Empreendedorismo e Inovação

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REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS – EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

Ano 1 – Volume VIII Junho 2018

ISSN 2525-801X


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Revista de Administração e Ciências – Empreendedorismo e Inovação

Curitiba – 2018

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – Proibida a reprodução total ou parcial, sem a autorização por escrito.

Revista de Administração e Ciências – Empreendedorismo e Inovação Curitiba, 1a Edição


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Revista de Administração e Ciências – Empreendedorismo e Inovação ISSN: 2525-801X ORCIDE 0000­0001­8789­7698 Publicação da área de Ciências Humanas

As opiniões emitidas nos artigos são de inteira responsabilidade de seus autores. All articles are full responsability of their authors. Solicita-se permute

Catalogação na fonte

Semestral ISSN 2525-801X CDD 100

Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.


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Correspondência e Assinatura / Letters and subscription Revista de Administração e Ciências Rua Nicolau Vorobi 244 CIC – Curitiba – Paraná CEP.: 81250-210 E-mail: doutorempresa@gmail.com

"DADOS DO AUTOR CORPORATIVO (INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL PELA PUBLICAÇÃO)" Gaspar Collet Pereira Collt Editora - ENDEREÇO: Rua Nicolau Vorobi 244 - BAIRRO: Cidade Industrial de Curitiba – CIC - CIDADE / UF: Curitiba - PR - CEP: 81.250-210 E-MAIL: gasparcp@hotmail.com



SUMÁRIO

01 PROJETO DE VIABILID3ADE PARA ABERTURA DE UMA LINHA DE FABRICAÇÃO DE PÃO DE QUEIJO, 14


01 PROJETO DE VIABILIDADE PARA ABERTURA DE UMA LINHA DE FABRICAÇÃO DE PÃO DE QUEIJO

FELIPE KOMACRCESKI MARCIA MOCHOSKI PATRICIA DIAS THIAGO MIRANDA GASPAR COLLET PEREIRA Resumo O desenvolvimento da ciência e tecnologia, possui três premissas fundamentais: inicia enfatizando a importância do cérebro humano e sua potencialidade, seguindo com a importância das tarefas que as pessoas executam nas organizações, buscando gerar benefícios estratégicos ou sociais a essas empresas e a última premissa refere-se ao esforço nacional, em busca da criação de recursos adequados para a área cientifica e tecnológica (GUIMARÃES; MATTOS, 2005). Transformar conhecimento em riqueza é o que as gerações atuais buscam em países emergentes como o Brasil. Nesse contexto, as principais evoluções tecnológicas que estão ocorrendo no país, surgiram com o auxílio de investimentos que buscam suprir necessidade especificas, e tem o foco voltado para os clientes finais e para alguns tipos específicos de produtos.

1.1 333Tecnologia “Tecnologia é o conjunto ordenado de conhecimentos científicos, técnicos, empíricos e intuitivos empregados no desenvolvimento, na produção, na comercialização e na utilização de bens ou serviços”. (Guimarães e Mattos, p. 15, 2005). Segundo Batalha at al. (p. 2019, 2008), a “tecnologia como conhecimento aplicado, engloba todas as áreas de atividades das organizações. Não se trata mais


de um instrumento de competitividade, mas de um pré – requisito para a sobrevivência das empresas”.

1.2 GESTÃO DA Tecnologia “Gestão da tecnologia é o uso das técnicas de administração com a finalidade de maximizar o potencial da tecnologia como instrumento de apoio para atingir os objetivos da organização”. (VASCONCELOS; ANDRADE, 1996 apud BATALHA p. 17, 2008). Para Guimarães e Mattos (p. 17, 2005) gestão da tecnologia significa, “Identificar possibilidades tecnológicas que devem ser buscadas por meio de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), selecionando as tecnologias a serem obtidas tanto de fontes internas quanto externas, prosseguindo, então, pelo sucesso em implementação como novos produtos, processos e serviços”.

1.3 INOVAÇÃO TÉCNOLOGICA “Inovação tecnológica é o processo pelo qual uma ideia ou inovação é transportada para a economia, ou seja, ela percorre o trajeto que vai desde essa ideia, fazendo uso de tecnologias existentes ou buscadas para tanto, até criar o novo produto, processo ou serviço e coloca – ló em disponibilidade para o consumo ou uso”. (GUIMARÃES e MATTOS p. 20, 2005). “Inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas.” (CORAL; OGLIARI e ABREU p. 3, 2009). “O imperativo da inovação é conduzir o crescimento de longo prazo da receita e do lucro líquido da empresa”. (DAVILA; EPSTEIN e SHELTON p. 25, 2007).

1.4 propriedade intelectual


“A propriedade intelectual concede direitos a autores que tenham realizado criações provenientes de sua capacidade intelectual”. (BATALHA at al p. 213, 2008). “O modo mais comum de proteger a apropriabilidade é controlar a distribuição e uso da propriedade intelectual [...] onde o registro de uma patente será a primeira abordagem a ser considerada”. (GUIMARÃES e MATTOS p. 20, 2005). “A patente é um título de propriedade que concede direitos exclusivos de exploração e utilização de um produto, dentro dos limites do território nacional, por um período de tempo determinado”. (BATALHA at al p. 213, 2008). ROJETO DE VIABILIDADE PARA ABERTURA DE UMA LINHA DE FABRICAÇÃO DE PÃO DE QUEIJO

1.5 ESTRUTURA DA ORGANIZAÇÃO SETOR COMPRAS – 1 Colaborador SETOR COMERCIAL – 1 Colaborador SETOR PRODUTIVO – 5 Colaborador

1.6 PROCESSO PRODUTIVO 1.

Recebimento da matéria-prima.

2.

Pesagem e peneiramento dos ingredientes (para uniformizar o tamanho das partículas).

3.

Escaldamento: É considerada a chave do processo, apesar de não ser uma etapa obrigatória (nesta etapa

prepara-se o amido para a digestão no organismo humano). A gelatinização do amido é o processo de alteração da estrutura química do mesmo, tornando-o solúvel em água. O líquido de escaldamento pode ser constituído de água, óleo e sal ou de água mais óleo ou água mais leite ou apenas água ou leite. O mais importante, contudo, é que eles tenham atingido a fervura, antes que sejam adicionados sobre o polvilho. A qualidade do produto final é muito influenciada pelo escaldamento, que dará melhor textura, aparência, sabor, além de não provocar azia e sensação de peso em consumidores mais sensíveis. 4.

Mistura dos ingredientes: Além da formação de massa homogênea, esta etapa tem por objetivo a

incorporação de umidade e de ar à massa, de modo a influenciar o volume e a textura do produto assado. Antes de misturar os ingredientes, é preciso esperar o tempo necessário para que os mesmos esfriem. O tempo de mistura dos ingredientes não deve ser longo, mas o suficiente para adquirir boa maquinabilidade (deve-se obter massa que passe com facilidade pelas demais máquinas, que não seja "esfarinhenta", nem


"pegajosa"). Os lipídeos (óleos, margarinas, gorduras, etc.) deverão ser acrescentados no final desta etapa, caso não se tenha feito o escaldamento no início. 5.

Modelagem da massa: A modelagem manual poderá ser feita, desde que se preocupe com a

padronização dos pesos e tamanhos dos pães de queijo. Caso exista grande diferença nos tamanhos dos pães, alguns poderão sair queimados do forno, enquanto outros poderão ficar mal assados. Para evitar o moroso e cansativo trabalho de pesar cada pedaço da massa, pode-se adquirir formas semelhantes às de gelo, que facilitam o trabalho. Em maiores escalas, é recomendável que se utilize equipamentos dosadores. 6.

Congelamento: É uma técnica que visa aumentar o período de conservação do produto. O congelamento

poderá ser rápido, intermediário ou lento. No congelamento lento, há a desvantagem da formação de grandes cristais de gelo, que rompem a estrutura do produto. Contudo, pode-se obter produto de boa qualidade, se observadas as demais etapas do processo. Existem inúmeras vantagens para o congelamento rápido. Mas, o custo é muito superior. Para maior domínio das técnicas de congelamento, recomendam-se os cursos de congelados. 7.

Embalagem: a embalagem tem papel de grande relevância na conservação e comercialização do pão de

queijo, pois ajuda a proteger o alimento das contaminações ou perdas e da passagem de umidade, ar e luz. Além dessa vantagem, a embalagem facilita o transporte, atrai a atenção do consumidor e o instrui quanto ao uso do produto. 8.

Acondicionamento ou armazenamento: Vários aspectos devem ser observados quanto ao

armazenamento do pão de queijo, a saber: a)

Deve-se manter a temperatura de estocagem a -18°C, no mínimo, evitando ao máximo as

flutuações de temperatura; b) 9.

1.1

Deve-se assegurar adequada circulação de ar frio ao redor das embalagens.

Venda: trata – se basicamente da comercialização do produto final e pontos de venda e distribuição.

MATÉRIA - PRIMA

Por se tratar de um produto alimentício e visando manter uma qualidade padrão, a escolha da matéria-prima é de extrema importância, uma vez que, ocorrendo constantes variações na sua escolha, seu sabor original sofrerá alterações, podendo comprometer o futuro do produto. Sendo assim, a escolha por ingredientes mais baratos, às vezes, pode ser um péssimo negócio. As principais matérias-primas são: Tabela 1 – ingredientes utilizados


INGREDIENTES UTILIZADOS Queijo minas curado ou queijo parmesão; Polvilho (doce e azedo - o polvilho de alta pureza é denominado fécula); Leite; Ovos; Sal; Conservante Lipídeos (óleos, banhas, margarinas, gordura vegetal hidrogenada, etc.); Água (importante para a hidratação e gelatinização do amido). FONTE: OS AUTORES, 2018.

1.2

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA A FABRICAÇÃO

Ralador (máquina industrial para ralar queijo);

Amassadeira

Boliadora ou dosador (equipamento semelhante às pingadeiras utilizadas na

produção de biscoitos de polvilho); 

Batedeira;

Balanças (importantes na pesagem dos ingredientes secos e na pesagem da

massa); 

Escaldador (equipamento parecido com uma batedeira);

Fornos (apesar de grande parte de a produção ser vendida congelada, os

fornos são importantes para o controle de qualidade do produto). 

Seladoras (o ideal é que ocorra a vácuo e em ambiente refrigerado. Contudo,

existem boas seladoras no mercado); 

Câmaras ou túneis de congelamento.

1.2.1 Custos das máquinas e equipamentos Figura 1 – Equipamentos e valores estimados


1.3

ANÁLISE DE VIABILIDADE DO INVESTIMENTO

1.3.1 Dados iniciais para estudo de viabilidade Dados Quantidade de dias uteis trabalhados no mês Capacidade produtiva diaria em pacotes Capacidade total mês

Quantidade 26 900 23.400


Numero de funcionarios necessarios Preço de venda do produto - pacote com 3 kg congelado

7 R$

36,00

Impostos 17% Custos fixos previstos Custos com Mão de Obra

R$ R$

80.000,00 32.000,00

Investimento incial Investimento em equipamentos investimento em infraestrutura Fluxo de Caixa

R$ R$ R$

188.000,00 200.000,00 92.000,00

Total investimento inicial

R$

480.000,00

1.3.2 Cálculos Calculo ponto de equilíbrio, receita de equilíbrio, custos, matéria prima. 1)

241.594,52 842.400

Receita de equilíbrio:

= 0,2867-1 =

71,32%

Multiplicador = 0,71 Onde: C = Custos Fixos M.C % = Margem de contribuição em percentual 2)

Quantidade de Equilíbrio:

241.610,74 36

= 6.711,41

Onde a receita de equilíbrio divide o preço de venda do produto 3)

Custos Fixos:

418.392/ 120.000 = 3,4866

Onde a receita divide os custos fixos, obtemos o multiplicador.


4)

Ponto de Equilíbrio:

Ponto de Equilíbrio = Fixos unitário + Matéria prima unitária + % impostos 120.000 =5,1282 Fixo unitário: 23.400 280.800 Matéria prima120.000 unitária: Erro! Vínculo = 12 não válido.Ponto de Equilíbrio = =5,1282 23.400 23.400 5,1282 + 12 + 0,83 = 20,63 Multiplicador = 0,63 5)

Variável de Equilíbrio:

Receita – Custos Fixos = valor variável de Equil. / Custos Variável atual = multiplicador = 842.400 - 120.000 = 722.400 / 424.008 = 1,7037 Multiplicador = 1,7037 6)

Matéria Prima

Variável de Equi – impost. Base = valor da Matéria Prima / Matéria Prima da Base =722.400 - 143.208 = 579.192 / 280.800 = 2,0626 Multiplicador = 2,0626


Tabela 1 – Análise de viabilidade do investimento

FONTE: OS AUTORES, 2018.


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Gráfico 1 - Valor da Base

FONTE: OS AUTORES, 2018.

1.4

MIX DE MARKETING - 4 p’s Elias (2000) garante que o misto do mercado (Mix de Marketing) foi

estabelecido por Jerome Mc Carthy no livro Basic Marketi (1960) que fala do conjunto de determinados interesses para que determinados pontos as organizações estejam bem atentas para que posam alcançar os objetivos do marketing. O modo em questão tem por base que a empresa produz um bem ou serviço (produto), o consumidor precisa saber que esse produto ou serviço existe, precisando ter sua distribuição aos vários estabelecimentos e pontos de venda (praça), e a organização deve cobrar uma parte pela distribuição desse produto ou serviço (preço). O marketing tem o papel que se refere ao mix de marketing, toma as decisões do produto ou serviço, que são a identificação de oportunidades para lançamentos de novos produtos e adaptação do mesmo para atender os clientes; as decisões de preço, o qual é escolhido para ter a vantagem competitiva e ter retorno (lucro) para a organização, as tomadas de decisões referente as promoções, estratégia de comunicação e vendas e para as decisões de distribuição que tem papel na escolha do canal de venda que agrade as necessidades do cliente. (GONÇALVES et. al., 2008)


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Os 4 P’s também conhecido como composto de marketing é formado pela combinação das seguintes variáveis: produto, preço, ponto

de

venda e

promoção. 1.4.1 Produto Para Kotler e Armstrong (2007), produto é algo que pode ser ofertado e atenda às necessidades e desejos de um mercado, ele pode ser um bem ou serviço. O produto, obrigatoriamente, deve suprir as expectativas e os desejos do cliente. Neste

quesito

considerado

muito

importante

a

empresa

obteve

desempenho muito bom. A elaboração de um produto, tem alguns fatores que devem ser levado em conta, os autores nós dão três níveis de produto para a sua preparação, o produto central que é o benefício, tem como característica particular funcional do produto; o básico que diz respeito com as embalagem, como o nome da marca, sua qualidade, design e algumas particularidades do produto e o último que provoca os serviços que envolvem a obtenção do produto que são: instalação, serviço de pós-compra, garantia e crédito. Referente aos serviços, Las Casas (2007), afirma que “constituem em uma transação realizada por uma empresa ou por um indivíduo, cujo objetivo não está associado à transferência de um bem”. Corroborando, Jardim (2005), assegura que “os serviços têm o que se chama de Dominância do Intangível. Daí não possuírem propriedades físicas e não poderem ser examinados nem avaliados pelos clientes antes da compra”. A forma bem apropriada de um serviço tem que haver uma percepção da qualidade e confiança do mesmo, que assim será adquirida com o passar do tempo, visando que os seus clientes não tem informação de que forma será o serviço, as companhias empresas precisam mostrar o máximo de eficiência. “Inclui as decisões estratégicas em relação aos atributos físicos do produto. O projeto da embalagem e da marca, as garantias, o ciclo de vida previsto para o produto, rótulo etc. são parte de seu planejamento. O produto precisa ser desenvolvido de maneira a relacionar – se com a satisfação das necessidades do consumidor” (PAIXÃO p. 33, 2008).


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1.4.2 Preço “É uma das principais estratégias mercadológicas. Ele faz parte do processo de posicionamento da empresa e deve ser estabelecido de maneira a proporcionar lucro, mas que seja justificável para o consumidor e competitivo similares dos concorrentes” (PAIXÃO p. 33, 2008). Las Casas (2006) descreve que “o preço ajuda a dar valor às coisas e representa uma troca pelo esforço feito pela empresa vendedora através da alocação de recursos, capital e mão-de-obra dos produtos comercializados”. Preço é o custo, expresso em unidades monetárias, que é necessário para que determinado produto ou serviço seja adquirido. O preço é o principal elemento que gera receita, sendo ele de grande importância na determinação da participação de mercado de uma empresa e sua rentabilidade. Este item é um fator primordial para que sejam alcançados os objetivos do plano de Marketing, neste quesito considerado muito importante a empresa obteve desempenho ruim (Kotler e Armstrong 2007) Para ter uma política de preço podemos apresentar os fatores que a empresa tem que levar em consideração para sua definição, conforme mostra a figura 2. Figura 2 - Estabelecimento de uma política de preço.

FONTE: KOTLER (1998)

Assim os fatores citados advertem a elaboração da empresa que demonstram ao consumidor preço justo, que para as duas partes seja satisfatória.


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1.4.3 Ponto de venda ou Praça “Envolve uma série de atividades que vão desde aspectos físicos relativos à como levar o produto ao consumidor até a seleção de canais de distribuição apropriados. Estratégias de distribuição podem incluir atacadistas, varejistas, distribuidores, representantes de fabricantes ou distribuição por localização regionais” (PAIXÃO p. 33, 2008). A praça que também é definida como canal de distribuição é o meio pelo qual o produto chega ao mercado, ligando o produto/serviço ao cliente da maneira mais simples e conveniente de ser adquirido. Alguns meios de distribuição são: lojas, canais de distribuição, etc. Neste

quesito

considerado

muito

importante

a

empresa

obteve

desempenho bom. O produto que seja bom e tenha um preço aceitável não dizem muito a respeito para ter boas vendas, também é necessário uma forma de como levar esse produto até os seus consumidores, não atendendo esse requisito, o marketing pode ser falho, pois muitos consumidores já estão acomodados e tem por costume adquirir seu produto em determinados locais que são de fáceis acessos e que estejam disponíveis solicitado a sua necessidade.

1.4.4 Promoção A promoção representa o conjunto de ações que realizam a divulgação e comunicam o Mercado-Alvo sobre o produto. Neste quesito considerado muito importante a empresa obteve desempenho regular. “Inclui todo o esforço da empresa em comunicar – se com seu cliente. Propaganda,venda pessoal, promoção de venda, publicidade, merchandising, marketing direto, força de vendas, relações públicas, todos os métodos usados, quaisquer que sejam devem ser cuidadosamente estudados Se não houver a correta percepção do cliente, a empresa poderá desperdiçar recursos” (PAIXÃO p. 34, 2008). Para Kotler e Armstrong (2007) o marketing moderno exige mais do que apenas desenvolver um bom produto, colocar um preço competitivo e à


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disposição dos clientes. As organizações devem informar os clientes existentes e potenciais e o que foi tratado não pode ser deixado de lado, e sim o empenho para a comunicação tem que ser em comum acordo ou ação de marketing que seja consistente. A força de vendas representa mais uma opção de promoção. Para Kotler e Armstrong (2007) venda pessoal é a “apresentação pessoal feita pela força de vendas da empresa com o propósito de efetuar e de desenvolver relacionamentos com o cliente”. Os autores citam que a vendas é uma das ferramentas mais eficaz na parte do processo de compras, porque possuem interações pessoais e cada um tende a analisar as necessidades do outro e que seja solucionada na mais rápida possívelNCLUSÃO A análise de viabilidade para abertura de uma fábrica de pão de queijo se mostra viável através dos cálculos obtidos e tabelas demonstradas, evidenciamos um resultado positivo de 35,4% com uma amortização de 60 meses do valor investido. Referências

BATALHA, M. O at al. Introdução a engenharia de produção. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. CORAL, E; OGLIARI, A; ABREU, A. F. Gestão integrada da inovação: estratégia, organização e desenvolvimento de produtos. São Paulo: Atlas, 2009 DAVILA, T.; EPSTEIN, J.; SHELTON, R. As regras da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2007. ELIAS, J. J. Marketing: o modelo dos 4ps. in: site do curso de administração da facecap. [s.l.]. [2000]. Disponível em: acesso em: 2 mai. 2018. GONÇALVES, F. P. S. et. al. O impacto das certificações de rse sobre o comportamento de compra do consumidor. in: encontro nacional da associação nacional dos programas de pós graduação em administração, 32., 2008, rio de janeiro. anais... Rio de Janeiro: Anpad, 2008.

GUIMARÃES, L. S; MATTOS, J. R. L. Gestão da tecnologia e inovação: uma abordagem prática. São Paulo: Saraiva, 2005. KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. 12 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. LAS CASAS, A. L. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 7 ed. 2. reimpr. São Paulo: Atlas, 2006. ______. Marketing de serviços. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007.


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PAIXĂƒO, M. V. Pesquisa e planejamento de marketing e propaganda. Curitiba: Ibepex, 2008.


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02 GESTÃO DE TECNOLOGIA REORGANIZAÇÃO

FELIPE DENICOL JACIARA MARQUES SAMUEL MONTOANEL GASPAR COLLET PEREIRA ntrodução Este trabalho é referente á disciplina de gestão da tecnologia do curso de engenharia de produção da Faculdade Educacional Araucária. Ao longo deste trabalho será exposto uma breve pesquisa relacionada a reorganização gerada pela tecnologia de autoatendimento implantada em diversas atividades e uma simulação de fluxo de caixa de um fabricante destes dispositivos.


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2 JUSTIFICATIVA A incessante busca pela melhoria dos processos, associado a evolução da tecnologia tem modificado algumas atividades corriqueiras no dia a dia das pessoas. Algumas atividades de atendimento estão evoluindo, substituindo o atendente por máquinas. Estes equipamentos chamados de “totens” podem realizar varias tarefas como fornecer informações sobe o estabelecimento, um exemplo, são os totens de informação dos shoppings.

Qualquer pessoa que

estiver com alguma dúvida sobre localização das lojas pode utilizar o equipamento e tirar a dúvida. Pode ainda ser utilizado com caixa de estacionamento. Fazendo a cobrança, validando o ticket e emitindo o comprovante do estacionamento sem a necessidade de um funcionário. Estas tecnologias de autoatendimento vêm crescendo e ainda existem inúmeras aplicações que ainda podem ser exploradas. Em vista deste potencial mercado de tecnologia este trabalho irá detalhar um modelo de empresa para este mercado. EMPRESA Empresa destina a fabricação de totens para diversas finalidades, conforme necessidade dos clientes.

2.1 tECNOLOGIA Os dispositivos serão fabricados em um pedestal com design moderno e atraente, com um monitor touchscreen onde o usuário selecionará suas preferencias de acordo com a utilidade do equipamento. Monitor atuando em conjunto com uma central (cpu) que possui o software desenvolvido pela empresa para as finalidades específicas dos clientes. Este módulo central comanda e recebe informações da impressora, leitores, contadores de cédulas, leitores de cartão, leitores ópticos, e exibe as informações no monitor, conforme as necessidades. Cada dispositivo poderá ser conectado a uma rede interna com uma central que gerencia a rede de equipamentos.


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2.2 COMERCIALIZAÇÃO O produto será ofertado á comerciantes que necessitam de uma melhora na qualidade e velocidade de atendimento de clientes. Empresas onde existem fila de espera para atendimento também pode ser utilizada para organizar o atendimento, reduzindo custos com funcionários, reduzindo assim o custo operacional. Um exemplo de mercado inicial, serão lojistas que necessitam de organização de atendimento, pois a demanda é grande. Assim o cliente entra na loja e informa ao toten o que deseja, e retira uma senha. Podendo ser avisado por celular que a sua senha se aproxima. Pode ser utilizado em lojas, bancos, cartório, serviços públicos, etc. Outra utilidade é o pagamento do estacionamento do shopping. Podendo assim, todo o processo de validação e pagamento no toten. Até nos postos de gasolina, assim como em outros países, o toten recebe o pagamento referente a quantidade de gasolina que está sendo comprada, e libera a bomba para entregar a quantidade comprada.

2.3 PRODUÇÃO A produção dos equipamentos será puxada, devido ao grau de flexibilidade e personalização será produzida apenas após a compra.

2.4 RECURSOS A fábrica será apenas uma montadora, realizará a integração dos acessórios necessários para o cliente, assim como o design do equipamento. Peças serão feitas por fornecedores. Será necessário um programador que também seja responsável pela montagem, e um desenho padrão para o modelo do toten. Um investimento inicial para a modelagem deste desenho padrão, e fabricação das matrizes. O restante dos materiais será feito comprado apenas após venda.


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3 aplicação e resultados 3.1 APLICAÇÃO DA TECNOLOGIA De acordo com o conceito de tecnologia, os totens têm como objetivo substituir o atendimento humano totalmente ou parcialmente. Reduzindo custos e aumentando a eficiência. Sendo assim, são objetos montados com o conhecimento tecnológico, que modificam o ambiente. Substituindo a ação humana. Apesar de parecer ser uma tecnologia nova, os totens não são tão modernos como pensamos. Começando pelos caixas eletrônicos, se pensarmos neles como uma máquina que substitui o caixa do banco em quase todas as operações. Contribuindo para proporcionar atendimento em locais e em horários que os bancos não atendem. E ainda assim reduzindo o fluxo de pessoas dentro do banco, gerando economia de pessoas, espaço e maior segurança. Também podemos comparar com as simples impressoras de senha. Muitos bancos utilizavam um equipamento que apenas emitia um numero para atendimento. A ideia é a mesma, organizar e otimizar o processo de atendimento. Após começou a surgir equipamentos que geravam a senha de acordo com serviço que era pretendido, e ainda avisa no celular quando a senha se aproxima. Como no caso das lojas de celulares dos shoppings. Então

está

surgindo

a

maquinas

de

autoatendimento

dos

estacionamentos. Talvez em um próximo passo evolutivo tudo possa ser feito através do celular. Porém para isso precisamos quebrar alguns paradigmas. Mas estamos no caminho, as pessoas estão se acostumando com a tecnologia, aprendendo a utilizadas. O próprio caixa eletrônico está sendo substituído pelo aplicativo de celular. Hoje só vamos ao caixa eletrônico para retirar dinheiro, embora tido já seja pago com cartão. Esta tecnologia de base está ajudando na evolução de outras tecnologias emergentes. A automação comercial que já existe há muito tempo está passando por outro processo evolutivo, integrando de vez os clientos ao seu processo, seguindo a filosofia da indústria 4.0.


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3.2 ANÁLISE DE FLUXO DE CAIXA Investimento inicial Software R$ 15.000,00 Matrizes R$ 40.000,00 Prazo (meses) 24 Amortização

R$

Custos Fixos Funcionários Aluguel Outros Total

15000 5000 1000 21000

Simulação Descrição Valor Quantidade Receita Comissão impostos matéria prima Margem de contribuição Custo fixo Amortização Resultado R$ Resultado %

2.291,67

Referência Base R$

5 22 5000

R$ R$ R$ R$

Ponto de eq. Zero 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 20 11 0 200.000,00 R$ 110.000,00 0 10.000,00 R$ 5.500,00 0 44.000,00 R$ 24.200,00 0 100.000,00 R$ 55.000,00 0

R$ R$

21.000,00 2.291,67

R$ R$

R$

22.708,33 R$ 11,35

21.000,00 2.291,67

R$ 21.000,00 R$ 2.291,67

2.008,33 1,83

R$ 23.291,67


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Fluxo de Caixa

Gráfico: Fluxo de Caixa Fonte: Autores (2018)referências

bibliográficas

Segundo Mattos (2005, p. 18) Gestão da Tecnologia trata-se de um novo estudo com conceitos bastante fluidos e sujeito a constantes mudanças, que emergi uma visão consensual sobre a composição de conhecimento. Para auxiliar no entendimento o autor Mattos (2005) traz uma tipologia das atividades de gestão da tecnologia, conforme figura 1.

Figura 1: Matriz da tipologia da gestão da tecnologia Fonte: Mattos (2005, p. 19) Para Mattos (2005, p. 19) a gestão da tecnologia também é chamada de gestão da inovação tecnológica, que por sua vez se divide em duas etapas: Etapa 1: Geração de ideias ou inovação que está principalmente relacionado ao processo de pesquisa e desenvolvimento Etapa 2: Conversão daquela ideia em um negócio ou outra aplicação útil, modo que: Inovação = Invenção + Comercialização. (MATTOS, 2005, p. 19). Bessant (2008, p. 23) explica que a gestão da tecnologia é movida pela habilidade de estabelecer relações, detectar oportunidades e tirar proveito dessas oportunidades. O autor ainda complementa que a gestão da


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tecnologia e/ou inovação não consiste apenas nas aberturas de novos mercados, pode significar novas formas de servir a mercados já estabelecidos e maduros, possibilitando uma reorganização estrutural. Para Bessant (2008, p. 33) a gestão da tecnologia e/ou inovação é importante a concentração da otimização, pois o autor defende que os produtos raramente são “novos para o mundo”, esse processo basicamente é otimizado ou são desenvolvidos processos de incrementais, que sugerem ganhos acumulativos de eficiência a longo prazo. A questão do desenvolvimento tecnológico está presente nas análises econômicas, focando na definição de um padrão de política industrial, tendo vista conduzir as empresas a uma constante reestruturação da competitividade interna e internacional, por meio do processo tecnológico (MATTOS, 2005, p. 40. Para Mattos (2005, p. 40) a introdução da inovação tecnológica pelas organizações está sujeita aos objetivos próprios de desenvolvimento, aos recursos disponíveis, ao mercado em que operam, ao conhecimento das opções tecnológicas disponíveis e a situação político-econômica do país em que são sediadas. Segundo Mattos (2005, p. 41) as novas tecnologias, introduzidas nas últimas décadas nas sociedades desenvolvidas e que recentemente estão ampliando para os países em desenvolvimento, referem-se principalmente à microeletrônica, a informática, a biotecnologia e a tecnologia de materiais, essa transformação é possível ser observada em todos os níveis operacionais. Mattos (2005, p. 187) aponta que um dos pontos chaves da gestão da tecnologia e/ou inovação é o processo de inteligência competitiva. Trata-se de um processo proativo que conduz melhor a tomada de decisões, seja ela no nível estratégico, tático ou operacional. É um processo sistemático que tem por objetivo descobrir as forças que regem os negócios da organização, reduzir riscos e conduzir o tomador de decisão a agir antecipadamente.


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REFERÊNCIAS BESSANT, J. R; PAVITT, Keith. Gestão da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2008. MATTOS, João Roberto Loureiro de. Gestão da Tecnologia e Inovação. São Paulo: Saraiva, 2005.


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03 RECILAGEM DE GARRAFAS PET Caroline Helena Todesco Berger; Evelyn Cecheto Bueno; Fabiana de Oliveira; Ivonete Aparecida Magalhães Soares; Talita Rodrigues, Gaspar Collet Pereira. RESUMO O mercado de PET no Brasil é relativamente recente, com cerca de 20 anos de idade. Apenas como comparação, as latas de aço têm mais de 200 anos e o vidro, milhares. Mesmo assim as embalagens de PET demonstraram sua modernidade ao atender os mais exigentes padrões de desempenho ambiental, além de alcançar os anseios do consumidor que deseja produtos modernos e adequados ao seu modo de vida. Nesse curto espaço de tempo – para os padrões da indústria – duas indústrias se desenvolveram paralelamente: a responsável pela produção das embalagens e a que recicla esse material no pós-consumo. As indústria em constante evolução técnica e mercadológica, procuram oferecer conhecimento sobre o mercado, sua evolução e novidades. Atualmente o consumidor busca facilidades, por isso foi optado pela embalagem de garrafa pet (de água), que fabricada com um material mais leve, não fica “cansativo” para carregar onde se for. Através das aulas em sala podemos verificar como os custos de uma produção são calculados, e levamos isso para o nosso trabalho, também nele está sendo observado a importância da gestão da tecnologia em todos as áreas, porem neste artigo voltada para o nosso tema, que é justamente sobre a garrafa pet de água. Palavras chave: Produção, Tecnologia, Garrafa. ABSTRACT The PET market in Brazil is relatively recent, about 20 years old. Just as a comparison, steel cans have more than 200 years and glass, thousands. Even so, PET packaging has demonstrated its modernity by meeting the most demanding standards of environmental performance, as well as reaching the wishes of consumers who want modern products adapted to their way of life. In the short space of time - by industry standards - two industries developed in parallel: the one responsible for the production of the packaging and the one that recycles this material in the post consumer. The industry in constant technical and market evolution, seek to offer knowledge about the market, its evolution and news. Currently the consumer is looking for facilities, so it was opted for the bottle of pet (water), which made of a lighter material, does not get "tiresome" to carry where it is. Through the classroom we can verify how the costs of a production are calculated, and we take this to our work, also in it is being observed the importance of technology management in all areas, but in this article focused on our subject, which It's right on the water bottle. Key Words: Production, Technology, Bottle. 1. INTRODUÇÃO

A produção brasileira de PET em 2012 foi de 562 mil toneladas, sendo 59% – 331 mil toneladas recicladas. Esta é uma média superior aos EUA e semelhante aos países europeus, onde a reciclagem é mais profissionalizada. O principal consumidor do PET reciclado no Brasil é a indústria têxtil com 38,2%, as indústrias de resinas insaturadas e alquídicas com 23,9% e embalagens com 18,3%. Na indústria têxtil, o PET é utilizado na fabricação de roupas, travesseiros, mantas, edredons, bichos de pelúcia, carpetes, tapetes e materiais esportivos. Atualmente, o maior mercado para o PET pós-consumo no Brasil é a produção de fibra de poliéster para indústria têxtil (multifilamento), onde será aplicada na fabricação de fios de costura, forrações, tapetes e carpetes, mantas de TNT (tecido não tecido), entre outras. A inovação tecnológica surge muito vinculada ao tamanho da empresa, as maiores tendendo a ser mais inovadoras do que as pequenas. Isto é consequência do maior volume de


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recursos organizacionais, financeiro e físicos das grandes empresas que lhes dão um diferencial competitivo com relação às de menor porte. 2. DESENVOLVIMENTO

2.1. TEMA Será abordado na produção de garrafa pet com a tecnologia da informação. A moldagem por injeção tem-se estabelecido como o principal processo utilizado para a fabricação de corpos ocos como garrafas de água, por exemplo. A temperatura do parison plástico é um fator essencial no processo de produção. O parison de pré-forma é aquecido a 250°C, inflado à sua forma final mediante sopro de ar comprimido no molde e depois transferido diretamente à estação de enchimento. 2.2. Justificativa do tema As embalagens de garrafas de água demonstraram sua modernidade ao atender os mais exigentes padrões de desempenho ambiental, além de alcançar os anseios do consumidor que deseja produtos modernos e adequados ao seu modo de vida. Com base no conteúdo estudado em sala e que irão ser mostrados através de tabela que irá ser apresentada nesse trabalho, optamos pelas embalagem de garrafa de água que é um material fácil de trabalhar, logo abaixo está alguns processos e benefícios que temos através da produção desse produto, e que possui ligação com a tecnologia. Análise em tempo real dos dados medidos, como comparação das temperaturas da préforma com base nas linhas dos perfis definidos pelos usuários (cruzando a pré-forma) ou tendências (áreas críticas). Monitoramento automático de processos baseado em temperaturas medidas por transferência de dados para manter o sistema de controle da linha. Seus benefícios • velocidade; • • parison; •

Medição precisa do parison de pré-forma durante o processo de produção de alta Otimização do processo de produção; Monitoramento automático de processos baseado em temperaturas medidas no Economia de energia e materiais utilizados.

2.3. Caracterize o modelo de gestão de Tecnologia As embalagens de garrafas de água tornaram mais simples os processos produtivos de uma grande variedade de produtos. Elas facilitaram a vida do consumidor através de material mais leve, seguros para consumo, inquebráveis e com sistemas de fechamento que preservam o produto envasado. Essas embalagens democratizaram os mercados, tornando acessíveis a todas as classes produtos que eram exclusividade de poucos. Graças às garrafas de água, dezenas de bilhões de litros de água são economizadas na indústria de bebidas e, graças ao transporte facilitado, gases do efeito estufa não são emitidos. No caso das embalagens de garrafas de água, a simplificação resultou em produtos de alta performance (produto mais seguro, ambientalmente correto, mais econômico, mais eficiente e eficaz). Resultado como esse só pode ser alcançado com o emprego de muita tecnologia. Cada fase na fabricação de uma embalagem de garrafa de água requer conhecimento específico e muito estudo: desde os requerimentos do produto que será acondicionado até o consumidor final. O produto possui baixo custo financeiro, que conforme a tabela abaixo será


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apresentado, os gastos que a empresa possui mensalmente, e também seu lucro com sua otimização. Garrafa PET (de água) - 500 ml Descrição Projeto Quantidade 4500 Preço de Venda 0,70 Receita 3150 Impostos 20% 630 Matéria Prima (0,27) 1215 Margem de Contribuição $ 1305 Margem de Contribuição % 41,43 Mão de obra 300 Custo Fixo 700 Amortização 116,67 Resultado $ 188,33 Resultado % 5,98 FONTE: Caroline, Evelyn, Fabiana, Ivonete, Talita, 2018.

Otimização 5000 0,73 3650 730 1350 1570 43,01 300 700 116,67 453,3 12,42

Equilíbrio 3850,45 0,70 2695,32 539,06 1039,62 1116,63 41,43 300 700 116,67 0 0

Otimização = aumento de 500 unidades na quantidade a ser produzida e aumento de 3 centavos no preço de venda. 2.4. Aplique o conceito de tecnologia ao seu trabalho Tudo que aumenta a capacidade de elaboração do ser humano ou conjunto de procedimentos que permite a aplicação dos conhecimentos próprios das ciências naturais da produção industrial. Tecnologia é um conceito de como um conjunto de conhecimentos práticos ou conhecimentos técnicos, que podem ser de tipo mecânico ou de tipo industrial, que dão ao ser humano a possibilidade de fazer modificações nas condições de ordem natural para que a vida do homem seja mais cômoda. 2.5. Caracterize seu trabalho como trabalho técnico Fases da evolução tecnológica • A técnica do técnico: • Século XX • O homem compreende a técnica como algo genérico, não natural, e como peculiaridade sua. • A técnica passa a ser "uma fonte de atividades humanas em princípio ilimitadas". • União entre a ciência e a técnica • Divisão do trabalho A produção de PET no Brasil é uma das mais desenvolvidas no mundo. Conta com alto índice de reciclagem e uma enorme gama de aplicações para o material reciclado, criando uma demanda constante e garantida. Atualmente, a indústria recicladora está estabelecida por todo território nacional, o que demandou uma nova atividade de pesquisa: O Censo da Reciclagem de PET no Brasil. Um estudo completo sobre este importante segmento industrial, gerador de empregos e que destina adequadamente uma grande quantidade de embalagens de PET pós-consumo. Através do censo, será possível ter um panorama bastante completo sobre o universo de empresas dedicadas à


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reciclagem do PET, número de empregos gerados, demandas para o produto reciclado e concentrações geográficas. Os benefícios ambientais proporcionados pelas embalagens de PET no pré-consumo são: • Redução do desperdício de produtos e embalagens - já que não se quebram mesmo após quedas consideráveis; • Extrema redução nas emissões durante o transporte; • Economia de água no envase de refrigerantes e outras bebidas, por dispensar a lavagem de cascos vazios – como ilustração, são necessários 6 litros de água para cada litro de refrigerante produzido em sistemas de embalagens retornáveis, enquanto o sistema que utiliza as garrafas recicláveis de PET precisam de apenas 2 litros. 2.6. Classifique o tipo de tecnologia empregada no seu trabalho e justifique • De base: as clássicas, perfeitamente conhecidas e dominadas pelas empresas do setor de atividade • Chave: recentes e bem menos conhecidas. O seu domínio é essencial, pois condicionam a maior parte dos progressos previsíveis. • Emergentes: cuja aparecimento próximo no setor parece provável, e que parece virem a jogar papel decisivo. De base, pois deve atender aos mesmos requisitos das empresas do ramo. 2.7. Como poderia ser utilizado a concentração no seu trabalho • Permite iniciar atividades em suportar todos os custos. O subcontrato aprende, e pode argumentar progressivamente a sofisticação das prestações. Muito utilizada pela indústria japonesa na sua fase de lançamento do pós-guerra • Em alguns casos o cliente fornece os equipamentos (para além dos dossiers de fabricação) Os clientes podem fornecer informações que possa ajudar na fabricação do material que necessitam, assim o material pode sair personalizado, o PET pode ter variação de cores, rotulo diferenciado, etc. 2.8. Dê um exemplo de engenharia reversa para seu trabalho •Nome sofisticado para cópia; forma pouco onerosa e acesso rápido • Não faculta acesso a rupturas tecnológicas; por vezes é difícil obter e desmontar produtos da concorrência • Por vezes o processo é mais importante que o produto, e a cópia do produto não ajuda (caso McDonald's) • Bem adaptado quando os processos estão estabilizados, e a diferenciação se faz pelos produtos. Bem adaptado quando os processos estão estabilizados, e a diferenciação se faz pelos produtos. 3.0. Bibliografia Gestão da Tecnologia é o conjunto de atividades, funções e recursos criados com a finalidade de alinhar as funções administrativas, comerciais e produtivas, os recursos humano, material e financeiro, gerando assim a base da gestão da tecnologia que são eles: bens de serviço, bem estar e principalmente os resultados. É fácil entender que os recursos humanos, financeiros e de capital são os básicos de que uma empresa dispõe, e que a tecnologia seria redutível a dois ou mesmo aos três. Isto porque a tecnologia tende a estar incorporada em máquinas e equipamentos, implica na imobilização de recursos financeiros para sua aquisição e também está presente nas pessoas que constituem os


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recursos humanos de uma empresa, porque apenas pessoas armazenam e detêm conhecimentos sobre processos, equipamentos, bem como sobre a maneira de aplicá-los. O conjunto de decisões sobre criação, desenvolvimento, adoção e operação de uma determinada tecnologia. Assim sendo, a gestão da tecnologia é um aspecto da administração, vista funcionalmente. Assim como a empresa administra através de pessoas e grupos especificamente designados e capacitados, as suas vendas, sua fabricação, seus recursos humanos e suas atividades financeiras, estaremos interessados em verificar de que maneira e por quem é administrada a tecnologia na empresa. Gestão da produtividade é gerir a demanda da produtividade, pois as empresas perdem muito dinheiro por não controlar a produtividade das operações. Um processo de gestão, que envolve todos os níveis de gerência e colaboradores, através da redução de custos de manufatura, distribuição e venda de um produto ou serviço através da integração de quatro fatores: medida, avaliação, planejamento e melhoria. A produtividade pode ser classificada como parcial e total. Produtividade parcial: é a relação entre o produzido, medido de alguma forma e o consumido de um dos recursos (insumos) utilizados na produção. Por exemplo: produtividade da mão-de-obra, produtividade do capital. Produtividade total: é a relação entre o output total e a soma de todos os fatores de input. Reflete o impacto conjunto de todos os fatores de input na produção do output. A gestão de tecnologia é tema relativamente novo e praticamente ainda não abordado na literatura administrativa, que tem apresentado importantes contribuições a propósito das relações entre tecnologia e variáveis de estrutura e também no que diz respeito às relações entre o tipo de tecnologia utilizado e alguns processos administrativos. Embora estas sejam importantes e tenham apresentado muitos atrativos aos pesquisadores - comprovável pelo número de trabalhos que se tem dedicado ao estudo da inovação e da criatividade -, não se pode negar que outros aspectos igualmente importantes compõem a gestão de tecnologia a nível da empresa. Os processos de transferência são merecedores de atenção, particularmente numa economia como a nossa, onde grande parte de nossas "inovações" são transferências de processos já testados nas economias mais avançadas. Uma vez tomada uma decisão inovadora, ela vincula e compromete toda a empresa e por período que vai de médio a longo. Isto porque a inovação implica em reequipar e instalar novas plantas industriais que conduzem a endividamento elevado e por prazo dilatado. 3. CONCLUSÃO

Concluímos que o desenvolvimento de tecnologias que garantam ao consumidor mais opção desde que elas mantenham a qualidade do produto e segurança ao consumidor e ao ambiente, contudo em relação às embalagens, é esperado para os próximos anos um aumento significativo na utilização do PET reciclado nas embalagens, diminuindo ainda mais o valor da matéria prima, sendo possível assim melhorar o preço de venda, a quantidade de peças vendidas e os lucros, sem poluir o meio ambiente. Porém, uma vez tomada uma decisão inovadora, ela vincula e compromete toda a empresa e por período que vai de médio a longo. Isto porque a inovação implica em reequipar e instalar novas plantas industriais que conduzem a endividamento elevado e por prazo dilatado. 4. REFERÊNCIAS

Disponível em: em:07/05/2018.

http://www.blogdaqualidade.com.br/administracao-da-produtividade.

Acesso

Disponível em: https://www.mega.com.br/blog/tecnologia-gestao-do-tempo-e-produtividadeentenda-essa-relacao-9463/. Acesso em: 05/05/2018.


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Disponível em: http://otimogestor.com.br/a-tecnologia-e-seus-beneficios-na-produtividade-dasempresas/. Acesso em: 05/05/2018. Disponível em: http://www.brazip.com.br/sites/br/blog/2015/09/24/entenda-por-que-a-tecnologiae-aliada-a-produtividade-do-seu-time/. Acesso em: 07/05/2018. Disponível em: https://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/gestao-da-tecnologia-dainformacao. Acesso em:08/05/2018. Disponível em: http://www.dltec.com.br/blog/redes/voce-sabe-o-que-significa-gestao-datecnologia-da-informacao-ou-ti/. Acesso em:07/05/2018. Disponível em: http://www.administradores.com.br/mobile/artigos/negocios/gestao-eprodutividade/104343/. Acesso em:07/05/2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003475901978000300006. Acesso em:07/05/2018. Disponível em: http://queconceito.com.br/tecnologia. Acesso em:05/05/2018.


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04 – Estudo de implantação de fábrica de parafusos Nome Bruno Hornung; Fabio Henrique; Misael Suzena; Robledo de Moraes; Tiago de Oliveira. Faculdade Educacional de Araucária

RESUMO O referido material trata-se de um projeto de uma empresa fictícia, em que produz parafusos. A ideia central do trabalho é baseia-se nas aulas de Gestão de Tecnologia, matéria cursada no 9º período de Engenharia da Produção. O mesmo inicia-se com questões relacionadas à gestão de tecnologia. A tecnologia tem por finalidade aumentar a capacidade de pessoas ou maquinas, também proporciona oportunidades de inovação. Uma das partes mais importantes desse trabalho são os cálculos do projeto. Palavras chave: Projeto, Gestão, Tecnologia, Inovação, Produção, Parafusos ABSTRACT This material deals with a project of a fictitious company, which produces screws. The main idea of the work is based on the classes of Technology Management, which was taken in the 9th period of Production Engineering. The same process of initiation to technology management. Technology has to increase the capabilities of people or machines, and provides opportunities for innovation. The most important parts of this work are project calculations. Keywords: Project, Management, Technology, Innovation, Production, Screws

1. INTRODUÇÃO Uma fábrica de parafusos, situada no parque industrial de Araucária, região metropolitana de Curitiba. Através de um projeto de produção de aproximadamente 76800 parafusos/mês, com retorno de 25,84% de lucratividade. Trata-se de uma empresa fictícia, para facilitar o entendimento e aplicação dos conceitos de gestão da tecnologia, bem como, planejar e melhorar o processo, estabelecer prioridades, ponto de equilíbrio, inovação, entre outras atividades. O principal papel da gestão de tecnologia é maximizar qualquer atividade, seja máquina ou humana.

ISSN: 2316-2317

Revista Eletrônica Multidisciplinar - FACEAR

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2. DESENVOLVIMENTO 2.1 CARACTERIZAR DO MODELO DE GESTÃO DE TECNOLOGIA A gestão da tecnologia tem a visão voltada para padronização do gerenciamento em uma empresa ou do gerenciamento de um processo produtivo dentro da mesma, através de sistemas automatizados e seguros, esta gestão também define como usar os recursos tanto na visão global quanto em um processo especifico, a fim de garantir o melhor desempenho, diagnóstico e auxilio na resolução de problemas. 2.2 APLICAR DO CONCEITO DE GESTÃO DE TECNOLOGIA É tudo que aumenta a capacidade de elaboração do ser humano ou conjunto de procedimentos que permitem a aplicação dos conhecimentos próprios das ciências naturais.


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Partindo do conceito de tecnologia, pode-se dizer também que está ligada diretamente a faciliteis dentro da produção. Isso abrange desde um carrinho que desenvolvido com o intuito de alimentar uma linha de produção até outras inovações como um layout bem organizado de forma que a equipe fique bem distribuída em uma sequência lógica, gestão visual através de quadros para que o colaborador tenha um norte no andamento do processo, até uma calculadora pode ser equiparada a uma tecnologia dentro de um processo produtivo, pois a mesma tem como objetivo agilizar cálculos e assim ganhar agilidade contabilização de produção ou conferencia de cargas, por exemplo.


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4 2.3

CARACTERIZAR

COMO

TRABALHO

TÉCNICO Alguns autores consideram que os parafusos foram inventados em torno do ano 400 a.C., por Archytas de Tarentum. De acordo com pesquisas, umas de suas primeiras aplicações foram em prensas, para a extração de óleo de azeitonas e produção de vinho. Em seguida, Arquimedes (por volta de 250 a.C.) desenvolveu o princípio da rosca e utilizou-o para a construção de dispositivos para a elevação de água na irrigação. Os romanos aplicaram o princípio de Arquimedes para conduzir materiais em minas. Também existem evidências de que componentes parafusados foram aplicados em instrumentos cirúrgicos em 79 a.C. O primeiro documento impresso sobre parafusos consta de em um livro do começo do século XV. Os parafusos de metal só apareceram na Europa a partir do ano de 1400 e Johann Gutenberg incluiu estes componentes entre os fixadores de sua impressora. As máquinas para fabricar parafusos aparecem em vários desenhos nos cadernos de Leonardo Da Vinci, do fim do século XV e começo do século XVI, mas o primeiro equipamento concreto para este propósito foi inventado em 1568 por Jacques Besson, um matemático francês. No final do século XVII, os parafusos já eram componentes comuns nas armas de fogo. O britânico Henry Maudslay patenteou o parafuso de fenda em 1797. Um dispositivo similar foi patenteado por David Wilkinson nos Estados Unidos no ano seguinte. E hoje, os parafusos estão presentes em praticamente tudo no nosso dia-dia. Com o passar dos anos, o parafuso sempre foi a solução de inúmeros problemas, mas em contra partida também gerava outros. Cada inventor, ferramenteiro e indústria desenvolviam seus próprios parafusos, ocasionando a falta de uma padronização, pois se tivessem que ser utilizados em outras localidades ou situações acabava apresentando problemas técnicos. Para evitar estes contratempos, foram criados padrões aos quais garantiam o intercâmbio dos parafusos, tornando seu uso universal. Esta padronização garantiu a produção e o consumo em escala industrial. Após a elaboração destas normas, foi necessária a criação de métodos para medição e garantia de qualidade, de acordo com tais determinações. Hoje em dia, há uma infinidade de modelos de parafusos.


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5 2.4 CLASSIFICAR O TIPO DE TECNOLOGIA EMPREGADA NO TRABALHO Nos processos de fabricação de parafusos incluem-se puncionamento, fresamento, retificação, revestimento contra corrosão, dependendo da forma desejada, dimensões, precisão e qualidade superficial da peça. Parafusos são feitos a partir de fio máquina de aço, após passar aproximadamente 30 horas em forno para amaciar o aço para ser trabalhado, o fio maquina vai para um banho de ácido sulfúrico para remover ferrugem e sujeira de sua superfície, na sequência é enxaguado em água e por fim revestido com Fosfato e outros agentes químicos, essas soluções previnem a oxidação do aço antes que o processo de conformação se inicie. O parafuso é produzido por um processo chamado forjamento a frio, dando forma ao aço em temperatura ambiente, forçando através de matrizes em alta pressão. A máquina de conformação endireita o fio maquina para então cortar pedaços do tamanho necessário para fabricar o parafuso, cada pedaço passa por um desbaste para torna-lo perfeitamente cilíndrico. Então uma série de matrizes fabrica a cabeça do parafuso por conformação. A máquina pode fabricar mais de 300 peças por minuto. O método para fabricar a rosca também é o forjamento a frio, onde o parafuso é forçado através de roletes. O controle de qualidade é realizado em modelos de peças prontas onde as dimensões são controlas com instrumentos de medidas como paquímetros, micrômetros, entre outros. Por fim, vão para um forno a 860ºC por aproximadamente 1 hora, depois as peças são resfriadas em óleo por 5 minutos. Agora o aço se torna duro, mas frágil, então são aquecidos mais uma vez por 1 hora para remover sua fragilidade e manter a resistência elevada. 2.5 COMO UTILIZAR SUBCONTRATAÇÃO Permite iniciar atividade sem suportar todos os custos. O subcontratado aprende, e pode aumentar progressivamente a sofisticação das prestações. Muito utilizada pela indústria japonesa na sua fase de lançamento do pós-guerra. Em alguns casos o cliente fornece os equipamentos (para além dos dossiês de fabricação). O subcontrato não é um fenômeno recente nas relações econômicas entre empresas. Desde os processos artesanais característicos do século XVII, já se praticavam atividades produtivas, voltadas para a manufatura de partes componentes de produtos finais. Por exemplo, esse tipo de relação, era prática corrente na construção naval do século XVII. (PAGNANI, 1976). No entanto, baseando-se na atualidade é notável a busca por equipes que desempenham atividades em alta performance, acredita-se que a opção por mão de obra terceirizada não seria a melhor escolha. Pois a habilidade adquirida no processo de fabricação não é simples de ser transferida, e a organização também não tem a intenção de compartilhamento. 2.6 ENGENHARIA REVERSA Objetivamente a engenharia reversa consiste em, por exemplo, desmontar uma máquina ou decuplar um programa de computador para descobrir como se dá o funcionamento. Para o produto em questão, uma boa análise de engenharia reversa é o estudo da estrutura do material, através de ensaios, para proporcionar maior entendimento do produto e obter novas ideias, melhoria contínua, desenvolvimento de novas tecnologias que possam ser mais eficazes, mais baratas e com maior resistência, outra excelente oportunidade da engenharia reversa é a possiblidade em estudar projeto do produto quanto às dimensões e formas geométricas, assim é possível inovar. 2.7 CÁLCUOS DO PROJETO O projeto inicial tem estimativa de 76800 peças produzidas, com investimento de duzentos e cinquenta mil reais (R$ 250.000,00) em maquinário, o a hora homem produzida terá um custo estimado de 0,27 centavos. Com todos os custos fixos e variáveis o projeto base apresenta resultado de 25,84% de retorno de uma receita total de cento e quinze mil e duzentos reais (R$ 115.200,00).


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Em busca de um cenário ainda mais confortável, busca-se redução no custo da matéria prima e uma consultoria tributaria a fim de enquadrar a fabrica na melhor condição fiscal, visando reduzir a carga tributária imposta de 20% para 15%. O resultado dessa melhoria é de 34,18%. O custo fixo de operação, ou seja, tanto para 76800 peças produzidas quanto para zero peça produzida é de sete mil seiscentos e sessenta e seis reais e sessenta e sete centavos (R$ 7.666,67). Para que a empresa se manter, não adquirir divida, mas sem lucratividade e atingir um estágio de equilíbrio, é necessário um lote mínimo de produção/vendas de 15.276 peças sendo vinte e três mil quinhentos e oitenta e nove reais (R$ 23.589,00). O Ponto de Equilíbrio pode ser observado na equação abaixo, que representa a divisão dos custos fixo pela margem de contribuição, que é a diferença da receita entre os custos variáveis.

Equação 1 – Ponto de Equilíbrio O Fluxo de caixa, que nada mais é do que substituir o valor de amortização no projeto base pela prestação ainda proporciona um resultado de 20,42%. Todos esses dados e ainda outras informações podem ser mais bem visualizadas na Tabela 1 – Custos do Projeto.

TABELA 1 – CUSTOS DO PROJETO.

Fonte: Elaboração própria, 2018. Outra excelente maneira de visualizar o projeto é através do gráfico de linhas, onde é possível acompanhar o projeto em relação aos fatores ligados, como custos fixos, variáveis, total e receita, tudo isso pode ser contemplado no gráfico 1.


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GRÁFICO 1 – EVOLUÇÃO – CUSTOS, RECEITA E PRODUÇÃO.

Evolução - Custos, Receita e Produção Custo fixo

Custo variável

Total

Receita

140000 R$115.200,00

120000 100000

R$85.427,00

80000 60000

R$57.600,00

R$65.987,00

R$46.547,00

R$58.320,00

R$77.760,00

40000

R$28.800,00 R$27.107,00 R$7.667,00

R$38.880,00

20000

R$7.667,00

R$7.667,00

R$7.667,00

19200

38400

57600

76800

R$7.667,00 R$0,00

Resultado

R$90.150,00

0 0 R$0,00

FOTE - Elaboração Própria, 2018. 2.8 EMBASAMENTO BIBLIOGRÁFICO Segundo Riggs (1981, pg.33), os primeiros esforços do homem no tocante a produção, foram extremamente rudimentares, à medida que sua habilidade aumentava, após conseguir aumentar o potencial humano criando novos relacionamentos entre o homem e as máquinas, a necessidade de aumentar as técnicas administrativas se acentuava. Como os sistemas de produção foram se tornando mais complexos, foi necessário desenvolver novos modelos para tratar dos relacionamentos que se tornavam cada vez mais emaranhados. Esses modelos são os sistemas de planejamento, análise e controle que fornecem bases para tomada de decisão. Para Monks (1987, p.4-5), Administração da Produção é a atividade pela qual os recursos, fluindo dentro de um sistema definido, são reunidos e transformados de uma forma controlada, a fim de agregar valor, de acordo com os objetivos empresariais. O principal agente de mudanças no mundo atual são a inovação e a tecnologia, o processo econômico e social dos diversos países e o êxito das empresas, principalmente industriais, depende da eficiência e da eficácia com que o conhecimento técnico científico é produzido, transferido, difundido, e incorporado aos produtos e serviços. (REIS, 2004, pg.41) O desenvolvimento tecnológico é resultante de sistemas complexos destinados a beneficiar a sociedade humana, os sistemas tecnológicos, para atingir seus objetivos utilizam quaisquer meios disponíveis e apropriados, ou seja, a invenção, o desenvolvimento e a inovação (ESCORMINS, KOVALESKI E REIS, 2005, pg.9). Matos (2005, p.15), define tecnologia como sendo, o conjunto ordenado de conhecimento científico, técnicos, empíricos e intuitivos empregados no desenvolvimento, na produção e na utilização de bens ou serviços. É o conhecimento (know-how), as instalações físicas e os procedimentos usados para produzir produtos, isto é, bens e serviços. As inovações tecnológicas são possibilidades de competitividade entre as empresas, almejando estratégias e melhorando a qualidade. Esses fatores são fundamentais para concretizar a gestão de conhecimento e as capacidades de interatividade no mercado. Toda empresa ou instituição passa por um processo inovador quando altera ou desenvolve procedimentos novos para ela. Isso não significa, necessariamente, que eles sejam uma novidade em outras organizações ou para os concorrentes.


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Assim, a Gestão da Tecnologia na organização procura sistematizar uma série de ações, fazendo-se valer de ferramentas relativas ao objeto ou ao resultado objetivado para que o processo tecnologicamente inovador seja previsível e obtido, apesar de sua intangibilidade. Nesse caso há soluções fáceis e simples, tal complexidade do tema. O resultado é o crescimento dos conhecimentos de (o que e como) melhor gerenciar no campo das mudanças tecnológicas [...] A Gestão de Tecnologia esta relacionada também a aprendizagem para encontrar as soluções mais adequadas ao gerenciamento desse processo, fazendo-o da maneira que a empresa julgar melhor adaptável as suas particularidades. Para que se tenha sucesso, as empresas devem focar no seu planejamento tecnológico, buscando sempre identificar todas as oportunidades de se aplicar tecnologias novas absorvidas através de programas estratégicos, fruto de cuidadoso planejamento. Esta operacionalização deverá se dar em duas etapas, a saber, identificação das oportunidades e a internalização da tecnologia. Identificação de oportunidades Deverá ser avaliada toda nova tecnologia, buscando aplicações similares realizadas em outras empresas e seus resultados, identificando também as melhorias ocorridas após esta implantação. Internalização da tecnologia Para se internalizar uma tecnologia pode-se escolher a modalidade que mais se aproxime do perfil e da necessidade da empresa. Abaixo estão relacionadas algumas modalidades de internalização:

a)

Compra;

b)

Importação;

c)

Vigilância Tecnológica;

d)

Cópia de Tecnologia;

e)

Formação Pessoal;

f)

Licenciamento;

g)

Pesquisa por Encomenda;

h)

Contratação de Especialistas;

i)

Associações;

j)

Desenvolvimento Interno;

3. CONCLUSÃO Uma boa gestão seja qual for a atividade proporciona maior controle e eficiência, a tecnologia maximiza qualquer atividade, sendo em qualidade ou quantidade. Um projeto bem elaborado, aliado a boas ferramentas e know-how na fabricação de parafusos com certeza tem tudo para colher bons resultados. Os resultados do projeto mostram-se por si, e considerando a otimização do mesmo é possível ai mais sucesso. Sendo assim, é possível afirmar que quando um projeto é bem norteado por boas ferramentas de gestão, embasamento forte e a tecnologia ao seu favor, o empreendedor de visão certamente pode colher bons frutos.


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4. REFERÊNCIAS COELHO, E. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO TENOLÓGICA NAS EMPRESAS. Faculdade metropolitana de Belo Horizonte – MG, 2009. MONKS, J. G. Administração da Produção. São Paulo: MCGraw-Hill, 1987. PAGNANI, E. M. A Subcontratação na Pequena e Média Empresa Industrial Campinas, 1976. RIGGS, J. L. Administração da Produção: planejamento, análise e controle, uma abordagem sistêmica. São Paulo: Atlas, 1981. ROCKCONTENT. GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: O QUE É E COMO FAZER. Disponível em: https://blog.vectracs.com.br/gestao-da-inovacaotecnologica-oque-e-e-como-fazer/. Acesso em: 10/05/2018. SOUZA, D. L. O. FERRAMENTAS DE GESTÃO DE TECNOLOGIA: UM DIAGNÓSTICO DE UTILIZAÇÃO NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INDÚSTRIAS DA REGIÃO DE CURITIBA. Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná CEFET, Curitiba, 2003. ZAIDAN, T. A. A. S. Gestão Tecnológica e Inovação. ITEC Pós Graduação – Inovação e Empreendedorismo.


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05 – INOVAÇÃO APLICADA NO TRANSPORTE COLETIVO ALANA CRICIAN MARTINS AMARAL DOUGLAS TOLEDO BEZERRA JOÃO VITOR SOARES DE OLIVEIRA PEDRO HENRIQUE DE FRANÇA FREIRE WESLLEN JULLIAN GASPAR COLLET PEREIRA 1 –RESUMO O rápido desenvolvimento da sociedade nas últimas décadas protagonizado pela quebra de barreiras, aliadas à velocidade na produção e na transmissão de informações, evidencia que se vive momentos de mudanças em várias áreas, especialmente no campo tecnológico, fazendo com que, as empresas venham a competir em um mercado repleto de desafios. A competitividade de uma empresa é a capacidade de transformar seu setor para geração de nova riqueza, isto é, depende de sua capacidade de gerar mudanças, e a inovação é essencial para a empresa manter a competitividade. A gestão da tecnologia é uma prática essencial para qualquer negócio. Ajuda as empresas a administrar as operações existentes de forma mais eficaz e ajuda a desenvolver-se estrategicamente para fortalecer seus recursos, seu know-how e suas competências.

1.

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

A escolha do tema inovação tecnológica aplicada à prestação de serviço na área de transporte coletivo trata-se do processo de invenção, adaptação, mudança e evolução da atual tecnologia, melhorando e facilitando a vida ou o trabalho das pessoas que a utilizam. A escolha desse tema tem como justificativa a apresentação acadêmica dos conceitos e técnicas representadas por meio de cálculos de viabilidade da gestão de tecnologia.

2.

MODELO DE GESTÃO DE TECNOLOGIA E SUAS FUNÇÕES

Independentemente do tamanho e setor, qualquer empresa deve projetar estratégias ou medidas a fim de alcançar determinados objetivos. As medidas adotadas devem abranger vários aspectos: a logística, os recursos humanos, financeiros, tecnológicos. Todos estes elementos fazem parte de um modelo de gestão que podem ser representados por um quadro teórico integrando diversas atividades em relação à ideia de gestão.

3.1

Modelo de gestão aplicado à uma empresa de transporte coletivo 

Administração: Gestão estratégica, finanças, controladoria, diretorias;

Produção: Gestão da manutenção, arrecadação de valores, prestação de serviços de transporte a população, monitoramento e medição, qualidade do serviço;

Recursos Humanos: Pessoas treinamentos, competências, desenvolvimento e projeto sociais;

Recursos materiais: Infraestrutura para execução dos processos, ônibus para prestação de serviços;

Recursos financeiros: Recursos para assegurar o cumprimento dos processos, aquisição de matéria prima, estoques, fluxos de caixas.

Bens de serviço e bem star: Preço justo da tarifa sustentabilidade;

Resultados: Lucro operacional, custos e despesas.


31

3.

APLICAÇÃO DE TECNOLOGIA NO TRANSPORTE COLETIVO

O transporte coletivo foi uma evolução tecnológica que permitiu agilizar, baratear e popularizar o desenvolvimento urbano. Sua inclusão social foi essencial para aumentar a qualidade de vida e desenvolvimento da economia, proporcionando inúmeros benefícios a partir desta tecnologia.

4.

FASES DA EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA NO TRANSPORTE COLETIVO

O transporte coletivo vem passando por constantes evoluções tecnológicas, ao longo dos anos tivemos a era dos veículos movidos a bomba injetoras, veículos movidos pelo gerenciamento eletrônico, até os dias atuais com os veículos eletromotores. A evolução para esse modal continua em constante crescimento com inserção das tecnologias embarcas de monitoramentos em tempos reais, disponibilidade de informações via nuvem o que permite uma melhor mobilidade nos centros urbanos, tal evolução demostra a união entra a ciência e a técnica.

5.

TIPOS

DE

TECNOLOGIAS

EMPREGADAS

NO

TRANSPORTE

COLETIVO As tecnologias empregadas no transporte coletivo são consideradas de bases, clássicas, perfeitamente conhecidas e dominadas pelas empresas do setor de atividades.

6.

SUBCONTRATAÇÕES

Dentro do segmento do transporte coletivo as subcontratações podem ser realizadas através dos sistemas de economia compartilhada com contratos de prestação de serviços autônomos para deslocamento de pessoas, no entanto, torna-se necessário uma subordinação jurídica com a finalidade de desvincular qualquer característica pessoal.

7.

ENGENHARIA REVERSA


32

A engenharia reversa pode vir ser utilizada para captar e melhorar a tecnologia dos veículos elétricos já existentes, tornar a frota 100% elétrico a um baixo custo seria imprescindível para as organizações reduzir seus custos e despesas garantindo uma estabilidade financeira econômica tecnológica.

8.

CÁLCULOS (DEMONSTRATIVO DE RESULTADO)

Os cálculos serão apresentados a partir da análise do processo de arrecadação de valores (contagem e fechamento dos valores em dinheiro arrecadado na operação de transporte coletivo). A otimização realizada neste processo e a substituição de mão obra por uso da tecnologia. Processo de arrecadação: trata-se do processo qual tem a finalidade de fechar os valores arrecadados durante a operação do transporte coletivo, os cobradores realizam a cobranças em ônibus terminais e estações tubos, na sequência digerem-se até a empresa para acertar o valor arrecadado. Na empresa possui um setor responsável por conferir o dinheiro arrecadado lançando em um sistema que faz a integração com o banco. A proposta de otimização e a substituição da mão de obra dos arrecadadores por cofres inteligentes e maquinas cata moedas, onde os cobradores depositaram os seus valores e próprio cofre fara a integração com o sistema do banco. Agilizando assim o processo e a organização passa a ter o dinheiro na conta em tempo real.


9

DESCRIÇÃO Quantidade de passageiros Preço de venda (tarifa) Receita Juros (taxa bancária) 3,4 % Financiamento (finame) 2,6 % Impostos 9 % Margem de contribuição Margem de contribuição Luz Água Telefone (servidores /software) Sistema de bilhetagem Transporte de valores Custo folha Mão de Obra Aluguel de 5 cofres inteligente Aluguel de 2 maquinas cata moeda Ajustes no arranjo físico do setor Rescisão de 9 colaboradores Licença de software de integração cofre Amortização Resultado $ Resultado %

BASE

85%

2.230.140.000,00 R$ 3,90 + R$ 8.697.546.000 - R$ 260.926.380,00 - R$ 260.926.380,00 - R$ 782.779.140,00 R$ 7.392.914.100 - R$ 15.000,00 - R$ 11.000,00 - R$ 21.500,00 - R$ 30.000,00 - R$ 10.000,00 - R$ 63.000,00

R$ 7.392.763.600 85%

OTIMIZADO 2.230.140.000,00 R$ 4,17 + R$ 9.299.683.800 - R$ 278.990.514,00 - R$ 278.990.514,00 - R$ 836.971.542,00 R$ 7.904.731.230 85% - R$ 15.000,00 - R$ 11.000,00 - R$ 21.500,00 - R$ 30.000,00 - R$ 10.000,00 - R$ 900,00 - R$ 1.125,00 - R$ 8.000,00 - R$ 200.000,00 - R$ 1.500,00 - R$ 5.819,44 R$ 7.904.635.886 85%

EQUILÍBRIO

85%

26.899,26 R$ 4,17 + R$ 112.170 - R$ 16.825,49 - R$ 3.365,10 - R$ 3.365,10 R$ 95.344,44

PRODUÇÃO ZERO 0 R$ 4,17 0 0 0 0 -

- R$ 15.000,00 - R$ 11.000,00 - R$ 21.500,00 - R$ 30.000,00 - R$ 10.000,00 - R$ 900,00 - R$ 1.125,00 - R$ 5.819,44 0 -

- R$ 15.000,00 - R$ 11.000,00 - R$ 21.500,00 - R$ 30.000,00 - R$ 10.000,00 - R$ 900,00 - R$ 1.125,00

- R$ 5.819,44 - R$ 95.344,44


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INDICADORES Ponto de equilíbrio Tempo de retorno (ano) Atratividade % Valor presente Líquido Ociosidade Ociosidade % Receita liquida

FLUXO DE CAIXA Receita Luz Água Telefone (servidores /software) Sistema de bilhetagem Transporte de valores Resultado $

RESULTADO I- PRODUTO OU SERVIÇOS II – ACESSO AO SERVIÇO III – DIVULGAÇÃO IV- PREÇO GERAL

I 16 17 15 17 22

II 24 21 22 25 27

D/I 8% 4% 7% 8% 5%

BASE

26.899,26 2,6 37,7 23.713.913,47 26.899,26 1,20 R$ 112.170 + R$ 9.299.683.800 - R$ 15.000,00 - R$ 11.000,00 - R$ 21.500,00 - R$ 30.000,00 - R$ 10.000,00 R$ 7.904.635.886

CAIXA ZERO 0 - R$ 15.000,00 - R$ 11.000,00 - R$ 21.500,00 - R$ 30.000,00 - R$ 10.000,00 - R$ 95.344,44


11

9.

CONCLUSÃO

Pode-se concluir que acerca do uso de técnicas e conceitos de gestão de tecnologia apresentados em sala de aula em um processo produtivo de uma empresa de transporte coletivo, apesar de algumas restrições típicas do setor de prestação de serviço público, há expressivo potencial para implementação e aplicação das dessas ferramentas

PESQUISA BIBLIOGRAFICA


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Segundo (Brasileiro, 1996; Vera, 1999), a política federal do período de 1976 a 1984 foi orientada para a reorganização do setor privado de ônibus, propondo para isso: a racionalização dos itinerários, dos pontos de parada e terminais; o reagrupamento dos proprietários individuais em empresas de transportes (estabelecendo uma frota mínima para a empresa continuar operando); a adoção de subsídios para a renovação da frota de ônibus; e uma política de formação de recursos humanos com a criação de organismos de tutela eficientes. Isso fez com que o setor privado investisse na renovação e ampliação das frotas. Ainda, foram definidos novos tipos de contratos, chamados de "permissão condicionada", onde os poderes públicos municipais definiam um prazo, que variava de cinco a sete anos, para as empresas operarem em monopólio, contemplando não mais linhas isoladas, mas sim setores de operação definidos pelas cidades. Nesses contratos, também constavam parâmetros e indicadores operacionais que deveriam ser cumpridos pelas empresas, obrigando-as a recrutarem pessoal técnico de nível superior, reforçando o processo de modernização gerencial. A partir destes reforços foi possível se pensar em gestão de tecnologia, que dentro do contesto atual de gestão, se tornou imprescindível para organizar e otimizar os investimentos da organização, utilizando diversas técnicas de planejamento e estratégia. A dimensão estratégica da gestão da tecnologia envolve aspectos de planejamento estratégico global da empresa, interligando os objetivos do negócio e a política para a capabilidade de desenvolvimento, a curto, médio e longo prazos, procedimento esse nem sempre praticado por algumas organizações. Dentro desse campo, o conceito de "comakership", de acordo com Merlin (1994), "entendido como uma relação evoluída entre cliente e fornecedor, é hoje considerado um fator prioritário na estratégia industrial", poderá indicar um direcionamento, pois envolve, entre outras lógicas, a "cadeia de valor" e o "desenvolvimento integrado da tecnologia e do produto/processo". Assim, a empresa, além de integrar seu planejamento estratégico à cadeia de negócios, deverá também procurar balancear sua linha de produtos como fornecedor e como produtor final, se for essa sua opção, em função do valor agregado para essas duas alternativas, minimizando os riscos decorrentes da dinâmica de mercado. Essas alternativas envolvem estratégias de tecnologia distintas, porém concomitantes, passando desde a dependência de outras empresas até de fornecedores externos, onde o desenvolvimento e controle de todo o ciclo depende da capabilidade tecnológica existente. Outro aspecto importante são as melhorias incrementais no produto e no processo, que devem estar inseridas na estratégia de tecnologia. Quando de uma inovação tecnológica de produto, segundo as conclusões de Utterback (1994) em sua análise da dinâmica da inovação tecnológica nas empresas, a inovação no processo não é concomitante. O desconhecimento desse fato poderá inviabilizar a competitividade da empresa em produtos com boas perspectivas de mercado. Em relação a nossa empresa de transporte coletivo, é possível observar que a gestão da sua tecnologia é imprescindível para mantermos padrões de funcionamento aceitável e agradável aos mais variados públicos, a gestão dos produtos e processos estão englobados neste universo, que por muitas vezes, são visualizados pelos usuários de maneira satisfatória, quando se disponibiliza carros com conforto, segurança, aspectos visuais conformes e acima de tudo respeitando o meio ambiente em que vivemos, além de agregar conceitos tecnológicos e de gestão, é necessário pensar no meio ambiente e tentar de todas as maneiras, garantir o mesmo padrão de utilização no futuro para o próximo. Um dos fatores de grande importância no desenvolvimento de um país é a inovação tecnológica, fundamental também para o crescimento das organizações. O domínio da tecnologia permite a definição precisa dos processos necessário para produção de bens ou serviços. A reestruturação competitiva da economia brasileira, tendo em vista uma crescente integração com a economia mundial, tem como pressuposto a aceleração da capacitação do país em C&T. Este livro fornece um caminho logico nas atividades de administração da produção e um entendimento do contexto estratégico em que os gerentes de produção trabalham. Está estruturado em torno do modelo de programação, planejamento e controle, mas sem isolar as atividades de planejamento das de controle. As possibilidades de melhoria de produção são apresentadas separadamente para refletir a responsabilidade dos gerentes de produção quanto à melhoria contínua do desempenho de suas operações. A produção de serviços é tratada com o mesmo nível de profundidade da produção de bens. Enriquecido com várias características diferenciadoras, inclui fartas ilustrações e exemplos da vida real, perfis pessoais no final de cada capítulo, baseados em entrevistas com executivos de produção, estudos de casos resumidos e questões no final de cada capítulo, questões para discussão, resumos dos capítulos e leituras complementares selecionadas, capítulos sobre redes de suprimentos, MRP, Just in Time e Administração da qualidade total.


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O crescimento da economia de um país depende, em muitos aspectos, do desenvolvimento de suas organizações e das possibilidades que possuem para promover a inovação. O futuro da organização, por sua vez, depende de sua capacidade de reagir às mudanças, o que supõe antecipação frente às inovações tecnológicas, obrigando-a a investigar sobre as limitações e as oportunidades que terá na adaptação à evolução da ciência e tecnologia. A globalização da economia gera uma mobilidade de capital sem precedentes, motivando as organizações a desenvolverem competências que as insiram na arena do mercado global. Os avanços tecnológicos da informação e da comunicação alteraram a velocidade, a forma e a eficiência das relações de trabalho, colaboração, produção e distribuição, influenciando a estrutura econômica e o desenho da economia social. Beck3 denomina este tempo como sociedade do risco, nas formas de agir ou reconhecimento da ambivalência, na dificuldade de se ler com nitidez e clareza o contexto, de estruturas voláteis e, acima de tudo, ser capaz de fazer escolhas entre múltiplas possibilidades. Para retratar este contexto, Bauman4 propõe a imagem de fluidez multiforme, em função da velocidade das mudanças, rupturas de tradições e novos formatos, que surpreende de tal forma que as condições sob as quais agem seus membros mudam num tempo mais curto do que aquele necessário para a consolidação, em hábitos e rotinas, das novas formas de agir.

REFERÊNCIAS UTTERBACK,1. M. Mastering the dynan1ics ofinnovation. Boston, Harvard Business School Press, 1994. MERLI, G. Comakership: a nova estratégia para o suprimento. Tradução de Gregório Bouer. Rio de Janeiro, Qualitymark Ed., 1994. Cap.l, p.1-36 : A evolução estratégica entre clientes e fornecedores. SILVA, Jose Carlos Teixeira da; PLONSKI, Guilherme Ary. Gestão da tecnologia: desafios para as pequenas e médias empresas. Production, v. 9, n. 1, p. 31-40, 1999. AZAMBUJA, Ana Maria Volkmer de et al. Análise de eficiência na gestão do transporte urbano por ônibus em municípios brasileiros. 2002. Gestão Tecnologia e Inovação - Uma Abordagem Prática - 2ª Ed. 2013 HTTPS://ONLINE.UNISC.BR/ACADNET/ANAIS/INDEX.PHP/WSPI/ARTICLE/DOWNLOAD Administração da Produção - 3ª Ed. 2009 06AVALIAÇÃO DO IMPACTO NA OTMIZAÇÃO DE ESTQOUES Elen Cristina; Gabriele de Carvalho; Juliane da Silva Levandoski Faculdade Educacional Araucária

06 AVALIAÇÃO DE IMPACTO EM IMPLANTAÇÃO DE PROCESSO DE OTIMIZAÇÃO DE ESTOQUES


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RESUMO O presente artigo busca apresentar os conhecimentos sobre a gestão de tecnologia de estoques, pois infelizmente, é muito negligenciada no Brasil. Em mercados consolidados, como o americano, as empresas controlam o estoque constantemente e aproveitam para fazer grandes negócios — como black-fridays, saldões etc. A tecnologia, nesse ponto, pode ser uma aliada essencial.Afinal, é impossível para gerentes e diretores — ocupados com diversas atividades diárias — se lembrarem de detalhes do estoque para otimizar as vendas ou o consumo dos insumos. Portanto, investir em ferramentas de gestão de estoque é imperativo e pode representar um grande diferencial para as organizações, tanto em relação à otimização da gestão quanto à diferenciação no mercado. Palavras chave: tecnologia, estoque, gestão, ferramentas. ABSTRACT The present article seeks to present knowledge about the management of inventory technology, because unfortunately, it is very neglected in Brazil. In consolidated markets such as the US, companies constantly control inventory and take advantage of big business deals - such as black-fridays, salaries, and so on. Technology, at this point, can be an essential ally. After all, it is impossible for managers and directors-busy with various daily activities-to remember inventory details to optimize sales or input consumption. Therefore, investing in inventory management tools is imperative and can represent a great differential for organizations, both in terms of optimization of management and differentiation in the market. Key words: technology, stock, management, tools. 1. INTRODUÇÃO A adoção da tecnologia pode ser útil para a otimização de processos. Por meio de uma transformação que traga a tecnologia aos processos, podemos alcançar inúmeros benefícios para a organização e para o negócio ao qual ela se dedica, como, por exemplo, redução de custos e de riscos para o trabalhador. Assim, é possível ter um melhor aproveitamento dos recursos humanos; agilidade para a tomada de decisões; melhora no tempo de resposta e na eficiência dos processos, por meio da automatização de processos repetitivos, entre outros. A otimização dos processos exige disciplina, paciência e firmeza de propósitos. Também é preciso perspicácia para perceber quais são as soluções verdadeiramente úteis. Nem sempre as melhores soluções são as mais complicadas. Há casos em que menos tecnologia pode significar o melhor para o processo. Portanto, o primeiro desafio é ver o negócio com clareza. Depois disso, é preciso combinar esse ponto de vista com uma abordagem de resolução de problemas que corrija os defeitos existentes, em vez de apenas automatizá-los. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 CARACTERIZE O MODELO DE GESTÃO


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Administração e otimização de Recursos Materiais contempla a sequência de operações que tem início na identificação do fornecedor, na compra do bem ou serviço, em seu recebimento, transporte interno e acondicionamento (armazenagem), em seu transporte durante o processo produtivo, em sua armazenagem como produto acabado e, finalmente, em sua distribuição ao consumidor final. A administração de materiais é bastante ampla e pode contribuir a partir do momento que envolve as seguintes atividades: • Gerenciamento dos recursos materiais: Gerenciamento dos estoques; Produtos/materiais em processo; Produtos acabados. • Gerenciamento dos Recursos Patrimoniais: Equipamentos; Instalações, prédios, veículos, etc; • Compras: O que deve ser comprado; Como deve ser comprado; Quando deve ser comprado; Onde deve ser comprado; De quem deve ser comprado; Por que preço deve ser comprado; Em que quantidade deve ser comprado; Logística interna e Logística Externa. Desempenho satisfatório dessas atividades dependem os Departamentos de Vendas, Produção, Manutenção, os Setores Administrativos, etc. Tem-se de considerar: • que o número de itens e a diversidade dos mesmos é grande; • que as informações tem de ser precisas e rápidas; • que a manutenção de estoques representa parcela significativa do ativo da empresa, etc. 2.2 DESEMPENHO DA ÁREA DE MATERIAIS. Dentro de cada uma das subáreas da administração de materiais poderão ser estabelecidos indicadores de desempenho próprios que devem fornecer informações sobre a realidade da área de materiais, possibilitando assim a tomada de ações corretivas de forma a eliminar os desvios, e para isso é preciso que: • Os dados coletados sejam completos e confiáveis; • Que expressem informação de valor para a empresa; • Devem ser simples de forma a que os próprios operadores possam coletá-los sem confusão; • Devem ser de fácil entendimento por todos; Como exemplos podemos citar: • % de erros nas ordens de compra • % de itens comprados recebidos na data correta • % de falta de matérias-primas • Rotatividade dos estoques • % do ativo imobilizado em estoques • % de produtos acabados entregues aos clientes nas datas combinadas, etc. 2.3 EVOLUÇÃO E MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS NA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS As etapas dentro da administração de materiais:

A logística – operação integrada, que trata das atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo

 

de materiais e produtos desde a aquisição até o ponto de consumo final, bem como dos fluxos de informações; Técnicas japonesas de administração tais como o JIT/Kanban; Desenvolvimento de Parcerias – fornecedores preferenciais;


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Programação de fornecedores – manter uma programação integrada entre o PCP da fábrica e o fornecedor via EDI (Eletronic Data Interchange) ou Internet;  Uso de simulações;  Uso de CEP para identificar rapidamente as variações nos processos, etc.

2.4APLICANDO O CONCEITO DE TECNOLOGIA

Sistemas de Gerenciamento de Almoxarifado. A escolha de um sistema para o almoxarifado deve estar norteado na ideia de melhoria do aproveitamento da matéria-prima e dos meios de movimentação característicos da organização, evitando assim problemas corriqueiros como perda de produtos por batidas e impactos decorrentes da má localização do lote do produto ou mesmo por condições de não conformidade física, química ou biológica exigida para o acondicionamento de determinados produtos. Características para um sistema de gerenciamento de almoxarifado: ·

Características físicas, químicas e biológicas dos produtos;

·

Quantidade do material a ser movimentado;

·

Especificações técnicas de exigência de acondicionamento físico do material;

·

Capital disponível na organização para manutenção e potencial ampliação futura do armazém;

·

Relação custo x benefício (obtida através de cálculos de ganhos em mão-de-obra direta, de materiais e da redução

das despesas indiretas comparadas com os custos de implementação dos maquinários e suas instalações e manutenções); ·

E outras características interessantes para cada tipo de instituição.

Sistema de endereçamento localização de materiais:


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O objetivo de um sistema de localização de materiais deverá ser o estabelecimento de meios necessários à perfeita identificação da localização dos materiais estocados sob a responsabilidade do almoxarifado. Deverá ser utilizada uma codificação representativa de cada local de estocagem, abrangendo até o menor espaço de uma unidade de estocagem. Cada conjunto de código, deve iniciar, precisamente, o posicionamento de cada material estocado, facilitando as operações de movimentação, inventário, etc. Normalmente são utilizados dois critérios de localização de material: ·

Sistema de Estocagem Fixa: Sistema onde são determinados um número de áreas de estocagem para cada tipo

de material, definindo-se que somente os materiais desse tipo poderá ser estocado nessas áreas. Técnica: Os requisitos de espaços físicos devem ser calculados para o pico de estoque de cada produto. Desvantagem: Nesse sistema poderá ser criados espaços com alto grau de ociosidade e como os níveis máximos de estoque geralmente não ocorrem no mesmo período, o nível de utilização resultante pode ser baixo. ·

Sistema de Estocagem Livre: Sistema onde não existem locais fixos de armazenagem, a não ser, para materiais

de estocagens especiais. Técnica: Quando os produtos chegam ao armazém são designados a qualquer espaço livre disponível possibilitando o melhor uso da área, para manter o registro de um item que pode estar em diversos locais diferentes, deve-se ter um código de recuperação eficaz devido ao padrão sempre variável do arranjo dos produtos, deve existir um sistema elaborado de preenchimento dos pedidos combinados com a codificação. Desvantagem: Esse sistema poderá ocasionar maiores percursos para montagem dos pedidos, tendo em vista que um único item poderá ser localizados em diversos pontos. “Segundo o livro Planejamento de instalações (Facilitiesplanning) de James Tompkins e John White, é dito que o endereçamento ideal considera cinco princípios: Popularidade, similaridade, tamanho, características e utilização de espaços. A


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maioria dos armazéns estocam os itens de alta popularidade próximos à expedição, porém muitas vezes ignora a possível ergonomia da estocagem na chamada ‘zona de ouro’.” ou área ideal. Dentro das operações de endereçamento e localização de materiais vemos a necessidade de implantação de códigos ou indicações de cada item, para que haja um controle do processo distributivo de alocação de produtos. A tecnologia da Informação pode vir a revolucionar a identificação de pacote e acelerar seu manuseio. A chave para a rápida identificação do produto, quantidades e fornecedor, é o código de barras linear ou código de distribuição. 2.5 - CARACTERIZE O TRABALHO COMO TÉCNICO A otimização de processos é uma técnica que usa o mapeamento das atividades executadas, identificação e eliminação de falhas e padronização das rotinas. Por intermédio dela, tarefas desnecessárias, erros e desperdícios são consideravelmente reduzidos, melhorando os métodos de trabalho e proporcionando resultados mais satisfatórios. Mapeamento dos processos - O mapeamento consiste no estudo das atividades realizadas, de ponta a ponta em um processo, além da identificação das entradas e saídas. Com isso, se realiza um desenho do fluxo dessas tarefas, o que aumenta a compreensão de como o trabalho é realizado. Isso facilita, por exemplo, na identificação de erros e implementação de melhorias. Identificação e eliminação de falhas - Quando o processo está mapeado, se torna mais fácil e preciso o processo de identificação das falhas e gargalos que afetam a produtividade e o resultado final. Nessa etapa, não basta identificar o problema e quais os seus impactos; é crucial conseguir apontar qual é a sua raiz e o que precisa ser feito para cortá-la.

Assim, os esforços aplicados são muito mais eficazes, no sentido de eliminar a falha e seus sintomas.Eliminação de etapas desnecessárias- Outra questão que afeta diretamente a produtividade é a execução de atividades que não têm um impacto positivo no processo, mas que ainda são realizadas. O mesmo serve para tarefas repetitivas — como o deslocamento do colaborador para buscar um material, ou informações, por exemplo. Na otimização de processos, esses pontos podem ser identificados e eliminados, tornando a atividade mais enxuta e objetiva.Melhorias na utilização dos recursos - Desperdícios de recursos podem ser considerados o de materiais — o mais comum —, de tempo e de ferramentas. Contudo, também é preciso considerar que um processo engessado ou ineficaz, que afeta a produtividade, também é um desperdício; nesse caso, o de mão de obra. Logo, ao avaliar as perdas do processo, também é preciso estudar como a produtividade pode ser aumentada — o que pode ser feito por meio da modificação do layout, melhorias no processo de comunicação, integração entre setores e mudança no método de execução, por exemplo.


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5.1.1 Formalização do novo método - Quando um processo é otimizado, certamente ele sofre mudanças na maneira como é executado. Para garantir que isso seja adotado na prática, é necessário formalizar esses ajustes e fazer com que eles se tornem do conhecimento dos colaboradores. Isso é essencial também no caso de treinamento de novos funcionários, que já aprendem o trabalho de acordo com o método mais adequado. 2.6TIPO DE TECNOLOGIA DE BASE

A administração de recursos materiais pode ser definida como uma tarefa que faz parte dos processos gerenciais de qualquer empresa, tendo como objetivo estabelecer o controle sobre os materiais utilizados na execução das atividades, os quais fazem parte do cotidiano dos funcionários. É importante ressaltar que a administração de recursos materiais é composta de etapas, que são responsáveis por fiscalizar os materiais desde o momento que eles são comprados, a forma como são distribuídos e utilizados na empresa, até o momento em que são empregado nas tarefas e “transferidos” para o público consumidor, no caso de a empresa utilizá-los na produção de mercadorias. 2.7SUBCONTRATAÇÃO Subcontratação: o produto acabado é encomendado a um fornecedor. Os componentes de que o fornecedor necessita para fabricar o produto acabado são entrados como itens de materiais a serem fornecidos. Os fornecedores desejados para a solicitação de cotação. O sistema determina o endereço a partir dos dados do registro mestre do respectivo fornecedor. As solicitações de cotação são enviadas aos fornecedores. As mesmas serão analisadas e as condições nelas contidas serão comparadas, é possível determinar a mais favorável.A cotação contém os preços e as condições de um fornecedor para


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os materiais ou serviços especificados na solicitação. No componente de Compras do sistema utilizado, a solicitação de cotação e a cotação são um documento único. É possível verificar os preços e condições determinados pelo fornecedor na solicitação de cotação original. É possível criar um pedido com referência a uma cotação. É possível configurar um código de recusa em itens de cotação de pouco interesse. O sistema emite automaticamente uma carta de recusa para todas as cotações que apresentam o código de recusa. O valor médio das cotações pode ser gravado como preço de mercado na comparação de preços de cotações. O preço de mercado é utilizado como base para a avaliação do nível de preços de um fornecedor e é usado na avaliação do fornecedor.O pedido é uma solicitação formal a um fornecedor para fornecer mercadorias ou serviços nas condições definidas no pedido. No pedido, é definido se o material será fornecido para estoque ou para consumo direto (por exemplo, centro de custo, imobilizado ou projeto). A entrada de mercadorias e a revisão de faturas são normalmente executadas com base no pedido.Para cada item do pedido, há a opção de determinar o status atual de processamento. Por exemplo, é possível determinar se existem entradas de mercadoria ou de faturas para um item. Na tela de histórico do pedido, é possível exibir os documentos subsequentes (documento de material e documento de fatura).A parte do documento referente ao item contém dados que descrevem os materiais ou serviços pedidos. É possível atualizar informações adicionais para cada item, como, por exemplo, programas de remessa ou texto baseado no item.Em um pedido, é feito o suprimento de materiais ou de serviços para todos os centros associados à organização de compras. 2.8EXEMPLO DE ENGENHARIA REVERSA Em nosso tema é possível utilizar a Engenharia Reversa de Software: Para adaptar o software a novos computadores. Para atualizar o softwares (novas bibliotecas, novas linguagem de programação, novas ferramentas). Para adaptar o software a novas regras (troca de moeda). Para disponibilizar novas funcionalidades. Para corrigir bugs. Utilizam-se as técnicas da


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Engenharia Reversa para disponibilizar funcionalidades "escondidas" em programas que normalmente oferecem estas funcionalidades após serem legalmente adquiridos e registrados. Existem alguns casos que chegam ao ponto de fazer reengenharia de software, ou seja, analisam e modificam um sistema para recriá-lo e reimplementá-lo com uma nova estrutura. 2.9 CÁLCULOS O objetivo do primeiro estudo de caso da empresa é reduzir o custo do estoque, otimizar o processo e alterar o layout, para isso vamos reduzir a quantidade de itens parados no estoque de 2.000 itens para 750. Neste caso, o valor investido foi de R$10.000,00 com capacitação e compra de um software WMS. Vejamos abaixo a Tabela 1 – Estrutura com os dados do projeto, considerando 2 anos para o pagamento do valor investido. Tabela 1 - Estrutura Descrição Quantidade Preço Venda Receita Impostos 12% Matéria Prima Margem $ Margem % Mão de Obra Custo Fixo Amortização

Projeto 2.000 60 120.000 14.400 24.000 81.600 68% 5.000 500 417

Zero 0 0 0 0 0

5.000 500 417


22

Resultado $ Resultado %

75.683 63%

- 5.917

Fonte: Os autores, 2018

Grรกfico 1: Recursos (Receita) Fonte: Os autores, 2018


23

2.9.1 – Tempo de retorno do Investimento Investimento 10000 = =0,13 ou13 Lucro mensal 75683,33 O nosso tempo de retorno do investimento é de 0,13 meses, ou seja, 4 dias. 2.9.2 – Índice de atratividade Lucro mensal 75683,33 = =75683 ou 756,83 Investimento 10000 O índice de atratividade é de 756,83% e é menor que o custo da oportunidade, viabilizando projeto. 2.9.3 – Fluxo de Caixa/Gráfico Tabela 2 – Fluxo de Caixa Descrição Receita Impostos 12% Matéria Prima Mão de Obra Custo Fixo AmortizaçãoqPagamento (5x)

Caixa 120.000 14.400 24.000 5.000 500 2.000

Zero 0 0 0 5.000 500 2.000


24

Resultado $

74.100

-7.500

Fonte: Os autores Gráfico 2 – Entradas e Saídas

Fonte: Os autores Com base no Gráfico 2 – Entradas e saídas, podemos analisar que o projeto é viável e não é necessário reduzir custos, despesas e/ou aumentar a receita, porém para ter um lucro ainda melhor, a empresa pode negociar uma matéria prima mais acessível e reduzir o quadro de funcionários. 2.9.4 – Valor presente líquido


25

Resultado do mês x período=75683,33 x 12=908200 (para 1 ano) Resultado do mês x período+ amortização−investimento=908200+5000−10000=903299

Para um ano, o resultado seria de R$ 903.200,00, viabilizando assim o projeto. 2.9.5 – Ociosidade aceitável Tabela 3 - Ociosidade aceitável Descrição Quantidade Preço Venda Receita Impostos 12% Matéria Prima Margem $ Margem % Mão de Obra Custo Fixo Amortização Resultado $ Resultado %

Projeto 2.000 60 120.000 14.400 24.000 81.600 68% 5.000 500 417 75.683 63%

Otimização 750 60 45.000 5.400 9.000

5.000 500 417 24.683 55%

Equilíbrio 145 60 8.700 1.044 1.740 2.744 32% 5.000 500 417 0 0%

Para que o lucro seja zero, a empresa deverá produzir pelo menos 145 peças.


26

2.9.5 PESQUISA DE MERCADO Para melhor atender o público-alvo foi realizada uma pesquisa de mercado, que tem como base os 4 P’s. Trata-se do produto, ponto, promoção e preço. Vejamos a tabela seguinte:

Tabela 4: Pesquisa de Mercado Fator 1-Produto

Porcentagem 75%

1.1 Serviço

67%

1.2 Atendimento 2 –Ponto

83% 67%

2.1 Empresa do cliente

50%

2.2 Site/ Online 3-Promoção

83% 75%


27

3.1 Propaganda

83%

3.2 Publicidade 4-Preço

67% 58%

4.1 Consultoria/Comodato

33%

4.2 Consultoria/Hora Fonte: Os autores, 2018.

83%

2.10GESTÃO DA TECNOLOGIA. “Tecnologia é um conjunto organizado de conhecimentos científicos, empíricos e intuitivos, empregados na produção e comercialização de bens e serviços” (LONGO, 1996). Visando a solução de problemas, a tecnologia é a junção da ciência com a engenharia, é aplicação prática do conhecimento científico para se conceber, produzir e distribuir bens e serviços de forma competitiva em diversas áreas, por meio de um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas. Convencionalmente, a tecnologia utilizada por uma organização, dependerá das condições do meio ambiente ao qual a empresa se encontra, podendo ela ser desenvolvida internamente ou integrada a outras empresas por meio de contratos de pesquisa, licenciamento, participação minoritária ou majoritária, e


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também por “joint-ventures”. Quando o desenvolvimento ocorre dentro da organização com sucesso comercial, tanto para o produto quanto ao seu processo, ela adquire competência naquela tecnologia. De acordo com Steensma (1996), a relação entre a cultura organizacional e a comunicação dos colaboradores contribuem para aprendizagem da capacitação tecnológica. Outra versão para tecnologia, um sistema que visa satisfazer as necessidades e desejos de uma sociedade. Este sistema comtempla equipamentos, pessoas, programas, processos, organização e um propósito, assim o produto é o objeto da tecnologia. Dussauge; Hart; Ramantsoa (1992) indicam que “a inovação tecnológica geralmente modifica a base da competição em uma dada indústria ou tecnologia, e em muitos casos constitui a principal fonte de vantagem competitiva”. A tecnologia pode forçar uma redefinição dos negócios atuais, e que as vantagens obtidas em relação ao processamento de dados são devidas a introdução de novas inovações e não pelo aumento de produção. A transferência de tecnologia do ponto de vista sistêmico, é de difícil aplicação, pois significaria a transferência de todos os aspectos do sistema, é impraticável, devido à impossibilidade de transferência de todas as pessoas, conhecimentos e facilidades, do sistema de tecnologia de uma organização para outra.


29

No contexto atual da economia globalizada, uma empresa que não desenvolve suas próprias tecnologias de produto e de processo não é competitiva, embora possa estar temporariamente competitiva, dependendo do setor em que atua. Essa vulnerabilidade tecnológica poderá ser analisada em função das características das tecnologias de produto e de processo utilizadas pela organização em um determinado instante. Embora a tecnologia seja uma dimensão de primeira ordem dentro de qualquer empresa, pois nenhum produto/ serviço poderá ser gerado sem sua utilização, ainda não é tradicional a existência de uma área específica, seja funcional ou virtual, dentro da maioria das organizações. Uma das razões que poderia ser colocada seria o sigilo, em função da vulnerabilidade tecnológica e da estratégia da empresa no mercado. Historicamente, a qualidade foi incorporada como área funcional, dentro das empresas, nas primeiras décadas do século XX. No campo da tecnologia, somente a partir da década de 1990 as empresas mais avançadas introduziram essa incorporação, porém de forma diferenciada, envolvendo mais efetivamente gerenciamento por processos do que a criação de uma área funcional. Por outro lado, as organizações excessivamente funcionais, bem como aquelas que trabalham com “gerenciamento por objetivos”, não dispõem de sistema de qualidade eficiente, e têm grandes dificuldades para gerenciar aquelas inter-relações. Essa constatação é decorrente do fato de que as organizações com


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sistema de gestão da qualidade moderno têm forma organizacional distinta daquelas com predomínio funcional. Desta forma, o aprendizado na implantação do sistema de gestão da qualidade poderá ser importante na implantação do sistema de gestão da tecnologia, sob o ponto de vista organizacional. Enquanto que no sistema de qualidade muitas atividades são repetitivas, em atendimento ao próprio fluxo da produção, no sistema de tecnologia as atividades são dinâmicas, pois todos os projetos de prospecção tecnológica e de desenvolvimento têm características individuais. A dimensão tecnologia, dentro de uma organização, é o fator chave que leva a empresa a gerar produtos e serviços para a comunidade. Pode-se dizer que se constitui no segredo mais relevante, cujo conteúdo é o conhecimento gerado e armazenado pelas pessoas da organização, de caráter restritivo, e dentro de um mundo real. Uma empresa não pode existir sem ter a capacidade de manejar as tecnologias que geram seus produtos e serviços. As tecnologias patenteadas dão à empresa alguma segurança relativa no mercado durante um certo período de tempo, o qual na prática é indeterminado, pois tecnologias alternativas poderão aparecer nesse mercado.

3. CONCLUSÃO


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Nos últimos tempos, as organizações de uma forma crescente passaram a se conscientizar da importância da revisão dos modelos de gestão, as organizações públicas e privadas já desenvolveram esforços para recuperar o tempo perdido. Ser inovadora será uma estratégia das empresas de hoje para se destacar neste mercado tão competitivo, pois hoje não basta a empresa oferecer produtos e serviços de qualidade, se a empresa não possuir um bom diferencial ela não sobreviverá. Na antiguidade, dava-se mais valor a máquina, hoje as empresas estão a cada dia mais valorizando o profissional, pois é esse profissional que irá gerar novos conceitos e ideias para que a empresa sempre esteja inovando. Quando as pessoas estão interagindo e disseminando conhecimento, além de aumentar o capital intelectual da organização, vai capacitar as pessoas dando a oportunidade de participar adquirindo e doando conhecimentos. Essas pessoas fazem parte do processo e isso faz com que cada uma contribua para a melhoria de si e da empresa. Uma vez que os gerentes tiverem em mãos às informações necessárias, isso irá facilitar a tomada de decisão, porque irá unir a experiência vivida e ações a serem tomadas após a identificação do problema.

4. REFERÊNCIAS LONGO, W. P. Conceitos básicos sobre ciência e tecnologia. Rio de Janeiro: Finep, 1996. v. 1. STEENSMA, H. K. Acquiring technological competencies through inter- organizational collaboration: na organizational learning perspective. Journal of Engineeringand Technology Management, v. 12,p. 267-86, 1996. DUSSAUGE, P.; HART, S.; RAMANANTSOA, B. Strategic Technology Management. John Wiley&Sons :Chichester, UK, 1992. LONGO, W. P. Tecnologia e soberania nacional. São Paulo: Ed. Nobel, 1984


32

07 VIABILIDADE DE EMPRESA DE ENVASSE DE ÁGAUA MINERAL

ALLAN FELIPE MARTINS JEAN HENRIQUE MONTEIRO LAÍS VITEK LUAN VIEIRA DA SILVA LUANA NASCIMENTO

I – CONCEITOS 1. Tema A escolha do tema foi baseada no sistema produtivo de uma linha de produção de envase de água mineral. Totalmente automatizado, o sistema em série, oferece produtos com qualidade e padronização, além da alta rotatividade de mercado por ser um produto de alto consumo.

2. Justificativa do tema: Aplicação empresarial Voltado à aplicação empresarial, o uso da Gestão de Tecnologia torna-se ferramenta básica e abrangente para gerenciamento de operações, recursos humanos e financeiros; À partir dessas necessidades, a tecnologia torna-se uma grande aliada das organizações, sendo utilizada na modernização dos modelos de gestão nos mais diversos processos: buscar e desenvolver talentos, automatização dos processos de 2 negócios, comunicação entre líderes e colaboradores, melhorar o processo de tomada de decisão, facilitar o relacionamento com o cliente, dentre outras.

3. Caracterização do modelo de gestão de tecnologia:


33

FUNÇÕES: - Tecnologia: Linha de produção totalmente automatizada; - Comercialização: Venda de produto ao comércio da região da grande São Paulo, além de outros distribuidores representantes da marca; - Produção: produção em série (padronizada); RECURSOS: - Humanos: Efetivo de mão-de-obra para atendimento à produção.; - Financeiro: Valor disponível à iniciação do empreendimento e capital de giro de $ 50.000,00; - Materiais: Matéria prima – água (disponibilizada através de fonte mineral) e galões (material disponibilizado por subfornecedor); SAÍDA: - Bens e serviços: Comercialização de galões de água mineral; - Bem estar: produção limpa e enxuta; - Lucro/prejuízo: Devido a alta demanda de consumo no mercado, a produtividade é contínua e o retorno garantido.

4. Conceito de tecnologia ao trabalho: A Gestão de Tecnologia se enquadra na definição dos objetivos de produção e da estratégia para atingi-los. Dentre os objetivos e as estratégias globais necessários à cada organização destacam-se; a escolha, especificação e implementação do processo produtivo mais adaptado ao produto a produzir e à estratégia de produção definida; a definição da capacidade produtiva a instalar de acordo com as necessidades de produção definidas; a escolha dos equipamentos produtivos e das tecnologias mais eficientes e que melhor se adaptem ao produto a produzir, às quantidades definidas e ao processo produtivo escolhido; a concepção do layout industrial no qual é definida a disposição dos equipamentos, dos materiais e dos postos de trabalho bem como o fluxo de materiais ao longo do processo produtivo; a definição da política de controlo da qualidade na produção, incluindo a definição dos pontos de controle; a definição e concretização da política de manutenção dos equipamentos; a definição das funções na área da produção; a gestão corrente de todo o processo produtivo.

5. Caracterização como trabalho técnico: O trabalho em questão é baseado no levantamento de dados e análise técnica para um detalhamento de todos o recursos necessários, tanto financeiros, humanos e materiais, para um estudo de viabilidade do empreendimento em questão.


34

6. Classificação da tecnologia empregada - Tecnologia de base: as clássicas, perfeitamente conhecidas e dominadas pelas empresas no setor de atividade. - Justificativa: apesar de ser um processo totalmente automatizado, as etapas de produção são funções simples, com o uso de maquinário de fácil manuseio e programação.

7. Utilização de subcontratação Os itens de subcontratação serão apenas para aquisição/fornecimento de matéria-prima, neste caso, os galões já prontos para uso.

8. Dê um exemplo de engenharia reversa para o seu trabalho. Não faculta acesso a ruptura tecnológica por vezes é difícil obter e desmontar produtos da concorrência. Os processos utilizados pela engenharia reversa devem ser capazes de derivar representações do projeto de software e informações sobre a estrutura de dados (a partir do nível mais baixo de abstração). Além disso, também devem ser capazes de representar um projeto de software a partir do seu programa executável, gerando representações de sua arquitetura. II - CÁLCULOS - Monte a projeção de resultados para o seu projeto:

base na planilha mostrada à seguir;

mostre a situação do seu projeto;

pode ser criado nova planilha;

- Faça sugestões para otimização e verifique na planilha; - Monte o ponto de equilíbrio; DESCRIÇÃO

PROJETO

OTIMIZAÇÃO

EQUILÍBRIO

ZERO

Quantidade

2000

2000

684

ø


35

Preço de venda

10,00

12

12

ø

Receita

20000,00

24000,00

8208,00

ø

Impostos (20%)

4000,00

4800,00

1642,00

ø

Mat. Prima

4000,00

4000,00

1368,00

ø

Margem $

12000,00

15200,00

5199,00

Margem %

60

63,33

63,33

Mão de Obra

1000,00

1000,00

1000,00

- 1000,00

Custo Fixo

1200,00

1200,00

1200,00

- 1200,00

Amortização

3000,00

3000,00

3000,00

- 3000,00

Resultado $

6800,00

10000,00

ø

- 5200,00

Resultado %

34

41,66

ø

*Otimização baseada no aumento do preço de venda. P.E.= __C.F.___= __5200 _= 8211 (dividido por 12$) = 684 M.C (%) 0,6333


36

III - PESQUISA BIBLIOGRÁFICA A gestão de tecnologia é tema relativamente novo e praticamente ainda inabordado na literatura administrativa, que tem apresentado importantes contribuições a propósito das relações entre tecnologia e variáveis de estrutura e também no que diz respeito às relações entre o tipo de tecnologia utilizado e alguns processos administrativos. As mudanças tecnológicas, em especial, representam uma poderosa arma na luta pela competitividade. Porém, deve-se ter em conta, que o êxito de seu uso nem sempre é automático. Alcançar o sucesso ou fracassar, depende em muito da forma que a empresa gestora o processo de mudança tecnológica. (FUNDACÍON COTEC, 1999, Tomo I, p. 25).


37

Segundo Bertero (1978) a Gestão de Tecnologia é o conjunto de decisões sobre criação, desenvolvimento, adoção e operação de uma determinada tecnologia. O que a torna um aspecto da administração. Assim como são pessoas que administram as atividades financeiras, a produção, seus recursos humanos; A Gestão da Tecnologia busca verificar de que maneira e por quem é administrada a tecnologia na empresa. Tendo grande relevância devido que a tecnologia passou à ser fator estratégico e com recursos críticos, onde a mudança de mercado é a resposta às inovações tecnológicas. Pode-se destacar também a tecnologia como um recurso empresarial para implementação de estratégia. Para uma possível redução da tríade (capital, financeiros, humanos) sendo possível apenas pela redução de capital, que geraria equipamentos e os demais componentes do ativo fixo, bem como os recursos financeiros e ainda possibilitaria a obtenção de pessoal com que operar a empresa. Através do conceito da redução de capital, tornar-se-ia possível o processo inverso, visando o aumento nos recursos da empresa. A gestão de tecnologia não implica somente no estudo de inovações. Os processos de transferência são merecedores de atenção, tendo como exemplo, transferência de processos já utilizados em economias mais avançadas. Pode-se constatar que, muitas das inovações podem ser vistas em aspectos rotineiros da gestão tecnológica, dentre os diversos setores como controle de qualidade, engenharia, manutenção. Para Vasconcellos et. al. (1994, p. 235), “A Gestão da Tecnologia compreende o uso de técnicas de administração com a finalidade de assegurar que a variável tecnológica seja utilizada no máximo de sua potencialidade como apoio aos objetivos da organização”. Para a implantação efetiva da Gestão da Tecnologia nas empresas, alguma função tem de ser postas em prática, porém, não existe um padrão pré-estabelecido. Para isso, cada empresa deve buscar suas ferramentas que se enquadram melhor aos objetivos aspirados; Além da construção de um ambiente favorável à inovações e estímulos à aprendizagem tecnológica, contínua e cumulativa, sendo estas, condições para que as demais ações e estratégias consigam êxito. IV – PESQUISA DE MERCADO Os 4 P’s do Marketing são conhecidos também como Mix ou Composto de Marketing. Resumidos em Produto, Preço, Praça e Promoção, os 4 P’s envolvem um conjunto de ferramentas que tem por objetivo ajudar a alcançar uma ou mais estratégias de uma empresa e fazem parte do planejamento de marketing, responsável por garantir o sucesso de uma empresa no mercado ao qual está inserida. FATOR

FRACO Muito -2

I – PRODUTO OU SERVIÇO 1.1 garantia de pureza do produto 1.2 rapidez produção de grandes lotes II – PONTO DE ACESSO AO SERVIÇO 2.1 comércio região de são paulo 2.2 entregas em grande volume

1 VOTO

FORTE Pouco -1

Pouco 1

Muito 2

CÁLCULO

%

1 VOTO

1 VOTO

3 VOTOS

6/10=

60%

2 VOTOS

3 VOTOS

8/10=

80%

2 VOTOS

1 VOTO

1/10=

10%

2 VOTOS

3 VOTOS

8/10

80%

1 VOTO


38

III - PROMOÇÃO – DIVULGAÇÃO 3.1 propagandas de tv

1 VOTO

4 VOTOS

9/10

90%

3.2 outdoors

3 VOTOS

2 VOTOS

8/10

80%

IV – PREÇO 4.2 10 $ (unitário)

2 VOTOS

3 VOTOS

8/10

80%

*Pesquisa baseada na opinião dos cinco componentes do grupo de trabalho REFERÊNCIAS BERTELO, Carlos, O; Gestão de tecnologia: aspectos organizacionais. Rev. adm. empres. vol.18 no.3 São Paulo July/Sept. 1978. Disponível em: www.scielo.br . Acesso em: 05 de maio de 2018. DOMINGOS, Guilherme Afif. A importância das micro e pequenas empresas. Estudos SEBRAE. São Paulo, ano 2, n.12, 1995. FUNDACIÓN COTEC. Temaguide: pautas metodológicas em gestión de la tecnologia y de la innovación para empresas. Madrid: Cotec, 1999, Tomo II. Disponível em www.cotec.es. Acesso em 06 de maio de 2018. VASCONCELLOS, Eduardo; BERMAN, Evan; WERTHER, Willian. Estratégia Tecnológica no Brasil, Japão e EUA: um estudo comparado. In: Anais do XVIII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica. São Paulo: USP/NPGCT/FIA/PACTO, 1994.


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08 PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA INFORMATIZADO PARA INSTITUIÇÕES DE ENSINO Bruna dos Santos Sevscuec; Fernanda L. Da Cunha; Micheli dos Santos Sevscuec FACEAR

RESUMO O uso da tecnologia nos dias de hoje é quase vital para a rotina de muitas pessoas, se soubermos fazer o bom uso a mesma pode ser muito útil. O objetivo da internet é facilitar as nossas vidas, com o uso de aplicativos fica muito mais simples fazer uma simples atividade como verificar as notas no portal do aluno pode ficar muito mais rápida com a utilização dos aplicativos, sem a necessidade de ter de logar na web, fazer o login e ir até a página das notas, com o aplicativo esse caminho fica muito mais curto e logo muito mais rápido. Palavras chave: Tecnologia, App, Inovação

1. INTRODUÇÃO

De acordo com o Google, aplicativo é um programa de computador concebido para processar dados eletronicamente, facilitando e reduzindo o tempo de execução de uma tarefa pelo usuário. O aplicativo da Facear foi pensado para facilitar a vida dos alunos, professores e coordenadores, com ele fica muito mais fácil e rápido o acesso dos dados dos alunos como: boletos, notas, frequências, e atividades dentro da faculdade. Muitas vezes alunos reportam a dificuldade de conseguir acessar o portal do aluno pela web no celular, alguns modelos apresentam erro para entrar na página, com o aplicativo evitaria esse tipo de erro, facilitando a vida de todos. 2. DESENVOLVIMENTO

2.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA Esse projeto teria como objetivo facilitar os acessos dos alunos utilizando a tecnologia. Um dos recursos que seria utilizado seria o financeiro ou mão de obra dos próprios funcionários de TI, pois a faculdade teria que contratar uma empresa para conseguir realizar o projeto do aplicativo, porém, se utilizasse os próprios funcionários de TI seria mais econômico para a faculdade. O aplicativo foi pensado após uma pesquisa com vários alunos de diversos cursos, onde foi perguntado se possuíam dificuldade em acessar o portal pelo celular e se um aplicativo facilitaria a vida deles ao acessar suas informações, e foi obtido o seguinte resultado: Pergunta Você sente dificuldade em acessar o portal pelo celular? O aplicativo facilitaria sua vida?

Sim 45 55

Não 15 5


40

Tabela 1: pesquisa com alunos FACEAR Fonte: O Autor Quando foi feita a pergunta sobre se o aplicativo facilitaria a vida dos alunos 91% concordou que sim, facilitaria. Com isso foi pensado em um modelo de aplicativo com a interface similar ao portal do aluno com tudo o que ele proporciona, porém, mais simples e fácil acesso. No aplicativo iria conter todas as informações que os alunos necessitariam como: notas, faltas, boletos, avisos importantes da faculdade, entre outros. 2.2 CARACTERIZE O MODELO DE GESTÃO DE TECNOLOGIA O modelo que será utilizado para esse projeto será o ITIL – Information Technology Infrastructure Library, o qual tem como objetivo, de acordo com o artigo 3 modelos de gestão para empresas de tecnologia construir processos de alta qualidade e eficiência com foco no cliente. A partir de melhores práticas de mercado. Esse é o modelo de gestão mais adotado pelas empresas brasileiras de tecnologia. O ITIL independe de tecnologias para ser aplicado e melhora consideravelmente os controles internos de modo a reduzir custos e aumentar a satisfação do cliente, entregando-lhe mais do que produtos, entregando-lhe valor. Com este modelo de gestão será possível treinar os próprios funcionários de TI para que os mesmos elaborem o aplicativo e assim evitando custos desnecessários. 2.3 CLASSIFIQUE O TIPO DE TECNOLOGIA A tecnologia utilizada será a emergente a qual o aparecimento próximo no setor parece provável, pois é a representação de uma nova técnica na área, com um uso presente pequeno, mas em crescimento e com potencial de criar mudanças gerais em todos os aspectos de acesso ao portal do aluno. 2.4 COMO PODERIA SER UTILIZADO A SUBCONTRATAÇÃO A subcontratação será junto com a matrícula do aluno à faculdade, o mesmo ‘login’ que o aluno utiliza para acessar o portal na web seria o ‘login’ para ‘logar’ no aplicativo. Para obter o aplicativo é necessário apenas o cliente (o aluno) baixar pela loja virtual do seu sistema operacional no seu celular, gratuito para todos os alunos FACEAR. 2.5 DE UM EXEMPLO DE ENGENHARIA REVERSA A engenharia reversa tem condições de fazer análises minuciosas sobre o comportamento de programas, para então tentar reconstruí-los, descobrindo assim como eles funcionam internamente. Assim poderia ser feito um estudo em aplicativos similares para então descobrir possíveis ‘bugs’ e assim obter respostas e auxílios. 2.6 Cálculos


41

Foi realizado um cálculo com números fictícios para 200 alunos de um curso de teste. Assim foi feita a seguinte tabela:

Tabela 2: Base para cálculo Fonte: O Autor

Descrição

Base

Zero

Quantidade

200

0

Preço

25

25

Receita

5000

0

Impostos - 10%

500

0

M. Prima - $10.00

2000

0

%

50%

0

Mão de Obra

300

300

Custo fixo

300

300

Amortização

300

300

Resultado

1460

-1040

%

29,20%

-


42

Representação Gráfica 6000 5000

PREJUÍZO

Resultado

4000 3000 2000 1000 0

0

Custo fixo 50

Custo va ri ável 100

Tota l

150

Recei ta

200

Gráfico 1: Base para cálculo Fonte: O Autor Para o tempo de retorno do investimento para 200 alunos foi feito o seguinte cálculo:

5000 =4 meses para o retorno 1460

Para calcular o fluxo de caixa e equilíbrio foi utilizado pagamento de R$416,00. Para obter a quantidade de equilíbrio foi utilizado o seguinte cálculo:

Fixos 1016 ∴ =2032 ( Receita do equilíbrio ) MC 0,5


43

Receita do equilíbrio 2032 ∴ =81,28( quantidade de equilíbrio) Preço de venda 25 Com isso já é possível obter a tabela para o fluxo de caixa e equilíbrio:

Descrição Quantidade Preço Receita Impostos - 10% M. Prima - $10.00 Margem de contribuição % Mão de Obra Custo fixo Pagamento Resultado % Tabela 3: Fluxo de caixa e Ponto de equilíbrio Fonte: O Autor A seguir a representação gráfica do fluxo de caixa:

Fluxo de Caixa 200 25 5000 500 2000 2500 50% 300 300 416 1484 30%

Equilíbrio 81,28 25 2032 203,2 812,8 1016 50% 300 300 416 0 0%

Zero 0 25 0 0 0 0 0 300 300 416 -1016 -


44

Representação Gráfica 6000 5000

PREJUÍZO

Resultado

4000 3516 3000

2891 2266

2000

1641

1000 1016 0

0

Custo fixo

50

Custo vari ável 100

Tota l

150

Recei ta

200

Gráfico 2: Fluxo de Caixa Fonte: O Autor Com isso obtivemos uma visão geral do possível projeto com alguns números fictícios, com isso observamos que mesmo com valores acima da média o projeto ainda seria tangível, com 4 meses de retorno, e uma ociosidade de 59,36% e um índice de atratividade muito bom de 29%.

3. CONCLUSÃO

Com o presente estudo foi possível avaliar um processo de criação de uma empresa, onde pudemos ver o quão difícil, mesmo que para uma situação fictícia, é fazer um planejamento de um projeto novo em uma empresa. Mesmo que tecnologia esteja em nosso dia a dia vemos que para atingirmos um nível de automatização vai demorar muito mais tempo que imaginamos. Um aplicativo deveria estar ao alcance de todos e tudo, uma faculdade deveria ser a primeira a mostrar o quanto a tecnologia vem para nos ajudar e facilitar a vida de todos, e evoluir com a internet das coisas.


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4. REFERÊNCIAS 3 modelos de gestão para empresas de tecnologia. Citação em documentos. Podendo ser encontrado em: https://pt.linkedin.com/pulse/3-modelos-de-gest%C3%A3opara-empresas-tecnologia-adair-de-souza. O que é engenharia reversa? – TECMUNDO. Referência. Podendo ser encontrado em: https://www.tecmundo.com.br/pirataria/2808-o-que-e-engenharia-reversa-.htm O Que é Indústria 4.0 e Como Ela Vai Impactar o Mundo. Referência. Podendo ser encontrado em: https://www.citisystems.com.br/industria-4-0/. Gestão da Tecnologia da Informação. Referência. Podendo ser encontrado em: https://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/gestao-da-tecnologia-da-informacao/


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