Revista AEGIA | Novembro 2013
Edi to rial Sara Martins
Inês Ferreira
Redacção: Comunicação e Divulgação AEGIA Sara Martins Inês Ferreira Direcção: Comunicação e Divulgação AEGIA Sara Martins Edição: Comunicação e Divulgação AEGIA Sara Martins Inês Ferreira Edição gráfica: Comunicação e Divulgação AEGIA Sara Martins Inês Ferreira Impressão: Kopystation 120 exemplares
2
Caros leitores, Juntámo-nos uma vez mais para realizar a revista “EGI em Movimento”, que conta já com dezoito edições. Como todos sabem a revista é um dos principais meios para demonstrar o trabalho que a AEGIA desenvolve em prol dos seus membros, não só aos alunos de Engenharia e Gestão Industrial mas também à restante comunidade académica. Tentaremos sempre abordar uma grande variedade de temas para que possamos abranger todas as vossas áreas de interesse. Excepcionalmente, esta edição terá artigos referentes ao ano letivo 2012/2013, que ainda não saíram em nenhuma revista, sendo que foram considerádos imprescindíveis. Assim, a disposição dos artigos será feita de acordo com a cronologia dos mesmos. Gostávamos também de salientar que a revista é vossa e, como tal, podem dar o vosso feedback, para que juntos possamos “fazer mais e melhor”, destacando as qualidades de um EGI. Obrigada por fazerem parte deste projecto. Desfrutem da vossa revista!
Apoios:
Revista AEGIA | Novembro 2013
Índice Mensagem do presidente 4 TIMES Semi-final Aveiro 2013 - Aveiro’s Next Level Towards Europe
5
Gala 15º Aniversário AEGIA 6 ENEGI’13: Um encontro, duas perspectivas
7
Mais uma equipa, mais um projecto, mais um futuro!
9
Estágio de verão: Kaizen Institute
10
Integração 2013 11 Council Meeting: Um marco na história do Local Group
12
Inside XLCII Council Meeting Portugal
13
Últimas novidades: Prémio Curso Fair Play
14
Patrocínios 15
3
Revista AEGIA | Novembro 2013
Mensagem da Presidente Caros colegas,
É com enorme prazer e alegria que celebro a publicação da 18ª edição da revista realizada pela nova equipa da AEGIA. Após a apresentação do novo projeto para a AEGIA, ao qual a atual direção Lídia Oliveira se propôs, é bem visível a mudança de rumo que a Associação tomou. A AEGIA é, hoje, um espaço de prosperidade e de futuro, um espaço de visão e de inovação. Organizámo-nos internamente: mudámos a sede da Associação, renovámos o seu material obsoleto, regulamentámos o seu uso, promovemos uma gestão transparente. Financeiramente, pagámos o que devíamos, celebrámos parcerias muito vantajosas para os estudantes de EGI, com uma escola de línguas e com um centro de explicações. Em troca, conseguimos melhores condições de estudo para os estudantes e conseguimos, também, investir: adquirimos uma máquina fotográfica para a cobertura dos nossos eventos. Esquecemos rivalidades passadas e apostámos no futuro. Organizámos eventos para todos conviverem e se divertirem, como o Rally Casas 2013 ou o I Jantar de Curso 2013. Acolhemos da melhor maneira os novos estudantes lançando um programa de receção e de integração como nunca antes havia sido feito. Preparámos um convívio inter-geracional e mostrámos a cidade. Acompanhámos de perto a chegada destes novos estudantes e estivemos sempre disponíveis para os esclarecer em todas as áreas. Comunicámos melhor e preparámos da melhor maneira o início de mais uma época desportiva ao mais alto nível. Trouxemos à Universidade os mais conceituados especialistas mundiais na área de LEAN, Marco Cesarino, para falar com os estudantes e proporcionámos-lhes a oportunidade de participarem num estimulante desafio, em parceria com a RM Consulting, que culminou no acompanhamento no terreno de um projeto de melhoria contínua. Juntámos três alunos de EGI que numa Conversa Informal, desprendida de protocolo e etiqueta, partilharam connosco
4
as suas experiências de voluntariado internacional. Mudámos as nossas relações externas. Com a Comissão de Faina de EGI comprometemo-nos a financiar parte da sua atividade, abrimos-lhe a porta da sede, cedemos espaço no Painel de Divulgação, no armário de arrumos e oferecemos as t-shirts para os novos estudantes. Em troca apenas pedimos auxílio na dinamização de atividades e na formação de uma claque de apoio às nossas equipas desportivas. Alterámos a nossa relação, também, com a Board do Local Group da ESTIEM, cedendo a sede para as suas reuniões, facilitando a logística das suas atividades e contribuindo para o liquidamento das suas dívidas. Apenas pedimos que o LG Aveiro continuasse o seu trabalho de promoção dos estudantes de EGI e da AEGIA junto dos nossos colegas europeus e das suas Universidades. Abrimos também, pela primeira vez, espaço de diálogo para que a AAUAv expusesse o seu ponto de vista do Projecto Associativo com clareza, para, de uma vez por todas, encerrarmos este capítulo e seguirmos em frente. A nossa única exigência é para com o respeito e a autonomia dos estudantes de EGI, que deverão ser quem, democraticamente, escolherá o futuro da sua Associação. Em suma, estivemos sempre com a porta aberta e estivemos sempre prontos a receber os estudantes na sede da sua Associação. Construímos pontes de ligação com todos. Estivemos de boa-fé em todos os momentos e com todos os estudantes, com os nossos parceiros e em todas as negociações que mantivemos. E é assim que vamos continuar… Este é o nosso rumo. E é com certeza que afirmo que vamos fazer muito mais e muito melhor. Temos programadas diversas atividades de elevado interesse, como visitas a empresas, conferências e workshops. Teremos novidades na Copa da AEGIA e na Zona Laranja. Muitas surpresas estão para chegar… É com este sentimento de que demos o nosso melhor, que conseguimos projetar o futuro e assegurar que vai ser ainda melhor. E convocamos todos os estudantes a estarem connosco neste futuro porque é fundamental que estejamos juntos a defender a AEGIA e a faze-la avançar. Obrigado por estarem connosco e por fazerem parte deste projecto. Juntos definimos o rumo certo.
Revista AEGIA | Novembro 2013
TIMES Semi-final Aveiro 2013
Aveiro’s Next Level Towards Europe TIMES... Sempre foi algo que me fascinou. E o que não haveria de ter para fascinar? Uma competição Europeia de resolução de casos de estudo, onde as maiores empresas multinacionais expõe os seus problemas a “meros” estudantes de EGI por toda a Europa, a fim destes, com uma visão única, estratégica e inovadora, apresentarem a melhor solução possível...em apenas 4 horas. Uma oportunidade única, de provarmos do que somos capazes, de nos reunirmos a nível pessoal com grandes empresas, e expormos as nossas ideias, mas mais importante, sermos ouvidos! Algo que noutras condições seria praticamente impossível. Um ano de trabalho, trabalho e dedicação, que passou num piscar de olhos... Recebemos 9 LGs (Eindhoven, Groningen, Barcelona, Grenoble, Gdansk, Karlsruhe, Milan, Coimbra e Poznan) alguns dos quais já bastante habituados à competição e a ficar nos primeiros lugares das finais. Com as salas onde ia decorrer a competição já organizadas e prontas, com todo o material pronto, as equipas foram começando a resolução. O caso de estudo era sobre a Nissan. Dispunham de 4 horas para tudo, antes da apresentação ao júri. Após, tinham o tempo livre, para visitar Aveiro, com o buddy respectivo como guia turístico. No segundo dia de competição, terceiro do evento, a ordem de competição das equipas espelhou-se, de forma a manter toda a competição equilibrada. De uma certa forma, e provavelmente por já ser o segundo dia, tudo estava a correr de forma mais suave. As equipas foram chegando, resolvendo o caso de estudo, este sobre a Bosch, tal como no primeiro dia de competição, sempre com acesso ao coffee break, acabadinho de sair do forno. Após a competição e uma pequena sessão de feedback por parte do júri, foram-me entregues os resultados de toda a competição, que foram inseridos num template de excel já feito de forma a calcular as pontuações finais. Foram confirmados e reconfirmados, pois naquela noite, seriam anunciados os grandes vencedores, no Jantar de Gala no restaurante Olá Ria. Após os tradicionais agradecimentos e troca de prendas durante o jantar, foram anunciados os 3 primeiros classificados: 3º Lugar para Groningen, 2º Lugar para Grenoble e 1º Lugar para...Eindhoven!! Seguiu-se a festa no bar do restaurante, aplicando o lema da ESTIEM, work hard, play hard! O feedback geral recebido foi bastante positivo. Alguns dos participantes já tinham participado nalgumas finais do TIMES anteriores, mas de longe que esta semifinal as tinha superado! O único feedback negativo foi mesmo a chuva, S. Pedro não esteve do nosso lado. “Iremos fazer os possíveis para que tal não volte a acontecer”, era a nossa resposta. Em resumo, foi um experiencia espetacular! Aprendi muito nos mais diversos campos, desde liderança a relações empresariais, passando pela logística e finanças. Para finalizar, quero agradecer a toda a equipa organizadora, ao empenho e dedicação que colocaram neste evento, sem eles não teria sido possível! Todos juntos mostrámos que somos um Local Group forte e empenhado, capaz de muito. Foi dado o primeiro passo nos grandes eventos, e mais se seguirão sem dúvida. Crescemos muito com este evento, tanto em número como em empenho e presença. Europa, ESTIEM, preparem-se! Aveiro está só a começar!
João Miguel Correia
TIMES Semi-Final Aveiro 2013 Project Leader
5
Revista AEGIA | Novembro 2013
Gala 15º Aniversário AEGIA Na sequência do 15º aniversário da Associação de Engenharia e Gestão Industrial de Aveiro, realizou-se no dia 20 de Março as comemorações do mesmo! O Hotel Meliã Ria foi o cenário encontrado para tal festividade, na qual marcaram presença alguns convidados de referência na história da nossa Associação. A receção ficou marcada pela elegância do espaço, pela vista para a Ria e pelo som dos violinos que acompanham a chegada dos convidados. Seguiu-se um jantar onde simplicidade e o requinte da ementa fizeram a delícia dos convidados. A
cerimónia ficou marcada pela entrega de prémios àqueles que se distinguiram na vida da Associação, como o Professor Borges Gouveia, o Engenheiro João Magalhães e o Engenheiro Pedro Oliveira, distinguidos como Sócios Honorários. O jantar terminou com os convidados que de forma simbólica cantaram os parabéns à AEGIA. As comemorações continuaram no Omega Bar com a festa ‘’Red Carpet’’.
José Pereira Responsável pela organização do Jantar de Gala
6
Revista AEGIA | Novembro 2013
ENEGI’13: Um encontro, duas perspectivas
“
Portugal Industrial: a Engenharia e Gestão Industrial na competitividade e na internacionalização” foi o lemado 2º Encontro Nacional de Engenharia e Gestão Industrial (ENEGI 2013), que trouxe à Universidade de Aveiro (UA) mais de duas centenas de participantes no passado dia 17 e 18 de maio. Quadros superiores e intermédios de diferentes empresas, investigadores, professores e alunos de Engenharia e Gestão Industrial, juntaram-se na Universidade de Aveiro para partilhar conhecimentos e trocar experiências nas mais diversas áreas de intervenção do domínio da Engenharia e Gestão Industrial. O ENEGI 2013 foi assinalado por uma participação ‘massiva’, contando com a representação de 22 instituições, com destaque para as universidades (Portugal, Brasil, Itália e Timor-Leste), personalidades de grandes empresas da região e representantes da Ordem dos Engenheiros (OE). Das várias rúbricas que fizeram parte do programa do ENEGI 2013, destacam-se meia centena de comunicações de trabalhos, grande parte deles resultantes de projetos de mestrado desenvolvidos em contexto industrial. Realce, ainda, para um painel de discussão, que contou com o Bastonário da OE, que abordou o tema da regulação do ato profissional e a criação de um Colégio de Engenharia Industrial. Realizaram-se alguns workshops (Internacionalização das Empresas, Desafio Lean, Como destruir um negócio em pouco tempo) e, nas sessões plenárias, foram oradores o Engenheiro João Vilaça (Creativesystems) e o Professor António Nogueira Leite (Universidade Nova de Lisboa). Do programa fez também parte uma Sessão de Ensino de EGI, com a participação de vários diretores de curso,
onde se alinharam estratégias de atuação no sentido de manter a competitividade dos cursos e garantir a sua sustentabilidade em tempos de crise. A Organização deste encontro partiu de uma iniciativa conjunta das Direções de Curso da Licenciatura e Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial (EGI) da UA e da Associação de Engenharia e Gestão Industrial de Aveiro (AEGIA). O primeiro Encontro foi da responsabilidade da Universidade do Minho, há 2 anos atrás, tendo agora sido passado o testemunho da organização à Universidade de Coimbra, anfitriã do 3º Encontro Nacional de Engenharia e Gestão Industrial em 2014.
A Organização do ENEGI 2013
José Vasconcelos
Carlos Ferreira
7
Revista AEGIA | Novembro 2013
ENEGI’13: Um encontro, duas perspectivas Caros colegas de curso, Mais um ENEGI volvido, aquele que foi muito provavelmente o maior de todos os realizados até hoje e que serviu com sucesso o propósito da sua existência – reunir aqueles que fazem a Engenharia e Gestão Industrial (EGI) em Portugal. Mas continuamos a ver um encontro muito ligado ao ensino, com a maior participação por parte dos estudantes e logo a seguir docentes. Faltam as empresas, faltam aqueles que aplicam a EGI todos os dias, que a vivem e que dela vivem numa perspetiva prática, profissional. Das empresas envolvidas gostaria de salientar a participação do representante da Martifer, Eng.º Belmiro Couto, que através de um discurso jovem e simples veio alavancar um assunto muito pertinente na área – a criação do colégio de EGI na Ordem dos Engenheiros e a necessidade de criar uma – fazendo para tal munir-se de histórias práticas, por ele elaboradas. Em suma, a ideia que passou para o público foi um simples raciocínio: se um médico receita medicamentos e um engenheiro naval assina projetos de embarcações, um engenheiro e gestor industrial deve assinar/receitar projetos de layouts e organizações fabris, uma vez que detém o conhecimento para o fazer sendo que isto traria o verdadeiro reconhecimento à área. Acredito que é de oradores destes que o ENEGI precisa, alguém que traz um ponto de vista pertinente munido de um discurso carregado de motivação para aqueles que constroem o futuro da nossa área. No que aos alunos diz respeito tenho a parabenizar as instituições que por alunos se fizeram representar: U. Aveiro, Politécnico de Coimbra, FEUP e U. Minho. Mostramos que os alunos estão de boas relações e com uma visão nacional da área. Acredito que o incremento de alunos no ENEGI esteja diretamente relacionado com o esforço de divulgação levado a cabo por parte da AEGIA e dei publicamente os parabéns à organização por isso. O facto da realização do evento ter lugar em cidades diferentes contribui também positivamente para a adesão dos estudantes, e ao que tudo indica continuará a contribuir, uma vez que no próximo ano uma nova instituição nos acolherá nas suas instalações, na cidade de Coimbra. A melhorar: Maior participação de empresas, representação de todas as instituições de ensino de EGI (alunos e professores).
Gonçalo Melo Presidente NEEGIUM Núcleo de Estudantes de Engenharia e Gestão Industrial da Universidade do Minho
8
Revista AEGIA | Novembro 2013
Mais uma equipa, mais um projecto, mais um futuro! experiência demonstre tranquilidade necessária para que a assembleia veja com bons olhos mais um mandato junto da instituição. Não nos foquemos apenas nas questões financeiras. Hoje em dia devemos focar este tipo de instituições no crescimento do seu público-alvo, sendo o da AEGIA os estudantes de EGI da mui nobre academia de Aveiro.
No dia 28 de Junho 2013 a Associação é alvo de mais uma nova direcção. Após um processo atribulado na instituição a prontidão de um grupo de estudantes permite que a AEGIA respire de novo. Há muito para fazer pelos associados e a própria posição da instituição não deve ser abalada no panorama académico. O projecto de uma direcção deverá sempre incidir nos associados e simpatizantes desta associação que ao fim de 15 anos demonstra que a sua presença é essencial para o desenvolvimento académico de muitos dos alunos de EGI, que olham para ela como uma oportunidade de crescimento, formação e dedicação aos seus colegas. Sendo uma equipa com muitas caras novas nestas andanças, surge aqui, a oportunidade de se diversificarem gostos e aprimorar o sentido da instituição que agora representam. Cabe-me a mim garantir que a voz dos associados e simpatizantes seja ouvida para que todos lucrem com o projecto. Espero que a minha
“ O projecto de uma direcção deverá sempre incidir nos associados e simpatizantes desta associação...” A Reitoria e o Departamento esperam nada mais que compromisso e trabalho, os Estudantes estabilidade e progresso, os Professores comunicação e desenvolvimento, as Empresas projectos e talentos! Se academia assume-se como um campus que pensa, que a AEGIA assuma-se como um projecto dos estudantes de EGI, um curso de atitude e progresso!
David Mendes Presidente da Mesa de Assembleia da AEGIA (O autor do artigo de opinião não segue as directivas do novo acordo ortográfico.)
9
Revista AEGIA | Novembro 2013
Estágio de Verão Kaizen Institute
O verão passado foi, para nós, um pouco diferente do habitual. Para além das férias, que todo o estudante merece, decidimos candidatar-nos através da AEGIA a um estágio de verão no Kaizen Institute. Na primeira semana de julho apresentamo-nos no escritório do Kaizen Institute, onde realizamos uma entrevista com o intuito de saber qual o propósito deste estágio, a sua duração e os seus objetivos para a organização. Ficamos, então, a saber que iriamos integrar um projeto de melhoria da produtividade na SAKTHI Portugal SA. Esta é uma empresa de fundição de ferro que se dedica à produção de peças destinadas, essencialmente, para o mercado de indústria automóvel, exportando mais de 90% da produção e onde laboram cerca de 600 trabalhadores. No dia 8 de julho, o nosso primeiro dia como estagiários, conhecemos os nossos orientadores, a nossa sala, partilhada com a consultora espanhola Azterlan, e as nossas primeiras funções. Apesar do projeto ser o mesmo para nós os dois, estávamos focados em diferentes áreas de negócio. Um de nós estava na fusão e o outro numa máquina de moldação (D230). De botas de biqueira de aço, capacete, óculos e auscultadores de proteção fomos para o gemba (terreno) e demos início aos nossos trabalhos. Apesar das altas tem-
10
peraturas que se encontravam na fábrica, a nossa atitude foi sempre proactiva e de aprendizagem. Na fusão foram estudadas várias atividades realizadas na empresa, desde a fundição do ferro, o seu transporte até máquinas de moldação, e foram retiradas as informações necessárias para serem exploradas potenciais melhorias. Por exemplo, os tempos de ciclo relativos aos fornos podiam ser melhorados, mas esse facto só foi possível constatar com o estudo desta atividade. Quanto à D230, máquina de moldação, foram desenvolvidas
melhorias ao nível dos standards de trabalho da moldação e vazamento e da qualidade das peças nos acabamentos. Ao nível dos acabamentos foi feito um acompanhamento detalhado peça a peça tendo como objetivo a redução do retrabalho e consequentemente a libertação de mão-de-obra. Para nós, a oportunidade de realizar este estágio numa empresa como Kaizen Intitute foi muito enriquecedora no sentido em que tivemos a possibilidade de aprender com os melhores profissionais na área de melhoria continua.
Aliado a isto, o projeto era muito desafiante e motivador apesar de, à primeira vista, uma fundição não ser o local mais agradável de trabalhar. Conseguimos ter uma melhor noção da realidade daquilo que um profissional pode fazer dentro da área de melhoria contínua e das dificuldades que se encontram durante todo o processo de mudança. Concluímos ainda que o envolvimento das pessoas durante o processo é essencial
para que este tenha sucesso. No que nos compete, aconselhamos todos os estudantes a aproveitar as oportunidades que lhes são dadas, integrando este tipo de estágios que certamente trarão futuras oportunidades, num futuro não tão distante quanto possa parecer.
Inês Coelho
Filipe Santos
Revista AEGIA | Novembro 2013
Integração 2013 Quando me convidaram para escrever na revista da AEGIA, fiquei muito honrada por poder dar a minha opinião sobre a integração dos aluviões em EGI, mais concretamente a minha experiência. No primeiro dia que cheguei a UA, não vinha com grandes expectativas porque a maior parte dos meus amigos não vinham para cá. Tinha pouco conhecimento sobre a cidade que me ia acolher nos próximos tempos, por isso fiquei muito surpreendida, claro que pela positiva, com aquilo que se passa cá, essencialmente em EGI. Logo na primeira semana o curso fez um convívio na Adega 28, em que todas as matrículas estavam presentes e senti-me acolhida por todos. Estavam todos dispostos ajudar e sempre preocupados connosco, fiquei ainda mais admirada pelo facto de os nossos mestres e veteranos serem os primeiros a ajudar-nos, serem os primeiros abrirem-nos as portas de sua casa, a levarem-nos a casa quando saíssemos de algum convívio, posso dizer que aqui nunca ninguém chega sozinho a casa, principalmente à noite. Outra coisa de que não tinha conhecimento, era o facto de em Aveiro as saídas à noite serem a uma quinta, as famosas quintas académicas, ou seja, as quintas são sagradas para nós, juntamo-nos num
dos nossos bares de curso, a conviver; outra coisa que também não tinha conhecimento cá, é de existir um Bar do Estudante (BE) dentro do campus universitário, em que só entram estudantes.
Durante a minha integração uma das coisas de que mais gostei foi, obviamente, o Integr@te. Foi uma semana em que quase todos íamos sair, o ponto de encontro era sempre na barraca de EGI, onde convivíamos, bebíamos, tirávamos foto-
grafias e, essencialmente, onde nos divertíamos. A razão por que me levou a gostar mais do Integr@te na minha integração foi pelo facto de o nosso primeiro jantar de curso ser na semana do Integr@ te, e o primeiro jantar de curso é sempre o primeiro. Nestes poucos meses que estou cá, cada vez gosto mais de estar em Aveiro. Sinceramente acho que fiz mesmo a melhor opção tanto na universidade como no curso, porque a universidade não são só aulas, é a faina, é a relação com os nossos colegas, mestres e veteranos, e isso encontrei tudo aqui.
Mariana Baptista Aluna do primeiro ano
11
Revista AEGIA | Novembro 2013
Council Meeting:
Um marco na história do Local Group
U
m projecto como a organização de um Council Meeting surge normalmente em forma de ideia com uma diferença temporal considerável. Neste caso, a candidatura à organização do Council Meeting Portugal 2013 foi feita no CM
Há um ano atrás, a organização desta actividade era vista como uma piada aos olhos de muita gente, no entanto, no final do evento, foi uma imagem de orgulho e de felicidade que esses mesmos olhos transmitiram. Foi um evento marcante
“...a organização desta actividade era vista como uma piada aos olhos de muita gente... no final do evento, foi uma imagem de orgulho e de felicidade que esses mesmos olhos transmitiram.” Belgrade 2012 sem qualquer tipo de preparação prévia. Foi durante a nossa presença (minha e da minha amiga Joana Ferreira) em território Sérvio que juntamente com os nossos colegas portugueses, surgiu a ideia de uma organização conjunta a nível nacional, do Council Meeting Portugal 2013.
Miguel Sampaio Local Responsable
12
na história do nosso Local Group e de todos os grupos locais a nível nacional. O mais empolgante de tudo isto foi a capacidade de organização.... de um evento com um orçamento tão reduzido em comparação com as anteriores edições de Council Meetings da ESTIEM. Apesar da crise eco-
nómica, social e política hoje vivida no nosso país, que foi na realidade o maior obstáculo da organização deste evento, o LG de Aveiro demonstrou estar a um nível europeu e eminente como o nosso magnífico curso. É por estes projectos e por este sentimento de missão cumprida que se desenvolve uma ideia e se deixa uma marca. Esta foi a marca deixada e uma amostra concreta da verdadeira e eterna ligação entre a AEGIA e o LG da ESTIEM, todos unidos por um melhor curso e todos unidos pelo melhor que há em nós, que é sermos EGI’s.
Revista AEGIA | Novembro 2013
Inside XLVII Council Meeting Portugal “Se Maomé não vai a montanha, a montanha vai a Maomé”. Foi assim que no passado CM, organizado pelo nosso Local Group, centenas de estudantes de IEM - Industrial Engineering and Management- de todos os pontos da Europa advieram a Aveiro num evento de actualização sobre o que se passa na ESTIEM, onde decisões são feitas por voto e onde grupos de trabalho e treinos ocorrem desenvolvendo as capacidades dos seus membros. Logo no primeiro dia é introduzindo o conceito de família onde os participantes são divididos em grupos. Na minha, constavam ESTIEMers de locais e com nomes impronunciáveis que nem me atrevo a enunciar, interagindo com culturas e ideias díspares mas com o objectivo que juntos podemos fazer a diferença. Isto fezme perceber que iria mudar por completo a minha semana no campus da UA onde teria de fazer uso de uma competência cada vez mais requisitada em qualquer estudante de IEM, flexibilidade! Ao olhar para a agenda do evento, a primeira coisa que saltava à vista era o exercício às sete da manhã (grande ideia mas infelizmente pouca adesão) e as assembleias gerais, muitas assembleias que como era de esperar sempre encaradas de forma séria e com um registo de presenças excepcional demonstrando a verdadeira finalidade de Work Hard, continuando com excelentes trainings e working groups durante a semana, realizados pelas mais diversas personalidades, desde experientes ESTIEMers até profissionais Alumini, como foi o caso do “Andreas March (Bosh)”. Tudo isto culminou num dos momentos mais importantes do CM, a assembleia em que são enunciados os resultados das mais diversas votações, onde dou especial destaque para aceitação do LG Coimbra como membro oficial da ESTIEM, à eleição dos novos Project Leaders, e em especial à nova Board que conta com um presidente português eleito no CM realizado no seu país: Portugal! Um traço de história que merece os nossos parabéns ao Nuno Carneiro. A flexibilidade enunciada anteriormente é crucial na parte que se segue, o espirito Play Hard incutido durante o evento que é enorme! Poderia escrever páginas sobre esta parte mas vou-me abreviar sobre os focos, começan-
do pela noite Internacional. Todos os repetentes em CM’s ansiavam por esta noite e só na altura percebi o porquê. Existiam “bancas” reservadas a cada país onde cada nativo colocou “comeres e beberes” tradicionais da sua região dando origem a uma experiência multicultural incrível e uma noite bastante animada. Todas as restantes noites foram brindadas com festas e pré-festas com grande ambiente que nos levavam a ficar até à última e consequentemente a arrastar-nos até ao pequeno-almoço do dia seguinte, mas, onde toda a gente surgia com um sorriso no rosto e um “good morning” energético nos lábios. Por fim, temos o jantar de gala, o marco para o fim do evento, onde são feitos os últimos contactos e despedidas, onde caímos na real e percebemos que os últimos dias passaram velozmente, onde caímos na real e percebemos que precisávamos de mais uma semana… e outra… e outra …e nunca seria suficiente. Como maior evento da ESTIEM, o CM é sempre memorável e não existiria sem as magnificas pessoas envolvidas e sem dúvida, este em especial, não existira sem a excelente organização que conduziu este evento com enorme sucesso e responsabilidade merecendo a admiração e respeito de todos os participantes. Aproveito esta passagem para felicitar toda a organização e para fazer uma especial referência às “maçãs” pois toda a ementa do evento estava deliciosa mas sem elas os “coffee breaks” não seriam os mesmos. No fim, guardo os novos amigos, as histórias e as lições aprendidas de valor incalculável. Espero ter consigo elucidar-vos sobre o que foi esta semana e este evento deixando a minha mais sincera recomendação para que se envolvam num evento da ESTIEM, pois a única certeza, é que vão sair dele com os vossos novos amigos, as vossas próprias histórias e as vossas lições.
Work Hard, Play Hard!!!
Rúben Marques Delegado eleito para o CM pelo LG Aveiro
13
Revista AEGIA | Novembro 2013
Últimas novidades... Prémio Curso Fair Play O primeiro semestre deste ano lectivo foi de glória para a AEGIA e para os estudantes de EGI. Logo no Integr@te, a AEGIA foi agraciada com o prémio da Fiscalização, atribuído pela AAUAv, reconhecendo à Direcção a sua competência, seriedade e espírito de colaboração com todos. Mas, a nível desportivo, a AEGIA e os atletas que representam o curso foram distinguidos com Curso Fair Play, pela AAUAV, pelo empenho, respeito e lealdade com que se entregou à maior competição desportiva da Universidade de Aveiro, a Taça UA. Estes prémios são reveladores da excelência de todos os estudantes de EGI e da Associação que os representa. Mas, devem ser, também, motivadores na procura de fazer mais e melhor, com força e dedicação em prol do curso. ”É com orgulho que a equipa feminina ajudou a conquistar este prémio colectivo, querendo dar os parabéns a todos os que contribuíram, para o alcançar e espero que todos juntos, com empenho e dedicação, alcançaremos muito mais.” Vitória Antunes “Este prémio é um reflexo de todo o trabalho desenvolvido pela AEGIA e pelo desporto de EGI, é um prémio há muito merecido e que demonstra a qualidade do nosso curso” Miguel Sampaio
Somos o curso mais forte, EGI até à morte!
14
Revista AEGIA | Novembro 2013
Patrocínios
*Preços especiais para estudantes EGI mediante a apresentação do cartão 15