EDUCAÇÃO - EDIÇÃO NOVEMBRO / 2020 - ISSN 2525-801X
R E V I S TA ISSN 2525-801X
ADMINIS TRAÇÃO & CIÊNCIAS
Educação
Edição Novembro / 2020 !1
EDUCAÇÃO - EDIÇÃO NOVEMBRO / 2020 - ISSN 2525-801X
Junho 2019 semana 1
Ano 2 Volume XI
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – Proibida a reprodução total ou parcial, sem a autorização por escrito.
Série Especial A Força do Conhecimento Edição 02
ISSN 2525-801X
Revista de Administração e Ciências ISSN: 2525-801X ORCIDE: 0000-0001-8789-7698 Publicação da área de Ciências Humanas
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Catalogação Periodicidade Semanal ISSN 2525-801X
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Correspondência e Assinatura / Letters and subscription Revista de Administração e Ciências Rua Nicolau Vorobi 244 CIC – Curitiba – Paraná CEP.: 81250-210
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Revista de Administração e Ciências
Dr. Gaspar Collet Pereira Diretor Geral Rua Nicolau Vorobi, 244 CIC – Curitiba – Paraná CEP.: 81250-210
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Editorial Edição especial com artigos científicos produzidos por profissionais especializados nos assuntos.
Está edição tem como título: EDUCAÇÃO.
"O processo de estudo é completo quando o resultados da pesquisa realizada pode ser compartilhados publicamente".
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PÁGINA 7 O DESENVOLVIMENTO DA AUTOESTIMA NA PERSPECTIVA DE INCLUSÃO NO CONTEXTO
Ozana Maria da Silva
PÁGINA 17 A INTERVENÇÃO DO COACH NAS POSSÍVEIS CAUSAS DO FRACASSO ESCOLAR
Rosinete Marques Ferreira Siqueira
PÁGINA 44 TICs TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO
Ana Paula Santana Gheller !6
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PERSPECTIVA DE INCLUSÃO NO CONTEXTO ATUAL
Ozana Maria da Silva Cruz
"O papel da família, na vivência escolar do(s) filho(s) será de suma importância para o desenvolvimento da autoestima dele(s), não somente para sua escolaridade, mas na sua vida como um todo."
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O DESENVOLVIMENTO DA AUTOESTIMA NA PERSPECTIVA DE INCLUSÃO NO CONTEXTO ATUAL Ozana Maria da Silva Cruz
RESUMO: O objetivo deste artigo é propor uma reflexão sobre a importância de trabalhar a autoestima e as competências socioemocionais em alunos com Deficiência Intelectual numa perspectiva inclusiva, diante do contexto atual. Com as aulas regulares, trabalhar estes temas em sala de aula já era um desafio, no atual panorama da educacional brasileiro, o desafio tornou-se maior tanto para os professores que estão realizando aulas online e principalmente para os alunos, que participam das atividades de forma remota. Os alunos deixaram de ter a presença física do professor, visto como um apoio pedagógico e referência educacional, assim como, a alteração do espaço de estudo. Uma boa parte dos alunos, inclusive aqueles com Deficiência Intelectual, não dispõem de recursos tecnológicos ou do auxílio dos pais e/ou responsáveis, para acompanha-los na organização e/ou realização das atividades propostas pelo professor. A quebra na rotina escolar e a alteração na modalidade de ensino em que o professor tornou-se virtual, contribuiu para que o acompanhamento das aulas fosse dificultado. Se trata de uma situação preocupante, razão pela qual se faz necessária uma reflexão por parte das escolas e dos professor: como acolher estes alunos, não só com o enfoque no ensino e na aprendizagem, mas, sobretudo, pelo aspecto socioemocional neste processo de isolamento? Como criar uma nova rotina de estudo, a partir das aulas remotas? Neste seguimento, faz-se necessário, por parte do professor, ofertar aos alunos uma proposta pedagógica com foco nas competências socioemocionais alinhadas com metodologias que privilegiam o desenvolvimento da auto estima dos alunos, em especial aqueles com Deficiência Intelectual, instigando-lhes um sentimento de pertencimento do grupo, ainda que de forma virtual, ou seja, que estes alunos possam encarar de forma positiva este período de isolamento, assim como, a nova modalidade de ensino que se apresentou desde o início da pandemia. Embora estejamos em um contexto educacional voltado ao ensino remoto com aulas assíncronas e/ou síncronas, foi utilizada a metodologia qualitativa de cunho bibliográfico dos autores Parolin (2006, 2009, 2010) e Melero (1999) para dar suporte teórico ao que foi desenvolvido neste trabalho. Tem como plano de fundo a perspectiva de educação inclusiva, pensada para alunos com Deficiência Intelectual do Ensino Fundamental 2. Tendo em vista que, a linha de pensamento destes autores estão alinhadas, com uma proposta de ensino e aprendizagem significativa, participativa e colaborativa. PALAVRAS-CHAVE: presente __________________
competências socioemocionais; professor mediador; família
INTRODUÇÃO Se trabalhar a autoestima dos alunos dentro de uma perspectiva de escola inclusiva em especial dos alunos com Deficiência Intelectual já era considerado um desafio para muitos professores, agora no atual panorama educacional, tornou-se uma preocupação a mais e merece uma atenção especial. Partindo do pressuposto
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de que, todos os alunos possuem o direito de participar de situações de ensino e aprendizagem
significativas,
vivenciando, na qual,
e
por conta da atual
situação e quem estamos
os professores e os alunos tiveram que adequarem-se as
novas modalidades de ensino
proporcionadas com os recursos
tecnológicos, e
levando em conta que há algumas famílias que não dispões de recursos tecnológicos ou que,
por vezes até
fazem usos destes dispositivos eletrônicos, contudo, não
conseguem fazer com que estes alunos se sintam capazes de realizar as atividades propostas. A tarefa da escola, na pessoa do professor, neste sentido, abrangeu um novo patamar educacional, visto que, precisou reinventar-se, em vários aspectos, em outras palavras, teve que aprender a ministrar outro tipo e formato de aula que nem ele, nem os alunos, estavam acostumados. O primeiro passo foi aprender a explorar as ferramentas digitais, que favorecem as relações interpessoais (ainda que em formato digital), as vivências de grupo, as propostas didático-pedagógicas, que valorizam o diálogo, que neste momento educacional, substituem o espaço de sala de aula e passam a ser considerados como espaço de aprendizagem colaborativa e participativa. O grande desafio ao professor, nos dias de hoje, não é mais o de transmitir conteúdos e prover uma proposta de escola inclusiva, mas sim, deixar de lado práticas, muitas vezes, centradas em atividades pautadas em materiais físicos como livros didáticos e outros afins pelas novas ferramentas digitais. Fazer uma autoavaliação do seu papel, enquanto mediador, compreendendo que, a forma de ensinar dos professor mudou, assim como a forma de aprender do aluno, bem como a necessidade de ações didático-pedagógicas que privilegiem o desenvolvimento de competências socioemocionais, como foco para o desenvolvimento da autoestima dos alunos, em especial dos alunos com Deficiência Intelectual. A prática pedagógica que antes era expositiva, centrada no contexto de sala de aula física, agora ela passou a ser interativa, as aulas online estão conceituando um novo jeito de ensinar e consequentemente um novo jeito de aprender. Nesse sentido, o processo pedagógico/didático deve nesta nova modalidade de ensino, estar pautada em uma linha filosófica que valorize a participação e o engajamento dos alunos de forma colaborativa e integrada, no qual o aluno, aprende através de projetos interativos envolvendo tipos de aprendizagens que integram o ensino hibrido, colaborativo, ou seja para o aluno aprender fazendo e se apropria ensinando o colega e ou outros.
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O professor deve, promover espaços de acolhimentos, instigar a reflexão, a troca de experiências, que se apresentem elementos que agreguem crescimento pessoal. Para auxiliar o professor, nesta nova modalidade de ensino, a escolha de suas metodologias e estratégias, devem propiciar a empatia e o diálogo, como recursos pedagógicos, fazer uso de recursos salas de aulas virtuais como: Google Meet, grupos do WhatsApp, Facebook, YouTube, entre outras. A proposta deste trabalho é mostrar ao professor, por meio dos embasamentos teóricos apresentados, que é possível desenvolver ou valorizar
a
autoestima dos alunos do Ensino Fundamental 2, partindo de uma ressignificação desse professor em relação ao conceito de que alunos com Deficiência Intelectual podem aprender, Para isso é necessário que este professor mude suas crenças no sentido de acreditar, verdadeiramente, que seu aluno com Deficiência Intelectual pode aprender, apesar de suas limitações. Nesse sentido, no contexto atual de ensino remoto, o professor precisa pensar ao planejar as suas aulas, em como trabalhar a autoestima de seus alunos, em especial dos com Deficiência Intelectual, pois não se focar o aspecto pedagógico e no processo de ensino e aprendizagem, de uma forma sistemática, mas em agregar à esta proposta didática/ pedagógica aspectos socioemocionais, conceitos de cultura digital e pensamento computacional. É importante salientar que, nesta nova modalidade de ensino, ou seja, a mudança de rotina de sala de aula presencial para as aulas remotas e/ou online, é muito importante a criação de uma rotina de estudos. Nesse seguimento, a participação da família passa a ocupar um papel fundamental. Pois será através desta nova rotina, que o alunos irá se apropriar das novas situações de aprendizagem. Na escola, no contexto de sala de aula, este papel era no professor, contudo, diante do novo contexto educacional, passa a ser da família este papel. O intercâmbio entre os professores e os pais e/ou responsáveis, na construção desta nova rotina é de suma importância para lograr bons resultados. O instrumento que irá mediar esta nova rotina é o Roteiro de estudo, assim como o plano de aula é o instrumento de base para o professor ministrar suas aulas, o roteiro de estudos será o instrumento organizador no quem o aluno irá se pautar para a elaboração da sua rotina de estudos.
O pensamento computacional se apoia em quatro pilares:
abstração (o sujeito lê o problema e identifica o que é importante e o que pode ser deixado de lado), decomposição (o aluno divide o problema em partes menores), reconhecimento de padrões (o aluno reconhece os padrões que já utilizou em
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problemas parecidos) e algoritmos (estabelecimento de um conjunto de passos para solucionar o problema). No contexto escolar, a sala de aula é considerada o palco central, no qual ocorre o processo de ensino aprendizagem, a rotina das atividades é, sem dúvida, o pano de fundo desse palco, nela se centram todas as expectativas tanto do professor como dos alunos, o olhar atento do professor aos alunos, no sentindo de oferecer oportunidades para que eles busquem resolver as situações e problemas entre eles. A importância da rotina escolar, para os alunos, em especial para os alunos com Deficiência Intelectual durante o desenvolvimento das atividades propostas serve de observação ao professor, para que este faça suas ponderações e, posteriormente, sobre os avanços de seus alunos e se for necessário, realize intervenção de acordo com o seu conhecimento, a fim de orientar o aluno que por ventura precisar e redirecioná-lo para a situação proposta. Contudo, diante da situação atual de pandemia, os alunos não deixaram de ter uma rotina de estudo, assim como os professores, deixaram de ter o olhar do todo, ou seja, a capacidade de gerenciar seus alunos. Sendo assim, como propor praticas didático- pedagógicas que instigam a resiliência nos alunos, em querer vencer seus obstáculos? Nesse sentido, as relações interpessoais também ocupam papel importante neste processo de aquisição da resiliência, visto que tais relações estão ligadas, diretamente, com a emoção, a sensação de se sentir bem com outras pessoas e no lugar em que se inserem. Esse é o ponto crítico enfocado nesse texto, ou seja, cabe ao professor a difícil tarefa de
usar as ferramentas digitais para acolher estes alunos, propondo
atividades diferenciadas, interativas e dinâmicas. Tarefa esta que neste momento, não pode ser somente do professor mas, também da família, ou seja, os pais devem ter uma atitude positiva, passando para o aluno que ele terá que enfrentar situações, que não ocorrerão do jeito que ele quer, mas mesmo assim, ele deve ao menos viver a experiência. Incentivar a resolver as coisas por si mesmo, antes de o professor entrar com a intervenção. As relações interpessoais, bem como as situações em que se propague a aprendizagem cooperativa e colaborativa irão enriquecer seu processo de ensino e aprendizagem. Conforme descreve Alcântara (1997), quando o professor faz uso de métodos e estratégias adequadas, e direciona a aula para que o aluno se envolva nessa, propiciando ao aluno que desenvolva autoestima positiva, ou o auxilia a recuperá-la através de intervenções pedagógicas, o mais importante, que ele se sinta capaz e confiante por realizar as atividades propostas, ou seja, o professor não pode ficar !11
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somente preocupado que esse obtenha boas notas, mas sim estimular ao máximo seu aluno a construir uma autoimagem positiva de si mesmo. Melero (1999), pesquisador e autor do Projeto Roma, propõe alguns princípios para serem aplicados em sala de aula, pelo professor, e esses favorecem uma relação mais afetiva entre professor e alunos (com ou sem deficiência) e promove uma aprendizagem cooperativa, pois coloca o professor como um colaborador do processo e dá abertura aos alunos para que eles participem das decisões acerca de melhorias para o grupo, bem como participação efetiva sobre os conteúdos trabalhados. Dentro do conceito dos princípios do Projeto Roma, todo aluno é competente para aprender (projeto confiança); ressignificar o conceito de inteligência (seguir o processo lógico do pensamento, zonas de desenvolvimento e aprendizagem); construção da democracia nas aulas (comunidade de convivência e aprendizagem colaborativa); construção do conhecimento de maneira social através do trabalho cooperativo (aprendizado cooperativo e projeto de investigação); Valorização das diferenças; Esses princípios postos em pratica pelo professor no gerenciamento da sua aula, propicia situações de aprendizagem colaborativas, envolvendo todos os alunos a partilharem suas opiniões fazendo-os participantes do processo de ensino e aprendizagem. O processo de investigação, que possibilita o levantamento dos interesses dos alunos e as assembleias em sala de aula para promover um momento de reflexão e de discussão tanto de situações problemas como também de levantamento de hipóteses sobre os conteúdos trabalhados, sempre com o objetivo de levar os alunos a se colocarem como coadjuvantes do processo, contribuem positiva
de forma muito
para uma aprendizagem colaborativa, mas entre os princípios
desenvolvidos por Melero (1999), o mais importante e que será salientado neste trabalho é o da confiança, pois o indivíduo precisa se sentir confiante para acreditar que é capaz de realizar as atividades propostas, bem como de atuar, de forma participativa, no meio em que está inserido. No contexto atual de educação remota, os pilares do projeto Roma, podem ser adequados a proposta didático/pedagógico nos moldes da cultura digital, tendo como foco central, o desenvolvimento do alunos em especial do aluno com Deficiência Intelectual, afim de que ele, mesmo numa situação nova de aprendizagem, possa se expressar, participar colaborar interagir e socializar com o mundo a sua volta.
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O PAPEL DA FAMÍLIA NO CONTEXTO DO ENSINO REMOTO Conforme afirma Bettelheim (1988), a família ocupa papel importante no processo de escolarização dos filhos, há uma tendência por parte de muitas famílias de transferir para a escola a responsabilidades que é da família, sob alegação de que não sabem como lidar com o filho que tem Deficiência Intelectual, e acabam por negligenciar o papel de pais no processo de escolarização do filho, mais ainda, nem acreditam que seu filho possa aprender e se desenvolver cognitivamente devido a Deficiência Intelectual. Daí a importância de um professor um olhar inovador, no sentido de enxergar o seu aluno com Deficiência Intelectual, como parte integrante da sua turma, respeitando sim suas limitações, contudo, fazendo-o sentir pertencente ao grupo do qual ele faz parte.
Trabalhando com ele competências
socioemocionais como: resiliência emocional, engajamento social e a amabilidade, que faz referência ao respeito e a autorregularão. Dentro desta perspectiva, Melero (1999) afirma que toda criança é capaz de aprender, em suas pesquisas pontua várias experiências positivas relacionadas ao processo de inclusão e como esse ocorre no ambiente escolar, mais propriamente no espaço de sala de aula, que segundo ele é um espaço mágico, em que o desenvolvimento do indivíduo ocorre mediante estímulos positivos, pautados em uma metodologia, cujos princípios enxerga o indivíduo como um ser capaz de realizar todas as atividades propostas e de viver em sociedade como uma pessoa comum. Parolim (2016) salienta muito a questão da inclusão, nos dias de hoje, e expressa que o maior desafio dos professores é despertar nos alunos o interesse por aprender, em um mundo globalizado, em que tudo é rápido, e pronto, a tecnologia favoreceu em muitos aspectos, contudo essa tecnologia tirou do contexto escolar outros aspectos. Nos dias atuais, pouquíssimos alunos se dão ao trabalho de pesquisar, de explorar, de debater, de confrontar opiniões, de socializar ideias dentre outras. Tudo hoje é muito rápido, muito prático, a pessoa precisa de uma informação e o que faz é acessar uma página que fala sobre aquele assunto e pronto. Nesse contexto de inovação tecnológica, os processos de ensino e aprendizagem faz com que os alunos se sintam motivados a quererem aprender. O professor, continua sendo o mediador do processo de ensino e aprendizagem. O que mudou? Os conceitos de aprendizagem, a forma de ensinar assim como, a maneira de aprender.
Nesse novo contexto de ensino com o uso de ferramentas digitais,
como desenvolver nos alunos a autoestima para que eles melhorem seus !13
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rendimentos escolares e se tornem pessoas mais seguras de si e de seu papel na sociedade e, ainda, dar conta de todo o currículo que lhe é exigido ao longo do ano letivo? As respostas dos questionamentos acima dependem de diversos fatores, de ordem organizacional, social, familiar dentre outros, discorrer sobre esses fatores não é foco deste texto, visto que desde a organização escolar, os currículos, as famílias desestruturadas ou não, o fator socioeconômico dos alunos, os alunos com deficiência física ou mental, enfim, todos os fatores apresentados fazem parte direta ou indiretamente do contexto escolar da maioria das escolas regulares de ensino, públicas ou privadas. Criar esse laço de confiança entre professor e aluno é fundamental para o processo de inclusão. De acordo com Freire: O fundamental é que professor e alunos saibam que a postura deles, do professor e dos alunos, enquanto logica, aberta, curiosa, indagadora e não apassivada, enquanto fala ou enquanto ouve. O que importa é que professor e alunos se assumam epistemologicamente curiosos (FREIRE, 2010, p. 86).
É possível encontrar vários apontamentos direcionados para as práticas pedagógicas, em uma perspectiva inclusiva na obra de Ramos (2005), que valoriza as relações humanas e, consequentemente, leva ao desenvolvimento da autoestima dos alunos com Deficiência Intelectual, alinhadas à propostas didático/pedagógicas numa perspectiva de aprendizagem significativa. Quanto mais os alunos tiverem oportunidade de se expressarem, no contexto de interação digital, maior será as situações de aprendizagem. Outro fator que merece atenção, embora não seja foco de discussão deste trabalho, mas que está inteiramente relacionado com o tema autoestima refere-se aos processos avaliativos que agora no ensino remoto, tem um peso maior em especial com os alunos com Deficiência Intelectual. No contexto de propostas didático/pedagógica, integrada na perspectiva de uma educação inclusiva, as teorias de aprendizagem ativas como: conectivista e a teoria da Taxonomia de Benjamin Bloom (1956), que visa a classificar as categorias de habilidades, desenvolvidas pelos alunos após a realização de atividades. Estes são: conhecer, compreender, aplicar, analisar, sintetizar e avaliar. Estes conceitos, relacionam-se com a aprendizagem ativa. Pelo fato de propiciar ao aluno, situações de aprendizagem envolvendo a autorregularão e a autoavaliação. Pesquisas ressentes
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destacam a teoria de William Glasser (1925-2013), como um instrumento avaliativo importante para a reflexão do professor, em relação a forma como os alunos aprendem, pelo fato dela demostrar que ensinar, é aprender. Segundo a teoria nós aprendemos: 10% quando lemos; 20% quando ouvimos; 30% quando observamos; 50% quando vemos e ouvimos; 70% quando discutimos com outros; 80% quando fazemos; 95% quando ensinamos aos outros. Outro instrumento de avaliação, alinhado com uma proposta didático/pedagógico numa perspectiva de aprendizagem ativa são adoção das rubricas. Este instrumento serve de avaliação são compostas basicamente por quatro componentes: descrição detalhada da tarefa; as dimensões da tarefa, que se referem aos aspectos que serão avaliados; uma escala que descreve diferentes níveis de desempenho; descrição dos diferentes níveis de desempenho em cada uma das dimensões da tarefa. E o mais interessante é que, este instrumento, pode ser construído pelo professor junto com os alunos, ou seja, de forma participativa e colaborativa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS A proposta desse estudo foi abordar o papel do professor, no novo panorama de educação que estamos vivendo, bem como, a importância de olhar para os alunos, em especial para os alunos com Deficiência Intelectual, diante da nova modalidade de ensino e das possibilidades de promover aulas mais criativas, dinâmicas que estimulem o espirito participativo e cooperativo dos alunos. O desafio de criar uma nova rotina de estudos, como de salas de aulas virtuais, e sempre propor algo novo, desafiador e o mais importante em acreditar na capacidade dos alunos de aprenderem e/ou avançarem nas suas aprendizagens e a serem pessoas melhores. A importância de uma ressignificação tanto por parte dos professores como dos alunos, pois, as aulas remotas
e/ou on-line
requer um novo olhar,
novas
teorias de aprendizagem já passam a fazer parte do contexto escolar, e colocar em prática estas teorias, assim como fazer uso das ferramentas digitais, coloca tanto o professor como o aluno, num patamar de igualdade, visto que, a processo de ensino e aprendizagem, passa a ser interativo, participativo, colaborativo onde o aluno passa a ser o protagonista de seu saber e o professor passa a desempenhar um papel importantíssimo neste processo, o de ensinar os alunos a aprender, a fazer, a criar, a conceituar , num processo contínuo e sistemático, integrado com propostas de uma aprendizagem ativa. !15
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Salientar que trabalhar autoestima, assim como as competências socioemocionais dos alunos no contexto educacional atual, vai além de defender uma bandeira altruísta, pois remete a compreensão da importância da autoestima , mesmo sendo um processo lento e gradativo, é pautada na confiança, no diálogo, na autonomia, no conhecimento, no respeito mútuo e, principalmente, através de uma aprendizagem colaborativa, pois só a partir de mudança verdadeira de atitude, para os alunos com ou sem Deficiência Intelectual é que, de fato, se está contribuindo para a inclusão. O papel da família, na vivência escolar do(s) filho(s) será de suma importância para o desenvolvimento da autoestima dele(s), não somente para sua escolaridade, mas na sua vida como um todo. Tendo em vista que nesta nova modalidade de ensino remoto, os pais e/ou responsáveis, passam a exercer uma certa referência para os alunos, assim como, na escola, esta referência, centrava-se apenas no professor. REFERÊNCIAS BOZZA, Sandra; PAROLIN, Isabel Cristina Hierro; Starepravo. Na escola sem aprender? Isso não! Três olhares sobre o aprender e o ensinar. Ed. Melo, 2009. ALCANTARA, Jose Antonio. Como Educar a Autoestima – Métodos. Estratégias. Actividades. Directrizes adequadas. Programação de planos de actuação. Ed. Plátano, Lisboa,1997. ______________ A prática dos quatro pilares da Educação na sala de aula. 10ª edição, ed. Vozes, Petrópolis, RJ, 2012. BEAN, Teynold; CLEMES, Harris; Crianças Seguras – Como aumentar a autoestima das crianças. Ed. Gente, São Paulo,1995. COSTA, Maria Piedade Resende da. Alfabetização para aluno com Deficiência Intelectual. Edicon, São Paulo,2011.
Ed.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia saberes necessários à prática educativa, Ed. Paz e Terra; 2010. MELERO, Miguel Lopes. Aprendiendo a conocer A las personas com síndrome de Down, Ed. Aljibe, Archidona – Málaga,1999. PAROLIN, Isabel. Aprendendo a Incluir e Incluindo para Aprender (organizadora), Ed. Pulso, 2006. ______________Nossas Crianças não Podem mais Esperar: A Inclusão Escolar em foco. 2010. RAMOS, Rossana. Passos para a inclusão, algumas orientações para o trabalho em classes regulares com crianças com necessidades especais. Ed. Cortez, 2005. http://www.ceesd.org.br/piramide-de-aprendizagem-de-william-glasser/ visitada em 22/102020.
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A INTERVENÇÃO DO COACH NAS POSSÍVEIS CAUSAS DO FRACASSO ESCOLAR
Rosinete Marques Ferreira Siqueira
"Quando pretende-se investigar o fracasso e o sujeito que fracassa, é preciso então considerar o caráter e os desejos deste aluno e de quem se dispõe a ensinar, seus processos mentais e suas crenças e valores serão fundamentais nesta investigação."
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A INTERVENÇÃO DO COACH NAS POSSÍVEIS CAUSAS DO FRACASSO ESCOLAR Rosinete Marques Ferreira Siqueira RESUMO Como uma intervenção eficaz, de um Coach Educacional, poderá interferir positivamente para o sucesso dos alunos? O comportamento infantil é influenciado pelas normas e valores culturais, onde vive a criança, podendo variar entre diferentes camadas da população e transmitidas à criança pelos pais, professores e em menor escala, pelos irmãos ou pessoas mais próximas. A criança poderá desenvolve sentimentos, tendências e dons naturais, atingindo seu pleno desenvolvimento quando se relaciona com o grupo familiar e com a comunidade. Os sentimentos que essa criança desenvolve, pode conter crenças limitadoras que poderão influenciar de forma positiva ou negativa, em seu desenvolvimento. A família é fundamental no processo de evolução e um Coach com formação Educacional, poderá ser o facilitador para o desenvolvimento e a aprendizagem da criança, e do adolescente, ajudando a construir pensamentos positivos que permitam que ela tenha autonomia em seu futuro. Palavras-chave: Coach. Educacional. Intervenção
INTRODUÇÃO O homem é considerado um elemento resultante do conhecimento adquirido na sociedade. Não dissociado desta sociedade, ambos constituem a vida humana, podendo ser observada em seus diferentes aspectos.
O ser humano e representante de toda e qualquer forma de
organização social, tais como: a Família, a Igreja, o Estado, entre outros. O ser humano, desde a sua infância, e a força formadora dessas organizações.
Estudos constatam que os fatores culturais, os valores familiares e os
estímulos recebidos desde de a infância, determinam as ações do indivíduo e este indivíduo está inserido em primeiro lugar no grupo familiar, passando a configurar a cultura dominante desse grupo, o que torna possível compreender as noções morais e fundamentais para determinar tipos de relacionamentos. O comportamento infantil é influenciado pelas normas e
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valores culturais, onde vive a criança. Estas normas e valores podem variar entre diferentes camadas da população e são transmitidas à criança pelos agentes socializadores, representados pelos pais, professores e em menor escala, pelos irmãos ou pessoas mais próximas. A criança desenvolve sentimentos, tendências e dons naturais, atingindo seu pleno desenvolvimento quando se relaciona com o grupo familiar e com a comunidade. Os sentimentos que essa criança desenvolve, pode conter crenças limitadoras que poderão influenciar negativamente em seu desenvolvimento. A família pode ser a facilitadora para o desenvolvimento e a aprendizagem da criança, ajudando-a a construir pensamentos positivos que permitam que ela tenha autonomia em seu futuro. Um profissional com formação em Coach Educacional, poderá ser o facilitador que levará a criança ou adolescente, a entender e perceber fatores educacionais que estimulem ao desenvolvimento satisfatório para romper com crenças que limitam a sua visão de mundo, levando-os a construir uma Visão de futuro espetacular, possível de realizações. A instituição familiar se coloca dentre as forças sociais que maiores influências exercem na personalidade do ser humano, que condiciona as ações e direciona a conduta do mesmo dentro do grupo social em que vive. O homem e um ser que interage com o mundo. Ele e o sujeito que pensa, que olha, que vê e que sente. Lembro-me aqui, do "Mito da Caverna" que retrata muito bem a interação do homem com o mundo exterior e as correntes, que nada mais são do que as crenças limitadoras, que limitam a sua visão e impedem de ver o mundo como ele realmente e’. Ao interagir com o mundo e seus problemas, que comportamento então o homem pode apresentar e quais as consequências deste comportamento, haja vista, ser o homem um ser em continua evolução? Estudos críticos, podem possibilitar a compreensão das profundas motivações que podem gerar o fracasso escolar e suas consequências, pois o ser humano, como
ser social, não pode ser isolado da sua história e das
consequências que esta história pode trazer a sua vida futura, por isso, sabemos que a participação ativa da família, dos educadores e de outros
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profissionais ligados ao
desenvolvimento infantil
é fundamental, e uma
intervenção, quando necessária, precisa estar centrada na educação da criança e do adolescente, não desprezando conhecer dados importantes que podem nos dar "pistas" para entender as fases importantes de cada etapa do seu desenvolvimento. Para nós, educadores comprometidos com o desenvolvimento do aluno, é necessário um olhar diferenciado para a criança que vai construindo diferentes saberes e adaptando-se a eles, mas que também pode apresentar dificuldades que podem leva-la ao fracasso escolar. Para um melhor diagnóstico das causas e problemas da aprendizagem da criança e do adolescente, que podem levar ao fracasso na escola, e necessário avaliar diferentes aspectos: orgânicos, cognitivos, emocionais, sociais e pedagógicos, sendo necessário perceber que algumas dificuldades podem ser causadas por um ou mais destes aspectos, não sendo eles, necessariamente, excludentes, por isso, e preciso que aconteça um real interesse pela criança/adolescente e a sua história de vida. Ao ser percebido as possíveis hipóteses elaboradas neste artigo, é importante que está criança ou adolescente, que precisa de auxilio especializado, seja encaminhada ao profissional qualificado para que ela alcance plenamente a satisfação de um resultado positivo na escola, que certamente irá refletir em sua vida secular. Espero que este artigo, venha a contribuir de forma positiva, para o desenvolvimento de muitas crianças e adolescentes, sem distinção.
VISÃO HISTÓRICA DA FAMILIA A instituição familiar já passou e ainda passará por várias transformações ao longo da história da humanidade. O fenômeno social e encontrado em todos os tempos e em todas as culturas. Desde o princípio da humanidade, o homem sempre buscou uma integração com seus semelhantes. Utilizava os meios de subsistência que a natureza lhe proporcionava. Passando algum tempo, o homem descobriu a agricultura,
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tornando-se a fonte principal e regular de subsistência. Há algumas informações que mostram que podem ter sido as mulheres as principais colaboradoras para o início da agricultura. A mulher teve uma significativa importância nesta forma de produção, pois fez surgir as primeiras formas mais ou menos estáveis de organização familiar, sob o tipo de matriarcado. Embora a família tenha seguido por um longo período, uma tendência linear e idealizadora e com poucas rupturas, foi a partir da revolução industrial que um outro caminho surgiu, tentando conciliar a liberdade individual, com os laços afetivos existentes no lar.
A
família era celebrada e santificada pela sociedade. A família era do tipo patriarcal. O homem era a honra da casa, dando o seu nome que era preservado até a morte. A figura do pai, encarnava e representava o grupo familiar e sempre prevalecia os interesses dele. Mulher e filho eram rigorosamente submetidos as ordens dele. A esposa era destinada ao lar e a criação dos filhos. Os filhos também eram submetidos as suas escolhas educacionais e profissionais e também as amorosas. Todas as decisões eram tomadas a partir das necessidades da família. As mudanças que ocorreram na vida social e seus reflexos nos hábitos e tradições da vida familiar, ficaram mais evidentes na sociedade pósindustrial. Criou se então, um novo padrão familiar, nele, os valores sociais e morais foram se adequando as mudanças para o novo milênio. A ideia de felicidade e harmonia, passa a ser: cada um deverá ser o que e. Cada pessoa deverá escolher a própria profissão, o próprio conjugue (independente do sexo). Ou seja, cada um deverá cuidar da própria vida e do que for melhor para si mesmo. O casamento passou a ser dissolúvel e os filhos de pais separados, na escola, formam uma boa parte de uma sala de aula. O conceito de família já não e mais o mesmo conceito de antigamente. O aumento dos nascimentos extraconjugais e a um forte crescimento de famílias em que a mãe e pai são um só, geralmente a mulher, mãe solteira ou divorciada, que assume a guarda e o encargo da educação dos filhos. Neste novo modelo de família, os filhos são criados por pai e mãe trocando
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constantemente papeis entre si. A participação de homens em tarefas do lar, cresceu mais de 43% no Brasil, na década de 1990. Na busca de alternativas produtivas para o processo de aprendizagem, um dos fatores fundamentais, sem nenhuma dúvida, e a família, a escola e a sociedade. A família e parte fundamental neste processo e é ela que constitui a base para o aprendiz. Os valores com que o aluno irá interagir, será assimilado primeiro na família e o resultado desses valores poderão ser vistos na escola e na sociedade. Os estímulos recebidos na família, sejam eles positivos ou negativos, serão elaborados mais tarde e ajudará o aprendiz a interagir e formar seus próprios conceitos e valores. O sujeito apresenta várias dimensões e para aprender, ele precisa de uma relação diferente daquela que ele está acostumado. Ele precisa ter uma relação direta com a natureza, com a tecnologia e interagir com elas para que ele se torne mais eficaz. A primeira aprendizagem tem início com a mãe. Esta é a primeira interação e ela pode trazer marcas positivas ou negativas. São formas que mais tarde serão elaboradas. A criança começa a interagir com a família e começa então o processo de triangulação. Mais tarde, ele começa a ampliar a sua capacidade de interagir com a comunidade maior e surgem então as aprendizagens que não estão programadas para acontecer, mas acontecem. Nas interações ele vai aprender, mas é necessário que ele interaja com o meio histórico formado por outras pessoas e pela cultura que vai ser construída ao longo da história. Então, a espiral do aprendiz e
o
espiral do meio, precisam fazer combinações. A partir da interação, surgem diferentes aprendizados, como o jornalismo, a medicina, etc. Sempre será necessário um terceiro elemento que forme uma relação triangular e assim terá início uma relação de diferente visão de mundo que mais tarde se ampliará. As aprendizagens assistemáticas começam então acontecer e um quarto tipo de aprendizado começará a acontecer. Ensinar e aprender faz parte de um processo dialético, um processo de troca, o professor que se emociona e o aluno que sente prazer, isso faz parte do processo produtivo de aprendizagem.
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A EDUCAÇÃO E O APRENDIZ Nas primeiras décadas do século XX, educadores mais liberais trouxeram novas ideias para a educação no Brasil, entre outras coisas, eles falaram de uma escola mais dirigida à vida cotidiana e mais dirigida ás pessoas, fossem elas ricas ou pobres. A escola pública surgiu como resultado da democratização do ensino. O direito para todas as pessoas estudarem surgiu então através das escolas gratuitas oferecidas pelo governo. Como sempre acontece em diferentes setores da sociedade brasileira, as inovações propostas para a educação propiciaram novos tipos de usos políticos e “formas pedagógicas” foi sendo adaptada à realidade e a novos modelos de controle no exercício da cidadania e de preparação de pessoas qualificadas para o trabalho em fábricas e indústria que começaram a se espalhar pelo país. Os filhos dos pobres começaram então a entrar nas escolas públicas e logo políticos e educadores chamaram a atenção para a evidência de que mesmo nas escolas públicas, o ensino era inadequado e não servia para preparar o cidadão para a vida e nem para o trabalho, pois as exigências eram apenas para um mercado de trabalho interno, mas o mercado de trabalho internacional também já era uma realidade, visto que as indústrias internacionais já estavam se fazendo presente no Brasil. Então, percebemos que o fracasso escolar é um sintoma social contemporâneo que se impões de forma alarmante e persistente. Enquanto sintoma pode apresentar-se de formas diferentes, dependente da cultura e todo sintoma requer um tratamento específico. Um Coach com formação educacional, poderá contribuir positivamente com as crenças sabotadoras que envolvem um histórico de cada indivíduo, levando-o a perceber que as limitações podem e devem ser vencidas, para isso, o autoconhecimento é necessário pois do contrário, não haverá mudança na forma de pensamento e na forma de perceber o mundo. O sintoma fracasso escolar parece ir além das questões pedagógicas. Ele constitui uma espécie de código secreto, desconhecido pelo próprio aluno, por isso a necessidade do autoconhecimento para a formação de uma nova
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identidade. Na sociedade contemporânea a escola torna-se um campo de êxito mercadológico e isso nos remete a necessidade de conhecer cientificamente o aprendiz e seus fatores emocionais. Se este sujeito fracassa, é necessário investigar as causas e ao investigar as causas pode ser que se encontrem novos motivos de investigação.
Quando pretende-se investigar o fracasso e o sujeito que fracassa, é
preciso então considerar o caráter e os desejos deste aluno e de quem se dispõe a ensinar, seus processos mentais e suas crenças e valores serão fundamentais nesta investigação. Afinal, quem e este sujeito? Quais as suas motivações? Qual a sua visão de futuro? O que poderá fazer sentido em sua vida? Quem são seus super-heróis? São perguntas que necessitam de profundas investigações que não se esgotarão. Falar de fracasso escolar é também pensar no sujeito que aprende e no sujeito que ensina. É necessário, saber a quem este fracasso se destina.
A sociedade padroniza comportamentos e até sentimentos, as
propagandas de TV apelam para belas imagens muitas delas com pitadas de sedução. As escolas investem em materiais coloridos, áudio visuais, utilizando critérios determinados pelo mundo contemporâneo onde a mesma se insere e está inserida. Muitos professores investem em suas indumentárias como objeto de despertar o desejo do outro. Alunos que se vestem com vestimentas de diferentes “tribos” objetivando fazer parte de determinado grupo e ser aceito por ele.
O espaço físico sofre agressões
visuais de toda ordem. Os objetos escolares cada dia são mais sofisticados, numa verdadeira disputa do ter em detrimento do ser. Interesses de uma classe dominadora são priorizados numa relação muito semelhante ao do senhor - escravo, da qual nossa história está impregnada. Muitas vezes, o aluno renuncia ao saber padronizado e alienante e faz sintoma, fracassando na escola para mostrar seu mal-estar diante do que lhe é desejado pelo outro que o aliena em seu desejo. E nesse ponto, podemos então levar esse aluno a pensar: quem são os verdadeiros super-heróis?
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TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
Para o Werner (2005), o temperamento é uma das formas essenciais
de perceber a realidade. Algumas pessoas são mais atiradas outras mais introvertidas. O apego está na base destes temperamentos. Este apego pode tornar as crianças mais seguras. O apego contribui muito na base do relacionamento. Um profissional qualificado, pode adquirir o lugar de outra pessoa, isso não quer dizer que será “substituído”, mas uma experiência de afeto que irá influenciar no apego da criança. Isso, será um impacto na construção da realidade daquela criança.
Crianças ansiosas podem ser crianças que não
recebem estímulos de afeto. A ansiedade está intimamente ligada ao afeto que a criança recebe. E isso, ´para nós Coach educacionais, é muito importante como referência para compreender o mundo interior daquele a quem nos propomos a ajudar.
Existe a ansiedade necessária para que uma necessidade seja
satisfeita. A ansiedade ajuda a mobilizar as estruturas que conduzem o ser humano por um caminho que seja necessário a ele, mas também pode provocar transtornos emocionais e fobias que poderão levar a criança ao fracasso escolar.
No processo afetivo-cognitivo é necessário lembrar que afeto e
cognição são processos indissociáveis. Não basta argumentos, a criança/ adolescente precisa ser "afetado" pelo outro. Dissociação: Por alguma razão, a pessoa cria para si uma outra personalidade. Torna-se uma outra pessoa. Associação Histérica:
Para evitar uma situação que para a criança é
traumática, ela cria mecanismos que podem leva-la a ter reações tais como febre, paralisia, cegueira, etc. Quando o ser humano acha que pode não dar conta das exigências ele entra em um processo de ansiedade e pode projetar seus medos e angustias para outra coisa. Algumas pessoas podem estabelecer rituais como formas de controlar a ansiedade (Ex: dar três pulinhos, bater na madeira, etc.). Através de rituais "compensamos" a
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ansiedade. Segundo o Werner (2005), um ritual pode apaziguar uma ansiedade. Alguns rituais podem se transformar em TOC. TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo): é um transtorno de ansiedade caracterizado por pensamentos obsessivos. Estes pensamentos são ideias persistentes, impulsos ou imagens que ocorrem de forma invasiva na mente da pessoa, gerando muita ansiedade e angústia. A pessoa portadora de TOC tenta ignorá-los ou eliminá-los através de ações que são intencionais e repetitivas. Geralmente reconhece que seu comportamento é excessivo ou que não há muita razão para fazê-lo. As obsessões ou compulsões acarretam grande estresse, consomem tempo (mais de uma hora por dia) ou interferem bastante na rotina normal, no trabalho ou nas atividades sociais e relacionamentos interpessoais. Quando a ansiedade começa a interferir na vida do aluno, então ele precisa de intervenção. Esta intervenção poderá ser terapêutica ou medicamentosa. Crianças e adolescentes passam por processos de ansiedade e frequentemente isso não é identificado e pode levar o aluno a fracassar na escola. Quem precisa provar que é bom sente-se inseguro e a insegurança traz ansiedade. Dislexia: Uma das causas da evasão escolar no Brasil e a dislexia, mas muitos disléxos permanecem anda no anonimato e não são diagnosticados. A maioria dos disléxicos, mesmo sendo ganhadores de medalhas, apresentam um comportamento de imaturidade psicomotora ou conflito em sua dominância e colaboração hemisférica cerebral direita-esquerda. Dislexia é uma específica dificuldade de aprendizado na linguagem: em leitura, sob tração, escrita, linguagem expressiva ou receptiva, em razão, calculo matemático. Também na linguagem corporal e social. É preciso observar, que mesmo leves, embora importantes, não costumam ser considerados, logo, não são considerados desencadeantes do insucesso do aprendizado. Disgrafia: inabilidade ou atraso no desenvolvimento da linguagem escrita, especialmente na escrita cursiva. Na escrita manual as letras podem ser mal grafadas, borradas ou incompletas, com tendência à escrita em letras de
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forma. Os erros ortográficos, inversões de letras, sílabas e números e a falta ou troca de letras e números ficam caracterizados muito frequentemente.
Deficiência de atenção: dificuldade de concentração. Dificuldade de se manter concentrada em um objetivo central, para discriminar, compreender e assimilar o foco central do estímulo. A deficiência de atenção pode manifestar-se isoladamente ou associada a uma linguagem corporal que caracteriza a hiperatividade. Hiperatividade: A falta de concentração e a hiperatividade são algumas queixas principais relacionadas ao comportamento do aluno em sala de aula. Muitos desses alunos são encaminhados para postos de saúdes e medicalizados mesmo que não se encontre nele nenhuma alteração neurológica ou psíquica. A hiperatividade nada mais e do que atividade psicomotora excessiva, com padrões diferenciais de sintomas: a criança/ adolescente ou jovens hiperativos com comportamento compulsivo, é aquela que fala sem parar e nunca espera por nada, não consegue esperar a sua vez, interrompendo e atropelando tudo e todos. Age sem pensar e não mede consequências, por isso, pode estar sempre envolvida em pequenos acidentes, com cortes, ferimentos e hematomas. Um outro sintoma da hiperatividade tem como característica a dificuldade no foco de atenção. A criança não consegue focar a atenção em um único tópico. Hipoatividade: se caracteriza por um nível baixo de atividade psicomotora, com reação lenta a qualquer estímulo. Trata-se daquela criança chamada “boazinha” que parece estar sempre sonhando acordada. Comumente o hipoativo tem uma memória empobrecida e comportamento vago, pouca interação social e quase não se envolve com os colegas. Disfunção cerebral: este transtorno pode surgir por variações genéticas, irregularidades bioquímicas, traumas no parto, acidentes acontecidos no início do processo de desenvolvimento do sistema nervoso central ou privação sensorial.
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Bipolaridade na Infância: Transtorno de Humor Bipolar em crianças é outro exemplo de doença psiquiátrica que exige seriedade no encaminhamento, pois, nessa faixa etária, a sua sintomatologia pode se apresentar de forma atípica. Assim, ao invés da euforia seguida da depressão dos adultos, nas crianças surge a agressividade seguida de períodos de depressão. Nestas, o curso do Transtorno é também mais crônico do que episódico e sintomas mistos com depressão seguida de “tempestades afetivas”, são comuns. Além disso, a mudança é rápida e pode acontecer várias vezes dentro de um mesmo dia, como por exemplo: alterações bruscas de humor (de muito contente a muito irritado ou agressivo); notável troca dos seus padrões usuais de sono ou apetite; excesso de energia seguida de grande fadiga e falta de concentração. Esses são alguns sintomas que devem ser observados. Os diagnósticos de transtornos da saúde mental são difíceis mesmo para os especialistas, pois é alta a prevalência de comorbidades, ou seja, o aparecimento de dois transtornos simultaneamente, o que exige conhecimento, experiência e observação minuciosa do médico e da equipe envolvida, como psicólogos e psicopedagogos, por isso, um Coach Educacional precisa interagir com outros profissionais, na busca de um resultado eficiente para a escola e para o aluno. É importante salientar ainda que estes transtornos afetam seriamente o desenvolvimento e o crescimento emocional da criança e dos adolescentes, sendo associados a dificuldades escolares, comportamento de alto risco (como promiscuidade sexual e abuso de substâncias), dificuldades nas relações interpessoais, tentativas de suicídio, problemas legais, múltiplas hospitalizações, etc. Os diagnósticos devem sempre ser realizados por médicos psiquiatras ou neurologistas em conjunto com psicopedagogos. Transtornos de Ansiedade de Separação: A incidência maior ocorre em crianças de 8 até 10 anos de idade. Neste caso, o problema não está na escola, mas em sair de casa e perder os pais.
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Que tipo de formação social poderá ter o aluno que deseja aprender? O que se percebe, é que dentro de um tipo de ordem social, a educação perde a sua dimensão de um bem de uso e ganha a dimensão de um bem de troca passando valer como um bem de mercado. As escolas recebem alunos muitas vezes com um histórico de rejeição, com carência de afeto, mal alimentados, crianças agredidas, violentadas, molestadas sexualmente, em sua grande maioria, dentro de suas próprias casas. Crianças oriundas de famílias desestruturada, essas crianças poderão ser rotuladas como possíveis fracassadas. A educação passa a ser paga e muitas vezes custam caro e isso nos mostra uma sociedade desigual onde o aluno empobrecido não terá uma formação satisfatória que o conduza a níveis de saber mais elevados, que possam oferecer-lhe oportunidades de competir num mercado de trabalho cada vez mais competitivo Famílias em situação de miséria, quase sempre estarão mais preocupadas com o trabalho do que com a educação. Pais que em sua grande maioria são analfabetos funcionais quase nunca conseguiram orientar seus filhos de forma a conduzi-los a um nível intelectual que os faça progredir intelectualmente, com crenças que os sabotaram ao longo de sus vidas e os fizeram viver sem uma visão abrangente, crendo apenas em suas impossibilidades, incapazes de vislumbrar um futuro promissor. Professores vivendo o desconforto de baixos salários, vivendo uma realidade cada vez mais cruel onde à pobreza mistura-se com a violência e a agressão não parte apenas de alguns alunos, mas também dos seus país que muitas vezes de forma desrespeitosa não aceitam as regras escolares. A falta de capacitação e a baixa remuneração dos professores, um currículo mal elaborado, pessoas despreparadas para lidar com a criança e adolescentes. Escolas com espaços inadequados, entre tantos outros fatores, são empecilhos para que aconteça uma boa aprendizagem e principalmente, não ensinam que cada um pode gerenciar suas emoções e viver de forma mais serena e feliz.
O desajuste econômico, problemas emocionais, autoestima muito
baixa, problemas de audição ou de visão, a auto sabotagem, o
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desconhecimento de si mesmo, a incapacidade para lidar com as próprias emoções, podem levar à criança ao fracasso escolar. A hiperatividade e a falta de concentração estão entre as principais queixas relacionadas ao aluno e muitos destes alunos são encaminhados aos serviços de saúde e acabam recebendo medicação psicotrópica mesmo que não se encontrem alteração neurológica. Porém, os fatores emocionais quase sempre deixam de ser investigados. Na maioria das vezes, a criança não é treinada para a vida.
Crianças e adolescentes em que cedo se iniciam o trabalho infantil, que
sofrem maus tratos, abuso e violência em suas diferentes formas. Violências verbais que podem destruir os sonhos, trazendo desespero e frustrações A privação ao direito familiar, a baixo-auto-estima, são fatores que contribuem para o fracasso do aluno.
Em 1998, os dados mostravam que 3,8% de crianças na faixa de 0 a 14
anos estavam trabalhando, sendo que 2,7 milhões só trabalhavam, não estudavam. Essas violações de direitos podem ter sérias consequências na vida da criança e certamente irá influenciar em sua aprendizagem e atitudes sociais. A violência doméstica tem sido a principal violência contra a criança pequena. A falta de apoio e preparo dos pais resulta em atos de violência contra a criança. Atitudes normais em crianças pequenas, como chorar, fazer bagunça na casa com brincadeiras, entre outras coisas, muitas vezes resultam em atos de violência que deixam marcas profundas na alma da criança e assim, marcadas e feridas emocionalmente, estarão fadadas ao insucesso, caberá a nós, homens e mulheres, comprometidos com novas possibilidades de treinamento de crianças e adolescentes, a expansão do amor e solidariedade, ajudando-os a transformar dificuldades em possibilidades e a sonhar com um futuro melhor.
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QUEM É ESTE ALUNO SUJEITO AO FRACASSO?
Na investigação do fracasso escolar, é muito importante saber qual a
relação desta criança com a família e com a escola. A ansiedade vivenciada pelo aluno em situações de conhecimentos que ele acha que são difíceis e que ele acha que é incapaz de fazer diante da exigência exagerada da família ou da escola, ele pode entender que é incapaz e a conduta deste aluno poderá mudar. Entre várias condutas negativas, ele pode ficar desatento em determinadas aulas, ficar parado, alheio e de repente poderá começar a se agitar, apresentado “doenças” (febre, dor de barriga, do na mão, etc.), mas estes sintomas podem aparecer apenas em determinadas aulas. Nesse processo de auto sabotagem, o aluno pode ter um “branco”, esquecimento de tudo que sabe na hora de uma prova ou teste. Todas essas condutas podem conduzir a uma dificuldade de aprendizado e se ampliar aos poucos. Quando por exemplo, um aluno está prestando atenção em uma aula e começa a sacudir a perna, se movimentar enquanto lê em silêncio, é quase certo de que esteja acontecendo alguma interferência emocional. Algumas situações podem afetar apenas o rendimento escolar outras vezes pode levar ao fracasso escolar.
A criança tímida, triste e sem
motivação, que ouve gritos quando se senta para estudar com alguém, que tem baixo-auto-estima e que e chamada de incompetente. Uma criança que talvez já tenha concluído que estar na escola é um sofrimento e que aprender não é para ela.
O aluno é um ser social vive em um mundo onde há regras
e valores que precisam ser respeitados. Possui desejos, impulsos e emoções. A convergência destes fatores constitui o EU e interagem a todo o momento no processo de aprendizagem. É possível que o aluno que fracassa na escola, não consiga superar as contradições, não consiga progredir e sinta-se fracassado em outros setores da sua vida, tornando-se inseguro e desmotivado. Alguns podem ter envolvimento com drogas. Ou bebidas alcoólicas.
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Ao interagir com o mundo e seus problemas, que comportamento então
este aluno poderá apresentar? Certamente haverá consequências destes comportamentos, haja vista, ser o aluno um Ser em contínua evolução.
Para um diagnóstico das causas e problemas da aprendizagem da
criança e do adolescente, que podem levar ao fracasso na escola, é necessário avaliar diferentes aspectos orgânicos, cognitivos, emocionais, sociais e pedagógicos, porém é necessário que o professor e o Coach Educacional envolvidos neste processo de treinamento com o aluno, estejam sempre atentos de que as dificuldades podem ser causadas por um ou mais destes aspectos, não sendo eles necessariamente, excludentes, por isso, é preciso que aconteça um real interesse pela criança ou adolescente, a sua história de vida e as crenças que podem atrapalhar todo o processo de aprendizagem. Na tentativa de identificar este aluno passível ao fracasso, algumas observações importantes poderão ser feitas, como por exemplo, perceber se o aluno consegue fazer uma associação entre figuras simples e números, com símbolos que deverão ser lembrados dentro de um tempo limitado; se ele é capaz de explorar e aprender a associação de símbolos e formas ou números, revelando a destreza viso motora e a coordenação motora fina; se ele é capaz de adaptar se socialmente ao cumprimento de ordens, para execução em curto prazo, que irão exigir concentração de atenção. Com esta simples avaliação, é possível perceber se o aluno possui motivação elevada para a tarefa combinada com a destreza e capacidade para memorizar símbolos; se ela busca êxito ou ainda, se há desinteresse pelas tarefas, se ela possui problemas visuais específicos ou problemas de coordenação viso motora, se ele apresenta baixo controle no uso do lápis, impulsividade na execução das tarefas, se há interferência emocional no método de ação, na baixa atenção e concentração ou ainda, se há perfeccionismo que leva a lentidão. Percebida então, as possíveis hipóteses, é importante que este aluno receba auxílio profissional qualificado que o ajude a desenvolver suas habilidades. Ao falar de aprendizagem, não podemos deixar de falar de alunos, escola e também em conteúdo. Porém, a aprendizagem tem um conceito mais amplo. Muitos autores a definiram de várias formas: processo de associação, ajustamento ou adaptação do indivíduo, reforço do comportamento, !32
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condicionamento de reações, processo perceptivo. Buscando conhecer melhor como o desenvolvimento e a aprendizagem acontece a partir da concepção interacionista - o organismo e o meio exercem ação recíproca. Vejamos algumas teorias elaboradas por Piaget e Vigostski e também a importância da relação professor-aluno na obra Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire. Para Piaget, uma criança aos 12 anos, torna-se capaz de raciocinar logicamente, a representação, agora, permite a abstração total.
O pensamento ultrapassa os limites da experiência e da vivencia
cotidiana, permitindo ao sujeito, lidar com situações hipotéticas, abstratas e dedutivas. A criança, por exemplo, pode analisar um provérbio como “ eu mato a cobra e mostro o pau”. A criança trabalha com a lógica da ideia (metáfora) e não com a imagem da cobra morta a pauladas. A i n t e r a ç ã o com o meio já pode se utilizar na capacidade de introspecção, cuja característica principal é a de poder lidar com seus próprios pensamentos como se fossem objetos. O estudo da interação entre o desenvolvimento e a aprendizagem, é um dos eixos principais da obra de Vygotsky, cuja influência na educação e na clínica, são marcadas no sentido em que orienta o olhar das diversas formas de interações, sob uma perspectiva sócio histórico
A pesquisa sob o tema – Zona de Desenvolvimento Proximal -,
Vygotsky ressalta a importância do desenvolvimento e a aprendizagem, como processos que se influenciam reciprocamente, de modo que quanto mais o aluno aprende, mais ele se desenvolve. Neste estudo, dois aspectos merecem ser ressaltados:
O primeiro diz
respeito ao processo de desenvolvimento, onde a
criança começa usando as mesmas formas de comportamento que outras pessoas inicialmente usaram em relação a ela, ou seja, desde os primeiros dias de vida, as atividades da criança, adquirem um significado próprio num sistema de comportamento social, retratados através do seu ambiente humano, que auxiliam e atende seus objetivos e isto vai envolver em
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comunicação: a fala.
Com este argumento, Vygotsky afirma então que o
aprendizado da criança se inicia muito antes de ele frequentar a escola.
O meio em que a criança, faz com que ela aprenda e também se
reconheça como sujeito (ainda inconsciente) e suas representações. Este fato e determinante no processo de aprendizagem infantil. Por exemplo, as crianças educadas em ambientes que valorizam a leitura, serão influenciadas por essas atitudes. A princípio a criança utiliza esses conceitos sem estar consciente deles, já que a sua atenção está centrada no objeto (um livro, revista ou jornal), signos e instrumentos da sua realidade, de seu meio. Essa consciência, no entanto, só é adquirida mais tarde, com aquisição dos conceitos que se dão na escola (leitura).
O segundo aspecto que merece destaque, diz respeito ao papel que a
educação formal exerce sobre a criança. Assim, a escola e o lugar onde a intervenção pedagógica intencional desencadeia o processo de ensinoaprendizagem.
O professor e o Coac( treinador) que estão juntos a esse aluno, tem o
papel explícito de interferir no processo, diferentemente das situações informais nas quais a criança aprende por imersão em um ambiente cultural ou familiar. Portanto é papel do Coach, provocar avanços no aluno e isso se torna possível com a sua interferência na zona proximal.
Vimos ainda como fator relevante para a educação, no que diz respeito
as teorias de Vygotsky, a importância da atuação de outras pessoas do grupo social na interação entre a cultura e o indivíduo, pois uma intervenção deliberada desses membros da cultura, nessa perspectiva, é essencial no processo de desenvolvimento. Isso mostra os processos pedagógicos como intencionais, deliberados, sendo o objetivo dessa intervenção a construção de novos conceitos e de visão de futuro. Penso que todos nós, Coach comprometidos com a transformação do ser humano, deveríamos praticar os conceitos de Vygotsky em nossos processos de treinamento.
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A APRENDIZAGEM ESCOLAR
A aprendizagem escolar e o Coach Educacional, tem um papel muito
importante no processo mental da criança e do adolescente. A consciência reflexiva chega à criança através dos conhecimentos científicos e depois, se transfere aos conceitos cotidianos. Vygotsky define o aprendizado como aprendizado sistematizado quando ele tem início na leitura, escrita e aritmética, numa faixa etária específica. Recentemente, tem se atentado para o fato de que não podemos limitar à determinação de níveis de desenvolvimento se o que se deseja e descobrir as relações reais entre o processo de desenvolvimento e a capacidade de aprendizado.
Para Vigotsky, as possibilidades de aprendizagem não estavam na
dependência do nível de desenvolvimento alcançado pelas crianças. Ele pensou o desenvolvimento mental da criança não apenas retrospectivamente pelos processos que nela já amadureceram (nível de desenvolvimento real), mas principalmente, pelos processos que ainda estão em formação (nível de desenvolvimento potencial). Assim, Vygotsky elaborou o conceito de zona de desenvolvimento proximal.
Para explicar a zona do desenvolvimento proximal, Vygotsky lançou
mão de mais dois conceitos: Zona de Desenvolvimento Real e Zona de Desenvolvimento Potencial.
O primeiro conceito, Zona de Desenvolvimento Real, e o nível de
desenvolvimento das funções mentais da criança, que se estabelecem como resultado de certos ciclos de desenvolvimento já completados e amadurecidos. Neste caso, diz-se que essas funções já amadureceram e que representam um produto final de um certo estágio de desenvolvimento, a criança é capaz de internalizar certas aprendizagens, sendo capaz de executa-la sozinha, independente da ajuda de alguém.
O segundo conceito é conhecido como Zona de Desenvolvimento
Potencial e outro nível de desenvolvimento que é atingido através das soluções dos problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração
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com colegas mais capazes. A criança pode ser capacitada a realizar a respectiva aprendizagem.
Quando a aprendizagem interage com o desenvolvimento, produz
então a abertura do desenvolvimento proximal, elaborado por Vygotsky que se refere a distância entre aquilo que a criança faz sozinha e o que ela é capaz de fazer com a intervenção de um adulto. É caracterizada também por Zona Intermediária, onde efetivamente está ocorrendo um processo de transformação nas funções psíquica superiores e na aquisição de novas aprendizagens. Paulo Freire foi um educador que contribuiu muito para a educação popular, especialmente as relações do cotidiano escolar, como espaço de exercício da cidadania. A relação professor-aluno ou educador e educando, para Paulo Freire, era uma questão de construção do “sujeito”, a a partir do pensamento crítico, que potencializa a sua existência como pessoa consciente. O educador, além de ser condicionado (meio em que vive) é condicionador da história, ele tem um papel específico na relação pedagógica, que é a relação de docência. Um texto muito interessante de Augusto Cury diz que: “ Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tira-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. ”
CONSIDERAÇÕES FINAIS Nas práxis pedagógicas, o Coach é aquele que, tendo adquirido o nível de cultura necessário para o desempenho de sua atividade, da direção ao ensino e a aprendizagem, assume o papel de mediador entre a cultura elaborada, acumulada e aprendizagem, assume o papel de mediador entre a cultura elaborada, acumulada e
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em processo de acumulação pela humanidade e o individual do aluno. Ele exerce o papel de um dos mediadores sociais entre o universo da sociedade e o particular do aluno. Para que possamos exercer esse papel, precisamos, como Coach, possuir conhecimentos e habilidades suficientes para poder auxiliar o nosso coaching, no processo de elevação cultural. Devemos ser suficientemente capacitados e habilitados para compreender o grau de aprendizagem da criança e do adolescente. E a partir dele, com todos os condicionamentos presentes, trabalhar para elevá-lo a um novo e mais complexo patamar de conduta, tanto no que se refere aos elementos básicos para seu crescimento como ser no mundo, quanto aos processos de convivência e interação social. Para tanto, o Coach deve possuir algumas qualidades, tais como: compreensão da realidade com a qual trabalha, comprometimento político, competência no campo teórico de conhecimentos em que atua e competência técnico-profissional. A criança e o adolescente como o Coach Educacional, são caracterizadas pelas múltiplas determinações da realidade, ou seja, somos sujeitos ativo que, pela ação, ao mesmo tempo se constrói e se aliena. Somos membros da sociedade como qualquer outro sujeito, temos caracterizadas as nossas habilidades, atividades, sociabilidades, historicidade e maneiras de ver a vida. Na relação educativa, dentro da pratica pedagógica, seremos o sujeito que busca uma nova determinação em termos de patamar crítico da cultura elaborada, ou seja, a criança e o adolescente serão pessoas que precisam adquirir um novo grau de conhecimentos e habilidades e modos de agir. O educando necessita da mediação do Coach para reformular sua cultura, para tomar em suas próprias mãos a cultura espontânea que possui, para reorganiza-la com a apropriação dos novos conhecimentos que levaremos a ele. Será através dessa nova práxis pedagógicas, baseada em um treinamento para uma nova leitura de seus conceitos, valores, crenças sabotadoras, entre outros, que Coach poderá contribuir com a formação de cidadãos críticos conscientes, reflexivos e principalmente questionadores,
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capazes de buscarem seus próprios conhecimentos, desafiando criticando aquilo que sabota e atrapalha o seu crescimento, transformando e acrescentando novos saberes. Em nossa pratica como Treinadores e formadores de novas opiniões, precisamos levar em conta a escuta pedagógica, jamais poderemos desqualificar qualquer profissional, e nunca poderemos deixar de considerar a bagagem sócio-político-cultural das crianças e adolescentes. Como Coach, precisamos, pensar certo porem, inacabado, tornando ambos sujeitos do conhecimento, sujeitos pensantes em busca do saber, do conhecimento sobre si mesmo que pode tirar de uma situação passível de fracasso para uma visão restauradora que o leve ao sucesso. O Coach Educacional, e a este me refiro com mais propriedade porque os vejo como pessoas que podem contribuir de forma muito significativa para a construção de um mundo muito melhor, através de um processo dialógico, vai interagir junto com o aluno e com a escola, na produção de novos conhecimentos e na clareza dos conceitos, para que seja evitado qualquer tipo de discriminação sobre a própria vida e seus sentimentos. Homens e mulheres, seres históricos inacabados, descobriram que ensinar inexiste sem aprender e vice-versa. Foi socialmente aprendendo que perceberam novas possibilidades. Perceberam que precisariam trabalhar caminhos, maneiras, métodos diferentes de ensinar e de interagir com as crianças e adolescentes pois somos constituídos de corpo e espirito e isso nos torna pessoas incríveis! Temos um cérebro que pode ser ajustado para o sucesso! Temos um cérebro que pode ser ajustado, se retirarmos o lixo que nos atrapalham de viver plenamente! Quanto mais criticamente exercemos a capacidade de aprender e construir novos conceitos e novos saberes, tanto mais contribuiremos com o desenvolvimento, e podemos chamar isso de “curiosidade epistemológica” sem a qual não se alcança conhecimentos. O Coach tem que aprender a realidade onde está a suas práxis, para que ele possa participar como um agente transformador e possa possibilitar a construção e/ou as reconstruções necessárias, que favoreça o crescimento do aluno e daqueles que estão a sua volta.
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O Treinamento com especialistas, e aqui me refiro ao Coach
educacional outra vez, é uma forma de intervenção no mundo, porque ele está presente , desconstruindo crenças que sabotam e nos limitam, para construir e fortalecer novas crenças que fortalecem a nossa estrutura de personalidade.
Um Coach Educacional, poderá escolher se colocará sua teoria e
prática, a serviço da elite dominante, fazendo uso de uma práxis articuladora; ou a favor dos oprimidos, adotando uma postura pedagógica que busque a transformação seres humanos e do contexto social em que ele está inserido. Por isso, é necessário que o Coach tenha uma visão crítica da autenticidade entre o que ele fala e a maneira pela qual ele se comporta, assumir perante os alunos que ele não é dono do saber, e que pode haver perguntas que ele não terá conhecimento das respostas. Assim, possibilitará que a abordagem e a aprendizagem tenham um comprometimento solidário entre Coach, família e escola, impedindo assim, a neutralidade e a fragmentação da educação, aspectos desejados pela ideologia de algumas pessoas, que desqualificam o trabalho do Coach. A incompetência profissional desqualifica a autonomia de qualquer ´profissional. O espaço pedagógico proposto pelo Coach Educacional, precisa provocar um clima de seriedade, humildade, generosidade entre os docentes e discentes, família e escola, assim, o faz pelo respeito a dignidade da prática docente respeitando também os saberes dos educandos e a regimentarão da escola. Torna-se cada vez maior a preocupação dos pais e educadores em acertar na educação e evitar o fracasso da criança e do adolescente. Assim, estou cada vez mais convencida de que o Coach, em suas diferentes formas de atuação, poderá ser uma atuação eficaz no combate ao possível fracasso e evasão escolar.
Diversos autores preocupados com a educação apontam, que as
primeiras experiências educacionais da criança, geralmente são proporcionadas pela família. E muitas crenças sabotadoras nascem justamente no seio familiar.
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Nossa sociedade, caracterizada por situações de injustiça e
desigualdade, criam famílias que lutam com muitas dificuldades para sobreviver. Esses problemas atingem as crianças, jovens e adultos que enfrentam inúmeras dificuldades para aprender. Precisamos ter isso em consideração quando iniciamos um atendimento, seja familiar ou individual e alguns dos principais fatores etiológicos -sociais que interferem na aprendizagem são: Carências afetivas; deficientes condições habitacionais, sanitárias, de higiene e de nutrição; Pobreza da estimulação precoce; Privações lúdicas, psicomotoras, simbólicas e cultural; Ambientes repressivos; Nível elevado de ansiedade; Relações interfamiliares; Métodos de ensino impróprios e inadequados. Um ambiente estimulante e encorajador em casa produz estudantes adaptáveis e muito dispostos a aprender, mesmo entre crianças cuja saúde ou inteligência foi comprometida de alguma maneira. Inúmeras pesquisas apontam que o maior índice que interfere no processo de aprendizagem, ocorre com crianças pobres. Em tais pesquisas, as explicações apontadas para o problema deste fracasso escolar dizem respeito à condição econômica da família. Ainda pode-se evidenciar entre algumas pessoas, a associação da imagem do mau aluno, na criança carente. Não é lícito estabelecer uma regra geral e inflexível atribuindo a todos os casos de problemas de aprendizagem um mesmo diagnóstico ou um enfoque generalizador. No processo de colonização, o Brasil herdou um quadro de profundas desigualdades e injustiças sociais, cuja brutalidade se revela hoje nas precárias condições de vida da maioria das crianças e dos adolescentes pertencentes às camadas menos favorecidas da sociedade. A República herdou um país sem instituições públicas que garantissem os serviços básicos de educação, saúde, moradia, etc., num quadro agravado pela presença dos execra-vos desprovidos de meios de sobrevivência. Esse quadro desumano de “liberdade” foi o berço no Brasil da chamada “questão do menor”. Ao longo do período republicano, o “menor” passou a ser visto pelos governantes como uma ameaça social e o atendimento a ele dispensado pelo
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poder público tinha como objetivo corrigi-lo, regenera-lo, reformando-o pela reeducação para devolve-lo ao convívio social. Então, nasce com muita forca, um novo conceito na formação de pessoas e a isso, é chamado de Coach. Treinadores de homens, mulheres e crianças, para um mundo, que pode ser bem melhor. Sabemos que a sociedade brasileira está em crise, mas a desigualdade social atinge homens, mulheres e crianças em muitos lugares do mundo. Ações práticas são necessárias para prevenir e encorajar. Para perceber as possíveis causas do fracasso escolar, cabem a nós, a tarefa de envolver-se e principalmente comprometer-se com a criança e adolescentes em treinamentos eficientes e neste processo, a empatia é necessária e nossa prática precisa estar bem firmada em ações coerentes que estimulem a criança ao prazer pela busca do saber e por sua transformação de vida. Quanto a formação de profissionais Treinadores, sejam eles educacionais, empresariais ou outras áreas que envolvem a vida humana, não basta apenas uma formação rápida em qualquer lugar do nosso pais ou fora dele, mas faz-se necessário qualificações necessárias e abrangentes, com inesgotáveis pesquisas para treinamentos que nos permitam um olhar diferenciado ao ser humano e suas queixas, sejam escolares ou não. É importante ressaltar, que a formação em Coach educacional, surge e pode contribuir e desperta nos pais e educadores a preocupação em uma investigação mais ampla e abrangente das necessidades da criança e adolescente que apresentam diferentes dificuldades de aprendizagem. Quanto mais descobertas são feitas, maiores são as necessidades de pesquisas e para isso, não existe um limite, um final, pois quanto mais se busca conhecer as causas e suas consequências, maiores são as necessidades de ampliar o conhecimento. É possível que o aluno que fracassa na escola não consiga superar as contradições, não consiga progredir e sinta-se fracassado em outros setores da sua vida, tornando-se inseguro e desmotivado. Alguns podem ter envolvimentos com drogas ou bebidas alcoólicas. Nossa intervenção, como Coach Educacional, será fundamental para o processo de transformação, regeneração e resgate da autoestima.
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O desejo move uma pessoa, ela pode também fracassar, mas se ela tem alguém que dê suporte, ela poderá enfrentar o fracasso, logo, o Coach precisa se identificar com o trabalho que se propõe a fazer. O Coach precisa criar vínculos afetivos com a criança. O afeto é o vínculo principal que alguém estabelece com o outro. A educação não e um acumulo de informações e aptidões básicas. Porém a educação, assim como a saúde, tem conceitos mais amplos, mais ricos. A educação e a saúde física e mental são inseparáveis. A boa saúde física e mental proporciona um aprendizado proveitoso e um aprendizado proveitoso proporciona saúde física e mental. Ao falar de educação, falamos de aprendizado. Falamos de combinar conhecimentos, aptidões e atitudes que possam contribuir para evitar o fracasso escolar. Para quem optou ser Treinador de pessoas é necessário, não só a relação e entrelaçamento, mas também a consciência do compromisso na formação continuada em sua vida profissional. A legitimidade já aconteceu, mas é necessário a legalização através das leis do nosso pais. Somos seres sociais, vivemos em um mundo onde há regras e valores que precisam ser respeitados. Possuímos desejos, impulsos e emoções. As convergências destes fatores constituem o EU e interagem a todo momento no processo de aprendizagem e de transformação do ser humano. REFERÊNCIAS Alves, Rúbem Azevedo. Conversas com quem gosta de ensinar / Rubens Alves. - São Paulo: Ed.Cortez: Autores Associados, 1985. (Coleção polêmicas do nosso tempo); Alves, Rúbem Azevedo. Estórias com quem gosta de ensinar / Rúbem Alves – São Paulo: Ed. Cortez: Autores Associados, 8ª edição, 1986. (Coleção polêmicas do nosso tempo); Brandão, Carlos Rodrigues. O que e educação – São Paulo, Ed. Brasiliense s.a, 21ª edição, 1981. (Coleção primeiros passos); Cury, Augusto.Filhos brilhantes, alunos fascinantes/ Augusto Cury. São Paulo: de. Planeta do Brasil, 2007; Cury,Augusto Jorje, Pais brilhantes, professores fascinantes/ Augusto Jorge Cury. - Rio de janeiro: Sextante, 2003; Dorin, Lannoy. Psicologia Educacional - São Paul, Ed. Do Brasil A/A, Edição nº 03, exemplar nº 1427,
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Fernández, Alícia – Psicopedagogia em Psicodrama: morando no brincar / Alicia Fernándes; tradução de Yara Stela Rodrigues Avelar.- 5ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007; Fernandez, Alícia. A Inteligência aprisionada / Alicia Fernandez; tradução Iara Rodrigues.- Porto Alegre: Artmed, 1991; Grome, Thomas H. - Educação religiosa cristã: compartilhando nosso caso e visão / Thomas H. Grome; (tradução Alcione Soares Ferreira; revisão Olga Fleury Lombard). - São Paulo: Ed. Paulinas, 1985. (Coleção educar hoje); Hendricks, Howard. Ensinando para transformar vidas.- Belo Horizonte: Ed. Betânia, 1991; Paim, Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985. Piaget, Jean. O nascimento da inteligência da criança – RJ, Ed. Zahar, 3ª Edição, 1978; Weiss, Maria Lucia Lemme. Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. RJ: DP&A, 2006 Weil, Pierre. O coprpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não-verbal, por Pierre Weil e Roland Tompakow. Petrópolis, Vozes, 1986. Werner, Jairo. Saúde & Educação: desenvolvimento e aprendizagem do aluno. RJ; Gryphus, 2005 (Educação em diálogo).
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TICs TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO
Ana Paula Santana Gheller
"Essa nova modalidade também nomeada de ensino a distância exigiu que docentes tivessem o conhecimento das Tecnologias de Infor mação e Comunicação. Tor nou-se imprescindíveis para fazer a informação chegar ao maior número possível de alunos." TICs
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TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO Ana Paula Santana Gheller
RESUMO Essa invasão positiva dos professores na rede para postar conteúdos, aproximar os lados, que a pandemia aguçou que precisava ser mais utilizado, trazem pra gente esses desafios, fora do espaço ambientado num espaço criado pelo educador sabendo das limitações estruturais, desafiando esses educadores ao fazer uma live, saber se portar nos meios digitais, sintetizar suas explicações e seu tempo de aprendizagem, ou seja, de modo a se planejar. Com o afastamento social, a rede procurou ajudar a superar e não se sentir sozinho e não fazer a educação sozinha. Para escolher o melhor recurso o professor deve prestar atenção a adequação metodológica quanto aos objetivos estabelecidos para o ensino e aprendizagem, a natureza do conteúdo a ser ensinado, tipo de aprendizagem que se pretende, características dos estudantes como sua faixa etária, nível de desenvolvimento, grau de interesse, expectativas de aprendizagem, condições físicas, tempo disponível, sempre trabalhando para promover uma abordagem centrada no estudante, aliada à programas, técnicas, horários flexíveis, respeitando o ritmo individual de trabalho de assimilação do conhecimento, com atividade grupal, com tarefas e técnicas diversificadas. PALAVRAS CHAVE: Isolamento social- estratégias- ambiente virtualinternet-planejamento- currículo-plataforma-pandemia. ABSTRACT This positive invasion of teachers on the network to post content, bring the sides closer together, that the pandemic has sharpened that needed to be used more, bring these challenges to us, outside the space set in a space created by the educator knowing the structural limitations, challenging these educators when doing a live, knowing how to behave in digital media, synthesize their explanations and their learning time, that is, in order to plan. With social withdrawal, the network sought to help them overcome and not feel alone and do not do education alone. To choose the best resource, the teacher must pay attention to the methodological adequacy regarding the objectives established for teaching and learning, the nature of the content to be taught, the type of learning that is intended, characteristics of the students such as their age group, level of development, degree of interest, learning expectations, physical conditions, available time, always working to promote a student-centered approach, combined with programs, techniques, flexible schedules, respecting the individual rhythm of knowledge assimilation work, with group activity, with tasks and diversified techniques.
INTRODUÇÃO
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Educadores de todas as regiões tiveram sua rotina escolar profundamente alterada pela pandemia, e em meio a corrida da modernidade, de uma hora para outra nos deparamos com escolas fechadas, professores preocupados com o imprevisível e em busca para se reinventar, aprendendo a interagir com as novas ferramentas e com as tecnologias de informação e comunicação, não só para manter os vínculos com os alunos, mas como manter-se no mercado de trabalho utilizando estratégias até então pouco utilizadas que serviam como referências e exemplos, tornando-se a base para dar sequência a aprendizagem acadêmica. Escolas não conectadas são escolas incompletas (mesmo quando didaticamente avançadas). Alunos sem acesso contínuo às redes digitais estão excluídos de uma parte importante da aprendizagem atual: do acesso à informação variada e disponível on-line, da pesquisa rápida em bases de dados, bibliotecas digitais, portais educacionais; da participação em comunidades de interesse, nos debates e publicações on-line, enfim, da variada oferta de serviços digitais. (MORAN, 2013, p. 9 e 10). Docentes tem se esforçado para criar uma rede de apoio emocional aos estudantes e a si mesmos neste momento de dificuldades, quando nos referimos a fatores internos, nos deparamos com uma gama de aspectos emocional, motivacional, cognitivo. Em meio a estes surgem muitas questões como: de que forma envolver alunos que tiveram mortes familiares seguir com a aprendizagem? Como motivar os alunos para participar de aulas remotas no ambiente que é estritamente familiar? De qual maneira desenvolver atividades para que alunos sejam ativos na aprendizagem? Como dominar as inseguranças quanto às novas propostas educacionais? Como desenvolver as diversas metodologias durante uma aula a distância, são muitos os questionamentos que envolvem a docência. Os professores são os protagonistas deste Capítulo da educação desafiada pela pandemia do Coronavírus; O modo é se apropriar desses recursos e fazer a revolução educativa se projetando, é uma autoformação que possibilitou a retomada, tendo duas preocupações, trabalhar o conteúdo e as habilidade que se pretende desenvolver no aluno, e aí entram outros elementos que
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apresentam maior dificuldade para ser trazidos numa aula assíncrona que são o olhar, a corporalidade, a linguagem, a imagem, o cenário, a luminosidade, entre outros. Nesta perspectiva, para Moran Os docentes podem utilizar os recursos digitais na educação, principalmente a Internet, como apoio para a pesquisa, para a realização de atividades discentes, para a comunicação com os alunos e dos alunos entre si, para a integração entre grupos dentro e fora da turma, para publicação de páginas web, blogs, vídeos, para a participação em redes sociais, entre muitas outras possibilidades (2013, p. 36-46.).
REFLEXÕES PEDAGÓGICAS A Gestão pedagógica e planejamento do ambiente escolar para docência virtual é um desafio muito grande, assim como questões acerca da atuação do professor, e das metodologias que podem ser utilizadas em diferentes momentos do ensino, do papel do aluno, questões de eficácia de práticas docentes. Se considerado a aprendizagem como resultado da interação entre o sujeito e o ambiente, a teoria da aprendizagem de Robert Gagné agrega o conceito de motivação como uma condição para que a aprendizagem ocorra. A organização didática do educador é uma ação para orientar o processo de ensino aprendizagem que é elaborado levando em consideração os projetos e a realidade educativa escolar atual. Teruya (2006) afirma que as pesquisas realizadas pela internet possibilitam o acesso aos mais variados tipos de dados, porém, o excesso de informação pode atrapalhar o aluno. As informações fúteis, inverídicas e sem fundamentação teórica são outros problemas. Gesser (2012) observa alguns limites na integração das TICs na educação, tais como:
!Vários profissionais da educação ainda são resistentes ao uso da tecnologia como instrumento de EA;
!Falta de conhecimento tecnológico por parte de professores e alunos; !47
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!Facilidade de dispersão dos alunos em frente às tecnologias usadas; Moran (2005) também faz algumas observações sobre os problemas na integração das TICs à educação. Em alguns aspectos concorda com Gesser, porém, em alguns pontos diverge conforme baixo:
!Alunos estão prontos para o uso das tecnologias, professores, em geral, não. Os professores que não dominam as novas tecnologias, tentam segurar o máximo que pode, fazendo pequenas concessões, sem mudar o essencial. Com isso mantêm uma estrutura repressiva, controladora de repetidora. Os professores sabem que precisam mudar, mas não sabe como.
!A maior parte dos cursos presenciais e on-line continua focada no conteúdo, focada na informação, no professor, no aluno individualmente e na interação com o professor/tutor. Convém que os cursos hoje – principalmente os de formação – sejam focados na construção do conhecimento e na interação; no equilíbrio entre o individual e o grupal, entre conteúdo e interação (aprendizagem cooperativa), um conteúdo em parte preparado e em parte construído ao longo do curso. As mudanças na educação dependem, mais do que das novas tecnologias, de termos educadores, gestores e alunos maduros intelectual, emocional e eticamente; pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar; pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos. A crítica de Freire ao currículo existente está sintetizada no conceito de “educação bancária”. A educação bancária expressa uma visão epistemológica que concebe o conhecimento como sendo construído de informações e de fatos a serem simplesmente transferidos do professor para o aluno. O conhecimento se confunde com um ato de depósito bancário. Nessa concepção, o conhecimento é algo que existe fora e independentemente das pessoas envolvidas no ato pedagógico. Ratificando a proposta de Freire, Moran aponta que: É importante que o professor fique atento ao ritmo de cada aluno, às suas formas pessoais de navegação. O professor não impõe; acompanha, sugere, incentiva, questiona, aprende junto com o aluno. (1997.s.p)
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São poucos os educadores que integram teoria e prática e que aproximam o pensar do viver (MORAN, 2005). [...] a forma de ensinar e aprender, diante de tantas mudanças na sociedade e no mundo do trabalho. Os modelos tradicionais são cada vez mais inadequados. Educar com novas tecnologias é um desafio que até agora não foi enfrentado com profundidade. Temos feito apenas adaptações, pequenas mudanças. A gora, na escola e no trabalho, podemos aprender continuamente, de forma flexível, reunidos numa sala ou distantes geograficamente, mas conectados através de redes. (MORAN, 2003, SP) Não é difícil identificar as mudanças educacionais e com elas vem suas dificuldades, aspectos como o controle profissional na chefia de políticos e familiares, as questões burocráticas quanto às reformas educacionais, as situações de precariedade das condições materiais fundamental a educação, entre outras como uma pandemia não planejada, que não veio com sobreaviso, mas abraçou de surpresa. Por características inovadoras, definimos os aspectos que rompem com a reprodução dos sistemas pedagógicos atuais, fundamentados na fragmentação do conhecimento e do isolamento social. O cenário que se apresenta com um grande volume de informações disponível, a contribuição má distribuição de conhecimento de forma complexa e a grande necessidade do trabalho compartilhado, deu início a investigações e ao delineamento de formações iniciais relacionadas com esse novo contexto (FUNIBER,2020, pág. 75). Para escolher a mais elevada tecnologia da educação deve-se levar em conta algumas questões como: sincronismo na comunicação, difusão da informação, interação e interatividade, ferramentas colaborativas, mobilidade. Mas como escolher o melhor recurso como ferramenta didática? Oferecer aos alunos uma formação mais flexível e abrangente, que contemplem as orientações didáticas, enfatize a importância da aprendizagem, que os faça entender a relevância e necessária necessidade de tornarem-se agentes pró ativos que busquem também essa aprendizagem permanente.
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“A aprendizagem criticamente reflexiva é, por si, perturbadora, mas também estimulante e exigente, em potência”. (Brockbank e Mc Gill, 2002, p. 108) Softwares de gerenciamento e monitoramento local e remoto corroboram com a ideia de Marchiori et al. (2011), que comentam que o desempenho dos alunos universitários dependem da atenção que dedicam aos estudos, pois estes softwares garantem que os alunos não dispersem a atenção durante as aulas. Os recursos mais utilizados até então envolviam vídeos e filmes, apresentação de slides, navegação na internet e atividades de jogos de exercícios e práticas. A web no contexto educativo como espaços virtuais, abraçou a disponibilidade de acesso à conteúdos, softwares, imagens e outros com possibilidade de interação na criação de conteúdo. O blog sendo uma página eletrônica na qual o usuário pode fazer um diário de artigos, postagens ou publicações sobre um tema específico ou não, pode conter textos, vídeos, imagens e outros recursos personalizáveis. O AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem auxiliam na construção de cursos acessíveis através da internet, através dele os docentes podem realizar gerenciamento de cursos, acompanhar o progresso dos usuários interagir com as ferramentas, testes, Quis, bate papo e outros disponibilizados pelo docente. O LanSchool inclui monitor de tela, onde o professor pode verificar em tempo real o que cada alunos está fazendo em seu computador; bate-papo professor-aluno, onde os alunos podem tirar dúvidas em tempo real; monitor de navegação na internet; e, criação de testes online, onde o professor pode criar testes e verificar as respostas dos alunos no mesmo instante (STONEWARE, 2012). O Editor online compartilhado é uma ferramenta que permite o acesso compartilhado e simultâneo a documentos, textos, apresentações planilhas e outros. Para se comunicar os mais populares são e-mail, Messenger, Facebook, Whatsapp, os fóruns de discussão e videoconferência. Os conteúdos e os objetivos delimitados pelo docente chamam atenção sobre como esses pode criar as melhores condições para a aprendizagem. Uma
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observação importante é que não é o software que faz a diferença em termos de resultados cognitivos, mas sim, a forma que ele é utilizado no processo de ensino-aprendizagem pelo professor (GUERRA, 2000). Quanto aos vídeos de demanda e acesso livre na internet está o Youtube de diferentes autores e assuntos, as plataforma de curta metragens. O Podcast que é uma mídia de transmissão de informações, geralmente em gravação de áudio que pode ser ouvido o que quiser na hora que precisar. O audiobook é uma ferramenta de gravação do áudio de um livro, narrado em voz alta e disponibilizado através de um arquivo de áudio digital. Quanto às animações são imagens dinâmicas geradas por um computador ou fotografias de imagens desenhadas e repetidamente fazendo pequenas mudanças que possibilitem um filme contínuo e também que o usuário interaja e aprenda a partir dele. A Simulação e o recurso que permite ao usuário praticidade que através da sua interação as variáveis possam mudar e produzir diferentes resultados. Os ambientes de Realidade Virtual que simula que o usuário pode controlar sua participação de forma tridimensional, tendo a sensação de estar inserido naquele ambiente. O QR Code código para resposta rápida, instalado através de um dispositivo móvel utilizado para vincular informações como links, endereços de e-mail, textos, imagens, etc. Esses recursos são peças chaves para desenvolvimento de metodologias ativas, possuem variadas funcionalidades na educação.
Sugere- se que os
professores não reproduzam as aulas síncronas, mas sim tenham um encontro síncrono pois é fundamental estar junto ao aluno neste momento tão delicado, é fundamental para todas as questões sócio emocionais, que envolvam frequência e presença. Kenski afirma que: Mesclam-se nas redes informáticas- na própria situação de produção e aquisição de conhecimentos – autores e leitores, professores e alunos. As possibilidades comunicativas e a facilidade de acesso às informações favorecem a formação de equipes interdisciplinares de professores e alunos, orientadas para a elaboração de projetos que visem à superação de desafios ao conhecimento; equipes preocupadas com a articulação do ensino com a realidade em que os alunos se encontram, procurando a melhor !51
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compreensão dos problemas e das situações encontradas nos ambientes em que vivem ou no contexto social geral da época em que vivemos. (2007, p.74) O professor pode desenvolver tentativas e estratégias para envolver o aluno, detalhar mais o que se espera que o discente faça com as proposta de atividade. Pois por vezes encontra-se deslocado frente a tantas novidades. No Moodle temos os jogos, games como estratégia de envolvimento e pertencimento que aguçam as questões sócio emocionais. Dentro do Podcast pode ser gravado uma fala importante, bem focada, pode ser utilizado para introduzir um assunto, fechar uma aula de forma interessante que é aberto no Spotify ou na internet gerando um link de acesso gratuito. Os recursos para criar um Avatar chamado de Bitmoji, que é um personagem parecido com o autor, traz afeição ao se relacionar suas características. O ensino emergencial reproduzido
por
conferência, essa composição veio para
atentar a diferença da formação de cunho mais tecnológico, trazendo e se renovando as metodologias Trazemos intrinsecamente as tendenciosidades a nos guiar pela comodidade, e facilidade de ações, é pensado muito dentro do quadradinho, minha turma, meu conteúdo, meus alunos, minhas gravações, etc. A metodologia exige uma reflexão maior, como é? Como faz? Se tem exemplo prático? Ver alguém fazer e perguntar é muito produtivo, é um processo contínuo que logo se apodera das situações primárias. A BNCC- Base Nacional Comum Curricular exige trabalhar junto na construção destes itinerários formativos, enriquecendo nosso conhecimento com essas trocas de informações em conjunto. A proximidade colaborativa num encontro síncrono, quando se utiliza dessas ferramentas produtivas que possibilitem essa produção colaborativa desde a construção de uma nuvem de palavras até algo mais estruturado, deixa aluno valorizada mente pertencente, tornao mais frequente e participativo. As metodologias ativas não estão atrelado unicamente do uso de tecnologias, ela sim está a serviço da educação. É possível observar vários momentos, de ludicidade, criatividade, destreza docente nos encontros síncrono trabalhando metodologias ativas sem nenhum recurso ou aplicativo. Entendemos que o mundo funciona, e
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através dele nos aproxima mais das tecnologias. Qualquer ferramenta que nos permitem a relação com o entorno através da tecnologia nos permite viver mais próximo, inovando não apenas transformando, mas também como princípios fundamentais desse processo nós somos agentes de informação. A prática com os alunos e através deles é também um momento de formação, é também um momento que pensa a prática e se faça as reflexões necessárias, elas apontam como necessidades quais caminhos posso trilhar, como necessidade que caminhos eles percorreram e que outros eles precisam percorrer, aprendo muito sobre a prática construída no momento que registro ela trazendo a importância de ter um olhar atento, uma escuta sensível e uma prática daquilo que emerge na sala de aula, para não perder a direção pedagógica do percurso. Para inserir um planejamento tecnológico, é importante entender que tecnologia não é recursos pois aí a gente repete velhas práticas, posso fazer um compartilhado com colegas, estar numa nuvem trazer ferramentas de avaliação. Tecnológica, posso trazer um viés de gamificação para sala de aula, a escola não é esse lugar longe da tecnologia, ela está inserido numa rede social ela dialoga com colegas desconhecidos num jogo, sem perder o trabalho didático. Existe muita dificuldade de aprendizagem, mas também existem muita dificuldade de ensinar.
E esperar da vivência do aluno
experiência deles, a tecnologia nos ajuda no uso social no uso da vida. Percepções de aluno e de professor são muito parecidas, A BNCC traz o embasamento do currículo que perfaz o trabalho dos professores e enquanto rede pensa nas movidas e carga emocional de como se organizar para trazer esse aluno, na abertura para o novo trazendo novas possibilidades de trabalho e ensino, e como esse currículo ganha sentido. Içami Tiba (1996, p.140) nos diz que "o ambiente escolar deve ser de uma instituição que complemente o ambiente familiar do educando, os quais devem ser agradáveis e geradores de afetos. Os pais e a escola devem ter princípios muito próximos para o benefício do filho/aluno". As regras de forma acolhedora de forma a pertencer ao ambiente. As tecnologias têm também o lado dispersivo e é preciso aprender a trabalhar
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com ele, e ter esse momento dispersivo se for planejado. Estimular nos alunos a investigação e os recursos em sala de aula e tudo que o professor produz, ele vê se o jogo tem um caráter científico ou se é um jogo sem sentido com o conteúdo, planejar com o sentido de vida é deixar claro fazer os combinados com eles que se deseja os avanços e se perder no caminho se perde muito e se perder com a gamificação se perde muito, deixo viés mapa de empatia e o mapa de vivência, o desafio é o que vive, é o ambiente em que vive, os lemas, mostrar que a gente está o tempo todo se reconstruindo. Segundo a Revista Eletrônica de Educação (2008, p. 02 ):
O amor sincero não de palavras, mas sim de atos, o amor de sacrifícios é o mais persuasivo. Quando os educandos percebem que o educador não tem nenhum outro interesse quando vem falar com eles que não procura nada mais do que lhes fazer o bem, comovem-se se tornando reconhecidos, sentem que são amados então o educador lhes ganha a confiança. As primeiras impressões que recebem, as mentes puras e delicadas dos meninos e das meninas ficam-lhes gravadas por toda a vida. No contexto de mobilização social e uso de TICs, o site é entendido como uma plataforma de conhecimento percebida como “sistema de conhecimento, que passa a ser hegemônico em dada sociedade por permitir melhor dinamismo na difusão da informação e do conhecimento, tendendo a uma rápida difusão, mas de forma heterogênea pelos benefícios que traz para o desenvolvimento das forças produtivas. Em função dessa nova dinâmica, altera no longo prazo a maneira pela qual o ser humano organiza a sociedade”. (NEPOMUCENO, C. 2007) Um modelo didático é a base em que se apoia o professor para analisar uma realidade educativa e propor soluções para as diferentes situações que se apresentam. Jiménez (1991, p.715) define um modelo didáctico como “uma representação da realidade, que são adaptáveis, que são organizadores de uma atividade que deve servir para a reflexão sobre a prática”.
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Cronos (1994, p.141) amplia este conceito, afirmando que um modelo didático: (...) incorpora, em tempo, saberes acadêmicos e experiência prática e se converte em um imprescindível guia para a tomada de decisões racionais e plausíveis no curso do pensamento que precede a ação e o transcurso da própria ação. Segundo Silva (2016, p. 59): Tem que ser crítico todo momento, a nossa identidade pessoal traz nossa vivência pessoal e ela se faz o tempo todo, e muda rapidamente, o planejamento é transitória é flexível pode ser alterado pela pergunta de um aluno que eu não tenho a resposta, então o que levo e apresento a busca para me humanizar e buscar a melhor forma de trabalhar aquela questão, não é algo metódico, é algo humanizado a partir de um planejamento. A discussão do material didático pensado nos links, nos arredores pós bairros , se reconhecer, não somente nas vivências do professor, dá para o professor ampliar as atividades, pensado na oralidade e escrita, pensar em que vai mediar e em quem vai receber então é um processo intenso de pesquisa que possibilita um futuro pesquisador, uma questão de pertencimento; partir do trabalho por competência de habilidades, a partir dos desafios e habilidades de que vão se complexando a cada ano, e no planejamento ficar atento às habilidades e competências, o aluno deve ter uma identificação com o material, nas competências gerais é um direito do aluno ter direito aos materiais de diferentes linguagens de diferentes formatos, em diferentes materiais, diferentes grupos, diferentes nuances, pensando no desenvolvimento das diferentes habilidades trazendo temáticas, trabalhando diferentes disciplinas, trazendo questão que fomenta diferentes habilidades, utilizando tecnologias, pensando nas habilidades de leitura e escrita dentro das tecnologias, adequando as linguagens, considerando o nível de complexidade de cada ano, o aluno é o fio condutor é o objetivo e o objeto de trabalho, é por ele que se procura trazer o que está circulando de melhor para sua aprendizagem, adequando para cada classe, considerando o nível de complexidade e as especificidades, tentando fazer a função social para que o aluno consiga interagir consigo e com o mundo.
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“Ensinar faz o mestre rever seus próprios conhecimentos com possibilidades de atualizá-los. Os sentimentos de gratidão, admiração e respeito do aprendiz alimentam a alma do mestre. Portanto, ensinar é também trocar” (TIBA, 1996, p.142). Cada educador vai dar o seu toque o seu tempero da forma como ele trabalha, sem perder de vista os conceitos além dos exemplos isso amplia o grau de familiaridade; A organização das atividades sendo de forma de parceria tende a tornar mais funcional o nortear das áreas do conhecimento. A formação de professores passou por vários modelos, cada modelo teve um efeito na qualidade da educação, com a formulação da LDB, logo depois do golpe militar. A participação de professores que tenham o entendimento de que é necessário uma adequação ou nova proposta de formação, e para isso, as tecnologias digitais de comunicação e de informação, assim como o envolvimento com redes sociais e comunicação em rede, todas essas novas propostas curriculares devem ser incorporadas, através dos múltiplos meios digitais, dos meios que ultrapassem as paredes das salas de aula; Augusto Cury (2007, p. 09.) nos comenta que: Educar é realizar a mais bela e complexa arte da inteligência. Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro, mesmo que os jovens nos decepcionam no presente. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.
Sugere- se que os professores
apresentem sincronicidade, num
encontro plural, satisfatório, efetivo, pois é fundamental se ver estar junto, mesmo que online, é fundamental para todos as questões sócio emocionais, que envolvam frequência e não tão somente a presença física,
o professor
pode não estar vendo/ percebendo o aluno, mas se usa tentativas e estratégias de formações atuais para envolver esse aluno, saberá detalhar mais o que se espera que ele faça com aquela proposta de atividade para ter um melhor resultado. Saberá que em tempos atuais a atualização nos alinhar para incluirmos aplicativos que são formas estratégicas que envolvem os alunos, e caracterizam o modelo de formação que teve o professor
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CONSIDERAÇÕES FINAIS Para criar uma aula de qualidade é preciso estar atento em alguns detalhes importantes, não é para preocupar-se em fazer vídeos cinematográficos, não é produzir um professor Youtuber, é deixar o professor mais tranquilo com as ferramentas que existem no seu cotidiano. Porque é importante fazer um bom planejamento, é um grande desafio fazer isso para quem nunca fez ou precise se adequar às exigências. Oferecendo opções, com ferramentas simples, e de forma que funcione da melhor maneira para o educador. Bastante importante destacar que em tempos de intensa produção e exposição de conteúdos pelas vias da internet, é bom se precaver com um profissional que seja especializado nas mídias sociais, e possa dar e equipar ato cultural e de propriedade intelectual da qual será utilizado. É importante que os professores prestem atenção a própria lei pode não nos dar a segurança a qual gostaríamos, porém com ela é deixado de lado questões como reduzir a importância do direito autoral, ao colocar os alunos materiais aleatoriamente encontrados na mídia, pois essa forma de viabilizar o acesso a mais materiais compromete a renovação do conteúdo de significância. Em um ambiente que compreenda questões relativas à leitura das ferramentas tecnológicas, onde tenha também manuseio de livros, filmes, músicas, entre outros renovam as expectativas da prática agradável articulada a aprendizagem satisfatória. Como ao compartilhar em uma mídia social, um livro ou projeto científico, pois estará apresentando o material de forma diferenciada. É importante enfatizar a necessidade da mídia-educação frente à presença das mídias na vida social, principalmente na vida dos jovens, como elementos importantes da cultura, como meios potenciais de participação ativa do cidadão e como ferramentas de expressão da criatividade pessoal. Cabe ressaltar também a importância, cada vez maior, da mídia educação para lutar contra as desigualdades (sociais e regionais) de acesso às diferentes mídias e para a formação das competências necessárias ao domínio técnico e à compreensão crítica, não apenas das mensagens das mídias, como das forças político-econômicas que as estruturam. Competências estas indispensáveis para o exercício pleno da cidadania, ou seja, para estimular a participação ativa dos jovens baseada na
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valorização das diversidades culturais e identitárias ( Bévort e Belloni, 2009) Certamente não pode-se reproduzir na íntegra uma obra sem os direitos autorais, no entanto no contexto de sala de aula, a leitura de um livro pode ser comparada a uma apresentação cultural com fins específicos de conhecimento, em um ambiente fechado apenas a alunos que não vise fins lucrativos. Ao compartilhar na classe um link de uma música ou até mesmo de uma filme ou livro em sua totalidade, são informações de conhecimento mais arriscados que podem ser evitados. Se isso for feito que seja, para fins específicos de estudo e pesquisas para a turma, e não em um ambiente aberto de perfil público, ou redes sociais; Na parte cultural temos também as poesias que na íntegra são de propriedade privada então segue a mesma orientação, possivelmente seria necessária uma autorização, mesmo que o risco seja baixo a partir do momento em que ganhe uma proporção maior o que pode vir a ocorrer se teria um risco grande. Então é importante ao recorrer de falas de pensadores que se tenha o cuidado de estar realizando as devidas menções do nome do autor e de sua obra. Com exceção temos os livros que encontram-se em domínio público ou estão à disposição conforme vontade do autor. Muito interessante lembrar que uma obra entra em domínio público após a morte do autor.
E fazer circular um conteúdo que não esteja em
domínio público deixa de ser um comportamento lícito e ético; Então cabe pensar mais que uma vez ao compartilhar, a melhor maneira seria fazer uma indicação, e não acreditar que todo material que se encontra na internet está livre para ser usado indiscriminadamente. Também muito importante que não se estimule a utilização de material pirateado, por mais interessante que sejam os objetivos a maneira como se faz se é ou não permitida causa dano, e este pode ser tanto do autor como do seu reprodutor. Segundo Than e Szasaks (2012), em abril de 2012 o presidente da Hungria renunciou após ter sido identificado plágio em sua tese de doutorado defendida vinte anos antes. Em 2011 o ministro da defesa alemão também renunciou após a descoberta de plágio em seu doutorado. “Costuma-se chamar o cinema, vídeo e mesmo a TV de audiovisuais. De fato, são áudio, no som em geral, música, ruído e na fala dos diálogos. São
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também visuais, nas imagens. Entretanto é necessário repetir que cinema, vídeo e TV têm também caráter discursivo, verbal, na medida em que são necessariamente narrativos ou descritivos. Isso quer dizer que, subjacente ao que costuma ser chamado de audiovisual, há uma camada de discursividade que sustenta o argumento daquilo que aparece em forma de som e imagem”. (SANTAELLA, 2001,p. 386–387) Nas músicas geralmente fica mais tranquilo pois em uma reprodução didática, os alunos que se utilizam de músicas brasileiras, tanto o Facebook como o Youtube possuem uma patente chamada ECAD que os cantores recebem uma quantia determinada para suas músicas executadas. Temos também na identidade de conteúdo que o Youtube reconhece ao ser postado algo audiovisual de produtoras e entra em contato com para que seja retirado do ar ou quer que seja divulgado mesmo e receba certo valor para cada vez que seu produto for acessado. Também não é permitido fazer cópias em plataformas que não tenham contrato com os titulares reais, sempre é interessante manter o bom senso em procurar materiais de divulgação legítima que não ignorem os direitos autorais. A internet é contudo apenas um meio de divulgação, onde existem trabalhos lícitos e ilícitos, sendo que se for acessado e se utilizar das informações de mídia de uma escola com os materiais expostos por professores e direção, todos são corresponsáveis pelos conteúdos fornecidos e publicados. Pois quando foi declarado no formulário do Facebook autoria, é por meio dele que também se está assumindo toda responsabilidade jurídica. Assim como os registros. O risco maior está na publicação, em que uma pessoa ou mesmo uma unidade escolar use de material compartilhado por professor para fazer um vídeo ou um livro à parte. Segundo Vasconcelos (2010), o caso mais infame foi de Elena Ceaucescu, esposa do ditador romeno Nicolae Ceaucescu. Sem que se tivesse notícia da conclusão do ensino médio, ela obteve o título de doutora, tendo apresentado inúmeras publicações e recebido várias honrarias acadêmicas. Com a queda do regime, em 1989, descobriu-se que suas publicações eram apropriadas de outros pesquisadores, mediante ameaças dos organismos de repressão da ditadura romena.
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Para finalizar relembro que a sala de aula continua lá, na escola. O quadro branco vazio, as carteiras vazias, os corredores e o pátio também. O ensino adquiriu um novo rosto durante pandemia. Essa nova modalidade também nomeada de ensino a distância exigiu que docentes tivessem o conhecimento das Tecnologias de Informação e Comunicação. Tornou-se imprescindíveis para fazer a informação chegar ao maior número possível de alunos. Para Moran (2000, p.32), “cada docente pode encontrar sua forma mais adequada de integrar as várias tecnologias e os muitos procedimentos metodológicos”. E, assim segue-se com a realidade da qual nossos alunos e educadores permanecem emergentes.
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Revista Administração e Ciências Ano 3 - EDUCAÇÃO - Edição NOVEmbro !62 2020 - ISSN 2525-801X