Rio de Janeiro
2018
Locus Adriana Maciel
A
*
Dedicada a Rubem Grilo
Território 01 [políptico em seis partes], 2016 acrílica sobre tela 180 x 178 x 153 cm
exposição Locus* é uma síntese da minha produção artística dos últimos dez anos. Selecionei 25 obras desenvolvidas ao longo desse período: 13 telas da série Com-partimentos, dez objetos pictóricos das séries Núcleos e Rotor, e duas instalações, Trajetória e Órbitas. Na série Com-partimentos, as telas, em sua maioria polípticos, modulam o espaço expositivo, ao ocupar de forma estratégica as particularidades de cada local. Em Núcleos, a representação pictórica em pequenos objetos de madeira simula buracos ou reentrâncias em suas superfícies. Já Rotor se compõe de 15 objetos redondos de madeira motorizados, em que os movimentos circulares potencializam a volumetria virtual das representações. As imagens sugerem variações de cavidades ora côncavas, ora convexas. Alguns desses objetos aludem a formas orgânicas diversas, como se tivessem vida latente e buscassem a saída de suas cápsulas. Outros se assemelham a olhos e estabelecem um jogo de ver e ser visto. Na instalação Trajetória, reúnem-se 70 obras seriadas sobre um tablado de sete metros. No centro de cada peça, encontra-se representado um núcleo vazio, um buraco ilusório, ao passo que, em sua seriação uniforme, visualiza-se uma passagem. O espectador, ao caminhar ao longo da instalação, amplia essa percepção, como se as peças estivessem interligadas por um tubo virtual. Em Órbitas, por fim, há dez peças redondas seriadas sobre um tablado de três metros. Cada uma delas gira sobre o seu eixo, tem sua própria órbita, mas participa do movimento ao seu redor. A figuração de uma esfera vermelha é potencializada pelo movimento,
que ganha autonomia e acentua sua volumetria, enquanto a rotação simultânea das peças estabelece uma organização desorganizada. Em conjunto, as obras expostas propõem um jogo lúdico com a nossa percepção e estabelecem algumas oposições: ausência e presença, esgarçadura e enrugamento, dentro e fora, realidade e ficção, excesso e nada, superfície e profundidade, coesão e desdobramento. Ao fragmentá-las em módulos, estabeleço uma estratégia operacional na construção dos espaços pictóricos, adequando-os ao local. Há um movimento implícito de compressão e dilatação. Uma mesma obra pode apresentar-se condensada ou ampliada, e às vezes ocupar de forma particular os cantos, o chão ou o teto, alterando a percepção dela emanada. Nas telas, “esculpo” a superfície, como se estivesse cortando a parede. Nos volumes sólidos, por sua vez, é como se eu buscasse anular a matéria. Locus, portanto, apresenta, uma leitura poética de representações de lugares e pequenas construções, como vãos, frestas e aberturas, que dialogam com o espaço expositivo numa abordagem entre a realidade e a imaginação. As obras lidam com a fronteira da percepção entre o imaginário e o real, cujas imagens transmitem a solitude e a ausência, e sugerem uma atmosfera psíquica. São loci invisíveis, construídos para o vazio e o silêncio, vale dizer, para serem ressignificados. Cenas resgatadas de uma memória esgarçada compõem fragmentos de espaços plausíveis, mas inexistentes. Há uma percepção ambígua e ambivalente sobre o que é para ser visto ou o que importa ser visto, como se fosse possível materializar onde começa o inconsciente e termina a vivência real. Trata-se não de representar o mundo onírico, mas sim de vivenciar a possibilidade desse encontro. Além disso, a montagem da exposição pode ser interpretada como uma única instalação, pois há unidade entre as obras. Elas conduzem a um labirinto, construído por imagens que fluem pelo pensamento e por sensações individuais, em busca do lugar desejado ou em fuga de um lugar ameaçador.
sem título, 2011 acrílica sobre tela 37 x 27 cm à direita
Deslocamento [políptico em cinco partes] 2010–2011 acrílica sobre tela 180 x 290 cm
10—9
sem título [díptico], 2015 acrílica sobre tela 80 x 150 cm à esquerda
sem título [políptico em quatro partes], 2010 acrílica sobre tela 172 x 153 cm
A pintura de arquitetura e a arquitetura da pintura Marilice Corona*
A
* Pintora. Doutora em Poéticas Visuais e professora do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
driana Maciel, ao transmutar em pintura aqueles espaços/ memórias que intimamente a devastam, oferece-nos uma série de loci, de espaços vazios que serão preenchidos com nossas próprias projeções. São nossas memórias e experiências corporais que construirão a narrativa. Não por acaso, a artista utiliza uma palheta de brancos, rica em sutilezas de tons. A tela em branco carrega consigo um caráter paradoxal. Ao mesmo tempo que nos remete à ideia de vazio, de lapso, de ausência da imagem, ela é todas as imagens em potência, é possibilidade de aparição. A luz que nos permite visualizar as imagens e as coisas do mundo é a mesma que, em sua intensidade, é capaz de nos ofuscar, cegar. Do ponto de vista temporal, a mesma luz que dá visibilidade às imagens, através de sua intensidade por longos períodos de tempo, as faz desbotar. Literal e metaforicamente, o tempo descolore as imagens. As fotos antigas são testemunhas. Fotografia e pintura estão implicadas, mesmo que de modos distintos, nesse processo de aparição e desaparição. A representação da arquitetura e seus elementos estruturais funcionam como um excelente procedimento para discutir a querela modernista sobre a antinomia ilusão-planaridade, sobre o espaço na e da pintura. Adriana não descarta a representação para discutir a linguagem. A artista discute o espaço pictórico sem recorrer a reducionismos e sem abrir mão de sua dimensão metafórica. Resta o plano da parede representada e dividida
internamente por representações de nichos, reentrâncias e volumes representados. Adriana divide a tela em polípticos e os cortes reais reverberam na imagem pintada. A parede onde se encontra o quadro torna-se parte integrante da pintura. De anteparo passivo passa a elemento ativo da composição. Adriana incorpora em seu trabalho o próprio espaço expositivo. A história da arte moderna está correlacionada à história da constituição dos espaços de visibilidade da própria arte. Consciente do espaço que a própria pintura habita, Adriana começa cada vez mais a dialogar com as paredes, os cantos e o chão do espaço expositivo. A profundidade representada simula a escavação da própria parede onde o quadro se encontra suspenso. Em Deslocamento, a pintura rompe com a estrutura quadrangular do suporte. Uma pequena tela desliza para fora do limite do retângulo. O vazio não é mais representado, o nicho torna-se real. Existe aqui uma ambiguidade perceptiva, pois o branco da parede ora torna-se buraco, apagamento, lapso da imagem, ora projetase para frente, como mais uma tela virgem a ser preenchida. Através dessa nova operação, a artista instaura uma nova série de loci, nos quais deverão ser alojadas não apenas a memória íntima, mas a história da pintura e sua antiga querela em torno da representação. sem título, 2016 acrílica sobre madeira Ø 11 cm à direita
sem título [políptico em quatro partes], 2006 acrílica sobre tela 180 x 248 cm
18—17
sem título [díptico], 2010–2011 acrílica sobre tela 100 x 179 cm
sem título, 2016 acrílica sobre tela 27 x 22 cm sem título, 2016 acrílica sobre tela 33 x 22 cm à esquerda
sem título, 2016–2017 acrílica sobre madeira 15 x 15,2 x 3 cm [cada]
sem título [políptico em 13 partes], 2016 acrílica sobre tela 115 x 390 cm
Com-partimentos n. 3 [polĂptico em sete partes], 2011 acrĂlica sobre linho 7,5 x 70 cm
sem tĂtulo, 2015 acrĂlica sobre linho 66 x 20 cm
sem título, 2005 acrílica sobre madeira Ø 25 cm [cada] à direita
sem título [políptico em cinco partes], 2006 acrílica sobre tela 200 x 250 cm
sem título, 2017 acrílica sobre tela 27 x 35 cm sem título, 2011 acrílica sobre tela 37 x 27 cm
sem título, 2016 acrílica sobre madeira Ø 23 cm sem título, 2015 acrílica sobre madeira Ø 10,7 cm sem título, 2016 acrílica sobre madeira Ø 18,2 cm
série Rotor [objetos motorizados], 2016–2018 acrílica sobre madeira Ø 18 cm aprox. [cada]
sem tĂtulo, 2015 acrĂlica sobre tela 46 x 38 cm
sem título, 2006 acrílica sobre madeira 6 x 7 x 26 cm sem título, 2006 acrílica sobre madeira 6 x 13 x 4 cm
à direita, centro
sem título, 2017 acrílica sobre madeira Ø 22 cm à direita, sentido horário
sem título, 2017 acrílica sobre madeira 16 x 16 cm sem título, 2015 acrílica sobre madeira Ø 20,7 cm sem título, 2017 acrílica sobre madeira Ø 28 cm sem título, 2016 acrílica sobre madeira Ø 18,3 cm
Órbitas [dez peças em rotação], 2017–2018 acrílica sobre madeira Ø 15 cm, alt. 20 cm [cada] tablado 40 x 300 x 15 cm
sem título, 2016 acrílica sobre madeira Ø 13,3 cm
sem título, 2017 acrílica sobre madeira Ø 14 cm
sem título, 2016–2017 acrílica sobre madeira Ø 22 cm
sem título, 2017 acrílica sobre madeira Ø 25 cm
sem título, 2017 acrílica sobre madeira Ø 14 cm
sem título, 2017 acrílica sobre madeira Ø 17 cm
sem título, 2017 acrílica sobre madeira Ø 14,3 cm
sem título, 2017 acrílica sobre madeira Ø 13,7 cm
Locus
T
he Locus exhibition comprises a synthesis of my artistic production in the last ten years. I have selected 25 works developed along this period: 13 paintings from the Com-partimentos series, ten pictorial objects from the Núcleos and Rotor series, and two installations, Trajetória and Órbitas. The paintings in the Com-partimentos series, mostly polyptics, modulate the exhibition space, by strategically taking up the particularities of each place. In Núcleos, the pictorial depiction in small wooden objects simulates holes or recesses on their surface. Rotor, in its turn, comprises 15 round motorized wooden objects, in which the circular movements potentialize the virtual volumetry of the depictions. The images suggest variations of cavities at times concave or convex. Some of these objects allude to various organic forms, as if they had a latent life and were seeking exiting their capsules. Other are similar to eyes and set up a game of seeing and being seen. The Trajetória installation brings together 70 serialized works on a seven-meter platform. At the center of each piece, one finds an empty nucleus depicted, an illusory hole, whereas a passage is visualized in their uniform seriation. The spectator, by walking along the installation, enlarges this perception, as if the pieces were interconnected by a virtual tube. Finally, there are ten round pieces in Órbitas, on a three-meter platform. Each of these revolves on its axis, bears its own orbit, but partakes in the surrounding movement. The depiction of a red sphere is potentialized by the movement, which gains autonomy and highlights its volumetry, whereas simultaneous rotation of the pieces sets forth a disorganized organization. On the whole, the works exhibited propose a ludic game with our perception and sets forth some opposition: absence and presence, shredding apart and wrinkling, inside and outside, reality and fiction, excess and nothing,
surface and depth, cohesion and unfolding. By fragmenting them in modules, I establish an operating strategy in the building of pictorial spaces, by adapting them to the place. There is an implicit compression and expansion movement. The same work may present itself either condensed or enlarged, and at times take up the corners, floor or ceiling in a particular manner, altering perception emanating from it. On the paintings, I “sculpt” the surface as if I were cutting the wall. On solid volumes, in their turn, it is as if I were seeking to annul the matter. Locus, therefore, presents a poetic reading of depiction of places and small constructions, such as spans, gaps, and openings, which dialogue with the exhibition space in an approach between reality and imagination. The works deal with the perception border between that which is imaginary and that which is real, images of which convey solitude and absence, and suggest a psychic atmosphere. These are invisible loci, built for emptiness and silence, that is, to be given other meanings. Scenes retrieved from a torn memory comprise plausible fragments of space, but inexistent. There is an ambiguous and ambivalent perception about what is to be seen or what matters to be seen, as if it were possible to materialize where unconsciousness begins and actual living experience ends. This does not comprise depicting the dreamlike world, but rather experiencing the possibility of this encounter. Moreover, the putting together of this exhibition can be interpreted as being a sole installation, as unity exists among the works. These lead to a maze, built by images which flow by the thought and by individual sensations, in quest for the desired place or evading a threatening place.
Adriana Maciel
The painting of architecture and the architecture of painting
A
driana Maciel, upon changing into painting those spaces/memories which intimately devastate her, provides us with a series of loci, of empty spaces which shall be filled up with our own projections. These are our memories and bodily experiences which will build up the narrative. It was not by chance that the artist uses a palette of white, rich in the hue subtleness. A blank canvas carries in itself a paradoxical character. At the same it conveys to us the idea of emptiness, of a gap, of lack of an image, it comprises all images in power, it is a possibility of appearance. The light which allows us to visualize the images and things of the world is the same which, in its intensity, is able to obfuscate, to blind us. On a viewpoint of time, the same light which gives visibility to the images, through its intensity for long periods of time, makes them fade. Literally and metaphorically, time causes images to fade. Old photos are witnesses. Photography and painting are implied, notwithstanding distinctive manners, in this appearance and disappearance process. Depiction of architecture and its structural elements act as an excellent procedure to discuss the modernist dispute about the illusion-planarity antinomy, about space in and of the painting. Adriana does not discard depiction to discuss the language. The artist discusses the pictorial space without appealing to reductionism and without relinquishing its metaphoric dimension. There remain the plane of a wall represented and internally divided by depictions of niches, recesses and volumes depicted. Adriana divides the painting into polyptics, and the real cuts reverberate in the painted image. The wall where the painting is placed becomes an integral part of the painting itself. From a passive support, it becomes an active element of the composition. Adriana incorporates the exhibition space itself in her work.
The history of modern art is correlated to the history of the constitution of the visibility spaces of art itself. Aware of the space in which painting itself inhabits, Adriana starts to dialogue with the walls, the corners and the floor of the exhibition space. The depth depicted simulates the excavation of the wall itself from which the painting hangs. In Deslocamento, the painting ruptures with the square structure of the support. A small canvas slides outside the limit of the rectangle. Emptiness in not depicted anymore, the niche becomes real. There is a perceptive ambiguity here, as the white color of the wall becomes at times a hole, an erasure, a lapse of the image, or projects ahead, as one more untouched canvas to be filled up. Through this new operation, the artist sets up a new series of loci, in which should be lodged not only the intimate memory, but also the history of painting and of its old dispute around depiction.
Marilice Corona
*
Painter. PhD in Visual Poetics and professor at the Visual Arts
Department of the Arts Institute of the Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
46—45
*
Presidente da República Michel Temer Ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão
Presidente Stepan Nercessian
Produção Local Luciano Oze
Diretor Executivo Reinaldo Veríssimo
Design Gráfico Contra Capa
Diretor do Centro de Artes Visuais Francisco de Assis Chaves Bastos (Xico Chaves)
Assessoria de Imprensa Solange Viana
Coordenadora do Centro de Artes Visuais Andréa Luiza Paes
Fotografia Adriana Maciel Airton Jesus Eduardo Rocha
Coordenadora de Comunicação Camilla Pereira
Trajetória [70 peças, detalhe], 2008–2015 acrílica sobre madeira tablado 20 x 700 x 20 cm à esquerda
sem título, 2017 acrílica sobre madeira 7,3 x 7 x 6,5 cm
Curadoria Adriana Maciel Execução do Projeto Adriana Maciel
Apoio Administrativo Marco Antonio Alves de Figueiredo Rodrigo Braga Costa
p á g i n a 43
11 de agosto a 24 de setembro de 2018
fundação nacional de artes
Coordenadora do Prêmio Funarte Conexão Circulação Artes Visuais – Galerias Funarte de Artes Visuais São Paulo Ana Paula Rodrigues de Siqueira
sem título, 2006 acrílica sobre madeira 16 x 15 x 12 cm
funarte são paulo – galeria flávio de carvalho
Coordenadora da Representação Regional da Funarte São Paulo Maria Ester Lopes Moreira Administração Cultural Alexandre Koji Shiguehara Grasiela Thabata Dutra Garcia Ricardo Gracindo Dias Sharine Machado Cabral Melo Equipe Técnica Anderson de Almeida Daltro (Diretor Técnico) Everton Keishi Otomura (Técnico de Iluminação) Francisco Lopes da Costa (Apoio de Montagem) Guilherme Pereira (Técnico de Iluminação) Gyorgy Forrai (Montagem) Rafael Araújo (Técnico de Iluminação) Ronei Leandro Novais (Técnico de Iluminação)
Intérprete de Libras Alessandra Ramos Silvia Girotte Miguel Coordenação Educativo Artepróspera | Joseph Motta Educadores Juliane Santos Xavier Sandro Ricardo Barbosa Soraia Lemos Silveira Marcenaria, Montagem e Iluminação Jonatas Santana Biet e equipe (Flávio Pires, Igor Pires e Maciel de Oliveira Silva) Transporte Denis Vieira Silva Agradecimentos Eduardo Rocha Isabel Ferreira Luiz Eduardo Meira Marilice Corona Nauer Spíndola Raquel Silva Rubem Grilo
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
MUSEU DA CULTURA CEARENSE
Governador Camilo Sobreira Santana
Gerente Márcia Bitu Moreno
Secretário da Cultura Fabiano dos Santos Piúba
Núcleo de Mediação Sociocultural PROJETO ACESSO Coordenação Márcia Bitu Moreno
INSTITUTO DRAGÃO DO MAR CENTRO DRAGÃO DO MAR DE ARTE E CULTURA Presidência Paulo Sérgio Bessa Linhares Diretoria de Planejamento e Gestão Roberto Freire Diretoria de Conteúdo e Mídias Isabel Andrade Diretoria de Museus Valéria Laena Diretoria de Formação Elizabete Frietas Jaguaribe Diretoria de Relação Institucional Rachel Gadelha Ouvidoria Nathalia Sobral Assessoria de Comunicação e Marketing Grazy Costa Luar Maria Brandão Luciana Vasconcelos Designer Pedro Savir Fotógrafo Luiz Alves
Equipe Carlos Viana Lara Lima Talita Souza
Eletricistas Antônio Cristiano Antônio José Ribeiro Montador Jandylmar Alexandre Pintores José Alessandro Milton José Regivaldo Nascimento Técnicos de Refrigeração Cleidson Nascimento Marcos Aurélio de Andrade
Núcleo de Ação Educativa Coordenação Ícaro Souza Educadores Elzir Barboza dos Santos Filho Flávia Almeida Jobson Viana de Oliveira Julianne Pinheiro da Silva Nágila Gonçalves Lima Saul Ernani Colares Saul Sena Avelino Victória Noronha Medeiros Auxiliares de Ação Educativa Ana Safira Marques Rodrigues Davi Castro Israel Tiago Gois da Silva Gabriel Levy Cavalcante Albuquerque Agendamento Talita Evancely Núcleo de Conservação e Documentação Magda Mota Amaral Maria Aparecida Batista
EQUIPE DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA Coordenação Osvaldo Antunes Automação Ailton Holanda Auristélio Bernardo Francisco Batista Wellington Maciel
sem título, 2006 acrílica sobre madeira 18 x 6 x 6 cm
MUSEU DA CULTURA CEARENSE CENTRO DRAGãO DO MAR GALERIAS 1 E 2, FORTALEZA
CATáLOGO Curadoria Adriana Maciel
14 de fevereiro a 7 de abril de 2019
Textos Adriana Maciel Marilice Corona
Curadoria Adriana Maciel
Projeto Gráfico Contra Capa
Execução do Projeto Adriana Maciel
Tradução para o Inglês Carlos Luís Brown Scavarda
Produção Local Nauer Spíndola
Fotografia Adriana Maciel Airton Jesus Eduardo Rocha
Design Gráfico Contra Capa Assessoria de Imprensa Capuchino Press
Impressão Zit Gráfica e Editora
Fotografia Adriana Maciel
Capa sem título [díptico], 2010–2011 acrílica sobre tela, 103 x 179 cm
Intérprete de Libras Tyson Guilherme dos Santos Marcenaria, Montagem e Iluminação Josymar Nascimento e equipe
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação ( CIP ) Angélica Ilacqua CRB-8/7057
Transporte Confiança Mudanças e Transportes
Maciel, Adriana Locus: pinturas de Adriana Maciel / Adriana Maciel, Marilice Corona. — Rio de Janeiro : Memória Visual Produção Cultural ; 2018. 48 p. : il., color.
Agradecimento Especial Paulo Linhares Agradecimentos Eduardo Rocha Isabel Ferreira Lara Lima Luiz Eduardo Meira Márcia Moreno Marilice Corona Nauer Spíndola Raquel Silva Rubem Grilo Valéria Laena Este projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte Conexão Circulação Artes Visuais – Galerias Funarte de Artes Visuais São Paulo / Ceará – Museu da Cultura Cearense, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura dis t r i B u i Ç Ã o g r a tuita , proiBida a Venda
ISBN 978-85-63338-16-7 1. Arte 2. Arte – Século XX 3. Arte – Século XXI. I. Título II. Corona, Marilice 18-0517 Índices para catálogo sistemático: 1. Arte
apoio
reaLiZaÇÃo
CDD 700
Adriana Maciel Born in Belo Horizonte, Minas Gerais. B. A. in painting (1990) and graduate studies (1992) at the Universidade Federal de Minas Gerais. In Rio de Janeiro, where she lives and works, she has completed a course of Advanced Studies in Visual Artes, at the Escola de Artes Visuais Parque Lage, in 1995. Her artistic production includes painting, drawing, photography and video. Among her individual exhibitions, highlight should be given to those held at the Centro Cultural Cemig, Belo Horizonte, in 1996; at Paço Imperial, Rio de Janeiro, in 1997; at Funarte, Rio de Janeiro, in 1998, 2008 and 2018; at Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro, in 2004; and at the Palácio das Artes, Belo Horizonte, in 2015. She took part in various Art Salons, among which the Bienal de Santos, the Salão de Arte de Belo Horizonte, the Salão Paulista de Arte Contemporânea, the Salão de Arte de Ribeirão Preto, the Salão Nacional Vítor Meireles, in Santa de Catarina, and the Salão de Arte Pará, in Belém do Pará, as well as in the following collective exhibitions: Projeto Abra Coca-Cola, Centro Cultural Vergueiro, São Paulo, in 1998; Rumos Visuais – Itaú Cultural, São Paulo, in 1999–2000; Caixa Cultural Rio de Janeiro, in 2001; Arquivo Geral, Centro Cultural Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, in 2006; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, in 2008; and Galeria do Mosteiro de Alcobaça, in the year celebrating Brazil in Portugal. Along her career, she was indicated to the CIFO Grant – Cisneros Fontanals Art Foundation, Miami, in 2007, and awarded with following prizes: Projeto Macunaíma, Funarte, Rio de Janeiro, in 1998; Prêmio Projéteis Funarte de Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, in 2008; Prêmio Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais, in 2010 and 2013; Edital de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado Ocupação do Palácio das Artes, Belo Horizonte, in 2015; and Prêmio Funarte Conexão Circulação Artes Visuais, in 2016.
sem título, 2017 acrílica sobre madeira 30 x 5,5 x 5 cm
Adriana Maciel Nascida em Belo Horizonte, Minas Gerais, formou-se em pintura (1990) e licenciatura (1992) na Universidade Federal de Minas Gerais. No Rio de Janeiro, onde vive e trabalha, concluiu o curso Aprofundamento em Artes Visuais, da Escola de Artes Visuais Parque Lage, em 1995. Sua produção artística inclui pintura, desenho, fotografia e vídeo. Entre as exposições individuais, destacam-se aquelas realizadas no Centro Cultural Cemig, Belo Horizonte, em 1996; no Paço Imperial, Rio de Janeiro, em 1997; na Funarte, Rio de Janeiro, em 1998, 2008 e 2018; no Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro, em 2004; e no Palácio das Artes, Belo Horizonte, em 2015. Participou de diversos Salões de Arte, entre os quais a Bienal de Santos, o Salão de Arte de Belo Horizonte, o Salão Paulista de Arte Contemporânea, o Salão de Arte de Ribeirão Preto, o Salão Nacional Vítor Meireles de Santa de Catarina e o Salão de Arte Pará, em Belém do Pará, bem como das seguintes exposições coletivas: Projeto Abra Coca-Cola, Centro Cultural Vergueiro, São Paulo, em 1998; Rumos Visuais – Itaú Cultural, São Paulo, em 1999–2000; Caixa Cultural Rio de Janeiro, em 2001; Arquivo Geral, Centro Cultural Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, em 2006; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 2008; e Galeria do Mosteiro de Alcobaça, no ano comemorativo do Brasil em Portugal. Ao longo de sua carreira, foi indicada para a bolsa CIFO – Cisneros Fontanals Art Foundation, Miami, em 2007, e agraciada com estes prêmios: Projeto Macunaíma, Funarte, Rio de Janeiro, em 1998; Prêmio Projéteis Funarte de Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, em 2008; Prêmio Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais, em 2010 e 2013; Edital de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado Ocupação do Palácio das Artes, Belo Horizonte, em 2015; e Prêmio Funarte Conexão Circulação Artes Visuais, em 2016.
ISBN 978-85-63338-16-7