Órgão Internacional dos Adventistas do Sétimo Dia
Ju l h o 2 01 1
Por que
Acredito na
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Você Será uma
Bênção!
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Em Busca do
Entendımento
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Nunca
Mais!
Julho 2011 A
IGREJA
EM
AÇÃO
Editorial............................. 3 Notícias do Mundo
3 Notícias & Imagens 10 Igreja de Um Dia
Visão Mundial 8 Dia da Alegria SAÚDE
A R T I G O
D E
NO
MUNDO
A Fabulosa Fibra .......... 11
C A P A
Por que Acredito na Eternidade
Por Allan R. Handysides e Peter N. Landless
Por William G. Johnsson ............................................................. 16 A vida na terra, por melhor que seja, não é suficiente.
BÍBLICAS
Nunca Mais! ................... 26
DEVOCIONAL
Você Será uma Bênção! Por Erhard Biro ............................ 12 Deus chama o Seu remanescente para ser uma bênção para os outros. VIDA
PERGUNTAS
Por Angel Manuel Rodríguez ESTUDO
ADVENTISTA
Vencendo o Medo Por Victor Samwinga ............................. 14 Uma receita simples para viver sem medo.
BÍBLICO
O Espírito Santo e a Terminação da Obra ............................ 27 Por Mark A. Finley
CRENÇAS
FUNDAMENTAIS
Os Cristãos Não São Perfeitos – Apenas Perdoados Por Félix H. Cortez ................................ 20 Essa é uma diferença importante. DESCOBRINDO
O
ESPÍRITO
DE
IDEIAS DE
PROFECIA
O Grande Conflito Por Jerry Moon ...................................... 22 O opus magnum de Ellen G. White transforma corações há mais de um século. SERVIÇO
INTERCÂMBIO
29 Cartas 30 Lugar de Oração 31 Intercâmbio de Ideias
O Lugar das Pessoas ............................. 32
ADVENTISTA
Em Busca do Etendimento Por Stephen Chavez ............... 24 Como podemos nos aproximar dos cerca de um bilhão de budistas no mundo?
Adventist World (ISSN 1557-5519) é editada 12 vezes por ano, na primeira quinta-feira do mês, pela Review and Herald Publishing Association. Copyright (c) 2005. Vol. 7, nº 7, Julho de 2011.
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Tradução: Sonete Magalhães Costa www.portuguese.adventistworld.org
A Igreja em Ação EDITORIAL Orando pelas Notícias
A
s manchetes da manhã crepitam com a dor e a pressão da noite: “Nações em Débito Buscam Ajuda.” “Doença Misteriosa Confunde Especialistas.” “Revoluções Abalam Ditaduras.” A inexorável realidade da guerra, pobreza e sofrimento, ameaçam desfazer o que Jesus queria que tivéssemos: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá” (Jo 14:27).1 Como falar de vida abundante na presença de tanta tristeza? Os fieis querem receber cada novo dia com algo da confiança de Cristo. Mas há uma nuvem sobre o nosso sol, uma mancha em nossa alegria. Sabemos muito; ouvimos demais. Nosso coração fica pesado com as notícias. Se Ele houvesse nos deixado sem remédio, seríamos, como Paulo diria: “de todos os homens, os mais dignos de compaixão” (1Co 15:19). Se tivéssemos o Seu coração, e nenhum acesso ao Seu poder, ficaríamos sempre com nossas lágrimas. O mesmo Senhor, porém, que nos ensina a ter cuidado, também nos ensina a orar: “Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar” (Lc 18:1). Quando somos muito tentados a entrar no desespero, ouvimos um forte
e persistente convite à oração, mesmo em meio a notícias dolorosas. Enfrentamos o fato da dor humana não com um leve desprezo, mas com o profundo interesse de crentes que creem na promessa de que nossas petições serão ouvidas e respondidas. Quando oramos, nos aliamos ao invencível Cristo; declaramos que estamos completamente de acordo com Seus propósitos e com o breve regresso do Seu reino. O que parece nossa grande impotência, de fato, é nosso maior pedido pelo Seu poder. “A oração move o braço da Onipotência”, escreveu Ellen White há mais de um século. “Aquele que controla as estrelas em sua ordem no céu, cuja palavra controla as ondas do grande abismo, o mesmo Criador infinito agirá em favor do Seu povo se, pela fé, clamarem pelo Seu nome. Ele refreará as forças das trevas até que a advertência seja dada ao mundo, e todos os que a acatarem estarão preparados para Sua vinda.”2 Traga hoje todas as notícias diante do Senhor; interceda pelo faminto, suplique pelas vítimas, fortaleça os justos, anime o perdido. Aquele que veio para pregar a boa notícia convida você a permanecer em oração até aquela manhã, quando as notícias, para sempre, serão unicamente boas. –Bill Knott 1 2
Todos os textos bíblicos foram extraídos da Nova Versão Internacional. Ellen White. Advent Review and Sabbath Herald, 14 de dezembro de 1905.
NOTÍCIAS DO MUNDO
■ Philip R. Brown, notável educador adventista do sétimo dia, é o novo diretor geral do Newbold College, em Binfield, Bracknell, Inglaterra. Brown era o vice-diretor do Avondale College, na Austrália, com responsabilidades de ensino e aprendizagem. Ele será o trigésimo primeiro diretor nos 110 anos de história do Newbold. Brown completou seu bacharelado
em educação no Avondale College; dois títulos de mestre, em Administração Comercial e Educacional, pela Universidade de New South Wales, Austrália; um mestrado em Gestão de Ensino Superior pela Universidade de Melbourne, Austrália e um doutorado em Educação pela La Sierra University, Estados Unidos. “Por meio de nossas pesquisas, descobrimos que o Dr. Brown tem
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Mesa Administrativa do Newbold College Escolhe Novo Diretor NOVO DIRETOR: Philip R. Brown é o trigésimo primeiro diretor do Newbold College, na Inglaterra.
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A Igreja em Ação NOTÍCIAS DO MUNDO
excelente conhecimento em educação superior”, disse Bertil Wiklander, presidente da mesa administrativa e da Divisão Trans-Europeia da Igreja Adventista do Sétimo Dia, comentando a indicação. “Ele também sabe como trabalhar duro para fazer as coisas acontecerem e gerir mudanças. Ouvimos comentários muito positivos sobre seu estilo administrativo, caracterizado por integridade, profissionalismo e equilíbrio entre os projetos-tarefa e as pessoas, conduzindo e inspirando.” Por sua vez, Brown disse: “Sou completamente comprometido com a missão da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Levarei adiante, com muito entusiasmo, a visão do Newbold para o mundo moderno.” O Newbold College é uma instituição adventista do sétimo dia de ensino superior, creditada pela Open University e pelo Conselho Britânico. O campus da escola está situado em Binfield Village, a 40 milhas de Londres. –Reportagem de Miroslav Pujic, tedNEWS, e equipe da Adventist World
Cento e Quarenta e Sete Decisões para o Batismo no Congresso Jovem na Alemanha ■ No sábado, 23 de abril de 2011, 147 jovens decidiram-se pelo batismo na Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Mannheim, Alemanha, no Congresso Jovem em Missão de 2011, ou YiMC. Ao todo, 547 dos cerca de 1.800 participantes, decidiram dedicar a vida ao discipulado, 174 decidiram dedicar-se mais profundamente a Deus e 46
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Acima: ACEITANDO O COMPROMISSO: Centenas de jovens foram à frente, aceitando o apelo ao final do sermão do Pr. Ted N. C. Wilson (na plataforma), presidente da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, durante o congresso Jovem em Missão. Esquerda: CONCENTRAÇÃO TOTAL: Adulto jovem acompanha a leitura bíblica durante o congresso Jovem em Missão realizado em Mannheim, Alemanha, no final de abril de 2011. F O T O S : Y I M
responderam ao chamado para o ministério. Três foram batizados no evento e espera-se que os demais se unam à igreja nos próximos meses. Tal resultado em um evento adventista de jovens é incomum; geralmente as notícias que recebemos desse tipo de comprometimento, vêm da igreja na África, do Sul do Pacífico e da Interamérica. Grande parte da Europa, porém, é considerada como pós-moderna, e até pós-cristã, uma região onde os
jovens dedicam pouco tempo à “velha” religião de seus pais e avós. Segundo página na Web, “o lema do Movimento Jovens em Missão é: ‘Inspira-Treina-Envia.’ Os jovens não serão apenas inspirados e treinados, mas também enviados para o campo. Se queremos enviar os jovens, também
temos de dizer-lhes para onde podem ir. Em outras palavras, precisamos de projetos missionários em nosso país e fora dele, para que os jovens participem. Jovem em Missão é isso, jovens que não estão apenas falando e sonhando, mas, também, saindo para fazer a diferença.” E eles saíram: nas ruas e lojas de Mannheim, nos centros de desabrigados e asilos, testemunhando e fazendo o bem aos outros. Esse tipo de participação eleva o interesse espiritual, resultando na resposta positiva do último sábado do evento. Michael Dörnbrack é um dos pastores adventistas do sétimo dia que se identificou com os participantes. Ele é o diretor da escola missionária Josias, em Isny, Alemanha, e foi o orador dos devocionais. O Pastor Ted N. C. Wilson, presidente da Associação Geral, passou algum tempo com os delegados jovens, um grupo que, segundo ele, é muito próximo do seu coração. Pr. Wilson os desafiou: “Sejam embaixadores de Cristo.” E acrescentou, “Deus o está chamando para a ação, para proclamar a Palavra de Deus em palavras e atos, para ser um embaixador de Cristo.” Daniel Kindsvater, de dezenove anos de idade, de Müllheim, disse: “para mim, o YiMC foi um evento muito especial. Fortaleceu minha decisão de ir para o campo missionário por um ano, após o ensino médio. Recomendo a todos os jovens adventistas a participarem do YiMC.” Outro jovem de 23 anos de idade, Sebastian Naumann, de Leipzig, disse: “Foi a primeira vez que participei. Foi incrível! Além das minhas expectativas.
Foi repleto de experiências e maravilhosas instruções sobre o que Deus fez.” O evento foi realizado num complexo educacional, com ginásio, banheiros, salas de aulas e refeitório. Os participantes dormiam nas salas de aulas, usavam os banheiros do ginásio, participavam dos seminários no laboratório de química e voltavam ao ginásio para ouvir os sermões. Alguns podem dizer que é desconfortável, mas de certo modo, o evento alcançou seu objetivo: o número de participantes bateu o recorde pelo quinto ano consecutivo.
Diretoria da Missão Adventista Revê Planos ■ A recém-formada mesa administrativa da Missão para a Igreja Adventista do Sétimo Dia mundial reestudou os planos para dinamizar as atividades missionárias da igreja global, incluindo o processo para missionários voluntários da igreja. Uma análise prévia do funcionamento da missão da igreja revelou uma abordagem “fragmentada” à supervisão, muitas vezes resultando em redundâncias administrativas. Os líderes da igreja mundial aprovaram, no ano passado, a formação dessa comissão, num esforço para coordenar o evangelismo global da igreja e para melhor gerenciamento dos recursos para missão. Os líderes disseram estar confiantes de que as decisões tomadas pela comissão administrativa da Missão resultarão em ações mais práticas e efetivas. Entre as ideias discutidas durante a primeira reunião da comissão, está o plano de centralizar as atividades da missão da igreja na sua sede mundial em Silver Spring, Maryland, Estados Unidos. A reestruturação inicial já come-
çou. Anteriormente, os departamentos da Tesouraria e Secretaria trabalhavam separadamente na documentação dos obreiros interdivisão (IDEs) e Voluntários Adventistas, resultando, muitas vezes, em duplicação. O plano agora é a junção de esforços em cooperação com a Missão Adventista. Há planos para que ambos os departamentos compartilhem locais próximos de trabalho nos escritórios da sede mundial, informou o tesoureiro da Associação Geral, Robert E. Lemon. Como parte do processo de reestruturação, espera-se que o Instituto Mundial de Missões siga o mesmo caminho, mudando-se do campus da Andrews University em Berrien Springs, Michigan (EUA), para a sede mundial da igreja em Silver Spring, Maryland (EUA). Embora os líderes da igreja afirmem ter convidado os três diretores do Instituto a acompanhar a mudança, não há informação se planejam aceitar o convite. Desde 1966, o Instituto Mundial de Missões tem ajudado a suavizar a adapatação entre culturas de milhares de missionários e voluntários. O Instituto treina acima de 120 missionários e famílias por ano, através de apoio e esforços globais. Os membros da Comissão Administrativa também ouviram um relatório sobre o ministério urbano, atualmente a principal ênfase da administração da igreja. Historicamente, o evangelismo nas grandes cidades tem sido um desafio, mas o evangelismo baseado nas comunidades tem gerado resultados, disse o secretário associado da igreja mundial, Gary Krause, diretor da Missão Adventista.
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Campori Adventista
2O mil Desbravadores de
Atrai
34 Países
“Vencendo Gigantes” foi o tema de evento JA, histórico no México. Por Alfredo García-Marenko, escrevendo da Cidade do México
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ais de vinte mil desbravadores, líderes jovens e voluntários procedentes de 34 países do território da Divisão Interamericana (IAD) participaram de um campori internacional histórico, de seis dias, na Cidade Desportiva, localizada no coração da Cidade do México, dos dias 19 a 23 de abril de 2011. No programa houve inspiração, testemunho, adoração, oportunidade de comprometimento, eventos para demonstrar as habilidades aprendidas nas classes progressivas dos Desbravadores e grande variedade de atividades recreativas. A cerimônia de abertura para dar as boas vindas aos Desbravadores, no dia 19 de abril, teve seu início com um programa cultural oferecido pelas organizações anfitriãs. Foi seguido pelo desfile colorido das várias delegações de desbravadores e seus líderes, vestindo uniformes ou trajes típicos, que marcharam para uma grande plataforma, a qual, exibia bandeiras representando as 21 uniões da região. Autoridades federais e locais foram representadas na abertura e encerramento do programa, incluindo Francisco Javier Sánchez Cervantes,
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primeiro oficial e diretor da delegação de bairro da cidade de Iztacalco, e Paulo Ortega, representando o presidente do país, Felipe Calderón. Eles parabenizaram os Desbravadores por contribuírem com a comunidade por meio de seu estilo de vida saudável e princípios morais. Durante a primeira reunião geral, Israel Leito, presidente da Divisão Interamericana, deu abertura oficial ao evento: “Ao ver todos esses jovens aqui, louvando ao Senhor, interagindo e aprendendo mais sobre Deus para conquistarem seus gigantes, meu coração se enche alegria”, disse Leito. Oradores Inspirados
A relação de oradores desse evento de seis dias incluía Gilbert Cangy, diretor do Departamento do Ministério Jovem da Associação Geral (AG); Johathan Tejel, diretor-associado do Departamento do Ministério Jovem da AG; José Vicente Rojas, diretor do Departamento de Ministério de Voluntários da Divisão Norte Americana; Baraka Muganda, ex-diretor do Ministério Jovem da AG; Bernardo Rodríguez, ex-diretor do Departamento do Ministério Jovem da IASD e Alfredo García-Marenko, ex-diretor do
Departamento de Ministério Jovem da IASD e ex-diretor associado do Ministério Jovem da AG. Leito e Benjamín Carballo, coordenadores do evento, transmitiram pequenas mensagens na cerimônia de encerramento. Todos os oradores desafiaram e impactaram a vida dos Desbravadores ao concentrarem suas mensagens no tema “Vencendo Gigantes”. Refletindo sobre a sua experiência no campori, Stephanie Vivas, 13, da União Venezuela-Antilhas, disse: “Do que mais gostei foi das sessões plenárias e das mensagens; e também da comida! Do que não gostei foi dos banheiros e do racionamento de água. Mas o tema do campori foi perfeito, sobre os gigantes que devemos conquistar, esses gigantes que enfrentamos no cotidiano de nossa vida!” Peça Musical Sobre o Rei Davi
Mais de 50 jovens atores das igrejas adventistas do sétimo dia metropolitanas da Cidade do México, sob a liderança de Javier Muñoz, artista notável que se tornou cristão, prepararam uma peça musical sobre o personagem bíblico, Davi. No final do campori, os delegados receberam um CD com a música original da apresentação.
C O R T E S I A
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D E PA R TA M E N T O
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C O M U N I C A Ç Ã O
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Acima à esquerda: RECORDE DE PARTICIPANTES: Maior Campori de Desbravadores da Divisão Interamericana, já realizado, reuniu mais de vinte mil pessoas. Na cerimônia da mega investidura, mais de mil desbravadores receberam os distintivos de várias classes JA; 258 foram batizados. Esquerda: VENCENDO GIGANTES: Desbravadores da IAD, de 34 países, participaram do desfile, exibindo suas habilidades e aprendendo a vencer seus gigantes. Acima: EX-DIRETORES DA IAD SÃO HOMENAGEDOS: (da direita) Israel Leito, Alfredo García-Marenko, Eliezer Melíndez e Bernardo Rodrígues receberam uma homenagem e um souvenir com 34 bandeiras, de Benjamín Carballo (esquerda), diretor do campori, pelo legado conjunto de mais de 130 anos de liderança jovem e mais de 30 anos de serviço como diretores de jovens da Divisão Interamericana. Hilda Montero (não fotografada) também foi homenagiada por servir como assistente administrativa para ambos. A L F R E D O
G A R C Í A - M A R E N K O
Além da peça, o programa foi especialmente enriquecido pela música de um grupo de 130 desbravadores do clube da Universidade de Montemorelos e de vários outros clubes que apresentaram músicas maravilhosas durante os programas de sábado. “Mega” Cerimônia de Investitura
Na manhã de sábado, mais de mil desbravadores, que previamente cumpriram os requisitos das classes progressivas, receberam os distintivos numa cerimônia impressionante. Os candidatos, escoltados pelos diretores jovens, ex-diretores, diretores dos clubes e líderes, lotaram a grande plataforma e a ala central; foram então, rodeados pela multidão que aplaudia a conquista. A multidão de mais de 20 mil pessoas confirmou a decisão de conquistar todos os gigantes inimigos, em nome do Senhor, enquanto gritavam,
em espanhol, as palavras de Jeremias 20:11: “Mas Jehová está comigo como poderoso gigante.” Cerimônias Batismais
Um total de 258 Desbravadores foram batizados em múltiplas cerimônias estrategicamente divididas em cada reunião vespertina e no sábado. No encerramento, no episódio final da peça musical, mais duas pessoas que foram diretamente inspiradas pela diretora da peça e por seu ministério com os jovens – a mãe da diretora e uma amiga – foram batizadas, dando um toque especial do testemunho pessoal no programa de encerramento. Na cerimônia de encerramento, o Pr. Leito incentivou os participantes a manterem seu compromisso: “Concluímos este evento, mas estamos iniciando uma vida de triunfo e vitória por meio de Jesus Cristo. Em nome de Jesus venceremos os gigantes!” Carballo expressou sua gratidão aos
que contribuíram para o sucesso do evento, seguido por uma impressionante queima de fogos de artifício, que terminou surpreendendo a todos com o anúncio, em letras de fogo, sobre o local do próximo Campori da Divisão Interamericana, na República Dominicana em 2017. Cobertura e Voluntários
O Departamento de Comunicação da IAD, fez um bom trabalho criando expectativa, preparando uma produção profissional com apresentações de Power Point e mantendo todo o mundo informado sobre o evento, via Internet, jornais diários, galeria de fotos e vídeo clips postados na sua página da Web, Twitter e Facebook. A equipe de comunicação também produziu um vídeo com o jornal diário, apresentado para todos os participantes nas reuniões vespertinas. A publicadora mexicana, GEMA, publicou diariamente o jornal interno, El Vencedor. ■
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A Igreja em Ação VISÃO MUNDIAL
Dia Alegrıa Por Ted N. C. Wilson
Q
uão feliz é seu sábado? Nós, os adventistas do sétimo dia, às vezes, somos acusados de legalistas devido à nossa fidelidade aos Dez Mandamentos, especialmente ao quarto mandamento. Muitas vezes, os membros da igreja alimentam essa ideia por tornarem a observância do
da
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J O N AT H O N
sábado um fardo, dando a impressão que alguém pode ganhar a aprovação divina por estar se abstendo de algo no sábado. Esse comportamento nos leva de volta aos tempos da nação judaica, quando o sábado se tornou um fardo tal, que realmente não era um dia muito feliz. O sábado deve ser uma das experiências mais felizes que podemos ter. É um dia de liberação das tensões das atividades do cotidiano: A Bíblia explica essa perspectiva, no próprio quarto mandamento. Ele será o sinal que distinguirá o povo de Deus no tempo do fim. O diabo trabalha com todas as forças contra o sábado, pois ele é o sinal de que Deus é o Criador. O sábado é tão odiado por Satanás, que ele faz de tudo para destruir o seu significado. O que mais agrada ao inimigo é incentivar os membros da igreja a considerar a guarda do sábado como um meio de ganhar o céu e, melhor ainda, transformá-lo em algo pesado e restritivo para que nossas crianças aprendam a odiá-lo. Mas o sábado deve ser um prazer em todos os momentos, não apenas pela manhã, das nove às doze e meia. O sábado é de “pôr-do-sol a pôr-do-sol” e foi criado para ser um dia de rejuvenecimento. Quando experimentarmos a alegria do sábado, será difícil aguardar pela chegada do melhor dia da semana.
I S A A C
Fazendo do sábado o melhor dia da semana
Sintonizados com Deus
Já podemos sentir a diferença na sexta-feira à noite. Esse é o dia santificado por Deus; Ele o abençoou e o fez particularmente especial (Gn 2:3). Devemos nos lembrar disso e pessoalmente lutar contra as frequentes pressões para permitir que elementos externos, como as atividades de trabalho, avancem dentro das horas do sábado. No passado, era mais fácil evitar as intrusões no sábado, simplesmente desligando a televisão ou o rádio, e não pegando o jornal. Hoje, porém, temos sempre à mão os celulares inteligentes. Neles podemos ler a lição da escola sabatina, mas também acessar qualquer coisa do mundo lá fora. Mais do que nunca, precisamos assumir pessoalmente a responsabilidade de não deixar que nada interfira na alegria de um dia especial com Deus. Precisamos descansar de nossa rotina. Como a Nancy, minha esposa, me disse: “Você só precisa descansar de tudo isso”. A alegria da observância do sábado, porém, não acontece simplesmente por desligar o computador e dizer: “Está bem Agora vamos começar o sábado.” O sábado não é apenas uma questão do que não fazemos – é também uma questão do que fazemos nesse dia. É uma questão de cultivar sua caminhada com o Senhor. Guardar o sábado como santo e considerá-lo um prazer só é possível por meio de um vibrante relacionamento com o Senhor do sábado. Embora, minha relação com o Senhor seja bem pessoal, entre Ele e eu; as implicações de meu relacionamento serão sentidas por todos com quem convivo. Por exemplo, em lugar de racionalizar o mandamento dizendo: “Sabe, o sábado é o dia de descanso, e como não devo trabalhar, vou comer num restaurante.” Devo fazer tudo o
que puder para não fazer com que outros trabalhem a mais e para ajudá-los a ver a beleza do sábado. Não podemos considerar o sábado como algo vazio que deve ser observado, ou como uma lista de coisas de devemos ou não fazer. O real princípio do sábado é reconectar-nos ao Criador. Assim, em lugar de nos concentrarmos em ações específicas, devemos considerar o sábado como um tempo para nos reconectar com Deus, com a natureza e com nossos familiares e queridos. Quando fazemos isso, o sábado vai ter um significado diferente, porque se tornará um tipo de passagem entre uma semana e a próxima, e que nos lembra de onde viemos, porque estamos aqui e para onde estamos indo. Adoração e Comunhão
Uma boa ideia para as igrejas locais seria desenvolver seminários sobre o sábado, que apresentem maneiras práticas de tornar o sábado um dia feliz, envolvendo as famílias e promovendo o crescimento espiritual. A igreja local desempenha um importante papel sobre qual será a opinião dos membros em relação à observância do sábado, que pode ser um modo legalista de adorar a Deus, ou um tempo maravilhoso de refúgio. É por isso que até mesmo o princípio e o final do sábado são importantes. O Deus que nos fez, oferece, uma vez por semana, a oportunidade de rejuvenescimento físico e espiritual, ao nos voltarmos para Aquele que nos conhece melhor do que jamais poderemos conhecer. Alguns podem dizer: “Eu desenvolvo minha vida espiritual caminhando pelas montanhas.” E você pode fazer isso, de vez em quando. Tudo bem. Mas, não deve transformar num hábito de todos os sábado, nem mesmo
em sábados alternados. Você deve se encontrar com as pessoas que compartilham da sua fé. Para mim, uma das melhores partes do sábado é o estudo da Bíblia e a lição da escola sabatina. Hoje, a TV e a Internet transmitem cultos das igrejas e outros programas religiosos. Embora isso tenha o seu lugar, a mídia nunca deve substituir a sua frequência e participação na congregação local durante o sábado. Precisamos estar fisicamente presentes no local do qual somos parte. Todo adventista deve pertencer a uma igreja. A Bíblia aconselha a nos reunirmos aos sábados (Hb 10:25). Não queremos perder a comunhão dos irmãos, pois é ali que encontramos força e incentivo. As pessoas que vão de uma igreja para a outra, ou procuram onde estão os melhores pregadores ou a melhor comida, não receberão a bênção sabática em sua plenitude. Há algo especial em estarmos em comunhão com nossos irmãos que não encontraremos em nenhum outro lugar. Não desenvolva o hábito de se afastar da comunhão da igreja. Uma vez que você começa a se ausentar, é muito fácil dizer: “Ah, eu não vou para igreja essa semana. Vou assistir ao sermão pela TV.” Para muitas famílias com filhos pequenos, é um desafio arrumá-los para a igreja e mantê-los ocupados durante o culto. Mas vale a pena o esforço, pois estão investindo no futuro eterno das crianças. A casa de Deus deve ser um lugar onde as pessoas são tolerantes com as
Ted N. C. Wilson, é presidente da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia em Silver Spring, Maryland - EUA e aprecia os cultos de sábado na sua igreja local. Julho 2011 | Adventist World
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A Igreja em Ação VISÃO MUNDIAL
Igreja de Um Dia Rampidal, Equador
crianças e não considerem uma interrupção no programa como sendo o fim do mundo. Estamos lá para adorar a Deus e também para comungarmos uns com os outros. Temos que nos apoiar mutuamente e animar aos que estão passando por dificuldades. Adoração Ativa
Embora o sábado seja um dia de descanso, é também um dia de participação, especialmente no momento do culto, onde o maior número de pessoas deve participar ativamente. A igreja deve ser um lugar dinâmico e ativo, com muitas mãos para ajudar. Todos devem encontrar seu “lugar”, seja ele no momento do culto ou até mesmo na cozinha. Os jovens devem ser incentivados a participar. A música inspiradora é parte importante do culto de adoração no sábado. Música que combine com a sua cultura, mas que não chame a atenção para o intérprete em lugar de glorificar a Deus. Nunca devemos esquecer, ao nos reunirmos aos sábados, de que estamos na casa de Deus, mesmo que esta seja uma sala alugada. Se ela se tornar apenas mais um auditório, perderá seu significado. É necessário um senso de respeito e decoro nos cultos da igreja, inclusive na escola sabatina, que é mais informal. Percebo certo respeito em todas as igrejas adventistas, não importa se estão se reunindo numa sala simples, uma igreja de um dia, ou em um lindo edifício de pedras. Isso mostra que o coração das pessoas está sintonizado com Aquele a quem vieram adorar no Seu dia especial de alegria. ■
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á 32 aldeias Chachi ao longo do Rio Cayapas, no Equador, e o Pr. Manoel trabalha há 18 anos para formar uma congregação adventista em cada uma delas. Até agora há quatro congregações Chachi e uma Igreja de Um Dia, construída pelos voluntários da Maranatha, em Rampidal, a vila de acesso mais fácil. Os 28 voluntários dirigidos por Audrey Whiting da Generation of Youth for Christ (Geração Jovem para Cristo), foram de avião para Quito, capital do Equador, viajaram mais quatro horas de ônibus sobre os Andes, outras três horas rio acima em canoa motorizada e mais duas horas, além dos utilitários, em canoas comuns. A congregação providenciou para que a igreja fosse construída sobre a colina mais alta da aldeia. Foram necessários alguns dias, mas logo os voluntários se tornaram parte da comunidade – tomavam banho no rio, jogavam futebol com as crianças, devoravam grandes porções de bananas fritas, cozidas, assadas e grelhadas, ajudavam a recolher os grãos secos de cacau quando ameaçava chover, e matavam pernilongos a noite toda! Um grupo arrastou a estrutura de aço da Igreja de Um Dia para o topo da colina e ergueu a igreja. Outro grupo colheu bambus e os transformou nas paredes do santuário. Um terceiro grupo atendia, através de procedimentos médicos, as pessoas da aldeia e a todos os que vinham da aldeia Cayapas mais próxima, viajando quatro horas de canoa. Certa tarde, o ancião da igreja de Rampidal ficou em pé no meio da igreja quase pronta e disse: “Precisamos de bancos para as pessoas.” Ele entrou na floresta com uma serra na mão, e na manhã seguinte, um grupo de voluntários construiu os bancos com a madeira recém-cortada. Acrescente sete batismos, hinos à luz de velas, orações em vários idiomas, uma dedicação de templo, abraços para todos e você terá o primeiro prédio de igreja Chachi nas úmidas e quentes florestas do Equador. A Igreja de Um Dia é um programa de colaboração entre a Igreja Adventista do Sétimo Dia, Adventist-laymen’s Services e Industries (ASI) [Federação de Empresários Adventistas] e Maranatha Volunteers International. A iniciativa da Igreja de Um Dia foi inicialmente criada e desenvolvida por Garwin McNeilus, empresário de Minessota e membro da ASI. Estas histórias chegam até você, todos os meses, por meio de Dick Duerksen, o “Contador de Histórias” da Maranatha.
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FabulosaFıbra Por Allan R. Handysides e Peter N. Landless
Gosto muito de feijão, mas ele me detesta. Quando como feijão sinto-me cheio de gases e inchado. Ouvi dizer que ele é rico em fibra e que todos precisam de muita fibra. O que devo fazer?
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fibra alimentar é parte importante e desejável de nossa dieta. A dieta do ocidente se tornou amplamente dependente de alimentos processados e refinados e tem havido considerável queda no teor de fibras em muitas dietas. Quando o Dr. Denis Burkitt escreveu sobre a fibra, há cerca de 40 anos, ele o fez baseado em sua experiência na África. A dieta africana – naquela época – era rica em grãos integrais e leguminosas, fornecendo, consequentemente, grande quantidade de fibras. A baixa incidência de doenças cardíacas, diverticulite e apendicite estava diretamente ligada à presença de fibras na dieta. Os americanos normalmente consomem apenas 40 por cento da quantidade de fibras recomendada, e a maior parte dessa fibra é obtida a partir da farinha de trigo branca, refinada, que é um reflexo da pobreza da dieta ocidental. A fibra é encontrada nas frutas, vegetais e legumes, que são as ervilhas, feijões, lentilha e amendoim. Geralmente falamos de dois tipos de fibra: solúvel, que se dissolve na água, e insolúvel, que não dissolve. A fibra insolúvel, por absorver a água, dá volume, amolece e aumenta as fezes. A fibra solúvel alimenta as bactérias do intestino e contribui para a saúde e função intestinal. Para que seu benefício seja mensurado, são necessários altos níveis de fibra, maiores do que normalmente é consumido. O Instituto de Medicina recomenda 21 gramas de fibra para mulheres e 30 gramas para os homens, com mais de 50 anos de idade. As cinco porções de frutas e vegetais recomendadas fornecem essa quantidade, quando acompanhadas de
seis porções de grãos integrais, por dia. É melhor misturar fibras solúveis e insolúveis, por isso, a maçã deve ser consumida com casca, que fornece a fibra insolúvel que vai combinar com a fibra solúvel da polpa da maçã. A fibra ajuda a reduzir o risco de doenças cardíacas e cada aumento de 10 gramas, até o nível das recomendadas 30 gramas, diminui o risco de ataque cardíaco em 14 por cento e o risco de morte cardíaca em 27 por cento. A fibra tende a baixar os níveis do colesterol, talvez porque se unem aos sais biliares, formados pelo colesterol, forçando o fígado a aumentar a produção para excretá-lo. As pessoas que consomem mais fibras perdem mais peso. Além disso, o diabetes do tipo 2 é reduzido. A Pesquisa de Enfermagem em Saúde, em 2007, mostrou que o consumo diário de duas porções extras de grãos integrais, provocou um decréscimo de 21 por cento no risco de contrair diabetes tipo 2. Curiosamente, as pessoas com a síndrome de intestino irritável, não são dramaticamente beneficiadas pelas fibras, sugerindo que o componente neurogênico da doença pode ser mais dominante. Pessoas que sofrem com constipação são beneficiadas pelas fibras, especialmente quando aumentam o consumo de água associado ao consumo de fibras. Recomendamos que o aumento no consumo de fibras seja lentamente progressivo e intencional, por várias semanas. Agora, sobre seu problema com feijão: deixar o feijão de molho durante a noite, e desprezar a água do molho, e do
cozimento, retirará muito da fibra solúvel. Uma vez que é essa fibra que alimenta as bactérias que produzem os gases, pode ser uma maneira de você se deliciar com feijões e eles deixarem de odiá-lo. Se você ainda não tolerar o feijão, as fibras podem ser encontradas em muitos outros alimentos. Em geral, é melhor ingerir as fibras provenientes dos alimentos do que procurá-las nos suplementos dietéticos. Aquele mingau de aveia com frutas, no café da manhã, continua muito bom. ■
Allan R. Handysides, médico ginecologista, é diretor do Departamento de Saúde da Associação Geral.
Peter N. Landless, medico
cardiologista nuclear, é diretor associado do Departamento de Saúde da Associação Geral.
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D E V O C I O N A L
Você Será Bênç Por Erhard Biro
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lan Weisman descreve em seu livro internacionalmente aclamado, The World Without Us (O Mundo Sem a Nossa Presença), como seria o nosso planeta se, de repente, os seres humanos “desaparecessem”. Como ficaria a terra? À primeira vista, seria bom! Não haveria mais o barulho dos carros, máquinas e aviões. As noites, finalmente, seriam escuras e revelariam o céu estrelado. As cidades desapareceriam. Cidades litorâneas como Hamburgo e Amsterdam seriam inundadas, pois os diques se desintegrariam. As estátuas e monumentos se tornariam excelentes pontos de ancoragem para a vida marinha. O túnel que liga a França à Inglaterra, talvez, sobrevivesse uns poucos milhares de anos, antes de desmoronar. E mesmo quando tudo fosse queimado pelo sol, ainda haveria traços dos seres humanos. As muitas ondas de rádio e TV que enviamos para o espaço continuariam vagando pelo universo. O que fascina tanto as pessoas em um mundo sem a nossa presença? Talvez seja a pergunta fundamental: O que acontecerá ao nosso planeta? Permanecerá algum sinal de civilização? Será que alguém conseguirá sobreviver? O Remanescente
Há milhares de anos, quando Noé e sua família saíram da arca, encontraram um mundo “sem a nossa presença”. Eles caminharam sobre um cemitério gigante, pois eram os únicos sobreviventes. Talvez as risadas de deboche dos últimos 120 anos ainda soassem nos ouvidos de Noé, e a lembrança da terrível escuridão enquanto a arca flutuava em meio à monstruosa tempestade! Eles haviam sobrevivido pela graça de Deus! Provavelmente, Noé tenha prometido a si mesmo: “nós, humanos, nunca devemos nos esquecer disso!” O assunto de sobrevivência e remanescente pode ser encontrado em toda a Escritura. Há José e sua família, Moisés na sarça ardente, os israelitas enfrentando o mar, Josué e Caleb, Raab e sua família durante a conquista de Jericó, Gideão e seus 300 homens, Elias, os amigos de Daniel na fornalha ardente, Jeremias, Baruque e Abimeleque em Jerusalém, Esdras e os que retornaram do exílio[...] e a lista continua. Você já reparou que eles nunca fizeram parte da maioria? Eles eram os “outros” e fico imaginando o que tinham em comum. Características do Remanescente
Genesis 12:1-3 descreve o chamado de Abraão. Esse foi o momento em que nasceu o povo de Deus. O Senhor desafiou Abraão a dar três passos: deixar o ambiente em que morava, ser totalmente dependente dEle e, como resultado, ser uma bênção para a humanidade! O chamado de Deus começa com uma ordem, seguido por uma promessa. Finalmente, termina com uma bênção. Esses três elementos são fundamentais em todo chamado
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divino. Muitas vezes, nossa tendência é de bom grado reclamar as promessas de Deus e esperar pelas Suas bênçãos, sem prestar atenção para a ordem dada anteriormente. Abraão pertencia à décima geração pós-diluviana. Os descendentes de Noé rapidamente se esqueceram das lições aprendidas durante o dilúvio. Logo, nasceu uma rebelião em Babel. Deus respondeu à rebelião da humanidade com o chamado de Abraão. O motivo por trás da iniciativa de construir a torre de Babel era a tentativa de superar o trauma do dilúvio. Assim, viraram as costas para o arco-íris (em outras palavras, desprezaram a misericórdia de Deus) e, unidos, decidiram seu próprio destino. O estilo do Senhor é completamente diferente. Chamado por Deus, os remanescentes são os que radicalmente deixam tudo que os separa dEle! Abraão foi chamado para deixar sua terra natal, comunidade e família! A cidade de Ur era uma das cidades sumerianas mais antigas. Sua principal divindade era o deus lua, Nanna. Escavações confirmam uma cultura altamente desenvolvida, com diversidade de templos. Terá, pai de Abraão, adorava outros deuses (Js 24:2). Por que Deus chamou Abraão para tomar atitudes tão dolorosas? Deus tinha que libertá-lo da ligação com o passado para que pudesse usá-lo. “Fiel entre os infiéis, incontaminado pela apostasia prevalecente, com perseverança (Abraão) apegou-se ao culto do único verdadeiro Deus” (Patriarcas e Profetas, p. 125). Muitas vezes pensamos que a questão do estilo de vida não é tão importante. Mas, foi aí que Deus começou com Abraão!
ão! Deus prometeu a Abraão as mesmas coisas que os construtores de Babel estavam tentando realizar sem a ajuda de dEle. Abraão devia ser o fundador de uma grande nação e conhecido na história da humanidade. Hoje, não sabemos os nomes dos construtores de Babel, mas, mesmo depois de milhares de anos, Abraão ainda é honrado por milhões. Ele deixou tudo. Ele devia se agarrar unicamente na palavra de Deus! Tinha que confiar completamente nela! Ele se tornou o “amigo de Deus” (Tg 2:23), pai da fé (Rm 4) e ancestral de Jesus (Gl 3:8, 29)! Veja a influência de uma pessoa totalmente dedicada a Deus! Vale a pena confiar em Deus, mesmo sofrendo. Também Fomos Chamados
Será que a história de Abraão é uma exceção? A “igreja” de Deus no Antigo Testamento é a continuação e repetição da história de Abraão. Há sempre um resto, uma minoria, a comunidade dos “chamados para sair” (ekklesia). Eles mantêm a aliança que Deus fez com Abraão há tanto tempo. Em Apocalipse 12:17, lemos que o remanescente do tempo do fim guardará os mandamentos de Deus e estará atento à profecia divinamente inspirada (o testemunho de Jesus), provocando a ira de Satanás. Como adventistas do sétimo dia, hoje, não acreditamos que somos os únicos fiéis, mas cremos que fomos chamados para uma missão específica para o nosso tempo. Fomos chamados para guardar os mandamentos de Deus e manter a fé em Jesus.
Não lemos na Bíblia que Abraão mereceu ser chamado. Ele precisava da graça tanto quanto nós. Abraão não era elitista ou desinteressado. Ele era considerado pelas pessoas ao seu redor, não importando a nacionalidade ou religião. Surpreendentemente, ele também não é retratado como um herói sem falhas. Os momentos vergonhosos de sua fé vacilante diante de Faraó e Abimeleque, não foram omitidos nas Escrituras. O chamado de Abraão não era para nenhum propósito egoísta. “Você será uma bênção […] por meio de você todos os povos da terra serão abençoados” (Gn 12:2, 3). Às vezes, tem-se a impressão de que ele teve que ficar sozinho, contra o resto do mundo. Não teria sido mais fácil assimilar alguns dos elementos religiosos e expectativas das nações vizinhas e, para se misturar melhor com aquele povo, adotar alguma forma de culto e rituais dos cananeus, que viviam ao seu redor? Ele podia ter argumentado que essa missão requer esse tipo de “adaptação.” Abraão, no entanto, não fez concessões. Hoje, o movimento adventista é chamado por Deus, assim como Abraão, para espalhar o evangelho eterno (Ap 14:6-12) por meio de um estilo de vida claramente distinto do mundo. Devemos viver pacientemente nossa fé em Jesus como um convite e advertência ao mundo ao nosso redor (Ap 14:12; Hb 11:13, 16). Deus relembra qual é nossa missão na vida: “Você será uma bênção!” (Gn 12:2). A ira do dragão (Ap 12:17) direcionada contra os remanescentes, é parte do grande conflito entre Deus e Satanás. O dragão está enfurecido com o nosso comprometimento com as Escrituras, nossa adoração em família, casamentos felizes e um estilo de vida bíblico. Ele está irado com nosso trabalho na igreja, missão, amigos, por guardarmos o sábado e pela nossa fé em Jesus. Ele está particularmente irado com a igreja de Jesus que proclama a palavra profética, pois revela e prevê as suas estratégias. Jesus promete que a ira do dragão não será a última palavra sobre o assunto. Ele promete que ao final, as ondas do rádio e da TV viajando pelo espaço, não serão os únicos traços da existência da humanidade. Haverá um novo céu e uma nova terra que será o centro do universo, o lar do Deus eterno e daqueles que amaram e seguiram o Cordeiro (Ap 21:1-3). ■
Erhard Biro é presidente da Associação Baden-Wuerttemberg dos Adventistas do Sétimo Dia em Stuttgart, Alemanha. É casado com Elke e tem três filhos adutos: Harmen, Patja e Jared. Julho 2011 | Adventist World
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V I D A
A D V E N T I S T A
Vencendo o
e o d M Vivendo, cada dia, a vitória concedida por Cristo Por Victor Samwinga
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ma mistura de euforia e ansiedade caracterizou minha viagem de trem, por mais de trezentos quilômetros, no começo do dia. Mas naquela noite, de repente, dominado pelo medo, sentei-me à mesa no quarto do hotel. Já havia sentido medo antes, mas quase não podia suportar os pensamentos que povoavam minha mente. Talvez o que escrevi não seja bom o suficiente. Talvez não tenha me preparado adequadamente. Será que os examinadores apreciarão meu trabalho, ou simplesmente irão descartá-lo? Esses pensamentos e muitos outros me atormentavam. Em menos de dezoito horas eu estaria realizando o exame mais importante da minha vida acadêmica: um exame oral para o título
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doutoral. Se desprevenido, eles podem paralisar os cristãos e minar sua fé em Deus. Ironicamente, nos últimos quatro anos, eu havia trabalhado na área acadêmica numa instituição educacional. Eu supervisionava e examinava dissertações dos alunos, tanto da faculdade como da pós-graduação. No entanto, encarando minha própria sorte e prevendo possível insucesso, até minha formação e experiência não me davam segurança suficiente contra o medo e a dúvida. Sentia-me como um médico incapaz de curar a si mesmo. A perspectiva de fracasso era muito grande para eu suportar: como iria dar a notícia para meus familiares e amigos? O que pensariam de mim se não fosse aprovado ao final do curso? Que perda
de tempo e energia após tantos anos de estudo! Estava claro que eu precisava ter certeza de que não estava sozinho e que tudo daria certo. Equilíbrio
Os cristãos devem se proteger contra o excesso de autoconfiança; uma doença que, por vezes, acometia a vida de Simão Pedro, discípulo de Jesus. Sua experiência é um alerta a todos nós que somos tentados a confiar em nós mesmos ao enfrentarmos os desafios da vida. Por outro lado, temos que ser confiantes de que Deus tanto pode como quer nos dar o que prometeu. É claro que a base dessa confiança não é nada do que podemos fazer, mas sim a capacitação oferecida por Jesus.
Naquela noite, porém, em lugar de me concentrar na força de Deus, eu estava interessado em mim e em quão inseguro eu me sentia em relação ao desafio à minha frente. Embora seja sábio estar ciente de suas limitações, é mais importante dar um passo à frente: “Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vocês” (1Pe 5:7)*. Inspirado, Incentivado e Desafiado
Sabia que, a essa altura, meu destino já devia estar selado, pois minha dissertação (ou, tese) já havia sido entregue há meses. Era, portanto, inútil toda preocupação e medo; o melhor que podia fazer era esperar em Deus. Mas, naquele momento, essa ideia estava longe de mim. Fui impressionado a ir à Bíblia e rever a história de Pedro andando sobre as águas (Mt 14:25-33). Tinha dúvida de que alguma coisa nova poderia vir dessa passagem tão conhecida das Escrituras. Ao ler o texto, no entanto, tornou-se óbvio que a experiência de Pedro, seu rápido afundamento e seu pedido de ajuda, foi pra mim tanto uma reprimenda quanto um incentivo. Com a permissão de Jesus, Pedro havia deixado o barco e andado sobre as águas. Ele não temeu nem a lei da gravidade, nem o mar turbulento. Mas, assim que sua atenção foi desviada para o vento e as ondas, a fé no seu corpo começou a naufragar. Concluí que Deus estava falando comigo, desafiando-me a refletir na minha jornada até ali, não na imensidão do desafio à minha frente. Não fora por Sua providência que eu havia iniciado esse doutorado, seis anos antes? Na verdade, vi a propaganda para bolsas de estudos no último dia de inscrição. Embora parecesse muito tarde, Lynn, minha esposa, me animou a inscrever e, providencialmente, recebi o formulário digital, preenchi e devolvi por e-mail no mesmo dia. Como resultado, recebi uma bolsa de estudos integral para cursar o doutorado.
Deus abrira as portas, quando parecia que todas as portas de oportunidades estavam fechadas. Como, então, poderia eu duvidar e ter medo agora? Afinal, como o aventureiro Pedro, eu havia saído do barco e pisado na água pela palavra de Deus!
Perdemos muito quando deixamos de lembrar como a graça e a providência de Deus nos guiaram no passado. É vital que reflitamos sobre nossa jornada espiritual; como resultado, nossa fé é fortalecida e recebemos coragem para enfrentar o futuro.
A Palavra de Deus é uma fonte eterna de sabedoria e encorajamento. Na certeza de que Deus não me deixaria sozinho, ao me ajoelhar ao lado da cama para descansar aquela noite, Sua presença e paz logo encheram meu coração. Foi, então, que me lembrei de que dezenas de amigos e familiares, em três continentes, estavam orando por mim. Estar em atitude de oração nos sintoniza com aqueles que oram por nós. Lições Aprendidas
Ao refletir no meu encontro com o medo de reprovar, aprendi várias lições: Não é problema ter uma porção saudável de insegurança, desde que ela nos leve a buscar a ajuda de Deus. O oposto é a religião tipo faça-você-mesmo, caracterizada pela autossuficiência e pela não necessidade de constante dependência de Deus. Embora o medo seja uma resposta emocional natural às circunstâncias, pode transformar-se em desespero, “paralisando” sua vítima e, consequentemente, minando a fé em Deus. Mesmo sendo a educação e a experiência essenciais em muitas áreas da vida, frequentemente são insuficientes ao enfrentarmos os desafios da vida. Em tais situações, somente um Poder fora de nós mesmos pode nos ajudar. A Palavra de Deus, a Bíblia, é uma fonte eterna de sabedoria, autoridade e encorajamento. Textos familiares das Escrituras geralmente tornam-se vivos, dando ideias oportunas de como enfrentar as situações da vida.
Em nossos dias, podemos certamente dizer: “Os homens desmaiarão de terror, apreensivos com o que estará sobrevindo ao mundo” (Lc 21:26). E podemos estar certos de que Cristo estava falando sobre coisas maiores do que fazer um exame ou conseguir nota para ser aprovado. Os desastres naturais como inundações e terremotos, pandemias como a Aids, o medo e a incerteza do futuro econômico ou da perda do emprego, são temores que perturbam a muitos hoje. O antídoto para o medo e a ansiedade é o dom da paz que só Deus pode dar. Podemos nos apossar dessa paz quando permitimos que Jesus habite em nosso coração e confiamos no seu histórico de cumprir Suas promessas como: “Quando você atravessar as águas, eu estarei com você; quando você atravessar os rios, eles não o encobrirão. Quando você andar através do fogo, não se queimará; as chamas não o deixarão em brasas”(Is 43:2). ■ *Todos os textos bíblicos foram extraídos da Nova Versão Internacional.
Victor Samwinga,
conferencista titular da Northumbria University, no Reino Unido, é escritor freelance e pregador leigo. Ele e sua esposa têm três filhos.
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A R T I G O D E C A PA
Por que
Acredito na Por William G. Johnsson
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humanidade moderna sente-se como um pedaço de madeira flutuando em um insondável e vasto oceano. Atrás de homens e mulheres está uma eternidade vinda do nada, que surgiu totalmente por acaso, há milhares de anos. À frente se arrasta uma eternidade que caminha para o nada, para onde irão após um pequeno período de vida. E a vida eterna? Não há esperança de que ela exista. Ficarão vivos, apenas, na memória dos filhos, netos e descendentes. Eu creio na vida eterna. Creio que minha história não terminará quando der meu último suspiro. Creio que esta vida é apenas o começo. O melhor ainda está por vir. Minha crença na vida eterna é muito mais do que apenas um desejo ou esperança. Baseia-se em cinco fundamentos.
PRIMEIRO FUNDAMENTO:
Deus, Não o Acaso
Meu passado não é uma questão do acaso, nem meu futuro o será. Na trilha sonora: The Sound of Music (O Som da Música) do filme de Richard Rodgers: “A Noviça Rebelde”, Maria irrompe num melancólico “nada vem do nada, e nem poderia vir”. Nossa razão ecoa esse sentimento. Este mundo, com sua incrível complexidade de ecossistemas, os ritmos das estações, suas miríades de formas de vida nas profundezas do mar, na terra e em cima no céu, não aconteceram simplesmente. Nós, os humanos, seres complexos, com corpo, mente e espírito, não surgimos por acaso. Este universo, que vai muito além da imaginação, povoado por estrelas, planetas, supernovas, quarks e buracos negros, é muito mais do que “nada”! Não há possibilidade do nada ter gerado tudo isso. O renomado cosmólogo Stephen Hawking argumenta que
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o universo pode ter se originado de duas maneiras: da gravidade ou de Deus. Isso pede uma pergunta: de onde surgiu a gravidade? Por que não postular simplesmente que Deus é a fonte de tudo? Ao considerarmos a eternidade que está atrás de nós, as opções relacionadas à sua origem se resumem a apenas duas possiblidades: naturalismo ou supernaturalismo. O primeiro sustenta que tudo o que era, é ou será pode ser explicado pelo funcionamento de leis criadas dentro da mesma estrutura do universo. Nada fora a natureza – nem milagres, nem Deus – é necessário; a natureza, somente, é suficiente. Essa abordagem, porém, não tem resposta para os fatos mais básicos de nossa existência: o universo existe. Nós existimos. Como tudo isso começou? Algo interessante que tem evoluído nos últimos cinquenta anos é que uma grande parcela dos astrônomos e cosmólogos rejeita a explicação puramente naturalística das origens. Seus estudos sobre a probabilidade os levam a concluir que o universo é tão minunciosamente afinado que a probabilidade predominante favorece a intervenção de uma mente divina. Talvez o exemplo mais notável da mudança de pensamento a favor do supernaturalismo seja o do renomado filósofo Antony Flew. Ao longo do século vinte, ele defendeu o ateísmo, argumentando persuasivamente contra a existência de Deus por meio de vários livros, artigos e palestras. Flew, no entanto, sempre se esforçou para se manter aberto a evidências e, essa evidência, eventualmente, o levou a abandonar suas convicções de tantos anos. No livro There Is a God: How the World’s Most Notorious Atheist Changed His Mind [Deus Existe: Como o Ateísta Mais Notável do Mundo Mudou de Ideia](Harperone, 2007), Flew concluiu que “as leis da natureza, a vida com sua organização teológica e a existência do universo, só podem ser explicadas à luz de uma Inteligência que explica tanto a Sua
Isso é mais do que um desejo. própria existência como a do mundo … [A evidência] levoume a aceitar a existência de um ser autoexistente, imutável, imaterial, onipotente e onisciente” (p. 155). Quando Flew se refere à “organização teológica” da vida, tem em mente o senso de propósito por trás do cosmos. Um Projetista colocou tudo no lugar e mantém tudo se movendo em direção a um alvo. E eu, como parte desse cosmos, compartilho o propósito desse Projetista. Minhas origens não estão no acaso, mas em Deus. Meu futuro, também não está no acaso, mas em Deus. Haverá vida eterna.
SEGUNDO FUNDAMENTO:
Música
De todas as felizes criações divinas que nos levam para além de nós mesmos, nenhuma é mais poderosa do que a música. Embora ela possa ser usada para alimentar nossos instintos mais básicos, se bem empregada, a música pode nos elevar até a sala do trono de Deus. A música é misteriosa. Mesmo não sendo necessariamente relacionada com o mundo, está profundamente enraizada em nossa natureza como seres humanos. Já manifestada na infância, ela está presente e é central em todas as culturas. O famoso neurologista Oliver Sacks denomina essa propensão para música de “musicofilia”. Em seu livro, que leva esse título, ele cita Charles Darwin no quebra cabeça da origem da música: “Como tanto a apreciação e a produção de notas musicais são faculdades (habilidades) de menor necessidade, pelo menos para o homem [...] devem ser consideradas entre as mais misteriosas com que é dotado”1 A evolução não pode explicar nosso amor por música, mas a Bíblia pode. Ela declara que a música estava presente
no princípio da criação, enquanto “as estrelas matutinas juntas cantavam” (Jó 38:7)2. E que a música estará presente quando o grande conflito entre Cristo e Satanás finalmente for resolvido. Então os remidos de todos os tempos cantarão o cântico de Moisés e do Cordeiro, e todo céu irromperá em cântico de louvor e gratidão (Ap 15:2-4; 7:9). Ao vivermos nesta terra, a música pode ser nossa constante companhia, inspirando-nos e alegrando nosso coração. William Congreve bem disse: “A música tem encantos que acalmam sentimentos selvagens, amolecem as rochas e dobram um carvalho”. Mesmo quando não podemos ouvir, a música, sem o som, pode soar em nossos ouvidos. Não consigo imaginar a vida sem música. Essa dádiva divina é parte integrante de quem eu sou. Ela pulsa em meu ser, assegurando-me que sou um filho de Deus e que Seu desejo para mim é a vida eterna, na Sua presença, repleta da melodia celestial.
TERCEIRO FUNDAMENTO:
Justiça
Assim como o amor pela música, o senso de justiça é básico no ser humano. Quem perde o senso do que é certo ou errado, como acontece com algumas pessoas, é considerado doente mental. Nós os chamamos de psicopatas.
William G. Johnsson é ex-editor das revistas Adventist Review e Adventist World.
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Esta vida é apenas o começo. O melhor ainda está por vir.
Assim como a música, a justiça não pode ser explicada em termos totalmente naturalistas. Entendemos e sentimos a justiça porque fomos feitos à imagem de Deus, e Deus é justo. “Não agirá com justiça o Juiz de toda a terra?” perguntou Abraão (Gn 18:25). Naturalmente. Se não pudermos sempre confiar que Ele agirá corretamente – se Ele é inconstante– estamos numa enrascada. O caos moral se torna a ordem do dia, e cada um se comporta segundo suas próprias leis. Mas, como é enfatizado na Bíblia, Deus é fiel, de caráter imutável, em Quem podemos sempre confiar que fará o que é correto. Atualmente, neste nosso mundo deteriorado, a justiça, muitas vezes, é desprezada. A vida não é justa. Frequentemente, os que têm dinheiro não são punidos, no entanto, a justiça é negada aos pobres, marginalizados e estrangeiros. O Senhor do universo, Aquele que é santo, anota cada injustiça. Aquele que ordena que Seu povo seja justo e honesto em tudo o que fizer e que defenda o pobre, o órfão e o estrangeiro (Dt 24:17) não permitirá que esse estado de coisas continue indefinidamente, “a verdade sempre no cadafalso e o erro sempre no trono”. “Pois estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou” (At 17:31). Creio na vida eterna, pois é o que a justiça requer; deve haver um dia de julgamento para toda a humanidade. Não apenas porque é isso que requer meu senso de justiça, mas porque é a exigência da natureza de Deus, que é justa e correta. É por isso que o livro de Daniel descreve a cena de um grande tribunal no qual o “Ancião veio e pronunciou a sentença a favor dos santos do Altíssimo; chegou a hora de eles tomarem posse do reino” (Dn 7:22).
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QUA R T O F U N DA M E N T O :
Vislumbres da Eternidade
Para quem tem fé, o céu baixa à terra mesmo nesta vida e dá um vislumbre do que está por vir. “Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus!” exclama o apóstolo João (1Jo 3:1). E continua: “O que de fato somos!” (verso 1). Céticos e descrentes podem organizar os argumentos que aprenderam contra a existência de Deus e a vida eterna, mas para os que aceitam a Jesus como Salvador e Senhor, tais argumentos não acrescentam nada. Temos a resposta conosco: Jesus. Essa mesma carta, primeira João, nos transmite segurança. O apóstolo escreve várias vezes: “Sabemos [...] sabemos [...] sabemos [...]” Essa segurança atinge seu clímax ao final da epístola: “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não está no pecado; aquele que nasceu de Deus é protegido por Ele e o Maligno não o atinge. Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno. Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em Seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1Jo 5:18-20). Deus nos dá vislumbres da eternidade já nesta vida. Mas, o melhor está por vir, quando Jesus voltar e O virmos face a face: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, pois O veremos como Ele é” (1Jo 3:2).
QUINTO FUNDAMENTO:
Jesus
Entre os incontáveis bilhões de crianças nascidas nesta terra, uma se sobressai, pois é singular. Jesus de Nazaré, filho de Maria, é o homem de todos os tempos. Jesus, embora nascido em circunstâncias humildes e morrido jovem, é amplamente conhecido como a pessoa mais influente que já viveu. Sua vida de serviço, gentil compaixão para com os outros e Seus ensinos simples, mas profundos, comuns, mas atemporais, inspiraram e continuam a inspirar um vasto número de homens e mulheres que aceitam sua afirmação de ser o Filho de Deus. Jesus viveu a vida que, embora solidamente enraizada nesta terra, constantemente transcendia para além dela. Ele falou de já existir antes de nascer de Maria, e de retornar para o Pai após completar Seu tempo aqui. Ele compreendeu que havia vindo com uma missão: revelar quem é Deus e procurar e salvar o perdido. Ele ensinou e viveu as boas novas – o amor e a aceitação de Deus – derramados sobre todos, especialmente sobre os pobres e marginalizados. O movimento que surgiu em torno de Jesus logo se tornou uma ameaça para as autoridades religiosas que planejaram se livrar dEle. Eles tinham um plano: a manhã de uma sexta-feira de primavera viu Jesus de Nazaré pregado numa cruz romana. À tarde, Ele estava morto e Seu corpo foi colocado numa tumba cavada na rocha. O movimento de Jesus deveria ter acabado ali, e o nome desse Homem se perdido na história dos judeus. Mas algo surpreendente aconteceu: o corpo desapareceu! Uma grande pedra foi colocada na entrada da tumba vigiada por guardas. Mesmo assim, o corpo de Jesus desapareceu, um fato que até hoje nunca
foi explicado satisfatoriamente do ponto de vista natural. A seguir, quase imediatamente, começou a circular afirmações de que Ele estava vivo. Em várias ocasiões, Jesus apareceu para os Seus seguidores mais próximos; às vezes para uns poucos, outras vezes para um número maior de pessoas. Eles O viram, O ouviram, O tocaram; Ele comeu com eles. Estavam absolutamente convencidos de que Ele era o mesmo Senhor que conheceram antes do Calvário. E foram para perto e longe, até os confins da terra, contando a mesma história: Jesus ressuscitou dos mortos! O registro mais antigo do cristianismo, o Novo Testamento, palpita com a certeza de que Jesus venceu a morte. Vários desses livros foram escritos por Paulo, que originalmente não era um dos doze, mas a quem Jesus apareceu alguns anos após Sua ressurreição. Paulo sintetiza as boas novas assim: “Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, segundo as Escrituras” (1Co 15:3, 4). Uma palavra capta a essência de Jesus: vida. “Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens” (Jo 1:4). “Quem crê no Filho tem a vida eterna” (Jo 3:36). “O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (Jo 10:10). A vida que Jesus oferece é eterna, tanto na qualidade como na duração. Ela começa agora, quando “O recebemos” (Jo 1:12): nós passamos da morte para a vida. E porque estamos unidos com Jesus, quando esse pequeno período na terra terminar, viveremos para sempre com Ele. Jesus nos garante: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em Mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em Mim, não morrerá eternamente” (Jo 11:25, 26). Talvez você diga: Palavras, palavras, palavras! Quem sabe se elas são verdadeiras? Nós sabemos. Porque Jesus está vivo, podemos conhecêLo. Ele pode ser nosso Salvador, Senhor e Amigo. Veja, mais uma vez, o que Paulo diz: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e Se entregou por mim” (Gl 2:20). Jesus. Ele é a maior razão que me faz acreditar na vida após a morte. Fomos criados do pó, mas feitos para as estrelas. A eternidade pulsa em nosso coração: fomos criados à imagem de Deus e Ele nos convida para o Seu lar. Se deixarmos de ir para casa, o céu sofrerá nossa ausência. Na grande mesa do banquete nosso lugar ficará vazio. Para todo o sempre, deixaremos de ser o que poderíamos ter sido. Querido amigo! Existe vida eterna. Lá no fundo, já percebemos os acordes de sua música, já sentimos sua atração. Jesus, o Senhor ressurreto, nos convida a irmos para casa. ■ 1 2
Oliver Sacks, Musicophilia: Tales of Music and the Brain (Vintage Books, 2007), p.x. Todos os textos bíblicos foram extraídos da Nova Versão Internacional.
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adesivo dizia o seguinte: “Os cristãos não são perfeitos – apenas perdoados.” Quando li isso pela primeira vez, fiquei intrigado. É isso, realmente, o que somos, “apenas perdoados”? Essa linha teológica faz duas afirmações, e ambas são verdadeiras. Sim, nenhum ser humano (a não ser Jesus) é perfeito. Também é verdade que Deus perdoa gratuitamente, sem exceção, a todos que aceitam Jesus como Salvador – ponto. No entanto, parece haver algo de errado na mensagem do adesivo, especialmente se você o lê no para-choque de um carro que cortou abruptamente o seu carro no trânsito. Será que “ser perdoado” é a única coisa que identifica uma pessoa como cristã ou é a única coisa que importa na vida cristã? Parece que na Bíblia há muito mais. Lembre-se de João 10:10, onde diz que Jesus veio a esta terra e morreu não apenas para nos conceder o perdão, mas também para dar-nos vida, e vida em abundância. Se isso é verdade, a diferença entre o cristão e o não cristão deve ir além do fato de que um deles é perdoado. Deve haver uma visível
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Cristãos Não O ministério
diferença na “vida” que estão vivendo, você não acha? A resposta que damos a essas perguntas tem muito a ver com o modo como compreendemos o ministério de Jesus no santuário celestial. Mais do que Apenas a Administração do Pecado
Alguns pensam que Jesus é apenas o presidente de um sistema muito eficiente de administração do pecado no universo, localizado no santuário celestial. Jesus é muito mais do que isso!
A eliminação adequada dos resíduos é imperativa à sobrevivência humana. Os governos gastam grandes somas de dinheiro para coletar, transportar, processar e reciclar ou eliminar os resíduos, pois creem ser essa uma questão crucial para a preservação do meio ambiente e da saúde dos cidadãos. Deus também compreendeu, desde o princípio, que o pecado destrói a vida. Assim, antes da criação do universo, Ele elaborou um plano para que, se o pecado surgisse, pudesse ser eliminado para sempre (1Pedro 1:20). A isso chamamos de
Ministério de Cristo no
Santuário Celestial
Há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério da eliminação final de todo pecado, prefigurada pela purificação do antigo santuário hebraico, no Dia da Expiação. Nesse serviço típico, o santuário era purificado com o sangue de sacrifícios de animais, mas as coisas celestiais são purificadas com o perfeito sacrifício do sangue de Jesus. O juízo investigativo revela aos seres
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Por Félix H. Cortez
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celestiais quem dentre os mortos dorme em Cristo, sendo, portanto, nEle, considerado digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, permanece em Cristo, guardando os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, estando, portanto, nEle, preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. Este julgamento vindica a justiça de Deus em salvar os que creem em Jesus. Declara que os que permaneceram leais a Deus receberão o reino. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do segundo advento. (Hb 8:1-5; 4:14-16; 9:11-28; 10:19-22; 1:3; 2:16, 17; Dn 7:9-27; 8:13, 14; 9:24-27; Nm 14:34; Ez 4:6; Lv 16; Ap 14:6, 7; 20:12; 14:12 e 22:12) – Crenças Fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia, Nº 24
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Perfeitos–
Perdoados
de Cristo no santuário celestial plano da salvação, no qual os três membros da Trindade estiveram completamente envolvidos. Deus, no entanto, não está interessado apenas na coleta e eliminação do nosso lixo moral. Ele não Se contenta com ser o caminhão do lixo que vem em dias alternados para cuidar dos nossos pecados. Deus quer erradicar o pecado. É por isso que o ministério de Jesus no santuário celestial proporciona não apenas o perdão, mas, também, a possibilidade de uma nova vida – uma vida capacitada por Deus. Bênçãos da Nova Aliança
O propósito do ministério de Jesus no santuário celestial é nos assegurar de que receberemos os benefícios do Seu sacrifício em nosso favor. Esse propósito só é alcançado quando, após ser decretada nossa pena de morte, também somos libertados da escravidão do pecado. Jesus, entronizado à direita do Pai, nos garante essa liberdade. Em todo o mundo, os governos protegem certos direitos do indivíduo. No segundo parágrafo do preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada em 1948, destacamse quatro tipos de liberdade: liberdade de expressão, liberdade de credo, liberdade de desejo e liberdade do medo, que é “proclamada como a mais alta aspiração.” O sacrifício de Jesus protege o direito do ser humano de fazer numa
nova aliança com Deus. Hebreus declara que Jesus, como sumo sacerdote do santuário celestial, tornou-Se “garantia” (Hb 7:22 NVI) ou “Mediador de superior aliança” (Hb 8:6, 7 ARA). A nova aliança garante ou promete aos fieis, quatro coisas: (1) Deus colocará Suas leis em nossa mente; (2) Ele será o nosso Deus; (3) todos conhecerão a Deus; (4) Deus perdoará os nossos pecados (Hb 8:8-12). A maneira como Ezequiel se refere às promessas dessa aliança é esclarecedora (veja Ez 36:26, 27). Ao colocar Sua lei em nosso coração (Jr 31:33), Deus também promete colocar Seu Espírito em nossa vida. Ambas as promessas se referem a diferentes aspectos da mesma realidade. Ao dar Seu Espírito, Deus nos dá o poder para obedecer a Suas leis (Rm 8:1-4). Essas garantias efetivamente nos libertam da escravidão do inimigo e previnem de sermos seus escravos novamente, no futuro. Com Confiança
Deus oferece a garantia de uma nova aliança para os seres humanos, não por ser esse seu direito inalienável. Eles perderam esse direito ao rejeitar Suas leis. Esses benefícios são um direito inalienável de Jesus. Por ter sido vitorioso, Jesus foi constituído “Herdeiro de todas as coisas” (Hb 1:2) e Soberano do novo povo de Deus. Assim como qualquer país é beneficiado
por um bom governo, os fieis são beneficiados pela soberania de Jesus. Os crentes colhem os benefícios da vitória de Jesus sobre Seu inimigo. Assim, quando Jesus pede bênçãos para nós, não está pedindo a Deus um favor em nosso nome. Ele está reivindicando os benefícios de Sua vitória para compartilhar conosco. É por isso que Hebreus declara que devemos nos achegar a Deus “confiadamente” (Hb 4:16) e “em plena certeza de fé” (Hb 10:22). Podemos ter dúvida quanto ao nosso valor, mas nunca do valor de Jesus. Nem todos os seres humanos, no entanto, podem se achegar a Deus com confiança. Isso é muito importante. Somente aqueles que seguem a Jesus são beneficiados com a garantia do Seu governo. Isso nos ajuda a entender um importante aspecto da vida cristã. O que determina nossa elegibilidade para os benefícios da nova aliança não é nossa habilidade de vencer o inimigo (Jesus já fez isso), mas nossa lealdade a Jesus. O ponto crucial não é quão forte eu sou, mas quanto eu amo a Jesus. Quando penso no ministério de Jesus no santuário celestial, não posso evitar o pensamento da contradição de nossa situação. Temos promessas tão ricas, no entanto, vivemos na pobreza. Devemos reivindicar essas promessas agora mesmo. Gosto de como Ellen G. White aborda o assunto: “Com a perseverante fé de Jacó, com a inquebrantável persistência de Elias, podemos apresentar nossas petições ao Pai, reclamando tudo o que nos tem prometido. A honra de Seu trono está comprometida no cumprimento de Sua palavra” (Patriarcas e Profetas, p. 158). ■
Felix H. Cortéz, Ph.D.,
é professor de Novo Testamento e diretor de pós-graduação na Universidade de Montemorelos, México.
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á cem anos, Ellen White lançou a versão final de seu livro mais importante, como é considerado por muitos. “Estou mais ansiosa”, declarou ela, “de ver ampla circulação deste que de qualquer outro livro que eu tenha escrito; pois em O Grande Conflito, a última mensagem de advertência ao mundo é dada mais distintamente que em qualquer de meus outros livros.”1 O livro começa com uma visão de duas horas que interrompeu um funeral em 1858.2 Sua primeira publicação daquela visão, continha apenas 219 pequenas páginas, (8.9 cm. x 14 cm.), intintulada Spiritual Gifts: The Great Controversy Between Christ and His Angels, and Satan and His Angels (Dons Espirituais: O Grande Conflito Entre Cristo e Seus Anjos, e Satanás e Seus Anjos). Alguns
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Grande Conflito
Por Jerry Moon
Um livro para todas as épocas e além do tempo, completa cem anos! podem perguntar por que ela o escreveu tão rápido e, por 50 anos, foi lhe acrescentando páginas. Pela urgente necessidade da mensagem, a despeito das imperfeições, ela se apressava em enviar seus livros para impressão. Sua explicação para Urias Smith, editor da Review, foi a seguinte: “Foi-me mostrado, anos atrás, que não deveríamos tardar para publicar a importante luz a mim concedida por eu não poder preparar perfeitamente o assunto [...] Foi-me mostrado que eu deveria apresentar a luz recebida ao povo, da melhor maneira possível; e, à medida que recebesse luz maior, e desenvolvesse o talento a mim concedido por Deus, iria aumentando minha habilidade, usando-a na escrita e na oratória. Deveria, então, aprimorar tudo, o mais próximo possível da perfeição, para que fosse aceito por mentes inteligentes.”3
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Edições mais Recentes
Durante os próximos 20 anos, Ellen White escreveu mais cinco livros sobre a história bíblica, e só em 1884 encontrou tempo para ampliar para 492 páginas sua descrição da história pós-bíblica – quatro vezes o tamanho do volume original. Pouco depois do lançamento da edição de 1884, ela passou dois anos na Europa (1885-1887). Ao visitar os pontos históricos da Reforma, resolveu reescrever sobre o assunto para torná-lo mais atraente ao público leitor em geral e para mostrar claramente a conexão entre a Reforma Protestante do século dezesseis e o movimento adventista. Ela escreveu cerca de 190 páginas de material novo para a edição de 1888, levando O Grande Conflito ao seu tamanho final de 678 páginas. Quando, em 1910, os editores disseram que as chapas de impressão estavam em péssimo estado e que necessitariam C O R T E S I A
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de ser substituídas, ela decidiu revisar o livro e melhorá-lo, mais uma vez.4 Uso de Fontes Históricas
A mudança dos padrões literários foi uma questão importante na edição de 1911. Na América do século dezenove, era comum que tanto escritores seculares como religiosos, reproduzirem livremente o material de outros autores, com ou sem referência da fonte.5 Para preencher a expectativa crescente do século vinte, Ellen White solicitou aos seus assistentes literários, que pesquisassem e identificassem as fontes de todas as citações utilizadas na edição de 1888 de O Grande Conflito. Assim fazendo, seus ajudantes descobriram que algumas citações estavam facilmente disponíveis para verificação e outras não. Ela os instruiu a substituir as citações históricas de livros já fora de circulação, por declarações similares de melhores fontes e mais disponíveis para pesquisa, para que, se os leitores quisessem conferir suas declarações, pudessem fazê-lo numa biblioteca pública.6 Ellen White ficou encantada com a nova edição e de forma inequívoca, a endossou.7 No entanto, tal trabalho editorial em um livro que os adventistas do sétimo dia consideravam inspirado, levantou questionamentos sobre a relação entre suas visões e seu uso de fontes históricas. Seu filho, W. C. White, em declaração especificamente aprovada pela mãe, explicou: “As coisas que ela escreveu são descrições de cenas e outras representações dadas a ela [em visão]. Ao escrever essas visões, ela usou boas e claras declarações históricas para ajudar a tornar claro ao leitor as coisas que ela está se esforçando para apresentar. Quando eu era garoto, a ouvi lendo para o meu pai, A História da Reforma, de D’Aubigné [...] Ela também leu outras histórias da Reforma. Isso a ajudou a localizar e a descrever muitos dos eventos e movimentos apresentados a ela em visão.”8 Uma experiência dos anos em que a Sra. White estava na Europa, ilustra esse ponto. W.C. White lembra-se de que, um sábado, em Basileia (Suíça), “enquanto eu lia [A História do Protestantismo, de Wylie] para minha mãe, ela me interrompeu e disse muitas coisas que estavam nas páginas seguintes, e muitas outras que não estavam no livro. Ela disse: ‘Eu nunca li sobre esse assunto, mas essa cena já foi me apresentada várias vezes.’”9 Surpreso, ele lhe perguntou: “Por que a senhora não colocou isso em seu livro [O Grande Conflito]?” Ela respondeu: “Eu não sabia onde colocar.” Depois disso, ele compreendeu que embora o conteúdo dos seus escritos históricos fossem derivados das visões, ela usava trabalhos históricos para identificar as conexões geográficas e cronológicas dos eventos que vira em visão.10 Edição Especial em Espanhol
Durante a tradução do livro O Grande Conflito para o espanhol, alguém percebeu que não havia menção da Reforma na Espanha. Quando o fato foi levado a Ellen White, ela dirigiu
sua equipe na compilação de um capítulo especial para a edição em espanhol. Como resultado, O Grande Conflito, nesse idioma, tem um capítulo a mais que a edição em inglês. O capítulo treze, “O Despertamento na Espanha”, tem a seguinte nota de rodapé: “Este capítulo foi compilado por C. C. Crisler e H. H. Hall, e inserido neste livro com a aprovação da autora.”11 Maiores Resultados Virão
Milhares de volumes de O Grande Conflito estão sendo impressos, mas, segundo a autora, os maiores resultados ainda estão no futuro. “Os resultados da circulação deste livro [O Grande Conflito] não devem ser julgados pelo que agora aparece”, escreveu Ellen White. “Por intermédio de sua leitura, algumas almas serão despertadas e encontrarão forças para unir-se de vez com os que guardam os mandamentos de Deus. Número muito maior, porém, que o ler, não tomará sua posição até que veja que estão tendo lugar os próprios eventos nele preditos. O cumprimento de algumas das predições inspirará fé que as outras também se cumprirão, e quando a Terra for iluminada com a glória do Senhor, na obra de encerramento, muitas almas tomarão sua posição em relação aos mandamentos de Deus como resultado deste instrumento.”12 O Grande Conflito, em si, é uma aula de atualização dos fundamentos da fé adventista. Está disponível em várias linguagens e formatos, inclusive uma versão resumida. ■ Ellen G. White, O Colportor Evangelista, p.127. 2 Ellen G. White, Spiritual Gifts, v. 2, p. 265, 266; Arthur L. White, Ellen G. White: The Early Years (Washington, D.C.: Review and Herald, 1985), v. 1, p. 367, 368. 3 E. G. White a Uriah Smith, 19 de fevereiro de 1884 (carta 11, 1884). 4Arthur L. White, Ellen G. White: The Later Elmshaven Years (Washington, D.C.: Review and Herald, 1982), v. 6, p. 302-337. 5 George Callcott, History in the United States, 1800-1860 (Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1970), p. 134-136, citado em R. W. Olson, One Hundred and One Questions on the Sanctuary and on Ellen White (Washington, D.C.: Ellen G. White Estate, 1981), p. 66, 67; veja também Francis D. Nichol, Ellen G. White and Her Critics (Washington, D.C.: Review and Herald, 1951), p. 406, 407, citado em Jerry Moon, “Who Owns the Truth? Another Look at the Plagiarism Debate,” Ellen G. White and Current Issues Symposium (Berrien springs, Mich.: Center for Adventist Research, Andrews University, 2005), v.1, p. 46-71. 6 Para detalhes, leia Arthur L. White, Ellen G. White, v. 6, p. 302-321; Arthur L. White, “W. W. Prescott and the 1911 Edition of The Great Controversy,” Ellen G. White Estate Shelf Document, (Centro para Pesquisa Adventista, Andrews University 1981); também disponível online: www. whiteestate.org; veja também W. C. White, “The Great Controversy–1911 edition,” Apêndices A e B em Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 433-450. 7 E. G. White para F. M. Wilcox, 25 de julho de 1911 (carta 56, 1911), reproduzida em Arthur. L. White, Ellen G. White, v. 6, p. 336. 9 W. C. White para “Nossos Agentes Missionários”, 25 de julho de 1911. O endosso de Ellen White encontra-se em E. G. White para F. M. Wilcox, 27 de julho de1911 (carta 56, 1911). 10 W. C. White, “The Visions of Ellen G. White,” 17 de dezembro de 1905, p. 4, Patrimônio Literário de Ellen G. White, nos arquivos de documentos. 11 Ibid.; veja também Jerry Moon, W. C. White and Ellen G. White: The Relationship Between the Prophet and Her Son (Berrien Springs, Mich.: Andrews University Press, 1993), p. 427-431. 12 Arthur L. White, Ellen G. White, v. 6, p. 337. Clarence C. Crisler, na época, era chefe literária assistente de Ellen G. White e Harry Harvey Hall era o diretor da Pacific Press. 13 E. G. White, O Colportor Evangelista, p. 128, 129. (Itálico acrescentado.) 1
Jerry Moon é professor de história no Seminário Teológico Adventista do Sétimo Dia, na Andrews University, em Berrien Springs, MI, E.U.A. Julho 2011 | Adventist World
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Por Stephen Chavez
Busca Entendimento Em
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ma coisa é comparar textos bíblicos com outros textos bíblicos quando se discute com alguém que crê na autoridade da Bíblia. Qual, porém, é sua abordagem se a pessoa com quem está conversando sobre assuntos espirituais não crê que a Bíblia seja inspirada? Esse é o desafio enfrentado por Scott Griswold, diretor do Centro de Estudos do Budismo, na Tailândia, para a Missão Global da igreja. Enquanto Griswold, e outros do centro de estudos trabalham principalmente em países do Sudeste Asiático, onde o budismo é a principal filosofia religiosa (Tailândia, Camboja, China, Mianmar, Sri Lanka, Vietnã, etc.), o budismo é cada vez mais praticado nas sociedades ocidentais.
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O que os adventistas têm para compartilhar com os cerca de um bilhão de budistas do mundo?
Abraçando o Desafio
O Centro de Estudos do Budismo é resultado direto da iniciativa da Missão Global, criado na assembleia da Associação Geral de 1990. Os delegados daquela assembleia reconheceram a necessidade de levar o evangelho de Cristo para as partes do mundo onde o povo não tem tradição cristã, e votaram a criação de cinco centros de estudos religiosos para encontrar maneiras de interagir com os adeptos do budismo, hinduísmo, islamismo, judaísmo e do secularismo pós moderno. Scott Griswold e sua esposa Julie, dirigem o Centro de Estudos do Budismo desde 2002. Eles moram a aproximadamente noventa minutos ao norte de Bangkok, em Ayutthaya, Tailândia. “Queríamos morar entre os budistas, para colocar em prática o que aconselhamos que os outros façam”, diz Grinswold.
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Acima: PASSE ADIANTE: Ensinando outros a como consertar um cano é oportunidade para mostrar a importância de treinar outros. Esquerda: HORA TRANQUILA: Scott Griswold, diretor do Centro de Estudos do Budismo, um momento para refletir nos desafios e oportunidades para atrair os budistas a Cristo.
“Uma das primeiras coisas que percebemos no budismo é sua ênfase na serenidade”, diz Griswold. “Os budistas procuram promover a paz de muitas maneiras, mas por trás dessa aparência pacífica quase sempre está a superstição, magia e a dependência de vários poderes espirituais.” Os adventistas do sétimo dia acreditam no poder de forças invisíveis para o bem e para o mal, e com a sua compreensão do grande conflito entre Cristo e Satanás, ensinam o poder de Jesus Cristo, que conquistou a morte e tem poder sobre tudo o que possa amedrontar os budistas. A maioria dos budistas acredita em karma, a lei de que se colhe o que se planta. Griswold ressalta que o conceito adventista de julgamento é centrado em um Juíz amoroso que oferece perdão e salvação da morte eterna. “Tudo o que os budistas tentam ser através de muitas vidas e renascimentos, Jesus está pronto a dar-lhes por meio de Sua misericórdia e graça”, diz Griswold. Isso é importante, mas nossa mais efetiva ligação com o budismo é que apresentamos um evangelho que não apenas perdoa, mas transforma a vida, não um evangelho barato como muitos outros cristãos apresentam, onde a pessoa é salva não importando o que continua fazendo. Nossa perspectiva de julgamento é distintamente diferente, pois enfatizamos arrependimento e transformação. Alguns budistas conscientes não comem carne e evitam consumir bebidas alcoólicas; Há, portanto, princípios familiares aos adventistas do sétimo dia em todo o mundo, que é um bom ponto em comum. Segundo Grinwold, uma das principais conexões é o sábado. “Quando os convidamos para experimentar o sábado, eles são abençoados pelo tão necessário descanso físico e emocional”, diz Griswold. “Suas relações familiares serão estreitadas ao passarem tempo juntos nesse dia. Podemos convidar famílias para junto com a nossa família fazer um passeio pela natureza, desfrutando as lições que Deus colocou ali. Então, gentilmente, podemos apresentá-los ao Deus Criador.” O sábado se conecta aos conceitos de serenidade e rejeição do materialismo dos budistas.
Diminuindo a Distância
A princípio, como nos aproximamos dos budistas? Os budistas não comparecem a reuniões evangelísticas tradicionais. Podem até aceitar o convite de um amigo para ir a um culto na igreja, mas vão achar tão diferente do que estão acostumados, que possivelmente não retornem com frequência. Por meio de pesquisas, Griswold descobriu que os budistas respondem basicamente a duas coisas: 1) família e amigos atenciosos; 2) experiências pessoais de resposta à oração. Tudo, então, se resume em adotarmos o método de Cristo ao nos aproximarmos das pessoas, como descrito por Ellen White: “Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministravalhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me’” (A Ciência do Bom Viver, p. 143). Uma vez que esse método de evangelizar não pode ser feito em massa, Griswold reconhece a necessidade de multiplicar os obreiros entre os budistas, por meio de cuidadoso discipulado. A equipe do Centro de Estudos Budistas desenvolveu um programa chamado iniciativa de multiplicadores de discípulos. Eles convidam duas pessoas de cada um dos seis países onde o budismo exerce maior influência. Elas moram por três semanas no mesmo local, em quartos e casa para visitas – estudando juntos, trabalhando juntos, recreando-se juntos e orando juntos. “Discutimos questões como ‘Como nos tornamos discípulos de Jesus?’ ‘Quão importante é nossa mensagem para os budistas?’ ‘Como evangelizar os budistas?’ A maior ênfase foi colocada na dependência do Espírito Santo e o que isso significa.” Aprender a multiplicar foi o principal elemento no tempo que passaram juntos. E isso, curiosamente, aconteceu com a ajuda de um cano d´água quebrado. Griswold chamou um voluntário e mostrou-lhe como se consertava o cano. A seguir, instruiu o primeiro voluntário a demonstrar o conserto do cano para o segundo voluntário, que
demonstrou o processo para o terceiro voluntário. “Fomos pelo processo de passar adiante algo para quatro gerações, e a última pessoa consertava o cano.” “Para mim, é isso que muitas vezes sentimos falta na igreja”, diz Griswld. “Sabemos como ensinar, sabemos como pregar, sabemos como treinar, mas não sabemos como multiplicar discípulos.” Griswold espera que os líderes da igreja, pastores e membros leigos que participam dos processos de treinamento, se preparem melhor para treinar outros para evangelizar os budistas. Ele procura pessoas cristocêntricas, que são discípulos consagrados e convertidos pelo poder do Espírito Santo e que sejam líderes de famílias amorosas. Ele quer líderes que sirvam e que ajudem a suprir as necessidades concretas, bem como aqueles que podem usar suas histórias e experiência pessoal para comunicar as verdades bíblicas. Mais importante, ele procura mentores que possam mobilizar e treinar novos obreiros. Griswold ressalta que após mais de cem anos na Tailândia, a Igreja Adventista do Sétimo Dia possui apenas cerca de treze mil membros, numa população de 67,5 milhões de habitantes. “Nossa obra médica e educacional é sólida”, diz ele. “Mas ver um número expressivo de pessoas com formação budista aceitar a Cristo, ainda é muito raro. Esse é um imenso campo missionário.” Essa também é a realidade em outros países do sudeste da Ásia, especialmente na China com seus milhões de budistas, no Japão, Coreia e outros. Griswold crê que Deus está prestes a mudar esse quadro. Seu desejo é que os adventistas de todo mundo ajudem para que isso aconteça, orando pelos budistas e aprendendo a como evangelizá-los. ■ Para mais informações sobre o Centro de Estudos do Budismo da Missão Global, e para se cadastrar para receber o jornal eletrônico Prayers Among Buddhists (Oração Entre os Budistas), acesse o site www.BridgesForMinistry.org.
Stephen Chavez é editor
administrativo da revista Adventist World.
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recebe uma harmonia cósmica e inalterável. A erradicação do sofrimento e da morte é expressa de um modo que exclui seu ressurgimento (Ap 21:4). Os redimidos “nunca” deixarão o templo de Deus (Ap 3:12), “nunca” mais sentirão fome ou sede (Ap. 7:16), e seu nome “nunca” será removido do ua pergunta não é tão simples quanto parece. Se a resposta for não, temos de lidar com a questão da liberdade livro da vida (Ap 3:5). Deus e o Cordeiro serão louvados das criaturas. Se a resposta for sim, o sacrifício de Cristo “para todo o sempre” (Ap 5:13), e Cristo e Seu povo “reinarão para todo o sempre” (Ap 11:15; 22:5; veja Dn 7:14). A não teve poder suficiente para erradicar o pecado de uma vez maldição não retornará (Ap 22:3; cf. Na 1:9). Nenhum texto por todas. O universo, então, existiria sob a sombra de outro bíblico sugere ou faz menção à ideia de que a nova criação conflito inevitável. Sob tais circunstâncias, será que o céu de Deus possa ser arruinada pelo pecado, outra vez. seria um lugar de felicidade total para seres inteligentes? Para tentar responder sua pergun3. Só na Cruz há Seguta, direi duas coisas que porança: Liberdade Humana. demos afirmar com certeza; Aqui está minha sugestão: e baseado nelas, acrescentarei A cruz de Cristo vacinou o um comentário. cosmos contra o ressurgimento do pecado. A expiação 1. O Final de Satanás, Peresolveu o problema cósmico cadores e Pecado: O originador do pecado e é poderosa o do pecado não é eterno, nem suficiente para prevenir oueterno o seu reino; ambos tro conflito cósmico. Era o terão um fim. Isso acontecerá propósito divino de Deus na ocasião do último ataque “fazer convergir em Cristo de Satanás ao povo de Deus, todas as coisas, celestiais quando ele será consumido Por ou terrenas, na dispensação pelo fogo (Ap 20:7 e 10)*. Ángel Manuel da plenitude dos tempos” Esse é um dos eventos mais Rodríguez (Ef 1:10). Ele fez isso e importantes na resolução do continuará a manter toda a conflito cósmico. O originaplenitude por toda eternidador do pecado e da rebelião, de (cf. Cl 1:19). Após Sua o instigador do pecado nos ressurreição, Cristo “subiu outros deixará de existir, sem aos céus e está à direita de deixar para trás um vácuo no Deus; a Ele estão sujeitos cosmos para ser preenchido por outra pessoa. Por causa da corrupção absoluta de Satanás, anjos, autoridades e poderes” (1Pe 3:22). A segurança do futuro do universo tem sua base no significado da morte sua presença no universo é desnecessária. sacrifical de Cristo. Por essa razão esse será o assunto que anaQuando o inimigo for eliminado do cosmos, seus seguilisaremos por toda eternidade. Todas as criaturas inteligentes, dores – demônios e humanos rebeldes – não permanecerão voluntária e permanentemente, se submeterão ao Senhor em como uma extensão de sua pessoa e poder. Eles, também, razão da magnitude e magnificência do amor de Deus por cairão no esquecimento, sem deixar sequer um traço de sua existência e corrupção. No grande dia do julgamento, os anjos elas, revelado na cruz de Cristo. Ellen G. White escreveu: “O plano da salvação, fazendo caídos enfrentarão a Deus como juiz e experimentarão a mormanifesta a justiça e o amor de Deus, proporciona proteção te eterna (cf. Jd 6; 2Pe 2:4). A destruição do ímpio também eterna contra a rebelião em mundos não caídos, bem será radical e será simultânea à de Satanás e dos anjos caídos como entre aqueles que serão redimidos pelo sangue do (Ap 20:7-15). Malaquias expressa bem essa ideia quando fala concisamente sobre o ímpio: “Não lhes deixará nem raiz nem Cordeiro” (Signs of the Times, 30 de dezembro de 1889). ■ ramo” (4:1, ARA). Essa cirurgia cósmica extrema destruirá *Todos os textos bíblicos, salvo quando indicado, foram extraídos da Nova Versão Internacional. permanentemente a anomalia do pecado em todas as mais diversas formas de expressão. 2. O Reino Eterno de Deus: Com a destruição do inimigo e suas hostes, será restabelecida a soberania universal Ángel Manuel Rodríguez aposentou-se recentemente como diretor do Instituto de Pesquisa Bíblica da Associação Geral. do reino de Deus. É concedida a visão do mundo novo que P E R G U N T A : Será
que a rebelião e o pecado poderão ressurgir na nova terra?
S
Nunca
Mais!
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E S T U D O
B Í B L I C O
O
E s p í reiat o S a n t o
Terminação da Obra
Por Mark A. Finley
Alguma vez você já se perguntou como o evangelho será pregado em todo o mundo em preparação para a vinda de Jesus? O desafio é imenso. Com bilhões de pessoas povoando o planeta Terra, como todos serão alcançados com a mensagem de Jesus e da verdade da Bíblia? Do ponto de vista humano, isso é impossível. Mesmo com o rádio, televisão, a página impressa, a Internet, nossos recursos humanos são muito limitados para alcançar as massas da humanidade. Deus, porém, tem um plano. Sua mensagem de amor e verdade será pregada nos confins da terra. Nesta lição, estudaremos o plano de Deus para finalizar a Sua obra.
1. No memorável sermão de Jesus sobre os eventos do tempo do fim, em Mateus 24, Ele menciona vários sinais do Seu retorno. Que último sinal Cristo disse aos discípulos, aconteceria quando o fim se aproximasse? “E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Mt 24:14). O
do
será pregado em todas as
.
2. Antes de subir ao céu, Jesus deu uma Grande Comissão aos discípulos e fez-lhes uma grande promessa. Qual foi Sua Grande Comissão? Qual foi Sua grande promessa? “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que Eu lhes ordenei. E Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mt 28:19 e 20). “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão Minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra.” (At 1:8). A Grande Comissão:
discípulos em todas as
,
a obedecer todas as coisas. A grande promessa: Vocês receberão
quando o
_
descer sobre vocês; e serão minhas
.
A comissão de Jesus de pregar o evangelho até os confins da terra é acompanhada de Sua promessa de poder. Deus nos concede poder para realizar tudo quanto nos pede que façamos. Sua graça sempre é suficiente para o desafio. Seu Espírito Santo sempre capacita os que, pela fé, saem para compartilhar Seu amor com outros.
3. Como a obra de Deus será concluída na terra? Que promessas o próprio Deus nos faz sobre a terminação da Sua obra? “Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito”, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4:6). “Porque Ele completará a obra e abreviá-la-á em justiça; porque o Senhor fará breve a obra sobre a terra” (Rm 9:28 ARA).
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Deus vai completar Sua obra e em
.
4.
Se Deus vai terminar Sua obra através de um poderoso derramamento do Espírito Santo, qual será a função do Seu povo? “Peça ao Senhor chuva de primavera” (Zc 10:1). “Semeiem a retidão para si, colham o fruto da lealdade, e façam sulcos no seu solo não arado; pois é hora de buscar o Senhor, até que Ele venha e faça chover justiça sobre vocês.” (Os 10:12). Deus nos convida a pedir pelo
.
Na Palestina as primeiras chuvas caiam para fazer a semente germinar e nascer. As chuvas tardias (serôdia), ou de primavera, amadureciam a plantação para frutificar. Sem a chuva de primavera a plantação definhava no campo. A chuva de primavera (ou serôdia) era essencial para uma colheita abundante. Tanto os escritores do Antigo como do Novo Testamento usam o simbolismo da chuva para representar o derramamento do Espírito Santo (veja Jl 2:23-29; Tg 5:7 e 8). A primeira chuva (ou temporã) foi derramada sobre a igreja primitiva, no Pentecostes, no início da igreja cristã. A chuva da primavera (serôdia), será derramada sobre o povo remanescente de Deus no tempo do fim, para completar a missão de Deus na terra.
5.
O apóstolo João viu que a verdadeira mensagem de Deus para o tempo do fim seria rapidamente proclamada até os confins da terra. Descreva cada grupo para o qual a mensagem será pregada. Quão completa será essa proclamação final? “Então vi outro anjo, que voava pelo céu e tinha na mão o evangelho eterno para proclamar aos que habitam na terra, a toda nação, tribo, língua e povo” (Ap 14:6). A mensagem de Deus irá a toda e
6.
,
,
,
. Em outras palavras, a
.
Que maravilhosa promessa fez Deus sobre a demonstração final de Sua glória?
“Mas a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas enchem o mar” (Hc 2:14). “Depois disso vi outro anjo que descia dos céus. Tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada por seu esplendor” (Ap 18:1). A terra se
da
do Senhor.
Que prognóstico maravilhoso! A terra se encherá da glória de Deus. Seu povo, cheio do Espírito Santo, irá viver e proclamar Sua mensagem de graça e verdade. Revelará Seu amor na vida e nas palavras. Toda a terra verá demonstrações vivas da graça de Deus na vida de Seu povo. Todos, então, ouvirão a mensagem da verdade proclamada de lábios inflamados com Seu amor e de corações cheios de Sua graça. Agora é o tempo de buscar a Deus de todo coração, para que nós, também, no final dos tempos, possamos fazer parte dessa revelação do Seu caráter ao mundo.
No no estudo bíblico do próximo mês examinaremos a vida cheia do Espírito. 28
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Intercâmbio Mundial C A R TA S Sustentabilidade
“Lições de Duas Missões”, por Nancy Weber Vyhmeister (abril de 2011), foi muito interessante e levantou uma verdade simples e evidente: se você espera que um empreendimento continue, deve sempre haver alguém que saiba como administrar a empresa. Amo tal verdade, simples e irrefutável. A autora destacou que, para as missões obterem sucesso, devem incluir e envolver pessoas locais em todos os níveis do seu funcionamento. Quando os missionários já não estiverem lá, os locais serão capazes de continuar. É claro que isso nem sempre funciona, mas, há uma chance de levar a missão adiante. Sem o conhecimento e experiência dos locais, ela certamente morrerá. Chris Malan Balwarra Heights, New South Wales, Austrália
artigo de Hannah Beech, na revista Time, “Rising to the Challenge” (4 de abril de 2011) sobre o desastre no Japão, reflete seu pensamento: “Podem os jovens salvar o Japão? Após o terremoto e o tsunami, eles arregaçaram as mangas e envergonham um sistema ossificado.” Se os jovens no Japão foram desafiados a ajudar depois do terremoto, então nossos jovens, se dada uma oportunidade, irão sacudir a mornidão de muitas igrejas. Eles têm conhecimento e habilidade técnica que não tivemos à nossa disposição. Recentemente, quando participava das reuniões de planejamento do departamento de jovens da igreja mundial, em Maryland, fiquei impressionado de ver como Areli Barbosa, diretor de jovens da Divisão Sul Americana, se comunicava pela Twitcam com os jovens, numa Semana de Oração. Ele enviava mensagens, cada cinco minutos, intituladas Minutos de Esperança, para preparar os jovens para outro projeto, Amigos da Esperança. Como diz o artigo do Pr. Ted Wilson: “Não tema a renovação.” Devemos criar oportunidades para que esse “exército de trabalhadores” sirva a igreja. Leo Ranzolin, Sr. Estero, Flórida, Estados Unidos Mudança de Direção
Precisa-se de: Energia e Criatividade
Depois de haver dedicado tantos anos da minha vida ao ministério jovem, fui muito inspirado ao ler o artigo “Jovem e Pronto”, por Ted N. C. Wilson (abril 2011). Ele está certo em desafiar a liderança da igreja a envolver nossos jovens em atividades importantes da igreja! Eles não necessitam somente de conselheiros, mas da confiança deles e de investimento em seus talentos. Um
Nos últimos cinco anos, minha dedicação e compromisso com o Senhor desapareceram totalmente, pois estive desviado dos Seus caminhos. Recentemente, de todo coração, dei um grande passo em minha vida. Estou sedento de justiça e estou pedindo ajuda a Deus. O artigo de Ellen White, “Vigiai e Orai” (abril de 2011), foi um impacto em minha vida. Que o Senhor continue a abençoar esse ministério. Nathanael Nsana Lusaka, Zâmbia
Gratidão
Sou católico praticante, mas li a Adventist World de junho de 2010. O conteúdo é espiritualmente inspirador. Artigos como “Convencido por um Pedaço de Papel”, de Kimberly Luste Maran, fez-me pensar em como o Senhor verdadeiramente ama a humanidade e como sua graça salvadora é real hoje. Seus esforços evangelísticos, em todos os cantos do mundo, provam que os adventistas são missionários e levam a verdade àqueles que não conhecem a onipotência de Deus, fazendo a diferença entre os povos de todas as raças e cores. A Adventist World é literatura de nível internacional. Por favor, incluam meu nome na lista de endereços. Graças a Deus por ter conhecido vocês. Que seu grupo cresça! Pedro S. Villasoto Quezon City, Filipinas Está Faltando Algo
Aguardo, ansiosamente, a Adventist World, todos os meses. É animador ver como Deus tem trabalhado para levar Sua mensagem ao mundo. No entanto, como missiólogo, estou sentindo uma ausência! Realmente, sinto muito a falta da seção “Janela”, que por muito tempo se destacou nessa revista. Essa pequena seção colocava diante de nós o desafio da missão adventista em muitos países. Por favor, não diminua a atenção na missão adventista e no desafio enfrentado pela igreja para cumprir a comissão evangélica, que não deve ser confundida com reportagens do que está acontecendo com o adventismo mundialmente. Uma revista chamada Adventist
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Intercâmbio Mundial C A R TA S Muito obrigado pela distribuição gratuita desta revista. Gosto dela, principalmente por me ajudar a reconhecer a proximidade da segunda vinda de Cristo e a me preparar para encontrar com Jesus e viver com Ele para sempre. –Ngala Kem Thang, Taungngu, Myanmar. World pode facilmente se tornar mais centrada na introspecção adventista e em ministrar para nós mesmos em lugar de manter a atenção na missão, razão de nossa existência. Aprecio seus esforços para manter o equilíbrio, mas se vocês vão errar, que errem para o lado de informar e nos inspirar para a missão! Graeme J. Humble Papua Nova Guiné
obrigado pela distribuição gratuita desta revista. Sou abençoado de muitas maneiras. Gosto da capa colorida, das fotografias e da qualidade do papel com suas histórias, eventos e mensagens bíblicas. Sou motivado física, mental e espiritualmente. Estou inspirado a praticar exercícios regularmente e a ter
Incentivo para a Vida
Para mim, parece um milagre receber a Adventist World mensalmente. Muito
mais horas de sono para que minha vida seja mais equilibrada. Encontrei respostas para perguntas difíceis e ela ajuda a saber o que está acontecendo no mundo adventista, ao ler sobre como o povo adventista está trabalhando. Aprecio, principalmente por me ajudar a reconhecer a proximidade da segunda vinda de Cristo e a preparar para me encontrar com Jesus e viver com Ele para sempre. Ngala Kem Thang Taungngu, Myanmar Saudações no nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Sou muito incentivado pela Adventist World . Dismas Wangila Masinde Quênia Cartas para o Editor – Envie para: letters@adventistworld.org As cartas devem ser escritas com clareza e ao ponto, com 250 palavras no máximo. Lembre-se de incluir o nome do artigo, data da publicação e número da página em seu comentário. Inclua, também, seu nome, cidade, estado e país de onde você está escrevendo. Por questão de espaço, as cartas serão resumidas. Cartas mais recentes têm maior chance de ser publicadas. Nem todas, porém, serão divulgadas.
LUGAR DE ORAÇÃO Tenho um agradecimento – recentemente passei no exame de validação do diploma de enfermagem, para o qual pedi oração! Oro para que Deus continue a abençoar quando eu procurar emprego no hospital local. Abelee, Filipinas
Peço oração pelo meu filho de catorze meses de idade, que foi diagnosticado com uma doença que retarda seu desenvolvimento. Ele ainda não está sentando, não engatinha, anda ou fala e tem convulsões leves. Alicia, Jamaica
Meu irmão está enfrentado muitos problemas em relação à sua fé e ao sábado. Ele está separado de sua família e sofrendo com essa situação. Por favor, ore para que Deus trabalhe no coração dos membros de sua família. Tamara, Alemanha
Louvado seja Deus por responder às orações. Minha filha foi admitida num trabalho de tempo integral, mas precisamos continuar orando por sua família. Temos muitos problemas e Deus conhece todos eles. Brigida, Estados Unidos
Que o Senhor nos ajude com a estrutura da nossa igreja de um dia, providenciando os recursos para completá-la. O prédio ainda está no alicerce. Mbalisi, Zimbábue
Por favor, ore por meu pai que ainda não é adventista; também por meu sogro que sofreu um derrame cerebral. Thang, Myanmar
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Sofri com muitos problemas pessoais, desde a infância. Não há ajuda profissional aqui. Sou HIV positivo. Por favor, ore por mim, para que mesmo que eu morra, veja Jesus em Sua glória. Audrey, Zâmbia Por favor, ore por uma mulher que frequentou um curso que oferecemos em nossa comunidade judaica. Ela estava procurando por um grupo judeu que acredita em Jesus e sente que nossa comunidade também será a sua! David, Argentina Pedidos de oração e agradecimentos (gratidão por resposta à oração). Sua participação deve ser concisa e de, no máximo, 75 palavras. As mensagens enviadas para esta seção serão editadas por uma questão de espaço. Embora oremos por todos os pedidos nos cultos com nossa equipe durante a semana, nem todos serão publicados. Por favor, inclua no seu pedido, seu nome e o país onde vive. Outras maneiras de enviar o seu material: envie fax para 00XX1(301) 680-6638, ou carta para: Intercâmbio Mundial, Adventist World, 12501 Old Columbia Pike, Silver Spring, Maryland 20904-6600 EUA.
“Eis que cedo venho…”
INTERCÂMBIO DE IDEIAS
O
Nossa missão é exaltar a Jesus Cristo, unindo os adventistas do sétimo dia de todo o mundo numa só crença, missão, estilo de vida e esperança.
Rosto
Internacional Nossa
Igreja
Editor Adventist World é uma publicação internacional da Igreja Adventista do Sétimo Dia, editada pela Associação Geral e pela Divisão do Pacífico Norte-Asiático.
de
Este mês uma leitora escreve sobre quão vital é o trabalho missionário.
O
crescimento de nossa igreja, internacionalmente, tem sido tão rápido! Estamos levando pessoas a Cristo como nunca antes e minha família é prova disso. Somos uma “família internacional”. Meu esposo e eu nos convertemos ao Adventismo. Ele cresceu no sudeste da Ásia, num lar hindu, e eu cresci numa igreja legalista de uma grande denominação. Ambos aceitamos a Jesus após nossas lutas, como adultos, vindos de crenças distintas. A doutrina adventista cruzou o caminho em tempos e modos diferentes. Nossa grande comissão cristã, encontrada em Marcos 16:15 (“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho”) faz com que cada um de nós perceba como alcançamos uma vida mais plena em Jesus. Agradeço a Deus por nossa igreja ser comprometida com a missão e porque o número de membros cresce mundialmente. Jesus vê o modo como estamos e no que podemos nos tornar por meio da Sua graça. Como escreveu Ellen White: “Nosso campo é o mundo; firmemente ancorados em Deus, por Sua força e graça, devemos seguir em frente no caminho do dever, como colaboradores do Redentor do mundo. Nossa obra é espalhar a luz da verdade e avançar a obra de reforma moral para elevar, enobrecer e abençoar a humanidade” (Review and Herald, 2 de Janeiro de 1879). O Senhor resgatou não só minha família, mas a igreja do fim dos tempos. O trabalho missionário permitiu que minha família encontrasse o Salvador, todos juntos. Meu esposo e eu temos uma família que se parece com uma multidão de nações. Essa é a aparência de nossa igreja hoje e será a aparência da gloriosa igreja no céu. –Dra. Rebekkah Sax-Gupta, Mesa, Arizona, Estados Unidos
Editor Administrativo Bill Knott Editor Associado Claude Richli Gerente Internacional de Publicação Chun, Pyung Duk Comissão Editorial Ted N. C. Wilson, presidente; Benjamin D. Schoun, vice-presidente; Bill Knott, secretário; Lisa Beardsley; Daniel R. Jackson; Robert Lemon; Geoffrey Mbwana; G. T. Ng; Daisy Orion; Juan Prestol; Michael Ryan; Ella Simmons; Mark Thomas; Karnik Doukmetzian, acessor legal. Comissão Coordenadora da Adventist World Lee, Jairyong, presidente; Akeri Suzuki; Kenneth Osborn; Guimo Sung; Chun, Pyung Duk Editor-Chefe Bill Knott Editores em Silver Spring, Maryland, EUA Lael Caesar, Gerald A. Klingbeil (associate editors), Sandra Blackmer, Stephen Chavez, Wilona Karimabadi, Mark A. Kellner, Kimberly Luste Maran, Gina Wahlen Editores em Seul, Coreia do Sul Chun, Jung Kwon; Park, Jan Mae Editor On-line Carlos Medley Coordenadora Técnica Merle Poirier Colaborador Mark A. Finley Conselheiro E. Edward Zinke Assistente Executiva de Redação Rachel J. Child Assistentes Administrativos Marvene Thorpe-Baptiste Alfredo Garcia-Marenko Atendimento ao Leitor Merle Poirier Diretor de Arte e Diagramação Jeff Dever, Fatima Ameen Consultores Ted N. C. Wilson, Robert E. Lemon, G. T. Ng, Guillermo E. Biaggi, Lowell C. Cooper, Daniel R. Jackson, Geoffrey Mbwana, Armando Miranda, Pardon K. Mwansa, Michael L. Ryan, Blasious M. Ruguri, Benjamin D. Schoun, Ella S. Simmons, Alberto C. Gulfan Jr., Erton Köhler, Jairyong Lee, Israel Leito, John Rathinaraj, Paul S. Ratsara, Barry Oliver, Bruno Vertallier, Gilbert Wari, Bertil A. Wiklander. Aos colaboradores: São bem-vindos artigos enviados voluntariamente. Toda correspondência editorial deve ser enviada para: 12501 Old Columbia Pike, Silver Spring MD 209046600, EUA. Escritórios da Redação: (301) 680-6638
E-mail: worldeditor@gc.adventist.org Website: www.adventistworld.org Adventist World é uma revista mensal editada
simultaneamente na Coreia do Sul, Brasil, Argentina, Indonésia, Austrália, Alemanha, Áustria e nos
Estados Unidos. Vol. 7, No. 7
E D U A R D O
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O Lugar das
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FRASE DO MÊS
“As verdades da Bíblia são tão
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simples que até as crianças podem mergulhar e brincar, no entanto, são tão profundas que o mergulhador mais qualificado nunca alcançará sua profundidade.”
E N V I A D O
P O R
–Brad Gorrell, durante a escola sabatina na Igreja Adventista New Haven, em Overland Park, Kansas, Estados Unidos.
PARTICIPE CONOSCO Necessitamos de participação nas seguintes categorias: FRASES ADVENTISTAS (profundas ou espontâneas) VIDA ADVENTISTA (anedotas curtas, especialmente sobre adultos) FAMÍLIA DE DEUS (fotos em JPEG de membros da igreja fazendo trabalho comunitário, adorando, cantando, etc.) Por favor, envie sua colaboração para The People’s Place, Adventist World, 12501 Old Columbia Pike, Silver Spring, MD 20904-6600, EUA. Fax: 301-680-6638. E-mail: marank@gc.adventist.org. Por favor, inclua número de telefone e e-mail. O material enviado não será devolvido.
VIDA ADVENTISTA O momento da história das crianças [Adoração Infantil] em nossa igreja em Tantallon, Nova Escócia, é tão apreciado pelas crianças sentadas na frente da igreja, como pelos adultos. Mas a história do dia 26 de fevereiro de 2011 foi melhor do que a de
costume, devido à resposta imediata, engraçada e inesperada de uma criança. Na história, a mãe sugeria à filha que enviasse um cartão para uma senhora idosa da vizinhança, muito querida, como um ato de bondade; mas a filha disse que não queria. Nesse momento,
quem estava contando a história parou e perguntou às crianças: “O que sua mãe diria a você?” Sem perder um segundo, um garotinho na primeira fileira, gritou (no tom de voz enfático de sua mãe): “Um, dois, três!” –Eileen Moores, Tantallon, Nova Escócia, Canadá
R ESPOSTA : Em Nzerekore, Guiné, obreiros da igreja posam ao lado do novo caminhão doado à ADRA Guiné pela Igreja Adventista da comunidade europeia em 1996. Todos os veículos nitidamente representam a agência de desenvolvimento e assistência, pois o nome da ADRA aparece na placa!