Órgão Internacional dos Adventistas do Sétimo Dia
Se te m b ro 2013
Isto é
VIDA
do Sonho transformaade em realid
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De Casa em Casa
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Lições de Uma Vida
Dedicada à Missão
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Aprendendo com a Lei
S e te mb ro 2 013
A R T I G O
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D E
C A P A
Isto é VIDA Lael Caesar
Empreendimento missionário leva esperança ao povo de Honduras.
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H I S T Ó R I A
A D V E N T I S T A
Lições de Uma Vida Dedicada à Missão
Alejo Aguilar
A educação adventista não apenas forma cristãos; ela também os conserva na fé.
22 Esperança para Sua Cidade D E V O C I O N A L
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V I S Ã O
M U N D I A L
Chamados a Proclamar
Ted N. C. Wilson
O mundo tem urgência.
Quando Jesus chega, sempre traz esperança. D E S C O B R I N D O D E P R O F E C I A
A D V E N T I S T A
A importância do Ministério da Família para a igreja toda.
14 Refletindo o Original C R E N Ç A S
Heather Vanden Hoven
24 Ellen G. White e as Crenças
11 De Casa em Casa V I D A
O
E S P Í R I T O
Fundamentais Adventistas
Merlin D. Burt
Ela foi um instrumento nas mãos divinas.
F U N D A M E N T A I S
Daniela Gelbrich
O que significa viver como Cristo em pleno século vinte e um?
SEÇÕES 3 N O T Í C I A S
DO
MUNDO
3 Notícias Breves 6 Notícia Especial 10 Igreja de Um Dia
26 R E S P O S T A S
PERGUNTAS
A BÍBLICAS
Aprendendo com a Lei
www.adventistworld.org Online: disponível em 13 idiomas Tradução: Sonete Magalhães Costa
Adventist World (ISSN 1557-5519) é editada 12 vezes por ano, na primeira quinta-feira do mês, pela Review and Herald Publishing Association. Copyright (c) 2005. V. 9, Nº 9, Setembro de 2013.
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27 E S T U D O B Í B L I C O Anseio pela Eternidade 28
TROCA
DE
IDEIAS
Capa: José Suazo (direita) com Steve Grabiner, presidente dos Outpost Centers International. A história sobre a jornada espiritual de José e de seu projeto em El Suyatal, Honduras, começa na página 16.
Seguindo Com Alegria
A
*Os nomes originais foram preservados.
N ot í cias do M u ndo
Quirguistão Ordena
Primeiro
E S D
Pastor Adventista
f o t o :
lguns chamam de “encontros marcados por Deus” certos encontros totalmente inesperados, nos quais conhecemos determinadas pessoas porque a providência divina assim o quis. Em meio à nossa correria e falta de tempo, Jesus se preocupa em que dois de Seus discípulos (você e alguém) se encontrem, descubram a fé um do outro e assim, vivam com mais alegria. É impossível planejar e até explicar tais momentos, mesmo depois de muitos anos. Nenhuma coincidência de agenda ou cálculos estratégicos poderia resultar no que essas abençoadas amizades nos proporcionam. Ficamos impressionados ao pensar no que teríamos perdido em alegria e crescimento se não tivéssemos aceitado essa graça inesperada. “E se…”, pensamos com certo temor santo, “não tivéssemos parado na escada para amarrar o sapato ou fazer uma pergunta?” “E se…, não tivéssemos atendido à voz do Espírito para falar com aquela visita após o culto?” Cinco anos atrás, eu não sabia que o João* existia – ou quanto suas orações e conselhos abençoariam minha vida. Sua caminhada com Jesus tem se adaptado tão bem às minhas necessidades que frequentemente tenho derramado meu coração a Deus em gratidão por essa amizade que só Ele mesmo poderia providenciar. Cinco meses atrás, dirigido pelo Espírito, parei antes de entrar em um elevador, talvez uns 15 segundos – tempo suficiente para me encontrar com Davi* em um congresso ministerial. Para minha surpresa, naquele momento, fiquei sabendo que ele estava orando para que tivéssemos a chance de conversar, trocar ideias e orar juntos como irmãos em Cristo. Hoje, apesar da enorme distância, fazemos isso por meio do Skype, ou telefone, a cada duas semanas. Ao ler o artigo de capa deste mês, “Isto é VIDA”, você ficará impressionado com os encontros providenciados por Deus que resultam na salvação de tantas pessoas. E, como eu, pode ser que você também agradeça à direção divina que nos conduz à vida plena e maravilhosa prometida a todos que aceitam a Jesus.
Esquerda: O PRIMEIRO PASTOR: Talgat S. Kubegenov e esposa. Ele é o primeiro nativo do Quirguistão a ser ordenado pastor adventista. A cerimonia foi realizada durante um congresso na Igreja de Tokmok, província de Chuy, no dia 14 de junho. Direita: OBREIRO HÁ MUITO TEMPO: Kubegenov é ex-policial e já atuava como obreiro há vários anos.
■■ Talgat S. Kubegenov, um ex-policial do Quirguistão, Ásia Central, foi ordenado primeiro pastor nativo da Igreja Adventista no país. A cerimônia foi realizada durante um congresso na Igreja de Tokmok, província de Chuy, no dia 14 de junho. Ele tem 39 anos, cuida de duas igrejas e trabalha como secretário-tesoureiro da Missão do Quirguistão desde 2010. É formado pela Academia do Ministério do Interior. Talgat uniu-se à igreja em 2002, foi ordenado ancião em 2005 e, em 2008, a Igreja o contratou como obreiro da Missão Global. “Foi emocionante ver esse progresso inicial, mas certamente de sucesso”, disse Ben Schoun, vice-presidente da Associação Geral (AG) da IASD, que esteve presente à cerimônia. “Estou ciente de quão difícil é para nossa Igreja trabalhar em vários países desta região, porém Deus está nos ajudando a realizar coisas maravilhosas.” O Quirguistão é uma ex-república soviética e faz fronteira com a China. O país se tornou independente em 1991, quando, então, a União Soviética foi desfeita. A maioria dos habitantes trabalha na agricultura e mineração. Sua população atual é de aproximadamente 5,5 milhões de pessoas. Grande parte dela é muçulmana e uma minoria pertence à Igreja Ortodoxa russa. Denis Sand, diretor de Missão Global da União Missão do Sul, com sede em Almaty, Cazaquistão, menciona que a mensagem adventista chegou à Ásia Central em 1906, pelo missionário alemão Phillipp Trippel. Em 1915, foi construída a Igreja de Orlovka, com cerca de 50 Con t i nua n a próx i m a p ág i na
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Divisão Interamericana homenageia evangelistas e obreiros leigos. ■■ Líderes da Divisão Interamericana (IAD) homenagearam evangelistas e obreiros leigos durante cerimônia especial na sede da Divisão em Miami, Flórida, EUA. Membros da comissão diretiva da Associação Geral também estiveram presentes. “A Divisão Interamericana não seria o que é sem a dedicação desses missionários voluntários”, disse o Pr. Israel Leito, presidente da IAD. Ele expressou sua gratidão aos notáveis líderes leigos, que representam mais de 1,5 milhão de membros em toda a Divisão. O evento foi transmitido on-line. “A Divisão agradece a vocês o trabalho que estão realizando no cum-
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L i b n a
membros, que foi a primeira igreja da denominação naquela região, então conhecida como Turquestão. Os adventistas e demais cristãos sofreram grande perseguição durante o governo da ex-União Soviética. Sempre que liam a Bíblia, muitos de seus membros tinham que ocultá-la. Atualmente, a Igreja Adventista tem cerca de 800 membros e uma escola de ensino fundamental no país . Os obreiros da Missão Global são mantidos pela Missão do Quirguistão. Schoun relata que doze desses obreiros participaram do treinamento no congresso do mês de junho. Nesse mesmo mês, a igreja também inaugurou o novo estúdio da Rádio Mundial Adventista, em Bishkek, cidade sede da Missão do Quirguistão. – por Ansel Oliver, Rede Adventista de Notícias
S t e v e n s / IA D
N ot í cias do M u ndo
Esquerda: MEMBROS HOMENAGEADOS: Manuel Nuñez, membro leigo do oeste da Venezuela, foi homenageado na sede da Divisão Interamericana, em Miami, Flórida (EUA), no dia 25 de maio. Direita: ANOS DE SERVIÇO: A evangelista leiga Marva Farquaharson sorri após ser homenageada com uma medalha especial por seu notável trabalho durante 36 anos na União Caribenha do Atlântico, com sede nas Bahamas.
primento da missão da igreja. Vocês são parte integrante desta Igreja e somos gratos por se unirem aos pastores como professores, profissionais, enfermeiros, médicos e todos os que, unidos, estão proclamando o evangelho.” Vinte e dois obreiros voluntários escolhidos pelas igrejas e Uniões da IAD foram homenageados com medalhas, troféus, livros e diversos materiais para serem utilizados no evangelismo. Também foram homenageados líderes missionários de cada igreja da região que se destacaram no evangelismo leigo. O evento especial realizou também um treinamento de dois dias sobre liderança, o qual foi o ponto de destaque das comemorações do Ano do Leigo. Sérgio Moctezuma, ex-diretor do Ministério Pessoal e Escola Sabatina da IAD, hoje aposentado, também foi homenageado por treinar e capacitar leigos na IAD por várias décadas. “Os membros leigos da IAD foram formados pelo Pr. Moctezuma”, disse Leito. “Devido ao trabalho desse líder gigante, hoje temos uma das maiores forças leigas da Igreja Adventista no mundo.”
Marva Farquharson estava entre os homenageados. Ela representa a União Caribenha do Atlântico, território formado pelas Bahamas, Ilhas Cayman, Turks e Caicos. Há 36 anos ela prega, treina e compartilha as verdades bíblicas em Nova Providência e nas dezenas de ilhas das Bahamas. Quando não está trabalhando como diretora de recursos humanos no Hospital Autoridade Pública, nas Bahamas, ela usa seu período de férias e seus próprios recursos financeiros para ajudar os líderes da Associação Sul das Bahamas no plantio de igrejas, projetos evangelísticos comunitários, treinamento de jovens e evangelismo nas prisões. “O Senhor coloca elástico em meu ministério”, disse Farquharson, referindo-se aos recursos que se multiplicam quando ela está pregando. Ela não tem registro do número de pessoas que se uniram à igreja através de seus esforços evangelísticos, mas devem ser várias centenas, acredita. Marva foi a primeira mulher das Bahamas a ser ordenada anciã, em 1985, e tem sido líder de destaque entre os
19.500 membros na região, levando centenas de pessoas para a igreja, segundo Dr. Leonard Johnson, presidente da União Caribenha do Atlântico. Convertido à apenas quatro anos, a maior alegria de José Puentes é deixar que Deus dirija seu ministério. Ele estava entre os milhares de obreiros voluntários, e foi escolhido como o representante do norte da Colômbia. Ex-policial, Puentes, 26 anos, coordena programas evangelísticos como Jesus a Grande Esperança, no qual mais de cem jovens viajam em ônibus por toda a cidade de Medelin para orar com as pessoas, oferecer estudos bíblicos e distribuir literatura. Puentes também ministra para os indígenas nas selvas do norte da Colômbia. No evento, ele foi incentivado a continuar sua obra. “Foi uma grande honra estar aqui e testemunhar a unidade de propósito dos líderes de nossa Igreja, mesmo com as diferenças culturais da América Central”, disse Puentes. O evento também prestou homenagens aos membros mais antigos na fé. Hadassa Henry Johnson, 101 anos, da Jamaica, adventista há 91 anos, foi a mais idosa. Consuelo Cummings, 102 anos e 90 como membro ativo da igreja. Eligio Rosado, de Porto Rico, 105 anos de idade e 89 na igreja. – por Libna Stevens, Divisão Interamericana
Estudantes brasileiros são desafiados ao empreendedorismo ■■ Alunos da Universidade Adventista da Bahia (FADBA), com cinco mil alunos, na cidade de Cachoeira, estado da Bahia, Brasil, participaram do programa de desafio global de empreendedorismo.
Os professores fizeram parceria com a ENACTUS no Brasil, maior programa social de empreendedorismo do mundo. Desde o mês de julho, foi formada uma equipe da ENACTUSFADBA para participar de eventos promovidos pela organização. Presente em mais de 35 países e abrangendo mais de 120 outras nações com seus projetos, a ENACTUS promove capacitação em economia e empreendedorismo, seguindo projetos sociais relacionados a pesquisas universitárias, realizadas totalmente por alunos e supervisionadas por professores. As instituições que participam formam “equipes” responsáveis pelos projetos. Essas equipes são treinadas durante todo o processo que culmina com a realização de um campeonato mundial onde os projetos são apresentados. O melhor projeto, julgado pelos CEOs e executivos de grandes empresas nacionais e multinacionais, representa o país na Copa do Mundo da ENACTUS, que este ano será realizada em Cancun, México. Atualmente, o Brasil tem 30 equipes. A equipe mais recente é a da FADBA, a qual, juntamente com grandes universi-
dades do país, esteve presente no último Campeonato Nacional da ENACTUS, realizado nos dias 3 e 4 de julho, em São Paulo. O professor Fábio Bergamo, orientador da equipe da ENACTUS-FADBA e a estudante de administração, Taís Angels, foram convidados para serem observadores do evento. Lá tiveram a oportunidade de viver o entusiástico espírito da ENACTUS, uma comunidade com mais de 700 estudantes no país e mais de 65 mil em todo o mundo. A equipe da ENACTUS-FADBA tem aproximadamente 30 estudantes e seus projetos iniciais estão direcionados ao auxílio das comunidades carentes do Recôncavo Baiano, área ao redor de Salvador, capital do estado. – reportagem da Adventist World
Website explica: ‘Simplificando 1844’ ■■ Estudantes das doutrinas Adventistas têm agora ajuda on-line para aprofundarem seu conhecimento na compreensão do Juízo Investigativo. Denominado www.1844madesimple.org, o website
ESTUDANTE E PROFESSOR BRASILEIROS: Fábio Bérgamo, professor na FADBA e orientador da equipe da ENACTUSFADBA, e a estudante de Administração de Empresas, Taís Angels, na final da competição brasileira da ENACTUS 2013, em São Paulo.
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N ot í cias do M u ndo Por Ansel Oliver, Rede Adventista
apresenta vídeos com palestras e materiais explicando a compreensão adventista de Daniel 8:14. O comentarista é Clifford Goldstein, editor da Lição da Escola Sabatina para adultos, e autor do livro com a versão ampliada do “Simplificando 1844”, publicado há cerca de 30 anos. Embora o livro impresso seja difícil de ser encontrado, a página na internet contém a essência da mensagem de Goldstein. “Mostro como o evangelho é central no julgamento”, explica Goldstein em recente coluna da Adventist Review. “Afirmo que a única maneira de apreciar o evangelho é compreendê-lo à luz do juízo”. E acrescenta: “No site, você pode assistir ao vídeo ou baixar no seu computador, tanto completo com em partes. Além do vídeo, há também podcasts e material adicional para os que querem se aprofundar no assunto. O site é novo, mas vamos adicionar mais.” – reportagem da Adventist World
de Notícias, Gauten, África do Sul
Permaneçam Comprometidos com Deus, Disse Carson aos Jovens
Em visita à África do Sul, presidente da IASD é acompanhado por cirurgião famoso em evento
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d a E q u i p e
EXPLICANDO DANIEL: Acesse a página www.1844madesimple.org, website criado pela Associação Geral, contendo palestras de Clifford Goldstein sobre esse tema distintivo da IASD.
A d v e n t i s t
W o r l d
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urante suas palestras no congresso mundial de jovens adventistas, o Dr. Ben Carson, renomado neurocirurgião, apelou aos jovens para que exerçam sua força de vontade e permaneçam comprometidos com Deus. Por mais de duas décadas, Carson atuou como diretor do departamento de neurocirurgia pediátrica no Hospital John Hopkins, em Baltimore, Maryland, Estados Unidos. Ele foi o palestrante principal do “Impacto África do Sul”. O evento aconteceu no mês de julho, em Pretória, e atraiu mais de 3.000 jovens de diferentes países, os quais participaram de seminários, atividades comunitárias e cultos durante duas semanas. “Deus deu a cada um de nós algo extraordinariamente especial, chama-
do força de vontade. Você não tem que ceder”, disse Carson. No culto do sábado, 13 de julho, o Dr. Carson contou sua experiência pessoal de como se tornou neurocirurgião, conforme relatado no livro de sua autoria Gifted Hands (em português, Ben Carson – CPB). Ele atribui a Deus o fato de ter uma carreira profissional promissora, embora diferente do seu sonho de infância que era o de se tornar médico missionário. “Não seja tão autossuficiente que Deus não possa atuar em sua vida. Jamais negue a Deus, não importa aonde Ele o leve, não importa a posição que você venha a ocupar. Se você O colocar como o primeiro em sua vida, certamente será bem- sucedido”, mencionou Carson. O jovem argentino Ezequiel Durán, 26 anos, disse que, em sua opinião, as palestras de Carson foram o ponto alto do congresso. “Ele é um bom cristão e um exemplo para os jovens. Dedicou a vida toda a Deus. Eu gosto disso.”
D a r y l
G u n g a d o o / ANN
A n sel
Ol i v e r / ANN
Esquerda: ORADOR ESPECIAL: Dr. Ben Carson falando no “Impacto África do Sul”, congresso mundial de jovens, em Pretória. Ele citou Romanos 8:31: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Direita: CULTO DE SÁBADO: Moeketsi Toka, membro local, assiste ao culto no Estádio Lucas Masterpieces Moripe.
Carson e outros palestrantes falaram para um público de mais de 18 mil pessoas – jovens participantes do congresso e membros da comunidade – no Estádio Lucas Masterpieces Morpe, no subúrbio de Pretória. O Pr. Ted N. C. Wilson, presidente da Associação Geral da IASD, também desafiou os jovens a continuarem levando adiante a missão da igreja. “Nós amamos vocês e contamos com vocês para o futuro”, disse Wilson. “Impacte sua cidade. Impacte seu país. Meus irmãos e irmãs, impactem o mundo para Jesus Cristo!” Shereen Rodney, 24 anos, da Inglaterra, contou que veio ao congresso motivada pelo trabalho comunitário que os cerca de mil participantes realizaram durante a primeira semana do evento. “Esperamos realizar algumas dessas coisas quando voltarmos pra casa. Será uma reação em cadeia”, disse ela. Gilbert Cangy, diretor mundial do Ministério Jovem da Igreja Adventista e organizador do congresso, relatou que
o evento foi um sucesso, e serviu para integrar os jovens de todo o mundo como “uma família de fé”. “Neste evento, realmente abraçamos a diversidade”, disse Cangy. “Havia lugar para todos – de todos os países, de todas as culturas.” Celina Sunder Singh, 20 anos, da Índia, mencionou que o congresso lhe deu a chance de se encontrar com novas pessoas num ambiente saudável. “É muito bom conhecer tanta gente que professa a mesma fé que você, e foi engraçado aprender algumas palavras em cada língua. Minha preferida foi o espanhol.” Logo após o culto da manhã, dezenas de participantes saíram pelos bairros vizinhos e distribuíram vinte mil livros “A Grande Esperança”. À noite, de volta ao local do congresso no Centro de Convenção & Hotel Saint George, houve a apresentação
do relatório da última das 13 Divisões mundiais da Igreja. No decorrer da semana, cada Divisão apresentou seu relatório em vídeo, com trajes típicos e coloridos. Cangy também agradeceu à equipe organizadora, que ajudou a coordenar tudo, desde os projetos comunitários e seminários, aos cultos vespertinos com música especial e a pregação do evangelista David Asscherick. “Pela graça de Deus terminamos bem. Damos a Ele toda a glória e estamos agradecidos por Seu maravilhoso Espírito”, informou Cangy. n Nota do Editor: Lael Caesar, editor associado da Adventist World, também esteve presente no evento. Você pode ler seu blog, acessando http://bit.ly/16Gx14u.
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V I S Ã O
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A
s imagens são familiares – três anjos voando pelo meio do céu. Podemos vê-los em lindas pinturas, em vitrais coloridos nas igrejas e em projeções nas campanhas evangelísticas. Até podemos reconhecê-los na versão estilizada do logotipo oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Todavia, embora possamos reconhecer os três anjos, quanto conhecemos dessas mensagens enviadas do Céu e registradas em Apocalipse 14, e quão à vontade estamos para proclamá-las? Não existe uma maneira mais agradável e sensível de compartilhar nossa fé? É verdade que somos chamados para fazer a obra de Jesus, mostrando compaixão e oferecendo alívio aos necessitados. Como sabemos, “Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me.’”1
Tornar a Mensagem Acessível
Fomos chamados para demonstrar o amor de Deus pelo mundo e parte desse amor é compartilhar compassivamente a verdade bíblica completa, não apenas os pontos que nos sentimos confortáveis. Tornar acessível a todos as mensagens que transformam vidas e as advertências contidas em Apocalipse 14, é uma das coisas mais amorosas e responsáveis que podemos fazer – e isso, não é algo que podemos realizar por nós mesmos. “Há homens e mulheres em toda parte cujo coração é susceptível a ser inspirado com a verdade. Se aqueles que possuem um conhecimento da verdade trabalhassem agora em harmonia com o Espírito de Deus, veríamos uma grande obra realizada.”2
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Chamados a Por Ted N. C. Wilson
ProclamAR Mensagens de Vida Vivemos em uma época eufórica, mas crítica. As pessoas sentem que algo fora do comum está acontecendo. A destruição da sociedade pelo secularismo, o estado caótico da política mundial, a instabilidade e a grande ganância da economia mundial, os massivos desastres naturais ou provocados pelo homem destruindo o planeta – tudo provoca inquietação e insegurança. Pode haver um momento melhor para compartilhar nossa esperança na breve vinda do Jesus e a verdade urgente revelada em Apocalipse 14? Como adventistas, recebemos a incumbência “de uma obra da mais solene importância: a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Nenhuma obra há de tão grande importância”.3 Dada à sua natureza imprescindível, é importante estudarmos cuidadosamente essas mensagens e estarmos prontos para compartilhá-las com o mundo que agoniza. Primeira Mensagem: Adoração a Deus
Embora os primeiros adventistas tenham apresentado as mensagens do I m a ge m
p o r
primeiro e do segundo anjos ao redor de 1840, entendemos que próximo ao tempo do fim elas serão proclamadas outra vez, juntamente com a mensagem do terceiro anjo como um apelo final de Deus a este mundo.4 A primeira mensagem angélica, Apocalipse 14:6 e 7, proclama o evangelho eterno de Jesus – salvação por meio da justiça e graça de Cristo – Seu poder justificador e santificador. O mesmo anjo anuncia que chegou a hora do juízo sobre o mundo e convida a voltar à verdadeira adoração a Deus, reconhecendo-O como Criador. O anúncio de que estamos vivendo no tempo desse juízo está fundamentado no cumprimento da profecia de Daniel 8:14 – após os 2.300 anos o santuário seria purificado. Desde 22 de outubro de 1844, estamos vivendo no período conhecido como juízo investigativo ou pré-advento – a purificação do santuário celestial. O chamado para adorar a Deus como Criador coloca automaticamente sobre todas as pessoas a responsabilidade de observar o dia que honra Seu ato criativo. Um ser criado não pode honrar
N i k o l a
C h u n k le v / M o d i f i c a d a
D i g i ta l m e n t e
o Criador e se negar a obedecer ao mandamento para guardar e santificar o sábado, o sétimo dia da semana. O próprio Deus separou esse dia como um memorial de Sua criação. Porém, há algo mais nessa adoração. Deve haver desejo de rejeitar as falsas teorias sobre a origem da vida. É impossível crer na evolução e dizer que Deus é Criador do céu, da Terra e de toda a vida que há neles. Os dois conceitos são incompatíveis. Na essência, a evolução é uma falsa forma de religião. Na realidade, é necessário mais fé para acreditar na evolução do que na criação. A evolução não é apenas uma religião, mas é parte do espiritismo, e “o espiritismo ensina ‘que o homem é criatura susceptível de progresso; que é seu destino progredir, desde o nascimento, até a eternidade, em direção à Divindade’.”5 O espiritismo, em suas muitas formas, irá desempenhar um papel importante nos eventos finais da história da Terra. Segunda Mensagem: Saia de Babilônia
A mensagem do segundo anjo registrada em Apocalipse 14:8 anunciando a queda de Babilônia foi apresentada pela primeira vez no verão de 1844. Como esse anúncio acontece cronologicamente após a profecia de Apocalipse 14 e da pregação sobre o juízo, e porque as igrejas às quais se aplica essa mensagem um dia foram puras, Babilônia aqui se refere às igrejas que rejeitaram a advertência do julgamento. A segunda mensagem, “caiu Babilônia”, é tão importante que é repetida em Apocalipse 18:1-4. O povo de Deus que ainda permanece em Babilônia é chamado a abandoná-la para que não seja culpado de participar de seus pecados e não receba suas pragas. Portanto, Babilônia é formada pelas igrejas que ensinam muitos dos erros teológicos transmitidos desde a era medieval.
Embora a queda de Babilônia tenha iniciado no verão de 1844, é um processo gradual e não será concluído até que aconteçam os seguintes fatos: (1) as igrejas rejeitem as três mensagens angélicas de Apocalipse 14 e aceitem o engano e as mentiras de Satanás e (2) as igrejas apóstatas se unam totalmente com o mundo, aceitando e crendo no que o mundo aceita e ensina.6 Para que o povo de Deus, que ainda permanece em Babilônia, compreenda a urgência de sair dela, devem compreender os seus sinais e erros. Uma grande responsabilidade é colocada sobre o povo remanescente de Deus, identificado em Apocalipse 12:17 como os que “guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus”. A pregação da mensagem do terceiro anjo enfrentará intensa fúria e terrível oposição porque expõe o que realmente é Babilônia, mesmo que isso seja feito com amor cristão e autoridade bíblica. Terceira Mensagem: Seja Fiel
A terceira mensagem angélica registrada em Apocalipse 14:9-11 contém uma clara advertência: não adore a besta, sua imagem ou receba sua marca. Tal procedimento resultará em aniquilamento. Essa mensagem tem como base a profecia de Apocalipse 13. A besta representa a igreja apóstata e o segundo animal profético do capítulo 13, o qual representa os Estados Unidos da América, faz uma imagem para essa besta. Embora os EUA sejam conhecidos como terra de liberdade religiosa, segundo a profecia bíblica, chegará um tempo em que essa liberdade será restringida e forças religiosas controlarão o governo de tal maneira, que aprovarão leis que agradam os desejos do cristianismo apóstata. O resultado final será intolerância contra qualquer que discorde dessa exigência da igreja e do estado. Embora tal cenário pareça improvável com o
rápido crescimento do secularismo em todo o mundo, podemos ter absoluta certeza de que essa profecia se cumprirá do mesmo modo como as profecias bíblicas anteriores se cumpriram exatamente como preditas. A marca da besta – a observância de outro dia que não o sábado do sétimo dia – é uma instituição que claramente dá autoridade à besta. Uma igreja assume ostensivamente que mudou o dia de guarda do sábado, como instituído na criação, para o domingo. Outras igrejas afirmam que adoram o domingo como um memorial da ressurreição de Cristo. Nenhuma das afirmações tem base bíblica. Como resultado, o reconhecimento devido ao Criador é removido. Resultados da Apostasia
Vários fatores contribuirão com os Estados Unidos na formação da imagem da besta, forçando o governo a decretar uma lei exigindo que todos observem o domingo como dia de guarda, e devido ao poder representado pelos Estados Unidos, o impacto internacional dessa mudança será enorme. O primeiro fator será o acentuado declínio moral da sociedade. O segundo, frequentes desastres naturais provocados pelo homem, associados à crise financeira. O terceiro fator será a pressão que líderes religiosos exercerão sobre o governo, acusando os guardadores do sábado de provocarem a crise. Os líderes religiosos apóstatas não serão capazes de refutar as evidências bíblicas da santidade do sábado, o que provocará neles grande ira. Como resultado, os guardadores do sábado serão perseguidos e presos. Em meio a todos esses acontecimentos, a proclamação da terceira mensagem angélica provocará um efeito jamais visto. As pessoas concluirão que as profecias estão sendo cumpridas exatamente como previstas. A formação da imagem da besta e o decreto dominical serão impostos ao
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Igreja de Um Dia
mundo inteiro pela besta com aparência de cordeiro de Apocalipse 13, e provocará ruína nacional e internacional.
Três Homens em um Telhado
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G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 143. para a Igreja, v. 3, p. 64. para a Igreja, v. 9, p. 19. 4 ____________, O Grande Conflito, p. 604. 5 Ibid., p. 554 6 Ellen G. White, O Grande Conflito, página 390. 7 Ibid., p. 612. 2 ____________, Testemunhos 3 ____________, Testemunhos
Ted N.C. Wilson é
presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
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D i c k
Os que aceitaram a Jesus e Sua mensagem proclamada pelos três anjos de Apocalipse 14 permanecerão firmes no Salvador, recusando-se a abandonar essas verdades vitais. Concluirão que precisam cumprir seu dever de apresentar essas mensagens e deixarão os resultados com Deus. Eles terão “o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagração, apressar-se-ão de um lugar para outro para proclamar a mensagem do Céu. […] Operar-se-ão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e maravilhas seguirão os crentes. […] Assim os habitantes da Terra serão levados a decidir-se. “A mensagem há de ser levada não tanto por argumentos como pela convicção profunda do Espírito de Deus. [...] Agora os raios de luz penetram por toda parte, a verdade é vista em sua clareza, e os leais filhos de Deus cortam os liames que os têm retido. [...] Apesar das forças arregimentadas contra a verdade, grande número se coloca ao lado do Senhor.”7 Você gostaria de participar da proclamação dessa maravilhosa mensagem de Deus para o tempo do fim? Então, insisto, para que, em oração você estude as três mensagens angélicas que Deus lhe deu para mostrar ao mundo “o que em breve há de acontecer” (Ap 1:1, NVI). n
D u e r k se n
Fiel até o Fim
Quando você participa da construção de um prédio de igreja ou escola com a Maranatha Volunteers International, sempre vai ter o auxílio de sua equipe de funcionários locais. Alguns desses funcionários – como os “três homens sobre um telhado” da Valley View University, uma escola adventista de grande porte, em Gana – são do país onde está sendo realizada a construção. Outros membros da equipe da Maranatha podem incluir trabalhadores do Equador, Panamá, Moçambique, Índia e de outros países. O negócio da Maranatha é a edificação de pessoas. Esses “três homens em um telhado”– como os trabalhadores de outros países – garantem a realização da missão da Maranatha: “Edificamos pessoas por intermédio da construção de edifícios.” Os trabalhadores geralmente começam com pouca ou nenhuma experiência, e acabam se tornando supervisores de projetos de construção. A maioria dos prédios das escolas de TRABALHANDO JUNTOS: O ensino fundamental e médio do campus trabalho em equipe é parte esda Valley View University, em Gana, é sencial deste e de outros projetos construída com estruturas de Um-Dia, das Igrejas/Escolas de Um Dia. fabricadas em Dodge Center, Minnesota (EUA), carregadas em contêineres, transportadas por caminhões para o porto da costa leste, despachadas em um navio cargueiro para Accra – onde os líderes locais da Maranatha e da Igreja Adventista se encarregam dos tramites da complexa lista de requerimentos aduaneiros para liberação dos contêineres – e, só depois, são levadas para o local da construção. A Valley View University tem milhares de alunos. No entanto, até março deste ano, não possuía uma escola de ensino fundamental e médio para atender os filhos dos funcionários e servir como um “sistema alimentador” da universidade. Esse quadro está mudando. Graças à generosidade de centenas de doadores, os “três homens sobre um telhado” têm trabalhado com dezenas de voluntários internacionais e completaram os primeiros vinte, dos mais de quarenta prédios de Escolas de Um Dia. Afinal, “edificar pessoas para o reino” é o único objetivo desses prédios. A Maranatha Volunteers International está planejando outra viagem missionária à Valley View University, para janeiro de 2014. Para mais informação ou para se inscrever, visite a página www.maranatha.org. A Igreja de Um Dia é um programa de colaboração entre a Igreja Adventista do Sétimo Dia, Adventist-laymen’s Services e Industries (ASI) [Federação de Empresários Adventistas] e Maranatha Volunteers International. Essas histórias chegam até você, todos os meses, por intermédio de Dick Duerksen (o “Contador de Histórias”) da Maranatha.
V ida
A dventista
De
Cemasa
Casa
Restaurando laços familiares O Ministério da Família
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missão do Ministério da Família está fundamentada na restauração da importância da unidade enquanto enfatiza os ensinos bíblicos sobre o dom da família. Sob a liderança de Willie e Elaine Oliver, diretores do departamento do Ministério da Família da Associação Geral, as Uniões, Associações e igrejas em todo o mundo estão se unindo para fortalecer as famílias. A seguir, apresentamos três histórias sobre o trabalho desse ministério e de como ele está alcançando as pessoas e transformando vidas. C o r t es i a
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Orações pesar da diferença muito grande entre eles, Romy e Bing Manalasan aparentavam ter um casamento feliz. Bing era adventista e Romy, membro de outra denominação cristã. De fora, tinha-se a impressão de que as diferenças religiosas não afetavam o relacionamento. Embora feliz, Bing estava insatisfeita pelo fato de que ela e o esposo não professavam a mesma fé. Orava incessantemente por Romy, sabendo que ele só poderia se converter pela ação do Espírito Santo. Mantinha a esperança de que um dia o esposo frequentasse a igreja com ela.
Coreia: O Ponto da Virada
Enquanto estavam de férias na Coreia, Romy, Bing e a filha decidiram ir à igreja no sábado. Em uma das conexões de trem, que tinham de fazer para chegarem ao destino, a porta do vagão fechou repentinamente, separando Romy da esposa e filha. Ele não tinha passaporte, nem dinheiro, nem celular, e, pior, não sabia uma única palavra em coreano. Romy ficou desesperado de se perder num país estrangeiro, e, pela primeira vez, falou com Deus derramando todos os seus temores e preocupações. Mal tinha acabado de orar, viu a esposa e filha descerem do trem. Romy compreendeu que o Senhor havia respondido sua oração. Entrega Total
FAMÍLIA MANALASAN: Romy e Bing
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Quando, finalmente, ele se aposentou, Bing tinha esperança que o esposo se batizasse, pois antes, tinha que trabalhar aos sábados. Mas, agora, nada havia que o impedisse de guardar o santo dia do Senhor. Todavia, Romy começou um novo negócio que requeria trabalhar aos sábados.
O Ministério da Família em Ação
Em fevereiro de 2004, eles foram convidados para um retiro organizado pelo Círculo de Casais Cristãos (CCC) da Igreja Adventista de Pasay, localizada na Divisão do Pacífico Sul-Asiático. Durante o retiro, Romy ficou impressionado com o genuíno calor humano e a dedicação dos casais incentivando uns ao outros na caminhada com Cristo. O casal foi tocado pela programação e motivado a começar um CCC em sua cidade. Porém, embora estivesse envolvido com o CCC, Romy ainda não havia se entregado totalmente ao Senhor.
Durante o retiro do CCC, Romy contou para o seu grupo de discussão a questão que o impedia de entregar-se totalmente ao Senhor – o fato de fechar seu estabelecimento aos sábados poderia prejudicar seus negócios. Um dos pastores contou o testemunho de um comerciante de Guam, o qual havia fechado seu comércio no sábado para adorar ao Senhor. Como consequência, o Senhor o abençoou tremendamente. De volta à sua casa, Romy se reuniu com seus funcionários e explicou que a loja seria fechada aos sábados. Ele esperava uma reação negativa dos funcionários e temia perdê-los – inclusive alguns clientes. Mas o Senhor abençoou a loja de Romy. A clientela aumentou de tal maneira que ele
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V ida
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precisou admitir mais funcionários e se mudar para um local maior. Poucos meses depois, Romy e Bing assistiram a uma série evangelística. Após anos de indecisão, Romy publicamente dedicou sua vida ao Senhor através do batismo, em junho de 2012. Sua conversão foi recebida com amor
e apoio dos familiares e amigos. Todos os anos que Bing dedicou à oração, paciência e testemunho, finalmente frutificaram. n
Eugene e Irene Cruz – Círculo de Casais Cristãos da Igreja Adventista de Pasay.
Por Raimund Fuchs
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Caminhos de Deus para a amília F Q
uando Hans Fleischhacker tinha 17 anos, a última coisa que lhe interessava era o cristianismo. A mãe era cristã e sempre o convidava para ir à igreja, mas a resposta era sempre a mesma: “É mais confortável dormir em casa do que no banco da igreja.” Porém, quando Hans ficou mais velho começou a namorar uma garota chamada Anita, que levava o cristianismo muito a sério. A companhia dela mudou sua visão sobre Deus, e passou a crer nas mesmas coisas que ela. Os dois se casaram e tiveram dois filhos. Uma Introdução ao Adventismo
Enquanto os filhos cresciam, Hans e Anita conheceram um casal adventista. Por intermédio dessa amizade, começaram a ver a vida e o mundo de uma perspectiva diferente. Como queriam saber mais, começaram a receber estudos bíblicos de seus novos amigos. Houve uma época em que Anita quase abandonou os estudos, pois era sincera e cria piamente no que havia sido ensinado em sua antiga religião. No entanto, em sua pesquisa para provar pela Bíblia que estavam errados, descobriu que o adventismo parecia
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estar mais perto da verdade bíblica do que havia aprendido anteriormente. Hannes, o filho mais velho de Hans e Anita, estava se preparando para a cerimônia de confirmação em sua igreja. A princípio, ele não estava interessado em participar dos estudos com
Abaixo: AVÓS ORGULHOSOS: Hans e Anita com o neto. Direita: PAI E FILHOS: Hans e os filhos, Michael (esquerda) e Hannes.
seus pais. Mas enquanto eles estudavam a Bíblia na sala, Hannes deixava a porta do quarto entreaberta, curioso sobre o que estava sendo ensinado. Mudança de Comportamento
O que ouviu levantou várias dúvidas que precisavam de respostas. Ele visitou seu professor de confirmação, mas achou suas respostas incompletas e insatisfatórias. Hannes e seus pais tomaram a decisão de que a Igreja Adventista era a que permanecia mais próxima dos ensinos que aprenderam da Bíblia. A princípio, Michael, o filho mais novo de Hans e Anita, parecia feliz em acompanhar a nova religião da família. Ele frequentava os cultos aos sábados e participava dos programas das crianças. Mas, aos 16 anos, ele decidiu que não estava mais interessado em fazer parte da igreja. Seus pais, porém, desejavam que ele continuasse a frequentá-la. Assim, relutantemente, ele concordou em continuar frequenC o r t es i a
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palavras e exemplo. Simplesmente não posso mais viver assim.” A Vitória Final
Raimund Fuchs era diretor do Ministério da Família na União Australiana quando escreveu esta história.
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Jesus foi vitorioso sobre a vida de Michael. Ele tomou a decisão de se entregar a Cristo e foi batizado. Hoje, Hans, Anita e os filhos são fiéis adventistas, envolvidos no Ministério da Família e dos Jovens. Pais, nunca desistam de seus filhos. O exemplo e a paciência podem fazer toda a diferença na vida deles. n
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tando, entretanto, aproveitava toda oportunidade para provocar aqueles que criam como seus pais. Ver o comportamento de Michael, fora do controle, foi um período difícil para Hans e Anita. Oraram fervorosamente por ele, esperando a intervenção de Deus. Um dia, sem ter ideia de como falar com o filho, Hans e Anita se reuniram com Michael e disseram: “Você pode ir aonde quiser e fazer o que lhe agrada; não vamos mais forçá-lo a fazer nada daquilo que você não queira fazer.” Com lágrimas nos olhos Michael disse: “Não posso fazer isso! Vocês me ensinaram o que é certo e errado por
FAMÍLIA STEPANEK: Maike, Brian e os filhos
e positivo, nos ajudou a redescobrir um ao outro. Aprendemos a nos relacionar melhor, e, a chama do amor reascendeu.
Reacender a Chama
Por Maike Stepanek
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lgum tempo depois da nossa maravilhosa cerimônia de casamento, meu esposo e eu começamos a perceber que estávamos cada vez mais infelizes. Por vários anos, senti-me rejeitada pela falta de interesse de Brian, enquanto ele se sentia desrespeitado e, às vezes, evitado. Essa situação nos deixou sem esperança, prontos para desistir e virar a página. Porém, descobrimos que Deus sempre oferece uma tábua de salvação para as situações mais desesperadoras. O Início da Cura
Sally Lam-Phoon, diretora do Ministério da Família da Divisão do Pacífico Norte-Asiático, e seu esposo, Chek Yat, foram à Igreja Adventista de Ilsan, em Goyang City, Coreia do Sul, para realizar seminários sobre o fortalecimento
do casamento. Lá eles nos apresentaram o Myers-Briggs Type Indicator (MBTI), questionário que visa a ajudar as pessoas a entender a visão de mundo e daqueles que nos rodeiam. Depois de seis sessões de aconselhamento matrimonial, meu esposo e eu começamos a compreender mais profundamente um ao outro, e também maneiras de nos comunicarmos aceitando as diferenças mútuas. Aprendi que Brian é introvertido, e eu extrovertida. Ambos aprendemos que os extrovertidos e os introvertidos existem em planos sociais diferentes. Enquanto para mim ninguém é estranho, Brian é cauteloso em começar uma nova amizade. Sua tendência é manter as ideias consigo mesmo, enquanto eu verbalizo quase tudo que surge na mente. Compreender essas diferenças e entender que elas têm seu lado negativo
Trabalhar por meio de Mudanças
Quando os filhos vieram, tudo mudou outra vez. Acrescentamos ainda mais estresse ao nosso relacionamento, quando mudamos para outro país onde meu esposo foi estudar em tempo integral. Com o fantasma das poucas horas de sono e os problemas financeiros, voltamos onde começamos – o casamento por um fio. Não tínhamos energia ou tempo para o culto pessoal, o que nos levou a enfrentar os problemas anteriores, porém, mais intensamente. Fingíamos ser felizes, concentrando nas crianças toda a nossa energia, mas negligenciando o casamento. Apesar de nosso descuido, Deus provou estar sempre à frente. Ele nos ajudou a ver que precisávamos ser honestos com Ele, com nossa família e com os que estavam ao nosso redor. Somos muito gratos pelas orientações que nos ajudaram a reconstruir o casamento. A chama está acesa mais uma vez. n
Maike Stepanek escreve da Tailândia, onde reside com os filhos, enquanto seu esposo, Brian, continua os estudos na universidade.
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C renças
F undamentais
Por Daniela Gelbrich
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Original Refletindo o poder de Cristo na vida
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omos evitados por pessoas cuja vida contradiz suas teorias ou crenças e desprezados pelos professos cristãos que se aproveitam da confiança das pessoas. Embora os seres humanos não sejam exemplo de perfeição, como habitantes deste mundo caído precisamos desesperadamente de pessoas que demonstrem, na vida real, os princípios que regem aqueles que estão intimamente ligados a Deus e Seu reino. Libertos do Egoísmo
Vivemos em um tempo de rápidas mudanças, onde princípios são criados e abandonados segundo o capricho ou a conveniência das filosofias humanas. Como adventistas, somos enviados a levar outros a se encontrar com o Deus eterno. De fato, somos chamados a ser exemplos vivos do poder de um Deus amoroso que deseja nos redimir do mal. A realidade, porém, nos atinge. Como pessoas caídas, separadas de Deus, nos comportamos segundo nossas fraquezas. Sentimos o vazio provocado
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pelo mal no coração e buscamos uma vida com significado. Muitas vezes, a prioridade número um é o “eu” e estamos prontos a defender os interesses a qualquer custo. Somos egoístas. Precisamos encontrar a redenção, em algum lugar além do Éden. Precisamos de cura para as feridas que o pecado trouxe. Todavia, como cristãos não podemos olhar além dos limites de nossa fragilidade humana. Vemos o plano perfeito de Deus para restaurar, na humanidade perdida, Sua verdadeira dignidade. Cremos em um Deus que nos liberta do mal, faz aliança conosco e nos capacita a adorá-Lo como o único Deus verdadeiro – Ele oferece o remédio para os problemas existenciais. É por isso que, ao confiarmos completamente na graça de Deus, somos chamados a nos tornar pessoas santas que pensam, sentem e agem em harmonia com os princípios do Céu. De fato, redenção e conduta cristã andam de mãos dadas. A realidade da redenção implica em profunda mudança de caráter e liberdade da escravidão do egoísmo. A huma-
nidade foi destinada para ser santa como Deus é santo, em todos os níveis da existência humana (Lv 11:44; 19:2; 20:26; 1Pe 1:6). À Imagem do Deus Invisível
Fomos criados à imagem de Deus. Portanto, Deus enviou Seu Filho que “é a imagem do Deus invisível” (Cl 1:15, ARA), revelando, assim, o significado e a essência da verdadeira dignidade humana. Como o Filho de Deus, que é a imagem do Deus invisível, Se relaciona com seres humanos, presos à justiça própria e ao autoengano? Como Ele conduz a uma causa maior e mais digna para a humanidade? A resposta é simples: Ele viveu. Ele viveu conforme Seu Pai em Sua vida cotidiana, Ele conversava com o Pai e dependia dEle somente. Jesus não confiava a vida a seres humanos, pois sabia de Sua fragilidade (Jo 2:24, 25). No entanto, Ele estava próximo à humanidade, conhecia seus problemas, angústias e provações. Ele depositava Sua confiança inteiramente sobre Seu Pai. Não deixava
que a opinião dos outros definisse o que pensava de Si mesmo. Ele era enraizado em Deus, vivendo em constante conexão com o Pai celestial e exibia os princípios da direção de Deus na vida. De fato, Sua vida mostrou que a fé autêntica se revela em todos os aspectos da existência humana. Jesus não mostrou favoritismo, ao contrário, considerou todas as pessoas igualmente valiosas. De fato, “compadeceu-Se deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor” (Mc 6:34, ARA). Ele tinha profundo interesse, Se envolvia e não desprezava os que vinham ao Seu encontro (Jo 6:37). Ele era livre para amar incondicionalmente, permanecendo um amigo fiel apesar de ter sido desprezado, negado e rejeitado. Ele amou os seres humanos sem jamais concordar com o mal ou com a menor expressão de injustiça. Seu amor não era cego, mas real. Ele era um humilde servo da humanidade, escolhendo servir sem Se tornar seu escravo ou seu entretenimento. “Quando insultado, não revidava;
quando sofria, não fazia ameaças, mas Se entregava Àquele que julga com justiça” (1Pe 2:23, NVI). Para Ele, a vida particular não era o mais importante, ao contrário, vivia exclusivamente para Deus. Era mais importante viver segundo os princípios do Pai e revelar Seu coração, do que defender Seus direitos. Suas palavras e ações coincidiam. Como embaixador do Céu, estava onde o verdadeiro amor e a justiça reinavam soberanos, Ele vivia o que pregava e só falava a verdade (Mt 5:21-27). Nosso Destino
Como cristãos, professamos ser seguidores de Jesus e, portanto, pertencemos a Deus. Fomos redimidos por uma vida concebida segundo os princípios de Deus. Seu caráter é nosso ponto de referência do verdadeiro amor e maturidade. Sabemos que é necessário coragem para nadar contra a maré e renunciar os prazeres ilusórios do pecado. Ao confrontarmos nossa fragilidade, admitimos a desesperada necessidade de um Deus que redime e
que perdoa pecados. Ele capacita a viver uma vida que reflete o caráter de Cristo. Para que isso aconteça, precisamos caminhar com Ele. Precisamos de tempo para refletir sobre Deus e sobre quem Ele é, realmente. Devemos estar dispostos a questionar a nós mesmos e ter sensibilidade baseada na Bíblia, sobre o que está ou não em harmonia com Deus. Devemos depender do Deus de Israel e da Sua Palavra infalível, porque ela nos permite viver uma vida de liberdade centrada em Cristo. A conduta cristã está intrinsecamente ligada ao caráter moldado por Deus, iluminando todos os aspectos da vida humana. É disso que nosso mundo decrépito precisa. n
Daniela Gelbrich, Ph.D., é professora de
Antigo Testamento na Universidade Adventista Friedensau, Alemanha.
Conduta Somos chamados para ser um povo piedoso que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzem em nossa vida pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo. Isso significa que nossas diversões e entretenimentos devem corresponder aos mais altos padrões do gosto e beleza cristãos. Embora reconheçamos diferenças culturais, nosso vestuário deve ser simples, modesto e de bom gosto, apropriado àqueles cuja verdadeira beleza não consiste no adorno exterior, mas no ornamento imperecível de um espírito manso e tranquilo. Significa também que, sendo o corpo templo do Espírito Santo,
devemos cuidar dele inteligentemente. Junto com exercício adequado e repouso, devemos ter a alimentação mais saudável possível e nos abster dos alimentos imundos identificados nas Escrituras. Visto que as bebidas alcoólicas, o fumo e o uso irresponsável de medicamentos e narcóticos são prejudiciais ao corpo, também devemos nos abster dessas coisas. Em vez disso, devemos nos empenhar em tudo que submeta os pensamentos e o corpo à disciplina de Cristo, o qual deseja nossa integridade, alegria e bem-estar. (Rm 12:1, 2; 1Jo 2:6; Ef 5:1-21; Fl 4:8; 2Co 10:5; 6:14-7:1; 1Pe 3:1-4; 1Co 6:19, 20; 10:31; Lv 11:1-47; 3Jo 2.) – Crenças Fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia, Nº 22
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ário e Julieta estavam em lágrimas. Seu querido filho estava saindo de casa. Seria a primeira vez em 14 anos que iriam se separar. José estava indo para a América do Norte. Eles não sabiam, mas isso seria o início de uma vida totalmente nova. Curso para Missionário
Eles haviam educado o filho da melhor maneira que podiam. Julieta ainda se lembra da oração que José e o irmão, Mário Júnior, faziam todas as manhãs, antes do carro sair para levá-los à escola: “Em nome de Jesus declaro que sou um homem segundo o coração de Deus e um servo do Deus poderoso.” O amor que José tinha por Deus refletia na liderança entre os colegas da escola e igreja. Ele era muito sensível às necessidades dos outros.
Julieta diz: “Não era difícil perceber que ele tinha um chamado de Deus.” A igreja não era o único amor de José. Ele amava seu pai e a fazenda. Amava a tudo e todos na vida – ciências, astronomia, arquitetura, esportes (especialmente o futebol), andar a cavalo e nadar. Entretinha sua mente jovem e criativa com desenho, pintura, projetos, animais e computadores. Julieta sempre acreditou que a vida do filho seria um maravilhoso testemunho para Deus. Ele estava triste por estar se tornando adolescente – “não queria deixar de ser criança”. Para ela, esse era um precioso sinal espiritual. Mudanças dos Furacões
Os tios de José, Elva e Ignácio Bautista, são evangélicos e missionários muito dedicados. Proprietários do Camp Betel, um acampamento
interdenominacional, localizado em Tegucigalpa, capital de Honduras. O acampamento tem uma escola que prepara obreiros e pastores. Porém, certo dia, um grupo muito diferente de missionários chegou ao acampamento. O Furacão Mitch tinha acabado de devastar o país. Nunca houve nada igual na região desde o Furacão São Calixto, em 1780.1 Honduras teve mais de 5.600 mortes, acima de 8 mil desaparecidos e aproximadamente 3,8 bilhões de dólares de prejuízo, desfazendo 50 anos de progresso, segundo Carlos Flores Facussé, presidente de Honduras.2 Os novos missionários eram estudantes que vieram ajudar após o furacão. Como não tinham para onde ir, Elva os hospedou e ficou encantada ao perceber a conduta e dedicação deles. Jamais havia visto um grupo de
r Por Lael Caesa
Isto é o d a m r o f s n a r t o h Son em realidade
jovens tão trabalhadores e espirituais. Enquanto a ajudavam na cozinha, falavam sobre sua escola, a Laurelbrook Academy. Elizabeth, filha de Elva, lembra: “Minha mãe viu que aqueles jovens não se envergonhavam de dizer que amavam a Deus. Ela ficou tão impressionada que me perguntou se eu gostaria de estudar em Laurelbrook. Nunca imaginei que ela me deixaria viajar sozinha. Fiquei admirada!” Mas no início de 2001, lá estava Elisabeth em Laurelbrook, para cursar o ensino médio. Mais Mudanças
Tia Elva continuou recrutando alunos para o Laurelbrook, enquanto tentava convencer os pais de José sobre a qualidade da escola. “Minha irmã falou muito bem daquela escola”, disse Julieta. “Ela me deu um folheto explicativo sobre sua filosofia. Concluí que a prioridade da Laurelbrook era espiritual”. Julieta pensou em enviar José. Faltavam dois anos para ele terminar o ensino médio na escola em que ele e os amigos frequentavam desde os cinco anos de idade. Mas, por alguma razão, Julieta e Mário sabiam
que essa seria a melhor decisão para a vida do filho. Sabendo que não seria fácil vê-lo partir, Mário menciona que fez um trato com Julieta de que “não chorariam quando José os deixasse”. Porém, no dia da viagem, “ambos caíram no choro”. José se lembra dos conselhos da mãe sobre a nova escola: “Não discuta com aqueles adventistas malucos; eles não são maus. Eles acreditam no sábado, mas você sabe a verdade. Aproveite essa situação.” José e Mário desfrutaram da última viagem juntos, como nos tempos saudosos quando ele acompanhava seu pai nas saídas da fazenda. A visita de Mário a Laurelbrook impressionou sua mente aberta e secular. Ele disse: “Quando voltei [para Honduras], tive certeza de que José estava em boas mãos.” Missionário José
Chegar a Laurelbrook significava, para José, fazer evangelismo por si mesmo. “Fiz várias perguntas. Então, Rick Carr, preceptor dos rapazes, soube e me convidou para fazer um curso bíblico. Entretanto, eu acreditava que
iria convencê-los por meio da Bíblia.” José iniciou os estudos e aprendeu muito mais do que pensava ser possível. Posteriormente, tomou a decisão pela verdade de Deus tal qual a Bíblia apresenta. Houve, também, a influência do espírito de total compromisso com Deus que aprendera de sua mãe. Assim, quando Stephen Conway insistiu, “se você crê, que seja batizado”, José sabia o que tinha que fazer. A prima Elizabeth foi a primeira pessoa a ser convertida por seu intermédio. “Assim que ele conheceu a verdade, aceitou”, disse ela. “Fiquei admirada! Ele influenciou bastante minha decisão, porque falou comigo com simplicidade e me corrigiu em meus caminhos errados.” José se lembra de que não queria contar aos pais que havia se batizado. “Quando contei, minha mãe começou a chorar. Então, ela disse: ‘Creio que Deus o levou para lá para lhe ensinar essas coisas – volte para casa e nos ensine também!’” Suas palavras sinceras foram mais proféticas do que ela podia imaginar. A família inteira teve a vida transformada.
Acima: TUDO COMEÇOU AQUI: Alunos da Laurelbrook Academy, no Tennessee, ajudam após furacão em Honduras, iniciando uma sequência de eventos que levaram à criação do VIDA. Direita: TREINANDO MISSIONÁRIOS: O Central American Bible Institute (Instituto Biblico Central-Americano [IBC]) oferece um curso de 10 meses em evangelismo pessoal.
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Acima: CAÇADORA DE TALENTOS: Naomi Jackson, diretora de relações públicas, divulga o VIDA nos Estados Unidos. Direita: TREINAMENTO PRÁTICO: Alunos do Instituto Bíblico Central-Americano praticam o conhecimento adquirido.
Viagem para a Europa
Durante o último ano do ensino médio, os horizontes de José se ampliaram dramaticamente quando Eddie Ramirez, recrutador da Escola Bíblica Europeia (EBS), na Noruega, visitou Laurelbrook. “O Senhor me deu a oportunidade de passar dois anos na Noruega como estudante e funcionário”, disse José. Enquanto estudava e trabalhava ele pensava no seu lar. “Comecei a pensar no terreno de meu pai, na pequena cidade de El Suyatal. Não era muito longe da cidade. Comecei a sonhar em imitar o cenário da Noruega, em Honduras.” Ele estava pensando em outra escola de missionários! Mário se recorda de uma ligação telefônica de José falando sobre seu amor pela Noruega e suas ideias de construir algo semelhante no seu país. “Desde que chegou à Noruega, ele nos contou sobre seu plano de iniciar um projeto como aquele em El Suyatal. Decidimos que o apoiaríamos em tudo.” “Minha mãe queria que eu fizesse uma pós-graduação, mas eu queria um lugar como o EBS – a Escola Bíblica da América Central. Meu pai disse: ‘José, Deus lhe deu essas experiências. Deus
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me deu tudo o que tenho para que você realize esse sonho. Minhas posses não são coincidência.” Assim, em 2006, José retornou a Honduras e como estudante de engenharia, usou o terreno de uma plantação de goiaba de propriedade da família para lançar o VIDA Internacional. Julieta apoiou: “Hoje, compreendo a razão de o Senhor ter guiado o pai dele na compra desse terreno em Suyantal, há 15 anos. Deus planejou esse projeto que mais tarde nasceu na mente e no coração do José”. Nova Vida em El Suyatal
Antes que o VIDA surgisse, não havia adventistas entre a população de aproximadamente cinco mil pessoas em El Suyantal. Mas José já sabia que nada é impossível para Deus. À medida que o projeto missionário crescia e tomava forma, José realizava campanhas evangelísticas na região com a ajuda dos alunos da EBS e Laurelbrook. As pessoas receberam bem as pregações. Alguns reclamaram com seus líderes religiosos: “Vocês nos ensinaram mentiras!” Um senhor idoso, chamado Trinito, foi o primeiro a ser batizado em um riacho que cruzava a propriedade. Quando
o pastor perguntou se ele estava de acordo com todas as doutrinas, Trinito respondeu: “Claro, Pastor, eu acredito em todas essas coisas. Se não acreditasse, não estaria aqui para ser batizado.” Ao sair da água, anunciou: “Agora posso morrer em paz, pois me encontrei com Jesus.” E José transbordou de alegria quando seu pai também entregou o coração ao Senhor, assim como doara sua propriedade. Agora, Mário e o filho trabalham juntos, cumprindo a grande comissão de Deus naquela região. Julieta acompanha de perto. Ela ama a mensagem de saúde e acredita que Ellen White foi uma profetisa de Deus. Ela diz: “Meu esposo está, literalmente, envolvido em tudo! Estou atrás deles, apoiando, em oração, e em tudo o que posso”. O Projeto
VIDA é um empreendimento missionário iniciado em El Suyantal, em 2006, é a sigla de: Visão Integral para o Desenvolvimento Assistencial. Mais que qualquer outra coisa, o VIDA integra pessoas de várias partes do mundo: Heike Olschewski, chefe do departamento de Saúde e Estilo de Vida, é um
Acima: ENSINO BILÍNGUE: O Centro Educacional de Campos Blancos oferece ensino de qualidade tanto em espanhol como em inglês. Direita: VERDADES SIMPLES: Erick Montenegro Oreamuno, diretor evangelístico do VIDA, ministrando estudos bíblicos.
profissional de saúde da Alemanha, com 20 anos de experiência no setor. Eliazar Moro, de Belize, colega de classe de José em Laurelbrook e EBS, administra as finanças. O diretor de evangelismo é Erick Montenegro, de Costa Rica. Joseph Nally, dos EUA, veio inicialmente ao VIDA por sua habilidade como chefe de cozinha vegano, mas, atualmente, é diretor do Instituto Bíblico CentralAmericano. Manuela Fankhauser, da Suíça, dirige a escola bilíngue Campos Blancos, que começou com dois alunos e agora tem 35. Outra americana, Naomi Jackson, diretora de relações públicas, é musicista profissional que dedica várias semanas por ano para promover a instituição, nos Estados Unidos, por meio de sua música. “A média de permanência de visitantes e voluntários é de dois meses”, explica José, sobre o programa de treinamento missionário do instituto, mas pode variar entre duas semanas e quatro meses. Os alunos da escola bíblica e de outros cursos passam por um treinamento de dez meses, com quatro horas de aulas teóricas e práticas por dia. O tempo que a equipe investe para o crescimento espiritual, inclui
uma boa caminhada pelas colinas vizinhas pela manhã, para realizar o culto pessoal diário. Noami Jackson comenta sobre as primeiras atividades do projeto: “O EBS participou de três viagens missionárias, de dois meses cada, de 2007 a 2009. Marta e Werner Rusch, então diretores do EBS, sempre apoiaram e continuam apoiando o VIDA e ainda visitam e ajudam em viagens missionárias.” Eles também contam com o apoio da Igreja Adventista de Skotselv, que era a igreja sede do EBS; da Fundação Heartgood; da Escola de Missões Matteson, também na Noruega; e de pessoas dedicadas à missão de vários países como Canadá e França. “Somos gratos a Deus pelos missionários que têm dado tudo para esse projeto”, diz José. “Sem eles, o ministério não seria o mesmo. Que Deus abençoe a todos!”
que você diz que é seu, é realmente seu. É tudo de Deus.’” Mas José só prega o que vive e acredita. O comprometimento total aprendido em sua infância, do pai honesto e trabalhador, e da mãe, tia e tio missionários, é demonstrado no trabalho diário no campus, nos seminários de saúde na região, nos estudos bíblicos, nas campanhas evangelísticas nos lares de El Suyatal, e nas reuniões de planejamento da comissão executiva. Materialmente falando, o VIDA começou com um pequeno prédio, no valor de aproximadamente cinco mil dólares. A planta física hoje vale cerca de 400 mil dólares.3 O instituto tem paixão pelas pessoas e por terminar a obra. “Deus não precisa de nossos talentos e recursos”, afirma José; “Ele precisa de nossa fragilidade a qual Lhe dá oportunidade de realizar Sua obra. Deus fez tudo isso aqui, usando jovens para realizar grandes coisas. Quando os leigos unirem suas forças aos pastores, a obra será terminada.” Mário e Julieta esperam pelo glorioso dia da vida eterna. Mas já estão colhendo as alegrias, hoje! n 1 www.gobierno.pr/NR/rdonlyres/49EA64D0-305B-4881-8B8504B518004BD5/0/Ciclones_en_PR.pdf. 2 www.ncdc.noaa.gov/oa/reports/mitch/mitch.html. 3 Contribuições dedutíveis do imposto para apoiar o VIDA Internacional podem ser feitas através dos Outpost Centers International (OCI ), 5132 Layton Lane Apison,Tennessee 37302; info@outpostcenters.org.
Conclusão
Os jovens do VIDA compreendem que tanto eles, como tudo o que possuem, pertence a Deus e à Sua obra. Mário admite: “Fico consternado ao ouvir meu filho dizer: ‘Papai, nada do
Lael Caesar é editor associado da Adventist World. Setembro 2013 | Adventist World
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História Adventista
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Divisão
Interamericana
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de
Pa b lo
S á e n z
studar em escola adventista demanda bastante esforço e sacrifício.” De fato, algumas pessoas mencionam isso quando tentam se desculpar em relação à educação cristã. Infelizmente, também enfrentamos esse desafio na Divisão Interamericana. Será que compensa todo o investimento e esforço da igreja, dos pais, e de cada aluno que estuda em nossas escolas? Existe realmente grande diferença entre um jovem que estuda em nossas escolas e alguém que não tem esse privilégio? A vida já me deu a resposta. Aprendi, ao mesmo tempo, duas grandes lições. Na realidade, o testemunho a seguir é um relato sobre o que o ensino direcionado para a missão das universidades adventistas da Divisão Interamericana está realizando por seus alunos.1 Essas lições, corretamente aplicadas, estão intimamente relacionadas com o cumprimento da missão de Deus para Sua igreja.
C o r t es i a
“
Pablo Sáenz, o mais velho de oito irmãos – ou “Pablito”, como os amigos carinhosamente o chamam – começou sua vida de um modo muito singular. Nasceu literalmente nas mãos de um tio, pois chegou tão repentinamente que não deu tempo de chamar uma parteira ou até mesmo seu pai. Quando Pablito tinha apenas quatro anos de idade, as longas caminhadas exposto às chuvas torrenciais de Chiapas, sul do México, fez com que ele contraísse uma bronquite grave. Durante toda a infância, seu corpo sofreu os efeitos debilitantes da infecção. Apesar disso, aos 12 anos, ele havia se tornado um pregador leigo que, não importando a distância, assumia o compromisso de pregar nas várias igrejas da região. Essa missão fez com que o jovem logo percebesse a importância da música na igreja. Decidiu, então, aprender violão. À medida que desenvolvia seu talento musical, dedicava-o para louvar a Deus e falar de Sua Palavra. Mais tarde, Pablo gravou dois discos, incluindo algumas músicas que ele mesmo compôs. Entretanto, foi o tempo passado na escola adventista que deixou marcas indeléveis em sua vida. Graças à educação adventista, a vida hoje é diferente e tem um propósito, ele admite. Aqui estão duas lições que, além dos estudos, Pablito aprendeu, graças ao alto nível da educação adventista.
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F o t o s :
Não Deixe que Seu Passado Atrapalhe
de Uma ıções L ıda V à issão edicada D M O Adventismo na Divisão Interamericana Por Alejo Aguilar
Aprenda a Valorizar os Planos de Deus para Você
“Se eu não tivesse deixado minha casa com o objetivo de estudar na Escola Adventista, hoje estaria trabalhando numa lavoura de feijão e milho, e colhendo cacatés (fruta da região montanhosa do sul do México).” Todavia, o Senhor tinha outros planos, que, definitivamente, iam além das expectativas do próprio Pablo. Um ano antes de decidir se iria para o colégio, ele começou a trabalhar como colportor. Fiel aos planos de Deus para sua vida, essa atividade o motivou a matricular-se na Universidade Vista Linda, no sul do México. Estudar em uma instituição adventista de nível superior foi um sonho que se tornou realidade, uma alegria que, ao olhar para trás, produzia sentimentos mistos em Paulo. Se por um lado lembrava-se dos vários contratempos que teve de passar para chegar lá, provocando um sentimento de tristeza e nostalgia, por outro, começou a desfrutar de sua atual situação, ao perceber mais claramente o futuro promissor que o esperava, ao lado de Deus. Pablo sentiu que seu Deus era um Deus que não apenas o havia ajudado a chegar onde estava, mas também Alguém que estaria com ele até que seu maior sonho se tornasse realidade – chegar um dia ao lar celestial. Sem dúvida os planos de Deus para nós são melhores! Aprender a Depender Mais de Deus
“Durante minha permanência na Universidade Vista Linda, tive que trabalhar com o gado, como assistente de ferreiro e marceneiro. No entanto, só fui capaz de realizar tudo isso porque Deus fez com que a maior parte dos meus problemas de saúde desaparecesse poucos meses depois que cheguei à escola.” A dependência de Deus ensinou a Pablo que envolver-se nos Seus planos o ajudou não apenas a resolver seus problemas de saúde, mas também, o conscientizou de todas as coisas que podiam afastá-lo dos planos de Deus para sua vida. Ele aprendeu a confiar em Deus quando saiu para conseguir recursos financeiros para pagar os estudos. Seu pai sempre se opôs à decisão do filho estudar teologia, e deixou claro que não pagaria a faculdade. Mas, nem mesmo esse empecilho fez com que Pablo desistisse de estudar. Atualmente, ele está terminando seu curso de teologia na Universidade Navojoa,
outra instituição acadêmica da Divisão Interamericana, na região nordeste do México. “A vida é muito curta”, declara Pablo. “Cada minuto é um privilégio. Devemos aproveitar o tempo ao máximo para a glória de Deus e em favor de nosso próximo. Jamais podemos nos esquecer de depender da ajuda do Senhor. Isso é algo que só aprendi quando estudei na escola adventista. “Não digo isso simplesmente porque tenho o privilégio de estudar numa universidade adventista. Mas porque agradeço a Deus por receber esse tipo de educação, e percebo que Ele também me capacitou para ser um pregador. Sei que Deus tem planos definidos para mim. O tempo estudando nesta escola me ajudou a compreender melhor o valor desses planos, enquanto espero conseguir as ferramentas necessárias para realizá-los.” Conclusão
Uma das prioridades de nossas escolas é desenvolver o espírito de serviço e um anseio profundo pela eternidade. Compreendemos, também, que educar é redimir, e que Deus confiou especificamente a nós a tarefa de trabalhar pela redenção das pessoas. Devemos continuar pedindo Sua ajuda para realizarmos com sabedoria responsabilidade tão solene. Ainda há muito a fazer, a fim de cumprir nossa missão na Divisão Interamericana. Queremos louvar e agradecer a todos que assumiram o compromisso de seguir adiante, cumprindo os planos de Deus para sua vida, apesar de todos os contratempos e obstáculos. Os testemunhos da bravura deles renova nossa coragem de continuar acreditando e realizando a missão que nosso Grande Mestre nos confiou!2 n 1A
Divisão Interamericana da Igreja Adventista do Sétimo Dia administra 14 universidades. Nessas salas de aulas, Deus é manifestado diariamente na vida de 19.608 alunos e 1.354 professores, segundo Dr. Gamaliel Flórez, diretor do Departamento de Educação da Divisão. 2 O autor agradece a Deus por conceder-lhe o privilégio de fazer parte do corpo docente do curso de Teologia da Universidade Navojoa, onde começou seus estudos para o ministério e onde, durante os últimos dez anos, tem encontrado alunos cuja vida foi impactada pela educação adventista.
Alejo Aguilar é professor de Teologia na Universidade Navojoa, no nordeste do México. Setembro 2013 | Adventist World
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D e vocional
A
história não diz que ela saiu para procurar Jesus, ou mesmo que Jesus foi procurá-la. Na história da viúva de Naim, Lucas simplesmente diz que “Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e disse: ‘Não chore’. Depois, aproximou-se e tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Jesus disse: ‘Jovem, eu lhe digo, levante-se!’ O jovem sentou-se e começou a conversar e Jesus o entregou à sua mãe.”(Lc 7:13-15).* Sem Esperança
Jesus chegou à cidade em um dia de muita tristeza para uma mulher que já era viúva. Seu esposo morrera há alguns anos, e agora ela chorava a morte de seu único filho. Sua perda não significava apenas um transtorno emocional, mas transformaria sua vida para sempre. Sem o filho para sustentá-la e protegê-la, ela estava desamparada. Sem o apoio familiar, estava destinada a anos de solidão. Era mais provável que vivesse o resto de seus dias como desabrigada e faminta.
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Esperança para Sua Ci
O povo de sua cidade, que acompanhava o cortejo fúnebre, estaria bem longe quando a vida retornasse à rotina pela sobrevivência. Ela estava angustiada e as dificuldades estavam apenas começando. Teria que lidar sozinha com a tragédia que a vida lançara sobre ela. Nunca Sozinha
Porém, Jesus chegou à sua cidade e entrou em sua vida. Trouxe cura e companhia, veio pronto para pôr fim ao seu desespero e oferecer-lhe refúgio. O que ela não sabia é que Jesus havia feito dessa a Sua principal atividade, ajudando pessoas na mesma situação, e que, naquela tarde, era sua vez de receber misericórdia. “Jesus Se compadeceu dela”. A história poderia parar aí e ainda trazer uma incrível riqueza de verdade para nós. Mas aquelas palavras demonstram que em Seu ministério, Jesus fez mais do que apenas curar; na verdade, Ele sentiu nossa dor – Ele sentiu compaixão pelo nosso dilema. Nosso Salvador Se importa! Ele não está simplesmente
andando por nossa cidade; Ele está atento às nossas necessidades e desejoso de solucionar os problemas de nossa vida. Mas essa história de compaixão não termina aqui. Ela segue em frente para demonstrar a maravilhosa graça de Deus que somente Jesus Cristo pode dar – e Ele estendeu esse presente à Sua filha lá em Naim. Quando Jesus viu aquela mulher chorando, aproximou-Se e disse: “Não chore”, porque percebeu sua grande necessidade de esperança. Então, chegou ao lado do caixão onde estava o corpo do filho daquela mulher desesperada, causando, sem dúvida, confusão entre os que ali estavam reunidos. Foi quando fez algo maravilhoso – Ele tocou o caixão e disse ao morto: “Levante-se!” Naquele instante aquela mulher enlutada presenciou um milagre – seu filho retornou para ela. Jesus fez tudo o que tinha de ser feito nessa história, e ela recebeu toda a graça. Ele reconheceu a situação desesperadora em que ela se encontrava; Ele viu suas necessidades; Ele cuidou dela – Jesus o Salvador! Era
Por Heather VandenHoven
dade
Quando menos esperamos, Ele traz esperança
como se Ele estivesse dizendo a essa pobre filha sofredora: “O Papai está aqui, querida; vai dar tudo certo! Eu vi o que aconteceu com você e estou muito triste também. Eu trouxe seu filho de volta especialmente por sua causa. Eu amo você.” Naquela tarde, Jesus deu esperança àquela mãe com a ressurreição do seu filho. Talvez uma esperança muito além do que seria sua vida na Terra, mas também a esperança no Salvador que viria resgatá-la novamente, mas dessa vez, para a eternidade. Por intermédio desse acontecimento, Jesus demonstrou Seu amor a milhões de outras pessoas. Deu um exemplo de quão profundos são Seu desejo e Sua compaixão de restaurar o ser humano. Jesus na Sua Cidade
Alguma vez você já desejou que Jesus parasse em sua cidade para entrar na sua vida? Você já desejou que Ele visse suas necessidades e compreendesse o que você tem passado? Talvez você só deseje se sentir amado, percebido, A r t e
p o r
J e a n - B a p t i s t e
W i c a r
“ Na história da viúva, Jesus […] nos deu um exemplo de quão profundos são Seu desejo e Sua compaixão de restaurar as pessoas.”
ou cuidado por alguém, todavia, bem ao contrário disso, sua vida está constantemente carregada de provações e tristezas. Talvez você tenha perdido um ente querido, dinheiro, ou emprego. Talvez tenha orado algumas manhãs, sobrevivido aquele dia, mas sabe que terá que passar por tudo outra vez, no dia seguinte. Você tem se questionado, quando será a minha vez de receber a misericórdia que Jesus prometeu a todos os Seus filhos? Nosso Salvador faz uma simples e poderosa promessa em Sua Palavra; Ele diz que nunca estamos sozinhos, mesmo nos momentos mais negros de nossa vida. “Não tenha medo, pois Sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o segurarei com a Minha mão direita vitoriosa” (Is 41:10). E ainda: “Eu gravei você nas palmas das minhas mãos” (Is 49:16). Mateus 10:31 também nos assegura: “Portanto, não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais”! E o livro de Salmos afirma que “O Senhor é bom para todos; a Sua compaixão alcança
todas as Suas criaturas” (Sl 145:9). Assim como Jesus Se compadeceu da viúva de Naim, Ele estende Sua compaixão e Seu cuidado a nós hoje. Por meio de Sua Palavra escrita, sabemos que um dia Ele foi à cidade da viúva. Vemos Seus atos de compaixão na vida dela, para que tenhamos coragem. Podemos ser animados com o fato de que Ele também está em nossa cidade e está agindo com bondade em nossa vida. Um dia o cortejo irá parar e Ele dirá: “Levantem-se!” a milhões de pessoas que descansam nEle. Então iremos para casa, para Sua casa! Mal posso esperar por esse dia – vem, Senhor Jesus! n * Todos os textos bíblicos, a não ser quando indicado, foram extraídos da Nova Versão Internacional.
Heather VandenHoven escreve de Angwin, Califórnia (EUA).
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descobrindo
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E spírito
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Crenças Fundamentais dventistas A Seu papel na estruturação das doutrinas e as
Por Merlin D. Burt
O
s adventistas do sétimo dia creem que Deus chamou Ellen G. White para o ministério profético que exerceu papel vital no início da Igreja e de sua implantação. Suas visões e sonhos proféticos aconteceram num período de aproximadamente 70 anos, de 1844 a 1915. Essas revelações especiais eram a voz de advertência que manteve a igreja e as pessoas mais perto das verdades bíblicas. Elas não deram origem a nenhuma crença fundamental adventista, mas uniram os crentes e enriqueceram sua compreensão bíblica. Seu papel na história do desenvolvimento doutrinário da Igreja Adventista do Sétimo Dia é muito claro e pode ser observado quando consideramos nossas doutrinas mais importantes e distintas: o santuário e o sábado, e sua integração com as três mensagens angélicas. Como um exemplo a mais, veremos o papel de Ellen White na questão do dízimo. O Santuário Celestial
Em março de 1845, O. R. L. Crosier publicou seu primeiro artigo, “Day-Dawn”, sugerindo que Jesus havia começado Seu ministério no Lugar Santíssimo do santuário celestial em 22 de outubro de 1844. Ele desenvolveu ainda a ideia de um dia de julgamento antitípico, em um longo artigo intitulado “A Lei de Moisés”, no dia 7 de fevereiro de 1846, no Day-Star Extra.1 Ellen White confirmou sua teoria quando escreveu em 1847: “O Senhor [me mostrou] em visão, há mais de um ano, que o irmão Crosier tinha a verdadeira luz sobre a purificação do santuário.”2 Embora Ellen White tenha esclarecido a doutrina do santuário celestial ao identificar Jesus como nosso sumo sacerdote, foram as exposições de Crosier que lançaram o fundamento. O Sábado
A observância do sábado chegou aos adventistas por influência dos batistas do sétimo dia. Rackel Oakes, membro da Igreja Batista do Sétimo Dia em Washington, New Hampshire (EUA), falou sobre o sábado com Frederick Wheeler. Do mesmo modo, Wheeler influenciou T. M. Preble que, por sua vez, escreveu um artigo e um folheto em fevereiro e março de 1845, os quais convenceram Joseph Bates sobre o sábado.3
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Bates escreveu seu importante folheto Seventh Day Sabbath a Perpetual Sign (O Sábado do Sétimo Dia um Sinal Perpétuo), em agosto de 1864.4 Tiago e Ellen White, recém-casados, estudaram o folheto comparando com a Bíblia, e se tornaram guardadores do sábado. Anos mais tarde, Ellen White recebeu uma visão sobre esse assunto. Ela havia ouvido Bates falar sobre o sábado antes de ler seu folheto, “mas não percebeu sua importância”.5 Deus não lhe deu essa visão para dirigir sua mente à questão do sábado, mas a esperou estudar a Bíblia e crer nessa importante doutrina. Relação do Sábado com o Santuário
A revelação teológica mais importante para os adventistas do sétimo dia não foi o sábado ou o santuário celestial como doutrinas isoladas, mas a integração de ambas em uma mensagem final para o mundo. A segunda edição do folheto de José Bates, publicado em janeiro de 1847, defendeu o conceito bíblico de que o sábado é parte da “verdade presente”, e sua importância para o tempo do fim, baseado em Apocalipse 11:19 e 14:12. Apocalipse 11:19 descreve o templo aberto no Céu, deixando exposta a arca da aliança no Lugar Santíssimo. Na arca estão os Dez Mandamentos. As mensagens angélicas convidam a adorar a Deus como Criador e descrevem os santos como os que “guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus”. Para Bates, o sábado era importante para o tempo do fim devido à sua ligação com o ministério de Jesus no Lugar Santíssimo. Ellen White leu o folheto de Bates. Em abril de 1847, sua “visão do sábado” ajudou a compreender Apocalipse 11:19 e confirmou o que ele já havia publicado. Nessa visão, ela viu Jesus, no Lugar Santíssimo, abrindo a arca da aliança e pegando os Dez Mandamentos. Ao Ele abrir as duas tábuas de pedra, ela olhou e viu um “halo de glória” ao redor do quarto mandamento.6 A visão acrescentou importante subsídio à compreensão que haviam obtido pelo estudo da Bíblia. Ela viu que os adventistas “avançariam e proclamariam o Sábado mais amplamente”. A visão ajudou a confirmar a importância escatológica do sábado e promoveu uma nova e vibrante proclamação do
evangelho. Essa doutrina é parte integrante das três mensagens angélicas e o cerne da fundamentação teológica para a missão evangelística da Igreja Adventista. Assim, vemos que as principais doutrinas da Igreja Adventista – o santuário, o sábado e a integração de ambas para a missão evangelística – não estão baseadas nas visões de Ellen White, mas em cuidadoso estudo da Bíblia. Suas visões desempenharam papel complementar confirmando, corrigindo e enriquecendo. Ellen White sempre deixou muito claro que a prática e a fé adventista são baseadas na Bíblia, não em suas visões. Em seu primeiro folheto, em 1851, ela escreveu: “Recomendo-vos, caro leitor, a Palavra de Deus como regra de vossa fé e prática. Por essa Palavra seremos julgados. Nela, Deus prometeu dar visões nos ‘últimos dias’; não para uma nova regra de fé, mas para conforto do Seu povo e para corrigir os que se desviam da verdade bíblica.”7 Dízimo
Todas as crenças fundamentais da Igreja Adventista sugiram por intermédio do estudo da Bíblia e não pelas visões dadas a Ellen White. O dízimo é outro exemplo disso. Em abril de 1858, J. N. Andrews dirigiu um curso bíblico em Battle Creek, Michigan, Estados Unidos, e apresentou como o ministério da pregação deveria ser mantido.8 Em 1859, esse estudo teve como resultado a adoção de um plano denominado “Doação Sistemática”. Em suas diretrizes constava que os “irmãos” deveriam separar entre 5 a 25 centavos por semana e as “irmãs”, de 2 a 10 centavos por semana. Além disso, aos que possuíam propriedades era solicitado separar de 1 a 5 centavos por semana para cada cem dólares. O dízimo não foi mencionado. Ellen White apoiou esse plano com as seguintes palavras: “Deus está conduzindo Seu povo no plano de doação sistemática.”9 Mas Deus não corrigiu o plano para resgatar o ensinamento bíblico sobre o dízimo por meio de suas visões. O plano bíblico para o dízimo, praticado hoje pelos Adventistas do Sétimo Dia, só foi desenvolvido entre 1876 a 1879.10 Só então Deus usou o dom profético para dar orientações C o r t es i a
d o
Pat r i m ô n i o
L i t e r á r i o
de
E lle n
G .
W h i t e
sobre a forma correta de aplicar o dízimo na manutenção do ministério da pregação e da missão da Igreja. Mais uma vez, as visões confirmaram, corrigiram e enriqueceram; não foram a origem. Deus esperou até que Sua igreja estudasse o assunto na Bíblia. É mais seguro para os membros edificarem sua fé sobre o fundamento bíblico, do que chegar rapidamente a uma conclusão por meio de visões proféticas somente. Podemos ser gratos pela maneira como o ministério profético de Ellen White influenciou e orientou o desenvolvimento das doutrinas da igreja. Uma prova de que ela é uma profetisa verdadeira é sua orientação em relação à Bíblia. Deus usou o dom profético para incentivar, confirmar, corrigir e enriquecer nossas crenças fundamentais. A Bíblia continua sendo a fonte suprema de toda doutrina. Foi mediante seu profundo estudo, e não pelas visões de Ellen G. White, que Deus concedeu aos adventistas as crenças fundamentais que compartilhamos com o mundo. n 1 O.R.L. Crosier and F. B. Hahn, “Day-Dawn”, publicado no Ontario Messenger, 26 de março de 1845; O.R.L. Crosier, “The Law of Moses”, Day-Star Extra, 7 de fevereiro de 1846. 2 Ellen G. White to Eli Curtis, 21 de abril de 1847, em [Tiago White], A Word to the “Little Flock” (Brunswick, Maine: Tiago White, 1847), p. 12. 3 Thomas M. Preble, “The Sabbath”, Review and Herald, 23 de agosto de 1870, republicação do Hope of Israel, 28 de fevereiro de 1845 (folheto mostrando que os adventistas do sétimo dia deviam guardar o Sábado e não o Primeiro Dia); According to the Commandment (Nashua, N.H.: Murray e Kimball, 1845). 4 José Bates, The Seventh Day Sabbath, A Perpetual Sign; From the Beginning to the Entering Into the Gates of the Holy City; According to the Commandment (New Bedford, Mass.: Benjamin Lindsey, 1846). 5 Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 75, 76. 6 Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 33. 7 Ibid., p. 78. 8 John N. Loughborough, The Church, Its Order, Organization, and Discipline, p. 107. 9 Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 191. 10 D. M. Canright, “Systematic Benevolence, or the Bible Plan of Supporting the Ministry”, Review and Herald, 17 de fevereiro de 1876; “Systematic Benevolence”, Review and Herald, 12 de dezembro de 1878.
Merlin D. Burt é diretor da filial do Patrimônio Literário Ellen G. White, localizado na Universidade Andrews, em Berrien Springs, Michigan (EUA). Setembro 2013 | Adventist World
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R E S P O S T A S
A
P E R G U N T A S
B Í B L I C A S
Aprendendo
Lei
com a
O que Paulo quer dizer quando declara: “Assim, a Lei foi o nosso tutor Essa é uma pergunta sobre a função da até Cristo, para que fôssemos lei. Apresentarei um pequeno resumo sobre justificados pela fé” a lei em Gálatas e, a seguir, consideraremos duas (Gl 3:24)?
ilustrações usadas por Paulo, incluindo a mencionada por você. 1. A Lei: Falsos mestres da Galácia exigiam que os crentes fossem circuncidados a fim de pertencerem ao povo de Deus. Segundo Paulo, esses ensinamentos eram contrários ao conceito da salvação em Cristo (Gl 1:6-9). Ele interpreta essa imposição como uma tentativa de fazer da lei um elemento que contribui com a nossa busca por aceitação divina. Para o apóstolo, Deus nos aceita exclusivamente por meio de Cristo, não pelas obras da lei (Gl 2:16). Seu ponto crítico é aparentemente muito claro: A lei não pode dar aquilo de que necessitamos desesperadamente, a saber, vida (Gl 3:21), a qual só temos acesso mediante Cristo. Se a lei pode dar vida, então a morte de Cristo foi desnecessária. O apóstolo até argumenta que em lugar de dar vida, a lei nos sentencia à morte! Ele declara: “Por meio da Lei eu morri para a Lei” (Gl 2:19). A lei pode apenas pronunciar maldição contra nós porque seres humanos pecadores não conseguem obedecê-la (Gl 3:10; cf. Rm 8:6-8). Cristo dá vida porque tomou sobre Si a maldição da lei, morrendo em nosso lugar, e nos resgatou dessa maldição mortal (Gl 3:13): “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:20). Quando se trata de nossa justificação, a lei não contribui em nada. Em Cristo a sentença de morte da lei contra mim foi executada, e agora desfruto da vida por intermédio dEle. 2. A Lei e a Prisão do Pecado: Usando a ilustração da prisão, Paulo pergunta: “Qual era então o propósito da Lei? (Gl 3:19). Então, declara que ela foi dada a Israel “por causa das transgressões”. Embora a frase possa ser interpretada de várias maneiras, a melhor interpretação nesse contexto é de que a lei revela o pecado; ela nos conscientiza de nosso
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egoísmo, nossa fragilidade (Rm 3:20), mas não pode resolver o problema. Para esclarecer, Paulo declara que segundo as Escrituras, o mundo todo está preso “debaixo do pecado” (Gl 3:22), estando sob a custódia da lei (verso 23; cf Rm 11:23). Ele menciona que estamos sob a maldição da lei até a vinda de Cristo. A raça humana foi aprisionada, esperando pela execução da sentença. O único meio de escape dessa prisão é a fé em Cristo. Ele veio, “nascido debaixo da lei” (Gl 4:4), entrou na prisão do pecado para resgatar os que estavam “debaixo da lei”, e fazê-los filhos de Deus (verso 5). A maldição da lei torna a salvação em Cristo indispensável. 3. A Lei como Tutor: A palavra grega traduzida por “tutor” é paidago¯ gos (Gl 3:24). Ela era comumente usada para distinguir um escravo ou homem livre, contratado para proteger o filho do mestre contra o mal, para instruí-lo nas questões morais e no uso da linguagem, e para aplicar a disciplina sempre que necessário. Quando a criança atingia a idade adulta, o controle do paidago¯ gos terminava. O termo combina a ideia de disciplina estrita, submissão e instrução. Paulo usa essa ilustração para mostrar que antes da vinda de Cristo não tínhamos liberdade e estávamos, como escravos, submissos a um poder sobre o qual não tínhamos controle. A lei nos instrui e disciplina, mas não tem poder redentor. Embora a ênfase não esteja na lei como algo que conduz à liderança de Cristo, a ideia não é totalmente ausente. O filho ansiava pela idade adulta para desfrutar de liberdade, e para Paulo nossa infância terminou por ocasião da vinda do Messias. Agora a obediência da lei é uma expressão de amor e gratidão (veja Gl 5:6, 13, 14, 19-24; Rm. 8:3, 4). Para aqueles que estão em Cristo a função condenatória da lei terminou. n
Ángel Manuel Rodríguez atuou como diretor do Instituto de Pesquisa Bíblica da Associação Geral por muitos anos. Hoje, aposentado, mora no Texas, EUA
E studo
B íblico f o t o :
J ess i e
E a s t m a n
nseio Apela Eternidade Por Mark A. Finley
L
á no fundo do coração há sempre um anseio pela eternidade. Quando testemunhamos atos terríveis de terrorismo e violência e o sofrimento interminável em nosso planeta, reconhecemos que este mundo não é nosso lar. Sentimos que fomos criados para algo melhor. Não fomos feitos para sofrer, entristecer, angustiar e morrer. Mas, para sermos felizes, saudáveis e santos. No estudo bíblico deste mês exploraremos o maravilhoso plano de Deus para cada um de nós, e descobriremos que Seus planos são melhores do que imaginamos.
1
Leia Apocalipse 21:1 e 2 Pedro 3:13. Que palavras tanto João quanto Pedro usam para descrever o plano futuro e eterno de Deus para nós? Os escritores da Bíblia descrevem o lar eterno, preparado por Deus, como um lugar real. Eles o chamam de “novo céu e nova Terra”. Não será uma fantasia ou um conto de fadas. Tudo o que foi perdido com a entrada do pecado será totalmente restaurado. Deus recriará um mundo muito mais fantástico do que podemos imaginar. O Éden retornará ainda mais glorioso do que antes, com toda beleza e esplendor.
2
Será que teremos corpos reais ou seremos algum tipo de espírito? Compare Filipenses 3:20 e 21 com 1 Coríntios 15:51-57. Veja também, Isaías 35:5, 6. Os discípulos reconheceram Jesus por Suas características físicas quando apareceu a eles, após a ressurreição. Embora Ele tivesse um corpo imortal e glorioso, ainda assim puderam reconhecê-Lo. Um corpo imortal não é um tipo de espírito invisível. Se os novos céus e a nova Terra são reais, então, teremos corpos reais para viver nesse lugar real.
3 Leia Isaías 65:17, 21, 22. Quais são algumas das atividades de que participaremos durante a eternidade? O Éden restaurado será um lugar de alegria inimaginável. A descrição da cena “Construirão casas e nelas habitarão; plantarão vinhas e comerão do seu fruto” é rica de simbolismo sobre a paz perfeita, alegria interior e felicidade eterna que existirão lá. Segundo a profecia de Isaías, nós iremos realmente construir casas e habitar nelas. Plantaremos hortas
e desfrutaremos dos produtos naturais que elas produzirão. Há, porém, algo muito melhor do que a aparência: Viveremos felizes, eternamente, sem medo, ansiedade e preocupação.
4
Como a Bíblia descreve nossos relacionamentos no Céu? Leia Mateus 8:11 e preste atenção principalmente na expressão, “sentarão à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no Reino dos Céus”. A que essa frase se refere? Parafraseie em suas palavras. Que relacionamento, acima de todos, será o mais importante para nós?
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Leia Apocalipse 21:2 e 3; 22:3 e 4. Qual será nossa grande alegria na Terra renovada? Que relação será a mais importante para nós?
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Leia Apocalipse 21:4, Isaías 35:10, Isaías 65:24, 25. Que sólidas promessas são feitas pelo Senhor sobre a eternidade?
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Compare Miquéias 4:8 com Atos 3:19-21. Que conceito é fundamental para termos um vislumbre do novo mundo? O profeta Miquéias fala sobre o retorno do “antigo domínio”. Pedro, no livro de Atos, usou a expressão “restaurará todas as coisas”. Essas expressões-chave servem para que compreendamos o magnífico plano de Deus para nós e para a eternidade. Eles se reportam à criação original de Deus no Jardim do Éden. O Céu é um lugar real, para pessoas reais, que participarão de atividades reais. A vergonha de um mundo perdido no pecado e a agonia de um planeta em rebelião serão eliminadas pelos méritos do sacrifício de Cristo. No Éden restaurado, adoraremos a Cristo que nos redimiu para sempre. Todo o Universo se reunirá ao redor do trono de Deus e cantará “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor!” (Ap 5:12). Essa é a maior alegria do Céu, e a razão de adorarmos a Deus por toda a eternidade. n
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TROCA DE IDEIAS Recebemos do Céu a missão de levar as três mensagens angélicas ao mundo .
– Darlene Cyr, West Virginia, Estados Unidos
Cartas
Quem Somos Nós?
Unidade na Diversidade
Gostei muito do artigo de Sandra Blackmer, “Unidade na Diversidade” (AW-junho). Ela fala a respeito de um problema que enfrentamos também nas comunidades alemãs. É muito complicado lidar com a diversidade por aqui. Há dois anos leio a Adventist World em alemão. Minha impressão, até agora, é que tudo é muito conservador. Infelizmente, não é o que acontece na Europa. A nova tendência é assustadora. Todavia, fiquei entusiasmado com o relato sobre os 14 jovens adventistas. Foi um grande alívio para mim. Wilfried Krause Alemanha
Oraçãow
Aprecio muito ler a Adventist World. Sou grato pelos artigos publicados pelo nosso presidente da Associação Geral, Pastor Ted N. C. Wilson. Obrigada por publicarem “Quem Somos Nós?” (AW-maio). Muitos de nós já nos esquecemos dessas importantes mensagens ou nunca soubemos delas.É possível que alguns de nós tenhamos nos tornado adventistas, mas nunca estudamos as três mensagens angélicas. Alguns estão ensinando que o importante para se tornar adventista é amar a Jesus. É verdade que primeiro precisamos amar a Jesus, mas, como Wilson escreveu: “A proclamação das três mensagens angélicas foi a razão pela qual Deus levantou o movimento Adventista do Sétimo Dia.” Recebemos do Céu a missão de
levar as três mensagens angélicas ao mundo e, certamente, devemos levá-la no Espírito de Jesus. Darlene Cyr B erkeley Springs, West Virginia, Estados Unidos Adventist World no iPad
Muito obrigado por disponibilizar a revista Adventist World para dispositivos eletrônicos (como smartphones, computadores, tablets, etc.). Assim fica mais fácil saber o que está acontecendo e como Deus tem abençoado a Igreja Adventista com sabedoria, amor e acesso a tantos recursos. Muito obrigado. Deus os abençoe. Lai Roldan Davao City, Filipinas Para os leitores interessados: Para conectar gratuitamente à Adventist World por meio de nosso aplicativo (app) para dispositivos eletrônicos portáteis, acesse a “app store” ou outro do seu aparelho. – Os Editores Muito Desejada
Só recentemente li a Adventist World de novembro de 2012 e apreciei imensamente alguns artigos ali contidos. Quero saber como posso receber regulamente
GRATIDÃO
Tenho uma dívida enorme com a universidade e, por esse motivo, fui proibido de fazer os exames nos dois últimos semestres. Por favor, ore para que portas sejam abertas a fim de que eu continue meus estudos. Nixon, Quênia
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Por favor, ore pela Escola Adventista de Colatina. Precisamos de um terreno, ou de um prédio para que a escola continue aberta. Ela tem funcionado no mesmo local da igreja, o que não preenche as exigências da Secretaria Estadual de Educação. Ecinue, Brasil
Necessito urgentemente de suas orações, pois creio que “estou me perdendo”. Tenho enfrentado tremendos desafios e cheguei a um ponto que nem consigo orar, pois sinto que Deus me abandonou. Ir à igreja tornou-se um problema e, honestamente, não me sinto bem ali. Ore, também, para que eu consiga um emprego. Obrigada. Julta, Dinamarca
a revista. Por favor, envie-me a informação necessária. Não sou adventista. Soneye Oladapo Lagos, Nigéria A Adventist World é uma revista produzida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ela também está na internet e pode ser acessada na página www.adventistworld.org Somos gratos porque a revista está suprindo essa necessidade. – Os Editores Apreciação
maıs O turismo global gera cerca de 1,3 trilhão de dólares ao ano (9% do produto interno bruto mundial). Os principais destinos turísticos são: Europa (52%)
Fico entusiasmado todas as vezes que leio a Adventist World. Minha vida espiritual é edificada e aguardo ansiosamente pelo retorno de Nosso Senhor! Bonganih Bonderah Zomba, Malaui
Ásia-Pacífico (22%)
Sou estudante universitário adventista do sétimo dia. Aprecio ler sobre como Deus está ajudando as pessoas em todo o mundo usando revistas como a Adventist World. Muito obrigado. Abraham Kemboi Quênia
Fonte: Hemispheres/UNWTO Tourism Highlights
Como enviar as Cartas: Por favor envie para letters@ adventistworld.org. As cartas devem ser escritas com clareza, contendo, no máximo, 100 palavras. Inclua na carta o nome do artigo e a data da publicação. Coloque, também, seu nome, a cidade, o estado e país de onde você está escrevendo. As cartas serão editadas por questão de espaço e clareza. Nem todas as cartas enviadas serão publicadas.
Américas (16%) Oriente Médio (5%) África (5%)
Reavivados por Sua Palavra Uma Jornada de Descobertas através da Bíblia Deus nos fala por meio de Sua Palavra. Junte-se a outros membros em mais de 180 países que estão lendo um capítulo da Bíblia todos os dias. Para baixar o Guia de Leitura da Bíblia, visite: www.reavivadosporsuapalavra.org, ou inscreva-se para receber diariamente o capítulo por e-mail. Para fazer parte desta iniciativa, comece por aqui: 1 DE OUTUBRO DE 2013 • Salmos 55
Meu primo foi diagnosticado com câncer e já está com metástase nos ossos. Por favor, ore para que Deus conduza todas as decisões e dê sabedoria e orientação. Ore, também, pelos profissionais de saúde que estão cuidando dele. Obrigada. Carol, Estados Unidos
Minha prima tem lutado com um câncer por dez anos. Agora, está com metástase na coluna. O tumor está paralisando os membros inferiores. Nossos recursos para tratá-la são limitados. Por favor, lembre-se dela em suas orações. Evans, Zâmbia
Oração & Gratidão: Envie seus pedidos de oração ou agradecimentos (gratidão por orações respondidas) para prayer@adventistworld.org. As participações devem ser curtas e concisas, de no máximo 50 palavras. Os textos poderão ser editados por questão de espaço e clareza. Nem todas as participações serão publicadas. Por favor, inclua seu nome e o nome do seu país. Os pedidos também podem ser enviados por fax, para o número: 1-301-680-6638; ou por carta para Adventist World, 12501 Old Columbia Pike, Silver Spring, MD 20904-6600, EUA.
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TROCA DE IDEIAS
Há
ARQUIVO S
D A
A S S O C IA Ç ÃO
G E RA L
115 Anos
A Universidade Adventista del Plata (UAP) foi fundada no dia 26 de setembro de 1898, em uma reunião da Missão da América do Sul, em Crespo, Entre Rios, Argentina. Nelson Z. Town foi nomeado o primeiro diretor e, no início de 1899, começou a lecionar para seis alunos, em sua casa. A escola foi fundada graças à insistência de Luis Ernst (1874-1952), que chegou à reunião com uma mala na mão, pedindo para assistir às aulas em uma escola que ainda não existia. Mesmo não havendo escola para frequentar, Ernst permaneceu em Entre Rios e ajudou a cavar um poço e a construir o primeiro prédio da escola. Quando se formou em Teologia, serviu a igreja na Argentina, Paraguai e Uruguai. Hoje, com aproximadamente três mil alunos, a universidade oferece cursos em Ciências da Saúde, Administração, Educação, Teologia e Medicina.
Mulheres que comem duas ou mais porções de nozes por semana, reduzem o risco de desenvolver diabetes (tipo 2) em 20%. Fonte: Journal of Nutrition
QUILO É aproximadamente o que uma pessoa ganha em cinco dias, se dormir apenas
CINCO HORAS por noite. Fonte: Men’s Health/University of Colorado
Chamado por
Deus
George Muchiri mora em Nairobi, Quênia. Ele é mecânico de automóveis. Sentiu o chamado de Deus quando já era adulto, e começou um ministério de pregação, compartilhando mensagens sobre o amor de Deus e o dom da salvação. Como parte de seu ministério, George distribui mais de 300 exemplares da Adventist World, por semana. Ele estima que desde 2005, já tenha distribuído de porta em porta, mais de 45 mil revistas no seu bairro, nos mercados, lanchonetes e a desconhecidos que encontra nas ruas e nos transportes públicos. Ah, mas eu não mencionei que George é cego! Em 2001, ele perdeu a visão em consequência de um erro médico. Porém isso não o fez parar. Ele começou um pequeno negócio, e é “capelão” na Igreja Adventista Jericó, em Nairóbi. “Deus pode usar qualquer pessoa em Sua obra”, ele diz.
Para ler sobre o testemunho de George, acesse a página
thedayibecameblind.com.
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“Eis que cedo venho…”
ATÉ
5O
PALAVRAS
Meu
Personagem Bíblico Preferido
Paulo tinha verdadeira paixão pelas pessoas. Talvez isso se deva ao fato de ele nunca haver se esquecido do que Deus fizera em sua vida (2Co 12:10). Se, todos os dias, nos lembrássemos de como o Senhor nos encontrou, não perderíamos jamais essa paixão. n
– Arturo Viscount, Juliaca, Peru
Minha personagem preferida é uma mulher que sofreu terrível doença e consultou vários médicos, que só tomaram seu dinheiro. Embora não tivesse mais forças, essa mulher creu em Jesus, e Ele a curou.
n
– Michelle Gonzalez, Villavicencio, Colômbia
Meu personagem bíblico preferido é Tíquico (Ef 6:21, 22; Cl 4:7, 8). Ele foi um mensageiro fiel para Paulo e a igreja, assim como hoje representamos o Espírito Santo para aqueles com quem nos encontramos. n
– Nqobile I. Mutimukulu, Gwanda, Zimbábue
Pouco tempo após meu batismo, incentivaram-me a ler o livro de Jó. No capítulo 1, observei que Deus honrou o patriarca, embora tenha permitido que ele fosse alvo dos ataques de Satanás. Porém, em meio a tudo isso, Jó manteve sua integridade. Espero que Deus me faça digno da confiança que Ele deposita em mim. n
– Antônio Camilo de Oliveira, por e-mail
Nossa missão é exaltar a Jesus Cristo, unindo os adventistas do sétimo dia de todo o mundo numa só crença, missão, estilo de vida e esperança. Editor Adventist World é uma publicação internacional da Igreja Adventista do Sétimo Dia, editada pela Associação Geral e pela Divisão do Pacífico Norte-Asiático. Editor Administrativo e Editor Chefe Bill Knott Editor Associado Claude Richli Gerente Internacional de Publicação Chun, Pyung Duk Comissão Editorial Ted N. C. Wilson, presidente; Benjamin D. Schoun, vice-presidente; Bill Knott, secretário; Lisa Beardsley-Hardy; Daniel R. Jackson; Robert Lemon; Geoffrey Mbwana; G. T. Ng; Daisy Orion; Juan Prestol; Michael Ryan; Ella Simmons; Mark Thomas; Karnik Doukmetzian, assessor legal. Comissão Coordenadora da Adventist World Lee, Jairyong, presidente; Akeri Suzuki; Kenneth Osborn; Guimo Sung; Chun, Pyung Duk, Han, Suk Hee Editores em Silver Spring, Maryland, EUA Lael Caesar, Gerald A. Klingbeil (editores associados), Sandra Blackmer, Stephen Chavez, Wilona Karimabadi, Mark A. Kellner, Kimberly Luste Maran Editores em Seul, Coreia do Sul Chun, Pyung Duk; Chun, Jung Kwon; Park, Jae Man Editor On-line Carlos Medley Gerente de Operações Merle Poirier Colaborador Mark A. Finley Conselheiro E. Edward Zinke Administrador Financeiro Rachel J. Child Assistentes Administrativos Marvene Thorpe-Baptiste Comissão Administrativa Jairyong Lee, chair; Bill Knott, secretary; P. D. Chun, Karnik Doukmetzian, Suk Hee Han, Kenneth Osborn, Juan Prestol, Claude Richli, Akeri Suzuki, Ex-officio: Robert Lemon, G. T. Ng, Ted N. C. Wilson Diretor de Arte e Diagramação Jeff Dever, Brett Meliti Consultores Ted N. C. Wilson, Robert E. Lemon, G. T. Ng, Guillermo E. Biaggi, Lowell C. Cooper, Daniel R. Jackson, Geoffrey Mbwana, Armando Miranda, Pardon K. Mwansa, Michael L. Ryan, Blasious M. Ruguri, Benjamin D. Schoun, Ella S. Simmons, Alberto C. Gulfan Jr., Erton Köhler, Jairyong Lee, Israel Leito, John Rathinaraj, Paul S. Ratsara, Barry Oliver, Bruno Vertallier, Gilbert Wari, Bertil A. Wiklander. Aos colaboradores: São bem-vindos artigos enviados voluntariamente. Toda correspondência editorial deve ser enviada para: 12501 Old Columbia Pike, Silver Spring MD 20904-6600, EUA. Escritórios da Redação: (301) 680-6638 E-mail: worldeditor@gc.adventist.org Website: www.adventistworld.org
Da próxima vez, conte em até 50 palavras qual é sua promessa bíblica preferida. Envie a reposta para: letters@AdventistWorld.org. “50 Words or Less.” Não se esqueça de incluir a cidade e o país de onde está escrevendo.
Adventist World é uma revista mensal editada simultaneamente na Coreia do Sul, Brasil, Argentina, Indonésia, Austrália, Alemanha, Áustria e nos Estados Unidos.
V. 9, Nº 9
Setembro 2013 | Adventist World
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É a nossa âncora!
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