ASSOCIAÇÃO DOS DOCENTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO SEÇÃO SINDICAL O2 4 - AN O Ã Ç I D E 2015 MAIO/
DESCASO DO GOVERNO COM A EDUCAÇÃO RESULTA EM MOBILIZAÇÃO NACIONAL O ano de 2015 vem sendo marcado pela intensificação da que retira direitos dos trabalhadores, abrindo espaço para luta dos trabalhadores, do setor público e privado, diante do a mercantilização das políticas sociais - educação, saúde e aprofundamento das medidas do ajuste fiscal que têm como previdência - e consolida o desmonte do serviço público, na objetivo dar respostas à crise do capital. No bojo dessas lu- lógica do Estado mínimo para o social e máximo para o capitas, há um avanço em ações com o conjunto da classe. As tal. Enquanto ação do Estado isso se manifesta nos atos dos greves estaduais e municipais da educação se somam aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Ao mesmo tempo movimentos dos trabalhadores, inclusive do setor privado, em que o Governo Dilma edita as Medidas Provisórias 664 e com destaque para os terceirizados. O ascenso da mobiliza 665, a Câmara dos Deputados desengaveta o PL 4330 e o ção combina tanto elementos quantitativos - aumento do Supremo Tribunal julga a Ação Direta de Direta de Inconstitunúmero de greves, mobilizações e dias de luta -, quanto quali cionalidade (ADIN) 1923 e aprova a constitucionalidade das tativos, se considerar os movimentos de unificação das lutas, Organizações Sociais. com destaque para o Fórum dos A sanha desenfreada das polítiServidores Públicos Federais e as cas neoliberais em curso vem acomações unitárias realizadas em nível panhada de práticas antissindicais e nacional. Assim, foi construído no de criminalização dos movimentos dia 15 de abril, o Dia Nacional de que se contrapõem a tal projeto e luta contra o PL 4330 e as MP 664 mantêm sua autonomia classista. e 665, resultado do chamado das Assim, o enfretamento dos ataques centrais sindicais. aos direitos dos trabalha dores se Esses processos de resistência articula com a defesa da liberdade respondem ao aprofundamento sindical e do direito irrestrito de do neoliberalismo no Brasil, manigreve. Nesse contexto, se coloca festo na contrarreforma do Esa defesa do ANDES-SN como tado (FHC-Lula-Dilma) - incluindo Reunião de representantes do ANDES com o Ministério do representante dos docentes. a previdenciária e da educação, Planejamento não teve resposta efetiva de negociação Leia mais nas págs. 6 e 7
ADUFOP É CONTRA AMPLIAR CONTROLE DE FREQUÊNCIA NA UFOP
ANÁLISE SOBRE CONSEQUÊNCIAS DA TERCEIRIZAÇÃO
ENTREVISTA PROFESSORA VÂNIA KOWALCZUK
A Administração Superior da UFOP colocou em pauta a intenção de exercer maior controle de frequência para docentes e técnicosadministrativos. A diretoria da ADUFOP é contra e apresenta a lei que ampara a categoria.
O Jornal ADUFOP reproduz trechos do artigo do professor Jorge Luiz Souto Maior, no qual o autor combate os argumentos que amparam a defesa do projeto de terceirização em tramitação no Legislativo.
A coordenadora do IV Seminário Estado e Educação/ ANDES-SN fala sobre os principais pontos que serão discutidos, como a contrarreforma do Estado, a mercantilização da Educação e o produtivismo no meio acadêmico.
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