Revista Internacional da Igreja Adventista do SĂŠtimo Dia
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Vigiem! 12 Fama, fortuna, ou Jesus? 21 O cuidado de Deus 26 GratidĂŁo e generosidade
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Revista Internacional da Igreja Adventista do Sétimo Dia
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Agos to 2017
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Vigiem!
12 Fama, fortuna, ou Jesus? 21 O cuidado de Deus 26 Gratidão e generosidade
8 A justiça abrangente de Cristo V I S Ã O
M U N D I A L
Ted N. C. Wilson
Se não é um presente, não é a justiça de Cristo.
12 Fama, fortuna, ou Jesus? D E V O C I O N A L
C R E N Ç A S
Anthony Kent
Essa é uma das histórias mais importantes contadas por Jesus, e com um significado especial para os adventistas do sétimo dia.
Vigiem!
14 Pronto para servir?
James L. Gulley e Norman R. Gulley
Simão e Judas estavam à mesa com Jesus, mas só uma pessoa sabia o que era realmente importante.
F U N D A M E N T A I S
Stefan Höschele
Os dons espirituais não existem para salvar, e sim para servir.
21 O cuidado de Deus S E R V I Ç O
A D V E N T I S T A
Sandra Doran
Ele conhecia a situação, e sabia o que fazer.
22 Ellen White em duas versões V I D A
A D V E N T I S T A
Rachel Williams-Smith
Deixando no passado as palavras: “Ellen White diz...”
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E S P E C I A L
Aqui estou
Kathryn Proffitt
O chamado ao dever é um chamado à leadade.
SEÇÕES 3 N O T Í C I A S
DO
MUNDO
3 Notícias breves 10 Papo Rápido
11 S A Ú D E N O M U N D O Pragas e doenças infecciosas emergentes
27 E S T U D O B Í B L I C O Podemos confiar em nossa consciência?
REPOSTAS 26
28
A PERGUNTAS BÍBLICAS
TROCA
DE
IDEIAS
Gratidão e generosidade
www.adventistworld.org On-line: disponível em 12 idiomas Tradução: Sonete Magalhães Costa
Adventist World (ISSN 1557-5519) é editada 12 vezes por ano, na primeira quinta-feira do mês, pela Review and Herald Publishing Association. Copyright (c) 2005. v. 13, nº- 8, Agosto de 2017.
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Prestando atenção
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NOTÍCIAS DO MUNDO Costin Jordache, Adventist World
Vício em tecnologia está entre os fatores de risco para crianças
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Outros fatores são o abuso, a obesidade e não acesso à escola. Delegados e adventistas locais quase lotaram o piso térreo do auditório, em Budapeste, no domingo de manhã.
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e eu tivesse de escolher apenas um tema, entre as muitas histórias contadas por Jesus, escolheria a virtude da atenção. Pense nisto: o pai do filho pródigo espera – quem sabe por quanto tempo? – e avista seu filho “estando ainda longe”. Os servos são instruídos a esperar continuamente o retorno do seu mestre. Os trabalhadores são incitados a vigiar e esperar durante a época do crescimento até ficar totalmente aparente o que é um broto de trigo e o que é o indesejado joio. O pastor é tão atencioso, que percebeu a ausência de um por cento do seu rebanho e iniciou uma procura urgente. Então, há a parábola das dez virgens, cuja mensagem está bem resumida no título do artigo de capa desta edição: “Vigiem!” A atenção é o cruzamento ponderado tanto da vigília como da espera e descreve maravilhosamente a qualidade necessária naqueles que contam ao mundo que estão esperando o retorno de Jesus. Não é o mesmo que hipervigilância, o que causa nos crentes menos maduros uma obsessão sobre todas as coisas – cada rasgo de violência, cada crise econômica – são um “sinal” seguro de que Jesus está voltando. Podemos ser cuidadosos com a proximidade do retorno de Jesus enquanto fazemos coisas importantes – trabalhando; criando nossos filhos; construindo um ministério; ou até descansando no sábado. Cuidado significa que Jesus – e a promessa de desfrutarmos de Sua companhia para sempre – nunca está distante de nosso pensamento. No meio de tudo o que fazemos, sussurramos uma oração de expectativa e anseio: “Ora vem, Senhor Jesus!” A atenção também é mais provável quando escolhemos a companhia de outros crentes. Seus lembretes, suas palavras de incentivo, e sua cutucada carinhosa quando nos distraímos, nos ajuda a reorientar nossa vida e a priorizar nossa agenda. Estamos esperando e vigiando como povo do advento, unidos pelo Senhor para abençoar e ajudar uns aos outros e ao nosso mundo. Portanto: “Vigiem!“
Em 14 de maio de 2017, a Igreja Adventista do Sétimo Dia organizou uma conferência histórica, em Budapest, Hungria, abordando temas que afetam as famílias, mulheres e crianças. Três departamentos da Associação Geral, da Família, da Mulher e Infantil, se reuniram para discutir algumas das realidades mais prementes para esses grupos distintos, porém, interligados. Mais de 400 delegados provenientes de cerca de 60 países participaram do evento mundial, que adotou o tema, “Alcance o Mundo”. O texto a seguir foi extraído de um artigo mais longo: “O poder da colaboração”, Adventist Review.org. – Os Editores. Uma geração em risco
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iti Freier Randall, psicóloga e especializada em neurodesenvolvimento pediátrico, da Universidade Loma Linda apresentou suas palestras em duas sessões plenárias na conferência “Alcance o Mundo”. Randall, que trabalha extensivamente com crianças em risco, enfatizou o papel do lar no desenvolvimento da criança: “Embora outras instituições de apoio à sociedade desempenhem seu papel, é na família que a formação é duradoura e significativa.” Randall contrastou o fato de a declaração idílica e a realidade das crianças, em todo o mundo, estar em risco devido a um grande número de fatores. Um risco importante é a falta de acesso à escola, especialmente para meninas, seguido por outros fatores de risco como pobreza, uso de drogas, e taxa crescente de gravidez na adolescência, e as gangues violentas.
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realidade assustadora com a qual iniciou. A ciência tem trabalhado cada vez mais na ideia da resiliência, “a capacidade de manter ou desenvolver um funcionamento competente em face aos estresses importantes da vida”. Fatores como apoio social, conexão, atividades significativas e todos os exercícios levam ao aumento da resiliência. Quando perguntaram como essas ideias impactam a Igreja Adventista, do alto de sua experiência de 30 anos de trabalho com crianças de todo o mundo em risco elevado, ela disse: “Nossa igreja tem todos os elementos necessários para mudar positivamente a trajetória. Temos a habilidade de oferecer significado e esperança para a vida. Temos a habilidade de oferecer estímulo e relacionamento com adultos saudáveis, e acesso a atividades saudáveis. Se você pesquisar na literatura científica sobre o que precisamos para resiliência em nossas crianças”, conclui Randall, “tudo pode ser respondido como a missão de nossa igreja. Somos chamados para: 1) nos doar para um relacionamento saudável e positivo; 2) dedicar tempo para os jovens; e 3) fazer a diferença na vida deles.”
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A obesidade infantil é outro fator de risco, levando a “sérias consequências para toda a vida”, disse ela. A desnutrição e a fome continuam a apresentar risco para as crianças no mundo, além de diversos tipos de abuso. Randall explica em detalhes os efeitos do trauma e do abuso, mostrando imagens que revelam uma visível diferença no crânio de vítimas de abuso. “Realmente o trauma, abuso e negligência mudam a arquitetura do cérebro”, disse Randall. Ela disse que a principal causa de crianças que nascem saudáveis morrerem antes do primeiro ano de idade é que “os próprios pais as matam”. Randall também falou sobre os fatores de risco envolvendo o vício na tecnologia. “Muita tecnologia, ou o mau uso dela, pode impactar a saúde física e mental da criança”, explicando que resulta em distúrbios do sono, depressão e ansiedade. Ela desafiou os pais a não expor à tecnologia os filhos com menos de dois anos de idade. “Não é certo deixar que a tecnologia crie nossos filhos”, disse ela. Em sua segunda palestra, Randall apresentou um ponto favorável frente à
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NOTÍCIAS DO MUNDO
Kiti Freier Randall fala sobre os fatores de risco para crianças, na Conferência Alcance o Mundo, em Budapeste, Hungria.
Gabor Mihalec, terapeuta familiar e diretor do Ministério da Família na União da Hungria, disse: “Nós [...] temos um dom e uma oportunidade especial de oferecer informação para a vida das famílias, onde essas coisas estão acontecendo.” n
Barna diz a delegados:
“Estamos em crise”
U O estatístico George Barna apresenta sua mais recente pesquisa na Conferência Alcance o Mundo.
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m aspecto notável da conferência “Alcance o Mundo”, foi a presença de George Barna, autor conhecido, pesquisador e estatístico, cuja pesquisa tem informado a comunidade cristã em todo o mundo. Barna, que apresentou duas palestras em seção plenária, não poupou tempo para revelar uma série de novas estatísticas, realizadas nos Estados Unidos por sua empresa, o Instituto
de Religião e Cultura Americana. Ele incentivou as pessoas de outros países a compreender os princípios por trás dos números que mostram a tendência em todo o mundo. A maior parte do seu tempo foi gasto na exposição do conceito da cosmovisão – um conjunto de filtros pelos quais percebemos o mundo ao nosso redor – e o impacto que a sociedade está exercendo nas gerações mais jovens. Barna anunciou que, estatisticamen-
LGBT* e outras questões sociais críticas
Por meio da conferência “Alcance o Mundo”, cada um dos três departamentais da Associação Geral – dos Ministérios da Família, da Criança e das Mulheres – apresentaram seminários com ênfase em elementos específicos à sua área de ministério. Entre outros tópicos, os diretores do Ministério da
Família, Willie e Elaine Oliver, facilitaram o diálogo e perguntas sobre as questões do LGBT. Ekkehardt Mueller, diretor associado do Instituto de Pesquisa Bíblica (IPB), apresentou uma visão geral sobre o assunto, destacando pesquisa realizada pelo IPB acrescentando informações bíblicas sobre o assunto. Mueller deixou claro que a Igreja Adventista do Sétimo Dia não “tolera o pecado da atividade homossexual”. No entanto, lembra aos presentes que “fazemos distinção entre a orientação homossexual e a atividade homossexual”. Mueller concluiu dizendo que “como adventistas, respeitamos todas as pessoas, sejam elas hetero ou homossexuais. Reconhecemos que todos os seres humanos são criaturas do Pai celestial e que são extremamente valiosos aos olhos de Deus”. Uma segunda palestra foi apresentada por Virna Santos, a representante do By Beholding His Love (Por Contemplar Seu Amor), um ministério que prioriza equipar “indivíduos, famílias, igrejas e escolas com treinamento de base bíblica, ensinando os métodos de Jesus para compreender assuntos relacionados às lutas com a identidade sexual” e “facilitando uma conexão saudável, genuína e intencional entre a igreja e as comunidades LGBT”.
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Raquel Queiroz de Costa Arrias (esquerda); Heather-Dawn Small; Gabor Mihalec, diretor do Ministério da Família na União Húngara (UH)), Willie and Elaine Oliver; Miklós Soltész, ministro de estado húngaro para igrejas, minorias, e assuntos civis; Linda Koh; Tamás Ócsai, presidente da UH; e Robert Csizmadia, secretário executivo da UH.
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te, uma porcentagem muito pequena de jovens tem o que chamou de “cosmovisão bíblica”, apenas 4% entre os jovens de 18 a 30 anos e 7% entre os de 30 a 49 anos de idade. “Estamos em crise”, disse Barna. “Se a igreja não acordar para resolver esse problema, o cristianismo bíblico nos Estados Unidos está em risco.” O pesquisador voltou sua atenção diretamente para os pais, fazendo um chamado estatístico para a responsabilidade. Ele ressaltou que, nos Estados Unidos, enquanto as crianças formam sua cosmovisão na idade de 13 anos, somente 5% dos pais com filhos entre 5 a 13 anos têm uma cosmovisão bíblica. “Nossos filhos costumam fazer suas escolhas espirituais baseados no padrão, aceitando as normas culturais”, conclui. Barna terminou com uma nota positiva, enfatizando que embora não seja fácil, a cosmovisão pode ser mudada por meio de perguntas adequadas e diálogos significativos com as crianças e os adolescentes, em um esforço para “desalojar o que a cultura colocou na mente deles”. Barna valoriza a necessidade de a Igreja Adventista do Sétimo Dia organizar uma conferência global para abordar questões relacionadas à família. “O mundo está mudando tão rápida e radicalmente que as abordagens e estratégias tradicionais não são suficientes”, disse Barna à Adventist World. “Se queremos efetivamente formar discípulos, a igreja precisa compreender as pesquisas mais recentes e o significado atrás dos dados.”
O Ministério da Mulher apresentou seminários enfatizando uma interação significativa e com propósito, com mulheres de outras religiões. HeatherDawn Small, diretora do departamento, e Raquel Queiroz da Costa Arrais, vicediretora, convidaram palestrantes para inspirar e ensinar as mulheres a como alcançar suas comunidades. O Departamento do Ministério Infantil, liderado por Linda Koh e Saustin Mfune, diretor associado, explorou, entre outros, um tema com um toque inesperado. Os seminários enfatizavam como impactar e ministrar para crianças de lares abastados. Os palestrantes compartilharam várias das principais causas que contribuem com a possibilidade de problemas emocionais dentro dos ambientes ricos, como o excesso de pressão exercida pelos pais para que os filhos permaneçam acima da curva do sucesso. Outro fator de risco consiste no isolamento crescente, tipicamente imposto às crianças, enquanto os pais se tornam mais ricos e, em geral, como resultado, mais ocupados e menos ligados aos filhos. Foram apresentados vários princípios e ideias sobre maneiras efetivas de ministrar a crianças nessas circunstâncias. n *Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros.
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NOTÍCIAS DO MUNDO Marcos Paseggi, Adventist World
Comprometidos com a
Reforma Protestante Simpósio Teológico conclui com declaração de consenso
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á quase 500 anos e 11.700 quilômetros do tempo e lugar em que Martinho Lutero escolheu pregar suas 95 “teses” – ou argumentos sobre a justificação pela fé – na porta da Igreja do Castelo, em Wittenberg, Alemanha, os teólogos sul-americanos da Igreja Adventista o Sétimo Dia, passaram uma declaração de consenso sobre o mesmo assunto. No XII Simpósio Sul-Americano de Teologia, em Libertador San Martin, Argentina, os teólogos regionais reafirmaram “os grandes princípios do evangelho de Deus”. Expressaram, ainda, o compromisso renovado com a “proclamação do evangelho eterno” dentro da estrutura oferecida pelo tema do simpósio: “O justo viverá pela fé.” “A declaração reflete nosso compromisso com a Bíblia, tão bem modelada por Lutero”, disse Adolfo Suárez, presidente do Seminário Teológico Adventista Latino Americano (SALT), organização que supervisiona a educação teológica na região da América do Sul. “Os adventistas têm um compromisso total e irrestrito com a Bíblia.”
vice-presidente geral da Igreja mundial; Elias Brasil de Souza, diretor do Instituto de Pesquisa Bíblica e Alberto Timm, diretor associado do Patrimônio Literário de Ellen G. White, na Associação Geral. “Como igreja, sempre devemos valorizar a Reforma, porque, em certo sentido, somos seus filhos e filhas”, disse Stele. “Não podemos olhar para a Reforma como um evento histórico único”, disse Timm. “A Igreja Adventista é herdeira desse movimento que defende os esforços atuais de permanecer próximos à Palavra de Deus”, enfatizou o teólogo. Declaração votada
Na declaração por consenso, de 750 palavras, os teólogos expressaram o desejo de destacar seu compromisso aos
princípios de Lutero, que resultaram de seu estudo do livro de Romanos. “Em sua epístola aos Romanos, Paulo apresenta os grandes princípios do evangelho de Deus”, declara o início do documento. “Ali encontramos a doutrina da justificação pela fé em Cristo.” A estrutura oferecida pela Reforma Protestante foi reforçada por elementos teológicos adventistas distintos, inclusive o conceito abrangente do “grande conflito entre Deus e Satanás” e “a missão da igreja remanescente de Deus no mundo”. A declaração inclui o compromisso com a crença em Deus como Criador e Sustentador de todas as coisas, a decisão da humanidade de se separar de Deus, e do Seu plano para a restauração de Seus filhos por meio de Jesus Cristo. “Reafirmamos a certeza de que somos justificados gratuitamente pela graça de Deus, sem as obras da lei”, declara o documento. A declaração também reafirma o compromisso com a lei de Deus. “Reafirmamos que por meio da santa, justa e eternamente válida lei (de Deus), que nos mostra o pecado e a necessidade de Cristo para a justiça de todos os que creem”, declara. Essa reportagem recebeu a contribuição dos departamentos de notícias da Divisão Sul-Americana e da Universidade Adventista Rio del Plata. n
Evento internacional
O simpósio reuniu 400 teólogos e alunos de Teologia no campus da Universidade Adventista Rio del Plata, nos dias 27 de abril a 1º de maio de 2017. Entre os oradores estavam Artur Stele,
Os participantes assistem a uma das sessões do Simpósio Teológico da América do Sul, realizado em Libertador San Martin, Argentina. U N I V E R S I D A D E
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Victor Hulbert, Notícias das Divisões Trans e Intereuropeia
Rádio Adventista considera
mudar tendências e tecnologia Conferência de produtores expõe desafios e oportunidades
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mundo do rádio está mudando. O analógico está mudando para digital, as transmissões AM e FM sendo substituídas pela transmissão de áudio digital (TAD), online e transmissão sob demanda. Os ouvintes têm muito mais opções de escolha. Nos grupos mais jovens (adolescentes), somente 3% ouvem rádio ao vivo. O Spotify e a mídia social suprem suas necessidades. Diante desse quadro, onde ficam as transmissões adventistas? Essa foi a pergunta direcionada a 41 produtores de rádio e especialistas em mídia na Reunião Consultiva Pan-Europeia de Rádio, realizada em Bucareste, Romênia, em maio de 2017. A referida Reunião foi organizada pela Rádio Mundial Adventista e Divisão Intereuropeia, no centro de mídia da Speranta TV (Hope Channel). Participantes da Letônia, à Moldávia, e até Portugal conheceram as últimas tendências e foram desafiados a atualizar seu estilo de transmissão. Rumo à rádio interativa
Nicolas Moulard, proponente da Rádio 2.0 na Europa e novo consultor de mídia, dirigiu várias reuniões importantes. Em sua palestra, destacou que, na França, 25,5 milhões de ouvintes de áudio digital representam 50%
das pessoas maiores de 15 anos. Disse ainda que as transmissões sob demanda aumentaram 76% e que ao desenvolverem o conteúdo, os organismos de radiodifusão e comunicadores devem considerar “primeiro os celulares”, pois essa é a maneira pela qual a maioria das pessoas acessa conteúdo. “Existe a necessidade de ir aonde o público está”, disse Moulard. Na luta por atenção, falou sobre o que está sendo criado de áudio, especificamente para a mídia social e que pode soar bem diferente da experiência do rádio. A Rádio BBC e a maioria de outras grandes rádios difusoras dirigem os ouvintes para a página da internet e links de mídia social, muitas vezes dando a eles a oportunidade de assistir ou interagir via link de vídeo. Pequenas emissoras também acharam benéfica a experiência da Rádio 2.0. David Elisabeth, da Rádio AdventLife, em Paris, França, conhece tudo isso muito bem. “Nesse mundo moderno tudo pode mudar em um piscar de olhos”, disse ele. “Aprendi a importância de estar conectado com meu público mesmo fora do estúdio.” David Hermy administra uma pequena estação de rádio adventista, em SaintMalo, norte da França. As duas câmeras GoPro em seu estúdio dão aos ouvintes
uma experiência a mais. “No início eu achava difícil”, confessa, “pois isso exigia mais cuidado com o visual do estúdio.” Disse que, a princípio, se perguntava: “Devo olhar para a câmera ou me concentrar no microfone? E agora, como vou controlar mais um grupo de botões em um estúdio que opero sozinho?” Diz ele que agora não fica sem as câmeras. A Speranta TV, na Romênia, e a Rádio RCS, em Portugal, foram mais adiante. Elas combinam o rádio e a TV no mesmo estúdio, e nas produções que alimentam a audiência da FM e Hope Channel, levam em conta os dois públicos, nos aparelhos de TV ou telas de computadores. Retorno positivo
Essa convergência oferece mais oportunidade para interação e, como resultado, para o testemunho. Stefan Stanciu, parte da equipe que deseja fundar uma estação digital em Londres, disse que a conferência foi de valor inestimável. “Mostraram maneiras práticas de desenvolver o trabalho”, disse ele. Roberto Vacca, da RVS Florença, disse: “Ouvir as experiências das outras estações de rádio, com abordagens diferentes, foi revigorante e, também, um desafio.” Greg Scott, vice-presidente da Rádio Adventista Mundial disse que o evento excedeu suas expectativas. “O nível de entusiasmo para aprender sobre as novas possibilidades da Rádio 2.0 foi uma inspiração”, disse ele. “Fiquei emocionado ao ver o alto nível de diálogo entre os vários grupos, idiomas e entidades do rádio.” Por toda a Europa secularizada, apresentadores, técnicos e administradores têm sido desafiados a pensar diferentemente, a se adaptar a novas tecnologias, a interagir de novas maneiras com seu público, e a priorizar o envolvimento total do rádio, compartilhando esperança. n
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omo membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, temos o grande privilégio de implorar por reavivamento, reforma e pela última chuva, enquanto proclamamos as mensagens dos três anjos de Apocalipse 14:6-12. Com os olhos fixos em Cristo, em tudo o que fazemos, devemos avançar unidos em nossa mensagem
A
Ted
para si mesmos um papel profético ou corretivo, atitude que pode causar controvérsias que dividem congregações e membros. Como igreja remanescente dos últimos dias, é muito importante olharmos a Cristo em busca de unidade em nossa comissão doutrinária, dada por Deus para Seu movimento profético, e voltada para a missão. “Deus tem na Terra uma igreja que é Seu povo escolhido, que guarda os N. C. Wilson Seus mandamentos. Ele está guiando, não ramificações transviadas, não um aqui e outro ali, mas um povo” (Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 61).
justiça
abrangente de
Cristo
Justiça que salva
Alguns grupos tendem a destacar questões como a natureza de Cristo, tentando definir cada aspecto desse profundo assunto e procurando ensinar a necessidade de um perfeccionismo impecável. Embora Cristo tenha vindo para tomar a natureza humana, devemos também nos lembrar de que, como Filho de Deus, Ele foi perfeito. Como seres humanos finitos, simplesmente não entendemos tudo no que se refere à natureza de Cristo, visto que Ele era plenamente divino e plenamente humano. Mediante o dom de profecia o tema fica mais claro: “Tomando sobre Si a natureza humana em seu estado decaído, Cristo não participou, no mínimo que fosse, de seu pecado” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 256). Como adventistas do sétimo dia, não promovemos nem endossamos nenhum tipo de perfeccionismo que implique que alguém possa ser salvo por qualquer obra ou mérito, a não ser pelos de Jesus Cristo. Ellen White aconselha: “Ninguém que pretenda ser santo é realmente san-
Mantenha os olhos em Jesus, não nos outros. bíblica e missão atribuída pelo Céu. “O segredo da unidade encontra-se na igualdade entre os crentes em Cristo. A razão de todas as divisões, discórdias e diferenças encontra-se na separação de Cristo. Ele é o centro para o qual todos devem ser atraídos; pois quanto mais nos aproximarmos do centro, tanto mais nos aproximaremos uns dos outros em sentimento, em simpatia, em amor, crescendo no caráter e imagem de Jesus” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 259) No entanto, alguns grupos ou ministérios independentes, em diversas partes do mundo, parecem reclamar
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to. Aqueles que estão registrados como santos nos livros do Céu não se apercebem desse fato e são os últimos a proclamar a própria bondade. Nenhum dos profetas ou apóstolos jamais professou santidade, nem mesmo Daniel, Paulo ou João. Os justos não fazem esse tipo de reivindicação. Quanto mais se aproximam de Cristo, mais lamentam suas imperfeições em comparação com Ele, pois sua consciência se torna mais sensível e percebem melhor o pecado, assim como Deus o percebe. Essas pessoas desenvolvem uma visão aguçada de Deus e do grande plano da salvação, seu coração se torna mais humilde, à medida que fica evidente sua indignidade, e seu objetivo é viver de modo a honrar o privilégio de serem contados como membros da família celestial, filhos e filhas do Rei eterno” (Reavivamento Verdadeiro, p. 62, 63). Igualmente, lemos que “quando as pessoas alegam que estão santificadas, dão suficiente evidência de estar bem longe de ser santas. Deixam de ver a própria fraqueza e desamparo. Olham para si mesmas como se refletissem a imagem de Cristo porque não têm verdadeiro conhecimento dEle. Quanto maior é a distância entre elas e o Salvador, tanto mais justas se parecem aos próprios olhos” (Santificação, p. 8). Priorize a missão
Apelo a todos os membros da Igreja a que olhem unicamente a Cristo e Sua justiça, pois Ele oferece justificação e santificação a todos os que se submetem diariamente a Ele. Recomendo com insistência que todos permitam que Cristo nos una
Como adventistas do sétimo dia, não promovemos nem endossamos nenhum tipo de perfeccionismo que implique que alguém pode ser salvo por qualquer obra ou mérito, a não ser pelos de
Jesus Cristo. no esforço evangelístico da Igreja e evitem atividades dissidentes. Não apoiamos nem endossamos os grupos que criticam e debilitam o movimento remanescente de Deus criando agitação e controvérsia na igreja local. A Igreja tem regulamentos e procedimentos claramente definidos para considerar dissensões metodológicas ou teológicas que surjam dentro da família da igreja. É importante que a Igreja remanescente de Deus avance com sua missão divinamente apontada. Apelamos a
todos a que não busquem uma religião legalista, perfeccionista, mas que, pela fé, dependam unicamente dos méritos de Cristo e de Sua justiça em busca de justificação e santificação.1 Pela graça de Deus e Seu poder, devemos avançar com a grande proclamação das três mensagens angélicas que nos foram confiadas como povo de Deus: “Em sentido especial, os adventistas do sétimo dia foram postos no mundo como vigias e portadores de luz. A eles foi confiada a derradeira mensagem de advertência a um mundo a perecer. Sobre eles incidiu a maravilhosa luz da Palavra de Deus. Foram incumbidos de uma obra da mais solene importância: a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Nenhuma obra há de tão grande importância. Eles não devem permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção” (Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 19). Confiando unicamente em Cristo, o autor e consumador de nossa fé, que nos concentremos firmemente na missão que nos foi confiada – proclamar as mensagens dos três anjos pelo poder do Espírito Santo. n 1 Fontes adicionais para um estudo mais aprofundado sobre o tema inesgotável de Cristo e Sua justiça veja Ef 2:8-10, Fp 2:1-13; 2Co 5:17, 21; Jo 3:3; 1Jo 5:4; Gl 2:20; Tt 2:5-6; Tt 3:7, 8; Hb 4:14-16; e de autoria de Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 62-63 e 70-71.
Ted N. C. Wilson é
presidente da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia. Pode ser seguido no Twitter: @pastortedwilson e no Facebook: @PastorTedWilson.
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PAPO RÁPIDO
Ideias com Asas PAPORÁPIDO é uma entrevista especial, mensal, para a Adventist World.
Neste mês entrevistamos Jeff Tatarchuk e Taylor Paris, fundadores do Fruition Lab. – Os Editores
FRUITION LAB O que é o Fruition Lab? O que inspirou seus fundadores a iniciá-lo?
Taylor, você é um empreendedor serial. O que o inspirou a iniciar o Fruition Lab?
O Fruition Lab está trabalhando para restaurar a chama da inovação e empreendedorismo na Igreja Adventista. Nossa missão é inspirar, estabelecer contatos e instruir empreendedores decididos a impactar. Fomos inspirados a iniciar o projeto, porque nós, os adventistas, muitas vezes colocamos muita ênfase na missão e no ministério realizados somente pelos mesmos métodos típicos que usamos para ensinar, pregar e cuidar da saúde. Convém sublinhar que esses métodos são bons princípios para negócios e liderança. Vemos a necessidade de desenvolver, em todas as disciplinas educativas, empreendedorismos que solvam problemas e criem empregos. Se você é alguém que procura uma ideia, faça disso uma realidade sustentável, que melhore o mundo ao seu redor, queremos nos encontrar com você e ouvir suas ideias.
Ao procurar mentores, investidores e recursos para crescimento da minha empresa, descobri que todo empreendedor com quem eu falava estava procurando as mesmas coisas. A Fruition nasceu da necessidade de criar uma organização que pode não apenas me ajudar, mas fazer parte de um ecossistema que impacte empreendedores. A melhor parte é poder conectar pessoas que desejam maximizar seus lucros tanto quanto impactar sua comunidade.
Jeff, você é um pastor evangelista, transformado em empreendedor. Fale sobre isso. Bem, eu sempre fui um empreendedor. Mas gosto de pensar que ainda sou um pastor evangelista. De fato, para mim não há nada melhor do que falar às pessoas a respeito do Criador e Empreendedor original e absoluto, Jesus Cristo. Aprecio o fato de Ele ter criado a humanidade com a habilidade divina de tornar qualquer ideia em realidade. Quero ver mais pessoas descobrindo seu chamado, perseguindo os sonhos que Deus deu a elas, e impactando o mundo fora das quatro paredes do prédio da igreja por meio do empreendimento.
Visite nosso site na Internet e envie sua ideia: FruitionLab.org.
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Vocês realizaram seu evento inaugural no verão do ano passado. O evento foi restrito às pessoas dos Estados Unidos? De jeito nenhum! Esse é um movimento mundial. Recebemos pessoas de todas as partes do mundo. Allan Das, adventista e empreendedor de biotecnologia, viajou 26 horas, vindo da Índia, para participar do evento e lançar seu novo produto durante nossa competição. Nosso terreno tem se expandido, o que nos anima muito com nosso próximo evento internacional, em Houston, neste mês.
Vocês têm algum conselho para os adventistas que têm ideias e que esperam que elas se tornem realidade? Entre em contato conosco! Queremos ajudá-lo a ter acesso a mentores e recursos para que suas ideias se tornem realidade. Recentemente fomos abordados por uma empresa de capital de risco que deseja financiar empreendimentos com foco na missão e nas melhores ideias. Queremos ouvir você!
Pragas e
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doenças
infecciosas emergentes São proféticas?
Peter N. Landless e Zeno L. Charles-Marcel Vi uma propaganda em um programa na TV sobre as pragas modernas e novas infecções que ameaçam a vida no planeta. Que pragas são essas, e seriam as últimas pragas mencionadas na Bíblia?
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ão sabemos o que você viu, mas, realmente, existem ameaças de doenças infecciosas que valem a pena conhecer, estejam elas ou não associadas a Apocalipse 16. As pragas bíblicas do tempo do fim acontecem pouco antes do milênio e incluem desastres naturais e pestilências (veja Ap 16:10-21). Atualmente, os problemas de saúde mundiais incluem doenças mentais e emocionais, doenças degenerativas crônicas (doenças não contagiosas), desnutrição e dependência química. Elas aumentam nossa susceptibilidade a doenças infecciosas novas e emergentes e antigas já estabelecidas. Quase a totalidade das doenças virais emergentes se originam nos animais, que servem como reservatório e incubadoras. As mutações permitem que esses germes desenvolvam a habilidade de passar dos animais para os humanos, e então, de humanos para humanos. Em 2007, a Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu sobre a aceleração nas taxas das doenças infecciosas emergentes. O aparecimento de novas doenças infecciosas por década, mais que triplicou nos últimos 50 anos, e os surtos anuais mais que dobraram no mesmo período. Ao mesmo tempo, múltiplos organismos resistentes à droga se tornaram mais e mais comuns devido ao uso indiscriminado de antibióticos. Desde os anos 1970, foram descobertas mais de 40 doenças infecciosas, como o Ebola, gripe F O T O S
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suína, doença de Lyme, gripe asiática, SARS, chikungunya, MERS, e a Zika. Somos mais vulneráveis globalmente à disseminação mundial das doenças infecciosas mortais do que há um século, quando uma pandemia de gripe matou aproximadamente, entre 50 a 100 milhões de pessoas. Devido às viagens a vastas distâncias serem tão acessíveis e o fato de mais e mais pessoas viverem em centros densamente populosos, o potencial para a rápida disseminação das doenças contagiosas é muito alto. O contato cada vez mais próximo entre humanos e animais e até o bioterrorismo aumentam o risco. Micróbios mutantes podem não ser reconhecidos pelo nosso sistema imunológico já enfraquecido. Portanto, a gripe aviária, H7N9, descoberta recentemente na China, pode passar das aves para os humanos, com mais mutações, e pode se tornar a próxima pandemia. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças da OMS e dos Estados Unidos colocaram esse item no alto da lista de alerta, uma vez que o potencial de transformação para uma forma ainda mais contagiosa de humano para humano pode acontecer a qualquer hora. Quando isso acontecer será difícil conter a propagação. Atualmente, não temos recursos para prevenir a transformação do vírus, não há vacina contra ele, e nenhum sistema global de teste atuando para montar uma resposta rápida e adequada. Embora o alastramento ocorra de tempos em tempos, a rápida mudança ambiental que ocorreu devido ao nosso abuso imprudente do meio ambiente, causou o aceleramento do risco de disseminação.
Nossa compreensão de uma habilidade para detectar o potencial de mutações nocivas nos vírus é melhor do que nunca. A detecção e rastreamento em tempo real ajudam, mas o enfraquecimento do nosso estado atual nos deixa com pouca proteção imunológica contra novas estirpes virais. Embora muitas vezes a gripe não seja mortal para pessoas saudáveis, em 2009 a maior parte das mortes devido à epidemia de gripe suína ocorreu em grupos de baixo risco que se supunha serem saudáveis. Manter um estilo de vida equilibrado e piedoso ajuda a fortalecer nosso sistema imunológico. Evitar a exposição a riscos é uma salvaguarda natural. Os benefícios resultantes de uma dieta com base em plantas, sem produtos animais, são claros; além disso, praticar exercícios, descanso adequado e cultivar relacionamentos saudáveis. A pergunta pode não ser: “Seriam essas as últimas pragas?” mas, “Estou preparado espiritual, mental e fisicamente para enfrentar o próximo ataque apocalíptico?” E mais: “Estou fazendo tudo o que posso para ajudar outros a se prepararem também?” n
Peter N. Landless é cardiologista nuclear e diretor do Ministério da Saúde na Associação Geral.
Zeno L. Charles-Marcel é internista e
diretor associado do Ministério da Saúde na Associação Geral.
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D E V O C I O N A L
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á se aproximava o final do ministério de Jesus na Terra. À medida que ao Seu redor cresciam as multidões de pessoas desejosas de presenciar um dos milagres de Jesus, aumentava o ódio dos líderes judeus por Ele. Eles consideraram a Páscoa, a época perfeita para armar uma cilada contra Cristo. Foi nesse contexto que Jesus entrou na casa de Simão, com Seus discípulos e amigos chegados. Iremos nos concentrar em três dos personagens principais dessa história: Simão, Judas e Maria. Simão
Simão pode ter sido um dos dez leprosos que não voltou para agradecer a Jesus após ter sido curado. Ou pode ter sido um outro leproso curado por Jesus. Ao convidá-Lo para a festa, evidentemente ele queria mostrar sua gratidão por ter sido curado por Ele. Simão era fariseu, e isso acrescenta importância ao gesto, uma vez que muitos fariseus e governantes procuravam minar a autoridade de Jesus. Talvez Simão quisesse retribuir o favor colossal de ter sido curado da lepra. Ele era um líder e não queria estar em débito com ninguém. Assim, aproveitou a oportunidade para amortizar o favor. Segundo Lucas, quando Simão viu Maria ungindo Jesus, começou a duvidar que Ele era o Messias. Maria era conhecida como pecadora. Simão pensou: Se Jesus fosse realmente um profeta, não permitiria que uma pecadora O tocasse. Ali estava Simão, a quem Jesus salvou de viver como morto e ocultamente, duvidando de Quem o havia curado. Mas Jesus, sempre com muito tato, não repreendeu Simão publicamente. Em vez disso, contou uma parábola (Lc 7:40-43). Um credor tinha dois devedores. Um devia 500 denários e o outro, 50. Nenhum deles podia pagar, portanto, o credor graciosamente perdoou a ambos. Qual deles amará mais o credor? Simão disse: “Aquele a quem foi perdoada a dívida maior.” Jesus disse: “Você julgou bem” (v. 43)* Gentil, mas firmemente Cristo disse: “Olhe para Maria. Eu entrei na sua casa, e você não ofereceu água para lavar os Meus pés. Mas ela os lavou com suas lágrimas e os secou com seus cabelos. Você não Me deu o beijo de boas-vindas, mas esta mulher não para de beijar os Meus pés desde que cheguei. Você não ungiu Minha cabeça com óleo, mas ela ungiu Minha cabeça (Lucas) e Meus pés (João) com perfume. Portanto, seus pecados, que são muitos, foram perdoados.” Simão estava preocupado com a aparência de fazer as coisas certas. Ele pagou o débito do favor para seguir em frente. Mas ele não realizou os simples atos de cortesia, como era o costume naquele tempo. Ele era um homem de posses; deve ter tido muitos empregados. Mas não designou nenhum deles para lavar os pés de Jesus. Simão não cumprimentou Jesus com o costumeiro beijo oferecido aos convidados de honra. Talvez Simão tivesse negligenciado Jesus propositalmente. Talvez tivesse imaginado que, aos olhos dos seus colegas, seria mais fácil fazer somente o mínimo para pagar seu débito e estar livre para seguir em frente.
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Fama, fortuna, ou
Jesus? Uma história que nos revela o que há de melhor e pior em nós. James
L. Gulley e Norman R. Gulley
Judas
A reação de Judas é descrita por João. Mateus e Marcos simplesmente mencionam que alguns dos discípulos estavam indignados com o desperdício do perfume. Sabemos que Judas cuidava do dinheiro usado por Jesus e Seus seguidores, dinheiro que ele usava para seu benefício pessoal. Judas perguntou: “Por que este perfume não foi vendido, e o dinheiro dado aos pobres? ”(Jo 12:5, NVI). Ele não se importava com os pobres; ele era ladrão (v. 6). A palavra grega para “ladrão” utilizada neste versículo é kleptvoes, de onde deriva cleptomaníaco, alguém com impulso obsessivo para roubar, mesmo quando não há necessidade financeira. Ellen White escreveu: “Ora, o ato de Maria achava-se em tão frisante contraste com o egoísmo de Judas, que o colocava em situação vergonhosa; e, segundo o seu costume, procurou apresentar um motivo digno à objeção que fazia à sua oferenda.” 1 Você conhece alguém que tenta fazer os outros parecerem maus para melhorar sua própria imagem? Assim era Judas. Maria
para descrever Jesus lavando os pés dos Seus discípulos na Última Ceia. Com seu ato, Maria estava fazendo algo que o anfitrião havia negligenciado. Mas Maria não estava usando simplesmente água, e ela não estava fazendo aquilo simplesmente porque devia ser feito. Essa era uma unção muito especial. Maria tentou evitar ser vista, e seu ato talvez tenha passado despercebido. Mas a fragrância do unguento encheu a sala. Simão pode ter sido o primeiro a perceber o perfume. Provavelmente Maria estivesse envolvida em seu ato até que ouviu Judas vociferando sua autoproclamação. Então Jesus colocou seu selo de aprovação sobre o ato de Maria. Gentilmente Ele replicou: “Os pobres vocês sempre terão consigo, mas a mim vocês nem sempre terão” (Jo 12:8). Jesus foi mais longe. Ele disse: “Quando derramou este perfume sobre o Meu corpo, ela o fez a fim de Me preparar para o sepultamento. Eu lhes asseguro que em qualquer lugar do mundo inteiro onde este evangelho for anunciado, também o que ela fez será contado, em sua memória” (Mt 26:12, 13). Jesus não falou essas palavras para mais ninguém. Não é de admirar que essa história seja encontrada em todos os Evangelhos. É uma história sobre perdão e redenção. É a história por excelência sobre o injustiçado e sem esperança, voltando para casa com o melhor prêmio. Jesus defendia os pobres, doentes e oprimidos. Talvez fosse essa a razão de vermos Maria permanecendo aos pés de Jesus, mesmo quando Ele estava na cruz. Talvez fosse essa a razão de ela ser um dos primeiros discípulos a quem Jesus falou após Sua Ressurreição, aquela a quem Ele encarregou de dizer aos outros discípulos que Ele estava vivo. Enquanto os presunçosos Simão e Judas não sentiam necessidade de salvação, Maria se considerava uma grande pecadora. Por isso, ela amou a Cristo tão profundamente. Seu lindo ato foi um agradecimento sincero pelo amor generoso de Cristo. Ela foi movida por um amor incontestável e inextinguível por Jesus. n
Não é de admirar que encontremos essa história em todos os Evangelhos.
No início do ministério de Jesus, Ele expulsou sete demônios de Maria Madalena (Lc 8:2, 3). Portanto, não é de admirar que, enquanto Marta trabalhava, Maria se assentava aos pés de Jesus. Ellen White observou: “Maria estava enriquecendo o espírito com as preciosas palavras que saíam dos lábios do Salvador, palavras mais valiosas para ela do que as mais magníficas joias da Terra.”2 Pessoas ricas, como Simão, se reclinavam à mesa em sofás largos e baixos. Nesses sofás da sala de jantar as pessoas se inclinavam da frente para trás, com um travesseiro na cabeça. Para comer, elas se deitavam sobre o lado esquerdo. Assim, os pés ficavam longe da mesa. Talvez, quando Jesus Se reclinou, com os pés longe do centro da sala, Maria tenha se aproximado sem chamar muito a atenção. Jesus havia falado sobre a proximidade da Sua morte. Em seu profundo amor e tristeza, Maria desejava honrá-Lo. Com grande sacrifício pessoal ela comprou um frasco de alabastro com nardo para ungi-Lo. Esse unguento provavelmente fosse originário do alto do Himalaia, norte da Índia, e considerado “muito caro”. Ao preço de 300 denários, era o equivalente ao salário de 300 dias de um trabalhador da época. Realmente um presente digno de um rei. Ao quebrar o selo do frasco, ela derramou seu conteúdo sobre os pés de Jesus. Então, se ajoelhou, e enquanto suas lágrimas se misturavam ao unguento precioso, ela limpava o pó dos pés de Jesus. O verbo grego para “limpar”, ekmassein, é o mesmo usado
1 Ellen
G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 559.
2 Ibid., p. 525.
*Todos os textos bíblicos foram extraídos da Nova Versão Internacional.
James L. Gulley é médico
pesquisador do Instituto Nacional de Saúde, perto de Washington, D.C.
Norman R. Gulley é professor da Escola de Religião da
Universidade Adventista Southern, Tennessee, Estados Unidos.
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C R E N Ç A S
F U N D A M E N T A I S
Stefan Höschele
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elizmente, poucas vezes sinto inveja dos outros. As emoções com as quais tenho de lidar são o medo e um pequeno grau de orgulho, mas inveja? Não. Sou um pastor que trabalha em um colégio como professor e meio período como administrador. Portanto, meu trabalho é cheio de atividades interessantes. E mais, sinto que estou em um lugar excelente para exercer alguns dos talentos que Deus me deu. Entretanto, recentemente me senti um pouco fora de lugar e comecei a ter um pouco de inveja das pessoas que trabalham em outra atividade. Deixe-me explicar.
Onde me encaixo nesse drama?
Durante os últimos três anos, a Europa passou pelo drama mais intenso depois da reunificação pacífica da Alemanha, em 1989. Só à Alemanha, em 2015, chegaram 900 mil refugiados. Muitos deles tinham perdido quase tudo. A maioria dessas famílias estavam de luto pela morte de pessoas queridas. Por muitos meses, os políticos discutiram como acomodá-los e alguns exigiam a diminuição do número de pessoas recebidas. (Até meus filhos, que acompanharam o debate público de perto, se perguntam como isso pode ser feito sem violência). E eu continuo me perguntando: “Como adventista do sétimo dia e professor de Teologia em uma faculdade adventista, qual é o meu papel em meio a essa crise?” Na parte da Alemanha, em que moro, a maioria das pessoas é secular. Mas há algo animador nessa situação desafiadora: Os cristãos, muitas vezes, são as pessoas mais ativas no cuidado dos refugiados. Jovens e famílias abandonados em um país estrangeiro e completamente diferente, necessitam de vários tipos de ajuda. Desde ensinar gratuitamente o idioma básico a ajudar no preenchimento de papéis; convidar
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PRONTO pessoas em busca de asilo para jantar na sua casa, para aumentar a consciência intercultural entre a população anfitriã e os recém-chegados, não há limites de abertura para mostrar o amor de Cristo aos que deixaram para trás países destruídos pela guerra. É aqui que entra meu desconforto. No ano passado, minha esposa se graduou em assistência social e, imediatamente, conseguiu emprego em uma instituição de cuidado aos refugiados. Desde então, ela está trabalhando na linha de frente humanitária enquanto eu – bem, eu continuo só dando aulas, completando trabalhos de pesquisa com datas de entrega próxima, e cumpro meus deveres administrativos na escola. Seria possível entender que eu gostaria de fazer algo mais interessante? Algo que se pareça mais com uma missão de vanguarda? É claro que estou muito feliz que a Igreja Adventista do Sétimo Dia na Alemanha rapidamente desenvolveu um projeto chamado “Juntos pelos Refugiados”. Toda congregação que desenvolve ministério nessa área pode receber apoio da ADRA. Mas, e eu? Por que não posso ter mais tempo, agora, para participar desse momento histórico? Utilizando os dons apropriadamente
Nas primeiras comunidades cristãs, as pessoas também perguntavam que tarefa deveria ser realizada e por quem.
para
ser
Eles enfrentaram problemas tremendos: pobre pedindo ajuda, conflitos internos, vontade doentia da sociedade. Logo os apóstolos concluíram que não podiam resolver tudo. Por que alguns não cuidavam do trabalho social (cf. At 6)? Se outros têm o dom do ministério intercultural (veja Gl 2:7-10), então deviam utilizá-lo! Nem todos precisam pregar ou ensinar. Nem todos são assistentes sociais. E, sim, algumas pessoas são especialmente dotadas para estabelecer relações com pessoas que, por si mesmas, nunca pediriam para Deus. Uma igrejinha, na região em que moro, dá um exemplo notável. Por muitos anos, algumas mulheres de meia idade e alguns membros mais idosos realizaram um serviço muito simples, mas muito necessário para sua comunidade, dirigindo um centro para jovens no seu prédio. Mesmo sabendo que não eram pregadores, queriam ajudar os necessitados da sua cidade. Todas as tardes da semana os jovens vêm jogar, socializar, ou para serem ajudados com a lição de
Deus nos tem nos presenteado com inúmeras oportunidades
vir? casa. Recentemente, vários rapazes de países com quase nenhuma presença cristã foram participar. Um dia, eles perguntaram se podiam participar do culto. Logo, dez deles entregaram a vida a Cristo.
DONS
Como isso aconteceu? Porque um grupo pequeno de pessoas comuns usaram seus talentos naturais para servir em sua comunidade. Eles doam do seu tempo, oferecem ajuda para os problemas cotidianos das pessoas, e compartilham sua alegria de ser seguidores de Cristo. Não precisam ser espetaculares
Portanto, os dons espirituais não precisam ser estáticos nem sobrenaturais. Às vezes, é difícil distinguir quando algo é uma habilidade “natural” ou um dom especial de Deus. Muitas vezes esses dons têm muito que ver com fazer as coisas corretas e fazer corretamente as coisas. Eles permitem que Deus combine as necessidades reais com aqueles que melhor possam servir, ou os que já estão prontos para servir. Portanto, usar os dons espirituais, muitas vezes, significa perceber que, mesmo as atividades rotineiras, quando bem feitas, podem causar o impacto que nunca esperamos. Servir a Deus com nossos dons pode parecer um tanto medíocre. Martinho
Lutero definiu da seguinte maneira: tanto o trabalho do empregado de um estábulo como o de um príncipe, são chamados de Deus. Talvez você tenha realizado uma atividade por tantos anos que não mais parece ser algo importante – como preparar uma reunião de comissão ou dar uma aula que você já deu mais de dez vezes. Isso pode ser tão simples quanto visitar refugiados e comer com eles. (Recentemente eu tive essa oportunidade; minha contribuição foi tomar tempo para ouvir, um dom que todos têm, todos os dias e na mesma medida). Afinal, os dons de Deus não são para meu benefício, nem para suprir minha ambição de ser um grande ajudador. Eles são para as pessoas e da maneira como Deus faz as coisas. n
Stefan Höschele, Ph.D.,
foi missionário na Argélia e Tanzânia, dá aulas de missões e teologia sistemática no Theologische Hochschule Friedensau, Alemanha.
e ministérios espirituais
Deus concede a todos os membros de Sua Igreja, em todas as épocas, dons espirituais que cada membro deve empregar em amoroso ministério para o bem comum da Igreja e da humanidade. Sendo outorgados pela atuação do Espírito Santo, o qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons proveem todas as aptidões e ministérios de que a Igreja necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas. De acordo com as Escrituras, esses dons abrangem tais ministérios como a fé, cura, profecia, proclamação, ensino, administração, reconciliação, compaixão, e serviço abnegado e caridade para ajuda e ânimo das pessoas. Alguns membros são chamados por Deus e dotados
pelo Espírito para funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais, evangelísticos, apostólicos e de ensino especialmente necessários para habilitar os membros para o serviço, edificar a igreja com vistas à maturidade espiritual e promover a unidade da fé e do conhecimento de Deus. Quando os membros utilizam esses dons espirituais como fiéis despenseiros da multiforme graça de Deus, a Igreja é protegida contra a influência demolidora de falsas doutrinas, tem um crescimento que provém de Deus e é edificada na fé e no amor. (At 6:1-7; Rm 12:4-8; 1Co 12:7-11, 27, 28; Ef 4:8, 11-16; 1Tm 3:1-13; 1Pe 4:10, 11.) – Crenças Fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia, nº- 17
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A R T I G O D E C A PA Anthony Kent
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nde você estava no dia 29 de abril de 2011? Pode ser que você se lembre … houve um casamento real britânico. Preciso dizer que, naquele dia, em muitos lugares do mundo, aparentemente não havia mais nada na televisão! Quem era a noiva? Kate Middleton. Quem era o noivo? Príncipe William. Mas quem foi a estrela do casamento? Pippa Middleton! A irmã na noiva; a dama de honra. Certa vez, Jesus contou uma parábola em que 10 damas de honra “roubaram” a cena. Sendo honesto, essa é uma parábola chocante, não que seja uma parábola “má”, mas porque é cheia de surpresas. Prepare-se para ficar chocado. Melhor ainda, esteja preparado! Algumas traduções incluem uma advertência: “Vigiem!” Economizando palavras – no original grego do evangelho de Mateus, apenas 13 versos e 170 palavras – desenham figuras extraordinárias. A maioria de nós se lembra das conversas difíceis como também das emoções evocadas – emoções, como pânico e ansiedade. Ao lermos a parábola, quase podemos nos ver encolhidos, em total desconforto. Os adolescentes gostam muito de dizer: “Isso é estranho” para descrever uma situação embaraçosa específica. Essa parábola descreve o evento mais estranho de toda a eternidade. “O Reino dos Céus será, pois, semelhante a dez virgens que pegaram suas candeias e saíram para encontrar-se com o noivo” (Mt 25:1). * “Naquele tempo.” Queremos saber – em que tempo? Em Mateus 24 há a descrição gráfica do que estava acontecendo no mundo antes do retorno de Jesus. Mateus 25 descreve o que está acontecendo na Igreja – entre os seguidores mais próximos de Jesus, os presentes à Sua festa de casamento – pouco antes do Seu retorno. Essa parábola é sobre discipulado no século 21.
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Mesmo chocado, esteja preparado para toda e qualquer coisa.
Por mais de 185 anos os estudiosos da Bíblia têm fixado a atenção em Mateus 25:1-13 para compreender como Jesus deseja que Seu povo fiel aguarde Sua segunda vinda. Ao longo de nossa história, essa passagem tem sido fundamental para o pensamento e o testemunho dos adventistas do sétimo dia. Apresentamos aqui um guia cuidadoso e prático para a compreensão dessa importante parábola. A mensagem foi originalmente apresentada na Igreja Adventista de Spencerville, Maryland (EUA), em março de 2017. – Os editores
Em suas primeiras linhas, a parábola apresenta uma frase incomum relacionada ao tempo: “O Reino dos Céus será, pois, semelhante”. No capítulo 13 do Evangelho de Mateus, há uma sequência de parábolas começando com: “O reino do céu é semelhante...” Trigo e o joio. O grão de mostarda. O tesouro escondido no campo. A pérola de grande preço. A rede. Mas as parábolas de Mateus 25 são singulares. Quando Jesus contou essas parábolas, Mateus as registrou como sendo no futuro. Elas estão descrevendo o que estaria acontecendo na igreja pouco antes do retorno de Jesus. Por alguma razão, essa parábola é quase sempre ignorada por muitos no mundo cristão. De fato, um autor escreve, referindo-se a todos os estudiosos: “Alguns eruditos nitidamente não se importam com essa parábola, que muitas vezes é omitida ou tratada superficialmente.”1 E se realmente formos honestos, muitos de nós também não damos a ela a devida atenção. Nessa parábola, há uma agudez penetrante. Ela é tão aguda que, no início, há uma mensagem de advertência: “Cinco delas eram insensatas e cinco eram prudentes” (v. 2). E por essa parábola ser tão surpreendente e chocante ela tem um resumo, preparando os leitores para a surpresa reservada para eles.2 É mais como o aviso que vem em determinados vídeos e programas de TV: “É recomendado o critério do espectador.” Uma das primeiras surpresas na história contada por Jesus é sobre a noiva, ou, para ser mais acurado, que noiva? Não há uma menção específica sobre a noiva, mas a noiva está lá. Além disso, a parábola não é conhecida como a Parábola do Noivo Atrasado, ou a Parábola do Noivo da Meia-Noite. Ao contrário, é conhecida
como a Parábola das Dez Virgens. As damas de honra são o centro da atenção. Só isso já diz algo sobre Jesus, o Grande Contador de Histórias. Seu objetivo nunca era Ele mesmo, mas os outros. Mesmo no dia do Seu casamento Ele coloca a ênfase sobre os outros. Não há, inclusive, menção de qualquer convidado. Sim, houve uma voz não identificada no “clamor da meia-noite” anunciando a chegada do noivo, mas, durante toda a história a ênfase está sobre as damas de honra. De certo modo, nessa parábola, não há onde se esconder. Só existe uma opção: as damas de honra só podem ser os leitores da história. E para sermos honestos, outra vez, a questão aqui não é ser homem ou mulher. As características descritas não são peculiares às moças. As características dessas dez pessoas existem em toda humanidade, em todas as nacionalidades e culturas. Das dez, há cinco prudentes, ou, como retratadas por alguns comentaristas, “previdentes”3 ou “sensíveis.”4 Muitos comentaristas descreveram as outras cinco como tolas, imprudentes, imprevidentes e até estúpidas. E se, enquanto lemos, somos tentados a pensar: “Ah! Isso não é grande coisa”, considere o que Ellen White escreveu: “Essa parábola tem sido e será cumprida ao pé da letra.”5 Portanto, é assim que a parábola realmente começa: “As insensatas pegaram suas candeias, mas não levaram óleo” (v. 3). O que eram aquelas candeias ou lâmpadas? Segundo uma das maiores autoridades, as “lâmpadas aqui não são aquelas pequenas, do período herodiano, que eram seguradas na mão e cuja chama produzia bem pouca luz.” “Nas vilas mais pobres, essas tochas podem ter sido uma vara enrolada com trapos molhados no óleo.”6 “Alguns estudiosos acreditam que essas tochas só queimavam cerca de 15 minutos, e, em seguida,
precisavam ser enroladas em outro trapo molhado no óleo.”7 O ponto é que essas lâmpadas brilhavam fortemente, mas não por muito tempo. O objetivo da luz não era iluminar o caminho do noivo. “A luz era para tornar especial a chegada do noivo: ele seria iluminado como o centro da atenção; enquanto estava a caminho para buscar sua noiva; esse seria o seu momento de glória.”8 Era semelhante ao modo com que muitas pessoas recebem a chegada do ano novo, com fogos de artifício espetaculares. As damas de honra estavam recebendo o noivo com as luzes mais brilhantes que podiam conseguir. “As prudentes, porém, levaram óleo em vasilhas, junto com suas candeias” (v. 4). Alguns eruditos acreditam que havia recipientes para o óleo ligados às tochas. Ainda não é claro se as virgens insensatas deixaram os recipientes, ou, talvez o mais provável, os tivessem levado, mas sem enchê-los de óleo.9 Portanto, se elas levaram os recipientes, eles continham apenas o detrito do uso anterior, os restos. Elas não se prepararam. Esses recipientes de óleo, ou vasos, eram projetados para que as lâmpadas ou tochas fossem mergulhadas no óleo ali contido, para maximizar a carga de óleo na tocha. O tecido absorvia o combustível como uma esponja, ficando encharcado, e, talvez, absorvesse até mais do que um biscoito absorve o leite. “O noivo demorou a chegar, e todas ficaram com sono e adormeceram” (verso 5). Após bastante informação sobre as damas de honra, recebemos o primeiro detalhe sobre o noivo. Então perguntamos: “Quem é o noivo?” A identidade do noivo é inconfundível. Tudo aponta para Jesus. O contexto da parábola é inegavelmente específico: sem dúvida, o noivo é Jesus! Somos surpreendidos, também, com a questão do atraso descrito. Isso chama
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Presumimos que os eventos terminam por volta da meia-noite. Casamentos ou festas, frequentemente terminam perto da meia-noite. Alguns de nós ficamos acordados até à meia-noite para ver a virada do ano, mas as pessoas sensatas vão para cama logo depois. Alguém já foi a algum casamento que começou à meia-noite? Você iria a uma comissão de igreja à meia-noite? Outras religiões podem realizar cultos à meia-noite, mas não os adventistas. Cremos na reforma de saúde! O termo traduzido para “meia-noite” na realidade é menos preciso no original grego: é mais “no meio da noite” ou “bem tarde da noite.”11 No entanto, seja qual for a hora – quando anunciado – todas as virgens foram chamadas à ação, mesmo sendo no meio da noite. Antes, elas podiam ficar sonolentas, mas naquele momento, não! Porém, como foi observado: “A passagem do tempo parece não desempenhar um papel essencial na história. Havia muito, a sorte havia sido lançada devido à negligência das virgens insensatas, não levando óleo.”12 Semelhante a mim, você pode pensar no maravilhoso transatlântico, o Titanic, que naufragou, causando grande tragédia, pouco mais de um século atrás. A maior parte do material de construção era de alta qualidade, menos os rebites. Os construtores só tiveram acesso a rebites de qualidade inferior. Os rebites que deveriam prender todas as coisas não prenderam. Nesse sentido, a questão não era se o Titanic naufragaria, mas quando. Então, chegou o momento decisivo da história: o clamor foi ouvido! Para os adventistas, essa frase é cheia de imagens poderosas e profundas. O conceito do “clamor da meia-noite” tem sido tão fundamental em nossa história como o remanescente dos que esperaram o retorno de Jesus em 1844, que até deram nome a uma revista de “O Clamor da Meia-Noite”, em homenagem ao evento. “Então, todas as virgens despertaram
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nossa atenção porque não podemos deixar de nos ver nessa história. Estamos esperando o Noivo, não estamos? Estamos esperando o retorno de Jesus. Estamos nisso! Você e eu estamos entre as dez. “Todas as virgens estariam prontas para a chegada do noivo se ele tivesse chegado quando esperado, mas os atrasos dos noivos eram tão comuns que elas deviam ter previsto; essa é uma clara advertência de que a parousia (a prometida segunda vinda de Jesus) pode se atrasar – talvez para os primeiros discípulos de Cristo que esperavam o aparecimento do reino imediatamente, e certamente para os que estavam desapontados com o não retorno de Jesus na destruição do templo, em 70 d.C.”10 Embora a vinda possa estar atrasada, ela é inevitável. Jesus prometeu que voltará com poder e grande glória! “Elas ficaram com sono e adormeceram.” As prudentes, as preparadas, não eram super-humanas nem super-heroínas. O Criador fez o corpo humano para dormir quando está cansado. Lembre-se de que foi esse mesmo noivo que deu o sábado para a humanidade descansar. Aqui, o texto é transparente. Elas dormiram não porque desistiram ou esfriaram na fé. O sono que sentiram – todas as dez – era normal à vida humana. Elas não foram condenadas por dormir no meio da noite. Quando se espera que as pessoas virtuosas durmam? Dormir à meia-noite não é pecado. “À meia-noite, ouviu-se um grito: “O noivo se aproxima! Saiam para encontrá-lo!” (v. 6). A maioria de nós questiona secretamente: “Qual evento começa à meia-noite?” Graças à tecnologia moderna, alguns fãs do esporte assistem eventos esportivos que começam à meia noite, mas só porque estão acontecendo em outra parte do mundo em horário razoável para o local em que acontecem.
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e prepararam suas candeias. As insensatas disseram às prudentes: “Deem-nos um pouco do seu óleo, pois as nossas candeias estão se apagando” (v. 7 e 8). Poucos anos atrás, eu estava na Eslovênia, dirigindo uma série evangelística. Assim que cheguei, sofri com os efeitos da diferença de horário. Tinha trabalhado duro durante o dia, e era estressante ficar diante das pessoas e pregar. No processo de ir para a cama, eu sabia que iria dormir profundamente. Pouco antes de me deitar, tive um impulso estranho: Recarregue seu celular. Olhei para meu telefone, vi que estava com meia carga e pensei: Vai dar. Vou recarregar amanhã à noite. Deitei na cama e dormi profundamente. Na manhã seguinte, após falar várias horas em reuniões, meu celular tocou com a notícia totalmente inesperada de que meu pai – há milhares de quilômetros dedistância, na Austrália – havia falecido. Rapidamente, descobri com que rapidez meia carga de bateria termina. Bem quando eu gostaria de poder falar, de ser confortado e confortar, meu fone
Nada irá distrair as prudentes do seu único objetivo: acender as tochas para encontrar o noivo! não tinha energia. Precisava fazer os planos para a viagem de emergência, e o telefone estava apagado. Vamos colocar um pouco mais de luz sobre as pessoas importantes da parábola: “Então todas as virgens acordaram e prepararam suas candeias.” As cinco que temos chamado de “insensatas” conheciam o noivo. Elas não foram só informadas sobre ele. Elas o conheciam. Elas o estavam esperando para apoiá-lo. Além disso, estavam junto com as que chamamos de “prudentes”. Elas não eram manifestantes nem destrutivas. Não levavam extintores de fogo nem baldes com água ou areia. A intenção delas não era causar dificuldade nem servir de obstáculo. De fato, todas elas tinham o equipamento correto: tinham lâmpadas! Mas não tinham o elemento vital: óleo. Em uma analogia mais familiar, elas tinham um carro, mas sem gasolina. Elas tinham uma função, que era momentânea em todo o esquema. Como um instrumento de percussão em uma orquestra completa–um triângulo ou tambor que deve ser tocado
somente uma vez, mas no momento exato–o músico deve coordenar os dois elementos, o tambor e a baqueta. Mas, então, temos a baqueta e não o tambor! Todos estão esperando o toque decisivo – os outros músicos da orquestra, o maestro e até a plateia. Mas só há silêncio. Duas semanas atrás, no final do culto, eu estava ouvindo o organista de nossa igreja tocar uma linda peça, que conheço muito bem. Eu sabia que ele tocaria uma nota grave, e eu estava ali, sentado, esperando aquela nota, quando ele tocou. Em um momento como esse, você sente a música não apenas nos seus ouvidos, mas no corpo inteiro. Sem dúvida, todos nós conhecemos a consternação de expectativas frustradas, quando as coisas não acontecem como deveriam. Rejeitamos as explicações injustificadas oferecidas por aqueles que falharam em realizar o que sensatamente se esperava deles. Você também conhece a frase usada por muitos alunos displicentes: “O cachorro comeu minha lição de casa!” Conforme citado por um autor: “Não é apenas falta de planejamento, é pura negligência.”13
Tomando emprestadas as palavras de Isaías, profeta do Antigo Testamento: “As sentinelas de Israel estão cegas e não têm conhecimento; todas elas são como cães mudos, incapazes de latir. Deitam-se e sonham; só querem dormir” (Is 56:10). Mark Finley, evangelista adventista muito conhecido, escreve sobre esse momento: “Todas as virgens estavam vivendo [...] no limiar do reino de Deus; sim, todas dormiram durante a noite, mas parecia que as imprudentes também estavam dormindo no dia que antecedia o evento.”14 “As virgens insensatas confiaram na sua experiência passada, como se tivessem tudo o que era necessário para sua vida espiritual. A maior loucura cristã é negligenciar a cultura do espírito crendo que está tudo bem. As virgens insensatas deixaram de alimentar o espírito.”15 Ellen White escreveu: “A classe representada pelas virgens loucas não é hipócrita. Essas pessoas têm consideração pela verdade, advogam-na, são atraídas aos que creem na verdade, mas não se entregaram à operação do Espírito Santo. Não caíram sobre a rocha, que é Cristo Jesus.”16 Elas estão no lugar certo e no momento certo. Estão conectadas; têm com elas todo o equipamento correto. Mas falta algo. “Elas responderam: ‘Não, pois pode ser que não haja o suficiente para nós e para vocês. Vão comprar óleo para vocês’” (Mt 25:9). Pode ser um pouco chocante para nós o fato de as virgens prudentes não terem dividido o óleo. Temos a impressão de que elas nem conferiram para ver se tinham mais que o necessário. Talvez soubessem quanto óleo elas tinham, mesmo sem olhar. A maioria de nós sabe quanto combustível temos em nosso carro. Sabemos como estão nossas prestações e conta bancária. Mas eu, nós, conhecemos tão bem o indicador do nosso óleo espiritual como conhecemos o indicador do nível do combustível do nosso carro?
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A R T I G O D E C A PA
Lembro-me de quando dirigi uma classe estudos bíblicos para um grupo de adolescentes. Eu estava ansioso para ouvir a perspectiva deles sobre essa parábola, então lemos a história juntos e discutimos. Perguntei a eles sobre a questão das virgens prudentes dividirem seu óleo. A resposta de um adolescente, com 15 anos de idade, foi enfática: “Por que as prudentes colocariam em risco sua entrada, quando as insensatas tiveram as mesmas oportunidades de ter óleo suficiente? Por que arriscariam o Céu por elas?” Esse é um ponto importante! Os riscos são muito grandes. Sendo mais específico, dividir o óleo das lâmpadas ou tochas usadas pelas virgens era praticamente impossível. Dividir ar do pneu de um carro para outro é muito difícil também – altamente improvável! É como dividir uma caneta em um exame: impossível. Um escritor faz a seguinte observação: “Os previdentes não repreendem nem julgam os negligentes.”17 Eles não tomam tempo para fazer isso. Nada irá distrair as prudentes do seu único objetivo: acender as tochas para encontrar o noivo! “E saindo elas para comprar o óleo, chegou o noivo. As virgens que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial. E a porta foi fechada” (v. 10). Assim, as imprudentes saíram para comprar óleo, no meio da noite. Podemos imaginá-las indo a todos os lugares. O contexto da parábola torna difícil imaginar uma loja aberta e vendendo óleo àquela hora da noite. Talvez, foram atrás de um favor, recorrendo aos amigos, tentando emprestar ou até pedindo. E foi nesse momento que o noivo chegou! Comparando com o extraordinariamente longo atraso, o banquete começa com grande alarido. O importante não é que o banquete começa, apenas, mas, que a porta foi fechada! Isso o faz lembrar de quê?
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Um capítulo antes Jesus havia Se referido a outra história que envolvia o fechamento de uma porta: a da arca de Noé (Mt 24:37-39). Isso é dramaticamente e inegavelmente importante. “Mais tarde vieram também as outras e disseram: Senhor! Senhor! Abra a porta para nós!” (Mt 25:11). Não sabemos se as imprudentes conseguiram comprar óleo, porque isso não importava mais. Elas podiam ter chegado com um camelo carregado de óleo, mas já era muito tarde. O momento das tochas tinha passado. A chegada triunfal já tinha terminado. Como os treinadores esportivos às vezes dizem: “Você pode voltar a um lugar, mas não pode voltar a um tempo.” “Mas ele respondeu: “A verdade é que não as conheço!” (v. 12). No verso 11 as imprudentes perguntaram – talvez tivessem implorado – para que a porta fosse aberta. Mas a porta não foi aberta para elas. O noivo nem foi lá fora para falar com aquelas “outras”, mas aparentemente falou pela porta fechada. Um autor nos relembra de que um dos principais requisitos para o papel de dama de honra consistia em ser amiga ou parente solteira da noiva ou do noivo: “A trivialidade com que trataram o suprimento de óleo tem sido comparada a um falso relacionamento; elas não fazem parte da verdadeira família de Jesus.”18 Mas o noivo disse: “Eu não conheço vocês.” Esse é o momento de nosso maior desconforto, justamente ao que devíamos ouvir mais atentamente. “Algumas decisões espirituais só podem ser descritas como estúpidas. A decisão de ser um cristão, mas nem tanto (que é próximo ao coração do significado dessa parábola), será descrita como uma decisão estúpida.”19 “Portanto, vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora!” (v. 13). Assim, chegamos ao verdadeiro ponto
do “levar para casa”, da parábola de Jesus. Em outras palavras: “Conserve sua fé. Proteja, preserve, nutra sua fé.” Quando estamos vigiando, temos esperança. Quando temos esperança, esperamos com alegria. Isso supera qualquer constrangimento que possamos sentir se os incrédulos nos virem como vigilantes. Quando vigiamos, desejamos o retorno de Jesus. Quando vigiamos, oramos para e por meio de Jesus; meditamos sobre Jesus. Estamos imersos nEle. Quando vigiamos, estudamos nossa Bíblia e desejamos ouvir as palavras de Jesus. Quando vigiamos, Jesus é uma parte natural e integral de nossa vida: Ele nos acompanha, nos guarda e dirige em todas as intersecções e curvas de nossa vida. Quando vigiamos, nosso ponto de vista, princípios e visão são mais próximos ao Seu maravilhoso ponto de vista, princípios e visão. Portanto, termino com palavras do próprio Jesus: “Vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora!” (Mt 25:13). n * Todos os textos bíblicos foram extraídos da Nova Versão Internacional. 1 Snodgrass 2 O conteúdo importante da parábola e o verdadeiro início da história, só é encontrado a partir do verso 3 (Nolland: Matthew, p. 1003). 3 Bruner 4 France 5 Na Advent Review and Sabbath Herald, 19 de agosto de 1890. 6 Keener: Matthew p. 596. 7 Ibid., p. 596. 8 Nolland: Matthew, p. 1004. 9 Ibid., p. 1006. 10 Keener: Matthew, p. 597. 11 Nolland, p. 1007. 12 Ibid., p. 1006. 13 Ibid., p. 1005 14 Finley, p. 49 15 Ibid., p. 53. 16 Ellen G. White, Parábolas de Jesus (Casa Pubicadora Brasileira), p. 411. 17 Bruner 18 R. T. France 19 Brune
Anthony Kent é
secretário associado da Associação Ministerial para a Associação Geral.
S E R V I Ç O
E
u creio que Deus Se importa com as pequenas coisas da nossa vida. Às vezes, Ele não me dá outra escolha.
Isso é incomum
Certa tarde de uma atarefada quinta-feira, saí do escritório ansiosa para chegar em casa e começar a cozinhar para o fim de semana. Depois de ter andado alguns quilômetros na estrada, perdi o sinal verde. Eu estava no pé de uma colina, e meu carro era o primeiro de uma longa fila de veículos esperando para virar à esquerda em um cruzamento importante. Então, aconteceu.
O
cuidado de Deus
Sandra Doran
Geralmente Ele usa pessoas! Três luzes de advertência piscaram brevemente no painel do meu carro, se apagando logo em seguida, enquanto meu carro tossiu até que morreu. A primeira coisa que pensei foi em todos aqueles carros apressados subindo a colina atrás de mim. O que aconteceria quando o sinal mudasse para verde? Talvez se eu dissesse o que estava acontecendo ao rapaz atrás de mim, ele pudesse descobrir como contornar meu veículo parado, sinalizando para os outros fazerem o mesmo. Rapidamente, saí do carro, permanecendo o mais próximo possível do veículo, enquanto o tráfico fluía nas outras faixas. “Meu carro morreu”, disse ao rapaz da caminhonete preta. “Você precisa tentar sair pelo lado.” Magnânimo como era o rapaz, ele concordou, grunhiu e começou o desafio de contornar o obstáculo tão logo o sinal abriu. Sentada em meu carro, no meio do caos, suportei as buzinas, os palavrões e o desgosto geral à medida que os carros passavam rápido pelo meu lado direito e esquerdo, dirigindo na faixa errada e empurrando outros para fora do caminho, da maneira que podiam. Agradecida por meu celular, F O T O :
P I X A B AY
A D V E N T I S T A
rapidamente fiz duas ligações: uma para o meu marido e outra para a Associação de Automóveis, cuja melhor estimativa para me socorrer era de duas horas. Eric chegou em 15 minutos, colocando sua pick-up em um posto de gasolina abandonado, um pouco mais acima, na colina, atrás de mim. Atravessou correndo a rua, segurou minha mão e minha pasta e fugimos pelo meio do trânsito para a segurança do outro lado. Não sabíamos como lidar com toda a comoção no meio da estrada. “Se de alguma forma eu pudesse empurrar esse carro colina acima”, disse Eric, “poderia fazê-lo virar para esta calçada. Senhor, por favor, envie alguém para me ajudar.” “Precisa de ajuda”?
Naquele exato momento um carro todo amassado entrou no posto abandonado e um rapaz pulou para fora. “Precisa de ajuda?” Fiquei imóvel no lugar, convencida de que ele havia sido colocado na Terra para esse exato propósito. Eric estendeu a mão. “Você é um presente da graça”, disse ele. “Acabei de orar pedindo que Deus enviasse alguém para nos ajudar”. O jovem apontou para o céu, reconhecendo sua fé. Então, nós três fizemos um rápido plano e o colocamos em ação. Eu corri para baixo, até a esquina, e parei o trânsito. O rapaz foi para a frente do carro e começou a empurrar, colina acima. Eric ficou do lado da janela do motorista, alternando entre dirigir e empurrar. Lenta e gradualmente, os pneus se moveram e gentilmente o carro fez um arco para trás, na direção do posto de gasolina. Os motoristas de todos os lados nos deram abertura, ficando no lugar ou dando ré para nos dar o espaço necessário para completarmos a tarefa. Finalmente, fora de perigo, todos nós suspiramos aliviados. Mais uma vez Eric expressou sua gratidão. “Você foi resposta à oração.” O rapaz abriu um sorriso largo, o abraçou, pulou no seu carro amassado, e voltou para o tráfego pesado. Abrigada em segurança na pick-up, ao lado do meu veículo parado, esperamos pelo guincho dividindo uma lata de batatas fritas que rolou para debaixo do banco do carro. O céu escureceu, e o Deus de todas as coisas, grandes e pequenas, começou a pendurar nele as estrelas. n
Sandra Doran, Ed.D. é diretora das
escolas na Academia Cristã do Norte de Tampa, na Flórida, Estados Unidos, um campus inovador, construído sobre 43 acres e que será inaugurado em 2018.
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V I D A
A D V E N T I S T A
N
esta noite, assisti ao filme Como Tudo Começou com a família da minha igreja. Após a projeção, todos nós, em meio a inesperadas lágrimas, compartilhamos nossa opinião e reação. Isso porque senti como se estivesse no filme e não apenas assistindo. Eu poderia estar sentada à mesa da cozinha, com José Bates e sua esposa, porque, quando eu era pequena, nas décadas de 1970 e 1980, li sobre eles à luz de uma lamparina a querosene. Quando o professor da escola estava rachando madeira, revivi o movimento do machado, repartindo as toras em dois pedaços. As toucas e vestidos longos que todas as mulheres no filme usavam podiam ser meus, pois minha mãe e eu nos vestíamos daquela maneira, todos os dias – porém nossas toucas eram ainda maiores. No entanto o enredo do filme foi apenas uma parte do que evocou as lágrimas. A maior parte delas foi ao confrontar as duas versões de Ellen White, e sentir o impacto de ambas em minha vida: passado e presente. Outro tempo, outro lugar
Primeiro, havia a Ellen White da minha infância, que escreveu os livros vermelhos (e pretos também e muito material não publicado, descoberto por meus pais). Ela foi a razão de eu ser ensinada a usar toucas grandes. Ellen White escreveu: “As toucas pequenas, expondo a face e a cabeça, mostram falta de modéstia”1 e usar meus vestidos alguns centímetros acima do chão, evitando “os vestidos longos demais que se arrastam pelo chão, bem como os vestidos curtos demais que chegam à altura dos joelhos e que são usados por certos grupos.”2 No filme, quando Ellen White começou a dizer ao marido atônito o que ela havia aprendido sobre dieta, ri todas as vezes que ela dizia: “E ainda tem mais”, porque me lembrei do que a
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Ellen White
Rachel Williams-Smith
em
duas versões Qual você conhece?
Ellen White dos livros vermelhos havia dito. Eu passei por tudo isso, começando aos 6 anos de idade: duas refeições ao dia e “nunca deve um bocado de alimento atravessar os lábios entre as refeições”3 jejuns semanais, jejuns de dez dias, alimentos crus, lavagens intestinais, e mais. Aquela Ellen White era o motivo de morarmos no campo, isolados, esperando pela volta de Jesus. Ela havia dito: “Saiam das cidades.”4 Aquela Ellen White era a razão de nós, crianças,
não podermos usar nossa voz, efeitos sonoros simples, ou usar gravador a pilhas para criar versões animadas das histórias da Bíblia, porque ela disse que drama era pecado (na verdade, ela não disse). Era por isso que eu não podia nadar no córrego com meus irmãos, porque “Ellen White disse” que “banhos mistos” é pecado.5 Era por isso que eu não podia ir à escola, ao contrário, fui educada em casa, sozinha. Por causa dela, comer um pedaço de pizza, ouvir uma música animada, deixar de se
ajoelhar em uma oração sequer, era tão ruim quanto usar calças compridas, joias, fornicar ou transgredir o sábado.
lei se tornasse lei, usando minha touca e vestido longo, sem nunca ter ido à escola nem me envolvido com política. Eu não podia.
Uma pessoa, não um programa
No entanto, aos 12 anos, descobri outra Ellen White. Ela não era aquela que costumava proibir quase tudo que eu sonhava fazer quando criança e que fazia com que me sentisse culpada quando infringia qualquer item dos milhares “faça e não faça”. Chateada com o que me diziam que Ellen White havia dito, comecei a ler, para ver por mim mesma, o que ela escreveu. Descobri que ela contou histórias maravilhosas da Bíblia e detalhou a vida de Jesus. Li seu livro Caminho a Cristo, e ele me ajudou a entregar minha vida a Jesus. Um dos meus passatempos preferidos era dormir ao ar livre, em noite de lua, para ler sobre Jesus no Getsêmani. Essa Ellen não apenas conduziu meu coração a Cristo, mas também desafiou meu pensamento, fazendo com que eu questionasse se meus pais, embora bem-intencionados, não estavam cometendo um erro. Só muitos anos mais tarde compreendi que lhes faltou equilíbrio. E quando li a citação abaixo, compreendi que algo devia estar errado: “Querido jovem, qual é o alvo de sua vida? E seu propósito? Tem você a ambição de educar-se para poder ter nome e posição no mundo? Tem pensamentos que não ousa expressar, de poder um dia alcançar as alturas da grandeza intelectual; de poder assentar-se em conselhos deliberativos e legislativos, cooperando na elaboração de leis para a nação? Nada há de errado nessas aspirações.”6 Nossos pais se retiraram do mundo e nos ensinaram a fugir dele. No entanto, Ellen White estava dizendo: “Cada um de vocês pode estabelecer um alvo [...] Estabeleçam alvos elevados, e não poupem esforços para alcançá-los.”7 Tentei me imaginar dentro do Congresso, argumentando para que um projeto de
Uma visão mais ampla
Então, outra citação foi sussurrada em meu coração, com a possibilidade de Deus ter um propósito mais amplo para mim: “O mundo todo se está abrindo para o evangelho. A Etiópia está estendendo as mãos a Deus. [...] De toda parte deste nosso mundo, vem o clamor de corações feridos em seu anelo de conhecimento do Deus de amor. Milhões e milhões jamais sequer ouviram falar em Deus ou Seu amor revelado em Cristo. Eles têm direito de receber este conhecimento [...] Recai sobre nós, [...] atender ao seu clamor.”8 Para mim, essas palavras soaram como um apelo direto e pessoal. Eu queria fazer parte do alcance aos milhões. Mas, de que modo, com uma touca na cabeça? Foram necessários muitos anos, mas finalmente pude frequentar um lugar em que pude aprender sobre princípios – grandes verdades grifadas que nunca mudam, pelas quais pude dirigir minha vida e fazer mudanças. Mais tarde, também desenvolvi uma compreensão com base no relacionamento que me ajudou a aprender a falar com as pessoas que não creem como eu, me encaixando como em uma armadura. De fato, no início da semana, antes de assistir ao filme, eu havia gravado um podcast para o público geral, de no mínimo 60 mil pessoas, com a história de como saí do extremismo para uma religião vibrante. Sim! Pensei, estou começando a alcançar uma fração daqueles milhões! E, hoje, assisti ao filme Como Tudo Começou. A Ellen que eu vi era semelhante à que descobri por mim mesma, há muito tempo. Essa compartilhou da melhor maneira que pôde entender, o
que havia sido revelado a ela, mas constantemente indicava a Bíblia às pessoas. Essa disse: “O mundo é o seu lar”, e desafiou todos a contar ao mundo sobre Deus e Seu amor. Em minha opinião há duas versões de Ellen White. Uma é a arma escolhida por muitos com visão de campeonatos de animais de estimação, uma figura de autoridade severa que demanda obediência inquestionável. A outra é uma pessoa real que simplesmente tentou contar ao mundo sobre o pulso do coração amoroso de Deus. Para mim, parece que Como Tudo Começou capta essa Ellen White, a Ellen White que viveu querendo realmente que todos conhecessem Jesus. Mas eu não pensei em tudo isso quando tentei compartilhar meus pensamentos com a família da minha igreja. Tudo que eu sabia é que não consegui segurar as lágrimas. Para ver o filme, em português, acesse o link https://www.youtube.com/watch?v= llVU37yjPBQ&list=PL-k2Gb-DBYo_ qpRsGdZGYrhNLc_ht8XAh&index=7 n 1 Ellen
G. White, Testemunhos para a Igreja (Casa Publicadora Brasileira), v. 1, p. 189. 2 Ibid., p. 464. 3 Ellen G. White, Conselhos sobre Saúde (Casa Publicadora Brasileira), p. 118. 4 Ellen G. White, Mensagens Escolhidas (Casa Publicadora Brasileira), v. 2, p. 141. 5 Na melhor das hipóteses, a idéia foi retirada do contexto e incorretamente aplicada, de modo que a citação real não existe. 6 Ellen G.White, Mensagens aos Jovens (Casa Publicadora Brasileira), p. 36. 7 Ibid. 8 Ellen G. White, Educação (Casa Publicadora Brasileira), p. 262, 263.
Rachel Williams-Smith,
é doutora em educação e autora do livro de memórias, Nascida no Passado: A História Verdadeira de uma Menina que Nasceu no Século 20 mas foi Criada no século 19, e é professora associada do Departamento de Artes Visuais, Comunicação e Design, na Universidade Andrews, em Berrien Springs, Michigan, Estados Unidos.
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E S P E C I A L
Em 1997, a autora faz juramento, na Casa Branca, em frente a Al Gore, vice-presidente dos E.U.A.
A
vida é cheia de surpresas. Quando eu era menina, muitas vezes sonhava sobre o que eu seria quando crescesse. Mais tarde, decidi me tornar higienista dental. Quando me tornei adulta, a vida me levou para outra direção: Tornei-me a CEO de uma pequena empresa de telecomunicações de longa distância. Nunca imaginei que um dia me tornaria embaixadora para o meu país, os Estados Unidos da América. Minha história é uma prova de que Deus tem planos maravilhosos para a vida de cada um de nós. Se nos submetermos à Sua vontade, Seus planos para nossa vida serão infinitamente maiores do que qualquer coisa que possamos imaginar. Compartilharei, brevemente, como me tornei embaixadora e também apresentarei algumas lições que aprendi da minha experiência. Para a história completa, acesse “How an Adventist Became a U.S. Ambassador,” no link www.adventistreview.org/churchnews/story3357-how-an-adventistbecame-a-u.s.-ambassador. Uma jornada estranha
Minha jornada começou do modo mais inesperado. Em 1992, Bill Clinton, então presidente dos EUA, decidiu atualizar o obsoleto Ato Telecomunicações. Por meio de uma série de milagres, fui incumbida de representar a competitiva indústria das telecomunicações, em uma reunião realizada na Casa Branca, para discutir a legislação proposta. Os participantes dessa primeira reunião por fim se tornaram ad hoc (comissão para um objetivo temporário) de políticas de comunicação na Casa Branca. Dois anos mais tarde, fui convidada para um pequeno jantar com o presidente Clinton e vinte líderes empresariais. Orei toda a noite anterior ao jantar, pedindo ao Senhor para me dar as
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A autora com Bill Clinton, então presidente dos E.U.A., após ter sido nomeada como embaixadora em Malta.
Kathryn Proffitt
Aqui
estou
O papel de um embaixador
palavras exatas que deveria falar. Embora não soubesse exatamente o que iria dizer, sabia o que eu não queria dizer! Pelo fato de a política causar tanta divisão em Washington, eu não queria que o presidente Clinton soubesse que eu não era membro do seu partido político. Durante o jantar, nos sentamos com o presidente, ao redor de uma mesa grande. Para começar, nos apresentamos e fizemos uma breve apresentação sobre nossa indústria. Quando chegou minha vez, comecei bem, dizendo meu nome e o nome
da minha empresa. Mas, para o meu horror, ouvi a mim mesma falando, voluntariamente, as exatas palavras que eu nunca teria dito! Anunciei que eu não era democrata (partido político de Clinton), e sim, republicana registrada. Então, informei ao presidente de que não tinha votado nele na última eleição. Além disso, disse que fiquei tão chateada quando ele foi eleito, que chorei. A essa altura, todos estavam me encarando! Respirei fundo, e nervosamente continuei dizendo o que eu esperava F O T O S :
K AT H R Y N
P R O F F I T T
Embora o debate e a dissidência sejam vitais à formulação de políticas, uma vez que a política fosse formada, devia receber meu apoio irrestrito. ter dito antes da minha explosão não planejada. Falei a Clinton que apreciei o que ele estava fazendo para apoiar os consumidores e a livre concorrência no mercado das telecomunicações. Após uma pausa longa, Clinton se levantou. Para minha surpresa, ele começou lentamente a bater palmas, dando-me uma ovação de pé! Ele nunca se esqueceu de mim. Após sua reeleição, o presidente me nomeou para ser embaixadora dos Estados Unidos na República de Malta. Autoridade delegada
Meu título, Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária, significa que me foram concedidos poder e autoridade ilimitados para negociar em nome dos Estados Unidos da América. Cumpre, porém, ressaltar que minha autoridade era delegada, condicional à minha fidelidade às diretrizes do governo americano, independentemente de minhas crenças pessoais. Se eu não honrasse essa confiança, seria chamada de volta, imediatamente, e despojada de toda autoridade. Em carta endereçada a mim, pouco depois da confirmação do Senado, Clinton enfatizou a importância da minha política de apoio. Em sua carta, o presidente explicou que, embora o debate e a dissidência sejam vitais à formulação de políticas, uma vez que a política fosse formada, devia receber meu apoio irrestrito. Eu deveria, não apenas apoiar a política americana, mas esperavam que todos os membros da minha missão fizessem o mesmo.
Um chamado mais importante
Fui muito honrada em servir os Estados Unidos como embaixadora na República de Malta, de 1997 a 2001. Porém, cada um de nós recebeu um chamado mais importante. Fomos chamados para servir como embaixadores de Jesus, o Rei do Universo. Hoje, tenho a honra e o privilégio de servir a Igreja Adventista do Sétimo Dia mundial como membro da Comissão Executiva da Associação Geral (AG) (veja https://executivecommittee.adventist.org). Os membros dessa comissão representam mais de 200 países. Fora da assembleia da AG, a Comissão Executiva da AG é a mais alta autoridade administrativa da igreja. Geralmente nos reunimos duas vezes ao ano, durante o Concílio da Primavera, em abril, e no Concílio Anual, em outubro, e outras vezes, se necessário. A Comissão Executiva é composta de representantes de todas as Divisões da igreja no mundo, incluindo líderes, pastores, funcionários de instituições da igreja e membros leigos. Como membros da Comissão Executiva, temos uma autoridade delegada para apoiar fielmente as decisões tomadas pela Igreja mundial, independentemente da opinião pessoal de cada um a respeito do assunto. Semelhantemente aos embaixadores, as Uniões e Associações locais, as instituições e outras entidades da igreja, também têm a autoridade delegada, com bastante poder. Mas esse também é um poder condicional. Nos seus estatutos locais é requerido que cada união permaneça em harmonia
com as decisões votadas pela Igreja mundial. Essa condição – o acordo de avançarmos juntos em harmonia com as decisões votadas – assegura a nossa unidade como uma Igreja que é diversa em idiomas, culturas e povos. Permaneçam juntos
Satanás usará o que for necessário para nos dividir, nos distrair da missão, e destruir a unidade organizacional de que temos desfrutado como Igreja, por mais de 150 anos. Devemos permanecer juntos, não permitindo que nenhum assunto nos divida. Embora a política seja importante, a unidade da igreja é uma doutrina (veja Crenças Fundamentais, Nº- 14 http:// www.adventistas.org/pt/institucional/ crencas/) A unidade do povo de Deus estava entre as últimas coisas pelas quais Jesus orou, provando que essa doutrina é muito importante para nosso Senhor. Devemos sempre olhar para a cabeça de nossa Igreja – Jesus Cristo – que implorou ao Seu Pai durante aquela noite agonizante, no Getsêmani: “para que sejamos um como Tu estás em Mim e Eu em Ti. Que eles também estejam em Nós, para que o mundo creia que Tu Me enviaste”(Jo 17:21). Jesus está voltando em breve. Vamos permanecer juntos, concentrados na missão e sendo verdadeiros embaixadores para Ele! n
Kathryn Proffitt serviu como embaixadora dos Estados Unidos em Malta, de 1997 a 2001. Agosto 2017 | Adventist World
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R E S P O S T A S
A
P E R G U N T A S
B Í B L I C A S
Gratidão e generosidade Por que devemos dar ofertas?
Provavelmente a melhor resposta para sua pergunta seja a seguinte: A vontade de Deus para nós é que levemos a Ele nossas ofertas; e Sua vontade sempre visa nosso melhor (Dt 16:16). O Senhor espera que levemos a Ele não apenas nossos dízimos e ofertas (Ml 3:8). Você pode perguntar por que isso é requerido de nós. A seguir apresentamos algumas ideias sobre o fundamento teológico para as ofertas, nossa motivação para doar, e a natureza de uma oferta verdadeira. 1. Base Teológica: Vejo duas bases teológicas principais para a prática de dar ofertas a Deus. A primeira está relacionada com a salvação. Na Bíblia, as ofertas muitas vezes estão relacionadas com a ideia de que Deus é nosso Salvador. Isso é extremamente importante na teologia da mordomia, pois claramente exclui a ideia de que nossas ofertas contribuem para nossa salvação. Sim, uma oferta nos salvou, mas ela foi oferecida por Deus, não por nós. Esse conceito foi ilustrado nos serviços do templo, no Antigo Testamento, por meio das ofertas do pecado e da culpa (Lv 4, 5; 17:11). Essas ofertas simbolizavam o sacrifício do Servo do Senhor, que assumiria nossos pecados para nos libertar deles (Is 53:4, 5, 10-12). Isso se cumpriu na Pessoa de Jesus Cristo, a quem Deus ofereceu como sacrifício em nosso lugar (Jo 3:16; Rm 3:25). Jesus pagou o preço pelos nossos pecados, permitindo que Deus aceite nossas ofertas pessoais em resposta à Sua graça. A segunda base teológica é o senhorio de Deus. Aquele que nos salvou deve ser reconhecido com nosso Senhor, caso contrário, permaneceríamos escravizados pelo pecado. Seu sacrifício de amor nos libertou. Por meio de nossas ofertas, nós O honramos e respeitamos, como nosso Senhor, assim como pessoas importantes são reconhecidas por meio de presentes (Ml 1:6-8). Segundo a visão do Antigo Testamento sobre o fim dos tempos, os reis da Terra reconhecerão o senhorio do Deus de Israel e levarão ofertas/presentes a Ele (Is 18:7; Sl 68:29).
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2. Motivação para doar: A principal motivação para ofertar é a gratidão pelo que Deus fez por nós por meio de Jesus Cristo. Ingratidão flui do egoísmo e produz idolatria (Rm 1:21). Somos gratos pela graça abundante de Deus. De fato, o cosmos abriga mais graça do que mal: “Onde aumentou o pecado, transbordou a graça” (Rm 5:20, NVI). Essa abundância vem de Jesus Cristo, que, embora rico, Se tornou pobre para nos enriquecer (2Co 8:9). Em nossas ofertas a gratidão e o amor a Deus assumem uma forma concreta, e Deus os usa para alcançar outros com a mensagem de salvação. Em outras palavras, nossas ofertas são a personificação de nossa gratidão e compromisso com Deus de uma forma tangível que é transferida no suprimento das necessidades de outros. 3. O propósito de Deus para nós: Nossas ofertas são dadas a Deus por meio de Sua igreja, não para alguém que alega ser Seu instrumento. Ele requer nossas ofertas para nos proteger da idolatria e para nos ajudar a vencer nosso egoísmo nato. Podemos esconder nosso egoísmo com palavras, mas ele pode facilmente revelar sua aparência desagradável através de nossa resistência em dar, liberalmente, nossas ofertas a Deus. Nossa sede por riqueza material e nossa maneira de a administrarmos, torna o ego humano particularmente visível. Deus nos ajuda a vencer esse poder escravizador, pedindo nossos dízimos e ofertas como uma resposta à Sua graça e amor. No processo, Ele nos transforma em criaturas amorosas. Consequentemente, Ele espera que nossos presentes sejam uma oferta pessoal (Lc 21:1-4; 2Co 8:5), voluntária (Êx 25:1; 2Co 9:7), e sistemática (2Co 8:11). Sistemática significa doarmos de acordo com nossas posses, que dediquemos para oferta uma porcentagem específica de nossa receita. Nós não doamos porque há necessidades; doamos porque Deus tem sido bom para nós e, de maneira altruísta, queremos expressar a Ele nosso amor e gratidão. n
Ángel Manuel Rodríguez mora no Texas, Estados Unidos, após ter servido como pastor, professor e teólogo.
E S T U D O
B Í B L I C O
Mark A. Finley
Podemos confiar em nossa
consciência? R
ecentemente eu estava conversando com um rapaz sobre a importância de fazer decisões corretas. Fiquei fascinado com a resposta dele. Disse com confiança: “Sei a diferença entre o certo e o errado; minha consciência sempre me diz.” Numa sociedade em que os padrões morais estão sempre mudando, muitas vezes nos dizem que o modo de atravessar essa confusão é confiar em nossa consciência. Será que ela é sempre confiável? Podemos confiar em nossa consciência em qualquer circunstância? Será que ela pode nos levar para a direção errada? No estudo bíblico deste mês descobriremos o valor de uma consciência santificada, e o perigo de confiarmos em uma consciência que não está sob a direção do Espírito Santo.
1 Como a Bíblia descreve a natureza humana? Qual é a nossa condição diante de Deus? Leia Jeremias 17:9, 10 e Isaías 53:6. Deus criou Adão e Eva perfeitos. Quando eles pecaram, sua natureza mudou. Todos nós nascemos com a natureza pecaminosa, o que torna mais fácil fazer o que é errado em lugar do que é certo.
2 Que expressões o apóstolo Paulo usou para descrever o estado da mente dos que não submetem a vida a Cristo? Compare Romanos 8:7 com Efésios 2:1-3. 3 Como nossa natureza é pecaminosa, e sem Cristo temos “mente carnal”, será que uma consciência não guiada pelo Espírito Santo é confiável? Leia e resuma os seguintes textos: Hebreus 3:13; 1 Timóteo 4:2; Provérbios 14:12. Sem a direção do Espírito Santo, somos fortemente influenciados pelos nossos desejos, pelo ambiente ao nosso redor e pela pressão do grupo.
4 Como nossa natureza é caída, e muitas vezes endurecemos o coração por meio de escolhas erradas, será que Deus nos deixou para que escolhêssemos por nós mesmos o que é certo e o que é errado? Veja a mensagem de esperança em Eclesiastes 3:11 e João 1:9.
Deus vem ao nosso encontro em nossa condição pecaminosa. Desde o dia em que nascemos Seu Santo Espírito começou a nos guiar gentilmente para compreendermos Sua verdade e Seu plano para nossa vida. Se respondermos positivamente aos convites do Seu Espírito, teremos a clara percepção de que Ele está nos guiando.
5 Que papel o Espírito Santo desempenha aguçando nossa consciência? Leia João 14:16-18; 16:7, 13-15. O Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade, é o Representante divinamente indicado por Jesus para nos guiar em toda a verdade. Se desejarmos fazer a vontade de Deus, e nos comprometermos a agradá-Lo em tudo o que fizermos, o Espírito Santo guiará nosso processo de tomar decisões.
6 Como a Bíblia afeta nossa consciência no processo de tomar decisões corretas? Compare Salmos 119:105, 130, 133, 140, 160. A Bíblia é “lâmpada para (nossos) pés.” Ela é “luz para (nosso) caminho.” A “explicação das Tuas palavras ilumina.” Nossos “passos” são dirigidos pela Palavra de Deus. Não podemos confiar em uma consciência escura, mas podemos confiar na direção do Espírito Santo por meio de uma consciência que foi informada, dirigida e educada pela Palavra de Deus. As Escrituras são a base para todas as decisões corretas. Qualquer inclinação, desejo ou tendência que não esteja em harmonia com a Palavra de Deus, não é produto de uma “consciência santificada.”
7 Que atitudes convêm assumir para garantir que sempre teremos uma consciência iluminada e dirigida pelo Espírito Santo, e informada pela Palavra de Deus? Leia João 12:35, 36. Ao caminharmos fielmente na luz que Deus nos dá e fazermos escolhas positivas em harmonia com Sua vontade, Seu Espírito Santo nos induzirá a tomar decisões corretas. Podemos ter confiança absoluta de que Deus nunca irá nos decepcionar. Quando desejamos servi-Lo, Ele não nos deixa sozinhos na insensatez dos nossos caminhos. Ele quer nos levar a tomar as decisões corretas e nos inspirar através de nossa consciência. A questão essencial sempre será: “Desejamos submeter nosso caminho ao dEle e deixar que Ele nos guie?” n
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TROCA DE IDEIAS Eu espero que meus filhos possam crescer em uma igreja que encare um pouco de agitação como o sinal de uma igreja saudável. – Patricia Coronado, Arizona, Estados Unidos Igreja com criança, igreja saudável
Cartas Só uma vez por ano?
Muito obrigada pela reportagem, “Jovens adventistas envolvem o mundo com serviço ao próximo” (junho de 2017). Fui inspirado pelo relato das atividades de serviço social. Que testemunho maravilhoso sobre o poder da influência dos cristãos! Talvez os que participaram desse evento percebam o valor de continuar, regularmente, essas atividades em todo o mundo. Semanalmente, ou pelo menos em eventos mensais seria importante para tornar nossa fé em Jesus conhecida em nossas comunidades, e o nosso desejo de servir como Ele serviu. Christiana Garcia-Perriera Alcorcón, Espanha
OraçãoW
Por favor, aceite meu sincero muito obrigada por publicarem o artigo “Igreja Viva!” (maio de 2017). Como jovem mãe que tem de cuidar de três crianças com menos de 5 anos de idade, minha experiência de culto tem diminuído toda vez que um membro da igreja se vira para ver os filhos de quem estão irrequietos. Gostei muito da declaração citada nesse artigo: “Eu costumava ficar um pouco irritado com o barulho das crianças durante o sermão. Mas agora eu gosto! Isso mostra que nossa igreja está viva.” Eu espero que meus filhos possam crescer em uma igreja que encare um pouco de agitação como o sinal de uma igreja saudável. Patricia Coronado Arizona, Estados Unidos Leitor assíduo
Leio, todos os meses, a coluna de Ángel Manuel Rodríguez. Gosto mais de algumas do que de outras, mas sempre fico impressionado com seu conheci-
mento profundo da Bíblia. Gostei muito do artigo “Quanto mais quente, melhor” (maio de 2017), não apenas, devido aos bons argumentos do autor, mas especialmente pela maneira como ele enfatiza o fazer o bem para nossos inimigos como um dos grandes princípios do cristianismo. Alex Burroughs Sidney, Austrália Palavras, palavras, palavras
Sou muito feliz por pertencer a uma igreja como a descrita no artigo de capa “se eles não podem ler as palavras [...]” (abril de 2017). Nós, os adventistas, temos orgulhosamente carregado o título de “o povo do livro”, muitas vezes nos esquecendo de que em muitas partes do mundo, mesmo aqui na América do Norte, as pessoas não são tão alfabetizadas como pensamos que sejam. Graças a Deus por grupos e indivíduos que fazem da alfabetização parte de sua missão de evangelizar! Jules Stewartson New Jersey, Estados Unidos
GRATIDÃO
Por favor, ore para que os anjos permaneçam comigo. Descobri que meu filho está envolvido com drogas. Jeanette, Austrália Por favor, ore pela cura da minha avó. Brandon, por e-mail
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Por favor, ore por minha filha que é diabética e só tem sete anos. Pecolia, por e-mail Desejo que o Senhor me conceda uma porção dobrada do Santo Espírito para que meus parentes se convertam. Juciara, por e-mail
Por favor, ore para que Deus me cure das dores de cabeça e contenha a queda de cabelo. Courtney, por e-mail Ore para que eu continue meu ministério. Shiful, Bangladesh
Um dos
Melhores
Alcançando Outros
Muito obrigada pela notícia “Universidade Loma Linda inaugura Centro para Compreensão das Religiões do Mundo” (abril 2017). Estou agradecida por ver adventistas envolvidos na criação de vias de compreensão com membros de outras religiões do mundo. Sei que a igreja opera centros para alcançar budistas, judeus, hindus e até seculares. É animador que estejamos levando nossa mensagem para o maior número possível de pessoas. Bettina Malone Stratford, Reino Unido
Em junho de 2017, o Serviço Comunitário Adventista da Grande Washington (SCAGW) foi nomeado um dos melhores serviços não profissionais na área da Grande Washington, D.C. O Catálogo para Filantropia da Grande Washington avaliou mais de 400 organizações não profissionais em artes, educação, ambiente, serviços humanitários e setores internacionais. “Com base em nossa extensa avaliação, cremos que o SCAGW é um dos melhores centros comunitários não profissionais na região”, disse Bárbara Harmon, presidente do Catálogo. “A SCAGW passou por um processo extensivo de avaliação, e preencheu os altos padrões do Catálogo”, disse ela. O SCAGW serve jovens, famílias, idosos e outras pessoas com dificuldades financeiras, com renda de até 6 mil dólares por ano. Muitos dos seus clientes são refugiados e imigrantes.
Grande ajuda
Como enviar cartas: letters@ adventist world.org. As cartas devem ser escritas com clareza, contendo, no máximo, 100 palavras. Inclua na carta o nome do artigo e a data da publicação. Coloque também seu nome, cidade, estado e país de onde você está escrevendo. As cartas serão editadas por questão de espaço e clareza. Nem todas as cartas enviadas serão publicadas.
Oremos pelo crescimento da Igreja Adventista na Associação Nyanza Central. Asa, Quênia Por favor, ore para que minha filha consiga um emprego. Eliezer, por e-mail
W A C S G
Muito obrigada aos meus irmãos e irmãs responsáveis por trazer a Adventist World a esta parte do mundo. Todos os meses somos abençoados com conselhos bíblicos, encorajamento e ensino. Também gosto das várias reportagens sobre como a igreja está crescendo ao redor do mundo. Que Deus os abençoe e continuem a trazer Sua mensagem a Seu povo. Patience Misiri Zomba, Malawi
Voluntário expõe alguns dos muitos produtos disponíveis para os clientes do Centro de Serviços Comunitários. O Centro serve seis mil pessoas ao ano.
Por favor, ore para que o Senhor mantenha minhas netas perto de mim, e as abençoe. Debbie, por e-mail
Oração & Gratidão: Envie seus pedidos de oração ou agradecimentos (gratidão por orações respondidas) para prayer@adventistworld.org. As participações devem ser curtas e concisas, de no máximo 50 palavras. Os textos poderão ser editados por questão de espaço e clareza. Nem todas as participações serão publicadas. Por favor, inclua seu nome e o nome do seu país. Os pedidos também podem ser enviados por fax para o número: 1-301-680-6638; ou por carta para Adventist World, 12501 Old Columbia Pike, Silver Spring, MD 20904-6600, EUA.
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TROCA DE IDEIAS
163 anos
Há
D
o dia 15 de agosto a 19 de dezembro de 1854, foi publicado no cabeçalho da Advent Review and Sabbath Herald uma lista das cinco “principais doutrinas ensinadas pela Review”. O autor não foi identificado, e não foi dada nenhuma justificativa para a publicação, ou de sua ausência nas edições subsequentes. As cinco crenças fundamentais eram: “A Bíblia e somente a Bíblia, é a regra da fé e do dever.” “A Lei de Deus, como ensinada no Antigo Testamento, imutável.” “O advento pessoal de Cristo e a ressurreição dos justos, antes do milênio.” “A terra restaurada à perfeição e glória do Éden, é a herança final dos santos.” “Imortalidade, só através de Cristo, e será recebida pelos santos, na ressurreição.”
Caminhe por aqui
Segundo estudo realizado pela Universidade de Hertfordshire, os singapurianos são os pedestres mais rápidos do mundo. Com uma velocidade média de caminhada de 6,28 km por hora, os residentes de Singapura caminham mais rápido que os nova-iorquinos, que caminham a uma média de 5,3 km por hora. Velocidade média da caminhada em km/h Singapurianos
Nova-iorquinos
6,25
5,3
Fonte: Hemispheres
Olhos DE
criança Maré de brilho e alegria Esfera líquida de felicidade Mundo de questionamentos e curiosidade Amor refletido Para brilhar sempre Um poder para o bem.
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– N orma Witter, Sequatchie, Tennessee, Estados Unidos
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PARTICIPE da TR O C A D E I D E I AS O Intercâmbio de Ideias da Adventist World está em busca de participações. Para que o extenso mundo dos adventistas do sétimo dia seja conhecido, envie: n Fotos em alta resolução (com legendas e crédito da foto) n Experiências profundas ou humorísticas n Lições espirituais breves n Poemas curtos Frases que valham a pena ser repetidas Envie para Letters@AdventistWorld.org. Coloque no assunto “Idea Exchange”.
ATÉ
5O P A L A V R A S Meu
personagem bíblico preferido
Daniel deixou um grande exemplo. Ele e seus três amigos, Ananias, Misael e Azarias passaram por várias provas resultantes do seu cativeiro na Babilônia. A melhor parte é que Daniel registrou tudo em seu livro e ainda hoje nos inspira. n
– John Jones, por e-mail
Ana orou até que algo aconteceu. Deus honrou suas orações por um filho. Após o nascimento de Samuel, imagino que ela orava pelas pessoas que zombavam dela. Não para se vingar, mas para que se arrependessem e conhecessem o Deus poderoso a quem ela servia. n
– Agnes Kamowa, por e-mail
Aprecio muito a história de José, filho de Jacó. Seus irmãos tinham ciúmes porque seu pai o amava profundamente. Seus irmãos o venderam como escravo, para o Egito, onde ele sofreu muitas provas dolorosas. Mas José não retaliou seus irmãos quando o poder estava em suas mãos para fazê-lo. Ao contrário, demonstrou amor, perdão e compaixão. n
– Lawrence Banwar Tesoro, Genebra, Suíça No próximo mês, fale sobre sua promessa bíblica preferida. Envie sua contribuição, com até 50 palavras, para letters@AdventistWorld.org. Como assunto coloque: “50 Palavras”.
“Eis que cedo venho…”
Nossa missão é exaltar a Jesus Cristo, unindo os adventistas do sétimo dia de todo o mundo numa só crença, missão, estilo de vida e esperança. Editor Adventist World é uma publicação internacional da Igreja Adventista do Sétimo Dia, editada pela Associação Geral e pela Divisão do Pacífico Norte-Asiático. Comissão Editorial Ted N. C. Wilson, presidente; Guillermo Biaggi, vice-presidente; Bill Knott, secretário; Lisa Beardsley-Hardy; Williams Costa, Daniel R. Jackson; Peter Landless, Robert Lemon; Geoffrey Mbwana; G. T. Ng; Daisy Orion; Juan Prestol-Puesán; Ella Simmons; Artur Stele; Ray Wahlen; Karnik Doukmetzian, assessor legal. Editor Administrativo e Editor-Chefe Bill Knott Gerente Internacional de Publicação Pyung Duk Chun Comissão Coordenadora da Adventist World Jairyong Lee, chair; Yutaka Inada, German Lust, Pyung Duk Chun, Suk Hee Han, Dong Jin Lyu Editores em Silver Spring, Maryland, EUA André Brink, Lael Caesar, Gerald A. Klingbeil (editores-assistentes), Sandra Blackmer, Stephen Chavez, Costin Jordache, Wilona Karimabadi Editores em Seul, Coreia do Sul Pyung Duk Chun, Jae Man Park, Hyo Jun Kim Gerente de Operações Merle Poirier Colaboradores Mark A. Finley, John M. Fowler Conselheiro E. Edward Zinke Administradora Financeira Kimberly Brown Coordenador de Avaliação de Manuscritos Marvene Thorpe-Baptiste Comissão Administrativa Jairyong Lee, presidente; Bill Knott, secretário; Chun, Pyung Duk; Karnik Doukmetzian; Han, Suk Hee; Yutaka Inada; German Lust; Ray Wahlen; Ex-officio: Juan Prestol-Puesán; G. T. Ng; Ted N. C. Wilson Diretor de Arte e Diagramação Jeff Dever, Brett Meliti Consultores Ted N. C. Wilson, Juan Prestol-Puesán, G. T. Ng, Guillermo E. Biaggi, Mario Brito, Abner De Los Santos, Dan Jackson, Raafat A. Kamal, Michael F. Kaminskiy, Erton C. Köhler, Ezras Lakra, Jairyong Lee, Israel Leito, Thomas L. Lemon, Solomon Maphosa, Geoffrey G. Mbwana, Blasious M. Ruguri, Saw Samuel, Ella Simmons, Artur A. Stele, Glenn Townend, Elie Weick-Dido Aos colaboradores: São bem-vindos artigos enviados voluntariamente. Toda correspondência editorial deve ser enviada para: 12501 Old Columbia Pike, Silver Spring MD 20904-6600, EUA. Escritórios da Redação: (301) 680-6638 E-mail: worldeditor@gc.adventist.org Website: www.adventistworld.org Adventist World é uma revista mensal editada simultaneamente na Coreia do Sul, Brasil, Argentina, Indonésia, Austrália, Alemanha, Áustria, México e nos Estados Unidos.
V. 13, nº- 8
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