EDITORIAL
Paixão, Esta a palavra que melhor define a relação entre um clube de futebol e a sua torcida. Afinal de contas, vibrar, gritar e cantar pela emoção e satisfação de ver o seu time vencer não é para qualquer um. O que dizer, então, dos milhares de aficcionados torcedores do Atlético Paranaense... A torcida atleticana é conhecida Brasil afora pelo seu entusiasmo, pela sua vibração, pela sua paixão. Por isso, nada melhor do que no mês do aniversário de 85 anos do Atlético Paranaense presentear a torcida atleticana com uma nova publicação. Algo feito com paixão, visando estreitar os laços entre Clube e torcida com um conteúdo leve, criativo e que deixará o torcedor ainda mais orgulhoso do nosso Furacão. Nesta primeira edição elaboramos um material especial sobre os 85 anos. Destaque ainda para a entrevista de Rafael Moura em que ele revela pontos altos de sua passagem pelo Furacão, seu início de carreira e seus próximos objetivos com o CAP. O torcedor também irá encher os olhos com as fotografias dos jogos do Rubro-Negro e de torcedores com a camisa rubro-negra espalhados pelo mundo. Temos certeza que por tudo isso, a Revista Furacão chega ao mercado para ser uma das melhores revistas de clubes do Brasil. E, assim, o Atlético Paranaense continua inovando e mantendo a sua referência no futebol brasileiro. Esperamos que todos tenham uma ótima e prazerosa leitura.
A Diretoria
EXPEDIENTE
CONSELHO ADMINISTRATIVO PRESIDENTE Marcos Augusto Malucelli 1o VICE Enio Fornea Junior 2a VICE Yára Christina Eisenbach MEMBRO Diogo Fadel Braz MEMBRO Henrique Gaede CONSELHO DELIBERATIVO PRESIDENTE Gláucio José Geara 1oVICE Alexandre Maranhão Khury 2a VICE Cristiane Canet Mocellin 1o SECRETÁRIO Marcel Kesselring Ferreira da Costa 2o SECRETÁRIO Alfredo Vieira Ibiapina Neto DIRETORA SUPERINTENDENTE Maria Aparecida Gonçalves COORDENADOR GERAL DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS Roberto Karam GERENTE COMERCIAL E RELACIONAMENTO Péricles Souza GERENTE DE COMUNICAÇÃO E MARKETING Leonardo Fagundes Rua Petit Carneiro, 57, Água Verde, Curitiba, PR, CEP 80 240-050 Telefone: (41) 2105 5600 – Fax: (41) 2105 5637 www.atleticoparanaense.com REVISTA FURACÃO revista@atleticopr.com.br CONSELHO EDITORIAL Cristiane Mocellin, Henrique Gaede, Heriberto Ivan Machado, Leonardo Fagundes, Marcel Costa, Maria Aparecida Gonçalves, Roberto Karam, Thiago Almada e Yára Eisenbach EDITOR-CHEFE E JORNALISTA RESPONSÁVEL Leonardo Fagundes DRT 4470/18/110 EDITOR Thiago Almada PROJETO GRÁFICO / DIAGRAMAÇÃO Patricia Lugokenski, adoro design e comunicação FOTOS Roberto Souza e arquivo CAP REPORTAGENS Maurício Mano, Vinicius Araújo e Vinicius Montenegro COLABOROU NESTA EDIÇÃO Felipe de Souza e Isaac Santos REVISÃO Fernanda Eisenbach de Oliveira EDIÇÃO Apex Comunicação A Revista Furacão, órgão oficial, retrata de forma transparente a história do Clube, dos craques do passado e do presente, categorias de formação, contratações, revelações, enfim, sempre mantendo bem informada a nação rubro-negra, a maior torcida do Paraná. A Revista Furacão é um produto oficial. Fica proibida a reprodução total ou parcial das matérias sem a expressa autorização da Gerência de Comunicação e Marketing. O editor não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados ou conceitos emitidos em artigos assinados.
PUBLICIDADE E ASSINATURAS cap.comercial@atleticopr.com.br (41) 2105 5611 ou (41) 2105 5692
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__28 __08 Entrevista Rafael Moura
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__16 Aula no CT Antônio Carlos mostra como cabecear
__18 Reportagem de capa Os 85 anos do Atlético Paranaense
__28 Ensaio Ariane Machado, a musa do CAP
__34 Humor Máscaras dos nossos craques
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__38 Jogos O início de 2009
__54 Por onde anda Marolla
___6 Jogo Rápido ___14 Fora de Campo ___48 Formação ___50 CAP por dentro ___58 Produtos ___62 Torcida ___66 Opinião
AULA NO CT
USE A CABEÇA O capitão Antônio Carlos ensina a arte do cabeceio por Vinicius Araujo
Se a bola parada do Furacão é uma das jogadas que mais preocupam os adversários, uma coisa é certa: os atletas rubro-negros não têm medo de colocar a cabeça para marcar gols. O cabeceio é um dos fundamentos essenciais no futebol moderno, e saber aplicá-lo, de uma forma correta, pode ser fatal tantos nos gramados, quanto nas canchas e quadras espalhadas por todo o mundo. Nesta edição da Revista Furacão, o zagueiro Antônio Carlos dá algumas dicas para você aprimorar seu cabeceio e (por que não?) se tornar um cabeceador de primeira categoria.
SEM MEDO
“A primeira regra do cabeceio é nunca fechar os olhos na hora de acertar a bola”, diz Antônio Carlos. Para perder o receio de se machucar, um bom exercício é controlar a bola com a cabeça no estilo “foca”, dessa forma você pode ver a direção que a bola vai tomar e passa a ter confiança para colocá-la onde quiser. 6
POSTURA
Olhos bem abertos na direção da bola
Coluna inclinada para trás
Grande impulsão
NAS NUVENS O que pode ajudar a melhorar seu jogo aéreo é a impulsão. Procure pular
com os dois pés juntos, pois dá mais firmeza para o corpo subir. Em caso de corrida, a velocidade faz a diferença para alcançar o vôo (de cima para baixo).
REPORTAGEM DE CAPA
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85anos Uma história de vitórias contada em fatos e frases por Thiago Almada
A história do Clube Atlético Paranaense é marcada por diversas frases. Frases que simbolizam o curso de uma agremiação em sua evolução de clube provinciano para uma entidade que hoje reúne mais de um milhão de seguidores.
Internacional foram dirimidas sob a presidência de Arcésio Guimarães, que proferiu assim a máxima que iria garantir que a união seria indestrutível a partir daquele momento:
Antes de virar oficialmente o Clube Atlético Paranaense, muito se disse nos cafés da rua XV sobre uma possível fusão entre os clubes mais populares de Curitiba, o América e o Internacional. Na verdade, a fusão era um reencontro entre os dois, afinal o América foi formado em 1914 por um dissidência do próprio Internacional.
“
Mas em 1923, nove anos após sua criação, o América enfrentava um jejum de títulos e de caixa, o que fez com que o clube ficasse ausente do Campeonato Paranaense daquele ano. A idéia da fusão com o Internacional foi discutida entre os diretores das agremiações, mas o acordo final esbarrou nas cores do novo uniforme. A re-união entre os dois clubes foi então postergada para o ano seguinte. Mas em março de 1924 o inevitável aconteceu. As diferenças entre o então popular América com o aristocrático
Uma vez Atlético, sempre Atlético”
Arcésio Guimarães
O novo clube fez suas primeiras partidas ainda sem o uniforme que unia em listras horizontais o preto do Internacional e o vermelho do América. A estréia do recémformado Club Athletico Paranaense foi contra o Universal, com uma vitória por 4 a 2 para o Rubro-Negro. Ainda com os uniformes em listras pretas e brancas do Internacional. O primeiro título estadual viria em 1925. O bom scratch que o Atlético tinha em suas fileiras conseguiu vitórias retumbantes na primeira fase como o 7 a 1 no antigo Paraná, e 8 a 1 no Universal. Na decisão contra o forte time do Savóia, da colônia italiana de Curitiba, um problema de última hora afetou o Rubro-Negro. Sem poder contar com o contundido goleiro Tércio Agner,
o presidente Cândido Maeder solicitou então que uma força-tarefa fosse buscar o ex-goleiro do Clube, Tapyr Lopes, que há poucos meses havia trocado os campos de futebol pelos campos de sua fazenda em Guaraninha, distrito próximo a Palmeira. A recomendação de Maeder era direta: trazer Tapyr de qualquer jeito. E assim mais uma frase se tornou célebre na história do CAP:
“
Custe o que custar!”
Me dêem a chave para eu sair que eu voltarei assim que vocês resolverem fazer o que eu quero.” Caju “
Cândido Mader
Os enviados de Mader realmente não mediram esforços para trazer o goleiro. Jornais contam que além da viagem em estradas enlameadas e que duravam dias, diretores como Aécio Portes, José de Loyola, Jarbas Barbosa e Freitas Lima, tiveram que cruzar rios a nado para repatriar o goalkeeper. O esforço valeu a pena e com Tapyr no gol, o Atlético Paranaense conquistava o primeiro título estadual de sua história. Nos anos seguintes veio a esperança de uma seqüência de títulos, mas alternando boas e más campanhas, o CAP conseguiu levantar as taças de 29, 30 e 34 antes de completar uma década de existência. Além dos campeonatos estaduais, o fato mais marcante dessa época foi o surgimento de Alfredo Gotardi, o Caju. Subindo dos médios, Caju estreou no time principal do Atlético no dia 30 de julho de 1933, com apenas 18 anos, substituindo seu irmão Alberto, que deliberadamente cedeu sua vaga na meta. Desde os primeiros jogos, Caju já se mostrava muito diferente dos goleiros normais. Ele já havia sido convocado várias vezes para a Seleção Brasileira quando em 1945 desfrutava
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de um prestígio impensável para um atleta do Estado do Paraná. Um dia, o então técnico do CAP, Antonio Corteze resolveu colocar Nilo de center-alfo e Joaquim de beque, indo contra a visão de Caju que preferia a segurança de Nilo na zaga. Então Caju mostrou toda sua personalidade ao bradar na concentração da equipe, na véspera da partida :
E não deu outra. O técnico Antonio Corteze perdeu a queda-de-braço e foi demitido pelo presidente Manoel Aranha, Caju voltou para o gol, Nilo para a zaga e com um gol de Xavier na prorrogação, o CAP foi Campeão Paranaense daquele ano, sobre o Coritiba. Assim seguiram aqueles anos de muito amor à camisa e de rivalidade com os adversários. Principalmente o Coritiba. O clássico Atletiba já agitava as ruas e cafés do centro de Curitiba desde o final dos anos 20, mas foi em 1946 que um episódio marcou para sempre o clássico. Antes de começar a partida, os jogadores brincavam no vestiário que iriam provocar o goleiro Belo, do Coritiba.
Quem fizer o gol vai trazer o gorro do Belo” “
autor desconhecido
Atletas CAP 1914
Baixada em 1915
Jofre entrega homenagem
O meu histórico
Atlético por Galalau
Atletiba 1934
Bola de CAP 1 X 0 Corinthians 1930
Caju 1942
Lance de Sicupira 1972
Caju Djalma Santos Zanete Sanguinetti Ladinho Wilson Renato Sá Adriano Gabiru Viana Jackson Neno
JOGOS
O INÍCIO DE 2009 0x3 A ESTRÉIA Rio Branco Célio, Júnior, Edimar, Éverson (Hames); Baiano, Orlei, Max (Vinicius), Digão (Anchieta) e Ninho; Wellington e Alberto. T: Jonas Silva
CAP Galatto, Rhodolfo (Gustavo), Antônio Carlos e Chico, Alberto, Valencia, Julio dos Santos, Ferreira e Netinho; Rafael Moura (Lima) e Júlio César (Alex Sandro) . T: Geninho
Local Gigante do Itiberê, Paranaguá
Data 25/01/2009
Gols Rafael Moura, Lima e Alex Sandro 12
3x1 VOLTA À ARENA CAP
Galatto; Rhodolfo, Antônio Carlos e Chico; Douglas Maia, Valencia (Jairo), Julio dos Santos, Ferreira (Marcinho) e Alex Sandro; Rafael Moura e Júlio César (Lima). T: Geninho
Foz do Iguaçu
Cléberson, Douglas (Romerito), Júnior e Rodrigo; Alisson, Gilmar, Raone, Marcelinho (Cleiton Mineiro) e Gilson; Edivaldo (Baby) e Thiago Oliveira. T: Sérgio Moura
Local Arena do CAP
Data
29/01/2009
Gols
Rafael Moura, Júlio César, Julio dos Santos, e Cleiton Mineiro (Foz)
0x0 ATLETIBA IGUAL Coritiba: Vanderlei, Cleiton, Rodrigo Mancha, Felipe; Márcio Gabriel, Douglas Silva, Pedro Ken (Leandro Donizete), Marlos e Guaru; Marcos Aurélio (Carlinhos Paraíba) e Ariel Nahuelpán. T: Ivo Wortmann CAP: Galatto; Rhodolfo, Antônio Carlos e Chico; Alberto, Valencia, Julio dos Santos, Ferreira e Netinho (Alex Sandro); Rafael Moura (Marcinho) e Júlio César (Lima). T: Geninho Local Couto Pereira, Curitiba
Data 01/02/2009
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O C O M P E T IÇ Ã
AR PARA ENTR
IA R Ó T IS H A N
MANl MOesEsiaLs Silva Carvalho
RLÃO rret dos Santos CA rlos Augusto Bo
TOS ntos Neto SAerN bar Melo dos Sa - PB
Manoe
cabal - MA 26/02/1990, Ba Kg 84 , 1,79m
Ca de Janeiro - RJ 06/06/1990, RioKg 78 : so Pe , 1,84m
ZAGUEIRO
LATERAL
Ad mpina Grande 07/03/1990, Ca 1,89m, 77Kg
VOLANTE
LATERAL 16
De assununga-SP 22/04/1990, Pir Kg 65 , 1,66m
Br lvador - BA 06/02/1990, Sa 1,80m, 80Kg
Ra ritiba - PR 13/03/1990, Cu 1,71m 74Kg
M ritiba - PR 26/04/1990, Cu 1,83m, 76 kg
DEnisNNeIS Silva ves Rezende da
STA RoUCoNstaOdeCSoO Bun uza
UL RA artins ul Guilherme M
MarcAusRVinCiciÃusOLima da Silva
OeyTerEBeSntTA RoUOeNhlm Bun o Br Claro-SP 04/02/1990, Rio 1,76m, 75Kg
LATERAL
GOLEIRO
ZAGUEIRO
ZAGUEIRO
. anha histórica p m ca a m u e gos m Foram sete jo res do CAP fora io n Ju s o , 9 0 0 2 al da Em janeiro de ida para a fin a m co ís a P ram destaques no álbum, quem fo o n ra fi n o C . lo Copa São Pau feito histórico. e ss e r o p is ve os responsá
se “Todo o time ajudou dentro e fora do k campo”, Patric
MEIO-CAMPO
VOLANTE
UGLASdaCSilAvaTITA DO S uglas Trindade Do vo Hamburgo-R 31/05/1990, No Kg 67 1,72m,
E ILHERM GU de Castro ilherme Felipe
VOLANTE
MEIO-CAMPO
MEIO-CAMPO
Gu eraba-MG 02/05/1992, Ub 1,74m, 76Kg
LIAN WilliIL an Araújo Costa
RRISONde Oliveira HA rrison Cardoso
FRANSERGesIO Barbosa
W o José-SC 07/05/1990, Sã 1,68m, 60Kg
Ha raguatatuba-SP 09/07/1992, Ca Kg 58 , 4m 1,6
MEIO-CAMPO
ATACANTE
igu Fransergio Rodr ópolis-MT nd 18/10/ 1990, Ro 1,85m, 77Kg
SALLES UoAFaRriaDMO ED de Salles Filho . rd ua
LUcasCAlvAesSSoSteOroTdaECuRnhOa
ATACANTE
ATACANTE Pa s corações-MG 23/08/1990, Trê 1,80m, 80Kg
ATACANTE
Ed ritiba-PR 06/04/1990, Cu 1,79m, 81Kg
Lu tal-RN 21/05/1991, Na 1,75m, 64Kg
TRICK C. da Silva PA trick Leonardo
como jogador “Cresci muito onato. Foi nesse campe o para ficar ã tiç e p m o c a um sa história” s o n a n a d a marc Raul.
NER sta FAgnG er Ribeiro da Co
Fa lvador-BA 24/08/1990, Sa Kg 82 , 8m 1,7
CEinoLO MarcAeloRCir da Silva
M aringá-PR 22/01/1992, M 1,80m, 67Kg
CAP POR DENTRO
TERRENO DOS SONHOS Atleticanos contam os dias para a inauguração da arquibancada que irá unir a Arena por Thiago Almada
São menos de 130 metros que separam os setores Madre Maria e Buenos Aires. Mas foram quase 10 anos de espera para vê-los unidos. No próximo dia 30 de junho, o Atlético conclui o novo setor de sua Arena, a reta Brasílio Itiberê, que mais do que fornecer 4.700 novos lugares à capacidade total, irá unificar o estádio mais moderno do Brasil. Esses dez anos de espera não foram em vão. Desde a inauguração da Arena, em junho de 1999, o Atlético já buscava a ampliação do seu estádio. No entanto, uma batalha jurídica com o colégio 18
07 de maio de 2007
Expoente, dono de parte do terreno, atrasou o projeto atleticano até a metade desta década. Foi só em julho de 2005 que o CAP entrou em acordo com o proprietário do terreno e acertou a ocupação, que ficaria marcada para 1° de janeiro de 2007. As obras começaram oficialmente no dia 3 de maio daquele ano, quando os tratores iniciaram o nivelamento com o campo de jogo. No decorrer do ano foram sendo derrubadas as estruturas do antigo colégio e em paralelo o CAP ia preparando o início das obras. Em outubro de 2007, o CAP divulgou o projeto da nova Arena e aí então era só esperar o início das obras.
03 de junho de 2008
“O Atlético Paranaense já investiu até hoje cerca de R$ 3,5 milhões só em projetos, para readequar seu projeto da Arena às normas da FIFA atuais. Clube nenhum do Brasil fez. O Atlético sempre com a sua idéia de dar um salto à frente dos outros”, avalia o vice-presidente do CAP, Enio Fornea. E foi com o trabalho de apenas três funcionários que no dia 3 de junho de 2008 as obras do setor Brasílio Itiberê foram inauguradas. De lá para cá, cerca de 20.000m³ de terra foram retirados, 65 pilares erguidos, 188 perfurações feitas que totalizam mais de 1,5 km
As obras começaram pra valer em julho de 2008 e foram evoluindo pelas fases de escavação, estaqueamento, colocação dos blocos, pilares e pórticos e serão entregues em julho deste ano.
18 de agosto de 2008
29 de janeiro de 2009 19
TORCIDA
FURACÃO
EM TODO LUGAR ENVIE SUAS FOTOS revista@atleticopr.com.br
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PARIS Maurício e Sílvio 21
OPINIÃO Henrique Gaede
FELIZ ANIVERSÁRIO! Desde criança somos orientados por nossos pais a respeitarmos e a termos carinho por todas as pessoas, especialmente por nossos familiares. As demonstrações de respeito e carinho são dadas em nosso dia-a-dia através de nossas atitudes que acabam por fortalecer ainda mais os laços de uma amizade. A tarefa de conquistar pessoas fica mais fácil à medida que revelamos nossos sentimentos, seja através de palavras, gestos ou simples olhares.
“Para mim, o Clube Atlético Paranaense é um desses exemplos. Ele é essencial, indispensável, imprescindível.” Nessa relação interpessoal, nos dizeres de Paulo Coelho, “são considerados faltas graves apenas os seguintes itens: não respeitar o direito do próximo, deixar-se paralisar pelo medo, sentir-se culpado, achar que não merece o bem e o mal que lhe acontecem na vida, e ser covarde”. Uma vez construída a relação, são estabelecidos os graus de convivências que podem adquirir intensidades múltiplas e que em alguns casos passam a ser essenciais, indispensáveis, imprescindíveis. Para mim, o Clube Atlético Paranaense é um desses exemplos. Ele é essencial, indispensável, imprescindível.
Henrique Gaede Advogado e membro do Conselho de Administração do CAP
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É que eu vejo o Atlético como uma pessoa, um membro de minha família, formando uma espécie de parentesco atípico. Aliás, em conversas com amigos, já disse isso por diversas vezes. O melhor nisso tudo é que é um
parentesco escolhido e não imposto. Foram inúmeras circunstâncias que colaboraram para que isso fosse possível, contudo, não restam dúvidas de que nossa história de cumplicidade no sofrimento, nos tempos passados, fez com que esse amor se consolidasse. Por considerá-lo uma pessoa, criei com o nosso Clube uma forma diferenciada de convivência que por vezes pode ser considerada uma arte: a arte de bem conviver, que não significa apenas ser contemplativo. No exercício dessa arte somos, em certas ocasiões, tão iguais e em outras tão diferentes. Amamo-nos, desentendemo-nos, fazemos as pazes e acabamos por nos completar. É por isso que o dia 26 de março é tão importante para mim. É a data do aniversário desse fraterno amigo a quem devo tanto respeito e tanta admiração por aquilo que ele foi; por aquilo que é; e por aquilo que virá a ser. Nada melhor que numa data como essa renovar os laços de amizade comemorando mais um ano de feliz convivência. Parabéns Atlético pelos seus 85 anos de vida, repletos de luta, glórias e tradição. Aproveito - lembrando que na crença popular as velas de aniversário são dotadas de uma magia especial para atender pedidos - para pedir em nome de tudo o que o Atlético representa para mim uma especial benção ao nosso querido Rubro-Negro: que ele cresça cada vez mais, contudo não se esqueça de respeitar o espaço harmônico para convivência entre os verdadeiros Atleticanos.