ARQUITETURA ESCOLAR ESCOLA PÚBLICA PEDRO FREITAS ALVES
AÉCIO JÚNIOR FELIPE DOS SANTOS 1
Arquitetura Escolar Escola Pública Pedro Freitas Alves
Trabalho final de graduação TFG 2013 Arquitetura e Urbanismo Uniseb COC Aécio Júnior Felipe Dos Santos Profª. Orientadora: Ana Lúcia Ferraz
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APRESENTAÇÃO
ABSTRACT
Este trabalho final de graduação parte do interesse de se desenvolver um projeto de escola pública de ensino fundamental, no intuito de adequar as necessidades dos estudantes e da comunidade.
This paper derives from the interest of developing a project of a primary public school aiming to meet the needs of the students from the local community.
O projeto propõem uma integração do equipamento público com a sua comunidade, criando espaços flexiveis, com uma integração do projeto com a área a ser inserido. “A arquitetura escolar é também por si mesma um programa, uma espécie de discurso que institui na sua materialidade um sistema de valores, como os de ordem, disciplina e vigilância, marcos para a aprendizagem sensorial e motora e toda uma semiologia que cobre diferentes símbolos estéticos,culturais e também ideológicos.”
The project proposes an integration of the street furniture with the surrounding community, creating flexible spaces with the integration of the project with the area in which it will be inserted. “School architecture is also, by itself, a program, a kind of speech that institutes in its materiality a system of values, such as order, discipline and vigilance, landmarks for sensorial and motor learning, and a semiology that covers different aesthetic, cultural and ideological symbols”. (Escolano, 1998, p. 26)
(Escolano, 1998, p. 26)
Key words: Architecture, school, space, integration
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AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a DEUS, pois sem ele nada seria possível. Agradeço a toda minha familia pelo apoio. Agradeço a meu pai Jose Zito e minha mãe Maria Da Gloria. Agradeço aos professores que nessa caminhada passaram todo seu conhecimento. Agradeço a todos meus amigos. Agradeço a todos os professores que fizeram parte das bancas intermediarias e que me auxiliaram no desenvolvimento do projeto. Agradeço aos professores Roberto Luiz Ferreira, Marcelo Carlucci é ao professor Carlos Stechhahn que me orientou e me ajudou no desenvolvimento deste projeto. Agradeço a professora Ana Lúcia Ferraz , que me orientou neste trabalho.
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SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1. ARQUITETURA E AMBIENTE ESCOLAR 1.1 O usuário e ambiente escolar 1.1.1 Arquitetura e construção do espaço pe dagógico 1.1.2 Equipamento e integração com o bairro 1.2 O homem e o espaço vivenciado
3. ENSINO NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE RIBEIRÃO PRETO 3.1 Estudo de caso 4. ESCOLA PÚBLICA PEDRO FREITAS ALVES 4.1 Àrea de intervenção 4.1.1 Área de intervenção 4.1.2 -Topografia 4.1.3 Equipamentos e limites do bairro
1.2.1 Público x Privado
4.1.4 Gabarito e Usos
1.2.2 Lugar e Articulação dos espaços
4.1.5 Fluxos e vias
2. A ESCOLA COMO ESPAÇO DE INTEGRAÇÃO 2.1 ESCOLA PÚBLICA EL PORVENIR:
4.1.6 Fotos w 4.2 Programa
giancarlo mazzanti
4.3 Estudos
2.2 EVELYN GRACE ACADEMY:
4.4 Resumo
zaha hadid 2.3 ZAMET CENTRE:
5. PROJETO 5.1 Maquete Eletrônica
arquitetos 3lhd-arquitetura e planejamento urbano
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INTRODUÇÃO
O espaço e sua arquitetura implicam de formas variadas na qualidade de vida das pessoas. O espaço construído vem responder aos problemas e necessidades humanas. “A arquitetura deve responder nitidamente às situações fundamentais que amparam a vida humana”(Rocha,2001:15). A arquitetura escolar tem um papel muito importante na projeção e construção, onde a utilização destes locais se fara por anos, grande parte da vida de uma pessoa se passa dentro de uma escola, estes espaços devem agregar ao ambiente construído qualidade antropomorfa. Outro aspecto importante na construção do espaço escolar e a integração deste equipamento com o bairro e sociedade. A integração de um equipamento público com a sociedade e não somente com seus usuários diretos, criam uma “ligação” que privilegia o equipamento, pois a população, entendendo seu uso e usufruindo do mesmo tende a conservalo. Segundo Strower o próprio espaço, as vivências de formas espaciais e arquitetônicas conduzem ao conhecimento
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do mundo e ao auto-conhecimento do individuo. As construções inseridas no ambiente urbano trazem consigo uma simbologia, que em parte, permite identificar uma realidade social. Segundo Giulio Carlo Argan; Entre arquitetura e cultura não há relação entre termos distintos: o problema diz respeito apenas à função e ao funcionamento da arquitetura dentro do sistema. Por definição, é arquitetura tudo o que concerne à construção, e é com as técnicas da construção que se intui e se organiza em seu ser e em seu devir a entidade social e política que é a cidade. Não só a arquitetura lhe dá corpo e estrutura, mas também a torna significativa com o simbolismo implícito em suas formas. Assim como a pintura é figurativa, a arquitetura é por excelência representativa. (ARGAN, 1998, p. 243)
Com o desenvolvimento das técnicas construtivas e dos meios tecnológicos, este trabalho vem discutir possibilidades de espacialidades para a arquitetura escolar.
o ambiente escolar assim como o uso do espaço escolar é o seu entorno, além de se verificar com os orgãos múnicipais a demanda existente de escolas na cidade de Ribeirão Preto, verificar área de dominio público para instalação da escola.
Re-olhar, re-compor nossos conceitos, derrubar pré-conceitos e escolher outros a partir dos quais possamos entender que o espaço é muito mais do que parece ser, e pode muito mais do que tem sido considerado por nós, pela escola, pela educação e
Fazer estudo de caso, para entender a dinâmica de uma escola pública. Levantamento para
escolas
de no
dados
e
múnicipio
legislação de
Ribeirão
especifica Preto.
Com o levantamtento de dados realizado, será implantado o projeto.
pela arquitetura. Caravana do bairro-Escola /Nova Iguaçu-RJ. A importância do lugar na educação tem sido negligênciada por inúmeras razões. Uma é a facilidade com deixamos escapar o imediato e o mundano. As coisas mais à mão costumam ser mais difíceis de se ver. Outra porque o conceito de lugar é nebuloso para os educadores, porque grande parte de nós consistimos numa população destituída de lugar, para a qual os lugares circundantes não são mais fontes de alimento, água, sustento, energia, materiais, amigos, recreação ou inspiração espiritual. David Orr11 Para o desenvolvimento do projeto, será abordado o usuário e
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1. ARQUITETURA E AMBIENTE ESCOLAR
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1.1 O usuário e o Ambiente Escolar O homem tem uma relação muito importante com o espaço ao seu redor, partindo de uma necessidade básica e primária de sobrevivência. A estruturação do espaço nos permiti localizarmos e orientarmos com clareza. O processo mental de interação homem-ambiente é decorrência de mecanismos perceptivos propriamente ditos e principalmente, cognitivos (DEL RIO, 1996:03). “As pessoas participam do meio, e não só observam; não olham o meio como se fosse uma fotografia ou perspectiva. O meio ambiente não é algo “afastado” para ser percebido e conhecido, è algo que forma parte da gente. Nós e o meio estamos em um constante, ativo, sistemático e dinâmico intercambio. Embora para facilitar a discussão se suponha o meio “afastado”, e assim é como se desenha, a gente atua nele, intenta encontrar e evitar estímulos, e relaciona os indícios para os fins já descritos. Em qualquer momento tratasse de pessoas no meio, e nunca de pessoas e meio; e as pessoas sempre consideram o meio como algo em que existem outras pessoas, valores e símbolos (RAPOPPORT, 1973:175)”.
O conhecimento de como o sujeito interage com o espaço, promove uma arquitetura que possibilite às pessoas uma melhor qualidade física mental. A partir do momento em que as pessoas vivenciam um lugar, este lhes causa sensações que vão se alternando com o tempo. Nessa perspectiva não existe espaço imutável, o espaço se transforma e se organiza com o tempo. As pessoas quando mudam de perspectiva tem uma nova visão das coisas, muito tempo no mesmo lugar te faz construir, com o passar do tempo, varias visões do mesmo. A relação do sujeito e objeto torna-se mais efetivo quando existe um ambiente físico favorável, capaz de fazer com que o sujeito se sinta estimulado e desafiado, tornando-se esse ambiente propício para desenvolver suas próprias ideias e conceitos, individualmente ou coletivamente. 1.1.1 Arquitetura e construção de espaço pedagógico A arquitetura escolar no Brasil em alguns momentos da história visou suprir uma demanda de construções de escolas, mais raramente houve uma preocupação de se construir espaços que estivessem ligados às teorias e modelos pedagógicos. Segundo Elali (2002) com a tendência a adoção da possibilidade de misturar métodos e técnicas de ensino ( mix-metodológico),
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esta tendência deveria refletir no espaço escolar, significando ambientes mais amplos e flexíveis, pois o mesmo deveria estar apto a adequar-se a qualquer tipo de exigência da linha pedagógica. Segundo Telma Cristina ( 2008 ) acredita-se que o caminho para a construção de espaços escolares de qualidade deve ser compatível com ideias pedagógicas e com necessidades do mundo contemporâneo, e ter como novo desafio a construção de uma escola inclusiva. 1.1.2 Equipamento e integração com o bairro Quando se pensa na construção de um equipamento público e muito importante levar em consideração o impacto que este vai acarretar no local de instalação. Quando se fala em equipamento público e lógico pensar num uso comum por todos os cidadãos, mais quando este é uma escola, relativamente somente alguns iram utilizar do mesmo. O ambiente escolar basea-se no atendimento de toda uma didática e estrutura escolar, mas existem possibilidades que podem ser construídas onde seu uso não fique restrito somente aos alunos, mas que toda a comunidade possa usufruir de certos espaços. Quando se cria uma integração do objeto com os moradores
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e o próprio bairro, usuários diretos e indiretos, respeitando e conciliando um identificação com o meio ambiente e história do bairro, este vê e usufrui melhor do equipamento. Segundo Mayume ( 2009) a falta de identificação dos usuários com o equipamento público acarreta muitas vezes em depredação por porte dos próprios usuários. É preciso que as pessoas se apropriem dos espaços, e que tenham o sentido de que o equipamento público lhes pertence.
1.2 o Homem e o espaço vivenciado
“Os conceitos de “publico” e “privado” podem ser interpretados com a tradução em termos espaciais de “coletivo’ e “individual”. Num sentido mais absoluto, podemos dizer: pública é uma área acessível a todos a qualquer momento; a responsabilidade por sua manutenção é assumida coletivamente. Privada é uma área cujo acesso é determinado por um pequeno grupo ou por uma pessoa, que tem a responsabilidade de mantê-la.” (Herman Hertzberger, Lições de Arquitetura,pág.12)
Numa definição de espaço geralmente o definimos de duas formas, público ou privado, mas ainda poderíamos prever a existência de um espaço “intermediário” no qual a pessoa poderia estar, mesmo que num estado mental, ocupando e obtendo as qualidades de dois espaços diferentes.
constitui, essencialmente, a condição espacial para o encontro e o diálogo entre áreas de ordens diferentes. “A concretização da soleira como intervalo significa, em primeiro lugar e acima de tudo, criar um espaço para as boas vindas e as despedidas, e, portanto, é a tradução em termos arquitetônicos da hospitalidade. Além disso, a soleira é tão importante para o contato social quanto as paredes grossas para a privacidade. Condições para a privacidade e condições para manter os contatos sociais com outros são igualmente necessárias. Entradas, alpendres e muitas outras formas de espaços de intervalo fornecem uma oportunidade para a “acomodação” entre mundos contíguos. Esta espécie de dispositivo dá margem a certa articulação do edifício em foco, o que requer espaço e dinheiro, sem que sua função possa ser facilmente demostrável-e ainda menos quantificavel-, realizar, exigindo esforço e trabalho de persuasão constante durante a fase de planejamento.” (Herman Hertzberger, Lições de Arquitetura, pág.35)
Herman Hertzberger diz que “a soleira fornece a chave para a transição e a conexão entre áreas com demarcações territoriais divergentes e, na qualidade de um lugar por direito próprio,
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1.2.1 Público e Privado Quando se tem um espaço público que se localiza em meio ao espaço privado e que para estes se propõem uma harmonia, e preciso criar elementos que venham a dispor uma “relação” onde possa haver uma integração destes. “O conceito de intervalo é a chave para eliminar a divisão rígida entre áreas com diferentes demarcações territoriais. A questão está, portanto, em criar espaços intermediários que, embora do ponto de vista administrativo possam pertencer quer ao domínio público quer o privado, sejam igualmente acessíveis para ambos os lados, que o “outro” também possa usa-lo”. (Herman pág.40).
Hertzberger,
Lições
de
Arquitetura,
Outros elementos podem ser utilizados para integrar ambientes e até mesmo criar uma relação entre ambos, são: corredores, uso de jardins, equipamentos como bancos e coberturas. Para todos esses elementos e preciso que o arquiteto tenha a sensibilidade de este espaço não se torne apenas uma zona de transição mais que possa em si ter um uso.
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“Se incorporarmos as sugestões espaciais adequadas em nosso projeto, os moradores sentem-se mais inclinados a expandir sua esfera de influência em direção à área pública. Até mesmo um pequeno ajustamento, na forma de uma articulação espacial da entrada, pode influência pessoal, e, deste modo, a qualidade do espaço público será consideravelmente aprimorada no interesse comum.” (Herman Hertzberger, Lições de Arquitetura, pág.41)
1.2.2 Lugar e articulação dos espaços
“A primeira consideração de importância decisiva ao se projetar um espaço é determinar para que ele servirá, e, consequentemente, qual será o tamanho adequado. A primeira e mais obvia conclusão é: quanto maior for o espaço, mais possibilidades ele oferecerá.”
Deve haver uma articulação do espaço para o que mesmo contemple uma especialidade onde suas unidades espaciais tornam-se lugares cujas dimensões e níveis tenham relações padronizadas de quem usa-lo. Quanto maior for a articulação dos espaços menor será a unidade espacial, fazendo com que este espaço possa ser utilizado por vários tipos de pessoas.
(Herman Hertzberger, Lições de Arquitetura, pág.41)
“Devemos articular as coisas para torna-las menores, isto é, não faze-las maiores do que o necessário, e mais administráveis. E, como a
O tamanho do espaço vai gerar para o arquiteto um serie de possibilidades para sua construção e contenção, espaços muitos pequenos delimitam sua construção e preenchimento, espa-
articulação aumenta a aplicabilidade, o espaço se expande simultaneamente. Portanto, o que fazemos tem de se tornar menor e ao mesmo tempo maior; suficientemente pequeno para
ços grandes demais, eliminam as objeções usuais e compreensíveis, ao mesmo tempo que os arquitetos não compreendem que por este motivo podem estar perdendo possibilidades, tornando as coisas mais impossíveis que possíveis. Segundo Aldo Van Eyck “ Seja qual for o significado do espaço e do tempo, lugar e ocasião significam mais. Pois o espaço na imagem do homem é o lugar, e o tempo na imagem do homem é a ocasião.”
que possa ser usado e suficientemente grande para que ofereça o máximo de uso potencial. A articulação conduz, portanto, à “expansão da capacidade” e, assim, a um rendimento maior de material disponível. ”(Herman Hertzberger, Lições de Arquitetura, pág.41)
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2. A ESCOLA COMO ESPAÇO DE INTEGRAÇÃO
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A arquitetura escolar não deveria ser apenas um equipamento de uso público restrito a um determinado grupo em um local espaço fechado.
trução da Escola Pública Pedro Freitas Alves.
Como equipamento público e possível pensar a escola como um meio de integrar uma comunidade e o espaço onde estiver inserida. Para o desenvolvimento do projeto, foi escolhido como referências projetos que se destacam por sua implantação e concepção. Os projetos Escola Pública de El Povenir, Evelyn Grace Academy e Zamet Center, mostram como e possível a conciliação de um equipamento privado ou público com o seu entorno e sua integração com seu entorno. Algo muito importante que os projetos passam são as zonas de transição, estes espaços interligam zonas públicas e privadas, ambientes internos e externos. Uma outra questão importante e que eles veem a valorizar o local de sua inserção. Os projetos também mostram como usar espaços para a construção de “ambientes” dentre de um mesmo local, quanto a sua estrutura, projetam-se de forma a utilizarem de forma ecologicamente correta a luz solar em ambientes como terraço. Esses projetos se tornam importantes referências para a cons-
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2.1 Oslo School of Architecture / JVA Jarmund / Vigsnæs como arquitetos MNAL / Einar Jarmund & Håkon Vigsnæs Construída numa antiga área industrial, Oslo School foi construída num edifício já existente mais com intuído de se tornar um edifício de uso educacional, revitalizando a sua área de inserção. Os arquitetos responsáveis tendem a manter algumas partes do edifício existente, mais vão construir novas áreas numa futura expansão. Foi feito ajuste na estrutura para que no piso térreo tivesse a entrada de luz natural. A circulação e feita através de U simples e estabelecida ao longo das laterais e interior do prédio. Figura 01
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Figura 02
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O piso térreo e ocupado por várias funções, dentre elas, biblioteca, workshop, auditórios, as salas de aula são no primeiro andar, juntamente com os espaços de arte. A administração e escritórios de pesquisa estão no segundo andar. As fachadas são isolantes e utilizam vidros duplos em três cores diferentes, o intuído do uso maçante do vidro e manter e criar uma transparência. Há o uso de grandes áreas verdes no em toda a implantação do edifício e o jardim tem sistema automático de irrigação, áreas de muita movimentação onde se causa grande desgaste ao mesmo são protegidas por grades. O edifício tem apenas 2 pavimentos, não se altera a arquitetura a sua volta, se mistura, seu espaço interior tem grande aproveitamento por causa do uso de pilotis. .
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Figura 04
Figura 05
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Figura 07 Figura 06
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Implantação Geral Figura 08
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Figura 09 Terreo
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Primeiro Pavimento
Figura 10
Estudo
Primeiro 2 ยบPavimento
Figura 12
Figura 11
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Corte AA Figura 13
Corte BB Figura 14
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Elevação Oeste Figura 15
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2.2 Escola Sesc de Ensino Médio Índio da Costa Arquitetura A instituição é de formação integral e fica localizada no Rio de Janeiro/RJ. Os educandos selecionados estudam e moram na escola. As despesas de moradia, alimentação e material didático é financiado pela ESEM. Cerca de 500 jovens já concluíram o ensino médio na escola. A proposta da ESEM é dar oportunidade para o aluno de baixa renda adquirir conhecimento de qualidade sem nenhum custo. A arquitetura definida por Índio da Costa neste projeto leva ao caminho híbrido do racionalismo construtivo - capaz de lidar favoravelmente com os grandes números da área construída - e da extroversão carioca, confortável à longa permanência em virtude do contato que estabelece com o ambiente externo. Trata-se de uma abordagem recorrente em sua obra. Figura 17
26
Prevalece a estética do material natural, sem revestimentos, com o uso de componentes construtivos industrializados, como a estrutura de concreto, os blocos cerâmicos de vedação e os painéis metálicos de proteção solar que recobrem, em balanço, parte das edificações. São elementos bem-vindos na construção em larga escala, e configuram ainda a linguagem racional característica do complexo educativo. Igualmente importantes, contudo, são as zonas intermediárias, abertas porém cobertas, que entremeiam horizontal e verticalmente as edificações entre si, e também seus componentes principais, de vedação e cobertura, de modo a propiciarem o fluxo confortável e a amenização das elevadas temperaturas do clima local. No setor das salas de aulas e laboratórios, por exemplo, construído centralmente no lote, em forma de U, esse recurso de projeto deu origem a térreos com pilotis, passarelas em bal-
Figura 18
anço, varandas periféricas e vazios de toda ordem, que acabam por enfatizar o caráter modular das edificações.
Figura 19
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“As salas de aulas foram intencionalmente implantadas entre passarelas e vazios. Com isso, foi possível proporcianar maior riqueza volumétrica e conforto ambiental, melhor ventilação cruzada e uma sensação de liberdade que é indispensável ao bom desempenho estudantil.” Nos alojamentos de estudantes e professores, qualificados por pátios abertos e coberturas verdes. São quatro blocos em U para os estudantes - no total de 140 dormitórios coletivos - e sete blocos para os professores, que somam 56 dormitórios.
Figura 20
Complementam o conjunto os setores esportivo e cultural, posicionados, respectivamente, nos fundos e na parte frontal do lote. Dada a volumetria diferenciada, o ginásio e o teatro protagonizam a arquitetura do conjunto. O ginásio, mais discreto por sua posição, é coberto com o auxílio de estrutura metálica que fica aparente por cima das telhas; o teatro chama a atenção pelas formas que definem o foyer, a plateia e a caixa de palco.
Figura 21
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Figura 22
29
Figura 23
30
Figura 24
Figura 25
Figura 26
31
Figura 27 Figura 28
Figura 29
32
Figura 30
2.3 Escola Estadual Jardim Tatiana FDE - Siméia Pinto Obra realizada para atender aos alunos ao segundo ciclo do ensino fundamental e médio, localiza-se na cidade de Votarantim, em uma zona de transição e zona rural e urbana. Para comportar todo o programa foi preciso fazer movimentação de terra, o terreno tinha um declive, fazendo com que a quadra foi rebaixada em meio nível, e a circulação para o mesmo e feita através de escada e rampa. O edifício e construído utilizando a estrutura pré-fabricada em concreto armado.
Figura 31
Para organiza e distribuir a circulação entre os equipamentos, tem se a quadra de acesso, isso faz com que a quadra tem seu uso independente, e que nos finais de semana a população do bairro possa utiliza-la. As salas de aula tem sua abertura para o norte e para resolver o problema da insolação e utilizado quebra sol pré-fabricado de concreto, solução esta que permite uma boa luminosidade natural e o não uso de lâmpadas boa parte do dia.
Figura 32
33
Existe uma independia entre estrutura e vedação, para que isso fosse alcançado foi criada uma modulação de ( 7,20 por 10,8 metros ), todos os pilares ficaram aparentes, exceto um que fico escondido pelo bloco de serviços. - Vermelho para administração; - Amarelo na circulação vertical; - Azul no setor de serviços; Para se fazer a separação das funções dos blocos e utilizado a o padrão para o desenvolvimento da educação onde: A maioria dos espaços abertos no térreo e utilizado concreto. Não existem lugares verdes, ou praça maiores para uso dos alunos. E possível ver um simetria no prédio, as aberturas são
Figura 33
criadas para se ter visões do campo, isso e explorado nas rampas onde servem como mirantes para a cidade e a zona rural. Marcada pela horizontalidade, são os ripados que fazem as vezes de brises e ajudam a criar identidade para o edifício.
Figura 34
34
Figura 36 Figura 35
Figura 37
Figura 38
35
2.4 Escola Parque Dourado V Apiacás Arquitetos A implantação desse projeto se dá em meio a uma zona de ocupações ilegais e onde já existiam duas escola FDE, se encontra em um vazio urbano. Para este projeto o programa solicitado foi 15 salas de aula, 02 salas de reforço, 03 salas especiais, pátio e quadra coberta. Para a inserção do projeto foram desocupadas áreas e equipamento já existentes, além de se buscar uma inclusão da sociedade junto ao equipamento público, para isso foi redesenhado a passagem então muito utilizada pela comunidade. Perceberam
Figura 39
que era preciso caracterizar a área como um lugar de convívio e integração de usos entre as escolas e o bairro, destituindo-a do aspecto de “beco”, e convertendo-a em um novo espaço público.
Figura 40
36
Seguindo recomendações do FDE, o equipamento e construído em 3 pisos, em consequência do desnível existente no terreno de implantação do projeto, este em as áreas de uso comum – como refeitório, sanitários, administração, e, principalmente o pátio coberto e circulação vertical – colocados no piso intermediário, permitindo assim o acesso em nível pela rua de passagem através de passarelas; uma delas para uso dos alunos, convertendo o pátio num espaço de recepção dos mesmos, e a outra para uso público que ligará a rua à administração. No piso inferior, que dará acesso ao jardim, serão instaladas 11 salas de aula e duas salas de reforço, tendo estas circu-
entre escola e comunidade e estabelecer uma prática cultural de grande acessibilidade.
lações na parte externa do edifício (circulações varanda). No piso superior, separadas pelo vazio com pé direito duplo do pátio, serão instaladas, de um lado, salas de leitura, biblioteca e grêmio estudantil, e do outro mais 4 salas de aula convencionais. Os volumes são unidos pelas circulações varanda, que ao atravessarem o pátio se transformarão em passarelas permitindo a integração visual do piso superior com o intermediário (o pátio). A principal função do pátio e unir atividades, que tem dois distintos usos, no meio de semana e de uso coletivo e nos finais de semana de uso público.
Figura 44
A praça tem a intenção de reforçar o caráter de integração
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Figura 45
38
Figura 41 Figura 42
Figura 43
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3. ENSINO NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE RIBEIRÃO PRETO-SP
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A cidade de Ribeirão Preto passa por uma grande expansão urbana e populacional, o que esta provocando a uma grande demanda por serviços públicos. Segundo dados do site da secretaria de educação, ao longo dos últimos anos vem aumentando o numero de alunos atendidos pela rede municipal de ensino. De acordo a LDB 9394/96, a Educação Escolar divide-se em educação básica e educação superior. O Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. O município e somente responsável pela 1º a 9º séries. Segundo o Plano Municipal de Educação De Ribeirão Preto, “buscando enfrentar os principais desafios concernentes à educação, o conselho municipal de educação e a secretaria municipal de educação propuseram um processo de elaboração do PME que viabilizasse a ampla participação de representantes da comunidade escolar, da sociedade civil organizada com atuação na área educacional, ministério público e representantes de instituições públicas e privadas.”
tem como objetivo atender às demandas educacionais da população no âmbito municipal, através de uma definição de um projeto politico institucional local que sirva de referência para a formulação e implementação de politicas públicas, de modo articulado e integrado a legislação das esferas estadual e nacional’.
Entre as varias propostas e analises do plano municipal de educação de Ribeirão Preto, o item 4.2 objetivos e propostas diz: “13.0 Implementar um planejamento arquitetônico e administrativo, para as escolas, com a participação da comunidade escolar, de modo a garantir unidades funcionais, incluindo: a) espaço, iluminação, insolação, ventilação, água potável , rede elétrica, segurança e temperatura ambiente; b) instalações sanitárias e para higiene; c) espaços para esporte, recreação, biblioteca, brinquedoteca, e serviço de merenda escolar; d) adaptação dos edifícios escolares para o atendimento dos alunos com deficiência;
“o plano municipal de educação (PME), por sua vez,
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e) atualização e ampliação dos acervos das bibliotecas; f)
mobiliário, equipamentos e materiais pedagógicos;
g) telefone e serviços de reprodução de textos; h) informática e equipamento multimídia para o ensino; i)
sistema de reciclagem do lixo, com coleta semanal, em todas as unidades de ensino;
j)
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laboratórios de informática e de ciências;”
EDUCAÇÃO EM NÚMEROS Segundo dados no site da secretaria da educação de Ribeirão Preto, existe uma demanda crescente com relação ao número de alunos atendidos no ensino fundamental nos últimos anos.
Demonstrativo de Atendimentos 2011 Creche (0 a 3 anos)
9.979
Pré-Escola (4-5 anos)
9.129
Ensino Fundamental
Anos Iniciais
12.528
Anos Finais
8.040
Ensino Médio
Regular
163
EJA I (1ª a 4ª série)
733
EJA II (5ª a 8ª série)
1.014
EJA Ensino Médio
308
EJA - (Brasil Alfabetizado e ProJovem)
350
Educação Infantil
Rede Municipal de Ensino de Ribeirão Preto Demonstrativo de Atendimentos 2012 Educação Infantil
Ensino Fundamental Ensino Médio
EJA – Educação de Jovens e Adultos
Creche (0 a 3 anos)
10.871
Pré-Escola (4-5 anos)
10.443
Anos Iniciais
12.873
Anos Finais
7.771
Regular
132
EJA I (1ª a 4ª série)
622
EJA II (5ª a 8ª série)
1.061
EJA Ensino Médio
360
EJA - (Brasil Alfabetizado e ProJovem)
450
21.314
EJA – Educação de Jovens e Adultos
20.644 132
2.493
Profissionalizante
500
500
Idiomas – Interact
1.707
1.707
Educação Especial
735
735
Total Geral
163
2.405
500
500
Idiomas – Interact
1.185
1.185
Educação Especial
704
704
Total
Total Geral Vagas Abertas (novas escolas)
20.568
Profissionalizante
Vagas Abertas (novas escolas) Total
19.108
44.633 2.480 47.113
47.525 2.730 50.255
43
Demonstrativo de Atendimentos 2010 Educação Infantil
Ensino Fundamental
Ensino Médio
EJA – Educação de Jovens e Adultos
Número de Professores
Creche (0 a 3 anos)
5.662
Pré-Escola (4-5 anos)
13550
Anos Iniciais
11.194
Anos Finais
11.338
Construções Previstas
1.000
Regular
202
EJA I (1ª a 4ª série)
423
EJA II (5ª a 8ª série)
995
EJA Ensino Médio
366
EJA - (Brasil Alfabetizado e ProJovem)
558
19.212
23.532
2.342
478
Educação Especial
719
719
Ensino Médio
EJA – Educação de Jovens e Adultos
44
543
Total
2.415
Concluídas e Instaladas
10
Construídas e Instaladas
09
Em Construção/Conclusão para Instalação
03
Total
22
Número de Professores
Creche (0 a 3 anos)
4.583
Pré-Escola (4-5 anos)
12.747
Anos Iniciais
11.110
Anos Finais
11.191
Construções Previstas
--
Regular
286
17.330
22.301
286
PEB I (Professor de Educação Básica I)
876
PEB II (Professor de Educação Básica II)
996
PEB III (Professor de Educação Básica III)
543
Total
2.415
Novas Escolas 2009 / 2012
EJA I (1ª a 4ª série)
782
Concluídas e Instaladas
10
EJA II (5ª a 8ª série)
1.400
Construídas e Instaladas
09
EJA Ensino Médio
491
EJA - (Brasil Alfabetizado e ProJovem)
3.424
751
Profissionalizante
554
554
Educação Especial
910
910
TOTAL
PEB III (Professor de Educação Básica III)
46.485
Demonstrativo de Atendimentos 2009
Ensino Fundamental
996
Novas Escolas 2009 / 2012
478
Educação Infantil
876
202
Profissionalizante
TOTAL
PEB I (Professor de Educação Básica I) PEB II (Professor de Educação Básica II)
44.805
Em Construção/Conclusão para Instalação
03
Total
22
Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/i15atend05.php
3.1 Estudo de caso EMEF. DR. FAUSTINO JARRUCHE JARDIM MARCHESI-RIBEIRテグ PRETO-SP
Figura 46
Planta baixa-Implantaテァテ」o
45
É possivel perceber uma disposição das areas muito proximas uma das outras, mas que poderia estas terem uma dispersão maior dentro da área. Há uma grande parte do terreno não ocupada, que fica nas bordas.
Fluxograma das áreas
46
Figura 47
Fotos do entorno
Figura 48
Vista Av. Casper Libero
Figura 49
Vista Rua Angêlo Egydio Pedreschi
Figura 51
Figura 50
Vista Rua Carlos Edson Machado
Vista Rua João Carreia Miguel
47
Fotos internas
Figura 53
Figura 52
Figura 55
Corredor lateral
48
Quadra descoberta
Quadra coberta
Acesso quadra coberta
Figura 56
Pรกtio interno
Figura 54
Figura 57
Acesso รกrea esportiva
A escola pública Emef. DR. Faustino Jarruche, apresenta um programa arquitetônico que poderia ter uma uma diagramação diferente, que traria beneficios para os seus usuários. Os corredores poderiam ter uma ventilação e iluminação maior atravez de aberturas e uso de matériais como vidro. A escola poderia ter uma maior conexão com a comunidade ao seu redor. A setorização dos ambientes também poderia ter um configuraçao diferente, fazendo criando uma conexão maior entre os ambientes. O uso de materiais poderia ser mais diferenciado, onde poderia se utilizar materias como vidro, que proporciona uma entranda de luz nos ambientes como salas de aula. Para se criar uma conexão do equipamente público com a comunidade, poderia ter utilizado áreas abertas com equipamentos de lazer, que seria utilizado por pessoas da comunidade.
49
Figura 58
Reféitorio
50
Figura 60
Espaço para cultivo de hortaliças
Cozinha
Figura 61
Biblioteca
Figura 59
Figura 63
Figura 62
Corredor de acesso as salas de aula
Sala de informatica
4. ESCOLA PÚBLICA PEDRO FREITAS ALVES
51
4.1 AREA DE INTERVENÇÃO Foi feita uma pesquisa para se escolher uma área para intervenção, com a criação de uma proposta para instalação de uma escola pública de ensino fundamental. Em visita a secretaria municipal de educação da cidade de Ribeirão Preto - SP, houve uma conversa com a engenheira responsável pela criação de projetos (obras) da área de educação municipal, sendo repassada uma área onde futuramente vai ser executado um projeto para instalação de uma escola da rede pública municipal. O terreno se encontra numa área com alta taxa de crescimento, havendo uma demanda de mais equipamentos de uso público. Um dos fatores que faz com que essa área venha tendo essa taxa alta de crescimento é a ocupação do seu entorno pela COHAB ( Companhia Habitacional Regional ), onde uma desocupação do jardim aeroporto, trouxe todos esses moradores para ocupar a áreas próximas da área de intervenção.
52
4.1.1 AREA DE INTERVENÇÃO O terreno se localiza na cidade de Ribeirão Preto, bairro Jamil Seme Cury, paralelo às ruas R. Pedro Freitas Alves e Av. Dra. Andir Aguiar, com área útil para ser utilizada no projeto de 9.530,72 m².
Figura 65
Terreno para intervenção
Figura 64
Figura 66
Terreno para intervenção
53
4.1.2 TOPOGRAFIA
Cota mais baixa
Cota mais baixa
Cota mais alta
Cota mais alta
O terreno tem um desnível de 10 metros a partir da cota mais baixa.
Terreno para intervenção
54
Figura 67
Terreno para intervenção
Figura 68
4.1.3 EQUIPAMENTOS E LIMITES DO BAIRRO Com relação aos equipamentos urbanos e possivel verificar através do mapa de inserção dos mesmo, que o bairro fica um pouco distante de equipamentos como escola e posto de saude, além de um demanda crescente da população no bairro e nos bairros em seu redor, e uma falta muito grande de equipamentos de lazer.
Figura 69
Construção de uma UBDS ao lado do terreno da intervenção. Figura 70
55
Através de mapa disponibilizado no site da prefeitura de Ribeirão Preto é possivel ver os limites do bairro. O bairro tem um tamanho relativamente pequeno, em seu entorno existem outros bairros com mesma perspectiva de tamanho. Os bairros que fazem limite são Portal do Alto, Jardim Paiva, Jardim Dr. Paulo Gomes Romeu, Jardim Arlindo Laguna e Jardim Paulo de Lacerda Chaves. Figura 71
Existe a rodovia como meio de separação de uma área ocupada e outra sem nenhum tipo de ocupação.
56
Terreno para intervenção Limites do bairro
4.1.4 GABARITO E USOS O terreno localiza-se numa área predominantemente residencial com serviços localizados dispersadamente, é em numero minimo e basico como padaria, farmacia, armazem, etc. Com relação ao gabarito, a grande maioria da casas são de apenas um pavimento, sendo de pessoas de classe media baixa e nas areas proximas de classe baixa, que são as áreas ocupadas pela COHAB. Não existe no ambiente uma estrutura fisica que se destaque no bairro, o que configura uma homongeneidade arquitetônica. Figura 72
Padaria, AV. Renê Oliva Strang
Figura 73
Materiais de construção AV. Virgilio Soeira
Figura 74
Supermercado, AV. Renê Oliva Strang
57
Figura 76
Figura 75
R. AmĂŠrico Testoni
R. Aldaberto Fernandes
Figura 77
AV. RenĂŞ Oliva Strang
58
Figura 78
R. Georges Yanni Guebala
4.1.5 FLUXOS E VIAS O trânsito e pouco intenso com ruas e avenidas largas e bem conservadas. O terreno possui duas vias que possibilitam seu acesso, sendo uma via local e outra via expressa.
Figura 80
Via Local,R. AmĂŠrico Testone
Figura 81
Via Secundaria, R. Pedro Freitas Alves
Figura 79
Figura 82
Via Primaria,AV. Dra. Andir Aguiar
59
4.1.6 FOTOS
Figura 83
Figura 84
Foto panor창mica
60
Figura 85
Construções CDHU
Figura 86
Construções CDHU
Figura 88
Figura 87
Area de intervenção
Area de intervenção
61
4.2 PROGRAMA
GRUPAMENTO FUNCIONAL
BIBLIOTECA ESPAÇO
REFEITORIO DIRETORIA
COORDENAÇÃO SALA DOS PROFESSORES SECRETARIA SETOR ADMINISTRATIVO
RECEPÇÃO COPA
DEPÓSITO
MATERIAL PEDAGOGICO
62
AUDITÓRIO
ATIVIDADES Atendimento ao público e alunos. Atividades administrativas. Atividades administrativas. Permanência dos professores no intervalo. Atividades administrativas e atendimento ao público. Atendimento ao público. Uso dos funcionários para alimentação. Material de expediente e arquivamento de documentos. Material de uso dos professores.
SO
SETOR DE VIVÊNCIA E ASSISTÊNCIA
Exposição, leitura e sala de estudos. Sala de projeção e palco. Destinado às refeições. Serviços odontológicos.
W.A FEMININO INFANTIL W.A MASCULINO INFANTIL SANITARIOS ALUNAS FUNDAMENTAL SANITARIOS ALUNOS FUNDAMENTAL PATIO COBERTO Espaço para atividades externas em espaço coberto. PATIO ABERTO Atividades externas espaço aberto. QUADRA POLIES- Pratica de esportes PORTIVA COBER- em espaço coberTA to. QUADRA POLIES- Pratica de esportes PORTIVA ABERTA ao ar livre.
SETOR PEDAGOGICO
SALAS DE AULA EDUCAÇAO INFANTIL SALAS DE AULA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL SALA DE INFORMATICA LABORATORIO DE CIÊNCIAS
COZINHA
Sala de atividades.
DESPENSA SECA Sala de atividades. CAMERA FRIA Sala infantil e fundamental. Sala de atividades.
DML
SETOR DE SERVIÇOS GERAIS
Preparo da alimentação. Deposito de alimentos. Deposito de alimentos congelados. Matérias de limpeza.
CASA DE MAQUINAS VESTIARIO FEMININO VESTIARIO MASCULINO ALMOXARIFADO Deposito de materiais. CENTRAL DE GAS Local para gás de cozinha. DEPOSITO DE LIXO Depósito de lixo ate recolhimento RESERVATORIO ESTACIONAMENTO Professores e visitantes
63
4.3 ESTUDOS
Volumetria terreno 01
R.
Pe
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a. A AV. Dr
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Volumetria terreno 02
.A ra
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64
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65
66
67
ESTUDO 04 MAQUETE FISICA O estudo com maquete fisíca foi muito importante para o desenvolvimento do projeto pois traz uma nova “visão”, mais dinâmica e real, possibilitando sempre novos arranjos em relação ao projeto.
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4.4. RESUMO Os estudos preliminares se tornaram fundamentais na elaboração do projeto final. Para chegar ao projeto final, vários estudos e pensamentos foram elaborados afim de se buscar uma melhor implantação e um projeto que buscasse criar uma ambiente pedagógico muito coerente com as condições e realidades locais. Em primeiro instante para se ter uma idéia de implantação foram realizadas alguns estudos buscando um melhor projeto. A análise do terreno mostra que devido sua declividade para ser ter um maior aproveitamento seria necessário fazer cortes e
usuarios deste serviço. A área de lazer é dividida em duas quadras poliesportivas, uma coberta com vestiários e outra descoberta. A quadra descoberta pode ser utilizada pela população nos finais de semana e até mesmo no meio da semana, para isto deve ser feito pedido junto a secretaria. A utlilização de muros se da nas laterias, no fundo e numa pequena parte da frente da escola, sua utilização deve-se ao fato de proteção da instituição. Na parte destinada a entrada dos alunos e fúncionarios essa divisão de espaços e feita com a utilização de grades, criando uma união entre o os espaços.
criar patamares com desnível iguais ou proximos, isso facilita o acesso entre os niveis, os edificios onde se encontram as salas de aulas tem mesmo formato, elaborados para deixar uma parte do solo livre, onde o edificio fica elevado mantendo o solo
Para conforto dos pais e alunos, ao lado das entradas e implantado bancos de espera. Os bancos também são implantados dentro em alguns espaçõs dentro da escola para criar espaços de lazer e espera.
livre, cria-se uma vista e um espaço muito importante para os alunos, que podem usufruir deste espaço coberto, para prática de atividades ou mesmo descanso. O refeitório oferece dois diferentes espaços, um fechado e out-
Foram criados 02 acessos, uma entrada principal para entrada e saida dos alunos e outra entrada mais reservada para os funcionários e pais. Os acessos entre os nivéis dos equipamentos e feito através de
ro com as laterais abertas podendo também ser utilizado para descanso. O prédio administrativo pode ser acessado por duas entradas, a principal onde também entram os alunos, e outra perto do
rampas e escadarias.
prédio sendo uma acesso mais rapido para os fúncionarios e
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5. PROJETO
70
71
72
73
74
75
76
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79
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87
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91
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MAQUETE ELETRテ年ICA
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95
96
97
98
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REFÊRENCIAS
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“Figuras 01,02,03,04,05,06,07,08,09,10,11,12,13,14,15”
“Figura 52” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
http://www.archdaily.com/2240/oslo-school-of-architecture-jva
“Figura 53” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 54” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
“Figura 17,18,19,20,21,22,23,24,25,26,27,28,29,30”
“Figura 55” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
http://piniweb.pini.com.br/construcao/arquitetura/premio-asbea2010-de-arquitetura-anuncia-vencedores-193652-1.aspx
“Figura 56” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 57” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 58 Arquivo pessoal-Aecio,Santos
“Figuras 31,32,33,34,35,36,37,38” http://www.cbca-acobrasil.org.br/noticias-ler.php?cod=5225
“Figura 59” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 60” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 61” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
“Figuras 39,40,41,42,43,44,45” http://www.archdaily.com.br/br/01-3326/fde-escola-parque-douradov-apiacas-arquitetos
“Figura 62” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 63” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 64” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
“Figura 46” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
“Figura 65” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
“Figura 47” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
“Figura 66” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
“Figura 48” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
“Figura 67” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
“Figura 49” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
“Figura 68” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
“Figura 50” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
“Figura 69” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
“Figura 51” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
“Figura 70” http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/mapas/i28ma-
111
pas.php
“Figura 86” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 87” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
“Figura 71” http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/mapas/i28mapas.php
“Figura 72” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 73” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 74” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 75” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 76” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 77” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 78” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 79” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 80” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 81” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 82” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 83” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 84” Arquivo pessoal-Aecio,Santos “Figura 85” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
112
“Figura 88” Arquivo pessoal-Aecio,Santos
Sheila Pérsia do Prado Cardoso Melatti, A arquitetura escolar e a prática pedagógica, 2004.
Doris C.C.K. Kowaltowski Lucila C. Labaki, ARQUITETURA ESCOLAR PROCESSOS, 2011.
ARQUITETURA ESCOLAR PROCESSOS, ARQUITETURA ESCOLAR PROCESSOS, 2008.
DORIS C. C. K. KOWALTOWSKI, ARQUITETURA ARQUITETURA ESCOLAR o projeto do ambiente de ensino ESCOLAR do ambiente de ensino,
Mayume Watanabe souza lima, A construção do espaço para a educação, 2009.
http://www.fde.sp.gov.br/PagesPublic/InternaFornecedores.aspx?contextmenu=listpre
http://convenio.fde.sp.gov.br/downloads.asp
113