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Poema: Guayasamin e as mãos

Poema: Guayasamin e as mãos Autor: Yuri Moura

paralelepípedos anônimos me levam pelas ruas na padaria, me esperam pães anonimamente crocantes

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o colchão em que me deito não traz consigo assinatura tampouco as tão brancas cortinas brancas

anônima anestesia cerveja quente cachaça fria

no rótulo, um pinguim, ou dois mas sabemos todos pinguim não fabrica cerveja

ironicamente os - anônimos - produtos se inscrevem nas gentes assinam duras rubricas duras no espírito das gentes que calejam das palmas da mão aos ossos da criatividade

Poema: Das voltas que o mundo - não - dá Autor: Yuri Moura

a - mesma - faca de outrora rasga a - mesma - carne agora

mesma maria mesmo francisco mesmo chico mesmo Chicote mesmo lombo mesmo limbo

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