Estagiária na Gustavo Penna Arquiteto e Associados
premiações
2021
Concurso Bee Breeders: Competição
Skyhive
1º lugar geral; prêmio estudantil e prêmio de sustentabilidade.
atividades extra-curriculares
2016
Monitoria
Disciplina Física I - EM.
2017
Cursinho Popular Pré-Coluni. Educadora de Geografia.
2017-2018
Jornal do Grêmio Estudantil
Trabalho com design gráfico e diagramação.
2018
Monitoria
Disciplina Física III - EM.
2019
PASSEI! (Curso de difusão USP) Integrante da equipe, trabalhos com design gráfico e produção de conteúdo.
2020-2021
Processo de fundação de uma
Empresa Júnior na EAD-UFMG. Presidente da diretoria de fundação.
2022-2023
Bolsista do Projeto de Extenção
“Prototipando Lugares com Crianças”, PROTO-UFMG
blossom building: cuncurso skyhive 2021
Projeto desenvolvido para o concurso SkyHive 2021. A competição internacional ocorre anualmente e propõe o desenvolvimento de arranhacéus com ideias inovadoras relacionadas á sustentabilidade e tecnologia.
The Blossom Building foi premiado em julho de 2021 com o primeiro lugar geral, prêmio de estudante e prêmio de sustentabilidade
O projeto traz uma proposta utópica de um arranhacéu nas profundezas da floresta Amazônica como forma de dar foco para à urgência de preservação. The Blossom Building propõe alinhar o desenvolvimento econômico do país, altamente dependente da exportação de insumos agrícolas, com a recuperação do local. O edifício promove a articulação entre um cultivo hidropônico de alta produtividade, uma estação de monitoramento do desmatamento e a utilização de drones semeadores. Além disso, a edificação conta com instalações de pesquisa ambiental e unidades residenciais que objetivam a imersão dos trabalhadores a fim de promover o menor impacto no entorno
concurso _ 2021 equipe: Letícia Armond, Mauro Franco e Sara Vasconcellos acesso página do concurso: https://architecturecompetitions.com/skyhive2021/
Bioma Amazônico
Área desmatada
Hidrografia
AI - Área de Implantação
VC - Porto de Vila do Conde
PB - Porto do Blossom
A edificação está inserida no Arco do Desmatamento, onde a perda do bioma amazônico é mais intensa. A região é marcada por altas temperaturas e constante incidência solar, devido à sua proximidade com o Linha do Equador, e uma vasta bacia hidrográfica, comumente utilizada pela população local para transporte.
O prédio está localizado em um terreno desmatado, próximo a uma área economicamente navegável do Rio Tocantins, com rota fácil para o Porto de Vila do Conde, grande exportador de soja do país. Externamente, um sistema de cultivo agroflorestal trabalha para resgatar a biodiversidade e beneficiar a comunidade local. Para evitar o transporte de automóveis nas proximidades, o escoamento da produção ocorre por meio de uma tubulação de alta pressão que leva a soja até o porto próximo ao edifício. No interior, as áreas das fazendas hidropônicas estão orientadas para o norte, com incidência solar constante. A sul, as instalações do laboratório e as habitações encontram-se protegidas da insolação pela trama do cipó.
BRASIL
FLORESTA AMAZÔNICA
BACIA DO RIO TOCANTINS
SITUAÇÃO
I - Bloco das Fazendas Hidropônicas
II - Observatório
TRAJETÓRIA SOLAR
IMPLANTAÇÃO
III - Dormitórios e escritórios
IV - Praça no térreo
A torre é envolvida por uma treliça de bambu, complementada por uma trama de cipó, confeccionada por artesãos locais segundo técnicas tradicionais. O concreto verde empregado na estrutura e lajes do prédio também foi escolhido para reduzir sua pegada de carbono, utilizando as cinzas de resíduos agrícolas incinerados.
V - Ciclovia
VI - Tubo de drenagem de soja
VII - Caminho para o Porto
quente
CORTE PARCIAL ELEVAÇÃO DA FACHADA
A- Trama de cipó para bloquear a forte insidência solar
B- Treliça de Bambu
C- Piso de concreto verde à base de cinzas volantes
D- Junta de aço parafusada ao piso
Drones vão decolar do topo do prédio, monitorando o desmatamento e espalhando sementes nativas em áreas devastadas em um raio de 30 km.
1- Fazenda hidropônica
2- Administração
3- Restaurante
4- Banheiro
5- Depósito de equipamentos
6- Rampa
7- Silo
8- Praça
9- Quiosque
10- Dormitório
11- Suporte para operações no térreo
12- Auditório
13- Espaços de pesquisa
14- Estação de controle dos drones
15- Observatório
FAZENDA HIDROPÔNICA ÁREAS COMUNS
trabalho de conclusão de curso 2024 individual
2.2 percurso/pavilhão/ marcos/circuito de afetos na serra do curral tcc
A Serra do Curral é um patrimônio essencial de Belo Horizonte, eleita símbolo da cidade em 1995. Situada na transição entre os biomas Cerrado e Mata Atlântica, abriga uma biodiversidade singular e destaca-se como um corredor ecológico vital. Suas nascentes e córregos alimentam os rios Paraopeba e Velhas, essenciais para o abastecimento de água de Belo Horizonte e região metropolitana.
Entretanto, a Serra do Curral enfrenta ameaças crescentes. Intervenções como a Mina Corumi, Mina de Águas Claras e a operação Lagoa Seca/Acaba Mundo já contribuiram com marcas permanentes ao patrimônio. Para mitigar as ameaças da mineração propôs-se a criação do Parque Nacional da Serra do Curral. O projeto de lei, apresentado em 2023, visa promover a educação ambiental, valorizar a cultura local e preservar a biodiversidade.
Nesse contexto, o Percurso/Pavilhão/Marcos/ Circuito de afetos na Serra do Curral visa fortalecer a conexão emocional entre visitantes e o ambiente, promovendo a preservação da Serra do Curral de forma sustentável. Alinhado aos princípios do Parque Nacional, o projeto oferece uma experiência imersiva e inclusiva, contribuindo para o engajamento popular e destacando a Serra como um patrimônio natural e cultural de inestimável valor.
LOCALIZAÇÃO
DISTÂNCIA LINEAR ATÉ O PICO DA SERRA:
Praça Sete - 5,7 km
Parque Municipal - 4,8 km
Praça da Liberdade - 4,4 km
Palácio das Mangabeiras 0,77 km
Praça do Papa - 0,6 km
LEGENDA
6
Centro de Visitantes (projeto)
Perímetro Tombamento IEPHA-MG
Mancha Urbana
Vilas e Favelas
Lagoas
Vias Arteriais
Corte AA - Distância entre o pico da Serra do Curral e Praça Sete. Diferença de altura em relação ao Edifício JK.
POTENCIAL NATURAL
LEGENDA
Perímetro Tombamento IEPHA-MG
Mata Atlântica
Capoeira/Cerrado
Campo Cerrado/ Campo Graminoso
Áreas Degradadas
Nascentes
Lagoas
Cursos d’água
5,7 km
5x
506 m
Mina Corumi
Mina de Águas Claras
Lagoa Seca
EXPLORAÇÃO MINERÁRIA
LEGENDA
Perímetro Tombamento IEPHA-MG
Áreas já exploradas
Plano de Mineração Complexo Taquaril (2021)
Sítios Arqueológicos Nascentes
Vilas e Favelas
Lagoas
Cursos d’água
Foto autoral. Intervenção antrópica na Serra do Curral, bairro Mangabeiras.
IDENTIDADE E CONEXÃO
LEGENDA
Perímetro Tombamento IEPHA-MG
Monte de Orações
Sítios Arqueológicos
Vilas e Favelas
Ferrovia do aço
Muro de Pedras
Lagoas
Foto autoral. Horizonte Serra do Curral Bairro Belvedere.
projeto circuitos trilhas e conexões
O mapeamento das trilhas na Serra do Curral para o projeto do Parque Nacional visa guiar o uso da área por meio de caminhos demarcados, integrando informações de pontos como cavas, mirantes e sítios arqueológicos. Considerando as trilhas mais utilizadas pelos usuários do Wikiloc e a topografia local, busca-se criar caminhos alinhados aos interesses dos usuários.
Atualmente, as trilhas com infraestrutura predo -
minam em bairros de alto padrão, como Belvedere e Mangabeiras. Algumas passagens alternativas são bloqueadas pelos complexos minerários, restringindo o acesso da população à Serra. Comunidades próximas, como Acaba Mundo, Aglomerado da Serra e Conjunto Taquaril, possuem acessos limitados por caminhos estreitos e difíceis. O projeto visa melhorar e democratizar o acesso, promovendo maior integração dessas áreas.
Kilombo Manzo Ngunzo Kaiango
Aglomerado da Serra Conjunto Taquaril
Belvedere Acaba Mundo
LEGENDA
Centro de Visitantes (projeto)
Linha de Trem desativada
Mirante da Caixa D’água
Mirante da Mata
Pico do Foz
Pico de Belo Horizonte
Parque Rego dos Carrapatos
Pico do Grotão
Queda d’água
Cascata dos Túneis
Muro de Pedra Mirante 1 - Serra do Curral
Monte das Orações
Os caminhos planejados são discretos e respeitam a paisagem natural. As trilhas fazem referência aos trilhos de trem presentes em alguns trechos, criando uma conexão histórica. Entre 1 e 2 km, há pontos de apoio com bebedouros, lixeiras e bancos para a comodidade dos visitantes.
As trilhas se conectam ao centro de visitantes, que é o ponto focal do engajamento comunitário. A arquitetura do circuito promove o diálogo, a celebração e a valorização do patrimônio natural.
Trilha do Trem
Trilha Lagoa Seca
Trilha da Crista
Trilha Rego dos Carrapatos
Trilha da Aguinha
Trilha dos Túneis
Trilha Muro de Pedra
Trecho não incluído no Circuito Turístico
Centro de Visitantes (projeto)
Linha de Trem desativada
Praça Sete
Mirante da Mata
Praça Sete
Pico do Foz
Pico de Belo Horizonte
Parque Rego dos Carrapatos
Pico do Grotão
Praça Sete Mirante da Caixa D’água
Queda d’água
Cascata dos Túneis
Muro de Pedra Mirante 1 - Serra do Curral
Monte das Orações
corte típico 01 : Vias com desnível baixo.
Foto autoral modificada: foto-inserção corte típico 01trilha acaba mundo
corte típico 02 : Trechos com passagem entre vias em níveis distintos.
corte típico 05 : travessia túneis.
foto-inserção corte típico 05 Foto: Helder Primo , modificada pela autora
corte típico 03 : Pontos de apoio das trilhas.
corte típico 04 : passagem em médio ou alto desnível.
O projeto é um convite à conexão emocional entre indivíduos, à preservação ambiental e um catalisador para o engajamento popular.
A escolha da localização próxima à Mina de Águas Claras evita novas intervenções, utilizando uma área já impactada pela atividade humana e assumindo o compromisso de motivar a proteção da Serra.
O projeto foi concebido para integrar-se harmoniosamente ao ambiente natural da Serra do Curral. O Centro de Visitantes permite que a natureza avance entre as edificações através de pátios internos e externos e conexões por passarelas elevadas, proporcionando aos visitantes visadas entre as copas das árvores. As fachadas do edifício principal são projetadas com aberturas que enquadram a paisagem da serra, enquanto espelhos
d’água orientam perspectivas de contemplação, e refletem o ambiente, enfatizando o contraste entre o natural e o construído.
O complexo é organizado por meio de uma grande praça central que abriga o edifício principal (setor de exposições) e o setor de convenções. O edifício principal conta com um hall central que direciona a vista para a Serra do Curral e distribui os fluxos entre galerias principais, áreas administrati-
vas, ensino, pesquisa, ateliês, salas de reunião e auditório. As galerias de exposição temporária conectam-se ao módulo de convenções, que abriga espaços para eventos. O centro de visitantes também oferece outros serviços como restaurante, posto médico e central de segurança, com acessos individualizados. Um funicular conecta uma varanda do edifício principal à cava da Mina de Águas Claras, terminando em um bar/mirante para contemplação próxima da “lagoa”.
acesso principal acesso serviço
acesso posto médico e central de segurança
acesso convenções
Cava Mina de Água Claras
estrutura do edifício principal em madeira laminada colada
perspectiva isométrica
A estrutura é composta por grandes vãos entre os apoios principais, a cada 16,8 metros, articulados por uma grelha de vigas de 2,40 metros, essa conformação proporciona grande flexibilidade de configurações espaciais. A adaptabilidade assegura que o edifício possa atender às necessidades presentes e futuras da comunidade e dos visitantes e boa adequação para exposições e eventos.
materialidade
pedra e madeira
1. referência ao Muro de Pedra e à arquitetura mineira barroca
2. predomínio de materiais naturais: arquitetura tátil e rica em texturas luz e sombra
Luzes e sombras são fundamentais na experiência espacial, criando ambientes que estimulam a imaginação e reflexão dos visitantes.
sustentabilidade
sistema construtivo madeira laminada colada é proveniente de reflorestamento e funciona como depósito de CO2.
coberturas verdes
uso extensivo de luz natural
ventilação cruzada
iluminação direta filtrada
brises e varandas para proteção solar das fachadas norte e oeste
energia limpa
telhado principal permite integração de painéis fotovoltaicos e solares
desenvolvimento tipológico: escola pré-primária de vila alpina
Este trabalho faz parte de um conjunto desenvolvido na disciplina “Desenvolvimento Tipológico” que tratou, no semestre em questão, do estudo de obras do arquiteto Vilanova Artigas.
Inicialmente foi realizado um estudo detalhado das estratégias de projeto e a modelagem em 3D da Escola Pré-Primária de Vila Alpina. As estratégias identificadas foram desenvolvidas e radicalizadas em um novo projeto, com um contexto diferente, assim, as ideias reaplicadas dão origem a um novo produto.
escola pré-primária de vila alpina
A escola projetada por Vilanova Artigas foi pensada como um espaço de ensino associado a um parque. Integrar-se à paisagem através de uma laje habitável, que repercute a variação topográfica, é a ideia central do projeto. O encontro com a cota alta do terreno associado a escadas conecta os níveis superior e inferior, praça ensolarada e sombra para salas de aula, vestiários e administração.
A fluidez entre espaço externo e interno é completada pelas poucas vedações sob a cobertura. O projeto se distancia da forma convencional de escola ao articular-se com o território e promover uma integração com os espaços livres.
primeiro nível
concepção formal maquete isométrica
cobertura suposta estrutura
vedações e esquadrias piso
corte longituadinal
B- Rua da Bahia
C- Viaduto Santa Tereza
D- Avenida dos Andradas
E- Alameda Ezequiel Dias
1-Palácio das Artes
2- Lagoa dos Marrecos
3- Quadra Poliesportiva
4- Quadra de Tênis
5- Teatro Francisco Nunes
6- Coreto
7- Ilha dos Amores
8- Orquidário
9- Imaco
10- Lagoa do Quiosque
A- Avenida Afonso Pena
desenvolvimento tipológico
terreno
concepção formal
Para investigar a radicalização do caráter público que a ideia permite, uma grande laje foi proposta no Parque Municipal, em Belo Horizonte. Continuando o desenho das curvas de nível, em escala maior, conecta vários acessos do parque, cria mais sombra e nova área utilizável na sua cobertura. A proposta dispensa vedações, permitindo mais possibilidades de utilização, e ampliando a leveza visual da laje. Completam o projeto adaptações às preexistências: manutenção de percursos, conexão a espaços e edificações e abertura de vãos para árvores, que integram os dois planos de uso através da cuidadosa inserção de escadas curvilíneas.