CADERNO DE BOAS PRÁTICAS
Projeto de Educação Alimentar
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B I B LI O G R AFI A Aparício, G. (2010). Ajudar a desenvolver hábitos saudáveis na infância. Viseu: Centro de Estudos em Educação, Tecnologias e Saúde. Araujo, A., &. (2008). Subsídios para a avaliação do estado nutricional de crianças e adolescentes por meio de indicadores antropométricos. Araraqua: Alimentação e Nutrição. Loureiro, I. (2004). Importância da educação alimentar: o papel das escolas promotoras de saúde. Revista Portuguesa de Saúde Pública , 43-47. Ramos, M., & Stein, L. (2000). Desenvolvimento do comportamento alimentar infantil. Jornal Pediátrico , 229--235. Santos, N. (2010). Avaliação dos hábitos alimentares de crianças entre os 3 e os 7 anos de idade do Extrenato Lisbonense. Porto: Faculdade de Ciências da Nutrição. Carvalho, S. (2009). Obesidade infantil, a epidemia do século XXI. Porto: Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Resende, P. (2011). Relação entre os hábitos alimentares e os níveis de aptidão física de praticantes do Health Clubs. Braga: Universidade do Minho, Institudo de Educação. Gomes, P. (2010). Dimensão económica dos desperdícios alimentatares. Madrid: Universidade Carlos III, Departamento de economia. Bonsmann, Stefan Storcksdieck genannt, et als. (2014). Mapping of National School Food Policies across the EU 28 plus Norway and Switzerland. Luxembourg: European Comission, Joint Research Centre. EU Action Plan on Childhood Obesity 2014-2020. Consultado em Agosto 2014 em http://ec.europa.eu/health/nutrition_physical_activity/docs/ childhoodobesity_actionplan_2014_2020_en.pdf. Portal da Saúde. (2009, Outubro 1). Consultado em Junho 2012 em www. min-saude.pt Questionário de Freq. Alimentar. (2007). Consultado em Maio 2012 em www.plataformacontraaobesidadeinfantil.pt
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Í NDI CE INTRODUÇÃO................................................. 03
Atividade: Nº 13............................................... 32
APRESENTAÇÃO............................................ 05
Atividade: Nº 14............................................... 34
ORGANIZAÇÃO – Temas................................ 06
Atividade: Nº 15............................................... 36
TEMA 1 “Na alimentação é que está o remédio!” Alimentação e Nutrição Humana.................... 07
Atividade: Nº 16............................................... 39
TEMA 2 “Cultivar Saúde!” Agricultura e consumo sustentável................. 08 TEMA 3 “Experimenta a região!” Produtos locais/regionais................................ 09 ATIVIDADES E FICHAS................................... 11 Atividade: Nº 1................................................. 12 Atividade: Nº 2................................................. 14 Atividade: Nº 3................................................. 16 Atividade: Nº 4................................................. 17 Atividade: Nº 5................................................. 18 Atividade: Nº 6................................................. 20 Atividade: Nº 7................................................. 22
Atividade: Nº 17............................................... 40 Atividade: Nº 18............................................... 41 Atividade: Nº 19............................................... 42 Atividade: Nº 20............................................... 44 Atividade: Nº 21............................................... 45 Atividade: Nº 22............................................... 47 Atividade: Nº 23............................................... 49 Atividade: Nº 24............................................... 50 Atividade: Nº 25............................................... 52 Atividade: Nº 26............................................... 53 Atividade Nº 27................................................ 54 Atividade: Nº 28............................................... 55 Atividade: Nº 29............................................... 56 Atividade: Nº 30............................................... 57 Atividade: Nº 31............................................... 59
Atividade: Nº 8................................................. 24
Atividade: Nº 32............................................... 60
Atividade: Nº 9................................................. 26
Atividade: Nº 33............................................... 61
Atividade: Nº 10............................................... 27
Atividade: Nº 34............................................... 62
Atividade: Nº 11............................................... 28
Atividade: Nº 35............................................... 64
Atividade: Nº 12............................................... 30
Bibliografia...................................................... 65
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F ich a Técn ica: Direção: António Realinho Coordenação técnica geral: Teresa Magalhães Equipa técnica (recolha e elaboração global): Clarisse Santos e Sandra Vicente Trabalho científico (Técnica Superior de Nutrição Humana e Qualidade Alimentar): Ana Margarida Pereira Autor: Centro de Informação Europe Direct Beira Interior Sul Design gráfico: DallDesign, Lda. Impressão e acabamentos: DallDesign, Lda. Edição: Centro de Informação Europe Direct Beira Interior Sul Tiragem: 500 exemplares / Dezembro 2014 Entidade de acolhimento do CIED Beira Interior Sul: ADRACES - Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro Sul
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IN TR O D U ÇÃ O A União Europeia, consciente de um dos maiores desafios de saúde pública do século XXI, traçou como uma das prioridades para o período 2014 - 2020 travar o aumento do número de pessoas com sobrepeso e a obesidade em crianças e jovens. A infância e a adolescência são períodos cruciais para a saúde, em que a alimentação é extremamente importante, dadas as necessidades nutricionais específicas destes grupos etários. A criança passa por diferentes fases de crescimento e desenvolvimento, sendo que durante os primeiros cinco anos de vida requer cuidados nutricionais específicos, nomeadamente em qualidade, quantidade, frequência e até consistência. Após o primeiro ano de vida, a taxa de crescimento fica consideravelmente mais lenta, o que explica a diminuição de apetite da criança na idade pré-escolar. As variações de crescimento e, consequentemente, de apetite são também influenciadas pela fase de negação e pelo medo do que é novo (neofobia), mas a rejeição é facilmente ultrapassada através da repetição da oportunidade de os ingerir. A familiarização com os alimentos é o primeiro passo para a criança aprender sobre o gosto dos alimentos. Em geral, a criança apresenta uma predisposição inata para preferir os sabores doces e salgados e aversão aos sabores ácidos e amargos. Cabe então aos pais a responsabilidade de oferecer uma alimentação variada para que a criança aprenda sobre os diversos sabores, desenvolvendo e exercitando o seu paladar. O padrão alimentar é influenciado por fatores socioculturais: custo e disponibilidade dos alimentos; publicidade alimentar; fatores fisiológicos como a fome, que varia de indivíduo para indivíduo; fatores sensoriais que interferem com o apetite; fatores psicológicos relacionados com valores e crenças. Contudo, nas crianças desta faixa etária, as famílias e as escolas têm uma grande responsabilidade, sendo que constituem o seu primeiro ambiente de aprendizagem. São elas o modelo que vai influenciar de diferentes formas o comportamento alimentar das crianças.
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Portugal tem uma tradição ligada à alimentação mediterrânea, reconhecida como protetora de muitas doenças. No entanto, tem vindo a abandonar essa tradição alimentar e, com a aquisição de novos hábitos, a modificar também o seu padrão de saúde, sendo hoje este de mortalidade e morbilidade no chamado mundo civilizado. O tradicional padrão de realizar as refeições em casa e em família está em mudança. O fast food está a instalar-se, quer com o consumo de alimentos pré-preparados, enlatados e congelados, quer com o consumo fora de casa. O custo dos alimentos é um dos fatores primordiais no processo de escolha e está diretamente relacionado com o nível socioeconómico da família. Grupos de baixos rendimentos têm uma maior tendência para consumir dietas desequilibradas e, em particular, com baixa ingestão de frutas e produtos hortícolas. No entanto, os estudos revelam que o acesso a mais dinheiro não é automaticamente sinónimo de uma alimentação de melhor qualidade, aumentando, no entanto, o poder de escolha. Segundo os trabalhos de investigação nesta área, os programas mais eficazes para a adoção voluntária de comportamentos alimentares saudáveis resultam de um conjunto de estratégias concertadas entre os níveis individual, social e ambiental. Para os mais pequenos, são particularmente importantes as estratégias que incluem a exposição às comidas em contexto social positivo. Educar para comer bem e de uma forma saudável constitui um desafio às capacidades crítica e de assertividade, para contrapor ao meio circundante e sua vontade esclarecida. Qualquer intervenção num campo específico, como o da educação alimentar, não pode restringir-se à comida e muito menos aos nutrientes. Há que investir na capacitação dos alunos, professores, outros funcionários da escola, pais e outros membros da comunidade para serem capazes de terem comportamentos saudáveis e criarem ambientes facilitadores dessas escolhas. Perante um cenário em que se estima que, na União Europeia, cerca de 7% dos orçamentos nacionais para a saúde serão gastos anualmente em doenças relacionadas com a obesidade, e que fatores relacionados com questões alimentares ceifam mais vidas na Europa que quaisquer outros, a UE tem consciência que para travar esta epidemia das sociedades modernas é fundamental o envolvimento de um vasto leque de intervenientes à escala europeia, nacional e local.
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APR ES E NTA ÇÃ O O Centro de Informação Europe Direct da Beira Interior Sul edita a presente publicação “Caderno de Boas Práticas - Projeto de Educação Alimentar”, com o intuito de agregar um conjunto de atividades de sensibilização alimentar dirigidas aos cidadãos mais jovens. O projeto implementado pela ADRACES - Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul reflete as práticas apresentadas e que resultaram da intervenção efetuada junto de alunos do 1º ciclo de escolas localizadas na Beira Interior Sul. Esta metodologia e resultados alcançados serviram de inspiração ao Europe Direct Beira Interior Sul para o desenvolvimento de novas intervenções adaptadas ao objetivo e grupos-alvo com caraterísticas semelhantes. O facto de existir, à priori, uma prática testada e com resultados concretos sobre a temática revelou ser uma ferramenta de extrema utilidade para a conceção e implementação de novas intervenções neste domínio. Posto isto, e verificando-se ser uma ferramenta útil para os animadores/ educadores que pretendam desenvolver iniciativas na área da saúde alimentar, considerou-se ser importante registar e disseminar este conjunto de boas práticas através da publicação das mesmas. Ambicionamos, deste modo, através desta publicação, ser um motor de inspiração e motivação aos educadores/animadores que pretendam desenvolver atividades sob a temática da educação alimentar, ou que esta possa ser também um ponto de partida para a conceção de novas ideias e/ou projetos e estratégias de intervenção.
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O RG A N IZ A Ç Ã O - Tem a s ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO HUMANA • Instrumentos de educação alimentar • Noções básicas de alimentação • Atividade física • Obesidade infantil • Porções alimentares • Nutrientes AGRICULTURA E CONSUMO SUSTENTÁVEL • Agricultura biológica • Desperdícios alimentares • Economia doméstica PRODUTOS LOCAIS / REGIONAIS • Cultura gastronómica • Certificação de produtos
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TEMA 1 “Na alimentação é que está o remédio!” – Alimentação e Nutrição Humana
O tema 1 encontra-se direcionado para questões de saúde e de bem-estar. A alimentação, para além de constituir uma necessidade fundamental do ser humano, é hoje reconhecida como um dos fatores que mais afeta a saúde dos indivíduos (Aparício, 2010). Nunes e Breda (2001) afirmam que “somos o que comemos” e que é importante saber comer, o que constitui um desafio na atualidade, dado o fácil acesso a alimentos prontos e disponíveis a baixo custo (Aparício, 2010). Uma alimentação inadequada pode ser a causa ou contribuir para a perda de saúde. A falta ou excesso de alimentos pode levar ao desenvolvimento de várias doenças, tais como: desnutrição, anemia, diabetes, entre outras. Atualmente, os casos de obesidade crescem de forma descontrolada, sendo considerada a segunda causa de morte evitável, com tendência a ser a primeira no mundo. Nos últimos 30 anos, a incidência da doença triplicou: cerca de 22 milhões de crianças são obesas ou apresentam excesso de peso. Existem zonas no continente Africano onde os valores apresentados para casos de obesidade infantil são quatro vezes superiores aos apresentados para casos de desnutrição infantil (Carvalho, 2009). Como tal, esta é uma tendência que é urgente inverter e, para isso, as regras são simples: exercício físico e uma alimentação completa, equilibrada e variada. A atividade física e a alimentação são dois aspetos que estão intimamente relacionados, tanto no que respeita à estética como no que respeita à saúde. Indivíduos fisicamente ativos apresentam menor probabilidade de desenvolver doenças crónicas tais como: hipertensão arterial, diabetes tipo II, obesidade, entre outras, e aumentam desta forma a aptidão física e disposição mental (Resende; et al, 2011). Logo, é extremamente importante incutir nas crianças hábitos de vida saudáveis. De nada serve levantar a voz e castigar as crianças porque elas não comem legumes, porque comem demasiadas guloseimas ou porque passam horas a jogar no computador, se não lhes for explicado as consequências e os benefícios das escolhas que fazem a esse respeito. Como tal, o objetivo deste tema é informar os alunos, fornecendo-lhes os instrumentos necessários para que estes possam realizar as suas próprias escolhas de uma forma assertiva.
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TEMA 2 “Cultivar Saúde!” – Agricultura e consumo sustentável
O tema 2 encontra-se direcionado para questões de produção agrícola/alimentar e economia. A agricultura é tida como sendo a chave para entender o início das civilizações. O surgimento da agricultura teve um impacto evidente na evolução da humanidade. Apareceram as primeiras aldeias e os homens deixaram de ser nómadas e passaram a ser camponeses sedentários. No entanto, esta atividade tem sido desvalorizada pelas camadas mais jovens e, como consequência disso, o padrão alimentar da população foi alterado. As opções alimentares estimulam alterações profundas no padrão de qualidade de vida das populações, quer em termos de saúde, como de meio -ambiente e até na produção de alimentos. São as escolhas alimentares que fazemos que influenciam diretamente a continuidade da produção de produtos. De um modo geral, a população refugia-se em opções rápidas, práticas e económicas, e este não é de todo o padrão alimentar a que devemos dar continuidade. Por isso, é importante intervir junto das camadas mais novas e alertá-las para as consequências das suas escolhas. A economia doméstica é outro dos temas a ser abordado, a necessidade e a dificuldade em gerir o orçamento familiar é um aspeto incontornável para a maioria das famílias. É, por isso, importante que as crianças desde logo tenham um papel ativo nesse processo, que percebam que existem receitas e despesas e que gastos considerados supérfluos, ficam condicionados por estes dois fatores. Para que haja uma boa gestão económica é fundamental estipular um orçamento doméstico, onde as despesas são planeadas e o dinheiro gerido de uma forma mais consciente. A alimentação ocupa um lugar central na gestão do orçamento familiar, mas existem alguns hábitos que as famílias podem e devem adotar para diminuir esta despesa necessária. Desde a produção até ao consumo final de bens alimentares, mais de um terço é desperdiçado. Embora não existam dados estatísticos para Portugal, podemos inferir a nossa realidade através de estudos efetuados noutros países.
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Dadas as circunstâncias do país e das famílias, é importante reduzir os desperdícios, não só para minimizar os efeitos da pobreza, mas, sobretudo, como forma de reduzir custos e melhorar a eficiência com que usamos os nossos recursos (Gomes, 2010). A escolha de alimentos pré preparados, enlatados, em conserva, fast food, entre outros, pode representar um custo mais elevado do que adquirir os mesmos alimentos em frescos. Os alimentos prontos a consumir normalmente têm uma utilização única, um modo de confeção específico e com um preço geralmente elevado quando comparado com aquisição dos produtos em fresco. Torna-se, por isso, importante alertar e sensibilizar as crianças desde cedo para estas questões, pois quanto mais cedo se adaptarem a esta realidade mais cedo beneficiam dela.
TEMA 3 “Experimenta a região!” – Produtos locais/regionais
O tema 3 encontra-se direcionado para questões culturais e gastronómicas da região da Beira Interior Sul. O que se pretende neste bloco é explorar os aspetos gastronómicos das freguesias e tradições que se encontram associadas. É importante que as crianças tenham a noção de que são elas o veículo de transição para a preservação dos usos e costumes locais. A gastronomia desempenha um importante papel para o desenvolvimento local e regional, possuindo a capacidade de atrair turística e culturalmente pessoas para o seu território. Portugal é um país extramente rico do ponto de vista gastronómico e a zona da Beira Interior Sul não é exceção. Muitos dos seus produtos tradicionais já se encontram certificados como produtos tradicionais de qualidade. São exemplo disso, o azeite, o queijo, o requeijão, a travia e o borrego.
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ATIVIDADES E FICHAS Todas as atividades descritas foram aplicadas e testadas durante o período de um ano letivo. Resultaram de um trabalho de pesquisa, seleção, aplicação e posterior análise Encontram-se organizadas de modo simples onde ser-lhe-á possível visualizar um conjunto de informações relevantes para a aplicação das mesmas.
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DESIGNAÇÃO:
ATIVIDADE: nº1
Avaliação antropométrica
Reações dos alunos
Questão problema: Diagnóstico inicial e final de cada aluno. Descrição da atividade:
Estatura: O aluno deverá encontrar-se descalço numa posição vertical com os calcanhares juntos.
Peso: O aluno deverá permanecer descalço e com roupa leve, se possível faça mais de uma medição e calcule a média final. Utilizando os valores determine o IMC.
Material: Estadiómetro; balança; curvas de percentil infantis.
“ESTOU GORDA, NÃO QUERO SABER!” “NÃO VALE A PENA, EU SEI QUANTO PESO!” “CRESCI?” “QUANTO É QUE PESO AGORA?”
Duração: Tempo indeterminado. Objetivos: Quantificar e qualificar os valores obtidos de modo a determinar se os mesmos respeitam os intervalos de normalidade. Aspetos Positivos
Aspetos Negativos
Rastreio rápido, indolor e gratuito;
Possíveis momentos de constrangimento no momento das medições;
Avaliação do público-alvo.
Dependendo do número de alunos, poderá ocupar um longo período de tempo.
Alterações/sugestões Se optar por realizar um rastreio livre, opte por realizá-lo durante 2 ou 3 dias; Deixe alguma distância entre o local onde vão decorrer as medições e o local de espera; Elabore um cartão individual com os resultados obtidos para informar os alunos, bem como os encarregados de educação.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
A avaliação antropométrica trata-se de um diagnóstico inicial que tem por objetivo quantificar e qualificar os resultados obtidos, relativamente ao peso, altura e IMC, de modo a determinar se estes se encontram dentro dos intervalos de normalidade. Um a um, todos os alunos deverão ser pesados e medidos. Índice de Massa Corporal (IMC) = peso (kg)/altura (m)2
Excesso de peso - IMC entre o percentil 85 e 95 para a idade e sexo Obesidade - IMC acima do percentil 95 para a idade e sexo Utilize as tabelas recomendadas pelo Ministério da Saúde.
*Provérbios* “Para boa fome, não há ruim pão” “Na casinha portuguesa, pão e vinho sobre a mesa” “Peneire-me quem quiser, amasse-me quem souber”
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Utilize a mesma tabela para a avaliação final
Soluções / Informações:
Ficha de Trabalho nº 1
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ATIVIDADE: nº2
DESIGNAÇÃO:
Questionário de Frequência Alimentar (QFA)
Reações dos alunos
Questão problema: Hábitos alimentares. Descrição da atividade: Distribua uma ficha de atividade composta por um conjunto de figuras ilustrativas das várias refeições que devem ser realizadas ao longo do dia, bem como de possíveis alimentos representativos das mesmas. Aos alunos cabe-lhes a tarefa de colorirem o seu padrão alimentar habitual. Material: Ficha de questionário de frequência alimentar (pais); ficha de hábitos alimentares; lápis de cor.
“EU COMO SALADA, MAS É SÓ NA ESCOLA!” “A MINHA MÃE DIZ QUE EU COMO MUITO DURANTE O DIA!”
Duração: 45 minutos Objetivos: Quantificar e qualificar o padrão alimentar. Aspetos Positivos
Aspetos Negativos
Questionário para colorir; Ficha complementar de diagnóstico;
Os resultados podem não ser representativos da realidade.
Indicador de lacunas alimentares.
Alterações/sugestões
Diversifique as imagens de modo a que possam ser representativas da realidade; Coloque algumas questões relativas à frequência de consumo, de modo a complementar as respostas obtidas.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
A avaliação dos hábitos alimentares e da atividade física pode ser realizada através do preenchimento de um questionário de frequência alimentar. De acordo com a idade dos alunos, este poderá ser, ou não, preenchido por eles. No caso de não ser, o QFA deverá ser respondido pelos encarregados de educação. QFA — encontra-se disponível em várias plataformas online.
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Utilize como exemplo o dia anterior.
Cada aluno deverá pintar ou assinalar as refeições que faz diariamente, bem como os alimentos que as compõem.
Soluções / Informações:
Ficha de Trabalho nº 2
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DESIGNAÇÃO:
ATIVIDADE: nº3
Reações dos alunos
Roda dos Alimentos
Questão problema: Instrumentos de educação alimentar. Descrição da atividade: Prepare as peças do puzzle, recortando-as e colando-as em cartão/cartolina, de modo a ficarem mais fortes. Depois, esconda as peças pela sala e peça aos alunos que as encontrem e formem o puzzle. Pode optar por utilizar “charadas” em vez de esconder as peças.
Material: Figura ilustrativa da roda dos alimentos; tesoura; cartolina ou cartão e cola.
“ONDE É QUE ESTÃO OS CHOCOLATES?” “ ESTE É UM PUZZLE SAUDÁVEL!”
Duração: 45 minutos Objetivos: Identificação e análise dos instrumentos de educação alimentar, tais como: roda dos alimentos. Aspetos Positivos Análise da constituição da roda dos alimentos; Identificação dos alimentos a evitar.
Alterações/sugestões
Aspetos Negativos
Atividade onde facilmente se geram momentos de desordem, principalmente na parte inicial da atividade.
Elabore um puzzle simples composto por poucas peças, para que disponha de tempo suficiente para realizar uma abordagem a todos os grupos da roda dos alimentos.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
A roda dos alimentos facilmente se associa a um prato vulgarmente utilizado.
É um instrumento de educação alimentar de fácil interpretação e compreensão, onde os 7 grupos se encontram bem definidos com as porções recomendadas identificadas.
A água não possui nenhum grupo específico, mas faz parte da constituição de todos os alimentos, por isso encontra-se no centro da roda.
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DESIGNAÇÃO: Semáforo dos alimentos
ATIVIDADE: nº4
Reações dos alunos
Questão problema: Qualidade nutricional dos alimentos. Descrição da atividade: Distribua por cada elemento da turma um semáforo, com as diferentes cores. De seguida, mostre à turma imagens de alimentos para que estes possam “avaliá-los” de acordo com a sua riqueza nutricional. Elabore um semáforo de grandes dimensões e afixe as imagens que vão sendo avaliadas. Material: Cartolinas de diferentes cores; velcro e imagens ilustrativas de alimentos.
“STOP…A PIZZA LEVA SINAL VERMELHO!” “POR MIM DAVA SINAL VERDE AOS GELADOS!”
Duração: 45 minutos Objetivos: Avaliação da qualidade nutricional dos alimentos.
Alterações/sugestões
Aspetos Positivos
Aspetos Negativos
Sensibilização para escolhas nutricionalmente equilibradas.
Atividade onde facilmente se geram momentos de desordem.
Pode optar por distribuir apenas um semáforo por aluno com uma cor específica ou 3 representativos das cores constituintes do semáforo.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
Os alimentos “verdes” são aqueles que podem e devem ser consumidos diariamente.
Os alimentos “amarelos” são aqueles que podem ser consumidos 2 a 3 vezes por semana.
Os alimentos “vermelhos” são aqueles que apenas devem ser consumidos em dias de festa.
ATENÇÃO! Não existem alimentos proibidos. Existem, sim, alimentos que devem ser consumidos com menor periodicidade do que outros.
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DESIGNAÇÃO: A origem dos alimentos
ATIVIDADE: nº5
Reações dos alunos
Questão problema: Desconhecimento e desvalorização da origem dos alimentos. Descrição da atividade: Distribua a ficha de atividade a cada um dos alunos, que poderá ser respondida individualmente ou em grupo. Na ficha encontram-se representados dois grupos, um com imagens ilustrativas da origem dos alimentos e outro com um conjunto de alimentos. Os alunos deverão realizar a correspondência correta entre os grupos.
“ SIMPLES… A ÁGUA VEM DA TORNEIRA!”
Material: Ficha de trabalho com figuras ilustrativas; lápis de cor. Duração: 45 minutos Objetivos: Identificação da origem dos alimentos. Aspetos Positivos Valorização das práticas agrícolas; Identificação das matériasprimas dos alimentos.
Aspetos Negativos
Complexidade que envolve alguns processos de transformação.
Alterações/sugestões Utilize exemplos de produtos embalados e transformados; Prepare algum material de apoio para explicar o processo de transformação dos produtos que podem suscitar mais dúvidas.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
Será que não basta já de ouvirmos que o “leite vem do pacote” ou “o fiambre do supermercado” ou “a água que vem da torneira”? Existem 3 tipos de alimentos:
Origem animal: carne, peixe, ovos, leite e produtos derivados do leite, tais como: manteiga e iogurtes. Origem vegetal: frutas, hortícolas e cereais.
Origem mineral: água e os sais minerais, que estão presentes na água e nos alimentos em geral.
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Soluções / Informações:
Ficha de Trabalho nº 5
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DESIGNAÇÃO: Composição dos alimentos
ATIVIDADE: nº6
Reações dos alunos
Questão problema: Qualidade nutricional dos alimentos. Descrição da atividade de grupo: Distribua uma ficha de apoio (uma por aluno), uma ficha de trabalho (uma por grupo) e um conjunto de imagens ilustrativas. Cada grupo terá de distribuir os alimentos pelas categorias que consideram corretas. Material: Ficha de apoio; ficha de trabalho; conjunto de 30 imagens ilustrativas de alimentos.
“AS BOLACHAS COM RECHEIO AFINAL TÊM GORDURA!” “SE EU NÃO COMER SOPA E FRUTA, TAMBÉM VOU FICAR COM AS ARTÉRIAS ASSIM?”
Duração: 45 minutos Objetivos: Identificação nutricional dos alimentos; Valorização da alimentação variada, completa e equilibrada. Aspetos Positivos Troca e enriquecimento de ideias; Diálogo, cooperação e respeito pelos outros.
Alterações/sugestões
Aspetos Negativos
Necessidade de conhecimentos prévios sobre o tema.
Cada grupo deve apresentar o seu trabalho e justificar as escolhas realizadas.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
Nutrientes: substâncias indispensáveis à manutenção das funções vitais do organismo. Macronutrientes: necessários em grandes quantidades. Micronutrientes: necessários em menor quantidade.
Alimentação saudável: Equilibrada, completa e variada.
Alimentação saudável contribui para o bem-estar da saúde física e mental; prevenção de certas doenças, tais como: obesidade, doenças cardiovasculares, etc.
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Rico em fibras: feijão; brócolos; feijão-verde; pão escuro; alface.
Rico em proteínas: leite; ovo; peixe; frango; iogurte.
Rico em vitaminas: banana; pera; tomate; cerejas; sopa.
Excesso de açúcar: chupa; chocolate; gelado; sumo; bolo.
Excesso de sal: presunto; chouriço; salsicha; batatas fritas; sal de mesa.
Excesso de gordura: rissol; bacon; lasanha; croissant; bolacha recheada.
Soluções / Informações:
Ficha de Trabalho nº 6
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ATIVIDADE: nº7
DESIGNAÇÃO: Diz-me a quantidade de açúcar que tens
Reações dos alunos
Questão problema: Transformação de hábitos alimentares. Descrição da atividade de grupo: Distribua por cada grupo o material necessário (1 colher de sopa, 1 recipiente com açúcar, 1 recipiente vazio, 1 copo de medida, as embalagens para analisar e a ficha de apoio. Cada grupo terá de avaliar a quantidade de açúcar de cada embalagem. Material: Açúcar; 1 colher de sopa por grupo; 1 recipiente (por grupo); 1 copo de medida (por grupo); embalagens de produtos alimentares; ficha de apoio.
“30 COLHERES DE AÇÚCAR?” “DEVO ESTAR CHEIO DE AÇÚCAR!” “AS BATATAS TAMBÉM TÊM AÇÚCAR?”
Duração: 45 minutos Objetivos: Avaliação e caracterização de produtos alimentares, relativamente à quantidade de açúcar; Alerta/sensibilização para o consumo moderado de produtos hipercalóricos. Aspetos Positivos Desenvolvimento de competências de observação, registo e comunicação de resultados; Identificação de produtos menos saudáveis e mais calóricos.
Alterações/sugestões
Aspetos Negativos Atividade que poderá envolver alguns desperdícios de açúcar nas mesas de trabalho. Atividade onde facilmente se geram momentos de desordem.
Poderá optar por elaborar várias refeições e analisá-las; Utilize embalagens do dia-a-dia; O copo medidor deve ter assinalado a quantidade diária de açúcar recomendada.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
Uma colher de açúcar é aproximadamente o equivalente a 10 g de açúcar. A quantidade máxima recomendada diariamente é de 50 g de açúcar.
São utilizadas diversas formas e nomes para o “açúcar”, tais como: sacarose, glicose, dextrose, açúcar invertido, mel, xarope de glicose, etc.
Índice glicémico ou pico glicémico, como é conhecido, refere-se ao nível a que sobe o açúcar do sangue, após a ingestão de um alimento. Existem alimentos com um pico glicémico mais elevado do que outros.
Recomenda-se a ingestão de alimentos cujo pico glicémico não seja demasiado elevado.
*Provérbios* “Por cima do leite, não há fruta que deleite” “Com a faca e o queijo na mão”
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Grupo 4: 3 colheres +/- 30g.
Grupo 3: 30 colheres +/- 300g.
Grupo 2: 23 colheres +/- 230g.
Grupo 1: 22 colheres +/- 220g.
Soluções / Informações:
Ficha de Trabalho nº 7
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DESIGNAÇÃO: As calorias - fast food
ATIVIDADE: nº8
Reações dos alunos
Questão problema: Produtos hipercalóricos. Descrição da atividade de grupo: Distribua por cada grupo uma ficha de trabalho e uma ficha de apoio. Cada grupo terá de avaliar os diferentes menus hipercalóricos apresentados e contabilizar o seu valor calórico total. Com ajuda da ficha de apoio (tabela de informação nutricional), cada grupo terá de utilizar o mesmo valor numérico calórico para elaborar menus nutricionalmente mais ricos e equilibrados. No final, cada grupo deverá apresentar o seu menu hipercalórico e a sua sugestão saudável. Material: Tabela de informação nutricional; ficha de trabalho; ficha de apoio; lápis e borracha.
“SE COMER ESTE MENU COM 1261 CALORIAS, JÁ NÃO POSSO COMER MAIS NADA DURANTE O DIA!” “SE PRATICARMOS EXERCÍCIO PODEMOS COMER ESTES MENUS MAIS VEZES?”
Duração: 45 minutos Objetivos: Elaboração de refeições equilibradas, saudáveis e completas; Sensibilizar para a prática de exercício físico. Aspetos Positivos Desenvolvimento de competências na pesquisa e análise da informação nutricional dos alimentos; Troca e enriquecimento de ideias.
Alterações/sugestões
Aspetos Negativos
Atividade complexa que requer alguns conhecimentos e destreza mental, não indicada para alunos com idade inferior a 8 anos de idade.
Elabore uma ficha de apoio à atividade com sugestões de atividades/exercícios físicos.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: Caloria/kilocaloria Unidade de medida em que se exprime a energia fornecida pelos nutrientes, que fazem parte dos alimentos, e que o nosso organismo utiliza para realizar todas as suas funções. Calorias vazias — Conteúdo energético de substâncias que não fornecem mais nenhum outro nutriente. Exemplos: álcool, refrigerantes.
*Provérbios* “Sempre cheira a panela ao primeiro legume que se mete nela” “Sal ao meter e azeite ao ferver”
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Menu 3: Baguete + batata frita + refrigerante
Menu 2: Piza + entradas + água.
Menu 1: Hamburguer + refrigerante + batata frita + gelado.
Soluções / Informações:
Ficha de Trabalho nº 8
CADERNO DE BOAS PRÁTICAS | Projeto de Educação Alimentar
DESIGNAÇÃO: Distúrbios alimentares
ATIVIDADE: nº9
Reações dos alunos
Questão problema: Doenças alimentares - malnutrição. Descrição da atividade de grupo: Prepare 5 placas informativas com a definição e características das 5 doenças ou distúrbios alimentares a abordar. Prepare algumas questões específicas e imagens ilustrativas para cada doença/distúrbio. Cada grupo terá de responder às questões, descobrindo as imagens que lhe correspondem. No final, cada grupo terá de escolher uma placa informativa que corresponderá à sua doença/distúrbio. A tarefa tornar-se-á fácil, uma vez que cada grupo terá em sua posse um conjunto de informações representativas de uma doença/distúrbio alimentar.
“EU TENHO UMA PRIMA ASSIM… MUITO MAGRA!” “EU NÃO QUERO FICAR ASSIM!”
Material: Ficha de trabalho; imagens ilustrativas; caixa de cartão; placas informativas; cola; tesoura e lápis. Duração: 45 minutos Objetivos: Análise e caracterização de doenças/distúrbios alimentares. Aspetos Positivos Caracterização de doenças/ distúrbios alimentares; Desenvolvimento de conhecimentos preventivos de doenças/distúrbios alimentares.
Alterações/sugestões
Aspetos Negativos Atividade complexa que requer alguma maturidade por parte dos alunos, não indicada para alunos com idade inferior a 8 anos.
Selecione um conjunto de imagens em formato A4 para que os alunos possam visualizar exemplos de casos reais.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
Anorexia - obsessão de magreza e medo de ganhar peso;
Bulimia - vómito autoinduzido depois da ingestão de alimentos; Obesidade - aumento da gordura corporal;
Colesterolemia - as gorduras do sangue - os lípidos - são compostos por colesterol - o HDL e o LDL - e o seu excesso pode provocar o estreitamento das artérias, fazendo diminuir o fluxo sanguíneo ao coração.
*Provérbios* “Água corrente, não mata a gente” “Cava um poço antes de teres sede”
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DESIGNAÇÃO: Os dentes
ATIVIDADE: nº10
Reações dos alunos
Questão problema: Consumo excessivo de açúcar. Descrição da atividade: Afixe a cartolina em forma de dentes (um branco e saudável e outro amarelo com cáries), num local visível e ao nível dos alunos. Depois distribua um alimento por cada elemento da turma (esse alimento deverá ter velcro, para que possa ser afixado na cartolina). Cada aluno deverá analisar o alimento que possui e colocá-lo no dente que considerar ser correto. Material: Cartolinas (amarela e branca); velcro; imagens de alimentos (recortes de folhetos publicitários).
“EU TENHO OS DENTES BRANQUINHOS!” “SE OLHARES PARA OS MEUS DENTES SABES O QUE EU COMO?”
Duração: 45 minutos
Objetivos: Avaliação e diferenciação de alimentos prejudiciais ao desenvolvimento e conservação dos dentes. Aspetos Positivos Noções básicas da higiene oral; Avaliação dos perigos da ingestão de produtos açucarados, em excesso.
Alterações/sugestões
Aspetos Negativos
Atividade onde facilmente se geram momentos de desordem.
Recorte imagens suficientes de modo a que todos tenham oportunidade de participar ativamente na atividade.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
Os produtos processados, como as bolachas, biscoitos, bolos, cereais de pequeno-almoço, refrigerantes, sumos, entre outros, geralmente contêm excesso de açúcar. Se o açúcar ocupar os primeiros lugares da lista de ingredientes, significa que o alimento é extremamente rico em açúcar. Vários nomes e formas de açúcar: xarope de glicose; sacarose; glicose; dextrose; açúcar invertido; mel, etc.
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ATIVIDADE: nº11
DESIGNAÇÃO: Simbologia Nacional e Europeia
Reações dos alunos
Questão problema: Interpretação da simbologia utilizada nas embalagens de produtos alimentares. Descrição da atividade: Distribua uma ficha de atividade por cada elemento da turma. A ficha de trabalho é composta por um conjunto de símbolos e respetivas designações, em que os alunos deverão realizar a correspondência que consideram correta.
“O QUE É TRANSGÉNICO? FAZ MAL?”
Material: Ficha de atividade; lápis de cor e imagens ilustrativas dos símbolos utilizados. Duração: 45 minutos Objetivos: Interpretação da simbologia utilizada. Aspetos Positivos Desenvolvimento de competências na interpretação, análise e avaliação na escolha de produtos alimentares.
Alterações/sugestões
Aspetos Negativos
Atividade que requer conhecimentos prévios.
Utilize imagens ilustrativas de formato A4 para que todos os alunos possam visualizar corretamente os símbolos que irá abordar.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: Agricultura Biológica - é o modo de produção de elevada qualidade, que promove práticas sustentáveis. Informação Nutricional - é a natureza e quantidades dos nutrientes presentes no alimento. Transgénicos - Organismos geneticamente modificados. Eurofolhas - alimentos biológicos, pré-embalados, que tenham sido produzidos em qualquer um dos Estados-Membros na União Europeia.
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Soluções / Informações:
Ficha de Trabalho nº 11
CADERNO DE BOAS PRÁTICAS | Projeto de Educação Alimentar
ATIVIDADE: nº12
DESIGNAÇÃO: Os Rótulos
Reações dos alunos
Questão problema: Interpretação de rótulos. Descrição da atividade: Distribua por cada aluno um copo de iogurte (previamente preparado com cartolina) e etiquetas colantes com as informações de caráter obrigatório. Cada aluno deverá construir a sua embalagem utilizando as etiquetas correspondentes às noções de caráter obrigatório por lei.
“AFINAL AS EMBALAGENS DIZEM TUDO!”
Material: Cartolina; fita-cola; cola; papel autocolante; etiquetas informativas. Duração: 45 minutos Objetivos: Capacitação e sensibilização à leitura e interpretação dos rótulos de produtos alimentares. Aspetos Positivos Desenvolvimento de competências fundamentais para a realização de escolhas alimentares assertivas.
Alterações/sugestões
Aspetos Negativos
Atividade que requer trabalho prévio, por parte do técnico, na preparação dos materiais.
Apresente embalagens de produtos consumidos diariamente para os alunos identificarem as noções de caráter obrigatório.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: No rótulo existe informação de caráter obrigatório, segundo a legislação, e outra de caráter facultativo, que pode estar presente ou não. Caráter obrigatório: • Nome do alimento ou denominação de venda; • Quantidade na embalagem; • Condições de armazenamento; • Utilização / modo de emprego; • Região de origem; • Prazo de validade; • Lista de ingredientes; • Tipo de embalagem.
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As menções de caráter obrigatório são referidas na ficha.
Soluções / Informações:
Ficha de Trabalho nº 12
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ATIVIDADE: nº13
DESIGNAÇÃO: Vamos às compras
Reações dos alunos
Questão problema: Economia doméstica/gestão do orçamento familiar. Descrição da atividade de grupo: Distribua por cada grupo uma quantia de dinheiro que será representativa do vencimento mensal. Utilize valores baixos para não dificultar a atividade, por exemplo 32€. Despesas: água e luz, que poderão representar um valor de 5 e 10 €, respetivamente. No final, os alunos dispõem de 17€ que terão de gerir corretamente, a fim de adquirirem o maior número de produtos alimentares. A tarefa será concluída com sucesso, se os alunos conseguirem selecionar da lista apresentada os alimentos mais saudáveis e nutricionalmente equilibrados.
“ISTO DE IR ÀS COMPRAS NÃO É FÁCIL!” “SE COMPRARMOS AS PASTILHAS NÃO VAMOS TER DINHEIRO PARA ALIMENTARMOS OS NOSSOS FILHOS!”
Material: Ficha de trabalho; lápis. Duração: 45 minutos Objetivos: Análise e avaliação da gestão do orçamento familiar. Aspetos Positivos
Aspetos Negativos
Valorização dos bens alimentares nutricionalmente equilibrados, saudáveis e frescos;
O custo dos produtos e dos serviços não é representativo da realidade;
Destreza mental - raciocínio matemático.
Atividade poderá ocupar um período de tempo extra ao previamente estabelecido para a sua conclusão.
Alterações/sugestões
Recrie uma atividade em grupo onde valorize as trocas comerciais.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: Orçamento familiar - uma boa gestão do vencimento e das despesas mensais de uma família é a única forma de controlar situações financeiras indesejadas, como o endividamento. 1º Passo: identificar todos os rendimentos e despesas; 2º Passo: identificar situações onde é possível reajustar os gastos. Alimentação - é uma das despesas mensais mais elevadas, onde na maioria das situações é possível realizar uma poupança mensal significativa. Exemplos: • Planear refeições; • Lista de compras; • Comparar preços entre estabelecimentos comerciais; • Aproveitar descontos e promoções; • Comprar produtos de marca branca; • Fruta e legumes da época; • Sopa a todas as refeições; • Redução na aquisição de produtos hipercalóricos.
*Provérbios* “Água e conselhos só se dão a quem os pede” “Se bebes demais tropeças e cais” 32
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Todos os produtos com o custo de 1 e 2 €
Possibilidades aceitáveis:
Soluções / Informações:
Ficha de Trabalho nº 13
CADERNO DE BOAS PRÁTICAS | Projeto de Educação Alimentar
ATIVIDADE: nº14
DESIGNAÇÃO: Vamos arrumar o frigorífico
Reações dos alunos
Questão problema: Higiene e conservação dos alimentos. Descrição da atividade: Prepare previamente um frigorífico em cartolina, respeitando e incluindo todos os locais de arrumação. Distribua por cada aluno uma imagem ilustrativa de um alimento, que este deve colocar no local que considera correto dentro do frigorífico. Permita que todos os alunos avaliem e discutam as propostas apresentadas individualmente pelos colegas. Material: Velcro; imagens ilustrativas de alimentos; cartolina; régua; lápis.
“QUANDO CHEGAR A CASA TENHO DE IR ARRUMAR O MEU FRIGORÍFICO” “NA MINHA CASA NÃO ESTÁ NADA ASSIM!”
Duração: 45 minutos Objetivos: Sensibilização para a importância da higiene e conservação dos alimentos. Aspetos Positivos
Aspetos Negativos
Aquisição de conhecimentos de conservação e correta utilização do frigorífico; Possibilidade de aplicação prática dos conhecimentos apreendidos; Sensibilização para a relevância da higienização e manipulação dos alimentos.
Alterações/sugestões
Atividade apenas recomendada a alunos que apresentem autonomia suficiente para mexer livremente no frigorífico.
Selecione alguns alimentos que não necessitam de ser conservados no frio, de modo a esclarecer os alunos relativamente aos perigos e consequências inerentes a uma conservação incorreta.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: O armazenamento refrigerado ajuda na conservação dos alimentos frescos e retarda o aparecimento e consequente desenvolvimento da maioria dos microrganismos nocivos. A temperatura ideal de um frigorífico é de 5ºC. A temperatura não é igual em todas as prateleiras do frigorífico e saber arrumar os alimentos no frigorífico permite assegurar um armazenamento otimizado dos produtos alimentares. Atenção, nem todos os alimentos devem ser guardados no frigorífico. Existem alimentos cujo processo de deterioração acelera na presença de temperaturas mais baixas Exemplos: Tomate — o frio danifica as membranas interiores deste alimento; Fruta e legumes de verão — degradação do sabor, quando se encontram a temperaturas inferiores aos 10 graus; Pão — endurecimento rápido; Chocolate — alteração da textura e do sabor (formação de uma camada branca).
*Provérbios* “Vinho em excesso nem guarda segredos nem cumpre promessas”
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ovos, manteiga, molhos, água sumos e leite.
Porta:
Legumes e frutas.
Gavetas:
Alimentos crus, exemplo: carne e peixe.
3ª prateleira:
Sobras de refeições.
2ª prateleira:
Iogurtes sólidos e líquidos, queijo, fiambre, etc.
1ª prateleira:
Soluções / Informações:
Ficha de Trabalho nº 14
CADERNO DE BOAS PRÁTICAS | Projeto de Educação Alimentar
ATIVIDADE: nº15
DESIGNAÇÃO: Lancheiras saudáveis
Reações dos alunos
Questão problema: Consumo excessivo de produtos hipercalóricos. Descrição da atividade: Cada aluno deverá colocar a sua lancheira num local visível e aí deve permanecer durante todo o decorrer da atividade, por exemplo: em cima da mesa de trabalho. Prepare uma lancheira com um conjunto de alimentos, onde deverão estar representados produtos saudáveis mas também soluções frequentemente utilizadas pelos alunos/encarregados de educação. Assim, será mais fácil avaliar e justificar as escolhas mais assertivas. Todos os alunos deverão comentar e avaliar as suas lancheiras, apresentando soluções mais saudáveis e económicas sempre que se justifique. Para finalizar, distribua uma ficha de trabalho pelos alunos, onde estes deverão selecionar, de um grupo de alimentos, aqueles que consideram mais adequados para os lanches escolares diários. Material: Alimentos representativos dos lanches, tais como: bolachas de chocolate; leite de chocolate; sumos com gás; garrafa de água; croissant; bolachas sem recheio; iogurte líquido; pão branco com creme de barrar de chocolate; pão escuro com fiambre/queijo; batatas fritas; queques; pastilhas; gomas; etc.
“NA MINHA SÓ VEM CHOCOLATES!” “AMANHÃ SOU EU QUE FAÇO O
MEU LANCHE!” “A MINHA MÃE DISSE QUE AGORA VOU TER DE COMER OS BOLOS TODOS DA CAIXA!”
Duração: 45 minutos Objetivos: Alertar para o consumo excessivo de produtos hipercalóricos. Aspetos Positivos Sensibilização para o consumo de produtos nutricionalmente equilibrados e económicos; Avaliação dos perigos do consumo excessivo de produtos açucarados; Desenvolvimento de competências na elaboração de lancheiras escolares recomendadas.
Alterações/sugestões
Aspetos Negativos
Aquisição de alguns alimentos para a atividade;
Dependendo do grupo de trabalho em questão, poderá optar pela ficha de trabalho B, onde o grau de dificuldade é mais elevado;
Na maioria dos casos as lancheiras são da responsabilidade dos encarregados de educação.
Sugira aos alunos elaborarem, em conjunto com os encarregados de educação, um plano semanal/ mensal de lanches.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: As lancheiras ou as marmitas térmicas são os recipientes mais aconselhados para colocar os lanches, isto para que seja possível manter a temperatura dos alimentos o máximo de tempo possível; Indispensável: água + fruta + pão; Dispensável: cremes de barrar de chocolate + gomas + refrigerantes + bolachas com recheio + barritas de cereais + batatas fritas, etc.; Soluções mais práticas podem ser mais caras e nem sempre são mais saudáveis; Não devem fazer parte dos lanches escolares produtos que necessitam de temperaturas baixas para a sua conservação, tais como iogurtes; Os alunos têm ao seu dispor o leite escolar e devem ser incentivados a consumi-lo; Lanches variados e coloridos.
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(pinta os alimentos que devem estar na tua lancheira)
A minha lancheira
Soluções / Informações:
Ficha de Trabalho nº 15
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Soluções / Informações:
Ficha de Trabalho nº 15B
CADERNO DE BOAS PRÁTICAS | Projeto de Educação Alimentar
ATIVIDADE: nº16
DESIGNAÇÃO: Árvore d´alimentação
Descrição da atividade: Recolha um pequeno ramo de uma árvore sem folhas e utilize-o como suporte para colocar trabalhos realizados ao longo do projeto. Cada aluno deverá decorar um pequeno marcador, representativo da atividade, e fixá-lo na árvore. Material: Ramo de uma árvore; fio; ilustrações; vaso ou caixa de cartão.
Reações dos alunos
“ESTA ÁRVORE DÁ O QUE NÓS QUISERMOS!” “HOJE DEU PERAS DE PAPEL!”
Duração: 45 minutos
Objetivos: Exposição permanente de materiais elaborados.
Aspetos Positivos Suporte para exposição de materiais; Árvore decorada por um conjunto de marcadores saudáveis;
Alterações/sugestões
Aspetos Negativos
Constante atualização dos materiais;
Poderá utilizar para decorar com frutas e legumes da época.
Necessidade de um espaço permanente em sala.
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CADERNO DE BOAS PRÁTICAS | Projeto de Educação Alimentar
ATIVIDADE: nº17
DESIGNAÇÃO: Cubo mágico
Descrição da atividade de grupo: Elabore um cubo com o tamanho suficiente para ser lançado pelos alunos. Cada face do cubo deverá ser “ilustrada” com informações sobre um tema específico. Deverá elaborar algumas perguntas para cada tema e uma tabela de pontuações. A turma deverá ser dividida em dois grupos e cada grupo, na sua vez, terá de lançar o dado e ler a informação ilustrada na face. Por sua vez, a equipa adversária terá de colocar as questões e anotar as pontuações. As equipas deverão jogar alternadamente, exceto quando a face selecionada seja repetida, nesse caso a vez passa para a outra equipa.
Reações dos alunos
“GOSTO DESTE JOGO!”
Material: Ficha de trabalho; fita-cola; caixa de cartão; papel colorido; papel autocolante; imagens ilustrativas. Duração: 45 minutos Objetivos: Consolidar temáticas abordadas, referentes a um estilo de vida saudável. Aspetos Positivos
Atividade lúdica através da qual é possível sintetizar e consolidar conhecimentos de temáticas já abordadas.
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Alterações/sugestões
Aspetos Negativos Não é apropriado ser realizado em sala; Atividade onde facilmente se geram momentos de desordem.
Pode optar por fazer um cubo mais pequeno e distribuir um por cada aluno.
CADERNO DE BOAS PRÁTICAS | Projeto de Educação Alimentar
ATIVIDADE: nº18
DESIGNAÇÃO: Ervas aromáticas
Reações dos alunos
Questão problema: Valorização das práticas agrícolas e a redução do consumo de sal. Descrição da atividade: Distribua uma garrafa de plástico, previamente preparada, por cada aluno. De seguida, os alunos deverão personalizar a sua garrafa, por exemplo, elaborando uma cara. Com o auxílio de um copo de medida os alunos deverão colocar dentro da garrafa uma quantidade específica de substrato, sementes, água. As garrafas deverão permanecer num local com boa luminosidade e continuar durante o tempo suficiente para o seu desenvolvimento. Importante: cada aluno deverá ficar responsabilizado pelo desenvolvimento e acompanhamento da sua planta.
“A MINHA AVÓ TEM A TENSÃO ALTA!” “EU VOU CUIDAR MUITO BEM DELA, PARA A LEVAR PARA CASA!”
Material: Garrafas de plástico (reduzidas a um tamanho aproximado de 10 cm); sementes (ex.: coentros, salsa, hortelã, cebolinho, etc.); água; substrato; elementos decorativos (ex.: olhos, boca, etc.); papel autocolante. Duração: 45 minutos Objetivos: Valorização do consumo de ervas aromáticas.
Alterações/sugestões
Aspetos Positivos
Para não criar instabilidade na sala, não desvende a atividade antes de fazer abordagem teórica ao tema;
Responsabilidade e acompanhamento pelo desenvolvimento da planta; Sensibilização para o consumo excessivo de sal; Avaliação dos perigos do consumo excessivo de sal.
Aspetos Negativos
A atividade requer alguma preparação de material prévio, espaço e alguns cuidados, principalmente no manuseamento do substrato para não sujar as superfícies inerentes.
Planeamento de uma ação para posterior utilização das ervas aromáticas; Pode substituir as garrafas por copos de plástico.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: Ervas aromáticas ou de cheiro - são plantas de pequeno porte, cujas folhas e outras partes verdes libertam aromas característicos. As ervas aromáticas frescas só devem ser adicionadas no final da confeção do prato, para que não haja perdas das suas características organoléticas. Com o aumento da utilização de ervas aromáticas e de especiarias é possível reduzir a quantidade de sal, habitualmente utilizada na confeção de pratos culinários. Ação posterior: - pode utilizar algumas ervas aromáticas em atividades seguintes, tais como: Atividade nº 25 - árvore de natal: salsa ou o coentro podem ser utilizados na elaboração da árvore de natal comestível; Atividade nº27 - água de sabores: hortelã pode ser utilizada na preparação da água, conferindo-lhe o seu sabor característico.
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CADERNO DE BOAS PRÁTICAS | Projeto de Educação Alimentar
ATIVIDADE: nº19
DESIGNAÇÃO: Marcador de livros
Descrição da atividade: Comece por distribuir todo o material necessário pelos alunos, tais como, retângulos coloridos de cartolina, uma etiqueta branca e uma ilustração da roda dos alimentos. Em primeiro lugar, os alunos deverão colorir a roda dos alimentos. De seguida, devem escrever alguns dos seus dados, por exemplo, nome, nome do estabelecimento de ensino e o nome do projeto nas etiquetas brancas. Estas etiquetas devem ser coladas nos retângulos de cartolina. Para finalizar, cada aluno terá de fixar o retângulo de cartolina à roda dos alimentos, para isso basta utilizar cola. Para que o marcador fique mais resistente basta utilizar papel autocolante para o forrar. Nessa situação, os alunos terão ainda de recortar o marcador para que não perca o seu formato original.
Reações dos alunos
“VOU METER NO MEU LIVRO PARA MARCAR OS TRABALHOS DE CASA!” “ EU VOU DAR AO MEU PAI, ELE TAMBÉM NÃO SABE MUITO SOBRE A RODA DOS ALIMENTOS, ESTÁ SEMPRE A COMER DISPARATES!”
Material: Cartolina colorida; papel autocolante; lápis de cor; ilustração da roda dos alimentos e etiquetas brancas. Duração: 45 minutos Objetivos: Elaboração de um instrumento de educação alimentar.
Alterações/sugestões
Aspetos Positivos
Valorização de um instrumento de educação alimentar; Produção de um material de uso frequente sobre a temática abordada.
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Trata-se de uma atividade que poderá complementar qualquer temática.
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Ficha de Trabalho nยบ 19
CADERNO DE BOAS PRÁTICAS | Projeto de Educação Alimentar
ATIVIDADE: nº20
DESIGNAÇÃO: Íman ou mola
Descrição da atividade: Prepare alguns moldes de frutas e legumes para ajudar à realização da atividade. Cada aluno deverá escolher um molde e preparar a sua fruta ou legume. Os legumes e as frutas deverão ser realizados em papel EVA. Os desperdícios de papel poderão ser utilizados para decorar os ímanes ou as molas. Íman — depois de o material estar preparado basta colocar na parte de trás um íman autocolante. Mola de madeira — a mola deve ser decorada, recorrendo a lápis de cor, canetas, ou outro tipo de material, e para finalizar basta colar o material feito em papel EVA com cola para madeira e deixar secar.
Reações dos alunos
“VOU LEVAR PARA CASA PARA METER NO FRIGORÍFICO!”
Material: Papel EVA; cola; íman; mola de madeira; lápis; tesoura; moldes — imagens ilustrativas de frutas e legumes. Duração: 45 minutos Objetivos: Material decorativo para alertar para o défice de consumo de frutas e legumes.
Alterações/sugestões
Aspetos Positivos
Atividade lúdica para estimular e sensibilizar os alunos para a importância do consumo regular de frutas e legumes frescos; Disseminação da mensagem pelo seu meio envolvente.
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Esta atividade pode ser realizada para complementar uma atividade destinada ao consumo de frutas e legumes.
CADERNO DE BOAS PRÁTICAS | Projeto de Educação Alimentar
ATIVIDADE: nº21
DESIGNAÇÃO: Boas maneiras
Reações dos alunos
Questão problema: Boas maneiras. Descrição da atividade: Distribua por cada aluno uma imagem ilustrativa de uma situação específica, que estes devem colorir e associar a um símbolo positivo ou negativo. No final, peça a cada aluno que faça uma reflexão sobre o seu comportamento diário para apresentar aos colegas.
“EU ÀS VEZES FAÇO ISTO, VOU A CORRER PARA O REFEITÓRIO!”
Material: Imagens ilustrativas de bons comportamentos e maus comportamentos; lápis ou canetas para colorir; cola. Duração: 45 minutos Objetivos: Sensibilizar para a aplicação de boas maneiras no refeitório/recinto escolar. Aspetos Positivos
Aspetos Negativos
Troca e discussão de ideias; Sensibilização para viver harmoniosamente em sociedade.
Alterações/sugestões
Atividades onde facilmente se geram momentos de desordem.
No final, os trabalhos devem ser afixados num local visível de todos, como por exemplo no refeitório.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: Boas maneiras são regras básicas de como viver em sociedade. Basicamente, resume-se a viver de uma forma educada e cordial. Exemplos: • Não falar com comida na boca; • Não estragar comida; • Lavar as mãos antes e depois da refeição; • Utilização das palavras mágicas: “obrigado”; “por favor”; “com licença”.
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Ficha de Trabalho nยบ 21
CADERNO DE BOAS PRÁTICAS | Projeto de Educação Alimentar
ATIVIDADE: nº22
DESIGNAÇÃO: Quantos queres?
Descrição da atividade: Elabore um jogo “quantos queres”, adequado às idades dos alunos em questão. Elabore algumas perguntas ou coloque algumas imagens caso os alunos ainda não consigam ler. Cada aluno deverá colorir o seu jogo e construí-lo. No final, os alunos deverão jogar entre si, descobrindo as respostas para cada uma das perguntas. Material: Ficha de trabalho; tesoura; lápis para colorir.
Reações dos alunos
“QUANTOS QUERES?” “EU JÁ SEI TODAS AS RESPOSTAS!”
Duração: 45 minutos
Objetivos: Sintetizar/consolidar conhecimentos.
Aspetos Positivos
Aspetos Negativos
Atividade lúdica de sintetização e
Atividade que pode ultrapassar o tempo previsto;
Material informativo de divulgação.
Necessário acompanhamento na etapa de dobragem.
consolidação de conhecimentos;
Alterações/sugestões
Atividade de consolidação e sintetização de conhecimentos, poderá ser utilizada para qualquer temática abordada.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: O “Quantos Queres” é um jogo antigo de fácil utilização que, neste contexto, servirá para consolidar conhecimentos, de um modo simples e descontraído. Assim, os alunos assimilam de uma forma mais rápida os conhecimentos que se pretendem transmitir. Poderá utilizar o jogo para sintetizar conhecimentos de outras temáticas.
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Soluções / Informações:
Ficha de Trabalho nº 22
CADERNO DE BOAS PRÁTICAS | Projeto de Educação Alimentar
ATIVIDADE: nº23
DESIGNAÇÃO: A lagarta e a maçã
Reações dos alunos
Descrição da atividade de grupo: Na elaboração deste material é importante que exista trabalho de equipa. Como tal, comece por distribuir tarefas de acordo com as idades e capacidades de cada grupo de trabalho. Tarefas: Construir a cabeça e o corpo da lagarta – círculos coloridos em cartolina (corpo) e a cara da lagarta em cartolina; Decorar a lagarta – elaboração e decoração das patas da lagarta; Colorir as imagens ilustrativas – imagens dos alimentos selecionados para a pesquisa; Recolha de informação – informação relevante de um conjunto de alimentos, selecionados pelos alunos, uma vez que irão ser eles a realizar a pesquisa.
Construção: A cabeça, o corpo e as patas da lagarta deverão ser unidas com ataches para facilitar o transporte e arrumação do material. - Cada círculo deve ser composto por um texto informativo sobre um alimento e a respetiva imagem ilustrativa. - Pode ainda construir a figura de uma maçã para fixar junto da lagarta.
“A NOSSA LAGARTA É MESMO SAUDÁVEL, POR ISSO É QUE É GRANDE!”
Material: Cartolinas coloridas; tesoura; cola; ataches; imagens ilustrativas; lápis de cor ou canetas. Duração: 45 minutos Objetivos: Elaboração de um material informativo, conjunto e representativo do projeto. Aspetos Positivos
Aspetos Negativos
Interação e valorização de trabalhos de grupo.
Atividade/programa para mais do que uma sessão.
Alterações/sugestões
Distribua o trabalho de forma a conseguir material informativo suficiente para que a lagarta assuma grandes dimensões.
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CADERNO DE BOAS PRÁTICAS | Projeto de Educação Alimentar
ATIVIDADE: nº24
DESIGNAÇÃO: Bandeiras
Descrição da atividade: Utilize a ficha de trabalho como molde para as bandeiras. Distribua uma ficha a cada aluno, que deverá ser decorada, recortada e dobrada ao meio. A cada aluno também deverá ser distribuído um palito de espetada, que estes devem colar no meio da bandeira e, se necessário, agrafar para que o palito fique bem seguro. Material: Ficha de trabalho; tesoura; lápis de cor ou canetas; palitos de espetada.
Reações dos alunos
“ VIVAM AS UVAS!” “VAMOS COMER UVAS!”
Duração: 45 minutos
Objetivos: Sensibilizar para o consumo de frutas e legumes.
Alterações/sugestões
Aspetos Positivos
Atividade dinâmica e lúdica; Atividade estimulante ao consumo de fruta; Material informativo de divulgação.
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Atividade que poderá servir de complemento a qualquer outro tema; Diversifique as imagens decorativas.
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Soluções / Informações:
Ficha de Trabalho nº 24
CADERNO DE BOAS PRÁTICAS | Projeto de Educação Alimentar
ATIVIDADE: nº25
DESIGNAÇÃO: Árvore de natal comestível
Descrição da atividade de grupo: Pré-preparação (que poderá ser feita pelos alunos, se estes apresentarem maturidade para tal. Caso contrário, permita apenas que façam as decorações): abra um orifício na maçã e encaixe a cenoura nesse orifício. Caso não consiga que a estrutura permaneça fixa, utilize alguns palitos para a estabilizar. De seguida, coloque vários palitos na cenoura em diferentes direções, representativos dos ramos. Decoração: cada grupo deverá utilizar folhas de alface para esconder a estrutura pré-preparada. As uvas e os cubos de maçã devem ser fixados nos palitos que se encontram nas cenouras e as tiras de cenoura podem ser utilizadas para decorar livremente. Por fim, desafie os alunos a comer a árvore de natal.
Reações dos alunos
“NUNCA TINHA COMIDO UMA ÁRVORE DE NATAL!”
Material: Legumes e frutas, tais como: alface, cenoura, maçã, uvas; palitos; descascador e uma faca. Duração: 45 minutos Objetivos: Sensibilizar para o consumo de frutas e legumes.
Alterações/sugestões
Aspetos Positivos Consumo de frutas e legumes frescos; Atividade lúdica de natal.
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Poderão ser utilizados outros alimentos na elaboração da árvore.
CADERNO DE BOAS PRÁTICAS | Projeto de Educação Alimentar
ATIVIDADE: nº26
DESIGNAÇÃO: Pulseiras comestíveis
Descrição da atividade: Selecione algumas frutas para a atividade e dê preferência a frutas mais rijas. Corte as peças de fruta em fatias e distribua pelos alunos. A cada aluno caberá a tarefa de cortar as fatias de frutas com os moldes. Deste modo, os pedaços de fruta ficarão com a aparência do molde que foi utilizado para o seu corte. De seguida, cada aluno deverá construir a sua pulseira, produzindo um fio de frutas que será apertado de acordo com o pulso de cada um.
Reações dos alunos
“EU ADORO A MINHA PULSEIRA, NÃO FOI CARA E É TÃO BOA!”
Material: Fio de cozinha; agulhas; tesouras; frutas; faca; recipientes e moldes. Duração: 45 minutos
Objetivos: Sensibilizar para o consumo de frutas e legumes.
Aspetos Positivos
Incentivo ao consumo de frutas e legumes; Atividade lúdica.
Alterações/sugestões
Aspetos Negativos
A atividade requer aquisição de algum material (moldes, agulhas, etc.) e, não havendo um para cada aluno, poderá exceder os 45 minutos previstos.
Opte por frutas e legumes como maçã, ananás, pera, uvas e cenoura.
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CADERNO DE BOAS PRÁTICAS | Projeto de Educação Alimentar
Atividade nº27
DESIGNAÇÃO: Água de sabores
Descrição da atividade de grupo: Corte previamente vários tipos de fruta em pedaços de pequenas dimensões e coloque-os separadamente em recipientes, ou seja, apenas um tipo de fruta por recipiente. Dê preferência a frutas maduras e da época, pois essas apresentam um sabor mais intenso. Divida a turma em vários grupos e cada grupo terá de preparar uma água de fruta diferente. Para isso basta adicionar frutas a um jarro de água, mexer bem e deixar repousar durante alguns minutos. No final, todos os alunos devem saborear as águas de frutas preparadas.
Reações dos alunos
“ENTÃO ISTO É SUMO DE VERDADE?”
Material: Frutas; água; jarros; copos. Duração: 45 minutos Objetivos: Alertar para o consumo excessivo de bebidas açucaradas e gaseificadas. Aspetos Positivos Alternativa saudável ao consumo de bebidas açucaradas; Atividade de sensibilização ao consumo de frutas.
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Alterações/sugestões
Aspetos Negativos
Para que se obtenham melhores resultados será necessário deixar a fruta repousar durante 24 h.
Prepare alguns jarros com 24h de antecedência; Adicione ervas aromáticas, por exemplo: hortelã.
CADERNO DE BOAS PRÁTICAS | Projeto de Educação Alimentar
ATIVIDADE: nº28
DESIGNAÇÃO: Borboleta comestível
Descrição da atividade: Cada aluno terá de decorar uma mola de madeira, que servirá de “corpo” da borboleta. Após terminarem esta tarefa, os alunos devem prender a mola no centro do saco de plástico, deixando igual comprimento de saco para cada um dos lados. Cada uma das partes do saco deverá ser cheia por frutas e cereais de pequeno-almoço. Para terminar, os alunos devem elaborar pequenas tiras de papel colorido (antenas) e afixá-las na mola com o auxílio de um agrafador. Cada aluno terá direito a levar para casa uma borboleta comestível, que poderá recarregar com os mesmos ou outros alimentos, desde que saudáveis. Material: Sacos com fecho; mola de madeira; tesoura; fita-cola; agrafador; fruta; cereais de pequeno-almoço.
Reações dos alunos
“ EU ADORO ESTA BORBOLETA!”
“TENHO DE DIZER À MÃE QUE AQUI NÃO ENTRAM BOLACHINHAS, SÓ FRUTINHAS!”
Duração: 45 minutos Objetivos: Sensibilizar para consumo de frutas. Aspetos Positivos Atividade lúdica; Consumo de frutas frescas; Material informativo de divulgação.
Alterações/sugestões
Aspetos Negativos
Atividade que requer um acompanhamento permanente para auxiliar na elaboração dos materiais.
Os sacos de plástico possuem grandes dimensões, por isso recomenda-se que reduza o seu tamanho.
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ATIVIDADE: nº29
DESIGNAÇÃO: Espetadas de fruta
Descrição da atividade: Prepare um conjunto de frutas, que deverá ser o mais diversificado possível: maçã, banana, laranja ou uvas, por exemplo. De seguida corte em pedaços menores. Cada aluno terá a oportunidade de elaborar a sua própria espetada de fruta.
Reações dos alunos
“A MINHA ESPETADA PARECE UM BONECO A RIR!” “POSSO FAZER OUTRA? ESTOU A GOSTAR!”
Material: Palitos de espetada; frutas diversas. Duração: 45 minutos
Objetivos: Sensibilizar para o consumo de frutas.
Aspetos Positivos
Atividade lúdica; Estimulação do consumo de frutas.
Alterações/sugestões
Aspetos Negativos
Não deverá desenvolver esta atividade em períodos próximos das principais refeições;
Atividade que requer acompanhamento e preparação prévia das frutas.
Utilize frutas mais rijas; Poderá também optar por utilizar alguns legumes que possam ser consumidos crus.
*Provérbios* “Com papas e bolos se enganam meninos e tolos” “Quem tarde vier, come o que trouxer” “Não assines sem ler, nem bebas sem comer”
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ATIVIDADE: nº30
DESIGNAÇÃO: Jogo dos sabores
Reações dos alunos
Questão problema: Sabores básicos. Descrição da atividade: Prepare previamente um conjunto de alimentos que sejam representativos dos 4 sabores básicos. Exemplos: Doce: açúcar ou mel; Amargo/adstringente: café; Salgado: sal ou tremoços com bastante sal; Ácido: limão em pedaços muito finos. Deve colocar estes alimentos em recipientes cobertos, para que os alunos não consigam identificá-los visualmente. Cada aluno terá de conseguir identificar os sabores preparados. No final da atividade deverá permitir que todos os alunos visualizem os alimentos preparados.
“ISTO É ESTRANHO, MAS SABE A SAL!” “ACHO QUE É CARAMELO LÍQUIDO, É DOCE!”
Material: Sal; açúcar; café; limão; recipientes; guardanapos de papel; copos e água. Duração: 45 minutos Objetivos: Identificação dos 4 sabores básicos.
Alterações/sugestões
Aspetos Positivos
Aspetos Negativos
Caso pretenda que cada aluno experimente mais do que um sabor, deverá preparar um copo com água para que o aluno possa limpar a boca;
Rejeição por parte dos alunos em experimentar alimentos que desconhecem.
Certifique-se que nenhum aluno é alérgico a nenhum dos alimentos que vai utilizar;
Descoberta dos sabores; Educação ou reeducação do paladar; Estimulação para provar alimentos diferentes.
Poderá associar à comemoração de uma data alusiva, por exemplo: dia das bruxas.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: O paladar é um dos 5 sentidos que permite reconhecer o gosto dos alimentos. As papilas gustativas existentes na língua têm como função reconhecer as substâncias do gosto. A ponta da língua identifica o sabor doce; As zonas laterais inferiores identificam o sabor salgado; As zonas laterais superiores identificam o sabor ácido; A parte de trás da língua identifica o sabor amargo/adstringente. Existe uma predisposição inata para as crianças apreciarem os sabores doce e salgado em detrimento do ácido e do adstringente. As grandes cadeias de fast food fazem-se valer muitas vezes dessa predisposição, apresentando menus cujos ingredientes principais são o açúcar e o sal.
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Os 4 sabores básicos
Soluções / Informações:
Ficha de Trabalho nº 30
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ATIVIDADE: nº31
DESIGNAÇÃO: Produtos tradicionais
Reações dos alunos
Questão problema: Valorização dos produtos tradicionais. Descrição da atividade: Cada aluno deverá recolher informação gastronómica e cultural da região junto dos seus familiares. No final, todos devem dar a sua opinião sobre a gastronomia e cultura da região.
“NÓS, AFINAL, TEMOS COMIDAS ÚNICAS E BOAS!”
Material: Recolha de material informativo. Duração: Tempo indeterminado.
Objetivos: Identificação da cultura gastronómica.
Aspetos Positivos
Troca de conhecimentos entre gerações; Avaliação nutricional da gastronomia local.
Alterações/sugestões
Aspetos Negativos
Trabalho que exige recolha de material, pelo que terá de ser feito em ambiente extraescolar.
Cada aluno deverá ilustrar cada peça do material recolhido. No final, sintetiza o material e elabora uma encadernação.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: A cultura gastronómica de uma região é a sua identidade. Muitos locais são reconhecidos mundialmente pela sua gastronomia. As novas gerações apostam num novo padrão alimentar, onde o facilitismo e o comodismo são as palavras de ordem. As refeições pré-preparadas apresentam custos elevados e nutricionalmente não são soluções recomendáveis.
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DESIGNAÇÃO: E lança o dado
ATIVIDADE: nº32
Reações dos alunos
Descrição da atividade de grupo: Pré-preparação: Comece por construir uns dados de grandes dimensões. Para isso, utilize caixas de cartão, forrando-as com um material plástico rijo. O mesmo material pode ser utilizado como base para o jogo. Utilize folhas A4 impressas com os respetivos números, prémios e sanções, para construir as casas de jogo. Divida a turma em pequenos grupos que deverão jogar entre si. Cada grupo será constituído, no mínimo, por 2 elementos: um que avançará nas casas de jogo e outro que lançará os dados. Em cada casa de jogo existe uma questão que deverá ser colocada e respondida pelos jogadores antes de serem lançados os dados. Caso não acertem na resposta, perdem a vez de jogar. Ganha a equipa que alcançar a meta em primeiro lugar.
“VAMOS JOGAR AO JOGO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL!”
Material: Material ilustrativo; fita-cola; papel autocolante; base de plástico rijo; caixas de papel. Duração: 45 minutos Objetivos: Consolidação de conhecimentos. Aspetos Positivos
Atividade lúdica que coloca à prova os conhecimentos adquiridos.
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Alterações/sugestões
Aspetos Negativos
Requer a laboração prévia do material de jogo: o tabuleiro, os dados, os cartões de jogo e as regras.
Elabore questões com diferentes graus de dificuldade, adequados aos diferentes grupos etários.
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ATIVIDADE: nº33
DESIGNAÇÃO: Visualização de fotografias
Descrição da atividade de grupo: Deverá efetuar um bom registo fotográfico de todas as atividades realizadas. No final do projeto desenvolvido, elabore um filme composto com fotografias de todas as atividades realizadas. Material: Registo fotográfico e vídeo projetor.
Reações dos alunos
“ÉRAMOS TÃO PEQUENOS!” “JÁ NEM ME LEMBRAVA DESTA ATIVIDADE!” “FOI TÃO BOM!”
Duração: Tempo indeterminado. Objetivos: Visualização de fotografias recolhidas ao longo do projeto.
Alterações/sugestões
Aspetos Positivos Através da visualização das imagens é possível recordar todos os conteúdos abordados; Convívio entre os participantes;
Opte por recorrer a fotografias de grupo e não individuais. Assim garantirá que não destaca especificamente nenhum dos alunos.
Avaliação do projeto realizado.
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ATIVIDADE: nº34
DESIGNAÇÃO: Inquérito de satisfação
Reações dos alunos
Questão problema: Avaliação do projeto.
Descrição da atividade: Distribua a todos os alunos envolvidos um inquérito de avaliação, onde estes, de forma anónima, poderão avaliar o projeto e sugerir melhorias.
Material: Ficha de trabalho.
“EU GOSTAVA DE TER APRENDIDO MAIS SOBRE A DOENÇA DA MINHA MÃE!” “EU GOSTEI MUITO DE TUDO!” “APRENDEMOS MUITAS COISAS!”
“EU NUNCA MAIS ME VOU ESQUECER DOS BENEFÍCIOS DO ÓMEGA 3!”
Duração: 45 minutos Objetivos: Avaliação do projeto e do técnico responsável.
Alterações/sugestões
Aspetos Positivos
Todos os alunos expressarão a sua opinião sobre as atividades realizadas, bem como do técnico responsável, o que é uma maisvalia para a implementação de projetos futuros.
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Deverá adaptar o inquérito de avaliação ao nível de escolaridade dos alunos.
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Ficha de Trabalho nยบ 34
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ATIVIDADE: nº35
DESIGNAÇÃO: A exposição
Descrição da atividade: No final do projeto, todos os materiais devem ser expostos em local visível. Material: Todos os materiais elaborados para as atividades.
Reações dos alunos
“NÓS SABEMOS TUDO O QUE ESTÁ AQUI!” “FIZEMOS TANTOS TRABALHOS!”
Duração: Tempo indeterminado. Objetivos: Divulgação do projeto junto da comunidade escolar.
Alterações/sugestões
Aspetos Positivos Valorização dos trabalhos elaborados; Exposição resultante do trabalho de um período letivo.
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Deixe à responsabilidade dos alunos a apresentação da exposição.
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B I B LI O G R AFI A Aparício, G. (2010). Ajudar a desenvolver hábitos saudáveis na infância. Viseu: Centro de Estudos em Educação, Tecnologias e Saúde. Araujo, A., &. (2008). Subsídios para a avaliação do estado nutricional de crianças e adolescentes por meio de indicadores antropométricos. Araraqua: Alimentação e Nutrição. Loureiro, I. (2004). Importância da educação alimentar: o papel das escolas promotoras de saúde. Revista Portuguesa de Saúde Pública , 43-47. Ramos, M., & Stein, L. (2000). Desenvolvimento do comportamento alimentar infantil. Jornal Pediátrico , 229--235. Santos, N. (2010). Avaliação dos hábitos alimentares de crianças entre os 3 e os 7 anos de idade do Extrenato Lisbonense. Porto: Faculdade de Ciências da Nutrição. Carvalho, S. (2009). Obesidade infantil, a epidemia do século XXI. Porto: Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Resende, P. (2011). Relação entre os hábitos alimentares e os níveis de aptidão física de praticantes do Health Clubs. Braga: Universidade do Minho, Institudo de Educação. Gomes, P. (2010). Dimensão económica dos desperdícios alimentatares. Madrid: Universidade Carlos III, Departamento de economia. Bonsmann, Stefan Storcksdieck genannt, et als. (2014). Mapping of National School Food Policies across the EU 28 plus Norway and Switzerland. Luxembourg: European Comission, Joint Research Centre. EU Action Plan on Childhood Obesity 2014-2020. Consultado em Agosto 2014 em http://ec.europa.eu/health/nutrition_physical_activity/docs/ childhoodobesity_actionplan_2014_2020_en.pdf. Portal da Saúde. (2009, Outubro 1). Consultado em Junho 2012 em www. min-saude.pt Questionário de Freq. Alimentar. (2007). Consultado em Maio 2012 em www.plataformacontraaobesidadeinfantil.pt
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