Portfólio 2024

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2. Projetos de arquitetura

2.1. The Blossom Building Concurso Skyhive 2021

2.2. Percurso/Pavilhão/Marcos/Circuito de Afetos na Serra do Curral Trabalho de Conclusão de Curso

2.3. Desenvolvimento Tipológico Escola Pré-Primária de Vila Alpina Trabalho Acadêmico

1. CV

Adriane Santos Pacheco, 24 anos 13/06/2000

Centro, Belo Horizonte

adrianepacheco12@gmail.com 32 98443-2454

http://lattes.cnpq.br/9994066544928401

https://www.linkedin.com/in/adrianepacheco/

formação acadêmica

2016-2018

Ensino Médio

Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (COLUNI-UFV)

2019-2024

Graduação

Escola de Arquitetura e Design da Universidade Federal de Minas Gerais (EAD-UFMG)

2023

Intercâmbio

Santa Fé, Argentina

Universidad Nacional del Litoral softwares

illustrator ............... avançado photoshop .............. avançado autocad .................avançado

sketchup ................avançado archicad .................intermediário lumion...................intermediário

CorelDraw...............intermediário

pacote office ............intermediário enscape. .................básico

Qgis .....................básico

indesign .................básico

experiência profissional

mar - nov 2021

Estagiária na Soalheiro Atelier

nov 2021- 2024

Estagiária na Gustavo Penna Arquiteto e Associados

premiações

2021

Concurso Bee Breeders: Competição

Skyhive

1º lugar geral; prêmio estudantil e prêmio de sustentabilidade.

atividades extra-curriculares

2016

Monitoria

Disciplina Física I - EM.

2017

Cursinho Popular Pré-Coluni. Educadora de Geografia.

2017-2018

Jornal do Grêmio Estudantil

Trabalho com design gráfico e diagramação.

2018

Monitoria

Disciplina Física III - EM.

2019

PASSEI! (Curso de difusão USP) Integrante da equipe, trabalhos com design gráfico e produção de conteúdo.

2020-2021

Processo de fundação de uma

Empresa Júnior na EAD-UFMG. Presidente da diretoria de fundação.

2022-2023

Bolsista do Projeto de Extenção

“Prototipando Lugares com Crianças”, PROTO-UFMG

blossom building: cuncurso skyhive 2021

Projeto desenvolvido para o concurso SkyHive 2021. A competição internacional ocorre anualmente e propõe o desenvolvimento de arranhacéus com ideias inovadoras relacionadas á sustentabilidade e tecnologia.

The Blossom Building foi premiado em julho de 2021 com o primeiro lugar geral, prêmio de estudante e prêmio de sustentabilidade

O projeto traz uma proposta utópica de um arranhacéu nas profundezas da floresta Amazônica como forma de dar foco para à urgência de preservação. The Blossom Building propõe alinhar o desenvolvimento econômico do país, altamente dependente da exportação de insumos agrícolas, com a recuperação do local. O edifício promove a articulação entre um cultivo hidropônico de alta produtividade, uma estação de monitoramento do desmatamento e a utilização de drones semeadores. Além disso, a edificação conta com instalações de pesquisa ambiental e unidades residenciais que objetivam a imersão dos trabalhadores a fim de promover o menor impacto no entorno

concurso _ 2021 equipe: Letícia Armond, Mauro Franco e Sara Vasconcellos acesso página do concurso: https://architecturecompetitions.com/skyhive2021/

Bioma Amazônico

Área desmatada

Hidrografia

AI - Área de Implantação

VC - Porto de Vila do Conde

PB - Porto do Blossom

A edificação está inserida no Arco do Desmatamento, onde a perda do bioma amazônico é mais intensa. A região é marcada por altas temperaturas e constante incidência solar, devido à sua proximidade com o Linha do Equador, e uma vasta bacia hidrográfica, comumente utilizada pela população local para transporte.

O prédio está localizado em um terreno desmatado, próximo a uma área economicamente navegável do Rio Tocantins, com rota fácil para o Porto de Vila do Conde, grande exportador de soja do país. Externamente, um sistema de cultivo agroflorestal trabalha para resgatar a biodiversidade e beneficiar a comunidade local. Para evitar o transporte de automóveis nas proximidades, o escoamento da produção ocorre por meio de uma tubulação de alta pressão que leva a soja até o porto próximo ao edifício. No interior, as áreas das fazendas hidropônicas estão orientadas para o norte, com incidência solar constante. A sul, as instalações do laboratório e as habitações encontram-se protegidas da insolação pela trama do cipó.

BRASIL
FLORESTA AMAZÔNICA
BACIA DO RIO TOCANTINS

SITUAÇÃO

I - Bloco das Fazendas Hidropônicas

II - Observatório

TRAJETÓRIA SOLAR

IMPLANTAÇÃO

III - Dormitórios e escritórios

IV - Praça no térreo

A torre é envolvida por uma treliça de bambu, complementada por uma trama de cipó, confeccionada por artesãos locais segundo técnicas tradicionais. O concreto verde empregado na estrutura e lajes do prédio também foi escolhido para reduzir sua pegada de carbono, utilizando as cinzas de resíduos agrícolas incinerados.

V - Ciclovia

VI - Tubo de drenagem de soja

VII - Caminho para o Porto

quente

CORTE PARCIAL ELEVAÇÃO DA FACHADA

A- Trama de cipó para bloquear a forte insidência solar

B- Treliça de Bambu

C- Piso de concreto verde à base de cinzas volantes

D- Junta de aço parafusada ao piso

Drones vão decolar do topo do prédio, monitorando o desmatamento e espalhando sementes nativas em áreas devastadas em um raio de 30 km.

1- Fazenda hidropônica

2- Administração

3- Restaurante

4- Banheiro

5- Depósito de equipamentos

6- Rampa

7- Silo

8- Praça

9- Quiosque

10- Dormitório

11- Suporte para operações no térreo

12- Auditório

13- Espaços de pesquisa

14- Estação de controle dos drones

15- Observatório

FAZENDA HIDROPÔNICA ÁREAS COMUNS

trabalho de conclusão de curso 2024 individual

2.2 percurso/pavilhão/ marcos/circuito de afetos na serra do curral tcc

A Serra do Curral é um patrimônio essencial de Belo Horizonte, eleita símbolo da cidade em 1995. Situada na transição entre os biomas Cerrado e Mata Atlântica, abriga uma biodiversidade singular e destaca-se como um corredor ecológico vital. Suas nascentes e córregos alimentam os rios Paraopeba e Velhas, essenciais para o abastecimento de água de Belo Horizonte e região metropolitana.

Entretanto, a Serra do Curral enfrenta ameaças crescentes. Intervenções como a Mina Corumi, Mina de Águas Claras e a operação Lagoa Seca/Acaba Mundo já contribuiram com marcas permanentes ao patrimônio. Para mitigar as ameaças da mineração propôs-se a criação do Parque Nacional da Serra do Curral. O projeto de lei, apresentado em 2023, visa promover a educação ambiental, valorizar a cultura local e preservar a biodiversidade.

Nesse contexto, o Percurso/Pavilhão/Marcos/ Circuito de afetos na Serra do Curral visa fortalecer a conexão emocional entre visitantes e o ambiente, promovendo a preservação da Serra do Curral de forma sustentável. Alinhado aos princípios do Parque Nacional, o projeto oferece uma experiência imersiva e inclusiva, contribuindo para o engajamento popular e destacando a Serra como um patrimônio natural e cultural de inestimável valor.

LOCALIZAÇÃO

DISTÂNCIA LINEAR ATÉ O PICO DA SERRA:

Praça Sete - 5,7 km

Parque Municipal - 4,8 km

Praça da Liberdade - 4,4 km

Palácio das Mangabeiras 0,77 km

Praça do Papa - 0,6 km

LEGENDA

6

Centro de Visitantes (projeto)

Perímetro Tombamento IEPHA-MG

Mancha Urbana

Vilas e Favelas

Lagoas

Vias Arteriais

Corte AA - Distância entre o pico da Serra do Curral e Praça Sete. Diferença de altura em relação ao Edifício JK.

POTENCIAL NATURAL

LEGENDA

Perímetro Tombamento IEPHA-MG

Mata Atlântica

Capoeira/Cerrado

Campo Cerrado/ Campo Graminoso

Áreas Degradadas

Nascentes

Lagoas

Cursos d’água

5,7 km
5x
506 m

Mina Corumi

Mina de Águas Claras

Lagoa Seca

EXPLORAÇÃO MINERÁRIA

LEGENDA

Perímetro Tombamento IEPHA-MG

Áreas já exploradas

Plano de Mineração Complexo Taquaril (2021)

Sítios Arqueológicos Nascentes

Vilas e Favelas

Lagoas

Cursos d’água

Foto autoral. Intervenção antrópica na Serra do Curral, bairro Mangabeiras.

IDENTIDADE E CONEXÃO

LEGENDA

Perímetro Tombamento IEPHA-MG

Monte de Orações

Sítios Arqueológicos

Vilas e Favelas

Ferrovia do aço

Muro de Pedras

Lagoas

Foto autoral. Horizonte Serra do Curral Bairro Belvedere.

projeto circuitos trilhas e conexões

O mapeamento das trilhas na Serra do Curral para o projeto do Parque Nacional visa guiar o uso da área por meio de caminhos demarcados, integrando informações de pontos como cavas, mirantes e sítios arqueológicos. Considerando as trilhas mais utilizadas pelos usuários do Wikiloc e a topografia local, busca-se criar caminhos alinhados aos interesses dos usuários.

Atualmente, as trilhas com infraestrutura predo -

minam em bairros de alto padrão, como Belvedere e Mangabeiras. Algumas passagens alternativas são bloqueadas pelos complexos minerários, restringindo o acesso da população à Serra. Comunidades próximas, como Acaba Mundo, Aglomerado da Serra e Conjunto Taquaril, possuem acessos limitados por caminhos estreitos e difíceis. O projeto visa melhorar e democratizar o acesso, promovendo maior integração dessas áreas.

Kilombo Manzo Ngunzo Kaiango

Aglomerado da Serra Conjunto Taquaril

Belvedere Acaba Mundo

LEGENDA

Centro de Visitantes (projeto)

Linha de Trem desativada

Mirante da Caixa D’água

Mirante da Mata

Pico do Foz

Pico de Belo Horizonte

Parque Rego dos Carrapatos

Pico do Grotão

Queda d’água

Cascata dos Túneis

Muro de Pedra Mirante 1 - Serra do Curral

Monte das Orações

Os caminhos planejados são discretos e respeitam a paisagem natural. As trilhas fazem referência aos trilhos de trem presentes em alguns trechos, criando uma conexão histórica. Entre 1 e 2 km, há pontos de apoio com bebedouros, lixeiras e bancos para a comodidade dos visitantes.

As trilhas se conectam ao centro de visitantes, que é o ponto focal do engajamento comunitário. A arquitetura do circuito promove o diálogo, a celebração e a valorização do patrimônio natural.

Trilha do Trem

Trilha Lagoa Seca

Trilha da Crista

Trilha Rego dos Carrapatos

Trilha da Aguinha

Trilha dos Túneis

Trilha Muro de Pedra

Trecho não incluído no Circuito Turístico

Centro de Visitantes (projeto)

Linha de Trem desativada

Praça Sete

Mirante da Mata

Praça Sete

Pico do Foz

Pico de Belo Horizonte

Parque Rego dos Carrapatos

Pico do Grotão

Praça Sete Mirante da Caixa D’água

Queda d’água

Cascata dos Túneis

Muro de Pedra Mirante 1 - Serra do Curral

Monte das Orações

corte típico 01 : Vias com desnível baixo.

Foto autoral modificada: foto-inserção corte típico 01trilha acaba mundo

corte típico 02 : Trechos com passagem entre vias em níveis distintos.

corte típico 05 : travessia túneis.

foto-inserção corte típico 05 Foto: Helder Primo , modificada pela autora

corte típico 03 : Pontos de apoio das trilhas.

corte típico 04 : passagem em médio ou alto desnível.

Foto autoral modificada: foto-inserção corte típico 03
Foto autoral modificada: foto-inserção corte típico 04trilha belvedere

projeto arquitetônico centro de visitantes

O projeto é um convite à conexão emocional entre indivíduos, à preservação ambiental e um catalisador para o engajamento popular.

A escolha da localização próxima à Mina de Águas Claras evita novas intervenções, utilizando uma área já impactada pela atividade humana e assumindo o compromisso de motivar a proteção da Serra.

O projeto foi concebido para integrar-se harmoniosamente ao ambiente natural da Serra do Curral. O Centro de Visitantes permite que a natureza avance entre as edificações através de pátios internos e externos e conexões por passarelas elevadas, proporcionando aos visitantes visadas entre as copas das árvores. As fachadas do edifício principal são projetadas com aberturas que enquadram a paisagem da serra, enquanto espelhos

d’água orientam perspectivas de contemplação, e refletem o ambiente, enfatizando o contraste entre o natural e o construído.

O complexo é organizado por meio de uma grande praça central que abriga o edifício principal (setor de exposições) e o setor de convenções. O edifício principal conta com um hall central que direciona a vista para a Serra do Curral e distribui os fluxos entre galerias principais, áreas administrati-

vas, ensino, pesquisa, ateliês, salas de reunião e auditório. As galerias de exposição temporária conectam-se ao módulo de convenções, que abriga espaços para eventos. O centro de visitantes também oferece outros serviços como restaurante, posto médico e central de segurança, com acessos individualizados. Um funicular conecta uma varanda do edifício principal à cava da Mina de Águas Claras, terminando em um bar/mirante para contemplação próxima da “lagoa”.

acesso principal acesso serviço

acesso posto médico e central de segurança

acesso convenções

Cava Mina de Água Claras

estrutura do edifício principal em madeira laminada colada

perspectiva isométrica

A estrutura é composta por grandes vãos entre os apoios principais, a cada 16,8 metros, articulados por uma grelha de vigas de 2,40 metros, essa conformação proporciona grande flexibilidade de configurações espaciais. A adaptabilidade assegura que o edifício possa atender às necessidades presentes e futuras da comunidade e dos visitantes e boa adequação para exposições e eventos.

materialidade

pedra e madeira

1. referência ao Muro de Pedra e à arquitetura mineira barroca

2. predomínio de materiais naturais: arquitetura tátil e rica em texturas luz e sombra

Luzes e sombras são fundamentais na experiência espacial, criando ambientes que estimulam a imaginação e reflexão dos visitantes.

sustentabilidade

sistema construtivo madeira laminada colada é proveniente de reflorestamento e funciona como depósito de CO2.

coberturas verdes

uso extensivo de luz natural

ventilação cruzada

iluminação direta filtrada

brises e varandas para proteção solar das fachadas norte e oeste

energia limpa

telhado principal permite integração de painéis fotovoltaicos e solares

Pátio Interno

Galeria Integração

Varanda Coberta Galeria Instrospecção

Depósito Hall de Acesso

Sala Administração e Copa

Espelho D’água

Pátio Descoberto

Passarela Elevada Convenções Gal. Expo. Temporária 01 Praça Acesso Principal Passarela Elevada Posto Médico Auditório Praça Cobertura Convenções Praça Cobertura Restaurante Gal. Expo. Temporária 02 Passarela Elevada Restaurante Praça Cobertura Posto Médico Jardins Parque Mirante Floresta

Varanda Coberta

Salas de Reunião Ateliê 01

Depósito Ateliê 02

Praça Cobertura Gal.

Galeria Introspecção

DML Praça Cobertura Gal. Expo. Temporária

Acesso Serviço

Doca

Reserva Técnica

Depósito

Área Técnica e Casa de Bombas

DML

Espaço Multiuso

Funicular

Acesso Serviços Restuarante

Salão Restaurante

Pátio Interno

Acesso Principal Restuarante

Cozinha

Salas de Reunião

Salas de Convenções

Varanda Coberta

Auditório Bar

Varanda Coberta

Recepção

Consultórios

Central de Segurança

Acesso Convenções

Recepção

Banheiros Bar e Cafeteria

Salas de Convenções

Espaço Multiuso

perspectiva interna galeria introspecção

perspectiva fachada nordeste

Pátio

Pátio

perspectiva bar/mirante cava

perspectiva interna galeria integração

trabalho acadêmico _ 2020

equipe: Carlos Murilo e Hellen Ferreira

2.3

desenvolvimento tipológico: escola pré-primária de vila alpina

Este trabalho faz parte de um conjunto desenvolvido na disciplina “Desenvolvimento Tipológico” que tratou, no semestre em questão, do estudo de obras do arquiteto Vilanova Artigas.

Inicialmente foi realizado um estudo detalhado das estratégias de projeto e a modelagem em 3D da Escola Pré-Primária de Vila Alpina. As estratégias identificadas foram desenvolvidas e radicalizadas em um novo projeto, com um contexto diferente, assim, as ideias reaplicadas dão origem a um novo produto.

escola pré-primária de vila alpina

A escola projetada por Vilanova Artigas foi pensada como um espaço de ensino associado a um parque. Integrar-se à paisagem através de uma laje habitável, que repercute a variação topográfica, é a ideia central do projeto. O encontro com a cota alta do terreno associado a escadas conecta os níveis superior e inferior, praça ensolarada e sombra para salas de aula, vestiários e administração.

A fluidez entre espaço externo e interno é completada pelas poucas vedações sob a cobertura. O projeto se distancia da forma convencional de escola ao articular-se com o território e promover uma integração com os espaços livres.

primeiro nível

concepção formal maquete isométrica

cobertura suposta estrutura

vedações e esquadrias piso

corte longituadinal

B- Rua da Bahia

C- Viaduto Santa Tereza

D- Avenida dos Andradas

E- Alameda Ezequiel Dias

1-Palácio das Artes

2- Lagoa dos Marrecos

3- Quadra Poliesportiva

4- Quadra de Tênis

5- Teatro Francisco Nunes

6- Coreto

7- Ilha dos Amores

8- Orquidário

9- Imaco

10- Lagoa do Quiosque

A- Avenida Afonso Pena

desenvolvimento tipológico

terreno

concepção formal

Para investigar a radicalização do caráter público que a ideia permite, uma grande laje foi proposta no Parque Municipal, em Belo Horizonte. Continuando o desenho das curvas de nível, em escala maior, conecta vários acessos do parque, cria mais sombra e nova área utilizável na sua cobertura. A proposta dispensa vedações, permitindo mais possibilidades de utilização, e ampliando a leveza visual da laje. Completam o projeto adaptações às preexistências: manutenção de percursos, conexão a espaços e edificações e abertura de vãos para árvores, que integram os dois planos de uso através da cuidadosa inserção de escadas curvilíneas.

maquete isométrica

terreno pilares
cobertura
vigas escadas

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