Gestão de Tecnologia e Empreendedorismo

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REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS – Gestão de Tecnologia e Empreendedorismo

Ano 1 – Volume IX Novembro 2018

ISSN 2525-801X


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Revista de Administração e Ciências – Gestão der Tecnologia e Empreendedorismo

Curitiba – Novembro 2018

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – Proibida a reprodução total ou parcial, sem a autorização por escrito.

Revista de Administração e Ciências – Gestão der Tecnologia e Empreendedorismo Curitiba, 1a Edição


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Revista de Administração e Ciências – Gestão der Tecnologia e Empreendedorismo ISSN: 2525-801X ORCIDE 0000­0001­8789­7698 Publicação da área de Ciências Humanas

As opiniões emitidas nos artigos são de inteira responsabilidade de seus autores. All articles are full responsability of their authors. Solicita-se permute

Catalogação na fonte

Semestral ISSN 2525-801X CDD 100

Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.


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Correspondência e Assinatura / Letters and subscription Revista de Administração e Ciências Rua Nicolau Vorobi 244 CIC – Curitiba – Paraná CEP.: 81250-210 E-mail: doutorsaba@gmail.com

"DADOS DO AUTOR CORPORATIVO (INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL PELA PUBLICAÇÃO)" Gaspar Collet Pereira Collt Editora - ENDEREÇO: Rua Nicolau Vorobi 244 - BAIRRO: Cidade Industrial de Curitiba – CIC - CIDADE / UF: Curitiba - PR - CEP: 81.250-210 E-MAIL: gasparcp@hotmail.com


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SUMÁRIO

01 Implantação de Quiosque para Venda de Sucos Naturais........................................................5 02 IMPLANTAÇÃO DE LINHA DE PRODUÇÃO DE BOLO DE POTE..............................................10 03 PROJEÇÃO DE RESULTADOS NA FABRICAÇÃO DE CHURRASQUEIRA EM INOX .................................................................................17


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01 Implantação de Quiosque para Venda de Sucos Naturais

Ito Capetti Junior1; Nilton Aparecido Mendes²;Matheus Silva³; Raul Alves4 GASPAR COLLET PEREIRA 1

Centro Universitário Unifacear; 2Centro Universitário Unifacear; Centro Universitário Unifacear; 4Centro Universitário Unifacear

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1. TEMA Implantação de um quiosque para venda de sucos naturais na praia.

2. JUSTIFICATIVA DO TEMA Inovar na área de empreendimentos comerciais litorâneos proporcionando ao público uma nova opção na venda de sucos funcionais e produtos esportivos para o publico focado em atividades físicas.

3. MODELO DE GESTÃO DE TECNOLOGIA Projeto focado em comercialização de sucos. Recursos Humanos, Financeiros e Materiais. Saída: Serviços, Bem Estar, Saúde e Lucro.

4. PLANO DE TRABALHO O projeto se inicia considerando as seguintes informações da Tabela 1. Inicialmente o grupo de investidores deseja ter um resultado mensal de no mínimo R$ 2.500,00 para alavancar

ainda

mais

e

buscar

novas

oportunidades

continuamente. Abaixo temos o detalhe do 1° Projeto:

para

continuar

crescendo


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Descrição Quantidade Preço de Venda Receita Impostos (20%) Matéria Prima

Projeto 2.500 R$ 4,50 R$ 11.250,00 -R$ 2.250,00 -R$ 3.000,00

Margem_$ Margem_% Mão de Obra Custo Fixo Amortização Resultado_$ Resultado_%

R$ 6.000,00 53% -R$ 3.000,00 -R$ 1.000,00 -R$ 416,67 R$ 1.583,33 14,07% Tabela 1: Plano de Trablho Projeto Inicial Fonte: Os Autores/2018

5.

OTIMIZAÇÃO Tendo em vista que o projeto precisa atingir um resultado no mínimo de R$

2.500,00 os investidores buscaram efetuar as sequintes otimizações: a) Redução de 50% no custo de mão de obra; b) Redução de 15% no custo fixo; c) Aumentar o prazo de amortização em 10 anos. Aplicando as otimizações no projeto conseguimos obter um resultado de R$ 3.441,67 atingindo e ultrapassando o resultado desejado. Abaixo na tabela 2 temos os detalhes do projeto considerando as otimizações: Descrição Quantidade Preço de Venda Receita Impostos (20%) Matéria Prima

Margem_$ Margem_% Mão de Obra Custo Fixo Amortização Resultado_$ Resultado_%

Otimização 2.500 R$ 4,50 R$ 11.250,00 -R$ 2.250,00 -R$ 3.000,00

R$

6.000,00 53% -R$ 1.500,00 -R$ 850,00 -R$ 208,33 R$ 3.441,67 30,59%

Tabela 2: Plano de Trabalho do Projeto Otimizado Fonte: Os Autores/2018 Para uma maior segurança, confiança e abrangência do projeto, o grupo de investidores efetuou o preço de venda conforme Tabela 3 abaixo. A mesma demonstra o preço de venda para que


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o projeto pague todos os seus custos e tenha uma margem de 15%. Com esta margem estaremos seguros para investir no futuro do projeto. Descrição Otimização Preço de Venda Quantidade 2500 2500 Preço de Venda 4,5 3,42 Receita 11.250,00 8.550,00 Impostos (20%) -2250 1710 Matéria Prima -3000 3000 Margem_$ 6.000,00 3.840,00 Margem_% 53,33% 44,91% Mão de Obra -1.500,00 1.500,00 Custo Fixo -850 850 Amortização -208,33 208,33 Resultado_$ 3.441,67 1.281,67 Resultado_% 14,07% 14,99% Tabela 3: Plano de Trabalho Para Preço de Venda com Margem de 15% Fonte: Os Autores/2018

6. EQUILIBRIO Foi analisado e verificado o ponto de equilibrio para que o grupo tenha ciência de qual será a quantidade mínima a ser produzida no mês para que o resultado seja 0, isto é, não gere lucro, mas também não cause prejuizo. Abaixo na tabela 4 temos os detalhes para o projeto em seu ponto de equilíbrio: Descrição Quantidade Preço de Venda Receita Impostos (20%) Matéria Prima

Equilíbrio 1066 R$ 4,50 R$ 4.796,88 -R$ 959,38 -R$ 1.279,17

Margem_$ Margem_% Mão de Obra Custo Fixo Amortização Resultado_$ Resultado_%

R$ 2.558,33 53% -R$ 1.500,00 -R$ 850,00 -R$ 208,33 R$ 0,00 0%

Tabela 4: Plano de Trabalho do Projeto Ponto de Equilíbrio Fonte: Os Autores/2018

7. GRÁFICO Com as otimizações aplicadas o grupo de investidores gerou as informações graficamente para facilitar a visualização e enxergar de uma forma simples todos os custos envolvidos. Abaixo temos o gráfico 1 considerando o projeto otimizado:


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Resumo - Projeto Otimizado R$12,000.00

R$11,250.00 R$10,000.00

3750 Pcs; R$9,375.00

R$8,000.00

3000 Pcs; R$7,500.00R$7,808.33 3750 Pcs; R$6,933.33

R$6,000.00

R$4,000.00

3000 Pcs; R$6,058.33 2250 Pcs; R$5,625.00 2250 Pcs; R$5,183.33 R$5,250.00 1500 Pcs; R$4,308.33 1500 Pcs; R$3,750.00 750 Pcs; R$3,433.33

0 Pcs; R$2,558.33 R$2,558.33 0 Pcs; 750 Pcs; R$2,558.33 1500 Pcs; R$2,558.33 2250 Pcs; R$2,558.33 3000 Pcs; R$2,558.33 3750 Pcs; R$2,558.33 750 Pcs;R$2,558.33 R$1,875.00

R$2,000.00

0 Pcs; R$-

R$0Insumos Pcs 750 Pcs (R$)

1500 Pcs(PCS) 2250 Pcs Pcs Produção Custo Fi 3000 xo (R$)

3750 CustoPcs Variável4500 (R$) Pcs

Gráfico 1: Resumo – Projeto Otimizado Fonte: Os Autores/2018

8. INDICADORES 9. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 9.1

Gestão De Custos

O conhecimento da origem dos custos de uma empresa proporciona ao administrador maios eficiência para o gerenciamento dos recursos de um empreendimento. A eficiência na gestão de custos resulta em uma melhor rentabilidade sobre o capital investido. Para uma empresa obter a melhor rentabilidade possível de um empreendimento é essencial o conhecimento sobre o conceito de custos e despesas, e como mapeá-los na produção ou no processo de vendas. 9.2

Custo Fixo

Os custos de um empreendimento podem se classificar em fixos e variáveis, e o entendimento deste conceito é fundamental para a identificação real do valor de produção. Custos fixos são gastos como o aluguel do imóvel, mão de obra, limpeza, segurança


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patrimonial e manutenção, etc. Estes custos englobam valores que se mantêm estáveis, independentemente se há produção. A identificação correta dos tipos de custos auxilia na quantificação correta do preço do produto, e qual é o custo para produzir cada produto. Quanto maior a produção menor é o impacto dos custos. 9.3

Custo Variável

Diferentemente dos custos fixos, os custos variáveis são diretamente proporcionais à produção da empresa, variando de acordo com as oscilações do processo produtivo. O custo variável muda conforme o volume de vendas. 9.4

Receita

As Receitas provêm de recursos como venda de produtos ou de prestação de serviços, ou de valores provenientes de aluguel ou rendimentos de uma aplicação financeira por exemplo. 9.5

Amortização

A amortização é o processo de redução de uma dívida através da remuneração de parcelas. Os sistemas de amortização mais utilizados no Brasil são o Sistema de Amortização Constante (SAC) e a tabela Price.

10. REFERÊNCIAS HTTPS://BIBLIOTECADIGITAL.FGV.BR/DSPACE/BITSTREAM/HANDLE/10438/49 28/1199801072.PDF Acesso em 10/09/2018


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02 IMPLANTAÇÃO DE LINHA DE PRODUÇÃO DE BOLO DE POTE. Nomes: Bruno Messias Viana, Karen Freitas, Marluce Taciana Bora, Silvio Luiz de Carvalho GASPAR COLLET PEREIRA Justificativa Do Tema: Devido à crescente procura por bolos de pote com qualidade e diversidades de sabores, justifica-se nossa proposta porque estamos de encontro à demanda. Teremos uma margem competitiva através de produtos de qualidade, agilidade de nossos funcionários e de uma capacidade de se adequar às necessidades de nossos clientes. A aquisição de equipamentos mais modernos irá possibilitar encomendas em um âmbito mais amplo, custos mais baixos por unidade e redução do tempo de processo. O objetivo de nossa Empresa será a satisfação de nossos clientes, fazendo com que voltem sempre, e muito satisfeitos. Melhorando constantemente seu desempenho, buscando a cada dia mais suprir as necessidades da empresa para que tudo saia dentro da mais ampla eficácia. Caracterize o modelo de Gestão de Tecnologia: A empresa precisa obrigatoriamente atender alguns requisitos de órgãos reguladores para abertura e comercialização alimentícia de bolos de pote. Junta Comercial; Secretaria da Receita Federal (CNPJ); Secretaria Estadual de Fazenda; Prefeitura Municipal, Corpo de Bombeiros Militar. Resolução RDC nº. 344 de 13.12.2002 – ANVISA Aprova o Regulamento Técnico para a Fortificação das Farinhas de Trigo e das Farinhas de Milho com Ferro e Ácido Fólico. Resolução RDC nº. 359 de 23.12.2003 – ANVISA Aprova o Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados para Fins de Rotulagem Nutricional. Resolução RDC nº. 360 de 23.12.2003 – ANVISA Aprova o Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados, tornando obrigatória a rotulagem nutricional, conforme anexo desta resolução. Resolução RDC nº 12, de 02 de janeiro de 2001 – ANVISA Aprova o Regulamento Técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Resolução RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004 – ANVISA Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Funções A empresa tem suas funções bem definidas e serão descritas abaixo: Proprietário/Confeiteiro: é responsável pelas atividades de compra e relacionamento com fornecedores, controle de estoques, controle de contas a pagar, atividades de recursos humanos, controle financeiro e de contas bancárias, acompanhamento do desempenho do negócio e outras que o empreendedor julgar necessárias para o bom andamento do empreendimento. Supervisionar a produção e as condições de utilização dos produtos.


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Auxiliar de Confeiteiro: responsáveis pela produção dos nossos produtos, trabalhando sob a supervisão do proprietário, organizando o ambiente de produção e otimização de processos da produção como a rotulação dos produtos. Vendedoras: são responsáveis por atender aos clientes e retirar os seus pedidos, trabalhando nas formas de venda ativa e passiva por telefone e no site. Entregador: Será responsável pelas entregas dos produtos, sempre bem apresentado com boa aparência e higiene pessoal impecável. Estrutura Funcional

Proprietário/Confeiteiro

Auxiliar de cozinha

Vendedora Entregador

Comercialização A comercialização será feita pela nossa vendedora, qual será responsável em atingir as metas estipuladas pelo proprietário, basicamente o produto será oferecido para lojas de conveniências e pequenos comércios. Produtos a serem oferecidos no pote serão bolos de: Nozes Abacaxi Morango Brigadeiro Sonhos de valsa Preço a ser ofertado pelo pote: R$8,00 Meta mensal de venda: 4.800 unidades O trabalho de divulgação será feito por panfletos entregues nas ruas e no próprio ponto de venda, Redes sociais, compartilhando entre amigos e clientes. Produção O processo produtivo segue uma rota de fabricação: (1) Recebimento da matéria-prima (2) Classificação (armazenamento/utilização) (4) Mistura dos ingredientes (5) Modelagem e coberturas (7) Embalagem (8) Armazenamento (9) Venda Máquinas e equipamentos para produção:

1. Utensílios (facas, garfos, colheres, copos de medida etc.)


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2. Balança 3. Liquidificador 4. Batedeira 5. Geladeira 6. Forno 7. Bancada inox 8. Pia inox

Capacidade

Dados Dias úteis Capacidade diária produção Capacidade total mês Número de funcionários Valor total mensal bruto Preço de venda unidade

Quantidade 26 185 4800 3 R$ 38.400,00 R$ 8,00

CÁLCULOS Monte a projeção de resultados para o seu projeto: - Base na planilha mostrada a seguir - Mostre a situação do seu projeto - Pode ser criado nova planilha Faça sugestões para otimização e verifique na planilha e monte o ponto de equilíbrio. Descrição Quantidade Preço Venda Receita Impostos 20% Matéria prima Custo fixo Margem $ Margem% Mão de obra Custo fixo Amortização Custo fixo

Projeto 4.800 7 33.600 6.720 12.000 18.720 14.880 44,28% 3.000 1.500 200 4.700

Otimização 4.800 8 38.400 7.680 12.000 19.680 18.720 48,75% 2.700 1.275 200 4.175

Zero 0 8 0 0 0 0 0 0 2.700 1.275 200 4.175

Equilíbrio 1.070,5 8 8.564,10 1.712,8 2.676,25 4.389 4.175 48,75% 2.700 1.275 200 4.175


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Resultado $ Resultado %

10.180 30,29%

14.545 37,88%

4.175

Premissas: Otimização -10% Mão de obra e -15% Custo Fixo Cálculo Equilíbrio ((4175/0,49) /8) = 1 070,5 Bolos de Pote.

PREÇO

Qtd, = 4800

Comissão = 5%

Imposto = 22%

Mat. Prima = 2 por unid.,

Custo-fixo = 4700

Despesas = 1500

Margem = 30%

I + M +OUTROS 1−¿ CF + D+CV + OUTROS Preço= ¿

0 0


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0,22+ 0,30+ 0,05 ¿ 1−¿ 0,98+0,31+2 Preço= ¿

PLANILHA PARA SUGESTAO DE PREÇO Descrição Qtd. Preço Receita Comissão Imposto M. prima M.cont. M. cont. Custo fixo Despesas Resultado $ Resultado %

Base

Unidade

Preço zero

Equilibrado

4800

1

1

1729,9 7,65 13233,72 661,7 2911,44 3459,8

R$ R$ R$ R$ R$ R$

7,65 36.720,0 1.836,0 8.078,40 9.600,0 17.205,60 46,85% R$ 4.700,0 R$ 1.500,0 R$ 11.005,66 29,99%

R$

7,65

R$ R$ R$ R$

0,38 1,68 2,00 3,69

R$ R$

0,98 0,31 R$ 2,30 30,06%

R$ R$ R$ R$

-

R$

2,00

R$ R$

0,98 0,31 -R$ 3,29 0,00%

R$ R$

4.700,0 1.500,0 R$ 0,78 0,00%

Produção zero 0 7,65 R$ R$ R$ R$

-

R$ R$

4.700,0 1.500,0

-R$ 6.200,00

O USO DA GESTAO DA TECNOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES. Diante do novo cenário que as empresas estão vivenciando a informação e o conhecimento funde-se e superam expectativas e necessidades, para que entre empresa e colaboradores, exista senso comum, no que diz respeito ao alcance dos objetivos planejados, havendo uma troca mútua de interesses, com isso a organização permanecerá por mais tempo no mercado altamente competitivo. Através destas variáveis a área de Tecnologia da Informação tem assumido um novo papel, o de gerir os negócios como um todo. Nessa agitada realidade que vive as empresas, a utilização da gestão da Tecnologia assume grande importância, apresentando-se como um instrumento capaz de propiciar a competitividade necessária à sobrevivência/crescimento das organizações. A administração


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dos recursos de materiais, humanos e financeiros pode ser realizada com mais rapidez e precisão com a utilização da Tecnologia da Informação (Dias. 1998). Enfim, as organizações se relacionam com seu ambiente por meio de um fluxo de informações; posteriormente ente a informação é transformada em conhecimento e incorporada à organização nesse sentido, as tecnologias avançadas de informação, ou seja, os sistemas de informações computadorizados são elementos indispensáveis às organizações no atual ambiente competitivo global. O uso bem planejado da gestão Tecnologia dará suporte aos três principais papéis que exerce o Sistema de Informação na organização, que são: busca de vantagem competitiva, apoio à tomada de decisão gerencial e apoio às operações.

VANTAGENS E BENEFÍCIOS TRAZIDOS PELO USO DA GESTAO TECNOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES A gestão da tecnologia em uma empresa é uma grande área funcional que interagem as informações de todos os setores de uma empresa: contabilidade, finanças, administração. Geral, administração de Operações e de Recursos Humanos e o setor de Marketing. Ele fornece enorme contribuição para eficiência operacional, produtividade e satisfação do cliente; além de principal fonte de informação para apoio tomada de decisão, de desenvolvimento de produtos e serviços competitivos, e da agilidade na realização dos negócios. A gestão da tecnologia apoia a globalização no sentido de disponibilizar recursos tecnológicos necessários ao acompanhamento do mercado global, é ela que transmite as ferramentas adequadas para operacionalização destas transações comerciais globais de modo instantâneo e barato, transformando as empresas locais em organizações internacionais. Assim, é possível explorar nichos isolados, caçar talentos e capacitações diversas e ainda formar alianças comerciais. A internet é um exemplo de como as empresas precisa da tecnologia da informação para sobreviver no mercado atual, sendo a plataforma mais utilizada nas organizações atualmente. Pelo fácil acesso e manuseio, ela e outras redes similares são vitais para uma empresa que queira estar dentro do mundo dos negócios dos novos tempos. As vantagens do comercio eletrônico, do atendimento e da realização de negócios, da busca de


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informações, da comunicação fácil, rápido e real em lugares distantes possibilita empresa multas oportunidades e chances de sucesso. A utilização da gestão da tecnologia de maneira adequada e coerente, isto é, apoiado nas estratégias, nas estruturas e na cultura de uma organização, fornece uma infraestrutura de informação importante para o sucesso das operações e negócios, ajudando a empresa a conquistar, além dos outros tributos já mencionados, valores diferenciais de competitividade que influenciam não só empresas concorrentes, mas também clientes, fornecedores, potenciais concorrentes novos no nicho, e empresas fornecedoras de substitutos para seus produtos e serviços. Esses Valores são: •

Menor custo no processo empresarial e produtos, como através da criação de sites de comércio eletrônico na internet reduzindo custos de marketing, ou enxugando processos e atividades burocráticas que causavam gastos e desperdícios.

Diferenciação nos produtos e nas rotinas oferecidas aos clientes; com criações de benefícios exclusivos a clientes, como atendimento diferenciado a partir de banco de dados personalizados;

Inovação na realização de negócios ou desenvolvimento de produtos atraentes. É importante lembrar que não deve haver apenas vantagem na redução de custos,

tempo e aumento de tecnologia. O sucesso deve também estar ligado à eficiência da tecnologia da informação no apoio às estratégias de uma organização, na capacitação de otimização de seus processos no apoio de suas estruturas e culturas organizacionais e no acréscimo de valor comercial do negócio. Por outro lado, se mal aplicados ou mal utilizados, a tecnologia da informação e o sistema de informação podem prejudicar os ideais planejados e até mesmo, inviabilizar o empreendimento. Torna-se fundamental, portanto, a colaboração de todos, desde o envolvimento de todos os usuários, como de apoio pela administração executiva quanto a financeiro, planejamento e realismo da situação.

Referência WEBARTIGO. AMANDA ALVES, A Importância Da Tecnologia Da Informação Nas Empresas. Disponível em: < https://www.webartigos.com/artigos/a-importancia-da-tecnologia-da-informacao-nasempresas/95285/> Acesso em: 13 de setembro de 2018 BLOG SCIELO. ADROALDO GUIMARÃES ROSSETTI, ARAN BEY TCHOLAKIAN MORALES , O papel

da

tecnologia

da

informação

na

gestão

do

conhecimento.

Disponível

http://www.scielo.br/pdf/ci/v36n1/a09v36n1.pdf > Acesso em: 13 de setembro de 2018

em:

<


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03 PROJEÇÃO DE RESULTADOS NA FABRICAÇÃO DE CHURRASQUEIRA EM INOX Guilherme Opolinski, Jean Carlos Soares, Robson Vorpagel e William Rico GASPAR COLLET PEREIRA

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GESTÃO DA TECNOLOGIA Quando nos referirmos à gestão de tecnologia, designaremos o conjunto de decisões sobre

criação, desenvolvimento, adoção e operação de uma determinada tecnologia. De acordo com Vide Lawrence, Paul e Lorsch, Jay 1967, a gestão da tecnologia é um aspecto da administração, vista funcionalmente. Assim como a empresa administra através de pessoas e grupos especificamente designados e capacitados, as suas vendas, sua fabricação, seus recursos humanos e suas atividades financeiras, estaremos interessados em verificar de que maneira e por quem é administrada a tecnologia na empresa. Tal atitude é plenamente justificada e sua relevância prontamente defensável se atentarmos para o fato de que a tecnologia passou a ser fator estratégico e recurso crítico para a empresa que deve operar em ambientes turbulentos, onde a mudança no mercado é freqüentemente o reflexo de alterações que são introduzidas ao nível da tecnologia. De acordo com Ansoff, Igor, é fácil entender que os recursos humanos, financeiros e de capital são os básicos de que uma empresa dispõe, e que a tecnologia seria redutível a dois ou mesmo aos três. Isto porque a tecnologia tende a estar incorporada em máquinas e equipamentos, implica na imobilização de recursos financeiros para sua aquisição e também está presente nas pessoas que constituem os recursos humanos de uma empresa, porque apenas pessoas armazenam e detêm conhecimentos sobre processos, equipamentos, bem como sobre a maneira de aplicá-los. Tal raciocínio, embora não possa ser inteiramente afastado, não pode também levar a que se deixe de considerar a tecnologia como um recurso empresarial para implementação de estratégia. Se fôssemos adotar linha de raciocínio que buscasse reduzir a tríade (capital, financeiros, humanos), poderíamos lembrar que tudo seria possivelmente redutível a capital, que geraria equipamentos e os demais componentes do ativo fixo, bem como os recursos financeiros e ainda possibilitaria a obtenção de pessoal com que operar a empresa. O fato de conceitualmente podermos operar tal redução nos permite, também conceitualmente, realizar o processo inverso e separar um número maior de recursos na empresa. Uma outra abordagem importante foi a dos sistemas sociotécnicos, desenvolvida na Inglaterra pelo Tavistock Institute onde organizações são vistas como possuindo uma dimensão técnica (equipamentos e processos) e uma dimensão social (indivíduos). A abordagem do Tavistock representa uma das tentativas de unificar as contribuições clássicas vindas dos pioneiros das relações humanas (George E. Mayo, Roctilisberger e Dickson) e os proponentes da administração científica (Taylor, Fayol e Uruick). Na perspectiva da política de negócios, a tecnologia pode ser vista como um dos recursos essenciais para que a empresa opere com sucesso. Entre esses recursos H. Igor Ansoff menciona


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três tipos básicos, a saber: os recursos físicos (planta industrial e estoques); monetários (crédito, dinheiro) e humanos. Na caracterização da gestão tecnológica encontramos já algumas tentativas como a de Felix Moreno que afirma ser gestão tecnológica a capacidade administrativa para desempenhar funções de criação, avaliação, assimilação e comercialização de tecnologia e para adquirir informação completa e oportuna sobre a mesma. O trabalho de Maria Teresa Motta, embora reconheça componentes administrativos em sua definição, parece conferir-lhe um papel assessório à medida que vê gestão de tecnologia como explicável a partir de variáveis exclusivamente econômicas. Desta forma, a autora lança a hipótese de que "a decisão tecnológica a nível empresarial pode ser satisfatoriamente explicada através de variáveis econômicas tradicionais como uma decisão de maximização de lucros. Deste ponto de vista, a concepção de Luiz Fajardo encontra-se amparada por um contexto econômico onde se busca relacionar boa gestão tecnológica com sucesso empresarial, seja sob a forma de crescimento, aumento de lucros, ou ambos.

Entre as várias maneiras possíveis de se estudar a gestão de tecnologia a de abordá-la a partir da decisão tecnológica. Tal abordagem não é estranha à teoria administrativa e organizacional. Foi Herbert Simon quem, após criticar acidamente a teoria clássica e fazer tabula rasa das relações humanas, propôs o processo de tomada de decisões como a chave para o entendimento não só da dinâmica administrativa, como também do próprio comportamento organizacional. O adequado entendimento da decisão empresarial permitiria inclusive que se compreendesse o complexo problema dos objetivos organizacionais. O trabalho pioneiro de Simon, que publicou primeiramente em 1948, encontraria sequência, pelo menos parcial, em outro publicado em 1960, onde a influência de um modelo decisório

cibernético

é

perfeitamente

perceptível.

Ao

classificar

decisões

em programadas e não programadas e ao distinguir as etapas do processo decisório como sendo inteligência, invenção, desenvolvimento, análise e escolha, Simon trata não só como sistemas processadores de informação os membros da organização, ou seja, os executivos, que são em última instância os tomadores de decisão, como também a própria organização.

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DESENVOLVIMENTO

TEMA: Implantação de linha de produção para fabricação de churrasqueira de inox de mesa.


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JUSTIFICATIVA: Investimento para aumento de produtividade, mix de produtos para o crescimento empresarial, bem como aplicação dos conhecimentos de gestão da tecnologia e projeção de resultados para as tomadas de decisão. MODELO DE GESTÃO DE TECNOLOGIA: Tecnologia: Instalações fabris, maquinários, equipamentos CNC, plasma, solda, laser, e todos os processos envolvidos para a fabricação do produto. Comercialização: A comercialização do produto será destinada para grandes varejistas no valor de R$ 150,00 cada unidade, valor mantido após a simulação de otimização. Produção: Serão produzidas 400 unidades ao mês, chegando ao equilíbrio com 275 unidades e mantido as 400 unidades após simulação de otimização. Recursos Humanos: Mão de obra de 10 funcionários diretos que foi reduzida para 9 funcionários diretos após a simulação de otimização. Financeiros: Engloba custos fixos e custos variáveis. Com objetivo de simular uma possível otimização, neste recurso, foi reduzido um (1) coloborador e apresentou um resultado de R$ 7907,00 e 13,18% da receita. Materiais: A matéria prima custa R$ 55,00 cada unidade com 6% de perdas. Na otimização foi alterado valor de perda para 3% e obteve significativa redução de custo. O principal material a ser manufaturado é o aço inox. Bem-estar: Para teste e simulação, foi reduzido as perdas por matéria prima e no quadro de colaboradores, a diminuição do quadro de funcionários retirando um (1) colaborador do processo, possibilitou que a empresa pratica-se um aumento salárial voluntário de 5% para cada colaborador, havendo assim um aumento de moral e satisfação, ocasionando o sistena a ser mais produtivo. Há outras maneiras de otimizar um projeto controlando a quantidade a ser produzida, reduzindo custo de matéria-prima, etc. Lucro/Prejuízo: Com as otimizações aplicadas, a empresa teve um ganho de R$ 2560,00/mês, apresentando lucro na fabricação das churrasqueiras. TABELA OTIMIZAÇÃO DE PRODUTO Descrição Quantidade Preço Venda Receita Impostos 20% Mat. Prima

Margem $ Margem % Despesas Custo Fixo Amortização Resultado $ Resultado %

Projeto 400 und. R$ 150,00 R$ 60000,00 - R$ 12000,00 - R$ 23320,00

Otimização 400 und. R$ 150,00 R$ 60000,00 - R$ 12000,00 - R$ 22660,00

Equilíbrio 275 und. R$ 150,00 R$ 41281,00 - R$ 8256,2 - R$ 15578,75

- R$ 10000,00 - R$ 6000 - R$ 3333 R$ 5347 8,91%

R$ 25340,00 42,23% - R$ 9000,00 - R$ 5100,00 - R$ 3333,00 R$ 7907,00 13,18%

R$ 17446,25 42,23% - R$ 9000,00 - R$ 5100,00 - R$ 3333,00 0 0


22

Figura 1: Tabela de Otimização de Produto Fonte: Os autores (2018)

Figura 2: Gráfico Lucro e Prejuízo Relacionado à Figura 1 Fonte: Os autores (2018) 2.1

INDICADORES

1) TEMPO DE RETORNO Resultado mês: 7.907,00 Investimento: 200.000,00 Tempo: 25,3 meses Analise: o valor do investimento retorna em 42,17% do tempo padrão 2) ÍNDICE DE ATRATIVIDADE Resultado mês: 7.907,00 Investimento: 200.000,00 Retorno atratividade: 3,95% Padrão (atratividade): 3% Analise: o resultado retorna 131,67% do padrão

3) VALOR PRESENTE LÍQUIDO Resultado mês: 7907


23

Número de meses: 60 Resultado Bruto: 47420 Amortização: + 3333,33 Investimento: - 200000 Resultado Líquido: 277753,33 ANÁLISE: Atinge o retorno do investimento em 58,34% do tempo padrão. 4) FLUXO DE CAIXA Receita: 60000 Imposto: - 12000 Matéria Prima: - 22660 Mão Obra: - 9000 Custo Fixo: - 5100 Amortização: - 3333,33 Resultado: 7907 PADRÃO: Saldo Positivo ANÁLISE: 7907 de saldo positivo 5) OCIOSIDADE PROJETADA Quantidade Projetada: 400 Equilíbrio: 275 Ociosidade quantidade: 125 Ociosidade (%): 31,25% PADRÃO: 30% ANÁLISE: 1,25% acima do padrão (valor positivo) TABELA PRODUTO/PREÇO

DESCRIÇÃO

BASE

UNIT

QUNATIDADE PREÇO RECEITA COMISSÕES 0% IMPOSTOS 20% M. PRIMA M. CONTRIB. $ M. CONTRIB. % CUSTOS FIXOS DESPESAS AMORTIZAÇÃO RESULTADO $ RESULTADO %

400 unid. R$ 150,00 R$ 60000,00 0 - R$ 12000,00 - R$ 23320,00 R$ 24680,00 41,134 % - R$10000,00 - R$ 6000,00 - R$ 3333,00 R$ 5347,00 8,91 %

1 unid. R$ 150,00 R$ 150,00 0 - R$ 30,00 - R$ 58,30 R$ 61,70 41,134 % - R$ 25,00 - R$ 15,00 - R$ 8,33 R$ 13,37 8,91%

Figura 2: Tabela Produto/Preço Fonte: Os autores (2018) Ponto Equilibrio:

PREÇO ZERO 1 unid. 0 0 0 0 - R$ 58,30 --------------------- R$ 25,00 - R$ 15,00 - R$ 8,33 - R$ 106,63 ------------

EQUILIBRIO 313,34 unid. R$ 150,00 R$ 47000,05 0 - R$ 9400,01 - R$ 18267,72 R$ 19332,32 41,133% - R$ 10000,00 - R$ 6000,00 - R$ 3333,00 R$ 0 0%

PRODUÇÃO ZERO 0 unid. R$ 150,00 0 0 0 0 ------------------------- R$ 10000,00 - R$ 6000,00 - R$ 3333,00 - R$ 19333,00 --------------


24

∑Custo Fixos Margem contribuição ( ) 19333 PE= =47000,05 0,4134 PE=

Figura 3: Gráfico Produto/Preço Fonte: Os autores (2018)

PONTOS FORTE VS PONTOS FRACOS PRODUTO CHURRASQUEIRA

FRACO MUITO POUCO -2 -1 -1

BANCADA PRATICIDADE DESIGN MANUTENÇÃO PÓS VENDA PREÇO R$ 150,00 FORMA DE PAGAMENTO DESCONTO

PONTO/PRAÇA

-1 -1 -1

FORTE POUCO MUITO 1 2 1

1 11

-1

-1

-2

-1

2

1 11

0/4 = 0

0/4 = 0 -2/4 = -0,5 2/4 = 0,5 1/4 = 0,25

0/4 = 0 2/4 = 0,5 -3/4 = -0,75


25

LOCAL (Araucaria BR 376) INSTALAÇÃO ATENDIMENTO EQUIPAMENTO

1

-1

PROMOÇÕES CARTAZES/ANUNCIO PUBLICIDADE

-2

2

3/4 = 0,75

11 11 1

2/4 = 0,5 2/4 = 0,5 0/4 = 0

11

2/4 = 0,5 -3/4 = -0,75 -2/4 = -0,5 0/4 = 0 1

-1

FORÇA DE VENDA ESPONTÂNEA TOTAL

-1 -1 -1

1

Figura 4:Tabela pontos fortes vs pontos fracos Fonte: Os autores (2018)

Média= Média=

0+0−0,5+0,5+ 0,25+0+0,5−0,75+0,75+0,5+ 0,5+0+0,5−0,75−0,5+0 16

1 =0,0625 ou 6,25 16

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Vide Lawrence, Paul e Lorsch, Jay. Organizations and their Enviroment. Cambridge, Mass., Harvard University Press, 1967. Ansoff, Igor. Estratégia Empresarial. São Paulo, McGraw Hill do Brasil, 1977

Ansoff, H.

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Moreno, Felix. Cartilla sobre adquisición de tecnologia. Bogotá, Colciencias, Documentos Estudios, 1974. Motta, Maria Teresa. Gestión tecnológica en el sector industrial vallecaucano. Cali, Colombia, Fajardo,

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26

Simon, Herbert A. Comportamento administrativo. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 1965. p. 257-8. Simon, Herbert A. The shape of automation for men and for management. New York, Harper & Row, 1965. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901977000600008 Acessado dia 12 de Setembro de 2018 as 07:30 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901978000300006 Acessado dia 12 de Setembro de 2018 as 07:00


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