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MATÉRIA DE CAPA
Dra. Aline chama a atenção para alguns mitos que atrapalham o entendimento sobre os implantes hormonais, como o de que eles causam câncer: “Antigamente as substâncias utilizadas eram provenientes da égua (animal que mais se assemelhava à produção hormonal aos humanos) e estes sim, causavam câncer. Hoje, os hormônios são produzidos em laboratórios e são bioequivalentes aos do corpo humano, então não há mais esse risco.“
Outro mito é o “chip da beleza”. A médica alerta que este termo não existe, pois não é correto chamar de chip já que não é um dispositivo eletrônico e sim um pallet similar a um comprimido sucado e muito menos “da beleza”, por não ter indicação estética. Ainda assim, havendo indicação clínica: “Se a paciente não se dedicar com boa alimentação e no exercício físico, o efeito pode ser o contrário. Outro efeito negativo que pode aparecer é o surgimento de acne e queda de cabelo - que temos como combater. [...]
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[...] MAS, AINDA ASSIM, QUANDO OS IMPLANTES SÃO INDICADOS POR ALGUMA DESORDEM HORMONAL PODEM SER GRANDES ALIADOS DA BELEZA, TRAZENDO DEFINIÇÃO CORPORAL COM A TROCA DE MASSA GORDA POR MASSA MAGRA, MELHORANDO A AUTOESTIMA E DANDO UM VERDADEIRO “UP” NA QUALIDADE DE VIDA. BASTA A PACIENTE FAZER A PARTE DELA.
Ela lembra que a indicação de qualquer protocolo deve ser feita por um profissional médico devidamente habilitado, que receitará a melhor estratégia, de acordo com a necessidade individual do paciente. A aplicação deve ser feita em um ambiente específico e seguro: “Aqui na clínica temos uma equipe especializada composta por técnicas de enfermagem que executam as prescrições médicas. No caso dos implantes hormonais, eu mesma faço questão de implantar.”
OTIMIZAÇÃO METABÓLICA
O reparo nutricional e metabólico é fundamental para o corpo humano e a combinação de hábitos saudáveis faz parte desse pacote. Mas, para funcionar a pleno vapor, o organismo precisa estar com todas as suas funções equilibradas. Por isso, Dra. Aline Brassanini revela que, seja qual for a terapia escolhida, é preciso buscar a raiz do problema e não somente tratar a sintomatologia: “Digo para quem me procura que precisamos fazer uma otimização metabólica. Sempre temos algo a ser melhorado, por isso busco sempre ampliar o estado de saúde com a medicina que exerço.” “Começo investigando possíveis desordens metabólicas como intoxicações, inflamações, metilações (processos inflamatórios que dificultam o trabalho do organismo), intolerâncias alimentares e até mesmo o funcionamento do intestino. Avalio a qualidade do sono, a dificuldade em perder peso ou ganhar massa muscular, se há queda de cabelo, unhas fracas, dores de cabeça, sonolência ou fraqueza, por exemplo. Além disso, é preciso avaliar cada hormônio individualmente e se ele está trabalhando da forma correta. Ainda tem o quesito da resistência insulínica que dificulta o emagrecimento. E não para por aí! Tudo tem que sincronizar como em uma orquestra”, explica.