Recicladores da Linha 6), dia do uso racional da água, coleta de lixo nos arredores da Instituição; pan-

lado de Jesus e um pai já foi fletagem sobre coleta seletiva batizado e está frequentando de lixo nos bairros próximos à à Igreja e levando seus filhos. instituição, além de palestras As crianças e adolescentes sobre o meio ambiente. relatam para a equipe que se sentem amados e respeitados Atividades comemorativas neste ambiente, como se o aos 5 anos Núcleo Social de Ijuí fosse a Foi realizada a exposição sua segunda casa. Algumas itinerante denominada “Po- crianças, hoje adolescentes, rongos em cor & arte”, ini- estão participando do prociada em 9 de setembro, grama desde a fundação, em composta por por ongos 2008. que, através da criatividade Outra área em que investidas crianças e adolescen- mos é no apoio escolar, auxites, transforma-se em lindo liando os participantes em suas artesanato. A exposição é dificuldades de aprendizagem, itinerante e visitará vários tentando suprir as carências locais do município de Ijuí e pedagógicas que alguns dos encerra no final do ano. participantes possuem e, para Foi realizada também uma honra e glória do Senhor Jesus, celebração de louvor e grati- em 2012 tivemos 100% de dão a Deus pelos 5 anos do aprovação escolar. Núcleo Social de Ijuí, no dia Pedimos que Deus nos dê 31 de outubro. a cada dia sua visão para continuarmos nesta obra tão Alegria em servir maravilhosa que é o Núcleo Juliane Bohringer, coorde- Social de Ijuí” nadora do Núcleo Social de Ijuí declarou: “Com muita Núcleo, Lar e Tabea alegria e satisfação faço parRua José Bonifácio, 1623 – te desta história desde a sua Bairro Storch – Ijuí /RS. criação. Minha motivação em Fone: (55) 3332-1095 estar aqui é transmitir o amor blog: nucleosocialijui.blode Deus a estas crianças e gspot.com adolescentes, podendo mostrar uma forma diferente de Faça parte desta história viver do que estão acostuma- de amor. dos a ver e assim dar a eles Contribua. Visite. Ore. Ena opção de escolha. Muitos volva-se. já tomaram uma decisão ao Esperamos por você!


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OBITUÁRIO

Javan Pacheco Bento

Uma página de saudade e esperança Texto de: Loyde Pacheco Bento “E vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (Apocalipse 21.1).

E

stive dormindo a tarde inteira, pois ao voltar do sepultamento, fora deitar-me. Machucada. Cansada. Esgotada. Exausta. À noitinha, Dedea me acorda docemente: “Mãe, estava preocupada. Você dormiu muuuito!” Eu esgotara o cálice amargo do Jardim da Saudade. Lá ficara o corpo do irmão querido, que fora levado para o Jardim um pouco antes da cerimônia, no caixão, cercado de flores, flores e mais flores cor de trigo amadurecido – Palmas? Margaridas? – Lindas! Já não estava tão pálido, como da última vez em que o vimos do outro lado da rua em que moramos, dentro do carro de um dos filhos, mergulhado em profunda inconsciência, sem forças para falar comigo e minhas duas filhas, sem nos reconhecer. Agora já recobrara nossa negritude sertaneja; os olhos levemente cerrados e a serenidade do semblante nos faziam crer que partira do mundo dormindo, e sem sentir dor; o rosto acaboclado conservava as características dos outros indígenas do sertão baiano, que povoavam a região franciscana nos tempos idos. Desejei, sonhei e supliquei ao Pai, tanto... Eu queria ouvir aquele tenor lindo, lindo, mais uma vez neste mundo! Não fora este o plano do Senhor. Quem sabe, já não estaria reservada carinhosa-

mente uma vaga de tenor, a ser preenchida com urgência? E se o Senhor não teria dito: “É chegada a hora?” E lá se foi o nosso Javan, um servo fiel, “entrando pelas portas”. Canta agora no Glorioso Coral com os remidos aos pés do Rei Jesus, as vestes resplandescentes, a voz canora que Deus lhe deu... Isto é maravilhoso! Quando o Senhor me chamar, “... hei de achar mais harmonia / no cantar que eu assistir / se naquela melodia / sua voz também ouvir”. - Mas, meu irmãozinho, como dói essa saudade! Durante quase oitenta anos, ele me amou sem restrições, sempre demonstrando o desejo de estar perto de mim. Mesmo nos dias mais sombrios, já com o cérebro bastante abalado pelo mal que o atingira, levantava pela manhã perguntando: “Loyde já telefonou?” Daí, pegava a bolsa e apetrechos de viagem e ia até a porta da rua, informando a todos: “Bem, agora eu vou na casa da Loyde”. Havia um longo caminho a ser percorrido até a estação ferroviária e ele não podia andar sozinho, mas não se dava conta desse fato. Também não se dava conta da sua limitação para andar de ônibus, nem mesmo entrar em qualquer deles, sem acompanhante. Tampouco pensava na distância entre Iguaba e Rio de Janeiro. O que ele queria era vir. Só isto que queria. Quando Javan nasceu eu já era uma menininha de cinco anos. Por isso, através do espelho da saudade, eu o vejo em várias ocasiões. Vejo-o recém-nascido, cheirando a alfazema, vestindo roupinhas costuradas por “mãinha”,

feitas de retalhos de fazendas, compradas a peso nas lojas barateiras da pequena cidade. Ninado na rede por mim e pelos irmãos mais velhos, com belas cantigas inocentes: “Este ‘meninin’ é do céu, não se cria.” ... “Xô, pavão, de cima do telhado / deixa meu benzinho / dormir sossegado”. Vejo-o garoto levado, menino sapeca, fazendo peraltices, armando estripulias. Tornou-se trabalhador e crente. Um dos momentos de sua vida que mais me comove é vê-lo, diariamente, com doze anos apenas, e ainda de calças curtas, chegar em casa à noitinha e entregar à “mãinha”, com sorriso carinhoso e triunfante, a gratificação que recebia do “seu” (senhor) Puccini, dono da tipografia em que trabalhava, fazendo entregas e aprendendo a profissão de tipógrafo-compositor. A gratificação era destinada por “mãinha” a completar a compra de alimentos, no mercado, no dia seguinte. Depois disso, o meninozinho se deitava na sua caminha, sempre piscando os olhinhos e sorrindo feliz. Chegando ao Rio, pouco mais que adolescentes, tivemos que trabalhar de dia, para o sustento da casa, e, de noite, estudar, por amor às letras. Javan não ficou um só dia desempregado! Logo no primeiro dia, arranjou um jornal emprestado e foi lendo todos os anúncios de vagas para empregos. Saiu para candidatar-se. Quando voltou à noitinha, já tinha sido admitido numa tipografia no centro da cidade, como compositor gráfico profissional.

Ele era esperto e inteligente! Comparecia às aulas, dava sempre uma “olhadinha” em seus apontamentos. Arranjava sempre um tempinho para seus passatempos e pequenas diversões. Sempre tirava algumas horas por semana para estudar um pouquinho. Enquanto ‘nosotros’ nos descabelávamos às altas horas da noite, tentando encontrar soluções para equações matemáticas e desenhos geométricos, ele se levantava de mansinho da cama, chegava pertinho de nós e, com as mãos pesadas e calejadas pelo trabalho, tomava o compasso e demais instrumentos, ia medindo e desenhando retas e curvas, falando devagar e baixinho, como se estivesse dando uma aula para si mesmo. Dessa mesma forma procedia em relação a outras matérias. Hospital Regional de Araruama. A saúde piorando. A morte se aproximando a passos largos. Ele pensava em seus dois irmãos e queria notícias. “Ele já soube?” “Ela já sabe?” Nada o fazia esquecer de nós. Como nos amava! Não dá mais. Ele foi-se embora mesmo. Como posso pensar nisso, Senhor? Meu irmão, meu amigo, meu canarinho “cantadô”. Não poderei mais vê-lo neste mundo? No culto no Jardim da Saudade, cantamos sob a regência de Neaci: “Há um país nas terras de além rio ...” Agradeço ao Senhor por ter-me dado este presente tão precioso, meu irmão Javan. E agora? Como posso viver sem meu irmão tão amado? A lacuna é grande demais, meu Deus! Quem vai cantar comigo a duas vozes? Um

dia cantamos juntos “Ah se eu tivesse mil vozes”. Cadê os poemas de Catulo, que ele sabia de cor e recitava para mim? Cadê o meu “tenorzinho” preferido? Cadê o meu canarinho “cantadô”? O mar já não existe, não é? O mar tempestuoso, tenebroso, de maldades, de amarguras, de desavenças já não existe. Agora é novo céu e nova terra. Acabaram-se as dores. A tribulação passou. A surdez passou. A solidão passou. Descansa em paz, Javan. O culto no Jardim da Saudade foi consolador e edificante. O Pr. Novais trouxe uma mensagem edificante e profunda. Falou da vida em Cristo, da gestação, do parto, da necessidade de viver com Cristo. Quem não aceita Cristo não tem vida. A vida que o descrente acredita possuir é uma ficção. Linda mensagem! Todos os presentes ouviram com atenção e respeito. Com curiosidade, até. Nossa esperança é que virão os frutos. Vi muitos rostos amados, que eu não quero esquecer. Eram raios de sol nas trevas de minha dor. O meu profundo reconhecimento a todos vocês e a todos que oraram por nós e nos deram assistência de amor no longo período em que meu amor, digo, meu irmão amargou a moléstia e a saudade. Não vou citar nomes, penso neles com amor. O Senhor sabe de todos e dar-lhes-á a recompensa por tudo. Amém.

Salle Ann Fite

Pastor Clóvis Lopes de Sousa

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eu nome significa: Princesa = Filha do Rei, Senhora nobre. Em I Reis 3.38b, Davi diz: “Não sabes que hoje caiu um príncipe em Israel, um grande homem?” Fiz uma transliteração do texto, usando em lugar de príncipe, princesa e em lugar de homem, mulher. Fiz desse texto a base da minha mensa-

21/02/1926 – 14/08/2013

gem no culto realizado antes do sepultamento dessa grande serva de Deus. No dia 15 à noite houve um culto e na manhã do dia 16 noutro culto onde pregou o pastor Güentter Carlos Krieger. No culto da tarde estavam presentes 16 pastores que acompanharam até o cemitério. Escrevi o livro Heróis da Obra Missionária no Brasil, a biografia do Casal Horace Wilson e Salle Fite, coloquei um subtítulo: Árvores que

sempre produziram sombras, flores e frutos. Ele faleceu há 3 anos e ela no dia 14 de agosto de 2013. O trabalho do casal no Brasil começou no dia 2 de dezembro de 1950 em Corrente, Piauí. Chegaram a Céres Goiás no dia 21 de julho de 1958, onde fundaram a Escola Batista de Horticultura e Granjas B.H. Foreman. Ela foi sempre a secretária e tesoureira da escola. Foi presidente da União Feminina Batista

Goiana em 1960, secretária correspondente e tesoureira de 1977 a 1987. Por muitos anos foi secretária da Igreja Batista de Céres e líder das Mensageiras do Rei do Estado de Goiás. Se envolveu com amor e dedicação na obra do Senhor, destacando a Associação das Igrejas Batistas do Centro Norte de Goiás. Amava as almas pelas quais Cristo morreu. Deixou 3 filhas: Anna, Mille e Júlia, 3 genros e 3 netos,

além de vários brasileiros que adotou como filhos do coração, sendo eu o primeiro. Amou a Cristo, amou missões, amou os brasileiros e amou o Brasil onde agora na cidade de Ceres, Goiás, está sepultada ao lado do esposo e do filho Charles que morreu afogado no Rio das Almas aos nove anos de idade. A obra por eles realizada, só a eternidade revelará. Às filhas, genros e netos, as nossas condolências.


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o jornal batista – domingo, 15/12/13

notícias do brasil batista

Embaixadores do Rei realizam o III CONERSUL na cidade de Dourados, MS

de conhecimento de muitos, João Paulo de Souza Coordenador/DAER-SUL-MS a Organização Embaixadores do Rei tem como público o período de 15 a alvo meninos entre 9 a 16 17 de novembro anos, visando auxilia-los em de 2013, com a seu desenvolvimento físico, parceria da ASSI- emocional, intelectual e esBAS-MS, foi realizado o III piritual. No III CONERSUL, através Congresso de Embaixadores do Rei da Região Sul de Mato das competições esportivas Grosso do Sul – III CONER- (futebol, atletismo, xadrez, SUL. O evento aconteceu na dama, ping pong e dominó), cidade de Dourados-MS, no bíblicas (esgrima, esgrima Acampamento da Primeira avançada, debate de versícuIgreja Batista. Houve a par- los, pregador do evangelho, ticipação de 11 embaixadas, montagem bíblica, gincana sendo inscritos 109 meninos sobre II Timóteo, conhecie 20 conselheiros. Como é mento da organização ER e

N

apresentação de peças teatrais) e no convívio com os demais acampantes, os Embaixadores do Rei puderam demonstrar tudo que têm aprendido em suas Embaixadas. Destaque para a Embaixada Pr. Alfredo Lourenço de Carvalho da Igreja Batista Memorial Charles Compton que, em apenas três anos de organização, é a atual Campeã Estadual e conseguiu o feito do Bicampeonato Regional (II e III CONERSUL). Segundo os conselheiros, estas conquistas são frutos da

dedicação de seus embaixadores e do trabalho contínuo realizado nos últimos anos. Os mesmos apontam a aplicação do Sistema de Postos como principal fator para o crescimento individual dos Embaixadores e a aplicação do MDA como principal fator de crescimento coletivo da Embaixada. Para 2014 as principais metas são criar o FORTE Pr. Alberto Pena Machado, que terá como finalidade auxiliar as embaixadas com suporte de material, promoção de cursos para conselheiros e

promover encontros mensais entre as embaixadas, fomentando o fortalecimento das embaixadas existentes, reabertura das embaixadas fechadas e abertura de novas embaixadas na região sul de Mato Grosso do Sul, além de realizarmos o IV CONERSUL. Sabemos que muitos são os desafios para o próximo ano, mas queremos continuar a ser agentes de transformação na vida de juniores e adolescentes, bem como de suas famílias, para que eles cresçam na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.

Bazar Mulher Cristã em Ação comemora missionário reativação em de brinquedos Indaiatuba

Dep. Comunicação da PIB Indaiatuba, SP

Dep.Comunicação da PIB em Indaiatuba, SP

A

s mulheres da Primeira Igreja Batista em Indaiatuba (SP), lideradas pela irmã Aneilda Ferreira dos Santos, literalmente, se colocaram em ação, pois dia

30 de novembro, reuniram-se para celebrar oficialmente a reativação desse departamento tão importante da igreja local, e que estava desativado. O ato aconteceu em culto de gratidão a Deus, com a presença de mulheres da Igreja Batista Jardim Morada do Sol,

bem como a presidente da MCA da Associação Batista de Campinas e Adjacências, irmã Ângela Costa que levou a Palavra de Deus. Após o culto, todos os presentes foram recepcionados no salão social para uma confraternização com doces e salgados.

A

s crianças da Primeira Igreja Batista em Indaiatuba (SP) se mobilizaram para trabalhar em prol de missões. Voluntariamente elas doaram seus próprios brinquedos e dia 01 de dezembro, após o culto, organizaram um bazar visando arrecadar uma oferta para missões. Fato impressionante é que muitas compraram no-

vamente o próprio brinquedo doado. O preço máximo era R$3,00 e o bazar também foi oportunidade de convidar amiguinhos interessados em adquirir brinquedos em boa qualidade com preço baixo. No final, quase todos os brinquedos foram vendidos e a impressão dominante no rosto das crianças era a alegria de estar servindo ao Senhor Jesus Cristo e a satisfação de estar cooperando com a missão de proclamar o Evangelho.


o jornal batista – domingo, 15/12/13

ponto de vista

Pr. Noélio Duarte Escritor, Educador, Pastor, Membro Titular e Capelão da Academia Evangélica de Letras do Brasil – AELB

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m uma pequena cidade do interior, numa comunidade evangélica, faleceu uma idosa senhora. E como era uma pessoa muito querida, houve grande consternação naquele local. Por todos os lugares, um só comentário: “Ela era tão prestativa!” “Ela se foi muito precocemente!” “Ela era muito boa para morrer!” “Sentiremos saudades porque todos, de alguma maneira, fomos abençoados por sua vida”... E muitos outros lamentos. Todos foram convidados para o culto de gratidão a Deus por sua vida na única igreja evangélica daquela localidade. O pastor daquela igreja, mesmo sob o impacto de uma forte emoção, realizou a cerimônia nas dependências do templo que estava lotado. No banco da frente, a família estava sentada, todos juntos: os dois filhos e o marido daquela idosa e caridosa senhora. Ele não resistia, chorava muito e exclamava com muita tristeza, com um lamento em voz alta: - Ah, como eu amo você, mulher!

Durante o sermão, a mesma expressão. E quando o cortejo seguiu, da igreja até o cemitério, o viúvo ia empurrando o caixão juntamente com muitos irmãos não parava de chorar e exclamava num brado de dor: - Ah, como eu amo você, mulher! No cemitério, o pastor leu um texto bíblico e alguns irmãos deram testemunho da abençoadora vida daquela anciã. E na beira da sepultura, quando o caixão era baixado à cova, aquele homem aumentou o seu pranto de forma tão apaixonada que causou um certo constrangimento entre os presentes. Parentes e amigos já estavam visivelmente incomodados. Então, os filhos se aproximaram, e com palavras ternas tentaram acalmar o velho pai, dizendo suavamente: - Tudo bem, papai. Nós entendemos o que o senhor sentia pela mamãe, mas também não precisa se expor assim, repetindo sempre a mesma coisa... O viúvo olhava fixamente o caixão sendo lentamente abaixado à cova. E ao final da última oração, os familiares jogaram um pouco de terra, exceto o marido enlutado que com um buquê de flores na mão, bradava ainda mais forte, mesmo com os filhos

tentando contê-lo, e continuava a dizer: - Ah, como eu amo você, mulher! Um a um os parentes e amigos começaram a se retirar, mas aquele obstinado viúvo se recusava a sair de perto da sepultura. Então, num gesto de amor, o pastor se aproximou numa tentativa de consolá-lo, dizendo o quanto lamentava e que sabia o que ia no íntimo de sua alma, mas que estava na hora de ir para casa, retomar a vida e continuar a desenvolver cada projeto... Mas ele repetia com o olhar fixo no chão: - Ah! Como eu amo você, mulher! O pastor o abraçou ternamente enquanto ele gemia desconsolado e lhe disse: - Irmão querido, eu não tenho dúvidas, seus filhos não têm dúvidas e ninguém aqui duvida disso e tenho certeza de que ela sabia que o senhor a amava! Então o homem parou de chorar e olhando fixamente para o pastor, disse com voz embargada de emoção, arrependimento e dor: - Pastor, o senhor não entende... É que uma vez eu cheguei em casa mais cedo do trabalho e, como de costume, me assentei na cozinha onde ela trabalhava com muita alegria, e ela já me

esperava com o cafezinho meio amargo que eu gostava tanto. Então, eu tirei minhas botas, fiquei olhando esse anjo trabalhar, ensaiei dizer essas palavras, pigarreei duas vezes e quase disse isso para ela... Quase disse... Agora é tarde... Como eu gostaria de ter dito naquele momento e ela ouvisse e me desse um longo abraço... Por vezes, trabalhamos de sol a sol, durante toda a semana, fazendo até mesmo horas extras para adquirirmos bens e aumentarmos o nosso patrimônio, mesmo que para isto, os relacionamentos e o afeto sejam prejudicados. Então compramos a melhor televisão, os melhores celulares, o mais completo notebook, geladeiras e fogões do último tipo, carro mais potente. Mas o fato é que para se ter tudo isto é preciso abrir mão da qualidade de tempo doado aos familiares. E nessa obsessão de trabalhar para ter, perdemos relacionamentos, e as pessoas ao nosso redor vão ficando mais distantes e isoladas. Vale a pena? Uma vida familiar saudável é baseada não em coisas, mas em palavras de incentivo, motivação e estímulo. É urgente não deixar para amanhã palavras de afeto, ternura e amor. Pessoas ao nosso redor estão clamando

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silenciosamente por valorização, proximidade e toque de afeto. E quando isto deixa de acontecer, abrigamos dentro de nossas casas, pessoas doentes emocionalmente. E isto, num futuro não muito distante se reverterá em tristeza, depressão e frustração. Nos meios profissionais, quando alguém atinge uma marca de sucesso, somos os primeiros a dizer o quanto aquela pessoa é importante e como é valorosa! Mas, no seio da nossa própria família, hesitamos em dizer o quanto os amamos, o quanto são importantes para nós. Por vezes dizemos, sim, mas diante de um corpo inerte dentro de um caixão quando não pode mais nos ouvir. Portanto, enquanto estão vivos, valorizemos os nossos dizendo do nosso afeto, nosso carinho e amor. Lembre-se: Perdão, elogios, palavras de amor nunca são demais. São combustíveis para a vida. Pessoas com o seu tanque emocional repleto, são felizes e vitoriosas em todas as áreas da vida. É necessário que não economizemos palavras de ternura, revelando amor e gratidão, pois definitivamente, o amanhã pode não chegar, ou pode ser muito tarde! Vamos começar agora e mudar isto? Diga ainda hoje: Queridos eu amo vocês!



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