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Canção: A mulher do fim do mundo

Canção: A mulher do fim do mundo Cantora: Elza Soares

Disponível em: Youtube.

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Elza Soares - uma das maiores e mais importantes artistas do Brasil e do mundo. Sua voz, seu talento e sua garra fazem da artista uma inspiração de luta tanto no campo profissional quanto no campo pessoal.

Elza já recebeu diversos prêmios, entre eles já foi eleita pela Rádio BBC Londres como cantora brasileira do milênio (1999) e aparece na lista das 100 maiores vozes da música brasileira da revista Rolling Stone Brasil.

A cantora nasceu na favela carioca de Moça Bonita(atual Vila Vintém), em 23 de julho de 1930. Aos 12 anos foi forçada a se casar e com 13 já era mãe. Sua primeira apresentação em público, aos 13 anos, foi escondida da família no consagrado programa de calouros da Rádio Tupi. Ela buscava conseguir dinheiro para salvar o filho doente, que faleceu logo depois.

Elza é um exemplo de mulher de luta: encarou a fome, a pobreza, o casamento na infância, a ditadura militar, a morte de quatro dos seus sete filhos, a violência doméstica e um terrível problema na coluna.

A história da cantora é retratada no documentário My name is now (2018), da diretora Elizabete Martins Campos.

Meu choro não é nada além de carnaval É lágrima de samba na ponta dos pés A multidão avança como vendaval Me joga na avenida que não sei qualé

Pirata e Super Homem cantam o calor Um peixe amarelo beija minha mão As asas de um anjo soltas pelo chão Na chuva de confetes deixo a minha dor

Na avenida deixei lá A pele preta e a minha voz Na avenida deixei lá A minha fala, minha opinião A minha casa, minha solidão Joguei do alto do terceiro andar

Quebrei a cara e me livrei do resto dessa vida Na avenida dura até o fim Mulher do fim do mundo Eu sou e vou até o fim cantar

Meu choro não é nada além de carnaval É lágrima de samba na ponta dos pés A multidão avança como vendaval Me joga na avenida que não sei qualé

Pirata e Super Homem cantam o calor Um peixe amarelo beija minha mão As asas de um anjo soltas pelo chão Na chuva de confetes deixo a minha dor

Na avenida deixei lá A pele preta e a minha voz Na avenida deixei lá A minha fala, minha opinião A minha casa, minha solidão Joguei do alto do terceiro andar

Quebrei a cara e me livrei do resto dessa vida Na avenida dura até o fim Mulher do fim do mundo Eu sou e vou até o fim cantar

Mulher do fim do mundo Eu sou, eu vou até o fim cantar

Cantar Eu quero cantar até o fim Me deixem cantar até o fim Até o fim eu vou cantar Eu vou cantar até o fim Eu sou mulher do fim do mundo Eu vou, eu vou, eu vou cantar, me deixem cantar até o fim

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